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Centro Universitário São José de Itaperuna
Curso de Graduação em Administração
HELLEN OLIVEIRA BASTOS VANCINI
ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA:
A Importância do Planejamento Pessoal
Itaperuna, RJ
Dezembro/2013
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HELLEN OLIVEIRA BASTOS VANCINI
ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA:
A Importância do Planejamento Pessoal
Artigo
apresentado
à
Banca
Examinadora do Curso de Administração
do Centro Universitário São José de
Itaperuna como requisito final para a
obtenção do título de Bacharel em
Administração.
Orientador: Erik da Silva Oliveira
Itaperuna/RJ
Dezembro/2013
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HELLEN OLIVEIRA BASTOS VANCINI
ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA:
A Importância do Planejamento Pessoal
Artigo
apresentado
à
Banca
Examinadora do Curso de Administração
do Centro Universitário São José de
Itaperuna como requisito final para a
obtenção do título de Bacharel em
Administração.
Orientador: Prof. Erik
Itaperuna, 05 de dezembro de 2013.
Banca Examinadora:
___________________________________
Prof. Dr. Erik da Silva Oliveira ( Orientador )
UNIFSJ – Itaperuna-RJ
___________________________________
Prof. Me. Jorge Junio do Nascimento Aguiar
UNIFSJ – Itaperuna-RJ
________________________________
Profª Ma. Priscilla Alves Juvino Couto
UNIFSJ – Itaperuna-RJ
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ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA:
A Importância do Planejamento Pessoal
Hellen Oliveira Bastos Vancini1
Érik da Silva Oliveira2
Resumo: Este artigo tem como objetivo esclarecer como planejar as finanças
pessoais, no qual foi evidenciado que o planejamento pessoal permite o controle da
situação financeira através da programação do orçamento, racionalização dos
gastos e otimização de investimentos, a fim de atingir a satisfação pessoal. Para
tanto foi abordado o conceito de administração financeira e planejamento pessoal,
em seguida apresentado o que é orçamento pessoal, poupança e investimentos, e
por fim foi aplicado um estudo de caso que demonstrou os benefícios do
planejamento financeiro na qualidade de vida.
PALAVRAS-CHAVES: Planejamento Financeiro. Planejamento Pessoal. Orçamento
Pessoal
1. INTRODUÇÃO
Falar de finanças além de ser um tema complexo torna-se pertinente devido
ao grande numero de pessoas economicamente estáveis que acabam endividandose em virtude da falta de gestão na aplicação e gerenciamento de seus recursos.
Com o passar dos anos, percebemos que o crescimento de estudos referente
ao comportamento de pessoas em relação a decisões financeiras vem aumentando.
Assim, várias correntes cientificas como Marketing, a Teoria dos Jogos, Finanças
Comportamentais, Psicologia Econômica, vêm buscando entender o que impulsiona
os consumidores a comprar, vender, consumir e se endividar.
1
Graduando do Curso de Administração do Centro Universitário São José de Itaperuna/RJ. E-mail:
[email protected].
2
Bacharel em Administração - UFF
Pós-Graduação em Novas Tecnologias no Ensino da Matemática - UFF
Pós-Graduação em Planejamento, Implementação e Gestão de Educação à Distância - UFF
Mestre em Engenharia de Produção - UENF/CCT/LEPROD
Doutor em Produção Vegetal - UENF/CCTA/LEAG. E-mail: [email protected].
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Perante
o
consumo
exagerado,
muitas
pessoas
adquirem
dívidas
comprometendo consideravelmente uma boa parte de sua renda, e, muitas das
vezes acabam tornando-se inadimplentes, ou seja, não conseguem cumprir com
suas responsabilidades financeiras.
Nos dias atuais é um desafio ter um aumento na condição financeira.
Entendemos que endividados trabalham para quitar suas dividas, por possuírem
pouca ou nenhuma aptidão em lidar com dinheiro ou por não darem importância em
fazer um planejamento financeiro. Grande parte das pessoas não tem costume de
controlar sua vida financeira, dessa maneira, as chances de serem pegos de
surpresa por um gasto inesperado aumentam.
Por isso, é fundamental saber qual é o seu perfil, a partir daí organizar suas
finanças e assim poder planejar uma forma de se proteger contra eventualidades e
elaborar novas aquisições.
A utilização de planilhas para lançar suas contas pessoais o ajudará na
visualização de resultados, melhorando o controle a respeito de planejamento e
lançamentos futuros.
2. ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA PESSOAL
Finanças pessoais é a ciência que estuda a aplicação de conceitos
econômicos nas decisões financeiras de uma pessoa ou família, segundo afirmação
de Cherobim e Espejo (2010). Para Sandroni (2008), finanças pessoais aborda
problemas tais como o orçamento familiar, as formas para utilizar os créditos
disponíveis no mercado financeiro, as aplicações vantajosas e a diversificação das
fontes de renda pessoal.
Dessa forma, pode-se verificar que finanças pessoais é um tema importante,
e que preenche um grande espaço em nossa vida, e, sobretudo em nossa conta
bancária. É de suma importância que se fale sobre esse assunto, apesar de não ser
um tema que satisfaz a todos.
