Escola Superior de Enfermagem Dr. José Timóteo Montalvão
Curso Pós Licenciatura de Especialização em Enfermagem
Médico Cirúrgica 2011/2013
Projeto de Investigação
“Impacto da presença/interação dos familiares/pessoa
significativa no doente em estado de coma”
Elaborado por:
Ivo Capela Nº 2508
Maria Teresa FerreiraNº2507
Coordenadores Científicos:
Profª Doutora Alexandrina Lobo
Profª Mestre Jacinta Pires Martins
Chaves, Julho de 2012
INTRODUÇÃO
O cuidar numa Unidade de Cuidados Intensivos (UCI) envolve interações humanas complexas que se relacionam diretamente com
o processo da comunicação. A reflexão sobre a forma como se prestam cuidados a pessoas, privadas da capacidade de
comunicar bem como, a limitada informação sobre o que acontece realmente quando o nível de consciência está reduzido ou
ausente, conduziu-nos a pesquisar sobre esta problemática.
A comunicação com os doentes nas UCI torna-se particularmente difícil, em virtude do contexto situacional em que ocorre. Num
ambiente altamente tecnicista e mecanizado, onde maioritariamente se priorizam os cuidados de “sobrevivência física”, em
detrimento dos aspetos psicológicos e afetivos, ou seja, os cuidados humanos no seu sentido mais restrito (ALASAD e AHMAD,
2005;BAKER e MELBY, 1996;HOYT,1996;PACHECO,2002;VERITY,1996).
Classicamente, o cuidar é definido como um processo dinâmico relacional englobando o cuidador e quem é cuidado (HONORÉ,
2001). No doente em estado de coma, esta relação, devido à inexistência de “feed back” verbal por parte do doente, tem de se
integrar num processo terapêutico de interação/compreensão, seja através da linguagem (comunicação verbal), seja pelos gestos,
expressões e/ou toque (comunicação não verbal) (MACHADO, 1995).
A família surge como a primeira instituição que contribui para o desenvolvimento, socialização e formação da personalidade de
cada indivíduo, mas na prática diária, por vezes percebemos que nem sempre a família é a grande referência do doente, existindo
outros elementos significativos com quem se estabelecem ligações muito importantes. (ALMEIDA et al, 1997) citando SAMPAIO e
GAMEIRO (s.d), inclui o elemento significativo na definição do conceito de família, ao afirmar-se que o termo família “designa um
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conjunto de elementos emocionalmente ligados compreendendo pelo menos três gerações, mas não só(…) ; de certo modo consideramos que
fazem parte da família, elementos não ligados por traços biológicos mas, que são significativos no contexto relacional do indivíduo (…).”
STANHOPE e LANCASTER, (1999: PAG???). Os mesmos autores acrescentam que “… uma função básica da família é proteger
a saúde dos seus membros e dar apoio e resposta às necessidades básicas durante o período de doença(…)”. Por outro lado, a
preservação da identidade e a redução do isolamento social, ajudam o doente a desenvolver sentimentos de bem-estar e
otimismo, duas condições essenciais para a sua recuperação. Os cuidados personalizados e a participação ativa da família no
processo de tratamento, são responsáveis por um melhor input sensorial (PERRIN et al., 2006). Também segundo (BURR,1997),o
envolvimento da família na prestação de cuidados produz resultados benéficos no doente e na própria família.
Assim, incluir a família nos cuidados e repensar a forma como cuidamos este tipo de doentes conduziu-nos à questão de
investigação - De que forma o doente em estado de coma reage à presença/interação dos familiares/pessoa significativa?
Com efeito, os objectivos do presente estudo são: i) verificar se existem alterações fisiológicas e/ou expressivas no doente em
estado de coma com a presença/interação de familiares/pessoas significativas: e ii) descrever de forma metodológica os valores
dos parâmetros vitais em três momentos: antes, durante e após a visita de familiares/pessoa significativa.
