REORDENAMENTO HOSPITALAR DA ÁREA METROPOLITANA DO PORTO
RELATÓRIO FINAL
ESTUDO 2 – OFERTA HOSPITALAR ACTUAL E FUTURA
Índice
Índice de Figuras........................................................................................................................... 4
1.
Introdução ............................................................................................................................ 10
2.
Enquadramento da Oferta Hospitalar Pública e Privada Actual e Planeada ................. 11
3.
Caracterização da Oferta Hospitalar Pública Actual e Planeada .................................... 13
3.1
3.1.1
Tâmega .................................................................................................................................... 14
3.1.2
Entre Douro e Vouga ............................................................................................................... 15
3.1.3
Grande Porto ........................................................................................................................... 16
3.1.4
Concelhos de St. Tirso, Trofa e Famalicão ............................................................................. 17
3.2
Acessibilidades............................................................................................................................. 18
3.2.1
Tâmega .................................................................................................................................... 19
3.2.2
Entre Douro e Vouga ............................................................................................................... 20
3.2.3
Grande Porto ........................................................................................................................... 20
3.2.4
Concelhos de St. Tirso, Trofa e Famalicão ............................................................................. 21
3.3
Perfil Assistencial ......................................................................................................................... 22
3.3.1
Tâmega .................................................................................................................................... 23
3.3.2
Entre Douro e Vouga ............................................................................................................... 24
3.3.3
Grande Porto ........................................................................................................................... 26
3.3.4
Concelhos de St. Tirso, Trofa e Famalicão ............................................................................. 30
3.4
Actividades histórica por Área Assistencial ................................................................................. 32
3.4.1
Evolução de Episódios de Internamento ................................................................................. 33
3.4.2
Evolução de Episódios Cirúrgicos ........................................................................................... 39
3.4.3
Evolução de Consultas Externas............................................................................................. 46
3.4.4
Evolução de N.º de Sessões de Hospital de Dia..................................................................... 51
3.4.5
Evolução de Episódios de Urgência ........................................................................................ 58
3.4.6
Evolução de alguns exames especiais diferenciados ............................................................. 61
3.5
4.
Área de Influência ........................................................................................................................ 13
Capacidade Instalada .................................................................................................................. 72
3.5.1
Internamento Normal ............................................................................................................... 73
3.5.2
Internamento Especial ............................................................................................................. 75
3.5.3
Bloco Cirúrgico e Bloco de Partos ........................................................................................... 77
3.5.4
Consulta Externa ..................................................................................................................... 80
3.5.5
Hospital de Dia Médico ............................................................................................................ 82
3.5.6
Urgências................................................................................................................................. 84
Caracterização da Oferta Privada Hospitalar.................................................................... 86
4.1
Enquadramento da Oferta Privada .............................................................................................. 86
4.2
Perfil ............................................................................................................................................. 87
4.3
Actividade Histórica...................................................................................................................... 91
4.3.1
Evolução de Episódios de Internamento ................................................................................. 92
Reordenamento Hospitalar da Área Metropolitana do Porto
Relatório Final (Estudo 2 – Oferta Hospitalar Actual e Futura)
2 de 113
4.3.2
Evolução de Cirurgias.............................................................................................................. 92
4.3.3
Evolução de Consultas Externas e de Episódios de Urgência ............................................... 93
4.4
5.
Capacidade Instalada .................................................................................................................. 94
4.4.1
Internamento Normal ............................................................................................................... 95
4.4.2
Internamento Especial ............................................................................................................. 95
4.4.3
Bloco Cirúrgico e Bloco de Partos ........................................................................................... 96
4.4.4
Consulta Externa ..................................................................................................................... 96
Caracterização da capacidade instalada pública e privada quanto a equipamento
pesado.......................................................................................................................................... 97
6.
Anexos................................................................................................................................ 100
6.1
Unidades Privadas Inquiridas .................................................................................................... 100
6.2
Área de Influência ...................................................................................................................... 101
6.2.1
Área de influência actual........................................................................................................ 103
6.2.2
Área de influência actual ajustada......................................................................................... 105
6.3
Perfil Assistencial ....................................................................................................................... 107
6.4
Actividade histórica por Área Assistencial ................................................................................. 108
6.4.1
Actividade histórica de internamento..................................................................................... 108
6.4.2
Actividade histórica de cirurgia .............................................................................................. 108
6.4.3
Actividade histórica de consultas externas............................................................................ 109
6.4.4
Actividade histórica de urgências .......................................................................................... 110
6.5
Capacidade instalada actual por área assistencial.................................................................... 111
6.6
Capacidade Instalada Ajustada por Área Assistencial, em função das instituições hospitalares
planeadas ............................................................................................................................................... 112
6.7
Perfil das Unidades Hospitalares Privadas................................................................................ 113
Reordenamento Hospitalar da Área Metropolitana do Porto
Relatório Final (Estudo 2 – Oferta Hospitalar Actual e Futura)
3 de 113
Índice de Figuras
Figura 1 – Âmbito territorial do Estudo de Reordenamento da Área Metropolitana do Porto ............................... 11
Figura 2 – Âmbito da Oferta Hospitalar Pública Actual ............................................................................................. 12
Figura 3 – Âmbito da Oferta Hospitalar Pública Planeada ........................................................................................ 12
Figura 4 – Esquema gráfico da Rede de Referenciação ajustada da NUT do Tâmega........................................... 14
Figura 5 – Esquema gráfico da Rede de Referenciação ajustada da NUT do Entre Douro e Vouga..................... 15
Figura 6 – Esquema gráfico da Rede de Referenciação ajustada da NUT do Grande Porto.................................. 16
Figura 7 – Esquema gráfico da Rede de Referenciação ajustada dos concelhos de St. Tirso, Trofa e Famalicão
........................................................................................................................................................................................ 17
Figura 8 – Média do tempo mínimo de acesso entre concelhos e hospitais - rede viária futura........................... 18
Figura 9 – Médio do Tempo mínimo de acesso entre Resende e o CTHS (H. Padre Américo) e os hospitais do
CHTMAD ........................................................................................................................................................................ 19
Figura 10 – Média do Tempo mínimo de acesso entre Concelhos do Entre Douro e Vouga e Hospitais – Rede
Viária Futura .................................................................................................................................................................. 20
Figura 11 – Média do Tempo mínimo de acesso entre Concelhos de S. Tirso, Trofa e Famalicão e os Hospitais
de H. S. João e H. S. Marcos ........................................................................................................................................ 21
Figura 12 – Perfil Assistencial Ajustado NUT III – Tâmega (Esp. Médicas, Cirúrgicas e Diagnóstico e
Terapêutica)................................................................................................................................................................... 23
Figura 13 – Perfil Assistencial Ajustado NUT III – Tâmega (Cuidados Especiais e Serviço de Urgência)............ 24
Figura 14 – Perfil Assistencial Ajustado NUT III – Entre Douro e Vouga (Especialidades Médicas) ..................... 25
Figura 15 – Perfil Assistencial Ajustado NUT III – Entre Douro e Vouga (Especialidades Cirúrgicas) ................. 25
Figura 16 – Perfil Assistencial Ajustado NUT III – Grande Entre Douro e Vouga (Diagnóstico e Terapêutica).... 26
Figura 17 – Perfil Assistencial Ajustado NUT III – Entre Douro e Vouga (Cuidados Especiais) ............................ 26
Figura 18 – Perfil Assistencial Ajustado NUT III – Entre Douro e Vouga (Serviço de Urgências) ......................... 26
Figura 19 – Perfil Assistencial Ajustado NUT III – Grande Porto (Especialidades Médicas).................................. 28
Figura 20 – Perfil Assistencial Ajustado NUT III – Grande Porto (Especialidades Cirúrgicas) .............................. 28
Figura 21 – Perfil Assistencial Ajustado NUT III – Grande Porto (Diagnóstico e Terapêutica) .............................. 29
Figura 22 – Perfil Assistencial Ajustado NUT III – Grande Porto (Cuidados Especiais)......................................... 29
Figura 23 – Perfil Assistencial Ajustado NUT III – Grande Porto (Serviço de Urgências) ...................................... 29
Figura 24 – Perfil Assistencial Ajustado Concelhos de Santo Tirso, Trofa e Famalicão (Esp. Médicas,
Cirúrgicas, Diagnóstico e Terapêutica) ...................................................................................................................... 31
Figura 25 – Perfil Assistencial Ajustado Concelhos de Santo Tirso, Trofa e Famalicão (Cuidados Especiais e
Serviço de Urgência) .................................................................................................................................................... 31
Figura 26 – Evolução do N.º Episódios de Internamento (milhares) por NUT III (2005 a 2007).............................. 34
Figura 27 – Evolução do N.º Episódios de Internamento por NUT III (1º semestre 2007 e 2008)........................... 34
Figura 28 – Evolução do N.º Episódios de Internamento para a NUT III do Tâmega (2005 a 2007) ....................... 35
Figura 29 – Evolução do N.º Episódios de Internamento na NUT Entre Douro e Vouga (2005 a 2007)................. 36
Figura 30 – Distribuição Total de Episódios de Internamento na NUT III Grande Porto – Hospitais Gerais (2005 a
2007)............................................................................................................................................................................... 37
Figura 31 – Taxa de ocupação do Internamento Normal no Grande Porto – Hospitais Gerais ............................. 37
Figura 32 – Distribuição Total de Episódios de Internamento na NUT Grande Porto – Hospitais Especializados
(2005, 2006 e 2007)........................................................................................................................................................ 38
Figura 33 – Evolução do N.º Episódios de Internamento nos concelhos de St. Tirso, Trofa e Famalicão (2005 a
2007)............................................................................................................................................................................... 38
Figura 34 – Distribuição de Episódios Cirúrgicos (milhares) por tipo e por unidade territorial (2005 a 2007)..... 39
Reordenamento Hospitalar da Área Metropolitana do Porto
Relatório Final (Estudo 2 – Oferta Hospitalar Actual e Futura)
4 de 113
Figura 35 – Evolução no Nº Cirurgias Totais por tipo e por unidade territorial (1º semestre de 2007 e de 2008) 40
Figura 36 – Evolução no Nº Cirurgias Programadas por tipo e por unidade territorial (1º semestre de 2007 e de
2008)............................................................................................................................................................................... 40
Figura 37 – Peso relativo do Nº Episódios Cirúrgicos de Ambulatório no Total de Episódios Cirúrgicos por
Unidade Territorial (2005 a 1º semestre 2008)............................................................................................................ 41
Figura 38 – Evolução taxa de cirurgia de ambulatório por unidade territorial (1º semestre de 2007 e de 2008) . 41
Figura 39 – Distribuição de Episódios Cirúrgicos por tipo e para NUT III do Tâmega (2005 a 2007) .................... 42
Figura 40 – Distribuição de Episódios Cirúrgicos por tipo, para NUT III do Entre Douro e Vouga (2005 a 2007) 43
Figura 41 – Evolução taxa de cirurgia de ambulatório por unidade hospitalar da NUT III – Entre Douro e Vouga
(1º semestre de 2007 e de 2008) .................................................................................................................................. 43
Figura 42 – Distribuição de Episódios Cirúrgicos por tipo na NUT Grande Porto - Hospitais Gerais (2005 a
2007)............................................................................................................................................................................... 44
Figura 43 – Evolução taxa de cirurgia de ambulatório por unidade hospitalar (hospitais gerais) da NUT III –
Grande Porto (1º semestre de 2007 e de 2008) .......................................................................................................... 45
Figura 44 – Distribuição de Episódios Cirúrgicos por tipo na NUT III Grande Porto - Hospitais Especializados
(2005, 2006 e 2007)........................................................................................................................................................ 45
Figura 45 – Distribuição de Episódios Cirúrgicos por tipo, nos concelhos de St. Tirso, Trofa e Famalicão (2005
a 2007)............................................................................................................................................................................ 46
Figura 46 – Evolução das consultas (milhares) por NUT III com repartição entre 1as e subsequentes (2005 a
2007)............................................................................................................................................................................... 46
Figura 47 – Evolução das consultas por NUT III com repartição entre 1as e subsequentes (1º semestre 2007 e
2008)............................................................................................................................................................................... 47
Figura 48 – Peso relativo das 1as consultas e subsequentes por Unidade Territorial (2005 a 1º semestre 2008) 47
Figura 49 – Evolução das consultas (milhares) para a NUT III Tâmega com repartição entre 1as e subsequentes
(2005 a 2007).................................................................................................................................................................. 48
Figura 50 – Evolução das consultas (milhares) para a NUT III Entre Douro e Vouga com repartição entre 1as e
subsequentes (2005 a 2007)......................................................................................................................................... 48
Figura 51 – Evolução das consultas (milhares) para a NUT III Grande Porto quanto aos Hospitais Gerais com
repartição entre 1as e subsequentes (2005 a 2007) .................................................................................................... 49
Figura 52 – Número total de consultas (milhares) para a NUT III Grande Porto quanto aos Hospitais
as
Especializados com repartição entre 1
as
Figura 53 – Peso relativo das 1
e subsequentes ........................................................................................ 50
consultas e subsequentes por na NUT dos concelhos de St. Tirso, Trofa e
Famalicão (2005 a 2007) ............................................................................................................................................... 50
Figura 54 – Evolução de Número sessões de Quimioterapia por NUT III (2005 a 2006)......................................... 51
Figura 55 – Evolução de Número sessões de Quimioterapia para Grande Porto – Hospitais Gerais (2005 a 2006)
........................................................................................................................................................................................ 52
Figura 56 – Evolução de n.º sessões de Quimioterapia para o Grande Porto – Hospitais Especializados (2005 a
2006)............................................................................................................................................................................... 52
Figura 57 – Evolução de Número sessões de Radioterapia por NUT III (2005 a 2006) ........................................... 53
Figura 58 – Evolução de Número sessões de Radioterapia para Grande Porto – Hospitais Gerais (2005 a 2006)
........................................................................................................................................................................................ 53
Figura 59 – Evolução de Número sessões de Radioterapia para Grande Porto – Hospitais Especializados (2005
a 2006)............................................................................................................................................................................ 54
Figura 60 – Evolução de Número sessões de Infecciologia por NUT III (2005 a 2007) ........................................... 54
Figura 61 – Evolução de Número sessões de Infecciologia para Grande Porto – Hospitais Gerais (2005 a 2007)
........................................................................................................................................................................................ 55
Figura 62 – Evolução de Número sessões de Hemodiálise por NUT III (2005 a 2007) ............................................ 55
Reordenamento Hospitalar da Área Metropolitana do Porto
5 de 113
Relatório Final (Estudo 2 – Oferta Hospitalar Actual e Futura)
Figura 63 – Evolução de Número sessões de Hemodiálise na NUT do Grande Porto – Hospitais Gerais (2005 a
2007)............................................................................................................................................................................... 56
Figura 64 – Evolução de Número sessões de Hemodiálise na NUT do Grande Porto – Hospitais Especializados
(2005 a 2007).................................................................................................................................................................. 56
Figura 65 – Evolução de Número sessões de Psiquiatria por NUT III (2005 a 2007)............................................... 57
Figura 66 – Evolução de Número sessões de Psiquiatria na NUT do Grande Porto – Hospitais Gerais (2005 a
2007)............................................................................................................................................................................... 57
Figura 67 – Evolução de Número sessões de Psiquiatria na NUT do Grande Porto – Hospitais Especializados
(2005 a 2007).................................................................................................................................................................. 58
Figura 68 – Número total de urgências (milhares) por NUT III com repartição por tipo ......................................... 58
Figura 69 – Número total de urgências por NUT III (1º semestre 2007 e 2008)........................................................ 59
Figura 70 – Número total de urgências (milhares) para a NUT III do Tâmega com repartição por tipo ................ 59
Figura 71 – Número total de urgências (milhares) para a NUT III Entre Douro e Vouga com repartição por tipo 60
Figura 72 – Número total de urgências (milhares) para a NUT III Grande Porto Hospitais Gerais com repartição
por tipo .......................................................................................................................................................................... 60
Figura 73 – Número total de urgências (milhares) nos concelhos de St. Tirso, Trofa e Famalicão com repartição
por tipo .......................................................................................................................................................................... 61
Figura 74 – Evolução de alguns exames especiais de Imagiologia realizados internamente por NUT III (2005 a
2007)............................................................................................................................................................................... 62
Figura 75 – Evolução da Externalização da Imagiologia (TAC) por NUT III (2005 a 2007) ...................................... 63
Figura 76 – Evolução da Externalização da Imagiologia (Ressonância) por NUT III (2005 a 2007) ....................... 63
Figura 77 – Evolução de exames de Imagiologia realizados na NUT do Entre Douro e Vouga (por hospital) (2005
a 2007)............................................................................................................................................................................ 64
Figura 78 – Evolução de exames TAC realizados na NUT Grande Porto - Hosp. Gerais (2005 a 2007) ................ 64
Figura 79 – Evolução de exames Ressonância realizados na NUT Grande Porto - Hosp. Gerais (2005 a 2007). 65
Figura 80 – Evolução de exames de TAC realizados na NUT Grande Porto - Hosp. Especializados (2005 a 2007)
........................................................................................................................................................................................ 65
Figura 81 – Evolução de exames de Ressonância realizados na NUT Grande Porto - Hosp. Especializados
(2005 a 2007).................................................................................................................................................................. 66
Figura 82 – Evolução de exames especiais de Medicina Nuclear realizados nos hospitais por cada NUT III (2005
a 2007)............................................................................................................................................................................ 66
Figura 83 – Evolução de exames de Medicina Nuclear (Câmara Gama) realizados na NUT Grande Porto (2005 a
2007)............................................................................................................................................................................... 67
Figura 84 – Evolução do Nº exames de Colonoscopias realizados por NUT III (2005 a 2007) ............................... 67
Figura 85 – Evolução do Nº exames de Colonoscopias realizados na NUT Grande Porto - Hosp. Gerais (2005 a
2007)............................................................................................................................................................................... 68
Figura 86 – Evolução do Nº exames de Colonoscopias realizados internamente na NUT Grande Porto - Hosp.
Especializados (2005 a 2007) ....................................................................................................................................... 68
Figura 87 – Evolução do Nº exames de Endoscopias Altas realizados por NUT III (2005 a 2007) ......................... 69
Figura 88 – Evolução do Nº exames de Endoscopias Altas realizados na NUT Grande Porto - Hosp. Gerais
(2005 a 2007).................................................................................................................................................................. 69
Figura 89 – Evolução do Nº exames de Endoscopias Altas realizados na NUT Grande Porto - Hosp.
Especializados (2005 a 2007) ....................................................................................................................................... 70
Figura 90 – Evolução do Nº tratamentos de Litotrícia realizados internamente por NUT III (2005 a 2007) ........... 70
Figura 91 – Evolução do Nº tratamentos de Litotrícia realizados na NUT Grande Porto - Hosp. Gerais (2005 a
2007)............................................................................................................................................................................... 71
Figura 92 – Capacidade Actual (2008) de Internamento ............................................................................................ 73
Reordenamento Hospitalar da Área Metropolitana do Porto
6 de 113
Relatório Final (Estudo 2 – Oferta Hospitalar Actual e Futura)
Figura 93 – Capacidade Ajustada de Internamento Normal por NUT III................................................................... 73
Figura 94 – Capacidade Actual (2008) / Ajustada de Internamento Normal na NUT Entre Douro e Vouga por
Hospital.......................................................................................................................................................................... 73
Figura 95 – Capacidade Actual (2008) Internamento Normal na NUT III - Grande Porto (Hospitais Gerais)......... 74
Figura 96 – Capacidade Ajustada Internamento Normal na NUT III Grande Porto (Hospitais Gerais) .................. 74
Figura 97 – Capacidade Actual (2008) Internamento Normal na NUT- IIII Grande Porto (Hospitais
Especializados) ............................................................................................................................................................. 74
Figura 98 – Capacidade Ajustada Internamento Normal na NUT III – Grande Porto (Hospitais Especializados). 74
Figura 99 – Capacidade Actual (2008) de Internamento Especial por NUT III ......................................................... 75
Figura 100 – Capacidade Ajustada de Internamento Especial por NUT III............................................................... 75
Figura 101 – Capacidade Actual (2008) / Ajustada de Internamento Especial na NUT Entre Douro e Vouga por
Hospital.......................................................................................................................................................................... 76
Figura 102 – Capacidade Actual (2008) de Internamento Especial na NUT Grande Porto – Hospitais Gerais ..... 76
Figura 103 – Capacidade Ajustada de Internamento Especial na NUT Grande Porto – Hospitais Gerais ............ 76
Figura 104 – Capacidade Actual (2008) / Ajustada de Internamento Especial na NUT Grande Porto – Hospitais
Especializados .............................................................................................................................................................. 77
Figura 105 – Capacidade Actual (2008) do Bloco Cirúrgico por NUT III .................................................................. 77
Figura 106 – Capacidade Ajustada do Bloco Cirúrgico por NUT III.......................................................................... 77
Figura 107 – Capacidade Actual (2008) do Bloco de Partos por NUT III .................................................................. 78
Figura 108 – Capacidade Ajustada do Bloco de Partos por NUT III ......................................................................... 78
Figura 109 - Capacidade Actual (2008)/Ajustada do Bloco Cirúrgico na NUT Entre Douro e Vouga por Hospital
........................................................................................................................................................................................ 78
Figura 110 – Capacidade Actual (2008) / Ajustada do Bloco de Partos na NUT Entre Douro e Vouga por Hospital
........................................................................................................................................................................................ 79
Figura 111 – Capacidade Actual (2008) do Bloco Cirúrgico na NUT Grande Porto - Hospitais Gerais................. 79
Figura 112 – Capacidade Ajustada do Bloco Cirúrgico na NUT Grande Porto - Hospitais Gerais ........................ 79
Figura 113 – Capacidade Actual (2008) do Bloco de Partos na NUT Grande Porto - Hospitais Gerais ................ 79
Figura 114 – Capacidade Ajustada do Bloco Partos na NUT Grande Porto - Hospitais Gerais............................. 79
Figura 115 – Capacidade Actual (2008) de Consulta Externa por NUT III ................................................................ 80
Figura 116 – Capacidade Ajustada de Consulta Externa por NUT III ....................................................................... 80
Figura 117 – Capacidade Actual (2008) / Ajustada de Consulta Externa na NUT Entre Douro e Vouga por
Hospital.......................................................................................................................................................................... 81
Figura 118 - Capacidade Actual (2008) de Consulta Externa na NUT III - Grande Porto (Hospital Gerais) ........... 81
Figura 119 - Capacidade Ajustada de Consulta Externa na NUT III Grande Porto (Hospital Gerais) .................... 81
Figura 120 – Capacidade Actual (2008) de Consulta Externa na NUT III - Grande Porto (Hospital Especializados)
........................................................................................................................................................................................ 82
Figura 121 – Capacidade Ajustada de Consulta Externa na NUT III - Grande Porto (Hospitais Especializados). 82
Figura 122 – Capacidade Actual (2008) do Hospital de Dia Médico por NUT III ...................................................... 82
Figura 123 – Capacidade Ajustada do Hospital de Dia Médico por NUT III ............................................................. 82
Figura 124 – Capacidade Actual (2008) / Ajustada do Hospital de Dia Médico de Entre Douro e Vouga.............. 83
Figura 125 – Capacidade Actual (2008) do Hospital de Dia Médico na NUT III - Grande Porto (Hospital Gerais) 83
Figura 126 – Capacidade Ajustada Hospital de Dia Médico na NUT III - Grande Porto (Hospital Gerais)............. 83
Figura 127 – Capacidade Actual (2008) / Ajustada do Hospital de Dia Médico na NUT III - Grande Porto (Hospital
Especializados) ............................................................................................................................................................. 84
Figura 128 – Dotação planeada da Tipologia de Urgência por NUT III ..................................................................... 84
Figura 129 – Âmbito e Amostra da Oferta Hospitalar Privada por NUT III ............................................................... 86
Figura 130 – Perfil Assistencial das NUT III do Grande Porto e Tâmega (Especialidades Médicas)..................... 88
Reordenamento Hospitalar da Área Metropolitana do Porto
7 de 113
Relatório Final (Estudo 2 – Oferta Hospitalar Actual e Futura)
Figura 131 – Perfil Assistencial das NUT III do Grande Porto e Tâmega (Especialidades Cirúrgicas) ................. 89
Figura 132 – Perfil Assistencial das NUT III do Grande Porto e Tâmega (Especialidades Diagnóstico e
Terapêutica)................................................................................................................................................................... 90
Figura 133 – Perfil Assistencial das NUT III do Grande Porto e Tâmega (Cuidados Especiais e Serviço de
Urgência) ....................................................................................................................................................................... 91
Figura 134 – Evolução do N.º Episódios de Internamento por NUT III nas Unidades hospitalares privadas (2005
a 2007)............................................................................................................................................................................ 92
Figura 135 – Evolução do N.º de Cirurgias convencionais e de ambulatório por NUT III nas Unidades
hospitalares privadas (2005 a 2007)............................................................................................................................ 92
Figura 136 – Evolução do Peso relativo dos Partos realizados por unidades privadas na Região Norte (2000 a
2002)............................................................................................................................................................................... 93
Figura 137 – Evolução do Nº Consultas externas e do Nº urgências adultos e pediátricas (em milhares) por NUT
III nas Unidades hospitalares privadas (2005 a 2007)................................................................................................ 93
Figura 138 – Peso relativo das 1as consultas e subsequentes nas unidades hospitalares privadas do Grande
Porto (2005 a 2007) ....................................................................................................................................................... 94
Figura 139 – Capacidade Instalada actual (2008) e planeada – Internamento Normal por NUT III ........................ 95
Figura 140 – Capacidade Instalada actual (2008) / planeada – Internamento Especial por NUT III ....................... 95
Figura 141 – Capacidade Instalada actual (2008) / planeada – Bloco Cirúrgico e Bloco de Partos por NUT III ... 96
Figura 142 – Capacidade Instalada actual (2008) – Consulta Externa e Hospital por NUT III ................................ 96
Figura 143 – Capacidade instalada Actual de Equipamento pesado de Unidades Públicas por NUT III .............. 97
Figura 144 – Capacidade instalada Actual de Equipamento pesado de Unidades Públicas do Grande Porto .... 97
Figura 145 – Âmbito/Amostra do Equipamento Pesado Privado - Unidades Hospitalares e Prestadoras MCDT98
Figura 146 – Capacidade instalada Actual de Equipamento pesado de Unidades Privadas por NUT III .............. 98
Figura 147 – Peso relativo da Oferta Privada no Total de Equipamento pesado existente na Área Metropolitana
do Porto ......................................................................................................................................................................... 99
Figura 148 – Unidades Hospitalares Privadas Actuais e Futuras........................................................................... 100
Figura 149 – Unidades Privadas Prestadoras de Meios Complementares de Diagnóstico e Terapêutica ......... 100
Figura 150 – Unidades hospitalares públicas actuais ............................................................................................. 101
Figura 151 – Unidades hospitalares públicas actuais e planeadas........................................................................ 101
Figura 152 – Unidades hospitalares públicas fora do objecto do estudo.............................................................. 102
Figura 153 – Área de Influencia Actual – área de influência objecto do estudo ................................................... 103
Figura 154 – Área de Influencia Actual – ÁREA DE INFLUÊNCIA FORA DO OBJECTO DO ESTUDO................. 104
Figura 155 – Área de Influencia Ajustada – área de influência objecto do estudo ............................................... 105
Figura 156 – Área de Influencia Ajustada – área de influência fora do objecto do estudo .................................. 106
Figura 157 – Perfil Assistencial das unidades hospitalares públicas actuais e futuras ...................................... 107
Figura 158 – Evolução do N.º episódios de internamento por NUT III (2005, 2006 e 2007) .................................. 108
Figura 159 – Evolução do N.º de GDH Cirúrgicos por NUT III (2005, 2006 e 2007)................................................ 108
Figura 160 - Consultas externas na NUT III -Tâmega (2005-2007) .......................................................................... 109
Figura 161 - Consultas externas da NUT III de Entre Douro e Vouga (2005-2007) ................................................ 109
Figura 162 - Consultas externas da NUT III do Grande Porto (2005-2007)............................................................ 109
Figura 163 - Consultas externas nos concelhos de St. Tirso, Trofa e Famalicão (2005-2007)............................. 109
Figura 164 - Urgências na NUT III - Tâmega (2005-2007) ........................................................................................ 110
Figura 165 - Urgências na NUT III - Entre Douro e Vouga (2005-2007) ................................................................... 110
Figura 166 - Urgências na NUT III - Grande Porto (2005-2007)................................................................................ 110
Figura 167 - Urgências nos concelhos de St. Tirso, Trofa e Famalicão (2005-2007) ............................................ 110
Figura 168 – Capacidade instalada actual ................................................................................................................ 111
Figura 169 – Capacidade Instalada Ajustada ........................................................................................................... 112
Reordenamento Hospitalar da Área Metropolitana do Porto
8 de 113
Relatório Final (Estudo 2 – Oferta Hospitalar Actual e Futura)
Figura 170 – Peso relativo de cada NUT III na carteira de serviços da Oferta Hospitalar Privada ...................... 113
Reordenamento Hospitalar da Área Metropolitana do Porto
Relatório Final (Estudo 2 – Oferta Hospitalar Actual e Futura)
9 de 113
1. Introdução
O Estudo 2 – Oferta Hospitalar Actual e Futura, tem como principal objectivo caracterizar a oferta
hospitalar na Área Metropolitana do Porto, caracterização essa fundamental para proceder à análise de
desajustamentos entre as necessidades e a oferta de cuidados de saúde hospitalares. Neste sentido, o
Estudo 2 será um input fundamental para o desenvolvimento do Estudo 4 – Estudo dos Desajustamentos
entre a Oferta e a Procura, que por sua vez permitirá tomar decisões estratégicas ao nível do
Reordenamento Hospitalar da Área Metropolitana do Porto.
Para além desta introdução, o Estudo 2 está organizado em mais 4 capítulos, nomeadamente:
ƒ
Enquadramento da Oferta Hospitalar Pública e Privada Actual e Planeada, em que se
identifica o âmbito geográfico e as unidades hospitalares objecto da análise;
ƒ
Caracterização da Oferta Hospitalar Pública Actual e Planeada, em que se analisa a área de
influência, as acessibilidades, o perfil assistencial, a actividade histórica e a capacidade histórica
das unidades hospitalares públicas, instaladas e já planeadas, em cada uma das unidades
territoriais que compõem a Área Metropolitana do Porto;
ƒ
Caracterização da Oferta Privada Hospitalar, em que se analisa a oferta privada, no sentido de
perceber a relevância da mesma em determinadas áreas de prestação de cuidados de saúde e a
sua complementaridade com a oferta pública;
ƒ
Caracterização da capacidade instalada pública e privada quanto a equipamento pesado, em
que se analisa para um conjunto de equipamentos a capacidade actual e planeada, quer pública
quer privada.
Reordenamento Hospitalar da Área Metropolitana do Porto
Relatório Final (Estudo 2 – Oferta Hospitalar Actual e Futura)
10 de 113
2. Enquadramento da Oferta Hospitalar Pública e Privada Actual e Planeada
Este capítulo pretende apresentar um enquadramento relativamente às análises que serão desenvolvidas
ao longo do estudo da Oferta Hospitalar.
Em termos de âmbito geográfico, será analisada a oferta hospitalar existente e planeada relativamente a
26 concelhos pertencentes a 3 NUTS III (Grande Porto, Entre Douro e Vouga e Tâmega), assim como os
concelhos de Vila Nova de Famalicão, Santo Tirso e Trofa1, que se apresentam na tabela abaixo,
distribuída por cada unidade territorial e conjunto de concelhos:
Tâmega
Entre Douro e Vouga
Grande Porto
Amarante
Baião
Castelo de Paiva
Celorico de Basto
Cinfães
Felgueiras
Lousada
Marco de Canaveses
Paços de Ferreira
Paredes
Penafiel
Resende
Arouca
Oliveira de Azeméis
Santa Maria da Feira
São João da Madeira
Vale de Cambra
Espinho
Gondomar
Maia
Matosinhos
Porto
Póvoa de Varzim
Valongo
Vila do Conde
Vila Nova de Gaia
Concelhos de VN
Famalicão. St. Tirso,
Trofa
V.N. Famalicão
Santo Tirso
Trofa
Figura 1 – Âmbito territorial do Estudo de Reordenamento da Área Metropolitana do Porto
Em termos de âmbito das Unidades Hospitalares abrangidas e, circunscrito ao âmbito geográfico supra
referido, as tabelas abaixo listam as unidades hospitalares públicas objecto de análise, quer as existentes
actualmente, quer as unidades hospitalares públicas planeadas, a maioria de substituição:
Unidade
CHTS
HDSJM
HOA
HSS
CHPV/VC
ULSM
HV/G
CHVNG/E
HSJ
CHP
Hospitais públicos em funcionamento
Hospital de Padre Américo, Vale do Sousa
Hospital de São Gonçalo – Amarante
Hospital Distrital S. João da Madeira
Hospital de São Miguel – Oliveira de Azeméis
Hospital de São Sebastião – Sta. Maria da Feira
Hospital Distrital de Vila do Conde
Hospital de São Pedro Pescador, Póvoa de Varzim
Hospital de Pedro Hispano
Hospital de Nossa Senhora da Conceição de Valongo
Centro Hospitalar de Vila Nova de Gaia
Hospital de Nossa Senhora da Ajuda – Espinho
Hospital de São João
Hospital Geral de Santo António
Hospital Central Especializado de Crianças Maria Pia
Maternidade Júlio Dinis
NUT III
Tâmega
Entre Douro e
Vouga
Grande Porto
Hospitais
Gerais
1
Grupo de concelhos analisados à parte, sendo que segundo o Decreto-Lei n.º 68/2008 de 14 de Abril os concelhos de S. Tirso e
Trofa pertencem à NUT III - Grande Porto e VN de Famalicão pertence à NUT III - Ave.
Reordenamento Hospitalar da Área Metropolitana do Porto
11 de 113
Relatório Final (Estudo 2 – Oferta Hospitalar Actual e Futura)
Unidade
HML
IPO
HJU
CHMA
Hospitais públicos em funcionamento
Hospital de Magalhães Lemos
Instituto Português Oncologia do Porto Francisco Gentil
Hospital de Joaquim Urbano
NUT III
G. Porto
Hospitais
Especializados
Concelhos de St.
Tirso, Trofa e V.N
Famalicão
Hospital de S. João de Deus – Vila Nova de Famalicão
Hospital de Conde de São Bento – Santo Tirso
Figura 2 – Âmbito da Oferta Hospitalar Pública Actual
Nota: CHPV/VC – Centro Hospitalar da Póvoa de Varzim e Vila do Conde; CHVNG/E – Centro Hospitalar Vila Nova de Gaia e
Espinho; CHTS – Centro Hospitalar do Tâmega e Sousa; CHP – Centro Hospitalar do Porto; CHMA – Centro Hospitalar Médio Ave
Quanto às unidades hospitalares públicas planeadas, serão consideradas na análise da Oferta Ajustada as
seguintes 5 futuras unidades hospitalares:
Hospitais públicos em fase de projecto/ construção
Hospital de Amarante (substituição)
H. Vila Nova de Gaia/ Espinho (substituição)
H. Póvoa de Varzim/ Vila do Conde (substituição)
Centro Materno-Infantil Norte (substituição)
Centro de Reabilitação do Norte (novo)
Figura 3 – Âmbito da Oferta Hospitalar Pública Planeada
Quanto às unidades privadas inquiridas, dividem-se em:
ƒ
Unidades hospitalares com internamento: 21 unidades, das quais cinco são unidades
hospitalares planeadas por Grupos económicos privados (Grupo José de Mello Saúde, Grupo
Português de Saúde e Grupo Trofa Saúde) a implantar na área geográfica objecto de análise;
ƒ
Unidades prestadoras de meios complementares de diagnóstico e terapêutica: 33.
Apresenta-se em anexo (ponto 6.1) uma listagem das unidades privadas inquiridas. Com efeito, assume
relevância analisar o peso da oferta privada, no sentido de perceber a importância que a mesma
actualmente representa em determinadas áreas de prestação de cuidados de saúde, bem como a
capacidade instalada que possuem em termos de equipamento pesado e seu impacto complementar na
prestação de cuidados de saúde, nomeadamente no que diz respeito à produção de meios
complementares de diagnóstico e terapêutica.
