FoconaVerdade.com.br
1. A ORIGEM DO UNIVERSO e DA VIDA:
UMA ABORDAGEM CIENTÍFICA e CRISTÃ ACERCA DO TEMA
1.1. DIFERENÇA ENTRE LEI e TEORIA
O tema em estudo provoca grandes discussões e debates em todo o
mundo, sendo que muitos se preocupam em encontrar uma resposta viável para
sanar suas dúvidas acerca da origem da vida, do Universo e do homem. O
conferencista Alejandro Bullón, em seu livro Um Milagre em Sua Vida, na página
30, sabiamente declarou: “Você nunca saberá para onde vai se não souber de
onde vem”. Para tanto, existem diversas teorias, credos e filosofias que procuram
explicar a origem da vida, dentre elas temos, por exemplo, a teoria de uma origem
extraterrestre. Entretanto, convém destacar que todas as teorias apresentam
mínima plausibilidade científica, com exceção das mais conhecidas e aceitas
atualmente no mundo, que são a teoria da Evolução e a teoria da Criação. Não
obstante, “a busca de significado para a vida, sem dúvida, é um dos mais profundos
anseios humanos e, na busca deste significado, devemos considerar o problema das
origens num contexto também permeado pela preocupação com a natureza da
realidade última e com o destino dos seres e das coisas”. (BORGES; Michelson. A
História da Vida. p. 16).
Nesse instante inicial, talvez o leitor esteja com a crença de que
acredita na ciência e, tendo esta opinião, consequentemente acredita na validade
comprovada da teoria da evolução. Talvez esteja convicto de que o presente
estudo, ao analisar os aspectos da ciência quanto às origens, dará amplo crédito à
teoria da evolução. Informo-lhe que terá muitas surpresas sobre o que o mundo
maravilhoso da ciência tem a nos revelar.
Antes
de
se
adentrar
no
campo
de
estudo
deste
trabalho
propriamente dito precisamos ter em mente a diferença entre LEI e TEORIA.
1
FoconaVerdade.com.br
Existem algumas leis físicas no meio científico, tais como a lei da gravidade e as
leis da termodinâmica. Estas leis recebem justamente o nome de “leis” porque já
foram testadas e comprovadas cientificamente, não necessitando de maiores
discussões acerca de sua credibilidade. Logo, uma teoria é diferente de uma lei,
pois ainda não foi comprovada cientificamente. Desta maneira, tanto a teoria da
evolução quanto a da criação ainda não foram comprovadas e, cientificamente
falando, não é possível que ambas sejam provadas em laboratório. O que se faz
necessário, então, é encontrar indícios ou evidências para saber qual das duas
teorias apresentam maiores evidências para se formar uma convicção correta.
Assim, com base em indícios ou evidências, é possível achegar-se o mais
próximo possível da verdade, em se falando acerca de ciência. Frise-se que
“ambos – Criacionismo ou Evolucionismo – são teorias e, portanto, não são
demonstráveis cientificamente. Afinal, ‘em ciência, se um fenômeno não se repete
ele não pode ser confirmado’ 1. E, tanto o evolucionismo, o criacionismo, ‘como
qualquer outra teoria científica, pode inicialmente ser divulgada por razões
estéticas ou metafísicas, mas o teste real é verificar se ela é capaz de fazer
previsões que empatem com as observações’” 2.
Precisamos ter em mente de que as ideias humanas, mesmo que em
uma época sejam dominantes, podem mudar. Todavia, a VERDADE jamais muda,
ela é imutável. “Não devemos confiar na opinião popular para determinar a
verdade” (ROTH; Ariel A.. Origens. p. 39), mas em dados plausíveis que nos levem
a uma conclusão mais óbvia.
“O fato de que temos paradigmas dominantes que mudam de tempo
em tempo não deve nos deter de buscar a verdade baseados em informação segura.
A realidade ali está, a verdade existe e um grau satisfatório de certeza é
possível. A verdade é tão importante que devemos diligentemente procurá-la e
ativamente proteger o seu direito de existir”. (ROTH; Ariel A.. Origens. p. 43).
1
Carl Sagan. Revista Veja de 27/03/96, p. 89, citado por Michelson Borges, A História da Vida, p. 16.
Stephen Hawking. Uma Breve História do Tempo, p. 163 – Ed. Rocco, citado por Michelson Borges, A
História da Vida, p. 16 e 17.
2
2
FoconaVerdade.com.br
O filósofo e cientista Francis Bacon sugeriu que um fenômeno natural,
para ser cientificamente comprovado, precisa ter sua ocorrência repetida várias
vezes. Se, nas várias repetições, ocorrem os mesmos resultados, então podemos
dizer que estamos diante de um achado científico. O professor Rodrigo Silva explica
que, por exemplo, se forem pegos fios de cobre, ouro, ferro ou zinco e, se ambos
forem utilizados como condutores de energia, repetindo-se esse procedimento
várias vezes, se for perceptível que em todas as repetições os fios conduziram bem
a eletricidade, então estar-se-á pronto para se fazer um pronunciamento
científico-experimental: “os metais são ótimos condutores de eletricidade”.
(SILVA; Rodrigo P.. Eles criam em DEUS. p. 28). O mesmo se dá com uma caneta
quando é solta ao chão. Cada vez que a caneta for solta de nossas mãos cairá
logicamente no chão, visto que existe uma força que puxa os objetos para baixo.
Logo, em razão das repetições, está provada a Lei de que canetas jogadas para o
alto caem no chão. Logo, as coisas têm a tendência de cair, o que permitiu a
Newton descobrir (mas já existia) a Lei da Gravidade.
Entretanto, Newton já dizia que “a gravidade pode colocar os
planetas em movimento, mas, sem o poder divino, ela jamais poderia colocá-los
em seu movimento circulatório ao redor do Sol; assim, por essa e por outras razões,
sou forçado a atribuir a estrutura desse sistema a um agente inteligente”.3
Marcelo Gleiser, em seu livro A Dança do Universo, na página 18,
expõe que “teorias científicas são supostamente testáveis e devem ser refutadas se
elas não descrevem a realidade”.
Assim, no caso de uma teoria ou modelo científico que seja “capaz de
correlacionar o maior número de dados e apresentar o menor número de dados
contraditórios e não solucionados será aceito como modelo mais provavelmente
correto”. 4
3
Newton; Isaac. 1692. Second letter to Bentley. In: Turnbull HW, editor. 1691. Cambridge University, p. 240,
citado por Ariel A. Roth. A Ciência descobre Deus, p. 38.
4
O Enigma das Origens – A Resposta. p. 9 e 10 – Sociedade Brasileira de Pesquisa da Criação, citado
por Michelson Borges, A História da Vida, p. 17.
3
FoconaVerdade.com.br
Louis Pasteur, assiduamente mencionava aos seus alunos: “Nunca se
envolvam
numa
teoria
científica
que
vocês
não
possam
provar
pela
experimentação”. (SILVA; Rodrigo P.. Eles Criam em DEUS. p. 81).
Contudo, uma coisa não se torna irreal somente porque não pode ser
empiricamente analisada. “O amor, a paz, a compreensão são elementos reais que
ninguém jamais tocou. Você só pode compreender essas realidades através do
relacionamento com o próximo e nunca por meio de um tubo de ensaio. O mesmo
se pode dizer de DEUS. Ele é o Ser mais real que existe em todo o Universo. Mas
não espere poder analisá-Lo através de um microscópio ou quantificá-Lo com
cálculos matemáticos. DEUS está acima de tudo isso. Sua experiência ocorre no
coração humano e cada um pode experimentá-Lo pela fé. Basta querer”. (SILVA;
Rodrigo P.. Eles criam em DEUS. p. 28 e 29).
Dessa maneira, demonstrar-se-á que a teoria da evolução não
encontra amparo científico cabal, justamente porque se trata de apenas uma
teoria e, mesmo com o tremendo avanço da ciência atual não pode ser comprovada
em laboratório. Mas será que é possível provar a existência de DEUS, visto que a
teoria da criação também não passa de uma teoria? Racionalmente diríamos que
não, pois, como dito, DEUS não é objeto de análise ou elemento químico para
poder ser provado. Ele está acima disso. Por outro lado, é possível falar de
argumentos racionais ou testemunhos lógicos da existência de DEUS. Seria como
se, mesmo não vendo o dinossauro, pudéssemos deduzir algo a seu respeito a partir
das pegadas que ele deixou. Do mesmo modo, ainda que não tenhamos visto o rosto
de DEUS, é possível dizer que Ele deixou Seu rastro no Universo. Foi exatamente
isso que Gottfried Wilhelm Leibniz concluiu: O Universo, por si só, exige a
existência de um Ser Superior que foi capaz de fazer dele uma realidade. Se não há
um DEUS Criador, então, fica difícil, senão impossível, explicar a existência da
vida. (SILVA; Rodrigo P.. Eles Criam em DEUS. p. 51).
4
FoconaVerdade.com.br
O Dr. Antonino Zichichi relata que “nem a matemática nem a ciência
podem descobrir DEUS pelo simples fato de que estas duas conquistas do intelecto
humano agem no imanente e jamais poderiam chegar ao transcendente”.
5
“Para Zichichi, DEUS transcende a lógica matemática e a ciência. Por
isso, ‘é inconcebível que possa ser descoberto pela lógica matemática ou pela
ciência. A lógica matemática pode descobrir tudo aquilo que faz parte da
Matemática. E a ciência, tudo o que faz parte da ciência... O ateu, na verdade,
diz: ‘Por amor à lógica, não posso aceitar a existência de DEUS’. Mas o rigor lógico
não consegue demonstrar que DEUS não existe’.
6
Quando a ‘ciência’ opta por
excluir o conceito de um Criador, deixa claro, com isso, que não é uma busca
aberta da verdade, como tantas vezes quer parecer ser”. (BORGES; Michelson. Por
Creio. p. 14).
Tanto que “uma coisa é desejar ter a verdade do nosso lado, outra é
desejar sinceramente estar do lado da verdade”. (Richard Whately).
Comenta-se,
às
vezes,
que
o
criacionismo,
assim
como
o
evolucionismo “têm por base a fé; e nenhum deles pode ser provado. Em certo
sentido isto é verdade, porque ambos representam eventos passados singulares que
são difíceis de testar e avaliar. Nossa fé, todavia, será mais segura se basear-se
em evidências. Na realidade, temos que exercer alguma fé. Nós o fazemos
quando plantamos uma semente ou voamos numa aeronave. Temos fé de que
prevalecerá o que é normal. Essa fé, porém, baseia-se em experiência passada.
Igualmente, nossas respostas às questões sobre as origens não devem basear-se
apenas em fé cega. Um volume considerável de evidências está disponível e nos dá
respaldo [...].” (ROTH; Ariel A.. Origens. p. 19).
Na verdade, DEUS não quer Ser provado. Ele quer que acreditemos
nEle pela fé (Hebreus 11: 1-3). Querer provar DEUS pela ciência é o mesmo que
5
Antonino Zichichi. Por que Acredito Naquele que Fez o Mundo. Ed. Objetiva. p. 16, citado por
Michelson Borges. Por que Creio, p. 11.
6
Antonino Zichichi. Por que Acredito Naquele que Fez o Mundo. Ed. Objetiva. p. 159 e 162, citado por
Michelson Borges. Por que Creio, p. 14.
5
FoconaVerdade.com.br
tentar medir com uma fita métrica uma estrela. Todavia, como se verá, essa fé
nEle não é vazia ou irracional. Ela é cheia de fundamento e nexo.
Francis Bacon explica que “há dois livros diante de nós prontos para
serem estudados. Esses livros devem nos prevenir de incorrermos no erro. O
primeiro é a Escritura Sagrada, que revela a vontade de DEUS. O segundo é a
criação, que revela o Seu poder”. [...]. Conclui falando as seguintes palavras: “Eu
concordo que uma filosofia medíocre pode levar a mente humana ao ateísmo.
Porém, uma filosofia profunda fará sua mente voltar-se para a religião”. (SILVA;
Rodrigo P.. Eles criam em DEUS. p. 28 e 29).
E complementa o bioquímico Michael Behe, explanando que “por fim
a ciência e a religião convergirão para a mesma verdade, POIS SÓ EXISTE UMA
VERDADE”.
“Muitos cientistas têm chegado à conclusão sobre a qual os teólogos e
religiosos se debruçam há muito: é difícil admitir o surgimento de tudo o que nos
rodeia pelo simples acaso. Ao ser perguntado por um repórter se acredita em DEUS,
o astrofísico francês Hubert Reeves deu uma resposta sincera: ‘Você me pergunta
se acredito em alguma coisa. Eu acho que acredito, mas não sei em quê. Posso
dizer no que não acredito, ou seja, que apenas o acaso ou a sorte criaram uma
música maravilhosa como a de Mozart’.” (BORGES; Michelson. Por que Creio. p.
197).
Existe uma inusitada história de que certa vez, na sala de aula, a
professora estava explicando a teoria da evolução aos alunos. Ela perguntou a um
dos estudantes:
- Tomás, você está vendo a árvore lá fora?
- Sim – respondeu o menino.
A professora voltou a perguntar:
- Você vê a grama?
E o menino respondeu prontamente:
- Sim.
6
FoconaVerdade.com.br
Então a professora mandou Tomás sair da sala e lhe disse para olhar
para cima e ver se ele enxergava o céu. Tomás saiu, voltou para a sala, e disse:
- Sim, professora. Eu vi o céu.
- E você viu a DEUS?
O menino respondeu que não. A professora, olhando para os demais
alunos da sala, disse:
- É disso que eu estou falando. Tomás não pode ver a DEUS, porque
DEUS não está ali! Podemos concluir então que DEUS não existe.
Naquele momento, Pedrinho se levantou e pediu permissão à
professora para fazer mais algumas perguntas a Tomás.
- Tomás, você vê a grama lá fora?
- Sim.
- Vê as árvores?
- Siiiiim.
- Vê o céu?
- É claro que sim!
- Consegue ver o cérebro da professora?
- Não – respondeu Tomás, achando a pergunta meio estranha.
Pedrinho, dirigindo-se então aos companheiros de classe, disse:
- Colegas, de acordo com o que aprendemos hoje, concluímos que a
professora não tem cérebro.
7
É lógico que a história acima é meramente ilustrativa, mas nos ajuda
a chegar igualmente a conclusão de Víctor Hugo: “DEUS é o invisível evidente”.
Este estudo tentará realçar a visão para o “Invisível Evidente”.
1.2. O QUE ENSINAM AS DUAS TEORIAS
Ensina a Teoria da Criação que todas as coisas foram criadas por um
Ser Supremo, no caso, DEUS, no período de seis dias literais, conforme está
7
História extraída do Livro de Michelson Borges. Por que Creio, p. 222 e 223.
7
FoconaVerdade.com.br
retratado no Livro Bíblico do Gênesis. “A doutrina da Criação Especial não é
meramente um credo a ser aceito pela fé. Apela às faculdades espirituais e
também à lógica. Cada fato da ciência natural é explicável logicamente do ponto
de vista da Criação especial. É necessário menos fé em sua aplicação à Natureza do
que na aceitação da teoria da evolução orgânica” 8. O homem teria sido igualmente
criado por DEUS do pó da terra e sua estrutura física - como a ciência já provou – é
constituída pelos mesmos elementos químicos dela. Prega-se que a vida na Terra
não possui um passado longínquo, tendo aproximadamente seis mil anos.
Já a Teoria da Evolução nos ensina, primordialmente, que no início de
tudo havia uma imensidão de matéria condensada num único ponto no Universo e,
num dado momento, há cerca de quinze ou vinte bilhões de anos, não podendo
mais suportar a pressão, ocorreu o chamado Big Bang, que seria uma grande
explosão cósmica. Com o passar do tempo tudo foi organizando-se e estruturandose de maneira aleatória e, bilhões de anos depois surgiria a vida. Ensina que
surgimos de uma evolução gradativa de espécies animais e, essa evolução demorou
também bilhões de anos para concretizar-se, até o surgimento do homem. Propõese que de seres unicelulares evoluiu-se para os primeiros invertebrados marinhos;
desses, para os peixes; os peixes, saindo da água, em vez de morrerem,
desenvolveram um sistema respiratório novo e acabaram evoluindo para os
primeiros répteis; esses, subindo em árvores, em vez de caírem, desenvolveram
asas e passaram a voar, surgindo as primeiras aves; depois apareceram os
mamíferos e, por último, o homem.
“Evolução é o processo constante de mudança que tem vindo a
transformar a vida na Terra desde o seu princípio mais simples até à sua
diversidade existente. A evolução ocorre através de mudanças nos genes, as
instruções para construir os organismos. Quando um ser vivo se reproduz, pequenas
mudanças aleatórias nos seus genes fazem com que o seu descendente seja
diferente dele próprio. Por vezes estas mudanças aumentam a probabilidade de um
descendente sobreviver o tempo suficiente para se reproduzir; e assim, os genes
8
Folha de São Paulo, Caderno Mais de 10 de março de 1998, p. 20, citado por Michelson Borges, A
História da Vida, p. 21.
8
FoconaVerdade.com.br
responsáveis por essa característica beneficial são transmitidos aos filhos,
tornando-se mais comuns na próxima geração. As mudanças que não ajudam os
organismos a se reproduzir poderão tornar-se mais raras ou serão eventualmente
eliminadas da população. O aumento ou diminuição da abundância relativa de um
gene devida à sua aptidão é chamada de seleção natural. Através da seleção
natural, populações de organismos vão mudando lentamente ao longo do tempo à
medida que se vão adaptando a mudanças no seu ambiente. A Evolução é a
acumulação de mudanças através de sucessivas gerações de organismos que
resultam na emergência de novas espécies. Desde a origem da vida, a evolução
transformou a primeira espécie (o ancestral comum de todos os seres vivos) num
enorme
número
de
espécies
diferentes”.
