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Aula 02
Fábio Lobo
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Aula 2 – Economia do Trabalho
Prof. Fábio Lobo.
Matéria Econ. trabalho
1. Conceitos básicos e Definições. População e força de trabalho. População
economicamente ativa e sua composição: empregados, subempregos e
desempregados. Rotatividade da Mão-de-obra. Indicadores do mercado de
trabalho. Mercado de trabalho formal e informal.
2. O mercado de trabalho. Demanda por trabalho: o modelo competitivo e
modelos não competitivos, as decisões de emprego das empresas, custos
não salariais, elasticidades da demanda. Oferta de trabalho: a decisão de
trabalhar e a opção renda x lazer, a curva de oferta de trabalho,
elasticidades da oferta. O equilíbrio no mercado de trabalho.
3. Os diferenciais de salário. Diferenciação compensatória. Capital Humano:
educação e treinamento. Discriminação no mercado de trabalho.
Segmentação no mercado de trabalho.
4. Desemprego. A taxa natural de desemprego. Tipos de desemprego e suas
causas. Salário eficiência e modelos de procura de emprego.
5. Instituições e mercado de trabalho. A intervenção governamental: política
salarial e políticas de emprego. Assistência ao desemprego. Modelos
tradicionais sobre o papel dos sindicatos e modelo de preferência salarial.
Sindicato: monopólio bilateral e monopsônio.
6. O mercado de trabalho no Brasil.
Conceitos Básicos e Definições
do Mercado de Trabalho
Principais Institutos Econômicos de
Aferição do Desemprego
• OIT (Organização Internacional do Trabalho);
No Brasil:
• IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e
Estatística)- PME (Pesquisa Mensal de Emprego);
• DIEESE (Departamento Intersindical de Estatística
e Estudos Socioeconômicos)- PED (Pesquisa de
Emprego e Desemprego)
População Total
PINA
PIA
PIA
PEA
PNEA ou PENA
PINA
• Constituída basicamente pelas crianças
menores de 10 anos e pelos aposentados que
não pretendem mais trabalhar.
PIA
• População
com
idade
mínima
constitucionalmente estipulada para trabalhar.
• Obs.: para efeitos de mensuração estatística o
IBGE calcula o PIA a partir dos 10 anos!
PNEA ou PENA
• Formado por pessoas com idade ativa que não
buscam ocupação (INATIVO).
• Neste caso também existe o desalentado,
considerado aquele que não possui trabalho e
que procuraram por um tempo, mas que
desistiram por não encontrar com a
remuneração adequada ou com as suas
qualificações.
PEA
• Também conhecida como força de trabalho, é
constituída pelo número de empregados e de
desempregados.
PEA = Empregados + Desempregados
Desempregados
• São considerados desempregados as pessoas
que não estão empregadas (ocupadas), mas
que buscam se ocupar.
Obs.: As pessoas que tem idade ativa mas que
buscam a ocupação, são consideradas
desocupadas e são calculadas na PEA, porém
as que estão na mesma situação e não
buscam ocupação são computadas na PENA.
População Ocupada
• O trabalho para o IBGE é considerado da seguinte forma:
1. Ocupação remunerada em dinheiro, produtos, mercadoria ou
benefícios (moradia, alimentação, roupas, treinamento, etc)
na produção de bens e serviços;
2. Ocupação remunerada em dinheiro ou benefícios (moradia,
alimentação, roupas, etc) no serviço doméstico; ou
3. Ocupação econômica sem remuneração na produção de bens
e serviços, em ajuda na atividade econômica de membro da
unidade domiciliar.
População Ocupada
• Não é considerado trabalho para o IBGE:
1. Ocupação sem remuneração desenvolvida em
ajuda a instituição religiosa, beneficente ou de
cooperativismo; e
2. Ocupação na produção para o próprio
consumo ou uso de membro(s) da unidade
domiciliar.
Outros Conceitos
• Empregados: são aquelas pessoas que trabalham para um
empregador ou mais de um, cumprindo uma jornada de
trabalho, recebendo em contrapartida uma remuneração em
dinheiro ou outra forma de pagamento .
• Autônomos: aqueles que exploram uma atividade econômica
ou exercem uma profissão ou ofício sem empregados, ou seja,
trabalham por conta própria .
