FoconaVerdade.com.br 1. A ORIGEM DO UNIVERSO e DA VIDA: UMA ABORDAGEM CIENTÍFICA e CRISTÃ ACERCA DO TEMA 1.1. DIFERENÇA ENTRE LEI e TEORIA O tema em estudo provoca grandes discussões e debates em todo o mundo, sendo que muitos se preocupam em encontrar uma resposta viável para sanar suas dúvidas acerca da origem da vida, do Universo e do homem. O conferencista Alejandro Bullón, em seu livro Um Milagre em Sua Vida, na página 30, sabiamente declarou: “Você nunca saberá para onde vai se não souber de onde vem”. Para tanto, existem diversas teorias, credos e filosofias que procuram explicar a origem da vida, dentre elas temos, por exemplo, a teoria de uma origem extraterrestre. Entretanto, convém destacar que todas as teorias apresentam mínima plausibilidade científica, com exceção das mais conhecidas e aceitas atualmente no mundo, que são a teoria da Evolução e a teoria da Criação. Não obstante, “a busca de significado para a vida, sem dúvida, é um dos mais profundos anseios humanos e, na busca deste significado, devemos considerar o problema das origens num contexto também permeado pela preocupação com a natureza da realidade última e com o destino dos seres e das coisas”. (BORGES; Michelson. A História da Vida. p. 16). Nesse instante inicial, talvez o leitor esteja com a crença de que acredita na ciência e, tendo esta opinião, consequentemente acredita na validade comprovada da teoria da evolução. Talvez esteja convicto de que o presente estudo, ao analisar os aspectos da ciência quanto às origens, dará amplo crédito à teoria da evolução. Informo-lhe que terá muitas surpresas sobre o que o mundo maravilhoso da ciência tem a nos revelar. Antes de se adentrar no campo de estudo deste trabalho propriamente dito precisamos ter em mente a diferença entre LEI e TEORIA. 1 FoconaVerdade.com.br Existem algumas leis físicas no meio científico, tais como a lei da gravidade e as leis da termodinâmica. Estas leis recebem justamente o nome de “leis” porque já foram testadas e comprovadas cientificamente, não necessitando de maiores discussões acerca de sua credibilidade. Logo, uma teoria é diferente de uma lei, pois ainda não foi comprovada cientificamente. Desta maneira, tanto a teoria da evolução quanto a da criação ainda não foram comprovadas e, cientificamente falando, não é possível que ambas sejam provadas em laboratório. O que se faz necessário, então, é encontrar indícios ou evidências para saber qual das duas teorias apresentam maiores evidências para se formar uma convicção correta. Assim, com base em indícios ou evidências, é possível achegar-se o mais próximo possível da verdade, em se falando acerca de ciência. Frise-se que “ambos – Criacionismo ou Evolucionismo – são teorias e, portanto, não são demonstráveis cientificamente. Afinal, ‘em ciência, se um fenômeno não se repete ele não pode ser confirmado’ 1. E, tanto o evolucionismo, o criacionismo, ‘como qualquer outra teoria científica, pode inicialmente ser divulgada por razões estéticas ou metafísicas, mas o teste real é verificar se ela é capaz de fazer previsões que empatem com as observações’” 2. Precisamos ter em mente de que as ideias humanas, mesmo que em uma época sejam dominantes, podem mudar. Todavia, a VERDADE jamais muda, ela é imutável. “Não devemos confiar na opinião popular para determinar a verdade” (ROTH; Ariel A.. Origens. p. 39), mas em dados plausíveis que nos levem a uma conclusão mais óbvia. “O fato de que temos paradigmas dominantes que mudam de tempo em tempo não deve nos deter de buscar a verdade baseados em informação segura. A realidade ali está, a verdade existe e um grau satisfatório de certeza é possível. A verdade é tão importante que devemos diligentemente procurá-la e ativamente proteger o seu direito de existir”. (ROTH; Ariel A.. Origens. p. 43). 1 Carl Sagan. Revista Veja de 27/03/96, p. 89, citado por Michelson Borges, A História da Vida, p. 16. Stephen Hawking. Uma Breve História do Tempo, p. 163 – Ed. Rocco, citado por Michelson Borges, A História da Vida, p. 16 e 17. 2 2 FoconaVerdade.com.br O filósofo e cientista Francis Bacon sugeriu que um fenômeno natural, para ser cientificamente comprovado, precisa ter sua ocorrência repetida várias vezes. Se, nas várias repetições, ocorrem os mesmos resultados, então podemos dizer que estamos diante de um achado científico. O professor Rodrigo Silva explica que, por exemplo, se forem pegos fios de cobre, ouro, ferro ou zinco e, se ambos forem utilizados como condutores de energia, repetindo-se esse procedimento várias vezes, se for perceptível que em todas as repetições os fios conduziram bem a eletricidade, então estar-se-á pronto para se fazer um pronunciamento científico-experimental: “os metais são ótimos condutores de eletricidade”. (SILVA; Rodrigo P.. Eles criam em DEUS. p. 28). O mesmo se dá com uma caneta quando é solta ao chão. Cada vez que a caneta for solta de nossas mãos cairá logicamente no chão, visto que existe uma força que puxa os objetos para baixo. Logo, em razão das repetições, está provada a Lei de que canetas jogadas para o alto caem no chão. Logo, as coisas têm a tendência de cair, o que permitiu a Newton descobrir (mas já existia) a Lei da Gravidade. Entretanto, Newton já dizia que “a gravidade pode colocar os planetas em movimento, mas, sem o poder divino, ela jamais poderia colocá-los em seu movimento circulatório ao redor do Sol; assim, por essa e por outras razões, sou forçado a atribuir a estrutura desse sistema a um agente inteligente”.3 Marcelo Gleiser, em seu livro A Dança do Universo, na página 18, expõe que “teorias científicas são supostamente testáveis e devem ser refutadas se elas não descrevem a realidade”. Assim, no caso de uma teoria ou modelo científico que seja “capaz de correlacionar o maior número de dados e apresentar o menor número de dados contraditórios e não solucionados será aceito como modelo mais provavelmente correto”. 4 3 Newton; Isaac. 1692. Second letter to Bentley. In: Turnbull HW, editor. 1691. Cambridge University, p. 240, citado por Ariel A. Roth. A Ciência descobre Deus, p. 38. 4 O Enigma das Origens – A Resposta. p. 9 e 10 – Sociedade Brasileira de Pesquisa da Criação, citado por Michelson Borges, A História da Vida, p. 17. 3 FoconaVerdade.com.br Louis Pasteur, assiduamente mencionava aos seus alunos: “Nunca se envolvam numa teoria científica que vocês não possam provar pela experimentação”. (SILVA; Rodrigo P.. Eles Criam em DEUS. p. 81). Contudo, uma coisa não se torna irreal somente porque não pode ser empiricamente analisada. “O amor, a paz, a compreensão são elementos reais que ninguém jamais tocou. Você só pode compreender essas realidades através do relacionamento com o próximo e nunca por meio de um tubo de ensaio. O mesmo se pode dizer de DEUS. Ele é o Ser mais real que existe em todo o Universo. Mas não espere poder analisá-Lo através de um microscópio ou quantificá-Lo com cálculos matemáticos. DEUS está acima de tudo isso. Sua experiência ocorre no coração humano e cada um pode experimentá-Lo pela fé. Basta querer”. (SILVA; Rodrigo P.. Eles criam em DEUS. p. 28 e 29). Dessa maneira, demonstrar-se-á que a teoria da evolução não encontra amparo científico cabal, justamente porque se trata de apenas uma teoria e, mesmo com o tremendo avanço da ciência atual não pode ser comprovada em laboratório. Mas será que é possível provar a existência de DEUS, visto que a teoria da criação também não passa de uma teoria? Racionalmente diríamos que não, pois, como dito, DEUS não é objeto de análise ou elemento químico para poder ser provado. Ele está acima disso. Por outro lado, é possível falar de argumentos racionais ou testemunhos lógicos da existência de DEUS. Seria como se, mesmo não vendo o dinossauro, pudéssemos deduzir algo a seu respeito a partir das pegadas que ele deixou. Do mesmo modo, ainda que não tenhamos visto o rosto de DEUS, é possível dizer que Ele deixou Seu rastro no Universo. Foi exatamente isso que Gottfried Wilhelm Leibniz concluiu: O Universo, por si só, exige a existência de um Ser Superior que foi capaz de fazer dele uma realidade. Se não há um DEUS Criador, então, fica difícil, senão impossível, explicar a existência da vida. (SILVA; Rodrigo P.. Eles Criam em DEUS. p. 51). 4 FoconaVerdade.com.br O Dr. Antonino Zichichi relata que “nem a matemática nem a ciência podem descobrir DEUS pelo simples fato de que estas duas conquistas do intelecto humano agem no imanente e jamais poderiam chegar ao transcendente”. 5 “Para Zichichi, DEUS transcende a lógica matemática e a ciência. Por isso, ‘é inconcebível que possa ser descoberto pela lógica matemática ou pela ciência. A lógica matemática pode descobrir tudo aquilo que faz parte da Matemática. E a ciência, tudo o que faz parte da ciência... O ateu, na verdade, diz: ‘Por amor à lógica, não posso aceitar a existência de DEUS’. Mas o rigor lógico não consegue demonstrar que DEUS não existe’. 6 Quando a ‘ciência’ opta por excluir o conceito de um Criador, deixa claro, com isso, que não é uma busca aberta da verdade, como tantas vezes quer parecer ser”. (BORGES; Michelson. Por Creio. p. 14). Tanto que “uma coisa é desejar ter a verdade do nosso lado, outra é desejar sinceramente estar do lado da verdade”. (Richard Whately). Comenta-se, às vezes, que o criacionismo, assim como o evolucionismo “têm por base a fé; e nenhum deles pode ser provado. Em certo sentido isto é verdade, porque ambos representam eventos passados singulares que são difíceis de testar e avaliar. Nossa fé, todavia, será mais segura se basear-se em evidências. Na realidade, temos que exercer alguma fé. Nós o fazemos quando plantamos uma semente ou voamos numa aeronave. Temos fé de que prevalecerá o que é normal. Essa fé, porém, baseia-se em experiência passada. Igualmente, nossas respostas às questões sobre as origens não devem basear-se apenas em fé cega. Um volume considerável de evidências está disponível e nos dá respaldo [...].” (ROTH; Ariel A.. Origens. p. 19). Na verdade, DEUS não quer Ser provado. Ele quer que acreditemos nEle pela fé (Hebreus 11: 1-3). Querer provar DEUS pela ciência é o mesmo que 5 Antonino Zichichi. Por que Acredito Naquele que Fez o Mundo. Ed. Objetiva. p. 16, citado por Michelson Borges. Por que Creio, p. 11. 6 Antonino Zichichi. Por que Acredito Naquele que Fez o Mundo. Ed. Objetiva. p. 159 e 162, citado por Michelson Borges. Por que Creio, p. 14. 5 FoconaVerdade.com.br tentar medir com uma fita métrica uma estrela. Todavia, como se verá, essa fé nEle não é vazia ou irracional. Ela é cheia de fundamento e nexo. Francis Bacon explica que “há dois livros diante de nós prontos para serem estudados. Esses livros devem nos prevenir de incorrermos no erro. O primeiro é a Escritura Sagrada, que revela a vontade de DEUS. O segundo é a criação, que revela o Seu poder”. [...]. Conclui falando as seguintes palavras: “Eu concordo que uma filosofia medíocre pode levar a mente humana ao ateísmo. Porém, uma filosofia profunda fará sua mente voltar-se para a religião”. (SILVA; Rodrigo P.. Eles criam em DEUS. p. 28 e 29). E complementa o bioquímico Michael Behe, explanando que “por fim a ciência e a religião convergirão para a mesma verdade, POIS SÓ EXISTE UMA VERDADE”. “Muitos cientistas têm chegado à conclusão sobre a qual os teólogos e religiosos se debruçam há muito: é difícil admitir o surgimento de tudo o que nos rodeia pelo simples acaso. Ao ser perguntado por um repórter se acredita em DEUS, o astrofísico francês Hubert Reeves deu uma resposta sincera: ‘Você me pergunta se acredito em alguma coisa. Eu acho que acredito, mas não sei em quê. Posso dizer no que não acredito, ou seja, que apenas o acaso ou a sorte criaram uma música maravilhosa como a de Mozart’.” (BORGES; Michelson. Por que Creio. p. 197). Existe uma inusitada história de que certa vez, na sala de aula, a professora estava explicando a teoria da evolução aos alunos. Ela perguntou a um dos estudantes: - Tomás, você está vendo a árvore lá fora? - Sim – respondeu o menino. A professora voltou a perguntar: - Você vê a grama? E o menino respondeu prontamente: - Sim. 6 FoconaVerdade.com.br Então a professora mandou Tomás sair da sala e lhe disse para olhar para cima e ver se ele enxergava o céu. Tomás saiu, voltou para a sala, e disse: - Sim, professora. Eu vi o céu. - E você viu a DEUS? O menino respondeu que não. A professora, olhando para os demais alunos da sala, disse: - É disso que eu estou falando. Tomás não pode ver a DEUS, porque DEUS não está ali! Podemos concluir então que DEUS não existe. Naquele momento, Pedrinho se levantou e pediu permissão à professora para fazer mais algumas perguntas a Tomás. - Tomás, você vê a grama lá fora? - Sim. - Vê as árvores? - Siiiiim. - Vê o céu? - É claro que sim! - Consegue ver o cérebro da professora? - Não – respondeu Tomás, achando a pergunta meio estranha. Pedrinho, dirigindo-se então aos companheiros de classe, disse: - Colegas, de acordo com o que aprendemos hoje, concluímos que a professora não tem cérebro. 7 É lógico que a história acima é meramente ilustrativa, mas nos ajuda a chegar igualmente a conclusão de Víctor Hugo: “DEUS é o invisível evidente”. Este estudo tentará realçar a visão para o “Invisível Evidente”. 1.2. O QUE ENSINAM AS DUAS TEORIAS Ensina a Teoria da Criação que todas as coisas foram criadas por um Ser Supremo, no caso, DEUS, no período de seis dias literais, conforme está 7 História extraída do Livro de Michelson Borges. Por que Creio, p. 222 e 223. 7 FoconaVerdade.com.br retratado no Livro Bíblico do Gênesis. “A doutrina da Criação Especial não é meramente um credo a ser aceito pela fé. Apela às faculdades espirituais e também à lógica. Cada fato da ciência natural é explicável logicamente do ponto de vista da Criação especial. É necessário menos fé em sua aplicação à Natureza do que na aceitação da teoria da evolução orgânica” 8. O homem teria sido igualmente criado por DEUS do pó da terra e sua estrutura física - como a ciência já provou – é constituída pelos mesmos elementos químicos dela. Prega-se que a vida na Terra não possui um passado longínquo, tendo aproximadamente seis mil anos. Já a Teoria da Evolução nos ensina, primordialmente, que no início de tudo havia uma imensidão de matéria condensada num único ponto no Universo e, num dado momento, há cerca de quinze ou vinte bilhões de anos, não podendo mais suportar a pressão, ocorreu o chamado Big Bang, que seria uma grande explosão cósmica. Com o passar do tempo tudo foi organizando-se e estruturandose de maneira aleatória e, bilhões de anos depois surgiria a vida. Ensina que surgimos de uma evolução gradativa de espécies animais e, essa evolução demorou também bilhões de anos para concretizar-se, até o surgimento do homem. Propõese que de seres unicelulares evoluiu-se para os primeiros invertebrados marinhos; desses, para os peixes; os peixes, saindo da água, em vez de morrerem, desenvolveram um sistema respiratório novo e acabaram evoluindo para os primeiros répteis; esses, subindo em árvores, em vez de caírem, desenvolveram asas e passaram a voar, surgindo as primeiras aves; depois apareceram os mamíferos e, por último, o homem. “Evolução é o processo constante de mudança que tem vindo a transformar a vida na Terra desde o seu princípio mais simples até à sua diversidade existente. A evolução ocorre através de mudanças nos genes, as instruções para construir os organismos. Quando um ser vivo se reproduz, pequenas mudanças aleatórias nos seus genes fazem com que o seu descendente seja diferente dele próprio. Por vezes estas mudanças aumentam a probabilidade de um descendente sobreviver o tempo suficiente para se reproduzir; e assim, os genes 8 Folha de São Paulo, Caderno Mais de 10 de março de 1998, p. 20, citado por Michelson Borges, A História da Vida, p. 21. 