PAISC: PROGRAMA DE ASSISTÊNCIA
INTEGRAL À SAÚDE DA CRIANÇA
Ms. Enfermeira Priscila França Zanelatto
-1983:
MS através da Divisão Nacional de
Saúde Materno Infantil (DINSAMI) elaborou
o Programa de Assistência Integral à Saúde
da Mulher e da Criança, com o objetivo de
reduzir a morbi-mortalidade da mulher e da
criança (PAISMC).
-  1984: surgiu o PAISC- Programa de
Assistência Integral à Saúde da Criança.
-  Hoje NAISC- Núcleo de atenção Integral à
saúde da criança
http://www.enfermagemweb.com.br/img/nasogastrica1.jpg
Fazem parte da NAISC
v 15 coordenações regionais do programa de atenção
integral à saúde da criança ( PAISC Regional)
v Coordenação de Aleitamento Materno e Banco de
leite humano composta por:
-  10 bancos de leite humano
-  2 postos de coletas de leite humano
-  Rede Amamenta Brasil- DF: a amamentação na Atenção
Básica
-  Iniciativa Hospital Amigo da criança (1990 OMS+UNICEF,
promover, proteger e apoiar o aleitamento materno)
Fazem parte da NAISC
v Coordenação do Programa de Triagem Neonatal (PTN)
- O Teste do pezinho da SES-DF é ampliado, sendo feito o diagnóstico de 21
patologias:
1.  Fenilcetonúria
2.  Hipotireoidismo congênito
3.  Doença Falciforme
4.  Hiperplasia Adrenal Congênita
5.  Deficiência de Biotinidase
6.  Aminoacidopatias ( 11 deficiências)
7.  Leucinose
8.  Deficiência de G6PD
9.  Fibrose cística
10.  Galactosemia
11.  Toxoplasmose Congênita ( em fase de implantação)
Fazem parte da NAISC
v Centro de referência à saúde da criança do centro oeste
v Presidência do comitê de prevenção e controle dos óbitos
infantil e fetal do DF ( Portaria nº 107, 25/07/2005)
v Programa da Saúde na Escola- Avaliação do Escolar( ensino
infantil e fundamental até 10 anos de idade)
v Distribuição da caderneta da criança para todas as crianças
nascidas no DF
O QUE É O PROGRAMA?
o  A o conjunto das ações básicas de
saúde que visam assegurar a
integralidade na assistência prestada à
criança no seu processo de
crescimento e desenvolvimento,
reduzindo a morbimortalidade das
menores de 6 anos.
‪www.barbacena.mg.gov.br
Descrição das Atividades- NAISC
OBJETIVO GERAL
o  REDUZIR A MORBIMORTALIDADE
NA FAIXA ETÁRIA DE 0-6 ANOS
ATRAVÉS DE AÇÕES BÁSICAS DE
SAÚDE
‪moradadevenus.blogspot.com
Descrição das Atividades- NAISC
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
o  Promover o acompanhamento do
crescimento e desenvolvimento
como eixo da atenção, tendo como
instrumento a “Caderneta de Saúde
da Criança“;
o  Promover o aleitamento materno e a
orientação alimentar adequada para
a idade,
o  Incentivar a identificação de crianças
em situação de risco para
atendimento especial;
‪blogdashanon.com.br
Descrição das Atividades- NAISC
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
o  Treinar todos os profissionais
de nível superior e médio na
Estratégia de Atenção Integral
às Doenças Prevalentes da
Infância (AIDPI);
o  Promover o controle e a
assistência das intercorrências
patológicas e a orientação às
famílias, sobretudo no que se
refere às doenças mais
prevalentes na infância, como
tosse, pneumonia, problemas
de ouvido e garganta, diarréia,
anemia e desnutrição;
o  Implantar os Comitês de
investigação dos óbitos
infantis por Regional de
Saúde
o  Capacitar em
Aconselhamento em
Amamentação todos os
profissionais das Unidades
Básicas;
Descrição das Atividades- NAISC
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
o  Capacitar todos os profissionais
dos Bancos de Leite Humanos
da SES-DF
o  Integrar esforços junto ao
NAISM para melhoria do prénatal a todas as gestantes
o  Fazer Gestão junto à Farmácia
Central, de forma a garantir a
assistência farmacêutica
adequada
o  Garantir prioridade do
atendimento do recémnascido até o 7 dia de vida
nas Unidades Básicas de
Saúde.
o  Adquirir materiais permanentes
e de consumo.
o  Manter a Iniciativa Hospital
Amigo da Criança nas
Regionais de Saúde.
o  Fazer busca ativa aos RN
que não comparecer ao
atendimento, por meio dos
Agentes Comunitários de
Saúde.
Descrição das Atividades- NAISC
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
o  Fazer gestão junto a SES, no
sentido de aumentar o N° de
médicos e enfermeiros nas
Unidades Básicas,
principalmente nas regionais do
Gama, Santa Maria, Recanto
das Emas, Riacho Fundo e
Planaltina.
o  Implementar as consultas de
avaliação do Crescimento e
Desenvolvimento, garantindo
o atendimento de forma
humanizada, estabelecendo
condutas preventivas e o
envolvimento da família nos
cuidados e
responsabilidades com a
criança.
Descrição das Atividades- NAISC
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Exercer atividades de controle as
doenças imunopreveníveis em
conjunto com a Divisão de
Vigilância Epidemiológica.
Atualização dos profissionais
em Acompanhamento do
Crescimento e
Desenvolvimento.
Promover atividades de educação
para a saúde, com ênfase na
participação da família na
assistência à criança, na
prevenção de acidentes e das
doenças mais freqüentes.
Implementar o Programa de
Triagem Neonatal (PTN) - Teste
do Pezinho
Vigilância ao óbito infantil e fetal
do DF através do Comitê
central e dos Comitês
Regionais de Prevenção e
Controle de Óbitos
AÇÕES DO PAISC
q ACOMPANHAMENTO DO CD
q PROMOVER O ALEITAMENTO MATERNO
q REALIZAR TESTE DO PEZINHO
q CONTROLE DAS DOENÇAS DIARRÉICAS : TRO(Terapia de
Reidratação Oral)
q CONTROLE DAS IRA’s ( Infecções Respiratórias Agudas)
q AUMENTAR OS NÍVEIS DA COBERTURA VACINAL: PNI
‪www.laboratoriocedlab.com.br
Onde entra a
enfermagem?
ENFERMAGEM PEDIÁTRICA
u C ampo de estudo e de
prática da enfermagem
dirigida á cça até a
adolescência.
u Campo da enfermagem que
se dedica ao cuidado do ser
humano em CD, desde o
nascimento até a
adolescência
‪www.canalkids.com.br
PEDIATRIA
•  Campo da medicina que se dedica à
assistência ao ser humano em CD , desde
a fecundação até a adolescência
PUERICULTURA
•  Pediatria Preventiva- Ramo
da pediatria que cuida da
manutenção da saúde da cça
e do acompanhamento de
seu CD
QUANDO TUDO COMEÇA?