Assim, finanças pessoais trata-se de uma aplicação de teorias financeiras em
uma família ou indivíduo, conforme Cherobim e Espejo (2010). Observa-se em
finanças pessoais características individuais uma vez que deve ser analisado a
situação de cada pessoa e assim poder planejar e tomar as diversas decisões que
serão necessárias.
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O controle doméstico é uma das tarefas relacionadas a finanças pessoais que
destina-se aprimorar a situação financeira pessoal e familiar. Ainda segundo
Cherobim e Espejo (2010), a economia doméstica abrange características como:
direitos do consumidor, moradia, alimentação, saúde, vestuário e economia familiar.
2.1.
Planejamento financeiro pessoal
Com o planejamento financeiro pessoal podemos sempre descobrir uma
maneira de equilibrar as receitas e despesas, ou seja, aquilo que se ganha e o que
se gasta. Com orientação e compreensão as pessoas poderão desfrutar de uma
vida onde não há necessidade de desistir parcialmente ou totalmente de bens e
serviços, mas sim, criar situações onde seus desejos e sonhos poderão se realizar.
A renda é limitada, no entanto, a necessidade que as pessoas possuem não tem
limites.
Administrar rendimentos sem uma direção é como andar no escuro. Para se
obter resultados apropriados, deve-se dividir o orçamento em: despesas, receitas e
reservas. No que diz respeito a despesas, reuni-se tudo o que é gasto, como
moradia, alimentação, saúde, educação, transportes, lazer, etc; podendo ainda
dividir esse grupo em dois subitens: as despesas fixas que permanecem todos os
meses; e as despesas variáveis que ocorrem uma vez ou outra, como IPVA, seguro
do automóvel, matrícula escolar, conserto do automóvel, entre outras. Para que se
tenha um futuro prometedor e garantido, não podemos deixar de citar o qual é
importante as reservas de investimentos.
Segundo o Terra (2007), uma forma segura, eficiente e gratuita de se
controlar e administrar o orçamento financeiro pessoal é a planilha financeira. Com
ela terá como organizar e controlar os gastos poderá por limites nas despesas e
através de gráficos e relatório personalizado saberá onde estão indo suas
economias.
Criar uma planilha de controle de despesas é mais simples do que parece,
basta fazer duas colunas, listando as receitas e despesas, de forma que possa
calcular o saldo líquido, ou seja, quanto falta ou sobra no final do mês. O segredo é
dividir em grupos, como alimentação, habitação, vestuário, educação, saúde,
transporte, serviços, lazer, e reservas para gastos futuros. Assim a pessoa saberá
quanto está gastando com cada grupo e poderá identificar qual item deve ser
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cortado das despesas. Abaixo poderá visualizar um modelo de planilha para planejar
as finanças pessoais.
Figura 1:Modelo de planilha para planejamento das finanças pessoais
RECEITAS
R$
Salários
Outras receitas
SALDO TOTAL DAS RECEITAS
GRUPOS
GASTO MENSAL (R$)
ALIMENTACAO
Supermercado
Padaria
Açougue
HABITACAO
Aluguel
Condomínio
Luz/ Água/ Telefone
VESTUARIO
Roupas
Sapatos
Acessórios
EDUCACAO
Mensalidade
Material escolar
Transporte
SAUDE
Médicos/ Dentistas
Plano de saúde/ Remédios
TRANSPORTE
Ônibus
Combustível
Impostos
Prestação do carro/ seguro
SERVICOS
Diarista/ Empregada domestica
Cabeleireiro/ Manicure
LAZER
Férias
Festas
Academia
RESERVAS PARA GASTOS FUTUROS
POUPANCA
SALDO TOTAL DAS DESPESAS
SALDO LIQUIDO (Receita Total e Despesa
Total)
Fonte: GÜNTHER, M. Fev/2008
Elaborar uma planilha de orçamento financeiro pessoal certamente é
essencial para o êxito de um planejamento financeiro eficaz. Para atender as
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necessidades a planilha deverá transmitir os padrões de renda e consumo. A
planilha acima foi preparada através das despesas mais comuns e rotineiras do diaa-dia, mas ela pode ser adaptada à realidade financeira de cada pessoa.
Seja qual for o modelo de planilha utilizado, é interessante destacar que ao
iniciar um plano de orçamento, primeira coisa a ser feita é descobrir o valor total da
renda, em seguida, faça uma avaliação dos gastos. Aponte as despesas que foram
realizadas dentro do mês, ou, despesas fixas e também as despesas eventuais. A
elaboração de um plano financeiro familiar requer um pouco de tempo e dedicação,
mas os resultados são muito compensadores.
A cada dois ou três meses, sente-se e faça uma avaliação de como
você está indo, quão longe já foi e quanto mais você tem que
avançar. Não desanime. Com o tempo, você se tornará mais e mais
eficiente em desenvolver e seguir um plano financeiro. A satisfação e
a paz de espírito que advém como consequência, tornarse-ão um
grande dividendo (CRANE, 1987, p.26).
