0
Universidade Federal do Rio Grande do Sul
Escola de Enfermagem
GABRIELA GOMES DOS SANTOS
ESTÁGIO CURRICULAR II: SERVIÇOS DA
REDE BÁSICA DE SAÚDE
Porto Alegre,
2011
1
GABRIELA GOMES DOS SANTOS
ESTÁGIO CURRICULAR II: SERVIÇOS DA
REDE BÁSICA DE SAÚDE
Este trabalho é requisito para a
obtenção de conceito parcial no Estagio
Curricular II – Serviços da Rede Básica
de Saúde, da Escola de Enfermagem da
Universidade Federal do Rio Grande do
Sul.
Orientadora: Professora Idiane Rosset
Enfermeira: Juliana Neves
Porto Alegre
2011
2
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO ....................................................................................................... 03
2 CARACTERIZAÇÃO DO CAMPO ......................................................................... 05
2.1 PSF São Gabriel ................................................................................................ 05
2.1.1 Área de abrangência ........................................................................................ 05
2.1.2 Área Física ....................................................................................................... 06
2.1.3 Recursos Humanos .......................................................................................... 06
2.1.4 Atividades Realizadas pelo PSF ...................................................................... 07
3 ATIVIDADES DESENVOLVIDAS NO ESTÁGIO ................................................... 08
3.1 Consulta de Pré-natal........................................................................................ 08
3.2 Consulta do Pra-nenê ....................................................................................... 10
3.3 Consulta da Saúde da Mulher .......................................................................... 11
3.4 Visita Domiciliar ................................................................................................ 12
3.5 Acolhimento/Triagem ........................................................................................ 12
3.6 Procedimentos .................................................................................................. 13
3.7 Vacinas ............................................................................................................... 13
CONSIDERAÇÕES FINAIS ...................................................................................... 17
REFERÊNCIAS ......................................................................................................... 18
3
1 INTRODUÇÃO
O presente trabalho consiste nas experiências vivenciadas por
acadêmica de Graduação do Curso de Enfermagem em atendimento ao
Estágio Curricular II – Serviços da Rede Básica de Saúde da Universidade
Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), desenvolvidas na unidade de
Programa da Saúde da Família São Gabriel.
Os objetivos do estágio foram realizar ações focadas, principalmente, na
atenção básica à saúde, tomada de decisão, comunicação, liderança,
administração/gerenciamento e na educação permanente. Esse estágio
ocorreu no período de 03 de Outubro de 2011 a 20 de Dezembro de 2011, com
carga horária total de 315 horas, sendo as atividades realizadas de segunda à
sexta-feira das 08h às 12h e das 13h às 17h.
No Brasil foi instituído em 1988 o Sistema Único de Saúde (SUS), ao
qual cabe identificar e divulgar fatores condicionantes e determinantes da
saúde; formular políticas de saúde destinadas a promover ações e serviços de
saúde; bem como assistir as pessoas por meio de ações de promoção,
proteção e recuperação da saúde. Sendo assim, os valores que regem a
assistência à saúde têm sido modificados e o SUS busca alternativas para
incrementar a qualidade desta assistência de acordo com as novas demandas
(GIACOMOZZI; LACERDA, 2006).
Nesse sentido, os esforços cometidos para reformular o modelo nacional
de atenção à saúde se deram a partir dos princípios e diretrizes do SUS e da
difusão das propostas de Atenção Primária em Saúde (APS). Neste contexto, o
Programa de Saúde da Família (PSF) e o Programa de Agentes Comunitários
de Saúde (PACS) surgiram não apenas como uma estratégia de configuração
da APS, mas de reformulação do próprio modelo assistencial, determinando
mudanças na alocação de recursos financeiros, na organização dos serviços e
na concepção e atenção à saúde (FARIA, 2000; SANTOS, et al. 2000; SOUSA,
2000; VASCONCELOS, 2000; VIANA; DAL POZ, 1998).
Atualmente, o PSF é definido como Estratégia Saúde da Família (ESF),
visto que o termo programa aponta para uma atividade com início,
4
desenvolvimento e finalização, enquanto a ESF é uma proposta de
reorganização do modelo assistencial sem prazo definido para finalização.
O PSF é tido como uma das principais estratégias de reorganização dos
serviços e de reorientação das práticas profissionais neste nível de assistência,
promoção da saúde, prevenção de doenças e reabilitação. Essse programa
atinge mais de 50 milhões de pessoas, sendo a maioria pertencentes as
camadas mais carentes (FINKELMAN, 2002).