‪www.enfermagemvirtual.net
GRUPOS ETÁRIOS
q EMBRIONÁRIO: da
implantação até a 8º semana
de IG
q FETAL: após a 9º semana da
IG até o nascimento
‪www.brasilescola.com
Como avaliar o
período embrionário
e fetal?
‪julioadv.blogspot.com
Medida da altura uterina
v Fixar a extremidade inicial (0 cm) da fita métrica na
borda superior da sínfese púbica, passando a
mesma entre os dedos indicador e médio.
v Proceder á leitura quando a borda cubital a mão
atingir o fundo uterino.
v Identifica o crescimento fetal
Gráfico da altura uterina
Determinação do Peso
Determinação do Peso
Avaliar o aumento do peso durante a gestação.
- 
- 
- 
- 
Déficit nutricional ou sobrepeso---- estado nutricional materno
(orientações alimentação)
Variação do peso- 6 e 16 Kg (12º e a 24º semana)
Todas consultas pré-natais!
Roupas leves e descalça
Aumento excessivo- macrossomia fetal
Perinatais ruins :
Aumento insuficiente- crescimento
intra- uterino restrito
•  baixo peso materno,
• baixa estatura
• aumento do peso insuficiente ou excessivo durante a gestação.
2- Avaliação do estado nutricional da gestante
Normal: P90-25
Anormal: >P90
<P25
P 90
P 50
P 25
P 10
Avaliação do estado nutricional da gestante
o  Adequado:
-  peso para a IG situa-se entre o percentil 10 e o 90.
o  Inicio da gravidez até a 16º semanas o aumento de peso é
em media 10g/semana.
o  Da 17º semana até a 27º é em media 85 gramas/semana.
o  De 28º a 37º semana, o aumento é de 200 gramas em media
o  Após a 37º semana-desaceleração com ganho de 70g/
semana
Avaliação do estado nutricional da
gestante
o  O feto masculino é em media
mais pesado em torno de 150 a
200 gramas.
‪nadanoslibradeescorpio.blogspot.
Avaliação do estado nutricional da gestante
Observações:
•  Gestantes início 1º trimestre - peso acima da curva P
90 não necessitam ganhar mais de 8 kg em toda a
gestação;
•  Gestantes adolescentes – ganhar 1 kg a mais do que
o estabelecido pela norma;
•  Gestantes com altura < 140 cm - 10 a 11 kg.
•  Ganho súbito - superior a 500 g / semana
(edema patológico, devendo ser investigado).
Ao verificar baixo peso na
gestação e o gráfico do
crescimento intrauterino
sendo inferior ao normal,
o que posso imaginar?
Crescimento Intrauterino
Restrito
(CIUR)
‪www.123rf.co.kr
Suspeita de CIUR
v  Baixo ganho de peso materno
v  Medida da altura uterina discrepante
‪www.123rf.co.kr
Crescimento Intrauterino Restrito
CIUR é quando o peso do recém nascido
se situa abaixo do perecentil l0 para a
idade gestacional.
Crescimento fetal intra-útero abaixo do
percentil 5 para IG. (Ultrassonografia)
‪www.123rf.co.kr
Crescimento Intrauterino Restrito
RN PIG: pequeno para a idade
gestacional . Diz-se do recémnascido cujo peso ao nascer
está abaixo do percentil 10 para
a sua idade gestacional.
‪www.123rf.co.kr
AIG: adequado para a idade gestacional .
Diz-se do recém-nascido cujo peso ao
nascer está entre os percentis 10 e 90 para
a sua idade gestacional. 2500G A 3999G.
GIG: grande para a idade gestacional . Dizse do recém-nascido cujo peso ao nascer
está acima do percentil 90 para a sua
idade gestacional.
‪www.123rf.co.kr
Certeza de CIUR
ü RN com diagnóstico de PIG
ü Crescimento fetal intra-útero
abaixo do percentil 5 para IG.
(Ultrassonografia)
‪www.123rf.co.kr
Crescimento Intrauterino Restrito
Causas:
Malária
Sífilis
tuberculose
Toxoplasmose
Drogas/fumo/
alcóol
Citomagalovírus
Rubéola
‪nl.123rf.com
Chagas
Causas
maternas
Causas
placentárias
Crescimento Intrauterino Restrito
Causas:
Malária
Sífilis
Chagas
tuberculose
Toxoplasmose
Drogas/fumo/
alcóol
Hipertensão
Arterial
Sistêmica
Citomagalovírus
Rubéola
‪nl.123rf.com
Causas
maternas
Causas
placentárias
Crescimento Intrauterino Restrito
•  40% dos CIUR tem etiologia
desconhecida.
Tipos de CIUR
o  Tipo 1- simétrico
o  Tipo 2-assimétrico
(PC Normal ou pouco abaixo e PAbd Muito abaixo)
o  Tipo 3 –intermediário
desnutrição,
fármacos,
álcool, fumo
INTERMEDIÁRIO
síndromes genéticas,
malformação,
infecções congênitas,
radiação e drogas
Primeiro trimestre
insuficiência
placentária, DM,
tabagismo,cocaína,car
diopatias, nefropatias,
HAS
CIUR
Tipo II
Segundo trimestre
Terceiro trimestre
Tipos de CIUR
o  Tipo 1- simétrico
o  Tipo 2-assimétrico (PC Normal ou pouco abaixo e PAbd Muito abaixo)
o  Tipo 3 –intermediário
O tipo 1 -se instala no 1º trimestre da gravidez- síndromes
genéticas,malformação,infecções congênitas, radiação e
drogas
O tipo 2 -ocorre no 3º trimestre da gravidez-insuficiência
placentária, DM, tabagismo,cocaína,cardiopatias, nefropatias,
HAS- prognóstico melhor
O tipo 3 geralmente no 2º trimestre, geralmente associado a
desnutrição, fármacos, álcool, fumo.
O tipo 2 é o mais comum dos CIUR
O Nascimento...
Nasceu!
‪nene.net.br
GRUPOS ETÁRIOS
q PERÍODO NEO-NATAL
-  Precoce: 0 a 7º dia
-  Tardio: 8ºao 28º dia
Recém-Nascido
(0 a 28 dias de vida)
‪saude.culturamix.com
Recém nascidos a termo/ termo/de termo
Ø recém-nascido a termo: “é toda a criança
nascida viva, com tempo de gestação está entre
37 semanas e 41 semanas e 6 dias.”
Recém nascidos a termo/ termo/de termo
Ø Características:
ü  Vérnix caseoso
Camada de substância gordurosa e
esbranquiçada encontrada na pele,
proteção da pele ao líquido amniótico.