Após o primeiro mês é necessario fixar metas de consumo para cada grupo
de despesas e assim observar no decorrer do mês, se as despesas irão ou não
ultrapassar as metas fixadas e assim realizar de fato o controle.
Organizar as contas também mostra a real dimensão de sua saúde
financeira e quais são os hábitos de consumo. Possibilita que você
diminua seus gastos ao cortar desperdícios e pagamento de juros e
poupe para investir em você. Ao colocar tudo no papel, você ter uma
agradável surpresa e descobrir que tem mais dinheiro do que
imagina (MACEDO, 2007, p. 34).
Para facilitar no correto planejamento financeiro, é essencial que as pessoas
registrem os gastos e planejem necessidades futuras, ou seja, que possuam um
orçamento pessoal para se basear. Sendo assim, estarão capacitados a
compreender melhor as disponibilidades de capital e, consequentemente, a partir
daí, analisar possibilidades de investimentos.
2.2.
Orçamento Pessoal
Grande parte das pessoas começam a administrar o próprio dinheiro após os
18 anos, por isso é necessário aprender sobre a educação financeira desde cedo.
Esse é um assunto pouco abordado, mas para muitos o motivo básico do por que
devemos cuidar do nosso orçamento, limita-se a apenas não gastar mais do que
ganha, o que é verdadeiro, mas não completo. Para iniciar um planejamento
financeiro é necessário descrever para onde vai seu dinheiro.
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O orçamento pessoal visa o estudo antecipado de números, todos em comum
com o resultado, ele facilita saber as providências a serem tomadas para alcançar
os resultados desejados. Ele orienta os usuários do orçamento, a compreender,
aonde mexer de maneira a alcançar o que almeja.
Deve-se cogitar que no planejamento orçamentário pessoal pode existir
margem com o que foi concretizado, podendo haver eventualidades que não
estavam listados no orçamento, por isso conforme diz Welsch (2010, p.35),
É necessário haver uma maleabilidade na interpretação e utilização
dos resultados, não se pode comprometer a quantia exata das
sobras. O planejamento é uma ferramenta eficiente, baseada em
números mais realistas possíveis e estiver pronto para as mais
diversas eventualidades, com as mais variadas técnicas estatísticas,
matemáticas pode-se fazer com que o planejamento aproxime-se do
resultado desejado.
Segundo Yves (1998, p. 285), “orçamento é a previsão limitadora das
quantias monetárias que devem ser utilizadas como despesas e receitas, ao longo
de um período determinado, por um indivíduo ou por uma sociedade”, ou seja,
colocar no papel a estimativa ou planos sobre as despesas e as receitas, pode ser
anotações para um mês, um semestre ou, para um ano. É fundamental ter
conhecimento dos valores, objetivos e prioridades, para elaborar um plano financeiro
apropriado, onde os objetivos devem refletir sinceramente os desejos e
necessidades no decorrer da vida, agregando-se com as reais possibilidades de
alcança-los.
Algumas pessoas querem se afastar e se esconder, quando se fala
em orçamento. Tem a sensação de que orçamentos são fardos que
dificulta a perspectiva prazerosa da vida. Eles olham um libelo de
orçamento como sendo uma violência que delimita suas vidas,
tornando-as deploráveis. Porem os orçamentos não precisa ser nada
disso. Um orçamento organizado da forma adequada não oprimi
ninguém, ao contrário, libertará muitos. Não lhe rouba dinheiro; mas
lhe fornece mais recurso para serem utilizados no que for desejável.
O ajuda a compreender a situação financeira da família e se as
metas financeiras estipuladas tem tido melhoria. (CRANE, 1987, p.
21-22).
A primeira coisa a ser feita é um orçamento preciso com todas as receitas e
despesas. Receita é tudo o que recebemos (salários, aluguel de imóveis, lucros de
investimento) e as despesas é tudo o que consumimos, elas podem ser fixas ou
variáveis, diárias, mensais ou semanais.
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As fixas, como o próprio nome já diz, são mais difíceis de serem reduzidas
como aluguel, transporte, alimentação, IPTU, IPVA. As variáveis são as que temos
maior facilidade de manipulação, exemplos: compra de roupas e acessórios,
telefone, luz, água. Ao se fazer um orçamento contendo as despesas e as receitas,
teremos informação suficiente para criar um fluxo de caixa. Uma boa dica é
considerar as despesas em valores percentuais e não absolutos desta forma ficará
mais fácil verificar onde está sendo consumida a maior parte da sua renda.
2.3.
Poupança e investimentos
Em meio a várias vantagens e benéficos já citados no atual estudo, a planilha
de controle orçamentário pessoal também é ferramenta importantíssima quando se
fala em poupança e investimentos, ela dará auxilio para juntar valores atuais e
aplica-los futuramente. Conforme a Revista Fae Business (2002),
O conceito de finanças na sua acepção moderna surgiu no ano de
1950 com Harry Markowitz. Desde então, esta área tem ultrapassado
muitas outras das mais tradicionais da Economia, as característica
são normativas, isto é, um tomador de decisão, pode ser um
investidor individual ou gerente empresarial, na busca de maximizar
uma função-objetivo, seja em utilidade ou em retorno esperado
almejando sempre como tomar as melhores decisões. Investir é
diferente de poupar.