8 FoconaVerdade.com.br responsáveis por essa característica beneficial são transmitidos aos filhos, tornando-se mais comuns na próxima geração. As mudanças que não ajudam os organismos a se reproduzir poderão tornar-se mais raras ou serão eventualmente eliminadas da população. O aumento ou diminuição da abundância relativa de um gene devida à sua aptidão é chamada de seleção natural. Através da seleção natural, populações de organismos vão mudando lentamente ao longo do tempo à medida que se vão adaptando a mudanças no seu ambiente. A Evolução é a acumulação de mudanças através de sucessivas gerações de organismos que resultam na emergência de novas espécies. Desde a origem da vida, a evolução transformou a primeira espécie (o ancestral comum de todos os seres vivos) num enorme número de espécies diferentes”. (http://pt.wikipedia.org/wiki/Evolucionismo#Origem_da_vida). Prega o evolucionismo que o tempo e o acaso são os responsáveis pelos milagres da vida. Falando sobre a improbabilidade de o mundo ter se originado por acaso, o biólogo Edwin Conklin exarou: “A probabilidade de a vida originar-se por acaso é comparável à probabilidade de um dicionário completo surgir como resultado da explosão de uma tipografia”. Frise-se que evolucionismo não é o mesmo que darwinismo, visto que Charles Darwin foi um homem que tentou explicar a teoria da evolução. As ideias evolucionistas são bem mais antigas do que as proposições de Darwin, sendo que foi somente no ano de 1859 que Darwin publicou seu famoso livro “A Origem das Espécies”, depois de anos de pesquisa viajando a bordo do navio H. M. S. Beagle. Na verdade, nos dois últimos séculos tem havido uma árdua busca para encontrar um modelo evolutivo plausível, podendo ser dividido esse período em Lamarckismo (1809-1859), Darwinismo (1859-1894), Mutações (1894-1922), Síntese Moderna ou Neodarwinismo (1922-1968) e, desde 1968 até hoje o que vigora é uma Diversificação, consistente em uma multiplicidade de ideias conflitantes, onde ainda se busca, mesmo dentro do próprio círculo dos evolucionistas, uma unificação quanto à origem da vida e sua complexidade. 9 FoconaVerdade.com.br “Pode-se somente considerar com um grau de respeito os persistentes esforços dos evolucionistas em encontrar um mecanismo plausível para a sua teoria. Sua perseverança é elogiável. Eles propuseram uma teoria após outra num período de dois séculos. A sua falha geral, entretanto, suscita uma questão sensata: o pensamento evolutivo é mais uma questão de opinião do que de dados científicos substanciais? Eu não descartaria o fato de que alguns dados podem favorecer a evolução e que os criacionistas também têm problemas de opinião e uma abundância de persistência. Mas, após tal busca tão prolongada e virtualmente fútil por um mecanismo evolutivo, parece que os cientistas evolutivos deviam considerar sinceramente a possibilidade da criação por um Planejador”. (ROTH; Ariel A.. Origens. p. 88). Tanto que o posto de professor de Matemática na Universidade de Cambridge, antes ocupado por Sir Isaac Newton, hoje ocupado por Stephen Hawking sinceramente comentou: “As chances contrárias a um universo como o nosso ter emergido de algo como o Big Bang são enormes. Penso que há claramente implicações religiosas”. 9 “O astrônomo real inglês Sir Martin Rees ressalta com muito discernimento que a teoria do Big Bang tem sobrevivido perigosamente por mais de trinta anos. Uma das razões por que ela sobrevive é o simples fato de que nenhum cientista tenha proposto algo melhor; outra razão é que a teoria é fundamentada com dados impressivos, que, no entanto, vêm sendo contestados” (Roth; Ariel A.. A Ciência Descobre Deus, p. 54). É de salutar importância destacar, neste ínterim, que uma imensa gama de livros vem sendo publicada recentemente como crítica ao modelo evolucionista, sendo que alguns autores são, por incrível que pareça, igualmente evolucionistas. Como exemplo cite-se “A Caixa Preta de Darwin: o desafio da bioquímica à evolução”, de Michael Behe; “A vida em si: sua origem e natureza”, de Francis Crick; “Evolução: uma teoria em crise”, de Michael Denton; “O pescoço da girafa: onde Darwin saiu dos trilhos”, de Francis Hitching; “Além do neodarwinismo”, de Mae-Wan Ho e Peter Saunders; “Darwinismo: a refutação de 9 Boslough J. 1985. Stephen Hawking`s Universe. NY: William Morrow & Co., p. 121, citado por Ariel A. Roth. Origens, p. 91. 10 FoconaVerdade.com.br um mito”, de Søren Lovtrup; “Problemas da Evolução”, de Mark Ridley e “O grande mistério da Evolução”, de Gordon Rattray Taylor. Este último inclusive declarou: “Em resumo, o dogma que tem dominado a maior parte do pensamento biológico por mais de um século está entrando em colapso”. 10 Isso nos mostra não uma renúncia dos cientistas quanto à doutrina evolucionista, mas quão é inviável o atual modelo evolutivo. Enfim, o evolucionismo “é uma preocupação científica que defende o contínuo desenvolvimento das espécies, das menos complexas às mais complexas. O ideal desta teoria é mostrar uma sucessão de etapas que culminariam no surgimento do homem, a partir de uma única célula”. 11 Ressalte-se que as duas teorias são aplicáveis universalmente. Ocorre que a teoria da evolução caminha na direção de níveis mais elevados de complexidade, ao passo que a teoria da criação ensina que caminhamos para níveis mais degradantes. Não se assuste, pois esse tema será discutido com maior rigor posteriormente. Importante destacar que existe uma divisão de opiniões entre os evolucionistas, mas, para efeito de diálogo, dividem-se eles, em essência, em TEÍSTAS e ATEÍSTAS ou MATERIALISTAS. Os ateístas ou materialistas negam expressamente a existência de um Criador, concluindo que o Universo surgiu num dado momento e evoluiu para níveis mais complexos de organização. Entretanto, os teístas aceitam a existência de um Criador, crendo no relato do livro do Gênesis. Contudo, interpretam-no simbolicamente. “A Terra teria sido criada há cerca de 4,6 bilhões de anos com seus elementos primitivos, chegando-se às atuais criaturas. O evolucionismo teísta e o materialista diferem apenas quanto ao problema da origem da matéria e da vida”. (BORGES; Michelson. A História da Vida. p. 21). 10 Taylor, GR. 1983. The Great Evolution Mystery. Nova York: Harper & Row, p. 15, citado por Ariel A. Roth. Origens, p. 136. 11 Dr. Gilead dos Reis Bergmann. Criou DEUS os Céus e a Terra? 1. ed. Editora ADOS, p. 8, citado por Michelson Borges, A História da Vida, p. 32. 11 FoconaVerdade.com.br Diz-se que é preciso muita fé para se acreditar na abordagem criacionista. Mas, também não é preciso muita fé para acreditar na teoria da evolução? Aliás, por incrível que pareça, é perfeitamente possível conciliar ciência e religião, tanto que 40% dos cientistas acreditam em DEUS, segundo uma pesquisa realizada pela Revista Perspective Digest em 2001. O resultado mostrou que, em que pese tenha a ciência evoluído estrondosamente, durante os últimos 80 anos, o percentual de cientistas que acreditam em DEUS continua o mesmo. Por que será que, passados 80 anos nos quais a ciência tanto se desenvolveu, a crença que os cientistas têm em DEUS não mudou nada? É lógico que é porque há evidências científicas da existência do Criador. Albert Einstein declarou que “a ciência sem a religião é manca; e a religião sem a ciência é cega”. Ademais, mesmo para os evolucionistas teístas, ou seja, aqueles que acreditam em DEUS, mas interpretam o livro do Gênesis simbolicamente, entendendo que na verdade cada dia retratado no Livro refere-se a períodos de milhões de anos (dias-eras), encontram sérios questionamentos para dar suporte a essa suposição. Um deles seria que a criação da vegetação se deu no terceiro dia, conforme Gênesis 1: 11 e 12. Sabemos que grande parte da vegetação necessita de insetos para efetuar a polinização. Ocorre que os insetos só foram criados no quinto dia, de acordo com Gênesis 1: 20. Ora, se a sobrevivência desses tipos de plantas, que necessitam de insetos e de outros animais para a polinização, dependesse deles para a reprodução, então haveria um sério problema se o “dia” da criação significasse “era”. Por exemplo, imaginemos que na terceira “era” tenham surgido os pés de maracujá e na quinta “era” aparecessem os insetos. Ora, da terceira era até a quinta era, passados milhões de anos, já não mais existiriam os pés de maracujá, visto que esses necessitam da polinização dos insetos para produzirem a fruta e, em consequência, não existiriam hoje em nosso meio. Assim, essa teoria evolucionista dos “dias-era”, a qual interpreta o Livro do Gênesis simbolicamente, é totalmente sem nexo e sem fundamento. 12 FoconaVerdade.com.br Não somente isso. E aí se encontra a maior dificuldade! De nada adiante acreditar em DEUS e não crer no relato bíblico da criação do Livro do Gênesis, porquanto se estaria reduzindo a grandiosidade de DEUS, mostrando que Ele não tem condições de criar o mundo em seis dias. Tal constatação é uma aberração, eis que DEUS, se quisesse, não precisaria de seis dias para criar tudo, mas de um minuto ou um segundo, visto que se trata de DEUS. Pensando desta maneira o indivíduo está reconhecendo que DEUS é “incompetente” para receber o status de Criador, reconhece que DEUS não tem a capacidade de ser o Criador de tudo, e acredita que Ele comandou o processo de evolução das espécies em bilhões de anos, agindo com total inexatidão em relação à Sua Palavra. 1.3. PERSONALIDADES CRIACIONISTAS Grandes personalidades históricas no ramo da ciência professaram sua fé criacionista, dentre elas, Leonardo da Vinci, Nicolau Copérnico, Francis Bacon, Galileu Galilei, Blaise Pascal, Isaac Newton, Louis Pasteur (produto pasteurizado advém dele) e Werner Von Braun. Ora, se a ciência possui tais membros com convicções cristãs, ou ela é compatível com a crença em um DEUS ou os acima listados eram loucos, o que não é verdade, pois se assim fossem tachados jamais seriam considerados cientistas. Para enfatizar, Isaac Newton declarou que “este maravilhoso sistema composto pelo Sol, planetas e cometas só poderia ter surgido a partir do conselho e domínio de um Ser poderoso e inteligente”.12 No ano de 1968, três astronautas da Apolo 08 estavam circundando o lado escuro da lua quando, de repente, sobre o horizonte da lua rosa, apareceu a linda imagem azul de nosso planeta. Eles estavam ao vivo conectados com vários canais de comunicação mundial. Não eram poetas, nem declamadores líricos, muito menos locutores, mas resolveram declarar juntos um verso que representava tudo o que se passava, naquele momento, dentro de seu ser. Milhões de pessoas de várias partes do globo ficaram emudecidas enquanto os emocionados astronautas 12 Newton; Isaac. 1686, 1934. Mathematical principles of natural philosophy and his system of the world, p. 544, citado por Ariel A. Roth. A Ciência descobre Deus, p. 19. 13 FoconaVerdade.com.br repetiam: “No princípio criou DEUS o Céu e a Terra.” (SILVA; Rodrigo P.. Eles criam em DEUS. p. 4). Johannes Kepler, um famoso astrônomo que viveu no século XVI declara que “uma vez que nós, astrônomos, somos como sacerdotes do Grande DEUS em relação ao livro da natureza, Seu grande benefício para conosco não está em que se lembrem de nós com base na glória de nossa mente, mas, acima de tudo, com base na glória de DEUS.” [...]. “Eu queria ser um teólogo, ele escreveu, e por longo tempo fiquei inquieto por não ter terminado meus estudos. Agora, no entanto, percebo que através de meu esforço, DEUS foi celebrado na Astronomia.” (SILVA; Rodrigo P.. Eles criam em DEUS. p. 24 e 25). Maria Mitchell, a primeira astrônoma norte-americana, comentando sobre a grandeza do Universo, escreve: “Quando algo nos tira o sono, ou quando somos agitados pelos pequenos cuidados dessa vida basta dar uma olhadela para as estrelas e nos será mostrada a pequenez de nossos próprios interesses”. (SILVA; Rodrigo P.. Eles Criam em DEUS. p. 70). É o que está escrito no Salmo 19: 1 e 2: “Os céus proclamam a glória de DEUS, e o firmamento anuncia a obra das suas mãos. Um dia discursa a outro dia, e uma noite mostra sabedoria a outra noite.” “É quase inacreditável o número de galáxias que estão sendo descobertas mediante o uso de telescópios na Terra e no espaço. Estamos falando de cem bilhões de galáxias em nosso Universo conhecido, cada uma com uma média de cem bilhões de estrelas” (Roth; Ariel A.. A Ciência descobre Deus, p. 41). Werner Von Braun, um cientista que teve participação no sucesso da nave Apolo 11, que levou o homem a pisar no solo da Lua, testemunha acerca de DEUS e da criação do Universo: “Dominar o voo espacial é uma tremenda realização. Porém, o que está aberto para a humanidade é apenas uma pequenina porta para a contemplação do espaço sideral. Apenas uma olhadela através desses vastos mistérios do Universo já nos confirma a crença de que certamente isso é obra do Criador. O que eu não consigo entender é como alguns cientistas não veem a clara presença de uma razão superior por detrás da existência do 14 FoconaVerdade.com.br Universo. Isso é tão sério quanto ver um teólogo que nega os avanços da Ciência.” (SILVA; Rodrigo P.. Eles Criam em DEUS. p. 95). A lógica e o raciocínio de Blaise Pascal é algo que chama a atenção. Ele afirmou: “Aposto com vocês que, matematicamente falando, crer em DEUS é mais lucrativo do que descrer dEle. Você pode, enquanto ateu, ter tudo o que um crente possui: família, saúde, cultura, princípios etc. Enquanto ateu, você pode ainda argumentar que ninguém pode provar-lhe, para longe de qualquer questionamento, que DEUS existe. Logo, se você e um crente morrem, é possível dizer que a vida de vocês terminou num empate. Tudo o que um teve o outro também possuía. Assim, se você estiver certo em seu ateísmo, o empate continua, pois ambos terão o mesmo fim. Porém, se o crente estiver certo, então haverá um desempate, pois não será possível que ambos desfrutem da mesma sorte diante do juízo de DEUS.” Explicando de uma maneira mais simples o pensamento de Pascal, o professor Rodrigo Silva expõe: 1) Se eu aposto por DEUS e DEUS existe, meu ganho é infinito. 2) Se eu aposto por DEUS e DEUS não existe, não perdi nada. 3) Se eu aposto contra DEUS e DEUS não existe, não perdi nem ganhei. 4) Mas, se eu aposto contra DEUS e DEUS existe, então minha perda será infinita. (SILVA; Rodrigo P.. Eles criam em DEUS. p. 34). Pascal ainda declarou: “Se o homem não foi feito por DEUS, por que só é feliz com DEUS?”. Isaac Newton, ao se deparar com a profecia de Daniel 12: 4, compreendeu-a como sendo a predição de um acelerado crescimento da ciência como sinal da segunda vinda de JESUS ao planeta Terra. Com base no texto de Naum 2: 4, ele entendeu que, dentro de algum tempo, seriam desenvolvidos meios de transporte ainda inimagináveis à sua geração. Carros que andariam a mais de 80 Km/h. Por sua vez, Voltaire, inimigo da Bíblia, escreveu o seguinte sobre a declaração de Newton: “Vejam, vocês, a que ponto pode chegar o cérebro desse homem que descobriu a gravidade e nos revelou maravilhas admiráveis. Ao ficar velho e caduco, Newton começou a estudar esse tal Livro que chama de Sagrada Escritura e, para mostrar fé no fabuloso absurdo desse Livro, afirma que devemos 15 FoconaVerdade.com.br acreditar que o conhecimento humano aumentará a tal ponto que seremos capazes de viajar a 80 km por hora. Isso é ridículo!”. E agora, quem é o verdadeiro caduco e ridículo? Voltaire, que desacreditava na Bíblia, ou Newton, que era um crente convicto! (SILVA; Rodrigo P.. Eles Criam em DEUS. p. 45). Gottfried Wilhelm Leibniz, inventor da máquina de fazer operações, que é a ancestral da calculadora, depois de muito refletir, chegou à conclusão de que muitos dos ataques racionalistas a DEUS eram, na verdade, ataques à Igreja, que várias vezes premiou a injustiça e incentivou a miséria em nome da cruz. Líderes religiosos praticam as mais terríveis atrocidades usando a cruz como símbolo. Na Idade Média, cientistas foram queimados como bruxos, minorias foram perseguidas e vozes silenciadas. No século XVIII tal ambiente provocou uma onda de incredulidade em muitos pensadores. Mas, a primeira atitude de Leibniz foi separar DEUS das maldades praticadas pelos homens. Ele procurava, sobretudo, “justificar” DEUS da responsabilidade pelo mal. (SILVA; Rodrigo P.. Eles Criam em DEUS. p. 50). Além desses, diversos outros pensadores deixaram frases épicas para a humanidade que coadunam perfeitamente com o até aqui estudado. Michael Keller, pesquisador polonês que formulou a Teologia da Ciência disse: “A ciência nos dá o conhecimento do mundo e a religião nos dá o significado”. Dwight Moody relatou: “O cristão é a Bíblia do mundo; mas em alguns casos uma revisão se torna necessária”. E mais: “Um homem sem um país é um exilado no mundo; um homem sem DEUS é um órfão na eternidade.” Henry van Dyke. 16 FoconaVerdade.com.br “Algumas das maiores dádivas de DEUS são preces não atendidas.” Garth Brooks. “O darwinismo funciona como o mito cosmológico central da cultura moderna - como a peça central de um sistema quase religioso que é conhecido como sendo verdadeiro a priori em vez de uma hipótese científica que deve ser submetida a rigoroso teste.” Phillip Johnson, Darwin on Trial [Darwin no Banco dos réus]. Assim, “se a ciência é realmente uma busca aberta da verdade [e é sim], a ciência devia acomodar o ‘criacionismo científico’, e alguns dos pioneiros da ciência moderna descritos anteriormente neste capítulo certamente se qualificam como cientistas criacionistas. Por outro lado, se a ciência é definida como uma filosofia puramente naturalista que por definição exclui o conceito de um criador, então o criacionismo científico não pode existir. Como esperado, os evolucionistas se inclinam para a última interpretação. Contudo, essa interpretação também significa que a ciência não é uma busca aberta da verdade, como tantas vezes alegado”. (ROTH; Ariel A.. Origens. p. 55). 