(http://pt.wikipedia.org/wiki/Evolucionismo#Origem_da_vida).
Prega o evolucionismo que o tempo e o acaso são os responsáveis
pelos milagres da vida. Falando sobre a improbabilidade de o mundo ter se
originado por acaso, o biólogo Edwin Conklin exarou: “A probabilidade de a vida
originar-se por acaso é comparável à probabilidade de um dicionário completo
surgir como resultado da explosão de uma tipografia”.
Frise-se que evolucionismo não é o mesmo que darwinismo, visto que
Charles Darwin foi um homem que tentou explicar a teoria da evolução. As ideias
evolucionistas são bem mais antigas do que as proposições de Darwin, sendo que foi
somente no ano de 1859 que Darwin publicou seu famoso livro “A Origem das
Espécies”, depois de anos de pesquisa viajando a bordo do navio H. M. S. Beagle.
Na verdade, nos dois últimos séculos tem havido uma árdua busca
para encontrar um modelo evolutivo plausível, podendo ser dividido esse período
em Lamarckismo (1809-1859), Darwinismo (1859-1894), Mutações (1894-1922),
Síntese Moderna ou Neodarwinismo (1922-1968) e, desde 1968 até hoje o que
vigora é uma Diversificação, consistente em uma multiplicidade de ideias
conflitantes, onde ainda se busca, mesmo dentro do próprio círculo dos
evolucionistas, uma unificação quanto à origem da vida e sua complexidade.
9
FoconaVerdade.com.br
“Pode-se somente considerar com um grau de respeito os persistentes
esforços dos evolucionistas em encontrar um mecanismo plausível para a sua
teoria. Sua perseverança é elogiável. Eles propuseram uma teoria após outra num
período de dois séculos. A sua falha geral, entretanto, suscita uma questão
sensata: o pensamento evolutivo é mais uma questão de opinião do que de dados
científicos substanciais? Eu não descartaria o fato de que alguns dados podem
favorecer a evolução e que os criacionistas também têm problemas de opinião e
uma abundância de persistência. Mas, após tal busca tão prolongada e virtualmente
fútil por um mecanismo evolutivo, parece que os cientistas evolutivos deviam
considerar sinceramente a possibilidade da criação por um Planejador”. (ROTH;
Ariel A.. Origens. p. 88).
Tanto que o posto de professor de Matemática na Universidade de
Cambridge, antes ocupado por Sir Isaac Newton, hoje ocupado por Stephen
Hawking sinceramente comentou: “As chances contrárias a um universo como o
nosso ter emergido de algo como o Big Bang são enormes. Penso que há
claramente implicações religiosas”.
9
“O astrônomo real inglês Sir Martin Rees
ressalta com muito discernimento que a teoria do Big Bang tem sobrevivido
perigosamente por mais de trinta anos. Uma das razões por que ela sobrevive é o
simples fato de que nenhum cientista tenha proposto algo melhor; outra razão é
que a teoria é fundamentada com dados impressivos, que, no entanto, vêm sendo
contestados” (Roth; Ariel A.. A Ciência Descobre Deus, p. 54).
É de salutar importância destacar, neste ínterim, que uma imensa
gama de livros vem sendo publicada recentemente como crítica ao modelo
evolucionista, sendo que alguns autores são, por incrível que pareça, igualmente
evolucionistas. Como exemplo cite-se “A Caixa Preta de Darwin: o desafio da
bioquímica à evolução”, de Michael Behe; “A vida em si: sua origem e natureza”,
de Francis Crick; “Evolução: uma teoria em crise”, de Michael Denton; “O pescoço
da girafa: onde Darwin saiu dos trilhos”, de Francis Hitching; “Além do
neodarwinismo”, de Mae-Wan Ho e Peter Saunders; “Darwinismo: a refutação de
9
Boslough J. 1985. Stephen Hawking`s Universe. NY: William Morrow & Co., p. 121, citado por Ariel
A. Roth. Origens, p. 91.
10
FoconaVerdade.com.br
um mito”, de Søren Lovtrup; “Problemas da Evolução”, de Mark Ridley e “O grande
mistério da Evolução”, de Gordon Rattray Taylor. Este último inclusive declarou:
“Em resumo, o dogma que tem dominado a maior parte do pensamento
biológico por mais de um século está entrando em colapso”.
10
Isso nos mostra não uma renúncia dos cientistas quanto à doutrina
evolucionista, mas quão é inviável o atual modelo evolutivo. Enfim, o
evolucionismo
“é
uma
preocupação
científica
que
defende
o
contínuo
desenvolvimento das espécies, das menos complexas às mais complexas. O ideal
desta teoria é mostrar uma sucessão de etapas que culminariam no surgimento do
homem, a partir de uma única célula”.
11
Ressalte-se que as duas teorias são aplicáveis universalmente. Ocorre
que a teoria da evolução caminha na direção de níveis mais elevados de
complexidade, ao passo que a teoria da criação ensina que caminhamos para níveis
mais degradantes. Não se assuste, pois esse tema será discutido com maior rigor
posteriormente.
Importante destacar que existe uma divisão de opiniões entre os
evolucionistas, mas, para efeito de diálogo, dividem-se eles, em essência, em
TEÍSTAS e ATEÍSTAS ou MATERIALISTAS. Os ateístas ou materialistas negam
expressamente a existência de um Criador, concluindo que o Universo surgiu num
dado momento e evoluiu para níveis mais complexos de organização. Entretanto, os
teístas aceitam a existência de um Criador, crendo no relato do livro do Gênesis.
Contudo, interpretam-no simbolicamente. “A Terra teria sido criada há cerca de
4,6 bilhões de anos com seus elementos primitivos, chegando-se às atuais criaturas.
O evolucionismo teísta e o materialista diferem apenas quanto ao problema da
origem da matéria e da vida”. (BORGES; Michelson. A História da Vida. p. 21).
10
Taylor, GR. 1983. The Great Evolution Mystery. Nova York: Harper & Row, p. 15, citado por Ariel A.
Roth. Origens, p. 136.
11
Dr. Gilead dos Reis Bergmann. Criou DEUS os Céus e a Terra? 1. ed. Editora ADOS, p. 8, citado por
Michelson Borges, A História da Vida, p. 32.
11
FoconaVerdade.com.br
Diz-se que é preciso muita fé para se acreditar na abordagem
criacionista. Mas, também não é preciso muita fé para acreditar na teoria da
evolução? Aliás, por incrível que pareça, é perfeitamente possível conciliar ciência
e religião, tanto que 40% dos cientistas acreditam em DEUS, segundo uma pesquisa
realizada pela Revista Perspective Digest em 2001. O resultado mostrou que, em
que pese tenha a ciência evoluído estrondosamente, durante os últimos 80 anos, o
percentual de cientistas que acreditam em DEUS continua o mesmo. Por que será
que, passados 80 anos nos quais a ciência tanto se desenvolveu, a crença que os
cientistas têm em DEUS não mudou nada? É lógico que é porque há evidências
científicas da existência do Criador. Albert Einstein declarou que “a ciência sem a
religião é manca; e a religião sem a ciência é cega”.
Ademais, mesmo para os evolucionistas teístas, ou seja, aqueles que
acreditam em DEUS, mas interpretam o livro do Gênesis simbolicamente,
entendendo que na verdade cada dia retratado no Livro refere-se a períodos de
milhões de anos (dias-eras), encontram sérios questionamentos para dar suporte a
essa suposição. Um deles seria que a criação da vegetação se deu no terceiro dia,
conforme Gênesis 1: 11 e 12. Sabemos que grande parte da vegetação necessita de
insetos para efetuar a polinização. Ocorre que os insetos só foram criados no quinto
dia, de acordo com Gênesis 1: 20. Ora, se a sobrevivência desses tipos de plantas,
que necessitam de insetos e de outros animais para a polinização, dependesse
deles para a reprodução, então haveria um sério problema se o “dia” da criação
significasse “era”.
Por exemplo, imaginemos que na terceira “era” tenham surgido os
pés de maracujá e na quinta “era” aparecessem os insetos. Ora, da terceira era até
a quinta era, passados milhões de anos, já não mais existiriam os pés de maracujá,
visto que esses necessitam da polinização dos insetos para produzirem a fruta e,
em consequência, não existiriam hoje em nosso meio. Assim, essa teoria
evolucionista dos “dias-era”, a qual interpreta o Livro do Gênesis simbolicamente,
é totalmente sem nexo e sem fundamento.
12
FoconaVerdade.com.br
Não somente isso. E aí se encontra a maior dificuldade! De nada
adiante acreditar em DEUS e não crer no relato bíblico da criação do Livro do
Gênesis, porquanto se estaria reduzindo a grandiosidade de DEUS, mostrando
que Ele não tem condições de criar o mundo em seis dias. Tal constatação é
uma aberração, eis que DEUS, se quisesse, não precisaria de seis dias para criar
tudo, mas de um minuto ou um segundo, visto que se trata de DEUS. Pensando
desta maneira o indivíduo está reconhecendo que DEUS é “incompetente” para
receber o status de Criador, reconhece que DEUS não tem a capacidade de ser o
Criador de tudo, e acredita que Ele comandou o processo de evolução das espécies
em bilhões de anos, agindo com total inexatidão em relação à Sua Palavra.
1.3. PERSONALIDADES CRIACIONISTAS
Grandes personalidades históricas no ramo da ciência professaram sua
fé criacionista, dentre elas, Leonardo da Vinci, Nicolau Copérnico, Francis
Bacon, Galileu Galilei, Blaise Pascal, Isaac Newton, Louis Pasteur (produto
pasteurizado advém dele) e Werner Von Braun. Ora, se a ciência possui tais
membros com convicções cristãs, ou ela é compatível com a crença em um DEUS ou
os acima listados eram loucos, o que não é verdade, pois se assim fossem tachados
jamais seriam considerados cientistas. Para enfatizar, Isaac Newton declarou que
“este maravilhoso sistema composto pelo Sol, planetas e cometas só poderia ter
surgido a partir do conselho e domínio de um Ser poderoso e inteligente”.12
No ano de 1968, três astronautas da Apolo 08 estavam circundando o
lado escuro da lua quando, de repente, sobre o horizonte da lua rosa, apareceu a
linda imagem azul de nosso planeta. Eles estavam ao vivo conectados com vários
canais de comunicação mundial. Não eram poetas, nem declamadores líricos, muito
menos locutores, mas resolveram declarar juntos um verso que representava tudo o
que se passava, naquele momento, dentro de seu ser. Milhões de pessoas de várias
partes do globo ficaram emudecidas enquanto os emocionados astronautas
12
Newton; Isaac. 1686, 1934. Mathematical principles of natural philosophy and his system of the world, p. 544,
citado por Ariel A. Roth. A Ciência descobre Deus, p. 19.
13
FoconaVerdade.com.br
repetiam: “No princípio criou DEUS o Céu e a Terra.” (SILVA; Rodrigo P.. Eles criam
em DEUS. p. 4).
Johannes Kepler, um famoso astrônomo que viveu no século XVI
declara que “uma vez que nós, astrônomos, somos como sacerdotes do Grande
DEUS em relação ao livro da natureza, Seu grande benefício para conosco não está
em que se lembrem de nós com base na glória de nossa mente, mas, acima de
tudo, com base na glória de DEUS.” [...]. “Eu queria ser um teólogo, ele escreveu,
e por longo tempo fiquei inquieto por não ter terminado meus estudos. Agora, no
entanto, percebo que através de meu esforço, DEUS foi celebrado na Astronomia.”
(SILVA; Rodrigo P.. Eles criam em DEUS. p. 24 e 25).
Maria Mitchell, a primeira astrônoma norte-americana, comentando
sobre a grandeza do Universo, escreve: “Quando algo nos tira o sono, ou quando
somos agitados pelos pequenos cuidados dessa vida basta dar uma olhadela para as
estrelas e nos será mostrada a pequenez de nossos próprios interesses”. (SILVA;
Rodrigo P.. Eles Criam em DEUS. p. 70). É o que está escrito no Salmo 19: 1 e 2:
“Os céus proclamam a glória de DEUS, e o firmamento anuncia a obra das suas
mãos. Um dia discursa a outro dia, e uma noite mostra sabedoria a outra noite.”
“É quase inacreditável o número de galáxias que estão sendo descobertas mediante
o uso de telescópios na Terra e no espaço. Estamos falando de cem bilhões de
galáxias em nosso Universo conhecido, cada uma com uma média de cem bilhões
de estrelas” (Roth; Ariel A.. A Ciência descobre Deus, p. 41).
Werner Von Braun, um cientista que teve participação no sucesso da
nave Apolo 11, que levou o homem a pisar no solo da Lua, testemunha acerca de
DEUS e da criação do Universo: “Dominar o voo espacial é uma tremenda
realização. Porém, o que está aberto para a humanidade é apenas uma pequenina
porta para a contemplação do espaço sideral. Apenas uma olhadela através desses
vastos mistérios do Universo já nos confirma a crença de que certamente isso é
obra do Criador. O que eu não consigo entender é como alguns cientistas não
veem a clara presença de uma razão superior por detrás da existência do
14
FoconaVerdade.com.br
Universo. Isso é tão sério quanto ver um teólogo que nega os avanços da
Ciência.” (SILVA; Rodrigo P.. Eles Criam em DEUS. p. 95).
A lógica e o raciocínio de Blaise Pascal é algo que chama a atenção.
Ele afirmou: “Aposto com vocês que, matematicamente falando, crer em DEUS é
mais lucrativo do que descrer dEle. Você pode, enquanto ateu, ter tudo o que um
crente possui: família, saúde, cultura, princípios etc. Enquanto ateu, você pode
ainda argumentar que ninguém pode provar-lhe, para longe de qualquer
questionamento, que DEUS existe. Logo, se você e um crente morrem, é possível
dizer que a vida de vocês terminou num empate. Tudo o que um teve o outro
também possuía. Assim, se você estiver certo em seu ateísmo, o empate continua,
pois ambos terão o mesmo fim. Porém, se o crente estiver certo, então haverá um
desempate, pois não será possível que ambos desfrutem da mesma sorte diante do
juízo de DEUS.” Explicando de uma maneira mais simples o pensamento de Pascal,
o professor Rodrigo Silva expõe: 1) Se eu aposto por DEUS e DEUS existe, meu
ganho é infinito. 2) Se eu aposto por DEUS e DEUS não existe, não perdi nada. 3) Se
eu aposto contra DEUS e DEUS não existe, não perdi nem ganhei. 4) Mas, se eu
aposto contra DEUS e DEUS existe, então minha perda será infinita. (SILVA; Rodrigo
P.. Eles criam em DEUS. p. 34).
Pascal ainda declarou: “Se o homem não foi feito por DEUS, por que
só é feliz com DEUS?”.
Isaac Newton, ao se deparar com a profecia de Daniel 12: 4,
compreendeu-a como sendo a predição de um acelerado crescimento da ciência
como sinal da segunda vinda de JESUS ao planeta Terra. Com base no texto de
Naum 2: 4, ele entendeu que, dentro de algum tempo, seriam desenvolvidos meios
de transporte ainda inimagináveis à sua geração. Carros que andariam a mais de 80
Km/h. Por sua vez, Voltaire, inimigo da Bíblia, escreveu o seguinte sobre a
declaração de Newton: “Vejam, vocês, a que ponto pode chegar o cérebro desse
homem que descobriu a gravidade e nos revelou maravilhas admiráveis. Ao ficar
velho e caduco, Newton começou a estudar esse tal Livro que chama de Sagrada
Escritura e, para mostrar fé no fabuloso absurdo desse Livro, afirma que devemos
15
FoconaVerdade.com.br
acreditar que o conhecimento humano aumentará a tal ponto que seremos capazes
de viajar a 80 km por hora. Isso é ridículo!”. E agora, quem é o verdadeiro caduco
e ridículo? Voltaire, que desacreditava na Bíblia, ou Newton, que era um crente
convicto! (SILVA; Rodrigo P.. Eles Criam em DEUS. p. 45).
Gottfried Wilhelm Leibniz, inventor da máquina de fazer operações,
que é a ancestral da calculadora, depois de muito refletir, chegou à conclusão de
que muitos dos ataques racionalistas a DEUS eram, na verdade, ataques à Igreja,
que várias vezes premiou a injustiça e incentivou a miséria em nome da cruz.
Líderes religiosos praticam as mais terríveis atrocidades usando a cruz como
símbolo. Na Idade Média, cientistas foram queimados como bruxos, minorias foram
perseguidas e vozes silenciadas. No século XVIII tal ambiente provocou uma onda
de incredulidade em muitos pensadores. Mas, a primeira atitude de Leibniz foi
separar DEUS das maldades praticadas pelos homens. Ele procurava, sobretudo,
“justificar” DEUS da responsabilidade pelo mal. (SILVA; Rodrigo P.. Eles Criam em
DEUS. p. 50).
Além desses, diversos outros pensadores deixaram frases épicas para a
humanidade que coadunam perfeitamente com o até aqui estudado.
Michael Keller, pesquisador polonês que formulou a Teologia da
Ciência disse: “A ciência nos dá o conhecimento do mundo e a religião nos dá o
significado”.
Dwight Moody relatou: “O cristão é a Bíblia do mundo; mas em
alguns casos uma revisão se torna necessária”.
E mais:
“Um homem sem um país é um exilado no mundo; um homem sem
DEUS é um órfão na eternidade.” Henry van Dyke.
