SISTEMA DE GESTÃO DA
TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO
CEETEPS – Centro Estadual de Educação Tecnológica “Paula
SOUZA”
FATEC de Taubaté
HABILITAÇÃO: Análise e Desenvolvimento de Sistemas
TEMA
SISTEMA DE GESTÃO DA TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO :
Uma Análise sobre Falhas Computacionais na Gestão de Frotas
Anderson Henrique Botelho da Silva
Arthur Leoncio Hyppolito
Gustavo Henrique Ferreira e Silva
Renata Weihrauch Mattje Belisqui Tralli Gimenes
Victor Cunha Romeiro
Taubaté – SP
2014
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO.........................................................................................................4
2. OBJETIVO...............................................................................................................5
3. DESENVOLVIMENTO.............................................................................................6
3.1 VISÃO GERAL DA MANUTENÇÃO.................................................................6
3.2 CONFIANÇA.....................................................................................................7
3.3 DATA WAREHOUSE........................................................................................8
3.4 ROTEIRO DE ELABORAÇÃO..........................................................................8
3.5 ITINERÁRIO GERAL PARA O DESENVOLVIMENTO.....................................9
3.6 OBSERVAÇÕES DE GASTOS.........................................................................9
4. CONCLUSÃO........................................................................................................11
4.1 CONSIDERAÇÕES FINAIS............................................................................11
REFERÊNCIAS..........................................................................................................12
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1. INTRODUÇÃO
O artigo vem apresentar um modelo computacional para avaliação de falhas
dentro da gestão de sistema de transporte rodoviário.
Este modelo computacional está sendo idealizado de acordo com as mais
recentes transformações em curso no cenário organizacional, onde as empresas
precisam manter sua vantagem competitiva. Os clientes são o seu alvo principal, a
implementação estratégica de ações torna-se um passo essencial para contribuir
para uma manutenção otimizada com uma expectativa altamente confiável, para
impactos e prevenção.
A busca contínua de empresas com reduções de custo tornou necessários:
Planos de manutenção, principalmente por cerceamento de peças de
reposição de estoque excessivo e atualizar os níveis de produtividade, juntamente
com a qualidade da empresa.
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2. OBJETIVO
O objetivo geral deste artigo é propor um modelo computacional, trabalhando
como um apoio e assistência para pré-visualizar e antecipar o momento de tomada
de decisão em processos transacionais, com um ponto focal em uma organização
de prestação de serviço do Sistema Rodoviário Interestadual de Transporte Público.
Esta pesquisa foi baseada nos aspectos abaixo enumerados:
1. Redução do número de pesquisa que lida com o problema que ora se
apresenta;
2. Prioridade resultante de aspectos que podem trazer danos para a saúde
humana
vida
e
perda
conseqüentemente,
econômica
e
financeira
para
organizações;
3. E, finalmente, sobre a dificultar a integração de informações espalhadas
em meio a vários sistemas computacionais, resultando em atrasos e a tomada de
decisões problemáticas.
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3. DESENVOLVIMENTO
Os prestadores de serviços para o Sistema de Transporte Rodoviário em
geral e também para aqueles cobrindo distâncias maiores , como o Sistema de
Transporte Interestadual, precisam de operações, como por fatores dominantes de
desempenho, alta disponibilidade e confiabilidade. O consumidor final para este tipo
de negócio é inclinado a dar avaliações negativas derivadas de falhas mecânicas,
falta de manutenção ou a indisponibilidade de um programa de manutenção
adequado.
3.1 VISÃO GERAL DA MANUTENÇÃO
As atividades de manutenção têm a finalidade de manter o equipamento em
condições adequadas para o funcionamento. Essas atividades podem ser
classificadas como: manutenção corretiva planejada e não planejada, manutenção
preventiva,
manutenção
preditiva,
manutenção
detetive
e
engenharia
de
manutenção.
Assim, entendendo que Manutenção Corretiva é uma correção realizada a
partir de um monitoramento preditivo através de tomada de decisão gerencial, isto é,
o desempenho com base em monitoramento preditivo ou a escolha de operar até
danificado. Além disso, a manutenção corretiva não planejada acontece quando
percebe-se que o equipamento não está produzindo como esperado, devido às suas
características principalmente contando com o desempenho da manutenção de um
evento que já ocorreu, geralmente resultando em altos custos para a empresa. A
manutenção preventiva permite suporte em conformidade com um calendário préestabelecido apresentado pela empresa, com o objetivo de diminuir os erros e
custos, incluindo queda de desempenho. Sua execução está focado na minimização
de probabilidades de falhas de equipamento.