1.4. A CONTROVÉRSIA ENTRE CRIAÇÃO e EVOLUÇÃO Será que vocês não sabem? Será que nunca ouviram falar disso? O Senhor é o Deus Eterno, Ele criou o mundo inteiro. Ele não se cansa, não fica fatigado; ninguém pode medir a Sua sabedoria. (Isaías 40: 28 - NTLH). Uma pergunta que o leitor pode estar fazendo seria: “Se criacionismo e evolucionismo não passam de duas teorias científicas, por que o evolucionismo predomina na discussão acadêmica e nos meios científicos?”. 17 FoconaVerdade.com.br Num primeiro momento convém lembrar que no século passado, por volta de um ano depois do lançamento do livro A Origem das Espécies, de Darwin, houve um divulgado debate envolvendo de um lado o bispo de Oxford, Samuel Wilberforce, defendendo o criacionismo e, de outro lado, o cirurgião Thomas Henry Huxley, defensor da nova, então, teoria da evolução. “No início do debate, o povo esperava sinceramente que o bispo derrotasse o médico. Mas, infelizmente, a Igreja cometeu um grave erro em sua batalha contra o evolucionismo ao enviar um representante que desconhecia até os mais elementares fatos científicos. Quando aquela reunião em 1860 chegou ao final, já não havia quase ninguém ao lado de Wilberforce. Darwin poderia não estar certo quanto à sua proposição sobre a origem das espécies, mas se ele estava errado, a Igreja estava mais ainda. Era essa a opinião da plateia. O sucesso do darwinismo não se deu, portanto, a uma teoria convincente, mas à fragilidade do oponente.” (BORGES; Michelson. A História da Vida. p. 40 e 41). Mas será que é só por este motivo que a teoria da evolução virou moda? Na realidade, não. Há outro motivo. “No século XIX o clima cultural do racionalismo e do materialismo acabou implantando uma nova ordem social. As pessoas estavam saturadas de tradicionalismo. Agora só lhes interessavam novidades, não importando para muitos o fundamento dessas novidades. Assim, o pensamento evolucionista acabou se infiltrando nas demais ciências e vem sendo amplamente difundido nas escolas e nos meios de comunicação. E uma ideia muitas vezes repetida [mesmo que mentirosa] acaba adquirindo caráter de verdade”. (BORGES; Michelson. A História da Vida. p. 41). Certo é que, ainda hoje, existe muita ignorância científica acerca do tema, tanto que H. H. Newman declarou esse disparate: “Se a primeira mulher foi feita da costela removida do primeiro homem, havíamos de esperar que os homens possuíssem uma costela menos que as mulheres. O fato, contudo, é que não existe tal diferença entre os sexos. [...]. Em seu afã de zombar da doutrina criacionista, Newman parece ter-se esquecido de que a mutilação do corpo dos pais não é 18 FoconaVerdade.com.br transmitida aos descendentes, fato que qualquer estudante com um mínimo conhecimento de genética bem sabe”. 13 Importante destacar, ainda, que desde a publicação do Livro de Charles Darwin, A Origem das Espécies, a teoria da evolução, em inúmeros aspectos de sua esfera de estudo, passou a ser motivo de considerável discordância, mesmo entre cientistas evolucionistas de renome. “A revista científica Discover pôs a situação no seguinte pé: ‘A evolução... não está sob ataque apenas de cristãos fundamentalistas, mas também é questionada por cientistas de grande reputação. Entre os paleontólogos, cientistas que estudam os fósseis, há darwinismo’. crescente 14 discordância quanto ao conceito prevalecente do Francis Hitching, evolucionista e autor do livro The Neck of the Giraffe, declarou: ‘O darwinismo, a despeito de toda a aceitação que goza no mundo científico como grande princípio unificador da biologia, depois de um século e um quarto, acha-se envolto num surpreendente montão de dificuldades’. 15 Francis Crick, ganhador do prêmio Nobel, embora ateu, confessou: ‘Um homem honesto, armado de todo o conhecimento disponível atualmente, só poderia declarar que, em certo sentido, no momento, a origem da vida parece ser quase um milagre, tantas são as condições que teriam de ter sido satisfeitas para que ela se iniciasse’”. Conclui-se, desta 16 forma, que a principal diferença entre o evolucionismo e o criacionismo reside na crença, ou seja, o criacionista crê em DEUS como o Criador de tudo e o evolucionista crê no tempo como o responsável pelos milagres da vida. 1.5. INCONSISTÊNCIAS NA TEORIA DA EVOLUÇÃO 13 Excerto do livro de Michelson Borges. A História da Vida, p. 42 e 43, citando relato do Dr. Siegfried J. Schwantes. Colunas do Caráter. Casa Publicadora Brasileira, p. 207. 14 Discover. A Tartaruga ou a Lebre? Por James Gorman. p. 88, de outubro de 1980, citado por Michelson Borges. A História da Vida, p. 44. 15 Francis Hitching. The Neck of the Giraffe. p. 12. 1982, citado por Michelson Borges. A História da Vida, p. 44 e 45. 16 Citado por John C. Whitcomb, em: A Terra... De Onde Veio?, p. 87, citado por Michelson Borges. A História da Vida, p. 45. 19 FoconaVerdade.com.br 1.5.1. NAS ADAPTAÇÕES Um bom exemplo acerca do tema são os répteis que possuem a mandíbula formada pelo osso dental e pelos ossos quadrado e articular e no ouvido médio tem um único ossinho: o estribo. Já os mamíferos, ao contrário, possuem a mandíbula formada somente pelo osso dental e o ouvido médio constituído por três ossinhos: estribo, bigorna e martelo. “O deslocamento por evolução dos ossos da mandíbula para o ouvido médio teria que ter ocorrido, segundo a teoria da evolução. Enquanto não se processava essa transição, entretanto, os répteis teriam de ficar centenas de anos sem poder comer, ou teriam de engolir sem mastigar, já que essa transição impediria a mobilidade desejável da mandíbula”. (BORGES; Michelson. A História da Vida. p. 48). Desta forma, certamente consegue-se visualizar que seria impossível aos répteis evoluírem gradualmente, visto que não haveria a menor possibilidade de se alimentarem. 1.5.2. NA DIGESTÃO O processo digestivo compreende uma série de fatores, dentre eles está a variação de pH, que vai de uma escala de 1 a 14, e serve para determinar tanto a alcalinidade quanto a acidez de um elemento, sendo que o pH 7 é chamado de neutro. Por esse prisma, “enquanto a boca é ligeiramente ácida (pH=6), o estômago é bastante ácido (pH=2) e o intestino delgado, alcalino. Estes fatores, em conjunto, promovem a digestão. Como poderiam ter evoluído por etapas? No mínimo – como os lagartos – a pessoa ou o animal morreria de fome”. (BORGES; Michelson. A História da Vida. p. 49). 1.5.3. QUANTO À LEI DA ENTROPIA A Primeira Lei da Termodinâmica é a lei da conservação da energia. A Segunda Lei da Termodinâmica descreve como a energia flui. A entropia, um princípio básico da física, que encontra escopo na Primeira e Segunda Lei da 20 FoconaVerdade.com.br Termodinâmica – e veja que se tratam de Leis - estabelece em seu bojo que “não existe nenhum sistema no Universo que parta do simples para o complexo sem a interferência de um agente exterior. Tudo tende à desordem. A ordem tende ao caos”. (BORGES; Michelson. A História da Vida. p. 50 e 51). Neste mesmo livro, para clarear o assunto, o autor cita o exemplo da compra de um carro. Se ele for colocado num jardim e exposto ao tempo, aos poucos ele vai se deteriorando, ficando cada vez mais sujo, feio e enferrujado, porquanto a entropia agiu sobre ele. “Elementos ativos tendem a se desorganizar e não a se organizar ainda mais. Quando a chuva cai sobre o pó, ou um tornado atinge casas por todos os lados, tudo tende a se tornar cada vez mais desorganizado. As chances de elas se auto-organizarem são as mesmas de uma explosão numa gráfica produzir um dicionário. Esses exemplos ilustram algumas consequências da segunda lei da termodinâmica, que assinala que as mudanças na natureza tendem para a desorganização e a confusão; e quanto mais o tempo passa, mais as coisas se tornam caóticas. Esse processo de desorganização é chamado entropia” (Roth; Ariel A.. A Ciência Descobre Deus, p. 65). Assim, a grande pergunta a se fazer é se essas leis científicas favorecem qual das duas teorias (criacionista ou evolucionista)! As propostas criacionistas “são plenamente confirmadas pelas Leis da Termodinâmica, já que defendem uma criação originalmente completa e perfeita, além de proposital. O pecado intrometeu-se nessa criação perfeita, introduzindo modificações danosas. Conclui-se, portanto, que a filosofia evolucionista em relação ao sistema fechado chamado Universo, no que diz respeito às Leis da Termodinâmica, não está na esfera dos dados científicos observáveis”. (BORGES; Michelson. Por que Creio. p. 217 e 218). Nesse ínterim, é impossível que, quando da suposta explosão chamada de Big Bang (como creem os evolucionistas), os planetas, estrelas, astros, cometas, luas, enfim, todo o Universo, pudesse se organizar aleatoriamente e de forma organizada, porquanto a Segunda Lei da Termodinâmica não coaduna com tal 21 FoconaVerdade.com.br hipótese. Por esta lei científica até seria possível cogitar-se a hipótese de que uma imensa massa houvesse explodido (Big Bang), mas, dizer que toda essa massa se reorganizou, formando todo o Universo, efetivamente é algo anticientífico, visto que pela Segunda Lei da Termodinâmica referida ocorrência seria impossível. A Bíblia mostra quanto tempo o ser humano vivia no ambiente inicial da criação. Por exemplo, vemos que Adão viveu durante 930 anos (Gênesis 5: 5); Sete viveu por 912 anos (Gênesis 5: 8); Enos viveu por 905 anos (Gênesis 5: 11) e Lameque viveu por 777 anos (Gênesis 5: 31). Com o passar do tempo e com a influência degradante do pecado em nosso meio, hodiernamente é com extrema dificuldade que se passa dos 100 anos. Isso mostra como a entropia vem agindo sobre a humanidade, fazendo o que era perfeito e harmonioso ficar com uma tendência para a desordem. “É exatamente como escreveu o apóstolo Paulo, em Romanos 8: 22: ‘Porque sabemos que toda a criação, a um só tempo, geme e suporta angústias até agora’. Por outro lado, a Bíblia garante que logo serão feitos ‘Novo Céu e Nova Terra’ (Apoc. 21: 1), nos quais não haverá mais efeitos danosos. Durante milhares de anos este planeta vem sofrendo a decadência como consequência do pecado. Mas DEUS ainda conserva o projeto original e vai reaplicá-lo a este mundo, que então se chamará Nova Terra”. (BORGES; Michelson. Por que Creio. p. 218). A teoria da evolução nos leciona claramente que houve uma evolução nas espécies, onde de uma simples célula evoluiu-se para o complexo sistema animal. Destarte, não há a possibilidade de se aplicar a entropia no modelo científico evolucionista, porquanto a entropia indica degradação e desordem crescentes, e não organização e harmonia, como já visto. Agora, pode ser que o leitor esteja com um questionamento em mente: “Se realmente a entropia favorece a doutrina da criação, por que nesses últimos tempos o ser humano está vivendo um pouco mais e com mais qualidade?” A resposta a esta pergunta é totalmente plausível quando se analisa o contido no 22 FoconaVerdade.com.br Livro de Daniel 8: 12: “Daniel, fecha estas Palavras e sela este Livro, até ao fim do tempo: muitos correrão de uma parte para outra, e a ciência se multiplicará”. Não se discutirá, neste instante, se o Livro de Daniel ainda continua ou não selado (fechado, secreto). O importante desta passagem para o estudo em questão é o contido na sua parte final, onde encontramos que no fim dos tempos a ciência se multiplicaria, ou seja, haveria um avanço na ciência e na tecnologia. Este fato efetivamente é incontestável, em face do enorme avanço da tecnologia desses últimos anos. Fica evidente, desta feita, que DEUS sabia que haveria na humanidade nos últimos tempos uma expansão científica, a ponto de o homem, com a modernidade e o avanço nos sistemas de saúde, viver mais e com maior comodidade. Entretanto, mesmo com o progresso tecnológico, pode-se perceber que a entropia continua agindo e não está deixando de afetar a natureza e, consequentemente, o ser humano. Basta olhar ao nosso redor: tragédias, terremotos, furacões, enchentes, seca, guerras, violência e doenças. Tudo é resultado do efeito degradante do pecado. Realmente são muito sábias as palavras do apóstolo Paulo em Romanos 8: 22: “Porque sabemos que toda a criação, a um só tempo, geme e suporta angústias até agora”. Todavia existe uma esperança, pois Jesus prometeu, ao retornar, enxugar dos olhos toda lágrima, e não haverá mais morte, nem haverá mais pranto, nem lamento, nem dor, porque as primeiras coisas passaram. (Apoc. 21: 4). 1.5.4. O OLHO HUMANO O renomado Jornal The New York Times publicou a seguinte matéria em certa oportunidade: “Peritos que tentavam realizar um dos mais audaciosos sonhos do homem – o de criar máquinas pensantes – tropeçaram ao dar o que parecia ser um primeiro passo elementar. Fracassaram em dominar o mecanismo da 23 FoconaVerdade.com.br visão. Após duas décadas de pesquisas, ainda precisam ensinar às máquinas o passo aparentemente simples de reconhecer os objetos da vida diária, e de distingui-los uns dos outros. Em vez disso, passaram a sentir novo e profundo respeito pela sofisticação da visão humana.... A retina humana faz inveja aos cientistas especializados em computadores. Seus 100 milhões de bastonetes e de cones, e suas camadas de neurônios, realizam pelo menos 10 bilhões de cálculos por segundo”. 17 Neste sentido, percebe-se que “todas as etapas e estruturas anatômicas que Darwin julgou tão simples implicam, na verdade, processos biológicos imensamente complicados que não podem ser disfarçados por retórica”. 18 Surpreendentemente, o Livro Bíblico de Provérbio 20:12 expõe de maneira simples como sistemas complexos originaram-se: “O ouvido que ouve, e o olho que vê, o Senhor os fez a ambos.”. 1.5.5. NA MATEMÁTICA É geralmente considerado entre os matemáticos que qualquer probabilidade que exceda 10 à quinquagésima potência, ou seja, 1050, ou 1 com 50 zeros depois dele, como essencialmente impossível de acontecer. “Um cientista calculou que as probabilidades são de 10161 para um, de que nem uma proteína utilizável resultaria do acaso mesmo se todos os átomos da superfície da Terra, inclusive a água, o ar e a crosta terrestre fossem transformados em aminoácidos convenientemente disponíveis e estivessem envolvidos quatro a cinco bilhões de anos. Um outro calculou que as probabilidades de uma célula com um décimo do tamanho da menor conhecida pelo homem (Mycoplasma hominis H.39) produzir as 17 Citado por Michelson Borges. A História da Vida, p. 52. Michael Behe. A Caixa Preta de Darwin – O Desafio da Bioquímica à Teoria da Evolução, p. 31 e 32, citado por Michelson Borges. A História da Vida, p. 53. 18 24 FoconaVerdade.com.br necessárias moléculas, aminoácidos, proteínas, etc., é menos de uma em 10340.000.000, ou seja, 1 com 340 milhões de zeros depois dele”. 19 Assim, é matematicamente impossível que tenha surgido a primeira célula do acaso. 1.5.6. FUNCIONAMENTO e ESTRUTURA DAS CÉLULAS “Agora sabemos que a própria célula é muito mais complexa do que havíamos imaginado. Ela inclui milhares de enzimas em funcionamento, sendo cada uma delas um mecanismo complexo. Além do mais, cada enzima vem à existência em resposta a um gene, uma cadeia de ADN. O conteúdo de informações do gene (a sua complexidade) deve ser tão grande quanto o da enzima que ele controla... Uma proteína média pode ter cerca de trezentos aminoácidos. O gene de ADN que a controla deve ter cerca de mil nucleotídeos em sua cadeia. Visto que há quatro espécies de nucleotídeos em uma cadeia de ADN, uma que consiste de mil elos pode existir em 41.000 formas diferentes. Usando novamente um pouco de matemática (logaritmos) podemos verificar que 41.000 = 10600. Dez multiplicado por si mesmo seiscentas vezes dá o algarismo ‘um’ seguido de seiscentos zeros! Este número está completamente além da nossa compreensão.” 