Reordenamento Hospitalar da Área Metropolitana do Porto
Relatório Final (Estudo 2 – Oferta Hospitalar Actual e Futura)
12 de 113
3. Caracterização da Oferta Hospitalar Pública Actual e Planeada
3.1 Área de Influência
Neste capítulo apresenta-se a área de influência das unidades hospitalares objecto de análise,
identificando-se, através de esquemas gráficos, os diversos níveis de referenciação para os vários
hospitais pertencente à Área Metropolitana do Porto.
A fonte de informação para esta caracterização foi a definição da ARS Norte quanto à rede de
referenciação hospitalar da região Norte.
Para efeitos da análise, consideraram-se os seguintes tipos de hospitais de referência:
ƒ
1ª linha – conjunto de hospitais que constituem a primeira opção para a população residente nos
vários concelhos;
ƒ
2ª e 3ª linha – conjunto de hospitais que recebem Utentes referenciados por outros hospitais com
um perfil assistencial menos diferenciado, ou em casos pontuais, com falta de capacidade de
resposta ao excesso de procura temporária.
Em anexo (ponto 6.2) são apresentados, através de um esquema de cores, os hospitais de referência para
cada concelho que constitui a Área Metropolitana do Porto.
Em termos globais, é possível concluir que:
ƒ
Os concelhos que compõem as várias unidades territoriais fazem, praticamente todos, parte da área
de influência directa das unidades hospitalares instaladas nas respectivas unidades territoriais,
sendo as únicas excepções o concelho de Cinfães e de Resende, que actualmente pertencem à área
de influência directa do CH de Trás-os-Montes e Alto Douro, ainda que esteja previsto que no futuro
passem a pertencer à área de influência do CH do Tâmega e Sousa;
ƒ
Por outro lado, as unidades hospitalares instaladas nas várias unidades territoriais não incluem na sua
área de influência directa concelhos que não pertençam à referida unidade territorial;
ƒ
As referenciações previstas em 2ª e 3ª linha são, praticamente todas, para unidades hospitalares
incluídas na Área Metropolitana do Porto, com especial destaque para a NUT III – Grande Porto, onde
estão incluídas unidades hospitalares muito diferenciadas, designadamente o H. de São João, o CH do
Porto e o actual CHVNGaia/Espinho2 (que recebem também Utentes referenciados por unidades
hospitalares localizadas fora da Área Metropolitana do Porto), sendo a única excepção o H. de São
Marcos3, que tem sido o hospital de referência para a Unidade Hospitalar de Vila Nova de Famalicão,
pertencente ao CH do Médio Ave.
2
A substituir pelo novo HVNGaia/Espinho
A substituir pelo novo Hospital de Braga
Reordenamento Hospitalar da Área Metropolitana do Porto
Relatório Final (Estudo 2 – Oferta Hospitalar Actual e Futura)
3
13 de 113
3.1.1
Tâmega
Amarante
Cinfães
Lousada
Paços de
Ferreira
Castelo de
Marco de
Felgueiras
Paiva
Canaveses
Baião
Celorico de
Basto
Paredes
Penafiel
Resende
Hospital
localizado na
NUT III Tâmega
População 2007: 527.532*
Hospital
localizado na
NUT III Grande Porto
CHTS
HSJ
Legenda:1ª Referenciação
2ª Referenciação
3ª Referenciação
* Fonte: INE, Estimativas Anuais da População Residente
Figura 4 – Esquema gráfico da Rede de Referenciação ajustada da NUT do Tâmega
Nota: Foi utilizada a população residente por concelho do INE dado que não existe esta informação no estudo do Dr. Cónim
CHTS – Centro Hospitalar do Tâmega e Sousa; HSJ – H. São João
Fonte: Áreas de Influência da Rede Regional de Referenciação do Norte – ARS Norte
Actualmente, praticamente todos os concelhos desta NUT III têm como primeira opção hospitais
localizados no Tâmega, excepção feita aos concelhos de Cinfães e Resende. No que diz respeito a estes
dois concelhos destaca-se que:
ƒ
O concelho de Cinfães pertence actualmente à área de influência directa do Hospital de Lamego
(parte do CH de Trás-os-Montes e Alto Douro), mas, com a construção do novo Hospital de
Amarante, está previsto que passe a fazer parte da área de influência do CH de Tâmega e Sousa,
o que já foi considerado para efeitos de análise;
ƒ
O concelho de Resende pertence actualmente à área de influência do CH de Trás-os-Montes e
Alto Douro, mas com a construção do novo Hospital de Amarante está previsto que passe a fazer
parte da área de influência do CH de Tâmega e Sousa. No entanto, e tal como resulta da análise
da movimentação da população realizada no ponto 4 do Estudo 1, existe ainda uma percentagem
significativa da população residente em Resende (cerca de 50%) que se dirige actualmente ao CH
de Trás-os-Montes e Alto Douro.
Reordenamento Hospitalar da Área Metropolitana do Porto
Relatório Final (Estudo 2 – Oferta Hospitalar Actual e Futura)
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Entre Douro e Vouga
Stª Mª
Feira
Oliveira
Azeméis
Vale de
Cambra
População
2007:
170.120*
População
2007:
95.804*
Arouca
S. João da
Madeira
População
2007:
21.741*
HOA
HDSJM
HVNG/E
Hospital
localizado na
NUT III –
Grande Porto
HSS
Hospital
localizado na
NUT III – Entre
Duro e Vouga
3.1.2
CHP
* Fonte: INE, Estimativas Anuais da População Residente
Legenda:1ª Referenciação
4ª Referenciação
2ª Referenciação
3ª Referenciação
Figura 5 – Esquema gráfico da Rede de Referenciação ajustada da NUT do Entre Douro e Vouga
Nota: Foi utilizada a população residente por concelho do INE dado que não existe esta informação no estudo do Dr. Cónim
HOA – Hospital Oliveira de Azeméis; HDSJM – Hospital Distrital São João da Madeira; HSS – Hospital de São Sebastião (Feira);
HVNG/E – Hospital VNGaia (a substituir o actual CH de VNGaia/Espinho); CHP – C. Hospitalar do Porto
Fonte: Áreas de Influência da Rede Regional de Referenciação do Norte – ARS Norte
Quanto à NUT III do Entre Douro e Vouga, é de referir que, para os 5 concelhos pertencentes a esta NUT,
existem 3 hospitais, dois hospitais pouco diferenciados e um terceiro hospital diferenciado (H. S.
Sebastião). É de referir também que a área de influência directa do Hospital de S. João da Madeira é de
apenas cerca de 21 mil habitantes (dados de 2007), devendo no Estudo 4 ser avaliada uma eventual
consolidação da oferta nesta NUT, com potenciais ganhos ao nível da qualidade na prestação de cuidados
saúde hospitalares, assim como de sinergias e eficiência.
No caso dos Hospitais de Oliveira de Azeméis e de S. João da Madeira, ambos com uma carteira de
serviços pouco diferenciada (tal como resulta da análise do ponto 3.3 Perfil Assistencial), existe uma
referenciação de grande parte dos Utentes para o H. S. Sebastião (HSS), em St.ª Maria da Feira. O HSS
referencia por sua vez para o CHVNG/E (a substituir pelo novo HVNGaia/Espinho), dado que a sua
carteira de serviços, embora muito completa, não é tão diferenciada como a deste hospital. A escolha do
CHVNGaia/Espinho faz todo o sentido do ponto de vista de acessibilidades (tal como resulta da análise do
ponto 3.2 Acessibilidades), dado que os Utentes provêem do Sul, não tendo que atravessar a ponte, com
os inconvenientes de trânsito que acarreta.
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Grande Porto
Porto
Oriental
Porto
Ocidental
Espinho
Gondomar
Maia
Póvoa
Varzim
População
2001:
116.021**
População
2001:
146.307**
Vila Nova
de Gaia
Valongo
Matosinhos
Vila do
Conde
População
2007:
340.151*
População
2007:
268.610*
População
2007:
307.348*
População
2007:
143.515*
HPV/VC
HV/G
CHP
HVNG/E
ULS – Matos.
HSJ
Hospital localizado na NUT III
- Grande Porto
3.1.3
OUTROS CONCELHOS FORA DA NUT III DO GRANDE PORTO
Legenda:1ª Referenciação
2ª Referenciação
* Fonte: INE, Estimativas Anuais da População Residente
3ª Referenciação
** Fonte: INE, Censos 2001
Figura 6 – Esquema gráfico da Rede de Referenciação ajustada da NUT do Grande Porto
Nota: Foi utilizada a população residente por concelho do INE dado que não existe esta informação no estudo do Dr. Cónim
HVNG/E – Hosp. VNGaia/Espinho (a substituir o actual CH de VNGaia/Espinho); HV/G – Hosp. Valongo/Gondomar; HPV/VC – Hosp.
Póvoa Varzim/Vila do Conde (a substituir o actual CHPVarzim/VConde); ULSM – ULS Matosinhos; CHP – C. Hospitalar do Porto;
HSJ - H. São João
Fonte: Áreas de Influência da Rede Regional de Referenciação do Norte – ARS Norte
O concelho do Porto está repartido, em termos de análise de área de influência e acessibilidades, em
Porto Ocidental (freguesias de Aldoar, Cedofeita, Foz do Douro, Lordelo do Ouro, Massarelos, Miragaia,
Nevogilde, Ramalde, Santo Ildefonso, São Nicolau, Sé e Vitória) e Porto Oriental (freguesias de Bonfim,
Campanhã e Paranhos). A parte oriental do concelho tem como hospital de 1ª linha o H. de S. João,
enquanto que a parte ocidental tem o CH do Porto.
Da análise do esquema, podemos concluir que todos os concelhos pertencentes à NUT III do Grande
Porto pertencem à área de influência directa de um hospital localizado na respectiva NUT, podendo
identificar-se três grandes grupos de unidades hospitalares: (i) básicos (HPVarzim/VConde e
H.Valongo/Gondomar), (ii) diferenciados, (ULS-Matosinhos) e (iii) muito diferenciados (H. de São João,
CH do Porto e HVNGaia/Espinho).
A referenciação para o CH do Porto, H.VNGaia/Espinho ou o H. de S. João está relacionada com os
acessos viários, nomeadamente com a proveniência de Norte ou de Sul. Particularmente no que respeita
aos acessos por Norte, verifica-se que o H. de S. João é o hospital de 2ª e 3ª referenciação para os
Hospitais de Valongo/Gondomar e ULS Matosinhos.
O H. de São João, H.VNGaia/Espinho e o CH do Porto, que referenciam mutuamente, são referência para
outras unidades hospitalares fora desta unidade territorial, quer da Área Metropolitana do Porto, quer de
fora (Ave, Cávado, Minho Lima, Douro e Alto Trás-os-Montes).
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16 de 113
3.1.4
Concelhos de St. Tirso, Trofa e Famalicão
St. Tirso
Trofa
Famalicão
Hospital
localizado na
NUT III –
Hospitais
Concelhos de
St. Tirso, Trofa
e Famalicão
População 2007: 245.101 *
Outros
CHMA
Hospital
localizado na
NUT III –
Grande Porto
HSM
HSJ
Legenda:1ª Referenciação
2ª Referenciação
3ª Referenciação
* Fonte: INE, Estimativas Anuais da População Residente
Figura 7 – Esquema gráfico da Rede de Referenciação ajustada dos concelhos de St. Tirso, Trofa e Famalicão
Nota: Foi utilizada a população residente por concelho do INE dado que não existe esta informação no estudo do Dr. Cónim
CHMA – CH Médio Ave; HSM – Hospital de São Marcos (Braga); HSJ – H. São João
Fonte: Áreas de Influência da Rede Regional de Referenciação do Norte – ARS Norte
Da análise do esquema, é possível verificar que o hospital de 1ª linha para os concelhos de Santo Tirso,
Trofa e V.N de Famalicão é o CH do Médio Ave, com duas unidades hospitalares, uma em Santo Tirso e
outra em Famalicão. No entanto, não sendo uma unidade hospitalar muito diferenciada (tal como resulta
da análise do ponto 3.3 Perfil Assistencial), este hospital referencia em 2ª linha para o Hospital de São
Marcos (a substituir pelo novo Hospital de Braga), localizado fora do âmbito geográfico de estudo, ou para
o H. de São João, dada a sua proximidade.
Ainda assim, da análise do ponto 3.2 Acessibilidades conclui-se que não é evidente que a referenciação
para o H. de São Marcos seja consequência de uma maior acessibilidade, comparativamente com outros
hospitais diferenciados, nomeadamente, comparativamente com o H. de São João, cujo acesso é mais
rápido no caso dos concelhos de Santo Tirso e Trofa, sendo indiferente no caso do concelho de VN de
Famalicão, o que, de certa forma, pode justificar, tal como resulta da análise da movimentação da
população realizada no ponto 4 do Estudo 1, que a percentagem de Utentes destes concelhos que se
deslocou ao H. de São Marcos em 2007 fosse de apenas 4,1% para os adultos e 1,3% para os casos de
pediatria.
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17 de 113
3.2 Acessibilidades
Na análise das Acessibilidades, utilizou-se como principal fonte de informação o estudo de mobilidade dos Utentes das NUTS III do Tâmega, Entre Douro e Vouga e Grande
Porto, realizado pela empresa TIS. Na medida em que se pretende planear para o futuro, consideraram-se tempos de acesso tendo em conta a rede viária futura, tal como
apresentado na tabela seguinte4:
Grande Porto
Unidade: minutos
Tempo mínimo de acesso entre concelhos e
1
hospitais - rede viária futura
Tâmega
Entre Douro e Vouga
Hospitais gerais
Hospitais especializados
St. Tirso, Trofa e
Famalicão
CHTS
HDSJM
HOA
HSS
CHVNG
ULSM
HV
CHPV/VC
HSJ
CHP
HML
IPO
HJU
CHMA
Tâmega
Amarante
Baião
Castelo de Paiva
Celorico de Basto
Cinfães
Felgueiras
Lousada
Marco de Canaveses
Paços de Ferreira
Paredes
Penafiel
Resende
21
35
19
35
33
21
13
21
18
12
9
47
55
67
32
67
54
52
45
53
42
38
43
75
52
66
35
65
55
50
43
53
39
36
41
76
49
63
32
61
54
46
40
50
36
33
38
73
44
58
35
56
57
41
34
45
31
27
32
70
40
54
37
52
55
37
30
41
27
24
29
67
31
45
31
44
47
29
22
32
19
15
21
58
53
68
53
53
70
41
41
56
37
37
44
81
35
49
34
48
51
33
26
37
23
19
25
62
41
55
38
53
56
38
31
42
28
25
30
68
40
54
38
53
56
38
31
42
28
24
30
67
37
51
35
49
52
34
27
38
24
21
26
64
38
52
35
50
54
35
29
39
25
22
27
65
43
57
46
44
62
32
27
45
18
26
36
70
Entre Douro e
Vouga
Arouca
Oliveira de Azeméis
Santa Maria da Feira
São João da Madeira
Vale de Cambra
35
40
32
39
44
28
11
14
1
20
27
7
18
11
17
31
16
9
10
25
39
26
17
26
33
46
34
24
33
40
43
34
26
33
39
63
51
41
50
58
44
32
23
31
39
45
33
23
32
39
46
34
25
33
41
44
32
23
31
39
43
31
21
30
37
57
45
36
45
52
Grande Porto
Espinho
Gondomar
Maia
Matosinhos
Porto Ocidental
Porto Oriental
Póvoa de Varzim
Valongo
Vila do Conde
Vila Nova de Gaia
31
23
24
24
25
22
40
16
35
28
21
29
38
36
32
30
52
34
47
25
24
27
37
35
31
29
51
31
46
25
11
23
29
27
23
21
42
27
38
16
13
15
18
14
9
9
29
18
25
7
19
17
11
5
6
7
20
13
16
13
25
13
12
13
14
11
29
6
24
18
36
34
22
19
24
25
7
27
13
30
19
14
9
8
8
4
25
9
20
13
18
16
14
11
4
5
27
14
22
12
19
18
11
6
6
8
21
14
16
13
19
14
10
8
7
4
25
10
20
13
18
13
12
11
6
2
28
12
23
12
32
27
16
20
22
18
24
18
23
26
Santo Tirso
Trofa
Famalicão 2
28
30
46
47
46
60
45
44
67
40
36
47
31
25
33
27
19
28
23
19
29
29
24
22
22
17
24
27
22
36
27
20
29
24
18
26
25
20
30
10
15
16
Concelhos de St.
Tirso, Trofa e
Famalicão
Legenda:
Tempo mais curto por concelho
Hospital de 1ª referenciação
Hospital de 2ª referenciação
Fontes:
1 - Tabela produzida com base no
estudo de mobilidade dos utentes das
NUTS III do Tâmega, Entre Douro e
Vouga e Grande Porto realizado pela
empresa TIS
2 - O tempo mínimo entre o concelho de
Famalicão e os hospitais objecto de
análise foi obtido através do sítio
www.viamichelin.com, tendo em
consideração a actual rede viária
As áreas de influência de 1ª e 2ª
referenciação são as resultantes da
Rede Regional de Referenciação
Ajustada do Norte disponibilizada pela
ARS Norte
Figura 8 – Média do tempo mínimo de acesso entre concelhos e hospitais - rede viária futura
4
Assumiu-se como pressuposto que a média do “tempo mínimo” de acesso para as várias freguesias dos concelhos em análise retrata bem o tempo mínimo mais provável de deslocação, que não diverge
significativamente do tempo mínimo da capital da freguesia do concelho. Com efeito, para além deste cruzamento de pressupostos, validou-se que os desvios-padrão face à média das freguesias não são, regra geral,
significativos. Quanto aos centros hospitalares, não se trata do tempo de acesso médio aos hospitais incluídos no centro, mas sim do tempo de acesso aos hospitais assumidos pela TIS, isto é, no caso do CHTS, a
referência é o H. Padre Américo, no caso do CH do Porto, a referência é o H. de Santo António, no caso do CHPV/VC, a referência é a unidade da Póvoa do Varzim, no caso do CHMA, a referência é a unidade de
Santo Tirso, no caso do CHVNG/E, a referência é a unidade V.N. Gaia. No caso de Famalicão, o tempo mínimo entre o concelho e os hospitais objecto de análise foi obtido através do sítio www.viamichelin.com,
tendo em consideração a actual rede viária.
Reordenamento Hospitalar da Área Metropolitana do Porto
18 de 113
Relatório Final (Estudo 2 – Oferta Hospitalar Actual e Futura)
3.2.1
Tâmega
Quanto à NUT III -Tâmega, pode concluir-se que, de entre as unidades hospitalares do âmbito do estudo,
todos os concelhos têm acesso mais rápido ao CH de Tâmega Sousa. Efectivamente, este centro
hospitalar é a unidade hospitalar de 1ª linha de praticamente todos os concelhos, sendo as únicas
excepções o concelho de Cinfães e de Resende, que actualmente pertencem à área de influência directa
do CH de Trás-os-Montes e Alto Douro, ainda que esteja previsto que no futuro passem a pertencer à área
de influência do CH do Tâmega e Sousa (com a construção do novo H. de Amarante).
Especificamente no que diz respeito ao concelho de Resende, realizou-se uma análise do tempo mínimo
entre Resende e os hospitais pertencentes a este centro hospitalar.
Unidade: Minutos
Tempo mínimo de acesso entre
Concelhos e Hospitais - Rede Viária
Futura
NUT III
Concelho
Tâmega Resende
Legenda
Tâmega
Fora das NUTS III em análise
Hospitais do Centro Hospitalar Trás-osMontes e Alto Douro
CHTS
Hospital Vila
Real
Hospital
Chaves
Hospital
Régua
Hospital de
Lamego
47
65
101
49
37
Tempo mais curto por concelho
Fonte: Estudo de mobilidade dos utentes das NUTS III do Tâmega, Entre Douro e Vouga e Grande Porto relativamente ao CHTS, e o
site www.viamichelin.com no caso dos restantes hospitais (no caso do Hospital da Régua e Lamego assumiu-se o centro do
concelho)
Figura 9 – Médio do Tempo mínimo de acesso entre Resende e o CTHS (H. Padre Américo) e os hospitais do CHTMAD
As acessibilidades parecem indicar a oportunidade de um ajuste do hospital de 1ª referência para o
concelho de Resende. Com efeito, apenas o acesso ao H. de Lamego é mais curto do que o acesso ao CH
do Tâmega e Sousa (designadamente ao H. de Padre Américo), com uma diferença de 10 minutos, sendo,
no entanto de destacar que o H. de Lamego apresenta apenas uma urgência básica.
É possível concluir que a referenciação em segunda linha para o H. de São João faz todo o sentido em
termos de acessibilidades, uma vez que o tempo de acesso dos vários concelhos da NUT III do Tâmega é
o mais curto quando comparado com outros hospitais com níveis de diferenciação similares.
Reordenamento Hospitalar da Área Metropolitana do Porto
Relatório Final (Estudo 2 – Oferta Hospitalar Actual e Futura)
19 de 113
3.2.2
Entre Douro e Vouga
No que diz respeito à NUT III – Entre Douro e Vouga, 4 dos 5 concelhos têm como hospital de 1ª
referenciação aquele que está mais próximo em termos de tempo de acesso. Com efeito, a única
excepção é o concelho de Arouca, cujo hospital de 1ª linha é o Hospital de São Sebastião, que fica apenas
4 minutos mais distante do hospital de mais fácil acesso, que é o Hospital de Oliveira de Azeméis, o que
não é materialmente relevante tendo em consideração o perfil bem mais diferenciado do Hospital de S.
Sebastião.
O tempo de acesso aos hospitais de 1ª referenciação para os vários concelhos não constitui um problema,
na medida em que os tempos são sempre inferiores a 20 minutos, com excepção do concelho de Arouca,
com um tempo de acesso de cerca de 30 minutos.
Para além disso, é possível verificar que não existem diferenças significativas no tempo de acesso dos
vários concelhos aos três hospitais actualmente existentes na NUT III - Entre Douro e Vouga, o que mais
uma vez parece apontar para a oportunidade de consolidação da oferta nesta unidade territorial.
Unidade: Minutos
Tempo mínimo de acesso entre
Concelhos e Hospitais - Rede Viária
Futura
NUT III
Concelho
Tâmega
CHTS
Entre Douro e Vouga
HDSJM
HOA
HSS
Arouca
35
28
27
31
Oliveira de Azeméis
40
Entre
11
7
16
32
Douro e Santa Maria da Feira
14
18
9
São João da Madeira
39
Vouga
1
11
10
Vale de Cambra
44
20
25
17
Figura 10 – Média do Tempo mínimo de acesso entre Concelhos do Entre Douro e Vouga e Hospitais – Rede Viária Futura
Fonte: Tabela produzida com base no estudo de mobilidade dos utentes das NUTS III do Tâmega, Entre Douro e Vouga e Grande
Porto, realizado pela empresa TIS
É possível concluir que a referenciação para o actual CHVN de Gaia/Espinho5, faz todo o sentido em
termos de acessibilidades, uma vez que o tempo de acesso dos vários concelhos da NUT III - Entre Douro
e Vouga é o mais curto, quando comparado com outros hospitais com níveis de diferenciação similares.
3.2.3
Grande Porto
Quanto às acessibilidades à NUT III - Grande Porto, praticamente todos os concelhos têm como hospital
de 1ª linha aquele que está mais acessível. Com efeito, as únicas excepções são os concelhos de Maia e
Espinho, mas com diferenças de tempo de apenas 2 minutos entre o hospital de referência de 1ª linha e o
hospital mais próximo, o que não se considera relevante.
Para além disso, é possível concluir que a distribuição da referenciação em segunda e terceira linha pela
Unidade Local de Saúde de Matosinhos, o Hospital de São João e o Centro Hospitalar do Porto, faz todo o
sentido em termos de acessibilidades.
5
A substituir pelo novo Hospital de VNGaia/Espinho
Reordenamento Hospitalar da Área Metropolitana do Porto
Relatório Final (Estudo 2 – Oferta Hospitalar Actual e Futura)
20 de 113
3.2.4
Concelhos de St. Tirso, Trofa e Famalicão
Quanto aos concelhos de Santo Tirso, Trofa e Famalicão, pode concluir-se que estes têm acesso mais
rápido ao CH do Médio Ave, que é o hospital de 1ª linha, resultando em cerca de 10-15 minutos de
deslocação.
Quanto ao facto do CH do Médio Ave referenciar para o H. de São Marcos (a substituir pelo novo Hospital
de Braga), não é evidente que tal seja consequência de uma maior acessibilidade comparativamente com
outros hospitais diferenciados, nomeadamente, comparativamente com o H. de São João, cujo acesso é
mais rápido no caso dos concelhos de Santo Tirso e Trofa, sendo indiferente no caso do concelho de VN
de Famalicão.
Hospital
São João
Hospital São
Marcos
Santo Tirso
22
28
Trofa
17
32
24
24
Concelho
1
Unidade: minutos
Concelhos de
St. Tirso,
Trofa e
Famalicão
Famalicão
2
Legenda
Tempo mais curto por concelho
1 - Tabela produzida com base no estudo de mobilidade dos utentes das NUTS III do Tâmega,
Entre Douro e Vouga e Grande Porto realizado pela empresa TIS
2 - O tempo mínimo entre o concelho de Famalicão e o centro de Braga foi obtido através do
site www.viamichelin.com, tendo em consideração a actual rede viária.
Figura 11 – Média do Tempo mínimo de acesso entre Concelhos de S. Tirso, Trofa e Famalicão e os Hospitais de H. S. João e
H. S. Marcos
Reordenamento Hospitalar da Área Metropolitana do Porto
Relatório Final (Estudo 2 – Oferta Hospitalar Actual e Futura)
21 de 113
3.3 Perfil Assistencial
O presente capítulo apresenta uma análise do perfil assistencial das várias unidades hospitalares
instaladas na Área Metropolitana do Porto. Ainda que em anexo (ponto 6.3) seja apresentada uma tabela
com a caracterização global do perfil assistencial, para efeitos de sistematização, apresenta-se abaixo
uma análise detalhada por unidade territorial, com uma caracterização em termos de especialidades
médicas, cirúrgicas, de diagnóstico e terapêutica e de tipo de serviço de urgência.
Em termos globais é possível concluir que, no que diz respeito à Área Metropolitana do Porto, existe uma
oferta muito diferenciada, existindo um núcleo relevante de hospitais diferenciados e muito diferenciados,
ainda que se detectem, numa primeira abordagem, algumas lacunas localizadas, possivelmente devido
uma maior dificuldade de atracção de recursos, nomeadamente de pessoal médico. Como seria de
esperar, dada as diferentes características, nomeadamente em termos de número de habitantes entre as
várias unidades territoriais, assim como por razões históricas, não existe homogeneidade da oferta
assistencial por unidade territorial, destacando-se que:
ƒ
Existe uma clara diferenciação da oferta assistencial na NUT III – Grande Porto (quer em quantidade
quer em nível de diferenciação), que serve directamente uma população de cerca de 1 milhão de
habitantes, sendo que das 11 unidades hospitalares gerais objecto de análise, 6 estão instaladas nesta
NUT,
podendo
identificar-se
três
grandes
grupos
de
unidades
hospitalares:
(i)
básicas
6
(CHPVarzim/Vila do Conde e H.Valongo/Gondomar, sendo possível detectar lacunas muito relevantes
na carteira assistencial deste último, o que estará certamente a justificar a forte movimentação da
população dos concelhos de Valongo e de Gondomar para o H. São João (próximo de 70%), aspecto
que deverá merecer especial atenção no desenvolvimento do Estudo 4, (ii) diferenciadas (ULSMatosinhos) e (iii) muito diferenciadas (H. de São João, CH do Porto e CHVNGaia/Espinho7); para
além de 3 unidades especializadas actuais (IPO do Porto, H. Magalhães de Lemos, H. Joaquim
Urbano) e 1 planeada (Centro de Reabilitação do Norte);
ƒ
A oferta para os concelhos de Santo Tirso, Trofa e Famalicão (população global de cerca de 245 mil
habitantes) é aquela que se pode considerar globalmente menos diferenciada;
ƒ
Parece existir uma oportunidade de consolidação no que respeita à oferta assistencial na NUT III –
Entre Douro e Vouga, onde existem actualmente 3 hospitais, para servir directamente uma população
global de cerca de 287 mil habitantes, 2 dos quais com um nível de diferenciação muito baixo (H. S.
João da Madeira e H. de Oliveira de Azeméis) em contraposição com o H. de São Sebastião, aspecto
a analisar em mais detalhe no desenvolvimento do Estudo 4;
ƒ
Algumas lacunas na oferta assistencial para a NUT III – Tâmega, poderão vir a ser solucionadas com a
substituição do actual H. de São Gonçalo pelo novo H. de Amarante (incorporado no CH do Tâmega e
Sousa), sendo, no entanto, analisadas em mais detalhe no âmbito do Estudo 4.
6
A substituir pelo novo Hospital de Póvoa de Varzim e Vila do Conde
A substituir pelo novo Hospital de Vila Nova de Gaia e Espinho
Reordenamento Hospitalar da Área Metropolitana do Porto
Relatório Final (Estudo 2 – Oferta Hospitalar Actual e Futura)
7
22 de 113
3.3.1
Tâmega
Na NUT III – Tâmega está instalado o CH de Tâmega e Sousa, que integra o Hospital do Padre Américo e
o Hospital de São Gonçalo.
Da análise da Oferta Assistencial ajustada para a NUT III – Tâmega é possível concluir que:
ƒ
Não existe qualquer unidade hospitalar muito diferenciada;
ƒ
Prevê-se que a substituição, já planeada, do actual H. de São Gonçalo pelo novo H. de Amarante
possa contribuir para solucionar algumas lacunas existentes, com destaque para especialidades
como a Cirurgia Plástica e Reconstrutiva e a Estomatologia;
ƒ
Ainda assim, parecem existir algumas lacunas ao nível de oferta assistencial actual, não existindo
oferta em: (i) situações que a normativa existente (Redes de Referenciação elaboradas pela
Direcção Geral de Saúde) justifica a especialidade (nomeadamente, Imunoalergologia, Nefrologia,
Oncologia Médica, Reumatologia, Medicina Nuclear e Neurorradiologia) e (ii) situações em que,
ainda que não estipuladas em normativa, se justificariam, tendo em consideração que o CH do
Tâmega e Sousa serve uma população directa superior a 500 mil habitantes (tais como
Dermatologia) - aspectos a analisar em mais detalhe no âmbito do Estudo 4.
Especialidades
CHTS
Médicas
Cardiologia
Especialidades
CHTS
Diagnóstico e
Cirúrgicas
Ang. e Cirurgia Vasc.
X
X
Anatomia Patológica
X
Genética Médica
Cardiologia Pediátrica
Anestesiologia
Doenças Infecciosas
Cirurgia Cardiotorácica
Endocrinologia e Nutrição
X
Cirurgia Geral
Gastrenterologia
X
Cirurgia Maxilo-Facial
Medicina Nuclear
Hematologia Clínica
Cirurgia Pediátrica
MFR
Imunoalergologia
Cirurgia Plást. Rec. e Estét.
Medicina Interna
Nefrologia
Neurologia
X
X
Dermato-Venerologia
X
X
Oncologia Médica
X
Imunohemoterapia
X
X
Neuroradiologia
Estomatologia
X
Radioterapia
Ginecologia
X
Serviço de Dor
Obstetrícia
X
X
Neurocirurgia
Pneumologia
X
Oftalmologia
X
Psiquiatria
X
Ortopedia
X
Psiq. Inf. E Adolescência
X
Otorrinolaringologia
X
Urologia
X
X
Radiodiagnóstico
Patologia Clínica
Pediatria
Reumatologia
CHTS
Terapêutica
X
X
Figura 12 – Perfil Assistencial Ajustado NUT III – Tâmega (Esp. Médicas, Cirúrgicas e Diagnóstico e Terapêutica)
Fonte: ARS – Norte; Perfil Assistencial/Programa Funcional de Unidades Hospitalares Planeadas/ Redes de Referenciação DGS
Legenda:
X
- tem actualmente;
X
– está planeado ter
8
- expectável que tivesse
8
De acordo com as Redes de Redes de Referenciação elaboradas pela DGS e/ou tendo em conta a população servida
Reordenamento Hospitalar da Área Metropolitana do Porto
Relatório Final (Estudo 2 – Oferta Hospitalar Actual e Futura)
23 de 113
Cuidados
Urgências
CHTS
CHTS
Especiais
Cuidados Intensivos Adultos
Cuidados Intermédios Adultos
X
Básica
X
Médico-Cirúrgica
X
Polivalente
Cuidados Intensivos Pediatria
Cuidados Intermédios Pediatria
Cuidados Intensivos Neonatais
X
Cuidados Intermédios Neonatais
X
Cuidados Esp. Queimados
Figura 13 – Perfil Assistencial Ajustado NUT III – Tâmega (Cuidados Especiais e Serviço de Urgência)
Fonte: ARS – Norte; Perfil Assistencial/Programa Funcional de Unidades Hospitalares Planeadas; Lista anexa ao Despacho n.º
5414/2008 do Ministério da Saúde para a caracterização do Serviço de Urgência
X
Legenda:
3.3.2
- tem actualmente
Entre Douro e Vouga
Na NUT III – Entre Douro e Vouga estão localizados 3 hospitais, designadamente, o H. S. João da
Madeira, o H. de Oliveira de Azeméis e o H. de São Sebastião. Da análise da Oferta Assistencial, destacase que:
ƒ
O H. de S. João da Madeira e o H. de Oliveira de Azeméis são hospitais com uma oferta hospitalar
muito pouco diferenciada, com particular destaque para o H. de S. João da Madeira, sendo que
estes servem directamente uma população de apenas cerca de 22 mil e 95 mil habitantes,
respectivamente;
ƒ
O H. de São Sebastião apresenta já uma oferta diferenciada, sendo hospital de 1ª referência para
os outros dois hospitais, para além de servir directamente uma população de cerca de 170 mil
habitantes (ou seja, uma população global próximo de 300 mil habitantes). Ainda assim, parecem
existir algumas lacunas ao nível de oferta assistencial actual, não existindo oferta em: (i) situações
que a normativa existente (Redes de Referenciação elaboradas pela Direcção Geral de Saúde)
justifica expressamente a especialidade (nomeadamente, Nefrologia, Psiquiatria e Psiquiatria de
Infância e da Adolescência (nomeadamente ao nível de ambulatório) e Medicina Nuclear) e (ii)
situações em que, ainda que não estipuladas em normativa, se justificariam, tendo em conta a
população servida pelo hospital (tais como Dermatologia) - aspectos a analisar em mais detalhe no
âmbito do Estudo 4;
ƒ
O H. de São Sebastião, por sua vez, referencia para o CHVNG/E (a substituir pelo novo H. de
VNGaia/Espinho), este último com um perfil assistencial muito diferenciado e com uma boa
acessibilidade.
Tendo em consideração o acima referido, assim como a grande proximidade entre os vários hospitais
integrados nesta unidade territorial, tal como analisado no ponto 3.2 Acessibilidades, parece existir uma
oportunidade de consolidação da oferta, com ganhos ao nível da qualidade na prestação de cuidados de
saúde hospitalares, assim como de sinergias e de eficiência, a avaliar em mais detalhe no
desenvolvimento do Estudo 4.
Reordenamento Hospitalar da Área Metropolitana do Porto
Relatório Final (Estudo 2 – Oferta Hospitalar Actual e Futura)
24 de 113
Especialidades
HSJM
HOA
HSS
X
X
Médicas
Cardiologia
Cardiologia Pediátrica
Doenças Infecciosas
Endocrinologia e Nutrição
X
Gastrenterologia
X
Hematologia Clínica
X
Imunoalergologia
Medicina Interna
X
X
X
Nefrologia
X
Neurologia
X
Oncologia Médica
Pediatria
X
X
Pneumologia
X
X
Psiquiatria
Psiq. Inf. E Adolescência
X
Reumatologia
Figura 14 – Perfil Assistencial Ajustado NUT III – Entre Douro e Vouga (Especialidades Médicas)
Fonte: ARS – Norte; Perfil Assistencial/Programa Funcional de Unidades Hospitalares Planeadas/ Redes de Referenciação DGS
Legenda:
X
- tem actualmente;
X
9
– está planeado ter
- expectável que tivesse ; HSM – H. S. João da
Madeira, HOA – H. Oliveira de Azeméis; HSS- H. de S. Sebastião
Especialidades
HSJM
HOA
HSS
X
X
X
Cirúrgicas
Angiologia e Cirurgia Vascular
Anestesiologia
Cirurgia Cardiotorácica
X
Cirurgia Geral
X
Cirurgia Maxilo-Facial
Cirurgia Pediátrica
Cirurgia Plástica Reconst. e Estét.