De acordo com o Portal do Investidor (2007) economizar significa guardar
valores no presente para investir no futuro, isso significa mudar a conduta, pois terá
que ser rigorosa na diminuição de gastos pessoais e familiares. Diminuir despesas
pode parecer desde um simples ato de evitar o desperdício até o cuidado no
sentindo de conter gastos. Além disto, economizar é estabelecer uma análise
objetiva das despesas, a definição de metas, também é essencial, muito empenho e
determinação, assim mantêm-se economizando pelo tempo necessário ate que se
obtenham os objetivos que incentivaram a poupança. Poupar e investir são dois
procedimentos ligados. Sem poupança, é muito complicado juntar fundos para que
se possam fazer investimentos. De outro modo, um investimento impróprio ao perfil
do investidor pode converte-se em danos e, consequentemente, prejudicar os
recursos poupados.
Ainda conforme o Portal do Investidor ( 2007), “investir é empregar o
dinheiro poupado em aplicações que rendam juros ou outra forma de
remuneração ou correção. O investimento é tão importante quanto a
poupança, pois todo o esforço de cortar gastos pode ser
desperdiçado quando mal investido.”
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Muitas vezes atribuímos gastos como sendo investimentos porque pensamos
que certas despesas nos trará algum retorno, tanto pessoal ou profissional. Por
exemplo, já ouvimos falar algumas vezes de um pai que comprou um pacote de
viagem para a família achar que fez um investimento. O pai acredita que a viagem
proporcionará benefícios em relação a experiência de vida. Porém o conceito mais
correto de investimento é outro. Para a economia, apenas o que traz retorno
financeiro é investimento.
Portanto, o propósito de investir vai além do que simplesmente manter o
patrimônio, e sim multiplica-lo. Para que a pessoa realize investimentos propícios a
render juros e lucros, deverá fazer sobrar, controlando as despesas e receitas.
Segundo a Anbid (2007) o investimento ideal é aquele onde a pessoa irá
dormir despreocupada, não colocará em risco a saúde financeira e irá custear todos
os objetivos e planos. Mas para que se descubra este investimento a pessoa terá
primeiro que fazer a lição de casa, ou seja, conhecer a si próprio como investidor e
objetivos. Portanto, antes de fazer qualquer tipo de aplicação tenha atenção quanto
ao risco, objetivo e o prazo do investimento.
Crane (1987, p.26) adverte que uma parte importante do
investimento é acompanhar tipo de mercado, reavaliando sempre o
investimento, descobrir o momento mais apropriado para tomar a
decisão de investir pode ser de importância crucial, o quociente
financeiro e a definição do tempo apropriado são técnicas que
oferecem certa orientação para se tomar decisões e se fazer
investimentos.
Para todo e qualquer investimento é fundamental estar informado a respeito
da posição econômica passada e atual. A distribuição de seus investimentos é um
fator importante, pois a diversificação é uma forma eficiente de reduzir os riscos.
Segundo o consultor financeiro Gustavo Cerbasi em entrevista ao site ABQV (2007):
É fundamental reconhecer que a renda não serve exclusivamente
para pagar as contas do mês. Se prevemos que a carreira
profissional irá encerrar-se antes do final da vida, devemos levar em
consideração que a renda mensal é a garantia de sobrevivência a
cada mês, e também durante aquele período em que deixaremos de
trabalhar, ou seja, a aposentadoria. Por isso, o caminho para garantir
a manutenção do padrão de vida é gastar menos do que ganhamos e
investir com qualidade as sobras aplicando em um investimento que
conheça bem, como fundos de renda fixa e de ações, imóveis e
alternativas não financeiras, ou mesmo em planos de previdência.
Seja qual for a escolha de investimento, o importante é que seja adequada
para cada perfil de investidor, conhecer a estrutura do mercado de investimentos ou
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contratar um profissional do ramo, é fundamental para no futuro não ter problemas
com o dinheiro.
3. BENEFÍCIOS DO PLANEJAMENTO FINANCEIRO NA QUALIDADE DE
VIDA.
Nos dias de hoje, tem-se ouvido falar muito em qualidade de vida, mas afinal
o que é preciso para obter uma boa qualidade de vida por meio do planejamento
financeiro?
Segundo a Organização Mundial de Saúde - OMS (2007), “qualidade
de vida é a percepção do indivíduo de sua posição na vida no
contexto da cultura e sistema de valores nos quais ele vive e em
relação aos seus objetivos, expectativas, padrões e preocupações".
