CERRO CORÁ
SISTEMA DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO
(Implantação)
SEMANA DO MEIO AMBIENTE 2010
Projeto apresentado ao Ministério do Turismo
para obtenção de recursos
Cerro Corá - RN, 04 de junho de 2010
Imagem gentilmente cedida pela Prefeitura Municipal de Cerro Corá (2010)
Imagem gentilmente cedida pela Prefeitura Municipal de Cerro Corá (2010)
http://www.cerrocora.rn.gov.br/portal1/intro.asp?iIdMun=100124031 , em 03/06/2010.
Imagem gentilmente cedida pela Prefeitura Municipal de Cerro Corá (2010)
CERRO CORÁ - RN
AÇÚDE ELOY DE SOUZA
Este é o primeiro reservatório do rio Potengi,
localizado logo abaixo de sua nascente. O
açude foi construído em 1937, sempre serviu
para a população da cidade utilizar suas águas
nas épocas de seca, como também, como
fonte de alimentação visto que existem
plantações de hortaliças as suas margens e
ainda através da pesca de peixes, como:
traíras, tilápias, piabas, cascudos e outros. O
por do sol visto dali é espetacular.
Área Territorial: 394 km²
População Total do Município: 10.890 habitantes e urbana
5.013 habitantes, IBGE (2007).
Área : 393,57 km², representando 0.7454% do Estado,
0.0253% da Região e 0.0046% de todo o território brasileiro.
IDH: 0.592.
Fonte: Atlas de Desenvolvimento Humano/PNUD
Fundação
11 de dezembro de 1953
Gentílico
cerrocoraense
Prefeito
Raimundo Marcelino Borges
(2009 – 2012)
06° 02' 45" S 36° 20' 45" O06° 02' 45" S 36°
20' 45" O
Unidade federativa
Rio Grande do Norte
Mesorregião
Central Potiguar IBGE/2008 [1]
Microrregião
Serra de Santana IBGE/2008 [1]
Região metropolitana
Municípios limítrofes
Currais Novos, Lagoa Nova, Bodó, São Tomé,
Lages, Angicos, Santana do Matos
Distância até a capital: 190 km
Características geográficas
Área
394 km²
População
11.207 hab. est. IBGE/2008
[2]
Densidade
28,1 hab./km²
Altitude
575 m
Clima
Temperado e frio
Fuso horário
UTC-3
Indicadores
IDH
0,592 médio PNUD/2000 [3]
PIB
R$ 28.096 mil IBGE/2005 [4]
PIB per capita
R$ 2.546,00 IBGE/2005 [4]
HISTÓRIA
Os índios Canindés e Janduís, os primeiros habitantes da localidade, começaram uma
sublevação no final do século XVII, e uma expedição dirigiu-se à região com o objetivo de
reprimir o levante. Mas os grupos de povoamento só chegaram à localidade com a fixação
de colonizadores, apenas no século seguinte, dedicados à agricultura e à pecuária.
O ciclo do gado foi propulsor do povoamento do sertão nordestino e inserido nele, a
região do seridó, mediante a instalação de currais de gado que visavam dinamizar o
povoamento. Enquanto agente viabilizador do povoamento do sertão nordestino, o ciclo do
gado prolongou-se a partir da segunda metade do século XVII, até a segunda metade do
século XIX. Durante este longo período, desenvolveu-se no nordeste semi-árido a civilização
do couro e somente no final do século XIX é que emerge um novo componente: o algodão.
Foi portanto, dentro destas coordenadas econômicas que deu-se o povoamento do seridó e,
particularmente, da área hoje ocupada pelo município de Cerro Corá. Assim, até a década de
40 quando foi descoberto o minério, a economia de Cerro Corá era predominantemente a
pecuária e a cotonicultura.
D. Adriana de Holanda e Vasconcelos viúva do Cel. Cipriano Lopes Galvão, um dos
pioneiros da ocupação econômica da região, recebeu em abril de 1764 a sesmaria do futuro
Cerro Corá, então denominado “viveiro de onças”. D. Adriana foi assim, a primeira
proprietária de terras de Cerro Corá. Esta ainda doou parte da serra que ficavam em suas
terras a Nossa Senhora Santana, surgindo o nome “Serra de Santana”, estendido a todo o
sistema de serras vizinhas.
Em 1880, o major Luiz Gomes de Melo (Lula Gomes), fazendeiro em Currais Novos,
paraibano nascido em Picuí era o proprietário do sítio Barro Vermelho, onde atualmente se
localiza Cerro Corá. O major Lula Gomes era um grande negociante de boiadas para os
estados vizinhos, resolvendo este fundar uma povoação no Barro Vermelho, financiando
assim, o agricultor Gracindo Deitado de Brito; motivando a assumir a direção do encargo.