X
Dermato-Venerologia
Estomatologia
X
Ginecologia
Obstetrícia
X
X
X
X
Neurocirurgia
Oftalmologia
X
Ortopedia
X
X
Otorrinolaringologia
X
X
Urologia
X
X
X
Figura 15 – Perfil Assistencial Ajustado NUT III – Entre Douro e Vouga (Especialidades Cirúrgicas)
Fonte: ARS – Norte; Perfil Assistencial/Programa Funcional de Unidades Hospitalares Planeadas/ Redes de Referenciação DGS
Legenda:
X
- tem actualmente;
X
– está planeado ter
10
- expectável que tivesse ; HSM – H. S. João da
Madeira, HOA – H. Oliveira de Azeméis; HSS- H. de S. Sebastião
9
De acordo com as Redes de Redes de Referenciação elaboradas pela DGS e/ou tendo em conta a população servida
De acordo com as Redes de Redes de Referenciação elaboradas pela DGS e/ou tendo em conta a população servida
Reordenamento Hospitalar da Área Metropolitana do Porto
Relatório Final (Estudo 2 – Oferta Hospitalar Actual e Futura)
10
25 de 113
Diagnóstico e
HSJM
HOA
HSS
Terapêutica
Anatomia Patológica
X
Genética Médica
Radiodiagnóstico
X
Imunohemoterapia
X
X
X
X
X
X
Medicina Nuclear
Medicina Física e de Reabilitação
X
X
Neuroradiologia
Patologia Clínica
X
X
X
X
X
X
Radioterapia
Serviço de Dor
Figura 16 – Perfil Assistencial Ajustado NUT III – Grande Entre Douro e Vouga (Diagnóstico e Terapêutica)
Fonte: ARS – Norte; Perfil Assistencial/Programa Funcional de Unidades Hospitalares Planeadas/ Redes de Referenciação DGS
Legenda:
X
- tem actualmente;
X
11
– está planeado ter
- expectável que tivesse ; HSM – H. S. João da
Madeira, HOA – H. Oliveira de Azeméis; HSS- H. de S. Sebastião
Cuidados
HSJM
HOA
HSS
Especiais
Cuidados Intensivos Adultos
X
Cuidados Intermédios Adultos
X
Cuidados Intensivos Pediatria
Cuidados Intermédios Pediatria
Cuidados Intensivos Neonatais
X
Cuidados Intermédios Neonatais
X
Cuidados Esp. Queimados
Figura 17 – Perfil Assistencial Ajustado NUT III – Entre Douro e Vouga (Cuidados Especiais)
Fonte: ARS – Norte; Perfil Assistencial/Programa Funcional de Unidades Hospitalares Planeadas/ Redes de Referenciação DGS
Legenda:
X
- tem actualmente;
X
– está planeado que venha a ter; HSM – H. S. João da Madeira, HOA – H. Oliveira
de Azeméis; HSS- H. de S. Sebastião
Urgências
HSJM
HOA
HSS
X
Básica
Médico-Cirúrgica
X
Polivalente
Figura 18 – Perfil Assistencial Ajustado NUT III – Entre Douro e Vouga (Serviço de Urgências)
Fonte: Lista anexa ao Despacho n.º 5414/2008 do Ministério da Saúde para a caracterização do Serviço de Urgência
Legenda:
X
- tem actualmente;
X
– está planeado que venha a ter; HSM – H. S. João da Madeira, HOA – H. Oliveira
de Azeméis; HSS- H. de S. Sebastião
3.3.3
Grande Porto
Na NUT III – Grande Porto estão localizadas a maioria das unidades hospitalares em análise, mais
concretamente 6 unidades hospitalares gerais e 3 unidades hospitalares especializadas.
Especificamente no que diz respeito às unidades hospitalares gerais, estas podem dividir-se em 3
grandes grupos:
11
De acordo com as Redes de Redes de Referenciação elaboradas pela DGS e/ou tendo em conta a população servida
Reordenamento Hospitalar da Área Metropolitana do Porto
Relatório Final (Estudo 2 – Oferta Hospitalar Actual e Futura)
26 de 113
ƒ
Unidades hospitalares com especialidades básicas, em que se inclui:
-
O CH da P.Varzim/Vila do Conde, destacando-se que, ainda que esteja planeada a
substituição pelo novo H. da P. Varzim/Vila do Conde, que irá colmatar algumas lacunas
ao nível da oferta assistencial, esta mantém-se uma unidade mais de proximidade,
justificada pela dimensão da população que serve directamente (cerca de 145 mil
habitantes), assim como o bom acesso a outras unidades mais diferenciadas, mais
concretamente à ULS – Matosinhos;
-
O H. de Valongo/ Gondomar que apresenta actualmente uma oferta assistencial muito
pouco diferenciada, sobretudo se se tiver em consideração que deverá servir uma
população próxima de 300 mil habitantes, sendo possível detectar lacunas muito
relevantes no que respeita à carteira assistencial, que estará certamente a justificar a
forte movimentação da população dos concelhos de Valongo e de Gondomar para o H.
São João (próximo de 70%), aspecto que deverá merecer especial atenção no
desenvolvimento do Estudo 4, sendo que, numa primeira abordagem, parece notória a
necessidade de intervir na capacidade assistencial deste hospital;
ƒ
Unidades hospitalares diferenciadas, em que se inclui apenas a ULS – Matosinhos que
serve uma população directa de cerca de 300 mil habitantes, e que serve de referência ao CH
P.Varzim/Vila do Conde, apresenta um bom nível de diferenciação, ainda que, tendo em conta
a normativa existente12, existam actualmente algumas lacunas, tais como Reumatologia e
Medicina Nuclear;
ƒ
Unidades hospitalares muito diferenciadas, em que se inclui o H. de São João, o CH do
Porto e o futuro H. de VNGaia/Espinho, destacando-se que:
-
O H. de São João é o hospital mais diferenciado da Área Metropolitana do Porto, dando,
inclusivamente, resposta aos Grandes Queimados;
-
O CH do Porto, que integra actualmente o H. de Santo António, o Hospital Especializado
de Crianças Maria Pia e a Maternidade Júlio Dinis, apresenta actualmente uma oferta
assistencial muito diferenciada;
-
O CHVNGaia apresenta actualmente uma oferta assistencial muito diferenciada, que será
ainda reforçada com a substituição pelo novo H. VNGaia/Espinho, sendo hospital de
referência para a NUT III – Entre Douro e Vouga.
12
Redes de Redes de Referenciação publicadas pela Direcção Geral de Saúde.
Reordenamento Hospitalar da Área Metropolitana do Porto
Relatório Final (Estudo 2 – Oferta Hospitalar Actual e Futura)
27 de 113
Especialidades
Médicas
Cardiologia
HPV/
VC
ULS Mat
X
X
HV/G
HVNG
/E
X
Cardiologia Pediátrica
Doenças Infecciosas
Endocrinologia e Nutrição
Gastrenterologia
X
Hematologia Clínica
X
X
Nefrologia
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
Neurologia
Oncologia Médica
X
Pediatria
CHP
X
Imunoalergologia
Medicina Interna
HSJ
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
Pneumologia
X
X
Psiquiatria
X
X
X
X
X
X
X
Psiq. Inf. E Adolescência
X
X
X
Reumatologia
X
X
X
Figura 19 – Perfil Assistencial Ajustado NUT III – Grande Porto (Especialidades Médicas)
Fonte: ARS – Norte; Perfil Assistencial/Programa Funcional de Unidades Hospitalares Planeadas/ Redes de Referenciação DGS
Legenda:
X
- tem actualmente;
X
13
– está planeado ter
- expectável que tivesse ; HPV/VC – H. P.Varzim/V.
Conde; ULS - Mat –ULS Matosinhos; HV/G – H. Valongo/Gondomar; HVNG/E- H. VNGaia/Espinho; HSJ – H. S. João; CHP – CH
Porto
Especialidades
Cirúrgicas
HPV/
VC
ULS Mat
X
X
HV/G
Angiologia e Cirurgia Vascular
Anestesiologia
X
Cirurgia Cardiotorácica
Cirurgia Geral
X
X
X
X
Cirurgia Maxilo-Facial
Cirurgia Pediátrica
Cirurgia Plástica Reconst. e Estét.
X
Dermato-Venerologia
X
Estomatologia
X
X
Ginecologia
Obstetrícia
HSJ
CHP
X
X
X
X
X
X
X
X
HVNG
/E
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
Neurocirurgia
Oftalmologia
X
X
Ortopedia
X
X
Otorrinolaringologia
X
X
X
X
X
Urologia
X
X
X
X
X
X
Figura 20 – Perfil Assistencial Ajustado NUT III – Grande Porto (Especialidades Cirúrgicas)
Fonte: ARS – Norte; Perfil Assistencial/Programa Funcional de Unidades Hospitalares Planeadas/ Redes de Referenciação DGS
Legenda:
X
- tem actualmente;
X
– está planeado ter
14
- expectável que tivesse ; HPV/VC – H. P.Varzim/V.
Conde; ULS - Mat –ULS Matosinhos; HV/G – H. Valongo/Gondomar; HVNG/E- H. VNGaia/Espinho; HSJ – H. S. João; CHP – CH
Porto
13
De acordo com as Redes de Redes de Referenciação elaboradas pela DGS e/ou tendo em conta a população servida
De acordo com as Redes de Referenciação elaboradas pela DGS e/ou tendo em conta a população servida
Reordenamento Hospitalar da Área Metropolitana do Porto
Relatório Final (Estudo 2 – Oferta Hospitalar Actual e Futura)
14
28 de 113
Diagnóstico e
HPV/
VC
Terapêutica
ULS Mat
Anatomia Patológica
HV/G
X
HVNG
/E
HSJ
CHP
X
X
X
Genética Médica
X
Radiodiagnóstico
X
X
Imunohemoterapia
X
X
X
Medicina Nuclear
Medicina Física e de Reabilitação
X
X
X
X
Neuroradiologia
X
X
Patologia Clínica
X
Radioterapia
X
Serviço de Dor
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
Figura 21 – Perfil Assistencial Ajustado NUT III – Grande Porto (Diagnóstico e Terapêutica)
Fonte: ARS – Norte; Perfil Assistencial/Programa Funcional de Unidades Hospitalares Planeadas/ Redes de Referenciação DGS
Legenda:
X
- tem actualmente;
X
15
– está planeado ter
- expectável que tivesse ; HPV/VC – H. P.Varzim/V.
Conde; ULS - Mat –ULS Matosinhos; HV/G – H. Valongo/Gondomar; HVNG/E- H. VNGaia/Espinho; HSJ – H. S. João; CHP – CH
Porto
Cuidados
HPV/
VC
Especiais
X
X
X
X
X
X
R
X
X
HVNG
/E
X
X
X
X
Cuidados Intensivos Pediatria
Cuidados Intermédios Pediatria
Cuidados Intensivos Neonatais
Cuidados Intermédios Neonatais
CHP
HV/G
Cuidados Intensivos Adultos
Cuidados Intermédios Adultos
HSJ
ULS Mat
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
Cuidados Esp. Queimados
X
Figura 22 – Perfil Assistencial Ajustado NUT III – Grande Porto (Cuidados Especiais)
Fonte: ARS – Norte; Perfil Assistencial/Programa Funcional de Unidades Hospitalares Planeadas/ Redes de Referenciação DGS
Legenda:
X
- tem actualmente;
X
– está planeado ter
R
– está planeado que tenha algumas camas na
unidade de cuidados intermédios com capacidade de dar resposta a situações de cuidados intensivos, em caso de emergência
16
- expectável que tivesse ; HPV/VC – H. P.Varzim/V. Conde; ULS - Mat –ULS Matosinhos; HV/G – H. Valongo/Gondomar;
HVNG/E- H. VNGaia/Espinho; HSJ – H. S. João; CHP – CH Porto
Urgências
HPV/
VC
ULS Mat
X
X
Básica
HV/G
HVNG
/E
HSJ
CHP
X
X
X
X
Médico-Cirúrgica
Polivalente
Figura 23 – Perfil Assistencial Ajustado NUT III – Grande Porto (Serviço de Urgências)
Fonte: ARS – Norte; Perfil Assistencial/Programa Funcional de Unidades Hospitalares Planeadas/ Redes de Referenciação DGS
Legenda.
X
- tem actualmente;
X
– está planeado ter
17
- expectável que tivesse ; HPV/VC – H. P.Varzim/V.
Conde; ULS - Mat –ULS Matosinhos; HV/G – H. Valongo/Gondomar; HVNG/E- H. VNGaia/Espinho; HSJ – H. S. João; CHP – CH
Porto
Especificamente no que diz respeito às unidades hospitalares especializadas, existem actualmente 3
15
De acordo com as Redes de Referenciação elaboradas pela DGS e/ou tendo em conta a população servida
De acordo com as Redes de Referenciação elaboradas pela DGS e/ou tendo em conta a população servida
17
De acordo com as Redes de Referenciação elaboradas pela DGS e/ou tendo em conta a população servida
Reordenamento Hospitalar da Área Metropolitana do Porto
Relatório Final (Estudo 2 – Oferta Hospitalar Actual e Futura)
16
29 de 113
hospitais especializados, estando prevista a construção de uma nova unidade. Mais concretamente:
ƒ
IPO do Porto, hospital especializado na patologia oncológica;
ƒ
H. Magalhães Lemos, hospital especializado em psiquiatria;
ƒ
H. Joaquim Urbano, hospital especializado em pneumologia e doenças infecciosas;
ƒ
Centro de Reabilitação do Norte, nova unidade que será especializada em reabilitação.
3.3.4
Concelhos de St. Tirso, Trofa e Famalicão
Nos concelhos de Santo Tirso, Trofa e Famalicão está instalado o CH do Médio Ave, que integra a o H. S.
João de Deus, em Famalicão e o H. Conde de São Bento, em Santo Tirso.
Da análise da Oferta Assistencial ajustada para esta área geográfica é possível concluir que:
ƒ
Entre todas as unidades territoriais objecto de análise, esta é aquela que apresenta uma oferta
assistencial agregada menos diferenciada, o que não é de estranhar, dado que serve directamente
uma população global de cerca de 245 mil habitantes, assim como dada a proximidade com o H.
de São Marcos, hospital com um nível de diferenciação elevado e que ainda será reforçado com a
construção do novo Hospital de Braga, e a proximidade com a oferta hospitalar existente na NUT
III – Grande Porto, nomeadamente o H. São João;
ƒ
Ainda assim, parecem existir algumas lacunas ao nível de oferta assistencial actual, não existindo
oferta em: (i) situações que a normativa existente (Redes de Referenciação Elaboradas pela DGS)
justifica expressamente a especialidade (tais como Urologia) e (ii) situações em que, ainda que
não estipuladas em normativa, se justificariam, tendo em consideração a população servida (tais
como Dermatologia) – aspectos a analisar em mais detalhe no âmbito do Estudo 4.
Reordenamento Hospitalar da Área Metropolitana do Porto
Relatório Final (Estudo 2 – Oferta Hospitalar Actual e Futura)
30 de 113
Especialidades
Especialidades
CHMA
Médicas
Diagnóstico e
CHMA
Cirúrgicas
Cardiologia
X
Ang. e Cirurgia Vasc.
X
Cardiologia Pediátrica
Anestesiologia
X
Doenças Infecciosas
Cirurgia Cardiotorácica
Endocrinologia e Nutrição
X
Cirurgia Geral
Anatomia Patológica
Genética Médica
X
X
Imunohemoterapia
X
X
Cirurgia Maxilo-Facial
Medicina Nuclear
Hematologia Clínica
X
Cirurgia Pediátrica
MFR
Imunoalergologia
Cirurgia Plást. Rec. e Estét.
X
Estomatologia
X
Radioterapia
Ginecologia
X
Serviço de Dor
Oncologia Médica
X
Obstetrícia
X
Pediatria
X
Neurocirurgia
Pneumologia
X
Oftalmologia
Psiquiatria
X
Ortopedia
X
Psiq. Inf. E Adolescência
X
Otorrinolaringologia
X
Reumatologia
X
Patologia Clínica
X
Neurologia
X
Neuroradiologia
X
Dermato-Venerologia
Nefrologia
X
Radiodiagnóstico
Gastrenterologia
Medicina Interna
CHMA
Terapêutica
X
X
Urologia
Figura 24 – Perfil Assistencial Ajustado Concelhos de Santo Tirso, Trofa e Famalicão (Esp. Médicas, Cirúrgicas, Diagnóstico
e Terapêutica)
Fonte: ARS – Norte; Perfil Assistencial/Programa Funcional de Unidades Hospitalares Planeadas/ Redes de Referenciação DGS
Legenda:
X
- tem actualmente;
X
– está planeado ter
18
- expectável que tivesse ; CHMA – Centro
Hospitalar do Médio Ave
Cuidados
Urgências
CHMA
CHMA
Especiais
Cuidados Intensivos Adultos
X
Básica
X
Cuidados Intermédios Adultos
X
Médico-Cirúrgica
X
Polivalente
Cuidados Intensivos Pediatria
Cuidados Intermédios Pediatria
Cuidados Intensivos Neonatais
Cuidados Intermédios Neonatais
X
Cuidados Esp. Queimados
Figura 25 – Perfil Assistencial Ajustado Concelhos de Santo Tirso, Trofa e Famalicão (Cuidados Especiais e Serviço de
Urgência)
Fonte: ARS – Norte; Perfil Assistencial/Programa Funcional de Unidades Hospitalares Planeadas; Lista anexa ao Despacho n.º
5414/2008 do Ministério da Saúde para a caracterização do Serviço de Urgência
Legenda:
X
- tem actualmente; CHMA – Centro Hospital de Médio Ave
18
De acordo com as Redes de Redes de Referenciação elaboradas pela DGS e/ou tendo em conta a população servida
Reordenamento Hospitalar da Área Metropolitana do Porto
Relatório Final (Estudo 2 – Oferta Hospitalar Actual e Futura)
31 de 113
3.4 Actividades histórica por Área Assistencial
Este capítulo permite identificar tendências de abrandamento ou expansão de actividade nas diversas
áreas assistenciais, por unidade territorial e por unidade hospitalar. Para efeitos de análise foram
considerados os dados históricos dos anos de 2005 a 2007, assim como alguns dados do 1º semestre de
2008, o que para além de identificar tendências, permitirá uma análise comparativa com as projecções das
necessidades de cuidados de saúde hospitalares da população, tal como será desenvolvido no âmbito do
Estudo 4.
No que diz respeito aos episódios de internamento e número de episódios de cirurgia, foram utilizados as
bases de dados de GDH para cada unidade hospitalar (com excepção dos dados do 1.º semestre de 2007
e 1.º semestre de 2008, em que foi considerado o documento Produção Hospitalar da Região Norte – 1º
semestre 2008, fornecido pela ARS Norte).
Nos restantes casos, e no caso do H. Magalhães Lemos, foi considerada a base de dados de produção
para cada uma das unidades hospitalares fornecida pela ARS Norte.
Em termos globais, é possível concluir que, no que diz respeito à actividade dos hospitais instalados
na Área Metropolitana do Porto:
ƒ
Existe uma tendência de crescimento do número de episódios cirúrgicos e de consultas
externas realizadas (crescimento de cerca de 10% e 11%, respectivamente, ente o ano de 2005 e de
2007), crescimento que se prevê que venha a continuar entre o ano de 2007 e de 2008, na medida em
que entre o 1.º semestre de 2007 e o 1.º semestre de 2008 se verificou um aumento de 12% em
termos de cirurgias e de 4 % em termos de consultas externas.
ƒ
O peso das cirurgias de ambulatório e das primeiras consultas tem vindo a aumentar
progressivamente, situando-se, no 1.º semestre de 2008, em cerca de 39% no que diz respeito a
cirurgias de ambulatório (considerando apenas as cirurgias programadas) e de 26% no que diz
respeito a primeiras consultas;
ƒ
No que diz respeito aos episódios de internamento e episódios de urgência, verificou-se um
decréscimo global de cerca de 0,9% e de 3%, respectivamente, entre o ano de 2005 e de 2007,
sendo expectável que entre o ano de 2007 e de 2008 a actividade continue a diminuir, uma vez que
entre o 1.º semestre de 2007 e o 1.º semestre de 2008 se verificou um decréscimo de cerca de 1% e
de 4%, respectivamente;
ƒ
Quanto à actividade de Hospital de Dia, verifica-se um crescimento de actividade (qualquer tipo de
hospital de dia cresce mais do que 8% no período entre 2005 e 2007), com destaque para o
crescimento da hemodiálise (66%) e para a evolução do número de sessões de quimioterapia e
radioterapia (10% e 8%, respectivamente, entre 2005 e 2006);
ƒ
Quanto aos meios complementares de diagnóstico e terapêutica, é de salientar o crescimento dos
exames diferenciados de Medicina Nuclear e Imagiologia (Câmara Gama e Ressonância crescem
20% e 79%, respectivamente, entre 2005 e 2007), bem como o aumento de exames de TAC (21%),
por oposição ao decréscimo do número de endoscopias altas e baixas (26% e 6%, respectivamente).
Reordenamento Hospitalar da Área Metropolitana do Porto
Relatório Final (Estudo 2 – Oferta Hospitalar Actual e Futura)
32 de 113
O número de tratamentos de Litotrícia aumentou 12% entre 2005 e 2007;
ƒ
A maioria da actividade assistencial centraliza-se na NUT III – Grande Porto, o que não é de
estranhar, dada a forte concentração de hospitais, nomeadamente de hospitais gerais muito
diferenciados, como seja o caso do H. de São João, o CH do Porto e o CHVNGaia/Espinho, que
representam mais de 70% da actividade realizada na NUT, assim como de 3 hospitais especializados
(IPO do Porto, H. Magalhães de Lemos e H. Joaquim Urbano);
ƒ
O H. de São Sebastião tem um peso superior a 70% em praticamente todas as actividades
assistenciais registadas na NUT III – Entre Douro e Vouga, com especial destaque para a actividade
cirúrgica, em que tal percentagem atinge 84%;
ƒ
O actual H. de Valongo/ Gondomar desenvolveu uma actividade assistencial muito baixa,
representando apenas cerca de 1% (com excepção da urgência) de actividade registada na NUT III –
Grande Porto, o que reflecte o nível básico do perfil assistencial actual e a baixa capacidade instalada
no hospital (tal como analisado nos pontos 3.3 e 3.5, respectivamente), aspecto que será relevante
analisar com mais detalhe no desenvolvimento do Estudo 4;
ƒ
Ao nível dos hospitais diferenciados, verifica-se que o IPO do Porto, especializado na patologia
oncológica, tem um peso relevante da actividade especializada, verificando-se, por outro lado, que o
H. Joaquim Urbano, especializado em pneumologia e doenças infecciosas, tem um peso reduzido
(apenas 5% da actividade especializada e 0,4% da actividade global em internamento), sendo
oportuno desenvolver uma análise mais detalhada sobre o último no âmbito do Estudo 4.
Os pontos seguintes apresentam uma análise mais detalhada, por tipo de actividade e unidade territorial,
sendo que as tabelas completas com a evolução da actividade são apresentadas em anexo.
3.4.1
Evolução de Episódios de Internamento
O número total de episódios de internamento registados em 2007 na globalidade das unidades
hospitalares instaladas na Área Metropolitana do Porto foi de 186.797 (incluindo episódios de Adultos,
Pediátricos, Obstétricos e Psiquiátricos), o que representa, face a 2005, um decréscimo de 0,9%, ou seja,
uma redução em 1.684 episódios de internamento no total. Prevê-se que a tendência de redução do
número de episódios de internamento se mantenha entre o ano de 2007 e de 2008, dada a redução em
cerca de 1% entre o 1.º semestre se 2007 e o 1.º semestre de 2008 (de cerca de 99 mil para cerca de 98
mil episódios de internamento)
Tendo em consideração que, tal como analisado no ponto 3.2.1 do Estudo 1, o número de episódios de
internamento originados pela população residente na Área Metropolitana do Porto foi em 2007 de 181.485,
conclui-se que, em termos líquidos, os hospitais da Área Metropolitana do Porto atenderam mais cerca de
3% de episódios de internamento do que os originados pela população residente, o que não é de
estranhar, tendo em consideração que na NUT III – Grande Porto se localizam hospitais muito
diferenciados, que servem de referência não só para outros hospitais da Área Metropolitana do Porto, mas
também para outros hospitais fora da área geográfica objecto de análise.
Reordenamento Hospitalar da Área Metropolitana do Porto
Relatório Final (Estudo 2 – Oferta Hospitalar Actual e Futura)
33 de 113
Todas as
NUT III
22
2006
23
Concelhos
de St. Tirso,
Trofa e
Famalicão
2007
Tâmega
Entre
Douro e
Vouga
Grande
Porto
2007
2005
135
139
134
23
2005
10
10
10
2007
15
2006
16
2005
16
2007
17
18
17
15
15
14
2006
2006
2005
2007
2006
2005
0
5
24
5
25
5
27
94
96
94
20
40
Pediatria
60
15 5
15 5
16 4
80
Adultos
100
120
Obstétricia
140
160
180
200
Psiquatria
Figura 26 – Evolução do N.º Episódios de Internamento (milhares) por NUT III (2005 a 2007)
Fonte: Bases de dados de GDH para os anos de 2005 a 2007, ACSS
Uma análise por tipo de internamento permite concluir que:
ƒ
Os episódios de internamento de adultos representam cerca de 72% do total de episódios de
internamento em 2007, e globalmente mantiveram-se relativamente estáveis entre os anos de 2005 e
de 2007, sobretudo devido à estabilidade verificada na NUT III – Grande Porto, existindo um
crescimento de actividade na NUT III – Tâmega (cerca de 9,4%) e nos concelhos de Santo Tirso,
Trofa e Famalicão (cerca de 3,8%), e uma redução na NUT III – Entre Douro e Vouga (cerca de 4%);
ƒ
A actividade de internamento obstétrico registou uma tendência de redução em todas as unidades
territoriais, tendo ocorrido uma diminuição global em cerca de 10% no número de episódios verificados
entre o ano de 2005 e de 2007, que reflecte as actuais tendências demográficas;
ƒ
Os episódios do internamento de pediatria, que representam cerca de 12% da actividade em 2007,
decresceram apenas ligeiramente (cerca de 3% no período em análise), existindo uma tendência de
redução para a maioria das unidades territoriais, com especial destaque para a NUT III – Entre Douro
e Vouga, sendo a excepção o CH do Médio Ave, que serve directamente os concelhos de Santo Tirso,
Trofa e Famalicão;
ƒ
A actividade de internamento de psiquiatria, praticamente toda concentrada no Grande Porto,
registou um aumento de 8% no número de episódios de internamento, representando, no entanto,
apenas cerca de 3% do total da actividade.
Evolução Semestral dos Episódios de internamento (1.º semestre de 2007 para 1.º semestre de
2008):
Actividade Histórica de Internamento
Unidade Territorial
Jun.07 Jun.08 Variação
Tâmega 11.327
Entre Douro e Vouga 11.923
Grande Porto 68.413
Concelhos de St. Tirso, Trofa e Famalicão 7.401
Todas as NUTS III
99.064
10.716
11.895
68.362
7.006
-5%
0%
0%
-5%
97.979
-1%
Figura 27 – Evolução do N.º Episódios de Internamento por NUT III (1º semestre 2007 e 2008)
Fonte: Produção Hospitalar da Região Norte – 1º semestre 2008 (ARS Norte)
Reordenamento Hospitalar da Área Metropolitana do Porto
Relatório Final (Estudo 2 – Oferta Hospitalar Actual e Futura)
34 de 113
Da análise da tabela é possível confirmar a tendência de abrandamento da actividade de internamento,
que entre o 1º semestre de 2007 e o 1.º semestre de 2008 reduz globalmente em 1%, nomeadamente nas
NUTS III do Tâmega e concelhos de St. Tirso, Trofa e Famalicão.
Os pontos seguintes apresentam uma análise em maior detalhe por unidade territorial.
2006 2.634
15.331
2005 2.537
0
Pediatria
3.866
4.283
13.645
5.000
10.000
Adultos
643
14.932
4.486
15.000
Obstétricia
589
CHTS
2007 2.440
578
a) Tâmega
20.000
25.000
Psiquatria
Figura 28 – Evolução do N.º Episódios de Internamento para a NUT III do Tâmega (2005 a 2007)
Fonte: Bases de dados de GDH para os anos de 2005 a 2007, ACSS
No que diz respeito à NUT III – Tâmega, em que está instalado o CH de Tâmega e Sousa, em 2007
registaram-se 21.816 episódios de internamento, o que representou um aumento próximo de 3% face a
2005, sobretudo justificado pelo aumento do número de episódios de internamento de adultos (cerca de
9,5%), que mais do que compensou a redução nas restantes actividades de internamento. No entanto,
tendo em conta a redução em cerca de 5% dos episódios de internamento entre o 1.º semestre de 2007 e
o 1.º semestre de 2008, é expectável que a inversão de tendência verificada entre o ano de 2006 e de
2007 se venha a manter.
Reordenamento Hospitalar da Área Metropolitana do Porto
Relatório Final (Estudo 2 – Oferta Hospitalar Actual e Futura)
35 de 113
Total
Hospitais
b) Entre Douro e Vouga
2.007 2.425
2.006 2.851
2.005
HSS
2.007
2.006
2.005
HOA
2.007
2.006
HDSJM
2.005
2.007
2.006
2.005
2.791
1.511
1.830
1.954
1.449
1.474
1.452
3.489
3.820
3.688
0
3.117
16.524
17.632
17.191
3.115
11.586
12.338
12.051
5.000
Pediatria
Adultos
3.647
3.931
3.353
3.125
10.000
Obstétricia
15.000
20.000
25.000
Psiquatria
Figura 29 – Evolução do N.º Episódios de Internamento na NUT Entre Douro e Vouga (2005 a 2007)
Fonte: Bases de dados de GDH para os anos de 2005 a 2007, ACSS
Da análise da figura acima, é possível concluir que na NUT III – Entre Douro e Vouga existe uma redução
global de todos os tipos de episódios de internamento, com especial destaque para a obstetrícia. Com
efeito, o número de episódios de internamento passou de 23.972, em 2005, para 22.100, em 2007.
O H. de São Sebastião assume, sem qualquer dúvida, um peso preponderante, registando em 2007 cerca
de 70% do número de episódios de internamento ocorridos na NUT, ainda que, como pode ser confirmado
no ponto 3.5 Capacidade Instalada, tenha apenas 65% da capacidade instalada. Destaca-se que com o
encerramento da maternidade no H. de Oliveira de Azeméis, o H. de São Sebastião passou a concentrar a
totalidade do internamento obstétrico, atendendo cerca de 70% e 62% da actividade de adultos e de
pediatria, respectivamente.
c) Grande Porto
Em termos globais, ainda que do ano de 2005 para o ano de 2006 tenha ocorrido um incremento do
número de episódios de internamento (cerca de 1,7%) na NUT III – Grande Porto, no período em análise
ocorreu uma ligeira redução (cerca de 0,4%), justificada sobretudo pela redução da actividade de pediatria
e obstetrícia. É expectável uma ligeira redução da actividade de internamento entre o ano de 2007 e de
2008, dado que entre o 1.º semestre de 2007 e o 1.º semestre de 2008 se verificou uma redução de 0,1%.
Reordenamento Hospitalar da Área Metropolitana do Porto
Relatório Final (Estudo 2 – Oferta Hospitalar Actual e Futura)
36 de 113
ULS CHPV/VC Matos.
HV/G CHVNG/E HSJ
Total
CHP Hospitais
HOSPITAIS GERAIS:
2007
2006
2005
2007
2006
2005
2007
2006
2005
2007
2006
2005
2007
2006
2005
2007
2006
2005
2007
2006
2005
14.229
14.791
14.662
15.059
15.346
15.671
83.505
84.172
82.933
20.102
20.867
20.553
29.697
28.337
27.016
16.151
16.501
16.328
5.747
5.786
5.894
11.519
12.744
13.000
4.666
4.359
4.607
0
20.000
40.000
Pediatria
60.000
Adultos
80.000
Obstétricia
100.000
120.000
Psiquatria
Figura 30 – Distribuição Total de Episódios de Internamento na NUT III Grande Porto – Hospitais Gerais (2005 a 2007)
Fonte: Bases de dados de GDH para os anos de 2005 a 2007, ACSS
No que diz respeito aos hospitais gerais, da análise da figura acima, é possível concluir que existem 3
unidades hospitalares com um peso significativo ao nível da actividade de internamento (H. de São João,
CH do Porto, e CHVNG/E), representando no seu conjunto cerca de 79% do total da actividade geral
registada no ano de 2007. Destes 3 hospitais, o único que apresentou um crescimento global de actividade
foi o H. de São João, que é um hospital muito diferenciado, tal como caracterizado no ponto 3.3 Perfil
Assistencial.
Para além disso, é notório o baixo peso em termos de actividade do actual H. de Valongo/Gondomar
(apenas 1,5% em 2007), o que não é de estranhar, tendo em conta o reduzido número de camas
actualmente existentes (74 camas) e o nível básico do perfil assistencial actual, ainda que o hospital
devesse servir directamente uma população próximo de 300 mil habitantes. Com efeito, tal estará
certamente a contribuir para a forte movimentação da população residente nos concelhos de Valongo e
Gondomar (cerca de 70%) para o H. São João, tal como identificado anexo 6.1 ao Estudo 1.
Grande Porto - Hospitais Gerais
ULSCHPV/VC
Matosinho
Tx. Ocupação Internamento Normal (1)
81%
96%
HV/G
CHVNG/E
HSJ
CHP
78%
80%
87%
83%
Fonte: ARS Norte
Nota (1) O cálculo da taxa de ocupação é o quociente entre o n.º dias de internamento normal (2007) e a capacidade actual (2008)
vezes 365 dias
Figura 31 – Taxa de ocupação do Internamento Normal no Grande Porto – Hospitais Gerais
Da análise da figura acima, é possível verificar que todos os hospitais gerais apresentaram em 2007 uma
ocupação superior a 75%, destacando-se a ULS- Matosinhos com uma ocupação do 96%, assim como o
H. de São João, com uma ocupação de 87%.
Reordenamento Hospitalar da Área Metropolitana do Porto
Relatório Final (Estudo 2 – Oferta Hospitalar Actual e Futura)
37 de 113
HML
IPO
Total
HJU Hospitais
HOSPITAIS ESPECIALIZADOS:
2007
2006
2005
2007
2006
2005
2007
2006
2005
2007
2006
2005
866
1.033
1.039
712
693
647
864
1.031
1.037
3.132
3.014
2.831
0
10.591
11.834
10.956
3.143
3.020
2.836
9.879
11.141
10.309
4.000
Pediatria
8.000
Adultos
12.000
Obstétricia
16.000
Psiquatria
Figura 32 – Distribuição Total de Episódios de Internamento na NUT Grande Porto – Hospitais Especializados (2005, 2006 e
2007)
Fonte: IPO e HJU: Bases de dados de GDH para os anos de 2005 a 2007, ACSS; HML: Dados de produção de internamento
fornecidos pela ARS Norte
No que diz respeito aos hospitais especializados, é notório o peso significativo do IPO do Porto, com cerca
de 74% da actividade especializada, assim como o peso residual do H. Joaquim Urbano, representando
apenas 5% da actividade especializada e 0,4% da actividade total (apenas 714 episódios de internamento
em 2007). O peso tão residual do H. Joaquim Urbano, hospital especializado em pneumologia e doenças
infecciosas, desperta a atenção, sendo oportuno desenvolver uma análise mais detalhada sobre o mesmo
no âmbito do Estudo 4.
O IPO do Porto sofreu um abrandamento de actividade, sobretudo de 2006 para 2007, no entanto, prevêse que a actividade possa sofrer um novo incremento entre o ano de 2007 e de 2008, uma vez que entre o
1.º semestre de 2007 e o 1.º semestre de 2008 o número de episódios de internamento aumentou em
4,8%. Ainda assim, é possível que como o reforço da capacidade em outros hospitais diferenciados,
nomeadamente com a construção do novo H. de Vila Nova de Gaia/Espinho, passe a existir uma maior
retenção de casos em hospitais gerais.
