Pró-Reitoria de Ensino de Graduação
Coordenadoria do Curso de Teatro
Projeto Pedagógico do Curso de
Bacharelado em Teatro
São João del-Rei, março de 2013
Sumário
1 – Apresentação
3
2 – Histórico do curso
6
3 – Justificativa
10
4 – Base legal
12
5 – Objetivos
15
6 – Perfil do egresso
15
7 – Competências e habilidades
15
8 – Oferecimento
16
8.1 – Grau Acadêmico: Bacharelado (BAC)
16
8.2 – Modalidade: Educação Presencial (EDP)
16
8.3 – Titulação: Bacharel em Teatro
16
9 – Número de vagas oferecidas pelo curso
16
10 – Matriz curricular
17
10.1 – Estrutura curricular
22
10.2 – Representação gráfica (fluxograma)
24
10.3 – Ementário de unidades curriculares
25
10.4 – Normas de funcionamento do curso
114
10.4.1 – Atividades acadêmicas complementares
114
10.4.2 – Trabalho de Conclusão de Curso
115
10.4.3 – Avaliação de TCC
115
10.5 – Gestão do PPC
116
10.5.1 – Núcleo Docente Estruturante
116
11 – Recursos Humanos
117
12 – Infraestrutura
117
13 – Sistema de Avaliação do PPC
121
14 – Estratégias e sistema de avaliação do processo de ensino e aprendizagem
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Anexos
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1)
Apresentação
O Curso de Graduação em Teatro da UFSJ – Universidade Federal de São João
del-Rei / MG está lotado no Departamento de Letras Artes e Cultura e tem essa
denominação porque está em consonância com o parecer CES/CNE 0146/2002, de
03/04/2002, homologado pela Resolução n. 4, de 08 de março de 2004, relativo às
Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduação em Teatro (ver anexo). Tal
parecer estabelece, entre outros itens, que o curso superior nessa área seja denominado
Curso de Graduação em Teatro (e não Artes Cênicas). O mesmo parecer define que as
instituições de ensino superior deverão, na composição dos seus projetos pedagógicos,
definir, com clareza, os elementos que lastreiam a própria concepção do curso, o seu
currículo pleno e sua operacionalização.
Desse modo, o presente projeto tem como objetivos contemplar estas diretrizes e
definir a característica filosófica, conceitual, estrutural e curricular do curso adequando-o a
legislação vigente, seja ela de âmbito nacional ou interna à Universidade. Para tanto,
realiza alterações no Projeto que deu origem à criação do curso, aprovado pela
RESOLUÇÃO Nº 024, de 11 de dezembro de 2008 do Conselho de Ensino, Pesquisa e
Extensão da Universidade, de modo que o que vai aqui apresentado incorpora a
experiência dos anos anteriores e, sobretudo, a contribuição dos profissionais de seu
corpo docente, constituído em sua ampla maioria por professores recém-contratados, e o
aporte do corpo discente, inexistente à época de sua aprovação.
Ademais, a construção desse projeto foi fruto de uma reflexão permanente acerca
dos problemas do PPC anterior, buscando as soluções para eles. O processo foi iniciado
em novembro de 2009 quando o Colegiado do Curso de Teatro realizou suas primeiras
reuniões regulares, tendo como ponto de pauta a reformulação do projeto pedagógico
então em vigência. O passo seguinte foi constituir uma comissão integrada pelo corpo
docente do Curso para conduzir a empreitada. Todo esse processo, faz-se mister
registrar, foi fundamentado na solidariedade, reciprocidade e participação coletiva e
resultou, como se verá, num
projeto pedagógico em sintonia com as já
supramencionadas DCNs, abrangendo o perfil do formando, as formas de avaliação do
ensino, os objetivos do curso nas suas relações contextuais, as cargas horárias das
atividades didáticas e da integralização do curso, as competências e habilidades, os
modos de integração entre a teoria e a prática, os componentes curriculares, o estágio
curricular supervisionado, as atividades complementares e o Trabalho de Conclusão de
Curso, entre outros.
O Curso de Graduação em Teatro grau Bacharelado da Universidade Federal de
São João del-Rei cujo corpo docente está vinculado ao Departamento de Letras Artes e
Cultura da Universidade, além de contar com a participação de vinculados aos
Departamentos de Psicologia, Filosofia e Métodos, Departamento de Musica e do
Departamento de Educação Física, após a aprovação do presente Projeto terá as
possibilidades de formação, assim constituídas.
 Bacharelado em Teatro, integralizado em 2432 horas divididas em três eixos, a
saber: Estudos Iniciais (1044h), Estudos Continuados (936h) e Estudos Finais
(452h) e totalizadas em, no mínimo 03 anos, por padrão em 04 anos e no máximo
em 06 anos.
Os alunos integrantes do curso de Teatro – tanto do período de 2009 a 2013
quanto os de 2014 em diante – para terem o direito de concluir o segundo grau
acadêmico – Licenciatura – deverão respeitar os mecanismos internos da UFSJ de
revinculação conforme estabelecido na Resolução n. 031 do CONEP, de 17 de outubro de
2012 e cumprir obrigatoriamente os 576h de TPET em Estudos Continuados e a carga
horária de 400h do EST e 180h do TCC de Licenciatura (as 200h de Atividades
Acadêmicas Complementares serão reaproveitadas).
O Curso busca o máximo de flexibilização curricular possível, eliminando a maioria
dos pré-requisitos e co-requisitos, de modo a que o aluno possa, sob a supervisão de um
Orientador Acadêmico que ele receberá ao final do Terceiro Período, dar ênfase aos
conteúdos que achar mais importantes para sua formação. Com a flexibilização curricular,
o curso procura facilitar a oferta das disciplinas que podem ser modificadas de acordo
com a produção do conhecimento em geral e de acordo com os projetos de ensino,
pesquisa e extensão em andamento, tornando mais forte o fundamento da Universidade:
a indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão, o que significa que as disciplinas a
serem oferecidas pelo curso e que serão discriminadas no tópico de número 09 do
presente Projeto, são sugestões que podem sempre ser modificadas pelo Colegiado do
Curso a cada Período Letivo posto que há apenas a obrigatoriedade de cumprir a carga
horária dos três eixos aglutinadores conforme se verá. Nesta perspectiva, este projeto
visa estimular as formas de realização da interdisciplinaridade e da transdisciplinaridade.
A reformulação do PPC contou também com a contribuição dos professores que
foram contratados a partir de 2010, trazendo aportes que em muitos momentos levaram o
4
grupo a rever conceitos e proposições sobre as quais ele já havia deliberado, de modo a
conformar o perfil do egresso que o curso se propõe a formar, a saber:
Do Bacharelado, um profissional capaz de:
atuar e interpretar, investigar e refletir criticamente sobre os diversos processos
estéticos da cena; lidar com práticas, teorias, críticas e métodos próprios do
Teatro; considerar os princípios da transdisciplinaridade, da inclusão social e
cultural, da formação continuada e da diversidade cultural e ambiental; lidar de
forma ética e socialmente comprometida com as questões sociais e
contemporâneas; agir em sua comunidade, favorecendo a transformação da
sociedade brasileira pela experiência artística e educativa; atuar no campo da
pesquisa e da extensão em teatro, utilizar a sensibilidade, a imaginação, a
criatividade, bem como a capacidade de expressão e conceituação cênica e
trabalhar como ator e como agente cultural.
São estes elementos que o leitor encontrará nas páginas que seguem, iniciando
pelo tópico segundo, onde o mesmo conhecerá o histórico do curso e alguns detalhes que
levaram a sua criação e que não podem ser esquecidos, bem como as justificativas para
sua criação no âmbito da UFSJ e na Microrregião do Campo das Vertentes.
As bases legais, ou melhor, as considerações sobre os marcos regulatórios que
orientaram sua criação o leitor encontrará no terceiro tópico elementos estes que tornarão
mais clara a compreensão dos objetivos do curso, o perfil do egresso, suas competências
e habilidades, elencados nos tópicos de numero 4, 5 e 6 respectivamente.
Já nos tópicos de número 07, 08 e 09 o leitor interessado em conhecer as
condições de
oferecimento
do
curso, número de
vagas e
seus modos de
compartilhamento, a matriz e a estrutura curricular, a representação gráfica de seu
fluxograma e o ementários das unidades curriculares oferecidas encontrará leitura
completa e bastante esclarecedora, não só sobre estes elementos propriamente ditos,
mas, também, sobre as normas de funcionamento de itens como as atividades
complementares, o trabalho de conclusão de curso e de sua avaliação, além dos
assuntos relativos a como se dará os procedimentos de gestão do Projeto Pedagógico
aqui proposto. Esta leitura se complementa com as informações contidas no tópico de
numero 12 e 13, que tratam do Sistema e das Estratégias de Avaliação do PPC e nos
muitos anexos que se constituem documentação de suma importância quando se trata da
elaboração de projeto pedagógico de curso.
Por fim, o coletivo de professores, alunos e servidores técnicos que ajudaram a
realizar o documento ora nas mãos do leitor sente-se realizado em poder concretizar este
que certamente constitui o símbolo da união do grupo de profissionais e estudantes deste
Curso de Teatro.
5
2) Histórico do curso
Os cursos universitários de graduação em teatro no Brasil, em geral, surgiram a
partir das experiências de suas escolas profissionalizantes de nível médio, e eram
conhecidas pelo nome de “Teatro Universitário”, na UNIRIO, na USP, na UFMG e na
UFC, para ficar em poucos exemplos. Ainda hoje convivem em várias universidades
essas duas estruturas: um curso de formação de atores de nível médio e um curso de
graduação em teatro, que em geral abarca formações específicas: licenciatura em teatro,
interpretação teatral, teoria do teatro, cenografia e direção teatral.
No caso do Curso de Graduação em Teatro da UFSJ, em 1992, a profa. Beti
Rabetti, trabalhando como Pesquisadora Visitante na então Vice-diretoria de Recursos
Humanos e Assuntos Comunitários, apresentou proposta para criação do Grupo de
Pesquisas em Artes Cênicas (GPAC), projeto que foi por ela implementado e coordenado
até 31 de agosto de 1994, quando o professor Alberto Ferreira da Rocha Junior assumiu a
coordenação do mesmo. O grupo foi estruturado a partir de três princípios fundamentais
que o comprometiam com a indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão - com
ênfase nestas duas últimas, já que não havia na instituição curso de graduação em teatro
–, a saber: interdisciplinaridade, relação com a cultura local e da microrregião do Campo
das Vertentes e indissociabilidade entre teoria e prática artística e cultural.
O Grupo consolidou-se e conseguiu que três de seus integrantes concluíssem o
Mestrado em Teatro na UNIRIO: Ana Cristina Martins Dias, Cláudio José Guilarduci e
Francisco Neves Arruda (a primeira no ano 2000 e os outros dois em 2001). Ana Dias e
Cláudio Guilarduci são hoje professores do Curso de Graduação em Teatro da
Universidade Federal de São João del-Rei.
Nos anos de 1994 e 1995, o Grupo ofereceu uma Oficina de Extensão em
Interpretação Teatral, financiada pelo edital MEC/SESu/PROEXTE. No dia 11 de outubro
de 2003, o diretor e autor Jota Dangelo publicou na Gazeta de São João del-Rei uma
carta pública ao então Reitor da UFSJ, prof. Mário Neto Borges, apontando para a
necessidade de criação de um curso de Teatro na UFSJ. Aprovada como projeto de
extensão no Departamento de Letras, Artes e Cultura, a Oficina obteve apoio da Próreitoria de Extensão e Assuntos Comunitários, na pessoa da profa. Valéria Kemp, e da
Reitoria, para sua realização.
A Oficina possuía íntima relação com as pesquisas desenvolvidas pelo GPAC e,
portanto, ofereceu uma ênfase no estudo teórico/prático do teatro musicado brasileiro,
perfazendo um total de 360h. As aulas foram ministradas durante todo o ano de 2004. O
6
espetáculo final foi representado três vezes recebendo um público de aproximadamente
1.200 pessoas, número obtido pela contagem dos ingressos. A oficina contou com o apoio
do então vereador Adenor Simões Coelho, enquanto coordenador do projeto de
modernização do Teatro Municipal de São João del-Rei, espaço no qual foram realizadas
algumas aulas, uma Aula Aberta, ensaios e apresentações do espetáculo de fim de curso,
que foi encenado sob a direção de Adyr Assumpção e tinha como título A ponte, a fonte, o
teatro e o burro: uma revista cômico-arqueológica.
No ano de 2005, a Reitoria, na pessoa do prof. Helvécio Luiz Reis, a Pró-reitoria de
Extensão e Assuntos Comunitários e o Departamento de Letras, Artes e Cultura voltaram
a realizar a Oficina. Foi encenada a comédia Casa de Orates de Artur Azevedo com
direção de Rita Gusmão (UFMG). O texto foi escolhido por estar sendo desenvolvida
pesquisa com alunos de graduação e mestrado sobre a obra do autor maranhense.
Em 2006, a Oficina de Interpretação Teatral teve nova edição e realizou espetáculo
intitulado Sertão Menino, inspirado em conto de João Guimarães Rosa e dirigido por
Juliano Pereira, integrante da Companhia Teatral ManiCômicos, sediada em São Paulo e
em São João del-Rei.
Concorreu também para a criação do curso a vinda da profª. Cláudia Braga para a
universidade em 1997 e a criação do GETEB, Grupo de Estudos em Teatro Brasileiro,
cujo trabalho vem sendo direcionado ao estudo do teatro brasileiro, em especial à
dramaturgia de cunho popular. O trabalho desenvolvido pela professora gerou a
publicação do livro Teatro em Minas Gerais, a publicação em dois volumes da obra teatral
de Coelho Neto (em 1998 e 2001), pela Funarte, o volume Em busca da brasilidade:
teatro brasileiro na Primeira República em 2003, pela Perspectiva, e a tradução da obra
Le Mélodrame, publicada em 2005 também pela Perspectiva, todos resultados diretos de
pesquisas realizadas pelo grupo. O GETEB contou com o apoio de instituições de
fomento à pesquisa como a FAPEMIG, o CNPq e a CAPES, para o desenvolvimento de
seu trabalho. Para o período de trabalhos 2003-2006 o grupo definiu o tema "Tradição e
Modernidade", a partir do qual foram analisadas as manifestações do teatro popular
estudadas no âmbito do Projeto de Pesquisa Do Melodrama à Telenovela: dramaturgia
popular no Brasil. A partir de agosto de 2004 o GETEB como um todo se envolveu
também no projeto de pesquisa Barbara Heliodora: sessenta anos pensando o teatro no
Brasil, trabalho que envolveu a digitalização do acervo da crítica teatral que dá nome ao
projeto e que teve como produto final, publicação de coletânea das críticas pela editora
Perspectiva.
7
No fim de 2004, quando do processo seletivo para ingresso na UFSJ, foi realizada
a seguinte questão: “Caso os cursos listados abaixo fossem oferecidos pela UFSJ, em
qual deles você se inscreveria?” 404 (quatrocentos e quatro) inscritos optaram pela
alternativa „Teatro‟, o que demonstrava um interesse significativo pela área.
Num esforço para contextualizar a criação do Curso de Teatro da UFSJ no
panorama histórico brasileiro, podemos iniciar lembrando que a história do Brasil não é
marcada por inúmeras iniciativas de utilização do teatro no processo educativo. Podemse citar nesta perspectiva poucas experiências, merecendo destaque as contribuições da
Companhia de Jesus e as de João Caetano e suas propostas em meados do século XIX
de itens curriculares como “Da Reta Pronúncia”, “Da Declamação e Esgrima” e “Da
História”. Outro fato relevante é que em 1857 foi criado o Conservatório Dramático do Rio
de Janeiro.
Mas é realmente a partir do início do século XX que várias instituições de ensino
de teatro são criadas em diversas cidades brasileiras. A Escola Municipal de Teatro
Martins Pena foi criada em 1937 no Rio de Janeiro. Em 1939, o Serviço Nacional de
Teatro criou o Curso Prático de Teatro, depois transformado em Conservatório Nacional
de Teatro como parte integrante da Universidade do Brasil, em 1945, incluindo cursos de
Ator, Dança e Canto. Em 1958, a regulamentação do Conservatório Nacional de Teatro
passa a exigir o nível ginasial para admissão, passando a formar, através de cursos de
três anos, atores, cenógrafos e bailarinos. Os alunos da área de formação de atores,
cursando mais um ano, podiam habilitar-se como diretores de teatro.
A Escola de Arte Dramática (EAD), hoje vinculada à Universidade de São Paulo USP, formando atores em nível médio de ensino foi criada por Alfredo Mesquita. O
Departamento de Teatro da USP também criado por ele em 1968 na Escola de
Comunicações e Artes se constituiu numa importante referência do ensino de teatro no
Brasil.
Em Porto Alegre, Ruggero Jacobbi foi um dos principais articuladores da
implantação do Curso de Arte Dramática, na Universidade Federal do Rio Grande do Sul
em 1957. Dez anos depois, o Curso de Arte Dramática tornou-se Centro de Arte
Dramática, assumindo a formação, em nível superior, de diretores de teatro e professores
de arte dramática e, em nível médio, de atores de teatro.
A Escola de Teatro na Bahia com formação superior de diretores, atores e
professores de teatro surge na UFBA em 1955, na gestão do reitor Edgar Santos.
Diversos cursos de teatro de formação superior foram criados em todo o país nas últimas
décadas. Com a Lei 5692/1971, dá-se a criação dos Cursos de Licenciatura em Educação
8
Artística, alguns deles oferecendo Habilitação em Artes Cênicas, destacando-se as
seguintes Instituições de Ensino Superior: UNICAMP, USP, UFPE, UFPb, UFRN, UDESC,
UFSC, UFMA, UFAL, UFES, UFSM, UFU, UFRJ e UnB .
A instituição do ensino superior de teatro em Minas pode ser considerada algo mais
recente. Foi somente a partir dos anos 90 do século XX que foram criados os primeiros
cursos de teatro na Universidade Federal de Uberlândia, na Universidade Federal de
Ouro Preto, na Universidade Federal de Minas Gerais e na Universidade Estadual de
Montes Claros. No que se refere ao ensino de nível técnico, não se pode esquecer a
grande contribuição do Teatro Universitário (Belo Horizonte) nos seus mais de 60 anos de
existência.
Esse breve histórico deixa evidente que a Universidade Federal de São João delRei possuía vários motivos para abrir um curso de graduação em Bacharelado em Teatro,
dos quais destacamos: a) o fato de que a cidade possui uma longa tradição das artes
cênicas que remonta ao século XVIII (há registros de uma Casa da Ópera já em 1782); b)
a existência de um Teatro Municipal, inaugurado em 1893, atualmente com 485 lugares,
recentemente equipado e reestruturado; c) o acervo notável de documentos da área
teatral que a universidade detém e que vem sendo organizado e estudado desde 1992; d)
o Inverno Cultural, evento realizado pela Pró-reitoria de Extensão e Assuntos
Comunitários da universidade, que tem como um de seus pontos fortes a área em
questão com enorme procura pelas oficinas e pelos espetáculos de artes cênicas, que
sempre deixam os teatros e praças lotados; e) por fim, o fato de que criando um curso de
teatro a UFSJ supre assim uma lacuna existente na região das Vertentes;
Além dos fatores acima, deve-se destacar ainda que uma pequena infraestrutura
necessária para o início das atividades do curso já existia no âmbito da Universidade: dois
teatros (um no Campus Dom Bosco e outro no Campus Santo Antônio) uma boa
biblioteca, incluindo alguns periódicos e os laboratórios e salas de aula que podiam ser
utilizados nos turnos diurno e noturno, além, naturalmente da evidência atestada pelos
questionários já realizados, de que haveria demanda para o curso.
É importante salientar que o projeto de graduação em Teatro nasceu de projetos de
pesquisa e extensão que já eram desenvolvidos, o que possibilitou uma implementação e
consolidação rápida do curso.
O Curso de Teatro da UFSJ começou a funcionar em 2009, com a contratação de
três professores concursados, sendo eles, Cláudio Alberto dos Santos, Adilson Siqueira e
Ana Cristina Martins Dias. O curso conta com um quadro de 11 professores (Adilson
Siqueira, Alberto Tibaji, Ana Dias, André Magela, Frederico Bustamante, Cláudia Braga,
9
Cláudio Guilarduci, Cláudio Alberto dos Santos, Ines Linke, Juliana Mota e Marcelo
Rocco) e 05 técnicos (Jaquiele Aparecida Geraldo, Alex Fleming, Elisa Pita, Pedro Decot
e Virgílio Dangelo). Em 2013, a previsão é que o curso conte com 14 docentes em regime
de 40 horas DE. O processo seletivo para ingresso no curso de Bacharelado em Teatro
da UFSJ é realizado anualmente por meio de Editais elaborados pela instituição
Já foram criados quatro grupos de pesquisa cadastrados no CNPq: Xamã – Núcleo
de Pesquisas Performáticas, coordenado pelo professor Cláudio Alberto dos Santos; o
Grupo Transdisciplinar de Pesquisa em Artes, Culturas e Sustentabilidade, coordenado
pelo professor Adílson Siqueira, o Grupo de Pesquisa interdisciplinar A. T. A, coordenado
pela professora Ines Linke e o Grupo Transeuntes, coordenado pelo professor Marcelo
Rocco. O Grupo Teatral Os Anfitriões, coordenado pela professora Ana Dias, está
vinculado ao GPAC, primeiro grupo de pesquisas em artes cênicas criado dentro da UFSJ
e também cadastrado junto ao CNPq. É importante frisar que estes grupos também
desenvolvem diversos projetos de ensino e de extensão.
O curso também possui dois programas de extensão, a saber: Nave de Dionísio,
coordenado pelo professor Claudio Alberto dos Santos e Teatro XXI, coordenado pelo
professor Frederico Bustamante.
3) Justificativa
Preservada a concepção universalista das ideias e os objetivos nacionais próprios
a uma Instituição Federal de Ensino Superior, a Universidade Federal de São João delRei deve, em uma instância mais geral, assumir compromissos com:
-
o conhecimento e a transformação da realidade social, política e cultural mineira e
brasileira;
-
a pesquisa, a recuperação e a revitalização do rico patrimônio material e imaterial
representado pela pluralidade artística e cultural de Minas Gerais e do Brasil;
-
as vocações e potencialidades da região em que está inserida e com as demandas
sempre dinâmicas da sociedade;
-
a interiorização de fatores de elevação da qualidade de vida, do ensino, da
pesquisa e da extensão;
-
a redução das desigualdades sociais e regionais.
10
A função da Universidade, através, no caso, do curso de graduação em
Bacharelado em Teatro, é prover a formação de recursos humanos para atuar como
artista na formação e no fomento do mercado de trabalho das artes cênicas. Tendo em
vista que o objetivo de toda Instituição de Ensino Superior é o aprimoramento dos estudos
relativos a cada área do Conhecimento que ela se propõe a fomentar, tendo ainda como
princípio ser um centro de irradiação de conhecimento através do ensino, da pesquisa e
da extensão que a UFSJ propõe o curso de graduação em Bacharelado em Teatro. O
Curso visa à formação e profissionalização em nível superior de jovens e adultos,
assegurando-lhes uma formação inicial de qualidade e crítica, habilitando-os para atuar
em áreas artísticas e/ou em processos educativos e pedagógicos em espaços de ensino
formal e não-formal.
A formação em Bacharelado em Teatro possibilita que sejam atendidas as
crescentes demandas da região e do Estado de Minas Gerais e do país, bem como o
contínuo e consequente desenvolvimento artístico daqueles que já, neste momento, vêm
se destacando no âmbito das Artes Cênicas em geral através da participação em grupos
artísticos e em festivais no Estado e fora dele.
Na perspectiva da formação de profissionais na área de Artes, mais
especificamente em Bacharelado em Teatro, e levando ainda em consideração a
inexistência de Cursos de Graduação em Bacharelado em Teatro na região, a grande
demanda pelos cursos de extensão oferecidos pelo GPAC e pelos cursos e oficinas
ofertados no Inverno Cultural da UFSJ, podemos constatar que existe um grande
interesse de jovens e adultos com pretensões de obter um diploma de curso superior em
Teatro.
O eixo norteador do Curso de Teatro - grau acadêmico Bacharelado - visa
assegurar uma formação teórico-prática comprometida:

com a aprendizagem do aluno para atuar em e contribuir com a cultura local;

com as diversidades econômicas, sociais, ambientais, religiosas, de gênero e étnicoculturais;

com as diversidades econômico-sociais, religiosas, de gênero e étnico-culturais;

com desenvolvimento de práticas investigativas e de pesquisa visando o ensino e a
aprendizagem, assim como o processo de construção de conhecimentos;

com o uso de tecnologias da informação e da comunicação e de metodologias,
estratégias e materiais de apoio inovadores;
11

com a elaboração e execução de projetos e trabalhos coletivos, objetivando o
desenvolvimento de práticas democráticas e participativas;

com a formação do aluno comprometido ética e socialmente com sua prática
profissional;.

com a formação de profissionais capazes de se inserir com competência no âmbito
das pesquisas acadêmicas, ou não, relacionadas ao campo da docência e do fazer
artístico, propiciando contribuições relevantes tanto em nível teórico quanto criativo;.