Impermeabilidade, termorregulação,
ação antibactericida
Desaparecendo após 24 h a 48 h de
vida.
ü  Mília sebácea
Pontos de acumulo de gordura-face
‪portalbraganca.com.br
‪fisioedoulamariahcoeli.blogspot.com
Recém nascidos a termo/ termo/de termo
Ø Características:
ü  Manchas mongólicas
Pigmentação da pele azulada comum
nas costas e nádegas, em crianças
asiáticas. A maioria desaparecem 2 a 3
anos de vida.
ü  Lanugem
‪coisasdebebe.com.br
‪saudedamulheredacrianca.blogspot.com
Recém nascidos a termo/ termo/de termo
Ø Características:
ü  Fontanelas
Fontanelas Bregmáticas
v Palpar as bordas da fontanela
bregmática, na parte anterior
do crânio.
v Pode estar:
-  Normotensa
-  Hipertensa
-  Hipotensa (deprimida)
v O fechamento da fontanela
bregmática ocorre entre 9 e 18
meses.
Fontanela Lambdóide
v Palpar as bordas da
fontanela lambdoíde na
parte posterior do crânio.
v O fechamento ocorre no
final do segundo mês
Recém nascidos a termo/ termo/de termo
Ø Características:
ü Cabeça grande em relação ao corpo
Ao nascer
-  PC 33 a 45 cm
-  2 a 3 cm maior que o PT
•  Cálculo
Altura ÷ 2 +10= cm normal
(COLLET, et.al. 2002)
Recém nascidos a termo/ termo/de termo
Ø Características:
ü  Bossas- desaparecem na 1ª semana
ü  Tórax podem apresentar tumefações
dos mamilos
(“mamilos inchadinhos”)
‪unifenasresumida.blogspot.com
Recém nascidos a termo/ termo/de termo
Ø Características:
ü  O abdômen apresenta-se
abaulado pelo aumento
fisiológico do fígado e baço.
ü  Membros curtos em relação ao
corpo
ü  Cordão umbilical- 2 a e 1 v
‪unifenasresumida.blogspot.com
Sinais vitais
v Pulso/FC:
-  RN varia de 120 a 140 bat/min
v Temperatura:
-  36,5º a 37,0º C (Instabilidade térmica
v Freqüência respiratória:
-  30 a 60 movimentos por minuto
v PA
aproximadamente 80 x 40 mmHg
Recém nascidos pós-maturo/pós-termo
Ø recém-nascido com 42 ou mais semanas de
idade gestacional (10 meses)
‪www.ebah.com.br
Recém nascidos pós-maturo/pós-termo
Ø Deslocamento quase total do
vérnix caseoso
Ø Pele enrugada
Ø Pouca lanugem
Ø Variação da FC por estar em
sofrimento fetal
Recém nascidos prematuro/pré-termo
Ø recém-nascido com menos de 37 semanas de
IG (36 semanas e 6 dias ou menos- abaixo de 9
meses
‪www.net-bebes.com
Recém nascidos prematuro/pré-termo
Ø  Estatura menor que 47 cm
Ø  Peso menor que 2.500Kg- PIGpequeno para idade gestacional
Ø  Edema ocular intenso
Ø  Membros compridos em relação ao
corpo
‪www.net-bebes.com
Recém nascidos prematuro/pré-termo
Ø  Excesso de lanugem
Ø  Ausência de vérnix caseoso
Ø  Testículos ausentes da bolsa escrotal
Ø  Intenso edema de grandes lábios
Ø  Predisposição a infecções
Ø  Reflexos deficientes
Ø  Insuf. Resp. grave-ausência de
subst. Surfactante dentro dos
alvéolos
Ø  Predisposição á hemorragias
‪pinguinhodetinta.com.br
Recém nascidos prematuro/pré-termo
Causas:
Desnutrição
Ruptura prematura das
membranas
Gravidez gemelar
Malformações
uterina
Multiparidade
Esforço físico em
excesso
Placenta prévia
Traumatismo
Cuidados ao RN
Os cuidados com o recém-nascido
(RN) podem ser divididos
Ø  imediatos :logo após o parto até seu
ingresso no alojamento conjunto.
Ø  gerais: são ministrados
posteriormente, durante o período
neonatal.
Cuidados imediatos ao RN
Compreende-se por assistência imediata ao
RN, aquela dispensada logo após o
nascimento, ou seja, nas duas primeiras
horas que sucedem o parto.
Os passos para o cuidado
imediato ao Recém Nascido
Lavar as mãos
PARAMENTAÇÃO/EPI
v Luvas
v Capote (e avental)
v Máscara
v Gorro
v Pro-pes
Pela possibilidade de exposição a sangue e
líquido amniótico!
Manter a temperatura
v Para evitar o resfriamento do recémnascido, este deve ser envolto em campo
esterilizado e aquecido. SEGRE (1991);
VIEGAS & MONETTI (1989)
v Perda de calor é por:
–  condução,
–  evaporaçãoàrespiração espontânea ao
nascer
–  convecção e radiação
Para evitar a perda de calor o recém-nascido
deve:
v Ser assistido em sala sem corrente de ar,
v Secar imediatamente o RN usando panos
limpos e secos
v Mudar o pano ou campo molhado por um seco
v Ser recebido em campo estéril e aquecido,
v Colocado em superfície aquecida
v Mantido aquecido durante o transporte
Aspiração para desobstrução das vias
aéreas
v Posicionar com a cabeça inclinada para baixo
para limpeza das VAS
v A ordem é
boca e narinas (Sonda gástrica 8) .
v Por que?
MARINHO (1981); SEGRE & MARINO (1991)
recomendam iniciar a aspiração sempre pela boca e nunca
pelas narinas. Caso a aspiração não obedeça a ordem
referida e se esta iniciar-se pelas fossas nasais, pode, por
estimulação reflexa, provocar aspiração do material da
faringe(da boca) para o pulmão, causando problemas
respiratórios.
A sucção na área da faringe posterior resultará em
estimulação vagal produzindo apnéia e pequenos
períodos de bradicardia. Por isso a aspiração
demorada e intensiva deve ser evitada.