20 “Como foi que se organizou a primeira vida? Os organismos precisam de proteínas para produzir DNA e devem ter DNA para reunir as proteínas. Poderia esse sistema todo resultar simplesmente de uma casualidade, enquanto interações entre átomos seguem as leis da física? Foram calculadas as chances de se formar apenas um tipo específico de molécula de proteína, e elas são incrivelmente pequenas. Um estudo dá o resultado de menos de uma possibilidade entre 10190 (4.9 x 10_191). Esse é um número incrivelmente pequeno. Cada um dos 190 zeros aumenta a improbabilidade dez vezes em relação ao zero anterior. Mas não existe ainda a possibilidade de que isso possa ter acontecido sem uma orientação 19 Harold G. Coffin. Aventuras da Criação. Casa Publicadora Brasileira, p. 14, citado por Michelson Borges. A História da Vida, p. 54. 20 O Enigma das Origens – A Resposta. Sociedade Brasileira de Pesquisa da Criação, p. 76, citado por Michelson Borges. A História da Vida, p. 59 e 60. 25 FoconaVerdade.com.br inteligente? Embora os matemáticos às vezes definam probabilidades de menos de uma chance em 1050 como impossíveis, pode-se ainda, um tanto racionalmente, argumentar que só uma vez se conseguiu a molécula certa de início. Contudo, uma vez tendo uma molécula de proteína, isso não ajuda muito, pois são necessárias pelo menos centenas de tipos diferentes para as formas de vida mais simples. Então são necessárias as moléculas do DNA e RNA, e essas podem ser mais complexas que as proteínas. Também são necessários os carboidratos e as gorduras (lipídios)” (Roth; Ariel A.. A Ciência Descobre Deus, p. 89). “Encontramos nas células todo tipo de estruturas especializadas. Elas incluem: centríolos, que ajudam na divisão celular; mitocôndria, que provê energia; retículo endoplasmático, onde os ribossomos fazem moléculas de proteína; corpos de Golgi, que coletam produtos sintetizados; lisossomos, que digerem produtos celulares; filamentos, que protegem a estrutura celular; e microtúbulos, que, junto com moléculas especiais, movem partes das células para onde for necessário. E esse é apenas o início daquilo que estamos descobrindo como um território incrivelmente pequeno e intrincado. Qual é a probabilidade de que uma célula tenha simplesmente surgido por acaso? Alguns pesquisadores têm tratado dessa questão, e a probabilidade é extremamente pequena. Sir Fred Hoyle calculou que a probabilidade de obter, de uma vez só, duas mil enzimas (moléculas de proteína) necessárias para dar início à vida é uma em 1040.000. É difícil conceber quão pequena é essa possibilidade. Só para escrever os 40.000 zeros dessa improbabilidade, usando números comuns, seriam necessárias mais de 13 páginas de zeros!” (Roth; Ariel A.. A Ciência Descobre Deus, p. 95). Além de tudo isso, também não há evidências de uma sopa orgânica primordial no registro geológico, capaz de carregar as substâncias necessárias para a origem da vida por acaso. “Infelizmente, para os evolucionistas, quando a teoria da evolução foi desenvolvida, os cientistas tinham apenas uma vaga ideia da fantástica complexidade de uma célula viva. [Darwin pensava que uma célula não passava de uma massa gelatinosa. Era o pensamento da época]. E cada ser humano é 26 FoconaVerdade.com.br constituído de trilhões delas! [...]. Os aminoácidos do ácido nucleico não contêm, em si mesmos, mensagem alguma. Mas eles são o ‘alfabeto’ que permite armazenar uma quase infinitamente complexa mensagem química que regula todos os processos vitais que acontecem no organismo. A única conclusão lógica possível é que esta mensagem, sob a forma de um código químico, foi inscrita por uma Inteligência Superior, exterior à matéria e transcendendo o material”. (BORGES; Michelson. A História da Vida. p. 60). O genoma humano constitui-se de um código com três bilhões de letras, as quais comportariam o equivalente a 200 catálogos telefônicos de 500 páginas cada um. Como essa informação poderia ter surgido por acaso? “Dizer que a informação simplesmente surgiu ao acaso – como os evolucionistas querem, e têm defendido essa ideia por mais de um século – é simplesmente um absurdo.” 21 Surge a pergunta: “Se a vida na Terra surgiu por si, como foi que todas as partes certas se reuniram ao acaso, de modo a produzir a primeira coisa viva?” (Roth; Ariel A.. A Ciência Descobre Deus, p. 81). Bill Gates proclamou que “gene é o programa mais sofisticado que roda por aí”. Assim como um programa de computador necessita de um programador que o faça, a lógica demonstra que a origem de um código, no caso o código genético, necessita de um Codificador. 1.5.7. FORMAS DE TRANSIÇÃO NOS REGISTROS FÓSSEIS Este tema engloba os fósseis encontrados ao redor do Planeta. Geórgias Agrícola, um cientista alemão que viveu no século XVI, foi o primeiro a demonstrar de forma contundente que os fósseis orgânicos surgiram pela acumulação solidificada de água durante a enchente que cobriu todo o planeta, advogando em favor da historicidade do dilúvio como descrito na Bíblia. “Podemos 21 Alfredo Tadashi Suzuki – Instituto de Física Teórica. UNESP – em palestra proferida no Segundo Encontro Nacional de Criacionistas, no Instituto Adventista de Ensino. São Paulo, 1996, citado por Michelson Borges. A História da Vida, p. 61. 27 FoconaVerdade.com.br dizer que os fósseis são cópias petrificadas do animal ou planta”. (BORGES; Michelson. A História da Vida. p. 65). Para enfatizar, fóssil é o que sobrou de um animal ou planta que foi soterrado tão rapidamente que acabou sendo petrificado. Ocorre que uma das maiores dificuldades para os evolucionistas têm sido encontrar um fóssil que comprove que houve uma evolução gradativa de uma espécie até outra espécie, o chamado fóssil de transição, ou seja, um fóssil de um animal meio peixe meio réptil ou o fóssil de um animal meio réptil meio pássaro e assim por diante. Por incrível que possa parecer, nunca foi encontrado nem sequer um fóssil que dê guarida cabal à teoria da evolução. Ao invés disso, o que aparecem no registro fóssil são formas de animais sem qualquer ancestral intermediário. Um bom exemplo a ser citado é o da tartaruga, que supostamente teria evoluído de algum outro réptil. Sabe-se que a tartaruga possui a sua peculiar carapaça e, por este vértice, constata-se que até que os répteis evoluíssem ao estágio de uma tartaruga deveriam aparecer inumeráveis intermediários fósseis. Todavia, não é isso o que ocorre. O mesmo se dá com as aves e todo o seu sistema de voo com a aerodinâmica das asas. O evolucionismo expõe que as escamas dos répteis desenvolveram-se a ponto de surgirem as asas. Contudo, nunca foi encontrada uma forma de transição neste sentido no registro fóssil. Ao contrário, como já dito, os animais aparecem no registro fóssil subitamente sem qualquer forma intermediária. Se efetivamente as asas das aves fossem fruto de uma evolução gradativa, de passo em passo, elas não conseguiriam sobreviver, visto que não teriam o seu sistema de voo devidamente completado. Ademais, é impossível para um réptil evoluir para uma ave, porquanto as aves têm sangue quente e os répteis possuem sangue frio. “Se vasculharmos as camadas das rochas, encontraremos muitas centenas de fósseis de tartarugas; algumas enormes, com mais de três metros. Se 28 FoconaVerdade.com.br investigarmos abaixo da última tartaruga na camada de rocha mais inferior, não encontraremos os elos evolutivos entre as tartarugas e o seu suposto ancestral evolutivo, com aparência de lagarto. As tartarugas, na verdade, são uma espécie diferente de animais, e surgem repentinamente. O mesmo pode ser dito sobre os fósseis dos hostis répteis voadores, conhecidos como pterossauros, os fósseis de morcegos e muitos outros grupos pertencentes à grande quantidade de filos de animais que, subitamente, aparecem na explosão cambriana. O problema de ordem evolutiva relacionado com a explosão cambriana não se resume no fato de que subitamente uma imensidade de filos de animais surgem quase que ao mesmo tempo; o problema é mais amplo, pois abaixo da explosão cambriana não encontramos fósseis de formas intermediárias a partir das quais os filos de animais teriam que ter evoluído. Os outros importantes grupos de organismos também tendem a surgir repentinamente no registro fóssil. Novamente ressaltamos: se esses organismos tivessem evoluído de fato, teríamos que encontrar os fósseis de todas as formas intermediárias abaixo deles, levando em conta o lento processo evolutivo que teria dado origem à grande variedade de filos” (Roth; Ariel A.. A Ciência Descobre Deus, p. 163 e 164). O geólogo Dr. Nahor Neves de Souza Júnior explica que “Darwin procurou estabelecer passagens de transição entre as espécies. Segundo o modelo evolucionista, desde os primeiros organismos unicelulares até o homem decorreram bilhões de anos. Para essa teoria, entre um peixe e um anfíbio, entre um anfíbio e um réptil, entre um réptil e um mamífero, havia o que a paleontologia denomina de macro ou megaevolução. O problema é que se passaram quase 150 anos desde a publicação do livro de Darwin, A Origem das Espécies, e ainda não se encontrou, ao longo de toda a coluna geológica, o registro de fósseis dos seres intermediários. Os fatos nos mostram exatamente o contrário – as semelhanças e as diferenças entre os seres hoje fossilizados (do Cambriano ao Quaternário) praticamente são as mesmas observadas entre os seres atuais. Ou seja, os seres de transição ou foram misteriosamente ocultados ou teriam sido sobrenaturalmente 29 FoconaVerdade.com.br selecionados e eliminados, ou ainda nunca existiram (esta parece ser a hipótese mais confiável)”. 22 Acerca do tema, o Dr. Duane T. Gish mencionou: “Se o começo da vida foi com um pequeno organismo microscópico que evoluiu para formar tudo o que existe hoje através de milhões de anos, mediante montões de erros genéticos... então isso haveria produzido um enorme número de formas de transição. Se a evolução fosse verdade, milhares desses fósseis deveriam existir e qualquer pessoa poderia ver expostos exemplares que fossem intermediários. Por exemplo: um ser que tivesse metade nadadeira e metade pé; ou que tivesse metade da pata dianteira de réptil e a outra metade uma asa, ou parte escama de réptil e a outra uma pena de ave. Não é isto o que encontramos”. 23 O próprio Charles Darwin declarou: “Se a minha teoria estiver certa, uma enorme quantidade de variedades intermediárias devem ter existido, unindo praticamente todas as espécies do mesmo grupo, consequentemente, evidências de sua existência só podem ser achadas nos registros fósseis.” (Origem das Espécies. 1. ed. p. 179). Assim, Darwin sabia que as tais formas de transição somente poderiam ser encontradas nos registros fósseis. Ocorre que jamais foram encontrados os inumeráveis referidos fósseis para comprovar a teoria da evolução, tanto que Darwin chega a indagar em um tom perturbador: “Se espécies descenderam de outras espécies por meio de pequenas gradações, por que não vemos em toda a parte inumeráveis formas de transição? Se por esta teoria inumeráveis formas de transição devem ter existido, por que não as encontramos em grande número na crosta terrestre?” (Origem das Espécies. 1. ed. p. 179). Impressionante notar que mesmo Charles Darwin, catalogado pela Revista Super Interessante na edição de junho de 2007 como o “homem que matou DEUS”, reconhecia que a teoria da evolução, para início de prova, necessitava encontrar as várias formas de transição para dar base à sua fundamentação. 22 23 Michelson Borges. Por que Creio, p. 76 e 77. Duane T. Gish. Ciencia de los Orígenes, p. 07, citado por Michelson Borges. A História da Vida, p. 65 e 66. 30 FoconaVerdade.com.br Acontece que desde a sua época até hoje, no registro fóssil, os animais aparecem subitamente, sem qualquer registro de formas intermediárias. “Para Darwin, deveria haver ‘incontáveis’ elos perdidos ou fósseis de organismos de transição. No entanto, o que se percebe é justamente o oposto: a quase inexistência de tais fósseis. E os que são apontados como tais são altamente duvidosos, constituindo evidência frágil e trazendo grande confusão, e em certos casos evidências de fraude.” 24 Um bom exemplo deste argumento são os ornitorrincos: eles são mamíferos, põem ovos, possuem bico e não são considerados formas de transição. Contudo, para surpresa geral, no início do século passado, os evolucionistas encontraram um fóssil que aparentava ser de transição, meio peixe e meio réptil, e deram-lhe o nome de Celacanto. Na época, publicou-se tal fato em diversas revistas e jornais, dando conta de que os evolucionistas estavam com a razão e que DEUS realmente não tinha criado o mundo em seis dias, acabando com a tese dos criacionistas. Essa farsa perdurou por alguns anos, até que no ano de 1938 um grupo de cientistas pesquisando no Oceano Índico, mais precisamente na costa da África do Sul, acabaram pescando o peixe Celacanto, desmascarando, assim, os evolucionistas. A vergonha foi tamanha que, não só o Celacanto se tratava de um peixe, como possuía também como seu habitat natural as profundezas do mar (400 metros de profundidade), incapaz de sobreviver a níveis mais altos. Devido a estas considerações e outras que ainda estudar-se-á, o paleontologista evolucionista Mark Czarnecki motivou-se a declarar: “Um dos maiores problemas tem sido o registro fóssil... este registro nunca forneceu qualquer vestígio das formas intermediárias de Darwin. Pelo contrário, as espécies aparecem e desaparecem repentinamente, e esta anomalia tem fortalecido o argumento criacionista de que cada espécie foi criada por DEUS”. (McLean’s. 19 de janeiro de 1981. p. 56). 24 Citado por Michelson Borges. Por que Creio, p. 152 e 153, em entrevista dada pelo biólogo Roberto César de Azevedo. 31 FoconaVerdade.com.br Logo, vê-se que para os evolucionistas, os fósseis “constituem a corte de apelação final e definitiva, porque o registro fóssil é a única história autêntica da vida ‘pré-histórica’ disponível para a ciência. Se essa história fóssil não se harmoniza com a teoria evolucionista – e vimos que não – que ensina? Diz-nos que as plantas e os animais foram criados em suas formas básicas. A Bíblia diz que DEUS criou as plantas no terceiro dia da semana da criação; no quinto dia, os animais marinhos e as aves; e, no sexto dia, os animais terrestres e o homem. Os fatos básicos do registro fóssil respaldam a Criação, não a evolução”. (BORGES; Michelson. A História da Vida. p. 66). Ressalte-se, ainda, que “os evolucionistas constroem árvores evolutivas descrevendo o caminho que os organismos supostamente seguiram quando as espécies evoluíram do simples para o complexo. Contudo, as inúmeras lacunas entre os grupos fósseis permitem numerosos arranjos, e raramente duas propostas abrangentes para uma árvore evolutiva concordam. Essas árvores são notórias por não contarem com organismos reais representando o tronco e os ramos. Os paleontólogos se tornaram mais cautelosos recentemente e estão frequentemente identificando como incertas as porções não representadas das árvores evolutivas. [...]. A descontinuidade dos registros fósseis favorece a criação, e não a evolução”. (ROTH; Ariel A.. Origens. p. 181). “Os dados sugerem que o modelo geral da evolução tem sido essencialmente falsificado”. (ROTH; Ariel A.. Origens. p. 183). “Se a evolução tivesse realmente acontecido, num processo em que os organismos tentassem evoluir por bilhões de anos, com os poucos sucessos e os muitos fracassos previstos, teríamos que encontrar uma sólida continuidade de intermediários, e não as poucas e questionáveis exceções. Essa sólida continuidade teria que ser mais expressiva na coluna geológica logo abaixo de onde surgem repentinamente os grandes grupos, como os da explosão cambriana ou os mamíferos e pássaros modernos. Deveria haver muitos milhares de intermediários, mas praticamente nenhum foi sugerido até o momento. Charles Darwin estava, de fato, fazendo a pergunta correta, conforme discutimos anteriormente, ao indagar ‘ por que as 32 FoconaVerdade.com.br diferentes formações geológicas e estratos não estão repletos desses elos intermediários’” (Roth; Ariel A.. A Ciência Descobre Deus, p. 168). 