São vários os fatores relacionados a este tema que afeta diretamente no
desenvolvimento da qualidade de vida, na realidade é essencial ter várias saúdes: a
saúde mental, física, social, profissional, sexual, espiritual. Toda essa área do corpo
e da vida é necessária estar estável, além disso, é necessário mais: a saúde
financeira. Segundo o consultor e palestrante em finanças pessoais Erasmo Vieira
em entrevista ao site Empregos (2007), “diz que se a saúde financeira, pessoal e
familiar, não estiver bem, todo o resto é comprometido”. Para se ter uma qualidade
de vida saudável é necessário que tenha bom senso no uso correto do dinheiro e ter
o hábito do planejamento financeiro. O brasileiro, não tem o hábito de unir em seus
costumes o planejamento financeiro, o que é resultado de décadas de inflação,
época em que era muito difícil programar alguma coisa. Felizmente hoje se pode
viver uma nova realidade, seja qual for o valor que se ganha, podemos aprender a
viver melhor, com qualidade de vida e planejar o futuro. Em entrevista ao site
Associação Brasileira de Qualidade de Vida – ABQV (2007) o consultor financeiro
Gustavo Cerbasi acrescenta que:
Manter as contas em ordem é ter a certeza de que estamos seguindo
o caminho traçado para realizar sonhos futuros e garantir nossa paz.
Dificilmente alguém consegue manter-se tranquilo, por mais que
tente, se seu subconsciente lhe informa que o saldo no banco está
negativo, que a empresa de cobrança está à sua procura ou que seu
nome consta de cadastros de inadimplência. Não importa se no
ambiente de trabalho ou no convívio familiar está tudo bem, o
devedor estará com suas preocupações centradas nos problemas
financeiros resultantes de suas escolhas ruins do passado (ABQV,
2007).
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A Administração Financeira Pessoal nos auxiliará a ter um controle melhor
sobre o orçamento facilitando a visualizar as informações de modo claro e eficiente,
nos ajudará a entender nossa situação financeira atual e futuramente de acordo com
as despesas e receitas já planejadas, fornece informações satisfatórias para facilitar
a tomada de decisões, elaborar planejamentos e fixar estratégias.
Ter controle sobre o orçamento auxilia praticar o modo de poupar e de manter
uma margem segura para qualquer eventualidade, evitando assim não conseguir
saldar suas dividas.
Um bom plano financeiro pode reduzir o tempo para a conquista de
um sonho. Isso acontece porque passamos a concentrar nossos
esforços em ações precisas. Nossas ações passam a serem
direcionadas, tendo sempre um alvo como principal foco (WILLIAN,
2009b, p.38).
No Brasil existem muitos riscos por não controlar as finanças pessoais, alguns
por desleixo e outros por não terem instrução. Muitos conseguem viver de forma
sustentável tendo capacidade de liquidar suas dívidas e as vezes acabam tendo a
falsa ilusão de segurança, causando efeitos desastrosos no momento em que
alguma eventualidade de entrada financeira, como perder o emprego por exemplo.
Esse é o grupo que mais me preocupa, pois, elas atingiram muitas
vezes a zona de conforto, isto é, são pessoas que normalmente
acreditam que não precisam se preocupar com as finanças e
dinheiro, porque não tem dividas, mas na realidade estão na “corda
bamba” para cair no grupo de pessoas endividadas. Qualquer
imprevisto e essas pessoas tem sua vida financeira totalmente
prejudicada, alem disso, nunca conseguirão atingir seus sonhos, por
não terem uma reserva de dinheiro para tanto. (DOMINGOS, 2009,
p.42).
Ainda conforme Vieira (2007), ao planejar e querer sustentar um padrão de
vida material além da realidade financeira, com certeza irá prejudicar a qualidade de
vida pessoal, sem contar que se tornará uma pessoa estressada, não conseguirá
alcançar seu objetivo. A ausência do planejamento financeiro poderá causar sérios
problemas de saúde.
Sugiro atenção aos gastos e cuidado com os pequenos valores,
fazendo um simples controle financeiro regular, como a anotação em
uma folha de agenda, ou o arquivamento dos comprovantes de
compras – todos! –, para lançar em uma planilha ao final do mês. O
objetivo é conhecer como gastamos para poder projetar os limites
mensais. Quem não controla, acredita que gasta dinheiro somente
com o essencial – alimentação, saúde, moradia e transporte – e
acaba assumindo outros compromissos por achar que tem espaço
sobrando no orçamento. Não reconhecer ou esquecer-se de garantir
uma verba para as “bobagens” certamente cria o risco de deixar a
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conta corrente no vermelho, pois tais gastos certamente ocorrerão
(ABQV, 2007).
Desta maneira é necessário um método de reeducação financeira associado
ao planejamento das finanças pessoais para que assim possa viver com
tranquilidade e dinheiro, e para que o assunto finanças não se torne um problema na
vida das pessoas.
4. ESTUDO DE CASO
O presente estudo é um levantamento do tipo não probabilístico, selecionado
por conveniência, formada por estudantes do curso de Administração do Centro
Universitário São José de Itaperuna.
O questionário aplicado é composto por 16 questões claras e objetivas, com o
objetivo de analisar a importância do planejamento financeiro dos estudantes de
administração do segundo, quarto, sexto e oitavo período, dos 63 alunos
matriculados, 66,67% responderam ao questionário.
Após a coleta dos dados, foi feita a tabulação em planilhas do Excel. No geral,
este estudo apresentou que em dados percentuais, os respondentes da amostra
examinada, atualmente, tem consciência da importância de poupar e possuem um
planejamento financeiro pessoal.