Anotar horário correto de nascimento
Estimular retorno venoso através de
fricção no dorso ou sola dos pés
Avaliar: FC, RF e Cor
Fornecer oxigênio puro
Coto umbilical
v 
O coto umbilical apresenta duas artérias e
uma veia, envolvidas em uma substancia
gelatinosa.
v 
O coto umbilical do recém-nascido deve ser
inspecionado para verificar a possibilidade de
artéria única; caso esta ocorra, o recém-nascido
pode apresentar outras malformações, muitas
vezes não evidentes no momento do nascimento
(CASANOVA ,1991).
v 
Coto deve ser deixado descoberto para secar
e mumificar. CLOREXIDINA 0,5% ou ÁLCOOL a
70% (evitar infecções com a presença da urina)
diariamente.
v  Em média a queda do coto umbilical: 7 a 11 dias.
v  Cord Clamp- clamp de cordão no coto umbilical- 2
a 3 cm do anel umbilical
v  Examinar placenta
v  Colher amostra de sangue de cordão para
tipagem sanguínea e sorologias
v  Colher sangue da mãe para tipagem sanguínea
e reação sorológica para sífilis quando indicado
Índice de Apgar
v Drº Virgínia Apgar em 1953
v Esta avaliação é feita ao 1º, 5º e 10º minuto,
v Os sinais a pesquisar estão em estreita
relação entre si, de forma a que eles
desaparecem pela seguinte seqüência:
1º cor
2º irritabilidade reflexa
3ºtônus muscular,
4ºrespiração
5ºbatimentos cardíacos.
Sistema de índices de Apgar
CRITÉRIOS
PONTUAÇÃO
0
1
2
Frequência cardíaca
Não
identificável
Lento (< de 100)
Acima de 100
Esforço respiratório
Ausente
Lento, irregular
Bom, chorando
Tónus muscular
Flácido
Alguma flexão
Das extremidades
Movimento
ativo
Irritabilidade reflexa:
Resposta à palmada na sola do
pé
•Resposta ao catéter na narina
Nenhuma
resposta
Nenhuma
resposta
Careta
Careta
Choro
Tosse ou espirro
Cor
Azul-pálido
Corpo rosado,
extremidades
azulada
Rosado
•  O que nos leva a pesquisar pela ordem
contrária ao seu desaparecimento (iniciase pelos últimos sinais a desaparecer).
•  Para cada um dos 5 itens é atribuído uma
nota de 0 a 2. Somam-se os escores de
cada item e temos o total, que pode dar
uma nota mínina de 0 e máxima de 10.
De acordo com o índice avaliado pode-se
agrupar o RN em 4 grupos:
v RN vigorosos, com um índice de 8 a 10
(costumam chorar dentro de alguns
segundos após o nascimento e não
precisam de cuidados especiais);
v RN com dificuldade leve com um índice 7.
v RN deprimidos(moderado), com um
índice de 4, 5 ou 6 (apresentam boa
frequência cardíaca,mas não fazem um
esforço respiratório satisfatório, a cor é
cianótica e o seu tónus muscular não
pode ser bom - podem exigir medidas de
reanimação);
v RN intensamente deprimidos(grave),
com um índice de 0 a 3 (necessitam de
reanimação imediata)
•  Os sinais avaliados são:
freqüência cardíaca, respiração,
tônus muscular, irritabilidade reflexa e cor
da pele
•  sem asfixia (Apgar 8 a 10),
•  com asfixia leve (Apgar 5 a 7),
•  com asfixia moderada ( 3 a 4)
•  com asfixia grave: Apgar 0 a 2.
8. (IADES/SAÚDE DA MULHER/2014) A escala ou índice
de Apgar é um teste que foi desenvolvido pela Dra. Virginia
Apgar, médica norte-americana, que consiste na avaliação
de cinco sinais objetivos do recémnascido no primeiro, no
quinto e no décimo minuto após o nascimento, atribuindose a cada um dos sinais uma pontuação de 0 a 2, sendo
utilizado para avaliar as condições dos recém-nascidos. A
respeito desse assunto, é correto afirmar que os sinais
avaliados são frequência
a)  cardíaca, Sat O2 , tônus muscular, presença de
mecônio e cor da pele.
b)  cardíaca, frequência respiratória, choro,
presença de mecônio e cor da pele.
c)  respiratória, irritabilidade reflexa, tônus
muscular, choro e Ortolani.
d)  cardíaca, Sat O2 , presença de mecônio, choro
e Babinski.
e)  cardíaca, frequência respiratória, tônus
muscular, irritabilidade reflexa e cor da pele.
a)  cardíaca, Sat O2 , tônus muscular, presença de
mecônio e cor da pele.
b)  cardíaca, frequência respiratória, choro,
presença de mecônio e cor da pele.
c)  respiratória, irritabilidade reflexa, tônus
muscular, choro e Ortolani.
d)  cardíaca, Sat O2 , presença de mecônio, choro
e Babinski.
e)  cardíaca, frequência respiratória, tônus
muscular, irritabilidade reflexa e cor da pele.
Verificar sexo e comunicar a mãe de
forma clara e precisa
Manter o RN aquecido
Ficha
v Colocar na ficha do RN sua impressão
plantar e digital do polegar direito da mãe
Identificação
v Identificar o RN com uma braçadeira, com o
nome da mãe, no antebraço ou tornozelo
Profilaxia
- Nitrato de prata (método de Credé) credeização
Nitrato de prata
v Utilizar uma gota do colírio de nitrato de prata a 1%
em cada olho
v Ou tetraciclina a 1%
Por que?
v Prevenir conjuntivite gonocócica (causada pelo
gonococo ou Neisseria gonorrhoaea, bactérias que
podem causar cegueira em criança nascida de mãe
com gonorréia durante a passagem no canal do
parto.
Nitrato de prata
v Além de pinga uma gota em
cada olho, também deve-se
pinga 2 gotas na vagina
v Nitrato a 1% (frasco escuro,
validade de 24 h após aberto)
‪www.fotosearch.com.br
Profilaxia
-  Nitrato de prata (método de Credé) credeização
-  Kanakion (doença hemorrágica)
Kanakion
v Prevenir a doença hemorrágica do
recém-nascido .
v A doença hemorrágica do recémnascido é decorrente da deficiência de
vitamina K necessária para síntese
hepática de fatores de coagulação do
complexo protombínico.
v  A deficiência da vitamina K é
conseqüente à incapacidade do recémnascido manter seu estoque adequado
durante os primeiros dias de vida.
Kanakion
v 1 mg IM- Face antero lateral da coxa
(nunca dorso glútea)
(EBSERH/IADES/ 2014) A vitamina K,
aplicada 1 mg via IM no RN, tem a
finalidade de prevenir a (o)
a) xeroftalmia
b) escorbuto
c) anemia falciforme
d) doença hemorrágica do RN
e) Hepatite B
(EBSERH/IADES/ 2014) A vitamina K,
aplicada 1 mg via IM no RN, tem a
finalidade de prevenir a (o)
a) xeroftalmia
b) escorbuto
c) anemia falciforme
d) doença hemorrágica do RN
e) Hepatite B
Vacinação com BCG
v Pelo alto risco de tuberculose, o programa
nacional de imunização inclui a BCG
intradérmica que deve ser dada antes da
alta hospitalar, se o RN apresentar peso
igual ou superior a 2000g.