16
FoconaVerdade.com.br
“Algumas das maiores dádivas de DEUS são preces não atendidas.”
Garth Brooks.
“O darwinismo funciona como o mito cosmológico central da cultura
moderna - como a peça central de um sistema quase religioso que é conhecido
como sendo verdadeiro a priori em vez de uma hipótese científica que deve ser
submetida a rigoroso teste.” Phillip Johnson, Darwin on Trial [Darwin no Banco dos
réus].
Assim, “se a ciência é realmente uma busca aberta da verdade [e é
sim], a ciência devia acomodar o ‘criacionismo científico’, e alguns dos pioneiros
da ciência moderna descritos anteriormente neste capítulo certamente se
qualificam como cientistas criacionistas. Por outro lado, se a ciência é definida
como uma filosofia puramente naturalista que por definição exclui o conceito de
um criador, então o criacionismo científico não pode existir. Como esperado, os
evolucionistas se inclinam para a última interpretação. Contudo, essa interpretação
também significa que a ciência não é uma busca aberta da verdade, como tantas
vezes alegado”. (ROTH; Ariel A.. Origens. p. 55).
1.4. A CONTROVÉRSIA ENTRE CRIAÇÃO e EVOLUÇÃO
Será que vocês não sabem?
Será que nunca ouviram falar disso?
O Senhor é o Deus Eterno,
Ele criou o mundo inteiro.
Ele não se cansa, não fica fatigado;
ninguém pode medir a Sua sabedoria.
(Isaías 40: 28 - NTLH).
Uma pergunta que o leitor pode estar fazendo seria: “Se criacionismo
e evolucionismo não passam de duas teorias científicas, por que o evolucionismo
predomina na discussão acadêmica e nos meios científicos?”.
17
FoconaVerdade.com.br
Num primeiro momento convém lembrar que no século passado, por
volta de um ano depois do lançamento do livro A Origem das Espécies, de Darwin,
houve um divulgado debate envolvendo de um lado o bispo de Oxford, Samuel
Wilberforce, defendendo o criacionismo e, de outro lado, o cirurgião Thomas
Henry Huxley, defensor da nova, então, teoria da evolução. “No início do debate,
o povo esperava sinceramente que o bispo derrotasse o médico. Mas, infelizmente,
a Igreja cometeu um grave erro em sua batalha contra o evolucionismo ao enviar
um representante que desconhecia até os mais elementares fatos científicos.
Quando aquela reunião em 1860 chegou ao final, já não havia quase ninguém ao
lado de Wilberforce. Darwin poderia não estar certo quanto à sua proposição sobre
a origem das espécies, mas se ele estava errado, a Igreja estava mais ainda. Era
essa a opinião da plateia. O sucesso do darwinismo não se deu, portanto, a uma
teoria convincente, mas à fragilidade do oponente.” (BORGES; Michelson. A
História da Vida. p. 40 e 41).
Mas será que é só por este motivo que a teoria da evolução virou
moda? Na realidade, não. Há outro motivo. “No século XIX o clima cultural do
racionalismo e do materialismo acabou implantando uma nova ordem social. As
pessoas estavam saturadas de tradicionalismo. Agora só lhes interessavam
novidades, não importando para muitos o fundamento dessas novidades. Assim, o
pensamento evolucionista acabou se infiltrando nas demais ciências e vem sendo
amplamente difundido nas escolas e nos meios de comunicação. E uma ideia muitas
vezes repetida [mesmo que mentirosa] acaba adquirindo caráter de verdade”.
(BORGES; Michelson. A História da Vida. p. 41).
Certo é que, ainda hoje, existe muita ignorância científica acerca do
tema, tanto que H. H. Newman declarou esse disparate: “Se a primeira mulher foi
feita da costela removida do primeiro homem, havíamos de esperar que os homens
possuíssem uma costela menos que as mulheres. O fato, contudo, é que não existe
tal diferença entre os sexos. [...]. Em seu afã de zombar da doutrina criacionista,
Newman parece ter-se esquecido de que a mutilação do corpo dos pais não é
18
FoconaVerdade.com.br
transmitida aos descendentes, fato que qualquer estudante com um mínimo
conhecimento de genética bem sabe”.
13
Importante destacar, ainda, que desde a publicação do Livro de
Charles Darwin, A Origem das Espécies, a teoria da evolução, em inúmeros
aspectos de sua esfera de estudo, passou a ser motivo de considerável
discordância, mesmo entre cientistas evolucionistas de renome. “A revista
científica Discover pôs a situação no seguinte pé: ‘A evolução... não está sob
ataque apenas de cristãos fundamentalistas, mas também é questionada por
cientistas de grande reputação. Entre os paleontólogos, cientistas que estudam os
fósseis,
há
darwinismo’.
crescente
14
discordância
quanto
ao
conceito
prevalecente
do
Francis Hitching, evolucionista e autor do livro The Neck of the
Giraffe, declarou: ‘O darwinismo, a despeito de toda a aceitação que goza no
mundo científico como grande princípio unificador da biologia, depois de um
século e um quarto, acha-se envolto num surpreendente montão de
dificuldades’.
15
Francis Crick, ganhador do prêmio Nobel, embora ateu, confessou:
‘Um homem honesto, armado de todo o conhecimento disponível atualmente,
só poderia declarar que, em certo sentido, no momento, a origem da vida
parece ser quase um milagre, tantas são as condições que teriam de ter sido
satisfeitas para que ela se iniciasse’”.
Conclui-se,
desta
16
forma,
que
a
principal diferença
entre
o
evolucionismo e o criacionismo reside na crença, ou seja, o criacionista crê em
DEUS como o Criador de tudo e o evolucionista crê no tempo como o
responsável pelos milagres da vida.
1.5. INCONSISTÊNCIAS NA TEORIA DA EVOLUÇÃO
13
Excerto do livro de Michelson Borges. A História da Vida, p. 42 e 43, citando relato do Dr. Siegfried J.
Schwantes. Colunas do Caráter. Casa Publicadora Brasileira, p. 207.
14
Discover. A Tartaruga ou a Lebre? Por James Gorman. p. 88, de outubro de 1980, citado por Michelson
Borges. A História da Vida, p. 44.
15
Francis Hitching. The Neck of the Giraffe. p. 12. 1982, citado por Michelson Borges. A História da
Vida, p. 44 e 45.
16
Citado por John C. Whitcomb, em: A Terra... De Onde Veio?, p. 87, citado por Michelson Borges. A
História da Vida, p. 45.
19
FoconaVerdade.com.br
1.5.1. NAS ADAPTAÇÕES
Um bom exemplo acerca do tema são os répteis que possuem a
mandíbula formada pelo osso dental e pelos ossos quadrado e articular e no ouvido
médio tem um único ossinho: o estribo. Já os mamíferos, ao contrário, possuem a
mandíbula formada somente pelo osso dental e o ouvido médio constituído por três
ossinhos: estribo, bigorna e martelo. “O deslocamento por evolução dos ossos da
mandíbula para o ouvido médio teria que ter ocorrido, segundo a teoria da
evolução. Enquanto não se processava essa transição, entretanto, os répteis teriam
de ficar centenas de anos sem poder comer, ou teriam de engolir sem mastigar, já
que essa transição impediria a mobilidade desejável da mandíbula”. (BORGES;
Michelson. A História da Vida. p. 48).
Desta forma, certamente consegue-se visualizar que seria impossível
aos répteis evoluírem gradualmente, visto que não haveria a menor possibilidade
de se alimentarem.
1.5.2. NA DIGESTÃO
O processo digestivo compreende uma série de fatores, dentre eles
está a variação de pH, que vai de uma escala de 1 a 14, e serve para determinar
tanto a alcalinidade quanto a acidez de um elemento, sendo que o pH 7 é chamado
de neutro. Por esse prisma, “enquanto a boca é ligeiramente ácida (pH=6), o
estômago é bastante ácido (pH=2) e o intestino delgado, alcalino. Estes fatores, em
conjunto, promovem a digestão. Como poderiam ter evoluído por etapas? No
mínimo – como os lagartos – a pessoa ou o animal morreria de fome”. (BORGES;
Michelson. A História da Vida. p. 49).
1.5.3. QUANTO À LEI DA ENTROPIA
A Primeira Lei da Termodinâmica é a lei da conservação da energia. A
Segunda Lei da Termodinâmica descreve como a energia flui. A entropia, um
princípio básico da física, que encontra escopo na Primeira e Segunda Lei da
20
FoconaVerdade.com.br
Termodinâmica – e veja que se tratam de Leis - estabelece em seu bojo que “não
existe nenhum sistema no Universo que parta do simples para o complexo sem a
interferência de um agente exterior. Tudo tende à desordem. A ordem tende ao
caos”. (BORGES; Michelson. A História da Vida. p. 50 e 51). Neste mesmo livro,
para clarear o assunto, o autor cita o exemplo da compra de um carro. Se ele for
colocado num jardim e exposto ao tempo, aos poucos ele vai se deteriorando,
ficando cada vez mais sujo, feio e enferrujado, porquanto a entropia agiu sobre
ele.
“Elementos ativos tendem a se desorganizar e não a se organizar
ainda mais. Quando a chuva cai sobre o pó, ou um tornado atinge casas por todos
os lados, tudo tende a se tornar cada vez mais desorganizado. As chances de elas
se auto-organizarem são as mesmas de uma explosão numa gráfica produzir um
dicionário. Esses exemplos ilustram algumas consequências da segunda lei da
termodinâmica, que assinala que as mudanças na natureza tendem para a
desorganização e a confusão; e quanto mais o tempo passa, mais as coisas se
tornam caóticas. Esse processo de desorganização é chamado entropia” (Roth; Ariel
A.. A Ciência Descobre Deus, p. 65).
Assim, a grande pergunta a se fazer é se essas leis científicas
favorecem qual das duas teorias (criacionista ou evolucionista)! As propostas
criacionistas “são plenamente confirmadas pelas Leis da Termodinâmica, já que
defendem uma criação originalmente completa e perfeita, além de proposital. O
pecado intrometeu-se nessa criação perfeita, introduzindo modificações danosas.
Conclui-se, portanto, que a filosofia evolucionista em relação ao sistema fechado
chamado Universo, no que diz respeito às Leis da Termodinâmica, não está na
esfera dos dados científicos observáveis”. (BORGES; Michelson. Por que Creio. p.
217 e 218).
Nesse ínterim, é impossível que, quando da suposta explosão chamada
de Big Bang (como creem os evolucionistas), os planetas, estrelas, astros, cometas,
luas, enfim, todo o Universo, pudesse se organizar aleatoriamente e de forma
organizada, porquanto a Segunda Lei da Termodinâmica não coaduna com tal
21
FoconaVerdade.com.br
hipótese. Por esta lei científica até seria possível cogitar-se a hipótese de que uma
imensa massa houvesse explodido (Big Bang), mas, dizer que toda essa massa se
reorganizou, formando todo o Universo, efetivamente é algo anticientífico, visto
que pela Segunda Lei da Termodinâmica referida ocorrência seria impossível.
A Bíblia mostra quanto tempo o ser humano vivia no ambiente inicial
da criação. Por exemplo, vemos que Adão viveu durante 930 anos (Gênesis 5: 5);
Sete viveu por 912 anos (Gênesis 5: 8); Enos viveu por 905 anos (Gênesis 5: 11) e
Lameque viveu por 777 anos (Gênesis 5: 31). Com o passar do tempo e com a
influência degradante do pecado em nosso meio, hodiernamente é com extrema
dificuldade que se passa dos 100 anos. Isso mostra como a entropia vem agindo
sobre a humanidade, fazendo o que era perfeito e harmonioso ficar com uma
tendência para a desordem.
“É exatamente como escreveu o apóstolo Paulo, em Romanos 8: 22:
‘Porque sabemos que toda a criação, a um só tempo, geme e suporta angústias até
agora’. Por outro lado, a Bíblia garante que logo serão feitos ‘Novo Céu e Nova
Terra’ (Apoc. 21: 1), nos quais não haverá mais efeitos danosos. Durante
milhares de anos este planeta vem sofrendo a decadência como consequência
do pecado. Mas DEUS ainda conserva o projeto original e vai reaplicá-lo a este
mundo, que então se chamará Nova Terra”. (BORGES; Michelson. Por que Creio.
p. 218).
A teoria da evolução nos leciona claramente que houve uma evolução
nas espécies, onde de uma simples célula evoluiu-se para o complexo sistema
animal. Destarte, não há a possibilidade de se aplicar a entropia no modelo
científico evolucionista, porquanto a entropia indica degradação e desordem
crescentes, e não organização e harmonia, como já visto.
Agora, pode ser que o leitor esteja com um questionamento em
mente: “Se realmente a entropia favorece a doutrina da criação, por que nesses
últimos tempos o ser humano está vivendo um pouco mais e com mais qualidade?”
A resposta a esta pergunta é totalmente plausível quando se analisa o contido no
22
FoconaVerdade.com.br
Livro de Daniel 8: 12: “Daniel, fecha estas Palavras e sela este Livro, até ao fim do
tempo: muitos correrão de uma parte para outra, e a ciência se multiplicará”.
Não se discutirá, neste instante, se o Livro de Daniel ainda continua
ou não selado (fechado, secreto). O importante desta passagem para o estudo em
questão é o contido na sua parte final, onde encontramos que no fim dos tempos a
ciência se multiplicaria, ou seja, haveria um avanço na ciência e na tecnologia.
Este fato efetivamente é incontestável, em face do enorme avanço da
tecnologia desses últimos anos. Fica evidente, desta feita, que DEUS sabia que
haveria na humanidade nos últimos tempos uma expansão científica, a ponto de o
homem, com a modernidade e o avanço nos sistemas de saúde, viver mais e com
maior comodidade.
Entretanto, mesmo com o progresso tecnológico, pode-se perceber
que a entropia continua agindo e não está deixando de afetar a natureza e,
consequentemente, o ser humano. Basta olhar ao nosso redor: tragédias,
terremotos, furacões, enchentes, seca, guerras, violência e doenças. Tudo é
resultado do efeito degradante do pecado. Realmente são muito sábias as palavras
do apóstolo Paulo em Romanos 8: 22: “Porque sabemos que toda a criação, a um
só tempo, geme e suporta angústias até agora”.
Todavia existe uma esperança, pois Jesus prometeu, ao retornar,
enxugar dos olhos toda lágrima, e não haverá mais morte, nem haverá mais
pranto, nem lamento, nem dor, porque as primeiras coisas passaram. (Apoc. 21:
4).
1.5.4. O OLHO HUMANO
O renomado Jornal The New York Times publicou a seguinte matéria
em certa oportunidade: “Peritos que tentavam realizar um dos mais audaciosos
sonhos do homem – o de criar máquinas pensantes – tropeçaram ao dar o que
parecia ser um primeiro passo elementar. Fracassaram em dominar o mecanismo da
23
FoconaVerdade.com.br
visão. Após duas décadas de pesquisas, ainda precisam ensinar às máquinas o passo
aparentemente simples de reconhecer os objetos da vida diária, e de distingui-los
uns dos outros. Em vez disso, passaram a sentir novo e profundo respeito pela
sofisticação da visão humana.... A retina humana faz inveja aos cientistas
especializados em computadores. Seus 100 milhões de bastonetes e de cones, e
suas camadas de neurônios, realizam pelo menos 10 bilhões de cálculos por
segundo”. 17
Neste sentido, percebe-se que “todas as etapas e estruturas
anatômicas que Darwin julgou tão simples implicam, na verdade, processos
biológicos imensamente complicados que não podem ser disfarçados por retórica”.
18
Surpreendentemente, o Livro Bíblico de Provérbio 20:12 expõe de
maneira simples como sistemas complexos originaram-se: “O ouvido que ouve, e o
olho que vê, o Senhor os fez a ambos.”.
1.5.5. NA MATEMÁTICA
É geralmente considerado entre os matemáticos que qualquer
probabilidade que exceda 10 à quinquagésima potência, ou seja, 1050, ou 1 com 50
zeros depois dele, como essencialmente impossível de acontecer. “Um cientista
calculou que as probabilidades são de 10161 para um, de que nem uma proteína
utilizável resultaria do acaso mesmo se todos os átomos da superfície da Terra,
inclusive a água, o ar e a crosta terrestre fossem transformados em aminoácidos
convenientemente disponíveis e estivessem envolvidos quatro a cinco bilhões de
anos. Um outro calculou que as probabilidades de uma célula com um décimo do
tamanho da menor conhecida pelo homem (Mycoplasma hominis H.39) produzir as
17
Citado por Michelson Borges. A História da Vida, p. 52.
Michael Behe. A Caixa Preta de Darwin – O Desafio da Bioquímica à Teoria da Evolução, p. 31 e 32,
citado por Michelson Borges. A História da Vida, p. 53.
18
24
FoconaVerdade.com.br
necessárias moléculas, aminoácidos, proteínas, etc., é menos de uma em
10340.000.000, ou seja, 1 com 340 milhões de zeros depois dele”.
19
Assim, é matematicamente impossível que tenha surgido a primeira
célula do acaso.
