PROJETO PEDAGÓGICO
LICENCIATURA
EDUCAÇÃO FÍSICA
Inovação: prática de extensão curricular
Santa Luzia
2014
1
1
1. IDENTIFICAÇÃO
1.1. Denominação
Curso de Educação Física
Tipo do Curso: Licenciatura em Educação Física
1.2. Dirigentes do curso
Coordenadora: Prof. Camila Barros Moreira
Perfil Institucional
ENTIDADE MANTENEDORA: UNIESP
ENDEREÇO: Campus Centro do Conhecimento
Avenida Beira Rio, 2000
CIDADE: Santa Luzia - MG
CEP: 33040-260
TELEFONE: (31) 30799000
Email: [email protected]
DIRETOR: Raul Carlos de Mello
O Centro de Ensino Superior Santa Luzia - Facsal foi fundado em 02 de
dezembro de 1998, na cidade de Santa Luzia, Estado de Minas Gerais, como
associação civil, sem fins de lucro e com personalidade jurídica própria. Seu
Estatuto Social foi publicado no Diário Oficial do Estado de Minas Gerais, em 9 de
2
2
Janeiro de 1999, e encontra-se inscrita no Cartório Modestino Gonçalves Filho –
Registro Civil das Pessoas Jurídicas sob nº 803, do Livro A-2, em 15 de dezembro
de 1998, na cidade de Santa Luzia.
BREVE HISTÓRICO
A Faculdade da Cidade de Santa Luzia, sediada no município de Santa Luzia,
Minas Gerais, foi criada por iniciativa dos dirigentes do CESSAL, entidade
mantenedora, e autorizada a funcionar pela Portaria Mec nº 1505, publicada no
Diário Oficial da União de 28 de setembro do mesmo ano.
O diretor-geral da Facsal, professor Raul Calos Mello, é bacharel em
Administração de Empresas e Mestre em Administração de Empresas.
A Secretaria da Facsal tem como responsável a professora JUNE LOUREIRO,
graduada em Pedagogia, com habilitações em Administração Escolar, Supervisão
Escolar, Matérias Pedagógicas e Inspeção Escolar, pelo IEMG; pós-graduada em
Metodologia do Ensino Fundamental e Médio, registrada no Mec como secretária
escolar, orientadora educacional, supervisora escolar, administradora escolar e
inspetora escolar, e ocupa também a função de diretora do Colégio de Aplicação
da Facsal, em Santa Luzia.
1.3. Missão
Missão da faculdade
A Faculdade da Cidade de Santa Luzia estabelece como sua missão
a de projetar-se como centro de formação e consolidação de saberes
3
3
e de melhoria da qualidade de vida, legando à sociedade profissionais
cidadãos, agentes impulsionadores do processo de desenvolvimento
sustentável do município e da região e aptos a atuar ética e
criticamente em sua comunidade de referência e na sociedade como
um todo.
Missão do curso
O curso de Licenciatura em Educação Física tem como missão
oferecer à sociedade professores de educação física, cidadãos,
pedagogicamente preparados, capacitados a atuar de forma ética no
ensino da educação física, em seu contexto histórico e social, assim
como biológico e tecnológico.
2. VISÃO
__________________________________________________________________
_________
Contribuir na formação integral do indivíduo – despertando-lhe o senso
crítico, o critério ético e a capacidade de julgar e agir corretamente –,
conformando cidadãos conscientes capacitados para a vida profissional e
cívica consentâneo com as exigências da sociedade pós-moderna.
4
4
3. CARACTERIZAÇÃO DA ÁREA E DA REGIÃO
A FACSAL está situada na Cidade de Santa Luzia, Região Metropolitana de Belo
Horizonte, tendo fácil acesso viário à capital mineira e demais cidades vizinhas. O
município de Santa Luzia apresenta forte atuação industrial abrigando empresas
do porte da Companhia do Vale do Rio Doce – CVRD, Krupp Metalúrgica,
Quartzolit,
Moinho
Vera
Cruz,
Cimento
Davi,
Cecrisa,
Celite,
Serta
Transformadores, Frango Mineiro, entre outras, que empregam número elevado
de mão-de-obra em todos os níveis de escolarização, carecendo de recursos
humanos qualificados.
Com setenta escolas quer estaduais, quer municipais ou privadas, o município de
Santa Luzia habilita anualmente contingente significativo de jovens para
prosseguirem estudos universitários sem, contudo, oferecer instituições de ensino
superior passíveis de recebê-los
e obrigando, uma grande parte deles, a
abandonar os estudos; outros a deixarem o município para não mais retornarem,
ocasionando perda importante de competência.
A implantação de cursos superiores era reclamo evidente numa região que
necessitava,
com
urgência,
preencher
as
carências
nesse
particular e
reivindicadas há muito pelo comércio, a indústria e a agropecuária que ali se
desenvolvem e demandam pessoal de alto nível para suas atividades estruturais,
mormente
no
campo
jurídico-legal
e
da
racionalização
administrativa,
imprescindíveis ao progresso e ao crescimento auto-sustentado do município e da
região circunvizinha.
O Centro de Ensino Superior de Santa Luzia foi criado com o objetivo de suprir
essa enorme lacuna, facultando ao jovem luziense dar continuidade à sua
formação no seio de sua comunidade e por essa maneira contribuir para o seu
desenvolvimento.
5
5
O CESSAL é, de fato, uma entidade que abriga e mantém a Faculdade da Cidade
de Santa Luzia – Facsal – criada com o intuito de formar mão-de-obra qualificada
com características próprias para a região; de promover a necessidade dos alunos
formados no ensino médio garantindo-lhes a continuidade de formação em nível
superior sem ter que se deslocar a outras cidades ou municípios; de concretizar o
velho anseio da comunidade de manter os jovens em sua própria localidade
oferecendo-lhes a
oportunidade de uma formação universitária qualificada e
contextualizada ajustada às peculiaridades da microregião luziense – o município
de Santa Luzia e demais localidades adjacentes; de desenvolver estudo e
pesquisas nas áreas ambiental, cultural, educacional, administrativa, jurídico-legal
entre outras; de promover trabalhos com a comunidade local visando melhorar a
qualidade de serviços da região.
4. ESPAÇO FÍSICO DESTINADO AO CURSO
A infra-estrutura da FACSAL é composta pelo Campus Universitário Centro do
Conhecimento, no qual o curso de Educação Física estará localizado. Os alunos
dispõem de toda a infra-estrutura esportiva nesse campus, inclusive biblioteca e
sala de informática.
4.1. Campus Centro de Conhecimento
O Centro de Ensino Superior de Santa Luzia adquiriu da Empresa Multistaal –
Ferro e Aço Ltda. - uma área de 17,2 Ha situada em frente à Rodovia MG-145, na
Rua Oswaldo Ferreira, nº 2000, com ótima localização e de fácil acesso, estando
construindo o seu Campus Universitário denominado “Campus Centro de
Conhecimento”, cujas áreas estão assim delimitadas:
6
6
1° Piso – Área total : 4.658,34 m²

Administração

Recepção

Diretoria - Faculdade

WC Diretoria

Diretoria da Mantenedora

WC - Diretoria

Sala de reuniões

Sala de professores

Copa e cozinha

CPD (sala de rede)

Sala - Provedora de Internet

Almoxarifado

Cantina

WC - Cantina

Sala de multimeios

Sala de coordenação e instrumentação

Tesouraria

Secretaria

WC - Administração

Hall - circulação e rampa de acesso aos pisos superiores

Recepção da Biblioteca

Biblioteca - 750 m²

56 Salas de aulas - 42 m²

6 Salas de informática de 42

Sala do Juizado de Conciliação do Curso de Direito
7
7
2° Piso – Área: 4.658,34 m²

60 salas de aula - 42 m²

Salas de coordenação de 16 m²

4 WC femininos

4 WC masculinos

Sala da Agência Experimental de Publicidade e Propaganda

Sala da Empresa Júnior de Administração
3° Piso – Área: 4658,34 m²

50 Salas - 42 m²

2 salas de multimídia

2 salas de TV e Vídeo

Estúdio de Fotografia

Estúdio de TV

Brinquedoteca

Sala vip

Auditório

4 WC femininos e 4 WC masculinos
É importante assinalar que toda a construção foi realizada para atendimento aos
portadores de necessidades especiais, tais como: facilidade de acesso aos
prédios sem qualquer tipo de degrau, portas com 90 cm para facilitar o acesso em
cadeiras de rodas, box especial no banheiro, amplo e com corrimão, rampa para
acesso às salas localizadas nos 2º e 3º andares, entre outros.
8
8
4.2. Características das edificações
A FACSAL coloca à disposição de sua comunidade acadêmica toda infra-estrutura
física, equipamentos e recursos materiais indispensáveis ao desenvolvimento
pleno do processo de ensino-aprendizagem.
Como já mencionado, a Instituição caracteriza-se pela excelente localização com
destaque para a qualidade de suas edificações e condições de instalação como
pode ser constatado nas especificações a seguir:

Estruturas de concreto armado

Divisões internas – alvenaria com revestimento em argamassa paulista

Cobertura - Telhas de folhas de amianto e policarbonato

Pisos - incombustíveis nas áreas comuns, cimentados

Azulejo branco extra nos sanitários

Esquadrias – metálicas em metalon

Forro - chapa metálica

Instalações elétricas – conforme normas da ABNT

Instalações hidrosanitárias – conforme normas da ABNT

Instalações lógicas

Reservatório d’água em concreto para incêndio e consumo.

Portas com largura de 90cm para acesso a portadores de necessidades
especiais
4.3. Laboratórios e equipamentos
ESPECIFICAÇÃO DOS EQUIPAMENTOS
Laboratório
Período
Letivo
Equipamento
Necessária
Quantidade
Existente
A Adquirir
9
9
todos
Informática
Comunicação
Anatomia
Biologia,
Bioquímica.
Fisiologia e
Avaliação Física
Laboratório do
movimento
(cinesiologia,
biomecânica e
recursos
computacionais
aplicados)
1º ano
1º ano
25 Microcomputadores Pentium III,
todos conectados em rede, inclusive
Internet, com velocidade de 128
Kbps.
25
25
Serão adquiridos
novos em função
das
necessidades
Gravadores de cd/dvd
50 Fones de Ouvido
Leitora de CD
Disqueteira para CD
1 Telão para projeção imagens
Scanner
Programas específicos
Peças de membros inferiores
Peças de membros superiores
Peças de observação do sistema
locomotor (ósseo e muscular),
digestório, respiratório e
cardiovascular
T.V. com multimídia e vídeo cassete
1
50
1
1
1
1
50
1
1
1
Serão adquiridos
novos em função
das
necessidades
3
3
10
3
3
10
1
1
Microscópio ótico
Microscópio ótico c/ saída para T.V.
Vidraria e peças de laboratório
T.V. com multimídia
Lâminas e placas
15
1
15
1
variada
1
variada
2
2
2
1
variada
1
variada
2
2
2
1
1
1
1
2
4
2
2
6
2
1
2
2
1
1
1
2
1
1
1
2
4
2
2
6
2
1
2
2
1
1
1
2
1
1
Lactímetro
Glicosímetro
2º e 3º Caneta com lanceta
ano
Bicicleta ergométrica para avaliação
física
Esteira ergométrica para avaliação
física
Balança digital
Plicômetro
Fita métrica
Micro-computador
Esfignomanômetro
Cardiofrequencímetro
Microcomputador
Notebook
2º e 3º Goniômetro
ano
Maca
Filmadora
Câmara digital
Scanner
Impressora
Fita métrica (20 metros)
Extensão (20 metros)
T.V. com multimídia e vídeo.
-
-
-
-
10
1
Atividades
Múltiplas
Ginástica
Academia
Eventos
1º ano
Colchonetes
Banco sueco
Plinto
1º e 3º Trampolim
ano
Trave de equilíbrio
Colchão fofo
Colchão
Tablado
Massas
Cordas
Arcos
Bolas
Fitas
Rádio gravador c/ C.D.
Pulley c/ remada
Banco supino
3º ano Banco inclinado/reto
Voador
Leg press
Banco extensor
Banco flexor
Halteres de diversos pesos
Barras de diversos tamanhos
Anilhas de diversos pesos
Bicicleta ergométrica
Esteira
Colchonetes
Espaldar
Radio com C.D.
todos
2 Televisores à cores
2 Vídeo Cassetes
1 DVD
2 Conversores de antena parabólica
para TV de sinal aberto
1 antena parabólica para sinal TV
aberta
1 Conversor de antena parabólica
para TV de sinal fechado
1 antena parabólica para sinal
TV/Rádio fechada
1 conversor para TV aberta
1 conversor para TV fechada
2 Rádios Gravadores
3 Retroprojetores
1 Flipcharpe
40
2
2
2
1
1
6
1
25
25
25
25
25
1
40
-
1
Serão adquiridos
1
1
1
1
1
3
1
1
1
1
variado
variado
variado
1
1
10
1
1
2
2
1
2
1
1
1
1
1
2
3
1
Serão adquiridos
2
2
1
2
1
1
1
1
1
1
2
3
1
Serão adquiridos
novos em função
das
necessidades
11
1
5. DO CURSO
A Faculdade da Cidade de Santa Luzia vem, através deste projeto pedagógico,
apresentar e justificar a sua intenção de estabelecer o curso de Licenciatura em
Educação Física na cidade de Santa Luzia, de acordo com as normas previstas no
Parecer 9, resolução 1 de 2002 e Parecer 58, resolução 7 de 2004, do Conselho
Nacional de Educação.
Estruturado na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, a implantação do
Curso de Educação Física na cidade de Santa Luzia é um desafio para a FACSAL,
ao mesmo tempo em que se justifica por vir ao encontro a uma demanda existente
de professores de ensino infantil, fundamental e médio nas escolas da região.
Destacamos que a motivação da FACSAL para a abertura desse curso está
baseada no atendimento às necessidades da região e na formação de
profissionais - educadores - qualificados e com uma visão interdisciplinar da área.
Assim, o curso proposto pela FACSAL pretende, além da formação técnica e
pedagógica do Professor de Educação Física, oferecer recursos para a inserção e
colaboração desses profissionais como agentes de modificação social.
Na perspectiva da organização de um trabalho acadêmico de qualidade,
dinamizado através de ensino, pesquisa e extensão, o Curso de Licenciatura em
Educação Física da FACSAL será marcado pela prática ao longo de todo o curso,
possibilitando a formação de egressos conscientes das demandas sócio-culturais
na área da educação. Muito além, o Curso de Licenciatura em Educação Física da
FACSAL prevê que essa prática seja aliada à extensão universitária, em centros
de atendimento à comunidade.
12
1
5.1. Concepção do curso
Segundo o Conselho Nacional de Educação, a Educação Física é uma área de
conhecimento e intervenção acadêmico-profissional que tem como objetivo de
estudo a de aplicação o movimento humano, com foco nas diferentes formas e
modalidades do exercício físico, da ginástica, do jogo, do esporte, das lutas, artes
marciais e da dança. A Educação Física colabora na área da saúde (com a
prevenção, reabilitação e promoção da saúde), da formação cultural, da educação
e da reeducação motora, do esporte, do lazer, da gestão de empreendimentos e
atividades relacionadas à área. Nesse contexto, o licenciado em Educação Física,
professor da Educação Básica, deverá estar qualificado para a docência desse
componente curricular na educação básica.
O licenciado em Educação Física deve ser capaz de articular as dimensões
biológicas, sociais, culturais, didático-pedagógicas e técnico-instrumentais do
movimento no ensino da Educação Física na Educação Básica.
A formação do licenciado em Educação Física deve, ainda, permitir que este
interfira na escola de forma ativa, colaborando para a formação das competências
básicas e habilidades necessárias ao pleno desenvolvimento da criança e do
adolescente, seja em relação aos aspectos fisiológicos e motores, seja em relação
aos aspectos psicológicos e das relações sociais.
A Educação Física na Escola é uma ferramenta para a integração social e para a
redução da exclusão e da marginalidade. Além disso, conceitos relacionados à
educação sexual e à educação ambiental devem ser transmitidos pelo professor
de Educação Física, visando à melhoria da qualidade de vida em seus diversos
aspectos.
13
1
Concepção interdisciplinar do curso
De acordo com uma perspectiva interdisciplinar, o curso de Licenciatura em
Educação Física proposto pela FACSAL está apoiado em três eixos, que devem
ser inter-relacionados para o entendimento do movimento humano. É importante
ressaltar que, complementando a formação acadêmica do aluno, outras áreas são
fundamentais e interferem na formação do profissional, como Estatística, Métodos
de Pesquisa e Administração.
A figura esquemática a seguir ilustra os eixos
norteadores do projeto.
BIOLÓGICO
COMPORTAMENTAL
SÓCIO-ANTROPOLÓGICO
14
1
Concepção inovadora: prática pedagógica ao longo do curso vinculada à
projetos de extensão à comunidade
De acordo com a concepção interdisciplinar apresentada anteriormente, a
FACSAL propõe a implantação da extensão como parte da matriz curricular. A
prática de extensão como integrante da estrutura curricular possibilita ao discente
a aplicação de conhecimentos em projetos de extensão que objetivam não
somente aprimorar as competências do egresso, mas também possibilitar a
interação entre o meio acadêmico e a comunidade.
5.2. Justificativa
Nos últimos anos, com o crescimento população e maiores incentivos do governo
para que os cidadãos tenham acesso à educação, tem se observado um
crescente aumento na demanda pelo ensino básico, refletindo no crescimento do
número de escolas de ensino infantil, fundamental e médio.
Concomitantemente, e por consequência desse quadro, também tem ocorrido um
aumento na demanda pelos profissionais que atuam na área da educação, dentre
eles, o professor de Educação Física. A Lei No. 10.328, de 12 de dezembro de
2001, reintegrou a educação física como atividade curricular obrigatória, o que
gerou um aumento na demanda específica por docentes da área. Segundo o
Conselho Regional de Educação Física de Minas Gerais, existe uma defasagem
de 16.000 professores de educação física na rede pública municipal e estadual de
ensino.
A Educação Física curricular tem o objetivo de colaborar na formação integral do
aluno, elaborando e oferecendo vivências do mundo através do movimento. No
quadro atual de inserção brasileira no contexto mundial, consolidação das
15
1
instituições democráticas e fortalecimento dos direitos do cidadão é imprescindível
a participação da educação como promotora do desenvolvimento sustentável e
como alicerce para um crescimento mais igualitário do país.
Por outro lado, considerando que o governo brasileiro vem ampliando os
incentivos ao esporte e que a Lei de Diretrizes e Bases (Lei no. 9.394, de 20 de
dezembro de 1996, Título IV, Cap. II, Sessão I, Art.27) inclui a promoção do
desporto educacional e o apoio às práticas desportivas não formais como
conteúdo curricular da Educação Básica, o professor de Educação Física possui o
papel de ministrar esse conteúdo nas escolas. Longe de pensar a escola como um
celeiro de atletas, a escola é o principal local onde a criança tem acesso ao
esporte, ressaltando o esporte como prática construtiva e ferramenta para a
formação de líderes, para a implementação do trabalho em equipe, do saber
vencer e da competição saudável.
A Educação Física Escolar é também um veículo para a formação de cidadãos
conscientes de sua corporeidade e dos prejuízos que uma vida sedentária
acarreta para o bem estar e a para a qualidade de vida. Além disso, a educação
escolar tem o papel de utilizar o esporte e a atividade física como prática saudável
e como ferramenta para a formação de competências básicas, tanto de caráter
físico, como de caráter sócio-cultural.
Diante da importância da Educação Física Escolar apresentada anteriormente,
observa-se que também ocorreu um aumento da oferta de cursos superiores em
Educação Física nos últimos anos.
Apesar disso, não existem cursos de
Educação Física na região de Santa Luzia, sendo as instituições mais próximas
localizadas em Belo Horizonte. A procura pela licenciatura em Educação Física
também tem aumentado o que pode ser constatado pelo índice de candidatos por
vaga no vestibular de algumas instituições em 2003 - como a UFMG (26/1) e UNIBH (12/1).
16
1
A FACSAL pretende, com a oferta desse curso, aumentar a possibilidade de
acesso ao ensino superior na região de Santa Luzia e imediações e colaborar para
o desenvolvimento da região de uma forma ampla, formando professores para a
Educação Básica. Com isso, o objetivo da FACSAL é contribuir de forma decisiva
para o desenvolvimento sustentável, tornando-se ponto de apoio para as reflexões
sociais e culturais e para a produção científica na região.
5.3. Perfil do profissional
O Licenciado em Educação Física deverá ser capacitado a atuar como educador,
prestando serviços e contribuindo para a sociedade como um professor de
Educação Física. Nesse contexto, o Professor de Educação Física deverá possuir
competências básicas para ensinar, pesquisar e refletir sobre as diversas formas
de manifestação do movimento humano, por meio de atividades físicas, esportivas
e similares, na educação formal, de forma contextualizada com a sua realidade
regional e com a realidade brasileira.
O profissional Licenciado em Educação Física deverá dominar os instrumentos e
técnicas da sua área e ser capaz de aplicá-los de forma interdisciplinar e
autônoma no contexto social. Deverá também possuir potencial crítico e criativo a
fim de propor mudanças que visem o desenvolvimento integral de seus alunos –
crianças, jovens, adolescentes, adultos ou populações especiais. È fundamental
ao profissional de Educação Física não somente o domínio técnico, mas também
o domínio didático-pedagógico, necessário para a contextualização do processo
de ensino-aprendizagem.
Além da formação acadêmica, o licenciado em
Educação Física deverá se inserir no processo de educação continuada e aberta,
baseada em princípios de ética e da moral, visando o conhecimento e aplicação
de novas tecnologias e sistemas de informação no processo educacional na área
da Educação Física.
17
1
O profissional egresso do Curso de Licenciatura em Educação Física da FACSAL
deverá possuir as seguintes competências e habilidades, necessárias a sua
atuação nos diversos níveis da educação formal, no campo da Educação Física:

Associar teoria e prática.

Possuir domínio do conhecimento científico da sua área.

Ser criativo e atuar de forma decisiva de forma a promover projetos que
beneficiem a comunidade.