BCG
IDADE
VACINAS
DOSE
DOENÇAS EVITADAS
Ao
nascer
BCG
Vacina BCG (Atenuada)
Única
Formas graves da Tuberculose
(principalmente nas formas miliar
meníngeas)
1.  Administrar o mais precoce possível, preferencialmente nas
primeiras 12 horas após o nascimento.
BCG
IDADE
VACINAS
DOSE
DOENÇAS EVITADAS
Ao
nascer
BCG
Vacina BCG (Atenuada)
Única
Formas graves da Tuberculose
(principalmente nas formas miliar
meníngeas)
1.  Administrar o mais precoce possível, preferencialmente nas
primeiras 12 horas após o nascimento.
ATRASO NA VACINAÇÃO
?
BCG
IDADE
VACINAS
DOSE
DOENÇAS EVITADAS
Ao
nascer
BCG
Vacina BCG (Atenuada)
Única
Formas graves da Tuberculose
(principalmente nas formas miliar
meníngeas)
1.  Administrar o mais precoce possível, preferencialmente
após o nascimento.
ATRASO NA VACINAÇÃO
Administrar uma dose em crianças menores de cinco
anos de idade (4 anos 11meses e 29 dias) sem cicatriz
vacinal.
BCG
IDADE
VACINAS
DOSE
DOENÇAS EVITADAS
Ao
nascer
BCG
Vacina BCG (Atenuada)
Única
Formas graves da Tuberculose
(principalmente nas formas miliar
meníngeas)
2. Crianças vacinadas na faixa etária preconizada que não
apresentam cicatriz vacinal após 6 meses da administração da
vacina, revacinar apenas uma vez.
BCG
IDADE
VACINAS
DOSE
DOENÇAS EVITADAS
Ao
nascer
BCG
Vacina BCG (Atenuada)
Única
Formas graves da Tuberculose
(principalmente nas formas miliar
meníngeas)
3. PREMATURO (< 36 semanas)
?
BCG
IDADE
VACINAS
DOSE
DOENÇAS EVITADAS
Ao
nascer
BCG
Vacina BCG (Atenuada)
Única
Formas graves da Tuberculose
(principalmente nas formas miliar
meníngeas)
3. PREMATURO (< 36 semanas)
- Administrar a vacina após completar 1 (um) mês de vida e atingir 2 Kg.
.
BCG
Via de administração: Intradérmica (ID)
Local de aplicação: inserção inferior do
músculo deltóide direito
Agulha recomendada: 13x4,5
Tempo de validade da vacina após
abertura do frasco: 06 horas
Dose: 0,1 ml
RN de Maria, 2meses, compareceu a unidade de saúde com a
mãe para consulta de enfermagem, a mãe relatou que na
maternidade a criança não foi vacinada para BCG, por ser
prematuro, RN pesando 1,8 Kg . Diante disso o enfermeiro
deve:
(A)  Não vacinar nenhuma dose de BCG agora, pois a criança nasceu
prematura devendo vacinar depois de 1 mês de idade.
(B)  Vacinar uma dose de BCG imediatamente.
(C)  Não vacinar nenhuma dose de BCG, devendo aguardar a criança
adquirir o peso de 1 kg.
(D)  Não vacinar nenhuma dose de BCG, devendo aguardar a criança
adquirir o peso de 2 kg.
(E)  Não vacinar nenhuma dose de BCG agora, pois a criança nasceu
prematura devendo vacinar depois de 2 meses de idade.
RN de Maria, 2meses, compareceu a unidade de saúde com a
mãe para consulta de enfermagem, a mãe relatou que na
maternidade a criança não foi vacinada para BCG, por ser
prematuro, RN pesando 1,8 Kg . Diante disso o enfermeiro
deve:
(A)  Não vacinar nenhuma dose de BCG agora, pois a criança nasceu
prematura devendo vacinar depois de 1 mês de idade.
(B)  Vacinar uma dose de BCG imediatamente.
(C)  Não vacinar nenhuma dose de BCG, devendo aguardar a criança
adquirir o peso de 1 kg.
(D)  Não vacinar nenhuma dose de BCG, devendo aguardar a criança
adquirir o peso de 2 kg.
(E)  Não vacinar nenhuma dose de BCG agora, pois a criança nasceu
prematura devendo vacinar depois de 2 meses de idade.
Vacinação com Hepatite B
Vacina Contra Hepatite B
IDADE
Ao
nascer
VACINAS
C. Hepatite B
Vacina Contra Hepatite B
(Recombinante)
DOSE
DOENÇAS EVITADAS
1ª dose
Hepatite B
1.  Administrar preferencialmente nas primeiras 12 horas de nascimento, ou
na primeira visita ao serviço de saúde ( ATÉ 1 mês).
2.  Após um mês não vacinada, aplicar apenas a pentavalente até 4 a. 11 m e
29 d. Intervalo de 60 dias entre as doses mínimo 30.
3.  Indivíduo de 5 anos a 49 anos 3 doses hepatite(0, 30 e 180 d)- 0,1 e 6 m.
4.  Gestante qualquer faixa etária 3 doses hepatite(0, 30 e 180 d).
5.  Vacinar grupos de risco
Vacina Contra Hepatite B
IDADE
Ao
nascer
VACINAS
C. Hepatite B
Vacina Contra Hepatite B
(Recombinante)
DOSE
DOENÇAS EVITADAS
1ª dose
Hepatite B
6. Prevenção da transmissão vertical em recém-nascidos (RN) de mães
portadoras da hepatite B
-  Administrar a vacina e a imunoglobulina humana anti-hepatite B (HBIG),
disponível nos Centros de Referência para Imunobiológicos Especiais CRIE, nas primeiras 12 horas ou no máximo até sete dias após o
nascimento. A vacina e a HBIG administrar em locais anatômicos
diferentes.
7. A amamentação não traz riscos adicionais ao RN que tenha recebido a
primeira dose da vacina e a imunoglobulina.
Vacina Contra Hepatite B
Via de administração: intramuscular
Intervalo recomendado: 60 dias com a
penta, mínimo 30 dias.
Local de aplicação:
à Vasto lateral da coxa direita (< 2 anos)
à Musculo deltoide direito (> 2 anos)
Agulha recomendada:
20x5,5 (até 5 kg) e 25x7 (acima de 5 kg)
Doses: 0,5 ml < 20 anos e 1 ml > 20 anos
Tempo de validade da vacina após
abertura do frasco: 15 dias após abertura
do frasco.
Observação: homogeneizar antes de
aspirar
Banho
v Mesmo que a prática cultural
seja banhar a criança ao nascer,
ou que ela esteja suja de
sangue ou mecônio, é melhor
adiar o banho do RN.
v O Banho deve ser dado 6 horas
após o parto, se o RN estiver
com temperatura normal.
