“Pai contra mãe” e os rumores da modernidade
Eduardo Reis Dourado[1]
RESUMO:
Este texto aborda a representação do sujeito “moderno” a partir da sua condição e do lugar que
ocupa, numa ácida crítica ao ser humano, independente da sua etnia. Para tanto, buscou-se analisar
a problemática a partir da leitura do conto “Pai contra mãe”, de Machado de Assis, consoante com
as idéias de Zigmunt Bauman, Félix Guattari, Severino Ngoenha como importantes para a
identificação dos rumores da modernidade como a incerteza, a “desterritorialização” do sujeito, a
sua carência de condições que lhe permitisse viver em igualdade moral, física ou material. A partir
dessas premissas, realizou-se um estudo crítico da obra literária, assim como um estudo teórico para
discernir sobre o objeto do referido estudo sobre a situação em que se encontrava o sujeito
“moderno”. Se por um lado, pregava-se um projeto político para um Brasil desenvolvido
economicamente, por outro tínhamos ainda a prática escravagista numa sociedade que se queria
moderna. Na verdade, Cândido Neves é o elemento de ligação entre o sujeito monarquista
finissecular e o novo sujeito moderno que ainda sonhava em manter uma vida imaginária,
decorrente da sua alienação romântica. Enfim, chegou-se à conclusão que Machado de Assis
rompeu as estruturas romanescas, traçando as relações mediante a situação que se abre e se fecha a
verídica condição do sujeito no universo narrativo da literatura. Inaugura-se, portanto, uma nova
maneira de mostrar a sociedade, o sujeito que a compõe e se formou nas suas relações com o
mundo.
Palavras-chave: Literatura.Modernidade.Sujeito.Sociedade
Nas duas décadas finais do século XIX e as duas iniciais do século XX um par dicotômico interferiu
nos modos de vida da sociedade européia de forma incisiva à mudança paradigmática do cotidiano
sócio-cultural, econômico e político: o triunfalismo e a crise de ideologias. De um lado, a Inglaterra
como modelo de nação imperialista, defensora do capitalismo tão combatido por Marx e por outros
pensadores. Para Bullock (1994, p. 45) “o perfil da sociedade européia e americana do século XX:
urbanizada, industrializada, mecanizada, com toda sua moldada pela rotina da fábrica ou do
escritório”.
Londres, Paris e Berlim foram grandes metrópoles que possuíam segundo Bullock (1994, p. 45)
uma “rede de comunicações industriais, comerciais e financeiras que provavelmente constituiu a
coisa mais próxima a um sistema econômico mundial, baseado no princípio capitalista da livre
iniciativa e do lucro privado, a que jamais chegamos”. A crise econômica que se instalou em grande
parte dos países europeus acabou revelando uma preocupação artística nunca antes vista sobre o
impacto da urbanização/industrialização nas ditas sociedades com poder econômico baixo e fez com
que muitos artistas se rebelassem contra tal situação. Tal crise se fincou tão fortemente que, de certo
modo, fortaleceu a I Grande Guerra, de onde apenas duas nações saíram “vitoriosas”: Estados
Unidos e União Soviética.
Segundo Bullock (1994) a dupla imagem se constituiu da seguinte forma:
“A primeira correspondia a um quadro da sociedade nos anos de 1900, em rápida
transformação sob o impacto da invenção tecnológica, do crescimento econômico e da
tensão política. A segunda consistia num exemplo de imaginação de um artista criando uma
nova forma revolucionária de expressão”. (BULLOCK, 1994, p.53)
O artista, na visão de Sá-Carneiro, em seu conto Mistério, é alguém sôfrego, passível de praticar um
suicídio, um nômade sem vida, um desiludido. A reflexão do artista sobre sua própria vida é descrita
assim pelo Sá-Carneiro: “Todo o meu sofrimento provém disto: sou um barco sem amarras que vai
bêbedo ao sabor das correntes. Se conseguisse lançar âncoras... Mas aonde.. aonde?..