Cada equipe deve trabalhar com definição precisa do território de
atuação, mapeando e reconhecendo o segmento populacional adscrito,
promovendo o diagnóstico, a programação e a implementação das atividades
segundo critérios de risco à saúde, e priorizando solução dos problemas de
saúde mais freqüentes (BRASIL, 2009).
A ESF tem como foco a família no seu espaço físico e social, propondo
aos profissionais repensarem práticas, valores e conhecimentos envolvidos no
processo de produção social da saúde. Além disto, busca uma visão ampliada
do processo saúde-doença, que permita intervenções para além da prática
curativa. Para tanto, a ESF pressupõe a necessidade de vínculo, entendido
como a responsabilização pelo problema de saúde do usuário, individual e
coletivo.
O desenvolvimento da Saúde da Família pode ser dividido em:
constituição (1994-1998), expansão (1999-2003) e consolidação (2004-2008).
No período da constituição apenas 7% da população brasileira recebia a
assistência do PSF, já na segunda faze cobria 36 % da população. Em 2008,
na fase da consolidação, quase 50% da população era assistida pela equipe de
saúde da família (BRASIL, 2008).
5
2 CARACTERIZAÇÃO DO CAMPO
A seguir será descrito a caracterização do campo, onde se desenvolveu
o Estágio Curricular II, Serviços da Rede Básica de Saúde.
2.1 PSF São Gabriel
A unidade de Programa da Saúde da Família São Gabriel está
localizada no Bairro Camaquã em Porto Alegre e foi inaugurada em 22 de
Outubro de 2001. Pertence a gerência distrital de saúde Glória/Cruzeiro/Cristal,
sendo administrada pela secretária municipal de saúde. Seu horário de
funcionamento é das 08h às 12h e das 13h às 17h, sendo fechado ao
atendimento aos usuários na quinta feira à tarde para reunião da equipe de
saúde.
Atualmente, o PSF possui em sua área de abrangência 826 famílias
cadastradas, totalizando uma população de aproximadamente 3000 habitantes.
Todas as residências possuem saneamento básico
2.1.1 Área de abrangência
A área de abrangência do PSF São Gabriel compreende as vilas São
Gabriel, São Martinho, Hípica e as ruas Coronel Timóteo, Itaipava, Tamandaré,
Chico Pedro, Coronel Massot, Coronel Claudino e São Sebastião do Caí.
Essa área de abrangência é dividida em quatro microáreas, cada uma
acompanhada por uma agente comunitária de saúde:
Microárea 01
Está região é acompanhada pela agente comunitária de saúde – ACS
Diva Zimmer, compreende um total de 214 famílias. Entre os moradores 35 são
diabéticos e 121 hipertensos.
6
Microárea 02
Está região é acompanhada pela agente comunitária de saúde – ACS
Josana Furtado, compreende um total de 222 famílias. Entre os moradores 40
são diabéticos e 152 hipertensos.
Microárea 03
Está região é acompanhada pela agente comunitária de saúde – ACS
Rejane Castro, compreende um total de 216 famílias. Entre os moradores 35
são diabéticos e 117 hipertensos.
Microárea 04
Está região é acompanhada pela agente comunitária de saúde – ACS
Roselene Neves, compreende um total de 231 famílias. Entre os moradores 49
são diabéticos e 141 hipertensos.
2.1.2 Área Física
O PSF São Gabriel é composto de: uma recepção; uma sala de espera;
um consultório médico; um consultório de enfermagem; uma sala de
esterilização; uma farmácia; um almoxarifado; uma sala de vacina/medicações;
uma sala de curativos; uma sala de acolhimento; uma sala de nebulizações;
uma sala para realização de grupos; uma cozinha; três banheiros; um expurgo,
uma sala de reuniões; e uma sala odontológica.
2.1.3 Recursos Humanos
A equipe multiprofissional é composta por uma médica (coordenadora),
uma enfermeira, duas técnicas de enfermagem e quatro agentes comunitárias.
7
2.1.4 Atividades realizadas pelo PSF
Os serviços oferecidos pelo PSF São Gabriel são: acolhimento, clínico
geral, teste do pezinho, vacinas, curativos, nebulizações, visitas domiciliares,
pré-natal, pra-nenê, pra-crescer, saúde da mulher, coleta de exames
citopatólogicos, programa de prevenção à anemia ferropriva, saúde do adulto,
saúde do idoso e hiperdia.