1.5.6. FUNCIONAMENTO e ESTRUTURA DAS CÉLULAS
“Agora sabemos que a própria célula é muito mais complexa do que
havíamos imaginado. Ela inclui milhares de enzimas em funcionamento, sendo cada
uma delas um mecanismo complexo. Além do mais, cada enzima vem à existência
em resposta a um gene, uma cadeia de ADN. O conteúdo de informações do gene (a
sua complexidade) deve ser tão grande quanto o da enzima que ele controla... Uma
proteína média pode ter cerca de trezentos aminoácidos. O gene de ADN que a
controla deve ter cerca de mil nucleotídeos em sua cadeia. Visto que há quatro
espécies de nucleotídeos em uma cadeia de ADN, uma que consiste de mil elos
pode existir em 41.000 formas diferentes. Usando novamente um pouco de
matemática (logaritmos) podemos verificar que 41.000 = 10600. Dez multiplicado por
si mesmo seiscentas vezes dá o algarismo ‘um’ seguido de seiscentos zeros! Este
número está completamente além da nossa compreensão.” 20
“Como foi que se organizou a primeira vida? Os organismos precisam
de proteínas para produzir DNA e devem ter DNA para reunir as proteínas. Poderia
esse sistema todo resultar simplesmente de uma casualidade, enquanto interações
entre átomos seguem as leis da física? Foram calculadas as chances de se formar
apenas um tipo específico de molécula de proteína, e elas são incrivelmente
pequenas. Um estudo dá o resultado de menos de uma possibilidade entre 10190
(4.9 x 10_191). Esse é um número incrivelmente pequeno. Cada um dos 190 zeros
aumenta a improbabilidade dez vezes em relação ao zero anterior. Mas não existe
ainda a possibilidade de que isso possa ter acontecido sem uma orientação
19
Harold G. Coffin. Aventuras da Criação. Casa Publicadora Brasileira, p. 14, citado por Michelson
Borges. A História da Vida, p. 54.
20
O Enigma das Origens – A Resposta. Sociedade Brasileira de Pesquisa da Criação, p. 76, citado por
Michelson Borges. A História da Vida, p. 59 e 60.
25
FoconaVerdade.com.br
inteligente? Embora os matemáticos às vezes definam probabilidades de menos de
uma chance em 1050 como impossíveis, pode-se ainda, um tanto racionalmente,
argumentar que só uma vez se conseguiu a molécula certa de início. Contudo, uma
vez tendo uma molécula de proteína, isso não ajuda muito, pois são necessárias
pelo menos centenas de tipos diferentes para as formas de vida mais simples.
Então são necessárias as moléculas do DNA e RNA, e essas podem ser mais
complexas que as proteínas. Também são necessários os carboidratos e as gorduras
(lipídios)” (Roth; Ariel A.. A Ciência Descobre Deus, p. 89).
“Encontramos nas células todo tipo de estruturas especializadas. Elas
incluem: centríolos, que ajudam na divisão celular; mitocôndria, que provê
energia; retículo endoplasmático, onde os ribossomos fazem moléculas de proteína;
corpos de Golgi, que coletam produtos sintetizados; lisossomos, que digerem
produtos celulares; filamentos, que protegem a estrutura celular; e microtúbulos,
que, junto com moléculas especiais, movem partes das células para onde for
necessário. E esse é apenas o início daquilo que estamos descobrindo como um
território incrivelmente pequeno e intrincado. Qual é a probabilidade de que uma
célula tenha simplesmente surgido por acaso? Alguns pesquisadores têm tratado
dessa questão, e a probabilidade é extremamente pequena. Sir Fred Hoyle calculou
que a probabilidade de obter, de uma vez só, duas mil enzimas (moléculas de
proteína) necessárias para dar início à vida é uma em 1040.000. É difícil conceber
quão pequena é essa possibilidade. Só para escrever os 40.000 zeros dessa
improbabilidade, usando números comuns, seriam necessárias mais de 13 páginas
de zeros!” (Roth; Ariel A.. A Ciência Descobre Deus, p. 95).
Além de tudo isso, também não há evidências de uma sopa orgânica
primordial no registro geológico, capaz de carregar as substâncias necessárias para
a origem da vida por acaso.
“Infelizmente, para os evolucionistas, quando a teoria da evolução foi
desenvolvida, os cientistas tinham apenas uma vaga ideia da fantástica
complexidade de uma célula viva. [Darwin pensava que uma célula não passava de
uma massa gelatinosa. Era o pensamento da época]. E cada ser humano é
26
FoconaVerdade.com.br
constituído de trilhões delas! [...]. Os aminoácidos do ácido nucleico não contêm,
em si mesmos, mensagem alguma. Mas eles são o ‘alfabeto’ que permite armazenar
uma quase infinitamente complexa mensagem química que regula todos os
processos vitais que acontecem no organismo. A única conclusão lógica possível é
que esta mensagem, sob a forma de um código químico, foi inscrita por uma
Inteligência Superior, exterior à matéria e transcendendo o material”. (BORGES;
Michelson. A História da Vida. p. 60).
O genoma humano constitui-se de um código com três bilhões de
letras, as quais comportariam o equivalente a 200 catálogos telefônicos de 500
páginas cada um. Como essa informação poderia ter surgido por acaso?
“Dizer que a informação simplesmente surgiu ao acaso – como os
evolucionistas querem, e têm defendido essa ideia por mais de um século – é
simplesmente um absurdo.”
21
Surge a pergunta: “Se a vida na Terra surgiu por si,
como foi que todas as partes certas se reuniram ao acaso, de modo a produzir a
primeira coisa viva?” (Roth; Ariel A.. A Ciência Descobre Deus, p. 81).
Bill Gates proclamou que “gene é o programa mais sofisticado que
roda por aí”. Assim como um programa de computador necessita de um
programador que o faça, a lógica demonstra que a origem de um código, no caso
o código genético, necessita de um Codificador.
1.5.7. FORMAS DE TRANSIÇÃO NOS REGISTROS FÓSSEIS
Este tema engloba os fósseis encontrados ao redor do Planeta.
Geórgias Agrícola, um cientista alemão que viveu no século XVI, foi o primeiro a
demonstrar de forma contundente que os fósseis orgânicos surgiram pela
acumulação solidificada de água durante a enchente que cobriu todo o planeta,
advogando em favor da historicidade do dilúvio como descrito na Bíblia. “Podemos
21
Alfredo Tadashi Suzuki – Instituto de Física Teórica. UNESP – em palestra proferida no Segundo
Encontro Nacional de Criacionistas, no Instituto Adventista de Ensino. São Paulo, 1996, citado por Michelson
Borges. A História da Vida, p. 61.
27
FoconaVerdade.com.br
dizer que os fósseis são cópias petrificadas do animal ou planta”.
(BORGES;
Michelson. A História da Vida. p. 65). Para enfatizar, fóssil é o que sobrou de um
animal ou planta que foi soterrado tão rapidamente que acabou sendo petrificado.
Ocorre que uma das maiores dificuldades para os evolucionistas têm
sido encontrar um fóssil que comprove que houve uma evolução gradativa de uma
espécie até outra espécie, o chamado fóssil de transição, ou seja, um fóssil de um
animal meio peixe meio réptil ou o fóssil de um animal meio réptil meio pássaro e
assim por diante. Por incrível que possa parecer, nunca foi encontrado nem sequer
um fóssil que dê guarida cabal à teoria da evolução. Ao invés disso, o que
aparecem no registro fóssil são formas de animais sem qualquer ancestral
intermediário.
Um bom exemplo a ser citado é o da tartaruga, que supostamente
teria evoluído de algum outro réptil. Sabe-se que a tartaruga possui a sua peculiar
carapaça e, por este vértice, constata-se que até que os répteis evoluíssem ao
estágio de uma tartaruga deveriam aparecer inumeráveis intermediários fósseis.
Todavia, não é isso o que ocorre. O mesmo se dá com as aves e todo o seu sistema
de voo com a aerodinâmica das asas. O evolucionismo expõe que as escamas dos
répteis desenvolveram-se a ponto de surgirem as asas. Contudo, nunca foi
encontrada uma forma de transição neste sentido no registro fóssil. Ao contrário,
como já dito, os animais aparecem no registro fóssil subitamente sem qualquer
forma intermediária.
Se efetivamente as asas das aves fossem fruto de uma evolução
gradativa, de passo em passo, elas não conseguiriam sobreviver, visto que não
teriam o seu sistema de voo devidamente completado.
Ademais, é impossível para um réptil evoluir para uma ave, porquanto
as aves têm sangue quente e os répteis possuem sangue frio.
“Se vasculharmos as camadas das rochas, encontraremos muitas
centenas de fósseis de tartarugas; algumas enormes, com mais de três metros. Se
28
FoconaVerdade.com.br
investigarmos abaixo da última tartaruga na camada de rocha mais inferior, não
encontraremos os elos evolutivos entre as tartarugas e o seu suposto ancestral
evolutivo, com aparência de lagarto. As tartarugas, na verdade, são uma espécie
diferente de animais, e surgem repentinamente. O mesmo pode ser dito sobre os
fósseis dos hostis répteis voadores, conhecidos como pterossauros, os fósseis de
morcegos e muitos outros grupos pertencentes à grande quantidade de filos de
animais que, subitamente, aparecem na explosão cambriana. O problema de ordem
evolutiva relacionado com a explosão cambriana não se resume no fato de que
subitamente uma imensidade de filos de animais surgem quase que ao mesmo
tempo; o problema é mais amplo, pois abaixo da explosão cambriana não
encontramos fósseis de formas intermediárias a partir das quais os filos de animais
teriam que ter evoluído. Os outros importantes grupos de organismos também
tendem a surgir repentinamente no registro fóssil. Novamente ressaltamos: se
esses organismos tivessem evoluído de fato, teríamos que encontrar os fósseis
de todas as formas intermediárias abaixo deles, levando em conta o lento
processo evolutivo que teria dado origem à grande variedade de filos” (Roth;
Ariel A.. A Ciência Descobre Deus, p. 163 e 164).
O geólogo Dr. Nahor Neves de Souza Júnior explica que “Darwin
procurou estabelecer passagens de transição entre as espécies. Segundo o modelo
evolucionista, desde os primeiros organismos unicelulares até o homem decorreram
bilhões de anos. Para essa teoria, entre um peixe e um anfíbio, entre um anfíbio e
um réptil, entre um réptil e um mamífero, havia o que a paleontologia denomina
de macro ou megaevolução. O problema é que se passaram quase 150 anos desde a
publicação do livro de Darwin, A Origem das Espécies, e ainda não se encontrou,
ao longo de toda a coluna geológica, o registro de fósseis dos seres
intermediários. Os fatos nos mostram exatamente o contrário – as semelhanças e
as diferenças entre os seres hoje fossilizados (do Cambriano ao Quaternário)
praticamente são as mesmas observadas entre os seres atuais. Ou seja, os seres de
transição ou foram misteriosamente ocultados ou teriam sido sobrenaturalmente
29
FoconaVerdade.com.br
selecionados e eliminados, ou ainda nunca existiram (esta parece ser a hipótese
mais confiável)”.
22
Acerca do tema, o Dr. Duane T. Gish mencionou: “Se o começo da
vida foi com um pequeno organismo microscópico que evoluiu para formar tudo
o que existe hoje através de milhões de anos, mediante montões de erros
genéticos... então isso haveria produzido um enorme número de formas de
transição. Se a evolução fosse verdade, milhares desses fósseis deveriam existir
e qualquer pessoa poderia ver expostos exemplares que fossem intermediários.
Por exemplo: um ser que tivesse metade nadadeira e metade pé; ou que tivesse
metade da pata dianteira de réptil e a outra metade uma asa, ou parte escama de
réptil e a outra uma pena de ave. Não é isto o que encontramos”.
23
O próprio Charles Darwin declarou: “Se a minha teoria estiver certa,
uma enorme quantidade de variedades intermediárias devem ter existido, unindo
praticamente todas as espécies do mesmo grupo, consequentemente, evidências de
sua existência só podem ser achadas nos registros fósseis.” (Origem das Espécies.
1. ed. p. 179). Assim, Darwin sabia que as tais formas de transição somente
poderiam ser encontradas nos registros fósseis. Ocorre que jamais foram
encontrados os inumeráveis referidos fósseis para comprovar a teoria da evolução,
tanto que Darwin chega a indagar em um tom perturbador: “Se espécies
descenderam de outras espécies por meio de pequenas gradações, por que não
vemos em toda a parte inumeráveis formas de transição? Se por esta teoria
inumeráveis formas de transição devem ter existido, por que não as encontramos
em grande número na crosta terrestre?” (Origem das Espécies. 1. ed. p. 179).
Impressionante notar que mesmo Charles Darwin, catalogado pela
Revista Super Interessante na edição de junho de 2007 como o “homem que matou
DEUS”, reconhecia que a teoria da evolução, para início de prova, necessitava
encontrar as várias formas de transição para dar base à sua fundamentação.
22
23
Michelson Borges. Por que Creio, p. 76 e 77.
Duane T. Gish. Ciencia de los Orígenes, p. 07, citado por Michelson Borges. A História da Vida, p. 65
e 66.
30
FoconaVerdade.com.br
Acontece que desde a sua época até hoje, no registro fóssil, os animais aparecem
subitamente, sem qualquer registro de formas intermediárias.
“Para Darwin, deveria haver ‘incontáveis’ elos perdidos ou fósseis de
organismos de transição. No entanto, o que se percebe é justamente o oposto: a
quase inexistência de tais fósseis. E os que são apontados como tais são altamente
duvidosos, constituindo evidência frágil e trazendo grande confusão, e em certos
casos evidências de fraude.”
24
Um bom exemplo deste argumento são os
ornitorrincos: eles são mamíferos, põem ovos, possuem bico e não são considerados
formas de transição.
Contudo, para surpresa geral, no início do século passado, os
evolucionistas encontraram um fóssil que aparentava ser de transição, meio peixe e
meio réptil, e deram-lhe o nome de Celacanto. Na época, publicou-se tal fato em
diversas revistas e jornais, dando conta de que os evolucionistas estavam com a
razão e que DEUS realmente não tinha criado o mundo em seis dias, acabando com
a tese dos criacionistas. Essa farsa perdurou por alguns anos, até que no ano de
1938 um grupo de cientistas pesquisando no Oceano Índico, mais precisamente na
costa da África do Sul, acabaram pescando o peixe Celacanto, desmascarando,
assim, os evolucionistas. A vergonha foi tamanha que, não só o Celacanto se
tratava de um peixe, como possuía também como seu habitat natural as
profundezas do mar (400 metros de profundidade), incapaz de sobreviver a
níveis mais altos.
Devido a estas considerações e outras que ainda estudar-se-á, o
paleontologista evolucionista Mark Czarnecki motivou-se a declarar: “Um dos
maiores problemas tem sido o registro fóssil... este registro nunca forneceu
qualquer vestígio das formas intermediárias de Darwin. Pelo contrário, as
espécies aparecem e desaparecem repentinamente, e esta anomalia tem
fortalecido o argumento criacionista de que cada espécie foi criada por DEUS”.
(McLean’s. 19 de janeiro de 1981. p. 56).
24
Citado por Michelson Borges. Por que Creio, p. 152 e 153, em entrevista dada pelo biólogo Roberto
César de Azevedo.
31
FoconaVerdade.com.br
Logo, vê-se que para os evolucionistas, os fósseis “constituem a corte
de apelação final e definitiva, porque o registro fóssil é a única história autêntica
da vida ‘pré-histórica’ disponível para a ciência. Se essa história fóssil não se
harmoniza com a teoria evolucionista – e vimos que não – que ensina? Diz-nos que
as plantas e os animais foram criados em suas formas básicas. A Bíblia diz que DEUS
criou as plantas no terceiro dia da semana da criação; no quinto dia, os animais
marinhos e as aves; e, no sexto dia, os animais terrestres e o homem. Os fatos
básicos do registro fóssil respaldam a Criação, não a evolução”. (BORGES;
Michelson. A História da Vida. p. 66).
Ressalte-se,
ainda,
que
“os
evolucionistas
constroem
árvores
evolutivas descrevendo o caminho que os organismos supostamente seguiram
quando as espécies evoluíram do simples para o complexo. Contudo, as inúmeras
lacunas entre os grupos fósseis permitem numerosos arranjos, e raramente duas
propostas abrangentes para uma árvore evolutiva concordam. Essas árvores são
notórias por não contarem com organismos reais representando o tronco e os
ramos. Os paleontólogos se tornaram mais cautelosos recentemente e estão
frequentemente identificando como incertas as porções não representadas das
árvores evolutivas. [...]. A descontinuidade dos registros fósseis favorece a
criação, e não a evolução”. (ROTH; Ariel A.. Origens. p. 181).
“Os dados sugerem que o modelo geral da evolução tem sido
essencialmente falsificado”. (ROTH; Ariel A.. Origens. p. 183). “Se a evolução
tivesse realmente acontecido, num processo em que os organismos tentassem
evoluir por bilhões de anos, com os poucos sucessos e os muitos fracassos
previstos, teríamos que encontrar uma sólida continuidade de intermediários, e
não as poucas e questionáveis exceções. Essa sólida continuidade teria que ser
mais expressiva na coluna geológica logo abaixo de onde surgem repentinamente os
grandes grupos, como os da explosão cambriana ou os mamíferos e pássaros
modernos. Deveria haver muitos milhares de intermediários, mas praticamente
nenhum foi sugerido até o momento. Charles Darwin estava, de fato, fazendo a
pergunta correta, conforme discutimos anteriormente, ao indagar ‘ por que as
32
FoconaVerdade.com.br
diferentes formações geológicas e estratos não estão repletos desses elos
intermediários’” (Roth; Ariel A.. A Ciência Descobre Deus, p. 168).
1.5.8. EROSÃO DOS CONTINENTES
Erosão é o processo de desgaste efetuado pelas águas correntes sobre
a superfície da Terra. Refere-se ao “trabalho mecânico de desgaste realizado pelas
águas correntes, e que também pode ser feito pelo vento (erosão eólica), pelo
movimento das geleiras e, ainda, pelos mares”. (Dicionário Aurélio).