com o fomento de valores no educando que o estimulem à aceitação e à valorização
das diferenças culturais existentes nas diversas partes do país e do mundo, bem
como o desenvolvimento de uma consciência crítica no que tange à compreensão
de que o Teatro é uma área do conhecimento que abarca inúmeras formas e
percursos em sua concepção e expressão.
Entre os princípios e orientações filosóficas deste PPC podemos destacar o
princípio do diálogo. Segundo ele o conhecimento não está nas coisas em si. O
conhecimento está sempre num processo de relação.
Desse modo, há a noção da
infinitude do real e a irredutibilidade do real ao saber. Isto implica num esforço constante
no sentido de se abrir para o reconhecimento do novo, do inédito, das contradições, dos
paradoxos e dos limiares da realidade. Assim, através da busca do diálogo contínuo com
as transformações históricas - numa perspectiva de suscitar dúvidas e problemas e não
de fornecer respostas prontas e acabadas - há uma disposição neste projeto para se
questionar e se reformular em seus próprios fundamentos. Existe, portanto, uma abertura
para o devir.
A orientação pedagógica que fundamentou a formulação do PPC foi o respeito ao
princípio da autonomia. Isso envolve a consciência de vários aspectos, como o de que o
processo de ensino-aprendizagem exige: liberdade e autoridade, segurança, competência
profissional e generosidade, comprometimento, alegria e esperança, consciência do
inacabado, respeito aos saberes dos educandos, bem como, uma boa dose de criticidade
e abertura ao risco, ao novo e rejeição à discriminação. Nesse sentido, entende-se que
ensinar não é simplesmente transferir conhecimentos.1
4 ) Base legal
Primeiramente, é importante que se ressalte que este projeto pedagógico está
devidamente fundamentado na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional - LDB,
aprovada em dezembro de 1996 e intitulada Lei Darcy Ribeiro.
1
FREIRE, Paulo. Pedagogia da Autonomia. São Paulo: Paz e Terra. 6ª ed. 1997
12
Em consonância com a LDB, isto é, a lei maior da educação brasileira, o presente
PPC visa estimular dialogicamente o conhecimento dos problemas do mundo presente,
em particular os nacionais e regionais. Assim, há um diálogo direto com o artigo 47,
sobretudo no que se refere a um dos seus parágrafos:
§ 4º As instituições de educação superior oferecerão, no período noturno, cursos
de graduação nos mesmos padrões de qualidade mantidos no período diurno,
sendo obrigatória a oferta noturna nas instituições públicas, garantida a necessária
previsão orçamentária.
Nesse sentido, o PPC baseia-se nos princípios de liberdade, nos ideais de
solidariedade humana e busca o preparo para o exercício da cidadania e a atuação
profissional no mercado.
O Parecer CES/CNE 0146/2002, de 03/04/2002, homologado pela Resolução n. 4,
de 08 de marco de 2004, relativo às Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de
Graduação em Teatro (ver anexo), estabelece, entre outros itens, que o curso superior
nessa área seja denominado Curso de Graduação em Teatro (e não Artes Cênicas) e
define que as instituições de ensino superior deverão, na composição dos seus projetos
pedagógicos, definir, com clareza, os elementos que lastreiam a própria concepção do
curso, o seu currículo pleno e sua operacionalização.
Desse modo, o presente projeto pedagógico, em sintonia com as DCNs em
questão, abrange o perfil do egresso, as formas de avaliação do ensino, os objetivos do
curso na suas relações contextuais, as cargas horárias das atividades didáticas e da
integralização do curso, as formas de realização da interdisciplinaridade,
competências e habilidades, os modos de integração entre teoria e
componentes
curriculares,
o
estágio
curricular
supervisionado,
as
a prática, os
as
atividades
complementares e o Trabalho de Conclusão de Curso, entre outros.
Ainda, de acordo com as Diretrizes Curriculares Nacionais para os Curso de
Teatro, nos artigos 8º e 9º, entende-se que tanto as Atividades Complementares quanto
o TCC devem possuir regulamentação própria, no caso específico, as resoluções
elaboradas e aprovadas pelo Colegiado de Curso.
Seguindo a Resolução n. 2, de 18 de junho de 2007, neste PPC os limites de
integralização do curso foram fixados com base na carga horária total, observados os
limites estabelecidos para carga horária mínima para o Curso de Teatro, grau acadêmico
Bacharelado na modalidade presencial de 2400 horas.
A carga horária apresentada no curso, tendo em vista que as horas-aula da UFSJ
são definidas em módulos de 50 minutos, conta com atividades práticas supervisionadas
realizadas nas disciplinas práticas para contemplarem a especificidade do curso de
13
Bacharelado em Teatro, que necessita de exercícios, ensaios, elaboração de cenas e/ou
espetáculos como resultados das práticas realizadas em sala.
As atividades
supervisionadas realizadas nas disciplinas práticas atendem, complementarmente, à
Resolução CNE/CES 2 e 3, de 18 de julho e 2 de julho de 2007, que estabelece que os
cursos de graduação deverão ser integralizados com horas de 60 minutos. Estas
atividades podem ocorrer com trabalhos práticos individuais ou em grupo sob a
supervisão do professor responsável pela disciplina, conforme estabelecido no item II do
Art. 2° da Resolução n.3, de 2 de julho de 2007. As práticas supervisionadas, que girarão
em torno de 367 horas, serão distribuídas harmonicamente durante o semestre, podendo
inclusive resultar em uma demonstração prática para a comunidade interna e externa da
UFSJ.
No que se refere à Legislação e profissionalização é importante que se mencione
que em 1965, a Lei Federal nº 4641 cria as categorias profissionais de Diretor de Teatro,
Professor de Arte Dramática e Cenógrafo, com formação em nível superior, e Ator,
Contra-Regra, Sonoplasta e Cenotécnico, com formação em nível médio. O Conselho
Federal de Educação - CFE, no âmbito de sua competência, estabeleceu os currículos
mínimos para os cursos superiores através do Parecer nº 608/65. Por sua vez, o
Ministério do Trabalho e da Previdência Social, em Portaria de 11/09/68, baixou
instruções para a regulamentação do exercício profissional de artistas e técnicos em
espetáculos de diversão, efetivada em 24/05/78 pela Lei 6.533.
No que diz respeito a legislação que trata das relações étnico-raciais na educação
(Leis 10.639/2003 e 11.645/2008; Decreto 6.872/2009; Parecer CNE/CP 03/2004 e
Resolução CNE/CP 01/2004), entende-se que o argumento mais incisivo para inclusão
da temática nos Curso de Graduação em Teatro tem por base o Art. 1º da Resolução
CNE/CP 01, de 17 de junho de 2004, onde diz:
Art. 1° A presente Resolução institui Diretrizes Curriculares Nacionais para a
Educação das Relações Étnico-Raciais e para o Ensino de História e Cultura AfroBrasileira e Africana, a serem observadas pelas Instituições de ensino, que atuam
nos níveis e modalidades da Educação Brasileira e, em especial, por Instituições
que desenvolvem programas de formação inicial e continuada de professores.
§ 1° As Instituições de Ensino Superior incluirão nos conteúdos de disciplinas e
atividades curriculares dos cursos que ministram, a Educação das Relações
Étnico-Raciais, bem como o tratamento de questões e temáticas que dizem
respeito aos afrodescendentes, nos termos explicitados no Parecer CNE/CP
3/2004.
O reconhecimento efetivo da contribuição cultural dos africanos e também dos
indígenas nos marcos regulamentares acima mencionados mostra-se como uma atividade
indispensável. Mas, o entendimento desta contribuição envolve uma abordagem
14
cuidadosa que pretenda superar etnocentrismo e, sobretudo, deve ampliar seu escopo
para os demais grupos étnicos, minoritários ou não, presentes em nossa sociedade,
tendo-se sempre a preocupação de tratar todos como sujeitos históricos igualmente
importantes para a formação de nossa sociedade. Dessa maneira, talvez se possa de fato
caminhar para uma percepção mais livre dos inúmeros preconceitos, discriminações e
crenças infundadas que ainda grassam em muitas instâncias de nossa sociedade.
5) Objetivos
Formar profissionais capazes de responder de forma autônoma, segura e
inovadora às solicitações profissionais pertinentes às atribuições de um graduado em
Bacharelado em Teatro, preocupando-se com os aspectos artísticos, culturais e sociais de
sua área em geral e participando ativamente na vida cultural e artística como atores e
agentes culturais comprometidos ética e socialmente com as questões contemporâneas.
6) Perfil do egresso
O Bacharel em Teatro é um profissional capaz de:

atuar e interpretar;

investigar e refletir criticamente sobre os diversos processos estéticos da cena;

lidar com práticas, teorias, críticas e métodos próprios do Teatro;

considerar os princípios da transdisciplinaridade, da diversidade cultural, da
inclusão social e da formação continuada;

lidar de forma ética e socialmente comprometida com as questões sociais e
contemporâneas;

agir em sua comunidade, favorecendo a transformação da sociedade brasileira
pela experiência artística e educativa;

atuar no campo da pesquisa e da extensão em teatro;

utilizar a sensibilidade, a imaginação, a criatividade, bem como a capacidade de
expressão e conceituação cênica;

trabalhar como ator e como agente cultural.
7) Competências e habilidades
15
São as seguintes as competências e habilidades a serem desenvolvidas pelo aluno
de graduação em Bacharelado em Teatro na UFSJ:
I – conhecer a linguagem teatral, suas especificidades e seus desdobramentos,
inclusive conceitos e métodos fundamentais à reflexão crítica dos diferentes elementos da
linguagem teatral;
II - conhecer a história do teatro, da dramaturgia e da literatura dramática;
III - articular códigos e convenções próprios da linguagem cênica na concepção da
encenação e da criação do espetáculo;
IV - utilizar seu domínio técnico e expressivo do corpo e da voz visando a
interpretação cênica;
V – empregar elementos visuais na composição da cena;
VI - exercitar procedimentos de investigação, análise e crítica dos diversos
elementos e processos estéticos da arte teatral de modo continuado;
VII – refletir com autonomia sobre os processos de criação teatral;
VIII buscar aprendizado continuo, exercitando procedimentos de investigação,
análise e crítica dos diversos elementos e processos estéticos da arte teatral;
IX – conhecer os elementos constitutivos da cena teatral.
8) Oferecimento
8.1) Grau Acadêmico: Bacharelado (BAC).
8.2) Modalidade: Educação Presencial (EDP).
8.3) Titulação: Bacharel em Teatro
9) Número de vagas oferecidas pelo curso
São 25 vagas para o grau acadêmico de Bacharelado com ingresso anual,
ofertadas via Edital elaborado pela instituição para o período noturno. Vagas
remanescentes podem ser ocupadas por meio de outros processos seletivos existentes
na UFSJ, desde que mantida a prova de habilidade específica em seus componentes
teóricos e práticos.
16
Tendo em vista que a proposta do PPC do Curso de Teatro Bacharelado vem
corrigir o PPC original, aprovado pela Resolução CONEP 024/2008, abrangendo todos os
ingressantes do curso, até 2013/2º semestre, ao mesmo tempo em que distingue os graus
acadêmicos Licenciatura e Bacharelado, e que deverá atender às exigências de
regulação do MEC:
1. A coordenadoria do curso de Teatro fará um levantamento junto aos seus
discentes no intuito de verificar se sua formação está sendo direcionada para qual
grau acadêmico: Licenciatura ou Bacharelado.
2. Os discentes deverão manifestar formalmente sua escolha, como 1º grau a ser
concluído, tendo em vista que ingressaram com perspectiva de dupla diplomação,
direito esse que não lhes pode ser negado. Essa manifestação deverá englobar a
totalidade de discentes regulares no curso.
3. A coordenadoria do curso de Teatro informará, à DICON, a lista de discentes, por
grau acadêmico, segundo manifestação.
4. O CONEP autorizará a DICON a proceder ao cadastro, no CONTAC, dos dois
graus acadêmicos, como cursos distintos, para enquadramento dos alunos
ingressantes desde 2009/1º semestre.
5. Aos alunos ingressantes até 2013, será garantido o direito à vaga no outro grau
acadêmico, por revinculação, que respeitará a normatização UFSJ vigente.
10) Matriz curricular
DURAÇÃO: 8 semestres (04 anos)
DIAS LETIVOS SEMESTRAIS/ANUAIS: 100/200
SEMANAS LETIVAS SEMESTRAIS: 18
CARGA HORÁRIA TOTAL: 2.432h
TEMPO DE INTEGRALIZAÇÃO EM SEMESTRES: Mínimo: 06 semestres;
padrão/médio: 08 semestres, máximo: 12 semestres.
REGIME DIDÁTICO: Período/semestral
TURNO: Noturno
FORMA DE INGRESSO: Classificação em processo seletivo com prova de
habilidade específica
CARGA HORÁRIA MÍNIMA DE DISCIPLINAS POR SEMESTRE: 203h
CARGA HORÁRIA MÁXIMA DE DISCIPLINAS POR SEMESTRE: 405h
17
O currículo do curso de Teatro – grau acadêmico Bacharelado - da UFSJ se
configura em torno de Eixos Programáticos, dentro dos quais o aluno deverá cumprir um
número mínimo de horas para a conclusão do curso. Isso significa que as disciplinas que
serão listadas, a seguir, são sugestões que podem vir a ser modificadas pelo Colegiado
do Curso, porque há apenas a obrigatoriedade de cumprir a carga horária dos eixos,
tal como ela será apontada abaixo. Os Eixos Programáticos previstos e suas cargas
horárias mínimas são:
EIXO ESTUDOS INICIAIS
1.044h
EIXO ESTUDOS CONTINUADOS
936h
EIXO ESTUDOS FINAIS
452h
Carga Horária total do Curso
2.432h
I EIXO ESTUDOS INICIAIS (1.044h)
No eixo Estudos Iniciais do Curso de Teatro, grau acadêmico Bacharelado, o aluno
deverá cursar 1.044h em três Unidades Programáticas obrigatórias, a saber:
Unidade Programática: INTRODUÇÃO ÀS PRÁTICAS DE ATUAÇÃO – 360h
IPA
Unidade Programática: INTRODUÇÃO À FUNDAMENTAÇÃO SÓCIO- 432h
CULTURAL – IFSC
Unidade Programática: INTRODUÇÃO À ESTRUTURAÇÃO E À 252h
CRIAÇÃO TEATRAIS – IECT
TOTAL
1044h
Discriminação das disciplinas para a Unidade Programática Introdução às Práticas
de Atuação - IPA:
- Jogos Teatrais
- Improvisação Cênica
- Fundamentos da Interpretação Teatral
- Princípios da Expressão Corporal
- Princípios da Voz em Cena
18
- Fundamentos da Musicalidade Cênica
Discriminação das disciplinas para a Unidade Programática Introdução à
Fundamentação Sócio-cultural - IFSC:
- Estética
- História da Arte
- Teatro e Cultura
- Teatro Brasileiro
- História do Espetáculo
- Ética
Discriminação das disciplinas para a Unidade Programática Introdução à
Estruturação e à Criação Teatrais - IECT:
- Iluminação
- Cenografia e Indumentária
- Introdução à Dramaturgia
- Direção Teatral
- Sonoplastia
II) EIXO ESTUDOS CONTINUADOS (936h)2
No eixo Estudos Continuados do Curso de Teatro, grau acadêmico bacharelado, o
aluno deverá cumprir uma carga horária de 936h dividida nas Unidades Programáticas a
seguir:
Unidade Programática: PRÁTICAS DE ATUAÇÃO - PA
468h
Unidade Programática: ESTRUTURAÇÃO E CRIAÇÃO
108h
TEATRAIS – ECT
Unidade Programática: FUNDAMENTAÇÃO SÓCIO-
360h
CULTURAL – FSC
TOTAL
2
936h
Para integralização de PA e ECT (Bacharelado) o aluno poderá aproveitar a carga horária do eixo PCC (Licenciatura).
19
Discriminação das disciplinas para a Unidade Programática Práticas de Atuação PA:
- Teorias e Métodos de Atuação Cênica
- Voz em Cena
- Musicalidade e Ritmo Cênico
- Dança
Discriminação das disciplinas para a Unidade Programática Estruturação e Criação
Teatrais - ECT:
- Laboratório de Escrita Cênica
- Laboratório de Montagem Teatral
- Estudos de Dramaturgia
- Teatro de Rua
Discriminação das disciplinas para a Unidade Programática Fundamentação SócioCultural - FSC:
- Tópicos Especiais: História do Espetáculo
- Tópicos Especiais: Teatro Brasileiro
- Teatro e Cultura Popular
- Crítica Teatral
III) EIXO ESTUDOS FINAIS (452h)
Nos Estudos Finais do Curso de Teatro, grau acadêmico bacharelado, o aluno
deverá cumprir uma carga horária de 452h dividida nas Unidades Curriculares abaixo:
Unidade
Curricular:
Atividades 200h
Acadêmicas Complementares
Unidade
Curricular:
Trabalho
de 252h
Conclusão de Curso
Unidade Curricular: Atividades Acadêmicas Complementares:
20
-
Atividades
especificadas
na
resolução
COTEA
02∕2010
-
Atividades
Complementares
Discriminação das Disciplinas para a Unidade Curricular: Trabalho de Conclusão
do Curso:
- Projeto de Pesquisa TCC1 36h
- Execução Prática do TCC2 144h
- Conclusão e Defesa do TCC3 72h
Observações:
Cada aluno do Curso de graduação Bacharelado em Teatro receberá um
orientador acadêmico que acompanhará sua trajetória ao longo do Curso. A Orientação
Acadêmica tem como objetivo contribuir para que os estudantes do Curso de graduação
em Teatro da UFSJ tenham melhor acompanhamento por parte dos docentes,
proporcionando condições de obterem maior conhecimento da instituição e melhor
rendimento e formação profissional e ao mesmo tempo combater a evasão do curso por
desconhecimento ou dúvidas sobre o Curso e a carreira escolhida. O orientador
acadêmico também será responsável por acompanhar o aluno na elaboração de sua
projeção de inscrição periódica.
É importante frisar que a partir dos Estudos Continuados o aluno deverá fazer sua
própria formação acadêmica, dentro de parâmetros previamente estabelecidos para suas
escolhas pessoais, e de acordo as sugestões do seu orientador acadêmico, dentro das
ofertas que o Curso de Teatro fará.
O aluno também poderá cursar disciplinas de outros departamentos ou cursos da
UFSJ e de outras instituições afins, escolhidas juntamente com cada orientador
acadêmico.
O Curso de Bacharelado em Teatro pode oferecer disciplinas não presenciais,
atendida a legislação vigente. A carga horária de até 216h de disciplinas eletivas poderá
ser utilizada para integralizar a carga horária dos eixos Estudos Iniciais e Estudos
Continuados. O aluno deverá solicitar ao Colegiado uma equivalência das eletivas cuja
carga horária deverá ser contabilizada até 108h em cada um dos eixos. O Coordenador
de curso informará à DICON após deliberação realizada pelo Colegiado.
21
10.1) Estrutura curricular (currículo)
EIXO ESTUDOS INICIAIS
Unidade Programática
Unidade
Caráter da
Duração
Pré-requisito/
Introdução às Práticas de
Acadêmica
disciplina
Mínima
co-requisito
Atuação - IPA
(Mínimo de 360 horas)
Jogos Teatrais
DELAC
Optativa
36h
Não tem
da DELAC
Optativa
36h
Não tem
DELAC
Optativa
36h
Não tem
Improvisação Cênica
DELAC
Optativa
36h
Não tem
Princípios da Voz em Cena
DELAC
Optativa
36h
Não tem
Princípios da Expressão
DELAC
Optativa
36h
Não tem
DELAC
Optativa
36h
Não tem
Fundamentos
Musicalidade Cênica
Fundamentos da
Interpretação Teatral
Corporal
Jogo na Educação
Unidade Programática
Unidade
Introdução à
Acadêmica
Caráter da Duração Pré-requisito/
disciplina
Mínima co-requisito
Fundamentação SócioCultural - IFSC
(Mínimo de 432 horas)
Estética
DELAC/DFIME Optativa
36h
Não tem
Teatro e Cultura
DELAC
Optativa
36h
Não tem
Teatro Brasileiro
DELAC
Optativa
36h
Não tem
História do Espetáculo
DELAC
Optativa
36h
Não tem
História da Arte
DELAC
Optativa
36h
Não tem
Ética
DELAC/DFIME Optativa
36h
Não tem
Unidade Programática
Unidade
Caráter da
Introdução à Estruturação Acadêmica disciplina
e à Criação Teatrais - IECT
22
Duração Pré-requisito/
Mínima
co-requisito
(Mínimo de 252 horas)
Iluminação
DELAC
Optativa
36h
Não tem
Cenografia e Indumentária
DELAC
Optativa
36h
Não tem
Introdução à Dramaturgia
DELAC
Optativa
36h
Não tem
Sonoplastia
DELAC
Optativa
36h
Não tem
Direção Teatral
DELAC
Optativa
36h
Não tem
Caráter da
Duração Pré-requisito/
disciplina
Mínima
EIXO ESTUDOS CONTINUADOS
Unidade Programática
Unidade
Práticas de Atuação – PA Acadêmica
co-requisito
(Mínimo de 468 horas)
Teorias
e
métodos
de DELAC
Optativa
36h
Não tem
DELAC
Optativa
36h
Não tem
ritmo DELAC
Optativa
36h
Não tem
DELAC
Optativa
36h
Não tem
atuação cênica
Voz em cena
Musicalidade
e
cênico
Dança
Unidade Programática
Unidade
Estruturação e Criação Acadêmica
Caráter da
Duração Pré-requisito/
disciplina
Mínima
co-requisito
Teatrais - ECT
(Mínimo de 108 horas)
Laboratório
de
Escrita DELAC
Optativa
36h
Não tem
Laboratório de Montagem DELAC
Optativa
108h
Não tem
Cênica
Teatral
Estudos de Dramaturgia
DELAC
Optativa
36h
Não tem
Teatro de Rua
DELAC
Optativa
36h
Não tem
Unidade Programática
Unidade
Caráter da
Duração
Pré-requisito/
Fundamentação Sócio-
Acadêmica
disciplina
Mínima
co-requisito
Cultural - FSC:
23
(Mínimo de 360 horas)
Tópicos Especiais: História DELAC
Optativa
36h
Não tem
Optativa
36h
Não tem
DELAC
Optativa
36h
Não tem
Tópicos Especiais: Teatro e DELAC
Optativa
36h
Não tem
do espetáculo
Tópicos Especiais: Teatro DELAC
Brasileiro
Crítica Teatral
Cultura Popular
EIXO ESTUDOS FINAIS
Unidade Curricular
Unidade
Caráter da
Duração Pré-requisito/
Atividades Acadêmicas
Acadêmica
disciplina
Mínima
co-requisito
Complementares
(Mínimo de 200 horas)
Atividades especificadas na DELAC
Obrigatória
200h
Não tem
resolução COTEA 02/2010
Atividades Complementares
Unidade Curricular
Unidade
Caráter da
Duração
Trabalho de
Acadêmica
disciplina
Mínima
Pré-requisito/
Conclusão de Curso
(Mínimo de 252 horas)
Elaboração do projeto,
DELAC
Obrigatória
36
Vide item 10.4.2
DELAC
Obrigatória
144
Vide item 10.4.2
DELAC
Obrigatória
72
Vide item 10.4.2
pesquisa de linguagem
Montagem/Execução
prática do TCC
Monografia e/ou texto
reflexivo
10.2) Representação gráfica (fluxograma)
Eixo
Unidade Programática
P
24
E
R
Í
O
D
O
IPA – Introdução às Práticas de
1º
2º
3º
144h
72h
144h
144h
144h
144h
72h
108h
72h
4º
5º
6º
7º 8º
144h
144h
144h
36h
Atuação – Mínimo de 432 horas
–
I - Estudos
IFSC
Iniciais
Fundamentação Sócio-Cultural -
Introdução
à
Mínimo de 324 horas
IECT – Introdução à Estruturação
e à Criação Teatrais - Mínimo de
288 horas
PA- Práticas de Atuação
Mínimo de 468h horas
II - Estudos
FSC – Fundamentação Sócio72h
Continuados Cultural
144h
108h 36h
Mínimo de 360 horas
ECT – Estruturação e Criação
36h
36h 36h
36h
144h 72h
Teatrais
Mínimo de 108 horas
III – Estudos AC – Atividades Acadêmicas
Finais
Complementares
Mínimo de 200 horas
TCC – Trabalho de Conclusão de
Curso
Mínimo de 252 horas
10.3) Ementários de Unidades Curriculares – Teatro - Bacharelado
As disciplinas que seguem abaixo com suas ementas e bibliografias devem ser
consideradas dentro da flexibilidade curricular desenhada para o curso de Bacharelado em
Teatro. Isso significa que História do Espetáculo necessariamente terá subdivisões para
formar as disciplinas oferecidas a cada semestre. Exemplo: História do espetáculo: da
Grécia clássica ao período medieval; História do Espetáculo: as encenações do Teatro de
Arte de Moscou; História do Espetáculo: a evolução do espaço cênico e assim por diante.
25
I)
Eixo: Estudos Iniciais
Ementário da Unidade Programática Introdução às Práticas de Atuação IPA
26
JOGOS TEATRAIS
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO JOÃO DEL-REI – UFSJ
Instituída pela Lei no 10.425, de 19/04/2002 – D.O.U. DE
22/04/2002
PRÓ-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO – PROEN
COORDENADORIA DE TEATRO - COTEA
CURSO: Teatro
Turno: Noturno
INFORMAÇÕES BÁSICAS
Disciplina
Currículo
Unidade
Acadêmica
DELAC
Eixo Estudos Iniciais
IPA: JOGOS TEATRAIS
Carga Horária
Total
Mínima 36h
Código CONTAC
(a ser preenchido
pela DICON)
Pré-requisito
Não tem
Co-requisito
Não tem
Período
Teórica
Natureza
Optativa
Prática
Grau Acadêmico / Habilitação
Bacharelado/Licenciatura
EMENTA
Introdução à linguagem teatral por meios de jogos teatrais. Os jogos teatrais como
instrumento da experiência cênica. Os jogos teatrais no trabalho do ator. Jogos
preparatórios. Jogos improvisacionais. O texto no jogo teatral. Jogos etno-raciais e
suas possibilidades cênicas.
OBJETIVOS