1.5.8. EROSÃO DOS CONTINENTES Erosão é o processo de desgaste efetuado pelas águas correntes sobre a superfície da Terra. Refere-se ao “trabalho mecânico de desgaste realizado pelas águas correntes, e que também pode ser feito pelo vento (erosão eólica), pelo movimento das geleiras e, ainda, pelos mares”. (Dicionário Aurélio). “Cada rio tem sua bacia de drenagem, que é a área onde a chuva é coletada e que na maior parte termina num rio. Ao fluir essa água pluvial, frequentemente transporta partículas de erosão (sedimentos) que por fim se dirigem aos rios e daí aos oceanos do mundo”. (ROTH; Ariel A.. Origens. p. 257). O modelo evolucionista emprega que a maior parte dos continentes foi formada há mais de 2,5 bilhões de anos. Este valor não é unânime, mas em média é o mais usado. Ocorre que a taxa de rebaixamento médio (erosão), por exemplo, do Rio Wei-Ho é de 1.350 mm a cada mil anos; do Rio Ganges equivale a 560 mm por mil anos; do Rio Tigre é de 260; do Rio Amazonas é de 71; do Rio Nilo é de 13 e do Rio Connecticut é de 1 mm a cada mil anos. Assim, ao empregarmos uma taxa média de erosão equivalente a somente 61 mm a cada mil anos, percebe-se que toda a América do Norte poderia ter-se desgastado em apenas 10 milhões de anos. Desta maneira, o continente norte-americano teria sucumbido por erosão cerca de 250 vezes em 2,5 bilhões de anos. É lógico que continentes, após terem desaparecido uma única vez por erosão, não podem voltar à tona, visto que não há mais nada para erodir. Percebe-se cristalinamente que a Terra não possui um passado longínquo como quer mostrar o modelo evolucionista. Ela detém uma história recente, perfeitamente aplicável à doutrina da criação em seis dias, como descrito no Livro do Gênesis. 33 FoconaVerdade.com.br Para dirimir qualquer dúvida, o mais impressionante é que se aplicarmos a taxa de erosão mínima de 1 mm por mil anos, como é o caso do Rio Connecticut, a maioria dos continentes teria chegado ao nível do mar por erosão em 623 milhões de anos. Tendo em vista referidas taxas, atualmente, pela teoria da evolução, não estaríamos pisando em terra firme. Nada obstante, os continentes estão aí e nós continuamos a andar sobre eles. 1.5.9. UM INCRÍVEL MILAGRE “Quem contemplar o olho de uma mosca comum, a mecânica dos movimentos de um dedo humano, a camuflagem da traça, ou a formação de qualquer tipo de matéria, de acordo com as variações no arranjo dos prótons e elétrons, e afirmar então que tudo isso aconteceu por acaso, ou simples acidente, sem um planejador – acredita num milagre muito mais prodigioso do que aqueles que são relatados na Bíblia. Considerar o homem, com sua perícia e aspirações, com seus conceitos de si mesmo e do Universo, com suas emoções e moral, com sua capacidade para conceber uma ideia tão grandiosa como a de DEUS, considerar essa criatura meramente uma forma de vida um pouco mais elevada do que as outras na escala evolutiva, é suscitar questões mais profundas do que aquilo que foi respondido”.25 Ora, se for jogada uma moeda para cima, as únicas opções de acerto são “cara ou coroa”. Agora, conceber que o Universo com todos os seus finos ajustes seja obra do acaso é plausivelmente impossível de se idealizar: “1. A matéria é altamente organizada em mais de 100 tipos de elementos que interagem para formar todas as coisas – dos minerais dos planetas às moléculas altamente complexas dos organismos. Os átomos desses elementos são compostos de partículas subatômicas que obrigatoriamente devem ter características precisas. Por exemplo, se a massa do próton fosse diferente em apenas uma parte em mil, não haveria átomos ou elementos. 2. O elemento carbono, tão essencial para a 25 D. R. Klein. “Há um Substituto para DEUS?”. Reader’s Digest, de março de 1970, p. 55, citado por Michelson Borges. A História da Vida, p. 82 e 83. 34 FoconaVerdade.com.br vida, tem um nível de ressonância que favorece grandemente sua ocorrência. Se esse nível de ressonância tivesse sido 4% menor ou se o de oxigênio tivesse sido apenas 1% maior, virtualmente não haveria carbono. 3. O Sol fielmente continua nos dando a quantidade certa de luz e calor para a vida na Terra. Se o Sol estivesse apenas 5% mais próximo ou 1% mais distante da Terra, isso eliminaria toda a vida de nosso planeta. 4. A força nuclear forte mantém juntas partes do núcleo dos átomos. Se essa força fosse 2% mais forte, nós não teríamos hidrogênio e, consequentemente, nem Sol, nem água, nem vida. Se ela fosse 5% mais fraca, teríamos apenas hidrogênio, e nada mais. 5. A força nuclear fraca controla parte do decaimento radioativo dos átomos. No Sol, ela controla a fusão de hidrogênio em hélio. Se essa força fosse levemente mais forte, o hélio não se formaria. Se fosse levemente mais fraca, não sobraria nada de hidrogênio no Sol. 6. A força eletromagnética lida com as partículas carregadas, como os elétrons. Portanto, controla as mudanças químicas entre os átomos. É um componente muito importante da luz. Se ela fosse um pouquinho mais forte, estrelas como o nosso Sol seriam vermelhas e muito mais frias. Se fosse um pouquinho mais fraca, as estrelas seriam azuis e teriam vida extremamente curta. 7. A gravidade mantém as galáxias, sóis e a Terra juntos. A relação precisa entre a força da gravidade e a da força eletromagnética é extremamente crítica. Se qualquer dessas forças tivesse uma minúscula variação, isso seria desastroso para estrelas como o nosso Sol”. (Roth; Ariel A.. A Ciência Descobre Deus, p. 56). Ora, acreditar que tudo o que existe surgiu por acaso, fruto de uma evolução de bilhões de anos e ainda de forma organizada e coordenada é algo impossível de se conceber. Seria o mesmo que explodir um dicionário e esperar que o acaso novamente o reorganizasse como era antes. Imagine a seguinte situação: vamos tomar como exemplo peças de um computador. Um computador para funcionar corretamente precisa de um telhado, um mouse, um monitor, fios que fazem a ligação entre as peças, um HD, memória, placa mãe, placa de vídeo, entre outros componentes. Se eu lhe falar agora que todas essas peças foram surgindo aos poucos no decorrer de milhões e milhões de anos. E mais! Se eu lhe disser que tais componentes durante esses milhões de anos foram se agrupando aos poucos de uma maneira ordenada, cada um na sua posição, 35 FoconaVerdade.com.br interligando todo o sistema, o que você me responderia? Diria para mim que isso é verdade ou que teve alguém que criou as peças e montou o computador organizadamente. Penso que a resposta é óbvia. Da mesma forma, se você estiver caminhando numa floresta e, de repente, depara-se com uma pequena casa. Você diria que ela surgiu ali por acaso, ou alguém naquele lugar a construiu! Logicamente estes exemplos são ilustrações para a fixação da matéria esposada. Entretanto, dá-nos uma boa margem de raciocínio sobre que base se fundamenta as duas teorias em estudo. Por este prisma e analisando todas as razões até aqui expostas, tudo o que existe foi fruto do acaso, de uma evolução de milhões ou bilhões de anos ou existe realmente um Criador de tudo, um Ser Superior, um Grande Arquiteto, uma Mente Maravilhosa? Os próprios evolucionistas, sabendo do que uma simples célula precisa, analisando sua estrutura e funcionamento, admitem: “O grande mistério está em como, no início da vida, as moléculas de ácido nucleico teriam tomado o controle da síntese de proteínas específicas, que fossem significativas para a sobrevivência da célula. Este é um verdadeiro ‘buraco negro’ nessa discussão, já que não há sequer hipóteses razoáveis a respeito desse problema”. 26 Marcelo Hermes-Lima, em artigo para a Revista Ciência Hoje, número 48, pág. 12, comentando acerca da origem espontânea da vida, disse: “‘Por enquanto, essas ideias sobre a origem da vida pertencem ao reino da imaginação’. Tal franqueza é agradável e honesta, embora bastante atrasada”. 27 É sabido que vida somente provém de vida. Foi Pasteur quem provou referida constatação. Desta maneira, não poderia a primeira célula, como recorre a doutrina da evolução, ter surgido a partir do nada, do acaso. Este pensamento compactua com o pensamento anticientífico. 26 Cesar e Sezar. Biologia. Volume 01. Ed. Saraiva, p. 250, citado por Michelson Borges. A História da Vida, p. 93 e 94. 27 Citado por Michelson Borges. A História da Vida, p. 95. 36 FoconaVerdade.com.br Frise-se que “na antiguidade, e na verdade até um passado bem recente, a ideia de que várias formas de vida surgiram espontaneamente de matéria inanimada era dificilmente questionada. Parecia um fato observável que as moscas e vermes apareciam espontaneamente dos corpos de homens e animais, rãs eram geradas da lama, águas paradas produziam uma variedade quase infinita de algas e pequenos animais, as mariposas se formavam a partir da neblina, e os vermes tinham origem nas frutas e galhos das plantas. Julgava-se que uma variedade de vermes parasitas, tais como as solitárias, surgiam espontaneamente no homem e nos animais”. (ROTH; Ariel A.. Origens. p. 61). Quando Pasteur lançou por terra ditas disparidades, dever-se-ia, por consequência, ser lançada por terra igualmente a teoria da geração espontânea e, por via de fato, a doutrina da evolução, onde diz-se que a primeira célula surgiu da não-vida, por acaso. Mas, Darwin sugeriu que “em alguma lagoinha aquecida [a chamada sopa primordial] as proteínas poderiam ter-se formado e passado por mudanças ainda mais complexas”. 28 Ocorre que, como já visto, não se tinha noção da complexidade que envolve uma célula viva e, em razão disso, biólogos, bioquímicos e vários cientistas reconhecem a extrema improbabilidade da geração espontânea dessas complexidades. Por esta e por outras razões é que alguns evolucionistas coerentes e, em busca da verdade real, também convergem para o mesmo entendimento acima (o prêmio Nobel Jacques Monod é um exemplo). Portanto, conclui-se que é extremamente difícil pensar que a vida desenvolveu-se puramente por acaso. “Os criacionistas são às vezes criticados por acreditarem em milagres, mas crer que a vida surgiu espontaneamente na Terra sem um planejamento inteligente parece ser mais do que um milagre. [...]. Os dados relacionados com a origem da vida favorecem a ideia de que houve uma inteligência superior e um processo dirigido envolvidos na criação da vida na 28 Darwin F, editor. 1888. The life and letters of Charles Darwin. Vol. 3. Londres: John Murray, p. 18, citado por Ariel A. Roth. Origens, p. 63. 37 FoconaVerdade.com.br Terra. Se escolhermos eliminar o conceito de um Criador, temos pouca escolha, a não ser acreditar em algum tipo de evolução química, mas os dados científicos contra tais conceitos são tão persuasivos que a razão nos sugere buscar outras alternativas.” (ROTH; Ariel A.. Origens. p. 73 e 75). 1.6. FRAUDES NO EVOLUCIONISMO 1.6.1. HOMEM DE PILTDOWN Durante 40 anos o fóssil de Piltdown foi considerado no esquema evolucionista do homem, até que três renomados antropólogos descobriram no ano de 1953 que, na verdade, essa evidência não expunha a realidade. Não passava de uma brincadeira de Martin Hinton, conservador do Departamento de Zoologia do Museu de História Natural de Londres, em 1912. Um exame acurado demonstrou que os ossos postos para formar o crânio eram parcialmente humanos e parcialmente símios e, inclusive, alguns materiais ósseos haviam sido lixados e pintados com uma tinta marrom para fazêlos parecer antigos. Constatou-se que o crânio era humano, porém a mandíbula era de um orangotango. A datação relativa pela técnica do flúor mostrou que a mandíbula era mais recente que o crânio. 1.6.2. HOMEM DE NEBRASKA Considerado como ancestral do homem por muito tempo, revelou-se mais tarde que a evidência original provinha de um único dente e, esse dente era o de um porco selvagem extinto. 1.6.3. HOMEM DE CRO-MAGNON, HOMEM DE NEANDERTHAL e HOMO HABILIS 38 FoconaVerdade.com.br O técnico em química e jornalista Michelson Borges, em seu livro “A História da Vida”, na página 73, declara que “uma análise imparcial e despreconcebida revelará serem nada mais nada menos que humanos”. “Independente do ponto de vista, a evidência fóssil da história passada dos seres humanos não é por si só suficientemente boa para prover conclusões firmes”. (ROTH; Ariel A.. Origens. p. 120). A verdade é que não há como saber o real semblante ou aparência corporal de um animal por meio de seus restos fósseis. O que acontece é que os evolucionistas modelam o fóssil de acordo com o que lhes convêm. O próprio evolucionista Richard Leakey concorda que a diferença existente no crânio entre o chamado homo erectus e o homem moderno é meramente estrutural racial, ou seja, a mesma diferença estrutural encontrada entre o crânio de um africano em comparação com um de origem oriental (japonês, chinês ou coreano). Logo, não existe uma evolução dos macacos para o homem (meio macaco meio homem), somente macacos e seres humanos. 1.6.4. A TRIBO TASADAY Em 1971, no sul das Filipinas, foi descoberta a tribo dos Tasaday, considerada na época por alguns a descoberta antropológica mais significativa dos séculos. Era os Tasaday uma tribo de 26 indivíduos, vistos como homens da “idade da pedra”, eis que até viviam em cavernas. A cobertura pela mídia na ocasião foi extraordinária e abundante. Três anos depois, a comunicação com os Tasaday foi interrompida e, passados mais doze anos, foi reaberta a comunicação com o povoado. “Foi então que um repórter antropólogo suíço visitou as cavernas e as encontrou vazias. Ele encontrou os Tasaday vestindo camisetas coloridas, utilizando-se de facas metálicas e dormindo em camas. Um membro do grupo relatou que costumavam viver em cabanas e praticavam alguma atividade agrícola, mas que agentes do governo os haviam forçado a viver em cavernas para que pudessem ser 39 FoconaVerdade.com.br chamados de homens das cavernas”. 29 Este e outros incidentes precipitaram a conclusão de que os Tasaday eram uma fraude. Tal fato também gerou uma enorme controvérsia no meio antropológico. 1.6.5. O FÓSSIL ARCHAEORAPTOR Recentemente foi descoberto mais um engano: o archaeoraptor. Com uma imaginação bem apurada, muitos aclamavam esse achado como sendo a ligação entre as atuais aves e os dinossauros. Constatou-se, porém, que o espécime não passava de uma mistura forjada de muitas partes fósseis cuidadosamente coladas juntas. A cauda de um dinossauro foi acrescentada ao corpo de uma ave, dando a impressão de que se tratava de um elo evolutivo entre os dinossauros e as aves. “Hoje, o archaeoraptor é conhecido como ‘A Ave de Piltdown’, assim chamado como referência à famosa farsa de Piltdown, em que no início do último século uma mandíbula semelhante à de macaco foi rusticamente encaixada num crânio humano” (Roth; Ariel A.. A Ciência Descobre Deus, p. 188). 1.6.6. A DESCENDÊNCIA HUMANA Publicou-se uma pesquisa científica, a qual inclusive foi noticiada por um influente programa de televisão nacional, no sentido de relatar que a diferença genética existente entre os símios e o ser humano é de apenas 2%, comprovando, então, pelo menos na visão dos que realizaram a pesquisa, nossa descendência advinda dos símios (macacos). Ocorre que na referida divulgação foram omitidos fatos que comprometeriam por completo a informação. Não foi noticiado que na pesquisa realizada foram comparados somente 97 genes, sendo que o ser humano possui 29 Iten O. 1992. “The ‘Tasaday’ and the press”. In: Headland TN, editor. The Tasaday Controversy: Assessing the Evidence. Scholarly series, Special Publications of the American Anthropological Association, n. 28. Washington, D. C.: American Anthropological Association, p. 40-58, citado por Ariel A. Roth. Origens, p. 112 e 113. 40 FoconaVerdade.com.br pelo menos 30 mil genes mapeados, ou seja, foram comparados ou estudados na pesquisa somente 0,03% dos genes. Com certeza é um estudo muito pobre! A conclusão real e verdadeira que deveria chegar-se com a pesquisa, considerando o que é óbvio, é que em comum com os macacos nós temos uma língua, uma boca, dois ouvidos, dois olhos e demais semelhanças. Acrescente-se ao fato acima a assertiva de que ainda não foi mapeado todo o código genético humano. Por esta e por tantas outras constatações é que se deve questionar a veracidade dos fatos divulgados pela mídia, em todas as suas extensões, seja televisiva, radiofônica, impressa ou virtual. Ainda assim, mesmo que haja semelhanças entre o código genético humano e o dos macacos, isso não faz prova de que nossos ancestrais eram símios, pois Deus poderia valer-se sem problemas na Sua obra criativa de “moldes” parecidos para a criação das espécies. 