CHMA
d) Concelhos de St. Tirso, Trofa e Famalicão
2007 1.861
9.883
2.035
2006 1.783
9.709
2.216
2005 1.544
0
9.517
5.000
Pediatria
Adultos
2.527
10.000
Obstétricia
15.000
Psiquatria
Figura 33 – Evolução do N.º Episódios de Internamento nos concelhos de St. Tirso, Trofa e Famalicão (2005 a 2007)
Fonte: Bases de dados de GDH para os anos de 2005 a 2007, ACSS
Reordenamento Hospitalar da Área Metropolitana do Porto
Relatório Final (Estudo 2 – Oferta Hospitalar Actual e Futura)
38 de 113
No que diz respeito ao CH do Médio Ave, que serve directamente os concelhos de Santo Tirso, Trofa e
Famalicão, registaram-se 13.819 episódios de internamento em 2007, o que representou um aumento
próximo de 1,5% face a 2005, ainda que tenha existido uma redução em cerca de 19,5% dos episódios de
obstetrícia que, no entanto, foi compensada pelo aumento de actividade em pediatria (cerca de 20,5%) e
de adultos (cerca de 3,8%). No entanto, tendo em conta a redução em cerca de 5% dos episódios de
internamento entre o 1.º semestre de 2007 e o 1.º semestre de 2008, tal tendência de crescimento parece
estar a inverter-se.
3.4.2
Evolução de Episódios Cirúrgicos
Na caracterização da oferta actual ao nível de episódios cirúrgicos, foram utilizadas como principal fonte
de informação as bases de dados de GDH para os anos de 2005, de 2006 e de 2007. Com efeito, foram
considerados os episódios cirúrgicos, subdivididos em episódios de ambulatório e convencionais,
registados nos hospitais instalados na Área Metropolitana do Porto, independentemente da
residência de origem dos Utentes. O facto de se considerar o número de episódios cirúrgicos registados
na base de dados de GDH e não o número de cirurgias registadas no bloco operatório permite uma maior
comparabilidade com as necessidades projectadas no Estudo 1.
Com o principal objectivo de consolidar tendências de evolução, considerou-se também informação
fornecida pela ARS Norte no que respeita à “Produção Hospitalar da Região Norte – 1º Semestre 2008”,
comparando-se a evolução entre o 1.º Semestre de 2007 e o 1.º Semestre de 2008.
Como se pode observar pelo gráfico abaixo, o número de episódios cirúrgicos no período de 2005 a 2007
tem vindo a aumentar na Área Metropolitana do Porto, tendo-se registado cerca de 113 mil episódios
cirúrgicos em 2007, face a cerca de 102 mil em 2005 (crescimento de cerca de 10%). Prevê-se que entre o
ano de 2007 e de 2008 a tendência de crescimento seja reforçada, tendo em conta que entre o 1.º
Concelhos
de St.
Tirso, Trofa
e
Todas as
Grande
Porto Famalicão NUT III
2007
Entre
Douro e
Vouga
2007
Tâmega
semestre de 2007 e o 1.º semestre de 2008 se estima um aumento de actividade de cerca de 12%.
2007
76
2006
37
79
2005
29
74
2007
28
52
2006
51
2005
51
2007
53
2006
54
2005
27
20
52
11
2006
12
3
2005
11
3
8 4
2006
8 4
2005
7 2
0
21
4
10
20
Nº Cirurgias Convencionais
30
40
50
60
70
80
90
100
110
Nº de Cirurgias de Ambulatório
Figura 34 – Distribuição de Episódios Cirúrgicos (milhares) por tipo e por unidade territorial (2005 a 2007)
Fonte: Bases de dados de GDH para os anos de 2005 a 2007
Reordenamento Hospitalar da Área Metropolitana do Porto
Relatório Final (Estudo 2 – Oferta Hospitalar Actual e Futura)
39 de 113
Este aumento é suportado, fundamentalmente, pelo crescimento do n.º de episódios cirúrgicos registados
na NUT III - Grande Porto, com um crescimento próximo dos 9% no período em análise, assim como de
outras unidades territoriais, que assumem, no entanto, menor peso, nomeadamente, do CH do Tâmega e
Sousa que serve a NUT III –Tâmega (aumento de 34%) e do CH do Médio Ave, que serve os concelhos de
Santo Tirso, Trofa e Famalicão (aumento de 19%).
À semelhança do que sucede relativamente ao número de episódios de internamento, tendo em
consideração que, tal como analisado no ponto 3.2.4 do Estudo 1, o número de episódios cirúrgicos
originado pela população residente na Área Metropolitana do Porto foi de 110.227, conclui-se que, em
termos líquidos, os hospitais instalados na Área Metropolitana do Porto realizaram mais cerca de 2% de
episódios cirúrgicos do que o total de episódios originados pela população residente, o que mais uma vez
não é de estranhar, tendo em consideração que na NUT III – Grande Porto se localizam hospitais muito
diferenciados, que servem de referência não só para outros hospitais da Área Metropolitana do Porto, mas
também para outros hospitais fora da área geográfica objecto de análise.
Evolução Semestral de Cirurgias (1.º semestre de 2007 para 1.º semestre de 2008):
Actividade Histórica de Cirurgia Total
Unidade Territorial
Tâmega
Entre Douro e Vouga
Grande Porto
Concelhos de St. Tirso, Trofa e Famalicão
Todas as NUTS III
Nº Cirurgias Convencionais
Totais
Jun.07
Jun.08 Variação
5.476
5.372
-2%
8.499
8.678
2%
45.507
48.874
7%
4.543
4.636
2%
64.025
67.560
6%
Nº Cirurgias Ambulatório
Jun.07
3.335
2.583
18.561
1.482
25.961
Jun.08
4.256
2.552
24.719
1.918
33.445
Variação
28%
-1%
33%
29%
29%
Nº Total Cirurgias
Jun.07
8.811
11.082
64.068
6.025
89.986
Jun.08
9.628
11.230
73.593
6.554
101.005
Variação
9%
1%
15%
9%
12%
Figura 35 – Evolução no Nº Cirurgias Totais por tipo e por unidade territorial (1º semestre de 2007 e de 2008)
Fonte: Produção Hospitalar da Região Norte – 1º semestre 2008 (ARS Norte)
Actividade Histórica de Cirurgia
Programada
Unidade Territorial
Tâmega
Entre Douro e Vouga
Grande Porto
Concelhos de St. Tirso, Trofa e Famalicão
Todas as NUTS III
Nº Cirurgias Convencionais
Programadas
Jun.07
Jun.08 Variação
4.035
3.928
-3%
6.480
7.105
10%
34.997 37.693
8%
3.436
3.586
4%
48.948 52.312
7%
Nº Cirurgias Ambulatório
Jun.07
3.335
2.583
18.561
1.482
25.961
Jun.08
4.256
2.552
24.719
1.918
33.445
Variação
28%
-1%
33%
29%
29%
Nº Total Cirurgias Programadas
Jun.07
7.370
9.063
53.558
4.918
74.909
Jun.08
8.184
9.657
62.412
5.504
85.757
Variação
11%
7%
17%
12%
14%
Figura 36 – Evolução no Nº Cirurgias Programadas por tipo e por unidade territorial (1º semestre de 2007 e de 2008)
Fonte: Produção Hospitalar da Região Norte – 1º semestre 2008 (ARS Norte)
Nota: Os valores apresentados nas tabelas são o número de cirurgias registadas no Bloco Operatório e não episódios cirúrgicos
registados na base de dados de GDH, sendo sobretudo relevante a análise da evolução semestral
Da análise das tabelas é possível concluir que, em termos globais, se verifica um reforço do crescimento
do número total de cirurgias (incremento de 12% entre o 1º semestre de 2007 e o 1.º semestre de 2008,
comparativamente com incremento de 10% entre o ano de 2005 e de 2007), nomeadamente no Grande
Porto (15% de incremento). Este crescimento de actividade é sobretudo justificado pelo incremento
substancial da cirurgia de ambulatório (aumento de 29% para a Área Metropolitana do Porto). Com
efeito, a taxa de ambulatório (considerando apenas as cirurgias programadas) evoluiu na Área
Metropolitana do Porto de cerca de 35% no 1.º semestre de 2007 para cerca de 39% no 1.º semestre de
2008.
Reordenamento Hospitalar da Área Metropolitana do Porto
Relatório Final (Estudo 2 – Oferta Hospitalar Actual e Futura)
40 de 113
20%
28%
29%
27%
78%
80%
72%
71%
73%
2006
2007
1º
sem.08
2005
33%
22%
66%
2007
1º
sem.08
2005
33%
34%
73%
66%
2006
67%
27%
34%
77%
71%
67%
23%
29%
75%
2007
1º
sem.08
2005
Ep. cirurgicos convencionais totais*
Concelhos de St.
Tirso, Trofa e
Famalicão
27%
25%
77%
2006
Grande Porto
2007
1º
sem.08
22%
23%
78%
Entre Douro e
Vouga
73%
44%
56%
Tâmega
2006
37%
63%
2007
1º
sem.08
2005
25%
32%
75%
68%
2006
2005
100%
90%
80%
70%
60%
50%
40%
30%
20%
10%
0%
Todas as
NUT III
Ep. cirurgicos de ambulatório
Figura 37 – Peso relativo do Nº Episódios Cirúrgicos de Ambulatório no Total de Episódios Cirúrgicos por Unidade
Territorial (2005 a 1º semestre 2008)
* O n.º de episódios cirúrgicos convencionais totais inclui os episódios convencionais programados e urgentes
Fonte: Bases de dados de GDH para os anos de 2005 a 2007, ACSS e Produção Hospitalar da Região Norte – 1º semestre 2008 (ARS Norte)
Nota1: O peso relativo dos episódios cirúrgicos de ambulatório na figura acima foi calculado em relação ao número total de episódios
cirúrgicos registados na base de dados de GDH dos vários hospitais objecto de análise (incluindo episódios convencionais
programados e urgentes), pelo que a taxa de cirurgias de ambulatório considerando apenas os episódios programados será superior
(verificar evolução semestral de Taxa de Cirurgia de Ambulatório)).
Nota2: Os valores apresentados para o 1.º semestre de 2008 têm como base o número de cirurgias registadas no Bloco Operatório e
não episódios cirúrgicos registados na base de dados de GDH.
Evolução Semestral de Taxa de Cirurgia de Ambulatório (1.º semestre de 2007 para 1.º semestre de
30%
35%
35%
39%
65%
65%
61%
40%
60%
70%
35%
65%
20%
26%
40%
74%
52%
48%
60%
29%
45%
80%
55%
100%
71%
2008):
0%
1º
1º
1º
1º
1º
1º
1º
1º
1º
1º
sem.07 sem.08 sem.07 sem.08 sem.07 sem.08 sem.07 sem.08 sem.07 sem.08
Tâmega
Entre Douro e
Vouga
Grande Porto
Cirurgias convencionais programadas
Concelhos de St.
Tirso, Trofa e
Famalicão
Todas as
NUT III
Cirurgias de ambulatório
Figura 38 – Evolução taxa de cirurgia de ambulatório por unidade territorial (1º semestre de 2007 e de 2008)
Fonte: Produção Hospitalar da Região Norte – 1º semestre 2008 (ARS Norte)
Nota: Os valores apresentados têm como base o número de cirurgias registadas no Bloco Operatório dos vários hospitais da
AMP, nomeadamente as cirurgias de ambulatório e as cirurgias convencionais programadas
Da análise da figura é possível concluir que a taxa de cirurgia de ambulatório (considerando apenas as
cirurgias programadas) aumentou na Área Metropolitana do Porto de cerca de 35% no 1.º semestre de
2007 para cerca de 39% no 1.º semestre de 2008 (valor, naturalmente, superior ao peso da cirurgia de
ambulatório no total de cirurgias), indiciando um esforço positivo no sentido de desenvolver a actividade de
cirurgia de ambulatório, que entre o 1.º semestre de 2007 e o 1.º semestre de 2008 teve um crescimento
de actividade de 29%.
Reordenamento Hospitalar da Área Metropolitana do Porto
Relatório Final (Estudo 2 – Oferta Hospitalar Actual e Futura)
41 de 113
Em termos globais, o peso de episódios cirúrgicos de ambulatório no total de episódios cirúrgicos
(incluindo episódios de cirurgia convencional programados e urgentes) na Área Metropolitana do Porto tem
vindo a aumentar, passando de 27% em 2005 para cerca de 33% no 1º semestre de 2008, existindo um
aumento transversal para as várias unidades territoriais. Considerando apenas as cirurgias
programadas, verifica-se, como seria de esperar, que no 1.º semestre de 2008 a taxa de ambulatório é
superior, atingindo um valor de 39%, comparativamente com um valor de 35% no 1.º semestre de 2007, o
que reflecte a tendência de maior crescimento da actividade de cirurgia de ambulatório face à actividade
de cirurgia convencional programada.
a) Tâmega
CHTS
2007
4.377
7.564
2006
3.753
7.991
2005
2.264
6.640
0
2.500
Nº Cirurgias Convencionais
5.000
7.500
10.000
12.500
Nº de Cirurgias de Ambulatório
Figura 39 – Distribuição de Episódios Cirúrgicos por tipo e para NUT III do Tâmega (2005 a 2007)
Fonte: Bases de dados de GDH para os anos de 2005 a 2007
No que diz respeito à NUT III – Tâmega, em que está instalado o CH de Tâmega e Sousa, em 2007
registaram-se 11.941 episódios cirúrgicos, o que representou um aumento em cerca de 34% face a 2005,
sobretudo justificado pelo aumento do número de cirurgias de ambulatório no total de cirurgias (incluindo
episódios de cirurgia convencional programados e urgentes), cujo peso passou de apenas 25% em 2005
para 37% em 2007, sendo ainda expectável que esta tendência se verifique entre o ano de 2007 e de
2008, dada a evolução entre o 1.º semestre de 2007 e o 1.º semestre de 2008. Com efeito, considerando
apenas as cirurgias programadas, verifica-se, como seria de esperar, que no 1.º semestre de 2008 a
taxa de ambulatório foi superior, atingindo um valor bastante relevante (52%), comparativamente com um
valor de 45% no 1.º semestre de 2007.
Reordenamento Hospitalar da Área Metropolitana do Porto
Relatório Final (Estudo 2 – Oferta Hospitalar Actual e Futura)
42 de 113
HDSJM HOA
Total
HSS Hospitais
b) Entre Douro e Vouga
2007
2006
2005
2007
2006
2005
2007
2006
2005
2007
2006
2005
10.512
11.530
11.061
3.550
3.485
3.177
7.532
8.258
8.096
3.354
3.239
2.986
2.809
2.939
2.658
0
2.500
5.000
7.500
Nº Cirurgias Convencionais
10.000
12.500
15.000
Nº de Cirurgias de Ambulatório
Figura 40 – Distribuição de Episódios Cirúrgicos por tipo, para NUT III do Entre Douro e Vouga (2005 a 2007)
Fonte: Bases de dados de GDH para os anos de 2005 a 2007
Da análise da figura acima, conclui-se que na NUT III – Entre Douro e Vouga existe um ligeiro decréscimo
de actividade cirúrgica no período em análise (cerca de -1%), ainda que de 2005 para 2006 se tenha
verificado um aumento de cerca de 5% e se preveja um aumento de cerca de 1% entre o ano de 2007 e de
2008, dada a evolução entre o 1.º semestre de 2007 e de 2008.
Tal como sucede no caso da actividade de internamento, o H. de S. Sebastião assume, sem qualquer
dúvida, um peso preponderante, registando em 2007, cerca de 77% da actividade cirúrgica realizada na
unidade territorial, ainda que, como pode ser confirmado no ponto 3.5 Capacidade Instalada, tenha apenas
67% das salas de operação existentes na unidade territorial.
Evolução Semestral de Taxa de Cirurgia de Ambulatório (1.º semestre de 2007 para 1.º semestre de
29%
26%
71%
74%
37%
0%
20%
63%
65%
100%
44%
56%
100%
40%
100%
80%
60%
35%
0%
100%
0%
2008):
0%
1º sem.07 1º sem.08 1º sem.07 1º sem.08 1º sem.07 1º sem.08 1º sem.07 1º sem.08
HDSJM
HOA
Cirurgias convencionais programadas
HSS
NUT III - EDVouga
Cirurgias de ambulatório
Figura 41 – Evolução taxa de cirurgia de ambulatório por unidade hospitalar da NUT III – Entre Douro e Vouga (1º semestre
de 2007 e de 2008)
Fonte: Produção Hospitalar da Região Norte – 1º semestre 2008 (ARS Norte)
Nota: Os valores apresentados têm como base o número de cirurgias registadas no Bloco Operatório dos vários hospitais da NUT
III – Entre Douro e Vouga, nomeadamente as cirurgias de ambulatório e as cirurgias convencionais programadas
Reordenamento Hospitalar da Área Metropolitana do Porto
Relatório Final (Estudo 2 – Oferta Hospitalar Actual e Futura)
43 de 113
c) Grande Porto
Em termo globais, na NUT III – Grande Porto, verificou-se uma tendência crescente da actividade
realizada nos hospitais aí instalados, que se acentuou de 2006 para 2007. Com efeito, o número de
episódios cirúrgicos realizados em 2007 foi de 79.665, face a 73.005 realizados em 2005, o que
representou um incremento de 9% na actividade. Para além disso, prevê-se que entre o ano de 2007 e de
2008 a tendência de crescimento seja significativamente reforçada, dado o crescimento de cerca de 15%
da actividade entre o 1.º semestre de 2007 e o 1.º semestre de 2008, sobretudo devido ao aumento de
cirurgia de ambulatório, com um incremento de cerca de 33%.
ULS CHPV/VCMatos. HV/G CHVNG/E HSJ
Total
CHP Hospitais
HOSPITAIS GERAIS:
48.932
2007
49.430
2006
2005
47.464
13.889
2007
9.254
14.618
2006
8.173
14.167
2005
8.165
16.861
2007
6.293
2006
15.996
3.794
14.501
2005
3.744
9.475
2007
5.498
9.602
2006
2.203
9.307 1.762
2005
2007
2006
2005
2007 5.670
2006 6.333
2005 6.570
2007
2006
2005
0
15.000
30.000
Nº Cirurgias Convencionais
24.266
16.828
16.934
45.000
60.000
75.000
Nº de Cirurgias de Ambulatório
Figura 42 – Distribuição de Episódios Cirúrgicos por tipo na NUT Grande Porto - Hospitais Gerais (2005 a 2007)
Fonte: Bases de dados de GDH para os anos de 2005 a 2007
Quanto aos hospitais gerais, destaca-se o elevado volume de episódios cirúrgicos registados em 3 dos 6
hospitais (H. de São João, CH do Porto e CHVNGaia/Espinho), que realizaram 84% episódios cirúrgicos
registados nos hospitais gerais instalados na NUT III – Grande Porto, existindo em todos os hospitais um
aumento da actividade, ainda que apenas ligeiro no caso do CH do Porto.
Mais uma vez é notório o baixo peso em termos de actividade actual do H. de Valongo/Gondomar (apenas
1,3 % em 2007), o que não é de estranhar tendo em conta que apenas possui uma sala de operações.
Reordenamento Hospitalar da Área Metropolitana do Porto
Relatório Final (Estudo 2 – Oferta Hospitalar Actual e Futura)
44 de 113
Evolução Semestral de Taxa de Cirurgia de Ambulatório (1.º semestre de 2007 para 1.º semestre de
40%
60%
35%
65%
1º
sem.08
52%
1º
sem.08
1º
sem.07
56%
1º
sem.07
48%
65%
1º
sem.08
44%
35%
32%
68%
41%
59%
1º
sem.07
47%
11%
29%
71%
1º
sem.08
63%
53%
73%
1º
sem.08
55%
1º
sem.07
59%
20%
1º
sem.08
40%
1º
sem.07
60%
89%
37%
45%
80%
41%
100%
27%
2008):
CHPV/VC
ULS Matos.
HV/G
1º
sem.07
1º
sem.08
1º
sem.07
0%
CHVNG/E
HSJ
Cirurgias convencionais programadas
CHP
NUT III GdPorto
Cirurgias de ambulatório
Figura 43 – Evolução taxa de cirurgia de ambulatório por unidade hospitalar (hospitais gerais) da NUT III – Grande Porto (1º
semestre de 2007 e de 2008)
Fonte: Produção Hospitalar da Região Norte – 1º semestre 2008 (ARS Norte)
Nota: Os valores apresentados têm como base o número de cirurgias registadas no Bloco Operatório dos vários hospitais da
NUT III – Grande Porto, nomeadamente as cirurgias de ambulatório e as cirurgias convencionais programadas
É possível concluir que o CH do Porto foi o hospital deste conjunto que mais cirurgia ambulatória realizou,
quer em termos absolutos, quer em termos percentuais, com uma taxa de cirurgia de ambulatório no 1.º
semestre de 2008 na ordem dos 48%.
HML
IPO
Total
HJU Hospitais
HOSPITAIS ESPECIALIZADOS:
2007
2006
2005
2007
2006
2005
2007
2006
2005
2007
2006
2005
0
3.952
4.727
4.277
2.496
3.952
4.727
4.277
2.496
1.500
3.000
3.541
4.308
3.541
4.308
4.500
Nº Cirurgias Convencionais
6.000
7.500
9.000
Nº de Cirurgias de Ambulatório
Figura 44 – Distribuição de Episódios Cirúrgicos por tipo na NUT III Grande Porto - Hospitais Especializados (2005, 2006 e
2007)
Fonte: Bases de dados de GDH para os anos de 2005 a 2007, ACSS
Da figura acima, é possível constatar que, do universo dos hospitais especializados, apenas o IPO do
Porto tem actividade cirúrgica, que apresentou, no entanto, uma tendência decrescente, acentuada de
2006 para 2007, com uma redução global de cerca de 25%. Ainda assim, tendo em conta o aumento em
4,6% da actividade entre o 1.º semestre de 2007 e o 1.º semestre de 2008, estima-se que entre o ano de
2007 e de 2008 possa ocorrer uma inversão da tendência.
Reordenamento Hospitalar da Área Metropolitana do Porto
Relatório Final (Estudo 2 – Oferta Hospitalar Actual e Futura)
45 de 113
CHMA
d) Concelhos de St. Tirso, Trofa e Famalicão
2007
5.210
2006
5.174
2005
1.992
1.321
4.675
0
1.355
2.500
Nº Cirurgias Convencionais
5.000
7.500
Nº de Cirurgias de Ambulatório
Figura 45 – Distribuição de Episódios Cirúrgicos por tipo, nos concelhos de St. Tirso, Trofa e Famalicão (2005 a 2007)
Fonte: Bases de dados de GDH para os anos de 2005 a 2007
No que diz respeito ao CH do Médio Ave, que serve directamente os concelhos de Santo Tirso, Trofa e
Famalicão, em 2007 realizaram-se 7.202 cirurgias, o que representou um aumento de cerca de 19% face a
2005, verificando-se um aumento do peso da cirurgia de ambulatório no total de episódios cirúrgicos
(incluindo episódios de cirurgia convencional programados e urgentes) de 22% em 2005 para 28% em
2007. Prevê-se que entre o ano de 2007 e de 2008, se mantenha a tendência de crescimento, com
destaque para a cirurgia de ambulatório. Com efeito, considerando apenas as cirurgias programadas,
verificou-se, um aumento da taxa de cirurgia de ambulatório de 30% no 1.º semestre de 2007 para 35% no
1.º semestre de 2008.
3.4.3
Evolução de Consultas Externas
O número total de consultas externas realizadas na globalidade das unidades hospitalares instaladas na
Áreas Metropolitana do Porto foi de cerca de 2.754 mil, tendo aumentado cerca de 250 mil consultas
desde o ano de 2005 (cerca de 11%). Prevê-se que entre o ano de 2007 e de 2008 se mantenha a
tendência de crescimento, uma vez que entre o 1.º semestre de 2007 e o 1.º semestre se 2008 se verificou
Todas as
NUT III
2007
646
574
537
2006
2006
2005
464
400
381
211
207
199
163
162
154
2007
2006
2007
2006
2005
1.630
1.558
1.507
80 88 88
Tâmega
2005
2007
2.108
2.025
1.955
95 98 103
2005
Entre Douro
e Vouga
Grande
Porto
2007
Concelhos
de St. Tirso,
Trofa e
Famalicão
um incremento de próximo de 4%.
2006
2005
0
400
800
1.200
Nº de primeiras consultas
1.600
2.000
2.400
2.800
Nº de consultas subsequentes
as
Figura 46 – Evolução das consultas (milhares) por NUT III com repartição entre 1 e subsequentes (2005 a 2007)
Fonte: Base de dados de produção de consultas externas fornecida pela ARS Norte
Reordenamento Hospitalar da Área Metropolitana do Porto
Relatório Final (Estudo 2 – Oferta Hospitalar Actual e Futura)
46 de 113
A actividade realizada de consultas externas aumentou em todas as unidades territoriais, ainda que, pelo
seu peso (cerca de 76% do total de consultas realizadas), seja de destacar o incremento na NUT III Grande Porto.
Evolução Semestral de Consultas Externas (1.º semestre de 2007 para 1.º semestre de 2008):
Actividade Histórica de Consultas
s
Total Consultas
1ª Consultas
Externas
Unidade Territorial
Jun.07
Jun.08
Jun.07
Jun.08
Variação
Variação
Tâmega 30.895
32.647
111.994
107.734
6%
-4%
Entre Douro e Vouga 45.523
44.349
149.114
144.896
-3%
-3%
Grande Porto 225.485
260.604
1.020.427 1.080.725
16%
6%
Concelhos de St. Tirso, Trofa e Famalicão 17.494
18.056
68.740
72.070
3%
5%
Todas as NUTS III
319.397
355.656
11%
1.350.275 1.405.425
4%
as
Figura 47 – Evolução das consultas por NUT III com repartição entre 1 e subsequentes (1º semestre 2007 e 2008)
Fonte: Produção Hospitalar da Região Norte – 1º semestre 2008 (ARS Norte)
No que diz respeito à evolução do número de consultas externas hospitalares, pode concluir-se que entre
o 1.º semestre de 2007 e o 1.º semestre de 2008 se mantém o mesmo ritmo de crescimento médio anual
que se verificou entre o ano de 2005 e de 2007, na ordem dos 4% anuais, sendo que o crescimento se
deve sobretudo ao aumento de 1ªs consultas, como uma evolução positiva de cerca de 11%, o que é um
sinal positivo em termos de acessibilidade e resolutividade.
100%
77%
25%
1º
sem.08
75%
78%
2005
23%
75%
78%
25%
22%
1º
sem.08
22%
75%
25%
2007
2007
76%
24%
2006
2006
76%
76%
1º
sem.08
24%
78%
22%
24%
80%
20%
2007
2005
80%
20%
2006
1º
sem.08
2005
31%
2007
69%
70%
71%
30%
29%
2006
70%
71%
30%
29%
2005
73%
27%
2007
1º
sem.08
74%
2006
60%
77%
80%
70%
26%
90%
50%
30%
20%
2005
10%
0%
23%
40%
Tâmega
Entre Douro e
Vouga
Grande Porto
Nº de primeiras consultas
Concelhos de St.
Tirso, Trofa e
Famalicão
Todas as
NUT III
Nº de consultas subsequentes
as
Figura 48 – Peso relativo das 1 consultas e subsequentes por Unidade Territorial (2005 a 1º semestre 2008)
Fonte: Base de dados de produção de consultas externas fornecida pela ARS Norte e Produção Hospitalar da
Região Norte – 1º semestre 2008 (ARS Norte)
Existe um aumento do peso das primeiras consultas, que evoluiu, para a Área Metropolitana do Porto, de
22% em 2005 para 26% no 1.º semestre de 2008. Ainda assim, não existe total homogeneidade entre as
várias unidades territoriais, sendo que as NUT III – Tâmega e Entre Douro e Vouga apresentavam no 1.º
semestre de 2008 valores próximos de 30%, enquanto o Grande Porto e concelhos de St. Tirso, Trofa e
Famalicão apresentavam valores próximos de 25%.
Reordenamento Hospitalar da Área Metropolitana do Porto
Relatório Final (Estudo 2 – Oferta Hospitalar Actual e Futura)
47 de 113
CHTS
a) Tâmega
2007
60
2006
57
163
162
154
46
2005
0
25
50
75
100
Nº de primeiras consultas
125
150
175
200
225
Nº de consultas subsequentes
as
Figura 49 – Evolução das consultas (milhares) para a NUT III Tâmega com repartição entre 1 e subsequentes (2005 a 2007)
Fonte: Base de dados de produção de consultas externas fornecida pela ARS Norte
No que respeita à NUT III – Tâmega, para além de se verificar um aumento de cerca de 12% no total de
consultas externas realizadas entre 2005 e 2007, tendo-se realizado 223 mil consultas no último ano,
verifica-se o aumento do peso das primeiras consultas, de 23% para 27%.
b) Entre Douro e Vouga
Em relação à NUT III – Entre Douro e Vouga, verifica-se também um aumento do número total de
consultas externas no triénio em análise (em cerca de 7%), ainda que o peso das primeiras consultas
permaneça praticamente constante e próximo dos 30%, ainda assim, dos valores mais elevados entre as
2007
2006
2005
2007
2006
2005
2007
2006
2005
2007
2006
2005
88
88
80
66
64
60
13 15 15 8 9 8
HDSJM HOA
Total
HSS Hospitais
várias unidades territoriais objecto de análise.
0
211
207
199
153
145
133
30
30
29
28
32
37
50
Nº de primeiras consultas
100
150
200
250
300
Nº de consultas subsequentes
as
Figura 50 – Evolução das consultas (milhares) para a NUT III Entre Douro e Vouga com repartição entre 1 e subsequentes
(2005 a 2007)
Fonte: Base de dados de produção de consultas externas fornecida pela ARS Norte
Reordenamento Hospitalar da Área Metropolitana do Porto
Relatório Final (Estudo 2 – Oferta Hospitalar Actual e Futura)
48 de 113
Mais uma vez, o H. de São Sebastião assume um peso preponderante, registando em 2007 cerca de 73%
da actividade realizada na NUT III – Entre Douro e Vouga, ainda que, como pode ser confirmado no ponto
3.5 Capacidade Instalada, tenha apenas 56% da capacidade da unidade territorial. Para além disso, refirase que o H. de S. Sebastião foi a única unidade hospitalar onde se deu um aumento relevante das
consultas no período analisado (passando de cerca de 193 mil consultas, em 2005, para cerca de 219 mil,
em 2007), tendo-se verificado uma redução da actividade no caso do H. de S. João da Madeira (passando
de cerca de 50 mil consultas, em 2005, para cerca de 43 mil, em 2007), e alguma estabilidade na
actividade do H. de Oliveira de Azeméis (passando de 37.475 consultas, em 2005, para 37.518 consultas,
em 2007).
c) Grande Porto
HOSPITAIS GERAIS:
Da análise da figura abaixo, é possível concluir que na NUT III - Grande Porto todos os hospitais gerais
aumentaram a actividade de consulta externa, sobretudo os hospitais com grande peso, como é o caso do
H. de São João (+ 15%), do CHVNGaia/Espinho (+20%) e do CH do Porto (+ 5%), que no seu conjunto
representam 82% do total de consultas externas realizadas em hospitais gerais do Grande Porto. Ainda
assim, é nesta unidade territorial que se verifica o menor peso das primeiras consultas, com apenas 24%
403
2007
2006
348
332
2005
2007 117
420
2006 111
410
2005 107
407
2007 120
448
424
2006 96
2005 87
408
275
2007 84
2006 67
247
2005 65
234
2007
2006
2005
2007
161
155
2006
2005
148
2007
2006
2005
1.381
1.314
1.273
53 53 55
ULS CHPV/VCMatos. HV/GCHVNG/E HSJ
Total
CHP Hospitais
no 1.º semestre de 2008, sobretudo devido aos 3 hospitais supra mencionados.
0
200
400
600
Nº de primeiras consultas
800 1.000 1.200 1.400 1.600
Nº de consultas subsequentes
1.800
Figura 51 – Evolução das consultas (milhares) para a NUT III Grande Porto quanto aos Hospitais Gerais com repartição entre
as
1 e subsequentes (2005 a 2007)
Fonte: Base de dados de produção de consultas externas fornecida pela ARS Norte
Reordenamento Hospitalar da Área Metropolitana do Porto
Relatório Final (Estudo 2 – Oferta Hospitalar Actual e Futura)
49 de 113
HML
IPO
Total
HJU Hospitais
HOSPITAIS ESPECIALIZADOS:
249
245
233
60
52
49
27
26
23
50
43
42
43
43
45
2007
2006
2005
2007
2006
2005
2007
2006
2005
2007
2006
2005
0
179
176
166
50
100
Nº de primeiras consultas
150
200
250
300
Nº de consultas subsequentes
Figura 52 – Número total de consultas (milhares) para a NUT III Grande Porto quanto aos Hospitais Especializados com
as
repartição entre 1 e subsequentes
Fonte: Base de dados de produção de consultas externas fornecida pela ARS Norte
Quanto aos hospitais especializados, destaca-se claramente o IPO do Porto com cerca de 225 mil
consultas/ano, valores de actividade muito próximo de um hospital generalista diferenciado (p.ex. ULS Matosinhos).
d) Concelhos de St. Tirso, Trofa e Famalicão
Relativamente à área concelhia de Santo Tirso, Vila Nova de Famalicão e Trofa, verificou-se um aumento
do número total de consultas externas no triénio em análise [+11%], ainda que o peso das primeiras
consultas permaneça praticamente constante e próximo dos 25%.
35
CHMA
2007
2006
30
2005
30
0
103
98
95
25
50
Nº de primeiras consultas
75
100
125
150
Nº de consultas subsequentes
as
Figura 53 – Peso relativo das 1 consultas e subsequentes por na NUT dos concelhos de St. Tirso, Trofa e Famalicão (2005 a
2007)
Fonte: Base de dados de produção de consultas externas fornecida pela ARS Norte
Reordenamento Hospitalar da Área Metropolitana do Porto
Relatório Final (Estudo 2 – Oferta Hospitalar Actual e Futura)
50 de 113
3.4.4
Evolução de N.º de Sessões de Hospital de Dia
Neste ponto é apresentada a análise da evolução da actividade de Hospital de Dia, nomeadamente: (i) de
quimioterapia, (ii) de radioterapia, (iii) de infecciologia, (iv) de hemodiálise e de (v) de psiquiatria.
No que respeita às sessões de hospital de dia de quimioterapia e de radioterapia, no decorrer do ano
de 2006 deu-se uma alteração de registo das sessões, sendo o ano de 2007 o primeiro ano completo em
que as sessões passaram a ser registadas na base de dados de GDH (GDH Médicos de ambulatório19).
Neste sentido, a comparação dos dados recolhidos para o ano de 2006 (dados de produção de hospital de
dia, fornecidos pelos vários hospitais) com os dados recolhidos para o ano de 2007 (dados da base de
dados de GDH, fornecida pela ACSS) indicia que os registos não são totalmente comparáveis, o que
compromete uma análise rigorosa da evolução. Neste sentido, nos gráficos abaixo apenas se apresenta a
evolução entro o ano de 2005 e de 2006, ainda que no texto se possam fazer referências aos dados de
2007.
Concelhos
de
St.Tirso, Todas
Entre
Douro e Grande Trofa e as NUT
III
Tâmega Vouga
Porto Famalicão
a) Sessões de Quimioterapia
2006
83.394
2005
76.254
2006
4.796
2005
4.915
2006
62.138
2005
57.163
2006
16.235
2005
2006
14.176
225
2005
0
10.000 20.000 30.000 40.000 50.000 60.000 70.000 80.000
Nº de sessões de Quimioterapia
Figura 54 – Evolução de Número sessões de Quimioterapia por NUT III (2005 a 2006)
Fonte: ARS Norte
As sessões de quimioterapia aumentaram cerca de 10% entre o ano de 2005 e 2006, realizando-se a
maioria desta actividade no Grande Porto (cerca 75%), seguindo-se a NUT III de Entre Douro e Vouga
com um peso de 20% (realizadas pelo H. S. Sebastião). No que diz respeito ao ano de 2007, registaramse cerca de 101 mil episódios20, com um peso muito significativo na NUT III – Grande Porto (cerca de
87%).
19
Quimioterapia – GDH 410 e 876 (com 0 dias de internamento); Radioterapia – GDH 409 (com 0 dias de internamento)
Quimioterapia – GDH 410 e 876 (com 0 dias de internamento)
Reordenamento Hospitalar da Área Metropolitana do Porto
51 de 113
Relatório Final (Estudo 2 – Oferta Hospitalar Actual e Futura)
20
CHPV/ ULS VC
Matos. HV/G CHVNG/EHSJ
Total
CHP Hospitais
Grande Porto – HOSPITAIS GERAIS:
32.656
2006
32.272
2005
6.585
2006
7.274
2005
14.415
2006
14.637
2005
8.765
2006
7.359
2005
2006
2005
2006
2.891
2005
3.002
2006
2005
0
5.000
10.000
15.000
20.000
25.000
30.000
35.000
Nº de sessões de Quimioterapia
Figura 55 – Evolução de Número sessões de Quimioterapia para Grande Porto – Hospitais Gerais (2005 a 2006)
Fonte: ARS Norte
Da análise da figura acima, é possível concluir que os hospitais gerais mais diferenciados do Grande Porto
(CHVNGaia/Espinho, H S.João e CH Porto) realizaram no seu conjunto a quase totalidade da actividade
de quimioterapia.