Compreender origem, estrutura e aplicação dos Jogos;
Conhecer diversos Jogos Teatrais para atores e não-atores;
Treinar o ator através dos jogos teatrais;
Abrandar tensões emocionais e físicas, em direção à supressão de “couraças”
e “máscaras”, mediante a valorização do jogo e da espontaneidade;
Desenvolver a atenção e a escuta em direção à interação cênica;
Desenvolver a capacidade avaliativa e o pensamento crítico;
Desenvolver a improvisação, o ritmo, a comunicação e a expressão cênicas;
Criar reflexões sobre os Jogos Teatrais;
Introduzir o pensamento educativo e a postura didática através dos jogos
teatrais.
27
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
BOAL, Augusto. 200 exercícios e jogos para o ator e o não-ator com vontade de
dizer algo através do teatro. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1989.
BOAL, Augusto. Técnicas latino-americanas de teatro popular. São Paulo: Hucitec,
1979.
CONSELHO NACIONAL DE EDUCAOÇÃO, Resolução no. 1, de 17 de junho de
2004.
COURTNEY, Richard. Jogo, teatro e pensamento: as bases intelectuais do teatro na
educação. São Paulo: Perspectiva, 1980.
HUIZINGA, Johan. Homo Ludens: o jogo como elemento da cultura. São Paulo:
Perspectiva, 1999.
JAPIASSU, Ricardo. Metodologia do ensino do teatro. Campinas : Papirus, 2008.
KISHIMOTO, Tizuko M.(org.). Jogo, brinquedo, brincadeira e a educação. São
Paulo, Cortez, 1998.
KOUDELA, Ingrid Dormien. Jogos teatrais. São Paulo : Perspectiva, 1992.
PUPO, Maria Lúcia de Souza Barros. Entre o Mediterrâneo e o Atlântico: uma
aventura teatral. São Paulo : Perspectiva, 2005.
RYNGAERT, Jean-Pierre. Jogar, representar. São Paulo : Cosac Naify, 2009.
SPOLIN,Viola. Improvisação para o teatro. São Paulo : Perspectiva, 1992.
SPOLIN,Viola. Jogos teatrais: o fichário de Viola Spolin - manual de instrução. 2.ed.
São Paulo: Perspectiva, 2006.
28
IMPROVISAÇÃO CÊNICA
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO JOÃO DEL-REI – UFSJ
Instituída pela Lei no 10.425, de 19/04/2002 – D.O.U. DE
22/04/2002
PRÓ-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO – PROEN
COORDENADORIA DE TEATRO - COTEA
CURSO: Teatro
Turno: Noturno
INFORMAÇÕES BÁSICAS
Disciplina
Currículo
Eixo Estudos Iniciais
IPA: IMPROVISAÇÃO CÊNICA
Carga Horária
Total
Mínima 36h
Código CONTAC
(a ser preenchido
pela DICON)
Pré-requisito
Não tem
Co-requisito
Não tem
Período
Teórica
Natureza
Optativa
Prática
Grau Acadêmico / Habilitação
Bacharelado/Licenciatura
Unidade
Acadêmica
DELAC
EMENTA
A improvisação. Improvisação livre e orientada. Imaginação e fantasia. Improvisação
com utilização de instrumentos para expressão do ator (exemplo: máscara neutra, ou
técnica de composição coreográfica para a cena, tratamento da palavra nas diferentes
formas de organização do discurso, modos de elocução, para expressão do ator com
ou sem o recurso verbal como base para a criação de uma partitura cênica e objetos).
OBJETIVOS







Ter consciência da tríade no treinamento do ator: Percepção, Sensação e o
Imaginário;
Improvisar com base nos jogos teatrais;
Buscar o corpo expressivo;
Investigar os estados extra-cotidianos do ator;
Experimentar os diferentes gêneros literários: épico, lírico e dramático;
Preparar o corpo cênico;
Explorar o trabalho de Máscara (Máscara Neutra, Larvária, Meia mascara,
29
Mascara expressiva).
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
ARISTÓTELES. Arte Retórica e Poética. Rio de Janeiro: Ediouro, sd.
AZEVEDO, Sônia Machado de. O papel do corpo no corpo do ator. São Paulo:
Perspectiva, 2002.
BENJAMIN, Walter. “O Narrador” in: Obras Escolhidas, Magia e Técnica, Arte e
Política. São Paulo: Brasiliense, 1985. v.I, P.197-221.
BOAL, Augusto. Técnicas latino-americanas de teatro popular. São Paulo: Hucitec,
1979.
BROOK, Peter. "A máscara - saindo de nossas conchas" in O Ponto de Mudança.
Rio de Janeiro, Civilização, Brasileira, 1994.
BROOK, Peter. A Porta Aberta. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1999.
CHACRA, Sandra. Natureza e sentido da improvisação teatral. São Paulo:
Perspectiva, 1983.
CHACRA, Sandra. Natureza e Sentido da Improvisação Teatral. São Paulo:
Perspectiva, 1983.
CHEKHOV, Miguel. Para o Ator. São Paulo: Martins Fontes, 1986.
COURTNEY, Richard. Jogo, teatro e pensamento: as bases intelectuais do teatro na
educação. São Paulo: Perspectiva, 1980.
HUIZINGA, Johan. Homo ludens: o jogo como elemento da cultura. São Paulo:
Perspectiva, 1999.
KISHIMOTO, Tizuko M.(org.). Jogo, brinquedo, brincadeira e a educação. São
Paulo, Cortez, 1998.
KOUDELA, Ingrid Dormien. Jogos teatrais. São Paulo: Perspectiva, 2002.
KOUDELA, Ingrid Dormien. Texto e Jogo. São Paulo: Perspectiva, 1996.
LECOQ, Jacques. Le Théâtre du Geste - mimes et acteurs. Paris, Bordas, 1987.
LECOQ, Jacques. The Moving Body. Routledge: New York, 2002.
MORENO, J. L. O teatro da espontaneidade. São Paulo: Edusp, 1984.
OIDA, Yoshi. Um Ator errante. Beca: São Paulo, 1992.
ROUSSEAU, Jean-Jacques. Ensaio sobre a Origem das Línguas. Campinas:
UNICAMP, 1998.
SANTOS, Vera Lúcia Bertoni dos. Brincadeira e conhecimento: do faz-de-conta à
representação teatral. Porto Alegre: Medicação, 2002.
SPOLIN, Viola. Improvisação para o Teatro. São Paulo: Perspectiva, 1978.
STANISLAVSKI, C. Manual do Ator. São Paulo: Martins Fontes, 1989.
30
FUNDAMENTOS DA INTERPRETAÇÃO TEATRAL
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO JOÃO DEL-REI – UFSJ
Instituída pela Lei no 10.425, de 19/04/2002 – D.O.U. DE
22/04/2002
PRÓ-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO – PROEN
COORDENADORIA DE TEATRO - COTEA
CURSO: Teatro
Turno: Noturno
INFORMAÇÕES BÁSICAS
Disciplina
Eixo Estudos Iniciais
Currículo
IPA: FUNDAMENTOS DA INTERPRETAÇÃO
TEATRAL
Carga Horária
Total
Mínima 36h
Código CONTAC
(a ser preenchido
pela DICON)
Pré-requisito
Não tem
Co-requisito
Não tem
Período
Teórica
Natureza
Optativa
Prática
Grau Acadêmico / Habilitação
Bacharelado/Licenciatura
Unidade
Acadêmica
DELAC
EMENTA
Estudo teórico-prático dos elementos criadores do estado interior - ação, visualização,
ritmo interno e externo, vontade e contra-vontade, imaginação, memória; estudo da
palavra - ritmo, visualização, ação verbal; as ações físicas; a construção da
personagem. Estudo prático de elementos técnicos pertencentes a diferentes técnicas
de atuação. Estudo e apresentação de cenas.
OBJETIVOS






Estudar o conceito de “ação física”;
Usar imaginação artística em cena;
Criar Memória sensorial e permutas com o parceiro;
Desenvolver concentração e presença de palco;
Vivenciar o tempo-ritmo interior e exterior;
Criar dinâmicas de relaxamento;
31



Ter consciência, usar e aplicar a preparação corporal (e vocal);
Desenvolver e praticar exercícios diários personalizados;
Criar exercícios e encenar materiais cênicos finalizados.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
BONFITTO, M. O Ator Compositor: as ações físicas como eixo: de Stanislavski a
Barba. São Paulo: Perspectiva, 2002
GUINSBURG, Jacó. Stanislavski e o teatro de arte de Moscou. São Paulo:
Perspectiva, 1985.
HETHMON, Robert. El Método Del Actor’s Studio. Caracas: Fundamentos, 1972.
KNÉBEL, María Osipovna. El último Stanislavski. Madrid, Espanha: Editorial
Fundamentos, 1996.
KUSNET, Eugênio. Ator e método. Rio de Janeiro: Serviço Nacional de Teatro,
Ministério da Educação e Cultura, 1975
KUSNET, Eugênio. Introdução ao Método da “Ação Inconsciente”. São Paulo:
Fundação Armando Alvares Penteado, 1971.
LANGER, Susanne K. Sentimento e forma. São Paulo: Perspectiva, 1980.
Lewis, Robert. Método ou Loucura. Fortaleza: UFC/TB, 1986.
MEYERHOLD, V. (Org. Aldemar Conrado). O Teatro de Meyerhold. Rio de Janeiro:
Civilização Brasileira, 1969.
STANISLAVSKI, Constantin. A construção do personagem. Rio de Janeiro:
Civilização Brasileira, 2001.
STANISLAVSKI, Constantin. A criação de um papel. Rio de Janeiro: Civilização
Brasileira, 1990.
STANISLAVSKI, Constantin. A preparação do ator. Rio de Janeiro: Civilização
Brasileira, 1982.
STANISLAVSKI, Constantin. Minha vida na arte. Rio de Janeiro: Civilização
Brasileira, 1989.
STRASBERG, Lee. Um sonho de paixão. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira,
1990.
TCHECOV, Michael. Para o ator. São Paulo: Zahar Editores, 1994.
32
PRINCÍPIOS DA EXPRESSÃO CORPORAL
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO JOÃO DEL-REI – UFSJ
Instituída pela Lei no 10.425, de 19/04/2002 – D.O.U. DE
22/04/2002
PRÓ-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO – PROEN
COORDENADORIA DE TEATRO - COTEA
CURSO: Teatro
Turno: Noturno
INFORMAÇÕES BÁSICAS
Disciplina
Currículo
Eixo Estudos Iniciais
IPA: PRINCÍPIOS DA EXPRESSÃO CORPORAL
Carga Horária
Total
Mínima 36h
Código CONTAC
(a ser preenchido
pela DICON)
Pré-requisito
Não tem
Co-requisito
Não tem
Período
Teórica
Natureza
Optativa
Prática
Grau Acadêmico / Habilitação
Bacharelado/Licenciatura
Unidade
Acadêmica
DELAC
EMENTA
Estudo teórico-prático de técnicas de expressão corporal, promovendo o
conhecimento do corpo e suas potencialidades expressivas: gesto, postura, mímica, o
olhar e a voz. Criação de cenas. Expressão corporal e as raízes africanas, indígenas,
européias e asiáticas da nação brasileira.
OBJETIVOS





Ter noções básicas de anatomia aplicada ao movimento e uma Introdução aos
princípios teóricos das técnicas corporais;
Exercitar a consciência e a percepção corporal;
Desenvolver a relação do corpo no espaço/tempo;
Aplicar os Jogos corporais;
Criar partituras corporais a partir de um texto.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
33
AZEVEDO, Sônia Machado de. O papel do corpo no corpo do ator. São Paulo:
Perspectiva, 2002.
BEUTTENMULLER, M.G., LAPORT, Nelly. Expressão vocal e expressão corporal.
Rio de Janeiro: Forense Universitária, 1974.
BONFITTO, Matteo. O ator compositor. São Paulo: Perspectiva, 2002.
CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÂO, Resolução no. 1, de 17 de junho de 2004.
DYCHTWALT, Ken. Corpomente. Trad.: Maria Silva Mourão Neto. São Paulo:
Summus, 1984.
FERNANDES, Ciane. O corpo em movimento. São Paulo: Annablume, 2002.
FERREIRA, Léslie Piccolotto Trabalhando a voz. São Paulo: Summus, 1988.
FERREIRA, Léslie Piccolotto. Voz profissional. Carapicuíba: Pró-Fono, 1995.
GELEWSKY, Rolf. Buscando a dança do ser: movimento, irradiação, transformação.
Casa Sri Aurobindo, 1990.
LELUP, Jean-Yves. O corpo e seus símbolos: uma antropologia essencial. Org.:
Lise Mary Alves de Lima. Petrópolis: Vozes, 1998.
NUNES, Lília Manual de voz e dicção. Rio de Janeiro: SNT, 1972.
OIDA, Yoshi. O ator invisível. São Paulo: Beca, 2001.
QUITERO, Eudosia A. Estética da voz: uma voz para o ator. São Paulo: Summus,
1989.
RUDOLF, Laban. Domínio do Movimento. SP: Summus, 1971.
SOARES, R.M.Freire, PICCOLOTTO, Leslie. Técnicas de impostação e
comunicação oral. São Paulo: Loyola, 1977.
VIANNA, Klauss. A Dança. São Paulo: Siciliano, 1990.
34
PRINCÍPIOS DA VOZ EM CENA
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO JOÃO DEL-REI – UFSJ
Instituída pela Lei no 10.425, de 19/04/2002 – D.O.U. DE
22/04/2002
PRÓ-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO – PROEN
COORDENADORIA DE TEATRO - COTEA
CURSO: Teatro
Turno: Noturno
INFORMAÇÕES BÁSICAS
Disciplina
Currículo
Eixo Estudos Iniciais
IPA: PRINCÍPIOS DA VOZ EM CENA
Carga Horária
Total
Mínima 36h
Código CONTAC
(a ser preenchido
pela DICON)
Pré-requisito
Não tem
Co-requisito
Não tem
Período
Teórica
Natureza
Optativa
Prática
Grau Acadêmico / Habilitação
Bacharelado/Licenciatura
Unidade
Acadêmica
DELAC
EMENTA
Panorama histórico da estética da voz no teatro. Identificação e reconhecimento dos
componentes físicos do som vocal. Estudo da anatomia e fisiologia corporal/vocal. A
relação saúde, uso e abuso de drogas e higiene vocal versus emissão vocal. A
respiração como organização da voz e da fala.
OBJETIVOS





Estudar a trajetória histórica da estética vocal no teatro;
Ter conhecimento ativo de anatomia vocal e percepção cinestésica da
fisiologia vocal;
Conhecer a terminologia do universo da voz, do canto e da fala;
Desenvolver a respiração, a ressonância, a articulação, a projeção e o
relaxamento;
Classificar a voz.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
35
BEUTTENMULLER, Maria da Glorinha e LAPORT, Nelly. Expressão vocal e
expressão corporal. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 1974.
CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO, Parecer CNE/CP 9/2003.
FRY, Dennis. Homo-Loquens: o homem como animal falante. Rio de Janeiro: Zahar,
1978.
NUNES, Lilia. Manual de voz e dicção. Rio de Janeiro: SNT, 1972. (série cartilhas de
teatro).
QUINTERO, Eudósia Acuña. Estética da voz: uma voz para o ator. São Paulo:
Summus, 1989.
SOARES, R.M. Freire e PICCOLOTTO, Leslie. Técnicas de impostação e
comunicação oral. São Paulo: Loyola, 1977.
FERREIRA, Leslie Piccolotto (org.). Voz profissional: o profissional da voz.
Carapicuíba: Pró-Fono Departamento Editorial, 1995.
HUCHE, François Le & ALLALI, André. A voz. Porto Alegre: Artmed, 2005. Vol.1.
MELLO, Edimée Brandi de Souza. A educação da voz falada. Rio de Janeiro:
Livraria Atheneu Editora, 1992.
PONTES, Paulo & BEHLAU, Mara. Higiene vocal: Cuidando da Voz. Rio de Janeiro:
Revinter, 2001.
SOUCHARD, Philippe Emmanuel. O diafragma. São Paulo: Summus, 1989.
WISNIK, José Miguel. O som e o sentido: Uma outra História das Músicas. São
Paulo: Cia das Letras, 2001.
36
FUNDAMENTOS DA MUSICALIDADE CÊNICA
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO JOÃO DEL-REI – UFSJ
Instituída pela Lei no 10.425, de 19/04/2002 – D.O.U. DE
22/04/2002
PRÓ-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO – PROEN
COORDENADORIA DE TEATRO - COTEA
CURSO: Teatro
Turno: Noturno
INFORMAÇÕES BÁSICAS
Disciplina
Currículo
Eixo Estudos Iniciais
IPA: FUNDAMENTOS DA MUSICALIDADE CÊNICA
Carga Horária
Total
Mínima 36h
Código CONTAC
(a ser preenchido
pela DICON)
Pré-requisito
Não tem
Co-requisito
Não tem
Período
Teórica
Natureza
Optativa
Prática
Grau Acadêmico / Habilitação
Bacharelado/Licenciatura
Unidade
Acadêmica
DELAC
EMENTA
A musicalidade na performance atorial e na cena. Introdução à linguagem musical
através do conhecimento dos elementos formadores do som e da música: altura,
ritmo, intensidade e timbre. Formas musicais, textura e expressão. Treinamento
rítmico e musical através de instrumentos percussivos e sons corporais, incluindo a
voz. Uso da canção em uníssono, em cânone e com divisão de vozes. Treinamento
da escuta do ator. Corpo, voz / gesto e movimento. Fundamentos de
etnomusicologia.
OBJETIVOS




Possibilitar ao estudante uma maior vivência rítmica e exploração de
sonoridades com vistas ao conhecimento de sua potencialidade musical;
Tornar clara a relação entre o som musical e a expressão corporal através do
uso consciente das qualidades de movimento;
Desenvolver a escuta musical e o ritmo;
Introduzir o conceito de musicalidade da cena.
37
BIBLIOGRAFIA
APPIA, Adolphe. A obra de arte viva. Lisboa: Arcádia, 1919.
APPIA, Adolphe. La Música y La Puesta em escena / La obra de arte viviente.
Madrid: Publicaciones de La Asociacion de Directores de Escena de España, 2000.
BARBA, Eugenio; SAVARESE, Nicola. A arte secreta do ator: dicionário de
antropologia teatral. Campinas: Unicamp, 1995.
BONFITTO, M. O Ator Compositor – As Ações Físicas como Eixo: de Stanislavski a
Barba. São Paulo: Perspectiva, 2002
CAGE, John. De segunda a um ano. São Paulo: Hucitec, 1985.
CASTILHO, Jacyan. Na cadência do gesto. In: Mimus - Revista online de Mímica e
Teatro Físico. Ano 1, nº 1. Disponível em: http://www.mimus.com.br/jacyan2.pdf.
CINTRA, Fábio C. M. A musicalidade como arcabouço da cena: caminhos para
uma educação musical no teatro. São Paulo : ECA/USP, 2006 (Tese de Doutorado).
DIAS, Ana Cristina Martins. A musicalidade do ator em ação: a experiência do
tempo-ritmo. 2000. Dissertação de Mestrado (Mestrado em Teatro). Centro de Letras
e Artes/ PPGT, Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro, 2000.
KIEFER, Bruno. Elementos da linguagem musical. Porto Alegre : Movimento,
1987.LABAN, Rudolf. Domínio do movimento. Org. Lisa Ulmann. São Paulo:
Summus, 1971.
MEYERHOLD, Vsévolod. Teoria teatral. Madrid: Fundamentos, 1971.
MIRANDA, Regina. O movimento expressivo. Rio de Janeiro: Funarte, 1979.
PAVIS, Patrice. A Análise dos Espetáculos. São Paulo: Perspectiva, 2003.
PICON-VALLIN, Béatrice. A Cena em Ensaios. São Paulo: Perspectiva, 2008.
REVISTA VOX DA CENA. Salvador, Grupo Vilavox, 2009, ano I, nº 1.
ROUBINE, Jean-Jacques. A linguagem da encenação teatral. Rio de Janeiro:
Zahar, 1982.
SCHAEFFER, Pierre. Tratado de los objetos musicales. Madrid: Alianza, 1966.
SCHAFER, Murray. O ouvido pensante. São Paulo: Editora Unesp, 1991.
SCHAFER, Murray. A afinação do mundo: uma exploração pioneira pela história
passada e pelo atual estado do mais negligenciado aspecto do nosso ambiente: a
paisagem sonora. S. Paulo: UNESP, 1997.
TRAGTENBERG, Lívio. Música de cena. S. Paulo: Perspectiva/Fapesp, 1999.
WILLEMS, Edgar. As bases psicológicas da educação musical. Bienne: ProMusica, 1970.
WISNIK, José Miguel. O som e o sentido: uma outra história das músicas. São
Paulo: Companhia das Letras, 1999.
38
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO JOÃO DEL-REI – UFSJ
Instituída pela Lei no 10.425, de 19/04/2002 – D.O.U. DE
22/04/2002
PRÓ-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO – PROEN
COORDENADORIA DE TEATRO - COTEA
CURSO: Teatro
Turno: Noturno
INFORMAÇÕES BÁSICAS
Disciplina
Currículo
Eixo Estudos Iniciais
Unidade
Acadêmica
DELAC
IPA: INTRODUÇÃO AO JOGO
Carga Horária
Total
Mínima 36h
Código CONTAC
(a ser preenchido
pela DICON)
Pré-requisito
Não tem
Co-requisito
Não tem
Período
Teórica
Natureza
Optativa
Prática
Grau Acadêmico / Habilitação
Licenciatura/Bacharelado
EMENTA
Os jogos artístico-teatrais e as suas concepções na lógica da Improvisação como
instrumento para expressão do ator e para o professor de teatro. A metodologia do
jogo mais livre e espontâneo e dos jogos mais elaborados quanto às regras.
Aplicações e o sentido dos jogos tanto para a construção atoral quanto para o Teatro
na educação. O lugar privilegiado do Teatro como Jogo nas concepções de diversos
estudiosos e sua inserção no processo educativo. Jogos etno-raciais.
OBJETIVOS






Estudar os aspectos estéticos dos jogos dramáticos aos jogos teatrais a partir
de diferentes referenciais: os encontros possíveis entre os vários tipos de
jogos;
Compreender as relações entre o jogo e o desenvolvimento criativo;
Refletir sobre o papel dos jogos nas metodologias do ensino de teatro;
Estimular a reflexão sobre a função do jogo dentro do processo de
planejamento do professor de teatro;
Planejar e experimentar atividades com jogos para a Educação Infantil e o
Ensino Fundamental e Médio;
Conhecer e exercitar jogos teatrais e dramáticos na relação ensino
39
aprendizagem;
BIBLIOGRAFIA
BARBOSA, Ana Mae (org.). Tópicos utópicos. Belo Horizonte: C/Arte, 1998.
BARBOSA, Ana Mae. Inquietações no ensino da arte. São Paulo: Cortez, 2002.
__________. Arte-educação: conflitos/acertos. São Paulo: Max Limonad, 1985.
__________. História da arte-educação. São Paulo: Max Limonad, 1986.
BENJAMIN, Walter. Reflexões sobre a criança, o brinquedo e a educação. São
Paulo: Editora 34, 2002.
BOAL, Augusto. Jogos para atores e não atores. Rio de Janeiro. Civilização
Brasileira: 2004.
__________. Teatro do oprimido. Rio de Janeiro. Civilização Brasileira, 2003.
CHACRA, Sandra. Natureza e sentido da improvisação teatral. São Paulo:
Perspectiva, 2000.
CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÂO, Resolução no. 1, de 17 de junho de 2004.
FURTH, Hans G. Piaget na sala de aula. Rio de Janeiro: Forense Universitária,
1997.
HUIZINGA, Johan. Homo ludens: o jogo como elemento da cultura. São Paulo:
Perspectiva, 1999.
JAPIASSU, Ricardo. Metodologia do ensino do teatro. Campinas: Papirus, 2001.
KISHIMOTO, Tizuko M. (org.). Jogo, brinquedo, brincadeira e a educação. São
Paulo, Cortez, 1997.
KOUDELA, Ingrid. Brecht: um jogo de aprendizagem. São Paulo: Perspectiva,
2002.
__________. Jogos teatrais. São Paulo: Perspectiva, 2002.
__________. O texto e o jogo: uma didática brechtiana. São Paulo:
Perspectiva/EDUSP, 2001.
KRAUSE, Gustavo Bernardo. Educação pelo argumento. Rio de Janeiro: Rocco,
2007.
OLIVEIRA, Marta Kohl de. Vygotsky – Aprendizado e desenvolvimento um
processo sócio-histórico. São Paulo: Editora Scipione, 1995.
OLIVEIRA, Vera B. de. Rituais e brincadeira. Petrópolis: Vozes, 2006.
REVEBEL, Olga. Jogos Teatrais na Escola. São Paulo: Scipione, 2003.
ROSA, Sanny S. Construtivismo e Mudança. São Paulo: Cortez, 2000.
RYNGAERT, Jean Pierre. Jogar, representar. São Paulo: Cosac & Naif, 2009.
__________. O jogo dramático no meio escolar. Coimbra: Centelho, 1981.
SANTOS, Vera Lúcia Bertoni dos. Brincadeira e conhecimento: do faz-de-conta à
representação teatral. Porto Alegre: Medicação, 2002.
SLADE, Peter. O jogo dramático infantil. São Paulo: Summus, 1978.
SPOLIN, Viola. Improvisação para o Teatro. São Paulo: Perspectiva, 2005.
__________. Jogos teatrais: o fichário de Viola Spolin. São Paulo: Perspectiva,
2008.
__________. Jogos teatrais na sala de aula: um manual do professor. São Paulo :
Perspectiva, 2008.
TAVARES, Renan (Org.). Entre coxias e recreios: recorte da produção carioca
sobre o ensino de teatro. São Paulo: Yendis, 2006.
VIGANÓ, Suzana Schmidt. As regras do jogo: A ação sociocultural em teatro e
ideal democrático. São Paulo: Hucitec, 2006.
VYGOTSKY, Lev Semenovich. Michael Cole (Org.). A formação social da mente: o
desenvolvimento dos processos psicológicos superiores. São Paulo: Martins
40
Fontes, 1998.
__________. Pensamento e Linguagem. São Paulo: Martins Fontes, 1998.
WINNICOTT, Donald Woods. O brincar e a realidade. Imago Editora Ltda, 1971.
ZEICHNER, Kenneth. A formação reflexiva de professores: ideias e práticas.
Belo Horizonte: Autêntica, 2003.
41
Ementário da Unidade Programática Introdução à Fundamentação
Sócio-cultural - IFSC:
ESTÉTICA
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO JOÃO DEL-REI – UFSJ
Instituída pela Lei no 10.425, de 19/04/2002 – D.O.U. DE
22/04/2002
PRÓ-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO – PROEN
COORDENADORIA DE TEATRO - COTEA
CURSO: Teatro
Turno: Noturno
INFORMAÇÕES BÁSICAS
Disciplina
Currículo
Unidade
Acadêmica
DELAC/DFIME
Eixo Estudos Iniciais
IFSC: ESTÉTICA
Carga Horária
Total
Mínima 36h
Código CONTAC
(a ser preenchido
pela DICON)
Pré-requisito
Não tem
Co-requisito
Não tem
Período
Teórica
Natureza
Optativa
Prática
Grau Acadêmico / Habilitação
Bacharelado/Licenciatura
EMENTA
Estudar a problemática geral da Estética e a experiência da arte em linhas
historicamente significativas de teorização desta mesma experiência. Estudo dos
principais filósofos e ideias que influenciaram a História do Teatro. Estudo dos
fundamentos da estética e da filosofia da arte; Introdução à reflexão estética, poética
e crítica sobre a obra de arte. Arte e estética africanas e afro-brasileiras.
OBJETIVOS