Mecônio
v limite máximo de tempo para
eliminação de mecônio pelo
recém-nascido
v 24 horas após o nascimento.
v A não ocorrência dessa
eliminação nesse período
pode sugerir existência de
doenças do trânsito intestinal,
tais como atresia e paralisia
ou há imperfuração.
Exame físico
Encaminhar ao alojamento conjunto
Anos 90- objetivo de conhecer alojamentos conjuntos no
Brasil, INAN, com apoio da UNICEF, realizou pesquisa
cujo resultados apontaram:
Ø  Considerou-se fundamental a permanência do bebê junto mãe
ü  Ações educativas
ü  Espaço físico e treinamento de recursos humanos fossem adequados à
realidade local de cada serviço de saúde.
Alojamento conjunto
`  Legislação: portaria nº1.016, de
agosto de 1993
`  Estatuto da criança e
adolescente no capitulo I, Art..
10º, inciso V estabelece que:
`  “Os hospitais e demais
estabelecimentos de atenção à
saúde de gestantes; públicos e
particulares, são obrigados a
manter alojamento conjunto,
possibilitando ao neonato a
permanência junto a mãe”
Definição
 
“É um sistema hospitalar em que o RN sadio logo após o nascimento,
permanece ao lado da mãe, 24 horas por dia, num ambiente, até a alta
hospitalar.Tal sistema possibilita a prestação de todos os cuidados
assistências, bem como, a orientação à mãe sobre a saúde do binômio mãe
e filho”. (MINISTÉRIO DA SAÚDE)
Objetivos
v  Diminui a ansiedade.
v  Aumenta o vínculo.
v  Reduz o abandono.
v  Permite a mãe receber orientações.
v  Reduz a incidência de infecções cruzadas.
v  Reduz a morbimortalidade.
v  Incentivo ao aleitamento materno.
v  Permitir aprendizado materno sobre como cuidar do RN;
v  Permitir melhor integração da equipe multiprofissional de saúde e
melhor observação do comportamento do binômio mãe-filho
Qual patologia é comum ao
RN e que pode ser cuidado no
alojamento conjunto?
ICTERÍCIA NEONATAL
ICTERÍCIA NEONATAL
u C erca de 60% dos RN’s
d e s e n v o l v e m
hiperbilirrubinemia clinicamente
detectável nos primeiros dias
de vida.
‪unaenfermeraysudiario.blogspot.com
ICTERÍCIA NEONATAL
u  Na maioria das vezes
representa um fenômeno
fisiológico transitório, não
requerendo intervenção
terapêutica.
‪unaenfermeraysudiario.blogspot.com
ICTERÍCIA NEONATAL
u  E se precisar de intervenções
o que fazer?
‪unaenfermeraysudiario.blogspot.com
ICTERÍCIA NEONATAL
A fototerapia-modalidade terapêutica
mais utilizada para o tratamento
‪consultoriaamamentacao.blogspot.com
q Lâmpadas fluorescentes,brancas ou azuis
ou lâmpadas alógenas.
q Determinar radiância diariamente
q Fronte, tronco e joelhos
q Radiância: 4mw/cm²/nm
q Quanto menor a distância, maior a
radiância, mais eficaz a fototerapia
‪med.unne.edu.ar
ICTERÍCIA NEONATAL
Caracteriza-se por atingir todos
os tecidos de amarelo ou
alaranjado, podendo ocorrer
em qualquer momento da
vida, por motivos diversos
causada pelo acúmulo de
bilirrubina
‪unaenfermeraysudiario.blogspot.com
Sangue há quebra de
hemácias (protéina
hemoglobina)
‪www.juntadeandalucia.es
Produto a Bilirrubina
Fígado (hepatócitos
absorvem a bilirrubina,
aonde é modificada para
ser solúvel)
Secretada na bile
‪gabrielrbrunoabioifes.wordpress.com
intestino
Assim podem apresentat...
Icterícia fisiológia
Ou
Icterícia patológica
ICTERÍCIA FISIOLÓGICA
ICTERÍCIA PATOLÓGICA
Causas
Causas
ü  circulação hepática
diminuída,
ü  carga de bilirrubina
aumentada ,
ü  captação hepática de
bilirrubina plasmática
reduzida,
ü  conjugação da bilirrubina
diminuída e
ü  excreção de bilirrubina
diminuída
ü  incompatibilidade
sanguínea ABO ou Rh;
ü  anormalidades hepáticas,
biliares ou metabólicas ou
ü  infecção
ICTERÍCIA FISIOLÓGICA
o  Manifesta-se 48 a 72 horas
após o nascimento.
ICTERÍCIA PATOLÓGICA
ü  Ocorre dentro das primeiras
24 horas após o
nascimento;
ICTERÍCIA FISIOLÓGICA
o  O nível sérico de bilirrubina
atinge um pico de 4 a 12
mg/dl em torno do 3º ao 5º
dia após o nascimento.
ICTERÍCIA PATOLÓGICA
•  O nível de bilirrubina
sérica se eleva acima de
13mg/dl.
ICTERÍCIA FISIOLÓGICA
o  comumente desaparece ao
final do 7º dia.
ICTERÍCIA PATOLÓGICA
ICTERÍCIA PATOLÓGICA
Kernicterus
o  Necrose dos núcleos
do tronco encefálico
devido a
hiperbilirrubinemia
ICTERÍCIA PATOLÓGICA
Kernicterus
o  A bilirrubina não-conjugada
entra no cérebro e age
como uma neurotoxina,
geralmente em associação
com condições que
prejudicam a BARREIRA
HEMATO-ENCEFÁLICA
(ex. sepse )
Kernicterus
Sinais clínicos :
o  espasticidade muscular ou hipotonia,
o  olhar fixo
o  Surdez
o  sucção débil
o  alterações visuais.
‪rhincompatibility.wordpress.com
O Que fazer para reduzir
rapidamente o nível de
bilirrubina?
Exsangüinotransfusão:
ü Para reduzir rapidamente a
concentração de bilirrubina
sérica, corrige a anemia,
quando há risco de
acometimento do cérebro,
especialmente se houver
hemólise
Exsangüinotransfusão:
•  O risco de kernicterus é
indicação absoluta para a
realização desse tratamento.
Exsangüinotransfusão:
•  Consiste na troca de duas
volemias do sangue do RN
por sangue colhido no máximo
há 24 horas, em temperatura
ambiente, sob monitorização e
controle de temperatura.
Exsangüinotransfusão:
Considerado método de última
escolha
Vária complicações metabólicas,
hemodinâmicas, infecciosas,
vasculares e hamtológicas
DIAGNÓSTICO DE HIPERBILIRRUBINEMIA
NEONATAL
ü  Feito nos 1ºs dias de vida, com o RN ainda no hospital.