Segundo o testemunho das pessoas mais antigas, o paraibano Gracindo Deitado foi o
primeiro homem a construir uma casa em Cerro Corá, construção que ainda hoje vem
resistindo ao tempo, porém sem as mesmas características mas, testemunhando as novas
gerações a presença do seu primeiro morador. Gracindo Deitado foi, um destes heróis
anônimos que desbravou o sertão potiguar e, particularmente, a Serra de Santana.
Paralelamente, outros moradores, dispersos plantavam algodão, fabricavam farinha e
criavam bois. Surgiram as primeiras taipas ordenadas, loja de negócios e uma pequena
feira tida como ponto de encontro entre feirantes de Lajes .
A consolidação da feira do “Barro Vermelho”, fazia com que os feirantes
antecipassem sua chegada para o sábado, a fim de prover a casa, comprar e vender
objetos, bem como tratar da organização de forrós na casa de Gracindo Deitado.
Acomodando os animais às margens do povoado, no poço das caraúbas, onde dispunham
de sombra e água fresca. Assim a primeira povoação recebeu o nome de Barro Vermelho.
E esse nome já revelava a natureza alegre e festiva dos sues fundadores. É que no
povoado aconteciam muitos bailes (forrós) no chão de terra batida. e os dançarinos
sujavam as calças com barro vermelho. Como no sertão a água é elemento raro e, por
isso, mais importante que o lazer, a população, passou a denominar o barro vermelho de
“caraúbas” devido à excessiva existência de arvores desse tipo nas suas redondezas. Esta
mudança de nomenclatura ocorreu por volta de 1908.
Era grande a confusão feita pelo povo, no inicio da década de 20, entre Caraúbas,
localizada na região de Apodi e Caraúbas no seridó. Buscando solucionar esta confusão, o
presidente da intendência de Currais Novos (município ao qual o povoado pertencia)
João Alfredo Pires Galvão, conhecido popularmente como Joca Pires, pediu ao seu primo
Tomaz Pereira (novo dono do povoado) que sugerisse outro nome para o povoado.
Assim, em homenagem ao último momento histórico da Guerra do
Paraguai, que ainda estava ávida na memória dos sertanejos potiguares, e talvez
por isso, José Pancrácio Madruga, sugeriu o nome de Cerro Corá, quer dizer “serrote
do curral” recebeu esta denominação por ser este local onde faleceu a 1º de março
de 1870, o ditador Francisco Solano Lopez, do Paraguai.
“Sendo o local onde Solano Lopez fora definitivamente derrotado pelas
tropas brasileiras na citada guerra. O nome do município que remete a batalha final
da guerra do Paraguai, quando na serra de Santana esta comunidade que teimava
mudar de nome”, teve este momento escolhido para homenagear os feitos dos
soldados brasileiros. A mudança de nome ocorreu através da Lei n.º 59, de 27 de
janeiro de 1921, que altera o nome do povoado de Caraúbas para Cerro Corá.
A descoberta do minério e sua conseqüente exploração deram a Cerro
Corá uma pujança econômica jamais vista anteriormente. Este progresso
econômico possibilitou o crescimento populacional da vila e determinou o
desencadeamento de um movimento em prol de sua emancipação política. Em
1947, a vila já contava com mil eleitores, elegendo cinco vereadores para a Câmara
Municipal de Currais Novos. Assim, a força política e a pujança econômica de Cerro
Corá, fazia crescer na elite local a vontade de ver a vila emancipada.
Nessa época, era deputado estadual o Dr. Cortez Pereira por Currais
Novos que junto a Sérvulo Pereira proprietário da mina Bodó, uniram esforços e
conseguiram a emancipação. Foi criado, o município de Cerro Corá pelo Decreto Lei
n.º 1.031, de 11 de dezembro de 1953, era Governador do Estado o Dr. Silvio
Pedroza.
CERRO CORÁ – SITUAÇÃO INFRAESTRUTURA URBANA (2000)
http://www.cerrocora.rn.gov.br/portal1/infra/mu_infra_esgotamento.asp?iIdMun=100124031, em 03/06/2010.
http://www.cerrocora.rn.gov.br/portal1/infra/mu_infra_abastecimento.asp?iIdMun=100124031 , em 03/06/2010.
http://www.cerrocora.rn.gov.br/portal1/infra/mu_infra_banheiro.asp?iIdMun=100124031 , em 03/06/2010.
http://www.cerrocora.rn.gov.br/portal1/infra/mu_infra_domicilio.asp?iIdMun=100124031 , em 03/06/2010.