• Empregadores: são aquelas pessoas que exploram uma
atividade econômica ou exercem uma profissão ou ofício, com
auxílio de um ou mais empregados.
SUBEMPREGO
• Considerado como a subutilização da MO.
• Tipos:
1. Subemprego Visível
2. Subemprego Encoberto
3. Subemprego Potencial
Subemprego Visível
• É definido como a diferença entre o volume
real de horas trabalhadas pelo indivíduo e o
volume de horas que ele poderia, de fato,
trabalhar.
• Ex.: pessoas que trabalham meio expediente.
Subemprego Encoberto
• É a quantidade de mão-de-obra que seria
possível liberar melhorando-se a organização
e a distribuição das tarefas de trabalho,
mantendo-se a mesma produção, a mesma
quantidade de máquinas, ferramentas,
computadores (Fator Capital).
Subemprego Potencial
• É a quantidade de mão-de-obra que pode ser
liberada, dado um nível de produção, por
meio de mudanças nas condições de
exploração dos recursos ou transformações
nas indústrias ou agricultura.
Tipos de Desemprego
• Desemprego involuntário - Ocorre quando o indivíduo deseja
trabalhar à taxa de salários vigentes no sistema econômico,
mas não encontra colocação.
• Desemprego estrutural - Acontece quando o padrão de
desenvolvimento econômico exclui uma parcela dos
trabalhadores do mercado de trabalho.
• Desemprego friccional - Surge em decorrência do processo
dinâmico que caracteriza o mercado de trabalho, no qual o
sistema de informações sobre a oferta de vagas disponíveis no
sistema produtivo é imperfeito.
• Desemprego sazonal - Ocorre devido à sazonalidade de
determinados tipos de atividade econômica.
Indicadores do Mercado de
Trabalho
•
•
•
•
•
•
•
Taxa de Atividade;
Taxa de Inatividade;
Nível de Ocupação;
Nível de Desocupação;
Taxa de Ocupação;
Taxa de Desocupação;
Taxa de Rotatividade.
Taxa de Atividade
• Também
conhecida
como
Taxa
da
Participação da Força de Trabalho, é a relação
entre a PEA e a PIA.
Taxa de Inatividade
• Relação entre a PENA e a PIA. Inverso da Taxa
de Atividade.
Nível de Ocupação
• É a relação entre o número de ocupados e a
PIA.
Nível de Desocupação
• É a relação entre o número de desocupados e
a PIA.
Taxa de Ocupação
• Também conhecido como Taxa de Emprego, é
a relação entre o número de ocupados e a
PEA.
Taxa de Desocupação
• Também
conhecido
como
Taxa
de
Desemprego, é a relação entre o número de
desocupados e a PEA.
Taxa de Rotatividade
• Relação percentual (%) entre empregos
susbstiuídos e o número inicial de
empregados.
Rotatividade da MO - Considerações
• Mantendo-se os outros fatores constantes, um trabalhador
dado terá maiores possibilidades de sair de um emprego de
baixo salário do que um de alto salário.
• As taxas de saída tendem a declinar à medida que aumenta o
tamanho da empresa.
• As mulheres geralmente têm taxas de saída maiores e
períodos mais curtos de emprego do que os homens.
• A rotatividade em determinado segmento do mercado de
trabalho é maior quando for relativamente fácil e rápido para
os trabalhadores, ao saírem de um emprego, encontrar outro
emprego. (relação inversa entre desemprego e rotatividade).
• As taxas de rotatividade caem à medida que aumenta a idade
e o tempo no emprego.
• As taxas de saída serão maiores quando os custos de sair são
mais baixos.
Mercado Formal e Informal
• Mercado Formal: aquele que vive de acordo com a legislação
vigente.
Tipos: empregados que possuem carteira de trabalho assinada,
os servidores públicos civis e militares, e aqueles que
trabalham por conta própria e contribuem para a previdência
social.
• Mercado Informal: aquele que vive à marginalidade da
legislação.
Tipos: empregados sem carteira assinada, o conta própria não
contribuinte, o trabalhador não remunerado e o envolvido em
construção para o próprio uso e produção para autoconsumo.