A visão do artista sobre a crise e a pluralidade do final do século XIX e início do século XX pode
ser descrita como uma visão indignada alicerçada no combate intenso à condução governamental
das nações européias, vinculadas ao capitalismo e ao imperialismo britânico. Bullock (1991, p.52)
afirmava que “o gosto literário, musical e artístico predominante nos anos 1900, para não falar da
perspectiva científica, baseava-se em modelos do século XIX, e não do século XX, num
descompasso cultural típico de qualquer época inovadora”.
É crível que quase todos os artistas europeus diversificaram o modo e a forma de representar o
sujeito, dentro de uma condição humana miserável. É no começo do século XX que apareceram
grandes epidemias. Para exemplificar tal crise além-Europa, Machado de Assis publica em 1906,
um conto intitulado “Pai contra mãe”, o qual narra a péssima condição de vida de um
pseudoburguês, Cândido Neves, o qual, em pleno início do século XX, vivendo na cidade do Rio de
Janeiro, então capital da República Federativa do Brasil, “levou consigo ofícios e aparelhos” e não
conseguiu se estabilizar em nenhum trabalho, chegando ao ápice de ter que matar uma escrava
fugidia para, pelo menos, salvar a vida do seu filho.
A crise de ideologias, especificamente, a capitalista como modelo econômico, permitiu uma
releitura no arcabouço teórico das chamadas ciências sociais e humanas, implicando no
esgotamento de defesas de um modelo social falido.
Há, portanto, em Portugal e no Brasil, um sentimento de nacionalismo contra, como nos disse
Bullock (1991, p. 53) “a violenta reação de pintores expressionistas às pressões desumanizadoras –
a insegurança e a solidão – que sentiam estarem sendo geradas pela crescente urbanização”. O
processo de crescimento populacional nas grandes capitais européias assim como em São Paulo e
no Rio de Janeiro, entre 1910 e 1930, trouxe à luz da narrativa modernista uma crítica social
vinculada à análise do modelo republicano/capitalista de governos, muitos deles, ditatoriais.
Segundo Bullock (1991):
“[...] a imaginação dos pintores e poetas, cientistas e pensadores dos anos 1900 conseguira
vislumbrar antecipadamente o mundo (que estavam ajudando a criar), esse desconcertante
mundo, improvável, e fragmentário, no qual ainda hoje estamos vivendo” (BULLOCK,
1991, p.54)
Parafraseando Ngoenha (1994), pensar o universal traz o homem a sua singularidade, porque quem
olha o local e se desloca para o global, situa-se, portanto num lugar diferenciado no tempo e no
espaço. Machado de Assis, no início do século XX, ao publicar o conto “Pai contra Mãe”, traz mais
uma vez a discussão sobre a condição do sujeito e o lugar que este ocupa na modernidade, numa
ácida crítica ao ser humano, independente da cor. Para alguns dos seus contemporâneos (como José
de Alencar, Euclides da Cunha, dentre outros) foi o objeto de estudo que referendava a identidade
nacional.
Machado de Assis, portanto, argumentou em quase toda a sua obra, que a identidade se formava
também pelo caráter do sujeito. Na sociedade carioca do século XIX, o elemento protagonista de
quase toda a obra machadiana foi o homem branco, burguês, sobrevivendo na condição das
incertezas, como por exemplo, o personagem Cândido Neves do referido conto.
Segundo Ngoenha (1994):
“A vivência Humana consiste no distanciamento progressivo e acentuado do ambiente
natural e social. Nesta perspectiva, toda a evolução Humana tende a colocar o Homem fora
do Homem ( o homem fora dele mesmo).” (NGOENHA, 1994, p.10).