Contribuir para a conscientização do papel da atividade física no contexto
da saúde coletiva.

Ser capaz de coordenar, planejar, programar, supervisionar, dinamizar,
organizar, avaliar e executar trabalhos e projetos em Educação Física no
âmbito escolar.

Trabalhar em equipe e participar de equipes multidisciplinares e
interdisciplinares de trabalhos pedagógicos, nos diferentes níveis de ensino.

Atuar como promotor e incentivador do esporte e da atividade física,
pautado em valores humanos.

Promover o desporto educacional, incentivando a competição saudável.

Respeitar as características regionais da população onde está inserido e
contribuir para o seu desenvolvimento.

Respeitar à diversidade social, política, cultural e religiosa, contribuindo
para a integração social.

Viabilizar o acesso de pessoas com necessidades especiais nas atividades
no âmbito escolar, colaborando para o fim da exclusão e do preconceito
social.

Priorizar a qualidade pedagógica de sua atuação.

Ser criativo e ter iniciativa frente a questões e dificuldades da atuação plena
e de excelência.
18
1

Colaborar para a formação das competências básicas nos alunos dos
diversos níveis de ensino.

Ser reconhecido como educador por excelência.

Ser empreendedor e ter capacidade de liderança.

Utilizar novas tecnologias e sistemas de informação como recursos no
processo de ensino-aprendizagem.

Produzir conhecimento didático a fim de facilitar o ensino.

Produzir materiais alternativos para o uso em aula.

Refletir sobre a qualificação docente.

Utilizar recursos científicos para a educação continuada.

Produzir pesquisas na área da Educação Física Escolar, contribuindo para
o desenvolvimento de sua área de atuação.
5.4. Campos de atuação
O Licenciado em Educação Física estará inserido nos diversos níveis da educação
formal, tendo como campo de atuação:

Instituições de ensino público e privado, que atuem na Educação Básica em
seus diferentes níveis (Educação Infantil, Educação Fundamental e Ensino
Médio).
5.5. Objetivos
Objetivos Gerais
O Curso de Licenciatura em Educação Física da Faculdade da Cidade de Santa
Luzia possui como objetivos gerais:
19
1

Formar profissionais de nível superior, capazes de atuar na área da
educação.

Formar professores capazes de atender às demandas sociais.

Buscar a formação de um educador que compreenda o papel da escola no
contexto do desenvolvimento humano e social do país.

Oferecer a interdisciplinaridade de conhecimentos.

Formar educadores capazes de participar da elaboração de propostas
pedagógicas, focadas no aluno como agente criativo.


Formar professores com atitude reflexiva, ativa e auto-avaliativa.
Formar egressos com iniciativa e competências em ensino, pesquisa e
extensão, focados e conscientes do papel do educador na sociedade.
Objetivos Específicos

Favorecer a educação continuada.

Propiciar a unidade entre teoria e prática, através das práticas curriculares.

Proporcionar aplicação prática de conhecimentos tanto em projetos de
extensão junto à comunidade, como, principalmente, na Educação Básica.

Formar professores com valores da moral e da ética.

Possibilitar o crescimento pessoal do aluno do curso de Educação Física e
a sua auto-estima.

Formar professores com embasamento científico e pensamento crítico.

Formar educadores por excelência, versáteis e coerentes em suas posturas
e atitudes.

Favorecer a formação de egressos com autonomia na sua área de atuação.

Proporcionar uma formação holística do profissional, possibilitando sua
inserção como agente de desenvolvimento social.
20
2
5.6. Estrutura curricular
Este curso está estruturado nos pareceres do Conselho Nacional de Educação,
CNE/CES 58/2004 (Resolução 7) e CNE/CES 9/2002 (Resolução 1) e na Lei de
Diretrizes e Bases para a Educação (Lei No. 9.394 de 20/12/1996) e objetiva
formar Licenciado em Educação física (Professor da Educação Básica).
Interação teórico-prática
Consciente de que a formação integral do educador deve ser pautada na interação
entre a teoria e a prática, o projeto Pedagógico do Curso de Licenciatura em
Educação Física da FACSAL prevê que a prática seja desenvolvida durante todo o
curso, sob orientação docente.
Essas atividades práticas são divididas nesse
projeto em dois tipos: prática de extensão e estágio supervisionado. No entanto, a
prática de ser presente nas demais disciplinas curriculares.
A prática de extensão se caracteriza pelo envolvimento dos alunos em projetos de
extensão à comunidade, relacionados às áreas de competência da Educação
Física. Na prática de extensão, o esporte e a atividade física serão utilizados
como ferramenta para inserção social de crianças de baixa renda, em projetos
com o apoio da Prefeitura Municipal de Santa Luzia.
Através de convênios entre a FACSAL e escolas públicas da região, o discente
poderá realizar o Estágio Supervisionado, que dará ao futuro professor a vivência
nos diversos níveis da Educação Básica. O estágio supervisionado será discutido
com mais detalhes em um item posterior.
21
2
Assim, na teoria, os alunos serão capacitados a refletir sobre o conhecimento,
entendendo suas fundamentações.
Na prática, poderão vivenciar como essa
teoria deve ser adaptada e utilizada como instrumento de ação.
Diretrizes para organização curricular
A estrutura curricular do curso de Licenciatura em Educação Física da FACSAL
busca fazer do discente o protagonista no processo de aquisição de
conhecimentos, incentivando o aluno a passar de um receptor passivo a um
agente criativo.
Outro foco importante da estrutura curricular é a ênfase na
interdisciplinaridade do conhecimento, fato fundamental para a prática como
educador.
Os processos avaliativos possuem a finalidade de formar futuros
professores com autonomia em relação ao processo de aprendizagem,
qualificados e com condições de iniciar a carreira.
Ressalta-se ainda a importância de que a aprendizagem seja orientada pelo
princípio metodológico geral, que pode ser traduzido pela ação-reflexão-ação e
que utiliza a resolução de situações-problema como uma de suas estratégias
didáticas.
Dessa forma, a estrutura curricular do presente curso está apoiada nas seguintes
diretrizes, de acordo com o CNE:

O ensino visando à aprendizagem do aluno.

O acolhimento e o trato da diversidade.

Exercício de atividades de enriquecimento cultural.

Aprimoramento em práticas investigativas;

Elaboração e execução de projetos de desenvolvimento dos conteúdos
curriculares.
22
2

O uso de tecnologias da informação e da comunicação e de metodologias,
estratégias e materiais de apoio inovadores.

O desenvolvimento de hábitos de colaboração e de trabalho em equipe.

A competência como concepção nuclear na orientação do curso.

A coerência entre a formação oferecida e a prática esperado do futuro
educador, tendo em vista a simetria invertida (onde o preparo do professor,
por ocorrer em lugar similar àquele em que vai atuar); a aprendizagem
como processo de construção de conhecimentos, habilidades e valores em
interação com a realidade e com os demais indivíduos; os conteúdos como
meio e suporte para a constituição das competências; e a avaliação como
parte integrante do processo de formação, possibilitando verificação de
objetivos alcançados ou não, e a identificação de soluções para sanar
deficiências encontradas no decorrer do curso.

Orientação científica.

Integração teoria e prática.

Conhecimento do homem e de suas relações com o corpo.

Cultura, sociedade e natureza.

Interdisciplinaridade do conhecimento.

Autonomia intelectual do discente.

Papel da Educação Física no Ensino Básico.

Educação Escolar como veiculadora do esporte saudável e da atividade
física como colaboradora para a melhoria da qualidade de vida, tendo como
parâmetro e conceito de saúde coletiva.

Adequação dos conteúdos aos contextos histórico-sociais específicos.
Os conteúdos são agrupados em disciplinas, que seguem uma sequência
pedagógica de construção do conhecimento. Para enfocar a interdisciplinaridade
do conhecimento, as atividades práticas procuram culminar conhecimentos de
diversas disciplinas em projetos interdisciplinares.
23
2
Características curriculares
A estrutura curricular é organizada em dois níveis: o de formação e o de
aprofundamento. A formação, por sua vez, compreende as etapas de formação
básica e de formação específica, compostas por dimensões essenciais à formação
do professor de Educação Física: dimensão Sócio-Antropológica, dimensão
Biológica, Didático-Pedagógica e dimensão Técnico-Instrumental do Movimento
Humano.
A formação básica se caracteriza pela orientação científica e reflexão quanto ao
conhecimento do homem e suas manifestações culturais e sociais, buscando
profissionais competentes ao lidar com seres humanos em diferentes contextos. A
formação básica compreende o estudo do ser humano como ser biológico e social.
Os conhecimentos adquiridos na formação básica devem ser continuamente
relacionados
na
conhecimento.
formação
específica,
visando
à
aplicação
holística
do
Compreendem ainda a formação básica, conhecimentos sobre
pesquisa e análise e interpretação de dados.
A formação específica compreende os conhecimentos específicos da área do
movimento humano.
Envolve aspectos pedagógicos, psicológicos, fisiológicos,
biomecânicos, de desenvolvimento humano e das diversas de competência da
Educação Física.
O aprofundamento compreende o conjunto de competências específicas para o
planejamento, execução, orientação e avaliação das ações do Professor de
Educação Física. Nesta estrutura curricular, o aprofundamento se manifestará
através das práticas ao longo de todo o curso, e enfocará a prática de ensino da
educação física.
24
2
Ainda com relação à presente estrutura curricular, observa-se a articulação entre
ensino, pesquisa e extensão, reconhecendo que o conhecimento deve ser
encarado de forma dinâmica e complexa, sendo necessário um contínuo esforço
no sentido de atualização, produção e aplicação de conhecimentos.
Currículo pleno do curso
O currículo pleno do curso de Licenciatura em Educação Física da FACSAL foi
planejado para ser empreendido em regime semestral de estudos, em módulos de
18 semanas, com duração de 3 anos (6 semestres letivos). Para implantação de
toda a carga horária, será necessária a utilização de sábados letivos, além dos
dias úteis da semana. A carga horária do curso é apresentada no quadro a seguir:
Quadro de distribuição da carga horária por níveis da estrutura curricular.
Níveis da estrutura curricular
Formação básica
Horas
600
Formação específica
1800
Aprofundamento
1100
Carga horária total
3.600
A FACSAL propõe, para o curso de licenciatura em Educação Física, a abertura de
2 turmas de 50 alunos, uma turma pela manhã e outra turma à noite.
25
2
Distribuição de disciplinas por níveis da estrutura curricular
Formação Básica
Dimensão Sócio-Antropológica
DISCIPLINA
Horas-aula
Historia da Educação Física
80
Aspectos Sócio-Antropológicos da Saúde
40
Carga horária total
108
Dimensão Biológica
DISCIPLINA
Horas-aula
Anatomia Aplicada
Citologia e Histologia
80
Bioquímica
80
Nutrição Aplicada
40
Primeiros Socorros
40
Fisiologia Básica
80
Carga horária total
360
80
26
2
Aspectos Complementares Básicos
DISCIPLINA
Horas-aula
Metodologia Cientifica e informatica
80
Bioestatística
40
Carga horária total
120
Formação Específica
Dimensão Sócio-Antropológica
DISCIPLINA
Horas-aula
Política Educacional Brasileira
Recreação e Lazer\ Folclore
80
Carga horária total
160
80
Dimensão Biológica
DISCIPLINA
Horas-aula
Cinesiologia e Biomecânica
Fisiologia do Exercício
80
Carga horária total
160
80
Dimensão Didático-Pedagógica
DISCIPLINA
Horas-aula
Psicologia
Didática Geral
80
Didática da Educação Física
80
80
27
2
Educação Física no Ensino Infantil
80
Educação Física no Ensino Fundamental\medio
80
Libras
Carga horária total
80
480
Dimensão Técnico-Instrumental do Movimento Humano
DISCIPLINA
Horas-aula
Ginástica I
80
Ritmo e Movimento
80
Futebol e Futsal
80
Atividades Aquáticas
80
Desenvolvimento e Aprendizagem Motora
80
Handebol
40
Psicologia do Esporte
40
Voleibol
40
Treinamento Esportivo
80
Basquete
80
Atletismo
80
Medidas e Avaliações
40
Esportes de Luta
80
Organização e Administração de Eventos
80
Educação Física Adaptada
80
Ginástica II
40
Optativa I – esportes diferenciados
40
Carga horária total
1300
28
2
Disciplinas Optativas
DISCIPLINA
Carga horária
Esportes Diferenciados Aplicados ao Ensino
40
OBS. A serem inseridas na grade curricular no quarto e quinto períodos, no
âmbito da Dimensão Técnico-Instrumental do Movimento Humano.
Aprofundamento
Prática Curricular
Horas-aula
Prática de Extensão I
80
Prática de Extensão II
80
Prática de Extensão III
80
Prática de Extensão IV
80
Prática de Extensão V
80
Prática de Extensão VI
80
Carga horária total
480 horas
Estágio Supervisionado
Carga horária
Estágio Supervisionado I
100 horas
Estágio Supervisionado II
150 horas
Estágio Supervisionado III
150 horas
Carga horária total
400 horas
Trabalho de Conclusão de Curso - TCC
29
2
Horas-aula
Trabalho Conclusão de Curso
80 horas
Atividades Acadêmico-Culturais
Carga horária
Atividades complementares de enriquecimento
didático, curricular e científico-cultural.
200 horas
Carga horária total
200 horas
Definição do aprofundamento
As atividades de aprofundamento compreendem as práticas de extensão, os
estágios supervisionados, as atividades acadêmico-culturais e o Trabalho de
Conclusão do Curso – TCC. As práticas de extensão serão realizadas em projetos
interdisciplinares de extensão junto à comunidade, nos quais os alunos
participarão da aplicação de conhecimentos da área da Educação Física em
projetos junto à comunidade. Os estágios supervisionados serão realizados no
colégio de aplicação, mantido pela CESSAL, e em outras instituições de ensino.
As
atividades
acadêmico-culturais
compreendem
atividades
de
caráter
extracurricular que visam o aprofundamento e complementação da formação
discente, conforme instituído pelo Conselho Nacional de Educação. O TCC é
constituído de uma monografia e será abordado posteriormente nesse projeto.
Matriz curricular
30
3
O organograma da matriz curricular com a distribuição das disciplinas por período
encontra-se a seguir.
5.7 GRADE CURRICULAR DO CURSO:
COMPONENTE CURRICULAR
CARGA HORÁRIA
GRADE CURRICULAR DO CURSO: Licenciatura
COMPONENTE CURRICULAR
CARGA HORÁRIA
PRIMEIRO SEMESTRE
Citologia e Histologia..............................................................................80
Metodologia Ciêntífica e Informática......................................................80
Bioestatística...........................................................................................40
História da Educação Física....................................................................80
31
3
Educação Física para Saúde..................................................................40
Recreação e Lazer/..................................................................................40
Ritmo e Movimento/Folclore....................................................................80
Prática de Extensão I...............................................................................80
TOTAL:...................................................................................................520
SEGUNDO SEMESTRE
Bioquímica...............................................................................................80
Anatomia Aplicada...................................................................................80
Fisiologia..................................................................................................80
Didática e Ética........................................................................................80
Psicologia (EAD).....................................................................................80
Primeiros Socorros..................................................................................40
Voleibol....................................................................................................40
Prática de Extensão II..............................................................................80
TOTAL:...................................................................................................560
TERCEIRO SEMESTRE
Biomecânica e Cinesiologia....................................................................80
Educação Física Adaptada......................................................................40
32
3
Esportes Diferenciados............................................................................40
Handebol..................................................................................................40
Desenvolvimento e Aprendizagem Motora..............................................80
Medidas e Avaliações..............................................................................40
Didática da Educação Física....................................................................80
Prática de Extensão III.............................................................................80
TOTAL:...................................................................................................480
QUARTO SEMESTRE
Fisiologia do Exercício............................................................................80
Ginástica I...............................................................................................80
Atletismo..................................................................................................80
Futebol e Futsal.......................................................................................80
Treinamentos esportivo...........................................................................80
Prática de Extensão IV.............................................................................80
Estágio Supervisionado I........................................................................100
TOTAL:...................................................................................................580
33
3
QUINTO SEMESTRE
Educação Física Infantil e Fundamental...................................................80
Organização e administração de eventos.................................................80
Nutrição Aplicada......................................................................................80
Psicologia do
Esporte.....................................................................................................80
Atividades Aquáticas................................................................................80
Prática de Extensão V..............................................................................80
Estágio Supervisionado II.......................................................................150
Atividades Complementares...................................................................200
TOTAL:....................................................................................................790
SEXTO SEMESTRE
Política Educacional Brasileira..................................................................80
Libras.........................................................................................................80
Esportes de Lutas......................................................................................80
Basquete...................................................................................................40
Educação Escolar (Médio)........................................................................80
Trabalho de Conclusão de Curso..............................................................80
Prática de Extensão VI..............................................................................80
Estágio Supervisionado III.......................................................................150
TOTAL:.....................................................................................................670
34
3
CARGA HORÁRIA TOTAL DO CURSO:..............................................3.600
5.8 Disciplinas e ementas
As disciplinas e suas respectivas ementas serão apresentadas por período.
Primeiro período
Citologia e Histologia
Ementa
Descrição da estrutura e membrana celular, principais funções fisiológicas
celulares, metabolismo celular, noções de bioenergética e relações biológicas dos
seres vivos. Aspectos estruturais e funcionais dos tecidos. Correlações
histofisiológicas e aspectos histoquímicos. Histologia dos sistemas: ósseo,
articular, muscular, nervoso, cardiovascular, urinário, digestório, respiratório,
genital, tegumentar, endócrino e glândulas anexas.
Objetivos
Capacitar o aluno a:
 Reconhecer que as funções celulares em todos os organismos dependem
de sua própria organização molecular e resultam fundamentalmente dos
mesmos processos bioquímicos.
 Analisar a célula como unidade estrutural, funcional e de origem dos seres
vivos, destacando o plano unificado de organização molecular.
 Manipular corretamente o microscópio e as peças histológicas.
 Analisar a metodologia utilizada habitualmente no preparo de peças
histológicas.
 Desenvolver raciocínios consistentes, considerando a existência de
interrelações entre morfologia e função.
35
3
Reconhecer, por suas características morfológicas, as diferentes partes
constitutivas do corpo humano, tais como vistas ao microscópio óptico.
DESCRIÇÃO DO CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
Introdução ao estudo da célula; componentes celulares;
citoplasmática; comunicações celulares.
Membrana citoplasmática; transporte e reconhecimento celular.
Citoesqueleto; mitocôndria; lisossomo.
Organelas; Núcleo; Divisão celular.
Interações celulares.
Regulação das atividades celulares.
Introdução ao estudo dos tecidos; Tecido epitelial.
Tecido epitelial
Tecido conjuntivo
Tecido nervoso
Tecido muscular
membrana
Sistema cardiovascular
Sistema respiratório
Sistema digestivo
Sistema endócrino
Sistema urinário
Sistema reprodutor
Bibliografia Básica
JUNQUEIRA, L.C.; CARNEIRO, José. Biologia celular e molecular. 7.ed. Rio de
Janeiro: Guanabara Koogan, 2000.
JUNQUEIRA, L.C.; CARNEIRO, José. Histologia básica. 10.ed. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 2004.
ALBERTS, Bruce et al. Fundamentos da biologia celular: uma introdução à
biologia molecular da célula. São Paulo: Artmed, 2005.
Bibliografia Complementar
DE ROBERTIS, E.M.F.; HIB, Jose; ANDRADE, Celia Guadalupe Tardeli de Jesus
(Trad.). Bases da biologia celular e molecular. 3.ed. Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan,2001.
36
3
DI FIORE, Mariano S.H.; LOBO, Bruno Alípio (Trad.). Atlas de histologia. 7.ed.
Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2001.
GARTNER, Leslie; HIATT, James; VUGMAN, Ithamar (Trad.). Tratado de
histologia em cores. 2.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2003.
SOBOTTA, Johannes; WELSCH, Ulrich (Ed.); BRITO, Sérgio Luiz Pereira (Trad.).
Atlas de histologia: citologia, histologia e anatomia microscópica. 6.ed. Rio de
Janeiro: Guanabara Koogan, 2003.
VALLE, Francisco das Chagas. Práticas de citologia e genética. São Paulo:
Medsi, 2001.
Carga horária: 72 h.a.
Informática aplicada à elaboração de trabalhos científicos
EMENTA DA DISCIPLINA:
Abordagem analítica da evolução histórica da ciência, seus componentes e
classificação, enfatizando os grandes debates que têm sinalizado a produção do
conhecimento científico. Abordagem científica no campo biológico e social,
procedimentos
técnicos
e
metodológicos
de
preparação,
execução
e
apresentação da pesquisa nesta área. elaboração, avaliação e interpretação de
dados e as diversas formas de divulgação da produção de conhecimento. Os
critérios oficiais de referenciação bibliográfica definidos pela ABNT e normas
técnicas utilizadas em projetos de pesquisa. Instrumentalização do aluno para
que esteja em condições de se valer das modernas tecnologias disponíveis, a fim
de proporcionar ao mesmo independência, em relação a utilização dos softwares
editores de texto e planilhas de cálculo. O padrão adotado é o da utilização de
software livre, BROFFICE.
OBJETIVOS:
Iniciar o aluno na compreensão dos conceitos básicos da metodologia de
trabalhos acadêmico-científicos, enfatizando a questão relativa à pesquisa:
37
3
objetivos, métodos, planejamento, execução, interpretação e avaliação qualitativa
de trabalhos científicos, de modo particular daqueles relacionados à área de
Fisioterapia.
Dar aos alunos uma visão geral dos aspectos formais e metodológicos durante a
apresentação de trabalhos, relatórios e análise crítica de leituras.
Incentivar a confecção de artigos científicos para revistas, periódicos, congresso,
seminários da área, bem como artigos educativos para jornais locais, objetivando
prestar informação a comunidade sobre diversas formas de prevenção a saúde,
sob orientação de professores das áreas.
DESCRIÇÃO DO CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
UNIDADE I - A UNIVERSIDADE E A PESQUISA - UMA REFLEXÃO
 Universidade, criação e produção de conhecimento;
 A pesquisa nas ciências da saúde;
 senso comum e a ciência.
UNIDADE II – BROFFICE – O EDITOR DE TEXTO ( WRITER )





a)
Instalação do BROFFICE;
Acessando o editor de textos;
A janela de trabalho;
A barra de menus;
Digitação básica de textos;
Configurando a apresentação do texto (normas da ABNT).
UNIDADE III - INICIAÇÃO CIENTÍFICA: SUBSÍDIOS INSTRUMENTAIS PARA O
PROCESSO DE PRODUÇÃO DO CONHECIMENTO CIENTÍFICO