A presente investigação assenta numa abordagem de estudo de caso clínico, pois descreve uma situação específica que se supõe
ser única ou especial, pelo menos em certos aspetos, procurando descobrir o mais essencial e característico e assim, contribuir
para a compreensão global de um certo fenómeno de interesse (PONTE, 2006). É ainda do tipo observacional, prospetivo e
longitudinal.
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O período de colheita de dados decorrerá entre Agosto e Novembro de 2012, esperando constituir-se uma amostra intencional de
seis sujeitos internados no Serviço de Medicina Intensiva (SMI) do Centro Hospitalar Lisboa Norte - Entidade Pública Empresarial
(CHLN - EPE). Para o efeito foi construída uma grelha de observação a ser preenchida antes, durante e após o período da visita.
O presente projeto de Investigação surge no âmbito do Curso de Pós Especialização em Enfermagem Médico-cirúrgica 2011/2013
da Escola Superior de Enfermagem Dr. José Timóteo Montalvão, dando cumprimento a um requisito da Unidade Curricular de
Investigação em Enfermagem.
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1 – PROBLEMÁTICA
Segundo (Gerber, 2005: 22) o coma define-se como ”um estado de inconsciência profunda, em que o indivíduo permanece com os
olhos fechados, é incapaz de comunicar verbalmente, responder a comandos externos ou realizar movimentos intencionados”.
De acordo com estatísticas recentes a cada hora entram em estado de coma nos Estados Unidos cerca de 800 pessoas. Em
Portugal não existem estatísticas em relação a este tipo de doentes, no entanto nos Estados Unidos até ao inicio dos anos 90, a
taxa de mortalidade destes doentes era de 50%, 70% dos quais conseguem recuperar e 10% evoluem para o chamado coma
crónico ou estado vegetativo.
Estes doentes representam um grande desafio para os profissionais de saúde e especialistas envolvidos no tratamento do estado
de coma, concretamente aos enfermeiros que desempenham funções em unidades de cuidados intensivos. Em virtude do contexto
situacional, ao enfermeiro é-lhe exigido um grande nível de competências científicas e técnicas, numa área onde muitas vezes,
como já referimos, as atividades de natureza técnica se sobrepõem às de natureza relacional, comunicacional e humana.
Apesar de na última década se terem realizado importantes descobertas e desenvolvido estudos no domínio das neurociências, no
que diz respeito ao domínio científico de enfermagem, é essencial desenvolver persquisas, no sentido de adquirir e aprofundar
conhecimentos tendo como objetivo a humanização do cuidar e a melhoria contínua da qualidade de cuidados.
No estudo científico Detecting awareness in the vegetative state (OWEN,et al,2007) publicado na revista cientifica americana The
New England Journal of Medicine, um grupo de pesquisadores ingleses e belgas, testemunhou a reação de um rapaz de 22 anos
em estado vegetativo, a estímulos verbais. Esta pesquisa contou com outros 22 utentes em condições semelhantes, onde todos
praticavam ténis. A cada um deles foi verbalizado ao ouvido que se imaginasse a jogar ténis e a andar pelos corredores de suas
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casas. Enquanto as situações eram expostas verbalmente a estes doentes, um aparelho de ressonância magnética funcional,
registava a atividade neurológica, quatro deles deram sinais que compreendiam o estímulo. Ao imaginarem-se a jogar ténis, os
neurónios responsáveis pela coordenação motora ativaram-se, também, ao imaginarem o cenário da casa os circuitos neuronais
associavam-se ao sentido espacial e a parte cerebral da memória foi ativada. Apesar de os resultados não serem representativos
são relevantes para futuras pesquisas, na questão da existência de vida consciente no estado vegetativo.