Conhecer os conceitos filosóficos de arte;
Estudar o conceito de imitação e a mimesis em Platão;
Estudar diversos conceitos estéticos;
Discutir a Poética de Aristóteles e as estéticas de Hegel, Baumgarten, Eagleton
42




entre outros;
Estudar a obra de arte e sua apropriação pelo pensamento filosófico;
Estudar a relação entre Estética e Formação: ideais humanos de participação e
submissão;
Conhecer as idéias centrais da Percepção estética;
Estudar a estética da formação discursiva.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
ADORNO, Theodor W; HORKHEIMER, Max. Dialética do esclarecimento:
fragmentos filosóficos. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1985.
ARISTÓTELES. Poética. Tradução de Eudoro de Souza. São Paulo: Ars Poética,
1992.
BAUDRILLARD, Jean. A sociedade de consumo. Tradução de Artur Morao. Lisboa:
Edições 70, 1995.
BAUMGARTEN, Alexander. Estética. Petrópolis: Vozes, 1993.
BAYER, Raymond. História da Estética. Lisboa: Estampa, 1979.
BEARDSLEY, Monroe C. e HOSPERS, John. Estética, Historia e Fundamentos.
Madrid: ed. Catedra, 1976.
BENJAMIN, Walter et al. Textos escolhidos. 2.ed. São Paulo: Abril Cultural, 1983.
(Os pensadores).
BENTLEY, Eric. A Experiência Viva do Teatro. Trad. de Álvaro Cabral. RJ: Zahar
Editores, 1981.
BORNHEIM, Gerd. Brecht, a estética do teatro. Rio de Janeiro: Graal, 1992.
BRANDÃO, Junito de Souza. Teatro Grego: comédia e tragédia. Petrópolis:
Vozes,1985.
BURKE, Edmund. Uma investigação filosófica sobre a origem de nossas idéias
do sublime e do belo. [Tradução de Enid Abreu Dobránsky] Campinas: Papirus,
1993.
CARLSON, Marvin. Teorias do Teatro. São Paulo: Editora da UNESP, 1993.
CRUZ, Maria Teresa, Experiência estética e estetização da experiência, Revista de
comunicação e linguagens, Ed. Cosmos, janeiro, n° 12-13, Lisboa,1991.
DELEUZE, Gilles. Conversações, 1972-1990. [Tradução de Peter Pál Pelbart] Rio de
Janeiro: Ed. 34, 1992.
EAGELETON, Terry. A ideologia da estética. Rio de Janeiro: Zahar, 1993.
FRANCASTEL, Pierre. A realidade figurativa. São Paulo: Editora Perspectiva, 1993.
HALICARNASSO, Dionísio. Tratado da Imitação. Lisboa: Universidade de Lisboa,
1986
HEGEL, Georg Wilhelm. "Estética: o belo artístico ou o ideal", in: Os pensadores.
[Tradução de Orlando Vitorino] São Paulo: Nova Cultural, 1988.
HUME, David. "Ensaios políticos, morais e literários" in: BERKELEY, George e HUME,
David. Os pensadores. [Tradução de Anoar Aiex, João Paulo Gomes Monteiro,
Armando Mora de Oliveira] São Paulo: Nova Cultural, 1989.
JAUSS, Hans Robert. Pequeña apologia de la experiencia estética. Barcelona:
Ediciones Paidós, 2002.
KANT, Immanuel. Crítica da faculdade do juízo. Trad. Valério Rohen Rio de Janeiro:
Forense Universitária, 1993.
LIMA, Luiz Costa (org). A literatura e o leitor: textos de estética da recepção. Rio de
Janeiro: Paz e Terra , 1979.
LIMA, Luiz Costa. Estruturalismo e teoria da literatura: introdução às problemáticas
estética e sistêmica. Petrópolis: Vozes, 1973.
43
NOVAIS, Adauto. Artepensamento. São Paulo: Companhia das Letras, 1994.
NUNES, Benedito. Introducao a filosofia da arte. 2 ed. Sao Paulo: Atica, 1989.
PAREYSON, Luigi. Os problemas da estética. 3. ed. Tradução de Maria Helena
Nery Garcez. São Paulo: Martins Fontes, 1989.
PAVIS, Patrice. Diccionario Del Teatro: Dramaturgia, Estética, Semiologia. Espanha:
Ediciones Paidós, 1990.
PEDROSA, Mario. Forma e percepção estetica: textos escolhidos II. Sao Paulo:
EDUSP, 1996.
RUSSELL, Bertrand. História da filosofia ocidental. Livro terceiro, [Tradução de
Brenno Silveira] São Paulo: Cia. Editora Nacional, 1967.
44
HISTÓRIA DA ARTE
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO JOÃO DEL-REI – UFSJ
Instituída pela Lei no 10.425, de 19/04/2002 – D.O.U. DE
22/04/2002
PRÓ-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO – PROEN
COORDENADORIA DE TEATRO - COTEA
CURSO: Teatro
Turno: Noturno
INFORMAÇÕES BÁSICAS
Disciplina
Currículo
Eixo Estudos Iniciais
IFSC: HISTÓRIA DA ARTE
Carga Horária
Total
Mínima 36h
Código CONTAC
(a ser preenchido
pela DICON)
Pré-requisito
Não tem
Co-requisito
Não tem
Período
Teórica
Natureza
Optativa
Prática
Grau Acadêmico / Habilitação
Bacharelado/Licenciatura
Unidade
Acadêmica
DELAC
EMENTA
Elementos e conceitos básicos para a compreensão do fenômeno artístico no
contexto cultural dos diferentes períodos históricos. Confronto das obras de arte entre
si e das diferentes artes tais como a pintura, o desenho, a arquitetura, a dança, a
poesia, o teatro, a música, etc. A temporalidade da obra de arte. Historia da Arte
Africana e Afro-brasileira. Historia da Arte e os Direitos Humanos.
OBJETIVOS






Conhecer os diversos conceitos históricos da arte;
Refletir sobre os significados e as funções da arte;
Diferenciar diferentes estilos de representação, simbolização e abstração;
Estudar as manifestações artísticas da Antiguidade, da Idade Media, e do
Renascimento;
Conhecer diversas épocas e estilos da arte como o Barroco, o Neoclassicismo
e o Romantismo;
Entender os parâmetros da arte moderna do século XX;
45


Discutir as semelhanças e diferenças entre o Modernismo e o Pósmodernismo;
Conhecer as Tendências, Estratégias e Parâmetros da Arte no Século XXI.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
ARGAN, Giulio Carlo. Historia da arte como historia da cidade. São Paulo: Martins
Fontes, 1992. (7.03 / A686h)
ARGAN, Giulio Carlo. Arte moderna: do iluminismo aos movimentos
contemporâneos. São Paulo: Companhia das letras, 2001. (7.036 / A686a)
BATTISTONI FILHO, Duílio. Pequena história da arte. Campinas: Papirus, 2008.
BAUMGART, F. Breve história da arte. São Paulo: Martins Fontes, 1994. (7.03 /
B348b)
BAZIN, Germain. Historia da historia da arte: de Vasari aos nossos dias. São
Paulo: Martins Fontes, 1989. 545 p. (CSA: 7.03 / B363h).
BENJAMIN, Walter. Magia e técnica, arte e política: ensaios sobre literatura e
história da cultura. 6ªed. São Paulo: Brasiliense, 1993. 253 p. (CSA: 1(43) B468.7 /
B468m / 6.ed.)
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47
HISTÓRIA DO ESPETÁCULO
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO JOÃO DEL-REI – UFSJ
Instituída pela Lei no 10.425, de 19/04/2002 – D.O.U. DE
22/04/2002
PRÓ-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO – PROEN
COORDENADORIA DE TEATRO - COTEA
CURSO: Teatro
Turno: Noturno
INFORMAÇÕES BÁSICAS
Disciplina
Currículo
Unidade
Acadêmica
DELAC
Eixo Estudos Iniciais
IFSC: HISTÓRIA DO ESPETÁCULO
Carga Horária
Total
Mínima 36h
Código CONTAC
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Pré-requisito
Não tem
Co-requisito
Não tem
Período
Teórica
Natureza
Optativa
Prática
Grau Acadêmico / Habilitação
Bacharelado/Licenciatura
EMENTA
Origens do teatro. Egito e Antigo Oriente. O contexto grego e as origens do teatro
helenístico. Do culto ao teatro: as origens da tragédia. As origens da comédia. O
mimo grego. O mimo e a pantomima romanos. Os ludi romani: o teatro da res publica.
O anfiteatro romano: pão e circo. O teatro na Roma Imperial. A comédia Romana. A
fábula atelana. O sagrado e o profano no contexto medieval. O teatro religioso
medieval: da liturgia ao mistério. A cena medieval. As festas carnavalescas. A farsa e
a sottie. As alegorias e as moralidades. O retorno à antiguidade clássica. O teatro
humanista. O teatro em perspectiva. O teatro elisabetano. O Barroco. O Século de
Ouro espanhol. O teatro jesuíta. O teatro clássico francês. Commedia dell´arte. O
teatro da cidadania burguesa. O teatro nacional: Lessing e o modelo shakespeariano.
O movimento Sturm und Drang. O classicismo alemão: Goethe e Schiller. O
romantismo e o desafio à tradição. O drama moderno. O realismo romântico-histórico.
O teatro wagneriano. O naturalismo. O simbolismo. O surgimento do encenador. O
teatro do diretor: a descoberta da teatralidade e do trabalho do ator. Craig. Appia.
Stanislávski. Meyerhold. Vanguardas Históricas (Futurismo, Expressionismo,
Surrealismo, dadaísmo etc.). Brecht. Artaud. Teatro do Absurdo. Happening. Teatro
Antropológico. Teatro Físico. Performance. As experiências de criação coletiva. O
teatro e os meios de comunicação de massa. O teatro de imagens. O Teatro Pós-
48
Dramático. Tradições rituais e manifestações parateatrais das culturas afro-brasileiras
e indígenas. O teatro africano e afro-brasileiro.
OBJETIVOS









Estudar a história do espetáculo em geral.
Compreender os principais movimentos estéticos e suas manifestações
teatrais.
Estudar textos teatrais.
Discutir a noção de história do espetáculo e sua relação com fontes
documentais.
Refletir sobre questões da cena contemporânea.
Estudar encenadores e teóricos da cena.
Pesquisar os elementos de composição da cena.
Ampliar a noção clássica do teatro ocidental através dos estudos pós-coloniais
e da crítica ao etnocentrismo;
Estimular o interesse e a pesquisa sobre a história do teatro.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
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TEATRO E CULTURA
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO JOÃO DEL-REI – UFSJ
Instituída pela Lei no 10.425, de 19/04/2002 – D.O.U. DE
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COORDENADORIA DE TEATRO - COTEA
CURSO: Teatro
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Currículo
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Acadêmica
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Período
Teórica
Natureza
Optativa
Prática
Grau Acadêmico / Habilitação
Bacharelado/Licenciatura
EMENTA
Estudo das relações entre Teatro e outras manifestações culturais: folclore, cultura
popular, televisão, cinema, vídeo etc. Conceituação de performance, patrimônio
imaterial e (re) tradicionalização. Reflexão sobre a identidade expressiva do brasileiro
e suas relações com a identidade cênica do ator em processo de formação. Teorias e
métodos de pesquisa na cultura e no teatro. Teatro e etnicidade.
OBJETIVOS




Compreender a expressão Teatral nas manifestações culturais;
Discutir os conceitos e implicações do patrimônio imaterial;
Relacionar o patrimônio e a performance.
Estudar a incorporação e memória na performance do ator.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
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fundação, formação e tradição no teatro brasileiro. Folhetim. Cadernos Monográficos,
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VENEZIANO, Neyde. O teatro de revista no Brasil. Dramaturgia e convenções.
Campinas (SP) Pontes/ Editora da Unicamp, 1991.
VENEZIANO, Neyde. Revistando o baú revisteiro. In: O Percevejo, Rio de Janeiro,
UNIRIO, ano 12, n° 13, 2004.
ZENICOLA, Denise. Dança das Iabás no Xirê: Ritual e Performance. 2001.
Dissertação (Mestrado em Programa de Pós Graduação Em Teatro) - Universidade
Federal do Estado do Rio de Janeiro.
ZUMTHOR, Paul. A letra e a voz: a “literatura” medieval. São Paulo: Companhia das
Letras, 1993.
55
TEATRO BRASILEIRO
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO JOÃO DEL-REI – UFSJ
Instituída pela Lei no 10.425, de 19/04/2002 – D.O.U. DE
22/04/2002
PRÓ-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO – PROEN
COORDENADORIA DE TEATRO - COTEA
CURSO: Teatro
Turno: Noturno
INFORMAÇÕES BÁSICAS
Disciplina
Currículo
Eixo Estudos Iniciais
Unidade
Acadêmica
DELAC
IFSC: TEATRO BRASILEIRO
Carga Horária
Total
Mínima 36h
Código CONTAC
(a ser preenchido
pela DICON)
Pré-requisito
Não tem
Co-requisito
Não tem
Período
Teórica
Natureza
Optativa
Prática
Grau Acadêmico / Habilitação
Bacharelado/Licenciatura
EMENTA
Estudo e contextualização histórica do aparecimento do teatro no Brasil, de seus
primórdios aos dias atuais. O “espetáculo” da colonização. Análise da dramaturgia
produzida no país nesse período e das representações a ela concernentes, a partir do
momento de surgimento das obras, das estratégias utilizadas em sua concepção e
de suas possibilidades de encenação. Os principais artistas que fizeram a história do
teatro no país nos séculos XIX, XX e XXI. A presença negra e afrodescendente na
cena brasileira.
OBJETIVOS






Estudar a história do espetáculo e da dramaturgia no Brasil.
Compreender os principais movimentos estéticos e suas manifestações
teatrais no Brasil.
Estudar textos teatrais brasileiros dentro do contexto do país e do mundo .
Discutir a noção de história do teatro e sua relação com fontes
documentais.
Refletir sobre questões da cena brasileira contemporânea.
Estudar encenadores e teóricos da cena.
56

Estudar os elementos de composição da cena no Brasil.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
ASSIS, Joaquim Maria Machado de. Crítica Teatral. São Paulo: Jackson Ed., 1955.
ARÊAS, Vilma Sant‟Anna. Na tapera de Santa Cruz. São Paulo: Martins Fontes,
1987.
BENTLEY, Eric. A Experiência viva do teatro. Trad. de Álvaro Cabral. Rio de
Janeiro: Zahar, 1981.
CAMPOS, Cláudia de Arruda. Zumbi, Tiradentes e outras histórias contadas
pelo Teatro de Arena de São Paulo. São Paulo: Perspectiva, 1988.
CASTRO, Ruy. O anjo pornográfico: a vida de Nelson Rodrigues. São Paulo: Cia.
das Letras, 1992.
FERNANDES, Nanci, VARGAS, Maria Thereza. Uma atriz: Cacilda Becker. São
Paulo: Perspectiva, 1975.
FARIA, João Roberto. O Teatro realista no Brasil: 1855-1865. São Paulo:
Perspectiva/EDUSP, 1993.
GUZIK, Alberto. TBC: crônica de um sonho. São Paulo: Perspectiva, 1986.
LEVI, Clovis. Teatro brasileiro: um panorama do século XX. RJ, Funarte / SP,
Atração: 1997.
MAGALDI, Sábato. Moderna dramaturgia brasileira. São Paulo: Perspectiva,
1998.
MAGALDI, Sábato. Panorama do Teatro Brasileiro. MEC/DAC/FUNARTE/SNT,
s.d.
MARTINS, Antônio. Artur Azevedo: a palavra e o riso. São Paulo: Perspectiva; Rio
de Janeiro: UFRJ, 1988.
PEACOCK, Ronald. Formas da literatura dramática. Rio de Janeiro: Zahar
Editores, 1968.
PRADO, Décio de Almeida. O drama romântico brasileiro. São Paulo:
Perspectiva, 1996.
PRADO, Décio de Almeida. Peças, pessoas, personagens. São Paulo: Companhia
das Letras, 1993.
PRADO, Décio de Almeida. O teatro brasileiro moderno: 1930-1980. São Paulo:
Perspectiva/Edusp, 1988.
PRADO, Décio de Almeida. Teatro de Anchieta a Alencar. São Paulo: Perspectiva,
1993.
SUSSEKIND, Flora. As revistas de ano e a invenção do Rio de Janeiro. Rio de
Janeiro: Ed. Nova Fronteira / Fund. Casa de Rui Barbosa, 1986.
RYNGAERT, Jean-Pierre. Introdução à análise do teatro. São Paulo: Martins
Fontes, 1996.
SZONDI, Peter. Teoria do drama burguês (século XVIII). São Paulo: Cosac &
Naify, 2004.
SZONDI, Peter. Teoria do drama moderno (1880-1950). São Paulo: Cosac &
Naify, 2001.
WILLIAMS, Raymond. Tragédia moderna. São Paulo: Cosac & Naify, 2002.
57
ÉTICA
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO JOÃO DEL-REI – UFSJ
Instituída pela Lei no 10.425, de 19/04/2002 – D.O.U. DE
22/04/2002
PRÓ-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO – PROEN
COORDENADORIA DE TEATRO - COTEA
CURSO: Teatro
Turno: Noturno
INFORMAÇÕES BÁSICAS
Disciplina
Currículo
Eixo Estudos Iniciais
Unidade
Acadêmica
DELAC/DFIME
IFSC: ÉTICA
Carga Horária
Total
Mínima 36h
Código CONTAC
(a ser preenchido
pela DICON)
Pré-requisito
Não tem
Co-requisito
Não tem
Período
Teórica
Natureza
Optativa
Prática
Grau Acadêmico / Habilitação
Bacharelado/Licenciatura
EMENTA
A diversidade do pensamento ético em sua evolução histórica e filosófica. A formação
da identidade humana ante a pluralidade de propostas éticas. A relação indissolúvel
entre ética, liberdade e escolha. Ética e direitos humanos. O direito à escolha e à
diferença. Ética e Meio Ambiente.
OBJETIVOS





Refletir sobre o que é ética.
Discutir a polêmica histórica em torno das definições de ética e de moral.
Compreender a ética como racionalidade.
Discutir a noção de valor, seu caráter objetivo ou intersubjetivo, a hierarquia
e a sobreposição entre valores.
Refletir sobre a ética do ponto de vista dos estudos da cena.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
ARANHA E MARTINS. Introdução à filosofia – Filosofando. São Paulo: Moderna,
1987.
ARANHA E MARTINS. Temas de filosofia. São Paulo: Moderna. 1992.
58
BLACKBURN, Simon. Dicionário Oxford de Filosofia. Rio de Janeiro: Zahar Ed.,
1997.
BOBBIO, N. O filósofo e a política. Rio de Janeiro. Contraponto, 2003 (ou Teoria
geral da política).
BUZZI, Arcângelo R. A identidade humana: modos de realização. Petrópolis:
Vozes, 2002.
FROMM, Erich. Ter ou ser. Rio de Janeiro: Guanabara, 1987.
GIANNETTI, Eduardo. Vícios privados, benefícios públicos? São Paulo: Cia das
Letras, 1993.
KIERKEGAARD, Soren Aabye. Diário de um sedutor; Temor e tremor; O
desespero humano: doença até a morte. São Paulo: Abril Cultural, 1979. (Os
pensadores).
KIERKEGAARD, Soren Aabye. O conceito de angústia. São Paulo: Hemus, 1968.
KIERKEGAARD, Soren Aabye. Post-scriptum aux miettes philosophiques. Paris:
Gallimard, 1949.
MILES, Jack. Cristo: Uma crise na vida de Deus. São Paulo: Cia das Letras, 2002.
NOVAES, A. Ética. São Paulo: Cia das Letras, 1992.
OLIVEIRA, Manfredo A. de (Org). Correntes fundamentais da ética
contemporânea. Petrópolis: Vozes, 2000.
RAWLS, John. Justiça e democracia. São Paulo: Martins Fontes, 2002.
STUKART, Herbert Lowe. Ética e Corrupção. São Paulo: Nobel, 2003.
TELES, Fídias. Filosofia para o Século XXI. Erechim: São Cristóvão, 2003.
VASQUEZ, Adolfo Sanches. Ética. Rio de Janeiro: Zahar, 1998.
VERGEZ E HISMAN. História dos filósofos ilustrada pelos textos. Rio de Janeiro:
Zahar, 1998.
VERNANT, Jean-Pierre. O universo, os deuses, os homens. São Paulo: Cia das
Letras, 2000.
59
Ementário da Unidade Programática Introdução à Estruturação e à
Criação Teatrais - IECT
ILUMINAÇÃO
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO JOÃO DEL-REI – UFSJ
Instituída pela Lei no 10.425, de 19/04/2002 – D.O.U. DE
22/04/2002
PRÓ-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO – PROEN
COORDENADORIA DE TEATRO - COTEA
CURSO: Teatro
Turno: Noturno
INFORMAÇÕES BÁSICAS
Disciplina
Currículo
Unidade
Acadêmica
DELAC
Eixo Estudos Iniciais
IECT: ILUMINAÇÃO
Carga Horária
Total
Mínima 36h
Código CONTAC
(a ser preenchido
pela DICON)
Pré-requisito
Não tem
Co-requisito
Não tem
Período
Teórica
Natureza
Optativa
Prática
Grau Acadêmico / Habilitação
Bacharelado/Licenciatura
EMENTA
Estudo dos espaços e efeitos definidos através da iluminação. Análise da iluminação
de textos escolhidos e elaboração de projetos para eles. Realização de exercício
prático de encenação. Iluminação e meio ambiente.
OBJETIVOS



Compreender os princípios de eletricidade para a iluminação cênica;
Estudar os aparelhos de iluminação.
Experimentar a luz enquanto instrumento de iluminação, de criação, de efeitos
dramáticos e de geração de um espaço visual.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
60
APPIA, Adolphe. A obra de arte viva. Lisboa: Arcádia, s/d.
_______. Adolphe. La Gymnastique Rythmique et la lumière. In Oeuvres
Complètes, Tome III. Lausanne: Société Suisse du Théâtre / L‟Âge d‟Homme, 1988.
BONFITTO, Matteo. O ator compositor. São Paulo: Perspectiva, 2001.
CAMARGO, Roberto Gill. Função estética da luz. São Paulo: Perspectiva, 2012.
CAMARGO, Roberto Abdelnur. Luz e Cena: processos de comunicação coevolutivos. Tese de doutorado. São Paulo: PUC-SP, 2006.
DODNDIS, Donis A. Sintaxe da linguagem visual. São Paulo: Martins Fontes, 2000.
GILLETE, J. Michael. Theatrical design and production: an introduction to scene
design and construction, light, sound, costume and makeup.
_______ J. Michael. Designing with light – na introduction to stage lighting. New
York: MacGraw-Hill, 2003.
GUINSBURG, Jacó & COELHO, Teixeira (Orgs.). Semiologia do Teatro. São Paulo:
Perspectiva, 1988.
JUNIOR, Redondo. Panorama do teatro moderno. Lisboa: Ed. Arcádia, 1961.
KELLER, Max. Light Fantastic. The art and design of stage lighting. Munique:
Prestel Verlag, 2006.
LANGER, Susanne K. Sentimento e forma. São Paulo: Perspectiva, 1980.
PALMER, Richard H. The lightin art: the aesthetics of stage lighting design. New
Jersey: Prentice Hall, 1998.
PEDROSA, Israel. Da cor à cor inexistente. Rio de Janeiro: Léo Christiano Editorial,
1982.
PILBROW, Richard. Stage Lighting desing: the art, the craft, the life. New York:
Desing Press, 2002.
REID, Francis. The stage lighting handbook. New York: Theatre Arts Books, 1976.
REDONDO JR. O teatro e sua estética. Vol. 2. Lisboa: Arcádia, 1964.
ROUBINE, Jean-Jacques. A linguagem da encenação teatral. Rio de Janeiro:
Zahar, 1982.
RIPELLINO, A. M. O truque e a alma. São Paulo: Perspectiva, 1996.
Revista Lume – Ed. Cláudia Cavallo, Rio de Janeiro.
Revista Luz & Cena – Ed. Peter Gasper, Rio de Janeiro
STREADER, Tim e WILLIAM, John A. Create Your Own Stage Lighting. New
Jersey: Prentice Hall Inc., 1985.
SARAIVA, Hamilton F. Iluminação Teatral: história, estética e técnica. Dissertação
de mestrado. São Paulo: ECA/USP, 1990.
SIMÕES, Cibele Forjaz. À Luz da Linguagem: a iluminação cênica – de
instrumento da visibilidade à “scriptura do visível” (primeiro recorte: do fogo à
revolução teatral). Dissertação de Mestrado. São Paulo: ECA/USP, 2008.
_______. Cibele Forjaz. A Linguagem da Luz: A Partir do Conceito de PósDramático Desenvolvido por Hans-Thies Lahmann In GUINSBURG, Jacó
FERNANDES, Silvia. O Pós-Dramático: Um Conceito Operativo? São Paulo:
Perspectiva, 2010.
TIEGHEM, Philippe Van. Técnica do teatro. São Paulo: Ed. Dif. Européia do Livro.
______. Actor, space, light. London: John Calder, 1982.
______. Interações físicas e psíquicas geradas pelas cores na iluminação
teatral. Tese de doutorado. São Paulo: ECA/USP, 1999.
______. La mise en scène du drame wagnérien. In In Oeuvres Complètes, Tome I.
Lausanne: Société Suisse du Théâtre / L‟Âge d‟Homme, 1983.
61
CENOGRAFIA E INDUMENTÁRIA
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO JOÃO DEL-REI – UFSJ
Instituída pela Lei no 10.425, de 19/04/2002 – D.O.U. DE
22/04/2002
PRÓ-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO – PROEN
COORDENADORIA DE TEATRO - COTEA
CURSO: Teatro
Turno: Noturno
INFORMAÇÕES BÁSICAS
Disciplina
Currículo
Eixo Estudos Iniciais
IECT: CENOGRAFIA E INDUMENTÁRIA
Carga Horária
Total
Mínima 36h
Código CONTAC
(a ser preenchido
pela DICON)
Pré-requisito
Não tem
Co-requisito
Não tem
Período
Teórica
Natureza
Optativa
Prática
Grau Acadêmico / Habilitação
Bacharelado/Licenciatura
Unidade
Acadêmica
DELAC
EMENTA
Introdução aos campos: arquitetura, cenotécnica, cenografia. História da cenografia.
Tipologias da cenografia. Geografia de palco. Introdução à arquitetura cênica e
cenografia. Análise de textos escolhidos e elaboração de projetos cenográficos e
cenotécnicos. Processos de criação de figurinos. Pesquisa de tipos de indumentárias
e adereços. Pesquisa de materiais e equipamentos para manufatura de
indumentárias, adereços e figurinos. A linguagem visual e os signos teatrais.
Cenografia contemporânea. Teatro ambiente. As tendências cênicas dos atuais
encenadores. A cenografia e o figurino e sua relação com os outros elementos da
cena. Cenografia, indumentária e elementos etno-raciais.
OBJETIVOS