Manutenção preditiva visa a realização da manutenção, somente quando o
equipamento precisa, assim identifica falhas incipientes antes que eles podem até
mesmo tornar-se crítico, assim, permitindo um planejamento mais preciso.
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Manutenção de Detecção, em geral, procura por irregularidades escondidas
que não foram detectadas pelo equipamento ou o operador do sistema, geralmente
relacionada a comandar ou a um sistema de proteção.
Engenharia
de
Manutenção
incorpora
critérios
que
aumentam
a
disponibilidade e confiabilidade garantida em meio a atividades de manutenção,
onde o planejamento e controle são desenvolvidos com a intenção de prever ou
visualizar falhas e otimizar ainda mais o desempenho das equipes de produção de
manutenção. Concluindo, são atribuições que desenvolver, implementar e analisar
os
resultados
por
meio
de
sistemas
de
gerenciamento
de
manutenção
computadorizado.
3.2 CONFIANÇA
Com base em incidentes constantes, em torno do ano de 1950, com falhas e
diminuição da disponibilidade para os sistemas eletrônicos do campo militar,
confiabilidade surge como um tema de interesse nos Estados Unidos da América.
Esta situação tem levado inclusive os Estados Unidos Departamento de Defesa e as
indústrias eletrônicas para criar um grupo de pesquisa para a investigação sobre o
tema da confiabilidade (Villemeur, 1992).
Confiabilidade é entendida como algo que faz com que um sistema funcione
de acordo com o que eles foram projetados para , em condições específicas e
durante um período específico de tempo
Além disso, o objetivo da Engenharia de Confiabilidade é identificar falhas nos
módulos do sistema que são considerados críticos, auxiliando ainda mais para que
essas falhas não acontecem a nível operacional (Rausand e Hoyland, 2004).
Mas quando se trata de gerenciamento de controle de risco, o termo “ALARP
- As Low As” razoavelmente praticável, embora raramente usado, é de grande
utilidade e pode ser observada como uma diretriz para a adoção de estratégias de
controle para redução de riscos.
Entende-se, que o Sistema Rodoviário Interestadual é uma rede de autoestrada classificada por um alto nível de acidentes e que precisa contar com um
serviço essencialmente confiável, a fim de transportar vidas humanas.
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3.3 DATA WAREHOUSE
A fim de obter competitividade e lucratividade , as empresas precisam
controlar o seu processo de tomada de decisão através de um ritmo mais rápido ,
portanto , eles precisam reagir com o aumento da agilidade ao alterar seu ambiente,
o que geralmente acontece por meio de análise , programação e execução de ações
táticas ou estratégias adequadas .
Kimball (1998) especifica algumas metas para um Data Warehouse , as
principais são:
a) Proporcionar o acesso aos dados da organização ou empresa;
b) Manter os dados confiáveis e consistentes , de acordo com critérios da
empresa;
c) Separado, combinar e dados de catálogo de modo a facilitar e estar
disponíveis para quaisquer possíveis visões de negócios;
d) Fornecimento de meios de consultoria, análise e apresentação de
informações ;
e) Garantir a publicação de dados confiável , para garantir a qualidade dos
dados , a fim de apoiar os negócios re- engenharia.
3.4 ROTEIRO DE ELABORAÇÃO
Os desenvolvedores do artigo acreditaram que, considerando os 9 passos de
Ralph Kimball, o modelo computacional para manutenção seria de extrema
confiabilidade. Estes passos que são:
● Fazer um processo de Seleção,
● Escolher a granularidade;
● Identificar as Dimensões;
● Escolher fatos;
● Estocar cálculos preliminares na tabela de fatos;
● Adicionar o maior número de descrições de texto nas tabelas de dimensões
arredondamento;
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● Escolher a duração do banco de dados;
● Determinar alterações dimensionais;
● Decidir sobre prioridade de consulta.
3.5 ITINERÁRIO GERAL PARA O DESENVOLVIMENTO
Nesta etapa foi criado um diagrama com todos os passos lógicos para as
etapas de cada tarefa a fim de tornar mais fácil a interpretação do sistema.