Por outro lado, sempre foi muito questionado se o doente em estado de coma ouve ou não quando comunicamos com ele. A
audição parece ser o último sentido que é perdido, considerando os relatos de pessoas que vivenciaram essa experiência. Como
serve de exemplo, o caso do italiano Salvatore Crisafulli:
“Eu estive quase dois meses em coma, e lembro-me de muita coisa, visitas de amigos e familiares, palavras encorajadoras e também
algumas atitudes frias e até desleixadas da equipa médica e de enfermagem. Não é nada agradável ouvir, estando em coma, um
médico dizer a um familiar meu que eu ia morrer. Eu ouvi, mas naquele momento, ouvir era o máximo que eu fazia (…) Impossibilitado
de me expressar, a sensação de impotência e desespero, nesses momentos, não é nada agradável! (…) os médicos diziam que eu não
estava consciente, mas eu entendia tudo, não podia falar, não me podia mover, não podia fazer nada para fazê-los entender que eu os
ouvia.Com isso chorava.”-declarou à sua família CRISAFULLI(s.d).
Tendo consciência da complexidade e pertinência desta problemática, com o presente estudo esperamos contribuir com dados
relevantes sobre a importância de incluir a família/pessoa significativa no cuidar destes doentes. Pretendendo-se posteriormente
sensibilizar os profissionais de saúde sobre a eventual necessidade de se adaptar procedimentos/ horários e tempo de
permanência de visitas em unidades de cuidados intensivos. Em suma, que os resultados deste projeto venham a produzir as
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evidências necessárias para melhor compreender e adequar a forma de cuidar o doente em estado de coma incluindo a sua
família /pessoa significativa como elemento fulcral para a melhoria /recuperação da sua condição.
2 - METODOLOGIA
2.1-Desenho
Trata-se de um estudo de caso clínico do tipo observacional, prospetivo e longitudinal, com o objetivo de verificar se existem
alterações fisiológicas e/ou expressivas com a presença/interação de familiares/pessoa significativa. A amostra é intencional
constituída por seis doentes em estado de coma, que preencham os seguintes critérios de inclusão: coma diagnosticado, escala de
coma de Glasgow entre sete e nove. Serão excluídos os casos de doentes com: sedação, hipoacúsia, epilepsia ou doenças do
Sistema Nervoso Central (SNC), lesão do córtex cerebral, antecedentes de alcoolismo e/ou consumo de estupefacientes.
2.2-Recolha de dados
Será utilizada uma grelha de observação das interações e registo dos parâmetros vitais, antes, durante e após o período da visita,
com a duração de quinze minutos no total. Serão efetuadas quatro observações por doente, de três em três dias, o que tendo em
conta a nossa experiência e conhecimentos na área e por a condição geral destes doentes, ser passível de se alterar a qualquer
altura (doente crítico), estará adequado à consecução das respostas que procuramos obter.
Para este estudo definiu-se como variáveis dependentes os parâmetros vitais e a variável independente a presença/interação
estabelecida pelos familiares/pessoas significativas com o doente em estado de coma.
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2.3-Análise e tratamento de dados
Empregaremos a análise de conteúdo de acordo com BARDIN (2009) e para tratamento estatístico dos dados recorrer-se-á ao
programa SPSS
(Statistical Package for Social Sciences) versão 18.0,utilizando-se um nível de significância de 0,05.
2.4-Questões éticas
Num estudo com estas características, assumem grande importância as considerações éticas e tornar-se-á indispensável solicitar
autorização para a realização do estudo ao Conselho de Administração do CHLN-EPE e aos familiares/pessoas significativas do
doente em estado de coma. Teremos, porém, em atenção a possibilidade do doente em estado de coma alterar o seu nível de
consciência e aí também ser necessário solicitar a sua autorização.
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4 - REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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PONTE, João Pedro (2006) - Estudos de caso em educação matemática.
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artigo anterior: Ponte, J. P. (1994). O estudo de caso na investigação em
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Promoção da saúde de grupos, famílias e indivíduos – 1ª edição, Lusociência,
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WATSON,
W.H.