Discutir a relação da cenografia e o figurino com o evento teatral;
Estudar os elementos constitutivos da cenografia;
Conhecer os diferentes tipo e equipamentos do edifício teatral;
Explorar os aspectos representativos, formais, expressivos, conceituais, etc. da
62







cenografia;
A cenografia como expressão cênica. Espaço total. O edifício teatral;
Criar espaços e elaborar projetos para cenas teatrais;
Estudo do figurino como elemento cênico;
Experimentar materiais e confeccionar adereços;
Construir cenas a partir dos adereços cênicos;
Caracterizar personagens;
Estudar a maquiagem como elemento constitutivo da caracterização do ator e
da expressão cênica - Conhecer diferentes materiais para maquiagem.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
BABLET, Denis. Les revolutions scéniques du XXéme Siècle. Paris: Societé
Internationale d‟art, 1975.
BACHELARD, Gaston. A poética do espaço. Rio de janeiro: Livraria Eldorado, 1986.
BANU,G; UBERFELD,A. L’espace théâtral. Paris: CNDP, 1979
BARSACQ, André. Architecture et dramaturgie. Paris: Flammarion, 1950.
BORNHEIM, Gerd. Teatro: a cena dividida. Porto Alegre: L&PM, 1983.
BOULAY, Henriette e DÉPRATS, Lucien. Históire du Lieu et du Décor de Théâtre.
Paris: Ligue Française de l‟enseignement, 1966.
BROOK, Peter. O Teatro e seu espaço. Petrópolis: Ed. Vozes, 1970.
BUCHER, F. Histoire du Costume. Paris: Flamarion, 1965.
BUTAZZI, G. La mode: Art, Histoire e Societé. Paris: Hachette, 1983.
CENOGRAFIA E INDUMENTÁRIA NO TBC. Supervisão e Coordenação de A. Ferrar
e J.C.Serroni. São Paulo: Secretaria de Estado da Cultura, 1980.
D‟AMICO, Silvio. Storia del teatro drammatico. 6ª ED. Milão: Aldo Garzanti Ed.,
1970. 4v.
DODNDIS, Donis A. Sintaxe da linguagem visual. São Paulo: Martins Fontes, 2000.
DORT, Bernard. Teatro real. São Paulo: Perspectiva, 1977.
DUCHARTRE, Pierre-Louis. La Commedie Del’Arte. Paris: Librairie Thatrale, 1955.
FERRARA, José Armando e SERRONI. Cenografia e indumentária no TBC. São
Paulo: Secretaria de Estado da Cultura, 1980.
FRIEDRICH, Willard J. & FRASER, John. Scenery Design for the Amateur Stage.
New York: The Macmillan Company, 1952.
GILLETE, J. Michael. Theatrical design and production: an introduction to scene
design and construction, light, sound, costume and makeup.
GROTOWSKI, Jerzy. Em busca de um teatro pobre. Rio: Civ. Brasileira, 1992.
GUINSBURG, Jacó & COELHO, Teixeira (Orgs.). Semiologia do Teatro. São Paulo:
Perspectiva, 1988.
INGARDEN, Roman et Alii. O signo teatral. Porto Alegre: Ed.Globo, 1977.
INVESTIGACIONES SOBRE LE ESPACIO ESCENICO. Vários autores.
Madrid:Alberto Co.Ed., 1970.
JUNIOR, Redondo. Panorama do teatro moderno. Lisboa: Ed. Arcádia, 1961.
KAPLAN, Donald. La cavidad teatral. Barcelona: Editorial Anagrama, 1973.
LANGER, Susanne K. Sentimento e forma. São Paulo: Perspectiva, 1980.
L’EXPRESSIONISME DANS LE THÉÂTRE EUROPÉEN. Vários autores.
Coordenação e apresentação de Bablet, Denis e Jacquot, Jean. Paris: CNRS, 1971.
LE LIEU THEATRAL DANS LA SOCIETÉ MODERNE. Vários autores. Coordenação
de Denis bablet e Jean Jacquot. Paris: CNRS, 1963.
LIMA, Evelyn F. W. e CALDEIRA, Solange P. “Cena e Arquitetura no Rio de Janeiro
1880-1940”. Cadernos de Pesquisa n. 5 série ensaios, Rio de Janeiro: Mestrado
63
em Teatro, CLA/UNI-RIO, 1999.
LIMA, Evelyn Furquim Werneck. Arquitetura do espetáculo. Teatros e cinemas na
formação da Praça Tiradentes e da Cinelândia. Rio de Janeiro: Editora da UFRJ,
2000.
LIMA, Evelyn Furquim Werneck. O teatro e a Bauhaus. Percevejo n. 7, ano VII, 1999.
MOURA, Carlos Francisco. Teatro a bordo das naus portuguesas nos séculos
XV,XVI,XVII e XVIII. Rio: Institutos Lusos Brasileiro de História, 2000.
MOUSSINAC, Leon. Traité de la mise en scene. Paris: Editions Charles Massin,
1948.
RATTO, Gianni. Antitratado de cenografia. São Paulo: Ed. SENAC, 1999.
RIPELLINO, A. M. O truque e a alma. São Paulo: Perspectiva, 1996.
ROUBINE, Jean Jacques. A linguagem da encenação teatral. Rio: Zahar Editora,
1982.
SERRONI, J.C.. Teatros: uma memória do espaço cênico no Brasil. São Paulo: Ed.
SENAC, 2002.
SONREL, Pierre. Traité de scénographie. Paris: Odette Lieutier, 1943.
SOURIAU, Etienne. Architecture et dramaturgie. Paris: Flammarion, 1950.
SOUTHERN, Richard. Manual sobre a montagem teatral. Lisboa: Moraes Editores,
1979.
SOUZA, Marcio Tadeu et Alii. Elementos de cenografia no espaço televisual. São
Paulo: Fundação Padre Anchieta, 1975.
TIEGHEM, Philippe Van. Técnica do teatro. São Paulo: Ed. Dif. Européia do Livro.
VEINSTEIN, A La mise en scène théâtrale et sa condition esthétique. Paris:
Flammarion, 1955.
64
INTRODUÇÃO À DRAMATURGIA
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO JOÃO DEL-REI – UFSJ
Instituída pela Lei no 10.425, de 19/04/2002 – D.O.U. DE
22/04/2002
PRÓ-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO – PROEN
COORDENADORIA DE TEATRO - COTEA
CURSO: Teatro
Turno: Noturno
INFORMAÇÕES BÁSICAS
Disciplina
Currículo
Eixo Estudos Iniciais
IECT: INTRODUÇÃO À DRAMATURGIA
Carga Horária
Total
Mínima 36h
Código CONTAC
(a ser preenchido
pela DICON)
Pré-requisito
Não tem
Co-requisito
Não tem
Período
Teórica
Natureza
Optativa
Prática
Grau Acadêmico / Habilitação
Bacharelado/Licenciatura
Unidade
Acadêmica
DELAC
EMENTA
Reflexão sobre fenômeno teatral. O texto dramatúrgico e o texto espetacular. Análise
do espetáculo teatral. Formas do texto teatral. Diferenças entre teatro épico e a
dramática rigorosa. Enredo e fábula. A personagem no texto dramático. Conflito.
Diálogo. Dramaturgia em processo, adaptações e outras formas da produção
dramatúrgica. Dramaturgia africana e afrodescendente.
OBJETIVOS








Estudar as formas literárias: o texto dramático, o texto épico e o lírico;
Identificar os traços estilísticos épicos, líricos e dramáticos;
Analisar a tragédia clássica e seus elementos constituintes;
Analisar a comédia clássica e seus elementos constituintes;
Discutir o conceito clássico de dramaturgia e as leis do drama;
Reconhecer e utilizar os elementos fundamentais de dramaturgia: ação,
personagem, conflito;
Escrever textos dramatúrgicos usando diferentes técnicas;
Criar texto teatral a partir de personagens, roteiros ou situações dadas.
65
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
ARISTÓTELES. Poética. Tradução de Edouro de Souza. São Paulo: Ars Poética,
1992.
BENDER, Ivo. Comédia e riso: uma poética do teatro cômico. Porto Alegre: Edipucrs,
1996.
BERGSON, Henri: O riso. São Paulo: Martins Fontes, 2002.
BERTHOLD, M. Historia social del teatro. Madri: Guadarrama Punto Omega, 1974.
(2 vol.).
BRANDÃO, J. de Souza: Teatro grego: tragédia e comédia. São Paulo: Perspectiva,
1989.
BROCKETT, Oscar G. History of the theatre. Austin: Universidade do
Texas/Massachusetts: Allyn and Bacob, 1987.(5 edição).
CARLSON, Marvin. Teorias do Teatro: estudo histórico-crítico dos gregos à
atualidade. São Paulo: UNESP, 1998.
CARPEAUX, Otto M. História da literatura ocidental. Rio de Janeiro: Tipo Editor
Ltda, 1978. (8 vols).
COURTNEY, Richard. Outline history of british drama. USA: Littlefield Adam&Co.,
1982.
GASSNER, J. Mestres do teatro I. São Paulo: Perspectiva, 1991. (Coleção Estudos).
GASSNER, J. Mestres do teatro II. São Paulo: Perspectiva, 1992. (Coleção
Estudos).
GUINSBURG, J. O romantismo. São Paulo: Perspectiva, 1978. (Coleção Stylus).
HAUSER, Arnold. História social da arte e da literatura. São Paulo: Mestre Jou, sd.
HEGEL: Estética. Poesia. Lisboa: Ed. Guimarães, 1980.
LESKY, A: A tragédia grega. Coleção Debates. São Paulo: Perspectiva, 1989.
MAGALDI, S. O texto no teatro. Coleção Estudos. São Paulo: Perspectiva, 1989.
PALLOTTINI, R. Dramaturgia. Construção do personagem. São Paulo: Ática, 1989.
PALLOTTINI, R. Introdução à dramaturgia. Série Princípios. São Paulo: Ática, 1988.
PAVIS, P. Dicionário de Teatro. São Paulo: Perspectiva, 1999.
ROSENFELD, A. O teatro épico. Coleção Estudos. São Paulo: Perspectiva, 1990.
SOURIAU, E. As duzentas mil situações dramáticas. São Paulo: Ática, 1993.
VOGLER, Christopher. A jornada do escritor: estruturas míticas para escritores.
2.ed. Trad. Ana Maria Machado. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2006.
66
DIREÇÃO TEATRAL
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO JOÃO DEL-REI – UFSJ
Instituída pela Lei no 10.425, de 19/04/2002 – D.O.U. DE
22/04/2002
PRÓ-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO – PROEN
COORDENADORIA DE TEATRO - COTEA
CURSO: Teatro
Turno: Noturno
INFORMAÇÕES BÁSICAS
Disciplina
Currículo
Unidade
Acadêmica
DELAC
Eixo Estudos Iniciais
IECT: DIREÇÃO TEATRAL
Carga Horária
Total
Mínima 36h
Código CONTAC
(a ser preenchido
pela DICON)
Pré-requisito
Não tem
Co-requisito
Não tem
Período
Teórica
Natureza
Optativa
Prática
Grau Acadêmico / Habilitação
Bacharelado/Licenciatura
EMENTA
Os principais diretores da História do Teatro e suas concepções. Noções de direção.
Plano de direção. Estruturação do espetáculo. Análise do texto. Mise-en-scène.
Direção teatral e meio ambiente. A definição dos elementos visuais: luz, figurino,
cenário. Os elementos sonoros. Cronograma, produção, temporada.
OBJETIVOS








Estudar a direção teatral.
Potencializar o texto dramatúrgico;
Estudar a teatralidade.
Proporcionar entendimentos sobre os diretor/ator, diretor/ orientador e
diretor/pedagogo.
Criar processos de formação, treinamento e ensaio.
Compor o espaço cênico: imagens, arquiteturas, volumes e
tridimensionalidades.
Criar Movimento e marcação.
Conceber os elementos visuais do espetáculo: cenografia, iluminação,
67



figurinos e maquilagem.
Criar uma concepção sonora.
Desenvolver Planta baixa, marcação e composição cênica.
Planejar os ensaios e a temporada.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
APPIA, A. A obra de arte viva. Lisboa: Arcádia, S.D.
ARTAUD, Antonin . O teatro e seu duplo. São Paulo: Max Limonad, 1981.
ASLAN, O. L’acteur au XXème.Siècle. Paris: Seghers, 1979.
BARATA, José Oliveira. Estética teatral: antologia de textos. Lisboa: Moraes
Editores, 1981.
BARBA, Eugenio e N. Savarese ( Orgs.). A arte secreta do ator. Dicionário de
Antropologia Teatral. São Paulo. Hucitec/ UNICAMP, 1996.
BARBOSA, Pedro. Teoria do teatro moderno: axiomas e teoremas. Porto: Edições
Afrontamento, 1982.
BENTLEY, Eric. A experiência viva do teatro. Trad. Álvaro Cabral. Rio de Janeiro:
Zahar, 1981.
BIÃO, Armindo e Greiner, Christine (Orgs.). Etnocenologia: textos selecionados. São
Paulo: Annablume, 1998.
BIÃO, Armindo et al. (Orgs.). Temas em contemporaneidade, Imaginário e
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69
SONOPLASTIA
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO JOÃO DEL-REI – UFSJ
Instituída pela Lei no 10.425, de 19/04/2002 – D.O.U. DE
22/04/2002
PRÓ-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO – PROEN
COORDENADORIA DE TEATRO - COTEA
CURSO: Teatro
Turno: Noturno
INFORMAÇÕES BÁSICAS
Disciplina
Currículo
Unidade
Acadêmica
DELAC
Eixo Estudos Iniciais
IECT: SONOPLASTIA
Carga Horária
Total
Mínima 36h
Código CONTAC
(a ser preenchido
pela DICON)
Pré-requisito
Não tem
Co-requisito
Não tem
Período
Teórica
Natureza
Optativa
Prática
Grau Acadêmico / Habilitação
Bacharelado/Licenciatura
EMENTA
Estudo teórico–prático da sonoplastia. Redimensionamento da conscientização do
universo sonoro circundante. A sonoplastia como técnica e processo de criação.
Sonoplastia e meio-ambiente. A sonoplastia ao vivo e a sonoplastia gravada.
Funções da sonoplastia: informação e expressão (intensificação, multiplicação,
diminuição, clima, comentário, contraste e perspectiva). Música da cena e música
cênica. Direção musical, trilha sonora e sonoplastia. A relação do som com os vários
elementos do espetáculo. Criação, gravação, montagem, roteirização e operação de
trilha sonora para o evento teatral.
OBJETIVOS
 Introdução aos conceitos básicos da trilha sonora no teatro.
 Sensibilizar o aluno para a cena teatral e suas conexões com o som
internalizado e a paisagem sonora externa;
 Discutir o papel da sonoplastia em uma montagem e promover reflexões sobre
as relações entre teatro e música;
70







Desenvolver experiências que envolvam a sonoplastia num processo de
criação cênica;
Conhecer e manusear equipamentos sonoros utilizados no teatro;
Manipular sons digitalizados utilizando softwares específicos;
Gravar, editar e mixar através do sistema digital;
Criar timbres e combinações dos mesmos;
Criar, gravar, montar, roteirizar e operar a trilha sonora de um espetáculo
teatral;
Registrar em mídia digital a trilha sonora de um espetáculo teatral.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
MACHADO, André C., LIMA, Luciano V., LIMA, Sandra F. O. Computação Musical
– Sound Forge 8.0 – Gravação ao Vivo, Restauração de Sons de LPs e
Masterização Áudio Digital. Ed. Érica, São Paulo, 2005.
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história passada e pelo atual estado do mais negligenciado aspecto do nosso
ambiente: a paisagem sonora. S. Paulo: UNESP, 1997.
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Acessado em 05- 03-2008.
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WILLEMS, Edgar. As bases psicológicas da educação musical. Bienne: ProMusica, 1970.
WISNIK, José M. O Som e o Sentido - uma outra história das músicas.
São Paulo: Companhia das Letras, 1999.
71
II) Eixo Estudos Continuados
Ementário da Unidade Programática PRÁTICAS DE ATUAÇÃO
72
TEORIAS E MÉTODOS DE ATUAÇÃO CÊNICA
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO JOÃO DEL-REI – UFSJ
Instituída pela Lei no 10.425, de 19/04/2002 – D.O.U. DE
22/04/2002
PRÓ-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO – PROEN
COORDENADORIA DE TEATRO - COTEA
CURSO: Teatro
Turno: Noturno
INFORMAÇÕES BÁSICAS
Disciplina
Currículo
Eixo Estudos Continuados
Unidade
Acadêmica
DELAC
PA: TEORIAS E MÉTODOS DE ATUAÇÃO CÊNICA
Carga Horária
Período
Teórica
Natureza
Optativa
Prática
Total
Mínima 36h
Grau Acadêmico / Habilitação
Bacharelado/Licenciatura
Pré-requisito
Não tem
Código CONTAC
(a ser preenchido
pela DICON)
Co-requisito
Não tem
EMENTA
Identificação e reconhecimento de teorias e métodos de atuação cênica. Estudo dos
aspectos estéticos e poéticos fundamentais da arte de representar a partir de
diferentes referências: Wagner, o duque de Saxe-Meiningen, André Antoine,
Stanislavsky, Appia, Craig, Meyerhold, R. Laban, A. Artaud, E. Decroux, Piscator, B.
Brecht, M. Tchekov, Grotowski, E. Barba, Peter Brook, Tadeusz Kantor. O teatro no
meio de comunicação de massa: cinema, radioteatro e teleteatro. Teatro
improvisacional, view points, match, performance, palhaço, circo, dança-teatro,
manipulação de bonecos.
OBJETIVOS



Estudar os aspectos estéticos e poéticos da atuação cênica a partir de
diferentes referências: os encontros possíveis entre os vários estilos.
Compreender as relações entre o ator e a cena.
Desenvolver as habilidades vocais e corporais para a cena em sua
diversidade artística e cultural.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
73
12º Inverno Cultural: Tem areia no maiô – com a Cia As Marias da Graça [s.l.]: [s.n.],
JUL/1999. [s.p.].
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VOZ EM CENA
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO JOÃO DEL-REI – UFSJ
Instituída pela Lei no 10.425, de 19/04/2002 – D.O.U. DE
22/04/2002
PRÓ-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO – PROEN
COORDENADORIA DE TEATRO - COTEA
CURSO: Teatro
Turno: Noturno
INFORMAÇÕES BÁSICAS
Currículo
Disciplina
Eixo Estudos Continuados
Unidade
Acadêmica
DELAC
PA: VOZ EM CENA
Carga Horária
Total
Mínima 36h
Código CONTAC
(a ser preenchido
pela DICON)
Pré-requisito
Não tem
Co-requisito
Não tem
Período
Teórica
Natureza
Optativa
Prática
Grau Acadêmico / Habilitação
Bacharelado/Licenciatura
EMENTA
Conscientização das possibilidades e treinamento da voz: projeção, ressonância,
modulação, elasticidade, agilidade, ritmo. Adequação da voz ao espaço cênico.
Exercícios psico-vocais. Voz e o uso e abuso de drogas. Aulas práticas e teóricas
proporcionando a reflexão dos conteúdos expostos, estabelecendo o engajamento do
estudante de teatro com a pesquisa de movimento vocal para o desenvolvimento do
seu trabalho. Exercícios cênicos que aprofundem a pesquisa sobre a voz.
OBJETIVOS






Construir vozes: a técnica e a expressão vocais a favor da voz do
personagem.
Praticar solfejo e vocalise como suportes da qualidade vocal.
Exercitar a respiração e a voz cênica.
Exercitar o aquecimento vocal/corporal.
Compreender a relação corpo e voz no teatro.
Estudar a oralidade teatral.
78



Praticar jogos dramáticos vocais.
Desenvolver partituras da voz falada (palavras de valor, ênfases, pausas) e
outros recursos, como subsídios para a construção da fala cênica.
Estudar a música e o canto no jogo vocal teatral.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
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Summus, 1989.
SILVA, Fábio Lopes da & MOURA, Heronides Maurílio de Melo. O direito à fala.
Florianópolis: Insular, 2000.
SOARES, R.M.Freire e PICCOLOTTO, Leslie. Técnicas de impostação e
comunicação oral. São Paulo: Loyola, 1977.
SOUCHARD, Philippe Emmanuel. O diafragma. São Paulo: Summus, 1989.
STANISLAVSKY, Constantin. A construção do personagem. Rio de Janeiro:
Civilização Brasileira, 1971.
STANISLAVSKY, Constantin. A preparação do ator. Rio de Janeiro: Civilização
79
Brasileira, 1979.
WERBECK-SVARDSTROM, Valborg. A escola do desvendar da voz: um caminho
para a redenção na arte do canto. São Paulo: Antroposófica, 2001.
WISNIK, José Miguel. O som e o sentido: uma outra História das Músicas. São
Paulo: Cia das Letras, 2001.
80
MUSICALIDADE E RITMO CÊNICO
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO JOÃO DEL-REI – UFSJ
Instituída pela Lei no 10.425, de 19/04/2002 – D.O.U. DE
22/04/2002
PRÓ-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO – PROEN
COORDENADORIA DE TEATRO - COTEA
CURSO: Teatro
Turno: Noturno
INFORMAÇÕES BÁSICAS
Disciplina
Currículo
Eixo Estudos Continuados
Unidade
Acadêmica
DELAC
PA: MUSICALIDADE E RITMO CÊNICO
Carga Horária
Total
Mínima 36h
Código CONTAC
(a ser preenchido
pela DICON)
Pré-requisito
Não tem
Co-requisito
Não tem
Período
Teórica
Natureza
Optativa
Prática
Grau Acadêmico / Habilitação
Bacharelado/Licenciatura
EMENTA
O tempo-ritmo e a musicalidade na atuação e na criação cênica. Precisão e ritmo.
Estudo prático e teórico dos principais elementos da linguagem musical. Modelos de
estrutura musical. A musicalidade afro, afrodescendente e indígena e seus usos na
cena. Desenvolvimento da percepção rítmica. Uso do metrônomo. Musicalidade e
personagem. Texto e musicalidade. Partituras de ação física e musicalidade.
OBJETIVOS




Desenvolver a percepção e a prática do ritmo nos contextos do ator e da cena.
Explorar os vários aspectos de composição cênica a partir da estruturação
musical.
Desenvolver a precisão gestual (corpo e voz).
Aprofundar o conceito de musicalidade da cena.
BIBLIOGRAFIA
81
APPIA, Adolphe. A obra de arte viva. Lisboa: Arcádia, 1919.
APPIA, Adolphe. La Música y La Puesta em escena / La obra de arte viviente.
Madrid: Publicaciones de La Asociacion de Directores de Escena de España, 2000.
BARBA, Eugenio; SAVARESE, Nicola. A arte secreta do ator: dicionário de
antropologia teatral. Campinas: Unicamp, 1995.
BONFITTO, M. O Ator Compositor – As Ações Físicas como Eixo: de Stanislavski a
Barba. São Paulo: Perspectiva, 2002.
CAGE, John. De segunda a um ano. São Paulo: Hucitec, 1985.
CASTILHO, Jacyan. Na cadência do gesto. In: Mimus - Revista online de Mímica e
Teatro Físico. Ano 1, nº 1. Disponível em: http://www.mimus.com.br/jacyan2.pdf.
CINTRA, Fábio C. M. A musicalidade como arcabouço da cena: caminhos para
uma educação musical no teatro. São Paulo: ECA/USP, 2006 (Tese de Doutorado).
DIAS, Ana Cristina Martins. A musicalidade do ator em ação: a experiência do
tempo-ritmo. 2000. Dissertação de Mestrado (Mestrado em Teatro). Centro de Letras
e Artes/ PPGT, Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro, 2000.
KIEFER, Bruno. Elementos da linguagem musical. Porto Alegre: Movimento, 1987.
LABAN, Rudolf. Domínio do movimento. Org. Lisa Ulmann. São Paulo: Summus,
1971.
MEYERHOLD, Vsévolod. Teoria teatral. Madrid: Fundamentos, 1971.
MIRANDA, Regina. O movimento expressivo. Rio de Janeiro: Funarte, 1979.
PAVIS, Patrice. A Análise dos Espetáculos. São Paulo: Perspectiva, 2003.
PICON-VALLIN, Béatrice. A Cena em Ensaios. São Paulo: Perspectiva, 2008.
REVISTA VOX DA CENA. Salvador, Grupo Vilavox, 2009, ano I, nº 1.
ROUBINE, Jean-Jacques. A linguagem da encenação teatral. Rio de Janeiro:
Zahar, 1982.
SCHAEFFER, Pierre. Tratado de los objetos musicales. Madrid: Alianza, 1966.
SCHAFER, Murray. O ouvido pensante. São Paulo: Editora Unesp, 1991.
SCHAFER, Murray. A afinação do mundo: uma exploração pioneira pela história
passada e pelo atual estado do mais negligenciado aspecto do nosso ambiente: a
paisagem sonora. S. Paulo: UNESP, 1997.
TRAGTENBERG, Lívio. Música de cena. S. Paulo: Perspectiva/Fapesp, 1999.
WILLEMS, Edgar. As bases psicológicas da educação musical. Bienne: ProMusica, 1970.
WISNIK, José Miguel. O som e o sentido: uma outra história das músicas. São
Paulo: Companhia das Letras, 1999.
82
DANÇA
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO JOÃO DEL-REI – UFSJ
Instituída pela Lei no 10.425, de 19/04/2002 – D.O.U. DE
22/04/2002
PRÓ-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO – PROEN
COORDENADORIA DE TEATRO - COTEA
CURSO: Teatro
Turno: Noturno
INFORMAÇÕES BÁSICAS
Disciplina
Currículo
Eixo Estudos Continuados
Unidade
Acadêmica
DELAC
PA: DANÇA
Carga Horária
Total
Mínima 36h
Código CONTAC
(a ser preenchido
pela DICON)
Pré-requisito
Não tem
Co-requisito
Não tem
Período
Teórica
Natureza
Optativa
Prática
Grau Acadêmico / Habilitação
Bacharelado/Licenciatura
EMENTA
Introdução aos elementos técnicos da dança moderna e contemporânea, buscando
desenvolver no ator a percepção e o domínio do eixo corporal, equilíbrio dinâmico,
tônus muscular, utilização da cinesfera e demais relações espaciais. Estudo e
treinamento dos elementos corporais e expressivos do ator. O estudo de matrizes
gestuais e matrizes de movimento de danças brasileiras e de raízes populares,
tradicionais e religiosas.
OBJETIVOS