Tabela 1 – Perfil dos entrevistados
Variáveis
Alternativas
Frequência
Percentual
Idade
18 a 30 anos
31 a 45 anos
39
3
92,86%
7,14%
Feminino
Masculino
Própria
Alugada
Outros
27
15
32
8
2
64,28%
35,72%
76,19%
19,05%
4,76%
Sexo
Moradia
Fonte: Dados da pesquisa realizada no Centro Universitário São José
A idade predominante dos respondentes é de 18 a 30 anos. Podemos
visualizar na Tabela-1 que em relação ao gênero, 64,28% dos respondentes são do
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sexo feminino, totalizando 27 mulheres e 15 homens. Foi constatado que 76,19%
possuem moradia própria e 19,05% moram de aluguel.
Tabela 2 – Renda Mensal, Atividade Profissional.
Variáveis
Alternativas
Frequência
Percentual
Renda Mensal
1 a 2 salários
2 a 3 salários
27
11
64,28%
26,20%
3 a 5 salários
Trabalho remunerado
Estagio remunerado
Não exerce
Outra função
4
36
2
3
1
9,52%
85,72%
4,76%
7,14%
2,38%
Atividade
Profissional
Fonte: Dados da pesquisa realizada no Centro Universitário São José
Em relação a renda mensal 64,28% dos respondentes recebem de 1 a 2
salários e 85,72% tem atividade profissional remunerada.
Tabela 3 – Controle Financeiro e Aplicações
Variáveis
Meios para suprir
emergências
Com que
frequência
Com que
frequência poupa
Alternativas
Frequência
Percentual
Poupança
Limite cartão crédito
21
9
50%
21,44%
Cheque especial
Empréstimos
Outros
Nunca
As vezes
Sempre
Nunca
Raramente
Algumas vezes
Frequentemente
Sempre
3
5
4
13
27
2
5
5
14
9
9
7,14%
11,90%
9,52%
30,96%
64,28%
4,76%
11,90%
11,90%
33,34%
21,43%
21,43%
Fonte: Dados da pesquisa realizada no Centro Universitário São José
A metade dos estudantes de Administração entrevistados informou que para
suprir alguma emergência utiliza a caderneta de poupança e 33,34% as vezes
conseguem poupar.
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Tabela 4 – Controle Financeiro e Aplicações
Variáveis
Em relação aos
gastos
Com que
frequência
Controla os
gastos
Possui
planejamento
Se sim, como?
Sabe poupar
Alternativas
Frequência
Percentual
Muito mais do que ganha
Mais do que ganha
3
8
7,14%
19,05%
Igual ao que ganha
Menos do que ganha
Muito menos do que ganha
Até 10%
10 a 20%
20 a 30%
Acima de 30%
Sim
Não
Sim
Não
Planilha
Anotações
Arquivos das contas
Outros
Sim
Não
14
15
2
6
5
4
2
37
5
31
11
8
22
3
1
42
-
33,34%
35,71%
4,76%
35,29%
29,41%
23,53%
11,77%
88,10%
11,90%
73,81%
26,19%
23,52%
64,70%
8,82%
2,95%
100%
-
Fonte: Dados da pesquisa realizada no Centro Universitário São José
Em relação às despesas 35,71% conseguem controlar os gastos, dos 42
respondentes 17 responderam que uma parcela de sua renda é direcionada a
formação de reservas e investimentos, sendo que destes 17, 35,29% aplicam ate
10% de sua renda. Também podemos visualizar que 88,10% possuem planejamento
e todos afirmaram que sabem poupar.
Tabela 5 – Aposentadoria
Variáveis
Como viver na
aposentadoria
Como planeja a
aposentadoria
Alternativas
Frequência
Percentual
Viver somente INSS
Viver INSS, porem trabalhar
Plano previdência
Outros
Não planejo
Faço reserva
Planejo e reservo montante
3
16
13
10
22
8
12
7,14%
38,09%
30,96%
23,81%
35,29%
29,41%
23,53%
Fonte: Dados da pesquisa realizada no Centro Universitário São José
16
Por fim, a Tabela – 5 esta relacionada a aposentadoria, na qual observa-se
que 38,09% dos respondentes desejam viver com o INSS, porem trabalhar para
manter a renda e 35,29% não planejam e nem pensam na aposentadoria.
5. CONSIDERAÇÕES FINAIS
De acordo com Günther (2008), o brasileiro não tem hábito de realizar o
planejamento financeiro, o que é resultado de décadas de inflação, época em que
era muito difícil planejar algo. Felizmente hoje vivemos uma nova realidade, é
possível viver bem e com qualidade de vida além de se planejar o futuro
independente da renda familiar.
Segundo Soldera (2013), para evitar gastos desnecessários deve-se começar
pelos supérfluos e coisas pequenas. Deixar o talão de cheques em casa, estar
apenas com um cartão de crédito, não ir ao supermercado com fome e carregar o
mínimo de dinheiro na carteira faz com que não se perca o controle.