“Cada rio tem sua bacia de drenagem, que é a área onde a chuva é
coletada e que na maior parte termina num rio. Ao fluir essa água pluvial,
frequentemente transporta partículas de erosão (sedimentos) que por fim se
dirigem aos rios e daí aos oceanos do mundo”. (ROTH; Ariel A.. Origens. p. 257).
O modelo evolucionista emprega que a maior parte dos continentes
foi formada há mais de 2,5 bilhões de anos. Este valor não é unânime, mas em
média é o mais usado. Ocorre que a taxa de rebaixamento médio (erosão), por
exemplo, do Rio Wei-Ho é de 1.350 mm a cada mil anos; do Rio Ganges equivale a
560 mm por mil anos; do Rio Tigre é de 260; do Rio Amazonas é de 71; do Rio Nilo
é de 13 e do Rio Connecticut é de 1 mm a cada mil anos.
Assim, ao empregarmos uma taxa média de erosão equivalente a
somente 61 mm a cada mil anos, percebe-se que toda a América do Norte poderia
ter-se desgastado em apenas 10 milhões de anos. Desta maneira, o continente
norte-americano teria sucumbido por erosão cerca de 250 vezes em 2,5 bilhões de
anos. É lógico que continentes, após terem desaparecido uma única vez por erosão,
não podem voltar à tona, visto que não há mais nada para erodir.
Percebe-se cristalinamente que a Terra não possui um passado
longínquo como quer mostrar o modelo evolucionista. Ela detém uma história
recente, perfeitamente aplicável à doutrina da criação em seis dias, como
descrito no Livro do Gênesis.
33
FoconaVerdade.com.br
Para dirimir qualquer dúvida, o mais impressionante é que se
aplicarmos a taxa de erosão mínima de 1 mm por mil anos, como é o caso do Rio
Connecticut, a maioria dos continentes teria chegado ao nível do mar por erosão
em 623 milhões de anos. Tendo em vista referidas taxas, atualmente, pela teoria
da evolução, não estaríamos pisando em terra firme. Nada obstante, os continentes
estão aí e nós continuamos a andar sobre eles.
1.5.9. UM INCRÍVEL MILAGRE
“Quem contemplar o olho de uma mosca comum, a mecânica dos
movimentos de um dedo humano, a camuflagem da traça, ou a formação de
qualquer tipo de matéria, de acordo com as variações no arranjo dos prótons e
elétrons, e afirmar então que tudo isso aconteceu por acaso, ou simples acidente,
sem um planejador – acredita num milagre muito mais prodigioso do que aqueles
que são relatados na Bíblia. Considerar o homem, com sua perícia e aspirações,
com seus conceitos de si mesmo e do Universo, com suas emoções e moral, com sua
capacidade para conceber uma ideia tão grandiosa como a de DEUS, considerar
essa criatura meramente uma forma de vida um pouco mais elevada do que as
outras na escala evolutiva, é suscitar questões mais profundas do que aquilo que foi
respondido”.25
Ora, se for jogada uma moeda para cima, as únicas opções de acerto
são “cara ou coroa”. Agora, conceber que o Universo com todos os seus finos
ajustes seja obra do acaso é plausivelmente impossível de se idealizar: “1. A
matéria é altamente organizada em mais de 100 tipos de elementos que interagem
para formar todas as coisas – dos minerais dos planetas às moléculas altamente
complexas dos organismos. Os átomos desses elementos são compostos de
partículas subatômicas que obrigatoriamente devem ter características precisas.
Por exemplo, se a massa do próton fosse diferente em apenas uma parte em mil,
não haveria átomos ou elementos. 2. O elemento carbono, tão essencial para a
25
D. R. Klein. “Há um Substituto para DEUS?”. Reader’s Digest, de março de 1970, p. 55, citado por
Michelson Borges. A História da Vida, p. 82 e 83.
34
FoconaVerdade.com.br
vida, tem um nível de ressonância que favorece grandemente sua ocorrência. Se
esse nível de ressonância tivesse sido 4% menor ou se o de oxigênio tivesse sido
apenas 1% maior, virtualmente não haveria carbono. 3. O Sol fielmente continua
nos dando a quantidade certa de luz e calor para a vida na Terra. Se o Sol estivesse
apenas 5% mais próximo ou 1% mais distante da Terra, isso eliminaria toda a vida
de nosso planeta. 4. A força nuclear forte mantém juntas partes do núcleo dos
átomos. Se essa força fosse 2% mais forte, nós não teríamos hidrogênio e,
consequentemente, nem Sol, nem água, nem vida. Se ela fosse 5% mais fraca,
teríamos apenas hidrogênio, e nada mais. 5. A força nuclear fraca controla parte
do decaimento radioativo dos átomos. No Sol, ela controla a fusão de hidrogênio
em hélio. Se essa força fosse levemente mais forte, o hélio não se formaria. Se
fosse levemente mais fraca, não sobraria nada de hidrogênio no Sol. 6. A força
eletromagnética lida com as partículas carregadas, como os elétrons. Portanto,
controla as mudanças químicas entre os átomos. É um componente muito
importante da luz. Se ela fosse um pouquinho mais forte, estrelas como o nosso Sol
seriam vermelhas e muito mais frias. Se fosse um pouquinho mais fraca, as estrelas
seriam azuis e teriam vida extremamente curta. 7. A gravidade mantém as
galáxias, sóis e a Terra juntos. A relação precisa entre a força da gravidade e a da
força eletromagnética é extremamente crítica. Se qualquer dessas forças tivesse
uma minúscula variação, isso seria desastroso para estrelas como o nosso Sol”.
(Roth; Ariel A.. A Ciência Descobre Deus, p. 56).
Ora, acreditar que tudo o que existe surgiu por acaso, fruto de
uma evolução de bilhões de anos e ainda de forma organizada e coordenada é
algo impossível de se conceber. Seria o mesmo que explodir um dicionário e
esperar que o acaso novamente o reorganizasse como era antes. Imagine a
seguinte situação: vamos tomar como exemplo peças de um computador. Um
computador para funcionar corretamente precisa de um telhado, um mouse, um
monitor, fios que fazem a ligação entre as peças, um HD, memória, placa mãe,
placa de vídeo, entre outros componentes. Se eu lhe falar agora que todas essas
peças foram surgindo aos poucos no decorrer de milhões e milhões de anos. E mais!
Se eu lhe disser que tais componentes durante esses milhões de anos foram se
agrupando aos poucos de uma maneira ordenada, cada um na sua posição,
35
FoconaVerdade.com.br
interligando todo o sistema, o que você me responderia? Diria para mim que isso é
verdade ou que teve alguém que criou as peças e montou o computador
organizadamente. Penso que a resposta é óbvia. Da mesma forma, se você estiver
caminhando numa floresta e, de repente, depara-se com uma pequena casa. Você
diria que ela surgiu ali por acaso, ou alguém naquele lugar a construiu!
Logicamente estes exemplos são ilustrações para a fixação da matéria
esposada. Entretanto, dá-nos uma boa margem de raciocínio sobre que base se
fundamenta as duas teorias em estudo.
Por este prisma e analisando todas as razões até aqui expostas, tudo o
que existe foi fruto do acaso, de uma evolução de milhões ou bilhões de anos ou
existe realmente um Criador de tudo, um Ser Superior, um Grande Arquiteto, uma
Mente Maravilhosa?
Os próprios evolucionistas, sabendo do que uma simples célula
precisa, analisando sua estrutura e funcionamento, admitem: “O grande mistério
está em como, no início da vida, as moléculas de ácido nucleico teriam tomado o
controle da síntese de proteínas específicas, que fossem significativas para a
sobrevivência da célula. Este é um verdadeiro ‘buraco negro’ nessa discussão, já
que não há sequer hipóteses razoáveis a respeito desse problema”.
26
Marcelo Hermes-Lima, em artigo para a Revista Ciência Hoje, número
48, pág. 12, comentando acerca da origem espontânea da vida, disse: “‘Por
enquanto, essas ideias sobre a origem da vida pertencem ao reino da
imaginação’. Tal franqueza é agradável e honesta, embora bastante atrasada”.
27
É
sabido que vida somente provém de vida. Foi Pasteur quem provou referida
constatação. Desta maneira, não poderia a primeira célula, como recorre a
doutrina da evolução, ter surgido a partir do nada, do acaso. Este pensamento
compactua com o pensamento anticientífico.
26
Cesar e Sezar. Biologia. Volume 01. Ed. Saraiva, p. 250, citado por Michelson Borges. A História da
Vida, p. 93 e 94.
27
Citado por Michelson Borges. A História da Vida, p. 95.
36
FoconaVerdade.com.br
Frise-se que “na antiguidade, e na verdade até um passado bem
recente, a ideia de que várias formas de vida surgiram espontaneamente de
matéria inanimada era dificilmente questionada. Parecia um fato observável que as
moscas e vermes apareciam espontaneamente dos corpos de homens e animais, rãs
eram geradas da lama, águas paradas produziam uma variedade quase infinita de
algas e pequenos animais, as mariposas se formavam a partir da neblina, e os
vermes tinham origem nas frutas e galhos das plantas. Julgava-se que uma
variedade de vermes parasitas, tais como as solitárias, surgiam espontaneamente
no homem e nos animais”. (ROTH; Ariel A.. Origens. p. 61).
Quando Pasteur lançou por terra ditas disparidades, dever-se-ia, por
consequência, ser lançada por terra igualmente a teoria da geração espontânea e,
por via de fato, a doutrina da evolução, onde diz-se que a primeira célula surgiu da
não-vida, por acaso. Mas, Darwin sugeriu que “em alguma lagoinha aquecida [a
chamada sopa primordial] as proteínas poderiam ter-se formado e passado por
mudanças ainda mais complexas”.
28
Ocorre que, como já visto, não se tinha noção
da complexidade que envolve uma célula viva e, em razão disso, biólogos,
bioquímicos e vários cientistas reconhecem a extrema improbabilidade da geração
espontânea dessas complexidades.
Por esta e por outras razões é que alguns evolucionistas coerentes e,
em busca da verdade real, também convergem para o mesmo entendimento acima
(o prêmio Nobel Jacques Monod é um exemplo).
Portanto, conclui-se que é extremamente difícil pensar que a vida
desenvolveu-se puramente por acaso. “Os criacionistas são às vezes criticados por
acreditarem em milagres, mas crer que a vida surgiu espontaneamente na Terra
sem um planejamento inteligente parece ser mais do que um milagre. [...]. Os
dados relacionados com a origem da vida favorecem a ideia de que houve uma
inteligência superior e um processo dirigido envolvidos na criação da vida na
28
Darwin F, editor. 1888. The life and letters of Charles Darwin. Vol. 3. Londres: John Murray, p. 18,
citado por Ariel A. Roth. Origens, p. 63.
37
FoconaVerdade.com.br
Terra. Se escolhermos eliminar o conceito de um Criador, temos pouca escolha, a
não ser acreditar em algum tipo de evolução química, mas os dados científicos
contra tais conceitos são tão persuasivos que a razão nos sugere buscar outras
alternativas.” (ROTH; Ariel A.. Origens. p. 73 e 75).
1.6. FRAUDES NO EVOLUCIONISMO
1.6.1. HOMEM DE PILTDOWN
Durante 40 anos o fóssil de Piltdown foi considerado no esquema
evolucionista do homem, até que três renomados antropólogos descobriram no ano
de 1953 que, na verdade, essa evidência não expunha a realidade. Não passava de
uma brincadeira de Martin Hinton, conservador do Departamento de Zoologia do
Museu de História Natural de Londres, em 1912.
Um exame acurado demonstrou que os ossos postos para formar o
crânio eram parcialmente humanos e parcialmente símios e, inclusive, alguns
materiais ósseos haviam sido lixados e pintados com uma tinta marrom para fazêlos parecer antigos. Constatou-se que o crânio era humano, porém a mandíbula era
de um orangotango. A datação relativa pela técnica do flúor mostrou que a
mandíbula era mais recente que o crânio.
1.6.2. HOMEM DE NEBRASKA
Considerado como ancestral do homem por muito tempo, revelou-se
mais tarde que a evidência original provinha de um único dente e, esse dente era o
de um porco selvagem extinto.
1.6.3. HOMEM DE CRO-MAGNON, HOMEM DE NEANDERTHAL e HOMO
HABILIS
38
FoconaVerdade.com.br
O técnico em química e jornalista Michelson Borges, em seu livro “A
História da Vida”, na página 73, declara que “uma análise imparcial e
despreconcebida revelará serem nada mais nada menos que humanos”.
“Independente do ponto de vista, a evidência fóssil da história
passada dos seres humanos não é por si só suficientemente boa para prover
conclusões firmes”. (ROTH; Ariel A.. Origens. p. 120).
A verdade é que não há como saber o real semblante ou aparência
corporal de um animal por meio de seus restos fósseis. O que acontece é que os
evolucionistas modelam o fóssil de acordo com o que lhes convêm. O próprio
evolucionista Richard Leakey concorda que a diferença existente no crânio entre o
chamado homo erectus e o homem moderno é meramente estrutural racial, ou
seja, a mesma diferença estrutural encontrada entre o crânio de um africano em
comparação com um de origem oriental (japonês, chinês ou coreano). Logo, não
existe uma evolução dos macacos para o homem (meio macaco meio homem),
somente macacos e seres humanos.
1.6.4. A TRIBO TASADAY
Em 1971, no sul das Filipinas, foi descoberta a tribo dos Tasaday,
considerada na época por alguns a descoberta antropológica mais significativa dos
séculos. Era os Tasaday uma tribo de 26 indivíduos, vistos como homens da “idade
da pedra”, eis que até viviam em cavernas. A cobertura pela mídia na ocasião foi
extraordinária e abundante.
Três anos depois, a comunicação com os Tasaday foi interrompida e,
passados mais doze anos, foi reaberta a comunicação com o povoado. “Foi então
que um repórter antropólogo suíço visitou as cavernas e as encontrou vazias. Ele
encontrou os Tasaday vestindo camisetas coloridas, utilizando-se de facas
metálicas e dormindo em camas. Um membro do grupo relatou que costumavam
viver em cabanas e praticavam alguma atividade agrícola, mas que agentes do
governo os haviam forçado a viver em cavernas para que pudessem ser
39
FoconaVerdade.com.br
chamados de homens das cavernas”.
29
Este e outros incidentes precipitaram a
conclusão de que os Tasaday eram uma fraude. Tal fato também gerou uma
enorme controvérsia no meio antropológico.
1.6.5. O FÓSSIL ARCHAEORAPTOR
Recentemente foi descoberto mais um engano: o archaeoraptor.
Com uma imaginação bem apurada, muitos aclamavam esse achado como sendo a
ligação entre as atuais aves e os dinossauros. Constatou-se, porém, que o espécime
não passava de uma mistura forjada de muitas partes fósseis cuidadosamente
coladas juntas. A cauda de um dinossauro foi acrescentada ao corpo de uma ave,
dando a impressão de que se tratava de um elo evolutivo entre os dinossauros e as
aves.
“Hoje, o archaeoraptor é conhecido como ‘A Ave de Piltdown’, assim
chamado como referência à famosa farsa de Piltdown, em que no início do último
século uma mandíbula semelhante à de macaco foi rusticamente encaixada num
crânio humano” (Roth; Ariel A.. A Ciência Descobre Deus, p. 188).
1.6.6. A DESCENDÊNCIA HUMANA
Publicou-se uma pesquisa científica, a qual inclusive foi noticiada por
um influente programa de televisão nacional, no sentido de relatar que a diferença
genética existente entre os símios e o ser humano é de apenas 2%, comprovando,
então, pelo menos na visão dos que realizaram a pesquisa, nossa descendência
advinda dos símios (macacos).
Ocorre que na referida divulgação foram omitidos fatos que
comprometeriam por completo a informação. Não foi noticiado que na pesquisa
realizada foram comparados somente 97 genes, sendo que o ser humano possui
29
Iten O. 1992. “The ‘Tasaday’ and the press”. In: Headland TN, editor. The Tasaday Controversy:
Assessing the Evidence. Scholarly series, Special Publications of the American Anthropological Association, n.
28. Washington, D. C.: American Anthropological Association, p. 40-58, citado por Ariel A. Roth. Origens, p.
112 e 113.
40
FoconaVerdade.com.br
pelo menos 30 mil genes mapeados, ou seja, foram comparados ou estudados na
pesquisa somente 0,03% dos genes. Com certeza é um estudo muito pobre! A
conclusão real e verdadeira que deveria chegar-se com a pesquisa, considerando o
que é óbvio, é que em comum com os macacos nós temos uma língua, uma boca,
dois ouvidos, dois olhos e demais semelhanças. Acrescente-se ao fato acima a
assertiva de que ainda não foi mapeado todo o código genético humano.
Por esta e por tantas outras constatações é que se deve questionar a
veracidade dos fatos divulgados pela mídia, em todas as suas extensões, seja
televisiva, radiofônica, impressa ou virtual.
Ainda assim, mesmo que haja semelhanças entre o código genético
humano e o dos macacos, isso não faz prova de que nossos ancestrais eram símios,
pois Deus poderia valer-se sem problemas na Sua obra criativa de “moldes”
parecidos para a criação das espécies.
1.7. DÚVIDAS QUANTO AOS MÉTODOS DE DATAÇÃO
Comumente assistimos na TV algum noticiário informando que foi
encontrado um fóssil de dinossauro de tantos milhões de anos. Como podem saber
os cientistas e arqueólogos qual a verdadeira idade daquele fóssil? Aplicam-se
métodos de datação, geralmente o teste do Urânio, o teste do Potássio-Argônio (kAr) e o método do Carbono 14.
Ocorre que, por incrível que pareça, já se provou que os métodos
geralmente usados para datar rochas não apresentam total confiabilidade nos seus
resultados.
