Lupa nas viagens
Como foram os voos de Renan Calheiros, Henrique Alves, Garibaldi Alves e Joaquim Barbosa
Renan Calheiros (PMDBl
AL), presidente do Senado
O roteiro: usou aeronave oficial para ir
ao casamento da filha do senador Eduardo Braga (PMDB-AM), em Trancoso,
na Bahia. Renan requisitou avião modelo
C-99 para viajar de Maceió, em Alagoas,
à cidade baiana de Porto Seguro, às 15h
do dia 15 de junho. A volta para Brasília
foi às 3h da manhã do domingo.
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O custo: R$ 32 mil
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A explicação: “Fui cumprir um compro-
Henrique Alves (PMDBRN), presidente da Câmara
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O roteiro: Alves deu carona para a noiva e mais cinco familiares no avião da
FAB para ir de Natal ao Rio de Janeiro
no fim de semana passado. A comitiva
assistiu ao jogo entre Brasil e Espanha,
pela final da Copa das Confederações,
no Maracanã.
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O custo: R$ 9,7 mil
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A explicação: a justificativa para o uso
misso como presidente do Senado. Quem
está obrigado a ir a serviço é o ministro
de Estado. O presidente do Senado, o
presidente da República, o presidente do
Supremo, eles têm transporte de representação porque são chefes de poder.”
do jato foi um almoço no sábado com o
prefeito do Rio, Eduardo Paes (PMDB).
“Meu erro foi ter permitido que pessoas
me acompanhassem pegando carona
nesse voo. Por esse erro, estou aqui reconhecendo e já mandei ressarcir o valor
de cada passagem”, afirmou, em nota.
Garibaldi Alves (PMDB-
Joaquim Barbosa,
RN), ministro da Previdência
l O roteiro: saiu de Brasília, na sexta-feira,
dia 28, para o Ceará, onde cumpriu pela
manhã agenda oficial na cidade de Nova
Morada. Em vez de retornar à capital federal, o ministro pediu que o avião o levasse
ao Rio de Janeiro, onde havia programado
passar o fim de semana e acompanhar o
jogo Brasil e Espanha no Maracanã.
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O custo: não foi divulgado
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A explicação: “Me senti no direito de o
avião me deixar onde eu quisesse ficar.
Já fiz isso outras vezes, porque na volta
fico sempre no destino que eu me programei. Pedi com antecedência, senão
ministro entra na fila.”
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presidente do STF
O roteiro: o ministro viajou no fim de
semana de 2 de junho para o Rio, onde
reside. Acabou assistindo ao amistoso
entre Brasil e Inglaterra. Ao contrário de
Renan, Henrique Alves e Garibaldi Alves,
o ministro não usou avião da FAB. No
entanto, aproveitou a cota que os membros do STF têm direito para a viagem.
Ele não tinha compromissos oficiais.
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O custo: não foi divulgado
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A explicação: Em nota, a Corte esclareceu que Barbosa não viajou com o objetivo de assistir ao jogo e reforçou que o
pagamento das passagens por parte do
STF é prerrogativa dos ministros.
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