Durante esse trabalho observou-se que finanças pessoais é um assunto que
muitas pessoas desconhecem sua importância e que muitas vezes não estão aptas
para controlar seu orçamento pessoal.
Com esta pesquisa observamos que os benefícios do planejamento financeiro
pessoal influencia na qualidade de vida e que é extremamente importante saber
planejar e organizar-se economicamente, pois para uma pessoa educada
financeiramente, o dinheiro nunca será incomodo e sim solução.
Dentre outras, não podemos deixar de citar que a planilha de controle
orçamentário pessoal também é uma ferramenta de suma importância quando se
quer poupar e investir, na qual se terá um auxilio para reunir valores atuais e aplicalos futuramente.
Outro aspecto explorado no estudo foi analisar através de um questionário
como é o planejamento financeiro de um grupo de alunos do curso de Administração
de Empresas do Centro Universitário São José de Itaperuna.
O devido trabalho evidenciou que é através do planejamento pessoal que as
pessoas iram se organizar financeiramente, e assim ter-se-á um entendimento da
sua atual situação financeira.
17
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
CARAVAGGIO, J.A. Administração Financeira Pessoal e Sistema de Apoio ao
Controle e Tomada de Decisão – Trabalho semestral apresentado ao curso de
Tecnologia em Informática com ênfase em gestão de negócios na FATEC ZL. SÃO
PAULO/SP 2009. Disponível em http://fateczl.edu.br/TCC/2009-1/tcc-25.pdf. Acesso
em 15 out.2013.
CORECON/PA. Cartilha de Educação Financeira – Conselho Regional de Economia
Secção
Pará.
Belém/PA
2009.
Disponível
http://www.coreconpara.org.br/CARTILHA%20CORECON.pdf.
Acesso
em
em
30
out.2013.
CRUZ, B.H. da; KROETZ, M.; FÁVERI, D.B.da. Gestão Financeira Pessoal: Uma
aplicação prática – Simposio de Excelência em Gestão e Tecnologia na BEE/UFF.
Resende/RJ 2012. Disponível em http://www.aedb.br/seget/artigos12/19116831.pdf.
Acesso em 12 set.2013.
GÜNTHER, M. Planejamento das Finanças Pessoais: Benefícios e influências na
qualidade
de
II.UNIDAVI.Rio
vida
–
do
Trabalho
semestral
Sul/SC
apresentado
fev2008.
a
disciplina
Disponível
TCC
em
https://www.google.com.br/#q=planejamento+das+finan%C3%A7as+pessoais+maril
eia+gunther.pdf. Acesso em 10 ago.2013.
SOLDERA, S. Estratégia e Mercado: Cartilha de finanças pessoais.disponível em:
http://estrategiaemercado.blogspot.com.br/2011/03/cartilha-de-financaspessoais.html Acesso em 22/06/2013.
18
ANEXO I
QUESTIONÁRIO UTILIZADO NA PESQUISA
1 – Idade:
( ) 18 a 30 anos
( ) 31 a 45 anos
( ) acima de 45 anos
2 – Sexo:
( ) Masculino
( ) Feminino
3 – Renda mensal:
( ) 1 a 2 salários
( ) 2 a 3 salários
( ) 3 a 5 salários
( ) Acima de 5 salários
4 – Moradia:
( ) Própria
( ) Alugada
( ) Financiada
( ) Outros
5 – Atividade profissional:
( ) Trabalho remunerado
( ) Estágio remunerado
( ) Estágio não remunerado
( ) Bolsista
( ) Não exerce
( ) Outra função _______________________
6 – Quais os meios que você usa para suprir emergências financeiras?
( ) Caderneta de poupança
( ) Limite cartão de credito
( ) Cheque especial
( ) Empréstimos
( ) Outros ____________________________
7 – Com que frequência recorre a tais meios para suprir emergências financeiras?
( )Nunca
( ) As vezes
( ) Sempre
8 – Com que frequência você poupa?
( )Nunca
( ) Raramente
( ) Algumas vezes
( ) Frequentemente
( ) Sempre
19
9 – Em relação aos seus gastos, você gasta:
( )muito mais do que ganha
( )mais do que ganha
( )igual ao que ganha
( )menos do que ganha
( )muito menos do que ganha
10 – Se gasta menos do que ganha, que parcela de sua renda é direcionada para formação de
reservas e investimentos?
( )até 10%
( )10 a 20%
( )20 a 30%
( )Acima de 30%
11 – Você controla seus gastos?
( ) sim
( ) não
12 – Você possui um planejamento financeiro?
( ) sim
( ) não
13 – Se sim, como?
( ) planilha
( ) anotações
( )arquivo das contas
( )outros
14 – Sabe a importância de poupar e aplicar?
( ) sim
( ) não
15 – Você já pensou como viver na aposentadoria?
( ) viver somente INSS
( ) viver INSS, porém trabalhar para manter a renda
( ) plano previdência
( )Outros
16 – Considerando a informação acima, como você planeja sua aposentadoria?
( ) Não planejo, nem penso nela
( ) Faço reserva, porem sem associação com aposentadoria
( )Planejo e reservo montante necessário
Obrigada pela sua disponibilidade em colaborar com esta pesquisa.