ü  Inspeção visual-alterado pela pigmentação da pele, palidez,
estado de pletora, iluminação do ambiente e experiência do
examinador
ü  Dosagem de bilirrubina sérica
ü  Classificação sanguínea
ü  Teste de Coombs- prova da antiglobulina humana- Ele
detecta antigenos ligados à superfície das hemácias
Tabela de Kramer
Tabela de Kramer
o  Tabela elaborada por Kramer relaciona os níveis
de bilirrubina indireta (BI) com a zona dérmica de
icterícia:
Zona 1 (cabeça) : BI = 6 mg%
Zona 2 (zona 1 + tórax) : BI = 9 mg%
Zona 3 (zona 2 + abdômen e coxas) : BI = 12 mg%
Zona 4 (zona 3 + braços e pernas) : BI = 15 mg%
Zona 5 (zona 4 + mãos e pés) : BI = 16 mg%
CUIDADOS DE ENFERMAGEM
•  Controle do tempo de permanência da lâmp. Fluorescente
ligada-vida útil 200hs
•  Manter as lâmpadas a 50 cm do RN-queimaduras
•  RN despido
•  Proteção ocular
•  Controle rigoroso da temp. corporal
•  Controle do estado de hidratação do RN
•  Monitorar emilinações
•  Mudança de decúbito 4/4 hs
•  Limpeza frequente do berço e RN
•  Retirar o RN da fototerapia para amamentação
•  Retirar o Rn 15 min antes para o banho
Aleitamento materno
Conceito
v Aleitamento Materno: leite materno direto
ou ordenhado
v Aleitamento Materno Exclusivo: apenas leite
materno
v Aleitamento Materno Predominante : além do
leite materno, chás, sucos e/ou água
v Alimentação Complementar: leite materno +
líquidos + alimentos semi-sólidos e sólidos.
Conceito
v Crianças de 0 a 4 meses: 100% das crianças
deveriam ser amamentadas exclusivamente ao
seio
v MS Exclusivo 6 meses
v  Crianças de 6 a 12 meses: alimentação
complementar
v  Crianças de 12 a 24 meses: alimentação
complementar
Por quê leite humano ?
Ø  Nutrição espécie – específica :
Ø  Custo para a família e a sociedade
Ø  Protege contra doenças infecciosas da infância que
causam óbito nos primeiros dois anos de vida :
diarréia, desidratação, pneumonia, otite.
Ø  Protege a criança da desnutrição
Ø  Menor sangramento materno no pós-parto
Ø  Aumenta o vínculo mãe-filho.
O que significa amamentar ?
o  Dar saúde às crianças
o  Poupar gastos
o  Não poluir o meio ambiente
o  Evitar gastos com mamadeiras e sua
higienização
o 
Evitar gastos com internações e
medicamentos
o  Diminuir a falta dos pais ao trabalho
o  Diminuir a mortalidade infantil
o 
Melhorar a qualidade de vida de
nossas crianças e suas famílias
Fisiologia da amamentação
PROLACTINA - hipófise anterior
Corrente sanguínea - age nos alvéolos mamários
Produção de leite
Sucção do bebê
Liberação da OCITOCINA - hipófise posterior
Contrações nos músculos mamários ajudando
empurrar o leite até o mamilo
a
Leite Materno
COMPONENTES IMUNOLÓGICOS
v FRAÇÃO SOLUÇÃO
ÁGUA
CARBOIDRATOS
PROTEÍNAS
HORMÔNIOS
VITAMINAS
MINERAIS
v FRAÇÃO SUSPENSÃO
PROTEÍNAS (PLÁSTICA) - CASEÍNA
CÁLCIO
FÓSFORO
ÓLEOS
GORDURAS
ÁCIDOS GRAXOS
VITAMINAS LIPOSSOLÚVEIS
v FRAÇÃO EMULSÃO
Colostro contém mais
proteínas protetoras
Propriedade Colostro
Leite maduro contém
mais proteínas nutritivas
Importância Rico em anticorpos Protege contra infecções e alergias.
Muitos leucócitos Protege contra infecções.
Laxante Expulsa o mecônio, ajuda a prevenir a
icterícia.
Fatores de
crescimento Acelera a maturação intestinal, previne
alergia e intolerância.
Rico em vitamina A
Reduz a gravidade de algumas infecções
(como sarampo e diarréia); previne doenças
oculares causadas por deficiência de
vitamina A.
Vantagens do Aleitamento
Materno para o BEBÊ
v Proteção contra infecções
v  Proteção contra alergias
v  Proteção contra doenças crônicas
(agentes antiinflamatórios e substâncias que promovem
a maturação do sistema imunológico)
v  Promoção do vínculo mãe-filho
v  Melhor desenvolvimento cognitivo
v  Crescimento e desenvolvimento do aparelho
mastigatório
v  Melhor nutrição
v  Melhor qualidade de vida
Vantagens do Aleitamento
Materno para a MÃE
v Promoção da recuperação fisiológica
v  Efeito contraceptivo
v  Proteção contra o câncer
v  Benefícios psicológicos (segurança e ansiedade)
v  Promoção do vínculo mãe-filho
v  Proteção contra anemia
v  Diminuição do risco de osteoporose na vida
madura
v  Praticidade
Vantagens do Aleitamento Materno
para a FAMÍLIA.
v  Economia. No Brasil, um bebê pode custar
metade de um salário mínimo por mês.
v  Promoção do vínculo familiar
v  Melhora a qualidade de vida das crianças e
de toda a família
v 
Como os bebês amamentados adoecem
menos, os pais têm menos problemas
cuidando de crianças doentes.
Vantagens do Aleitamento
Materno para o MUNDO!
v Redução da mortalidade infantil
v  Redução da morbidade por diarréia
v  Redução da morbidade por infecção
respiratória
v  Redução da hospitalização
Assistência de Enfermagem
v AVALIAR POSIÇÃO
–  MÃE
–  BEBÊ
v  AVALIAR A “PEGA”
–  MAMILO E ARÉOLA
v  MANEJO ADEQUADO
–  INGURGITAMENTO
–  FISSURAS
–  GANHO DE PESO DO BEBÊ
Principais Atividades Promotoras do
Aleitamento Materno
v Preparo dos profissionais de saúde
v  Educação das gestantes durante o pré-natal
v  Educação das puérperas
v  Educação da família e população em geral
v  Implementação de centros de referência
sobre aleitamento materno
v  Mudanças nas rotinas hospitalares
v  Fiscalização da propaganda de leites
artificiais
v  Criação de bancos de leite
v  Proteção legal da mãe que trabalha
Programa Nacional de Incentivo ao Aleitamento Materno, 1996.
Amamentação e
doenças infecciosas
HANSENÍASE
Ø  Amamentar se for a forma não contagiante
HERPES SIMPLES
Ø  Na sua presença de lesões herpéticas no seu seio deve-se
interromper a amamentação até que a lesão desapareça.