Nele estavam:
● Sistemas operacionais para o controle do veículo;
●
Sistemas operacionais de manutenção;
●
Sistema de dados externos;
● Sistemas de controle de manutenção;
● Sistemas de manutenção de sofwtare;
● Coleta de dados externos;
● ETL (extração, transformação e carregamento);
● Armazenamento de dados;
● Armazén de dados(Data Warehouse);
● Gestores da organização;
● Feedback.
Logo em seguida foi criado um diagrama, no qual continha dividos em três
setores, os tipos de falhas, de ocorrências, de paradas e a granularidade dos
dados,estes no primeiro setor. O indicador produtos/recursos no segundo setor, e o
indicador de tempo no terceiro setor.
3.6 OBSERVAÇÕES DE GASTOS
A empresa possui gastos substanciais voltados à manutenção devido ao
estado deficiente em que se encontra, motivados por este fator, optou-se pela
inserção de um modelo computacional para a gestão de informações relativas a
manutenção.
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De acordo com Miguel et.al. (2010)," entre os principais benefícios do líder em
um estudo de caso é a possibilidade de desenvolvimento de novas teorias e
aumentar a compreensão para eventos genuínos e contemporâneos. "
Originalmente, a coleta de dados acontece por alcançar as informações do
pessoal de manutenção, por meio de um registro histórico obtido anteriormente. O
equipamento tem registros de falhas provenientes de seus últimos três anos de
funcionamento. No entanto, só será levado em consideração componentes com
níveis mais elevados de insucesso e propensão a conseqüente influência sobre a
parada do ciclo operacional, gerando altos custos de manutenção e perda de
produção desta empresa.
Posteriormente, esta informação pode ser transferida para a base de dados
de um sistema de controle de manutenção, onde pode ser avaliada através de uma
distribuição e análise de correlação com o seu próprio software. Permitindo,
portanto, pontuações e criando um ambiente adequado para a análise de
confiabilidade, assim, a identificação de mecanismo com falhas dentro das
instalações e tendências de falhas futuras.
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4. CONCLUSÃO
Tornou-se claro que muitas das variáveis informações recolhidas pelo novo
sistema foram minimizados e pesquisados, como por exemplo, o recurso de
"duração de tomada de decisão", que no passado, devido a dispersão de
informações, foi mais tardia. Com o novo modelo computacional nós minimizamos
em torno de 40% a “tomada de decissão para falhas”.
Com este novo modelo computacional, as informações são atualizadas com
rapidez uma vez que, ao lidar com ele, os profissionais envolvidos tornaram-se
alertas e conscientes de como interpretar o que está acontecendo, assim, o
funcionário sabe como proceder e monitorar cada acontecimento.
4.1 CONSIDERAÇÕES FINAIS
O resultado deste trabalho apresentou ganhos significativos em diversas
áreas, tais como nas questões operacionais, como em recursos relacionados aos
processos de negócios e na organização do transportes interestaduais. O tempo de
decisões foi reduzido, trazendo ganhos à empresa, como também, a diminuição do
uso de papel.
O que mais chamou a atenção, foi o desperdício resultante de uma
manutenção corretiva em face de uma nova manutenção centralizada na
confiabilidade. Assim, todo o desperdício da empresa tornou-se evidente.
Com essa nova implementação, a empresa pôde expandir para o mercado,
podendo trabalhar com novos negócios em lugares mais distantes. Esse novo
modelo computacional, teve um grande impacto nas tomadas de decisões da
empresa, podendo ser tomadas em conjunto.
Quanto aos funcionários, ainda haverá a necessidade de delegações de
funções, de capacitar, principalmente os funcionários antigos, que são contrários às
mudanças,
para que eles possam ser capazes de interpretar e executar estes
dados e informações
Pode-se afirmar que esse novo modelo computacional trouxe vantagens
competitivas para as empresas e para o meio-ambiente.
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REFERÊNCIAS
VILLEMEUR, A. Reliability, Availability, Maintainability and Safety Assessment.
v.2, Assessment, Hardware, Software and Human Factors, John Wiley & Sons,
1992.
KIMBALL,
R.
Data
Warehouse.
São
Paulo:
Makron
Books,
1998.
MIGUEL, P. A.C. (org.) Metodologia de pesquisa em engenharia de produção e
gestão de operações. Rio de Janeiro: Elsevier, 2010
FERNANDES, MARCELO ELOY Modelo Computacional Para Gestão De Frotas
Utilziando Manutenção Baseada Na Confiabilidade, 2010
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