Flávio Obino Filho é indicado para presidir a Câmara de
Equideocultura do Ministério da Agricultura
Na última reunião da Câmara de Equideocultura do Ministério da
Agricultura, Pecuária e Abastecimento o pecuarista e criador de mangalarga
marchador Pio Guerra, representante da Confederação Nacional da Agricultura
- CNA, comunicou o seu afastamento da presidência da Câmara e o colegiado,
por unanimidade, indicou o criador de PSI Flávio Obino Filho, titular do Haras
Capela de Santana e do Stud Casablanca, e atual vice-presidente da ABCPCC,
como seu novo presidente.
Será a primeira vez que um representante do turfe assumirá a
presidência do mais importante órgão da cadeia produtiva do cavalo do país. A
Câmara é a responsável oficial pela interlocução do setor produtivo com o
Governo Federal e é integrada pela CNA, associações de criadores das raças
Crioulo, Árabe, Cavalo de Corrida, Mangalarga Marchador, Quarto de Milha,
Associação Brasileira dos Médicos Veterinários de Eqüídeos, Associação
Nacional de Equoterapia, Confederação Brasileira de Hipismo, Embrapa,
Ministério da Defesa, JCB, JCP, JCRGS e JCSP.
A solenidade de posse será realizada no final de agosto durante a
Expointer, tradicional Feira Agropecuária de Negócios que se realiza no Rio
Grande do Sul. Na mesma oportunidade será realizada nova reunião da
Câmara.
O desafio do novo presidente é colocar em prática todas as ações
pontuadas na Agenda Estratégica da Câmara para o período 2010-2015, que
foi entregue em mãos ao Ministro da Agricultura Wagner Rossi em recente
reunião, já tendo sido a Câmara representada por Flávio Obino Filho.
Segundo Obino Filho o “turfe” é um dos nove temas prioritários da
Câmara é está sob a responsabilidade exclusiva do Grupo de Revitalização do
Turfe, formado pela ABCPCC e os quatro principais jockeys club. A reavaliação
do processo de simulcasting internacional, a alteração da base de cálculo da
antiga taxa da CCCCN, a discussão da proposta de uma nova Lei do Trufe e a
criação de estrutura técnica operacional com atribuições específicas para tratar
dos assuntos relacionados ao turfe estão na pauta do Grupo.
Também cabe a Câmara desenvolver ações de vital importância para o
negócio cavalo, que são de interesse de criadores e proprietários de cavalos de
corrida e das entidades promotoras de corridas.
A Câmara recentemente criou Grupos de Trabalho integrados pela
ABCPCC e os jockeys para tratar de assuntos como o estabelecimento de
medidas que possibilitem o reconhecimento de áreas livres de enfermidades
(haras, jockeys, corredores sanitários) e de regras em que animais de
competições oficiais e padreadores tenham seu transito facilitado; agilização de
acordos sanitários internacionais para importação e exportação; elaboração de
cartilha orientadora de procedimentos legais exigidos para a exportação e
importação; fortalecimento da implementação de programa nacional de
vigilância do mormo com vistas à sua erradicação; e fortalecimento do controle
da anemia infecciosa.
A Câmara também está envolvida na criação de uma Divisão de
Sanidade específica para eqüídeos dentro da estrutura do Ministério; está
atuando junto às instâncias responsáveis pela Olimpíada de 2016 na
adequação do terminal de cargas vivas de Viracopos; está elaborando um
estudo com vistas a racionalizar a incidência de carga tributária sobre os
insumos da criação do cavalo, buscando, também, isonomia de tratamento
entre a bovinocultura e equideocultura selecionada (venda de reprodutores e
insumos); e trabalhando em linhas de crédito e seguro para a equideocultura.
Obino Filho reconhece que a agenda é extensa, mas enaltece o papel
estratégico da Câmara para coordenar as demandas da cadeia produtiva do
cavalo. “O meu novo papel é de coordenador das ações dos vários players do
negócio cavalo, mas o turfe e a criação do cavalo de corrida continuarão
recebendo a minha atenção total e centralizarão minha energia em realizar”.
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