TUBERCULOSE
Ø  Na mãe com suspeita de TB ativa (escarro positivo) o RN não deve
ter contato com a mãe após o parto. O contato respiratório põe
estes RNs em risco. O leite materno, entretanto, não contém o
bacilo tuberculoso. O leite ordenhado pode ser oferecido ao RN com
copinho ou seringa.
Amamentação e
doenças infecciosas
CHAGAS
Ø  Interromper a amentação na parasitemia intermitente
Ø 
Não interromper o aleitamento em mães chagásicas
crônicas
AIDS e HLTV
Ø  Contra-indicação formal ao aleitamento materno
Ø  As 2 únicas doenças infecciosas consideradas contraindicações absolutas ao aleitamento materno, nos países
desenvolvidos
NÃO CONTRA-INDICAM
v SÍFILIS
v GONORRÉIA
v CLAMIDÍASE
v TRICOMONÍASE
v MALÁRIA
Padrão Ouro
v Amamentação
exclusiva
ao
seio materno até 6 meses de
vida
v  Manutenção da amamentação
até
2
anos
de
vida
,
com introdução
adequada
de alimentação
complementar
ALEITAMENTO MATERNO
INICIATIVA HOSPITAL AMIGO DA CRIANÇA
(1990)
OMS E UNICEF
Maternidade Nossa Senhora de Lourdes
Maternidade Dona Iris
Hospital Materno Infantil
Aparecida de Goiânia : Hospital e Maternidade Marlene
Teixeira
Placar dos Hospitais Amigos da Criança
•  Distrito Federal – 11---Goiás – 22-Centro-Oeste – 38
•  Total – 335
•  Hospital Regional de Taguatinga ,Sobradinho,
Ceilândia, Asa Sul,Planaltina, Gama,Brazlândia , Asa
Norte
- Hospital Universitário de Brasília
•  Hospital das Forças Armadas - HFA
•  Unidade Mista e Casa de Parto São Sebastião
Indo para casa...
‪www.prematuro.com.br
GRUPOS ETÁRIOS
v EMBRIONÁRIO: DA IMPLANTAÇÃO ATE A 8º SEMANA DE
IG
v FETAL: APÓS A 9º SEMANA DA IG ATE O NASCIMENTO
v PERÍODO NEO-NATAL- Precoce: 0 a 7º dia
Tardio: 8ºao 28º dia
v INFÂNCIA- 29 dias a 10 anos
v LACTENTE- 29 dias a 2 anos—1º infância
v PRÉ ESCOLAR- 2 a 6 anos___2º infância
v ESCOLAR- 6 a 10 anos
v * ADOLESCÊNCIA- 12 aos 18 ANOS
Crescimento e desenvolvimento
‪www.ebah.com.br
Crescimento e desenvolvimento
•  Ministério da saúde recomenda o
seguinte esquema para as consultas
de rotina:
7 consultas de rotina no 1a ano de vida
•  1a semana; 1omês; 2omês; 4 mes,
6omês; 9omês; 12omês; 18omês;
24omês;
‪www.ebah.com.br
Crescimento e desenvolvimento
além de 2 consultas no 2º ano de vida
(no 18º e no 24º mês) e, a partir do 2º
ano de vida, consultas anuais, próximas
ao mês do aniversário.
‪www.ebah.com.br
Reflexos
Ø Manobra de Ortolani
Ø Reflexo de busca e sucção
Ø Reflexo de Moro
Ø Reflexo de preensão palmar e plantar
Ø Reflexo de babinski
Ø Reflexo de marcha
Manobra de Ortolani
v Manter os membros
inferiores do RN em flexão
nos joelhos e quadris, e em
adução e rotação interna.
v Para verificar deslocamento
do quadril
v Caso tenha alteração
ocorre um estalo.
Reflexo de busca e sucção
v A estimulação se faz com um
toque no rosto (região perioral)
com o dedo.
v O comportamento compreende
virar a cabeça em direção à fonte
de estímulo, abrir a boca, com
movimento de sucção.
v A cessação se dá por volta dos 6 a
8 meses.
http://4.bp.blogspot.com/_s7cuIKdd8W8/SgV0QCAwPSI/AAAAAAAACk4/Bl1yXf77kuU/s200/suc%C3%A7%C3%A3o.jpg
Reflexo de Moro
v A estimulação se faz com estímulo
súbito: com uma súbita mudança
de equilíbrio e barulho estridente.
v O comportamento compreende
estender os braços, pernas e
dedos, curvar-se, jogar a cabeça
para trás.
v A cessação se dá por volta dos 6
meses
Reflexo de preensão palmar
v A estimulação se faz com
cócegas na palma da mão.
v O comportamento é agarra
fortemente o dedo.
v A cessação se dá por volta de
4 meses.
http://crescer.globo.com/edic/ed108/cuidados5.jpg
Reflexo de preensão plantar
v A estimulação se faz tocando
a planta do pé abaixo dos
artelhos.
v Agarra fortemente com os
artelhos
v A cessação se dá por volta de
4 meses.
http://revistacrescer.globo.com/Revista/Crescer/foto/0,,14642720,00.jpg
Reflexo de Babinski
v A estimulação se faz através de
cócegas na planta do pé.
v Os artelhos se abrem em leque, o pé
vira para dentro.
v A cessação se dá por volta dos 6 a 9
meses
http://www.manualmerck.net/images/thumbnail/p_299-1.gif
Reflexo de marcha
v A estimulação se faz segurando a
criança sob o braço, com os pés
descalços, tocando uma superfície
plana.
v Apresenta um caminhar coordenado
v A cessação se dá por volta dos 3
meses
http://crescer.globo.com/edic/129/consulta03.jpg
Reflexo gabelar
v  Golpe súbito na crista do nariz
Sulfato ferroso
Crianças de 6 a 18 meses
VO
Sulfato ferroso, 25 mg---- 1 frasco de xarope de 60 ml
Tomar 25 mg que equivale a 5 ml do produto , 1 vez por
semana
Obs:
-  se a criança não estiver em aleitamento materno exclusivo a
suplementação poderá ser realizada dos 4 aos 18 meses.
-  Caso a suplementação seja iniciada tardiamente, orienta-se que a
criança permaneça no programa pelo menos 6 meses, nesse caso ela
poderá permanecer até 24 meses
-  Tomar no mesmo dia e hora em todas as semanas, entre as refeições,
mínimo de 30 minutos antes, de preferência com suco e nunca com
leite
Fim!
http://4.bp.blogspot.com/_QdEwquqwe-c/TGVqJzb9ZcI/AAAAAAAAAEo/wgPvIGnKUpY/s320/carrinho-bebe.jpg
Referência bibliográfica
Brasil. Ministério da Saúde. APAE
Anápolis. Manual do posto de coleta.
Triagem neonatal no Estado de Goiás. 1
edição. Setembro de 2008.
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Cópia de Saúde da Criança