Aprender noções de partitura corporal e narrativa gestual e suas possíveis
relações com a estrutura musical.
Aprender técnicas de dança que contribuam para o desenvolvimento de uma
consciência corporal e rítmica do ator como instrumento/canal de criação e
expressão artística.
Estudar recursos específicos da dança na compreensão e expressão do
vocabulário da cena.
Estudar pulsações rítmicas, expansão e recolhimento, queda e recuperação.
83
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
AZEVEDO, Sônia Machado de. O papel do corpo no corpo do ator. São Paulo:
Perspectiva, 2002.
BARBA, Eugenio e SAVARESE, N. A arte secreta do ator. São Paulo: Hucitec, 1995.
BONFITTO, Matteo. O ator compositor. SP: Perspectiva, 2002.
BOURCIER, Paul. História da dança no Ocidente. São Paulo: Martins Fontes, 2001.
BURNIER, Luís Otávio. A Arte do Ator. Campinas: Editora da UNICAMP, 2001.
DYCHTWALT, Ken. Corpomente. Trad. Maria Silva Mourão Neto. São Paulo:
Summus, 1984.
FELDENKRAIS, Moshe. Consciência pelo movimento. São Paulo: Summus, 1977.
FERNANDES, Ciane. Pina Baush e o Wuppertal Dança-Teatro - Repetição e
Transformação. São Paulo: Hucitec, 2000.
GARAUDY, Roger. Dançar a vida. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1989.
GELEWSKY, Rolf. Buscando a dança do ser: movimento, irradiação, transformação.
Casa Sri Aurobindo, 1990.
HANNA, Judith Lynne. Dança, sexo e gênero: signos de identidade, dominação,
desafio e desejo. Rio de Janeiro: Rocco, 1999.
HOGHE, Raimund; WEISS, Ulli. Bandoneon: em que o tango pode ser bom para
tudo? Texto e fotos sobre um trabalho de Pina Bausch. São Paulo: Attar Editorial,
1989.
LABAN, Rudolf. Dança Educativa Moderna. São Paulo: Ìcone, 1991.
LABAN, Rudolf. O domínio do movimento. São Paulo: Summus editorial, 1978.
LELUP, Jean-Yves. O corpo e seus símbolos: uma antropologia essencial. Org. Lise
Mary Alves de Lima. Petrópolis: Vozes, 1998.
LI, Cunxin. Adeus, China: o último bailarino de Mao. São Paulo: Editora
Fundamento Educacional, 2007
MITCHELL, Laura; DALE, Barbara. Movimentos básicos. Tradução: Lygia Silveira.
São Paulo: Martins Fontes, 1984.
MENDES, Miriam Garcia. A dança. São Paulo: Ática, 1985.
MORIN, Edgar. Corpo, território sagrado. Loyola, 2000.
OHTAKE, Ricardo. Danças populares brasileiras. São Paulo: Rhodia, 1989.
OIDA, Yoshi. O ator invisível. São Paulo: Beca, 2001.
OSSONA, Paulina. Educação através da dança. São Paulo: Summus, 1989.
RODRIGUES, Graziela Estela Fonseca. Bailarino – Pesquisador – Intérprete:
processo de formação. Rio de Janeiro: FUNARTE, 1997.
Santos, Inaicyra Falcão dos. Corpo e Ancestralidade Uma proposta pluricultural
de dança-arte-educação. Salvador: Editora da UFBA 2002
STRAZZACAPPA, Marcia. O corpo e suas representações. In Cadernos CERU,
Usp, maio, 2001.
VIANNA, Klaus e CARVALHO, M. A dança. São Paulo: Siciliano, 1990.
WOSIEN, Bernhard. Dança: um caminho para a totalidade. Tradução: Maria Leonor
Rodenbach e Raphael de Haro Junior. São Paulo: Triom, 2000. 157
WOSIEN, Maria-Gabriele. Dança: símbolos em movimento. Tradução Bettina Aring
Mauro. São Paulo: Ed. Anhembi-Morumbi, 2004.
WOSIEN, Maria-Gabriele. Dança sagrada: deuses, mitos e ciclos. Tradução: Maria
Leonor Rodenbach e Raphael de Haro Junior. São Paulo: Triom, 2002.
84
Ementário da Unidade Programática Estruturação e Criação Teatrais
85
LABORATÓRIO DE ESCRITA CÊNICA
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO JOÃO DEL-REI – UFSJ
Instituída pela Lei no 10.425, de 19/04/2002 – D.O.U. DE
22/04/2002
PRÓ-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO – PROEN
COORDENADORIA DE TEATRO - COTEA
CURSO: Teatro
Turno: Noturno
INFORMAÇÕES BÁSICAS
Disciplina
Currículo
Eixo Estudos Continuados
Unidade
Acadêmica
DELAC
ECT: LABORATÓRIO DE ESCRITA CÊNICA
Carga Horária
Total
Mínima 36h
Código CONTAC
(a ser preenchido
pela DICON)
Pré-requisito
Não tem
Co-requisito
Não tem
Período
Teórica
Natureza
Optativa
Prática
Grau Acadêmico / Habilitação
Bacharelado/Licenciatura
EMENTA
O Laboratório teórico-prático visa a elaboração de textos teatrais a partir de
procedimentos que integrem escrita e experimentação objetivando instrumentalizar o
ator-dramaturgo para construção ficcional e cênica. As principais formas teatrais: seus
elementos constituintes e modos de funcionamento. Técnicas dramatúrgicas dos
principais autores ou formas teatrais. A dramaturgia não-aristotélica. Principais
expressões dramatúrgicas do século XX. A dramaturgia brasileira. O conceito
contemporâneo de dramaturgia. Processos coletivos de criação de texto.
Transcriação e outras formas de construção dramatúrgica.
OBJETIVOS




Estudar as formas literárias e seus traços estilísticos.
Estudar os elementos fundamentais de dramaturgia.
Estudar as principais formas teatrais, suas técnicas, seus elementos
constituintes e seus modos de funcionamento.
Estudar as formas teatrais mistas: interseção entre o dramático, o épico e o
86



lírico no texto teatral.
Estudar os processos coletivos de criação de texto e outros processos
dramatúrgicos contemporâneos.
Compreender os espetáculos contemporâneos sob o ponto de vista da
dramaturgia.
Criar textos teatrais a partir dos elementos estruturais de formas teatrais e/ou
dos modos de articulação de expressões dramatúrgicas particulares.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
ADLER, Stella. Técnica da representação teatral. Rio de Janeiro: Civilização
Brasileira, 2002.
ALLARD, Geniviève e LEFORT, Pierre. La mascara. México: Fondo de Cultura, 1988.
AMARAL, Ana Maria. Teatro de formas animadas. São Paulo: Edusp, 1991.
ARANTES, Urias Corrêa. Artaud: teatro e cultura. Campinas: Editora da UNICAMP,
1988.
ARAÚJO, Antônio C. A gênese da vertigem: o processo de criação de o paraíso
perdido. São Paulo: 2002 (dissertação apresentada ao Departamento de Artes
Cênicas - Escola de Comunicação e Artes - USP).
ARÊAS, Vilma. Iniciação à comédia. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1990 (Col. Letras).
ARISTÓTELES. Poética. Trad., prefácio, introdução, compêndio e apêndices de
Eudoro de Sousa. 4. ed. Lisboa: Imprensa Nacional - Casa da Moeda, 1994 (Coleção
Estudos Gerais / Série Universitária).
ARTAUD, Antonin. O teatro e seu duplo. São Paulo: Martins Fontes, 1993.
BENDER, Ivo. Comédia e Riso: uma poética do teatro cômico. Porto Alegre:
Edipucrs, 1996.
BENTLEY, Eric. O dramaturgo como pensador; Um estudo da dramaturgia nos
tempos modernos. Trad. Ana Zelma Campos. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira,
1991.
BERGSON, Henri. O riso. São Paulo: Martins Fontes, 2002.
BERRETTINI, C. O teatro ontem e hoje. Coleção Debates. São Paulo: Perspectiva,
1980.
BERTHOLD, Margot. História mundial do teatro. São Paulo: Perspectiva, 2002.
BONFITTO, Matteo. O Ator Compositor. São Paulo: Perspectiva, 2002.
BORNHEIM, Gerd. Brecht: a estética do teatro. Rio de Janeiro: Graal, 1992.
BRANDÃO, J. de Souza: Teatro grego: tragédia e comédia. São Paulo: Perspectiva,
1989.
BRECHT, Bertolt. Escritos sobre teatro. Buenos Aires: Nueva Visión, 1967, 3 vol.
CANDIDO, Antonio. A personagem de ficção. São Paulo: Perspectiva, 1985.
CARLSON, Marvin. Teorias do teatro; Estudo histórico-crítico dos gregos à
atualidade. Trad. Gilson César Cardoso de Souza. São Paulo: Ed. da Unesp, 1998
(Prismas).
COHEN, R. Work in progress na cena contemporânea. São Paulo: Perspectiva
(Debates), 2002.
COSTA, Lígia, REMÉDIOS, Maria Ritzel. Histórico do gênero trágico desde o
mundo grego até a época contemporânea. São Paulo: Ática, 1988. (Coleção
Fundamentos).
COSTA, Lígia. A Poética de Aristóteles: Mímese e verossimilhança. São Paulo:
Ática, 1992. (Coleção Fundamentos).
CRAIG, Edward Gordon. Da arte do teatro. Lisboa: Arcádia, 1963.
87
D'ONOFRIO, Salvatore. Teoria do texto 2 - Teoria da lírica e do drama. São Paulo:
Ática, 1995.
ESSLIN, M. O teatro do absurdo. Rio de Janeiro: Zahar Ed., 1988.
ESSLIN, M. Uma anatomia do drama. Rio de Janeiro: Zahar Ed., 1978.
FABRINI, Ricardo: A Arte depois das Vanguardas. Campinas: Editora da Unicamp,
2002.
FELÍCIO, Vera Lúcia. A procura da lucidez em Artaud. São Paulo: Perspectiva,
1996.
FO, Dario. Manual mínimo do ator. São Paulo: SENAC, 1998.
GALÍZIA, Luis Roberto. Os processos criativos de Robert Wilson. São Paulo:
Perspectiva, 1985.
GARCIA, Silvana. As Trombetas de Jericó: Teatro das Vanguardas Históricas. São
Paulo: Hucitec, 1997.
GASSNER, J. Mestres do teatro. São Paulo: Perspectiva, 1991. 2v.
GUINSBURG, J.: Da cena em cena. São Paulo: Perspectiva (Estudos), 2001.
HUGILL, Beryl. Bring on the clowns. EUA: Chartwell Books, 1980.
JAMESON, Fredric. O método Brecht. Petrópolis: Vozes, 1999.
KERR, Walter. Tragedy & comedy. New York: A da Capo Paperback (1 ed.1967),
1985.
LESKY, A. A tragédia grega. São Paulo: Perspectiva, 1989.
MAGALDI, Sábato. O Texto no teatro. São Paulo: Perspectiva, 2001.
ORTEGA Y GASSET, José. A idéia do teatro. Trad. J. Guinsburg. São Paulo:
Perspectiva, 1991.
PALLOTTINI, R. Dramaturgia. Construção do personagem. São Paulo: Ática, 1989.
PALLOTTINI, R. Introdução à dramaturgia. Série Princípios. São Paulo: Ática, 1988.
PAVIS, P. Dicionário de teatro. São Paulo: Perspectiva, 1999.
PAVIS, P.: A análise dos espetáculos. São Paulo: Perspectiva, 2003.
ROSENFELD, A. O teatro épico. Coleção Estudos. São Paulo: Perspectiva, 1990.
ROSENFELD, A. O teatro moderno. São Paulo, Perspectiva, 1991.
ROSENFELD, A. Prismas do teatro. São Paulo: Perspectiva; Edusp; Campinas:
Edunicamp, 1993. (Debates, 256).
ROSENFELD, Anatol. Texto/contexto. São Paulo: Perspectiva, 1985.
ROUBINE, Jean-Jacques. A linguagem da encenação teatral. Rio de Janeiro:
Zahar, 1998.
RYNGAERT, Jean-Pierre. Introdução à análise do teatro. Tradução de Paulo
Neves. São Paulo: Martins Fontes, 1996. (Coleção Leitura e Crítica).
RYNGAERT, Jean-Pierre. Ler o teatro contemporâneo. Martins Fontes: São Paulo,
1998.
SOURIAU, E.mil As duzentas mil situações dramáticas. São Paulo: Ática, 1993.
SZONDI, Peter. Teoria do drama moderno (1880-1950). São Paulo: Cosac e Naify,
2001.
TORRANCE, Robert M. The comic hero. USA: Harvard University Press, 1979. (2
ed.).
VASCONCELLOS, Luiz Paulo. Dicionário de teatro. Porto Alegre: L & PM Editores,
1987.
VOGLER, C. A jornada do escritor. Rio de Janeiro: S/E, 1992.
WILLIAMS, Raymond. Tragédia moderna. São Paulo: Cosac e Naify, 2002.
88
LABORATÓRIO DE MONTAGEM TEATRAL
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO JOÃO DEL-REI – UFSJ
Instituída pela Lei no 10.425, de 19/04/2002 – D.O.U. DE
22/04/2002
PRÓ-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO – PROEN
COORDENADORIA DE TEATRO - COTEA
CURSO: Teatro
Turno: Noturno
INFORMAÇÕES BÁSICAS
Disciplina
Currículo
Eixo Estudos Finais
Unidade
Acadêmica
DELAC
ECT: LABORATÓRIO DE MONTAGEM TEATRAL
Carga Horária
Total
Mínima 36h
Código CONTAC
(a ser preenchido
pela DICON)
Pré-requisito
Não tem
Co-requisito
Não tem
Período
Teórica
Natureza
Optativa
Prática
Grau Acadêmico / Habilitação
Bacharelado/Licenciatura
EMENTA
Desenvolvimento de projeto de montagem cênica, em qualquer gênero, estilo ou
tendência estética, realizado individualmente ou em grupo, com orientação de um ou
mais professores. Teatro e sustentabilidade. A montagem deverá ser apresentada
publicamente. Possibilitar o contato direto do aluno com a montagem cênica,
conferindo-lhe responsabilidade sobre todas as etapas que envolvem uma
montagem.
OBJETIVOS



Analisar Texto/Material a ser encenado, Materialidade Cênica, Composição/
Montagem.
Apresentar projeto inicial e relatório final de avaliação.
Analisar Recepção.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
Bibliografia a ser definida de acordo com o projeto de montagem cênica.
89
TEORIAS E MÉTODOS DE ATUAÇÃO CÊNICA
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO JOÃO DEL-REI – UFSJ
Instituída pela Lei no 10.425, de 19/04/2002 – D.O.U. DE
22/04/2002
PRÓ-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO – PROEN
COORDENADORIA DE TEATRO - COTEA
CURSO: Teatro
Turno: Noturno
INFORMAÇÕES BÁSICAS
Disciplina
Currículo
Unidade
Acadêmica
DELAC
Eixo Estudos Finais
ECT: TEORIAS E MÉTODOS DE ATUAÇÃO CÊNICA
Carga Horária
Período
Teórica
Natureza
Optativa
Prática
Total
Mínima 36h
Grau Acadêmico / Habilitação
Bacharelado/Licenciatura
Pré-requisito
Não tem
Código CONTAC
(a ser preenchido
pela DICON)
Co-requisito
Não tem
EMENTA
Identificação e reconhecimento de teorias e métodos de atuação cênica. Estudo dos
aspectos estéticos e poéticos fundamentais da arte de representar a partir de
diferentes referências como: Wagner, o duque de Saxe-Meiningen, André Antoine,
Stanislavsky, Appia, Craig, Meyerhold, R. Laban, A. Artaud, E. Decroux, Piscator, B.
Brecht, M. Tchekov, Grotowski, E. Barba, Peter Brook, Living Theater, Tadeusz
Kantor. O teatro no meio de comunicação de massa: cinema, radioteatro e teleteatro.
Teatro improvisacional, view points, match, performance, palhaço, circo, dança-teatro,
manipulação de bonecos. Principios e características da performance afro-ameríndia.
OBJETIVOS



Estudar os aspectos estéticos e poéticos da atuação cênica a partir de
diferentes referências: os encontros possíveis entre os vários estilos.
Compreender as relações entre o ator e a cena.
Desenvolver as habilidades vocais e corporais para a cena em sua
diversidade artística e cultural.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
90
12º Inverno Cultural - UFSJ: Tem areia no maiô – com a Cia As Marias da Graça
[s.l.]: [s.n.], JUL/1999. [s.p.].
14º Inverno Cultural - UFSJ: XPTO - Coquetel Clown. [s.l.]: [s.n.], JUL/2001. [s.p.].
Espetáculo Circense.
ADLER, Stella. Técnica da Representação Teatral. Rio de Janeiro: Civilização
Brasileira, 2002.
AMARAL, Ana Maria. Teatro de formas animadas. São Paulo: Edusp, 1991.
ANDRADE JÚNIOR, Lourival. Raízes do circo-teatro: rua, picadeiro e palco. lcance,
Itajaí: s.n, v.8, n.6, p. 85-89, nov. 2001.
APPIA, A. A obra de arte viva. Lisboa: Arcádia, s.d.
ARÊAS, Vilma. Iniciação à comédia. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1990.
ARISTÓTELES. Poética. Trad., prefácio, introdução, compêndio e apêndices de
Eudoro de Sousa. 4. ed. Lisboa: Imprensa Nacional - Casa da Moeda, 1994 (Coleção
Estudos Gerais / Série Universitária).
ARTAUD, Antonin. O teatro e seu duplo. São Paulo: Max Limonad, 1981.
ARTIGOS, João Carlos e MAGRI, Ieda (org.). Teatro de Anônimo: Sentidos de uma
Experiência. Rio de Janeiro: Aeroplano, 2008.
ASLAN, Odette. O Ator no Século XX. São Paulo: Perspectiva, 1994.
ASLAN, Odette, BABLET, Denis. Le masque: du rite au théâtre. Paris: Edition du
CNRS, 1985.
AVANZI, Roger e TAMAOKI, Verônica. Circo Nerino. São Paulo: Pindorama Circus:
Códex, 2004.
BAKHTIN, Mikhail Mikhailotch. A cultura popular na idade média e no
renascimento: o contexto de François Rebelais. Brasília: UnB / Hucitec, 1987.
BARATA, José Oliveira. Estética teatral: antologia de textos. Lisboa: Moraes
Editores, 1981.
BARBA, Eugenio e N. Savarese (Orgs.). A arte secreta do ator. Dicionário de
Antropologia Teatral. São Paulo: Hucitec; UNICAMP, 1996.
BARBOSA, Pedro. Teoria do teatro moderno: axiomas e teoremas. Porto: Edições
Afrontamento, 1982.
BENTLEY, Eric. A experiência viva do teatro. Trad. Álvaro Cabral. Rio de Janeiro:
Zahar, 1981.
BENTLEY, Eric. O dramaturgo como pensador; Um estudo da dramaturgia nos
tempos modernos. Trad. Ana Zelma Campos. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira,
1991.
BERTHOLD, Margot. História Mundial do Teatro. Tradução de Jacó Guinsburg (org.)
São Paulo: Perspectiva, 2002.
BIÃO, Armindo e Greiner, Christine (Orgs.). Etnocenologia: textos selecionados. São
Paulo: Annablume, 1998.
BIÃO, Armindo et al. (Orgs.). Temas em contemporaneidade, Imaginário e
Teatralidade. São Paulo: Annablume, 2000.
BOAL, Augusto. Teatro do oprimido e outras poéticas políticas. 5ª ed. Rio de
Janeiro: Civilização Brasileira, 1988.
BOAL, Augusto. A estética do oprimido. Rio de Janeiro: Garamond, 2009.
BOAL, Augusto. Stop: c‟est Magic! Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1980.
BOILEAU-DESPRÉAUX, Nicolas. A arte poética. Introd., trad. e notas de Célia
Berrettini. São Paulo: Perspectiva, 1979 (Coleção Elos).
BOLESLAVSKI, Richard. A arte do ator. São Paulo: Perspectiva, 1987.
BOLOGNESI, Mário Fernando. Palhaços. São Paulo: UNESP, 2003.
BONFITTO, Matteo. O Ator Compositor. São Paulo: Perspectiva, 2002.
BORNHEIM, Gerd. Brecht: a estética do teatro. Rio de Janeiro: Graal, 1992.
91
BRANDÃO, Junito de Souza. Teatro grego; Tragédia e comédia. 2. ed. Petrópolis:
Vozes, 1984.
BRECHT, Bertolt. Escritos sobre teatro. Buenos Aires: Nueva Visión, 1967. 3v.
BROCKETT, Oscar G. History of the theatre. Boston: Allyn and Bacon, 1987.
BROOK, Peter. A porta aberta: reflexões sobre a interpretação e o teatro. Rio de
Janeiro: Civilização Brasileira, 1999.
BURNIER, Luis Otávio. A arte de ator: da técnica à representação. Elaboração,
codificação e sistematização de ações físicas e vocais para o ator. São Paulo:
Pontifícia Universidade Católica, 1994.
CANDIDO. A. A Personagem de ficção. São Paulo: Perspectiva, 1972.
CARLSON, Marvin. Teorias do teatro; Estudo histórico-crítico dos gregos à
atualidade. Trad. Gilson César Cardoso de Souza. São Paulo: Ed. da Unesp, 1997.
CASTRO, Alice Viveiros de. Elogio da bobagem – Palhaços no Brasil e no Mundo.
Rio de Janeiro: Família Bastos editora, 2005. (www.elogiodabobagem.com.br)
CHACRA, Sandra. Natureza e sentido da improvisação teatral. São Paulo:
Perspectiva, 1983.
COELHO NETTO, J. Teixeira. Em cena, o sentido. São Paulo: Duas Cidades, 1980.
COHEN , Renato. Performance como linguagem. São Paulo: Perspectiva, 2002.
COHEN, Renato. Work in progress na cena contemporânea. São Paulo:
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1990.
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94
ESTUDOS DE DRAMATURGIA
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO JOÃO DEL-REI – UFSJ
Instituída pela Lei no 10.425, de 19/04/2002 – D.O.U. DE
22/04/2002
PRÓ-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO – PROEN
COORDENADORIA DE TEATRO - COTEA
CURSO: Teatro
Turno: Noturno
INFORMAÇÕES BÁSICAS
Disciplina
Currículo
Eixo Estudos Finais
Unidade
Acadêmica
DELAC
ECT: ESTUDOS DE DRAMATURGIA
Carga Horária
Total
Mínima 36h
Código CONTAC
(a ser preenchido
pela DICON)
Pré-requisito
Não tem
Co-requisito
Não tem
Período
Teórica
Natureza
Optativa
Prática
Grau Acadêmico / Habilitação
Bacharelado/Licenciatura
EMENTA
Reflexão sobre a escrita teatral. O texto dramatúrgico e o texto espetacular. Análise
do espetáculo teatral. Formas do texto teatral. Diferenças entre teatro épico e a
dramática rigorosa. Enredo e fábula. A personagem no texto dramático. Conflito.
Diálogo. Dramaturgia em processo, adaptações e outras formas da produção
dramatúrgica.
OBJETIVOS





Compreender as formas literárias: o texto dramático em comparação ao
texto épico e ao lírico.
Estudar a tragédia clássica e seus elementos constituintes.
Estudar a comédia clássica e seus elementos constituintes.
Conhecer o conceito clássico de dramaturgia e as leis do drama.
Estudar a técnica dramatúrgica: criação do texto teatral a partir de
personagens, roteiros ou situações dadas.
95
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
ARISTÓTELES. Poética. Trad. Eudoro de Souza. São Paulo: Ars Poética, 1992.
BENDER, Ivo. Comédia e riso: uma poética do teatro cômico. Porto Alegre: Edipucrs,
1996.
BERGSON, Henri: O riso. São Paulo: Martins Fontes, 2002.
BRANDÃO, J. de Souza: Teatro grego: tragédia e comédia. São Paulo: Perspectiva,
1989.
CARLSON, Marvin. Teorias do Teatro: estudo histórico-crítico dos gregos à
atualidade. São Paulo: UNESP, 1998.
CARPEAUX, Otto M. História da literatura ocidental. Rio de Janeiro: Tipo Editor
Ltda, 1978. (8 vols).
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GUINSBURG, J. O romantismo. São Paulo: Perspectiva, 1978.
HAUSER, Arnold. História social da arte e da literatura. São Paulo: Mestre Jou, sd.
HEGEL. Estética. Lisboa: Ed. Guimarães, 1980.
LESKY, A. A tragédia grega. São Paulo: Perspectiva, 1989.
MAGALDI, S. O texto no teatro. São Paulo: Perspectiva, 1989.
PALLOTTINI, R. Dramaturgia. Construção do personagem. São Paulo: Ática, 1989.
PALLOTTINI, R. Introdução à dramaturgia. São Paulo: Ática, 1988.
PAVIS, P. Dicionário de Teatro. São Paulo: Perspectiva, 1999.
ROSENFELD, A. O teatro épico. Coleção Estudos. São Paulo: Perspectiva, 1990.
SOURIAU, E. As duzentas mil situações dramáticas. São Paulo: Ática, 1993.
VOGLER, Christopher. A jornada do escritor: estruturas míticas para escritores.
2.ed. Trad. Ana Maria Machado. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2006.
96
TEATRO DE RUA
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO JOÃO DEL-REI – UFSJ
Instituída pela Lei no 10.425, de 19/04/2002 – D.O.U. DE 22/04/2002
PRÓ-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO – PROEN
COORDENADORIA DE TEATRO - COTEA
CURSO: TEATRO
Turno: Noturno
INFORMAÇÕES BÁSICAS
Disciplina
Unidade
Acadêmica
DELAC
Currículo
Eixo Estudos Continuados
ECT: TEATRO DE RUA
Período
Natureza
Optativa
Carga Horária
Teórica
Prática
Total
72h
Grau Acadêmico / Habilitação
Bacharelado/Licenciatura
Pré-requisito
Não tem
Código
CONTAC
Co-requisito
Não tem
EMENTA
Estudo teórico–prático do Teatro de Rua como modalidade teatral que requer
procedimentos de atuação específicos. Experiências na rua e em espaços abertos
buscando observar as singularidades em relação ao trabalho do ator, ao espaço e
ao público. Pesquisa sobre as técnicas e princípios presentes em apresentações de
rua de grupos como: Bread and Puppet, Living Theatre, Odin Teatret, Galpão, Tá na
Rua, Tascabile, Imbuaça, Ói Nóis Aqui Traveiz, entre outros.