Michelson Borges, no seu extraordinário livro “A História da Vida”, p.
108, simplifica que “para que uma datação seja correta são necessários três
fatores: 1) Conhecer as condições iniciais do processo escolhido; 2) Conhecer o
andamento do processo no tempo; 3) Que nenhum fator ou elemento estranho ao
processo tenha interferido ou perturbado seu andamento”. Assim, podem haver
41
FoconaVerdade.com.br
enganos nos resultados e tais métodos apresentam sérias dificuldades em encontrar
um resultado preciso.
O mesmo autor, nas páginas 112 a 114, elenca fatos que demonstram
as limitações dos métodos de datação, dentre eles:
- Através do método de datação do Urânio, cientistas obtiveram datas
de 169 milhões de anos e de três bilhões de anos para dois escoamentos de lava no
Havaí. Entretanto, estes escoamentos ocorreram há menos de 200 anos (1800 e
1801, respectivamente).
- A argamassa do Castelo de Oxford, na Inglaterra, tem a idade de
7.370 anos pelo método do Carbono 14 (ou Radiocarbono), quando, na verdade, o
castelo foi construído há 802 anos.
- Árvores nas proximidades de um aeroporto tinham idades
radiocarbônicas da ordem de 10 mil anos, embora fosse sabido não terem mais que
algumas décadas. Fica evidente aqui a contaminação pelos gases expelidos dos
aviões.
- A revista Isto É, do dia 15 de janeiro de 1992, publicou uma nota até
cômica, sob o título: ‘O conto do pré-histórico’. Diz o texto: ‘O homem do gelo, um
corpo descoberto em setembro do ano passado nas montanhas do Tirol e
identificado como o mais antigo homem pré-histórico encontrado na Europa, pode
ter sido um dos monumentais enganos da arqueologia em todos os tempos. Préhistórico nada. O corpo é do meu pai, que foi pescar ali no início dos anos 70, se
perdeu e nunca mais voltou, garantiu uma suíça em carta publicada na quintafeira, 9, pelo diário La Suisse, de Genebra. A mulher, que não teve seu nome
divulgado, reconheceu os traços do pai em fotografias e exigiu do governo austríaco
a devolução do corpo – atualmente guardado na Universidade de Innsbruck – para
sepultá-lo. Exames atribuíram ao corpo entre 4,6 mil anos e 8 mil anos’. É uma
pena que para isso a imprensa dedique apenas uma nota.
42
FoconaVerdade.com.br
“E sobre a idade da vida na Terra? O criacionista clássico,
fundamentado na Bíblia, admite que a vida na Terra tenha cerca de 6 a 10 mil
anos. Assumindo a origem da população humana com Noé, e admitindo um
crescimento médio anual da ordem de 0,5% (hoje ele situa-se em torno de 2%) para
assimilar guerras, epidemias, pragas, baixo nível de conhecimento e outros fatores
que fazem baixar o nível de crescimento populacional, 4.300 anos seriam
suficientes para ser atingida a atual população da Terra. Um crescimento médio de
0,35% ao ano, desde Noé até Cristo, permitiria que a população mundial atingisse
os supostos 300 milhões de habitantes daquele tempo. Por outro lado, se a espécie
humana tivesse um milhão de anos de existência, como dizem, mesmo a pequena
taxa de crescimento médio de 0,1% ao ano, faria surgir um número fantasticamente
grande de habitantes, os quais nem todo o Sistema Solar poderia conter!” (BORGES;
Michelson. A História da Vida. p. 116).
Para dirimir qualquer dúvida acerca do assunto, “o método de
datação com C-14 foi discutido recentemente no simpósio sobre pré-história no
Vale do Nilo. [...]. Professor Brew, sumarizou para os presentes a atitude comum
entre os arqueólogos em relação a este método: se uma data de C-14 sustenta
nossa teoria, nós o colocamos no texto. Se ela contraria parcialmente nossa
ideia, a colocamos numa nota de rodapé. E se ela está completamente fora da
data que apresentamos, então simplesmente a deixamos de fora”.
30
Com
certeza esta não é uma atitude científica e acadêmica das mais elogiáveis.
E o que dizer do tamanho do Sol! O Sol é 333.400 vezes maior que a
Terra e possui mais de 99% da massa de todo o sistema solar. “Desde 1836, mais de
cem observadores diferentes do Observatório Naval dos Estados Unidos e do
Observatório Real de Greenwich tiraram medidas visuais diretas que mostram que o
diâmetro do Sol está encolhendo a uma média de 1,52m por hora (o que é quase
imperceptível, devido a seu tamanho). Os registros de eclipses solares sugerem que
esse relativamente rápido encolhimento tenha acontecido pelo menos nos últimos
400 anos. Até onde os pesquisadores conhecem, essa média tem sido constante
30
Citado por Robert E. Lee, “Radiocarbon, Ages in Error”, Anthropological journal of Canada 19 (1981), p. 929, citado por SILVA; Rodrigo P.. Escavando a Verdade. p. 37.
43
FoconaVerdade.com.br
desde a ‘formação’ do Sol. Utilizando as informações mais conservadoras, parece
que o Sol teria o dobro de seu tamanho atual há 100 mil anos. Há 20 milhões de
anos, a superfície solar estaria tocando a Terra. Os especialistas concluíram que há
‘apenas’ 1 milhão de anos ou menos o Sol teria sido tão grande que não poderia ter
existido vida no planeta; e, portanto, não poderia ter havido evolução biológica
alguma. Argumentar que esse encolhimento solar pode ter sofrido variações ao
longo dos milênios é negar, uma vez mais, o princípio evolucionista de que ‘o
presente seria a chave do passado’”. (BORGES; Michelson. A História da Vida. p.
120 e 121).
Com base na informação acima, chegamos a conclusão de que o Sol
diminui de tamanho por dia cerca de 36,48m; por mês, cerca de 1.094,4m e, por
ano, a cifra de 13.132,8m. Logo, é impossível a vida ter-se originado aplicando-se
para o caso a teoria da evolução, visto que, como diz o texto supra, os
especialistas concluíram que há ‘apenas’ 1 milhão de anos ou menos o Sol teria
sido tão grande que não poderia ter existido vida no planeta.
Neste sentido, mais uma vez é fácil a percepção de que a Terra
possui uma história recente e não uma história longínqua, datando de milhões
ou até bilhões de anos, dando mais um ponto positivo para o criacionismo.
1.8. DILÚVIO – REALIDADE OU FICÇÃO
Muito se tem debatido também acerca da veracidade do Dilúvio. Será
que realmente houve um Dilúvio global? Será que realmente existiu a Arca de Noé,
que conglomerou em seu interior todas as espécies de animais? E, se existiu, ela
teria capacidade de armazenar todas as espécies e de suportar a fúria das águas do
Dilúvio?
“Realizou-se um cálculo para investigar a possibilidade de que todas
as espécies do Gênesis (só as básicas, não as diversas variações que existem
atualmente) tivessem entrado na arca. Primeiro, foi analisado o registro de todos
os animais do mundo e tentou-se determinar quais devem ter-se originado de
44
FoconaVerdade.com.br
ancestrais comuns. Então, foi calculado o tamanho do espaço que cada espécie
necessitaria para ficar confortavelmente distribuída em compartimentos para dois
ou sete pares (talvez tivessem entrado apenas filhotes). Uma estimativa já feita
calculou o total de 18.288 metros cúbicos, cerca de 3% dos 600 mil metros cúbicos
disponíveis na arca. A área de piso necessária seria de 1.828 metros quadrados, ou
4% do espaço disponível”. (BORGES; Michelson. A História da Vida. p. 127).
De acordo com o relato bíblico, a arca possuía trezentos côvados de
comprimento, cinquenta côvados de largura e trinta de altura, o que equivale
atualmente a aproximadamente 150 metros de comprimento, 25 de largura e 15 de
altura (Gênesis 6: 15). Surpreendentemente, com referida dimensão a arca possuía
uma capacidade de armazenamento equivalente a quinhentas caretas. Por fim,
concluiu-se que “a arca, como desenhada, era, portanto, de todos os modos,
grandemente estável, admiravelmente adequada para o seu propósito de
enfrentar as tempestades do ano do Dilúvio”.
31
Interessante destacar, inclusive, que arquitetos da marinha americana
fizeram testes para auferir se a arca com tais dimensões possuía condições de
navegar. A resposta foi positiva. Não somente isso, possuía também condições de
suportar ventos de até 380 Km/h e ondas de até 35 metros de altura.
Ilustre-se que quando o Titanic afundou morreram afogadas mais de
1500 pessoas. Já a Arca de Noé, feita de madeira, que contava com oito pessoas a
bordo, preservou-lhes a vida em meio ao Dilúvio. É sabido que o Titanic contava
com grandes motores, ao passo que a Arca de Noé tinha a segurança do Criador.
Convém enfatizar que em setembro de 1989 dois americanos que
sobrevoavam de helicóptero o Monte Ararate na Turquia, disseram ter avistado um
barco de forma retangular, a 4.400 metros da base da montanha, em um lugar
normalmente coberto por uma geleira.
31
“The Ark of Noah”, Creation Research Society Quarterly, VIII, 1971, pág. 143, citado por Michelson
Borges. A História da Vida, p. 128.
45
FoconaVerdade.com.br
Chuck Aaron, o piloto, disse que a área estava exposta naquele verão
por causa de temperaturas altas na região próxima da fronteira soviética. "Nós
estamos 100 por cento seguros de que esta é a arca", disse Aaron, de Orlando,
em uma entrevista por telefone.
Já houve várias reivindicações da descoberta da arca desde que a
Turquia decretou a proibição de escalar a montanha em 1982. Muitos cristãos
acreditam que essa é realmente a arca que Noé construiu e que deve estar no
Monte Ararate. A Bíblia diz no livro de Gênesis 8:4, que quando acabou o grande
dilúvio, a arca veio descansar na montanha de Ararate com a família de Noé e a
carga de animais.
Os geólogos dizem que, embora haja evidência de uma inundação na
Mesopotâmia, não seria possível navegar a uma altitude tão grande quanto a do
Monte Ararate. Porém, deve-se levar em conta que no período pré-diluviano a
geografia e geologia da Terra eram totalmente diferentes da atual e, naquela
época, todo o planeta ficou inundado, de acordo com Gênesis 7: 19-23.
Aaron e seu sócio, Bob Garbe, fotografaram o objeto que acreditaram
ser a arca, durante um voo. Garbe, farmacêutico em Colombus, Ohio, fez vários
voos à procura da arca a 4.900 metros da montanha. Ele afirmou que a geleira da
montanha derrete o suficiente para expor a arca a cada 20 ou 30 anos.
Chuck Aaron afirmou que tomaram a iniciativa de realizar esta busca
devido a informações de um piloto americano, Ed Davis, de Albuquerque, que
alegou ter visto o mesmo barco, aproximadamente no mesmo local, durante um
voo em 1943, e que teve a felicidade de comprovar sua existência nesta viagem.
Que fantástico!
O Dilúvio desenvolveu-se globalmente. Foi “um grande cataclismo
hidráulico irrompendo sobre o mundo atual, com correntes de água derramando-se
perpetuamente dos céus e brotando continuamente da crosta terrestre, por todo o
mundo, durante semanas a fio, até que todo o globo terrestre fosse totalmente
46
FoconaVerdade.com.br
submerso, tudo isso acompanhado por transbordamentos de magna do manto
terrestre, por gigantescos movimentos telúricos, deslizamentos de placas da
crosta, maremotos e explosões... Tome esses acontecimentos como modelo, e
imagine os resultados correspondentes se ocorressem hoje. Mais cedo ou mais tarde
todos os animais terrestres pereceriam. Muitos animais marinhos pereceriam, mas
não todos. Os seres humanos nadariam, correriam, subiriam em elevações, e
tentariam escapar às inundações, mas, a não ser que alguns poucos conseguissem
sobreviver ao cataclismo em navios incomumente fortes e à prova d’água, por fim
morreriam afogados [e corpos à deriva se decompõem e não fossilizam, daí a
escassez de fósseis humanos antediluvianos]. O solo erodiria e as árvores e plantas
seriam desarraigadas e carregadas na direção do mar em grandes amontoados de
torrentes diluvianos. Por fim, as próprias montanhas e colinas se desintegrariam e
escorregariam água abaixo em grandes deslizamentos de terra e correntes túrbidas.
Lajedos de rochas se rachariam e se chocariam violentamente e pouco a pouco
seriam reduzidas a seixos, cascalho e areia. Vastos mares de barro e rocha
correriam rio abaixo, prendendo muitos animais [os atuais fósseis] e transportando
como em jangadas grandes massas de vegetais com eles.” 32
A escritora inspirada Ellen G. White escreveu sobre o assunto que “se
romperam todas as fontes do grande abismo, e as janelas do céu se abriram
(Gênesis 7: 11). A água parecia vir das nuvens em grandes cataratas. Os rios
romperam os seus limites, e inundaram os vales. Jatos de água irrompiam da terra,
com força indescritível, arremessando pedras maciças a muitos metros para o ar; e
ao caírem, sepultavam-se profundamente no solo. [...]. Aumentando a violência da
tempestade, árvores, edifícios, pedras e terra, eram arrojados a todos os lados. O
terror do homem e dos animais era indescritível. [...]. O próprio Satanás, que fora
obrigado a permanecer no meio dos elementos em fúria, temeu pela sua
existência”. (Patriarcas e Profetas. p. 60).
Ora, para efeito de comparação, tal declaração é tão real que “todo o
mundo” visualizou o que aconteceu no Estado de Santa Catarina, Brasil, no final do
32
O Enigma das Origens – A Resposta. Sociedade Brasileira de Pesquisa da Criação. p. 117 e 118, citado
por Michelson Borges. A História da Vida, p. 129 e 130.
47
FoconaVerdade.com.br
ano de 2008, quando choveu por um longo período de tempo, ocasionando, no mês
de novembro e dezembro daquele ano, o acúmulo de enxurradas, enchentes e
desmoronamentos de terra em níveis jamais vistos, causando, infelizmente, o óbito
de muitas pessoas. Por este vértice, ao percebermos a tragédia que ocorreu em
razão do elevado nível de chuva, quem dirá um dilúvio global, como o retratado no
Gênesis! Efetivamente, é algo incomparável para ser concebido pela mente
humana.
E o que dizer das camadas geológicas. “A ausência de erosão entre as
camadas geológicas é outro grande indício de um dilúvio. As camadas geológicas
são usadas pelos evolucionistas para determinar idades e são sobrepostas umas às
outras. Geralmente uma chega a ser considerada 100 milhões de anos mais antiga
que a seguinte. O que chama a atenção é a ausência de camadas intermediárias
que deveriam existir de acordo com a escala de tempo evolucionista, e ausência de
vestígios de erosão de uma camada para outra, uma vez que supostamente
estiveram expostas por longo tempo às intempéries. A falta de erosão nesses
intervalos da coluna geológica sugere uma rápida deposição, como se esperaria em
uma grande inundação. Além disso, foram encontrados animais fossilizados cujos
corpos atravessam camadas. Isto quer dizer que a cabeça do bicho poderia ser
milhões de anos mais nova que suas pernas ou cauda! E por mais absurda que
seja, essa teria de ser a conclusão dos que negam o Dilúvio”. (BORGES;
Michelson. A História da Vida. p. 138 e 139).
Para firmar o assunto, é inquestionável o achado de fósseis marinhos
em regiões montanhosas ao redor do Planeta. Como explicar esse fato? A resposta
mais verossímil nos leva a crer que ocorreu realmente um Dilúvio global, uma vez
que a Bíblia, no Livro de Gênesis 7: 19-23, declara que as águas do Dilúvio cobriram
todos os altos montes que havia debaixo do céu, sepultando os seres vivos,
logicamente, nesses altos lugares.
Finalizando este tema, mais uma indiscutível prova acerca da
historicidade do Dilúvio são os contatos plano-paralelos entre as camadas
geológicas, estendendo-se lateralmente por grandes áreas e sem vestígios de
48
FoconaVerdade.com.br
erosão. Durante o Dilúvio, as camadas seriam depositadas gradualmente numa
sequencia geralmente ordenada, e essa condição não favorecia a mistura. Ou seja,
quando olhamos para uma montanha que foi cortada ao meio (explosões para a
construção de uma estrada ou uma pedreira, por exemplo), notamos que as
camadas de terra ou rocha são acondicionadas de forma plana e paralela, o que
denota que conforme as águas do Dilúvio iam baixando as camadas geológicas,
consequentemente, foram acondicionando-se cada uma com sua massa específica.
Da mesma forma, conforme as águas do Dilúvio iam baixando cada
elemento com seu peso específico igualmente foi baixando e conglomerando-se de
forma reta e paralela no meio terrestre. Um exemplo disso é o chamado Subgrupo
Irati, uma formação geológica que apresenta uma extensão de um milhão de km², o
qual abrange grande parte do território nacional.
O que chama a atenção dessa formação, além do tamanho, são os
contatos plano-paralelos entre uma camada geológica e outra. O mais interessante
ainda é que formações dessa magnitude não são raras, ou seja, elas existem por
todo o globo terrestre, denotando-se, desta maneira, que houve uma catástrofe
global e rápida. Assim, não há nenhum problema em aceitar a ocorrência de um
dilúvio para explicar ditas formações.
“Asseguro-vos que, se eles se calarem, as próprias pedras clamarão”.
(Lucas 19: 40). Realmente, ao analisarmos a coluna geológica, percebemos que as
pedras nos falam (clamam) de que há um Criador.