1.7. DÚVIDAS QUANTO AOS MÉTODOS DE DATAÇÃO Comumente assistimos na TV algum noticiário informando que foi encontrado um fóssil de dinossauro de tantos milhões de anos. Como podem saber os cientistas e arqueólogos qual a verdadeira idade daquele fóssil? Aplicam-se métodos de datação, geralmente o teste do Urânio, o teste do Potássio-Argônio (kAr) e o método do Carbono 14. Ocorre que, por incrível que pareça, já se provou que os métodos geralmente usados para datar rochas não apresentam total confiabilidade nos seus resultados. Michelson Borges, no seu extraordinário livro “A História da Vida”, p. 108, simplifica que “para que uma datação seja correta são necessários três fatores: 1) Conhecer as condições iniciais do processo escolhido; 2) Conhecer o andamento do processo no tempo; 3) Que nenhum fator ou elemento estranho ao processo tenha interferido ou perturbado seu andamento”. Assim, podem haver 41 FoconaVerdade.com.br enganos nos resultados e tais métodos apresentam sérias dificuldades em encontrar um resultado preciso. O mesmo autor, nas páginas 112 a 114, elenca fatos que demonstram as limitações dos métodos de datação, dentre eles: - Através do método de datação do Urânio, cientistas obtiveram datas de 169 milhões de anos e de três bilhões de anos para dois escoamentos de lava no Havaí. Entretanto, estes escoamentos ocorreram há menos de 200 anos (1800 e 1801, respectivamente). - A argamassa do Castelo de Oxford, na Inglaterra, tem a idade de 7.370 anos pelo método do Carbono 14 (ou Radiocarbono), quando, na verdade, o castelo foi construído há 802 anos. - Árvores nas proximidades de um aeroporto tinham idades radiocarbônicas da ordem de 10 mil anos, embora fosse sabido não terem mais que algumas décadas. Fica evidente aqui a contaminação pelos gases expelidos dos aviões. - A revista Isto É, do dia 15 de janeiro de 1992, publicou uma nota até cômica, sob o título: ‘O conto do pré-histórico’. Diz o texto: ‘O homem do gelo, um corpo descoberto em setembro do ano passado nas montanhas do Tirol e identificado como o mais antigo homem pré-histórico encontrado na Europa, pode ter sido um dos monumentais enganos da arqueologia em todos os tempos. Préhistórico nada. O corpo é do meu pai, que foi pescar ali no início dos anos 70, se perdeu e nunca mais voltou, garantiu uma suíça em carta publicada na quintafeira, 9, pelo diário La Suisse, de Genebra. A mulher, que não teve seu nome divulgado, reconheceu os traços do pai em fotografias e exigiu do governo austríaco a devolução do corpo – atualmente guardado na Universidade de Innsbruck – para sepultá-lo. Exames atribuíram ao corpo entre 4,6 mil anos e 8 mil anos’. É uma pena que para isso a imprensa dedique apenas uma nota. 42 FoconaVerdade.com.br “E sobre a idade da vida na Terra? O criacionista clássico, fundamentado na Bíblia, admite que a vida na Terra tenha cerca de 6 a 10 mil anos. Assumindo a origem da população humana com Noé, e admitindo um crescimento médio anual da ordem de 0,5% (hoje ele situa-se em torno de 2%) para assimilar guerras, epidemias, pragas, baixo nível de conhecimento e outros fatores que fazem baixar o nível de crescimento populacional, 4.300 anos seriam suficientes para ser atingida a atual população da Terra. Um crescimento médio de 0,35% ao ano, desde Noé até Cristo, permitiria que a população mundial atingisse os supostos 300 milhões de habitantes daquele tempo. Por outro lado, se a espécie humana tivesse um milhão de anos de existência, como dizem, mesmo a pequena taxa de crescimento médio de 0,1% ao ano, faria surgir um número fantasticamente grande de habitantes, os quais nem todo o Sistema Solar poderia conter!” (BORGES; Michelson. A História da Vida. p. 116). Para dirimir qualquer dúvida acerca do assunto, “o método de datação com C-14 foi discutido recentemente no simpósio sobre pré-história no Vale do Nilo. [...]. Professor Brew, sumarizou para os presentes a atitude comum entre os arqueólogos em relação a este método: se uma data de C-14 sustenta nossa teoria, nós o colocamos no texto. Se ela contraria parcialmente nossa ideia, a colocamos numa nota de rodapé. E se ela está completamente fora da data que apresentamos, então simplesmente a deixamos de fora”. 30 Com certeza esta não é uma atitude científica e acadêmica das mais elogiáveis. E o que dizer do tamanho do Sol! O Sol é 333.400 vezes maior que a Terra e possui mais de 99% da massa de todo o sistema solar. “Desde 1836, mais de cem observadores diferentes do Observatório Naval dos Estados Unidos e do Observatório Real de Greenwich tiraram medidas visuais diretas que mostram que o diâmetro do Sol está encolhendo a uma média de 1,52m por hora (o que é quase imperceptível, devido a seu tamanho). Os registros de eclipses solares sugerem que esse relativamente rápido encolhimento tenha acontecido pelo menos nos últimos 400 anos. Até onde os pesquisadores conhecem, essa média tem sido constante 30 Citado por Robert E. Lee, “Radiocarbon, Ages in Error”, Anthropological journal of Canada 19 (1981), p. 929, citado por SILVA; Rodrigo P.. Escavando a Verdade. p. 37. 43 FoconaVerdade.com.br desde a ‘formação’ do Sol. Utilizando as informações mais conservadoras, parece que o Sol teria o dobro de seu tamanho atual há 100 mil anos. Há 20 milhões de anos, a superfície solar estaria tocando a Terra. Os especialistas concluíram que há ‘apenas’ 1 milhão de anos ou menos o Sol teria sido tão grande que não poderia ter existido vida no planeta; e, portanto, não poderia ter havido evolução biológica alguma. Argumentar que esse encolhimento solar pode ter sofrido variações ao longo dos milênios é negar, uma vez mais, o princípio evolucionista de que ‘o presente seria a chave do passado’”. (BORGES; Michelson. A História da Vida. p. 120 e 121). Com base na informação acima, chegamos a conclusão de que o Sol diminui de tamanho por dia cerca de 36,48m; por mês, cerca de 1.094,4m e, por ano, a cifra de 13.132,8m. Logo, é impossível a vida ter-se originado aplicando-se para o caso a teoria da evolução, visto que, como diz o texto supra, os especialistas concluíram que há ‘apenas’ 1 milhão de anos ou menos o Sol teria sido tão grande que não poderia ter existido vida no planeta. Neste sentido, mais uma vez é fácil a percepção de que a Terra possui uma história recente e não uma história longínqua, datando de milhões ou até bilhões de anos, dando mais um ponto positivo para o criacionismo. 1.8. DILÚVIO – REALIDADE OU FICÇÃO Muito se tem debatido também acerca da veracidade do Dilúvio. Será que realmente houve um Dilúvio global? Será que realmente existiu a Arca de Noé, que conglomerou em seu interior todas as espécies de animais? E, se existiu, ela teria capacidade de armazenar todas as espécies e de suportar a fúria das águas do Dilúvio? “Realizou-se um cálculo para investigar a possibilidade de que todas as espécies do Gênesis (só as básicas, não as diversas variações que existem atualmente) tivessem entrado na arca. Primeiro, foi analisado o registro de todos os animais do mundo e tentou-se determinar quais devem ter-se originado de 44 FoconaVerdade.com.br ancestrais comuns. Então, foi calculado o tamanho do espaço que cada espécie necessitaria para ficar confortavelmente distribuída em compartimentos para dois ou sete pares (talvez tivessem entrado apenas filhotes). Uma estimativa já feita calculou o total de 18.288 metros cúbicos, cerca de 3% dos 600 mil metros cúbicos disponíveis na arca. A área de piso necessária seria de 1.828 metros quadrados, ou 4% do espaço disponível”. (BORGES; Michelson. A História da Vida. p. 127). De acordo com o relato bíblico, a arca possuía trezentos côvados de comprimento, cinquenta côvados de largura e trinta de altura, o que equivale atualmente a aproximadamente 150 metros de comprimento, 25 de largura e 15 de altura (Gênesis 6: 15). Surpreendentemente, com referida dimensão a arca possuía uma capacidade de armazenamento equivalente a quinhentas caretas. Por fim, concluiu-se que “a arca, como desenhada, era, portanto, de todos os modos, grandemente estável, admiravelmente adequada para o seu propósito de enfrentar as tempestades do ano do Dilúvio”. 31 Interessante destacar, inclusive, que arquitetos da marinha americana fizeram testes para auferir se a arca com tais dimensões possuía condições de navegar. A resposta foi positiva. Não somente isso, possuía também condições de suportar ventos de até 380 Km/h e ondas de até 35 metros de altura. Ilustre-se que quando o Titanic afundou morreram afogadas mais de 1500 pessoas. Já a Arca de Noé, feita de madeira, que contava com oito pessoas a bordo, preservou-lhes a vida em meio ao Dilúvio. É sabido que o Titanic contava com grandes motores, ao passo que a Arca de Noé tinha a segurança do Criador. Convém enfatizar que em setembro de 1989 dois americanos que sobrevoavam de helicóptero o Monte Ararate na Turquia, disseram ter avistado um barco de forma retangular, a 4.400 metros da base da montanha, em um lugar normalmente coberto por uma geleira. 31 “The Ark of Noah”, Creation Research Society Quarterly, VIII, 1971, pág. 143, citado por Michelson Borges. A História da Vida, p. 128. 45 FoconaVerdade.com.br Chuck Aaron, o piloto, disse que a área estava exposta naquele verão por causa de temperaturas altas na região próxima da fronteira soviética. "Nós estamos 100 por cento seguros de que esta é a arca", disse Aaron, de Orlando, em uma entrevista por telefone. Já houve várias reivindicações da descoberta da arca desde que a Turquia decretou a proibição de escalar a montanha em 1982. Muitos cristãos acreditam que essa é realmente a arca que Noé construiu e que deve estar no Monte Ararate. A Bíblia diz no livro de Gênesis 8:4, que quando acabou o grande dilúvio, a arca veio descansar na montanha de Ararate com a família de Noé e a carga de animais. Os geólogos dizem que, embora haja evidência de uma inundação na Mesopotâmia, não seria possível navegar a uma altitude tão grande quanto a do Monte Ararate. Porém, deve-se levar em conta que no período pré-diluviano a geografia e geologia da Terra eram totalmente diferentes da atual e, naquela época, todo o planeta ficou inundado, de acordo com Gênesis 7: 19-23. Aaron e seu sócio, Bob Garbe, fotografaram o objeto que acreditaram ser a arca, durante um voo. Garbe, farmacêutico em Colombus, Ohio, fez vários voos à procura da arca a 4.900 metros da montanha. Ele afirmou que a geleira da montanha derrete o suficiente para expor a arca a cada 20 ou 30 anos. Chuck Aaron afirmou que tomaram a iniciativa de realizar esta busca devido a informações de um piloto americano, Ed Davis, de Albuquerque, que alegou ter visto o mesmo barco, aproximadamente no mesmo local, durante um voo em 1943, e que teve a felicidade de comprovar sua existência nesta viagem. Que fantástico! O Dilúvio desenvolveu-se globalmente. Foi “um grande cataclismo hidráulico irrompendo sobre o mundo atual, com correntes de água derramando-se perpetuamente dos céus e brotando continuamente da crosta terrestre, por todo o mundo, durante semanas a fio, até que todo o globo terrestre fosse totalmente 46 FoconaVerdade.com.br submerso, tudo isso acompanhado por transbordamentos de magna do manto terrestre, por gigantescos movimentos telúricos, deslizamentos de placas da crosta, maremotos e explosões... Tome esses acontecimentos como modelo, e imagine os resultados correspondentes se ocorressem hoje. Mais cedo ou mais tarde todos os animais terrestres pereceriam. Muitos animais marinhos pereceriam, mas não todos. Os seres humanos nadariam, correriam, subiriam em elevações, e tentariam escapar às inundações, mas, a não ser que alguns poucos conseguissem sobreviver ao cataclismo em navios incomumente fortes e à prova d’água, por fim morreriam afogados [e corpos à deriva se decompõem e não fossilizam, daí a escassez de fósseis humanos antediluvianos]. O solo erodiria e as árvores e plantas seriam desarraigadas e carregadas na direção do mar em grandes amontoados de torrentes diluvianos. Por fim, as próprias montanhas e colinas se desintegrariam e escorregariam água abaixo em grandes deslizamentos de terra e correntes túrbidas. Lajedos de rochas se rachariam e se chocariam violentamente e pouco a pouco seriam reduzidas a seixos, cascalho e areia. Vastos mares de barro e rocha correriam rio abaixo, prendendo muitos animais [os atuais fósseis] e transportando como em jangadas grandes massas de vegetais com eles.” 32 A escritora inspirada Ellen G. White escreveu sobre o assunto que “se romperam todas as fontes do grande abismo, e as janelas do céu se abriram (Gênesis 7: 11). A água parecia vir das nuvens em grandes cataratas. Os rios romperam os seus limites, e inundaram os vales. Jatos de água irrompiam da terra, com força indescritível, arremessando pedras maciças a muitos metros para o ar; e ao caírem, sepultavam-se profundamente no solo. [...]. Aumentando a violência da tempestade, árvores, edifícios, pedras e terra, eram arrojados a todos os lados. O terror do homem e dos animais era indescritível. [...]. O próprio Satanás, que fora obrigado a permanecer no meio dos elementos em fúria, temeu pela sua existência”. (Patriarcas e Profetas. p. 60). Ora, para efeito de comparação, tal declaração é tão real que “todo o mundo” visualizou o que aconteceu no Estado de Santa Catarina, Brasil, no final do 32 O Enigma das Origens – A Resposta. Sociedade Brasileira de Pesquisa da Criação. p. 117 e 118, citado por Michelson Borges. A História da Vida, p. 129 e 130. 47 FoconaVerdade.com.br ano de 2008, quando choveu por um longo período de tempo, ocasionando, no mês de novembro e dezembro daquele ano, o acúmulo de enxurradas, enchentes e desmoronamentos de terra em níveis jamais vistos, causando, infelizmente, o óbito de muitas pessoas. Por este vértice, ao percebermos a tragédia que ocorreu em razão do elevado nível de chuva, quem dirá um dilúvio global, como o retratado no Gênesis! Efetivamente, é algo incomparável para ser concebido pela mente humana. E o que dizer das camadas geológicas. “A ausência de erosão entre as camadas geológicas é outro grande indício de um dilúvio. As camadas geológicas são usadas pelos evolucionistas para determinar idades e são sobrepostas umas às outras. Geralmente uma chega a ser considerada 100 milhões de anos mais antiga que a seguinte. O que chama a atenção é a ausência de camadas intermediárias que deveriam existir de acordo com a escala de tempo evolucionista, e ausência de vestígios de erosão de uma camada para outra, uma vez que supostamente estiveram expostas por longo tempo às intempéries. A falta de erosão nesses intervalos da coluna geológica sugere uma rápida deposição, como se esperaria em uma grande inundação. Além disso, foram encontrados animais fossilizados cujos corpos atravessam camadas. Isto quer dizer que a cabeça do bicho poderia ser milhões de anos mais nova que suas pernas ou cauda! E por mais absurda que seja, essa teria de ser a conclusão dos que negam o Dilúvio”. (BORGES; Michelson. A História da Vida. p. 138 e 139). Para firmar o assunto, é inquestionável o achado de fósseis marinhos em regiões montanhosas ao redor do Planeta. Como explicar esse fato? A resposta mais verossímil nos leva a crer que ocorreu realmente um Dilúvio global, uma vez que a Bíblia, no Livro de Gênesis 7: 19-23, declara que as águas do Dilúvio cobriram todos os altos montes que havia debaixo do céu, sepultando os seres vivos, logicamente, nesses altos lugares. Finalizando este tema, mais uma indiscutível prova acerca da historicidade do Dilúvio são os contatos plano-paralelos entre as camadas geológicas, estendendo-se lateralmente por grandes áreas e sem vestígios de 48 FoconaVerdade.com.br erosão. Durante o Dilúvio, as camadas seriam depositadas gradualmente numa sequencia geralmente ordenada, e essa condição não favorecia a mistura. Ou seja, quando olhamos para uma montanha que foi cortada ao meio (explosões para a construção de uma estrada ou uma pedreira, por exemplo), notamos que as camadas de terra ou rocha são acondicionadas de forma plana e paralela, o que denota que conforme as águas do Dilúvio iam baixando as camadas geológicas, consequentemente, foram acondicionando-se cada uma com sua massa específica. Da mesma forma, conforme as águas do Dilúvio iam baixando cada elemento com seu peso específico igualmente foi baixando e conglomerando-se de forma reta e paralela no meio terrestre. Um exemplo disso é o chamado Subgrupo Irati, uma formação geológica que apresenta uma extensão de um milhão de km², o qual abrange grande parte do território nacional. O que chama a atenção dessa formação, além do tamanho, são os contatos plano-paralelos entre uma camada geológica e outra. O mais interessante ainda é que formações dessa magnitude não são raras, ou seja, elas existem por todo o globo terrestre, denotando-se, desta maneira, que houve uma catástrofe global e rápida. Assim, não há nenhum problema em aceitar a ocorrência de um dilúvio para explicar ditas formações. “Asseguro-vos que, se eles se calarem, as próprias pedras clamarão”. (Lucas 19: 40). Realmente, ao analisarmos a coluna geológica, percebemos que as pedras nos falam (clamam) de que há um Criador. JESUS também confirmou o Dilúvio: “Porém, daquele dia e hora ninguém sabe, nem os anjos do céu, nem o Filho, mas unicamente meu Pai. E, como foi nos dias de Noé, assim será também a vinda do Filho do Homem. Porquanto, assim como, nos dias anteriores ao dilúvio, comiam, bebiam, casavam e davam-se em casamento, até ao dia em que Noé entrou na arca. E não o perceberam, até que veio o Dilúvio e os levou a todos, assim será, também, a vinda do Filho do Homem.” (Mateus 24: 36-39). 