OBJETIVOS
Estimular o interesse e a pesquisa sobre o teatro de rua e o teatro em
espaços abertos;
Perceber a multiplicidade de formas cênicas que se abrigam sob o termo
“teatro de rua”
Entender as aproximações e afastamentos entre teatro de rua e performance
art;
Desenvolver procedimentos de atuação para o teatro de rua.
Discutir o teatro de rua como uma modalidade teatral específica que se
apresenta em sua multiplicidade a partir da relação com o espaço urbano.
97
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
APPIA, Adolphe. A obra de arte viva. Lisboa: Arcádia, 1919.
ASLAN, Odette. O ator no século XX. São Paulo: Perspectiva, 1994.
BAKTIN, Mikhail. A cultura popular na Idade Média e Renascimento. São Paulo:
Hucitec, 1987.
BARBA, Eugenio & SAVARESE, Nicola. A arte secreta do ator. Dicionário de
antropologia teatral. São Paulo: Hucitec/UNICAMP, 1997.
BARBA, Eugenio. A Canoa de Papel - Tratado de Antropologia Teatral. São Paulo:
Hucitec, 1994.
BRITO, Beatriz. Uma tribo nômade: a ação do Oi Nóis Aqui Traveiz como espaço
de resistência. Porto Alegre: s.n, 2008.
CARNEIRO, Ana. Espaço cênico e comicidade: a busca de uma de uma definição
a linguagem do ator – Grupo Ta na Rua 1981. Rio de Janeiro, 1998. Dissertação
(Mestrado em Teatro). Centro de Letras e Artes. Programa de Pós-Graduação em
Teatro, UNIRIO, 1998.
CARREIRA, André. La pasión puesta en la calle: el teatro callejero en la Argentina
y el Brasil democráticos de la década del 80. Buenos Aires: Nueva Generación,
2003.
CARREIRA, André. Formação do Ator e Teatro de Grupo: Periferia e Busca de
Identidade. In MALUF, Sheila Diab e AQUINO, Ricardo Bigi de (orgs). Dramaturgia
em Cena. Maceió; Salvador: DFAL/EDUFBA, 2006. p. 49-59.
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Vozes, 2002.
COHEN, Renato. Performance como linguagem: criação de um tempo-espaço de
experimentação. São Paulo: Perspectiva/Edusp, 1989.
CRISTIANO, Marcos. Manual básico para Teatro de Rua: Técnicas e Estratégias.
Salvador: Fundação Cultural do Estado da Bahia, 2005.
CRUCIANI, Fabrizio & FALLETTI, Clélia. Teatro de Rua. São Paulo: Hucitec, 1999.
DEL PRIORE, Mary. Festas e utopias no Brasil colonial. São Paulo: Brasiliense,
1994.
ILARI, Mayumi Denise S. B. Teatro Político e contestação no mundo globalizado:
o Bread and Puppet teather na sociedade de consumo. São Paulo: USP, 2007 (tese
de doutorado).
KOSOVSKI, Lídia. “Espaço urbano e performance teatral”. In: O Percevejo.
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MATTA, Roberto da. A casa & a Rua: espaço, cidadania, mulher e morte no Brasil.
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SCHECHNER, Richard. El Teatro ambientalista. Cidade do México: Árbol, 1988.
SCHECHNER, Richard. Performance Studies. New York: Routledge, 2003.
SCHECHNER, Richard. The future of ritual. New York, Routledge, 1993.
TELLES, Narciso. Pedagogia do Teatro e o Teatro de Rua. Porto alegre: Editora
Mediação, 2008.
TELLES, Narciso & CARNEIRO, Ana (orgs.). Teatro de Rua: olhares e perspectivas.
Rio de Janeiro: E-papers, 2005.
TURLE, Licko & TRINDADE, Jussara. (Orgs.). TÁ NA RUA -Teatro sem Arquitetura,
Dramaturgia sem Literatura, Ator sem Papel. Rio de Janeiro: Editora Tá na Rua,
2008.
98
VIEIRA, César. Em busca de um teatro popular. Rio de Janeiro: FUNARTE; MinC,
2007.
99
Ementário do Eixo FUNDAMENTAÇÃO SÓCIO-CULTURAL
TÓPICOS ESPECIAIS EM TEATRO E CULTURA POPULAR
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO JOÃO DEL-REI – UFSJ
Instituída pela Lei no 10.425, de 19/04/2002 – D.O.U. DE
22/04/2002
PRÓ-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO – PROEN
COORDENADORIA DE TEATRO - COTEA
CURSO: Teatro
Turno: Noturno
INFORMAÇÕES BÁSICAS
Disciplina
Currículo
Eixo Estudos Continuados
Unidade
Acadêmica
DELAC
FSC: TÓPICOS ESPECIAIS EM TEATRO E
CULTURA POPULAR
Carga Horária
Total
Mínima 36h
Código CONTAC
(a ser preenchido
pela DICON)
Pré-requisito
Não tem
Co-requisito
Não tem
Período
Teórica
Natureza
Optativa
Prática
Grau Acadêmico / Habilitação
Bacharelado
EMENTA
Estudo aprofundado de uma das principais manifestações artísticas do Brasil
geradas pela cultura popular e de natureza teatral focando o fenômeno das práticas
festivas, suas formas de espetacularidade e suas funções sócio-culturais e
civilizatórias. Conceituação de performance, patrimônio imaterial e (re)
tradicionalização. Reflexão sobre a identidade expressiva do brasileiro e suas
relações com a identidade cênica do ator em processo de formação.
OBJETIVOS


Discutir teorias e métodos de pesquisa na cultura popular e no teatro
popular.
Compreender a expressão teatral nas manifestações culturais: as
dramatizações do período da quaresma; o Teatro de Bonecos; o
mamulengo; as comédias e dramas domésticos; os folguedos populares;
100




as temáticas africana e indígena; as cavalhadas; o teatro de rua; o circoteatro entre outras.
Discutir a noção de patrimônio imaterial: conceitos e implicações.
Discutir a relação entre patrimônio e performance.
Compreender a performance afro-ameríndia nas suas relações entre
tradição e transformação.
Incorporação e memória na performance do ator brincante.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
ANDRADE, Mário de. Danças dramáticas do Brasil. Belo Horizonte: Ed. Itatiaia;
INL, 1982, 3v.
AYALA, Marcos e AYALA, Maria Ignez Novais. Cultura Popular no Brasil:
perspectiva de análise. São Paulo: Ática, 1995.
BAKHTIN, Mikhail. A cultura popular na Idade Média e Renascimento. O contexto
de François Rabelais. São Paulo: HUCITEC, 1987.
BAUDRILLARD, Jean. A sociedade de consumo. Lisboa: Edições70, 1995.
BENJAMIN, Walter. Magia e técnica, arte e poética: ensaios sobre literatura e
história da cultura. São Paulo: Brasiliense, 1994.
BIÃO, Armindo. Performance, performáticos e sociedade. Brasília: UNB, 1996.
BORBA FILHO, Hermilo. Espetáculos populares do Nordeste. São Paulo: Buriti,
1966.
BOURDIEU, P. Economia das trocas simbólicas. São Paulo: Perspectiva, 2003.
BURKE, Peter. Cultura Popular na Idade Moderna: Europa, 1500-1800. São
Paulo: Companhia das Letras, 1995.
CAFEZEIRO, Edwaldo, GADELHA, Carmem. História do teatro brasileiro: de
Anchieta a Nelson Rodrigues. Rio de Janeiro: Ed. UFRJ; EDUERJ; FUNARTE,
1996.
CANCLINI, Nestor Garcia. Culturas híbridas: estratégias para entrar e sair da da
modernidade. São Paulo: Edusp, 2000.
CERTEAU, Michel de. A Invenção do Cotidiano - artes de fazer. Petrópolis, RJ:
Vozes, 2002.
COELHO, J. L. L. Teatro a partir da comunidade. Rio de Janeiro: Papel Virtual,
2003.
CONNOR, Steven. Cultura pós-moderna: introdução às teorias do contemporâneo.
São Paulo: Loyola, 1996.
DA MATTA, Roberto. Carnavais, malandros e heróis: para uma sociologia do
dilema brasileiro. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1979.
DA MATTA, Roberto. Relativizando: uma introdução à Antropologia Social. Rio de
Janeiro: Rocco, 2000.
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Federal do Ceará, Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro,1983.
ELIADE, Mircea. O sagrado e o profano. São Paulo: Martins Fontes, 2001.
GEERTZ, Cliford. A interpretação das culturas. Rio de Janeiro: Guanabara, 1989.
HOLANDA, Sérgio Buarque. Raízes do Brasil. São Paulo: Cia das Letras, 2005.
LIMA, Luiz Costa (org) Teoria da cultura de massa. São Paulo: Paz e Terra, 2000.
RABETTI, M. L. História do teatro como história da cultura: ideários e trajetos de
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Janeiro, v. 2, p. 27-36, 1998.
101
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Percevejo - Revista de Teatro Crítica e Estética, Rio de Janeiro, v. 8, p. 3-18, 2000.
SERRA, Ordep: Rumores de Festa: o sagrado e o profano na Bahia. Salvador:
EDUFBA, 1999.
TAVARES DE LIMA, Rossini. Folguedos Populares do Brasil. São Paulo, Ricordi,
s.d.
102
CRÍTICA TEATRAL
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO JOÃO DEL-REI – UFSJ
Instituída pela Lei no 10.425, de 19/04/2002 – D.O.U. DE
22/04/2002
PRÓ-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO – PROEN
COORDENADORIA DE TEATRO - COTEA
CURSO: Teatro
Turno: Noturno
INFORMAÇÕES BÁSICAS
Disciplina
Currículo
Unidade
Eixo Estudos Continuados
FSC: CRÍTICA TEATRAL
Acadêmica
DELAC
Carga Horária
Período
Teórica
Total
Mínima 36h
Prática
Código CONTAC
(a ser preenchido
pela DICON)
Natureza
Grau Acadêmico / Habilitação
Pré-requisito
Co-requisito
Optativa
Bacharelado
Não tem
Não tem
EMENTA
Introdução aos estudos da Crítica Teatral. Princípios básicos da metodologia da
análise crítica. História da crítica. Reconhecimento da crítica como pensamento
filosófico. Estudo sistemático da crítica teatral. Os principais críticos estrangeiros. Os
principais críticos nacionais. Aquisição de instrumentos para análise de espetáculos e
produção de críticas.
OBJETIVOS



Estudar os princípios gerais que norteiam a crítica teatral.
Estudar a função que a crítica desempenhou em diferentes períodos da
História do Teatro.
Estudar o pensamento de alguns dos mais significativos representantes da
crítica.
103





Discutir a crítica teatral no contexto do Jornalismo.
Estabelecer um diálogo entre a crítica teatral e as notícias e reportagens.
Compreender a crítica teatral como objeto e como fonte.
Refletir sobre a imprensa e o teatro brasileiro: narrativas e tendências.
Produzir críticas.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
ASSIS, Machado. Crítica theatral. Rio de Janeiro: W.M. Jackson, 1944.
BAKHTIN, M. Marxismo e filosofia da linguagem. São Paulo, Hucitec, 1995.
BARROS, D.L.P.e FIORIN, J.L. (orgs.) Dialogismo, polifonia e intertextualidade.
São Paulo, Edusp. 1994.
BARTHES, R. Crítica e verdade. São Paulo, Perspectiva, 1970.
BRAIT, B. (Org.). Bakhtin, dialogismo e construção do sentido. São Paulo:
Editora da Unicamp, 1997.
FIORIN, J.L. Elementos de Análise do Discurso. São Paulo: Contexto, 1994.
O Percevejo - Revista de Teatro Crítica e Estética, Programa de Pós-Graduação
em Teatro da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro, anos II e III,
n° 2 e 3, 1994. (Números específicos sobre crítica teatral).
PAVIS, Patrice. Análise dos espetáculos. São Paulo: Perspectiva, 2003.
PRADO, D.A. Exercício Findo. São Paulo: Perspectiva, 1987.
PRADO, Décio de Almeida. Peças, pessoas, personagens. São Paulo: Companhia
das Letras, 1993.
RICHARDS, I. A. Princípios da crítica literária. Porto Alegre: Ed. Globo, Ed. da
Universidade de S.Paulo, 1967.
ROSENFELD, Anatol. Prismas do teatro. São Paulo: Perspectiva, 1993.
RYNGAERT, J.P. Ler o teatro contemporâneo. São Paulo: Martins Fontes, 1998.
RYNGAERT, Jean-Pierre. Introdução à análise do teatro. São Paulo: Martins
Fontes, 1996. (Coleção Leitura e Crítica).
STAM, R. Bakhtin. Da teoria literária à cultura de massa. São Paulo: Ática, 1992.
SUSSEKIND, Flora. Papéis colados. Rio de Janeiro: Editora da UFRJ, 1993.
WELLEK, R. História da crítica moderna. São Paulo: Editora da USP, 1967. 5v.
WELLEK, René. Conceitos de crítica. São Paulo: Cultrix, s/d.
WOODFORD, Susan. A arte de ver a arte. Rio de Janeiro: Zahar, 1983.
104
TÓPICOS ESPECIAIS EM HISTÓRIA DO ESPETÁCULO
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO JOÃO DEL-REI – UFSJ
Instituída pela Lei no 10.425, de 19/04/2002 – D.O.U. DE
22/04/2002
PRÓ-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO – PROEN
COORDENADORIA DE TEATRO - COTEA
CURSO: Teatro
Turno: Noturno
INFORMAÇÕES BÁSICAS
Disciplina
Unidade
Currículo
Eixo Estudos Continuados
FSC: TÓPICOS ESPECIAIS EM HISTÓRIA DO
ESPETÁCULO
Carga Horária
Natureza
Optativa
Prática
Grau Acadêmico / Habilitação
Bacharelado
DELAC
Código CONTAC
Período
Teórica
Acadêmica
Total
(a ser preenchido
Mínima 36h
pela DICON)
Pré-requisito
Não tem
Co-requisito
Não tem
EMENTA
O contexto grego e as origens do teatro helenístico. Do culto ao teatro: as origens da
tragédia. As origens da comédia. O mimo grego. O mimo e a pantomima romanos. Os
ludi romani: o teatro da res publica. O anfiteatro romano: pão e circo. O teatro na
Roma Imperial. A comédia Romana. A fábula atelana. O sagrado e o profano no
contexto medieval. O teatro religioso medieval: da liturgia ao mistério. A cena
medieval. As festas carnavalescas. A farsa e a sottie. As alegorias e as moralidades.
O retorno à antiguidade clássica. O teatro humanista. O teatro em perspectiva. O
teatro elisabetano. O Barroco. O Século de Ouro espanhol. O teatro jesuíta. O teatro
clássico francês. Commedia dell´arte. O teatro da cidadania burguesa. O teatro
nacional: Lessing e o modelo shakespeariano. O movimento Sturm und Drang. O
classicismo alemão: Goethe e Schiller. O romantismo e o desafio à tradição. O drama
105
moderno. O realismo romântico-histórico. O teatro wagneriano. O naturalismo. O
simbolismo. O surgimento do encenador. O teatro do diretor: a descoberta da
teatralidade e do trabalho do ator. Craig. Appia. Stanislávski. Meyerhold. Futurismo,
Expressionismo, Surrealismo.
Brecht. Artaud. Teatro do Absurdo. Teatro
Antropológico. O teatro engajado. As experiências de criação coletiva. O teatro e os
meios de comunicação de massa. O teatro de imagens.
OBJETIVOS







Estudar a história do espetáculo em geral.
Compreender os principais movimentos estéticos e suas manifestações
teatrais.
Estudar textos teatrais.
Discutir a noção de história do espetáculo e sua relação com fontes
documentais.
Refletir sobre questões da cena contemporânea.
Estudar encenadores e teóricos da cena.
Estudar os elementos de composição da cena.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
ALLARD, Geniviève e LEFORT, Pierre. La mascara. México: Fondo de Cultura, 1988.
AMARAL, Ana Maria. Teatro de formas animadas. São Paulo: Edusp, 1991.
ARÊAS, Vilma. Iniciação à comédia. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1990.
ARISTÓTELES. Poética. Trad., prefácio, introdução, compêndio e apêndices de
Eudoro de Sousa. Lisboa: Imprensa Nacional - Casa da Moeda, 1994.
ASLAN, Odette. O Ator no Século XX. São Paulo: Perspectiva, 1994.
ASLAN, Odette, BABLET, Denis. Le masque: du rite au théâtre. Paris: Edition du
CNRS, 1985.
BÉDOUIN, Jean Louis. Les masques. Paris: Presses Universitaires de France, 1967.
BERTHOLD, Margot. História mundial do teatro. São Paulo: Perspectiva, 2002.
BOILEAU-DESPRÉAUX, Nicolas. A arte poética. Introd., trad. e notas de Célia
Berrettini. São Paulo: Perspectiva, 1979 (Coleção Elos).
BONFITTO, Matteo. O ator compositor. São Paulo: Perspectiva, 2002.
BORNHEIM, Gerd. Brecht: a estética do teatro. Rio de Janeiro: Graal, 1992.
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BRECHT, Bertolt. Escritos sobre teatro. Buenos Aires: Nueva Visión, 1967, 3 vol.
BROCKETT, Oscar G. History of the theatre. Boston: Allyn and Bacon, 1987.
CANDIDO, Antonio et al. A personagem de ficção. São Paulo: Perspectiva, 1985.
CARLSON, Marvin. Teorias do teatro; Estudo histórico-crítico dos gregos à
atualidade. São Paulo: Ed. da Unesp, 1997.
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mundo grego até a época contemporânea. São Paulo: Ática, 1988. (Coleção
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COSTA, Lígia. A Poética de Aristóteles: Mímese e verossimilhança. São Paulo:
Ática, 1992. (Coleção Fundamentos).
COURTNEY, Richard. Outline history of british drama. USA: Littlefield Adam&Co.,
1982.
CRAIG, Edward Gordon. Da arte do teatro. Lisboa: Arcádia, 1963.
D'ONOFRIO, Salvatore. Teoria do texto 2 - Teoria da lírica e do drama. São Paulo:
106
Ática, 1995.
DORT, Bernard. O Teatro e sua realidade. São Paulo: Perspectiva, 1977.
ESSLIN, Martin. O teatro do absurdo. Apresentação Paulo Francis. Trad. Bárbara
Heliodora. Rio de Janeiro: Zahar, 1968.
FABRINI, Ricardo: A Arte depois das Vanguardas. Campinas: Editora da Unicamp,
2002.
FO, Dario. Manual mínimo do ator. São Paulo: SENAC, 1998.
GALÍZIA, Luis Roberto. Os processos criativos de Robert Wilson. São Paulo:
Perspectiva, 1985.
GARCIA, Silvana. As Trombetas de Jericó: Teatro das Vanguardas Históricas. São
Paulo: Hucitec, 1997.
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São Paulo: Perspectiva, 1974. (vols. I e II).
GRUNER, Simone. Jeu de masques. França: Dumas, 1984.
GUINSBURG, J. O romantismo. São Paulo: Perspectiva, 1978. Coleção Stylus.
GUINSBURG, J.. Stanislavski, Meierhold e Cia. São Paulo: Perspectiva, 2001.
GUINSBURG,J. e KOUDELA, Ingrid Dormien (org.) Büchner na Pena e na Cena.
São Paulo: Perspectiva, 2004.
HAUSER, Arnold. História social da arte e da literatura. São Paulo: Martins Fontes,
2003.
HUGO, Vitor. Do grotesco e do sublime. São Paulo: Perspectiva, s/d.
JAMESON, Fredric. O método Brecht. Petrópolis: Vozes, 1999.
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KUSNET, Eugênio. Ator e método. Rio de Janeiro: INACEN, 1987.
MAGALDI, Sábato. Iniciação ao teatro. São Paulo: Ática, 1991. (Série Fundamentos,
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MAGALDI, Sábato. O Texto no teatro. São Paulo: Perspectiva, 2001.
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ORTEGA Y GASSET, José. A idéia do teatro. São Paulo: Perspectiva, 1991.
PAVIS, Patrice. A análise dos espetáculos. São Paulo: Perspectiva, 2003.
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PRONKO, Leonard C. Teatro, leste & oeste. São Paulo: Perspectiva, 1986.
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ROSENFELD, Anatol. Prismas do teatro. São Paulo: Perspectiva; Edusp; Campinas:
Ed. UNICAMP, 1993.
ROSENFELD, Anatol. Texto/contexto. São Paulo: Perspectiva, 1985.
ROUBINE, Jean-Jacques. A linguagem da encenação teatral. Rio de Janeiro:
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RYNGAERT, Jean-Pierre. Introdução à análise do teatro. São Paulo: Martins
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RYNGAERT, Jean-Pierre. Ler o teatro contemporâneo. Martins Fontes: São Paulo,
1998.
SARTORI, Donato, LANATA, Bruno. Maschera e maschere. Firenze: La Casa Usher,
1984.
SZONDI, Peter. Teoria do drama moderno (1880-1950). São Paulo: Cosac e Naify,
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TORRANCE, Robert M. The comic hero. USA: Harvard University Press, 1979.
VIRMAUX, Alain. Artaud e o Teatro. São Paulo: Perspectiva, 1978.
WELLEK, R. História da crítica moderna. São Paulo: Editora da USP, 1967. 5v.
WILLIAMS, Raymond. Tragédia Moderna. São Paulo: Cosac e Naify, 2002.
107
108
TÓPICOS ESPECIAIS EM HISTÓRIA DO TEATRO BRASILEIRO
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO JOÃO DEL-REI – UFSJ
Instituída pela Lei no 10.425, de 19/04/2002 – D.O.U. DE
22/04/2002
PRÓ-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO – PROEN
COORDENADORIA DE TEATRO – COTEA
CURSO: Teatro
Turno: Noturno
INFORMAÇÕES BÁSICAS
Disciplina
Currículo
Unidade
Eixo Estudos Continuados
FSC: TÓPICOS ESPECIAIS EM HISTÓRIA DO
Acadêmica
DELAC
TEATRO BRASILEIRO
Carga Horária
Código CONTAC
Período
Teórica
Prática
Total
(a ser preenchido
Mínima 36h
pela DICON)
Natureza
Grau Acadêmico / Habilitação
Pré-requisito
Co-requisito
Optativa
Bacharelado
Não tem
Não tem
EMENTA
Estudo e contextualização histórica do aparecimento do teatro no Brasil, de seus
primórdios aos séculos XIX e XX. O “espetáculo” da colonização. Análise da
dramaturgia produzida no país nesse período e das representações a ela concernentes,
a partir do momento de surgimento das obras, das estratégias utilizadas em sua
concepção e de suas possibilidades de encenação. Os principais artistas que fizeram
a história do teatro no país nos séculos XIX e XX.
OBJETIVOS