JESUS também confirmou o Dilúvio: “Porém, daquele dia e hora
ninguém sabe, nem os anjos do céu, nem o Filho, mas unicamente meu Pai. E,
como foi nos dias de Noé, assim será também a vinda do Filho do Homem.
Porquanto, assim como, nos dias anteriores ao dilúvio, comiam, bebiam,
casavam e davam-se em casamento, até ao dia em que Noé entrou na arca. E
não o perceberam, até que veio o Dilúvio e os levou a todos, assim será,
também, a vinda do Filho do Homem.” (Mateus 24: 36-39).
49
FoconaVerdade.com.br
1.8. ANTECIPAÇÕES CIENTÍFICAS BÍBLICAS e SUA CONFIABILIDADE
“Uma ideia muita difundida atualmente é a de que a Bíblia, a
despeito de sua importância, é um livro ultrapassado e até incorreto em alguns
pontos. E o mais interessante é que os que defendem esta ideia pouco ou nada
conhecem desse Livro. Apenas ouviram falar a respeito ou dedicaram-se a uma
leitura superficial de seu conteúdo. Uma pessoa não pode, ou pelo menos não
deve, dizer que acredita ou não em algo, se não o conhece bem. E para isso é
preciso que se faça uma pesquisa isenta de preconceitos”. (BORGES; Michelson. A
História da Vida. p. 159).
“O dramaturgo irlandês George Bernard Shaw (1856-1950) disse, certa
vez, que ‘o cristianismo poderia ser bom se alguém tentasse praticá-lo’. De fato, a
imagem do cristianismo parece estar um tanto desgastada atualmente por culpa
daqueles que se dizem cristãos, mas não vivem à altura dos valores e princípios
ensinados por Cristo. Outro fato que merece menção é que, no passado,
especialmente durante a Idade Média, muitas doutrinas estranhas – algumas pagãs,
até – passaram a ser incorporadas pela Igreja Romana (como o costume de orar
pelos mortos e a santificação do domingo [...] [não existe nenhuma passagem
bíblica de capa a capa que autorize tais doutrinas]). Muitas distorções acabaram
sendo aceitas como verdade, com a agravante de que a Bíblia era inacessível ao
povo. Muitos terríveis erros foram cometidos ‘em nome de DEUS’, como as
Cruzadas e a ‘santa’ Inquisição, por exemplo, que levaram inúmeras pessoas à
morte. Hoje, toda a cristandade é vista com certa desconfiança, como se todos os
cristãos fossem culpados pelos equívocos do romanismo. Existe ainda uma grande
barreira entre cristãos e muçulmanos [hoje essa barreira vem sendo quebrada aos
poucos] devido a esses problemas. E a Bíblia nada tem a ver com isso”. (BORGES;
Michelson. A História da Vida. p. 159 e 160).
Para corroborar, como já foi dito anteriormente, Gottfried Wilhelm
Leibniz, inventor da máquina de fazer operações, que é a ancestral da calculadora,
depois de muito refletir, chegou à conclusão de que muitos dos ataques
racionalistas a DEUS eram, na verdade, ataques à Igreja, que várias vezes premiou
50
FoconaVerdade.com.br
a injustiça e incentivou a miséria em nome da cruz. Líderes religiosos praticam as
mais terríveis atrocidades usando a cruz como símbolo.
Outrossim, será realmente que existem provas científicas que dão
confiabilidade à Bíblia ou o que existe são apenas conjecturas humanas e falatórios
sem sentido? “O bioquímico Michael Behe, autor do livro A Caixa Preta de Darwin,
diz que ‘uma vez que a mídia gosta de publicar matérias sensacionalistas, e desde
que alguns cientistas adoram especular sobre até que ponto podem levar suas
descobertas, tem sido difícil para o público separar fato de conjectura’”.
(BORGES; Michelson. A História da Vida. p. 168).
A arqueologia pode nos dar algumas respostas satisfatórias para tais
questionamentos. Paul Frischauer, em seu livro Está Escrito – Documentos que
Assinalaram Épocas, na página 103, afirma que “o que está escrito na Bíblia
aconteceu efetivamente... A credibilidade histórica dos eventos mais importantes,
como a emigração do patriarca Abraão de Ur, na Suméria, o Êxodo do Egito e o
cativeiro babilônico, pôde ser comprovado por escavações arqueológicas e por
achados
de
inscrições
hebraicas”.33
Destaque-se,
inclusive, que
inúmeras
“escavações feitas na Palestina confirmam muitas informações da Bíblia”.34
“Por incrível que pareça, quando o assunto é a Bíblia Sagrada, a
arqueologia não parece descobrir nada que concretamente possa se pôr como uma
contradição ao Antigo Testamento, pelo contrário, quanto mais se escava mais ela
o confirma. E isso não pode ser chamado de exercício tendencioso, pois nem todos
os arqueólogos da época [por volta da metade do século passado] eram crentes,
alguns duvidavam até mesmo da existência de Deus!”. (SILVA; Rodrigo P..
Escavando a Verdade. p. 20).
Em Biblical Studies in the Light of Archeology, Wayne Jackson
resumiu em cinco pontos as contribuições da Arqueologia para a confirmação do
33
Citado por Michelson Borges. A História da Vida, p. 163 e 164.
Toda a História – História Geral e História do Brasil. 3. ed.. Editora Ática, 1995, p. 28, citado por
Michelson Borges. A História da Vida, p. 181.
34
51
FoconaVerdade.com.br
conteúdo bíblico. Ele diz: “A ciência da Arqueologia tem sido uma grande
benfeitora dos estudantes da Bíblia. Ela tem (1) ajudado na identificação dos
lugares e no estabelecimento de datas; (2) contribuído para o melhor
conhecimento de antigos costumes e obscuros idiomas; (3) trazido luz sobre o
significado de numerosas palavras bíblicas; (4) aumentado nosso entendimento
sobre certos pontos doutrinários do
Novo
Testamento;
e (5)
silenciado
progressivamente certos críticos que não aceitam a inspiração da Palavra de
DEUS”.35
Por exemplo, em 1868, F. A. Klein, um missionário alemão, encontrou
um monumento arqueológico no planalto oriental do Mar Morto. Esse monumento
refere-se a uma placa escrita de rocha basáltica, conhecida hoje por Pedra
Moabita. “Após sua descoberta, os árabes do lugar partiram-na em pedaços com
propósitos comerciais, aquecendo-a e depois lhe despejando água fria. Felizmente,
antes de ser partida, um molde grosseiro havia sido tirado. As peças foram
recuperadas, e a pedra se acha no Museu do Louvre, em Paris. A inscrição sobre a
rocha consiste de 34 linhas, escritas aproximadamente em 860 a.C., descrevendo a
‘vitória’ do rei Mesa, de Moabe, sobre os israelitas. Esse registro substancia o
mesmo evento relatado na Bíblia”, no Livro de II Reis 3: 4-27. (ROTH; Ariel A..
Origens. p. 294).
Outro exemplo incrível “veio à tona com a descoberta do
impressionante palácio de Sargão II, que foi o rei da Assíria durante boa parte do
oitavo século a.C. Um dos muros do palácio, localizado onde está hoje o Iraque,
contém uma inscrição relatando a conquista do Reino do Norte de Israel (Samaria)
por Sargão II, em 722 a.C., quando capturou 27.290 habitantes no processo. Por
mais de dois milênios esse evento foi conhecido somente pela Bíblia [II Reis 17: 6 e
Isaías 20: 1]. Agora uma fonte extrabíblica confirma aquele relato bíblico”. (ROTH;
Ariel A.. Origens. p. 294 e 295).
35
Citado por Michelson Borges. Por que Creio, p. 137, em entrevista dada pelo professor Rodrigo Pereira
da Silva.
52
FoconaVerdade.com.br
Esses fatos notáveis estão fazendo muitos céticos e incrédulos
repensarem seus pontos de vista acerca da veracidade das Sagradas Escrituras.
Todavia, “sem dúvida alguma, a maior evidência histórica da
autenticidade bíblica são os Manuscritos do Mar Morto. Os Manuscritos do Mar
Morto são uma grande quantidade de documentos encontrados em várias cavernas
próximas ao Mar Morto, na Palestina. Foi provavelmente em 1947 que surgiram os
primeiros deles numa caverna em Wadi Qumran, situada nas escarpas ocidentais do
norte desse mar. Depois disso, foram achados outros tantos fragmentos de rolos de
papiro e até livros inteiros, como o de Isaías.” (BORGES; Michelson. A História da
Vida. p. 181).
Tais manuscritos, “longe de apontar contradições oriundas de copistas
descuidados ou erros que empanassem a verdade do Livro de DEUS, confirmaram
tudo o que se encontra na nossa Bíblia hoje”
36
. “Graças aos rolos do Mar Morto,
reaprendemos a ler o Antigo e o Novo Testamentos. O próprio JESUS, com Suas
reações frente a temas tão diversos quanto à pureza, à monogamia, o divórcio,
torna-Se mais compreensível. Porque os textos evangélicos reencontraram um pano
de fundo histórico, um país, um território”.37 “Os famosos Manuscritos do Mar
Morto trouxeram tantas evidências em favor da exatidão das cópias da Bíblia que
possuíamos,
que
as
críticas
feitas
às
Escrituras
Sagradas
perderam
completamente sua razão de ser e algumas delas caíram até no ridículo.” 38
“A datação do material foi facilitada pelo fato de que muitas moedas
foram ali achadas. Como De Vaux observou, ‘as datas são confirmadas [também]
pela cerâmica em diferentes partes do edifício’. Note que mil anos separam os
textos bíblicos achados nas cavernas de Qumran dos melhores manuscritos do
Antigo Testamento. Havia grande oportunidade para que erros fossem introduzidos
36
Dr. Renato E. Oberg. A Nossa Bíblia e os Manuscritos do Mar Morto. Casa Publicadora Brasileira, p.
55 e 56, citado por Michelson Borges. A História da Vida, p. 183.
37
André Carquot, professor de estudos semíticos do Còllege de France. Artigo: “Segredos do Mar
Morto”. Revista Nova Ciência, n. 25, 1995, p. 49, citado por Michelson Borges. A História da Vida, p. 183 e
184.
38
Dr. Renato E. Oberg. A Nossa Bíblia e os Manuscritos do Mar Morto. Casa Publicadora Brasileira, p.
15, citado por Michelson Borges. A História da Vida, p. 184.
53
FoconaVerdade.com.br
no texto bíblico. A concordância dos textos atesta o esmero com que os copistas
fizeram seu trabalho para preservar a pureza do texto do Antigo Testamento que
chegou até nós. Tomando como exemplo o Rolo A de Isaías, de todos o mais
completo, pode-se afirmar que seu texto consonantal é praticamente idêntico ao
texto de Isaías contido na Bíblia Hebraica, editada por Jacob Bem Chayyim, em
1527”.
39
Há pessoas que nem sequer contestam a autenticidade e veracidade
de escritores e filósofos antigos, tais como Platão, Sócrates e Aristóteles. Todavia,
contestam a veracidade das Escrituras sem saber que o número de cópias do Livro
Sagrado supera em muito o número de cópias de qualquer outro livro clássico. A
tabela abaixo, tirada do Livro do professor Rodrigo P. Silva, “Escavando a Verdade –
A Arqueologia e as incríveis histórias da Bíblia”, na página 148, cujo quadro
comparativo obteve embasamento de diversas outras fontes, esboça a vantagem
textual do Novo Testamento sobre alguns antigos clássicos da humanidade.
Autor
Júlio César (Guerra
Quando foi
escrito
Cópia mais
antiga que
possuímos
Intervalo entre o
original e a cópia
Número de
mais antiga que
cópias
possuímos
100-44 a.C.
900 d.C.
1000 anos
10
59 a.C. – 17 d.C.
300 d.C.
360 anos
20
Sófocles
496-406 a.C.
1000 d.C.
1400 anos
193
Platão (Tetralogias)
427-347 a.C.
900 d.C.
1200 anos
7
100 d.C.
1100 d.C.
1000 anos
2
480-400 a.C.
900 d.C.
1300 anos
8
61-113 d.C.
850 d.C.
750 anos
7
Homero (A Ilíada)
900 a.C.
400 d.C.
500 anos
643
Demóstenes
383-322 a.C.
1100 d.C.
1300 anos
200
Gaulesa)
Tito Lívio (Anais do
Povo Romano)
Tácito (Anais e
Histórias)
Heródoto (História)
Plínio, o moço
(História)
39
Citado por Michelson Borges. Por que Creio, p. 115 e 116, em entrevista dada pelo Dr. Siegfried Júlio
Schwantes.
54
FoconaVerdade.com.br
Aristóteles
384-322 a.C.
1100 d.C.
1400 anos
49
Suetônio (História)
75-160 d.C.
950 d.C.
800 anos
8
Novo Testamento
50-100 d.C.
130 d.C
Menos de 100 anos
Mais de 5.300
Temos que ter consciência de que JESUS nunca nos chama a ser seus
seguidores sem nos dar razões para crer. Evidentemente, nem tudo é respondido,
mas são-nos dadas razões suficientes para ter fé, razões suficientes para crer
mesmo no que não entendemos inteiramente.
DEUS sempre nos dá provas e convencimento para crer. DEUS é eterno
(Salmo 90:2). A fé, com o apoio de evidências científicas nos faz entender que o
Universo foi formado por DEUS, por meio de Sua Palavra.
No prefácio de seu Livro “Origens”, Ariel A. Roth exara que “um dos
aspectos decepcionantes da natureza humana é que, mais frequentemente do que
muitos de nós estamos dispostos a admitir, cremos naquilo que desejamos crer, e
não no que os dados estão dizendo. Por isso, em nossa busca da verdade, é tão
importante evitar nos basear em conjecturas e prestar atenção particular aos
pontos mais sólidos de apoio que possamos encontrar. Como um cientista atuante,
levo a ciência muito a sério. Como alguém que dá valor ao que tem sentido e à
religião, também levo a Bíblia muito a sério”.
O professor Rodrigo P. Silva declara que “há tantas evidências
empíricas em relação ao relato bíblico da Criação, que acho pertinente o binômio
‘fé racional’. Há bastante lógica na fé e DEUS é muito mais do que uma hipótese
‘razoável’; Ele é real”.
40
Complementa dizendo que quando participa de uma
escavação arqueológica ou estuda documentos antigos deixados pela humanidade,
o que ele mais vê são os rastros históricos de um DEUS que caminhou entre nós. É
como se o passado lhe dissesse: “DEUS passou por aqui”.
40
Citado por Michelson Borges. Por que Creio, p. 145 e 146, em entrevista dada pelo prof. Rodrigo
Pereira da Silva.
55
FoconaVerdade.com.br
Ellen G. White, em seu Livro “Caminho a Cristo”, na página 67,
corrobora tal afirmativa expondo que “DEUS nunca pede que creiamos sem que nos
dê suficientes provas sobre as quais possamos alicerçar nossa fé. Sua existência,
Seu caráter e a veracidade de Sua Palavra se baseiam em testemunhos que falam à
nossa razão; e esses testemunhos são numerosos. Apesar disso, DEUS nunca
removeu a possibilidade de dúvida. Nossa fé deve se basear em evidências, não em
demonstrações. Os que desejam duvidar terão a oportunidade de fazê-lo, enquanto
os que realmente desejam conhecer a verdade poderão encontrar muitas provas
onde apoiar sua fé”.
Se referida declaração fosse falsa, além de tudo o que já foi visto,
como explicar as passagens bíblicas abaixo, que anteciparam a própria ciência?
Acompanhe e se surpreenda.
a) Isaías 40: 22 – “Ele é o que está assentado sobre a redondeza da
Terra” [...]. Esta declaração foi escrita 2.500 anos antes de Colombo, Copérnico ou
Galileu e muito antes também que os sábios gregos sequer suspeitassem que a
Terra fosse redonda. Como poderia Isaías saber, numa época tão distante, que a
Terra era redonda, porquanto era um simples lavrador e não um cientista?
A resposta a esta pergunta é simples. “Toda a Escritura é inspirada
por Deus e útil para o ensino, para a repreensão, para a correção e para a
educação na justiça”. (II Timóteo 3: 16).
“Porque a profecia nunca foi produzida por vontade de homem
algum, mas os homens santos de DEUS falaram, inspirados pelo Espírito Santo”.
(II Pedro 1: 21).
Assim, conclui-se que “a Bíblia é a verdade divina expressa em
linguagem humana”. (BORGES; Michelson. A História da Vida. p. 161). Claramente
se vê, desta forma, que o Autor da Bíblia é o próprio DEUS, pois somente DEUS
poderia saber que a Terra era redonda antes da ciência, eis que Ele é o Criador de
tudo. Mas não para por aí!
56
FoconaVerdade.com.br
b) Jó 26: 7 - “Ele estende o norte sobre o vazio e faz pairar a terra
sobre o nada”. Agora imagine dizer que a Terra está pairando sobre o nada, no
vácuo espacial, para alguém no ano 1.520 a.C., ou seja, há mais de 3.500 anos!
Naqueles tempos alguns egípcios achavam que a terra estava apoiada sobre cinco
colunas e outros admitiam que a terra houvesse sido chocada de um grande ovo
cósmico que possuía asas e voava. (BORGES; Michelson. A História da Vida. p. 168 e
169).
c) Jó 28: 25 – “Quando regulou o peso do vento e fixou a medida das
águas”. De igual maneira, o escritor do livro de Jó (Moisés) não tinha como saber a
respeito do peso do ar! O barômetro, instrumento usado para medir a pressão
atmosférica, só foi inventado em 1643, pelo físico italiano Evangelista Torricelli
(1608-1647). Entretanto, a Bíblia já declarava que o ar (ou o vento) possuía peso,
três mil anos antes de a ciência descobrir esse fato! (BORGES; Michelson. A História
da Vida. p. 169).
d) Naum 2: 4 – “Os carros passam furiosamente pelas ruas e se
cruzam velozes pelas praças; parecem tochas, correm como relâmpago”. Naum
escreveu essa passagem ainda no Antigo Testamento, onde nem sequer se poderia
imaginar acerca da existência de automóveis. Quem dirá rápidos, como diz o texto!
