Avaliação de Interfaces
Esta apresentação foi baseada no livro Design de Interação ( Preece, Rogers & Sharp) e no Tutorial sobre o livro “Design e avaliação de interfaces humano-computador” da
professora Heloísa V.da Rocha.
Os métodos de avaliação podem ser
classificados em dois grupos:
 Inspeção de Usabilidade: sem envolver usuários e
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podendo ser usado em qualquer fase do desenvolvimento
do sistema. O termo Usabilidade se refere a quão fácil é
para o usuário final aprender a usar o sistema, quão
eficientemente ele irá utilizar o sistema assim que aprenda
como usar e quão agradável é o seu uso. Também a
freqüência e a severidade dos erros do usuário são
consideradas como partes constituintes da usabilidade.
Testes de Usabilidade: métodos de avaliação centrados no
usuário. É necessário uma implementação real do sistema.
Métodos de Inspeção
 Avaliação Heurística: é feita a inspeção da interface tendo
como base uma pequena lista de heurísticas de usabilidade.
 Revisão de Guidelines: analisar a interface verificando se
está de acordo com uma lista de guidelines pré-definida.
 Inspeção de Consistência: o avaliador verifica a consistência
dentro de uma família de interfaces, quanto à terminologia,
cores, layout, formatos de entrada e saída, entre outros.
 Percurso Cognitivo: o avaliador simula o usuário
“caminhando” na interface para executar tarefas típicas.
Avaliação Heurística

As heurísticas são regras gerais que objetivam
descrever propriedades comuns de interfaces usáveis
(Nielsen, 1994).

Muitos desenvolvedores consideram os métodos de
inspeção caros, difíceis e que necessitam muito tempo
para serem aplicados. No sentido de inverter esta
tendência, Nielsen propõe a Avaliação Heurística que
segundo o autor, é fácil, rápida e tão barata quanto se
deseje.
Heurísticas criadas por Nielsen
1. Visibilidade do status do sistema : O sistema precisa manter os usuários
informados sobre o que está acontecendo, fornecendo um feedback
adequado dentro de um tempo razoável.
2. Compatibilidade do sistema com o mundo real: O sistema precisa falar
a linguagem do usuário, com palavras, frase e conceitos familiares ao
usuário, ao invés de termos orientados ao sistema. Seguir convenções
do mundo real, fazendo com que a informação apareça numa ordem
natural e lógica.

3. Controle do usuário e liberdade: Usuários freqüentemente escolhem,
por engano, funções do sistema. Neste caso, precisam ter claras as
saídas de emergência para sair do estado indesejado, sem ter que
percorrer um extenso diálogo. Prover funções undo e redo.
Heurísticas criadas por Nielsen
4. Consistência e padrões: Usuários não precisam adivinhar
que diferentes palavras, situações ou ações significam a
mesma coisa.
5. Prevenção de erros: Melhor que uma boa mensagem de
erro é um design cuidadoso o qual previne o erro antes
dele acontecer
6. Reconhecimento ao invés de lembrança: Tornar objetos,
ações, e opções visíveis. O usuário não deve ter que
lembrar informação de uma para outra parte do diálogo.
Instruções para uso do sistema devem estar visíveis e
facilmente recuperáveis quando necessário.
Heurísticas criadas por Nielsen
7. Flexibilidade e eficiência de uso: usuários novatos tornam-se peritos
com o uso. Prover aceleradores de forma a aumentar a velocidade de
interação. Permitir a usuários experientes “cortar caminho” em ações
freqüentes.
8. Estética e design minimalista: diálogos não devem conter informação
irrelevante ou raramente necessária.
Qualquer unidade de
informação extra no diálogo irá competir com unidades relevantes de
informação e diminuir sua visibilidade relativa.
9. Ajudar os usuários a reconhecer, diagnosticar e corrigir erros:
mensagens de erros devem ser expressas em linguagem clara (sem
códigos) indicando precisamente o problema e construtivamente
sugerindo uma solução.
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