O exemplo Cândido Neves se enquadra na condição do “homem fora dele mesmo”. À primeira
vista, Machado de Assis (1998) nos diz:
“A escravidão levou consigo ofícios e aparelhos (...) Cândido Neves, -- em família,
Candinho,-- é a pessoa quem se liga a história de uma fuga, cedeu à pobreza, quando
adquiriu o ofício de pegar escravos fugidos. Tinha um defeito grave esse homem, não
agüentava emprego nem ofício, carecia de estabilidade (...)” (ASSIS, 1998, p.484)
A partir deste perfil, desenhado na forma mais visceral, Machado de Assis inicia um novo rumor,
através da narrativa literária, considerando os pressupostos filosóficos e sociológicos do projeto da
modernidade: a incerteza. Não se propõe aqui afirmar que a incerteza é uma marca do sujeito
moderno, pois o que caracteriza o sujeito moderno é a sua pretensa autonomia, numa exacerbada
valoração à ciência, contemptor do conhecimento teológico. O homem moderno não é o homem que
vive na modernidade. Cândido Neves não era um homem moderno, vivia na modernidade, segundo
as suas crenças, as suas ilusões, à contemplação de um mundo imaginário, como assim o fizeram os
árcades, tão influenciados pelos artistas clássicos. O que também referendou a vida de Cândido
Neves e de sua esposa Clara como sendo aspectos da modernidade foi a instituição do casamento
seguindo-se o ideário burguês, vigente na época.
Para o sujeito, em início do século XX, não havia certeza alguma; portanto, ficou denunciada a crise
do sujeito, e, por conseguinte, a crise do conhecimento. O que convém destacar é que o cenário
social é o mesmo do século XIX, mas com grandes transformações no cotidiano familiar, cultural e
religioso.
Entre Euclides da Cunha, o qual nos mostrou, em “Os Sertões”, um perfil de sujeito condicionado
ao ambiente e, portanto, ainda preso ao determinismo e Lima Barreto, que, nostalgicamente,
pregava a formação de uma sociedade sem as influências estrangeiras, a começar pela adoção de
uma língua brasileira, parecendo até um culto ao indianismo romântico, Machado de Assis, em
1906, ao publicar o conto título deste artigo, nos mostra um sujeito descentrado dentro de uma
sociedade arcaica, falida, buscando um caminho para seguir.
Se por um lado, pregava-se um projeto político para um Brasil desenvolvido economicamente, por
outro tínhamos ainda a prática escravagista numa sociedade que se queria moderna. Na verdade,
Cândido Neves é o elemento de ligação entre o sujeito monarquista finissecular e o novo sujeito
moderno que ainda sonhava em manter uma vida imaginária, decorrente da sua alienação
romântica.
Para melhor situar o referido personagem, é importante verificar que esse se encontra
“fundamentalmente desterritorializado” (Guattari,1992, p.169).
O conceito de Guattari é,
certamente, uma noção expressiva a partir da análise da condição humana do sujeito deslocado do
centro, que se situando à margem, começa a procurar por outro lugar que possa lhe dar o privilégio
da escolha, da decisão, enfim, de exercer a sua cidadania em igualdade com o outro, o próximo.
Cândido Neves possuía uma identidade, mas não encontrava espaço para se fixar. Suas visões de
mundo e de sociedade já estavam ultrapassadas. A sua busca por um ofício foi causado pelo
cerceamento social (tanto no sentido de diminuir quanto de limitar) que lhe fora imposto pela falta
de condição para que ele pudesse ir e vir dentro da sua própria “sociedade” e viver em plena
igualdade com os demais sujeitos. Do ponto de vista sociológico, Cândido Neves ficou desprovido
da igualdade formal, porque a sua relação com os outros sujeitos da narrativa decorreu dentro do
processo hierárquico/paralelo; da igualdade material, por causa da falta de condições materiais para
a sua sobrevivência e de sua família; da igualdade moral porque nem ele, nem Clara, nem seu filho
e nem Arminda não tinham condições para garantir no mesmo espaço e tempo os seus dos direitos
fundamentais, os quais definem a dignidade humana.
Segundo Maia (2002):
“Aquele indivíduo que tinha uma função divinamente estabelecida, agora se move por
terrenos aquosos, líquidos, pantanosos. Se antes tinha da deidade o centro, agora não o tem
mais. (...) Como encarcerados neste mundo cambiante, exilados de si mesmos e dos outros
eles seguem, catatônicos, indignos, esmagados pelo poder das estruturas sociais, diluídos
pela frenética dança mercadológica que globaliza culturas, hierarquizando-as, e, também,
miséria e ignorância”. (MAIA, 2002, p.23-4)
Cândido Neves não tinha uma vocação profissional, haja vista que tentara vários “ofícios” e nada
lhe segurava. A vida boêmia lhe seduzia, mas a sua condição financeira não o permitia. Há um
contraste entre o cotidiano social que estava surgindo com o início da República e o cotidiano social
que ainda era defendido pelos monarquistas. Neste ínterim, discutiu-se, sobretudo, a liberdade. O
poder e o controle sobre as massas populares (negros, principalmente) eram exercidos pelo acúmulo
de dinheiro e não mais pelo acúmulo de terras, de posses, herança do feudalismo europeu.