Grande Porto – HOSPITAIS ESPECIALIZADOS:
O IPO realiza sensivelmente a mesma actividade que o conjunto dos hospitais gerais, o que não é de
estranhar, tratando-se de uma hospital especializado em patologia oncológica, registando um crescimento
HJU
Total
Hospitais
de 18% entre 2005 e 2006, crescimento este que não se registou nos hospitais gerais.
29.482
2006
24.891
2005
2006 238
2005 613
29.244
IPO
2006
24.278
HML
2005
2006
2005
0
5.000
10.000
15.000
20.000
25.000
30.000
35.000
Nº de sessões de Quimioterapia
Figura 56 – Evolução de n.º sessões de Quimioterapia para o Grande Porto – Hospitais Especializados (2005 a 2006)
Fonte: ARS Norte
Reordenamento Hospitalar da Área Metropolitana do Porto
Relatório Final (Estudo 2 – Oferta Hospitalar Actual e Futura)
52 de 113
Concelhos
de
Entre
St.Tirso, Todas
Douro e Grande Trofa e as NUT
Tâmega Vouga
Porto Famalicão
III
b) Sessões de Radioterapia
75.735
2006
70.716
2005
2006
2005
75.735
2006
70.716
2005
2006
2005
2006
2005
0
10.000 20.000 30.000 40.000 50.000 60.000 70.000 80.000
Nº de sessões de Radioterapia
Figura 57 – Evolução de Número sessões de Radioterapia por NUT III (2005 a 2006)
Fonte: ARS Norte
As sessões de radioterapia aumentaram cerca de 8% entre o ano de 2005 e de 2006, o que está em linha
com o peso que esta terapêutica tem vindo a ganhar no tratamento de patologias relacionadas com a
especialidade médica de Oncologia. Este tipo de terapêutica só está disponível no H. S. João e no IPO do
Porto. No que diz respeito ao ano de 2007, registaram-se cerca de 69 mil episódios21.
CHPV/ ULS VC Matos. HV/G CHVNG/EHSJ
Total
CHP Hospitais
Grande Porto – HOSPITAIS GERAIS:
17.735
2006
14.022
2005
2006
2005
17.735
2006
14.022
2005
2006
2005
2006
2005
2006
2005
2006
2005
0
2.000
4.000
6.000
8.000
10.000
12.000
14.000
16.000
18.000
Nº de sessões de Radioterapia
Figura 58 – Evolução de Número sessões de Radioterapia para Grande Porto – Hospitais Gerais (2005 a 2006)
Fonte: ARS Norte
Da análise das figuras acima e abaixo, é possível concluir que entre o ano de 2005 e de 2006 o H. S. João
aumentou a sua actividade mais do que o IPO (26,5% e 2,3%, respectivamente), muito embora o volume
de actividade do H. S. João represente menos de um terço da actividade do IPO (cerca de 18 e 58 mil
sessões, respectivamente), o que não é de estranhar, uma vez que este último possui 5 aceleradores
lineares, comparativamente com os 2 aceleradores existentes no Hospital S. João22.
21
Radioterapia – GDH 409 (com 0 dias de internamento)
Fonte: ACSS
Reordenamento Hospitalar da Área Metropolitana do Porto
Relatório Final (Estudo 2 – Oferta Hospitalar Actual e Futura)
22
53 de 113
HJU
Total
Hospitais
Grande Porto – HOSPITAIS ESPECIALIZADOS:
58.000
2006
56.694
2005
2006
2005
58.000
IPO
2006
56.694
HML
2005
2006
2005
0
10.000
20.000
30.000
40.000
50.000
60.000
Nº de sessões de Radioterapia
Figura 59 – Evolução de Número sessões de Radioterapia para Grande Porto – Hospitais Especializados (2005 a 2006)
Fonte: ARS Norte
Concelhos
de St.
Entre
Tirso, Todas
Douro e Grande Trofa e as NUT
Tâmega Vouga Porto Famalicão III
c) Sessões de Infecciologia
10.279
11.763
9.147
2007
2006
2005
2007
2006
2005
2007
2006
2005
2007
2006
2005
2007
2006
2005
10.279
11.763
9.147
0
2.000
4.000
6.000
8.000
10.000
12.000
14.000
Nº de sessões de Infecciologia
Figura 60 – Evolução de Número sessões de Infecciologia por NUT III (2005 a 2007)
Fonte: ARS Norte
Foram realizadas cerca de 10 mil sessões de Infecciologia na Área Metropolitana do Porto, e muito
embora não exista uma tendência clara, aumentaram cerca de 12% no período em análise.
Grande Porto – HOSPITAIS GERAIS:
Sendo a infecciologia uma especialidade médica diferenciada, verifica-se que a actividade de hospital de
dia se realiza somente na NUT III - Grande Porto, em dois hospitais muito diferenciados (CHVNG/E e H.S.
João), com cerca de 98% da actividade, e no hospital da ULS de Matosinhos, embora neste último seja
apenas uma actividade residual.
Reordenamento Hospitalar da Área Metropolitana do Porto
Relatório Final (Estudo 2 – Oferta Hospitalar Actual e Futura)
54 de 113
Total
CHP Hospitais
CHPV/ ULS VC Matos. HV/G CHVNG/EHSJ
2007
2006
2005
2007
2006
2005
2007
2006
2005
2007
2006
2005
2007
2006
2005
2007 193
2006 94
2005
2007
2006
2005
9.382
10.945
8.553
3.239
3.100
2.463
5.950
7.751
6.083
0
2.500
5.000
7.500
10.000
12.500
Nº de sessões de Infecciologia
Figura 61 – Evolução de Número sessões de Infecciologia para Grande Porto – Hospitais Gerais (2005 a 2007)
Fonte: ARS Norte
Grande Porto – HOSPITAIS ESPECIALIZADOS:
No que diz respeito aos hospitais especializados, apenas se verificou actividade no H. Joaquim Urbano,
tendo o número de sessões evoluído de 594 sessões em 2005 para 897 sessões em 2007. Ainda assim, o
número de sessões realizadas neste hospital especializado em doenças infecciosas e pneumologia está
claramente abaixo das realizadas no CH VNGaia/Espinho e no H. São João.
Concelhos
de St.
Entre
Tirso,
Todas
Douro e Grande Trofa e as NUT
Tâmega Vouga
Porto Famalicão
III
d) Sessões de Hemodiálise
15.023
13.855
2007
2006
2005
2007
2006
2005
2007
2006
2005
2007
2006
2005
2007
2006
2005
9.079
15.023
13.855
9.079
0
0
2.000
4.000
6.000
8.000
10.000
12.000
14.000
16.000
Nº de sessões de Hemodiálise
Figura 62 – Evolução de Número sessões de Hemodiálise por NUT III (2005 a 2007)
Fonte: ARS Norte
Da análise da figura acima, é possível concluir que apenas a NUT III - Grande Porto contribui para a
produção de Hospital de Dia de Hemodiálise, observando-se um crescimento significativo no período em
análise (66%), dado que se passa de cerca de 9 mil sessões em 2006 para as cerca de 15 mil sessões de
hemodiálise em 2007. Ainda assim, a actividade de hemodiálise realizada nos hospitais do Serviço
Nacional de Saúde instalados na Área Metropolitana do Porto representa um valor muito reduzida do total
de actividade de hemodiálise. Com efeito, de acordo com informação de 2007, estima-se que se tenham
realizado no sector privado cerca de 94% do total das sessões de hemodiálise realizadas a Utentes
Reordenamento Hospitalar da Área Metropolitana do Porto
Relatório Final (Estudo 2 – Oferta Hospitalar Actual e Futura)
55 de 113
residentes na NUT III –Grande Porto.23
CHPV/ ULS VC
Matos.
HV/G CHVNG/E HSJ
CHP
Grande Porto – HOSPITAIS GERAIS:
2007
2006
2005
2007
2006
2005
2007
2006
2005
2007
2006
2005
2007
2006
2005
2007
2006
2005
5.063
4.598
4.896
2.791
2.363
2.339
1.890
1.661
1.844
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
1.000
2.000
3.000
4.000
Nº de sessões de Hemodiálise
5.000
6.000
Figura 63 – Evolução de Número sessões de Hemodiálise na NUT do Grande Porto – Hospitais Gerais (2005 a 2007)
Fonte: ARS Norte
Apenas os 3 hospitais mais diferenciados do Grande Porto tiveram actividade de hemodiálise, com
destaque para o CH do Porto com cerca de um terço desta actividade (cerca de 5.000 sessões/ano).
Grande Porto – HOSPITAIS ESPECIALIZADOS:
HJU
2007 0
2006 0
IPO
2005 0
2007
5.279
2006
5.233
2005 0
HML
2007 0
2006 0
2005 0
0
1.000
2.000
3.000
4.000
5.000
6.000
Nº de sessões de Hemodiálise
Figura 64 – Evolução de Número sessões de Hemodiálise na NUT do Grande Porto – Hospitais Especializados (2005 a 2007)
Fonte: ARS Norte
Como seria de esperar, o IPO do Porto é o único hospital especializado a realizar sessões de hemodiálise,
tendo realizado um pouco acima de 5 mil sessões em 2007, valor que se manteve relativamente estável
comparativamente com 2006 e semelhante ao número de sessões realizadas pelo hospital generalista
com mais actividade de hemodiálise.
23
De acordo com as Estatísticas de Hemodiálise fornecidas pela ARS Norte para o período de facturação de 01/01/2007 a
31/12/2007, foram realizadas 159.277 sessões de hemodiálise no sector privado a Utentes residentes na ex-subregião de saúde do
Porto
Reordenamento Hospitalar da Área Metropolitana do Porto
56 de 113
Relatório Final (Estudo 2 – Oferta Hospitalar Actual e Futura)
Concelhos
de St.
Tirso, Trofa
Grande
e
Todas as
Porto
Famalicão NUT III
2007
Entre
Douro e
Vouga
2007
Tâmega
e) Sessões de Psiquiatria
2007
20.536
20.142
19.025
2006
2005
2007
2006
2005
2007
11.901
12.239
11.733
2006
2005
2006
2005
8.635
7.903
7.292
2006
2005
0
5.000
10.000
15.000
20.000
25.000
Nº de sessões de Psiquiatria
Figura 65 – Evolução de Número sessões de Psiquiatria por NUT III (2005 a 2007)
Fonte: ARS Norte
Quanto às sessões de hospital de dia de psiquiatria, verifica-se uma concentração nas NUTS III do
Tâmega e do Grande Porto, em que se registou um total de cerca de 20,5 mil sessões em 2007, numa
evolução sempre ascendente de actividade, com um crescimento de 8% entre 2005 e 2007.
CHPV/ ULS VC Matos. HV/GCHVNG/EHSJ
Total
CHPHospitais
Grande Porto – HOSPITAIS GERAIS:
8.303
8.276
2007
2006
2005
2007
2006
2005
2007
2006
2005
2007
2006
2005
2007
2006
2005
2007
2006
2005
2007
2006
2005
7.211
898
651
1.237
3.807
3.905
2.860
3.598
3.720
3.114
0
1.500
3.000
4.500
6.000
7.500
Nº de sessões de Psiquiatria
Figura 66 – Evolução de Número sessões de Psiquiatria na NUT do Grande Porto – Hospitais Gerais (2005 a 2007)
Fonte: ARS Norte
Dentro do Grande Porto, o H. de João e o CHVNGaia/Espinho asseguram quase dois terços do total das
sessões de hospital de dia de Psiquiatria realizadas.
Reordenamento Hospitalar da Área Metropolitana do Porto
Relatório Final (Estudo 2 – Oferta Hospitalar Actual e Futura)
57 de 113
Grande Porto – HOSPITAIS ESPECIALIZADOS:
HJU
2007
2006
2005
IPO
2007
2006
2005
3.598
HML
2007
3.963
2006
4.522
2005
0
500
1.000
1.500
2.000
2.500
3.000
3.500
4.000
4.500
5.000
Nº de sessões de Psiquiatria
Figura 67 – Evolução de Número sessões de Psiquiatria na NUT do Grande Porto – Hospitais Especializados (2005 a 2007)
Fonte: ARS Norte
O H. Magalhães Lemos, hospital especializado em psiquiatria, realiza um número de sessões de hospital
de dia de psiquiatria semelhante aos dois hospitais gerais acima referidos (cerca de 3,5 mil sessões/ano),
representando esta actividade cerca de 30% da actividade total da NUT III - Grande Porto. A actividade do
H. Magalhães Lemos tem vindo a decrescer, verificando-se uma redução de cerca de 22% entre o ano de
2005 e de 2007.
3.4.5
Evolução de Episódios de Urgência
O total de episódios de urgência na Área Metropolitana do Porto foi, em 2005, de quase 1,53 milhões,
verificando-se um decréscimo global de cerca de 3%, para 1,48 milhões de episódios de urgência em
2007. Prevê-se que entre o ano de 2007 e de 2008 se mantenha o decréscimo de actividade, uma vez que
esta baixou em cerca de 4,2% entre o 1.º semestre de 2007 e o 1.º semestre de 2008. As urgências gerais
continuam a representar a maioria da actividade, com cerca de 78% em 2007.
Da análise da figura abaixo, é possível verificar, mais uma vez, a elevada representatividade da NUT III Grande Porto (cerca de 62% to total de episódios), como consequência normal da capacidade instalada
95
228
71 89
1.159
1.255
1.267
2007
2006
2005
2007
2006
2005
2007
2006
2005
2007
2006
2005
2007
2006
2005
214
187
63
88
92
122
150
118
112
55
706
773
749
40
Concelhos
de St.
Entre
Tirso, Trofa Todas
Douro e Grande
e
as NUT
Tâmega Vouga Porto Famalicão III
quanto a urgências desta unidade territorial.
224
243
252
141 44
147 52
145 50
0
Nº de urgências de Adultos
200
400
600
800
Nº de urgências de Obstetrícia
1.000
1.200
1.400
Nº de urgências de Pediatria
Figura 68 – Número total de urgências (milhares) por NUT III com repartição por tipo
Fonte: Base de dados de produção de urgências fornecida pela ARS Norte
Reordenamento Hospitalar da Área Metropolitana do Porto
Relatório Final (Estudo 2 – Oferta Hospitalar Actual e Futura)
58 de 113
Evolução Semestral de Episódios de Urgências (1.º semestre de 2007 para 1.º semestre de 2008):
Actividade Histórica de Urgências
Unidade Territorial
Tâmega
Entre Douro e Vouga
Grande Porto
Concelhos de St. Tirso, Trofa e Famalicão
Todas as NUTS III
Jun.07
Jun.08
101.858 96.611
128.072 121.116
462.239 443.237
58.541
57.886
Variação
-5%
-5%
-4%
-1%
750.710 718.850
-4%
Figura 69 – Número total de urgências por NUT III (1º semestre 2007 e 2008)
Fonte: Produção Hospitalar da Região Norte – 1º semestre 2008 (ARS Norte)
Entre o 1.º semestre de 2007 e o 1.º semestre de 2008 verificou-se uma redução em cerca de 4,2% dos
episódios de urgência, o que vem reforçar tendência de redução já verificada entre o ano de 2006 e de
2007 de 4,9%.
a) Tâmega
141
CHTS
2007
2006
147
2005
145
0
25
50
Nº de urgências de Adultos
75
16
44
16
52
16
100
125
Nº de urgências de Obstetrícia
150
50
175
200
225
Nº de urgências de Pediatria
Figura 70 – Número total de urgências (milhares) para a NUT III do Tâmega com repartição por tipo
Fonte: Base de dados de produção de urgências fornecida pela ARS Norte
No que respeita à NUT III – Tâmega, verificou-se uma diminuição de cerca de 5% no total de episódios de
urgência entre 2005 e 2007, sobretudo devido a redução do número de episódios de pediatria. Prevê-se
que entre o ano de 2007 e de 2008 se acentue a redução, uma vez que entre o 1.º semestre de 2007 e o
1.º semestre de 2008 se verificou uma redução de cerca de 5%.
b) Entre Douro e Vouga
Da análise da figura abaixo, é possível concluir que na NUT III - Entre Douro e Vouga, a urgência de
adultos é encaminhada na sua maioria para o H. S. Sebastião, único hospital na unidade territorial com
urgência médico-cirúrgica, que recebe cerca de 150 mil urgências por ano, o que é bastante superior aos
restantes hospitais que, em termos médios, não ultrapassaram, no período em análise as 50 mil urgências
de adultos.
Reordenamento Hospitalar da Área Metropolitana do Porto
Relatório Final (Estudo 2 – Oferta Hospitalar Actual e Futura)
59 de 113
Total
HSS Hospitais
HDSJM HOA
11 12
13 19
13 21
224
243
252
2007
2006
2005
2007
2006
2005
2007
2006
2005
2007
2006
2005
146
165
165
11
12
11
38 12
36 19
40 21
40
43
47
0
50
100
Nº de urgências de Adultos
Nº de urgências de Pediatria
150
200
250
300
Nº de urgências de Obstetrícia
Figura 71 – Número total de urgências (milhares) para a NUT III Entre Douro e Vouga com repartição por tipo
NOTA: O HSS não apresenta a divisão entre urgências de adultos e pediátricas
Fonte: Base de dados de produção de urgências fornecida pela ARS Norte
c) Grande Porto
Em relação à NUT III – Grande Porto, o número total de episódios de urgência registados nos hospitais
aumentou 0,7% entre o ano de 2005 e de 2007 (cerca de 918 mil episódios em 2007), apesar da queda de
2006 para 2007 (-2,9%) que, no entanto, não foi suficiente para compensar a subida geral entre 2005 e
2006 (+3,7%). No entanto, prevê-se que entre o ano de 2007 e de 2008 se acentue a redução de
actividade, uma vez que entre o 1.º semestre de 2007 e o 1.º semestre de 2008 se deu uma redução de
4,1%.
As urgências obstétricas e pediátricas foram as que mais contribuíram para esta evolução, aumentando
23% e 34%, respectivamente, entre 2005 e 2007, e desta forma, incrementando o seu peso relativo no
CHPV/
VC
ULS Matos.
HV/G CHVNG/E
HSJ
CHP
total de episódios de urgência (7% e 16%, respectivamente, em 2007).
2007
2006
2005
2007
2006
2005
2007
2006
2005
2007
2006
2005
2007
2006
2005
2007
2006
2005
21 6
25 6
18 6
129
125
132
161
161
165
145
165
130
12
6
14
14
42
13
40
71
70
65
43
68
74
76
11
10
8
133
135
134
5
70
31
113
112
0
50
Nº de urgências de Adultos
Nº de urgências de Pediatria
100
150
200
Nº de urgências de Obstetrícia
250
Figura 72 – Número total de urgências (milhares) para a NUT III Grande Porto Hospitais Gerais com repartição por tipo
Fonte: Base de dados de produção de urgências fornecida pela ARS Norte
Reordenamento Hospitalar da Área Metropolitana do Porto
Relatório Final (Estudo 2 – Oferta Hospitalar Actual e Futura)
60 de 113
Da análise da figura acima, é possível concluir que nesta NUT III existe um grande peso do H. de São
João, com destaque para as urgências pediátricas. O CH do Porto destaca-se nas urgências obstétricas.
O Hospital de Valongo/Gondomar não registou qualquer urgência obstétrica ou pediátrica no período em
análise, ainda assim, o peso de 7,4% é bastante superior aos cerca de 1% verificado nas restantes áreas
de actividade.
d) Concelhos de St. Tirso, Trofa e Famalicão
2007
88
2006
5
92
0
25
Nº de urgências de Adultos
23
6
50
75
Nº de urgências de Obstetrícia
25
100
125
Nº de urgências de Pediatria
Figura 73 – Número total de urgências (milhares) nos concelhos de St. Tirso, Trofa e Famalicão com repartição por tipo
Fonte: Base de dados de produção de urgências fornecida pela ARS Norte
Nota: O ano 2005 foi excluído da análise, dado que o Hospital S. João de Deus de Famalicão não reparte o número de urgências
entre pediátricas e obstétricas
O CH do Médio Ave, que serve directamente os concelhos de Santo Tirso, Trofa e Famalicão, teve, entre
2005 e 2007, um decréscimo de 10% no número de episódios de urgência, que atingiram em 2007 cerca
de 115 mil episódios. Prevê-se uma ligeira redução entre o ano de 2007 e de 2008, dado o decréscimo de
actividade em cerca de 1% entre o 1.º semestre de 2007 e o 1.º semestre de 2008.
3.4.6
Evolução de alguns exames especiais diferenciados
Neste ponto é apresentada a análise da evolução da actividade para alguns exames e tratamentos
especiais diferenciados, nomeadamente: (i) de imagiologia (TAC e RMN), (ii) de medicina nuclear (PET
e Câmara Gama), (iii) de endoscopias (altas e baixas, estas últimas também designadas de
colonoscopias) e (iv) de litotrícia.
Reordenamento Hospitalar da Área Metropolitana do Porto
Relatório Final (Estudo 2 – Oferta Hospitalar Actual e Futura)
61 de 113
Tâmega
Entre
Douro e
Vouga
Concelhos
de St.
Tirso,
Todas
Grande Trofa e
as
Porto Famalicão NUT III
IMAGIOLOGIA (TAC e RMN)
2007
165.639
157.780
137.458
2006
2005
34.668
24.826
19.378
2007
2006
2005
2007
128.759
121.854
102.503
2006
2005
34.668
24.826
19.378
2007 19.129
2006 19.530
2005 17.839
2007 17.751
2006 16.396
2005 17.116
0
50.000
Nº de exames de TAC
100.000
150.000
Nº de exames de RMN
Figura 74 – Evolução de alguns exames especiais de Imagiologia realizados internamente por NUT III (2005 a 2007)
Fonte: ARS Norte
Da análise da figura acima, pode concluir-se que a actividade de diagnóstico no que diz respeito a
Imagiologia (nomeadamente TAC e Ressonância, leia-se de forma abreviada RMN) tem um
comportamento crescente no período em análise. Concretamente, a actividade de TAC cresceu cerca de
21% entre 2005 e 2007 (cerca de 165 mil exames em 2007), sendo a evolução da RMN mais acentuada
em igual período, cerca de 79% entre 2005 e 2007 (cerca de 35 mil em 2007).
É de destacar o elevado peso da oferta hospitalar do Grande Porto, que atinge 85% e 100% no total de
TAC e RMN, respectivamente.
Da análise das figuras abaixo, pode concluir-se que no que respeita à externalização de exames de
imagiologia na Área Metropolitana do Porto este valor atingiu em 2007 de cerca de 4% no caso do TAC e
de 28% no caso da RMN. No entanto, é possível verificar que o CH do Médico Ave contratou
externamente toda a actividade de TAC e de RMN. Com efeito, todas as unidades territoriais à excepção
da NUT III – Grande Porto, externalizaram totalmente a actividade RMN em 2007, eventualmente
subcontratando ao Grande Porto, bem como a unidades privadas existentes na sua unidade territorial.
Reordenamento Hospitalar da Área Metropolitana do Porto
Relatório Final (Estudo 2 – Oferta Hospitalar Actual e Futura)
62 de 113
Concelhos
de St.
Entre
Tirso, Todas
Douro e Grande Trofa e
as
Tâmega Vouga Porto Famalicão NUT III
2007
2006
2005
2007
2006
2005
2007
2006
2005
2007
2006
2005
2007
2006
2005
4%
5%
7%
100%
100%
100%
2%
3%
7%
5%
6%
7%
0%
1%
0%
0%
10%
20%
30%
40%
50%
60%
70%
80%
90%
100%
Externalização de TAC
Figura 75 – Evolução da Externalização da Imagiologia (TAC) por NUT III (2005 a 2007)
Concelhos
de St.
Tirso,
Todas
Entre
as
Douro e Grande Trofa e
Tâmega Vouga
Porto Famalicão NUT III
Fonte: ARS Norte
28%
2007
2006
2005
2007
2006
2005
2007
2006
2005
2007
2006
2005
2007
2006
2005
37%
41%
100%
100%
100%
20%
22%
29%
100%
100%
100%
100%
100%
100%
0%
10%
20%
30%
40%
50%
60%
70%
80%
90%
100%
Externalização de RMN
Figura 76 – Evolução da Externalização da Imagiologia (Ressonância) por NUT III (2005 a 2007)
Fonte: ARS Norte
Os pontos seguintes apresentam uma análise mais detalhada para as NUT III – Entre Douro e Vouga e
NUT III – Grande Porto, por serem unidades territoriais com mais do que uma unidade hospitalar.
a) Entre Douro e Vouga
Na NUT III – Entre Douro e Vouga apenas o H. S. Sebastião realiza exames TAC com valores de
actividade próximos de 20 mil TAC/ano, subcontratado cerca de 1.500 RMN por ano.
Reordenamento Hospitalar da Área Metropolitana do Porto
Relatório Final (Estudo 2 – Oferta Hospitalar Actual e Futura)
63 de 113
19.129
HSS
2007
19.530
2006
17.839
2005
HOA
2007
2006
HDSJM
2005
2007
2006
2005
0
5.000
10.000
Nº de exames de TAC
15.000
20.000
Nº de exames de RMN
Figura 77 – Evolução de exames de Imagiologia realizados na NUT do Entre Douro e Vouga (por hospital) (2005 a 2007)
Fonte: ARS Norte
b) Grande Porto
Hospitais Gerais
24.399
23.872
26.281
CHP
2007
2006
2005
47.546
46.100
42.732
HSJ
2007
2006
CHVNG/E
2005
22.926
24.945
2007
2006
12.351
2005
HV/G
2007
2006
ULS - Matos.
2007
CHPV/VC
2005
2007
19.386
15.967
11.676
2006
2005
2006
2005
0
10.000
20.000
30.000
40.000
50.000
Nº de exames de TAC
Figura 78 – Evolução de exames TAC realizados na NUT Grande Porto - Hosp. Gerais (2005 a 2007)
Fonte: ARS Norte
Reordenamento Hospitalar da Área Metropolitana do Porto
Relatório Final (Estudo 2 – Oferta Hospitalar Actual e Futura)
64 de 113
7.045
CHP
2007
2006
7.116
2005
6.976
16.428
HSJ
2007
9.285
2006
3.718
CHVNG/E
2005
2007
2006
2005
HV/G
2007
2006
CHPV/VC
ULS - Matos.
2005
4.750
2007
4.496
2006
3.367
2005
2007
2006
2005
0
2.500
5.000
7.500
10.000
12.500
15.000
17.500
Nº de exames de RMN
Figura 79 – Evolução de exames Ressonância realizados na NUT Grande Porto - Hosp. Gerais (2005 a 2007)
Fonte: ARS Norte
No Grande Porto, no seu todo, realizaram-se, em 2007, cerca de 129 mil TAC e 35 mil RMN, tendo quase
cerca de metade deste meios complementares de diagnóstico sido realizados no Hospital de S. João (37%
e 47% de TAC e RMN, respectivamente).
Hospitais Especializados
HJU
2007
2006
2005
14.502
IPO
2007
2006
10.970
9.463
2005
HML
2007
2006
2005
0
2.500
5.000
7.500
10.000
12.500
15.000
Nº de exames de TAC
Figura 80 – Evolução de exames de TAC realizados na NUT Grande Porto - Hosp. Especializados (2005 a 2007)
Fonte: ARS Norte
Reordenamento Hospitalar da Área Metropolitana do Porto
Relatório Final (Estudo 2 – Oferta Hospitalar Actual e Futura)
65 de 113
HJU
2007
2006
2005
6.445
IPO
2007
3.929
2006
5.317
2005
HML
2007
2006
2005
0
2.500
5.000
7.500
Nº de exames de RMN
Figura 81 – Evolução de exames de Ressonância realizados na NUT Grande Porto - Hosp. Especializados (2005 a 2007)
Fonte: ARS Norte
Quanto aos hospitais especializados actuais, apenas o IPO dispõe de equipamento pesado de diagnóstico
de Imagiologia, com um peso de 11% e 19% no total de TAC e RMN no Grande Porto, respectivamente.
Concelhos
de St.
Entre
Tirso,
Todas
Douro e Grande Trofa e
as
Tâmega Vouga
Porto Famalicão NUT III
Medicina Nuclear (PET e Câmara Gama)
2007 2.107
2006 1.419
2005
2007
2006
2005
2007 2.107
2006 1.419
2005
2007
2006
2005
2007
2006
2005
0
Nº de exames com PET
19.200
18.080
15.954
19.200
18.080
15.954
5.000
10.000
15.000
20.000
25.000
Nº de exames com gama-câmara
Figura 82 – Evolução de exames especiais de Medicina Nuclear realizados nos hospitais por cada NUT III (2005 a 2007)
Fonte: ARS Norte
Da análise da figura acima é possível concluir que a medicina nuclear está em crescimento como forma de
diagnóstico, sobretudo de patologias de Oncologia Médica, tendo o número de sessões de câmara gama
aumentado em 20% entre 2005 e 2007. Por outro lado, a utilização do PET, que começou no IPO do Porto
no ano de 2006, registou um crescimento de quase 50%, para cerca de 2.100 exames PET realizados em
2007.
Neste momento apenas são realizados exames com PET no IPO do Porto e com Câmara Gama no IPO do
Porto, no CH do Porto e no H. São João, todos localizados na NUT III – Grande Porto.
Reordenamento Hospitalar da Área Metropolitana do Porto
Relatório Final (Estudo 2 – Oferta Hospitalar Actual e Futura)
66 de 113
8043
IPO
2007
7665
2006
7106
2005
5320
CHP
2007
2006
5122
2005
5198
5837
HSJ
2007
5293
2006
3650
2005
0
2000
4000
6000
8000
10000
Nº de exames com gama-câmara
Figura 83 – Evolução de exames de Medicina Nuclear (Câmara Gama) realizados na NUT Grande Porto (2005 a 2007)
Fonte: ARS Norte
COLONOSCOPIAS
O número de colonoscopias diminuiu em cerca de 6% entre 2005 e 2007 tendo sido realizados na Área
Concelhos
de St.
Entre
Tirso,
Todas
Douro e Grande Trofa e
as
Tâmega Vouga
Porto Famalicão NUT III
Metropolitana do Porto cerca de 14 mil exames no ano de 2007.
13.998
13.031
14.877
2007
2006
2005
2007
2006
2005
2007
2006
2005
2007
2006
2005
2007
2006
2005
217
171
166
10.431
10.002
11.483
1.726
1.684
2.053
1.624
1.174
1.175
0
5.000
10.000
15.000
Nº de Colonoscopias
Figura 84 – Evolução do Nº exames de Colonoscopias realizados por NUT III (2005 a 2007)
Fonte: ARS Norte
Os pontos seguintes apresentam uma análise mais detalhada para a NUT III Grande Porto, por ser a
unidade territorial com maior peso em termos de actividade (75% do total)
Reordenamento Hospitalar da Área Metropolitana do Porto
Relatório Final (Estudo 2 – Oferta Hospitalar Actual e Futura)
67 de 113
Grande Porto – HOSPITAIS GERAIS:
2.618
CHP
2007
1.653
2006
2.472
2005
1.420
HSJ
2007
2.439
2006
2.861
2.914
CHVNG/E
2005
2007
2.123
1.983
2006
2005
2
12
13
HV/G
2007
2006
CHPV/VC
ULS Matos.
2005
1.241
1.484
2007
2006
1.850
2005
465
406
337
2007
2006
2005
0
500
1.000
1.500
2.000
2.500
3.000
Nº de Colonoscopias
Figura 85 – Evolução do Nº exames de Colonoscopias realizados na NUT Grande Porto - Hosp. Gerais (2005 a 2007)
Fonte: ARS Norte
No que diz respeito aos hospitais gerais da NUT III - Grande Porto, pode concluir-se que os três hospitais
mais diferenciados (CHVNGaia/Espinho, CH Porto e H. S. João) realizaram cerca de 67% do total de
colonoscopias, não existindo qualquer externalização neste tipo de exame, como seria de esperar.
Grande Porto – HOSPITAIS ESPECIALIZADOS:
HJU
2007
2006
2005
IPO
2007
1.771
2006
1.885
2005
1.967
HML
2007
2006
2005
0
500
1.000
Nº de Colonoscopias
1.500
2.000
Figura 86 – Evolução do Nº exames de Colonoscopias realizados internamente na NUT Grande Porto - Hosp.
Especializados (2005 a 2007)
Fonte: ARS Norte
Quanto aos hospitais especializados, o IPO do Porto realizou cerca de 1.800 colonoscopias em 2007
(cerca de 17% no total de colonoscopias realizadas no Grande Porto), o que representa um decréscimo de
10% face a 2005.
Reordenamento Hospitalar da Área Metropolitana do Porto
Relatório Final (Estudo 2 – Oferta Hospitalar Actual e Futura)
68 de 113
ENDOSCOPIAS ALTAS
No que diz respeito às endoscopias altas, verificou-se um abrandamento da utilização deste meio
Entre
Douro e
Tâmega Vouga
Concelhos
de St.
Tirso, Trofa Todas
Grande
e
as
Porto Famalicão NUT III
complementar de diagnóstico entre 2005 e 2007 (redução de 26% neste período).
2007
24.548
23.259
33.190
2006
2005
2007
78
213
316
2006
2005
2007
19.539
2006
19.693
25.223
2005
2007 4.061
2006 2.324
2005
4.493
870
2006
1.029
2005
3.158
2007
0
5.000
10.000 15.000
20.000
25.000
30.000 35.000
40.000
Nº de Endoscopias Altas
Figura 87 – Evolução do Nº exames de Endoscopias Altas realizados por NUT III (2005 a 2007)
Fonte: ARS Norte
Mais uma vez, a maioria da actividade concentra-se na NUT III – Grande Porto, que representou, em 2007,
cerca de 80% de actividade.
Grande Porto – HOSPITAIS GERAIS:
3.864
CHP
2007
2.667
2006
3.877
2005
5.425
HSJ
2007
7.048
2006
8.494
CHVNG/E
2005
2.355
2.093
2.298
2007
2006
2005
HV/G
2007
2006
ULS - Matos.
2007
CHPV/VC
2005
2007
2.905
3.197
2006
5.704
2005
779
701
641
2006
2005
0
2.000
4.000
6.000
8.000
10.000
Nº de Endoscopias Altas
Figura 88 – Evolução do Nº exames de Endoscopias Altas realizados na NUT Grande Porto - Hosp. Gerais (2005 a 2007)
Fonte: ARS Norte
A quebra do número de endoscopias altas realizadas na NUT III - Grande Porto deve-se sobretudo ao
decréscimo de actividade do H. S. João.
Reordenamento Hospitalar da Área Metropolitana do Porto
Relatório Final (Estudo 2 – Oferta Hospitalar Actual e Futura)
69 de 113
Grande Porto – HOSPITAIS ESPECIALIZADOS:
Quanto aos hospitais especializados, apenas o IPO do Porto realiza este tipo exame complementar de
diagnóstico, tendo realizado cerca de 4 mil endoscopias altas em 2007, valor que se tem mantido
relativamente estável entre o ano de 2005 e de 2007, sendo o segundo hospital a realizar mais exames da
Área Metropolitana do Porto
HJU
2007
2006
2005
IPO
2007
4.211
3.987
2006
4.209
2005
HML
2007
2006
2005
0
1.000
2.000
3.000
4.000
5.000
Nº de Endoscopias Altas
Figura 89 – Evolução do Nº exames de Endoscopias Altas realizados na NUT Grande Porto - Hosp. Especializados (2005 a
2007)
Fonte: ARS Norte
LITOTRÍCIA
Quanto à evolução de tratamentos de litotrícia, verifica-se um aumento de cerca de 12% entre 2005 e
2007, tendo sido realizados cerca de 1.000 tratamentos no ano 2007, todos realizados nas unidades da
Concelhos
de St.
Entre
Tirso,
Todas
Douro e Grande Trofa e
as
Tâmega Vouga Porto Famalicão NUT III
NUT III - Grande Porto.