Projeto de Pesquisa
Revisão bibliográfica;
Seleção e elaboração de instrumentos de coleta de dados;
Aplicação dos instrumentos: Pesquisa de Campo;
Análise crítica dos dados;
Redação preliminar;
Redação final;
Publicação;
38
3
UNIDADE IV - A METODOLOGIA CIENTÍFICA E OS TRABALHOS ACADÊMICOS


Noções para elaboração de trabalhos acadêmicos: resumo crítico; artigo;
resenha; relatório; seminário; comunicação científica; fichamento;
Exercícios e ensaios de trabalhos acadêmicos.
UNIDADE V – BROFFICE – A planilha eletrônica ( CALC )







b)
Acessando a planilha eletrônica;
A janela de trabalho;
A barra de menus;
Digitação básica de planilhas;
O uso de fórmulas e funções;
A criação de tabelas;
A criação de gráficos;
Configurando a apresentação de tabelas e gráficos (normas da ABNT).
UNIDADE VI – TRABALHO PRÁTICO
Desenvolvimento de trabalho científico, com tema a ser definido e apresentação
dentro das normas da ABNT.
BIBLIOGRAFIA:
Bibliografia Básica:
ANDRADE, Maria Margarida de. Introdução a metodologia do trabalho
cientifico: elaboração de trabalhos na graduação. 6.ed. São Paulo: Atlas, 2003.
THOMAS, Jerry R.; NELSON, Jack K.; ÉTERSEN, Ricardo D.S.. Métodos de
pesquisa em atividade física. 3.ed. Porto Alegre: Artmed, 2007.
VIEIRA, Sônia; HOSSNE, William Saad. Metodologia científica para a área de
saúde. Rio de Janeiro: Elsevier, 2003.
Bibliografia Complementar:
BARROS, Aidil Jesus Paes de. Fundamentos de metodologia: um guia para a
iniciação científica. São Paulo: McGraw-Hill, 1986.
DEMO, Pedro. Pesquisa: principio cientifico e educativo. 9.ed. São Paulo: Cortez,
2002.
ECO, Umberto. Como se faz uma tese. 16. ed. Sao Paulo: Ed. Perspectiva, 2001.
39
3
FRANÇA JÚNIA, Lessa. Manual para normalização de publicações técnico
cientificas. 7.ed. Belo Horizonte: Ed. UFMG, 2004.
KOCHE, Jose Carlos. Fundamentos de metodologia cientifica: teoria da
ciencia e iniciacao a pesquisa. 21.ed. Petropolis: Vozes, 2006.
LAKATOS, Eva Maria. Fundamentos de metodologia cientifica. 4.ed. rev. e
ampl. São Paulo: Atlas, 2001.
LAKATOS, Eva Maria; MARCONI, Marina de Andrade. Metodologia cientifica.
4.ed. São Paulo: Atlas, 2004.
LAKATOS, Eva Maria. Metodologia do trabalho científico. 5. ed./6.ed. São
Paulo: Atlas, 2001.
MINAYO, Maria Cecília de Souza. O desafio do conhecimento: pesquisa
qualitativa em saúde. 8.ed.. São Paulo: Hucitec, 2004.
RUIZ, João Álvaro. Metodologia cientifica: guia para eficiência nos estudos.
5.ed. São Paulo: Atlas, 2002. aulo: Atlas, 2002.
SEVERINO, Antonio Joaquim. Metodologia do trabalho cientifico. 22.ed. rev.
São Paulo: Cortez, 2004.

O material utilizado para trabalho com o BROFFICE será obtido em
sites que disponibilizam material no formato: FDL - Free Documentation
Licence.
Carga horária: 72 h.a.
Bioestatística
EMENTA: Abordagem analítica da relação entre o pensamento científico, a
estatística e a bioestatística. Conhecimentos básicos fundamentais de Estatística
e sua aplicabilidade. Medidas de tendência central e variabilidade das
necessidades do usuário em instituições de saúde. Análise de séries temporais.
Correlação. Testes não paramétricos. Análise de variância. Teste de diferenças
entre médias. Significados e aplicação dos recursos estatísticos na organização,
40
4
análise e interpretação de dados decorrentes de estudos em Educação Física. O
uso de recursos computacionais (softwares, como o MINITAB) na análise
bioestatística.
Objetivos: Transmitir informações básicas sobre Estatística, sobre métodos de
coleta, organização, síntese, apresentação, análise e interpretação de dados
coletados experimentalmente. Essa síntese fornece subsídios para tomada de
decisão com aplicação em diversas áreas do conhecimento humano, enfatizando
fenômenos da saúde especificamente os ligados à Educação Física.
DESCRIÇÃO DO CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
UNIDADE I
APRESENTAÇÃO DE TABELAS ESTATÍSTICAS
Elementos básicos das tabelas
Tipos de tabelas
UNIDADE II
APRESENTAÇÃO DE GRÁFICOS ESTATÍSTICOS
Elementos básicos dos gráficos
Tipos de gráficos
Construção manual de gráficos estatísticos
UNIDADE III
DISTRIBUIÇÃO DE FREQÜÊNCIA
Dados brutos
Intervalos de classes
Ponto Médio
Freqüência absoluta. Freqüência acumulada
Freqüência relativa. Freqüência relativa acumulada
UNIDADE IV
MEDIDAS DE TENDÊNCIA CENTRAL
Média simples e média ponderada
Mediana
Moda
UNIDADE V
41
4
MEDIDAS DE DISPERSÃO E ASSIMETRIA
Amplitude
Desvio Padrão
Coeficiente de Variação
Intervalo padrão
UNIDADE VI
CORRELAÇÃO LINEAR
Introdução
Analise de Correlação
Calculo do coeficiente de Correlação
UNIDADE VII
NOÇÕES DE PROBABILIDADE
Conceito de experimento aleatório, espaço amostral e evento
Cálculo de Probabilidade
Propriedades da Probabilidade
UNIDADE VIII
DISTRIBUIÇÃO DE PROBABILIDADE
Distribuição Binomial
Distribuição Normal
Uso da tabela para cálculo da probabilidade normal
Distribuição T-student
Aplicações
UNIDADE IX
AMOSTRAGEM
Tipos de Amostragem
Dimensionamento da amostra
Bibliografia Básica
VIEIRA, Sonia. Introdução à Bioestatística. 3.ed. rev. e ampl. Rio de Janeiro:
Elsevier, 2005.
CALLEGARI-JACQUES, Sidia M. Bioestatística: princípios e aplicações. Porto
Alegre: Artmed, 2004.
42
4
TRIOLA, Mario F. Introdução a estatística. 7.ed. Rio de Janeiro: FTD, 1999.
SOARES, José Francisco; SIQUEIRA, Arminda Lucia. Introdução à Estatística
Médica. 2.ed. Belo Horizonte: Coopmed, 2002.
Bibliografia Complementar
ARANGO. G.H. Bioestatística:
Janeiro:Guanabara Koogan, 2005.
Teoria
e
computacional.
Rio
de
BERQUÓ, Elza Salvatori; SOUZA, José Maria Pacheco de; GOTLIEB, Sabina Léa
Davidson. Bioestatística. 2.ed.. São Paulo: EPU, 2005.
DORIA FILHO, Ulysses. Introdução à Bioestatística: para simples mortais. São
Paulo: Elsevier, 2003.
DOWNING, Douglas; CLARK, Jeffrey; FARIAS, Alfredo Alves de (Trad.).
Estatística aplicada. 2.ed. São Paulo: Saraiva, 2005.
JEKEL, James F. et al. Epidemiologia, bioestatística e medicina preventiva.
2.ed. Porto Alegre: Artmed, 2005.
LAURENTI, Ruy et al. Estatísticas de saúde. 2.ed. rev. e atual.. São Paulo: EPU,
2005.
OLIVEIRA, Francisco Estevam Martins de. Estatística e probabilidade: teoria,
exercícios resolvidos, exercícios propostos. 2.ed. São Paulo: Atlas, 1999.
NAZARETH, Helenalda Resende de Souza. Curso básico de estatística. 12.ed.
São Paulo: Ática, 2005.
Carga horária: 36 h.a.
Aspectos Sócio-antropológicos da Saúde
EMENTA:
A gênese do conhecimento humano e os paradigmas científicos que embasaram
as concepções de humanidade ao longo da história: das visões clássicas e
43
4
humanistas modernos até as dicotomias atuais, como as de homem-máquina e
homem-holístico. As principais teorias e quadros de referência conceituais em
Sociologia e Antropologia, enfatizando-se as que buscam compreender as
estruturas sociais e culturais que dão suporte ao saber médico. Abordagem
antropológica do fenômeno saúde-saúde; o ser humano e suas interações no
processo de viver-adoecer-curar-morrer enquanto um processo culturalmente
significado. A dimensão simbólica do adoecimento e da cura e os procedimentos
terapêuticos; a diversidade dos sistemas de cura; medicinas populares, científicas
e étnicas.
OBJETIVOS:
A partir de uma perspectiva médico-fisioterápica, fornecer elementos e referenciais
para uma análise e uma visão sócio-humano-antropológica das questões
referentes à sociedade e à cultura e como tais fatos interferem na problemática
saúde-doença. Compreender como os fatores sociais influenciam e até
determinam as condições de se estar saudável ou enfermo para que programas
de saúde comunitária e de intervenção individual sejam mais profícuos.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:
História das Ciências Sociais; surgimento da Sociologia científica;
Conceitos fundamentais; paradigmas científicos que deram origem às correntes
sócio-antropológicas principais;
O dilema indivíduo versus sociedade; as concepções de humanidade ao longo da
história do pensamento ocidental;
Surgimento da Antropologia; Evolucionismo;
Difusionismo
Historicismo
Estruturalismo
Configuracionismo
Doença enquanto produto cultural; aspectos macro sociais da saúde
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
GEERTZ, Clifford; JOSCELYNE, Vera Mello (Trad.). O saber local: novos
ensaios em antropologia interpretativa. 7.ed.. Rio de Janeiro: Vozes, 2004.
44
4
LAPLANTINE, Francois. Aprender antropologia. Sao Paulo: Ed. Brasiliense,
2003.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
BOAS, Franz. Antropologia cultural. 2.ed. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2005.
DAMATTA, Roberto. Relativizando: uma introdução à antropologia social. Rio de
Janeiro: Rocco, 2005.
DAMATTA, Roberto. O que faz o brasil, Brasil?. Rio de Janeiro: Rocco, 2000.
GEERTZ, Clifford; RIBEIRO, Vera (Trad.). Nova Luz sobre a antropologia. Rio
de Janeiro: Jorge Zahar, 2001.
HOEBEL, E.Adamson; FROST, Everett L.. Antropologia cultural e social. 10.ed.
São Paulo: Cultrix, 2005.
MARCONI, Marina de Andrade; PRESOTTO, Zelia Maria Neves. Antropologia:
uma introdução. 6.ed. São paulo: Atlas, 2005.
Carga horária: 36 h.a.
ASPECTOS HISTÓRICOS E FILOSÓFICOS DA EDUCAÇÃO FÍSICA
EMENTA DA DISCIPLINA:
A história do aluno como ponto de partida para compreensão da construção da
identidade. A história da Educação Física a partir das suas origens na Grécia
Antiga; a sua constituição como disciplina escolar. A filosofia e as relações com a
Educação Física e com o corpo. Os principais filósofos e suas relações com a
Educação Física e com o corpo. A construção dos diversos sentidos e
45
4
significados associados à Educação Física em cada cultura. A influência dos
discursos médico e militar e das práticas de higienização e disciplinarização dos
corpos na constituição, legitimação e apropriação da Educação Física. Os novos
discursos acerca de novas práticas da Educação Física e suas influências na
sociedade atual (influências da mídia e dos meios de comunicação de massa),
como forma de implementação e de manutenção dos interesses da classe
dominante. A importância da diversidade cultural, a questão do gênero e da etnia.
OBJETIVOS:
- Refletir sobre a nossa história de vida e a participação de cada aluno nas
práticas corporais de movimento.
- Compreender a construção social, histórica e filosófica da Educação Física a
partir do discurso hegemônico.
- Questionar os discursos da educação física, enquanto práticas disciplinadoras e
higienizadoras do corpo e da mente;
- Conhecer as diversas elaborações discursivas formadoras de uma prática de
Educação Física vigente em diferentes espaços e tempos;
- Refletir sobre os novos discursos que informam uma prática inovadora de
Educação Física na escola.
DESCRIÇÃO DO CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
1- A história de vida do aluno
a) As práticas corporais de movimento na escola.
b) As práticas corporais de movimento em outros tempos sociais.
c) A importância da história na construção da nossa identidade.
2- A Educação Física como objeto de estudo da história e da filosofia.
a) A Educação Física na Antigüidade clássica e ocidental.
b) A filosofia e as relações com a Educação Física.
Os principais filósofos e a forma como concebiam o corpo.
46
4
A dicotomia corpo e alma.
A história da constituição de Educação Física como disciplina escolar.
3 - O discurso médico, científico do século XIX e a educação dos corpos.
a) No século XX: o discurso nazista da eugenia e suas implicações na
constituição da disciplina escolar.
4 - No Estado Novo: a disciplina e a formação do trabalhador brasileiro.
a) Na década de 1960/70, o discurso da Segurança Nacional.
5 - Mudanças culturais e a constituição de um novo discurso para prática da
a)Educação Física na escola infantil e básica.
Bibliografia Básica
MELO, Victor Andrade de. História da Educação Física e do Esporte no Brasil:
panorama e perspectivas. São Paulo: IBRASA, 1999.120p.
CASTELLANI FILHO, Lino. Educação física no Brasil: a história que não se
conta. Campinas: Papirus, 1988. 225 p.
Bibliografia Complementar
AZEVEDO Ângela celeste Barreto ; MALINA André . Memória do currículo de
formação profissional em educação física no brasil. Revista Brasileira de
Ciências do Esporte, Campinas, S.P.: Autores Associados, v. 25, n. 2, p. 129142, 2004.
DAOLIO, Jocimar. Educação Física Brasileira: autores e atores da década de
1980. Campinas, SP: Papirus, 1998.120p.
47
4
DARIDO, Suraya Cristina. Educação física na escola: questões e reflexões. Rio
de Janeiro: Guanabara Koogan, 2003.
SOARES, Carmen. Imagens da Educação no Corpo: estudo a partir da
ginástica francesa no século XIX. 2.ed rev.. Campinas, SP: Autores Associados,
2002. 145 p. :il. (Coleção Educação Contemporânea).
SOUZA Samuel Neto et al. A formação do profissional de educação física no
Brasil: uma história sob a perspectiva da legislação federal do século XX. Revista
Brasileira de Ciências do Esporte, Campinas, S.P.: Autores Associados, v. 25,
n. 2, p. 113-128, 2004.
Carga horária: 72 h.a.
RECREAÇÃO E LAZER
EMENTA DA DISCIPLINA:
Concepções e significados de recreação e lazer e suas relações no contexto da
Educação Física a partir de diferentes enfoques. O lazer como um campo de
formação, intervenção e pesquisa para os profissionais da área de Educação
Física. O Lazer enquanto um direito social e uma possibilidade de produção de
cultura; inter-relacionado com outras esferas da vida humana: como o trabalho, a
família, a religião.
OBJETIVOS:
- Conhecer as concepções e os significados atribuídos à recreação e ao lazer.
- Entender o processo de constituição histórico social do lazer.
- Compreender lazer enquanto campo de intervenção e pesquisa.
-Compreender o lazer como um direito social e possibilidade de produção de
cultura.
48
4
-Reconhecer a importância da intervenção do profissional do lazer que atua com a
animação cultural.
-Refletir sobre a necessidade de educarmos as pessoas para e pelo lazer.
-Questionar a influência da mídia e dos meios de comunicação de massa no
direcionamento e na imposição de valores e atitudes contraditórios e ou restritos
de vivências do lazer.
-Diversificar os interesses culturais do lazer.
DESCRIÇÃO DO CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
1 - Recreação e lazer: concepções e significados construídos historicamente.
2 - Relações entre a recreação e o lazer no contexto brasileiro.
3 - Lazer e Educação Física: dimensões pedagógicas, culturais, sociais e políticas.
4 – Animação Cultural.
5 - Lazer e fases da vida.
6 – Lazer, formação e intervenção profissional.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
CAMARGO, Luiz Octávio de Lima. Educação para o lazer. São Paulo: Ed.
Moderna, 2002. 160 p. (Coleção Polêmica).
MARCELLINO, Nelson Carvalho (Org.). Repertorio de atividades de recreação
e lazer: para hotéis, acampamentos, prefeituras, clubes e outros. 2.ed. São
Paulo: Papirus, 2003.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
ALVES JUNIOR, Edmundo de Drummond; MELO, Victor Andrade de. Introdução
ao lazer. São Paulo: Manole, 2003.
DUMAZEDIER, Joffre. Lazer e cultura popular. 3.ed. São Paulo: Perspectiva,
2004.
49
4
DUMAZEDIER, Joffre. Sociologia empírica do lazer. São paulo: Perspectiva,
1979.
MARCELLINO, Nelson Carvalho. Lazer e humanização. 6.ed. São Paulo:
Papirus, 2002.
SENAC. Lazer e recreação. Rio de Janeiro: Senac Nacional, 2002.
Carga horária: 36 h.a.
RITMO E MOVIMENTO
EMENTA DA DISCIPLINA:
Estudo dos elementos rítmicos e métricos associados ao movimento. Análise dos
ritmos musicais básicos, conhecimento das principais correntes e gêneros
musicais. Processo de ensino-aprendizagem e valor educativo das atividades
rítmicas no contexto escolar (jogos, cantigas, folclore, esporte, dança e expressão
corporal com um todo). Apropriação deste conhecimento para aplicá-lo de forma
consciente e criativa.
OBJETIVOS:
 Identificar e analisar os elementos rítmicos e métricos da musica, associandoos ao movimento corporal.
 Compreender a importância do ritmo associado ao movimento
 Conhecer algumas correntes da musica bem como os gêneros musicais e sua
aplicação no contexto escolar
Vivenciar experiências de montagem de apresentações, para aplicá-la
posteriormente em atividades na escola
DESCRIÇÃO DO CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
Apresentação da disciplina
50
5
UNIDADE 1-Ritmo e Movimento:
-conceitos e importância
- fatores do movimento e relação com a Educação Física
- objetivos e funções do ritmo.
UNIDADE 2- Ritmo e som, ritmo e música
UNIDADE 3- A música e a criança: importância da música, brinquedos e
brincadeiras cantadas
UNIDADE 4- Influências culturais no ritmo e no movimento
UNIDADE 5- Gêneros musicais
UNIDADE 6- Dança e Expressão corporal
UNIDADE 7- Composição Coreográfica
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
ARTAXO, Inês. Ritmo e movimento. Guarulhos, SP: Phorte Editora, 2000.
HOWARD, W. A música e a criança. 5 ed. São Paulo: Summus, 1984.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
CAMARGO, M. L. M. Música/movimento: um universo em duas dimensões;
aspectos técnicos e pedagógicos na Educação Física. Belo Horizonte; Vila Rica,
1994
FERREIRA, Vanja. Dança escolar: um novo ritmo para a educação física. Rio de
Janeiro: Sprint, 2005.
51
5
GARCIA, Ângela; HAAS, Aline Nogueira;. Ritmo e dança. Canoas: ULBRA,
2003.
MARCELLINO, Nelson Carvalho (Org.). Lúdico, educação e educação física.
2.ed.. Rio Grande do Sul: Unijuí, 2003.
Carga horária: 72 h.a.
Segundo período
Bioquímica
EMENTA DA DISCIPLINA:
Revisão de química geral. Estudo das vias e ciclos metabólicos celulares com
análises das estruturas moleculares e seqüenciais de reações e o controle pela
célula. Relação entre o funcionamento metabólico celular e as grandes
síndromes fisiopatológicas que envolvem desequilíbrios metabólicos.
OBJETIVOS:
Levar o aluno a compreender a Bioquímica como fenômeno básico que
controla os organismos, bem como sua atuação, desde o nível das reações
químicas individuais até o nível de organismo, passando pela integração das
células, tecidos e órgãos;
Identificar, comparar e explicar funções de substâncias orgânicas e inorgânicas
nos organismos vivos, bem como suas estruturas, propriedades e transformações
(bioquímica e dinâmica), destacando a integração entre os fenômenos
bioquímicos, no meio intracelular;
DESCRIÇÃO DO CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
Preparo de soluções e cálculo de concentrações
pH e tampões orgânicos
52
5
Química de carboidratos
Química de lipídeos e membrana celular
Química de proteínas: aminoácidos e enzimas
Introdução ao metabolismo: Glicólise e Ciclo de Krebs; Cadeia transportadora de
elétrons e fosforilação oxidativa Formação de Acetil-CoA
Metabolismo de carboidratos – Via das pentose fosfato, glicogênese e
gliconeogênese
Metabolismo de lipídeos
Metabolismo de proteínas
Bibliografia Básica:
BERG, Jeremy M et al. Bioquímica. 5 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,
2004.
LEHNINGER, Albert Lester et al. Princípios de Bioquímica. 3.ed.. São Paulo:
Sarvier, 2002.
Bibliografia Complementar:
CHAMPE, Pamela C.; HARVEY, Richard A.. Bioquímica: ilustrada. 2.ed. Porto
Alegre: Artes médicas, 2002.
CISTERNAS, José Raul; VARGA, José; MONTE, Osmar. Fundamentos de
bioquímica experimental. 2.ed. São Paulo: Atheneu, 2005.
DEVLIN, Thomas M. ; MICHELACCI, Yara m. (Coords.). Manual de bioquímica
com correlações clínicas. Trad. 5.ed. São Paulo: Edgard Blucher, 2003.
MARZZOCO, Anita; TORRES, Bayardo Baptista. Bioquímica básica. 2.ed. Rio de
Janeiro: Guanabara Koogan, 1999.
MURRAY, Robert et al. Harper: Bioquímica. 9.ed.. São Paulo: Atheneu, 2002.
SACKHEIM, George I.; LEHMAN, Dennis D.; CARRERA, Luiz Carlos (Trad.).
Química e Bioquímica para Ciências Biomédicas. São Paulo: Manole, 2001.
53
5
VIEIRA,
Enio
Cardillo;
GAZZINELLI,
Giovanni;
MARES-GUIA,
Marcos.
Bioquímica celular e biologia molecular. 2.ed. São Paulo: Atheneu, 2002.
Carga horária: 72 h.a.
ANATOMIA APLICADA
EMENTA DA DISCIPLINA: Estudo anatômico dos principais órgãos e sistemas
funcionais do ser humano com ênfase no sistema músculo-esquelético e articular,
além dos sistemas cardio-respiratório e nervoso.
OBJETIVOS:
Proporcionar aos alunos conhecimentos básicos sobre a Anatomia do corpo
humano, aprofundando-se no estudo do aparelho músculo-esquelético e articular,
nos sistemas cardiorespiratório e nervoso.
DESCRIÇÃO DO CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
UNIDADE I - OSTEOLOGIA
Sistema esquelético axial e apendicular: relevos ósseos; tipos de ossos;
classificação dos ossos; tipos de ossificação e função dos ossos; envolvendo os
segmentos: Cabeça e pescoço, Tórax, Dorso, Membro superior, Quadril, Membro
inferior.
UNIDADE II – ARTROLOGIA
Sistema articular: classificação das articulações envolvendo os segmentos:
Cabeça e pescoço, Tórax, Dorso, Membro superior, Quadril, Membro inferior.
UNIDADE III – MIOLOGIA
54
5
Sistema muscular: tipos de músculos, estudo direcionado aos músculos
esqueléticos, origens, inserções, ações, inervações, veias, artérias, vasos
linfáticos e arquitetura muscular envolvendo os segmentos: Cabeça e pescoço,
Tórax, Dorso, Membro superior, Quadril, Membro inferior.
UNIDADE IV - NEUROANATOMIA
Sistema nervoso central, periférico e autônomo: medula espinhal, tronco
encefálico, cerebelo, diencéfalo, telencéfalo, meninges e líquor, nervos espinhais e
cranianos, SN Simpático e Parassimpático
UNIDADE V – CARDIORESPIRATÓRIO
Coração e tipos de circulação sanguínea. Vias aéreas, pulmões e árvore
brônquica.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
DÂNGELO, José Geraldo; FATTINI, Carlo Américo. Anatomia humana básica.
São Paulo: Atheneu, 2006 .
DÂNGELO, José Geraldo; FATTINI, Carlo Américo. Anatomia humana
sistêmica e segmentar: para o estudante de medicina. 2.ed. São Paulo:
Atheneu, 2007.
SOBOTTA, Johannes; PABST, Putz e R. (Ed.); WERNECK, Wilma Lins (Trad.).
Atlas da anatomia humana. 21.ed atua.. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,
2000. 2.v.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
CASTRO, Sebastião Vicente de. Anatomia fundamental. São Paulo: Makron
Books, 2005.
55
5
DANGELO, José Geraldo; FATTINI, Carlo Américo. Anatomia básica dos
sistemas orgânicos: com a descrição dos ossos, junturas, músculos, vasos e
nervos. São Paulo: Atheneu, 1983.
MOORE, Keith L.; DALLEY, Arthur E.; WENECK, Alexandre Lins (Trad.).
Anatomia: orientada para a clínica. 4.ed.. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,
2001.
GRAY, Henry; GOSS, Charles Mayo; PINHO, Antonio Gomes Correa de (Trad.).
Anatomia. 29.ed.. Rio de Janeiro: Guanabara, 1998.
HOLLINSHEAD, W. Henry; ROSSE, Cornelius. Anatomia. 4.ed. Rio de Janeiro:
Interlivors, 1991.
NETTER, Frank H.; VISSOKY, Jcques (Traed.). Atlas de anatomia humana.
3.ed. Porto Alegre: Artmed, 2004.
ROHEN, Johannes W. et al. Anatomia humana: atlas fotográfico de anatomia
sistêmica e regional. 5.ed. São Paulo: Manole, 2002.
SPENCE, Alexander P.; MILNER, Fran (Ilus.); LIBERTI, Edson Aparecido (Trad.).
Anatomia humana básica. 2.ed. São Paulo: Manole, 1991.
TORTORA,
Gerard
J.;
ZIMMER,
Cláudia
L.
(Trad.).
Corpo
humano:
fundamentos de anatomia e fisiologia. 4.ed. Porto Alegre: Artmed, 2004.
WOLF HEIDEGGER, Gerhard; KOPF MAIER, Petra; WENECK, Alexandre
(Trad.). Atlas de anatomia humana. 5.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,
2000. 2.v.
56
5
Carga horária: 72 h.a.
FISIOLOGIA
EMENTA DA DISCIPLINA:
Estudo da fisiologia dos principais órgãos e sistemas funcionais do ser humano
(com ênfase no aparelho locomotor – sistema músculo-esquelético e nos
sistemas circulatório, respiratório e nervoso.
OBJETIVOS:
Proporcionar ao aluno de educação fisica o conhecimento básico de fisiologia nos
diversos sistemas orgânicos, seus mecanismos de integração, associando a
aplicação nos distúrbios fisiopatológicos.
DESCRIÇÃO DO CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
Introdução à Fisiologia
Homeostase/ Líquidos corporais
Transporte Através da Membrana
Potencial de Repouso
Potencial de Ação
Sinapses
Transmissão Neuro-Muscular
O arco reflexo
Sistema Nervoso Autônomo (Hipotálamo)
Aula prática- Preparação Neuro-Muscular
57
5
Aula prática- O arco reflexo na Rã
Revisão para Prova
Primeira avaliação
Fisiologia da contração muscular
Eletrofisiologia do Coração
Ciclo mecânico (A Bomba Cardíaca)
Prática- Eletrocardiograma
Pressão arterial
Prática- Pulso Pressão e Ausculta
Revisão para prova
Segunda Avaliação
Mecânica Respiratória e Troca de Gases
Controle da Função Respiratória
Formação da Urina
Mecanismos do Controle Renal
Princípios Gerais da Fisiologia Endócrina
Hormônios das Ilhotas Pancreáticas
O Hipotálamo e a Hipófise
As Glândulas Reprodutoras
Sistema Digestivo
Apresentação dos trabalhos
Revisão para prova
58
5
Prova final
Bibliografia Básica
BERNE, Robert M., LEVY, Matthew N. et al. Fisiologia. 5. ed. Rio de Janeiro:
Elsevier, 2004.
GUYTON, Arthur C.; HALL, John E.; ESBÉRARD, Charles Alfrred (Trad.). Tratado
de fisiologia médica. 10.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2002.
Bibliografia Complementar
AIRES, Margarida de Mello; FAVARETTO, Ana Lúcia Vianna et al. Fisiologia. Rio
de Janeiro: Guanabara Koogan, 1999.
GANONG, Willian F. Fisiologia Médica. 5 ed. São Paulo: Atheneu Editora, 1989.
GUYTON, Arthur C.; ESBERARD, Charles Alfred (Trad.). Fisiologia humana.
6.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1998.
GUYTON, Arthur C.; HALL, John E.; ESBÉRARD, Charles Alfred (Trad.).
Fisiologia humana e mecanismos das doenças. 6 ed. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 1998.
Carga horária: 72 h.a.
DIDÁTICA GERAL
EMENTA DA DISCIPLINA:
A sociedade, a escola e a didática. Retrospectiva histórica da Didática. O papel
da Didática na transformação da prática pedagógica. Análise dos componentes
do processo de ensino (objetivos, conteúdos, procedimentos e avaliação) e de
suas relações na caracterização de uma proposta metodológica. O papel do
professor como educador e organizador de situações de ensino, análise da
59
5
relação professor-aluno-conhecimento. Concepções de planejamento como
processo de organização de ensino.
A formulação de objetivos como ponto
imprescindível no processo de aprendizagem.
OBJETIVOS:







Caracterizar e analisar a especificidade de Didática e suas relações com as
disciplinas que a fundamentam.
Analisar as contribuições da Didática para a compreensão e configuração
das práticas pedagógicas docentes.
Definir os componentes do processo ensino-aprendizagem.
Caracterizar e analisar as relações sociais do ambiente escolar, juntamente
com seus principais atores.
Compreender a importância da Didática na prática de um professor de
Educação Física.
Utilizar uma linguagem coerente, clara e adequada à abordagem dos
assuntos estudados.
Demonstrar capacidade de compreensão, aplicação, análise,
síntese e avaliação.
DESCRIÇÃO DO CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
 Apresentação da disciplina
Levantamento de expectativas
Conhecimento interpessoal
 Introdução ao estudo da Didática
 Conceito de Educação
 Conceito de Didática
 Didática dentro do contexto histórico
 Didática e Psicologia
 As conseqüências pedagógicas da Teoria de Jean Piaget
 A interação professor-aluno
 O valor pedagógico da relação professor-aluno
 A importância do diálogo na relação pedagógica
 Autoridade versus autoritarismo
 A questão da disciplina
 Motivação aprendizagem
 O planejamento da ação didática
 A distinção entre planejamento e plano
 Tipos de planejamento na área da educação
 O planejamento didático ou de ensino
60
6

 A função do planejamento das atividades didáticas
 Características de um bom plano didático ou de ensino
 A formulação de objetivos educacionais
 A importância do estabelecimento de objetivos para a ação pedagógica
 Os objetivos educacionais e seus níveis
 A função dos objetivos específicos
 Seleção e organização dos conteúdos curriculares
 A importância do conteúdo
 Critérios para a seleção de conteúdos
 A organização do conteúdo
O desenvolvimento dos conteúdos e as concepções pedagógicas
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
HAYDT, Regina Célia Cazaux. Curso de didática geral. 7.ed. São Paulo: Ática,
2004.
LIBÂNEO, José Carlos. Didática. São Paulo: Cortez, 2005. 263 p. (Coleção
magistério. 2º grau. Série formação do professor).
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
ANDRÉ, Marli Eliza D.A. de; OLIVEIRA, Maria Rita Neto Sales (Orgs.).
Alternativas no ensino de didática. 6.ed. São Paulo: Papirus, 2004.
DARIDO, Suraya Cristina. Educação física na escola: questões e reflexões. Rio
de Janeiro: Guanabara Koogan, 2003.
GHIRALDELLI Jr. Paulo. Didática e teorias educacionais. Rio de Janeiro:
DP&A, 2002. 100 p. (O que você precisa saber sobre ...).
VEIGA, Ilma Passos Alencastro (Org.). Didática: o ensino e suas relaçoes. 8.ed.
Campinas: Papirus, 2004.
ZABALA, Antoni; ROSA, Ernani F. da (Trad.). A prática educativa: como ensinar.
Porto Alegre: Artmed, 1998.
61
6
Carga horária: 72 h.a.
SOCORROS DE URGÊNCIA
EMENTA DA DISCIPLINA:
.
Primeiros socorros a acidentados e pessoas acometidas de males súbitos:
formas e implicações. Atendimento de urgência a acidentes ocorridos na área
esportiva e em atividades físicas no geral.
OBJETIVOS:
Proporcionar aos alunos do Curso de Educação Física conhecimentos básicos
sobre os socorros de urgência e como estes podem ser aplicados quando
necessários durante a prática da atividade física, tanto em escolas e faculdades,
quanto com atletas e população em geral.
DESCRIÇÃO DO CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
1 – Regras básicas de primeiros socorros; avaliação da cena do acidente;
avaliação da vítima (primária e secundária)
2 – Problemas com sistemas respiratório e circulatório (teoria e prática):
-
– obstrução de vias aéreas - asfixia
-
- parada respiratória e emergências respiratórias
-
- parada cardiorrespiratória
-
- hemorragias
- estado de choque e feridas
3 – Traumatismos (teoria e prática):
-
– traumatismos musculoesqueléticos
-
- traumatismo craniencefálico
-
- trauma da coluna vertebral
-
- trauma torácico
-
- trauma abdominal
-
- trauma ocular
62
6
4 – Males súbitos (teoria e prática):
1. – infarto agudo do miocárdio
2.
- acidente vascular cerebral ou derrame
3.
- desmaios e convulsões
5 – Emergências (teoria e prática):
o – emergências diabéticas
o - emergências alérgicas
o - envenenamento
o - queimaduras / queimaduras químicas
o - eletrocussão
6 – Lesões causadas pela temperatura (teoria e prática):
1. – hiperterima (lesões causadas pelo calor)
2. - hipotermia
7 – Afogamento (teoria e prática)
8 – Mordidas de animais peçonhentos
9 – Transporte de vítimas
8 – Aplicação dos socorros de urgência na área de Educação Física
Bibliografia Básica
FLEGEL, M.J. Primeiros socorros no esporte. Ed. Guanabara Koogan, 2002.
HILLMAN, K. Avaliação, Prevenção e Tratamento Imediato das Lesões
Esportivas. Rio de Janeiro: Ed. Guanabara Koogan, 2002.
Bibliografia Complementar
HAFEN, B.Q.; KARREN, K.J. e FRANDSEN, K.J. M.J. Primeiros socorros para
estudantes. Ed. Guanabara Koogan, 2002.
MCARDLE, W.; KATCH, F.I.; KATCH, V., L. Fisiologia do exercício: energia, nutrição e
desempenho humano. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1998.
63
6
SENAC. Primeiros socorros: como agir em situações de emergência. Rio de
Janeiro: Senac, 2005.
WILMORE, J.H.; COSTILL, D.L. Fisiologia do esporte e do exercício. 2.ed. São
Paulo: Manole, 2001.
36 h.a
VOLEIBOL
EMENTA DA DISCIPLINA:
Características do esporte e a cultura brasileira. História do voleibol e suas
possibilidades educativas no interior da escola. O ensino do voleibol e a
aprendizagem dos fundamentos básicos. Prática da modalidade e associação
com os valores de participação individual e coletiva.
OBJETIVOS:
Proporcionar aos alunos, do Curso de Educação Física, conhecimentos básicos
sobre os fundamentos, gestos técnicos, regras básicas, técnica e tática do
Voleibol, voltado para o ensino da iniciação, do Mini-Voleibol, nas escolas e nos
clubes.
DESCRIÇÃO DO CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
1 - História do Voleibol, voleibol no Brasil, vôlei de praia
2 - Entidades do Voleibol - FIVB, CBV, FMV
3 - Voleibol - estrutura física - quadra e rede
4 - Fundamentos do Voleibol - saque, recepção, levantamento, ataque, bloqueio e
defesa
5 - Princípios do Voleibol - ataque e defesa
6 - Gesto Técnico - toque, manchete, saque por baixo, saque por cima
7 - Gesto Técnico - recepção, levantamento, ataque, bloqueio e defesa
64
6
8 - Mini Voleibol - Conceitos
9 - Mini Voleibol - Estrutura do jogo 1x1, 2x2, 3x3, 4x4
10 - Organização de equipes - posicionamento, sistemas 3x3, 4x2, 5x1 e 6x6
11 - Sistemas de jogo - Ataque e defesa
12 - Observação de jogos
13 - Vídeo de jogos
14 - Técnica e Tática básicas
Bibliografia Básica
BOJIKIAN, João Chrisóstomo M. Ensinando Voleibol. Rio de Janeiro: Phorte
Editora, 2005.
MACHADO, Afonso Antônio. Educação Física no Ensino Superior: Voleibol do
Aprendizado ao Especializar. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2006.
Bibliografia Complementar
BORSARI, J. R. Voleibol: aprendizagem e treinamento: um desafio constante.
3.ed. São Paulo: EPU, 2001.
CARVALHO, O. M. Voleibol: 1000 exercícios. Rio de Janeiro: Sprint, 2000.
SHONDELL, Don; REYNAUD, Cecile. A Bíblia do Treinador de Voleibol. Porto
Alegre: Artmed, 2005.
SUVOROV, Y.P.; GRISHIN, O.N. Voleibol: iniciação. 4.ed. Rio de Janeiro: Sprint,
2002.
GUILHERME, Adolfo. Voleibol à Beira da Quadra: Técnica e Tática de
Voleibol. 4ª ed. Belo Horizonte: Minas Tênis Clube, 2001.
Confederação Brasileira de Voleibol. Regulamento circuito Banco do Brasil
vôlei de praia: Temporada 2007. Rio de Janeiro: CFB, 2007.
65
6
Carga horária: 36 h.a.
Terceiro período
Cinesiologia e Biomecânica
EMENTA DA DISCIPLINA:
Noções básicas das forças internas e externas do corpo humano no que se refere
a integração do sistema esquelético, articular e muscular. Análise dos
movimentos articulares pelas provas de função muscular. Análise da postura e
centro de gravidade. Classificação das bioalavancas. Conhecimentos específicos
relativos à cinesiologia e biomecânica: da coluna vertebral, da respiração e
parede abdominal, dos membros superiores, dos membros inferiores e da
marcha.
OBJETIVOS:
Ao final do curso o aluno deverá:
1 - Através de uma fundamentação teórica, aplicar os conceitos e princípios
básicos da biomecânica interna do corpo humano e as interferências externas
sobre ele colocadas.
2 - Analisar os movimentos humanos, sintetizar seus conhecimentos e aplicá-los
numa situação de ensino aprendizagem.
3 - Atualizar seus conhecimentos pelo reconhecimento de fontes de informação,
coleta e análise crítica de material bibliográfico.
DESCRIÇÃO DO CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
UNIDADE I – INTRODUÇÃO À BIOMECÂNICA E CINESIOLOGIA
 Conceitos e definições
 Mecânica suas áreas de estudo e relação com a biomecânica
 Aspectos históricos relacionados à Biomecânica
 Áreas de atuação da Biomecânica no estudo do movimento humano
66
6
UNIDADE







II - CONCEITOS GERAIS DA MECÂNICA APLICADA AOS
MOVIMENTOS DO CORPO HUMANO
Vetores
Conceitos cinemáticos básicos
Cinemática linear do movimento humano
Cinemática angular do movimento humano
Cinética linear do movimento humano
Centro de gravidade e equilibrio do corpo humano
Cinética angular do movimento humano
UNIDADE III - CONCEITOS GERAIS EM CINESIOLOGIA E BIOMECÂNICA
 Planos e eixos de movimentos
 Terminologia básica para análise do movimento
 Fisiologia da contração muscular
 Tipos de contração muscular e amplitude de movimento (ADM)
 Formas de quantificação de ADM e de força muscular.
UNIDADE IV – FUNÇÕES DO SISTEMA ESQUELÉTICO



Alavancas
Torque
Decomposição de Forças
UNIDADE V - CARACTERÍSTICAS BIOMECÂNICAS DO CORPO




Tecido Ósseo
Arquitetura do Osso
Força e dureza do Osso
Tipos de Carga
UNIDADE VI – FATORES QUE INFLUENCIAM NA FORÇA MUSCULAR
 Ângulo de Inserção do Músculo
 Relação comprimento-tensão
 Relação força x velocidade
 Ciclo alongamento-encurtamento
Músculos uni e biarticulares
67
6
UNIDADE VII - MECÂNICA E CINESIOLOGIA DOS COMPLEXOS ARTICULARES
DO
MEMBRO
INFERIOR:
QUADRIL,
JOELHO,
TORNOZELO E PÉ; MEMBRO SUPERIOR: OMBRO,
COTOVELO, PUNHO E MÃO; COLUNA VERTEBRAL:
CERVICAL, ATM, TORÁCICA E LOMBAR:




Estrutura anatômica do complexo articular: estruturas ósseas, ligamentares,
musculares e articulares
Características funcionais do segmento e suas particularidades
Funcionamento mecânico do complexo articular
Movimentos articulares e aspectos da estabilidade articular
UNIDADE VIII - ASPECTOS BIOMECÂNICOS DA POSTURA E DA MARCHA.
UNIDADE IX – BIOMECÂNICA DO ESPORTE
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
BRUNNSTROM, Signe et al. Cinesiologia clínica de Brunnstrom. 1.ed. São
Paulo: Manole, 1997. 538 p.
HALL, Susan J.; TARANTO, Giuseppe (Trad.). Biomecânica básica. 4.ed. Rio de
Janeiro: Guanabara Koogan, 2005. 509 p.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
THOMPSON, C. W.; FLOYD, R. T. Manual de cinesiologia estrutural. 12.ed.
São Paulo: Manole, 2002.
RASCH, P. J. Cinesiologia e anatomia aplicada. 7. ed. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, c1991.
Carga horária: 72 h.a.
Psicologia
EMENTA:
Introdução ao estudo da Psicologia enquanto ciência; quais seus objetos de
estudo; história da Psicologia científica; conceitos básicos e principais correntes
68
6
da Psicologia; estudo das concepções e abordagens behavioristas, psicanalíticas,
gestaltistas, da Psicologia Social, cognitiva e humanista; pesquisa e psicoterapia;
características gerais do comportamento humano; quais as imbricações entre
cultura, biologia e psiquismo; teorias da personalidade; determinantes psicológicas
do comportamento social; interação social e interpessoal; conceitos psicológicos
de saúde e doença; mensagens subliminares e persuasão.
OBJETIVOS:
Dotar os alunos de referencial teórico e conceitual do campo psicológico.
Favorecer uma leitura crítica e aplicada das principais teorias e correntes
psicológicas introduzindo noções de Psicologia da saúde e hospitalar. Possibilitar
o reconhecimento do papel da dimensão psicológica nos fenômenos da saúde e
da doença, por exemplo. Capacitá-los para entender o dilema individual versus
social, os fenômenos grupais e institucionais, formando profissionais com
horizontes teóricos e práticos mais amplos. Preparar profissionais que melhor
compreendam os mecanismos de sofrimento mental e adoecimento
psicossomático.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:
História da Psicologia; surgimento da Psicologia científica;
Conceitos fundamentais; paradigmas científicos que deram origem às principais
correntes psicológicas
Behaviorismo – condicionamento do comportamento
Psicologia da Gestalt – mensagens subliminares
Psicanálise – o inconsciente
Psicologia Social – mentalidade grupal
Psicologia Cognitiva – aprendizagem
Psicologia Humanista e Existencial – qualidade de vida
Psicologia da Saúde e Psicologia Hospitalar – fundamentos
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
GOULART, Iris Barbosa. Psicologia da educação: fundamentos teóricos e
aplicações à prática pedagógica. 11.ed. Petrópolis: Vozes, 2004.
VIGOTSKI, Lev Semenovich. A formação social da mente: o desenvolvimento
dos processos psicologicos superiores. 6.ed. São Paulo: Martins Fontes, 2003.
69
6
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
CARRARA, Kester (Org.). Introdução a psicologia da educação: seis
abordagens. São Paulo: Avercamp, 2004.
COUTINHO, Maria Tereza da Cunha. Psicologia da educação: um estudo dos
processos psicologicos de desenvolvimento e aprendizagem humanos, voltado
para a educação: enfase nas abordagens interacionistas do psiquismo humano.
10.ed.. Belo Horizonte: Ed. Le, 2004.
CUNHA, Marcus Vinicius da. Psicologia da educação. 3.ed. Rio de Janeiro:
DP&A, 2004. 114 p. (Coleção o que você precisa saber sobre).
DAVIS, Cláudia; OLIVEIRA, Zilma de. Psicologia na Educação. 2.ed. rev. São
Paulo: Cortez, 2005. 125 p. (Coleção Magistério. 2º grau. Série formação do
professor).
MAGILL, Richard A.; COSTA, Aracy Mendes da (Trad.). Aprendizagem motora:
conceitos e aplicações. 5.ed.. São Paulo: Edgard Blucher, 2000.
PILETTI, Nelson. Psicologia educacional. 17.ed. São Paulo: Ática, 2003. 336
SALVADOR, Cesar Coll; MESTRES, Mariana Miras (Orgs.). Psicologia da
educação. São Paulo: Artes Medicas, 1999.
VIGOTSKI, L.S; CAMARGO, Jefferson Luiz (Trad.). Pensamento e linguagem.
2.ed. São Paulo: Martins Fontes, 2003.
Carga horária: 72 h.a.
FOLCLORE
70
7
EMENTA DA DISCIPLINA:
Definição e origem, valores e importância do folclore para a Educação Física e
para a formação cultural. Cultura e a sua relação com as atividades artísticas e
folclóricas. Brinquedos de roda, brinquedos cantados, danças folclóricas
nacionais e regionais e sua importância no contexto escolar.
OBJETIVOS:
 Compreender o que é folclore/cultura popular, através dos vários conceitos
elaborados por estudiosos do assunto;
 Conhecer e identificar as características do fato folclórico, bem como a função
social do folclore;
 Saber diferenciar e distinguir os conceitos de cultura (popular, erudita, de
massa)
 Conhecer os diversos campos do folclore;
Vivenciar formas de expressão da dança popular tradicional brasileira, para
utilizá-las posteriormente no contexto escolar
DESCRIÇÃO DO CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
UNIDADE 1- Folclore, Cultura e Fato folclórico
UNIDADE 2- Grandes campos do folclore
UNIDADE 3- Influências culturais e manifestações folclóricas locais.
UNIDADE 4- Brinquedos cantados e brincadeiras de roda no contexto escolar.
UNIDADE 5- Folclore em Minas Gerais
UNIDADE 6- Folclore no Brasil- regional
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
BRANDÃO, Carlos Rodrigues. O que é folclore. São Paulo: Brasiliense, 2006.
110 p. :il.. (Coleção Primeiros passos, 60).
CÔRTES, Gustavo. Dança, Brasil!: festas e danças populares. Belo Horizonte:
Leitura, 2000.
71
7
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
BOAS, Franz. Antropologia cultural. 2.ed. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2005.
CASCUDO, Luis da Camara. Dicionário do Folclore Brasileiro. 9.ed. rev. e
ampl. Sao Paulo: Global, 2000.
DAMATTA, Roberto. Relativizando: uma introdução à antropologia social. Rio de
Janeiro: Rocco, 2005.
GEERTZ, Clifford; RIBEIRO, Vera (Trad.). Nova Luz sobre a antropologia. Rio
de Janeiro: Jorge Zahar, 2001
GEERTZ, Clifford; JOSCELYNE, Vera Mello (Trad.). O saber local: novos
ensaios em antropologia interpretativa. 7.ed.. Rio de Janeiro: Vozes, 2004.
HOEBEL, E.Adamson; FROST, Everett L.. Antropologia cultural e social. 10.ed.
São Paulo: Cultrix, 2005.
PAIVA, Ione Maria R. de. Brinquedos cantados. 3.ed. Rio de Janeiro: Sprint,
2003.
Carga horária: 36 h.a.
EDUCAÇÃO FÍSICA ADAPTADA
EMENTA DA DISCIPLINA:
Estudo de questões sócio-culturais, históricas, filosóficas, técnicas, pedagógicas
e administrativas do ensino da educação física para pessoas portadoras de
deficiências físicas, visuais, auditivas, mentais e múltiplas.
OBJETIVOS:
- Apresentar a origem de atividades e esportes para pessoas portadoras de
deficiência e suas formas nos dias atuais;
72
7
- Analisar e problematiza-los nos vários campos de atuação docente;
- Possibilitar ao aluno um maior entendimento sobre o planejamento e a execução
de atividades para portadores de deficiência;
- Proporcionar ao aluno a reflexão sobre diferentes questões contemporâneas
que norteiam os aspectos relacionados às atividades físicas no mundo dos
portadores de deficiência.
DESCRIÇÃO DO CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
Introdução à importância de atividades para portadores de deficiência
Histórico do desenvolvimento de esportes adaptados
Histórico das paraolimpíadas
Classificação funcional e sua importância para o esporte adaptado
Estudos teóricos e práticos de esportes adaptados paraolímpicos
Dança de cadeira de rodas
Esportes adaptados e qualidade de vida dos portadores de deficiência
Vídeos
Avaliação prática
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
BUENO, José Geraldo Silveira. Educação especial brasileira: integração /
segregação do aluno diferente. 2.ed.. São Paulo: Educ, 2004. 187 p. (Hipótese).
MAUERBERG, Eliane Decastro. Atividade Física Adaptada. 2. ed. São Paulo:
Tecmedd, 2005.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
CARVALHO, Rosita Edler. A nova LDB educação especial. 3.ed.. Rio de Janeiro:
WVA, 2002.
JANNUZZI, Gilberta de Martino. A educação do deficiente no Brasil: dos
primórdios ao início do século XXI. São Paulo: Autores Associados, 2004. 11.85
p. (Coleção Educação Contemporânea).
Carga horária: 36 h.a.
73
7
HANDEBOL
EMENTA DA DISCIPLINA:
Características do esporte e a cultura brasileira. História do handebol e suas
possibilidades educativas no interior da escola. O ensino do handebol e a
aprendizagem dos fundamentos básicos. Prática da modalidade e associação
com os valores de participação individual e coletiva.
OBJETIVOS:
Proporcionar aos alunos do curso de Educação Física, conhecimentos base
teórica e prática sobre o Handebol, bem como suas possibilidades pedagógicas
para intervenção na Educação Física escolar.
DESCRIÇÃO DO CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
1 - Histórico do Handebol - O Handebol no mundo e no Brasil
2 - Caracterização e Regras do handebol
3 - Técnica no Handebol
4 - Tática no Handebol
5 - Metodologia aplicada ao ensino do Handebol
6 - Handebol e suas possibilidades educativas no interior da escola
8 – Avaliações
Bibliografia Básica
EHRET, A; SPATE, D.; ROTH, K. e SCHUBERT, R. Manual de Handebol:
Treinamento de Base para Crianças e Adolescentes . São Paulo: Phorte
Editora, 2002.
KRÖGER, Christian & ROTH, Klaus. Escola da Bola: Um ABC para iniciantes
nos jogos esportivos. São Paulo: Phorte Editora, 2002.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
74
7
GRECO, Pablo Juan (Org.). Iniciação esportiva universal: metodologia da iniciação esportiva na
escola e no clube. Belo Horizonte: Ed. UFMG, 2007. v.2.
SEDREZ, Sálvio Pereira (Trad.). Regras oficiais 2006-2009. São Paulo: Phorte,
2006.
Carga horária: 36 h.a.
DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA
EMENTA DA DISCIPLINA:
Estudo do desenvolvimento e aprendizagem motora relacionados com a
educação física. Fatores que afetam o processo de desenvolvimento motor do
ser humano. O movimento humano, intencionalidade, informação e controle
motor. O processo e a seqüência do desenvolvimento motor. Aquisição de
padrões fundamentais de movimento. Importância e classificação das habilidades
motoras.
OBJETIVOS:
Propiciar aos alunos do curso de Educação Física base teórica e prática
das implicações do conhecimento básico de Desenvolvimento Motor e
Aprendizagem Motora, assim como, sua importância para intervenção profissional
na área de Educação Física.
DESCRIÇÃO DO CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
1.
Apresentação do conteúdo
2.
Conceitos Básicos
3.
Introdução ao campo de estudo
4.
Teorias Desenvolvimentistas
5.
Conceitos e Princípios do Desenvolvimento Humano
75
7
6.
Desenvolvimento Motor (conceitos básicos)
7.
Seqüência do desenvolvimento motor
8.
Avaliação do desenvolvimento motor (correr, saltar, receber, chutar,
arremessar, lançar)
9.
Aplicação prática dos conceitos de Desenvolvimento Motor (avaliação das
fases de desenvolvimento motor, aplicação no contexto da Ed. Física)
10.
Teorias de controle e aprendizagem
11.
Conceitos básicos em Aprendizagem Motora
12. Fases de Aprendizagem Motora
13.
Variáveis intervenientes no processo de aprendizagem de habilidades
motoras (Demonstração e Inst. verbal, estabelecimento de metas, est. da prática,
org. da prática, feedback)
14.
Apresentação de Seminário
15.
Aplicação prática dos conceitos de Aprendizagem Motora
16. Avaliações
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
MAGILL, Richard A.; COSTA, Aracy Mendes da (Trad.). Aprendizagem motora:
conceitos e aplicações. 5.ed.. São Paulo: Edgard Blucher, 2000.
SCHMIDT, Richard A.; WRISBERG, Craig A.; PETERSEN, Ricardo Demétrio de
Souza (Trad.). Aprendizagem e performance motora: uma abordagem da
aprendizagem baseada no problema. 2.ed. Porto Alegre: Artmed, 2001. 352 p.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
GALLAHUE,D.L.; OZMUN, J.C. Compreendendo o desenvolvimento motor. Rio
de Janeiro: Phorte, 2005.
GRECO, Pablo Juan; BENDA, Rodolfo Novellino (Org.). Iniciação esportiva
universal: da aprendizagem motora ao treinamento técnico. Belo Horizonte:
UFMG, 2001.
HAYWOOD, K. M.; GETCHELL, N. Desenvolvimento motor ao longo da vida.
Porto Alegre: ArtMed, 2004.
Carga horária: 72 h.a.
76
7
MEDIDAS E AVALIAÇÕES
EMENTA DA DISCIPLINA:
Estudo de medidas e avaliação na área da educação física dentro do contexto
sócio-político-cultural e educacional brasileiro. Análise de métodos e processos em
medidas e avaliação na área de educação física.
OBJETIVOS:
Proporcionar aos alunos, do Curso de Educação Física, conhecimentos básicos
sobre os conceitos, importância e procedimentos de medidas e avaliação nas
atividades físicas e esportivas, assim como da atropometria, testes e formas de
medir e avaliar o desenvolvimento e a performance.
DESCRIÇÃO DO CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
1 - Conceitos e Definições – Medir, Avaliar, Estimar, Calcular
2 - Testes, protocolos e instrumentos de medidas
3 - Testes físicos e de coordenação motora
4 - Testes específicos de performance
5 - Medidas antropométricas
6 - Avaliação física
7 - Avaliação cognitiva, psicomotora e afetiva
8 - Avaliação da Composição Corporal
9 – Somatotipo
Bibliografia Básica
MORROW, James R. et al. Medida e avaliação do desempenho humano.
2.ed. Porto Alegre: Artmed, 2003. 301 p.
Bibliografia Complementar
ACSM/AMERICAN COLLEGE OF SPORTS MEDICINE. Diretrizes do ACMS
para os testes de esforço e prescrição. RJ: Guanabara Koogan, 2002.
TRITSCHLER, K. Medida e Avaliação em Educação Física e Esportes. SP:
Manole, 2003.
Carga horária: 36 h.a.
DIDÁTICA DA EDUCAÇÃO FÍSICA
EMENTA DA DISCIPLINA:
77
7
Estudo e reflexão dos fundamentos, estrutura, planejamento do processo ensinoaprendizagem para uma participação positiva da atuação do licenciado em
Educação Física de uma forma pluridimensional. Conhecimento didáticopedagógico e articulação teoria-prática no trabalho do professor de Educação
Física. Planejamento de ensino em um enfoque político, social, humanista e
técnico. Elaboração de planos de ensino para a Educação Física.
Reconhecimento da escola e de sua inserção na comunidade. Reconhecimento do
Projeto Pedagógico da Educação Física inserido no Projeto Pedagógico da escola.
OBJETIVOS:
Estudar os processos de ensino-aprendizagem na Educação Física
Conscientizar sobre a importância do papel de professor de Educação Física
dentro da escola
Reconhecer os limites e as dificuldades enfrentadas pelos professores
Conhecer e saber como usar as novas tendências da Educação Física escolar
Confeccionar planos de curso e aula
DESCRIÇÃO DO CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
Apresentação da disciplina
UNIDADE 1- Contexto Histórico da Educação Física
-Resgate histórico da Educação Física
-Estilos de ensino em Educação Física
-Concepções de aprendizagem
UNIDADE 2- O papel do professor de Educação Física na escola
-Interação professor-aluno
-Dificuldades encontradas pelos professores
-Ética profissional e o ensino da Educação Física
-Criatividade em Educação Física
-Educação Física e interdisciplinaridade
UNIDADE 3- Abordagens Pedagógicas da Educação Física escolar
UNIDADE 4- Planejamento do ensino em Educação Física escolar
78
7
-Objetivos
-Conteúdos
-Métodos e técnicas
-Avaliação
-Plano de curso
-Plano de aula
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
DARIDO, Suraya Cristina; RANGEL, Irene Conceição Andrade. Educação física
na escola: implicações para a prática pedagógica. Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan, 2005.
KUNZ, Elenor (Org.) et al. Didática da educação física. 3.ed.. Ijuí: Unijuí, 2005.
3.v. (Coleção Educação Física).
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
PERRENOUD, Phillipe. Dez novas competências para ensinar. Porto Alegre:
Artmed, 2000.
ZABALA, Antoni; ROSA, Ernani F. da (Trad.). A prática educativa: como ensinar.
Porto Alegre: Artmed, 1998.
Carga horária: 72 h.a.
Quarto período
FISIOLOGIA DO EXERCÍCIO
EMENTA DA DISCIPLINA:
Adaptações agudas e crônicas ao exercício. Estudo das fontes energéticas
durante a atividade física. Fibras musculares, contração muscular e suas relações
com as atividades físicas. Freqüência cardíaca e sua relação com a atividade
física e o esporte. Mecanismos de trocas gasosas e controle da ventilação
durante o exercício. Fatores ambientais influenciadores no desempenho físico.
Respostas endócrinas ao exercício. Mecanismos de adaptação fisiológica.
Fisiologia pediátrica e de melhor idade.
OBJETIVOS:
79
7
- Apresentar a origem da fisiologia do exercício como ciência e suas formas na
atualidade;
- Problematizar o funcionamento do organismo humano durante a execução de
atividades físicas;
- Possibilitar ao aluno um maior entendimento sobre o planejamento e a execução
de atividades para realização de testes fisiológicos;
- Proporcionar ao aluno a reflexão sobre diferentes questões contemporâneas
que norteiam os aspectos relacionados às atividades físicas relacionadas ao
corpo em atividade.
DESCRIÇÃO DO CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
Fundamentos da fisiologia do exercício
Fundamentos e energia do movimento
Função cardiorrespiratória e desempenho
Influências ambientais sobre o desempenho
Otimização do desempenho no esporte
Considerações sobre a idade e o sexo no esporte e exercício
Atividade física para a saúde e o condicionamento físico
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
MCARDLE, William D. et al. Fisiologia do exercício: energia, nutrição e
desempenho humano. 5.ed.. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2008. 1113 p.
ISBN
WILMORE, Jack H.; COSTILL, David L.. Fisiologia do esporte e do exercício.
2.ed.. São Paulo: Manole, 2001. 709 p.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
ASTRAND, Per Olof; RODAHL, Kaare. Tratado de fisiologia do exercício. Rio de Janeiro:
Interamericana, 1980. 617 p.
FOSS, Merle L.; KETEYIAN, Stevem J.. Fox bases fisiológicas do exercício e
do esporte. 6.ed.. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2010. 560 p.
ARMANDO, E. Pancorbo Sandoval. Medicina do esporte: principios e prática.
Ed. Artmed., 2005.
Carga horária: 72 h.a.
80
8
GINÁSTICA I
EMENTA DA DISCIPLINA:
Estudo dos aspectos acadêmicos, políticos e sociais das manifestações da
ginástica instauradas no séc. XIX. Análise da ginástica na sociedade atual:
características, valores e significados. Análise da produção de conhecimento
sobre a ginástica no Brasil na atualidade. Relações entre ginástica, educação
física, atuação do profissional e mercado de trabalho.
OBJETIVOS:
- Apresentar a origem da ginástica e suas formas nos dias atuais;
- Analisar e problematizar a ginástica nos vários campos de atuação docente;
- Possibilitar ao aluno um maior entendimento sobre o planejamento e a execução
de sessões de ginástica;
- Proporcionar ao aluno a reflexão sobre diferentes questões contemporâneas
que norteiam os aspectos relacionados às atividades físicas.
DESCRIÇÃO DO CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
Conversa com os alunos - Ementa /Cronograma
História da Ginástica/ Movimento Ginástico Europeu
Formas de atuação da Ginástica
Ginástica de Academia
Ginástica Laboral
Ginástica para Gestantes
Ginástica para 3ª idade
Ginástica Esportiva(GAE, GAC, GTR, GA, GR, GG)
Discussões - Artigos/ Seminários
Vídeos
Avaliação
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
AYOUB, Eliana. Ginástica geral e educação física escolar. São Paulo:
Unicamp, 2004. 136 p.
81
8
MARTIN LORENTE, Encarna; CIVITATE, Hector (Trad.). 1000 exercícios
ginásticos: com acessórios fixos e móveis. São Paulo: Zambroni Books, 2002.
305 p.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
LIMA, Valquória de. Ginástica Laboral: Atividade Física no Ambiente de
Trabalho. 2. ed. São Paulo Phorte, 2005
MARTINS, Sissi. Ginástica rítmica desportiva aprendendo passo a passo. Rio
de Janeiro: Shape, 1999. 225 p.
RÓBEVA, Neska; RANKÉLOVA, Margarita; MOURA, Geraldo de (Trad.). Escola
de campeãs: ginástica rítmica desportiva. São Paulo: Ícone, 1991. 333 p.
SOARES, Carmen Lúcia. Imagens da Educação no Corpo: estudo a partir da
ginástica francesa no século XIX. 2.ed. rev. São Paulo: Autores Associados, 2002.
145 p. :
SANTOS, José Carlos Eustáquio dos. Ginástica geral elaboração de
coreografias organização de festivais. Jundiaí: Fontoura, 2001. 103 p.
Carga horária: 72 h.a.
Psicologia do Esporte
EMENTA DA DISCIPLINA:
Estudo dos conceitos e da base teórica do desenvolvimento do talento e das
habilidades mentais no esporte, processos sociais, cognitivos, motivacionais,
relacionados ao esporte e à atividade física. Interferência do esporte nas
características psicológicas humanas e estudo do comportamento humano nas
82
8
manifestações relacionadas ao esporte e à atividade física.
OBJETIVOS:
Proporcionar aos alunos, do Curso de Educação Física, conhecimentos básicos e
do desenvolvimento sobre a Psicologia do Esporte e da Atividade Física e sua
utilização na Educação Física, Atividades Físicas e Esportes.
DESCRIÇÃO DO CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
1 - Noções Gerais, Conceitos e Terminologia da Psicologia do Esporte
2 - Áreas de Atuação da Psicologia do Esporte
3 - Desenvolvimento do Expert no Esporte
4 - Modelo Mental do Técnico (Coaching Model)
5 - Desenvolvimento das Habilidades Mentais
6 - Estresse e Emoções no Esporte e na Atividade Física
7 - Atenção e Concentração
8 - Cognição e Tomada de Decisão
9 - Psicologia do Esporte na Educação Física e na Atividade Física
10 - Psicologia do Esporte e Qualidade de Vida
Bibliografia Básica
SAMULSKI, Dietmar. Psicologia do Esporte. São Paulo: Ed. Manole, 2001.
WEINBERG, Robert. S. e GOULD, Daniel. Fundamentos da Psicologia do Esporte
e do Exercício. 2a. Ed. São Paulo: Artmed, 2001.
Bibliografia Complementar
BOCK, Ana Mercês Bahia; FURTADO, Odair; TEIXEIRA, Maria de Lourdes Trassi. Psicologias:
uma introdução ao estudo de psicologia. 13.ed. refor. e ampl.. São Paulo: Saraiva, 2007
DAVIDOFF, Linda L.; PEREZ, Lenke (Trad.). Introdução à psicologia. 3.ed.. São
Paulo: Pearson Makron Books, 2005.
83
8
PAPALIA, Diane E.; OLDS, Sally Wendkos. Desenvolvimento humano. 7.ed..
Porto Alegre: Artmed, 2000.
PIAGET, Jean. Seis estudos de psicologia. 24.ed. Rio de Janeiro: Forense
Universitária, 2004.
Carga horária: 36 h.a.
FUTSAL E FUTEBOL
EMENTA DA DISCIPLINA:
Características dos esportes e a relação com a cultura brasileira. História
do futsal e do futebol e suas possibilidades educativas no interior da escola. O
ensino do futsal e do futebol e a aprendizagem dos fundamentos básicos. Prática
das modalidades e associação com os valores de participação individual e
coletiva.
OBJETIVOS:
Propiciar aos alunos do curso de Educação Física, base teórica e prática
sobre as modalidades Futsal e Futebol, assim como, suas possibilidades
pedagógicas para intervenção na Educação Física escolar.
DESCRIÇÃO DO CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
Apresentação do conteúdo programático
História do Futsal e Futebol
Caracterização do Futsal e Futebol
Principais regras do Futsal e Futebol
Capacidades técnicas e táticas do Futsal
Capacidades técnicas e táticas do Futsal
Fundamentos do Futebol
Iniciação esportiva universal no futsal e futebol
84
8
Sistema de formação no futsal e futebol
Desenvolvimento das capacidades
Desenvolvimento da coordenação
Desenvolvimento de habilidades técnicas
Metodologia aplicada ao ensino do futsal e futebol
Motivação, inclusão e gênero
Especialização precoce
Aulas práticas
Avaliações
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
GRECO, Pablo Juan; BENDA, Rodolfo Novellino (Org.). Iniciação esportiva
universal: da aprendizagem motora ao treinamento técnico. Belo Horizonte:
UFMG, 2007. v.1. 228 p. :il. (Coleção Aprender).
MUTTI, Daniel. Futsal: da iniciação ao alto nível. 2.ed. São Paulo: Phorte
Editora, 2003. 306 p.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
GRECO, Pablo Juan (Org.). Iniciação esportiva universal: metodologia da
iniciação esportiva na escola e no clube. Belo Horizonte: Ed. UFMG, 2007. v.2.
305 p.
KROGER, C. Roth, k. Escola da bola. São Paulo: Phorte, 2002.
Carga horária: 72 h.a.
ESPORTES DIFERENCIADOS APLICADOS AO ENSINO (optativa I)
EMENTA DA DISCIPLINA:
Estudo dos esportes diferenciados, não vistos na grade regular, com suas
aplicações no ensino em geral. Análise da produção de conhecimento sobre
85
8
esses esportes no Brasil na atualidade. Relações entre eles, educação física,
atuação do profissional e mercado de trabalho.
OBJETIVOS:
- Apresentar a origem de atividades e esportes variados e pouco conhecidos e
suas formas nos dias atuais;
- Analisar e problematiza-los nos vários campos de atuação docente;
- Possibilitar ao aluno um maior entendimento sobre o planejamento e a execução
dessas atividades;
- Proporcionar ao aluno a reflexão sobre diferentes questões contemporâneas
que norteiam os aspectos relacionados às atividades físicas.
DESCRIÇÃO DO CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
Introdução à importância de atividades diferenciadas na educação física
Aspectos gerais do Tiro com Arco
Aspectos gerais do Mergulho Autônomo
Aspectos gerais do Badminton
Aspectos gerais do Boomerangue
Aspectos gerais do Hipismo
Aspectos gerais das atividades na natureza – escalada, canyoing, rapel, corridas
de aventura, orientação
Vídeos
Avaliação prática
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
DARIDO, Suraya Cristina; RANGEL, Irene Conceição Andrade. Educação física
na escola: implicações para a prática pedagógica. Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan, 2005. 293 p. :il.. (Educação Físcia no Ensino Superior).
MORROW, James R. et al. Medida e avaliação do desempenho humano. 2.ed.
Porto Alegre: Artmed, 2003.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
CASTELLANI FILHO, Lino. Educação Física no Brasil: a história que não se conta. 11.ed.
Campinas, S.P.: Papirus, 2005. 224 p. (Coleção Corpo e Motricidade).
86
8
MARTINS, Sissi. Ginástica rítmica desportiva aprendendo passo a passo. Rio
de Janeiro: Shape, 1999
SCHMIDT, Richard A.; WRISBERG, Craig A. Aprendizagem e performance
motora: uma abordagem da aprendizagem baseada no problema. 2.ed.. Porto
Alegre: Artmed, 2001.
SOARES, Carmen Lúcia. Imagens da Educação no Corpo: estudo a partir da
ginástica francesa no século XIX. 2.ed. rev. São Paulo: Autores Associados, 2002.
145 p. (Coleção Educação Contemporânea).
Carga horária: 36 h.a.
EDUCAÇÃO FÍSICA NO ENSINO INFANTIL
EMENTA DA DISCIPLINA
Estudo da análise e reflexão crítica da Educação Física Infantil a partir da prática
de diferentes concepções pedagógicas. Propostas curriculares para a Educação
Física
Infantil. Conhecimento
das diferentes tendências pedagógicas e
metodológicas de trabalho com crianças, levando a conhecer, selecionar, criar e
organizar atividades apropriadas a este nível de ensino. Objetivos da Educação
Física na pré-escola. Desenvolvimento psicomotor da criança: esquema corporal,
equilíbrio, coordenação, estruturação espaço-temporal, lateralidade e ritmo.
Desenvolvimento das habilidades básicas. Atividades rítmicas. Brinquedos
cantados. Atividades de expressão: dramatização, sessão historiada. Jogos:
funções, tipos e classificação.
OBJETIVOS:
Possuir fundamentação teórica sobre a Educação Física na educação infantil
87
8
Apresentar, analisar e debater tópicos relacionados à Educação Física Infantil, de
modo que alunos possam conhecer as principais características de crescimento e
desenvolvimento da criança e suas necessidades em relação a essa área de
estudo
Elaborar um programa de educação física para se trabalhar no ensino infantil
Conhecer as fontes de informação sobre educação física e preocupar-se com a
atualização profissional contínua.
DESCRIÇÃO DO CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
Apresentação da disciplina
UNIDADE 1- Contexto Histórico do Ensino Infantil
-Resgate histórico do Ensino Infantil no Brasil e no Mundo.
UNIDADE 2- A Educação Física no Ensino Infantil
- Importância e finalidade
- Conteúdos da Educação Física
- O professor de Educação Física no Ensino Infantil
- Educação Física e interdisciplinaridade
UNIDADE 3- Desenvolvimento cognitivo e implicações para a Educação Física na
Educação Infantil
UNIDADE 4- Desenvolvimento sócio-afetivo e implicações para a Educação Física
na Educação Infantil
UNIDADE 5- Desenvolvimento motor e implicações para a Educação Física na
Educação Infantil
UNIDADE 6- O valor pedagógico do jogo na Educação Física Infantil
UNIDADE 7- Seleção e organização de um programa de Educação Física no
Ensino Infantil
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
88
8
HILDEBRANDT STRAMANN, Reiner. Textos pedagógicos sobre o ensino da
educação física. 3.ed.. Ijuí: Unijuí, 2005. 167 p. (Coleção educação física).
KISHIMOTO, Tizuko Morchida. Jogos infantis: o jogo, a criança e a educação.
7.ed. Petrópolis: Vozes, 2000.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
GALLAHUE, David L.; OZMUN, John C.; NEIRA, Marcos Garcia (Rev.). Compreendendo o
desenvolvimento motor: Bebês, crianças, adolescentes e adultos. 3.ed.. São Paulo: Phorte, 2005.
585 p
KISHIMOTO, Tizuko Morchida. O jogo e a educação infantil. São Paulo: Pioneira Thomson, 2002.
63 p.
KISHIMOTO, Tizuko Morchida (Org.). Jogo, brinquedo, brincadeira e a educação. 4.ed. São
Paulo: Cortez, 2000. 183 p.
MATTOS, Mauro Gomes de; NEIRA, Marcos Garcia. Educação física infantil:
construindo o movimento na escola. 6.ed. rev. e ampl.. São Paulo: Phorte, 2006.
127 p.
Carga horária: 72 h.a.
Quinto período
TREINAMENTO ESPORTIVO
EMENTA: Conceituação do Treinamento Esportivo, Evolução Histórica,
Classificação das Escolas e Métodos de Treinamento Esportivo, Princípios
Científicos, Qualidades Físicas Essenciais para o Desenvolvimentos dos
Desportos, Organização e Planejamento do Treinamento, Periodização,
Planejamento da Preparação Física, Avaliação e Testes, Fatores Fisiológicos e
Psicológicos, Noções sobre alimentação.
OBJETIVOS:
.Conhecer o treinamento desportivo, observando seu aspecto histórico-evolutivo.
.Compreender e analisar criticamente os métodos aplicados no treinamento
desportivo.
.Compreender os processos e planejamento do treinamento desportivo voltado
para os atletas iniciantes e para o alto rendimento.
89
8
.Entender e diferenciar as qualidades físicas e sua utilização nos diferentes
desportos.
.Identificar os princípios científicos do treinamento esportivo.
.Reconhecer os processos fisiológicos do treinamento.
DESCRIÇÃO DO CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
.Histórico e evolução do treinamento esportivo.
.Conceitos e componentes do treinamento.
.Treinamento total.
.Planejamento, comissão técnica e integração multidisciplinar.
.Princípios científicos do treinamento esportivo.
.Periodização do treinamento.
.Plano de expectativa e montagem do macrociclo.
.Preparação de atletas.
.Treinamento cardiopulmonar.
.Treinamento neuromuscular.
.Métodos de treinamento
.Qualidades físicas.
.Avaliação e testes.
Bibliografia Básica
BOMPA, Tudor O.. A periodização no treinamento esportivo. 1.ed. Barueri, SP:
Manole, 2001.
WEINECK, Jurgen. Treinamento ideal: instruções técnicas sobre o desempenho
fisiológico, incluindo considerações específicas de treinamento infantil e juvenil.
[Optimales Training]. 9.ed.. São Paulo: Manole, 2003.
90
9
Bibliografia Complementar
BARBANTI, Valdir José. Teoria e prática do treinamento esportivo. 2.ed.. São
Paulo: Edgard Blucher, 2004.
GRECO, Pablo Juan; BENDA, Rodolfo Novellino (Org.). Iniciação esportiva
universal: da aprendizagem motora ao treinamento técnico. Belo Horizonte:
UFMG, 2007. v.1. 228 p. (Coleção Aprender).
Carga horária: 36 h.a.
ORGANIZAÇÃO E ADMINISTRAÇÃO DE EVENTOS
EMENTA: Estudo da organização de eventos escolares, esportivos, lúdicos e
artísticos relacionados à educação física.
Estudo da compreensão da
administração no esporte, evolução das teorias administrativas, perspectivas
contemporâneas, organização e relação no trabalho em esporte. Marketing
Esportivo.
OBJETIVOS: O aluno deverá se capaz de planejar, organizar, dirigir e avaliar
competições esportivas e atividades de lazer. Analisar, comparar e propor modelos
de estruturas administrativas de eventos esportivos; Interpretar e executar as
técnicas (processos) de organização de competições esportivas; Elaborar modelos
de competições esportivas (simulação); Propor técnicas alternativas de
organização de eventos esportivos e recreativos; Analisar estruturas
organizacionais administrativas de entidades relacionadas à Educação Física e
aos esportes.
DESCRIÇÃO DO CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
Organização e Administração de entidades esportivas