SISTEMA DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO
DE CERRO CORÁ
Investimento: R$ 4.326.875,08
Ministério do Turismo: R$ 2.326.875,08
Governo do Estado (CAERN): R$ 2.000.000,00.
VIII FESTIVAL DE INVERNO DE CERRO CORÁ
28, 29 E 30 DE MAIO/2010.
PROJETO – OBJETIVOS
Este projeto apresenta a solução para o sistema de Esgotamento
Sanitário da cidade de Cerro Corá - RN, baseado na filosofia do sistema
condominial de esgotos.
O sistema condominial de esgotos utiliza técnicas racionais e constitui
um modelo completo que, pela adoção de métodos condizentes com as
condições sociais e econômicas, tem propiciado o atendimento
massificado onde é aplicado, com alta eficácia e baixos custos.
Desenvolvido inicialmente pela CAERN (1981), é hoje aplicado em vários
outros estados, atendendo milhões de pessoas.
Com a implantação da infra-estrutura proposta por este projeto,
pretende-se alcançar melhorias na qualidade de vida e nos níveis de
saúde pública da população a ser atendida, mediante um sistema de
coleta, transporte, tratamento e destino final adequado e eficiente, que
visa atender toda a população da cidade por um período de 20 anos.
PROJETO – Parâmetros
Taxa de ocupação média por residência: 4,18 hab;
Cota per capita de consumo de água = 150 L/hab.dia;
Coeficiente de máxima vazão diária = 1,20;
Coeficiente de máxima vazão horária = 1,50;
Coeficiente de mínima vazão horária = 0,50;
Coeficiente de retorno água / esgoto = 0,80;
População ano 2005 (hab.): 5.571;
População ano 2015 (hab): 7.534;
População ano 2025 (hab): 10.191
PROJETO
ESTAÇÃO DE TRATAMENTO DE ESGOTOS
Tipo: Tratamento biológico - Lagoas de
Estabilização;
Nível de tratamento: Secundário
Unidades:
oTratamento Preliminar (grades, caixas de
areia e medição de vazão);
oLagoa Facultativa Primária;
oLagoa de maturação Primária;
oLagoa de Maturação Secundária
Vazão: 18,84 L/s (67,82 m³/h)
PROJETO
ESTAÇÃO DE TRATAMENTO DE ESGOTOS
Características do efluente final:
oDBO(Demanda Bioquímica de Oxigênio) 
50 mg/L;
oColiformes Facais  1.000 CF/100 mL
(padrão da OMS, para irrigação irrestrita)
UNID. ADMINISTRATIVA
FOLHA DO TOTAL
GPR-DT
01/01
ORÇAMENTO BÁSICO
SISTEMA:
ESGOTAMENTO SANITÁRIO DE CERRO CORÁ
FOLHA DO ITEM
RESUMO GLOBAL
01/01
MARÇO/2010
ITENS CÓDIGO
DISCRIMINAÇÃO
01
DIVERSOS
02
REDE COLETORA
03
RAMAL CONDOMINIAL
04
EMISSÁRIO
05
ESTAÇÃO ELEVATÓRIA
06
ESTAÇÃO DE TRATAMENTO (LAGOAS DE ESTABILIZAÇÃO)
SERVIÇO
21.609,96
VALOR TOTAL...........................................................................................................R$
Atualização:
PREÇOS
Elaboração:
Gerente de Projetos:
MATERIAL
EQUIPAMENTO
TOTAL
-
-
21.609,96
1.018.221,77
274.815,99
-
1.293.037,76
950.878,35
158.382,60
-
1.109.260,95
76.082,62
14.257,96
-
90.340,58
289.905,55
27.407,07
1.327.569,93
6.143,28
3.684.268,18
481.006,90
161.600,00
-
161.600,00
478.912,62
1.333.713,21
4.326.875,08
Hino de Cerro Corá
Teu nome, esta bem gravado na história do Paraguai.
Minha cidade menina,
Minha cidade querida,
Na colina você sobressai.
Berço que a vida me deu,
Minha cidade altaneira, orgulho
És formosa guarida,
dos filhos teus, és a cidade serrana.
És a vida, és meu sonho, és meu eu.
Tu és soberana da graça de Deus.
Cerro Corá é teu nome,
Minha cidade natal quem por você vai
passando,
te admirando, cidade imortal.
http://www.cerrocora.rn.gov.br/portal1/municipio/hino_brasao.asp?iIdMun=100124031
03/06/2010
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