1.097
1.236
979
2007
2006
2005
2007
2006
2005
2007
2006
2005
2007
2006
2005
2007
2006
2005
1.097
1.236
979
0
250
500
750
1.000
1.250
Nº de tratamentos de litotrícia
Figura 90 – Evolução do Nº tratamentos de Litotrícia realizados internamente por NUT III (2005 a 2007)
Fonte: ARS Norte
Reordenamento Hospitalar da Área Metropolitana do Porto
Relatório Final (Estudo 2 – Oferta Hospitalar Actual e Futura)
70 de 113
Grande Porto – HOSPITAIS GERAIS:
854
CHP
2007
1.014
2006
762
2005
243
CHVNG/E
HSJ
2007
2006
222
2005
217
2007
2006
2005
HV/G
2007
2006
ULS - Matos.
2007
CHPV/VC
2005
2007
2006
2005
2006
2005
0
250
500
750
1.000
1.250
Nº de tratamentos de litotrícia
Figura 91 – Evolução do Nº tratamentos de Litotrícia realizados na NUT Grande Porto - Hosp. Gerais (2005 a 2007)
Fonte: ARS Norte
Pode constatar-se que a maioria dos tratamentos de litotrícia são realizados no CH do Porto (cerca de dois
terços do total), sendo os restantes tratamentos realizado no Hospital de S. João, este último com uma
baixa actividade, e consequentemente baixo rendimento do equipamento, tendo realizado apenas 243
tratamentos em 2007.
Relativamente à evolução do número de tratamentos de litotrícia, verifica-se que, ainda que o CH do Porto
concentre a maioria da produção, existe uma quebra significativa do número de exames realizados neste
hospital entre o ano de 2006 (1.014) e o ano de 2007 (854), o que corresponde a uma variação de -16%.
Reordenamento Hospitalar da Área Metropolitana do Porto
Relatório Final (Estudo 2 – Oferta Hospitalar Actual e Futura)
71 de 113
3.5 Capacidade Instalada
Para que no âmbito do Estudo 4 se possa proceder à análise de desajustamentos entre as necessidades
de cuidados e a oferta hospitalar, é fundamental proceder à caracterização da capacidade existente e
planeada, tendo em conta a substituição de alguns hospitais, assim como a abertura de novos.
Neste sentido, o objectivo deste capítulo é caracterizar, para a Área Metropolitana do Porto, a capacidade
instalada com especial destaque para: (i) n.º de camas de internamento normal, (ii) n.º de camas de
internamento especial, (iii) n.º de salas de operação (convencional programada, de ambulatório e urgente),
(iv) n.º de quartos de parto, (v) n.º de gabinetes de consulta externa, (vi) n.º de postos de hospital de dia e
(vi) tipo de serviço de urgência.
Em termos globais, é possível concluir que, no que diz respeito à capacidade instalada da Área
Metropolitana do Porto, é na NUT III – Grande Porto que existe a maior concentração de recursos, sendo
também para esta NUT que estão actualmente planeadas as maiores alterações, em função da construção
de novas unidades hospitalares ou de substituição das já existentes (H. Póvoa do Varzim/Vila do Conde, H
VN Gaia/Espinho, Centro Materno Infantil do Norte e Centro de Reabilitação do Norte, na NUT III – Grande
Porto, e H. de Amarante na NUT III - Tâmega), não incluindo o planeamento que cada hospital poderá
estar a prever efectuar nos próximos anos. Em termos globais, estão planeados, neste âmbito, os
seguintes ajustes de capacidade:
ƒ
Quanto ao internamento, um incremento de 56 camas de internamento normal (sobretudo devido às
100 camas previstas para o novo Centro de Reabilitação do Norte, que pretendem dar resposta a uma
lacuna actual na Região Norte) e um incremento de 26 camas de internamento especial;
ƒ
Quanto à cirurgia, o aumento em 3 salas de cirurgia de ambulatório e uma redução de 3 salas de
cirurgia convencional;
ƒ
Quanto aos gabinetes de consulta, uma redução de 39 gabinetes, sobretudo no Grande Porto e em
resultado fundamentalmente da concentração de infra-estruturas actualmente muito dispersas, como
seja o caso do CH de VNGaia/Espinho;
ƒ
Quanto aos postos de hospital de dia médico, um incremento de 88 postos, sobretudo devido ao
incremento da capacidade planeada de hemodiálise e de psiquiatria (mais 50 e 10 postos,
respectivamente).
No entanto, tal não significa que, em resultado das análises a desenvolver no Estudo 4, não seja
necessário propor novas alterações, mais concretamente tendo em consideração os desajustes
detectados entre as necessidades estimadas e a oferta actual (existente e actualmente planeada), que
servirão de base para propostas de reordenamento hospitalar na Área Metropolitana do Porto.
Os pontos seguintes apresentam uma análise em maior detalhe por actividade assistencial e unidade
territorial.
Reordenamento Hospitalar da Área Metropolitana do Porto
Relatório Final (Estudo 2 – Oferta Hospitalar Actual e Futura)
72 de 113
Internamento Normal
4.239
284
Total Concelhos de St. Tirso, Trofa e
Famalicão
Total Grande Porto
Total Tâmega
3.141
Total Entre Douro e Vouga
Total Tâmega
0
3.234
Total Grande Porto
424 390
Total Entre Douro e Vouga
4.295
Total todas as NUT III
284
Total todas as NUT III
Total Concelhos de St. Tirso, Trofa e
Famalicão
1.500
3.000
387 390
3.5.1
0
4.500
1.500
3.000
4.500
N.º Camas Internamento normal
N.º Camas Internamento normal
Figura 93 – Capacidade Ajustada de Internamento Normal
por NUT III
Figura 92 – Capacidade Actual (2008) de Internamento
Fonte: ARS Norte
Fonte: ARS Norte
Uma primeira análise permite constatar que, de acordo com os dados disponíveis para as unidades
hospitalares já planeadas, está actualmente previsto que o número de camas de internamento normal
aumente na Área Metropolitana do Porto (com um incremento de 56 camas), estando previstas alterações
na NUT III – Tâmega (redução de 37 camas), assim como na NUT III – Grande Porto (aumento de 93
camas), sobretudo devido às 100 camas previstas para o novo Centro de Reabilitação do Norte. Como
seria expectável, a NUT III – Grande Porto representa 74% das camas planeadas, com 3 dos 6 hospitais
gerais com mais de 500 camas.
a) Tâmega
No que diz respeito à NUT III – Tâmega, em que está instalado o CH de Tâmega e Sousa, que integra
actualmente o H. Padre Américo e o H. de São Gonçalo, está planeada uma redução de 37 camas, com a
substituição do H. de São Gonçalo pelo novo Hospital de Amarante, passando de um total de 424 para 387
camas de internamento normal.
b) Entre Douro e Vouga
Na NUT III – Entre Douro e Vouga não estão já
Total Hospitais
390
HSS
planeadas oscilações concretas na capacidade
de internamento normal, apresentando o H. de
255
HOA
São
50
Sebastião,
com
255
camas
de
internamento normal, uma dotação bastante
HDSJM
85
superior aos restantes hospitais (H. São João
0
50
100
150
200
250
300
350
400
450
N.º Camas Internamento normal
da Madeira e H. Oliveira de Azeméis), ou seja,
65% da capacidade instalada.
Figura 94 – Capacidade Actual (2008) / Ajustada de Internamento Normal na NUT Entre Douro e Vouga por Hospital
Fonte: ARS Norte
Reordenamento Hospitalar da Área Metropolitana do Porto
Relatório Final (Estudo 2 – Oferta Hospitalar Actual e Futura)
73 de 113
c) Grande Porto
Hospitais Gerais
Total Hospitais
Total Hospitais
2680
CHP
CHP
636
HSJ
965
HVNG
496
505
HV/G 74
HV/G 74
ULS-Matosinhos
617
HSJ
965
CHVNG/E
2673
ULS-Matosinhos
374
374
HPV/VC 138
CHPV/VC 135
0
500
1000
1500
2000
2500
0
3000
500
1000
1500
2000
2500
3000
N.º Camas Internamento normal
N.º Camas Internamento normal
Figura 95 – Capacidade Actual (2008) Internamento Normal na
NUT III - Grande Porto (Hospitais Gerais)
Fonte: ARS Norte
Figura 96 – Capacidade Ajustada Internamento
Normal na NUT III Grande Porto (Hospitais Gerais)
Fonte: ARS Norte
De acordo com a informação existente, prevê-se que a capacidade instalada para os hospitais gerais no
Grande Porto reduza em 7 camas de internamento normal, totalizando quase 2.700 camas. Com efeito,
esta diminuição explica-se pelo decréscimo de camas planeado para o CH do Porto, assumindo a
substituição da Maternidade Júlio Dinis e do Hospital Maria Pia pelo Centro Materno-Infantil do Norte.
É notório o peso do H. de São João, do CH do Porto, e do HVNGaia/Espinho, todos eles com mais de 500
camas de internamento normal, e o primeiro próximo das 1.000 camas. É de referir a existência de dois
hospitais com um perfil básico, por um lado, o Hospital de Valongo com apenas 74 camas, o que não
parece adequado para um hospital de referência para uma população próxima de 300 mil habitantes e, por
outro lado, o HPVarzim/Vila do Conde, com uma capacidade de internamento em coerência com o seu
perfil assistencial e com a dimensão da população directamente servida (cerca de 145 mil habitantes).
Hospitais Especializados
461
Total Hospitais
50
HJU
CRN
291
IPO
100
291
IPO
120
0
50
HJU
CRN 0
HML
561
Total Hospitais
120
HML
100
200
300
400
500
600
0
N.º Camas Internamento normal
Figura 97 – Capacidade Actual (2008) Internamento Normal na
NUT- IIII Grande Porto (Hospitais Especializados)
Fonte: ARS Norte
100
200
300
400
500
600
N.º Camas Internamento normal
Figura 98 – Capacidade Ajustada Internamento
Normal na NUT III – Grande Porto (Hospitais
Especializados)
Fonte: ARS Norte
Quanto ao internamento normal em hospitais especializados, este representa, no seu conjunto, um total de
561 camas de capacidade planeada, ou seja, 17% da capacidade planeada para a NUT III - Grande Porto.
É de destacar o grande peso das camas do IPO do Porto (291 camas), que atinge 52% do conjunto destes
hospitais.
Reordenamento Hospitalar da Área Metropolitana do Porto
Relatório Final (Estudo 2 – Oferta Hospitalar Actual e Futura)
74 de 113
Da análise comparativa entre as figuras acima, é possível concluir que a capacidade de internamento
normal aumenta em 100 camas devido à construção planeada do novo Centro de Reabilitação do Norte.
Note-se que não se prevê que tal tenha um impacto directo na redução de camas em hospitais
generalistas da NUT III – Grande Porto, na medida em que a criação do Centro de Reabilitação do Norte
tem como objectivo colmatar uma necessidade actualmente não satisfeita na Região Norte no que diz
respeito à reabilitação, mais concretamente à reabilitação fora de hospitais de agudos.
d) Concelhos de St. Tirso, Trofa e Famalicão
No que diz respeito ao CH do Médio Ave, que serve directamente os concelhos de Santo Tirso, Trofa e
Famalicão, não está actualmente planeado qualquer ajuste nas 284 camas actualmente existentes.
3.5.2
Internamento Especial
Para efeitos de análise da capacidade de internamento especial, foram considerados os seguintes tipos de
cama: (i) Cuidados Intermédios de Adultos, (ii) Cuidados Intermédios de Pediatria, (iii) Cuidados
Intermédios Neonatais, (iv) Cuidados Intensivos Neonatais, (v) Cuidados Intensivos de Pediatria, (vi)
Cuidados Intensivos de Adultos e (vii) Queimados.
Nas figuras apresentadas não consta o número de camas de queimados, uma vez que na Área
Metropolitana do Porto existem apenas 5 camas, todas elas instaladas no H. de S. João (NUT III – Grande
150
205
Total todas as NUT III
78
44
18
64
Total Concelhos de St.
8
Tirso, Trofa e Famalicão
12
56
9
179
Total todas as NUT III
18
Porto)
145
56
134
186
Total Grande Porto
Total Entre Douro e Vouga 11
54
36
18
32
12
160
18
Total Grande Porto
9
Total Concelhos de St. Tirso,
8
Trofa e Famalicão
129
Total Entre Douro e Vouga 11
Total Tâmega
Total Tâmega
0
50
100
150
N.º Camas Cuidados Intermédios de Adultos
N.º Camas Cuidados Intermédios Neonatais
N.º Camas Cuidados Intensivos de Pediatria
200
250
300
350
400
450
500
N.º Camas Cuidados Intermédios de Pediatria
N.º Camas Cuidados Intensivos Neonatais
N.º Camas Cuidados Intensivos de Adultos
Figura 99 – Capacidade Actual (2008) de Internamento
Especial por NUT III
Fonte: ARS Norte
0
50
100
150
200
N.º Camas Cuidados Intermédios de Adultos
N.º Camas Cuidados Intermédios Neonatais
N.º Camas Cuidados Intensivos de Pediatria
250
300
350
400
N.º Camas Cuidados Intermédios de Pediatria
N.º Camas Cuidados Intensivos Neonatais
N.º Camas Cuidados Intensivos de Adultos
Figura 100 – Capacidade Ajustada de Internamento
Especial por NUT III
Fonte: ARS Norte
Numa análise global para a Área Metropolitana do Porto, verifica-se que está planeado um incremento de
26 camas de cuidados especiais, sendo que, por um lado, está planeado um aumento de camas de
cuidados intermédios (51 camas) e, por outro lado, está prevista uma redução de camas de cuidados
intensivos (25 camas).
No que diz respeito à representatividade de cada NUT, verifica-se que o Grande Porto tem mais do de
86% da capacidade planeada de cuidados intensivos e intermédios da Área Metropolitana do Porto (440
Reordenamento Hospitalar da Área Metropolitana do Porto
Relatório Final (Estudo 2 – Oferta Hospitalar Actual e Futura)
75 de 113
450
500
camas de internamento especial actualmente planeadas)
a) Tâmega e concelhos de St. Tirso, Trofa e Famalicão
A NUT III - Tâmega e os concelhos de St. Tirso, Trofa e Famalicão têm uma capacidade instalada de
internamento especial parca com um total de 20 e 17 camas, respectivamente.
b) Entre Douro e Vouga
Total Hospitais
11
5
4
10
HSS
11
5
4
10
Da análise da figura, pode concluir-se que
apenas o H. de S. Sebastião (HSS) tem
capacidade de internamento especial (16 e
HOA
14 camas de cuidados intermédios e
HDSJM
0
5
10
15
20
N.º Camas Cuidados Intermédios de Adultos
N.º Camas Cuidados Intermédios Neonatais
N.º Camas Cuidados Intensivos de Pediatria
25
30
intensivos, respectivamente).
35
N.º Camas Cuidados Intermédios de Pediatria
N.º Camas Cuidados Intensivos Neonatais
N.º Camas Cuidados Intensivos de Adultos
Figura 101 – Capacidade Actual (2008) / Ajustada de Internamento Especial na NUT Entre Douro e Vouga por Hospital
Fonte: ARS Norte
c) Grande Porto
Hospitais Gerais
Total Hospitais
152
CHP
37
HSJ
26
49
HVNG/E
32
14 11
9 17 7
3 12 5
12
54
36
18
126
Total Hospitais
121
34
CHP
48
HSJ
37
CHVNG/E
25
8
49
18
6
39
9
11
9 17 7
32
56
126
18
34
48
30
HV/G 00
HV/G
ULS-Matosinhos
22
CHPV/VC 8
HPV/VC 12 6
0
22 10 14
ULS-Matosinhos
10 14
50
100
150
N.º Camas Cuidados Intermédios de Adultos
N.º Camas Cuidados Intermédios Neonatais
N.º Camas Cuidados Intensivos de Pediatria
200
250
300
350
400
N.º Camas Cuidados Intermédios de Pediatria
N.º Camas Cuidados Intensivos Neonatais
N.º Camas Cuidados Intensivos de Adultos
Figura 102 – Capacidade Actual (2008) de Internamento
Especial na NUT Grande Porto – Hospitais Gerais
Fonte: ARS Norte
0
50
100
150
N.º Camas Cuidados Intermédios de Adultos
N.º Camas Cuidados Intermédios Neonatais
N.º Camas Cuidados Intensivos de Pediatria
200
250
300
Figura 103 – Capacidade Ajustada de Internamento
Especial na NUT Grande Porto – Hospitais Gerais
Fonte: ARS Norte
Na NUT III - Grande Porto, existe actualmente um conjunto de 414 camas cuidados intermédios e
intensivos (incluindo 5 camas de queimados), capacidade que será incrementada para 440 camas
(incluindo 5 camas de queimados) com a construção das novas estruturas hospitalares já planeadas,
sendo de referir que a composição será de cerca de 1,4 camas de cuidados intermédios por cada cama de
cuidados intensivos. O conjunto formado pelo CH do Porto, o H. de São João e o novo H. de Vila Nova de
Gaia/Espinho representa 84% do total de internamento especial dos hospitais generalistas (que totaliza
334 camas de internamento especial).
O referido incremento de 26 camas de internamento especial no Grande Porto explica-se pelo novo H. de
Póvoa Varzim/Vila do Conde (reforço de 12 camas de intermédios adultos) e pelo novo H. de Vila Nova de
Reordenamento Hospitalar da Área Metropolitana do Porto
Relatório Final (Estudo 2 – Oferta Hospitalar Actual e Futura)
350
N.º Camas Cuidados Intermédios de Pediatria
N.º Camas Cuidados Intensivos Neonatais
N.º Camas Cuidados Intensivos de Adultos
76 de 113
400
Gaia (incremento de 23 camas no total, designadamente por aumento de camas de intermédios). A
construção do novo Centro Materno-Infantil, por seu turno, irá implicar uma redução da capacidade no CH
do Porto em 7 camas, nomeadamente pela redução de intermédios e intensivos neonatais.
Hospitais Especializados
34
Total Hospitais
8
HJU
CRN
IPO
8
34
HML
0
10
0
20
30
N.º Camas Cuidados Intermédios de Adultos
N.º Camas Cuidados Intermédios Neonatais
N.º Camas Cuidados Intensivos de Pediatria
40
50
N.º Camas Cuidados Intermédios de Pediatria
N.º Camas Cuidados Intensivos Neonatais
N.º Camas Cuidados Intensivos de Adultos
No que respeita aos hospitais
especializados, é de referir apenas a
oferta de 34 camas de intermédios
adultos do H. Magalhães Lemos (no
âmbito da Psiquiatria), bem como 8
camas de cuidados intensivos de
adultos no IPO
Figura 104 – Capacidade Actual (2008) / Ajustada de Internamento Especial na NUT Grande Porto – Hospitais Especializados
Fonte: ARS Norte
3.5.3
Bloco Cirúrgico e Bloco de Partos
Neste ponto será realizada uma análise da capacidade actual e planeada de Cirurgia, repartindo a mesma
entre Bloco Cirúrgico e Bloco de Partos.
BLOCO CIRÚRGICO
Total todas as NUT III
12
Total Concelhos de St. Tirso, Trofa e
Famalicão
71
89
Total Grande Porto 2
73
25
Total todas as NUT III
11
Total Concelhos de St. Tirso, Trofa e Famalicão
71
Total Grande Porto
19
Total Entre Douro e Vouga
Total Entre Douro e Vouga 1011
Total Tâmega
86
1
71
28
21
1011
07 5
84
Total Tâmega
0
0
20
40
60
80
100
120
140
N.º Salas de Cirurgia Polivalente
N.º Salas de Cir. Convencionais
N.º Salas de Cir. Ambulatório
Figura 105 – Capacidade Actual (2008) do Bloco
Cirúrgico por NUT III
Fonte: ARS Norte
20
40
60
80
100
120
Figura 106 – Capacidade Ajustada do Bloco Cirúrgico por NUT
III
Fonte: ARS Norte
Uma primeira análise para a Área Metropolitana do Porto permite constatar que, de acordo com os dados
disponíveis para as unidades hospitalares já planeadas, o número de salas de cirurgia mantém-se
praticamente inalterado (125 salas), existindo antes uma alteração quanto ao tipo de sala de cirurgia
planeado, ou seja, é possível concluir que nas NUTS III do Grande Porto e do Tâmega existe um
incremento no número de salas de cirurgia de ambulatório por redução equivalente do número de salas de
cirurgia convencional, o que reflecte a tendência de ambulatorização. Das 125 salas de cirurgia planeadas,
74% localizam-se no Grande Porto.
Reordenamento Hospitalar da Área Metropolitana do Porto
Relatório Final (Estudo 2 – Oferta Hospitalar Actual e Futura)
140
N.º Salas de Cirurgia Polivalente
N.º Salas de Cir. Convencional Programada
N.º Salas de Cir. Ambulatório
77 de 113
BLOCO DE PARTOS
41
Total todas as NUT III
Total Concelhos de St. Tirso, Trofa e
Famalicão
4
25
34
Total Grande Porto
5
5
Total Entre Douro e Vouga
7
Total Tâmega
4
Total Concelhos de St. Tirso, Trofa e Famalicão
Total Grande Porto
Total Entre Douro e Vouga
50
Total todas as NUT III
7
Total Tâmega
0
10
20
30
40
50
60
0
N.º Total quartos de Partos
10
20
30
40
50
60
N.º Total quartos de Partos
Figura 107 – Capacidade Actual (2008) do Bloco de Partos
por NUT III
Figura 108 – Capacidade Ajustada do Bloco de Partos
por NUT III
Fonte: ARS Norte
Fonte: ARS Norte
Quanto ao Bloco de Partos, existem actualmente 41 quartos de parto na Área Metropolitana do Porto,
estando planeado um aumento para 50 com a incorporação das novas estruturas hospitalares, sendo de
destacar o incremento de 5 no novo Hospital VNGaia/Espinho (em que 2 salas têm a possibilidade de
cama extra), de 3 no CH do Porto (devido ao aparecimento do Centro Materno-Infantil) e de mais 1 sala no
novo Hospital PVarzim/VConde (do total de 4 salas previstas, existem 2 salas duplas para contemplar
picos de actividade).
a) Tâmega
Na NUT III -Tâmega existe uma capacidade actual / planeada de 12 salas de cirurgia e 7 quartos de parto,
sendo que o novo H. de Amarante não terá Bloco de partos.
b) Entre Douro e Vouga
BLOCO CIRÚRGICO
1
10
Total Hospitais
Na NUT III - Entre Douro e Vouga, existe um total de
1
12 salas de cirurgia, estando a grande maioria da
1
7
HSS
capacidade cirúrgica instalada H. S. Sebastião com
7
HOA 0 1
salas
de
cirurgia
polivalentes
(cirurgia
convencional/ de ambulatório) e 1 sala dedicada a
0
1
cirurgia convencional urgente, ou seja, 67% da
0
3
HDSJM
2
3
4
5
6
7
N.º Salas de Cirurgia Polivalente
N.º Salas de Cir. Ambulatório
8
9
10
11
12
13
14
15
capacidade instalada nesta NUT
N.º Salas de Cir. Convencionais
Figura 109 - Capacidade Actual (2008)/Ajustada do Bloco Cirúrgico na NUT Entre Douro e Vouga por Hospital
Fonte: ARS Norte
Reordenamento Hospitalar da Área Metropolitana do Porto
Relatório Final (Estudo 2 – Oferta Hospitalar Actual e Futura)
78 de 113
BLOCO DE PARTOS
Total Hospitais
5
HSS
5
Quanto ao Bloco de Partos, existem apenas 5 quartos
de partos, localizados no H. S. Sebastião.
HOA
HDSJM
0
1
2
3
4
5
N.º Total quartos de Partos
Figura 110 – Capacidade Actual (2008) / Ajustada do Bloco de Partos na NUT Entre Douro e Vouga por Hospital
Fonte: ARS Norte
c) Grande Porto
Hospitais Gerais - BLOCO CIRÚRGICO
Total Hospitais 2
16
66
CHP
21
HSJ
21
CHVNG/E
HVNG
18
5
21
HSJ
4
3
11
6
HV/G 1
HV/G 1
ULS-Matosinhos
18
CHP
3
12
64
Total Hospitais 1
6
2
10
CHPV/VC 21
0
10
20
30
40
50
N.º Salas de Cirurgia Polivalente
N.º Salas de Cir. Ambulatório
60
70
80
90
100
N.º Salas de Cir. Convencionais
Figura 111 – Capacidade Actual (2008) do Bloco Cirúrgico na
NUT Grande Porto - Hospitais Gerais
Fonte: ARS Norte
ULS-Matosinhos
10
HPV/VC
4 2
0
2
10
20
30
40
50
N.º Salas de Cirurgia Polivalente
N.º Salas de Cir. Ambulatório
60
70
80
90
100
N.º Salas de Cir. Convencionais
Figura 112 – Capacidade Ajustada do Bloco
Cirúrgico na NUT Grande Porto - Hospitais Gerais
Fonte: ARS Norte
O Grande Porto tem uma capacidade planeada de 83 salas de cirurgia para os hospitais gerais, existindo
um reforço de salas de cirurgia de ambulatório por redução de salas de cirurgia convencional.
Hospitais Gerais - BLOCO DE PARTOS
25
Total Hospitais
CHP
HSJ
5
CHVNG/E
10
CHP
7
HSJ
34
Total Hospitais
5
HVNG
4
9
HV/G
HV/G
CHPV/VC
6
ULS-Matosinhos
6
ULS-Matosinhos
HPV/VC
3
4
0
0
5
10
15
20
25
30
35
5
10
15
20
25
30
40
N.º Total quartos de Partos
N.º Total quartos de Partos
Figura 113 – Capacidade Actual (2008) do Bloco de Partos
na NUT Grande Porto - Hospitais Gerais
Fonte: ARS Norte
Reordenamento Hospitalar da Área Metropolitana do Porto
Relatório Final (Estudo 2 – Oferta Hospitalar Actual e Futura)
Figura 114 – Capacidade Ajustada do Bloco Partos na
NUT Grande Porto - Hospitais Gerais
Fonte: ARS Norte
79 de 113
35
40
No que respeita ao Bloco de Partos, existe uma capacidade planeada de 34 quartos de parto para o
Grande Porto, o que representa 68% do total de capacidade da Área Metropolitana do Porto.
Hospitais Especializados
Quanto aos hospitais especializados, apenas o IPO do Porto tem um bloco cirúrgico, com 10 salas, 3 das
quais de ambulatório.
d) Concelhos de St. Tirso, Trofa e Famalicão
Quanto à capacidade instalada planeada do Bloco cirúrgico e do Bloco de Partos do CH. Médio Ave, é
igual à actual, com 8 salas de cirurgia e 4 quartos de parto, o que representa 6% e 8% da capacidade
prevista para a Área Metropolitana do Porto, respectivamente.
Consulta Externa
945
34
Total Concelhos de St. Tirso, Trofa e Famalicão
Total Entre Douro e Vouga
Total Entre Douro e Vouga
101
101
53
Total Tâmega
Total Tâmega
710
Total Grande Porto
757
Total Grande Porto
906
Total todas as NUT III
Total Concelhos de St. Tirso, Trofa e
Famalicão
34
Total todas as NUT III
61
3.5.4
0
0
200
400
600
800
1.000
200
400
600
800
N.º gabinetes consulta
N.º gabinetes consulta
Figura 115 – Capacidade Actual (2008) de Consulta Externa
por NUT III
Figura 116 – Capacidade Ajustada de Consulta
Externa por NUT III
Fonte: ARS Norte
Fonte: ARS Norte
A capacidade instalada ajustada de consulta externa é de 906 gabinetes, o que representa um decréscimo
de 39 gabinetes de consulta.
a) Tâmega
No que diz respeito à NUT III – Tâmega, em que está instalado o CH de Tâmega e Sousa, que integra
actualmente o H. Padre Américo (40 gabinetes de consulta) e o H. de São Gonçalo (13 gabinetes de
consulta), está planeado um aumento de 8 gabinetes de consulta, com a substituição do H. de São
Gonçalo pelo novo Hospital de Amarante, passando de um total de 53 para 61 gabinetes de consulta
externa.
Reordenamento Hospitalar da Área Metropolitana do Porto
Relatório Final (Estudo 2 – Oferta Hospitalar Actual e Futura)
80 de 113
1.000
b) Entre Douro e Vouga
Na NUT III – Entre Douro e Vouga não estão
Total Hospitais
planeadas oscilações no n.º de gabinetes de
101
consulta externa, apresentando o H. de São
HSS
57
Sebastião,
com
57
gabinetes,
uma
dotação
bastante superior aos restantes hospitais (H. São
HOA
16
João da Madeira e H. Oliveira de Azeméis), ou
HDSJM
seja,
28
56%
da
dotação
total.
Ainda
assim,
comparativamente com outras áreas assistenciais,
0
20
40
60
80
100
120
N.º gabinetes consulta
verifica-se um peso relativo superior do HDSJM
com 28 gabinetes de consulta.
Figura 117 – Capacidade Actual (2008) / Ajustada de Consulta Externa na NUT Entre Douro e Vouga por Hospital
Fonte: ARS Norte
c) Grande Porto
Hospitais Gerais
Total Hospitais
611
CHP
Total Hospitais
175
HSJ
205
HVNG
138
75
HV/G 12
HV/G 12
ULS-Matosinhos
164
HSJ
205
CHVNG/E
556
CHP
ULS-Matosinhos
66
66
HPV/VC 34
CHPV/VC 15
0
0
100
200
300
400
500
600
100
200
300
400
500
600
700
N.º gabinetes consulta
N.º gabinetes consulta
Figura 118 - Capacidade Actual (2008) de Consulta Externa
na NUT III - Grande Porto (Hospital Gerais)
Fonte: ARS Norte
Figura 119 - Capacidade Ajustada de Consulta Externa
na NUT III Grande Porto (Hospital Gerais)
Fonte: ARS Norte
Quanto à NUT III - Grande Porto, destacam-se, com 62% da capacidade total planeada (556 gabinetes), o
H. de São João e o CH do Porto, com 205 e 164 gabinetes, respectivamente.
A diminuição planeada em 55 gabinetes de consulta é explicada, fundamentalmente, pela redução de 63
gabinetes de consulta em resultado da substituição do actual CHVNGaia/Espinho pelo novo H. Vila Nova
de Gaia/Espinho (em que todos os gabinetes ficarão centralizados numa única infra-estrutura, em vez de
separados, como sucede actualmente), bem como pela redução de 9 gabinetes no CH do Porto,
assumindo a substituição da Maternidade Júlio Dinis e do Hospital Maria Pia pelo Centro Materno-Infantil
do Norte. Com efeito, esta redução não é compensada pelo reforço de capacidade do novo H. da Póvoa
Varzim/Vila do Conde, que substituirá o hospital actual com mais 19 gabinetes.
Hospitais Especializados
Quanto aos hospitais especializados, pode concluir-se que estão actualmente planeados 154 gabinetes de
consulta, prevendo-se um incremento em 8 gabinetes face à situação actual, dada a construção planeada
do Centro de Reabilitação do Norte. Estes gabinetes representam cerca de 20% do total de capacidade
Reordenamento Hospitalar da Área Metropolitana do Porto
Relatório Final (Estudo 2 – Oferta Hospitalar Actual e Futura)
81 de 113
700
planeada de consulta externa para NUT III – Grande Porto, sendo de destacar o peso do IPO do Porto
com um peso relativo de 68% no conjunto de hospitais especializados.
Total Hospitais
Total Hospitais
146
HJU
12
CRN 0
IPO
154
HJU
12
CRN
8
IPO
104
104
HML
HML
30
30
0
0
40
80
120
40
80
120
160
160
Nº Gabinetes consulta
N.º gabinetes consulta
Figura 120 – Capacidade Actual (2008) de Consulta Externa na
NUT III - Grande Porto (Hospital Especializados)
Figura 121 – Capacidade Ajustada de Consulta
Externa na NUT III - Grande Porto (Hospitais
Especializados)
Fonte: ARS Norte
Fonte: ARS Norte
d) Concelhos de St. Tirso, Trofa e Famalicão
No que diz respeito ao CH do Médio Ave, que serve directamente os concelhos de Santo Tirso, Trofa e
Famalicão, não está actualmente planeado qualquer ajuste aos 34 gabinetes de consulta actualmente
existentes.
3.5.5
Hospital de Dia Médico
Para efeitos da análise da capacidade instalada de hospital de dia médico, foram considerados os
seguintes tipos de postos: (i) postos de quimioterapia, (ii) postos de psiquiatria, (iii) postos de hemodiálise
e (iv) outros postos de hospital de dia.
Note-se que não foram considerados o número de aceleradores lineares, uma vez que os mesmos são
analisados em maior detalhe no capítulo 5.
Total todas as NUT III
112
80
163
45
Total todas as NUT III
94
80
45
Total Grande Porto
111
185
95
100
86
122
95
Total Entre Douro e
1022
Vouga
Total Entre Douro e Vouga 10 22
Total Tâmega
Total Tâmega
90
Total Concelhos de St.
8
Tirso, Trofa e Famalicão
Total Concelhos de St.
8
Tirso, Trofa e Famalicão
Total Grande Porto
118
36
25
0
0
50
100
150
200
250
300
Nº de postos de quimioterapia
Nº de postos de hemodiálise
350
400
450
50
100
150
200
250
300
350
400
450
500
Nº de postos de psiquiatria
Outros postos de HD
Figura 122 – Capacidade Actual (2008) do Hospital de Dia
Médico por NUT III
Fonte: ARS Norte
Reordenamento Hospitalar da Área Metropolitana do Porto
Relatório Final (Estudo 2 – Oferta Hospitalar Actual e Futura)
Nº de postos de quimioterapia
Nº de postos de hemodiálise
Nº de postos de psiquiatria
Outros postos de HD
Figura 123 – Capacidade Ajustada do Hospital de Dia
Médico por NUT III
Fonte: ARS Norte
82 de 113
500
Da análise das figuras acima, conclui-se que está planeado um incremento da capacidade de Hospital de
Dia Médico, sobretudo na NUT III do Grande Porto, que representa cerca de 83% do total da capacidade
planeada. O aumento está previsto sobretudo ao nível dos postos de Hemodiálise, mas também de
Psiquiatria.
a) Tâmega
Para a NUT III -Tâmega está planeada uma capacidade de 40 postos. Ainda que quase todos os postos
actualmente instalados estejam classificados em outro hospital de dia, é provável que um número
relevante diga respeito a postos de hospital de dia de psiquiatria, dado o número não displicente de
sessões de psiquiatria realizadas no CH do Tâmega e Sousa entre o ano de 2005 e de 2007.
b) Entre Douro e Vouga
Total Hospitais
10
HSS
10
Quanto à NUT III – Entre Douro e Vouga, não está
22
planeada qualquer alteração à capacidade actual,
8
com um total de 10 postos de quimioterapia e de
14
HOA
22 postos e outro hospital de dia. Esta capacidade
está concentrada na sua maioria no H. de São
HDSJM
0
5
10
15
20
25
30
35
Sebastião (63%), não existindo postos de hospital
de dia registados no H. de São João da Madeira.
Nº de postos de quimioterapia
Nº de postos de psiquiatria
Nº de postos de hemodiálise
Outros postos de HD
Figura 124 – Capacidade Actual (2008) / Ajustada do Hospital de Dia Médico de Entre Douro e Vouga
Fonte: ARS Norte
c) Grande Porto
Hospitais Gerais
59
Total Hospitais
CHP 8 17
35
HSJ
CHVNG/E
34
30
39
20 4
65
Totais Hospitais
99
45
35
20 4
HSJ
43
22 4 30
HVNG
16 14 9 11
40
CHP 8 22
80
110
43
16
HV/G
HV/G
ULS-Matosinhos 6
ULS-Matosinhos 6
HPV/VC
CHPV/VC
0
50
100
150
200
250
Nº de postos de quimioterapia
Nº de postos de psiquiatria
Nº de postos de hemodiálise
Outros postos de HD
300
Figura 125 – Capacidade Actual (2008) do Hospital de Dia
Médico na NUT III - Grande Porto (Hospital Gerais)
Fonte: ARS Norte
16 24
0
50
100
150
200
Nº de postos de quimioterapia
Nº de postos de psiquiatria
Nº de postos de hemodiálise
Outros postos de HD
250
Figura 126 – Capacidade Ajustada Hospital de Dia Médico
na NUT III - Grande Porto (Hospital Gerais)
Fonte: ARS Norte
Os hospitais gerais representam cerca de 73% do total da oferta planeada para a NUT III - Grande Porto,
com destaque para o H. de S. João, o CH do Porto e para o novo H. VNGaia/Espinho, que concentram
uma capacidade planeada de 249 postos, ou seja, 84% do conjunto dos hospitais gerais (295 postos).