8
3 ATIVIDADES DESENVOLVIDAS NO ESTÁGIO
A seguir, serão descritas as atividades realizadas pela acadêmica de
enfermagem durante o Estágio Curricular II.
3.1 Consulta de Pré-natal
A gestação não é uma doença, e sim um processo fisiológico normal,
que na grande maioria das vezes transcorre sem complicações. O objetivo do
pré-natal é garantir o bom andamento das gestações de baixo risco e, também,
identificar adequada e precocemente quais as pacientes com maiores chances
de evolução desfavorável.
A assistência pré-natal deve ser iniciada assim que a possibilidade de
gravidez for considerada, geralmente devido a atraso menstrual. Quanto antes
for iniciado o acompanhamento, melhores serão os resultados alcançados.
Na primeira consulta, a enfermeira tem a oportunidade de realizar uma
entrevista detalhada com a gestante, englobando vários aspectos. São
questões a serem levantadas: os sintomas que a paciente esteja sentindo; a
história de doenças no passado; detalhes sobre os ciclos menstruais, a prática
sexual e o uso de métodos anticoncepcionais; gestações prévias; doenças
atuais, como pressão alta, diabetes, e outras; aspectos emocionais, se a
gravidez foi planejada, se está sendo bem recebida.
A partir daí, inicialmente deve-se confirmar o diagnóstico de gestação.
Para isso, existem alguns sinais no exame da paciente que podem ajudar,
como o aumento do útero, mudanças nas mamas, na vagina e no colo do
útero. Realiza-se também um exame de sangue, para detecção de um
hormônio que está presente durante a gravidez, fechando o diagnóstico.
Após confirmada a gestação, a mulher deve fazer vários exames de
sangue. O objetivo é detectar qualquer alteração ou doença que possa
acometer a criança ou comprometer o seu desenvolvimento no útero. Os
exames realizados, geralmente, são os seguintes:
9
 Grupo sanguíneo e fator Rh: importante porque se a mãe for Rh
negativo e a criança Rh positivo (caso o pai seja Rh positivo), pode
ocorrer uma incompatibilidade sanguínea que leva à destruição das
células vermelhas do feto, podendo levar à sua morte antes mesmo do
nascimento.
 Glicemia: para avaliação da presença de diabetes mellitus.
 Anti-HIV: para detectar a infecção por esse vírus (vírus da AIDS). Isso é
importante porque existem medicamentos que se utilizados de maneira
correta e no momento certo podem reduzir bastante o risco de
transmissão do vírus para o bebê.
 Exame de sífilis: essa doença é causada por uma bactéria e pode ser
transmitida ao bebê, podendo causar malformações.
 Exame de toxoplasmose: doença causada por um protozoário, também
pode ser transmitido ao feto e causar malformações.
 Exame de rubéola: doença viral, que pode levar a abortamento e
malformações graves.
 Exame de urina e urocultura: para detectar infecção urinária. A
ocorrência de infecção urinária, durante a gestação, pode aumentar o
risco de parto prematuro e de infecções mais graves (como a renal).
 Exame de hepatite B: caso a mãe seja portadora do vírus, existem
condutas que reduzem a transmissão do mesmo para o bebê.
 Ultra-sonografia (US). Indica-se, geralmente, dois exames. Um no
primeiro trimestre, entre 11 e 13 semanas de gestação, para avaliação da
idade gestacional. O outro, entre 18 e 20 semanas (segundo trimestre),
para avaliar a presença de malformações. A realização de exames
adicionais depende da presença de condições específicas, que exijam um
monitoramento mais cuidadoso, como nas gestações de alto risco.
Nas gestações de baixo risco, as consultas devem ser realizadas
mensalmente até o sétimo mês de gravidez. A partir daí, a consulta deve ser a
cada duas semanas até completar uma idade gestacional de 36 semanas.
Depois disso, as consultas são semanais. Nas gestações de alto risco, o
intervalo das consultas é menor, dependendo da necessidade de cada caso.
10
Em cada consulta são realizadas a entrevista e o exame físico, com
palpação do abdome e determinação do tamanho do útero e a ausculta dos
batimentos cardíacos fetais.
Outro aspecto importante do pré-natal é a avaliação a respeito da
nutrição da gestante. Nas consultas, a enfermeira faz um acompanhamento do
ganho de peso da mãe, que não deve ser inferior e nem superior ao
recomendado (entre 11Kg e 13Kg). Devemos ter em mente que as
necessidades calóricas estão aumentadas, durante a gravidez, porém a mulher
deve ter uma dieta balanceada, tendo o cuidado para evitar o ganho de peso
excessivo, que pode ser prejudicial.
