Inovação e Inclusão
Social
Emir Suaiden
Outubro/2010
A (in)visibilidade das estruturas
informacionais
Colonização
 Escolarização da biblioteca pública
 Os movimentos contestatórios
 A elitização

A (in)visibilidade...

O bibliotecário deve considerar o leitor
como um inimigo, um vadio (senão estaria
a trabalhar), um ladrão potencial. Umberto
Eco, p.19
A oralidade da informação
Manipulação

Informação

Vila planalto
Desinformação
A informação bibliográfica
A falta de bibliotecas e o custo da
educação
 A inclusão precária
 A exclusão cognitiva

Indicadores de leitura


Nos EUA, pesquisa das universidades de
Nevada e da Califórnia constatou que quanto
mais livros há numa casa, mais anos de
escolaridade atingirão as crianças que a
habitam. O nível cultural e de escolaridade dos
pais também influencia, porém menos que a
disponibilidade de livros no lar. Além de serem
úteis no aprendizado escolar, ampliam o
vocabulário e a imaginação, o conhecimento de
história e geografia e a capacidade de refletir e
argumentar.
Poder aquisitivo e nível educacional
A compreensão da sociedade da
informação
 Novo modelo
 Custo da inclusão
 Educação inclusiva


Em políticas públicas, aparece facilmente a
oferta pobre para o pobre, como é notória a
condição da escola pública: uma escola “menor”
para a maioria da população mais pobre.
Realiza-se um tipo marginal de inclusão:
colocam-se as pessoas diferentes dentro do
sistema, mas em sua margem, em posição
inferior. (Pedro Demo)

A proposta educacional de inclusão foi atropelada por
pelo menos dois percalços. Primeiro, não preparou a
escola e os professores para este desafio, o que
redundou, muitas vezes, em procedimentos ainda mais
excludentes. Minimizou-se a empreitada, supondo que,
misturando tudo na sala de aula, a inclusão seguiria
consequentemente. Segundo, quando se insiste em
excesso em tratar pessoas marcantemente diferentes de
modo obsessivamente igual, tornamo-las ainda mais
desiguais. (Pedro Demo)
Conhecimento e Inovação

Para Giddens (1991, p.44-52) o processo de produção é
uma das características da vida social moderna,
estabelecendo a prática de uma “apropriação reflexiva
do conhecimento”, ou seja a produção de textos propicia
o aprendizado (evolução), através da reflexão
(conjecturas) e liberta a vida social da “fixidez da
tradição”, ou a mera repetição das práticas como vinham
sendo feitas. A mudança por sua vez, altera o objeto
observado, o que leva a novos conhecimentos, novas
conjecturas e novas modificações, um processo sem
paralelo nas ciências naturais, é a circulação do
conhecimento social na hermenêutica duplo. O
conhecimento reflexivamente aplicado às condições de
reprodução do sistema altera intrinsecamente as
circunstâncias às quais ele originalmente se referia.
Conhecimento e Inovação

O que caracteriza a economia do conhecimento é o fato de o
conhecimento em todas as suas formas – infrormação, daods,
tecnologia – passar a ser o fator de produção: recursos naturais,
mão de obra e capital. É verdade que o conhecimento sempre foi
importante fonte de poder. Nas sociedades tribais, por exemplo, o
pajé não tinha força física, mas tinha poder porque, na concepção
daquelas sociedades, tinha conhecimento. A diferença na
sociedade atual é que o conhecimento tem sido desenvolvido numa
velocidade alucinante e com uma capacidade de reprodução que
tende ao infinito, ou seja, quanto mais conhecimento se tem, maior
é a capacidade de gerar novos conhecimentos. Isso se deve em
grande parte ao crescimento quantitativo e qualitativo da pósgraduação e dos avanços na Tecnologia da Informação e
Comunicação – TIC. (SECTS p.09)
Conhecimento e Inovação

Como o conhecimento é, cada vez mais, o
fator de produção mais importante, a
velocidade de sua incorporação ao
processo produtivo ou a capacidade de
acelerar a inovação tornou-se uma
questão estratégica e decisiva para todas
as sociedades. (SECTS p.10)
Pesquisa e Inovação


Os jornais norte-americanos referem-se àa incubadoras
de experiência científicas financiadas por empresas, por
intermédio de centros de estudos. O New York Times
cita o caso do professor Douglas P. Hart, do
departamento
de
engenharia
mecânica
do
Massachusetts Institute of Technology (MIT), que obteve
um adiantamento de U$$ 1,5 milhão para realizar
pesquisa destinada à criação de um assistente de
audição dotado de scanner de terceira dimensão, capas
de guiar o receptor por inteiro às vibrações do ambiente.
(Correio Brasiliense, 06 de julho de 2010.)
Agências de fomento
Conhecimento e Inovação

Todavia, conhecimento é como diamante bruto
debaixo da terra, só tem valor quando alguém o
lapida e o transforma numa pedra preciosa. O
conhecimento é riqueza potencial, ele só tem
valor e gera riqueza real para a sociedade
quando é incorporado ao processo produtivo ou
ao cotidiano dos cidadãos, através da inovação.
É dessa forma que se pode agregar valor aos
produtos,
gerar
mais
renda,
melhores
empregos, mais divisas, enfim, mais riquezas e
desenvolvimento sustentável. (SECTS, p.10)
Mudança e Inovação

Se globalização, a palavra de ordem na
década de 1990 para multinacionais norteamericanas e européias, significava
“pensar globalmente, atuar localmente”,
inovação reserva diz respeito a introduzir
novidades emergentes e, então, levá-las
aos países desenvolvidos. (Revista Tam
nas nuvens, julho/2010, p.123)
Pesquisa e Desenvolvimento

A mudança de modelo, que já está ocorrendo
na GE e em outras megacorporações, vai
transformar drasticamente a estratégia e a
operação das empresas, com conseqüências
como a transferência dos esforços de pesquisa
e desenvolvimento para as subsidiárias
instaladas nos países em desenvolvimento.
(Revista Tam nas nuvens, julho/2010, p.123)
Pesquisa e Desenvolvimento

Onde as empresas desenvolverão suas pesquisas no
futuro? A grande batalha para empresas européias e
norte-americanas será mudar seu centro gravitacional
para onde a inovação acontecerá. Trata-se de um
desafio organizacional, de tornar local tanto o
desenvolvimento de produtos como o fornecimento, e
também as capacidades estratégicas de marketing. Isso
representa, provavelmente, a maior mudança exigida na
maneira de pensar dos líderes de multinacionais.
(Revista Tam nas nuvens, julho/2010, p.125)
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