Destaca-se que o incremento de 73 postos, se explica, sobretudo, pelos postos de hemodiálise e de
Reordenamento Hospitalar da Área Metropolitana do Porto
Relatório Final (Estudo 2 – Oferta Hospitalar Actual e Futura)
300
83 de 113
psiquiatria planeados para o novo Hospital de Póvoa do Varzim/Vila do Conde (16 e 24 postos,
respectivamente), bem como pelos 21 postos adicionais de hemodiálise que passaram a fazer parte da
capacidade planeada do novo Hospital de VNGaia/Espinho.
Hospitais Especializados
Total Hospitais
35
HJU
46
15
12
7
IPO
35
HML
15
5
46
0
25
50
75
100
Nº de postos de quimioterapia
Nº de postos de psiquiatria
Nº de postos de hemodiálise
Outros postos de HD
125
Figura 127 – Capacidade Actual (2008) / Ajustada do Hospital de Dia Médico na NUT III - Grande Porto (Hospital
Especializados)
Fonte: ARS Norte
No que diz respeito aos hospitais especializados, não está planeada qualquer alteração na capacidade
actual, existindo um total de 108 postos para este conjunto de hospitais, sendo de realçar os 46 postos de
psiquiatria do H. Magalhães Lemos e os 35 postos de quimioterapia do IPO.
d) Concelhos de St. Tirso, Trofa e Famalicão
No que diz respeito ao CH do Médio Ave, não está prevista qualquer alteração na capacidade do hospital
de dia médico, com uma dotação reduzida (3% do total de capacidade da Área Metropolitana do Porto),
com 8 postos de quimioterapia e 5 postos de outro hospital de dia médico.
3.5.6
Urgências
Unidade: Número de serviços de urgência
Básica
Médico-cirúrgica
Polivalente
Entre
Tâmega Douro e
Vouga
1
1
1
1
0
0
Grande
Porto
Concelhos de
St. Tirso, Trofa
e Famalicão
1
2
3
1
1
0
Total
todas
NUT III
4
5
3
Figura 128 – Dotação planeada da Tipologia de Urgência por NUT III
Fonte: Lista anexa ao Despacho n.º 5414/2008 do Ministério da Saúde para a caracterização do Serviço de Urgência
Da análise da figura acima, é possível concluir que existem 3 serviços de Urgência Polivalente na Área
Metropolitana do Porto, todos eles localizados na NUT III - Grande Porto, uma vez que é nesta NUT que
se localizam os hospitais mais diferenciados (H. de São João, CH de Porto, CH VNGaia/Espinho) que
servem de referência para os serviços de Urgência Médico-Cirúrgica e Básica do conjunto das NUTS em
análise.
Quanto aos 5 serviços de Urgência Médico-Cirúrgica, dois estão instalados na NUT III – Grande Porto,
Reordenamento Hospitalar da Área Metropolitana do Porto
Relatório Final (Estudo 2 – Oferta Hospitalar Actual e Futura)
84 de 113
estando os restantes distribuídos pelas outras 3 unidades territoriais.
Existe um serviço de urgência Básica em todas as NUTS III em análise, mais concretamente: (i) no
Hospital S. Gonçalo em Amarante, que referencia para o serviço de urgência Médico-Cirúrgica do Hospital
Padre Américo, (ii) no H. de Oliveira de Azeméis, que referencia para a urgência Médico-Cirúrgica do H. S.
Sebastião, também instalado nesta NUT, e com uma boa proximidade, (iii) no Hospital de Conde de São
Bento em Santo Tirso, que referencia para a recente urgência Médico-cirúrgica do Hospital de S. João de
Deus em Vila Nova de Famalicão e, (iv) por último, no actual Hospital de Valongo, cuja oportunidade de
evolução para uma urgência Médico-cirúrgica deverá ser ponderada, em função das opções estratégicas
analisadas no Estudo 4.
Reordenamento Hospitalar da Área Metropolitana do Porto
Relatório Final (Estudo 2 – Oferta Hospitalar Actual e Futura)
85 de 113
4. Caracterização da Oferta Privada Hospitalar
O capítulo de caracterização da oferta privada terá que ser sempre interpretado com as devidas
reservas, na medida em que a informação reflecte respostas a inquéritos de apenas algumas entidades
privadas, não devendo os valores apresentados nos pontos seguintes ser interpretados como
caracterização em absoluto da oferta privada na Área Metropolitana do Porto.
4.1 Enquadramento da Oferta Privada
Este ponto pretende apresentar um enquadramento relativamente às análises que serão desenvolvidas ao
longo do estudo da Oferta Privada, em que se analisa o perfil assistencial, a actividade e a capacidade
histórica de uma amostra de unidades privadas instaladas e planeadas em cada uma das unidades
territoriais que compõem a Área Metropolitana do Porto.
Em termos de âmbito geográfico, importa referir que o âmbito do inquérito ficou circunscrito às NUTS
III do Tâmega e do Grande Porto e aos concelhos de Vila Nova de Famalicão, Santo Tirso e Trofa por
não terem sido identificadas unidades com relevância a inquirir na NUT - Entre Douro e Vouga, mais
concretamente, entidade privadas com uma capacidade de internamento superior a 50 camas e/ou
dotação tecnológica diferenciada.
Em termos de âmbito das Unidades Hospitalares Privadas e, circunscrito ao âmbito geográfico supra
referido, a tabela abaixo permite aferir com que amostra foram realizadas as análises relativamente a
cada uma das NUTS III:
Âmbito da Oferta Privada - Unidade Hospitalar
NUT III
N.º Inquiridas
Grande Porto
17
Tâmega
3
Concelhos da Área Influência do CHMA
1
Total das NUTS III e 3 Concelhos do Ave (1)
21
N.º Respostas
10
2
0
12
Tx Resposta
59%
67%
0%
57%
Figura 129 – Âmbito e Amostra da Oferta Hospitalar Privada por NUT III
(1) – Os 3 concelhos da área de influência do CHMA são Vila Nova de Famalicão, Santo Tirso e Trofa
Fonte: Dados fornecidos por Unidades Hospitalares Privadas existentes e futuras pertencentes à área geográfica em análise
(ver lista de entidades inquiridas no Anexo 6.1)
Nesta amostra está considerada a futura unidade privada Hospital CUF Porto, pertencente ao Grupo José
de Mello Saúde, a localizar na NUT III do Grande Porto, nomeadamente no Porto Ocidental. Esta unidade,
que se prevê que entre em funcionamento no ano de 2010, terá uma dotação de 150 a 190 camas, um
Bloco cirúrgico com 8 salas, um Bloco de Partos com 3 quartos de parto, e cerca de 50 a 70 gabinetes de
consulta. Esta informação de dotação foi incorporada apenas nas análises relativas ao ponto 4.4, dado
que não possuímos outra informação sobre esta futura unidade.
Reordenamento Hospitalar da Área Metropolitana do Porto
Relatório Final (Estudo 2 – Oferta Hospitalar Actual e Futura)
86 de 113
4.2 Perfil
O presente ponto apresenta uma análise do perfil assistencial da amostra de unidades hospitalares
privadas instaladas e planeadas na Área Metropolitana do Porto que responderam ao inquérito.
Apresenta-se abaixo uma análise detalhada, por unidade territorial, com uma caracterização em termos de
especialidades médicas, cirúrgicas, de diagnóstico e terapêutica e de tipo de serviço de urgência.
Em termos globais é possível concluir que, no que diz respeito à Área Metropolitana do Porto, existe uma
oferta hospitalar privada diferenciada ainda que não homogénea. Como seria de esperar, dada as
diferentes características, nomeadamente em termos de número de habitantes, entre as várias unidades
territoriais não existe homogeneidade da oferta assistencial por unidade territorial, destacando-se que:
ƒ
Existe uma maior diferenciação da oferta assistencial na NUT III – Grande Porto (quer em
quantidade quer em nível de diferenciação), que serve directamente uma população de cerca de 1
milhão de habitantes, sendo que das 11 unidades hospitalares da amostra24, 9 estão instaladas
nesta NUT;
ƒ
A oferta disponível é mais significativa em termos de especialidades cirúrgicas, para o que pode estar
a contribuir a lista de espera cirúrgicas existente no sector público.
Os pontos seguintes apresentam uma análise em maior detalhe por unidade territorial para especialidades
médicas, cirúrgicas, de diagnóstico e terapêutica e de tipo de serviço de urgência.
24
Excluindo a futura unidade privada Hospital CUF Porto
Reordenamento Hospitalar da Área Metropolitana do Porto
Relatório Final (Estudo 2 – Oferta Hospitalar Actual e Futura)
87 de 113
Especialidades
Grande
Porto
Tâmega
Total
NUTS
Cardiologia
X
X
X
Cardiologia Pediátrica
X
X
X
Doenças Infecciosas
X
X
X
Endocrinologia e Nutrição
X
X
X
Gastrenterologia
X
X
X
Hematologia Clínica
X
X
X
Imunoalergologia
X
X
X
Medicina Interna
X
X
X
Nefrologia
X
X
X
Neurologia
X
X
X
Oncologia Médica
X
X
X
Pediatria
X
X
X
Pneumologia
X
X
X
Psiquiatria
X
X
X
Psiq. Inf. E Adolescência
X
X
X
Reumatologia
X
X
X
Médicas
Figura 130 – Perfil Assistencial das NUT III do Grande Porto e Tâmega (Especialidades Médicas)
Fonte: Amostra de 11 Unidades Hospitalares Privadas instaladas e planeadas nas NUTS III do Grande Porto (9) e Tâmega (2)
Legenda:
X
- tem actualmente;
– não tem actualmente
Da análise da figura acima, bem como do anexo 6.7, é possível concluir que as especialidades médicas
com maior oferta privada (acima de 70% das entidades hospitalares privadas da amostra as incluem na
sua carteira de serviços) são: medicina interna e psiquiatria (91% de entidades), e endocrinologia e
nutrição, neurologia e pediatria (73% de entidades). Em contraponto, as especialidades médicas com
menor oferta privada (abaixo de 20% das entidades hospitalares privadas da amostra as incluem na sua
carteira de serviços) são: doenças infecciosas, hematologia clínica e nefrologia (18% de entidades)
Reordenamento Hospitalar da Área Metropolitana do Porto
Relatório Final (Estudo 2 – Oferta Hospitalar Actual e Futura)
88 de 113
Especialidades
Grande
Porto
Tâmega
Total
NUTS
Angiologia e Cirurgia Vascular
X
X
X
Anestesiologia
X
X
X
Cirurgia Cardiotorácica
X
X
X
Cirurgia Geral
X
X
X
Cirurgia Maxilo-Facial
X
X
X
Cirurgia Pediátrica
X
X
X
Cirurgia Plástica Reconst. e Estét.
X
X
X
Dermato-Venerologia
X
X
X
Estomatologia
X
X
X
Ginecologia
X
X
X
Obstetrícia
X
X
X
Neurocirurgia
X
X
X
Oftalmologia
X
X
X
Ortopedia
X
X
X
Otorrinolaringologia
X
X
X
Urologia
X
X
X
Cirúrgicas
Figura 131 – Perfil Assistencial das NUT III do Grande Porto e Tâmega (Especialidades Cirúrgicas)
Fonte: Amostra de 11 Unidades Hospitalares Privadas instaladas e planeadas nas NUTS III do Grande Porto (9) e Tâmega (2)
Legenda:
X
- tem actualmente;
– não tem actualmente
Quanto às especialidades cirúrgicas, é de referir que a maioria das unidades hospitalares privadas da
amostra dá resposta a um conjunto significativo de especialidades, para o que poderão estar a contribuir
as listas de espera cirúrgicas relevantes no sector público (tal como resulta da análise do ponto 3.1.4 do
Estudo 1). Com efeito, tal como resulta da análise do anexo 6.7, para a maioria das especialidades
cirúrgica existe oferta em mais de 80% das unidades hospitalares privadas, sendo que apenas no caso da
cirurgia cardiotorácica o número de entidades que referem incluir a especialidade apenas atinge 3
unidades, todas elas localizadas na NUT III – Grande Porto.
Reordenamento Hospitalar da Área Metropolitana do Porto
Relatório Final (Estudo 2 – Oferta Hospitalar Actual e Futura)
89 de 113
Diagnóstico e
Grande
Porto
Tâmega
Total
NUTS
Anatomia Patológica
X
X
X
Genética Médica
X
X
X
Radiodiagnóstico
X
X
X
Imunohemoterapia
X
X
X
Medicina Nuclear
X
X
X
Medicina Física e de Reabilitação
X
X
X
Neurorradiologia
X
X
X
Patologia Clínica
X
X
X
Radioterapia
X
X
X
Serviço de Dor
X
X
X
Terapêutica
Figura 132 – Perfil Assistencial das NUT III do Grande Porto e Tâmega (Especialidades Diagnóstico e Terapêutica)
Fonte: Amostra de 11 Unidades Hospitalares Privadas instaladas e planeadas nas NUTS III do Grande Porto (9) e Tâmega (2)
Legenda:
X
- tem actualmente;
– não tem actualmente
No que diz respeito às especialidades de diagnóstico e terapêutica, de acordo com as respostas recebidas
não existe oferta hospitalar privada para as especialidades de Genética Médica, Medicina Nuclear e
Radioterapia. Tal poderá estar eventualmente associado ao elevado investimento necessário em
equipamento pesado, que torna difícil a inclusão destas especialidades na carteira de serviços das
unidades hospitalares privadas, dado o tempo de retorno deste tipo de investimento, bem como pela
restrição existente quanto à instalação deste tipo de equipamento, que obedece a rácios de equipamento
por habitantes muito elevados. No entanto, tal como referido no ponto 4.5, existem outras entidades
privadas especializadas em meios complementares de diagnóstico e terapêutica com capacidade de
resposta no que respeita, nomeadamente a Radioterapia e Medicina Nuclear.
Da análise do anexo 6.7, é possível concluir que a maioria das especialidades de diagnóstico e terapêutica
existe em cerca de metade da amostra de hospitais privados analisados, o que eventualmente está
associado a uma cada vez maior externalização de determinados meios complementares de diagnóstico,
como é o caso da Anatomia Patológica, associado também ao facto de nem todas as unidades
hospitalares possuírem serviços de urgências e nos que existem não se tratarem casos emergentes.
Reordenamento Hospitalar da Área Metropolitana do Porto
Relatório Final (Estudo 2 – Oferta Hospitalar Actual e Futura)
90 de 113
Grande
Porto
Tâmega
Total
NUTS
Cuidados Intensivos Adultos
X
X
X
Cuidados Intermédios Adultos
X
X
X
Cuidados Intensivos Pediatria
X
X
X
Cuidados Intermédios Pediatria
X
X
X
Cuidados Intensivos Neonatais
X
X
X
Cuidados Intermédios Neonatais
X
X
X
Cuidados Especiais Queimados
X
X
X
Grande
Porto
Tâmega
Total
NUTS
Adultos
X
X
X
Obstétrica
X
X
X
Pediátrica
X
X
X
Cuidados
Especiais
Urgências
Figura 133 – Perfil Assistencial das NUT III do Grande Porto e Tâmega (Cuidados Especiais e Serviço de Urgência)
Fonte: Amostra de 11 Unidades Hospitalares Privadas instaladas e planeadas nas NUTS III do Grande Porto (9) e Tâmega (2)
Legenda:
X
- tem actualmente;
– não tem actualmente
Quanto aos cuidados especiais, é de referir um maior peso dos cuidados intermédios face aos cuidados
intensivos, o que não é de estranhar, dado ao consumo elevado de equipamento e sobretudo de recursos
humanos (enfermagem e médicos). Por outro lado, é de referir um peso relevante nos cuidados neonatais,
que será seguramente resultado do enfoque dos privados na especialidade obstétrica.
4.3 Actividade Histórica
Mais do que valores absolutos, este ponto tem como objectivo procurar identificar tendências de
evolução da actividade hospitalar privada entre o ano de 2005 e de 2007, sobretudo tendo em
consideração a muito baixa taxa de resposta em alguns casos (apenas 5 unidades hospitalares para
internamento, 7 unidades hospitalares para cirurgia, 3 unidades hospitalares para consulta externa e 4
unidades hospitalares para episódios de urgências). Em termos globais é possível concluir que entre 2005
e 2007:
ƒ
Existe uma tendência de crescimento do número de cirurgias (+21%), de consultas externas (+10%) e
de urgências (+9%) atendidas na unidades hospitalares privadas, não existindo, no entanto, uma
tendência clara no que respeita ao número de episódios de internamento, ainda que se estime um
acréscimo global de 2,3% no período em análise;
ƒ
Esta tendência é similar à que se verifica nos hospitais públicos no caso das cirurgias e das consultas
externas;
ƒ
É importante esclarecer que a amostra de unidades privadas que facultaram dados de internamento
(5) é inferior ao número de respostas de cirurgia (7), pelo que o número de internamentos, como é
possível constatar pelas figuras, é inferior ao número das cirurgias convencionais, o que não é
suposto acontecer.
Reordenamento Hospitalar da Área Metropolitana do Porto
Relatório Final (Estudo 2 – Oferta Hospitalar Actual e Futura)
91 de 113
Os pontos seguintes apresentam uma análise mais detalhada, por tipo de actividade e unidade territorial.
Todas as NUT
III
2007
Grande Porto
Evolução de Episódios de Internamento
2007
20.586
2006
20.242
Tâmega
4.3.1
23.791
2006
23.110
2005
23.252
2005
20.722
2007
3.205
2006
2.868
2005
2.530
0
5.000
10.000
15.000
20.000
25.000
Nº episódios de episódios de Internamento
Figura 134 – Evolução do N.º Episódios de Internamento por NUT III nas Unidades hospitalares privadas (2005 a 2007)
Fonte: Os dados referentes aos episódios de internamento dizem respeito apenas a 5 unidades hospitalares privadas
Da análise da figura acima, é possível concluir que ocorreram em 2007 cerca de 24 mil episódios de
internamento em 5 das 11 unidades hospitalares privadas em análise (as restantes não forneceram
dados), o que representa um incremento de actividade na ordem dos 2% no período em análise,
representando o Grande Porto cerca de 87% desta actividade.
Todas as NUT
III
Evolução de Cirurgias
2007
Grande Porto
4.3.2
2007
26.199
2006
26.058
29.004
2006
28.696
2005
11.317
6.966
27.101
2005
6.258
11.024
6.724
24.640
6.010
Tâmega
2007 2.805
2006 2.638
2005 2.461
0
7.500
15.000
Nº Cirurgias Convencionais
22.500
30.000
37.500
45.000
Nº de Cirurgias de Ambulatório
Figura 135 – Evolução do N.º de Cirurgias convencionais e de ambulatório por NUT III nas Unidades hospitalares privadas
(2005 a 2007)
Fonte: Os dados referentes ao número total de cirurgias dizem respeito apenas a 7 unidades hospitalares privadas
Reordenamento Hospitalar da Área Metropolitana do Porto
Relatório Final (Estudo 2 – Oferta Hospitalar Actual e Futura)
92 de 113
No que diz respeito ao número total de cirurgia realizadas por 7 das 11 unidades hospitalares em
análise (as restantes não apresentaram dados), é possível concluir que realizaram cerca de 11 mil
cirurgias de ambulatório em 2007 versus 29 mil cirurgias convencionais.
É também de referir que do total de cirurgias realizadas pelas unidades privadas, existe um conjunto de
cirurgias realizadas a Utentes inscritos nos hospitais públicos da Área Metropolitana do Porto (Lista de
espera do SIGIC), que totalizou cerca de 3.100 cirurgias realizadas por 13 unidades privadas em 2006,
tendo este número incrementado para quase 5 mil cirurgias em 2007 (4.836 cirurgias), o que significa um
crescimento anual de 54%, indicativo do peso crescente dos privados na Cirurgia.
100%
90%
7,8%
7,5%
8,9%
92,2%
92,5%
91,1%
2000
2001
2002
80%
70%
60%
50%
40%
30%
20%
10%
0%
Partos H. Públicos Residentes R.Norte
Partos H. Privados Residentes R. Norte
Figura 136 – Evolução do Peso relativo dos Partos realizados por unidades privadas na Região Norte (2000 a 2002)
Fonte: ARSNorte
Quando aos partos realizados na Região Norte, os partos realizados pelos privados atingiram um peso de
cerca de 9%, o demonstra que a componente obstétrica é também uma aposta do sector privado.
Todas as NUT III
2007
Grande Porto
Evolução de Consultas Externas e de Episódios de Urgência
2007
Tâmega
4.3.3
374
88
353
2006
2005
83
339
85
355
2006
42
336
39
325
2005
2007
19
47
2006
17
44
2005 14
0
43
41
8
7
4
8
7
4
0
0
0
75
Nº Total consultas
150
225
Nº de urgências de Adultos
300
375
450
Nº de urgências de Pediatria
Figura 137 – Evolução do Nº Consultas externas e do Nº urgências adultos e pediátricas (em milhares) por NUT III nas
Unidades hospitalares privadas (2005 a 2007)
Fonte: Os dados referentes ao nº de consultas externas e ao nº de urgências dizem respeito apenas a 3 e 4 unidades hospitalares
privadas, respectivamente
Da análise da figura acima, é possível concluir que foram realizadas em 2007, apenas em 3 unidades
hospitalares privadas, cerca de 374 mil consultas, o que representa cerca de 14% do total de consultas
realizadas pela oferta hospitalar pública objecto de análise. Este facto assume maior relevância se
tivermos em consideração que se tratam de apenas 3 hospitais privados versus 14 hospitais públicos. Com
Reordenamento Hospitalar da Área Metropolitana do Porto
Relatório Final (Estudo 2 – Oferta Hospitalar Actual e Futura)
93 de 113
efeito, de acordo com as “Estatísticas da Saúde de 2005”, publicadas pelo Instituto Nacional de Estatística,
as consultas externas hospitalares realizadas em Portugal em hospitais privados (cerca de 2,23 milhões)
correspondem a cerca de 24% das consultas externas realizadas em hospitais públicos (cerca de 9,6
milhões).
Estima-se que o Grande Porto represente a maioria da actividade de consulta externa realizada em
unidades hospitalares privadas em 2007 (cerca de 95%), e que o peso das primeiras consultas seja
próximo dos 30% do total de consultas.
100%
90%
80%
70%
70%
65%
30%
35%
2005
2006
70%
60%
50%
40%
30%
20%
30%
10%
0%
2007
Grande Porto
Nº de primeiras consultas
Nº de consultas subsequentes
as
Figura 138 – Peso relativo das 1 consultas e subsequentes nas unidades hospitalares privadas do Grande Porto (2005 a
2007)
Fonte: Os dados referentes apenas a 3 unidades hospitalares privadas
4.4 Capacidade Instalada
O objectivo deste capítulo é caracterizar, para a Área Metropolitana do Porto, a capacidade instalada das
Unidades Hospitalares privadas com especial destaque para: (i) n.º de camas de internamento normal, (ii)
n.º de camas de internamento especial, (iii) n.º de salas de operação, (iv) n.º de quartos de parto, (v) n.º
de gabinetes de consulta externa, (vi) e n.º de postos de hospital de dia.
Os dados apresentados dizem respeito a uma amostra de 9 unidades privadas existentes e 3 planeadas,
sendo que estão incluídas duas unidades com uma capacidade actual de internamento normal inferior a 50
camas, mas que foram consideradas no estudo, de forma a tornar análise mais rica e corroborar as
conclusões sobre a oferta privada.
Reordenamento Hospitalar da Área Metropolitana do Porto
Relatório Final (Estudo 2 – Oferta Hospitalar Actual e Futura)
94 de 113
4.4.1
Internamento Normal
1.108
Total todas as NUT III
1.004
Total Grande Porto
104
Total Tâmega
0
200
400
600
800
1.000
1.200
N.º Camas Internamento normal
Figura 139 – Capacidade Instalada actual (2008) e planeada – Internamento Normal por NUT III
Fonte: Os dados referentes a 12 unidades hospitalares privadas
O total de camas de internamento normal das referidas 12 unidades hospitalares, existentes e
planeadas (1.108 camas), representa sensivelmente 1/5 do conjunto da oferta pública e privada na
AMP (capacidade instalada planeada).
Esta oferta privada está localizada maioritariamente no Grande Porto (cerca de 91% das camas), estando
prevista uma capacidade instalada na NUT do Tâmega de cerca de 100 camas.
4.4.2
Internamento Especial
Total todas as NUT III
82
Total Grande Porto
13
75
7
Total Tâmega
0
11
17
17
20
20
40
N.º Camas Cuidados Intermédios de Adultos/Pediatria
N.º Camas Cuidados Intensivos de Adultos/Pediatria
60
80
100
120
N.º Camas Cuidados Intensivos Neonatais
Figura 140 – Capacidade Instalada actual (2008) / planeada – Internamento Especial por NUT III
Fonte: Os dados referentes a 11 unidades hospitalares privadas
Quanto ao internamento especial, tal como já foi anteriormente referido no ponto 4.2 Perfil, existe uma
maior capacidade ao nível dos cuidados intermédios (representam cerca de 73% do total da capacidade)
com cerca de 82 camas para o total das NUTS III em análise, enquanto que os cuidados intensivos detém
uma capacidade planeada de 30 camas. Em termos globais, estes cuidados especiais estão situados
maioritariamente no Grande Porto (Tâmega representa cerca de 25%), representando cerca de 6% do total
da capacidade de internamento especial prevista (conjunto da oferta pública e privado).
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95 de 113
4.4.3
Bloco Cirúrgico e Bloco de Partos
Total todas as NUT III
60
Total Grande Porto
18
52
Total Tâmega
8
17
1
0
10
20
30
N.º Salas de Cirurgia
40
50
60
70
80
N.º Total Quartos de Partos
Figura 141 – Capacidade Instalada actual (2008) / planeada – Bloco Cirúrgico e Bloco de Partos por NUT III
Fonte: Os dados referentes a 11 unidades hospitalares privadas
Quanto à capacidade instalada do Bloco cirúrgico, estão previstas 60 salas de cirurgia nas unidades
hospitalares privadas versus 125 salas de cirurgia planeadas na oferta pública, o que significa que os
privados têm um peso de cerca de 32% da capacidade total prevista da Área Metropolitana do Porto
(conjunto da oferta pública e privada).
O peso da oferta privada no total da capacidade prevista do Bloco de Partos é de 26% (18 e 52 quartos
de parto previstos na oferta privada e pública, respectivamente), o que é próximo do peso do Bloco
Cirúrgico.
4.4.4
Consulta Externa
Total todas as NUT III
257
Total Grande Porto
234
Total Tâmega
23
0
20
40
60
80
100 120 140 160 180 200 220 240 260
Nº gabinetes de consulta
Figura 142 – Capacidade Instalada actual (2008) – Consulta Externa e Hospital por NUT III
Fonte: Os dados referentes a 12 unidades hospitalares privadas
Por último, no que diz respeito à capacidade privada prevista para consultas, é de referir um total de
cerca de 260 gabinetes, o que representa cerca de 22% da capacidade planeada da Área Metropolitana
do Porto de actividade de consulta hospitalar pública e privada.
Deve ainda referir-se que existe um elevado número de pequenos consultórios que não foram objecto
deste estudo.
Reordenamento Hospitalar da Área Metropolitana do Porto
Relatório Final (Estudo 2 – Oferta Hospitalar Actual e Futura)
96 de 113
5. Caracterização da capacidade instalada pública e privada quanto a equipamento
pesado
Neste capítulo será analisado a capacidade instalada actual pública e privada para o seguinte tipo de
equipamento: (i) TAC, (ii) Ressonância Magnética (RMN), (iii) Câmara Gama, (iv) PET, (v) Acelerador
Linear, (vi) Braquiterapia, (vii) Litotritor extracorporal.
Esta análise servirá de input para identificar desajustes entre a oferta e a procura, a desenvolver no Estudo
4.
17
Total todas as NUT III
6
8
1
7
3
2
Concelhos de St. Tirso, Trofa e
Famalicão
13
Total Grande Porto
Total Entre Douro e Vouga
2
Total Tâmega
2
0
TAC
2
RMN
4
6
6
8
8
7
1
3
2
10 12 14 16 18 20 22 24 26 28 30 32 34 36 38 40 42 44 46 48 50
Câmara Gama
PET
Acelerador Linear
Braquiterapia
Litotritor extracorporal
Figura 143 – Capacidade instalada Actual de Equipamento pesado de Unidades Públicas por NUT III
Fonte: ARS Norte – Listagem de equipamento pesado da Região Norte
No que diz respeito à capacidade instalada em unidades hospitalares públicas, conclui-se que esta
capacidade está concentrada na NUT III - Grande Porto, sendo que nas restantes unidades territoriais
apenas existem 4 TAC (divididos pela NUT III - Tâmega e Entre Douro e Vouga).
HJU
IPO
2
1
2
1
4
1
3
5
HML
CHP
HSJ
4
2
3
CHVNG/E
1
2
2
1
2
1
HV/G
ULS - Matos.
1
2
CHPV/VC
0
TAC
2
RMN
4
Câmara Gama
6
PET
8
10
Acelerador Linear
12
Braquiterapia
14
16
18
Litotritor extracorporal
Figura 144 – Capacidade instalada Actual de Equipamento pesado de Unidades Públicas do Grande Porto
Fonte: ARS Norte – Listagem de equipamento pesado da Região Norte
Da análise da figura acima, é possível concluir que o IPO é a unidade com maior diversidade e quantidade
de equipamento pesado (16 equipamentos no total), o que não é de estranhar dado que se trata de um
hospital especializado que trata a patologia oncológica, o que implica ter em carteira a possibilidade de
realizar todo o tipo de meios complementares de diagnóstico e terapêutica mais diferenciados.
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Relatório Final (Estudo 2 – Oferta Hospitalar Actual e Futura)
97 de 113
Quanto a uma análise comparativa entre o equipamento pesado dos hospitais públicos face a
unidades privadas, foram consideradas nas análises que seguem 30 respostas de unidades privadas de
um total de 54 unidades privadas inquiridas, o que espelha bem a grande presença privada nas NUT em
análise, nomeadamente no Grande Porto.
Âmbito/Amostra do Equipamento Pesado Privado - Unid. Hospitalares e Prestadoras MCDT
N.º Inquiridas
N.º Respostas
Tx Resposta
NUT III
Grande Porto
44
26
59%
Unidades Hospitalares
17
9
Unidades Prestadoras MCDT
27
16
Tâmega
9
5
56%
Unidades Hospitalares
3
2
Unidades Prestadoras MCDT
6
3
1
0
0%
Concelhos da Área Influência do CHMA
Total das NUTS III e 3 Concelhos do Ave (1)
54
30
56%
Figura 145 – Âmbito/Amostra do Equipamento Pesado Privado - Unidades Hospitalares e Prestadoras MCDT
Fonte: Dados fornecidos por Unidades Privadas Hospitalares existentes e planeadas e Prestadoras de Meios Complementares de
Diagnóstico e Terapêutica (ver lista de entidades inquiridas no Anexo 6.1)
Como é possível constatar pela leitura da figura abaixo, as unidades privadas têm uma grande
componente de equipamentos ao nível da Imagiologia (um total de 30 TACS e 20 Ressonâncias) e ao
nível da Medicina Nuclear, existindo 8 câmaras gama e 1 PET no Grande Porto (além do PET em
funcionamento, existem também pedidos de licenciamento de unidades privadas ainda pendentes de
autorização), sendo na NUT III – Grande Porto que está localizada a maioria da tecnologia, pois no
Tâmega existem apenas 3 TAC e 2 Ressonâncias.
30
Total NUTS III
Grande Porto
20
18
27
3
Tâmega
8
8
1
1
3 1
3 1
2
0
5
TAC
10
RMN
15
20
Câmara Gama
25
PET
30
35
Acelerador Linear
40
45
Braquiterapia
50
55
60
65
Litotritor extracorporal
Figura 146 – Capacidade instalada Actual de Equipamento pesado de Unidades Privadas por NUT III
Fonte: Dados referentes a equipamento pesado de 11 unidades hospitalares privadas e 21 unidades privadas
prestadoras de meios complementares de diagnóstico e terapêutica
O facto de existir uma presença tão forte de privados ao nível da Imagiologia e Medicina Nuclear permite
que os Hospitais públicos possam eventualmente estar a direccionar as suas necessidades programadas
de meios complementares de diagnóstico para unidades privadas.
Reordenamento Hospitalar da Área Metropolitana do Porto
Relatório Final (Estudo 2 – Oferta Hospitalar Actual e Futura)
98 de 113
100%
90%
80%
70%
60%
50%
40%
30%
20%
10%
0%
30%
50%
64%
33%
50%
77%
Privado
100%
70%
36%
TAC
50%
50%
Câmara
Gama
PET
Publico
67%
23%
RMN
Acelerador
Linear
Braquiterapia
Litotritor
extracorporal
Figura 147 – Peso relativo da Oferta Privada no Total de Equipamento pesado existente na Área Metropolitana do Porto
Fonte: Dados referentes a equipamento pesado de 30 unidades privadas (9 hospitalares e 21 MCDT) e 14 unidades
hospitalares públicas (ARS Norte - Listagem de equipamento pesado da Região Norte)
Da análise figura acima, é possível reconfirmar o peso dos equipamentos pesados na Imagiologia e
Medicina Nuclear, detendo o conjunto das unidades inquiridas que responderam ao nosso inquérito
metade ou mais de metade do total de equipamentos pesados existentes nesta área geográfica, o que
reflecte bem a aposta do privado em deter tecnologia diferenciada na componente de exames especiais.
Reordenamento Hospitalar da Área Metropolitana do Porto
Relatório Final (Estudo 2 – Oferta Hospitalar Actual e Futura)
99 de 113
6. Anexos
6.1 Unidades Privadas Inquiridas
Hospitais privados em funcionamento
Hospitais privados planeados
Casa de Saúde da Boavista
Hospital Cuf Porto (José de Mello Saúde)
Casa de Saúde de Santa Catarina
Hospital Lidador, SA (Grupo Português de Saúde)
Celestial Ordem Terceira da Santíssima Trindade
Hospital Privado da Boa Nova (Grupo Trofa Saúde)
HMP Hospital Misericórdia Paredes SA
Hospital Alfena Valongo (Grupo Trofa Saúde)
Hospital Agostinho Ribeiro
Hospital Privado Gaia, SA (Grupo Trofa Saúde)
Hospital da Arrábida - Gaia, SA
Hospital da Prelada
Hospital da Trofa (Grupo Trofa Saúde)
Hospital de Santa Maria
Hospital do Carmo
Hospital Privado da Boavista
HOSPOR – Hospitais Portugueses, SA - Póvoa do Varzim
Santa Casa da Misericórdia de Lousada
Santa Casa da Misericórdia de Vila do Conde
Venerável Irmandade de N.ª Sr.ª da Lapa - Ordem da Lapa
Venerável Ordem Terceira de S. Francisco
Figura 148 – Unidades Hospitalares Privadas Actuais e Futuras
Unidades de Meios Complementares de Diagnóstico e Terapêutica
Antonio A. Campos
GAER -Instituto Médico de Radiologia Clínica
Clínica Tirsenses
GINOECO - Serviços Médicos de Imagem
C. I.M.C. - Centro de Imagiologia Médica Computorizada
HOSPOR - Hosp. Portugueses - Centro Ambulatório Amarante
CCRD - Centro Clínico, Radiológico Diagnóstico Póvoa de Varzim
HOSPOR - Hospitais Portugueses, SA - Porto
Centro de Diagnostico Cardio-Toracico
HPP Medicina Molecular
Centro de Radiologia da Maia, Serviços Médicos
HPP Norte
Centro Médico de Diagnóstico Ambulatório
ICIL - Instituto Clínico, Lda. - Porto
Clínica de Amarante & C. A.