O Brasil estava se transformando numa nação industrializada, surgindo assim uma nova classe
sócio-econômica: os industriais. Por outro lado, o governo federal vivia o seu auge, uma “República
do Café com Leite”, os dois produtos que deslancharam a economia nacional. Os grandes
latifundiários possuíam trabalhadores em condição de escravidão econômica.
No conto machadiano “Pai contra mãe”, é visível a falência social da burguesia no final do século
XIX. Enquadrando o exemplo de Cândido Neves, percebe-se uma relação entre a narrativa literária
produzida por um escritor “fora do seu tempo” ou como nos disse Schwarz “com as idéias fora do
seu lugar”. Machado de Assis se colocou paralelo ao cientificismo exacerbado do século XIX,
inovando na forma e no conteúdo, marcando um novo modelo de narrativa na literatura nacional.
Segundo Schwarz (1998, p.185) nos diz: “Machado de Assis pormenorizava e apurava a dimensão
não-burguesa da existência burguesa no Brasil, e a estendia ao âmbito da convenção artística, na
forma generalizadora da transgressão”.
O detalhamento do caráter dos sujeitos envolvidos no citado conto é exemplar, tem-se um sujeito
romântico, cheio de sonhos, de ideais burgueses, mas sem a mínima condição de sobrevivência.
Tem-se, também, paralelo a esse sujeito, outro tipo de sujeito, perfilado na figura feminina de Tia
Mônica, que cria numa outra realidade: numa sociedade em transformação, com paradigmas e
padrões mais exigentes, com um novo ideário social.
O Brasil republicano vivia no sistema governamental um acordo entre São Paulo e Minas Gerais, o
qual o levou à falência econômica e, portanto, à ditadura militar da era Vargas. Mas, nas três
décadas iniciais do século XX, há ainda um viés que está sendo remontado desde o Romantismo: o
nacionalismo. Se no século XIX, o índio foi alegoricamente usado por José de Alencar, Gonçalves
Dias e seguidores como uma “identidade”, há, na primeira e na segunda geração do Modernismo
uma nova forma de “buscar a identidade”, misturou-se na quitanda literária não e tão somente os
sujeitos coloridos, mas os sujeitos a partir do lugar que esses se encontravam. Não se via mais uma
literatura voltada para a seleção pela cor, mas uma seleção pelo lugar. Ou seja, tínhamos o sertanejo,
o citadino, a divisão entre a cidade e o campo.
Machado de Assis quebrou as estruturas romanescas, traçando as relações mediante a situação que
se abre e se fecha a verídica condição do sujeito no universo narrativo da literatura. Inaugura-se,
portanto, uma nova maneira de mostrar a sociedade, o sujeito que a compõe e se formou nas suas
relações com o mundo, “mediadas por sua percepção e construídas pela linguagem” (Yunes, 2002,
p.53).
Em 1873, Machado de Assis publica “Instinto de Nacionalidade”, coloca em questionamento a
figura do índio como uma possível identidade brasileira:
“É certo que a civilização brasileira não está ligada ao elemento indiano, nem dele recebeu
influxo algum; e isto basta para não ir buscar entre as tribos vencidas os títulos da nossa
personalidade literária. Mas se isto é verdade, não é menos certo que tudo é matéria de
poesia, uma vez que traga as condições do belo ou os elementos de que ele se compõe”
(ASSIS, 1959, p.28-34)
Cabe, portanto, inserir a figura de Arminda, negra, escrava; grávida, foge de uma determinada
fazenda para tentar garantir pelo menos a sua sobrevivência e, posteriormente, a sobrevivência de
seu filho. Mas o destino não lhe concedeu essa alegria, pelo contrário, trouxe-lhe a dor e morte
junto com a do seu filho dentro do seu ventre. Ela, como Cândido Neves, não possuía o direito de
escolher, não possuía uma condição de vida que lhe desse ao menos a garantia de dar à luz ao seu
filho.