Estudar a história do espetáculo e da dramaturgia no Brasil.
109






Compreender os principais movimentos estéticos e suas manifestações
teatrais no Brasil.
Estudar textos teatrais brasileiros dentro do contexto do país e do mundo .
Discutir a noção de história do teatro e sua relação com fontes
documentais.
Refletir sobre questões da cena brasileira contemporânea.
Estudar encenadores e teóricos da cena.
Estudar os elementos de composição da cena no Brasil.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
ASSIS, Joaquim Maria Machado de. Crítica Teatral. São Paulo: Jackson Ed., 1955.
ARÊAS, Vilma Sant‟Anna. Na tapera de Santa Cruz. São Paulo: Martins Fontes,
1987.
BENTLEY, Eric. A Experiência viva do teatro. Trad. de Álvaro Cabral. Rio de
Janeiro: Zahar, 1981.
CAMPOS, Cláudia de Arruda. Zumbi, Tiradentes e outras histórias contadas
pelo Teatro de Arena de São Paulo. São Paulo: Perspectiva, 1988.
CASTRO, Ruy. O anjo pornográfico: a vida de Nelson Rodrigues. São Paulo: Cia.
das Letras, 1992.
FERNANDES, Nanci, VARGAS, Maria Thereza. Uma atriz: Cacilda Becker. São
Paulo: Perspectiva, 1975.
FARIA, João Roberto. O Teatro realista no Brasil: 1855-1865. São Paulo:
Perspectiva/EDUSP, 1993.
GUZIK, Alberto. TBC: crônica de um sonho. São Paulo: Perspectiva, 1986.
LEVI, Clovis. Teatro brasileiro: um panorama do século XX. RJ, Funarte / SP,
Atração: 1997.
MAGALDI, Sábato. Moderna dramaturgia brasileira. São Paulo: Perspectiva,
1998.
MAGALDI, Sábato. Panorama do Teatro Brasileiro. MEC/DAC/FUNARTE/SNT,
s.d.
MARTINS, Antônio. Artur Azevedo: a palavra e o riso. São Paulo: Perspectiva; Rio
de Janeiro: UFRJ, 1988.
PEACOCK, Ronald. Formas da literatura dramática. Rio de Janeiro: Zahar
Editores, 1968.
PRADO, Décio de Almeida. O drama romântico brasileiro. São Paulo:
Perspectiva, 1996.
PRADO, Décio de Almeida. Peças, pessoas, personagens. São Paulo: Companhia
das Letras, 1993.
PRADO, Décio de Almeida. O teatro brasileiro moderno: 1930-1980. São Paulo:
Perspectiva/Edusp, 1988.
PRADO, Décio de Almeida. Teatro de Anchieta a Alencar. São Paulo: Perspectiva,
1993.
SUSSEKIND, Flora. As revistas de ano e a invenção do Rio de Janeiro. Rio de
Janeiro: Ed. Nova Fronteira / Fund. Casa de Rui Barbosa, 1986.
RYNGAERT, Jean-Pierre. Introdução à análise do teatro. São Paulo: Martins
Fontes, 1996.
SZONDI, Peter. Teoria do drama burguês (século XVIII). São Paulo: Cosac &
Naify, 2004.
110
SZONDI, Peter. Teoria do drama moderno (1880-1950). São Paulo: Cosac &
Naify, 2001.
WILLIAMS, Raymond. Tragédia moderna. São Paulo: Cosac & Naify, 2002.
111
LIBRAS
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO JOÃO DEL-REI – UFSJ
Instituída pela Lei no 10.425, de 19/04/2002 – D.O.U. DE
22/04/2002
PRÓ-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO – PROEN
COORDENADORIA DE TEATRO – COTEA
CURSO: Teatro
Turno: Noturno
Disciplina
Currículo
Eixo Estudos Continuados
FSC: Libras
Carga Horária
Total
72 horas
Código CONTAC
(a ser preenchido
pela DICON)
Pré-requisito
Não tem
Co-requisito
Não tem
Período
Teórica
Natureza
Optativa
Prática
Grau Acadêmico / Habilitação
Bacharelado/Licenciatura
Unidade
Acadêmica
DELAC
EMENTA
Surdez e deficiência auditiva (DA) nas perspectivas clínica e historicocultural. Cultura
surda. Aspectos linguísticos e teóricos da LIBRAS. Educação de surdos na formação
de professores, realidade escolar e alteridade. Papel dos tradutores-intérpretes
educacionais de Libras–Português. Legislação específica sobre LIBRAS e educação
de surdos. Prática em LIBRAS: vocabulário geral e específico da área de atuação
docente.
OBJETIVOS





Compreender os principais aspectos da Língua Brasileira de Sinais.
Instrumentalizar os educandos para estabelecimento de uma comunicação
funcional entre ouvintes e pessoas surdas.
Estabelecer relações entre as expressões faciais e corporais da comunicação
funcional com pessoas surdas e o teatro.
Experimentar a Linguagem Brasileira de Sinais.
Criar condições iniciais para atuação na educação de surdos, por meio da Língua
Brasileira de Sinais - LIBRAS, na respectiva área de conhecimento.
112
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
BARBOZA, H. H. e MELLO, A.C.P. T. O surdo, este desconhecido. Rio de
Janeiro: Folha Carioca, 1997.
BOTELHO, Paula. Segredos e Silêncios na Educação dos Surdos. Belo
Horizonte: Autêntica. 1998.
BRASIL, Secretaria de Educação Especial. LIBRAS em Contexto. Brasília: SEESP,
1998.
BRASIL, Secretaria de Educação Especial. Língua Brasileira de Sinais. Brasília:
SEESP, 1997.
BRASIL. Decreto n. 5.626, de 22/12/2005.
BRASIL. Lei n. 10.436, de 24/04/2002.
CAPOVILLA, Fernando César; RAPHAEL, Walkíria Duarte. Enciclopédia da Língua
de Sinais Brasileira: O Mundo do Surdo em Libras. São Paulo, SP: Edusp,
Imprensa Oficial do Estado de São Paulo; 2004 a. v.1. [Sinais da Libras e o universo
da educação; e Como avaliar o desenvolvimento da competência de leitura de
palavras (processos de reconhecimento e decodificação) em escolares surdos do
Ensino Fundamental ao Médio].
CAPOVILLA, F.; RAPHAEL, V. Dicionário enciclopédico ilustrado trilíngüe –
Língua Brasileira de Sinais – LIBRAS. (vol. I e II). São Paulo: EDUSP, 2001.
FELIPE, Tanya. LIBRAS em contexto: curso básico (livro do estudante). 2.ed.
ver. MEC/SEESP/FNDE. Vol I e II. Kit: livro e fitas de vídeo.
LODI, Ana C B (org.). Letramento e minorias. Porto Alegre: Mediação, 2002.
QUADROS, R. M. de & KARNOPP, L. B. Língua de sinais brasileira: Estudos
lingüísticos. Porto Alegre : Artes Médicas, 2004.
QUADROS, Ronice Muller de. Educação de Surdos – A aquisição da linguagem.
Porto Alegre: Artes Médicas, 1997.
SACKS, Oliver. Vendo vozes. Uma jornada pelo mundo dos surdos. Rio de
Janeiro: Imago, 1990.
SKLIAR, Carlos (org.). Atualidade da educação bilíngüe para surdos. Porto
Alegre, Mediação, 1999.
SKLIAR, Carlos B. A Surdez: um olhar sobre as diferenças. Porto Alegre:
Mediação, 1997.
113
10.4) Normas de funcionamento do Curso
As resoluções aprovadas que regulamentam as atividades complementares e
trabalhos acadêmicos estão publicadas na página do Colegiado do Curso de Teatro
disponível em: <http://www.ufsj.edu.br/teatro/colegiado.php>. Outras normas serão
elaboradas pelo Colegiado de curso na medida em que se tornem necessárias e serão
publicadas posteriormente.
10.4.1) Atividades Acadêmicas Complementares
As atividades complementares, como previsto na resolução n 02/2010 COTEA, têm
como objetivo aperfeiçoar e aprofundar o domínio das habilidades e competências
necessárias à atuação profissional, bem como complementar a formação acadêmica e
cultural do aluno. Tais constituem-se de atividades teóricas, práticas e/ou administrativas
realizadas pelos alunos que extrapolam o âmbito das disciplinas e do Trabalho de
Conclusão de Curso.
Serão aceitas atividades desenvolvidas a partir do ingresso do aluno no Curso de
graduação nas seguintes modalidades:
I - Participação em peças teatrais, performances, cenas curtas ou trechos de
montagens sob a forma de direção, assistência, atuação, iluminação, cenografia,
dramaturgia, criação e confecção de figurinos, etc.
II - Participação em cursos, disciplinas optativas, atividades de ensino e oficinas em
áreas afins, oferecidas dentro ou fora do âmbito da Universidade;
III - Realização de ações de extensão junto à comunidade;
IV - Participação em seminários e eventos acadêmicos;
V - Apresentação de pesquisa em congressos científicos;
VI - Participação em projetos de extensão;
VII - Participação em projetos de iniciação científica, iniciação à docência e
pesquisa;
VIII - Participação em grupos de estudos do Curso de Teatro da UFSJ;
IX - Monitoria e estágio complementar.
X - Participação em atividades administrativas, órgãos colegiados e entidades
estudantis como CAs, DCE etc.
114
É importante destacar que os casos omissos nas modalidades supramencionadas
serão avaliados pelo Colegiado que decidirá sua validade para a integralização na carga
horária de atividades complementares.
Todas as atividades complementares deverão ser listadas em formulário específico
pelo aluno. O formulário de atividade complementar deverá ser entregue juntamente com
a cópia de toda comprovação (diplomas, certificados, material gráfico, clippings, cartas de
referência, etc.) ao Orientador Acadêmico que deverá apreciar e aprová-las. Elas poderão
ser aproveitadas total ou parcialmente para integrar-se à carga horária do grau acadêmico
de Licenciatura e Bacharelado e devem somar 200 horas/aula no total.
A carga destinada a uma atividade acadêmica complementar pode atingir, no
máximo, 25% (vinte e cinco por cento) das 200h/aula contabilizadas, totalizando no
mínimo 04 (quatro) atividades complementares.
10.4.2) Trabalho de Conclusão de Curso
A resolução COTEA No 04/2011 e o termo aditivo da mesma regulamentam os
termos do Trabalho de Conclusão de Curso do grau acadêmico de Bacharelado em
Teatro. O Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) será diretamente orientado por um
membro do corpo docente do Curso de Teatro e poderá ser realizado após a solicitação
do orientador acadêmico à coordenação do curso para efeito de cadastro, perfazendo um
total mínimo de 252h. Esse total mínimo será dividido entre as atividades de elaboração
do projeto de pesquisa (TCC 1), execução prática do projeto (TCC2) e a defesa do TCC
(TCC3). Além disso, para se inscrever em qualquer unidade curricular de Trabalho de
Conclusão de Curso, o aluno deverá ter cumprido 720h de Estudos Continuados.
10.4.3) Avaliação do TCC
A avaliação do TCC será realizada por banca pública composta por 03 (três membros)
sendo eles: o Orientador de TCC, 01 (um) professor do curso de Teatro e 01 (um)
professor convidado (que poderá ser do curso do Teatro, de outro curso da UFSJ, de
outra instituição de ensino superior ou, ainda, um artista que tenha, no mínimo,
graduação). O aluno que estiver matriculado no TCC3- CONCLUSÃO E DEFESA DO
TCC deverá apresentar para uma banca o resultado da pesquisa teórica em forma de
artigo e a Montagem Cênica o resultado da pesquisa prática (TCC2).
A nota final do TCC3 é composta por:
115
(I)
25% equivalente à nota recebida na disciplina TCC1;
(II)
25% equivalente à nota recebida na disciplina TCC2;
(III)
25% equivalente à nota dada pela Banca para o resultado da pesquisa
teórica;
(IV)
25% equivalente à nota dada pela Banca para o resultado da pesquisa
prática.
Para ser aprovado no TCC, o aluno deve ter um aproveitamento maior que 60%
normatização específica do TCC está disponível na resolução própria elaborada e
aprovada pelo Colegiado de Curso na resolução COTEA n° 4/2011, de 21 de dezembro
de 2011, e no termo aditivo.
10.5) Gestão do PPC
O currículo proposto pelo presente PPC é válido para todos os alunos do Curso de
Teatro, desde a sua fundação em 2009, a partir dos mecanismos internos de revinculacão
da UFSJ. O currículo do curso está estruturado em eixos, não havendo disciplinas
obrigatórias (exceto Língua Brasileira de Sinais, conforme determina legislação vigente),
apenas uma carga horária mínima para cada eixo. Dessa forma, todas as disciplinas e/ou
Unidades Curriculares cursadas pelo aluno de 2009 até a aprovação do presente projeto
pedagógico serão automaticamente aproveitadas, conforme preconiza o Art. 9°, parágrafo
2º, da Resolução n. 29, de 15 de setembro de 2010.
Todas as disciplinas já cursadas pelos alunos com ingresso de 2009 a 2013
continuam presentes no currículo do novo PPC, de modo que serão aproveitadas na
íntegra no processo de transição de um currículo para o outro. Ao fazerem a opção pela
revinculação para cursar o grau acadêmico Licenciatura os alunos deverão respeitar os
mecanismos internos da UFSJ conforme estabelecido na Resolução n. 031 do CONEP,
de 17 de outubro de 2012, e cumprir obrigatoriamente os 576h TPET em Estudos
Continuados e a carga horária do EST (400h) e TCC (180h) de Licenciatura (as 200h de
Atividades Acadêmicas Complementares serão reaproveitados).
10.5.1) Núcleo Docente Estruturante
O Núcleo Docente Estruturante-NDE do curso de Teatro da UFSJ, de acordo com a
Resolução n. 11, de 19 de março de 2012, do CONSU-UFSJ (vide anexo), é composto
pelo Coordenador do curso, que é seu presidente, e por quatro docentes que ministram
116
disciplinas no curso. Três dos docentes, no mínimo, devem sempre ser lotados no
Departamento de Letras, Artes e Cultura-DELAC. Do total dos membros NDE, 60% deve
ser no mínimo Mestre e 20% trabalhar em regime de dedicação Exclusiva. Ao NDE
compete primordialmente:
I – reelaborar o PPC, definindo sua concepção e fundamentos;
II – atualizar periodicamente o PPC;
III – conduzir os trabalhos de restruturação curricular para submissão ao Colegiado
de Curso, ao qual caberá deliberar sobre a proposta em primeira instância;
IV – contribuir para a consolidação do perfil profissional do egresso do
curso;
V – zelar pela integração curricular interdisciplinar entre as diferentes
atividades de ensino constantes do PPC;
VI – indicar formas de incentivo a o desenvolvimento de linhas de pesquisa e
extensão, oriundas de necessidades da graduação, de exigências do mercado de trabalho
e afinadas com as políticas públicas relativas á área de conhecimento do curso;
VII – zelar pelo cumprimento das Diretrizes Curriculares Nacionais para os cursos de
graduação; e
VIII – aprovar a ata da reunião.
XIX – A reelaboração do PPC, definindo sua concepção e fundamentos,
atualizando-o periodicamente.
11) Recursos Humanos
O Curso de Teatro conta com nove professores lotados no DELAC que respondem
por todos os encargos didáticos atualmente: Alberto Tibaji, Ana Dias, Adilson Siqueira,
Andre Magela, Cláudia Braga, Cláudio Alberto dos Santos, Cláudio Guilarduci, Frederico
Bustamante, Ines Linke, Juliana Mota e Marcelo Rocco. Em seu quarto ano de
funcionamento o Curso conta também com um quadro de 05 técnicos: Jaquiele Aparecida
Geraldo, Alex Fleming, Elisa Pita, Pedro Decot e Virgílio Dangelo
É importante salientar que não foram gerados novos encargos didáticos específicos
do Bacharelado, além dos que já tiveram anuência e compromisso com a oferta sob a
responsabilidade do DELAC. Encaminhamos em anexo as declarações de outros
Departamentos – DFIME – que complementam o desenho curricular do Curso.
12) Infraestrutura
117
Unidade Programática
Unidade
Espaço
Introdução às Práticas de
Acadêmica
Físico
Equipamentos
Atuação
(Mínimo de 360 horas)
Jogos Teatrais
DELAC
Laboratório
Kit multimídia
Aparelho de som
Princípios Musicais
DELAC
Laboratório
Kit multimídia
Aparelho de som
Fundamentos
da DELAC
Laboratório
Interpretação Teatral
Improvisação Cênica
Kit multimídia
Aparelho de som
DELAC
Laboratório
Kit multimídia
Aparelho de som
Princípios da Voz em Cena
DELAC
Laboratório
Kit multimídia
Aparelho de som
Princípios
da
Expressão DELAC
Laboratório
Corporal
Kit multimídia
Aparelho de som
Unidade Programática
Unidade
Espaço
Introdução à
Acadêmica
Físico
Equipamentos
Fundamentação SócioCultural
(Mínimo de 432 horas)
Estética
DELAC/DFIME
Sala de aula
Kit multimídia
Aparelho de som
Ética
DELAC/DFIME
Sala de aula
Kit multimídia
Aparelho de som
Teatro e Cultura
DELAC
Sala de aula
Kit multimídia
Aparelho de som
Epistemologia da pesquisa DELAC
Sala de aula
teatral
Teatro Brasileiro
Kit multimídia
Aparelho de som
DELAC
Sala de aula
Kit multimídia
Aparelho de som
História do Espetáculo
DELAC
Sala de aula Kit multimídia
e/ou
Laboratório
118
Aparelho de som
História da Arte
DELAC
Sala de aula
Kit multimídia
Aparelho de som
Unidade Programática
Unidade
Espaço
Introdução à Estruturação
Acadêmica
Físico
Equipamentos
e à Criação Teatrais
(Mínimo de 252 horas)
Iluminação
DELAC
Sala Preta
Equipamentos
descritos
e
já
previstos
para a Sala Preta
Cenografia e Indumentária
DELAC
Laboratório e Equipamentos
Sala de aula
descritos
e
já
previstos
para o Laboratório de
Cenografia
e
o
Laboratório de Figurino
Dramaturgia
DELAC
Sala de aula e Kit
Laboratório
Sonoplastia
DELAC
Multimídia
e
aparelho de som
Sala Preta e Equipamento
já
Laboratório
o
descrito
para
Laboratório
Musicalidade
de
e
Sala
Preta
Direção Teatral
DELAC
Sala de aula, Kit
Multimídia
Sala preta e aparelho
Laboratório
de
som
equipamentos
e
e
de
iluminação
Unidade Curricular
Unidade
Espaço
Trabalho de Conclusão de
Acadêmica
Físico
Equipamentos
Curso
(Mínimo de 252 horas)
Projeto de Pesquisa
DELAC
Sala de aula
Kit Multimídia, aparelho
de som.
Execução prática do TCC
DELAC
Sala de aula, Equipamentos
Sala Preta e existentes
Laboratório
119
nos
Laboratórios e na Sala
Preta
Conclusão e defesa do TCC
DELAC
Sala de aula, Equipamentos
Sala Preta e existentes
Laboratório
nos
Laboratórios e na Sala
Preta
Unidades programáticas
de
Unidade
Espaço
Acadêmica
Físico
DELAC
Laboratório
Equipamentos
PA, ECT e FSC
Voz em Cena
Kit Multimídia, aparelho
de som.
Musicalidade e Ritmo cênico DELAC
Laboratório
Kit Multimídia, aparelho
de som, e equipamento
do
Laboratório
de
Musicalidade.
Teatro de Rua
DELAC
Laboratório
Kit Multimídia, aparelho
de som.
Dança
DELAC
Laboratório
Kit Multimídia, aparelho
de som.
Teorias
e
Métodos
de DELAC
Sala de aula e Kit Multimídia, aparelho
Atuação Teatral
Laboratório
Cênica
Laboratório
Teatral
Laboratório
de
de
Escrita DELAC
de som.
Sala de aula e Equipamentos
Laboratório
existentes nos
Laboratórios e na Sala
Preta
Sala de aula e Equipamentos
Laboratório
existentes nos
Laboratórios e na Sala
Preta
Espaço
Equipamentos
Montagem DELAC
Unidade Curricular
Unidade
Atividades
Acadêmica
Físico
Complementares
DELAC
Outros
(Mínimo de 200 horas)
Outros
espaços
Além dos equipamentos acima o curso conta na sua infraestrutura com sete
laboratórios (Sala Preta, Práticas Teatrais 01, Práticas Teatrais 02, Laboratório de
Musicalidade, Laboratório de Dança e Interpretação Laboratório de Cenografia e
Laboratório
de
Figurino)
que
possuem
120
equipamentos
específicos
para
seu
funcionamento.Os laboratórios tem suas próprias normas de funcionamento e segurança.
De acordo com o Art. 5º da Resolução CONSU Nº 047, de 29/10/2012: “Definir o prazo de
1 (um) ano, contado da data de publicação desta Resolução, para a fixação, pela
Assembleia Departamental ou Congregação de Centro, de normas de funcionamento de
seu laboratório”, a Coordenação do curso de Teatro, o Colegiado e o NDE estão no
processo de elaboração das normas de funcionamento e segurança de cada um dos
laboratório do curso.
13) Sistema de avaliação do PPC
O Curso de Teatro está ligado a vários tipos, procedimentos, mecanismos formas e
processos de auto-avaliação e de avaliação externa. Entre as externas, destacam-se a
avaliação institucional (CPA) e a avaliação do desempenho dos estudantes (Enade).
O Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (SINAES), instituído pela
Lei nº 10.861 de 14 de abril de 2004 e suas alterações estabeleceu, em seu Art. 11 e 12,
a formação, em cada instituição de ensino superior, da Comissão Própria de Avaliação –
CPA.
Cabe a CPA/UFSJ determinar procedimentos de avaliação interna de cursos, áreas
e da instituição, bem como, sistematizar, analisar e interpretar as informações do curso,
da área ou da instituição, compondo assim uma visão diagnóstica dos processos
pedagógicos, científicos e sociais da instituição e identificando possíveis causas de
problemas, bem como possibilidades e potencialidades. Ela também deve propor à
Reitoria ações que melhorem a qualidade das atividades acadêmicas, a serem
encaminhadas às instâncias competentes (c.f. Resolução Nº 006, de 24/01/2005, do
Conselho Universitário da UFSj - CONSU, modificada pela Resolução CONSU 009/2006).
A Avaliação do Desempenho dos Estudantes é realizada pelo INEP, sob a
orientação da CONAES, mediante a aplicação do Exame Nacional do Desempenho dos
Estudantes - Enade. Na redação do artigo 23 da portaria do MEC n.º 2.051, de 09 de
julho de 2004, que regulamenta os procedimentos de avaliação do Sistema Nacional de
Avaliação da Educação Superior (SINAES), instituído na Lei no 10.861, de 14 de abril de
2004, lê-se que :
A avaliação do desempenho dos estudantes, que integra o sistema de avaliação
de cursos e instituições, tem por objetivo acompanhar o processo de
aprendizagem e o desempenho dos estudantes em relação aos conteúdos
programáticos previstos nas diretrizes curriculares do respectivo curso de
graduação, suas habilidades para ajustamento às exigências decorrentes da
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evolução do conhecimento e suas competências para compreender temas ligados
à realidade brasileira e mundial e a outras áreas do conhecimento.
Em 2009 os estudantes do Curso de Teatro foram avaliados no Enade por estarem
no final de primeiro ano (ingressantes). O Enade é componente curricular obrigatório dos
cursos de graduação, sendo o registro de participação condição indispensável para a
emissão do histórico escolar, independentemente do estudante ter sido selecionado ou
não na amostragem.
Tal modalidade de avaliação tem como meta aferir o rendimento dos alunos em
relação aos conteúdos programáticos previstos nas diretrizes curriculares dos cursos de
graduação, o desenvolvimento de competências e habilidades necessárias ao
aprofundamento da formação geral e profissional, e o nível de atualização dos estudantes
com relação à realidade brasileira e mundial, integrando o SINAES, juntamente com a
avaliação institucional e a avaliação dos cursos de graduação, conforme a Portaria nº
107, de 22 de julho de 2004.
A discussão sobre avaliação no PPC é fundamental para subsidiar os processos de
regulação do curso no e-MEC, onde é cobrado o preenchimento do campo "Sistema de
Avaliação do Projeto de curso". Assim, tem por objetivo verificar a adequação do Projeto
Pedagógico do curso para atendimento ao disposto no Art. 3º, Inciso VIII, da Lei nº.
10.681, de 14 de abril de 2004:
Art. 3º - A Avaliação das Instituições de educação superior terá por objetivo
identificar o seu perfil e o significado de sua atuação, por meio de suas atividades,
cursos, programas, projetos e setores, considerando as diferentes dimensões
institucionais, dentre elas obrigatoriamente as seguintes:
(...) Inciso VIII - planejamento e avaliação, especialmente os processos,
resultados e eficácia da auto-avaliação institucional.
Desde a criação do curso são realizadas avaliações em salas de aulas de todas as
unidades curriculares oferecidas. Os estudantes respondem a um questionário de múltipla
escolha com questões relativas ao processo de ensino-aprendizagem.
A auto-avaliação constitui um processo salutar para o aperfeiçoamento do conjunto
de dimensões, estruturas, relações, atividades, funções e finalidades do Curso, centrado
em suas atividades de ensino, pesquisa e extensão.
Com uma auto-avaliação crítica e autônoma o Curso de Teatro pode analisar
internamente o que realmente é e o que deseja ser, o que de fato realiza, como se
organiza, administra e age, buscando sistematizar informações para analisá-las e
interpretá-las de modo a superar seus obstáculos, equívocos, problemas, omissões e
desafios. A auto-avaliação ocorre anualmente. A data escolhida para a avaliação deve
possibilitar que os novos alunos do curso possam entender a estrutura, as relações, as
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atividades, as funções e as finalidades do curso e refletir juntamente com os alunos mais
antigos.
Nesse sentido, também é importante observar as diretrizes estabelecidas pela
CONAES, pois a avaliação de instituições, de cursos e de desempenho de estudantes é
executada conforme seus fundamentos.
Assim, de uma forma geral os critérios da auto-avaliação devem pautar-se nos
princípios: de liberdade, de solidariedade humana, de participação, exercício da
cidadania, atuação profissional no mercado, de gestão democrática; de natureza pública e
gratuita do ensino; de respeito à dignidade da pessoa humana e seus direitos; de
qualidade do ensino, pesquisa e extensão, bem como, de socialização crítica do saber,
sem discriminação de qualquer natureza; de transparência nas ações institucionais e de
compromisso com a solidariedade entre os povos, com a defesa dos direitos humanos e
com a preservação do meio ambiente.
Nessa perspectiva, o diálogo constante com os princípios e diretrizes estabelecidas
pela CONAES é uma forma encontrada para garantir a integração da avaliação interna,
da avaliação de cursos e da avaliação de desempenho de estudantes.
14) Estratégias e sistema de avaliação do processo de ensino e aprendizagem
A avaliação se dará num processo contínuo, investigativo e sistemático, priorizando
os processos de ensino e aprendizagem e não somente os produtos finais. A proposta de
avaliação adotada pelo Curso de Teatro – Bacharelado – é a de um instrumento de
aperfeiçoamento dos próprios processos que o Projeto Pedagógico do Curso almeja,
tendo em vista o desenvolvimento de todos os envolvidos. A avaliação ocorrerá por
disciplina, com apuração no final de cada período letivo, abrangendo sempre assiduidade
e eficiência nos estudos, conforme legislação vigente. Tal ação exige que os objetivos do
Curso e dos Planos de Ensino sejam explicitados de forma clara e também debatidos
tanto com o corpo docente quanto com o discente para assegurar não somente a
coerência das ações pedagógicas, mas o próprio Projeto do Curso.
Nesse sentido, é possível afirmar que a avaliação tem um caráter formativo, pois
seu objetivo maior é construir uma práxis avaliativa que seja capaz de refletir não apenas
sobre seus conteúdos, formas e finalidades, mas também sobre as relações
estabelecidas entre os sujeitos envolvidos nesse processo nos diferentes campos de
atuação pedagógica. A práxis avaliativa possibilita tanto analisar os estudantes no seu
cotidiano como também perceber o surgimento de outras formas de produção do
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conhecimento que podem ser construídas na prática através da troca de experiências e
dos referenciais teóricos trabalhados durante a formação do aluno.
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Res. 011, de 03/04/2013 Anexo