IMA-RAD, Serviços Médicos
Clínica de Radiologia Geral de Paredes
IMAT - Imagiologia de Matosinhos
Clínica Médica Arrifana de Sousa
Instituto Cuf Diagnóstico e Tratamento
Clínica Medico Cirúrgica Marco Canaveses
LMN – Laboratório de Med. Nuclear
Clínica Radioterapia Dr. Júlio Teixeira
Radelfe - Clínica de Radiologia de Paços de Ferreira
CMN - Centro de Medicina Nuclear
RIME – Radiologia e Imagiologia Médica
D. R. P. - Departamento De Radiologia Da Prelada
RXMed - Imagem Médica
Dr. Campos Costa - Consultório de Tomografia Computorizada
SMIC - Serviço Médico de Imagem Computorizada
Eurico & Rodrigues
X-Gaia - Imagiologia Médica
G. M. I. – Gabinete Médico De Imagem
Figura 149 – Unidades Privadas Prestadoras de Meios Complementares de Diagnóstico e Terapêutica
Reordenamento Hospitalar da Área Metropolitana do Porto
Relatório Final (Estudo 2 – Oferta Hospitalar Actual e Futura)
100 de 113
6.2 Área de Influência
Por questões de simplificação dos esquemas, utilizaram-se as seguintes siglas para as unidades hospitalares públicas objecto de análise:
CHTS
CHTS
Centro Hospitalar do Tâmega e Sousa (Hospital Padre Américo,
Vale do Sousa + Hospital São Gonçalo - Amarante)
HDSJM Hospital distrital de S. João da Madeira
Hospitais dentro da área de estudo
Área de influência actual
HSS Hospital de S. Sebastião - Santa Maria da Feira
Centro Hospitalar de Vila Nova de Gaia/ Espinho (Centro Hospitalar
CHVNG / E de Vila Nova de Gaia + Hospital Nossa Senhora da Ajuda –
Espinho)
ULS Hospital Pedro Hispano - Matosinhos
Matosinhos
HV / G Hospital de Nossa Senhora da Conceição de Valongo
Centro Hospitalar da Póvoa de Varzim/ Vila do Conde (Hospital
CHPV / VC Distrital Vila do Conde + Hospital São Pedro Pescador, Póvoa de
Varzim)
HSJ Hospital de S. João
Centro Hospitalar do Porto (Hospital Central Especializado de
CHP Crianças Maria Pia + Hospital Geral de Santo António +
Maternidade Júlio Dinis)
HML Hospital Magalhães Lemos
IPO Instituto Português Oncologia do Porto Francisco Gentil
HJU Hospital Joaquim Urbano
CHMA
Hospitais dentro da área de estudo
Área de influência futura
HDSJM Hospital distrital de S. João da Madeira
HOA Hospital de S. Miguel - Oliveira de Azeméis
Centro Hospitalar do Tâmega e Sousa (Hospital Padre
Américo, Vale do Sousa + Novo Hospital de Amarante)
HOA Hospital de S. Miguel – Oliveira de Azeméis
HSS Hospital de S. Sebastião – Santa Maria da Feira
HVNG / E Novo Hospital Vila Nova de Gaia / Espinho
ULS Hospital Pedro Hispano - Matosinhos
Matosinhos
HV / G Hospital de Nossa Senhora da Conceição de Valongo
HPV / VC Novo Hospital da Póvoa de Varzim / Vila do Conde
HSJ Hospital de S. João
CHP
Centro Hospitalar do Porto (Hospital Geral de Santo António
+ Novo Centro Materno-Infantil)
HML Hospital Magalhães Lemos
IPO Instituto Português Oncologia do Porto Francisco Gentil
CRN Novo Centro de Reabilitação do Norte
HJU Hospital Joaquim Urbano
Centro Hospitalar do Médio Ave (Hospital Conde de São
CHMA Bento – Santo Tirso + Hospital S. João de Deus – Vila Nova
de Famalicão)
Centro Hospitalar do Médio Ave (Hospital Conde de São Bento –
Santo Tirso + Hospital S. João de Deus – Vila Nova de Famalicão)
Figura 151 – Unidades hospitalares públicas actuais e planeadas
Figura 150 – Unidades hospitalares públicas actuais
(As siglas com sombreado a laranja e/ou as designações a negrito são as novas unidades
hospitalares que estão planeadas ou em fase de projecto)
Quanto às unidades fora do objecto de estudo, foram utilizadas as seguintes siglas:
Reordenamento Hospitalar da Área Metropolitana do Porto
113
Relatório Final (Estudo 2 – Oferta Hospitalar Actual e Futura)
101 de
Hospitais fora da área
de estudo
CHTMAD Centro Hospitalar de Trás-os-Montes e Alto Douro
CHAA Centro Hospitalar do Alto Ave
HSM Hospital de S. Marcos (Braga)
HB Hospital de Barcelos
CHAM Centro Hospitalar do Alto Minho
CHN Centro Hospitalar do Nordeste
Figura 152 – Unidades hospitalares públicas fora do objecto do estudo
Reordenamento Hospitalar da Área Metropolitana do Porto
Relatório Final (Estudo 2 – Oferta Hospitalar Actual e Futura)
102 de 113
6.2.1
Área de influência actual
Grande Porto
Mapa das Áreas de
Influência
ÁREA DE INLUÊNCIA OBJECTO DO ESTUDO
NUT III
Concelho
Tâmega
CHTS
HDSJM
HOA
HSS
CHVNG/
ULS - Matos.
E
HV/G
CHPV/VC
Concelhos de St.
Tirso, Trofa e
Famalicão
Hospitais
Especializados
Hospitais Gerais
Entre Douro e Vouga
HSJ
CHP
HML
IPO
HJU
CHMA
Amarante
Baião
Castelo de Paiva
Celorico de Basto
Cinfães
Felgueiras
Tâmega
Lousada
Marco de Canaveses
Paços de Ferreira
Paredes
Penafiel
Resende
Arouca
Oliveira de Azeméis
Entre Douro e
Santa Maria da Feira
Vouga
São João da Madeira
Vale de Cambra
Espinho
Gondomar
Maia
Matosinhos
Porto Ocidental
Grande Porto
Porto Oriental
Póvoa de Varzim
Valongo
Vila do Conde
Vila Nova de Gaia
Concelhos de St. Santo Tirso
Tirso, Trofa e
Trofa
Famalicão
Famalicão
CHTMAD
CHTMAD
HSM
Figura 153 – Área de Influencia Actual – área de influência objecto do estudo
Fonte: Áreas de Influência da Rede Regional de Referenciação do Norte – ARS Norte
Reordenamento Hospitalar da Área Metropolitana do Porto
Relatório Final (Estudo 2 – Oferta Hospitalar Actual e Futura)
Outros hospitais
Legenda:
Hospital
Hospital
Hospital
Hospital
de 1ª
de 2ª
de 3ª
de 4ª
referenciação
referenciação
referenciação
referenciação
103 de 113
Grande Porto
Mapa das Áreas de Influência
ÁREA DE INLUÊNCIA FORA DO OBJECTO DO ESTUDO
NUT III
Concelho
Tâmega
CHTS
Entre Douro e Vouga
HDSJM
HOA
HSS
Hospitais Gerais
CHVNG/E ULS - Matos.
HV/G
CHPV/VC
Hospitais Especializados
HSJ
CHP
HML
IPO
Fafe
Guimarães
Mondim de Basto
Ave Parcial Cabeceiras Basto
Vizela
Vieira do Minho
Póvoa Lanhoso
Amares
Braga
Cávado
Barcelos
Esposende
Parcial
Vila Verde
Terras de Bouro
Viana do Castelo
Caminha
Ponte de Lima
Vila Nova de Cerveira
Paredes de Coura
Minho Lima
Arcos de Valdevez
Ponte da Barca
Melgaço
Monção
Valença
Freixo Espada à Cinta
Torre de Moncorvo
Vila Nova de Foz Coa
Carrazeda de Ansiães
Murça
Alijó
S. João da Pesqueira
Sernancelhe
Penedono
Douro
Moimenta da Beira
Parcial
Tabuaço
Sabrosa
Armamar
Vila Real
Peso da Régua
Stª Marta Penaguião
Mesão Frio
Lamego
Tarouca
Boticas
Chaves
Vila Flor
Ribeira de Pena
Montalegre
Valpaços
Alto Trás-os- Vila Pouca de Aguiar
Montes
Alfândega da Fé
Bragança
Parcial
Macedo de Cavaleiros
Miranda do Douro
Mirandela
Mogadouro
Vimioso
Vinhais
HJU
Concelhos de St. Tirso,
Trofa e Famalicão
CHMA
Outros hospitais
CHAA
CHAA
CHTMAD
CHAA
CHAA
HSM
HSM
HSM
HSM
HB
HB
HSM
HSM
CHAM
CHAM
CHAM
CHAM
CHAM
CHAM
CHAM
CHAM
CHAM
CHAM
CHN
CHN
CHN
CHN
CHN
CHTMAD
CHN
CHN
CHN
CHN
CHN
CHN
CHN
CHN
HSM
HSM
HSM
HSM
HSM
HSM
HSM
HSM
HSM
HSM
HSM
HSM
HSM
HSM
HSM
HSM
CHTAD
CHTAD
CHTAD
CHTAD
CHTAD
CHTAD
CHTAD
CHTAD
CHTAD
CHTAD
CHTAD
CHTAD
CHTAD
CHTAD
CHTAD
CHTAD
CHTAD
CHTAD
CHTAD
CHTAD
CHTAD
CHTAD
CHTAD
CHTAD
CHTAD
CHTAD
CHTAD
CHTAD
CHTAD
CHTAD
CHTAD
CHTAD
CHTAD
Figura 154 – Área de Influencia Actual – ÁREA DE INFLUÊNCIA FORA DO OBJECTO DO ESTUDO
Fonte: Áreas de Influência da Rede Regional de Referenciação do Norte – ARS Norte
Reordenamento Hospitalar da Área Metropolitana do Porto
Relatório Final (Estudo 2 – Oferta Hospitalar Actual e Futura)
104 de 113
6.2.2
Área de influência actual ajustada
Grande Porto
Mapa das Áreas de
Influência
NUT III
Concelho
Tâmega Entre Douro e Vouga
CHTS
HDSJM
HOA
HSS
Hospitais Gerais
HVNG ULS - Matos. HV/G
HPV/VC
Hospitais Especializados
HSJ
CHP
HML
IPO
CRN
HJU
Concelhos de St.
Tirso, Trofa e
Famalicão
CHMA
Outros hospitais
Amarante
Baião
Castelo de Paiva
Celorico de Basto
Cinfães
Felgueiras
Tâmega
Lousada
Marco de Canaveses
Paços de Ferreira
Paredes
Penafiel
Resende
Arouca
Oliveira de Azeméis
Entre Douro e
Santa Maria da Feira
Vouga
São João da Madeira
Vale de Cambra
Espinho
Gondomar
Maia
Matosinhos
Porto Ocidental
Grande Porto
Porto Oriental
Póvoa de Varzim
Valongo
Vila do Conde
Vila Nova de Gaia
Concelhos de St. Santo Tirso
Tirso, Trofa e
Trofa
Famalicão
Famalicão
HSM
Figura 155 – Área de Influencia Ajustada – área de influência objecto do estudo
Notas: O 2º tom azul, mais escuro, diz respeito à área de influência de 1ª referenciação do H. Padre Américo dentro do CH Tâmega Sousa
As siglas com sombreado a laranja são as novas unidades hospitalares que estão planeadas ou em fase de projecto
Fonte: Áreas de Influência da Rede Regional de Referenciação do Norte – ARS Norte e programas funcionais das 5 novas unidades hospitalares planeadas
Legenda:
Hospital de 1ª referenciação
Hospital de 2ª referenciação
Hospital de 3ª referenciação
Hospital de 4ª referenciação
Reordenamento Hospitalar da Área Metropolitana do Porto
Relatório Final (Estudo 2 – Oferta Hospitalar Actual e Futura)
105 de 113
Grande Porto
Mapa das Áreas de Influência
NUT III
ÁREA DE INLUÊNCIA FORA DO OBJECTO DO ESTUDO
Ave Parcial
Cávado
Parcial
Minho Lima
Douro
Parcial
Alto Trás-osMontes
Parcial
Concelho
Fafe
Guimarães
Mondim de Basto
Cabeceiras Basto
Vizela
Vieira do Minho
Póvoa Lanhoso
Amares
Braga
Barcelos
Esposende
Vila Verde
Terras de Bouro
Viana do Castelo
Caminha
Ponte de Lima
Vila Nova de Cerveira
Paredes de Coura
Arcos de Valdevez
Ponte da Barca
Melgaço
Monção
Valença
Freixo Espada à Cinta
Torre de Moncorvo
Vila Nova de Foz Coa
Carrazeda de Ansiães
Murça
Alijó
S. João da Pesqueira
Sernancelhe
Penedono
Moimenta da Beira
Tabuaço
Sabrosa
Armamar
Vila Real
Peso da Régua
Stª Marta Penaguião
Mesão Frio
Lamego
Tarouca
Boticas
Chaves
Vila Flor
Ribeira de Pena
Montalegre
Valpaços
Vila Pouca de Aguiar
Alfândega da Fé
Bragança
Macedo de Cavaleiros
Miranda do Douro
Mirandela
Mogadouro
Vimioso
Vinhais
Tâmega
CHTS
Entre Douro e Vouga
HDSJM
HOA
HSS
Hospitais Especializados
Hospitais Gerais
HVNG
ULS - Matos.
HV/G
HPV/VC
HSJ
CHP
HML
IPO
CRN
HJU
Concelhos de St. Tirso,
Trofa e Famalicão
CHMA
Outros hospitais
CHAA
CHAA
CHAA
CHAA
CHAA
HSM
HSM
HSM
HSM
HB
HB
HSM
HSM
CHAM
CHAM
CHAM
CHAM
CHAM
CHAM
CHAM
CHAM
CHAM
CHAM
CHN
CHN
CHN
CHN
CHN
CHTMAD
CHN
CHN
CHN
CHN
CHN
CHN
CHN
CHN
HSM
HSM
HSM
HSM
HSM
HSM
HSM
HSM
HSM
HSM
HSM
HSM
HSM
HSM
HSM
HSM
HSM
CHTAD
CHTAD
CHTAD
CHTAD
CHTAD
CHTAD
CHTAD
CHTAD
CHTAD
CHTAD
CHTAD
CHTAD
CHTAD
CHTAD
CHTAD
CHTAD
CHTAD
CHTAD
CHTAD
CHTAD
CHTAD
CHTAD
CHTAD
CHTAD
CHTAD
CHTAD
CHTAD
CHTAD
CHTAD
CHTAD
CHTAD
CHTAD
CHTAD
Figura 156 – Área de Influencia Ajustada – área de influência fora do objecto do estudo
Fonte: Áreas de Influência da Rede Regional de Referenciação do Norte – ARS Norte
Reordenamento Hospitalar da Área Metropolitana do Porto
Relatório Final (Estudo 2 – Oferta Hospitalar Actual e Futura)
106 de 113
6.3 Perfil Assistencial
Grande Porto
Urgênci Cuidados Especiais Esp. Diagnóstico e terapêuti
Esp. Cirúrgicas
Esp. Médicas
CARTEIRA DE SERVIÇOS
AJUSTADA
Cardiologia
Cardiologia Pediátrica
Doenças Infecciosas
Endocrinologia e Nutrição
Gastrenterologia
Hematologia Clínica
Imunoalergologia
Medicina Interna
Nefrologia
Neurologia
Oncologia Médica
Pediatria
Pneumologia
Psiquiatria
Psiq. da Inf. e da Adolescência
Reumatologia
Angiologia e Cirurgia Vascular
Anestesiologia
Cirurgia Cardiotorácica
Cirurgia Geral
Cirurgia Maxilo-Facial
Cirurgia Pediátrica
Cirurgia Plástica Recons. e Est.
Dermato-Venereologia
Estomatologia
Ginecologia
Obstetrícia
Neurocirurgia
Oftalmologia
Ortopedia
Otorrinolaringologia
Urologia
Anatomia Patológica
Genética Médica
Radiodiagnóstico
Imunohemoterapia
Medicina Nuclear
MFR
Neurorradiologia
Patologia Clínica
Radioterapia
Serviço de Dor
Cuidados intermédios adultos
Cuidados intermédios pediatria
Cuidados intermédios neonatais
Cuidados intensivos neonatais
Cuidados intensivos pediatria
Cuidados intensivos de adultos
Cuidados esp. queimados
Básica
Médico-cirúrgica
Polivalente
CHTS
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
Entre Douro e Vouga
Total
Tâmega
1
0
0
1
1
0
0
1
0
1
0
1
1
1
1
0
1
1
0
1
0
0
1
0
1
1
1
0
1
1
1
1
1
0
1
1
0
1
0
1
0
1
1
0
1
1
0
0
0
1
1
0
HDSJM
HOA
HSS
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
H. Gerais
Total Entre
Douro e
Vouga
2
0
0
1
1
1
0
3
0
1
1
2
2
0
0
1
0
3
0
2
0
0
0
0
0
3
2
0
2
2
2
2
1
0
2
2
0
3
1
3
0
3
1
0
1
1
0
1
0
1
1
0
HPV/
VC
ULS Matos.
X
X
X
X
HV/G
HVNG/E
HSJ
CHP
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
IPO
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
HML
HJU
X
X
X
Ave Parcial
H. Especializados
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
Total
Grande
Porto
6
2
4
5
6
5
2
8
6
6
5
6
6
7
3
3
3
7
3
7
4
4
5
5
5
6
5
5
6
7
6
6
5
2
7
6
4
7
5
8
3
5
5
3
5
4
2
5
1
1
2
3
CHMA
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
Total Ave
Parc.
Total
AMP
1
0
0
0
1
0
0
1
0
1
1
1
1
1
0
0
0
1
0
1
0
0
0
0
0
1
1
0
1
1
1
0
0
0
1
1
0
1
0
1
0
1
1
0
1
0
0
0
0
1
1
0
10
2
4
7
9
6
2
13
6
9
7
10
10
9
4
4
4
12
3
11
4
4
6
5
6
11
9
5
10
11
10
9
7
2
11
10
4
12
6
13
3
10
8
3
8
6
2
6
1
4
5
3
Legenda:
X
Faz parte do perfil actual
X
Faz parte do perfil
planeado
Seria expectável que
tivesse
Fontes:
- ARS Norte
- Perfil Assistencial / Programa Funcional de unidades planeadas/
Redes de Referenciação, DGS
- Despacho n.º 5414/2008
Tâmega
Figura 157 – Perfil Assistencial das unidades hospitalares públicas actuais e futuras
Reordenamento Hospitalar da Área Metropolitana do Porto
Relatório Final (Estudo 2 – Oferta Hospitalar Actual e Futura)
107 de 113
6.4 Actividade histórica por Área Assistencial
6.4.1 Actividade histórica de internamento
Concelhos de St. Tirso, Trofa e
Todas as NUT III
Tâmega
Entre Douro e Vouga
Grande Porto
Famalicão
Unidade: N.º Episódios de
2005
2006
2007
2005
2006
2007
2005
2006
2007
2005
2006
2007
2005
2006
2007
internamento
Pediatria
2.537
2.634
2.440
2.791
2.851
2.425
15.701
15.824
15.095
1.544
1.783
1.861
22.573
23.092
21.821
Adultos 13.645
15.331
14.932
17.191
17.632
16.524
93.889
96.006
94.096
9.517
9.709
9.883
134.242
138.678
135.435
Obstétrica
4.486
4.283
3.866
3.931
3.647
3.117
15.671
15.346
15.059
2.527
2.216
2.035
26.615
25.492
24.077
Psiquatria
589
643
578
59
47
34
4.367
4.674
4.812
36
51
40
5.051
5.415
5.464
Total de Episódios de
21.257 22.891 21.816 23.972 24.177 22.100 129.628 131.850 129.062 13.624 13.759 13.819 188.481 192.677 186.797
Internamento
Variação
7,7%
-4,7%
0,9%
-8,6%
1,7%
-2,1%
1,0%
0,4%
2,2%
-3,1%
Nota: os dados referentes ao H. Magalhães Lemos provêem da produção histórica fornecida pela ARS Norte
Figura 158 – Evolução do N.º episódios de internamento por NUT III (2005, 2006 e 2007)
Fonte: Bases de dados de GDH para os anos de 2005 a 2007, ACSS
6.4.2
Actividade histórica de cirurgia
Tâmega
Unidade: N.º de cirurgias
Nº Cirurgias Convencionais
Nº de Cirurgias de Ambulatório
Nº Total Cirurgias
Entre Douro e Vouga
Concelhos de St. Tirso, Trofa e
Famalicão
Grande Porto
2005
6.640
2.264
2006
7.991
3.753
2007
7.564
4.377
2005
11.061
3.177
2006
11.530
3.485
2007
10.512
3.550
2005
51.741
21.242
2006
54.157
20.369
2007
52.884
26.762
2005
4.675
1.355
2006
5.174
1.321
2007
5.210
1.992
8.904
11.744
11.941
14.238
15.015
14.062
72.983
74.526
79.646
6.030
6.495
7,7%
7.202
10,9%
Variação
31,9%
1,7%
5,5%
-6,3%
2,1%
6,9%
Nota: os dados referentes ao H. Magalhães Lemos provêem da produção histórica fornecida pela ARS Norte
Figura 159 – Evolução do N.º de GDH Cirúrgicos por NUT III (2005, 2006 e 2007)
Fonte: Bases de dados de GDH para os anos de 2005 a 2007, ACSS
Reordenamento Hospitalar da Área Metropolitana do Porto
Relatório Final (Estudo 2 – Oferta Hospitalar Actual e Futura)
Todas as NUT III
2005
74.117
28.038
2006
78.852
28.928
2007
76.170
36.681
102.155 107.780 112.851
5,5%
4,7%
108 de 113
6.4.3
Actividade histórica de consultas externas
1as consultas
subsequentes
Total de consultas
Variação
2005
46.487
153.694
200.181
-
23%
77%
2006
56.540
161.771
218.311
9%
26%
74%
2007
59.757
163.459
223.216
2%
27%
73%
Figura 160 - Consultas externas na NUT III -Tâmega (2005-2007)
Fonte: Bases de dados de produção de consultas externas fornecida pela ARS Norte
1as consultas
subsequentes
Total de consultas
Variação
2005
80.164
199.200
279.364
-
29%
71%
2006
87.572
206.692
294.264
5%
30%
70%
2007
88.079
211.240
299.319
2%
29%
71%
Figura 161 - Consultas externas da NUT III de Entre Douro e Vouga (2005-2007)
Fonte: Bases de dados de produção de consultas externas fornecida pela ARS Norte
1as consultas
subsequentes
Total de consultas
Variação
2005
380.688
1.506.678
1.887.366
-
20%
80%
2006
399.610
1.558.251
1.957.861
4%
20%
80%
2007
463.620
1.629.568
2.093.188
7%
22%
78%
Figura 162 - Consultas externas da NUT III do Grande Porto (2005-2007)
Fonte: Bases de dados de produção de consultas externas fornecida pela ARS Norte
1as consultas
subsequentes
Total de consultas
Variação
2005
29.558
95.046
124.604
-
24%
76%
2006
30.077
97.888
127.965
3%
24%
76%
2007
34.574
103.320
137.894
8%
25%
75%
Figura 163 - Consultas externas nos concelhos de St. Tirso, Trofa e Famalicão (2005-2007)
Fonte: Bases de dados de produção de consultas externas fornecida pela ARS Norte
Reordenamento Hospitalar da Área Metropolitana do Porto
Relatório Final (Estudo 2 – Oferta Hospitalar Actual e Futura)
109 de 113
6.4.4
Actividade histórica de urgências
Urg. Gerais
Urg. Obstétricas
Urg. Pediátricas
Total Urgências
Variação
2005
144.650
16.170
50.339
211.159
-
69%
8%
24%
2006
147.444
15.531
51.738
214.713
2%
2007
141.231
16.007
43.964
201.202
-6%
69%
7%
24%
70%
8%
22%
Figura 164 - Urgências na NUT III - Tâmega (2005-2007)
Fonte: Dados de produção fornecidos pela ARS Norte para cada hospital
Urg. Gerais
Urg. Obstétricas
Urg. Pediátricas
Total Urgências
Variação
2005
251.805
12.511
20.915
285.231
-
88%
4%
7%
2006
242.906
12.831
19.417
275.154
-4%
88%
5%
7%
2007
224.305
11.315
11.596
247.216
-10%
91%
5%
5%
Figura 165 - Urgências na NUT III - Entre Douro e Vouga (2005-2007)
Fonte: Dados de produção fornecidos pela ARS Norte para cada hospital
Urg. Gerais
Urg. Obstétricas
Urg. Pediátricas
Total Urgências
Variação
2005
748.951
51.244
111.910
912.105
-
82%
6%
12%
2006
772.836
54.770
118.113
945.719
4%
82%
6%
12%
2007
705.856
62.848
149.541
918.245
-3%
77%
7%
16%
Figura 166 - Urgências na NUT III - Grande Porto (2005-2007)
Fonte: Dados de produção fornecidos pela ARS Norte para cada hospital
2005
Urg. Gerais
Urg. Obstétricas
Urg.Pediátricas
Total Urgências 128.349
Variação
-
2006
91.562
75%
6.090
5%
24.726
20%
122.378
-4,7%
2007
87.587
76%
4.991
4%
22.735
20%
115.313
-5,8%
Figura 167 - Urgências nos concelhos de St. Tirso, Trofa e Famalicão (2005-2007)
Fonte: Dados de produção fornecidos pela ARS Norte para cada hospital
Reordenamento Hospitalar da Área Metropolitana do Porto
Relatório Final (Estudo 2 – Oferta Hospitalar Actual e Futura)
110 de 113
6.5 Capacidade instalada actual por área assistencial
Grande Porto
N.º gabinetes consulta
Nº de postos de quimioterapia
Nº de postos de psiquiatria
Nº de postos de hemodiálise
Outros postos de HD
N.º Total de postos Hospital de Dia
2008
N.º Camas Internamento normal
N.º Camas Cuidados Intermédios de Adultos
Pediatria
N.º Camas Cuidados Intermédios Neonatais
N.º Camas Cuidados Intensivos Neonatais
N.º Camas Cuidados Intensivos de Pediatria
N.º Camas Cuidados Intensivos de Adultos
N.º Camas Queimados
N.º Total de camas
N.º Salas de Cirurgia Polivalente
N.º Salas de Cir. Convencional Programada
N.º Salas de Cir. Convencional Urgente
N.º Salas de Cir. Ambulatório
N.º Total de Salas Cirurgia
N.º Total quartos de Partos
CE
CAPACIDADE INSTALADA
ACTUAL
H. de dia
Cirurgia
Internamento
Tâmega
Entre Douro e Vouga
Hospitais Gerais
CHTS
Total
Tâmega
HDSJM
HOA
HSS
Total E.
Douro e
Vouga
424
0
0
10
4
0
6
0
444
0
7
1
4
12
7
424
0
0
10
4
0
6
0
444
0
7
1
4
12
7
85
0
0
0
0
0
0
0
85
3
0
0
0
3
0
50
0
0
0
0
0
0
0
50
0
0
0
1
1
0
255
11
0
5
4
0
10
0
285
7
0
1
0
8
5
390
11
0
5
4
0
10
0
420
10
0
1
1
12
5
135
0
0
8
0
0
0
0
143
0
1
1
1
3
3
374
22
0
10
0
0
14
0
420
0
9
1
2
12
6
74
0
0
0
0
0
0
0
74
1
0
0
0
1
0
53
0
0
0
25
25
53
28
16
57
101
0
0
0
25
25
0
0
0
0
0
0
0
0
14
14
10
0
0
8
18
10
0
0
22
32
15
0
0
0
0
0
66
0
0
0
6
6
12
0
0
0
0
0
CHPV/V
ULSMatosinhos
C
St. Tirso, Trofa e Famalicão
Hospitais Especializados
CHP
HML
IPO
HJU
e Famalicão
NUT III
496
18
0
6
0
0
30
0
550
1
10
2
4
17
4
965
49
9
0
17
7
48
5
1.100
0
18
3
3
24
5
636
37
0
8
39
11
34
0
765
0
18
3
6
27
7
120
34
0
0
0
0
0
0
154
0
0
0
0
0
0
291
0
0
0
0
0
8
0
299
0
7
0
3
10
0
50
0
0
0
0
0
0
0
50
0
0
0
0
0
0
3.141
160
9
32
56
18
134
5
3.555
2
63
10
19
94
25
284
8
0
9
0
0
0
0
301
0
5
2
1
8
4
284
8
0
9
0
0
0
0
301
0
5
2
1
8
4
4.239
179
9
56
64
18
150
5
4.720
12
75
14
25
126
41
138
16
14
9
11
50
205
35
20
4
43
102
175
8
0
17
39
64
30
0
46
0
0
46
104
35
0
15
5
55
12
0
0
0
7
7
757
34
8
0
0
5
13
34
945
8
0
0
5
13
112
80
45
163
400
94
80
45
111
330
Total Concelhos
Total
HSJ
Total
Grande
Porto
CHVNG
HV/G
/E
CHMA de St. Tirso, Trofa todas as
Figura 168 – Capacidade instalada actual
Fonte: Dados de dotação fornecidos pela ARS Norte para cada hospital
Reordenamento Hospitalar da Área Metropolitana do Porto
Relatório Final (Estudo 2 – Oferta Hospitalar Actual e Futura)
111 de 113
6.6 Capacidade Instalada Ajustada por Área Assistencial, em função das instituições hospitalares planeadas
Grande Porto
HD
Entre Douro e Vouga
Hospitais Gerais
CHTS
Total
Tâmega
HDSJM
HOA
HSS
N.º Camas Internamento normal
N.º Camas Cuidados Intermédios de Adultos
N.º Camas Cuidados Intermédios de
N.º Camas Cuidados Intermédios Neonatais
N.º Camas Cuidados Intensivos Neonatais
N.º Camas Cuidados Intensivos de Pediatria
N.º Camas Cuidados Intensivos de Adultos
N.º Camas Queimados
N.º Total de camas
N.º Salas de Cirurgia Polivalente
N.º Salas de Cir. Convencional Programada
N.º Salas de Cir. Convencional Urgente
N.º Salas de Cir. Ambulatório
N.º Total de Salas Cirurgia
N.º Total quartos de Partos
387
0
0
10
4
0
6
0
407
0
6
1
5
12
7
387
0
0
10
4
0
6
0
407
0
6
1
5
12
7
85
0
0
0
0
0
0
0
85
3
0
0
0
3
0
50
0
0
0
0
0
0
0
50
0
0
0
1
1
0
255
11
0
5
4
0
10
0
285
7
0
1
0
8
5
61
0
4
0
36
40
61
28
16
57
101
0
4
0
36
40
0
0
0
0
0
0
0
0
14
14
10
0
0
8
18
10
0
0
22
32
N.º gabinetes consulta
Nº de postos de quimioterapia
Nº de postos de psiquiatria
Nº de postos de hemodiálise
Outros postos de HD
N.º Total de postos Hospital de Dia
2005 (CHTS)/2008 e
CAPACIDADE INSTALADA
ACTUAL AJUSTADA (PLANEADA)
Total
Entre
Douro e
Vouga
390
11
0
5
4
0
10
0
420
10
0
1
1
12
5
2007/2008 e PF
CE
Cirurgia
Internamento
Tâmega
Hospitais Especializados
St. Tirso, Trofa e Famalicão
CHMA
Total conc. St.
Tirso, Trofa e
Famalicão
Total
todas as
NUT III
HPV/VC
ULSMatosinhos
HV/G
HVNG
HSJ
CHP *
HML
IPO
CRN
HJU
Total
Grande
Porto
138
12
0
6
0
0
0
0
156
0
3
1
2
6
4
374
22
0
10
0
0
14
0
420
0
9
1
2
12
6
74
0
0
0
0
0
0
0
74
1
0
0
0
1
0
505
32
3
12
5
0
25
0
582
0
9
2
6
17
9
965
49
9
0
17
7
48
5
1.100
0
18
3
3
24
5
617
37
0
26
14
11
34
0
739
0
15
3
5
23
10
120
34
0
0
0
0
0
0
154
0
0
0
0
0
0
291
0
0
0
0
0
8
0
299
0
7
0
3
10
0
100
0
0
0
0
0
0
0
100
0
0
0
0
0
0
50
0
0
0
0
0
0
0
50
0
0
0
0
0
0
3.234
186
12
54
36
18
129
5
3.674
1
61
10
21
93
34
284
8
0
9
0
0
0
0
301
0
5
2
1
8
4
284
8
0
9
0
0
0
0
301
0
5
2
1
8
4
4.295
205
12
78
44
18
145
5
4.802
11
72
14
28
125
50
34
0
16
24
0
40
66
0
0
0
6
6
12
0
0
0
0
0
75
22
4
30
16
72
205
35
20
4
43
102
164
8
0
22
45
75
30
0
46
0
0
46
104
35
0
15
5
55
8
0
0
0
0
0
12
0
0
0
7
7
710
34
8
0
0
5
13
34
906
8
0
0
5
13
118
90
95
185
488
100
86
95
122
403
Figura 169 – Capacidade Instalada Ajustada
Fonte: Dados de dotação fornecidos pela ARS Norte para cada hospital
Nota: Quanto ao CHTS, foi assumida a dotação do ano 2005 para o Hospital Padre Américo, dado que o detalhe deste C. Hospitalar apenas existia para este ano. No que diz respeito ao CHP, no caso da
dotação de cuidados intermédios/intensivos adultos e intensivos pediatria, foram assumidas as dotações 2008. Quanto à dotação de Cirurgia e Consultas externas no CHP, foram assumidas as dotações 2007,
em conjunto com as dotações planeadas para o novo CMIN. Por último, quanto ao Hospital de Dia do CHP, foram assumidas as dotações 2008, em conjunto com as dotações planeadas para o novo CMIN.
Reordenamento Hospitalar da Área Metropolitana do Porto
Relatório Final (Estudo 2 – Oferta Hospitalar Actual e Futura)
112 de 113
6.7 Perfil das Unidades Hospitalares Privadas
Peso
Grande
Porto
Peso
Tãmega
Cardiologia
45%
18%
64%
Cardiologia Pediátrica
36%
9%
45%
Serviço de
Urgências
Cuidados
Especiais
Diagnóstico e terapêutica
Cirúrgicas
Médicas
Especialidade
Peso total
NUTS III
Doenças Infecciosas
9%
9%
18%
Endocrinologia e Nutrição
55%
18%
73%
Gastrenterologia
55%
9%
64%
Hematologia Clínica
18%
0%
18%
Imunoalergologia
45%
9%
55%
Medicina Interna
73%
18%
91%
Nefrologia
18%
0%
18%
Neurologia
55%
18%
73%
Oncologia Médica
27%
0%
27%
Pediatria
64%
9%
73%
Pneumologia
55%
9%
64%
Psiquiatria
73%
18%
91%
Psiquiatria da Infância e da Adolescência
Reumatologia
27%
45%
9%
9%
36%
55%
Angiologia e Cirurgia Vascular
55%
18%
73%
Cirurgia Cardiotorácica
27%
0%
27%
Cirurgia Geral
73%
18%
91%
Cirurgia Maxilo-Facial
45%
9%
55%
Cirurgia Pediátrica
55%
18%
73%
Cirurgia Plástica Reco. e Est.
73%
18%
91%
Dermato-Venereologia
64%
18%
82%
Estomatologia
64%
18%
82%
Ginecologia/Obstetrícia
64%
18%
82%
Neurocirurgia
64%
18%
82%
Oftalmologia
64%
18%
82%
Ortopedia
73%
18%
91%
Otorrinolaringologia
Urologia
64%
73%
18%
18%
82%
91%
Anatomia Patológica
27%
9%
36%
Anestesiologia
64%
9%
73%
Farmacologia Clínica
27%
0%
27%
Genética Médica
0%
0%
0%
Imunohemoterapia
45%
0%
45%
Medicina Fisica e de Reabilitação
45%
18%
64%
Medicina Nuclear
0%
0%
0%
Neurorradiologia
36%
9%
45%
Patologia Clínica
45%
9%
55%
Radiodiagnóstico
Radioterapia
27%
0%
9%
0%
36%
0%
Cuidados especiais para recém-nascidos
18%
9%
27%
Cuidados intermédios
27%
9%
36%
Cuidados intermédios pediatria
18%
9%
27%
Cuidados intensivos neonatais
9%
0%
9%
Cuidados intensivos pediatria
0%
0%
0%
Cuidados intensivos polivalentes
Cuidados especiais queimados
27%
18%
0%
0%
27%
18%
Adultos
36%
0%
36%
Obstétrica
18%
0%
18%
Pediátrica
36%
0%
36%
Figura 170 – Peso relativo de cada NUT III na carteira de serviços da Oferta Hospitalar Privada
Fonte: Dados referentes a 11 unidades hospitalares privadas existentes e planeadas
Nota: As percentagem supra referidas representam o peso de determinada NUT no total da amostra (11 unidades hospitalares privadas) para
cada especialidade, cuidados especiais e serviço de urgências, ou seja, no caso de 82% no Grande Porto e 18% no Tâmega significaria que a
totalidade da amostra teria esse serviço na sua carteira de serviços
Reordenamento Hospitalar da Área Metropolitana do Porto
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