Estrutura organizacional e administrativa da Educação Física e esporte no
Brasil.
Estrutura organizacional de entidades esportivas (visitas).
Processos de organização de eventos esportivos e recreativos
91
9




Processos das eliminatórias: simples, consolação, dupla, Bagnall-Wild,
repescagem, chave-mestra. Critérios de distribuição das equipes na chave,
designação de jogos, programação.
Processos de rodízio: simples, duplo, em grupo (série). Equilíbrio dos jogos
(mando de campo), programação, quadros de pontos, formas de
distribuição das equipes nos grupos.
Processos de combinação: eliminatória simples com rodízio simples, rodízio
em série com rodízio simples ou eliminatória. Elaboração das chaves,
distribuição das equipes, designação dos jogos, programação, composição
dos grupos, quadro de pontos.
Processo especial: Rodízio Lombardo ou relâmpago, programação, quadro
de pontos.
Planejamento de eventos esportivos e recreativos
 Introdução – importância e formas de planejamento.
 Pontos básicos no planejamento: recursos humanos e financeiros,
objetivos, instalações e materiais, motivação, divulgação, avaliação etc...
 Estruturas
administrativas
de
eventos
esportivos:
comissões,
organogramas, funções.
 Regulamento, arbitragem, congresso técnico, relatório, ficha de avaliação,
cerimonial de abertura.
Organização de um evento (competição)
 Providências: local, provas eliminatórias, distribuição dos concorrentes,
previsão do horário, fatores técnicos e motivação, cálculo de provas, tabela
de pontos, quadro para marcação de pontos.
 Elaboração de programas, voltados a organização de competições e
eventos escolares.
Bibliografia Básica
POIT, Davi Rodrigues. Organização de eventos esportivos. 4.ed. rev. e ampl..
São Paulo: Phorte, 2006
REIN, Irving et al. Marketing esportivo: a reinvenção do esporte na busca de
torcedores. Porto Alegre: Bookman, 2008.
Bibliografia Complementar
CAPINUSSU, J. M. Moderna organização da educação física e desportos. São
Paulo: IBRASA, 1993.
92
9
MELO NETO, Francisco Paulo de. Marketing de eventos. 4.ed. Rio de Janeiro:
Sprint, 2003. 235 p.
MULLIN, Bernard J. et
Artmed/Bookman, 2004.
al.
Marketing
esportivo.
2.ed.
Porto
Alegre:
ZANELLA, Luiz Carlos. Manual de organização de eventos: planejamento e
operacionalização. 3.ed.. São Paulo: Atlas, 2006.
Carga horária: 36 h.a.
NUTRIÇÃO APLICADA
EMENTA: Introdução ao estudo da nutrição e alimentação: definição classificação,
funções e fontes alimentares. Reações químicas e metabolismo dos nutrientes.
Noções de energia. Demandas alimentares durante as fases do desenvolvimento
humano principalmente na fase escolar e na atividade física.
OBJETIVOS: Conscientizar os alunos sobre a importância da alimentação correta
na atividade física, especialmente na idade escolar, de crescimento e
desenvolvimento. Considerações sobre alterações metabólicas durante a prática
desportiva e a importância dos nutrientes nessas alterações. Auxílios ergogênicos
e nutricionais.
DESCRIÇÃO DO CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
- Conceito de alimento e nutriente. Diferenciação entre alimentação, nutrição e
metabolismo;
- Proteínas: assimilação e utilização; aminoácidos, requerimentos; importância
nutricional;
fase
de
crescimento;
- Lipídeos: assimilação e utilização; requerimentos; importância nutricional durante
a
fase
de
crescimento,
treinamento
e
competição;
- Carboidratos: assimilação e utilização; requerimentos. Seu papel no
desenvolvimento
e
esforço
físico;
- Vitaminas: seu papel e destino no organismo. Sua importância nutricional nos
esportes; necessidades durante o período de desenvolvimento, treinamento e
competição;
- Minerais e eletrólitos: seu papel durante o esforço físico e crescimento;
Valor
energético
dos
alimentos
e
atividade
física;
93
9
- Consumo energético; medidas do consumo energético; quociente respiratório;
requerimento
energético,
segundo
o
tipo
de
exercício;
- Energética da contração; fontes de energia para o músculo; energia aeróbia e
anaeróbia;
- Alimentação dos jovens na atualidade – o que é e o que deveria ser;
- Alimentação do atleta: tipos de dietas durante os diferentes períodos de
treinamento
e
na
fase
de
competição.
- Auxílios ergogênicos e nutricionais: alteração dos macronutrientes dietéticos;
micronutrientes como auxílios ergogênicos.
Bibliografia Básica
HIRSCHBRUCH, Marcia Daskal (Org.); CARVALHO, Juliana Ribeiro de (Org.).
Nutrição esportiva: uma visão prática. 2.ed.. Barueri, SP: Manole, 2008.
MAUGHAN, Ronald J.; BURKE, Louise M.. Nutrição esportiva. Porto Alegre:
Artmed, 2004. 190 p. (Manual de ciência e medicina esportiva).
Bibliografia Complementar
ANDERSON, L., et al. Nutrição. 17 ed. Rio de Janeiro: Guanabara, 1988
BACURAU, Reury Frank. Nutrição e suplementação esportiva. 5 ed. São Paulo:
Phorte, 2007.
DUARTE, Varo; GUERRA, Regina Helena Duarte. Nutrição e obesidade. 2.ed..
Porto Alegre, RS: Artes Ofícios, 2001.
KELINER, Susan M.; GREENWOOD ROBINSON, Maggie. Nutrição para o
treinamento de força. 1.ed. Barueri, SP: Manole, 2002.
Carga horária: 36 h.a.
GINÁSTICA II
EMENTA: Estudo da Ginástica Artística, Ginástica Rítmica (G.R.D.) e Ginástica
Acrobática sob os aspectos técnico e pedagógico. Desenvolvimento de bases
teórico-práticas do ensino, apropriadas à criança e ao iniciante, como prática
educativa.
OBJETIVOS:
94
9
- Apresentar a origem das ginásticas acima e suas formas nos dias atuais;
- Analisar e problematizar essas ginásticas nos vários campos de atuação
docente;
- Possibilitar ao aluno um maior entendimento sobre o planejamento e a execução
de sessões de ginásticas artística, rítmica e acrobática nas escolas e escolinhas;
- Proporcionar ao aluno a reflexão sobre diferentes questões contemporâneas que
norteiam os aspectos relacionados às atividades físicas.
DESCRIÇÃO DO CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
Ginástica moderna: origem e evolução
Ginástica artística. Evolução da Ginástica artística: Criadores, Objetivos,
Características do Solo e Aparelhos;
Composição de séries livres e obrigatórias.
A
ginástica
artística
na
atualidade.
Estruturação
de
aulas
de
ginástica,
abertas
e
fechadas.
Currículo da ginástica nos diferentes graus.
Composição de séries individuais e de conjunto a mãos livres na G.R.D.
Formas
básicas
de
movimento
com
aparelhos
na
G.R.D.
Composição de séries individuais e de conjunto com aparelhos na G.R.D.
Metodologia da G.R.D. em aulas de Educação Física
Bibliografia Básica
BROCHADO, Fernando Augusto; BROCHADO, Monica Maria Viviani.
Fundamentos de ginástica artística e de trampolins. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 2005. 166 p. (Educação Física no Ensino Superior).
NUNOMURA,
Myrian
(Org.);
NISTA-PICCOLO,
Vilma
Compreendendo a ginástica artística. São Paulo: Phorte, 2008.
Lení
(Org.).
Bibliografia Complementar
BREGOLATO, Roseli Aparecida. Cultura corporal da ginástica. 3.ed.. São Paulo:
Ícone, 2008. v.2. 232 p.(Coleção Educação Física Escolar: no princípio de
totalidade e na concepção histórico crítico social).
FIGUEIREDO, Fabiana. Como garantir o sucesso de suas aulas de ginástica
laboral. Rio de Janeiro: Sprint, 2008.
GAIO, Roberta; BATOSTA, José Carlos de Freitas (Org.). A ginástica em
questão. Ribeirção Preto, SP: Tecmedd, 2006
GALLARDO, Jorge Sergio Pérez; AZEVEDO, Lúcio Henrique Rezende.
Fundamentos básicos da ginástica acrobática competitiva. Campinas, SP:
95
9
Autores Associados, 2007. 128 p. (Coleção Educação Física e Esporte; série
manuais).
VIEIRA, Silvia; FREITAS, Armando. O que é ginástica artística. Rio de Janeiro:
Casa da Palavra, 2007.
VIEIRA, Ester de Azevedo. Ginástica rítmica desportiva. 4.ed. São Paulo:
IBRASA, 1999. 123 p. (Biblioteca didática).
Carga horária: 72 h.a.
ATLETISMO
EMENTA: Visão geral do atletismo (provas de campo, pista e provas combinadas).
Origem e evolução da modalidade no contexto mundial, brasileiro e regional.
Caracterização básica das provas.
Aspectos pedagógicos. Aplicação
interdisciplinar do atletismo no desenvolvimento humano como recurso na
educação básica. Técnica-motricidade. Exercitação das técnicas ou estilos.
Determinação de marcas, desenvolvimento de qualidades motoras simples e
complexas com integração da aprendizagem com a noção de treinamento para o
alto rendimento.
OBJETIVOS: Aprender a estudar comparativamente as formas de obtenção de
rendimento atlético e técnicas dos diversos eventos do atletismo. Analisar critérios
seletivos para atletas, desde iniciantes, e alterações na estrutura corporal e dos
fatores de execução essenciais ao desempenho motor dos diversos eventos
atléticos. Elaborar plano de treinamento, visando obter o máximo de rendimento
técnico e físico como cronograma de aplicação na Escola e na Comunidade.
DESCRIÇÃO DO CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
Histórico do Atletismo:
- Origem
- Evolução
Instalações e implementos:
- Campo Atlético
- Materiais utilizados
Divisão do Atletismo: - Provas (modalidades)
96
9
Corridas: processos pedagógicos e fundamentos básicos da técnica
- Corridas de longo percurso
- Corridas de velocidade percurso
- Corridas de velocidade prolongada
- Corridas de velocidade intensa
- Corridas por equipe (revezamentos)
Marcha Atlética: processos pedagógicos e fundamentos básicos da técnica
Saltos Atléticos: processos pedagógicos e fundamentos básicos da técnica
Arremessos e lançamentos: processos pedagógicos e fundamentos básicos da
técnica
- Arremesso do peso
- Lançamento do martelo
Regulamentação Geral
Corridas sobre barreiras: processos pedagógicos e fundamentos básicos da
técnica:
- Corridas de 100 metros
- Corridas de 200 metros
- Corridas de 400 metros
Saltos atléticos: processo pedagógicos e fundamentos básicos da técnica:
- Salto à altura
- Salto com vara
Lançamentos: processos pedagógicos e fundamentos básicos da técnica:
- Lançamento do disco
- Lançamento do dardo
Provas Combinadas: formação direta e indireta e pontuação
- Heptalo
- Decatlo
97
9
- Corridas - Análise, técnica e treinamento
Corridas Rasas (Planas)
Corridas sbore Barreiras
- Saltos Atléticos - Análise, técnica e treinamento
Salto a distância
Salto a altura
Salto triplo
Salto com vara
- Arremessos e Lançamentos Atléticos - Análise, técnica e treinamento
Arremesso de peso
Lançamento de disco
Lançamento de dardo
Lançamento de martelo
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
MATTHIESEN, Sara Quenzer. Atletismo: teoria e prática. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 2007. 221 p. (Educação Física no Ensino Superior).
FERNANDES, J.L. Atletismo: corridas. São Paulo: EPU, 2003.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
Confederação Brasileira de Atletismo. Regras oficiais de Atletismo. Rio de
Janeiro: Sprint, 2007.
FERNANDES, J.L. Atletismo: lançamentos e arremesso. São Paulo: EPU, 2003.
FERNANDES, J.L. Atletismo: saltos. São Paulo: EPU, 2003.
OLIVEIRA, Maria Cecília Mariano de. Atletismo escolar: uma proposta de ensino
na educação infantil. Rio de Janeiro: Sprint, 2006.
Carga horária: 72 h.a.
EDUCAÇÃO FÍSICA NO ENSINO FUNDAMENTAL
EMENTA: A Educação Física Escolar e o desenvolvimento da autonomia, da
cooperação, da participação social e da afirmação de valores e de princípios
democráticos. Princípios filosóficos, pedagógicos e concepções de Educação
Física para aulas do Ensino Fundamental. Objetivos gerais dos 1º e 2º segmentos
do Ensino Fundamental (1ª a 4ª séries e 5ª a 8ª. Séries). Conteúdos da Educação
98
9
Física. Adequação dos jogos à faixa etária. Alternativas de trabalho em escolas
com diferentes contextos sócio-ambientais. Importância da Educação Física.
OBJETIVOS:
Possuir fundamentação teórica sobre a Educação Física na educação
fundamental.
Apresentar, analisar e debater tópicos relacionados à Educação Física do ensino
fundamental, de modo que alunos possam conhecer as principais características
do desenvolvimento e amadurecimento da criança e do novo adolescente e suas
necessidades em relação a essa área de estudo.
Elaborar um programa de educação física para se trabalhar no ensino
fundamental.
Conhecer as fontes de informação sobre educação física e preocupar-se com a
atualização profissional contínua.
DESCRIÇÃO DO CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
Apresentação da disciplina
UNIDADE 1- Contexto Histórico do Ensino Fundamental
-Resgate histórico do Ensino Fundamental no Brasil e no Mundo.
UNIDADE 2- A Educação Física no Ensino Fundamental
- Importância e finalidade
- Conteúdos da Educação Física
- O professor de Educação Física no Ensino Fundamental
- Educação Física e interdisciplinaridade
UNIDADE 3- Manutenção do desenvolvimento cognitivo e implicações para a
Educação Física na Educação Fundamental
UNIDADE 4- Crescimento sócio-afetivo e implicações para a Educação Física na
Educação Fundamental
UNIDADE 5- Amadurecimento motor e implicações para a Educação Física na
Educação Fundamental
UNIDADE 6- O valor pedagógico do jogo na Educação Física Fundamental
99
9
UNIDADE 7- Seleção e organização de um programa de Educação Física no
Ensino Fundamental
Bibliografia Básica
HILDEBRANDT STRAMANN, Reiner. Textos pedagógicos sobre o ensino da
educação física. 3.ed.. Ijuí: Unijuí, 2005. 167 p. (Coleção educação física).
NEIRA, Marcos Garcia. Educação física: desenvolvendo competências. 2.ed..
São Paulo: Phorte, 2006
Bibliografia Complementar
BRASIL. Ministério da Educação e do Desporto. Parâmetros curriculares nacionais: educação
física. Brasilia: Mec, 1997. v. 7. 93 p
GALLAHUE, David L.; OZMUN, John C.; NEIRA, Marcos Garcia (Rev.).
Compreendendo o desenvolvimento motor: bebês, crianças, adolescentes e
adultos. 3.ed.. São Paulo: Phorte, 2005.
PILETTI, Nelson. Estrutura e funcionamento do ensino fundamental. 26.ed.
São Paulo: Ática, 2004. 232 p. (Série Educação).
SILVA, Pedro Antonio da. 3000 exercícios e jogos para educação física escolar.
3.ed.. Rio de Janeiro: Sprint, 2007.3 v.
Carga horária: 72 h.a.
INICIAÇÃO ESPORTIVA (optativa II)
EMENTA: Abordagem teórico-prática dos procedimentos inerentes ao processo de
ensino-aprendizagem-treinamento aplicados à iniciação esportiva nas diferentes
formas de expressão do esporte: escolar, rendimento, alto rendimento, saúde, lazer,
reabilitação, entre outras. Estudo dos conceitos básicos relativos aos processos
pedagógicos para o ensino do esporte nas suas diferentes formas de expressão.
Análise das várias formas de modelos de planejamento e dos métodos de ensinoaprendizagem-treinamento. Estudo das interações pessoais envolvidas na
aprendizagem das técnicas na iniciação esportiva. Análise e conceituação dos
100
1
aspectos inerentes ao processo da aprendizagem motora ao treinamento técnico
e do desenvolvimento da capacidade de jogo ao treinamento tático.
Consideração dos problemas específicos de motricidade como coordenação e
regulação psíquica do movimento, percepção, imaginação, transferência e
memória
motora,
bem
como
conseqüências
didático-metodológicas
determinantes do processo ensino-aprendizagem-treinamento do movimento
humano.
OBJETIVOS:







Conhecer diferentes propostas pedagógicas para a iniciação esportiva nos
diferentes níveis de rendimento e formas de manifestação do ensino: formal
e não formal.
Elaborar programas de iniciação esportiva observando as características de
maturidade e nível de rendimento da população com que se trabalha.
Vivificar atividades que estimulem o desenvolvimento do processo ensinoaprendizagem-treinamento das diferentes modalidades esportivas,
oportunizando também o ensino destas na escola.
Conhecer os fundamentos gerais do processo de treinamento desportivo
seus princípios científicos e as alternativas para a seleção de talentos de
forma humana e socializada.
Aplicar os fundamentos gerais do processo de treinamento esportivo na
elaboração de planos de aulas em diferentes níveis de expressão das
atividades esportivas.
Oferecer aos alunos a oportunidade de conhecer, interpretar e aplicar na
prática as regras dos diferentes esportes.
Fornecer noções básicas sobre sistemas de jogo, possibilitando estruturar e
dirigir equipes das diferentes modalidades na iniciação esportiva.
DESCRIÇÃO DO CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
1. FASES E NÍVEIS DO RENDIMENTO ESPORTIVO
Componentes do rendimento esportivo.
Particularidades do desenvolvimento motor em cada fase e nível de rendimento.
2. O JOGO COMO MEIO INSTRUMENTAL OPERATIVO
Do desenvolvimento da capacidade de jogo ao treinamento tático.
101
1
O desenvolvimento das capacidades táticas básicas: acertar o alvo, reconhecer
espaços, transporte da bola, sair da marcação, se apresentar e receber, etc.
Jogos para Desenvolver a Inteligência Tática.
O Conceito Geral: Iniciação sim; porém, “até quando”?
Modelos de treinamento tático a partir das faixas etárias de 14-16 anos.
Métodos de ensino-aprendizagem-treinamento: método lineal, posicional e
situacional.
3. DESENVOLVIMENTO DAS CAPACIDADES INERENTES AO RENDIMENTO
ESPORTIVO
Capacidades Coordenativas: o treinamento dos analisadores e dos elementos de
pressão (tempo, variabilidade, precisão, carga, organização, complexidade).
O desenvolvimento das habilidades técnicas: organização dos ângulos, controle
de força, tempo de passe, etc.
Combinação de “Aula Rica” e “Aula Pobre” (muitas crianças e pouco material).
Modelos de treinamento técnico para as faixas etárias a partir dos 14-16 anos.
4. O JOGO BÁSICO EM CADA ESPORTE.
Jogos para a Iniciação Tática. Estruturas do jogo. Do 1 x 1, 2 x 2 + 1 ao jogo
formal
Jogos para o Ensino-Aprendizagem da Técnica.
Jogos para o Ensino-Aprendizagem da Tática de grupo. Conceitos táticos básicos.
Do Jogo Informal ao Pré-desportivo. Jogos de Iniciação, Jogos Reduzidos, Jogos
Aplicativos.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
GRECO, P.J.; BENDA, R (org.): Iniciação esportiva universal. Vol 1: Da
aprendizagem motora ao treinamento técnico. Editora Universitária. UFMG.
1998.
102
1
GRECO, P.J. (org.): Iniciação esportiva universal. Vol 2. Metodologia da iniciação
tática. Editora Universitária. UFMG. 1998.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
ROSE JR, Dante de. (Org.) (2006). Modalidades esportivas coletivas. 1 ed. Rio de
Janeiro: Guanabara Koogan. v. 1, p. 180-193.
FREIRE, J. B. (2003). Pedagogia do Futebol. Editora: Autores Associados.
Campinas. Sp. Brasil.
KRÖGER, G ROTH, K.: Escola da Bola. Um abc para iniciantes. Ed. Phorte. São
Paulo. 2002.
Carga horária: 36 h.a.
Sexto período
POLÍTICA EDUCACIONAL BRASILEIRA
EMENTA: Políticas educacionais brasileiras contemporâneas. Políticas públicas
inclusivas. Estudo da relação do modelo de escola e do modelo de
sociedade brasileira: as questões das coerências e utopias. Os valores que
permeiam a forma de se estruturar e a ação de funcionamento da escola. A
nova Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. A Educação Física
escolar
e
os
Parâmetros
Curriculares
Nacionais
(PCN`s):
temas
transversais.
OBETIVOS: Conhecer e compreender a evolução da política educacional
brasileira no contexto das políticas públicas do Estado, no âmbito da
Educação Básica, identificando as principais tendências da escola
contemporânea e as influências desta, na política na região.
DESCRIÇÃO DO CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
Educação: conceito e as suas inter-relações políticas e sociais.
Retrospectiva histórica da Educação brasileira.
As principais tendências pedagógicas no ensino brasileiro:
comportamentalista, humanista, cognitivista e sócio-cultural.
tradicional,
103
1
Política Educacional.
Planejamento da Educação no Brasil.
Estrutura e Funcionamento do Ensino.
A Educação como Política Pública.
Bibliografia Básica
GADOTTI, Moacir. Autonomia da escola: princípios e propostas. 6.ed. São Paulo:
Cortez, 2004. v.1. 166 p. (Guia da Escola Cidada. Instituto Paulo Freire; v.1).
SHIROMA, Eneida Oto; MORAES, Maria Célia Marcondes de; EVANGELISTA,
Olinda. Política educacional. 3.ed.. Rio de Janeiro: DP&A, 2004. 140 p. (O que
você precisa saber sobre...).
Bibliografia Complementar
BRZEZINSKI, Iria (Org.). LDB interpretada: diversos olhares se entrecruzam.
8.ed. São Paulo: Cortez, 2003.
DEMO, Pedro. A nova LDB: ranços e avanços. Campinas: Papirus, 1997.
FREIRE, Paulo. Política e Educação. 7.ed. São Paulo: Cortez, 2003. 119 p.
(Coleção Questões da Nossa Época; v.23).
PILETTI, Nelson. Estrutura e funcionamento do ensino médio. 5.ed. São Paulo:
Ática, 2003. 207 p. (Série Educação).
PALMA FILHO, João Cardoso. Política educacional brasileira: educação Brasileira numa década de incerteza (1990-2000): avanços e retrocessos. São Paulo:
Cte Editora, 2005. v.1. 172 p. (Série Políticas Públicas).
MENESES, João Gualberto de carvalho et al. Estrutura e funcionamento da
educação básica: leituras. 2.ed. atual.. São Paulo: Thompson, 2004.
ATIVIDADES AQUÁTICAS
EMENTA: Origem e evolução da natação. Métodos e processos para o ensino dos
"estilos". Estudo dos processos pedagógicos para ensino do nado peito, borboleta,
costas e crawl. A natação utilitária e as técnicas de salvamento. A natação na
escola e na comunidade. O esporte natação e as competições. Detalhes técnicos
e táticos dos estilos em natação. Planejamento, organização e execução de
programas de ensino de natação para os diversos segmentos da sociedade. A
104
1
regulamentação da natação esportiva. Treinamento de natação na escola e na
comunidade. Outras atividades aquáticas e aplicação na educação escolar.
A prática da experiência básica.
OBJETIVOS: Compreender alguns aspectos hidrodinâmicos para a realização da
flutuação e desenvolvimento dos estilos do nado crawl, do nado costas, nado peito
e nado borboleta, além das saídas e das viradas dos respectivos estilos. Os
métodos de ensino existentes para o desenvolvimento e sucesso na
aprendizagem motora dos nados. A influência dos aspectos culturais no tempo
para o aprendizado. As principais regras. A questão da segurança em ambientes
aquáticos, especialmente em piscinas. Compreender a essência dos quatro estilos
de natação e seus processos pedagógicos. Aprender as técnicas e como ensinálas com segurança. Aplicar a natação na educação física escolar.
DESCRIÇÃO DO CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
Origem
e
evolução
-
Fins
A
organização
O
Organização
e
Métodos
e
e
da
meios
natação
no
mercado
administração
de
processos
para
ensino
/
da
natação
da
Brasil
e
de
um
curso
no
de
aprendizagem
da
natação
mundo
trabalho
natação
natação
A
formação
teórico-prática
do
professor
A
adaptação
ao
meio
líquido
- O 1º estágio para as crianças na faixa etária dos 8 aos 13 anos.
Métodos
-
e
processos
para
o
"ensino-aprendizagem"
Ensino-aprendizagem
dos
O 2º estágio para crianças na faixa
Nados
crawl
estilos
etária dos 8
e
da
alternados
aos 13 anos
costas
A natação utilitária e as técnicas de salvamento
A
Natação
-
Organização
direção
de
competições
A
Métodos
-
e
O
e
processos
Ensino
nado de
para
o
aprendizagem
Peito, o Borboleta,
natação
Desportiva
nos
diversos
níveis
regulamentação
ensino-aprendizagem
dos
nados
O medley e os
da
natação
simultâneos
revezamentos
105
1
- O 3º estágio da aprendizagem para as crianças dos 8 aos 13 anos.
Métodos
e
processos
para
o
ensino-aprendizagem
da
natação
a
faixa
"Pré-Competitiva"
e
a
"Pós-competitiva"
a
natação
de
"bebês"
- os níveis de ensino-aprendizagem na faixa etária dos 2 aos 7 anos
a
natação
na
faixa
etária
"Pós-Competitiva"
Métodos
-
e
o
processos
para
aperfeiçoamento:
o
ensino-aprendizagem
pré-requisitos
e
da
natação
objetivos
Introdução ao treinamento de nadadores. A formação do técnico.
Bibliografia Básica
CABRAL, Fernando; CRISTIANINI, Sanderson; SOUZA, Wagner Alves de.
Natação 1000 exercícios. 4.ed. Rio de Janeiro: Sprint, 2001.
MACHADO, David C.; CARVALHO, Sérgio Hiroshi Furuya. Metodologia da
natação. Ed. rev. e ampl.. São Paulo: EPU, 2004.
Bibliografia complementar
GOMES, Wagner Domingos F. Natação: erros e correções. 3.ed. Rio de Janeiro:
Sprint, 2004.
STAGER, Joel Mccormick; TANNER, David. A natação: maunal de medicina e
ciência do esporte. Barueri, São Paulo: Manole, 2007.
TARPINIAN, Steve. Natação: um guia ilustrado de aperfeiçoamento de técnicas e
treinamento para nadadores de todos os níveis. São Paulo: Gaia, 2001.
Carga horária: 72 h.a.
ESPORTES DE LUTA
EMENTA: Estudo da história e filosofia das manifestações marciais, assim como
das técnicas de iniciação e dos métodos de ensino-aprendizagem dos esportes de
luta. Características e regras básicas dos esportes de luta.
OBJETIVOS: Desenvolver o estudo das lutas, sua origem, seus fundamentos
básicos, entendendo-os como elementos da cultura corporal, além de seus
aspectos físicos, sociais, culturais e éticos.
106
1
DESCRIÇÃO DO CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
HISTÓRICO
DO
Origem
Judô
Difusão
do
Judô
no
mundo
Evolução
do
Judô
Filosofia
do
JUDÔ
e
no
Kodokan
Brasil
feminino
Judô
HISTÓRICO DE TAEKWONDO E OUTRAS ARTES MARCIAIS
CONHECIMENTOS
Elementos
Dojo
Tatami
Kimono
Vocabulário
Ética
Rei
Comportamento
Higiene
PRINCÍPIOS
Centro
Força
Alavancas
GERAIS
SOBRE
ARTES
MARCIAIS
Básicos
específico
(Saudações)
Dojo
no
MECÂNICOS
DAS
ARTES
de
-
MARCIAIS
Gravidade
Velocidade
IMPORTÂNCIA E OBJETIVOS DO TREINAMENTO NAS ARTES MARCIAIS
GRADUAÇÕES
Graduação
Graduação
MOVIMENTOS
DE
ESSENCIAIS
NAS
FAIXAS
inferior
superior
ARTES
MARCIAIS
MÉTODOS PARA A PRÁTICA DO JUDÔ E OUTRAS ARTES MARCIAIS
Aprendizagem
inicial
Uchikomi
Randori
Kata
Shiai
Bibliografia Básica
107
1
FUNAKOSHI, Gichin; NAKASONE, Genwa; MONTEIRO, Henrique A. Rêgo
(Trad.). Os vinte princípios fundamentais do Karatê: o legado espiritual do
mestre. São Paulo: Cultrix, 2005.
GRECO, Pablo Juan; BENDA, Rodolfo Novellino (Org.). Iniciação esportiva
universal: da aprendizagem motora ao treinamento técnico. Belo Horizonte:
UFMG, 2001. 2v.
Bibliografia Complementar
BULL, Wagner. Aikido: o caminho da sabedoria. 10.ed. rev., atual. e ampl.. São
Paulo: Pensamento, 2005.
GRACIE, Helio. Gracie Jiu - jitsu. São Paulo: Saraiva, 2009
SOARES, Carlos Eugênio Líbano. A capoeira escrava e outras tradições
rebeldes no Rio de Janeiro (1808-1850). 2.ed. rev. e ampl.. Campinas, SP:
Unicamp, 2004
UESHIBA, Morinhei.. A arte da paz. Rio de Janeiro: Roco, 2002. 125 p. (Coleção
Sábias Palavras).
Carga horária: 72 h.a.
PRINCÍPIOS BÁSICO DA LIBRAS
EMENTA: Ampliar a visão de mundo do educador em sua atuação com a
comunidade surda. Multiplicar a consciência sobre a inclusão nas escolas. Análise
e reflexão acerca dos fundamentos educacionais e da práxis pedagógica relativas
à educação de surdos. Análise e reflexão da postura do professor diante da
responsabilidade na formação do aluno surdo na escola inclusiva. Contextualizar o
lugar do surdo no processo histórico da educação no Brasil. Analisar os
movimentos surdos locais, nacionais e internacionais. Reconhecimento legal da
Língua Brasileira de Sinais. Características básicas da fonologia de Libras:
configurações de mão, movimento, locação, orientação da mão, expressões nãomanuais. Praticar Libras: o alfabeto, expressões manuais e não manuais.
OBJETIVOS:
 Refletir sobre os paradigmas que envolvem a educação de surdos.
 Refletir e avaliar a influência da cultura dos surdos na sociedade atual
 Observar as influências das relações interpessoais dos surdos na
comunidade escolar inclusiva.
108
1