20
ANEXO II
TESTE: VOCÊ É POUPADOR OU GASTADOR?
Este teste é para que você faça uma auto-análise de sua capacidade de poupar. Na
verdade, o hábito de poupar depende muito mais de atitude e determinação do que
do tamanho do salário. Conter o impulso de gastar dinheiro é uma questão de
disciplina e força de vontade o que, para muitas pessoas, é quase impossível. Para
outras, economizar é um ato natural e faz parte de suas vidas. Veja em que posição
você se enquadra e se a sua tendência é de ser poupador ou gastador. Anote um
“X” no parêntese à esquerda nas situações que mais se aproximam de seu perfil.
1 – Como você faz suas compras?
A ( ) Sai gastando, esteja contente ou muito triste;
B ( ) Gasta para não se sentir inferior aos seus amigos ou parentes;
C ( ) Gasta de forma pingada e faz dívidas no cartão. Às vezes se sente mal e até se
arrepende e pena para pagar;
D ( ) Faz algumas extravagâncias, sem contudo extrapolar o orçamento.
2 – Que percentual de sua renda você consegue poupar?
A ( ) Menos de 10%;
B ( ) 10% ou mais;
C ( ) Não sei;
D ( ) Nada.
3 – Que percentual de suas dívidas com cartão de crédito ou débito, cheque
especial, cheque pré-datado e empréstimo pessoal representam de sua renda
mensal total?
A ( ) Até 30%;
B ( ) 50%;
C ( ) Não sei;
D ( ) 40%.
4 – Se você recebesse aumento de salário, o que faria?
A ( ) Nada;
B ( ) Sairia para fazer compras;
C ( ) Jurava que desta vez ia fazer um orçamento;
D ( ) Compraria algo que estivesse precisando e o resto aplicaria na poupança;
5 – Como você se sente quando pensa na sua situação financeira?
A ( ) Triste, desanimado e não vê como sair do buraco;
B ( ) Otimista, apesar de ter gastado muito ultimamente, mas tem certeza que logo
se organizará;
C ( ) Confiante e seguro. Você está alcançando seus objetivos;
21
D ( ) Só pensa nisso quando não consegue dormir.
6 – Você está sem dinheiro e alguém lhe convida para um passeio de final de
semana, o que você faz?
A ( ) Recusa o convite e promete para si mesmo que vai economizar um dinheirinho
para a próxima vez;
B ( ) Consulta o seu saldo bancário e se o cartão ainda não estourou para ver de
onde pode conseguir dinheiro;
C ( ) Aceita correndo, mesmo sem saber quanto custará o passeio;
D ( ) Pede dinheiro emprestado. Você não é de ferro e precisa viajar.
7 – O que você faz quando as férias chegam?
A ( ) Jura se controlar e não vai mais cometer excessos;
B ( ) Só vai gastar o que separou para as férias e nada mais além disso;
C ( ) Pede empréstimo para garantir uma grana quando retornar das férias;
D ( ) Fica triste e toma umas e outras. Afinal você ainda está pagando dívidas das
férias do ano passado e seus cartões estão com os limites estourados;
8 – Conseguiu seu 1º emprego, o que você faz?
A ( ) Faz um orçamento e separa um parte de seu salário para poupança;
B ( ) Não se preocupa em aderir ao plano de previdência da empresa. Afinal ainda
está longe de se aposentar;
C ( ) Reforma o seu guarda-roupa e compra móveis para o seu quarto, tudo no
crediário ou parcelado no cartão de crédito;
D ( ) Pede empréstimo ao banco ou financia seu 1º carro zero.
9 – Seu 1º fi lho está chegando, o que você faz?
A ( ) Compra ou aluga uma casa/apartamento maior;
B ( ) Convida seu companheiro (a) para uma grande viagem a dois;
C ( ) Fica apreensivo e deprimido, pois não vai bem financeiramente;
D ( ) Planeja um novo orçamento, pois com o filho a vida vai mudar.
CONFIRA OS PONTOS:
GABARITO COM AS RESPOSTAS CERTAS
1
D
2
B
3
A
4
D
CONTAGEM DE PONTOS
5
6
7
8
C
A
B
A
Cada resposta certa vale 10 PONTOS
9
D
TOTAL
22
AVALIAÇÃO:
• Até 30 pontos: Verdadeiramente você é um fracasso na arte de controlar o seu
dinheiro! Agindo dessa forma você vai se afundar em dívidas (se é que já não se
afundou). Tome imediatamente o controle de seus gastos e reverta a situação.
• De 40 a 60 pontos: É louvável seu esforço de colocar suas finanças em ordem,
mas está no caminho certo e falta apenas um pouco mais de disciplina e
planejamento para conseguir economizar mais um pouco e realizar sonhos mais
ambiciosos.
• De 70 a 90 pontos: Parabéns! Você é sábio na arte de lidar com seu dinheiro. Seu
pé-de-meia está pronto para garantir o bem estar de sua família e uma velhice
tranquila. Por favor, ensine aos amigos e parentes.
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