Isaac Newton disse, em uma ocasião, lendo esta passagem, que um dia
conseguiríamos viajar a 80 Km/h. Voltaire (descrente), entretanto, relatou:
“Vejam vocês a que ponto pode chegar o cérebro desse homem que descobriu a
gravidade e nos fez maravilhas admiráveis. Ao ficar velho e caduco, Newton
começou a estudar este Livro que se chama Sagrada Escritura e para mostrar fé no
absurdo desse Livro Newton afirma que devemos acreditar que o conhecimento
humano aumentará a tal ponto que seremos capazes de viajar a 80 Km/h... Isso é
ridículo!”. Se ambos estivessem vivos hoje, quem induvidosamente teria razão?
e) Antigamente, “doenças intestinais como a disenteria e a febre
tifoide continuavam a levar muitas vidas. O costume geral era que o excremento
fosse atirado nas ruas sujas, que não eram pavimentadas. As moscas se
57
FoconaVerdade.com.br
encarregavam de espalhar as doenças, matando milhões. Muitas vidas teriam sido
salvas se as orientações de Deuteronômio 23: 12 e 13, que são lições de
sanitarismo básico, tivessem sido seguidas: ‘Também terás um lugar fora do
arraial, para onde sairás. Entre os teus utensílios terás uma pá; e quando te
assentares lá fora, então com ela cavarás e, virando-te, cobrirás os teus
excrementos’.” (BORGES; Michelson. A História da Vida. p. 170).
Rudolph Virchow, conhecido como o pai da patologia moderna,
declarou: “Moisés foi o maior higienista que o mundo já viu. Ensinou, em seus
pontos essenciais, quase todos os princípios de higiene praticados hoje”. 41
f) Assuntos muito comentados hodiernamente são os males advindos
do consumo exacerbado de alimentos que possuem ricas quantidades de açúcar e
colesterol. Importante frisar que são assuntos realmente recentes. Mas, olhemos o
que a Bíblia orientou ainda no Antigo Testamento. Levítico 7: 22 e 23: “Depois
falou o Senhor a Moisés, dizendo: fala aos filhos de Israel, dizendo: Nenhuma
gordura de boi, nem de carneiro, nem de cabra comereis”. Provérbios 25: 27:
“Comer muito mel não é bom”.
Não há dúvidas de que os versos supramencionados são fascinantes.
Não se olvida do entendimento também de que “existem algumas passagens difíceis
na Bíblia. Se tudo o que existe nela pudesse ser entendido tão facilmente, ela não
passaria de um livro comum. [...]. Se as Escrituras constituem uma autêntica
autorrevelação de DEUS, as dificuldades e discrepâncias que aparecem precisam
ser reconhecidas como sendo só aparentes, e não reais”. (BORGES; Michelson. A
História da Vida. p. 174).
“As dificuldades das Escrituras têm sido apresentadas pelos céticos
como um argumento contra a Bíblia; longe disso, todavia, elas constituem uma
forte evidência de sua inspiração divina. Se elas apenas apresentassem uma
descrição do Senhor que pudéssemos facilmente entender; se a Sua grandeza e
41
Citado por Dr. Gilead dos Reis Bergmann. Criou DEUS os Céus e a Terra? p. 119. Ed. ADOS, citado
por Michelson Borges. A História da Vida, p. 170.
58
FoconaVerdade.com.br
majestade pudessem ser compreendidas pela finita mente humana, então a Bíblia
não teria as inequívocas credenciais da autoridade divina. A própria grandeza e
mistério dos temas ali apresentados devem inspirar no leitor a crença de que ela é
a Palavra de DEUS”. 42
“Mescla-se um certo orgulho com o estudo da verdade bíblica, de
modo que a pessoa sente-se impaciente e fracassada se não puder explicar, como
gostaria, cada parte da Escritura. Para ela, é muito humilhante reconhecer que não
entende as palavras inspiradas. Não está disposta a esperar pacientemente até que
DEUS ache conveniente revelar-lhe a verdade. Acredita que sua sabedoria humana
é suficiente para capacitá-la a compreender a Escritura, sem necessidade de ajuda.
Ao fracassar, nega-lhe a autoridade. É verdade que muitas teorias e doutrinas
populares que, supostamente, derivam da Bíblia não se fundamentam em seus
ensinos, sendo, na realidade, contrárias ao que se aceita como inspiração. Isso
tem sido uma causa de dúvida e confusão para muitas pessoas. Não se pode,
entretanto, atribuir a causa disso à Palavra de DEUS, mas sim ao fato de ter sido
pervertida pelo homem”.
43
Ellen G. White continua: “Se fosse possível para os seres criados
atingir o pleno entendimento de DEUS e de Suas obras, então, tendo chegado a
esse ponto, não haveria para eles outras descobertas sobre a verdade, nenhum
crescimento no saber, nem tampouco um maior desenvolvimento da mente e do
coração. DEUS deixaria de ser Supremo; o homem, havendo chegado ao limite do
conhecimento e de suas realizações, deixaria de avançar. Graças a DEUS que não é
assim. DEUS é infinito; nEle estão ‘todos os tesouros da sabedoria e do
conhecimento’ (Colossenses 2: 3). Por toda a eternidade o ser humano poderá
pesquisar e aprender, e nunca irá exaurir os tesouros da Sua sabedoria [de DEUS],
bondade e poder”. 44
42
43
44
Ellen G. White. Caminho a Cristo. Casa Publicadora Brasileira. Tatuí – São Paulo, 2007, p. 68.
Ellen G. White. Caminho a Cristo. Casa Publicadora Brasileira. Tatuí – São Paulo, 2007, p. 69.
Ellen G. White. Caminho a Cristo. Casa Publicadora Brasileira. Tatuí – São Paulo, 2007, p. 69.
59
FoconaVerdade.com.br
Note-se, igualmente, que “a natureza e a revelação, ambas dão
testemunho do amor de DEUS. Nosso Pai celeste é a fonte de vida, de sabedoria e
de felicidade. Contemplai as belas e maravilhosas obras da natureza. Considerai a
sua admirável adaptação às necessidades e à felicidade, não só do homem, mas de
todas as criaturas viventes. O sol e a chuva, que alegram e refrigeram a terra; as
colinas, e mares e planícies - tudo nos fala do amor de quem tudo criou. É DEUS
quem supre as necessidades cotidianas de todas as Suas criaturas. [...]. “DEUS é
amor” (I João 4:8), está escrito sobre cada botão que desabrocha, sobre cada haste
de erva que brota. Os amáveis passarinhos, a encher de música o ar, com seus
alegres trinos; as flores de delicados matizes, em sua perfeição, impregnando os
ares de perfume; as altaneiras árvores da floresta, com sua luxuriante ramagem de
um verde vivo - todos testificam da terna e paternal solicitude de nosso DEUS, e de
Seu desejo de tornar felizes os Seus filhos. A Palavra de DEUS revela o Seu
caráter. Ele mesmo proclamou Seu infinito amor e misericórdia”. (WHITE; Ellen
G.. Caminho a Cristo. p. 09).
Belas são as palavras do expressivo filósofo Ludwig Wittgenstein:
“Quão difícil eu acho ver o que está bem na frente de meus olhos!”. Ligue-se a
esse pensamento o que enfatizou Blaise Pascal: “Há luz suficiente para aqueles que
desejam ver, e trevas suficientes para aqueles de disposição contrária”.
O autor popular e apologista cristão Malcolm Muggeridge destaca: “Eu
próprio estou convencido de que a teoria da evolução, especialmente na
extensão em que tem sido aplicada, será uma das maiores piadas nos livros de
história do futuro. A posteridade se admirará de que uma hipótese tão
superficial e dúbia pôde ter sido aceita com a incrível credulidade que possui”.
45
Acrescente-se a isso o fato de que “a teoria da evolução é um
exemplo primário do domínio de um paradigma que tem perdurado mesmo quando
a evidência para respaldá-lo é frequentemente difícil de se encontrar. Em
45
Muggeridge M. 1980. The End of Christendom. Grand Rapids, MI: Wm. B. Eerdmans Pub. Co., p. 59,
citado por Ariel A. Roth. Origens, p. 323.
60
FoconaVerdade.com.br
particular, essa persistência assinala que nem tudo está bem com a ciência. A
ciência geralmente se gaba de ser aberta e objetiva. A evolução põe em dúvida
ambos esses atributos. Como a ciência se meteu nesse quebra-cabeças de defender
uma ideia com pouca sustentação e com tantos problemas científicos?” (ROTH;
Ariel A.. Origens. p. 323).
Da mesma forma é lamentável o fato de que ainda hoje muitos livros
escolares apresentam o evolucionismo como fato indiscutível e incontestável.
Por sua vez, a Bíblia revela maior inclusividade, eis que ela, aliada à
ciência, sob o enfoque da teoria da criação, responde a mais perguntas sobre a
origem do Universo e da vida. Tanto na física, química, biologia, arqueologia ou
qualquer outra ciência, o que se vê são maiores provas corroborando o modelo
criacionista das origens do que o modelo evolucionista. Não quero dizer, com isso,
que todas as perguntas tenham resposta por intermédio do modelo criacionista.
Mas, sobretudo, ele responde a maioria das indagações. Além do mais, o que se
percebe é que nenhuma outra teoria faz tanto sentido e possui tantas respostas
sólidas no meio acadêmico para as questões cruciais envolvendo as origens do
que a teoria da criação. Desta forma, concluindo, sou criacionista convicto,
creio em DEUS e na autenticidade da Bíblia, não somente porque tenho fé
naquilo que acredito, mas também porque esta fé está alicerçada em bases
firmes e seguras.
Ora, a crença em DEUS não necessita de nenhuma evidência. Ela é
baseada na fé. Então, a que conclusão óbvia pode chegar-se com tantos
argumentos apoiando a Sua existência?!
Finalizo dizendo-lhe que o verdadeiro DEUS é Onipresente, Onisciente
e Onipotente. Ele sabe tudo sobre cada um de nós; quando sentamos e quando
levantamos e Ele conhece todos os nossos caminhos (Salmo 139: 1-3) e até os
cabelos da nossa cabeça estão todos contados (Mateus 10: 30). Se Ele supre as
necessidades de um simples passarinho, que gorjeia com seu belo canto, também
suprirá as nossas (Mateus 10: 31), pois somos a maravilha da Criação. O convite que
61
FoconaVerdade.com.br
Jesus faz ao coração de cada um de nós hoje é para não o endurecer. “Hoje, se
ouvirdes a Minha voz, não endureçais o vosso coração”. (Hebreus 3: 7 e 8).
O Salmo 125: 1 nos traz importantes lições de vida, ao declarar que
“os que confiam no Senhor são como o Monte Sião, que não se abala, firme para
sempre”. Os montes são símbolos de permanência e de imutabilidade; de algo que
permanece firme e inalterável. Ao visualizar um monte, mesmo que decorram mil
anos, ele sempre estará no mesmo lugar, imóvel. Assim são aqueles que confiam no
Senhor, firmes para sempre, como um monte. Entretanto, o salmo não diz que o
monte não será magoado pelo rigor do clima; O salmo diz que o monte não será
abalado.
Certa vez Voltaire, passeando no parque de Ferney, povoação
francesa onde residia, chamou a atenção de um menino:
- Escute garoto, você vê esta árvore carregada de frutas? Eu lhe darei
todas estas frutas, se me disser onde está Deus.
Inicialmente o garoto ficou embaraçado, meditou um pouco e
respondeu com vivacidade:
- E o senhor, poderá dizer-me onde é que Ele não está?
Voltaire, sem resposta, continuou sua caminhada.
46
Ressalte-se um fato curioso que aconteceu com o próprio Voltaire,
inimigo declarado da Bíblia e anticristão: “Ele chegou a definir a Bíblia e como uma
crença ultrapassada, que desapareceria em menos de um século. Por ironia da
história, vinte e cinco anos depois de sua morte, ocorrida em 1791, sua casa foi
comprada pela Sociedade Bíblica de Genebra e transformada num depósito de
Bíblias!”. (SILVA; Rodrigo P.. Escavando a Verdade. p. 10).
Segue declaração de um eminente evolucionista: “Penso que
precisamos ir mais adiante do que temos ido e admitir que a única explicação
aceitável é a Criação. Sei que isto é um anátema [reprovável] para os físicos, e
46
Extraído do livro de Luiz Waldvogel, Vencedor em Todas as Batalhas, p. 31.
62
FoconaVerdade.com.br
sem dúvida o é para mim, mas não devemos rejeitar uma teoria que não
apreciamos se a evidência experimental a apoia”. H. S. Lipson, F. R. S., “A
physicist looks at evolution”, Physics Bulletin, vol. 31, 1980.
“A evolução é o melhor modelo que a ciência pode apresentar, no
caso de se excluir Deus, mas ela fica muito aquém da plausibilidade. A
perseverança que os evolucionistas têm demonstrado é altamente elogiável. Mas,
após dois séculos de uma busca essencialmente infrutífera, chegou a hora de os
cientistas
considerarem
com
seriedade
alternativas
não
naturalistas.
O
planejamento da vida por uma inteligência racional como Deus parece necessário
para explicar aquilo que a ciência está continuamente descobrindo” (Roth; Ariel A..
A Ciência Descobre Deus, p. 138).
“Requer-se fé para crer em Deus? Sim. Mas, em vista de todos os
dados que apontam para um Planejador, requer-se muito menos fé para crer em
Deus do que para acreditar que toda a precisão, todas as complexidades e o
sentido que encontramos tenham simplesmente surgido por acaso. [...]. A ciência
descobriu Deus. Os dados científicos indicam que Deus é necessário” (Roth; Ariel
A.. A Ciência Descobre Deus, p. 254 e 255).
Espero sinceramente, se você chegou a ler até aqui, que o Espírito de
DEUS tenha tocado em sua mente e no seu coração. Que possa ter aberto maiores
horizontes de conhecimento e revelação do verdadeiro DEUS Criador e que o
motive a descobrir mais sobre Ele, Sua grandeza, Seu amor e Sua Palavra, através
da contemplação de Suas obras e do estudo das Sagradas Escrituras.
1.9. VERSOS BÍBLICOS
Existem, notadamente, vários versículos bíblicos que respaldam a
Existência do Criador de tudo, no caso, DEUS, conforme segue.
“Feliz o homem que acha sabedoria, e o homem que adquire
conhecimento”. (Provérbios 3: 13).
63
FoconaVerdade.com.br
“Tu, Senhor, no princípio fundaste a Terra, e os céus são obra das
Tuas mãos”. (Hebreus 1: 10).
“Tu só és Senhor, tu fizeste o céu, o céu dos céus, e todo o seu
exército; a terra e tudo quanto nela há; os mares e tudo quanto neles há; e tu os
guardas em vida a todos; e o exército dos céus te adora”. (Neemias 9: 6).
“Pergunta agora às alimárias, e cada uma delas te ensinará; e às aves
dos céus, e elas te farão saber; ou fala com a terra, e ela te ensinará; até os peixes
do mar te contarão. Quem não entende, por todas estas coisas, que a mão do
Senhor fez isto”? (Jó 12: 7-9).
“Porque do céu se manifesta a ira de DEUS sobre toda a impiedade e
injustiça dos homens, que detêm a verdade em injustiça. Porquanto, o que de
DEUS se pode conhecer, neles se manifesta, porque DEUS lhes manifestou. Porque
as suas coisas invisíveis, desde a criação do mundo, tanto o seu eterno poder,
como a sua divindade, se entendem, e claramente se veem, pelas coisas que
estão criadas, para que eles fiquem inescusáveis; porquanto, tendo conhecido
a DEUS, não o glorificaram como DEUS, nem lhe deram graças, antes em seus
discursos se desvaneceram, e o seu coração insensato se obscureceu. Dizendose sábios, tornaram-se loucos”. (Romanos 1: 19-22).
“Pela fé entendemos que o Universo pela palavra de DEUS foi criado;
de maneira que aquilo que se vê não foi feito do que é visível”. (Hebreus 11: 3).
“Com o Seu poder, DEUS dominou o Mar... Com o seu sopro, DEUS
limpou o Céu... Mas essas coisas são apenas uma amostra, um eco bem fraco do
que DEUS é capaz de fazer. Quem pode compreender a verdadeira grandeza do
Seu poder?” (Jó 26: 12-14).
“Pois Tu formaste o meu interior, Tu me teceste no ventre de minha
mãe. Eu te louvarei, porque de um modo assombrosamente maravilhoso fui
64
FoconaVerdade.com.br
formado; maravilhosas são as tuas obras, e a minha alma o sabe muito bem.”
(Salmo 139: 13 e 14).
“FILHO meu, se aceitares as minhas palavras, e esconderes contigo os
meus mandamentos, para fazeres atento à sabedoria o teu ouvido, e para
inclinares o teu coração ao entendimento, e se clamares por entendimento, e por
inteligência alçares a tua voz, se como a prata a buscares e como a tesouros
escondidos a procurares, então entenderás o temor do Senhor, e acharás o
conhecimento de DEUS. Porque o Senhor dá a sabedoria: da sua boca vem o
conhecimento e o entendimento”. (Provérbios 2: 1-6).
65
Download

A Origem do Universo e da Vida