Refletir sobre a concepção filosófica das escolas para a inclusão do aluno
surdo e da língua Brasileira de Sinais.
Verificar a dicotomias existentes entre a práxis da escola e a realidade do
surdo.
Possibilitar uma análise crítica da formação do pedagogo e sua
responsabilidade na educação para o século XXI.
Preparar os profissionais da educação para o trabalho em ambientes
escolares com alunos surdos.
Contribuir para as práticas de inclusão e exercício da cidadania.
Oferecer uma base lingüística da Língua Brasileira de Sinais.
DESCRIÇÃO DO CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
Unidade I: História e cultura surda
 Identidade Cultural Surda
 História da educação de surdos no mundo e no Brasil
Unidade II: Conceitos básicos
 História da Datilologia
 Legislação referente a Língua Brasileira de Sinais.
 Estrutura gramatical da Língua Brasileira de sinais
Unidade III: Aprendendo os sinais
 Alfabeto, números, calendário
 Identidade, comprimentos, documentos
 Higiene, saúde, corpo humano
 Verbos
 Lugares, natureza, cores, animais
 Pessoas, família, pronomes
 Casa, alimentos, bebidas,
 Vestuários, objetos pessoais
 Profissões, meios de transporte e comunicação
BIBLIOGRAFIA:
Básica:
FELIPE, Tanya; MONTEIRO, Mirna.LIBRAS em contexto: curso básico. Rio de
Janeiro, LIBRAS, 2005.
SOARES, M. A. L. A educação do surdo no Brasil. Campinas: Autores
Associados/Bragança Paulista, 1999.
HONORA, Márcia; FRIZANCO, Mary Lopes Esteves. Livro Ilustrado de língua
Brasileira de Sinais. São Paulo, Ciranda Cultural, 2009.
Complementar:
SACKS, O. Vendo vozes: uma viagem ao mundo dos surdos. São Paulo, Cia. das
Letras, 1998.
109
1
QUADROS, Ronice Müiler de. Educação de Surdos: A aquisição da Linguagem.
Ed. Artes Médicas, 1997.
GÓES, Maria Cecília Rafael de. Linguagem, surdez e educação. Ed. Autores
Associados,1999.
CARVALHO, Rosita Elder. Educação inclusiva: com os pingos nos “is”. Porto
Alegre, Mediação, 2004.
fERNADES, Eulália. Linguagem e Surdez. Porto Alegre, Artmed, 2003.
MOURA, Maria Cecília de. O surdo, caminhos para uma nova identidade, Rio de
Janeiro, Revinter, 2000.
BASQUETE
EMENTA: Conhecimento da origem, evolução, organização e dos princípios
fundamentais do basquetebol. Utilização de seqüências pedagógicas para
aprendizagem dos fundamentos básicos e de exercícios para sua fixação e
aperfeiçoamento. Basquetebol escolar e comunitário. Prática desse esporte e
associação com os valores de participação individual e coletiva. Aplicação dos
princípios
fundamentais
em
situações
reais
de
jogo.
Sistemas de ataque e defesa em formas simples, com situações diversificadas
para utilização dos mesmos de acordo com o nível do participante. A preparação
de equipes: escolar e comunitária.
OBJETIVOS: Apresenta uma introdução ao estudo do basquetebol como meio da
educação física, no âmbito da educação, principalmente no que se refere aos
ensinos de 1o. e 2o. graus, bem como objetiva oportunizar o debate sobre a
questão
do
basquete
no
contexto
do
esporte na escola.
DESCRIÇÃO DO CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
Origem
e
evolução
do
basquetebol;
o
mini
basquete.
- Movimentos individuais: posturas, paradas bruscas, giros, saídas, fintas,
deslizes,
mudanças
de
direção.
- Manejo da bola: empunhadura, recepção; passes: generalidades, tipologia,
regras
para
o
passe
preciso.
- Arremessos: generalidades, tipologia, fatores que interferem no resultado.
Dribles:
abusos,
valores,
tipos.
- Rebote: objetivos, ações, requisitos para o bom reboteador.
- A defensiva do ponto de vista individual: princípios básicos, marcação do homem
com
e
sem
a
bola.
- A ofensiva do ponto de vista individual: princípios básicos, atuação do homem
sem a bola, ações recíprocas.
Técnica
avançada
do
arremesso:
O
jump
- Sistema de defesa individual: características, vantagens, desvantagens,
tipologia.
- Sistema de ataque contra a defesa individual: características, tipos.
110
1
- Sistema de defesa zona: características, vantagens, desvantagens, tipologia.
- A Pressão: uso estratégico, valores, vantagens, desvantagens, tipos.
- Sistema de ataque contra defesa zona: características, tipos.
- O Contra-Ataque: características, valores, orientação para o ensino.
Jogadas
em
situações
especiais.
- A preparação de equipes: na escola, na comunidade.
Bibliografia Básica
LOZANA, Claudio. Basquetebol: uma aprendizagem através da metodologia dos
jogos. São Paulo: Sprint, 2009
FERREIRA, Aluísio Elias Xavier (Lula); ROSE JR., Dante de Rose. Basquetebol:
técnicas e táticas uma abordagem didático pedagógica. São Paulo: EPU, 2003.
Bibliografia Complementar
AMERICAN SPORT EDUCATION PROGRAM. Ensinando basquetebol para
jovens. 2.ed.. Barueri, SP: Manole, 2000.
OLIVEIRA, Paulo Roberto de (Org.). Periodização contemporânea do
Treinamento Desportivo: modelo das cargas concentradas de força - sua
aplicação nos jogos desportivos (basquetebol, futebol de campo, futsal, voleibol) e
luta (judô). São Paulo: Phorte, 2008.
VIEIRA, Silvia; FREITAS, Armando. O que é Baquete: história, regras e
curiosidades. Rio de Janeiro: Casa da Palavra, 2006
Carga horária: 36 h.a.
EDUCAÇÃO FÍSICA NO ENSINO MÉDIO
EMENTA: A Educação Física Escolar e o desenvolvimento da autonomia, da
cooperação, da participação social e da afirmação de valores e de princípios
democráticos. Princípios filosóficos, pedagógicos e concepções de Educação
Física para aulas do Ensino Médio. Objetivos gerais do Ensino Médio (1º ao 3º
ano). Características do adolescente. Conteúdos da Educação Física. Adequação
dos jogos à faixa etária. Alternativas de trabalho em escolas com diferentes
contextos sócio-ambientais. Formas de implementação da educação física no
ensino médio. Importância da Educação Física.
OBJETIVOS:
111
1
Possuir fundamentação teórica sobre a Educação Física na educação médio.
Apresentar, analisar e debater tópicos relacionados à Educação Física do ensino
médio, de modo que alunos possam conhecer as principais características do
desenvolvimento de adolescentes e suas necessidades em relação a essa área de
estudo.
Elaborar um programa de educação física para se trabalhar no ensino médio.
Conhecer as fontes de informação sobre educação física e preocupar-se com a
atualização profissional contínua.
DESCRIÇÃO DO CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
Apresentação da disciplina
UNIDADE 1- Contexto Histórico do Ensino Médio
-Resgate histórico do Ensino Médio no Brasil e no Mundo.
UNIDADE 2- A Educação Física no Ensino Médio
- Importância e finalidade
- Conteúdos da Educação Física
- O professor de Educação Física no Ensino Médio
- Educação Física e interdisciplinaridade
UNIDADE 3- Amadurecimento sócio-afetivo e implicações para a Educação Física
na Educação do Ensino Médio
UNIDADE 4- Manutenção e desenvolvimento fino da prática motora e implicações
para a Educação Física na Educação do Ensino Médio
UNIDADE 5- O valor pedagógico do jogo (distração versus treinamento) na
Educação Física do Ensino Médio
UNIDADE 6- Seleção e organização de um programa de Educação Física no
Ensino Médio
Bibliografia Básica
CAPARROZ, Francisco Eduardo. Entre a educação física na escola e a
educação física da escola: a educação física como componente curricular. 3.ed..
Campinas, SP: Autores Associados, 2007. 189 p. (Coleção eduação física e
esportes).
112
1
MATTOS, Mauro Gomes de; NEIRA, Marcos Garcia. Educação física na
adolescência: construindo o conhecimento na escola. 5.ed.. São Paulo: Phorte,
2008.
Bibliografia Complementar
BREGOLATO, Roseli Aparecida. Cultura corporal da ginástica. 3.ed.. São
Paulo: Ícone, 2008. v.2. 232 p. :il.. (Coleção Educação Física Escolar: no princípio
de totalidade e na concepção histórico crítico social)
HILDEBRANDT STRAMANN, Reiner. Textos pedagógicos sobre o ensino da
educação física. 3.ed.. Ijuí: Unijuí, 2005.
MOREIRA, Evando Carlos (Org.). Educação física escolar: propostas e desafios
II. Jundiaí, SP: Fontoura, 2006.
PÉREZ GALLARDO, Jorge Sergio (Org.). Educação física escolar: do berçário
ao ensino médio. 2.ed.. Rio de Janeiro: Lucerna, 2005.
Carga horária: 72 h.a.
TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO (TCC)
EMENTA: Esta disciplina será orientada para o trabalho de conclusão do curso. O
aluno receberá orientações gerais em relação à elaboração do trabalho final. A
orientação do TCC será responsabilidade de um professor, à escolha do aluno.
OBJETIVOS: Ensinar ao aluno todo o processo de geração de uma monografia,
desde a pesquisa inicial do assunto até a apresentação escrita e oral do estudo.
DESCRIÇÃO DO CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
-Noções básicas de pesquisa – breve revisão
-Escolha do assunto, pergunta, objetivos do estudo
-Desenvolvimento do estudo com o embasamento teórico na literatura e coleta de
dados prática
-Correções com acompanhamento do professor responsável
-Apresentação final do trabalho na forma escrita e oral (defesa da monografia)
Bibliografia Básica
FRANÇA, Júnia Lessa et al. Manual para normalização de publicações técnico
científicas. 7.ed. Belo Horizonte: Ed. UFMG, 2004.
113
1
VIEIRA, Sônia; HOSSNE, William Saad. Metodologia científica para a área de
saúde. Rio de Janeiro: Elsevier, 2003.
Bibliografia Complementar
ANDRADE, Maria Margarida de. Introdução a metodologia do trabalho científico: elaboração
de trabalhos na graduação. 7.ed. São Paulo: Atlas, 2005
ECO, Umberto. Como se faz uma tese. 19. ed. São Paulo: Ed. Perspectiva, 2005.
174 p. (Estudos; 85).
LAKATOS, Eva Maria; MARCONI, Marina de Andrade. Metodologia do trabalho
científico. 5. ed./6.ed. São Paulo: Atlas, 2001.
LAKATOS, Eva Maria; MARCONI, Marina de Andrade. Fundamentos de
metodologia científica. 6.ed.. São Paulo: Atlas, 2005.
TUBINO, Manoel José Gomes; MOREIRA, Sérgio Bastos. Metodologia científica
do treinamento desportivo. 13.ed. rev. e ampl.. Rio de Janeiro: Shape, 2003.
Carga horária: 72 h.a.
ESTÁGIO SUPERVISIONADO (I, II e III)
DESCRIÇÃO: Visa à prática da Educação Física nas escolas, preparando os
alunos a serem futuros profissionais capacitados a atender as necessidades da
demanda do mercado. Realizados (os três estágios) de forma contemplativa das
aulas de professores formados na área, com algumas participações dos alunos,
supervisionadas por estes professores e pelo professor da instituição responsável
pelo estágio.A entrega de relatórios é obrigatória, sendo a participação do aluno
confirmada pela assinatura do professor coordenador.
PRÁTICA DE EXTENSÃO (I, II, III, IV, V e VI)
DESCRIÇÃO: Visa à prática da Educação Física em contextos variados, desde
escolas até escolinhas de esportes, academias, clubes e grupos de melhor idade.
Considera-se que assim o aluno terá uma maior vivência dentro da profissão,
auxiliando-o a se tornar um profissional mais capacitado e apto a atender a
114
1
comunidade. Os conceitos vistos nas aulas são, dessa maneira, aplicados na
prática. Todos os alunos são supervisionados por um profissional da área no local
no qual a prática é realizada; este envia um relatório ao final da participação do
aluno. Ao mesmo tempo, os professores do curso de Educação Física da Facsal,
responsáveis pelas práticas, irão supervisionar essas atividades, conectando-as
sempre quando possível.
ATIVIDADES COMPLEMENTARES
DESCRIÇÃO: Visam contribuir com a obtenção de novos conhecimentos pelos
alunos, mantendo-os contextualizados com as novidades da profissão. São
realizadas em forma de palestras e participação em congressos e eventos, dos
quais os alunos trazem a certificação comprobatória.
5.9 CORPO DOCENTE
O Corpo Docente, responsável por ministrar as disciplinas do curso, foi recrutado
e selecionado entre professores da região metropolitana de Belo Horizonte, com
titulação adequada às disciplinas para as quais foram indicados. A jornada
semanal de trabalho desses professores respeitará o Plano de Carreira Docente
(TI – Tempo Integral; TP – Tempo Parcial; RE - Regime Especial).
O plano de carreira docente regulamenta o recrutamento, a seleção, a admissão,
a promoção e a disciplina do professor, que está sujeito, ainda, às normas
regimentais.
A faculdade, por meio de um plano de capacitação de recursos humanos,
desenvolverá programas de pós-graduação, próprios ou em convênios com outras
instituições de ensino superior, objetivando aperfeiçoar ou capacitar seus
professores e pessoal não-docente.
115
1
O regime de contratação, sempre sob o regime da legislação trabalhista,
obedecerá, como usual, aos critérios definidos pela instituição através de seu
Plano de Carreira Docente, que privilegia os docentes com melhor qualificação
acadêmica na contratação pelos regimes de Tempo Integral (TI) e Tempo Parcial
(TP), de modo a assumirem responsabilidades de atividades de ensino e
pesquisa. Na carga de horas-atividades distribuídas aos docentes, para
desenvolvimento de projetos e programas de ensino, pesquisa e extensão, quanto
maior for a qualificação do professor, maior será o percentual de horas/atividades.
A política de remuneração do corpo docente da instituição segue os critérios
definidos no seu Plano de Carreira Docente. A instituição pratica remuneração
acima das faixas praticadas no mercado, de modo a estimular e incentivar a
carreira docente. A remuneração tem por base unitária de valor a hora/aula de
trabalho, e está prevista no planejamento econômico do curso.
O corpo docente, responsável por ministrar as disciplinas do curso de Licenciatura
em Educação Física, com a respectiva titulação, está indicado nos quadros
adiante.
O quadro geral de resumo de docentes da Facsal está inserido em
anexo.
NOMINATA DO CORPO DOCENTE
Camila Barros Moreira- Mestre ( 16h)
Disciplinas: Tcc \ Esportes Diferenciados \ Estagio \ Atividades Aquáticas\ Psicologia
Ana Cecília Oliva – Mestranda (4h)
Disciplinas: Didática da Ed.Física
Rafael Almeida – Mestre (8h)
Disciplinas: Musculação \ Treinamento Esportivo
116
1
Guilherme Passos Ramos – Mestre (4h)
Disciplinas: Nutrição Esportiva
Marcelo Januário – Mestre
Disciplinas: Desenvolvimento Motor\ Oganização de eventos
Erica Fischer-Mestre ( 6h)
Disciplinas: Dança\ Ginatica\ Treinamneto Funcional
Juliana Gotschalg- Mestranda (6h)
Disciplinas: Educação Física Adaptada \ Educação Física para ensino infantil\ médio\
fndamental
Cleverson Soares- Mestre
Disciplinas: Gestão de academia \ Personal trainner
Wender Calixto – Mestrando (6h)
Disciplinas: Primeiros Socorros \ Atletismo\ Medidas e avaliação
Valeska Pincer- Mestre (4h)
Disciplinas: Didática Geral
André Maia – Mestre (12h)
Disciplinas: Preparação física para atletas \ Futebol e futsal \ Fisiologia do exercício
5.10 Trabalho de Conclusão do Curso e Práticas Curriculares
Trabalho de Conclusão do Curso - TCC
117
1
O TCC é um elemento a mais para a qualificação do egresso, razão pela qual
estipulamos sua realização como requisito indispensável para a integralização
curricular.
A avaliação do trabalho de conclusão do curso será parte da nota atribuída à
Disciplina Trabalho de Conclusão do Curso e ocorrerá mediante apresentação
formal do trabalho perante uma banca examinadora. Será aceito como tema para
o TCC pesquisa ou revisão de literatura coerente com as áreas de conhecimento
abordadas ao longo do curso, sendo obrigatória a aplicação do tema à área da
Educação Básica.
A intenção de desenvolver uma investigação deve evoluir ao longo do curso, tendo
como norteadoras as disciplinas: Estatística Aplicada, Métodos de Pesquisa e
Trabalho de Conclusão do Curso.
No sexto semestre, coorientado pelo professor da disciplina que visa a elaboração
de trabalhos científicos, o aluno irá demonstrar, através da elaboração do projeto
do trabalho de conclusão de curso, a ampliação dos conhecimentos adquiridos,
sob orientação dos professores do curso.
Finalmente, ao final do semestre, o aluno deverá, sob orientação específica de um
dos professores do curso e coordenação do professor da disciplina Trabalho de
Conclusão do Curso concretizar o seu trabalho final relacionado com a área
escolhida.
É interessante observar a preocupação da FACSAL em abordar a
construção do conhecimento de forma gradativa e seqüencial.
Para a realização do TCC é obrigatório que o aluno tenha cursado no mínimo 80%
da carga horária total do curso. A disciplina Métodos de Pesquisa é pré-requisito
para a matrícula na disciplina TCC.
118
1
5.11 PRÁTICAS CURRICULARES
Já a proposta de realização da Prática de Extensão e dos Estágios
Supervisionados tem a finalidade de articulação entre a teoria e prática,
propiciando ao aluno o encontro das situações reais do cotidiano profissional
ainda enquanto componente do curso de graduação. Os professores orientadores
dos Estágios Supervisionados deverão trabalhar em equipe, visando a seqüência
de experiências e vivências da prática.
A prática estará articulada com o restante do curso, iniciando desde o seu início e
não será restrita às disciplinas pedagógicas, sendo contempladas também nas
demais disciplinas e em um contexto interdisciplinar e desenvolvida com ênfase
nos procedimentos de observação e reflexão, visando à atuação em situações
contextualizadas, com o registro de observações e a resolução de situaçõesproblema.
Este projeto prevê que a prática seja enriquecida com tecnologias da informação,
sendo incluídos o computador e o vídeo, narrativas orais e escrita de professores,
produções de alunos, situações simuladoras e estudo de casos. As normas para
essas disciplinas estão definidas no regulamento abaixo.
5.12 Atividades Complementares
A inovação curricular do curso de Educação Física (licenciatura) da Facsal se
encontra nas atividades complementares, desenvolvidas em conjunto com as
práticas de extensão. Estas atividades compreendem palestras, congressos e
eventos relacionados a área de Educação Física, nas quais o aluno possa
participar como ouvinte, se aprofundando em todo o conteúdo ministrado durante
119
1
o curso. Portanto, considera-se que assim o egresso do curso será mais
contextualizado com a profissão e suas novidades.
As atividades complementares prevêem entrega de certificados de participação
pelos alunos e abrangem todas as áreas da Educação Física e áreas afins.
5.13 REGULAMENTO DAS PRÁTICAS DE ENSINO E ESTÁGIO
SUPERVISIONADO
As práticas de ensino e o estágio supervisionado estão de acordo com as normas
do Instituto de Educação da FACSAL.
Art. 1º Os Estágios Supervisionados realizar-se-ão no âmbito da escola formal,
sob orientação docente.
Parágrafo Único : Recomenda-se que as disciplinas acima contemplem
instituições de diferentes naturezas (públicas, municipais e estaduais, particulares,
comunitárias).
Art. 2º As Práticas de Extensão realizar-se-ão através de projetos comunitários de
aplicação dos diversos conhecimentos da Educação Física, aplicados na formação
do cidadão.
Parágrafo Único : Essas práticas serão orientadas por docentes e serão realizadas
em parceria com a Prefeitura de Santa Luzia e com entidades privadas.
Art. 3º As práticas pedagógicas realizar-se-ão tanto no horário da oferta do curso
como em outros períodos, a fim de que essas atividades sejam viabilizadas.
Parágrafo Único: Os alunos assinarão um termo de compromisso, visando
assegurar a participação nas atividades das práticas pedagógicas nos períodos
diferentes de funcionamento do seu curso.
120
1
Art. 4º Os professores das disciplinas curriculares são os responsáveis pela
orientação, acompanhamento e avaliação das atividades constantes das práticas
pedagógicas, conforme a escolha do aluno.
Art. 5º Cabe aos professores responsáveis pelas disciplinas de estágio, de acordo
com as práticas de estágio seguidas pela FACSAL, analisar, estabelecer, firmar e
avaliar os termos de convênio com as instituições-campo.
Art. 6º Quaisquer outros assuntos relacionados às práticas pedagógicas serão
definidos juntamente com a coordenação de curso.
Art. 8o. Para efeito de avaliação será considerado o desempenho do aluno,
seguindo os mesmos percentuais estabelecidos pelo curso para as demais
disciplinas. Quanto à freqüência, esta será integral, devendo em caso de faltas
haver a reposição.
Parágrafo primeiro - Exigir-se-á relatórios do estágio.
Parágrafo segundo – Está prevista a recuperação paralela nas atividades de
Estágio, quando estas não forem suficientes.
Parágrafo terceiro – Em cada disciplina de Prática de Extensão / Estágio
Supervisionado a nota do aluno será baseada nos relatórios mensais.
Art. 9o. Os alunos que exerçam atividade docente regular na educação básica
poderão ter redução da carga horária do estágio curricular supervisionado até o
máximo de 200 (duzentas) horas.
6 - SISTEMA DE AVALIAÇÃO DO PROJETO DO CURSO
121
1
Na Faculdade da Cidade de Santa Luzia, as ações de avaliação são
desenvolvidas tendo em vista os sistemas acadêmico-administrativos, articulandose os diversos instrumentos institucionais de ação política e pedagógica – PDI
( Projeto de Desenvolvimento Institucional ), PPI ( Projeto Político Institucional) e
os Projetos Pedagógicos de cada curso.
A avaliação institucional é realizada a partir da utilização de dois
instrumentos básicos :

a avaliação externa, na qual uma empresa é contratada e aplica um
questionário para apurar a avaliação dos corpos docente e administrativo
da instituição, assim como sua estrutura física. Os
dados colhidos são
tabulados pela empresa e é elaborado um relatório com conceitos
calculados por meio de planilha eletrônica. Esse relatório é divulgado pela
Direção aos coordenadores e professores e uma cópia é depositada na
biblioteca para a consulta pelos alunos;

a avaliação interna, desenvolvida pela CPA ( Comissão Permanente de
Avaliação ). Nessa avaliação, durante todo o período letivo, os membros da
CPA realizam reuniões com os coordenadores dos cursos, que em conjunto
com seus professores elaboram o PDC – Plano de Desenvolvimento do
Curso, visando a melhoria e alterações necessárias para cada curso. A CPA
também realiza reuniões com membros dos Conselhos, membros dos D.A
(s) – Diretórios Acadêmicos, da comunidade e faz levantamentos das
reivindicações dos alunos a partir dos requerimentos protocolados por eles
na secretaria da instituição. Também considera os resultados da avaliação
externa e do ENADE.
Nesse contexto, além da avaliação institucional, a avaliação do projeto de cada
curso é constante e faz parte da cultura da instituição. Da mesma forma, como
ocorre nos cursos já autorizados e reconhecidos, durante o decorrer do curso de
licenciatura em Educação Física continuarão sendo realizadas reuniões com a
122
1
participação efetiva da direção acadêmica, coordenador, professores e alunos.
Nessas reuniões periódicas será avaliada a qualidade do curso e serão apontadas
as necessidades de melhoria e de modernização do projeto pedagógico e, se for o
caso, até de alteração da grade curricular.
FACSAL\ UNIESP – FEVEREIRO DE 2014
123
1