49 FoconaVerdade.com.br 1.8. ANTECIPAÇÕES CIENTÍFICAS BÍBLICAS e SUA CONFIABILIDADE “Uma ideia muita difundida atualmente é a de que a Bíblia, a despeito de sua importância, é um livro ultrapassado e até incorreto em alguns pontos. E o mais interessante é que os que defendem esta ideia pouco ou nada conhecem desse Livro. Apenas ouviram falar a respeito ou dedicaram-se a uma leitura superficial de seu conteúdo. Uma pessoa não pode, ou pelo menos não deve, dizer que acredita ou não em algo, se não o conhece bem. E para isso é preciso que se faça uma pesquisa isenta de preconceitos”. (BORGES; Michelson. A História da Vida. p. 159). “O dramaturgo irlandês George Bernard Shaw (1856-1950) disse, certa vez, que ‘o cristianismo poderia ser bom se alguém tentasse praticá-lo’. De fato, a imagem do cristianismo parece estar um tanto desgastada atualmente por culpa daqueles que se dizem cristãos, mas não vivem à altura dos valores e princípios ensinados por Cristo. Outro fato que merece menção é que, no passado, especialmente durante a Idade Média, muitas doutrinas estranhas – algumas pagãs, até – passaram a ser incorporadas pela Igreja Romana (como o costume de orar pelos mortos e a santificação do domingo [...] [não existe nenhuma passagem bíblica de capa a capa que autorize tais doutrinas]). Muitas distorções acabaram sendo aceitas como verdade, com a agravante de que a Bíblia era inacessível ao povo. Muitos terríveis erros foram cometidos ‘em nome de DEUS’, como as Cruzadas e a ‘santa’ Inquisição, por exemplo, que levaram inúmeras pessoas à morte. Hoje, toda a cristandade é vista com certa desconfiança, como se todos os cristãos fossem culpados pelos equívocos do romanismo. Existe ainda uma grande barreira entre cristãos e muçulmanos [hoje essa barreira vem sendo quebrada aos poucos] devido a esses problemas. E a Bíblia nada tem a ver com isso”. (BORGES; Michelson. A História da Vida. p. 159 e 160). Para corroborar, como já foi dito anteriormente, Gottfried Wilhelm Leibniz, inventor da máquina de fazer operações, que é a ancestral da calculadora, depois de muito refletir, chegou à conclusão de que muitos dos ataques racionalistas a DEUS eram, na verdade, ataques à Igreja, que várias vezes premiou 50 FoconaVerdade.com.br a injustiça e incentivou a miséria em nome da cruz. Líderes religiosos praticam as mais terríveis atrocidades usando a cruz como símbolo. Outrossim, será realmente que existem provas científicas que dão confiabilidade à Bíblia ou o que existe são apenas conjecturas humanas e falatórios sem sentido? “O bioquímico Michael Behe, autor do livro A Caixa Preta de Darwin, diz que ‘uma vez que a mídia gosta de publicar matérias sensacionalistas, e desde que alguns cientistas adoram especular sobre até que ponto podem levar suas descobertas, tem sido difícil para o público separar fato de conjectura’”. (BORGES; Michelson. A História da Vida. p. 168). A arqueologia pode nos dar algumas respostas satisfatórias para tais questionamentos. Paul Frischauer, em seu livro Está Escrito – Documentos que Assinalaram Épocas, na página 103, afirma que “o que está escrito na Bíblia aconteceu efetivamente... A credibilidade histórica dos eventos mais importantes, como a emigração do patriarca Abraão de Ur, na Suméria, o Êxodo do Egito e o cativeiro babilônico, pôde ser comprovado por escavações arqueológicas e por achados de inscrições hebraicas”.33 Destaque-se, inclusive, que inúmeras “escavações feitas na Palestina confirmam muitas informações da Bíblia”.34 “Por incrível que pareça, quando o assunto é a Bíblia Sagrada, a arqueologia não parece descobrir nada que concretamente possa se pôr como uma contradição ao Antigo Testamento, pelo contrário, quanto mais se escava mais ela o confirma. E isso não pode ser chamado de exercício tendencioso, pois nem todos os arqueólogos da época [por volta da metade do século passado] eram crentes, alguns duvidavam até mesmo da existência de Deus!”. (SILVA; Rodrigo P.. Escavando a Verdade. p. 20). Em Biblical Studies in the Light of Archeology, Wayne Jackson resumiu em cinco pontos as contribuições da Arqueologia para a confirmação do 33 Citado por Michelson Borges. A História da Vida, p. 163 e 164. Toda a História – História Geral e História do Brasil. 3. ed.. Editora Ática, 1995, p. 28, citado por Michelson Borges. A História da Vida, p. 181. 34 51 FoconaVerdade.com.br conteúdo bíblico. Ele diz: “A ciência da Arqueologia tem sido uma grande benfeitora dos estudantes da Bíblia. Ela tem (1) ajudado na identificação dos lugares e no estabelecimento de datas; (2) contribuído para o melhor conhecimento de antigos costumes e obscuros idiomas; (3) trazido luz sobre o significado de numerosas palavras bíblicas; (4) aumentado nosso entendimento sobre certos pontos doutrinários do Novo Testamento; e (5) silenciado progressivamente certos críticos que não aceitam a inspiração da Palavra de DEUS”.35 Por exemplo, em 1868, F. A. Klein, um missionário alemão, encontrou um monumento arqueológico no planalto oriental do Mar Morto. Esse monumento refere-se a uma placa escrita de rocha basáltica, conhecida hoje por Pedra Moabita. “Após sua descoberta, os árabes do lugar partiram-na em pedaços com propósitos comerciais, aquecendo-a e depois lhe despejando água fria. Felizmente, antes de ser partida, um molde grosseiro havia sido tirado. As peças foram recuperadas, e a pedra se acha no Museu do Louvre, em Paris. A inscrição sobre a rocha consiste de 34 linhas, escritas aproximadamente em 860 a.C., descrevendo a ‘vitória’ do rei Mesa, de Moabe, sobre os israelitas. Esse registro substancia o mesmo evento relatado na Bíblia”, no Livro de II Reis 3: 4-27. (ROTH; Ariel A.. Origens. p. 294). Outro exemplo incrível “veio à tona com a descoberta do impressionante palácio de Sargão II, que foi o rei da Assíria durante boa parte do oitavo século a.C. Um dos muros do palácio, localizado onde está hoje o Iraque, contém uma inscrição relatando a conquista do Reino do Norte de Israel (Samaria) por Sargão II, em 722 a.C., quando capturou 27.290 habitantes no processo. Por mais de dois milênios esse evento foi conhecido somente pela Bíblia [II Reis 17: 6 e Isaías 20: 1]. Agora uma fonte extrabíblica confirma aquele relato bíblico”. (ROTH; Ariel A.. Origens. p. 294 e 295). 35 Citado por Michelson Borges. Por que Creio, p. 137, em entrevista dada pelo professor Rodrigo Pereira da Silva. 52 FoconaVerdade.com.br Esses fatos notáveis estão fazendo muitos céticos e incrédulos repensarem seus pontos de vista acerca da veracidade das Sagradas Escrituras. Todavia, “sem dúvida alguma, a maior evidência histórica da autenticidade bíblica são os Manuscritos do Mar Morto. Os Manuscritos do Mar Morto são uma grande quantidade de documentos encontrados em várias cavernas próximas ao Mar Morto, na Palestina. Foi provavelmente em 1947 que surgiram os primeiros deles numa caverna em Wadi Qumran, situada nas escarpas ocidentais do norte desse mar. Depois disso, foram achados outros tantos fragmentos de rolos de papiro e até livros inteiros, como o de Isaías.” (BORGES; Michelson. A História da Vida. p. 181). Tais manuscritos, “longe de apontar contradições oriundas de copistas descuidados ou erros que empanassem a verdade do Livro de DEUS, confirmaram tudo o que se encontra na nossa Bíblia hoje” 36 . “Graças aos rolos do Mar Morto, reaprendemos a ler o Antigo e o Novo Testamentos. O próprio JESUS, com Suas reações frente a temas tão diversos quanto à pureza, à monogamia, o divórcio, torna-Se mais compreensível. Porque os textos evangélicos reencontraram um pano de fundo histórico, um país, um território”.37 “Os famosos Manuscritos do Mar Morto trouxeram tantas evidências em favor da exatidão das cópias da Bíblia que possuíamos, que as críticas feitas às Escrituras Sagradas perderam completamente sua razão de ser e algumas delas caíram até no ridículo.” 38 “A datação do material foi facilitada pelo fato de que muitas moedas foram ali achadas. Como De Vaux observou, ‘as datas são confirmadas [também] pela cerâmica em diferentes partes do edifício’. Note que mil anos separam os textos bíblicos achados nas cavernas de Qumran dos melhores manuscritos do Antigo Testamento. Havia grande oportunidade para que erros fossem introduzidos 36 Dr. Renato E. Oberg. A Nossa Bíblia e os Manuscritos do Mar Morto. Casa Publicadora Brasileira, p. 55 e 56, citado por Michelson Borges. A História da Vida, p. 183. 37 André Carquot, professor de estudos semíticos do Còllege de France. Artigo: “Segredos do Mar Morto”. Revista Nova Ciência, n. 25, 1995, p. 49, citado por Michelson Borges. A História da Vida, p. 183 e 184. 38 Dr. Renato E. Oberg. A Nossa Bíblia e os Manuscritos do Mar Morto. Casa Publicadora Brasileira, p. 15, citado por Michelson Borges. A História da Vida, p. 184. 53 FoconaVerdade.com.br no texto bíblico. A concordância dos textos atesta o esmero com que os copistas fizeram seu trabalho para preservar a pureza do texto do Antigo Testamento que chegou até nós. Tomando como exemplo o Rolo A de Isaías, de todos o mais completo, pode-se afirmar que seu texto consonantal é praticamente idêntico ao texto de Isaías contido na Bíblia Hebraica, editada por Jacob Bem Chayyim, em 1527”. 39 Há pessoas que nem sequer contestam a autenticidade e veracidade de escritores e filósofos antigos, tais como Platão, Sócrates e Aristóteles. Todavia, contestam a veracidade das Escrituras sem saber que o número de cópias do Livro Sagrado supera em muito o número de cópias de qualquer outro livro clássico. A tabela abaixo, tirada do Livro do professor Rodrigo P. Silva, “Escavando a Verdade – A Arqueologia e as incríveis histórias da Bíblia”, na página 148, cujo quadro comparativo obteve embasamento de diversas outras fontes, esboça a vantagem textual do Novo Testamento sobre alguns antigos clássicos da humanidade. Autor Júlio César (Guerra Quando foi escrito Cópia mais antiga que possuímos Intervalo entre o original e a cópia Número de mais antiga que cópias possuímos 100-44 a.C. 900 d.C. 1000 anos 10 59 a.C. – 17 d.C. 300 d.C. 360 anos 20 Sófocles 496-406 a.C. 1000 d.C. 1400 anos 193 Platão (Tetralogias) 427-347 a.C. 900 d.C. 1200 anos 7 100 d.C. 1100 d.C. 1000 anos 2 480-400 a.C. 900 d.C. 1300 anos 8 61-113 d.C. 850 d.C. 750 anos 7 Homero (A Ilíada) 900 a.C. 400 d.C. 500 anos 643 Demóstenes 383-322 a.C. 1100 d.C. 1300 anos 200 Gaulesa) Tito Lívio (Anais do Povo Romano) Tácito (Anais e Histórias) Heródoto (História) Plínio, o moço (História) 39 Citado por Michelson Borges. Por que Creio, p. 115 e 116, em entrevista dada pelo Dr. Siegfried Júlio Schwantes. 54 FoconaVerdade.com.br Aristóteles 384-322 a.C. 1100 d.C. 1400 anos 49 Suetônio (História) 75-160 d.C. 950 d.C. 800 anos 8 Novo Testamento 50-100 d.C. 130 d.C Menos de 100 anos Mais de 5.300 Temos que ter consciência de que JESUS nunca nos chama a ser seus seguidores sem nos dar razões para crer. Evidentemente, nem tudo é respondido, mas são-nos dadas razões suficientes para ter fé, razões suficientes para crer mesmo no que não entendemos inteiramente. DEUS sempre nos dá provas e convencimento para crer. DEUS é eterno (Salmo 90:2). A fé, com o apoio de evidências científicas nos faz entender que o Universo foi formado por DEUS, por meio de Sua Palavra. No prefácio de seu Livro “Origens”, Ariel A. Roth exara que “um dos aspectos decepcionantes da natureza humana é que, mais frequentemente do que muitos de nós estamos dispostos a admitir, cremos naquilo que desejamos crer, e não no que os dados estão dizendo. Por isso, em nossa busca da verdade, é tão importante evitar nos basear em conjecturas e prestar atenção particular aos pontos mais sólidos de apoio que possamos encontrar. Como um cientista atuante, levo a ciência muito a sério. Como alguém que dá valor ao que tem sentido e à religião, também levo a Bíblia muito a sério”. O professor Rodrigo P. Silva declara que “há tantas evidências empíricas em relação ao relato bíblico da Criação, que acho pertinente o binômio ‘fé racional’. Há bastante lógica na fé e DEUS é muito mais do que uma hipótese ‘razoável’; Ele é real”. 40 Complementa dizendo que quando participa de uma escavação arqueológica ou estuda documentos antigos deixados pela humanidade, o que ele mais vê são os rastros históricos de um DEUS que caminhou entre nós. É como se o passado lhe dissesse: “DEUS passou por aqui”. 40 Citado por Michelson Borges. Por que Creio, p. 145 e 146, em entrevista dada pelo prof. Rodrigo Pereira da Silva. 55 FoconaVerdade.com.br Ellen G. White, em seu Livro “Caminho a Cristo”, na página 67, corrobora tal afirmativa expondo que “DEUS nunca pede que creiamos sem que nos dê suficientes provas sobre as quais possamos alicerçar nossa fé. Sua existência, Seu caráter e a veracidade de Sua Palavra se baseiam em testemunhos que falam à nossa razão; e esses testemunhos são numerosos. Apesar disso, DEUS nunca removeu a possibilidade de dúvida. Nossa fé deve se basear em evidências, não em demonstrações. Os que desejam duvidar terão a oportunidade de fazê-lo, enquanto os que realmente desejam conhecer a verdade poderão encontrar muitas provas onde apoiar sua fé”. Se referida declaração fosse falsa, além de tudo o que já foi visto, como explicar as passagens bíblicas abaixo, que anteciparam a própria ciência? Acompanhe e se surpreenda. a) Isaías 40: 22 – “Ele é o que está assentado sobre a redondeza da Terra” [...]