(1975)
-
The
meaning
of
touch:
geriatric
nursing.J.Communication, v.25, nº.3, p. 104-120
http://www.salvatorecrisafulli.it/- Acedido às 20:23 do dia 23/01/12
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ANEXOS
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CONSENTIMENTO INFORMADO
Caro(a) Participante,
No âmbito do Curso de Pós Especialização em Enfermagem Médico Cirúrgica
2011/2013 da Escola Superior de Enfermagem Dr. José Timóteo Montalvão,
encontramo-nos a desenvolver um estudo sobre a reação da pessoa em
estado de coma à estimulação efetuada pelos familiares/pessoa significativa,
com os seguintes objetivos: i) verificar se existem alterações fisiológicas e/ou
expressivas no doente em estado de coma com a presença/interação de
familiares/pessoa significativa; ii) comparar os valores dos parâmetros vitais em
três momentos: antes, durante e após o período da visita de familiares/pessoa
significativa.
Solicitamos também, a sua permissão para ter acesso e utilizar, no nosso
estudo, as informações e os dados recolhidos durante a pesquisa. Garantimos
o sigilo de todas as informações e dados recolhidos, bem como terá o direito de
autorizar ou não autorizar o estudo ou deixar de autorizar este a qualquer
momento, sem que isto traga algum prejuízo. Os dados serão utilizados apenas
na elaboração e divulgação científica, respeitando o carácter confidencial da
identidade do seu familiar e a sua identidade.
Eu, tendo recebido as informações acima transmitidas, e ciente dos meus
direitos e do meu familiar, autorizo os Enfermeiros Ivo Capela e Teresa Ferreira
a aplicar o estudo sobre: “Impacto da visita dos familiares/pessoa significativa
no doente em estado de coma”, no meu familiar, não me oponho à utilização
das informações ou dados recolhidos durante o estudo, garantindo o anonimato
do meu familiar e o meu anonimato.
Assinatura do familiar/pessoa significativa
______________________________________
Lisboa, _____ de _________ de ______
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GRELHA DE OBSERVAÇÃO (1)
Data: ___/___/____
Observação nº_______
1 - DADOS DE IDENTIFICAÇÃO (do doente em estado de coma)
Iniciais do nome: _____________________
Género: F M Estado Civil____________
Idade _____________ (anos)
Causa do estado de Coma _______________________________________________________________
Antecedentes Pessoais
_________________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________________
Data de admissão: ___/___/_____
Dias de internamento _____________
2 - DADOS DE IDENTIFICAÇÃO (da pessoa de referência)
Iniciais do nome: ___________________________
Género: F M Idade _____________ (anos)
Grau de parentesco com a pessoa em estado de coma:
____________________________________________________
Observações: _____________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________________
3 – PARÂMETROS VITAIS
SV
Dor
Temp.
SPO2
SIM
FR pessoa
FR ventilador
NÃO
FR
(cpm)
Observações
Após
Durante
Antes
Visit
a
TA
FC
Ventilação Assistida
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GRELHA DE OBSERVAÇÃO (2)
Data: ___/___/____
Observação nº_______
Duração da visita
Registos de observações
Assunto:
Verbal
Sim
Não
Tipo:
Comunicação
Toque
Sim
Local:
Duração:
Não
Notas:
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ESCID- Escala de Comportamentos Indicadores de Dor
0
ESCID
1
2
Musculatura
facial
Relaxada.
Em tensão, testa
franzida e/ou fácies
de dor.
Testa franzida
habitualmente e/ou
dentes cerrados.
Tranquilidade
Tranquilo, relaxado,
movimentos
normais.
Movimentos
ocasionais de
inquietação e/ou
mudança de
posição.
Movimentos
frequentes, incluindo
cabeça e/ou
extremidades.
Tonus
muscular
Normal.
Aumentado.
Flexão dos dedos
das mãos e/ou pés.
Rígido.
Adaptação a
VM
(descartar
outras
causas)
Tolera VM.
Tosse, mas tolera
VM.
Luta com o
ventilador.
Conforto
Confortável e/ou
tranquilo.
Tranquiliza-se ao
toque e/ou à voz.
Fácil de distrair.
Difícil de confortar ao
toque e à voz.
Pontuação
Pontuação total
0: sem dor
1 – 3:Dor ligeira, contemplar outras causas
4-6:Dor moderada
≥ 7:Dor intensa
17
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Projeto de Investigação - Escola Superior de Enfermagem Dr. José