Além disso, indica-se a reposição de duas vitaminas. O ácido fólico é
indicado nas primeiras semanas de gravidez, pois ajuda a prevenir algumas
malformações. O ferro (sulfato ferroso) é recomendado a todas as gestantes a
partir do segundo trimestre, até o término da lactação, pois ele não pode ser
suprido apenas pela dieta normal da gestante. Recomenda-se também que a
gestante receba alimentos ricos em cálcio.
Além de todas essas abordagens já descritas, o acompanhamento prénatal permite a avaliação de queixas comuns em gestantes, como náuseas e
vômitos, constipação intestinal, queimação no estômago, inchaço e varizes nas
pernas, cãibras, tonteiras, cansaço e dor nas costas. Essas queixas preocupam
bastante as mulheres, e durante as consultas elas podem ter suas dúvidas
esclarecidas ou receberem tratamento adequado.
Por isso, o pré-natal é de extrema importância, pois permite que a
gestação seja conduzida da forma mais saudável possível. Além disso, as
possíveis alterações são detectadas e tratadas precocemente, o que reduz
bastante a chance de resultados desfavoráveis, protegendo a saúde da mãe e
do bebê.
3.2 Consulta do Pra-nenê
O PROGRAMA PRÁ-NENÊ tem como objetivo desenvolver ações de
vigilância da saúde dirigidas às crianças no primeiro ano de vida, facilitando-
11
lhes o acesso aos serviços de saúde. Contribui para a qualidade do
atendimento, pois o contato mais próximo com a criança e sua família
propiciam o conhecimento das condições de vida e saúde da população
atendida no serviço.
Na primeira consulta é realizado um Cadastro de Avaliação do Primeiro
Atendimento e Acompanhamento que é encaminhado à Equipe de Informações
em Saúde para inclusão no programa. Todo o mês os dados são atualizados
no cadastro até o seu desligamento ao completar doze meses. As consultas
ocorrem uma vez ao mês e são intercaladas entre a enfermeira e a médica,
sendo a primeira consulta realizada pela enfermeira. Essa realiza um exame
físico completo, verificação de esquema vacinal, aferição de peso e altura,
preenchimento da curva de crescimento, observações e orientações sobre
aleitamento materno exclusivo até o sexto mês de vida do bebê.
3.3 Consulta da Saúde da Mulher
Essa atividade visa promover a saúde da mulher, para tanto leva em
consideração o bem estar físico, psíquico e mental.
Na consulta realiza-se:
 Exame Preventivo do Câncer de Colo de Útero (CP) – indicado
uma vez ao ano,
 Inspeção das mamas – caso encontrado algum nódulo requerer
encaminhamento para realização de mamografia. A mamografia é
indicada anualmente para mulheres acima de 50 anos.
Além disso, a enfermeira faz orientações sobre planejamento familiar,
iniciação de vida sexual, métodos anticontraceptivos, menopausa, câncer de
mana e colo de útero, gravidez e alimentação.
12
3.4 Visita Domiciliar
A visita domiciliária (VD) é um instrumento importante para prática de
enfermagem na saúde coletiva, especialmente, na Estratégia Saúde da
Família, propiciando a interação dos profissionais da saúde com o meio em que
o/a individuo/família vive, assim pode-se observar e conhecer sua realidade.
Os tipos de VD adotados nos serviços, principalmente de saúde
comunitária e/ou saúde pública, conforme Egry e Fonseca são classificados
como: a visita chamada, que é um atendimento realizado na casa do indivíduo
ou família, por este ou esta possuir algum tipo de limitação; as visitas
periódicas, que são feitas para indivíduos ou famílias que necessitam de
acompanhamento periódico; as internações domiciliares, que são indivíduos ou
famílias que escolheram realizar o tratamento em casa, geralmente são
necessárias para pacientes terminais; e, a busca ativa, que é a busca de
indivíduos ou famílias faltosas (tratamentos, vacinas, gestantes).
No estágio foram realizadas inúmeras visitas domiciliares com o de
realizar curativos, acompanhamento de paciente acamados e monitoramento
de usuários hipertensos e diabéticos.