. Esta declaração foi escrita 2.500 anos antes de Colombo, Copérnico ou Galileu e muito antes também que os sábios gregos sequer suspeitassem que a Terra fosse redonda. Como poderia Isaías saber, numa época tão distante, que a Terra era redonda, porquanto era um simples lavrador e não um cientista? A resposta a esta pergunta é simples. “Toda a Escritura é inspirada por Deus e útil para o ensino, para a repreensão, para a correção e para a educação na justiça”. (II Timóteo 3: 16). “Porque a profecia nunca foi produzida por vontade de homem algum, mas os homens santos de DEUS falaram, inspirados pelo Espírito Santo”. (II Pedro 1: 21). Assim, conclui-se que “a Bíblia é a verdade divina expressa em linguagem humana”. (BORGES; Michelson. A História da Vida. p. 161). Claramente se vê, desta forma, que o Autor da Bíblia é o próprio DEUS, pois somente DEUS poderia saber que a Terra era redonda antes da ciência, eis que Ele é o Criador de tudo. Mas não para por aí! 56 FoconaVerdade.com.br b) Jó 26: 7 - “Ele estende o norte sobre o vazio e faz pairar a terra sobre o nada”. Agora imagine dizer que a Terra está pairando sobre o nada, no vácuo espacial, para alguém no ano 1.520 a.C., ou seja, há mais de 3.500 anos! Naqueles tempos alguns egípcios achavam que a terra estava apoiada sobre cinco colunas e outros admitiam que a terra houvesse sido chocada de um grande ovo cósmico que possuía asas e voava. (BORGES; Michelson. A História da Vida. p. 168 e 169). c) Jó 28: 25 – “Quando regulou o peso do vento e fixou a medida das águas”. De igual maneira, o escritor do livro de Jó (Moisés) não tinha como saber a respeito do peso do ar! O barômetro, instrumento usado para medir a pressão atmosférica, só foi inventado em 1643, pelo físico italiano Evangelista Torricelli (1608-1647). Entretanto, a Bíblia já declarava que o ar (ou o vento) possuía peso, três mil anos antes de a ciência descobrir esse fato! (BORGES; Michelson. A História da Vida. p. 169). d) Naum 2: 4 – “Os carros passam furiosamente pelas ruas e se cruzam velozes pelas praças; parecem tochas, correm como relâmpago”. Naum escreveu essa passagem ainda no Antigo Testamento, onde nem sequer se poderia imaginar acerca da existência de automóveis. Quem dirá rápidos, como diz o texto! Isaac Newton disse, em uma ocasião, lendo esta passagem, que um dia conseguiríamos viajar a 80 Km/h. Voltaire (descrente), entretanto, relatou: “Vejam vocês a que ponto pode chegar o cérebro desse homem que descobriu a gravidade e nos fez maravilhas admiráveis. Ao ficar velho e caduco, Newton começou a estudar este Livro que se chama Sagrada Escritura e para mostrar fé no absurdo desse Livro Newton afirma que devemos acreditar que o conhecimento humano aumentará a tal ponto que seremos capazes de viajar a 80 Km/h... Isso é ridículo!”. Se ambos estivessem vivos hoje, quem induvidosamente teria razão? e) Antigamente, “doenças intestinais como a disenteria e a febre tifoide continuavam a levar muitas vidas. O costume geral era que o excremento fosse atirado nas ruas sujas, que não eram pavimentadas. As moscas se 57 FoconaVerdade.com.br encarregavam de espalhar as doenças, matando milhões. Muitas vidas teriam sido salvas se as orientações de Deuteronômio 23: 12 e 13, que são lições de sanitarismo básico, tivessem sido seguidas: ‘Também terás um lugar fora do arraial, para onde sairás. Entre os teus utensílios terás uma pá; e quando te assentares lá fora, então com ela cavarás e, virando-te, cobrirás os teus excrementos’.” (BORGES; Michelson. A História da Vida. p. 170). Rudolph Virchow, conhecido como o pai da patologia moderna, declarou: “Moisés foi o maior higienista que o mundo já viu. Ensinou, em seus pontos essenciais, quase todos os princípios de higiene praticados hoje”. 41 f) Assuntos muito comentados hodiernamente são os males advindos do consumo exacerbado de alimentos que possuem ricas quantidades de açúcar e colesterol. Importante frisar que são assuntos realmente recentes. Mas, olhemos o que a Bíblia orientou ainda no Antigo Testamento. Levítico 7: 22 e 23: “Depois falou o Senhor a Moisés, dizendo: fala aos filhos de Israel, dizendo: Nenhuma gordura de boi, nem de carneiro, nem de cabra comereis”. Provérbios 25: 27: “Comer muito mel não é bom”. Não há dúvidas de que os versos supramencionados são fascinantes. Não se olvida do entendimento também de que “existem algumas passagens difíceis na Bíblia. Se tudo o que existe nela pudesse ser entendido tão facilmente, ela não passaria de um livro comum. [...]. Se as Escrituras constituem uma autêntica autorrevelação de DEUS, as dificuldades e discrepâncias que aparecem precisam ser reconhecidas como sendo só aparentes, e não reais”. (BORGES; Michelson. A História da Vida. p. 174). “As dificuldades das Escrituras têm sido apresentadas pelos céticos como um argumento contra a Bíblia; longe disso, todavia, elas constituem uma forte evidência de sua inspiração divina. Se elas apenas apresentassem uma descrição do Senhor que pudéssemos facilmente entender; se a Sua grandeza e 41 Citado por Dr. Gilead dos Reis Bergmann. Criou DEUS os Céus e a Terra? p. 119. Ed. ADOS, citado por Michelson Borges. A História da Vida, p. 170. 58 FoconaVerdade.com.br majestade pudessem ser compreendidas pela finita mente humana, então a Bíblia não teria as inequívocas credenciais da autoridade divina. A própria grandeza e mistério dos temas ali apresentados devem inspirar no leitor a crença de que ela é a Palavra de DEUS”. 42 “Mescla-se um certo orgulho com o estudo da verdade bíblica, de modo que a pessoa sente-se impaciente e fracassada se não puder explicar, como gostaria, cada parte da Escritura. Para ela, é muito humilhante reconhecer que não entende as palavras inspiradas. Não está disposta a esperar pacientemente até que DEUS ache conveniente revelar-lhe a verdade. Acredita que sua sabedoria humana é suficiente para capacitá-la a compreender a Escritura, sem necessidade de ajuda. Ao fracassar, nega-lhe a autoridade. É verdade que muitas teorias e doutrinas populares que, supostamente, derivam da Bíblia não se fundamentam em seus ensinos, sendo, na realidade, contrárias ao que se aceita como inspiração. Isso tem sido uma causa de dúvida e confusão para muitas pessoas. Não se pode, entretanto, atribuir a causa disso à Palavra de DEUS, mas sim ao fato de ter sido pervertida pelo homem”. 43 Ellen G. White continua: “Se fosse possível para os seres criados atingir o pleno entendimento de DEUS e de Suas obras, então, tendo chegado a esse ponto, não haveria para eles outras descobertas sobre a verdade, nenhum crescimento no saber, nem tampouco um maior desenvolvimento da mente e do coração. DEUS deixaria de ser Supremo; o homem, havendo chegado ao limite do conhecimento e de suas realizações, deixaria de avançar. Graças a DEUS que não é assim. DEUS é infinito; nEle estão ‘todos os tesouros da sabedoria e do conhecimento’ (Colossenses 2: 3). Por toda a eternidade o ser humano poderá pesquisar e aprender, e nunca irá exaurir os tesouros da Sua sabedoria [de DEUS], bondade e poder”. 44 42 43 44 Ellen G. White. Caminho a Cristo. Casa Publicadora Brasileira. Tatuí – São Paulo, 2007, p. 68. Ellen G. White. Caminho a Cristo. Casa Publicadora Brasileira. Tatuí – São Paulo, 2007, p. 69. Ellen G. White. Caminho a Cristo. Casa Publicadora Brasileira. Tatuí – São Paulo, 2007, p. 69. 59 FoconaVerdade.com.br Note-se, igualmente, que “a natureza e a revelação, ambas dão testemunho do amor de DEUS. Nosso Pai celeste é a fonte de vida, de sabedoria e de felicidade. Contemplai as belas e maravilhosas obras da natureza. Considerai a sua admirável adaptação às necessidades e à felicidade, não só do homem, mas de todas as criaturas viventes. O sol e a chuva, que alegram e refrigeram a terra; as colinas, e mares e planícies - tudo nos fala do amor de quem tudo criou. É DEUS quem supre as necessidades cotidianas de todas as Suas criaturas. [...]. “DEUS é amor” (I João 4:8), está escrito sobre cada botão que desabrocha, sobre cada haste de erva que brota. Os amáveis passarinhos, a encher de música o ar, com seus alegres trinos; as flores de delicados matizes, em sua perfeição, impregnando os ares de perfume; as altaneiras árvores da floresta, com sua luxuriante ramagem de um verde vivo - todos testificam da terna e paternal solicitude de nosso DEUS, e de Seu desejo de tornar felizes os Seus filhos. A Palavra de DEUS revela o Seu caráter. Ele mesmo proclamou Seu infinito amor e misericórdia”. (WHITE; Ellen G.. Caminho a Cristo. p. 09). Belas são as palavras do expressivo filósofo Ludwig Wittgenstein: “Quão difícil eu acho ver o que está bem na frente de meus olhos!”. Ligue-se a esse pensamento o que enfatizou Blaise Pascal: “Há luz suficiente para aqueles que desejam ver, e trevas suficientes para aqueles de disposição contrária”. O autor popular e apologista cristão Malcolm Muggeridge destaca: “Eu próprio estou convencido de que a teoria da evolução, especialmente na extensão em que tem sido aplicada, será uma das maiores piadas nos livros de história do futuro. A posteridade se admirará de que uma hipótese tão superficial e dúbia pôde ter sido aceita com a incrível credulidade que possui”. 45 Acrescente-se a isso o fato de que “a teoria da evolução é um exemplo primário do domínio de um paradigma que tem perdurado mesmo quando a evidência para respaldá-lo é frequentemente difícil de se encontrar. Em 45 Muggeridge M. 1980. The End of Christendom. Grand Rapids, MI: Wm. B. Eerdmans Pub. Co., p. 59, citado por Ariel A. Roth. Origens, p. 323. 60 FoconaVerdade.com.br particular, essa persistência assinala que nem tudo está bem com a ciência. A ciência geralmente se gaba de ser aberta e objetiva. A evolução põe em dúvida ambos esses atributos. Como a ciência se meteu nesse quebra-cabeças de defender uma ideia com pouca sustentação e com tantos problemas científicos?” (ROTH; Ariel A.. Origens. p. 323). Da mesma forma é lamentável o fato de que ainda hoje muitos livros escolares apresentam o evolucionismo como fato indiscutível e incontestável. Por sua vez, a Bíblia revela maior inclusividade, eis que ela, aliada à ciência, sob o enfoque da teoria da criação, responde a mais perguntas sobre a origem do Universo e da vida. Tanto na física, química, biologia, arqueologia ou qualquer outra ciência, o que se vê são maiores provas corroborando o modelo criacionista das origens do que o modelo evolucionista. Não quero dizer, com isso, que todas as perguntas tenham resposta por intermédio do modelo criacionista. Mas, sobretudo, ele responde a maioria das indagações. Além do mais, o que se percebe é que nenhuma outra teoria faz tanto sentido e possui tantas respostas sólidas no meio acadêmico para as questões cruciais envolvendo as origens do que a teoria da criação. Desta forma, concluindo, sou criacionista convicto, creio em DEUS e na autenticidade da Bíblia, não somente porque tenho fé naquilo que acredito, mas também porque esta fé está alicerçada em bases firmes e seguras. Ora, a crença em DEUS não necessita de nenhuma evidência. Ela é baseada na fé. Então, a que conclusão óbvia pode chegar-se com tantos argumentos apoiando a Sua existência?! Finalizo dizendo-lhe que o verdadeiro DEUS é Onipresente, Onisciente e Onipotente. Ele sabe tudo sobre cada um de nós; quando sentamos e quando levantamos e Ele conhece todos os nossos caminhos (Salmo 139: 1-3) e até os cabelos da nossa cabeça estão todos contados (Mateus 10: 30). Se Ele supre as necessidades de um simples passarinho, que gorjeia com seu belo canto, também suprirá as nossas (Mateus 10: 31), pois somos a maravilha da Criação. O convite que 61 FoconaVerdade.com.br Jesus faz ao coração de cada um de nós hoje é para não o endurecer. “Hoje, se ouvirdes a Minha voz, não endureçais o vosso coração”. (Hebreus 3: 7 e 8). O Salmo 125: 1 nos traz importantes lições de vida, ao declarar que “os que confiam no Senhor são como o Monte Sião, que não se abala, firme para sempre”. Os montes são símbolos de permanência e de imutabilidade; de algo que permanece firme e inalterável. Ao visualizar um monte, mesmo que decorram mil anos, ele sempre estará no mesmo lugar, imóvel. Assim são aqueles que confiam no Senhor, firmes para sempre, como um monte. Entretanto, o salmo não diz que o monte não será magoado pelo rigor do clima; O salmo diz que o monte não será abalado. Certa vez Voltaire, passeando no parque de Ferney, povoação francesa onde residia, chamou a atenção de um menino: - Escute garoto, você vê esta árvore carregada de frutas? Eu lhe darei todas estas frutas, se me disser onde está Deus. Inicialmente o garoto ficou embaraçado, meditou um pouco e respondeu com vivacidade: - E o senhor, poderá dizer-me onde é que Ele não está? Voltaire, sem resposta, continuou sua caminhada. 46 Ressalte-se um fato curioso que aconteceu com o próprio Voltaire, inimigo declarado da Bíblia e anticristão: “Ele chegou a definir a Bíblia e como uma crença ultrapassada, que desapareceria em menos de um século. Por ironia da história, vinte e cinco anos depois de sua morte, ocorrida em 1791, sua casa foi comprada pela Sociedade Bíblica de Genebra e transformada num depósito de Bíblias!”. (SILVA; Rodrigo P.. Escavando a Verdade. p. 10). Segue declaração de um eminente evolucionista: “Penso que precisamos ir mais adiante do que temos ido e admitir que a única explicação aceitável é a Criação. Sei que isto é um anátema [reprovável] para os físicos, e 46 Extraído do livro de Luiz Waldvogel, Vencedor em Todas as Batalhas, p. 31. 62 FoconaVerdade.com.br sem dúvida o é para mim, mas não devemos rejeitar uma teoria que não apreciamos se a evidência experimental a apoia”. H. S. Lipson, F. R. S., “A physicist looks at evolution”, Physics Bulletin, vol. 31, 1980. “A evolução é o melhor modelo que a ciência pode apresentar, no caso de se excluir Deus, mas ela fica muito aquém da plausibilidade. A perseverança que os evolucionistas têm demonstrado é altamente elogiável. Mas, após dois séculos de uma busca essencialmente infrutífera, chegou a hora de os cientistas considerarem com seriedade alternativas não naturalistas. O planejamento da vida por uma inteligência racional como Deus parece necessário para explicar aquilo que a ciência está continuamente descobrindo” (Roth; Ariel A.. A Ciência Descobre Deus, p. 138). “Requer-se fé para crer em Deus? Sim. Mas, em vista de todos os dados que apontam para um Planejador, requer-se muito menos fé para crer em Deus do que para acreditar que toda a precisão, todas as complexidades e o sentido que encontramos tenham simplesmente surgido por acaso. [...]. A ciência descobriu Deus. Os dados científicos indicam que Deus é necessário” (Roth; Ariel A.. A Ciência Descobre Deus, p. 254 e 255). Espero sinceramente, se você chegou a ler até aqui, que o Espírito de DEUS tenha tocado em sua mente e no seu coração. Que possa ter aberto maiores horizontes de conhecimento e revelação do verdadeiro DEUS Criador e que o motive a descobrir mais sobre Ele, Sua grandeza, Seu amor e Sua Palavra, através da contemplação de Suas obras e do estudo das Sagradas Escrituras. 1.9. VERSOS BÍBLICOS Existem, notadamente, vários versículos bíblicos que respaldam a Existência do Criador de tudo, no caso, DEUS, conforme segue. “Feliz o homem que acha sabedoria, e o homem que adquire conhecimento”. (Provérbios 3: 13). 63 FoconaVerdade.com.br “Tu, Senhor, no princípio fundaste a Terra, e os céus são obra das Tuas mãos”. (Hebreus 1: 10). “Tu só és Senhor, tu fizeste o céu, o céu dos céus, e todo o seu exército; a terra e tudo quanto nela há; os mares e tudo quanto neles há; e tu os guardas em vida a todos; e o exército dos céus te adora”. (Neemias 9: 6). “Pergunta agora às alimárias, e cada uma delas te ensinará; e às aves dos céus, e elas te farão saber; ou fala com a terra, e ela te ensinará; até os peixes do mar te contarão. Quem não entende, por todas estas coisas, que a mão do Senhor fez isto”? (Jó 12: 7-9). “Porque do céu se manifesta a ira de DEUS sobre toda a impiedade e injustiça dos homens, que detêm a verdade em injustiça. Porquanto, o que de DEUS se pode conhecer, neles se manifesta, porque DEUS lhes manifestou. Porque as suas coisas invisíveis, desde a criação do mundo, tanto o seu eterno poder, como a sua divindade, se entendem, e claramente se veem, pelas coisas que estão criadas, para que eles fiquem inescusáveis; porquanto, tendo conhecido a DEUS, não o glorificaram como DEUS, nem lhe deram graças, antes em seus discursos se desvaneceram, e o seu coração insensato se obscureceu. Dizendose sábios, tornaram-se loucos”. (Romanos 1: 19-22). “Pela fé entendemos que o Universo pela palavra de DEUS foi criado; de maneira que aquilo que se vê não foi feito do que é visível”. (Hebreus 11: 3). “Com o Seu poder, DEUS dominou o Mar... Com o seu sopro, DEUS limpou o Céu... Mas essas coisas são apenas uma amostra, um eco bem fraco do que DEUS é capaz de fazer. Quem pode compreender a verdadeira grandeza do Seu poder?” (Jó 26: 12-14). “Pois Tu formaste o meu interior, Tu me teceste no ventre de minha mãe. Eu te louvarei, porque de um modo assombrosamente maravilhoso fui 64 FoconaVerdade.com.br formado; maravilhosas são as tuas obras, e a minha alma o sabe muito bem.” (Salmo 139: 13 e 14). “FILHO meu, se aceitares as minhas palavras, e esconderes contigo os meus mandamentos, para fazeres atento à sabedoria o teu ouvido, e para inclinares o teu coração ao entendimento, e se clamares por entendimento, e por inteligência alçares a tua voz, se como a prata a buscares e como a tesouros escondidos a procurares, então entenderás o temor do Senhor, e acharás o conhecimento de DEUS. Porque o Senhor dá a sabedoria: da sua boca vem o conhecimento e o entendimento”. (Provérbios 2: 1-6). 65