Para Bauman (2005)
“Estar total ou parcialmente ‘deslocado’ em toda parte, não estar totalmente em lugar
algum (...) pode ser uma experiência desconfortável, por vezes perturbadora. Sempre há
alguma coisa a explicar, desculpar, esconder ou, pelo contrário, corajosamente ostentar,
negociar, oferecer e barganhar. Há diferenças a serem atenuadas ou desculpadas ou, pelo
contrário, ressaltadas e tornadas mais claras. As identidades flutuam no ar, algumas de
nossa própria escolha, mas outras infladas e lançadas pelas pessoas em nossa volta, e é
preciso estar em alerta constante para defender as primeiras em relação às ultimas”.
(BAUMAN, 2005, p.19)
Diante do que nos disse Bauman (2005), é instigante a maneira como Machado de Assis enreda
todo um conjunto de questões acerca do caráter do sujeito, condição sine qua non, para a formação
da identidade (cultural, social, religiosa) dentro e fora do espaço social que se encontrava. A
desigualdade social se concretizou pela seleção étnica dos sujeitos. Isso provocou de certo modo, a
busca incessante pelas respostas imediatas às questões postas à tona, como por exemplo, como viver
numa nação independente, que a pouco mais de duas décadas aboliu a escravidão pela cor e, na via
contrária da rua, exerce um controle econômico induzindo o sujeito ao xeque-mate: mate ou morra?
Ou seja, Cândido Neves matou para não deixar o filho morrer, Arminda fugiu para não ver o seu
filho morrer. Ambos, no final da narrativa, buscam respostas, num curto espaço de tempo, para os
problemas que mais os afligem como a falta de condição financeira. A escolha de cada um se
constitui num verídico panorama da crise do sujeito moderno.
Será preciso reler e (re) escrever uma nova idéia de indivíduo e gradativamente se comece o
processo de mudança profunda de paradigmas quanto ao conceito de sujeito na crise que se instalou
na modernidade.A crise de identidade, provocada pela força política e, conseqüentemente, dos
desmandos do “colonizador” que já se assumia como “globalizador”, promovendo uma rede de
parceiros comerciais, os quais na sua maioria eram obrigados a lhe comprar mais e vender menos,
como garantia do exercício do poder ditatorial nos países de menor poderio econômico.
REFERÊNCIAS
ASSIS, Joaquim Maria Machado de. Contos: uma antologia. Seleção, introdução e notas de John
Gledson. São Paulo: Companhia das Letras, 1998, p.483-494, volume 2.
ASSIS, Machado de. Machado de Assis: crítica, notícia da atual literatura brasileira. São Paulo:
Agir, 1959. p. 28 - 34: Instinto de nacionalidade.
BAUMAN, Zigmunt. Identidade. Trad. de Carlos Alberto Medeiros. Rio de Janeiro, Jorge Zahar
Editor, 2005.
GUATTARI, Félix. Caosmose: um novo paradigma estético. São Paulo, Editora 34, 1992.
MAIA, José Roberto Linhares. O descentramento do sujeito: uma análise de “A Fúria do Corpo”,
de João Gilberto Noll. 2002. 35 f. Trabalho de Conclusão de Curso (Especialização). Departamento
de Ciências Humanas – DCH – Campus IV, Universidade do Estado da Bahia – UNEB,
Jacobina/Ba: 2002
NGOENHA, Severino Elias. O retorno do bom selvagem. Porto, Edições Salesianas, 1994.
YUNES, Eliana (org.). Pensar a leitura: complexidade. São Paulo: Edições Loyola/Rio de Janeiro:
Editora PUC-Rio, 2002.
[1]
Professor Visitante do Curso de Letras Vernáculas/DCH-IV/UNEB, Especialista em Estudos
Literários (IBPEX), Mestrando em Estudos Portugueses Multidisciplinares (Universidade Aberta de
Portugal)
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e os rumores da modernidade Eduardo Reis Dourado[1]