3.5 Acolhimento/Triagem
O acolhimento possibilita o acesso dos usuários aos serviços de saúde,
auxilia na reorganização do processo de trabalho e qualifica a relação do
trabalhador com o usuário. O acolhimento baseia-se em receber bem, ouvir a
demanda, buscar formas de compreendê-la e solidarizar-se com ela. Através
dessa escuta é possível desenvolver maneiras adequadas de receber a
população que busca ajuda nos serviços de saúde, respeitando o momento
existencial de cada um.
No PSF São Gabriel o acolhimento é realizado pelas técnicas de
enfermagem durante o horário de atendimento do posto. São atendidos no
consultório médico 12 pacientes por turno, sendo três a cada hora, conforme
disponibilidade de horário na agenda médica.
13
A triagem ou acolhimento é realizada da seguinte forma; verificação dos
sinais vitais, avaliação e evolução do estado de saúde do usuário, e conforme a
necessidade encaminhar para consulta médica ou de enfermagem. Conforma a
avaliação do caso há a possibilidade de agendar consulta para outro dia, ou
encaminhar para atendimento de emergência ou pronto atendimento de
referência quando o usuário necessita de atendimento de maior complexidade.
3.6 Procedimentos
No PSF são realizados diversos tipo de procedimentos, tais como:
administração de medicações (intramuscular e intravenosa), teste do pezinho,
curativos, retirada de pontos, nebulizações, verificação de glicemia capilar e
tensão arterial. Mesmo medicações adquiridas externamente pelo usuário
podem ser administradas no posto.
3.7 Vacinas
O PSF disponibiliza todas as vacinas do calendário básico vacinal
infantil, adulto e idoso. A seguir se encontra os calendários básicos de
vacinação.
14
Quadro 1. Calendário Básico de Vacinação da Criança
Fonte: Ministério da Saúde.
15
Quadro 2. Calendário de Vacinação do Adolescente
Fonte: Ministério da Saúde.
Quadro 3. Calendário de Vacinação do Adulto e do Idoso
Fonte: Ministério da Saúde.
Após a vacinação ocorre orientações; sobre as possíveis reações
adversas, sobre a importância de manter a carteira de vacinação sempre
atualizada e sobre o aprazamento das próximas vacinas a realizar. Além disso,
16
há o registro na carteira de vacinação, no espelho e no boletim diário de doses
aplicadas de vacinas.
As imunizações são realizadas tanto no posto como no domicílio,
conforme a necessidade do usuário.
17
CONSIDERAÇÕES FINAIS
O Estágio Curricular II, Serviços da Rede Básica de Saúde, possibilitou
atuar no gerenciamento de pessoal, exercendo a liderança. Permitiu participar
das principais tarefas que cabe ao enfermeiro, relacionando a teoria com a
prática que contribuíram para tomadas de decisões coesas.
Percebi que a enfermagem é uma continuação e que as informações
trocadas pela equipe são primordiais na melhor assistência. Portanto a
comunicação e a integração com a equipe multiprofissional são primordiais
para facilitar a colaboração de todos.
O enfermeiro deve ter uma diversidade de conhecimento, e ser capaz de
avaliar e intervir de forma rápida e ágil. Posso dizer que consegui vencer esta
etapa com competência, habilidade, comprometimento e responsabilidade, e
que cada vez mais tenho que buscar conhecimento para poder desta forma
continuar orientando e evoluindo no desempenho e na prática voltada para o
cuidado.
18
REFERÊNCIAS
EGRY, E.Y.; FONSECA, R.M.G.S. A família, a visita domiciliária e a
enfermagem: revisitando o processo de trabalho da enfermagem em saúde
coletiva. Rev.Esc.Enf.USP, v. 34, n.3, p. 233-9, set. 2000.
FILKELMAN, Jacobo. Caminhos da Saúde Pública no Brasil, ed. FIOCRUZ,
Rio de Janeiro, 2002.
GIACOMOZZI, Clélia Mozara; LACERDA, Maria Ribeiro. A prática da
assistência domiciliar dos profissionais da estratégia de saúde da família.
Texto Contexto Enferm, Florianópolis, 2006 Out-Dez; 15(4): 645-53.
Ministério da Saúde, 2009. Disponível em: http://portal.saude.gov.br/portal.
Acesso em 15 Novembro de 2011.
VIANA, Ana Luiza D'ávila; DAL POZ, Mario Roberto. A reforma do sistema de
saúde no Brasil e o Programa de Saúde da Família, Physis, Dez 1998, vol.8,
no.2, p.11-48.
Download

Gabriela Gomes dos Santos