SBSA – Simpósio Brasileiro de Solos Arenosos
SESSÃO TÉCNICA II – Experiências com sistemas de produção e manejo de solos arenosos
Experiência de Mato Grosso do Sul
Sistemas de produção e manejo de solos arenosos
Dr. Renato Roscoe
Dr. Alex Melotto
MSc. Douglas Gitti
®
Experiência de Mato Grosso do Sul
Sistemas de produção e manejo de solos arenosos
Por que trabalhar com solos
arenosos em Mato Grosso do
Sul?
Quais os principais desafios?
O que temos feito!
®
Dados de Elevação
®
Exemplo de MS: Material de origem e solo
Basalto
Arenito
®
®
®
®
®
89% do crescimento da soja, foi registrado em 4 regiões polo.
Bandeirantes
Bonito
Três Lagoas
Amambai
®
Por que trabalhar com solos
arenosos em Mato Grosso do Sul?
Quais os principais desafios?
O que temos feito!
®
Solos Arenosos – Limitações
- Baixa CTC (entre 2,5 – 4,5 cmolc dm-3)
Adubação de
Correção
(Solo e Planta)
Adubação de
Manutenção
(Solo e Planta)
Adubação de
Reposição
(Planta)
Alto
Muito
Alto
100%
90%
70%
50%
Muito
Baixo
Baixo Médio
2,00
0,80
0,12
Ca++
Mg++
K+
2,92
®
Solos Arenosos – Baixa Retenção de Água
- Alta taxa de infiltração;
- Baixa capacidade de retenção de água;
- Elevada drenagem interna.
Sérias Limitações
- Quando associados
a baixas precipitações
ou instabilidade
climática (veranicos)!
®
Solos Arenosos – Degradação de Pastagens
®
Solos Arenosos - Erosão
®
Por que trabalhar com solos
arenosos em Mato Grosso do Sul?
Quais os principais desafios?
O que temos feito!
®
Linhas de Pesquisa e Difusão de Tecnologias
Pastagem
Convencional
Sistemas Integrados
para melhoria das
pastagens degradadas
Pastagem
Recuperada
Integração LavouraPecuária
(ILP)
Integração LavaouraPecuária-Floresta
(ILPF)
®
Programa de Pesquisa e Difusão Tecnologias
Posicionamento de
materiais de soja e milho
®
Fósforo: Curvas de Calibração de P
RESULTADO DE ANÁLISE DE SOLO
Prof
(cm)
pH
CaCl2 H2O
MO
P
P
g.dm-3
Mehlich Resina
mg/dm-3
8,77
9,09
1,29
2,3
0-20
20-40
4,82
4,16
5,44
4,78
18,12
8,88
Prof
(cm)
0-20
20-40
S
Zn
B
Cu
K
0,07
0,04
Mn
Fe
--------------------- mg.dm --------------------
1
---
0,25
----
0,89
----
35,81
----
Mg
Al
H+Al
SB
T
V
4,66
4,28
(%)
39,09
17,28
-3
-3
7,3
9,74
Ca
97,12
----
------------------ cmolc.dm ---------------------1,05
0,7
0,24 2,84
1,82
------0,8
3,54
0,74
Rel.
Ca/Mg
1,5
----
K
Ca
Mg
H
Al
---------------- % da CTC --------------
1,5
0,93
22,6
----
15
----
55,8
64
11,5
52
Areia
Silte
Argila
-----------%------------
74
----
5
----
21
----
Laboratório: Solos
Metodologia: pH-1:2.5; MO-K2Cr2O7; H-Acetato de Cácio (pH 7); P e K-Extrator de Mehlich I
Ca e Mg-EDTA; S-Soma de Bases; T-CTC; V-Saturação de Bases;
Fe – Mn – Zn – Cu – Mehlich-1; B-Água quente; S-Fosfato monocálcico
Data de coleta: outubro de 2006
®
Fósforo: plantio direto x localização
Exemplos de áreas com aplicação em sulco: evitar estresse hídrico
Profundidade
(cm)
0
10
20
P (mg dm-3 )
30
40
50
0
0
52%
20%
5
17%
10
49%
15
20
20
25
25
14%
30
35
45
25%
10
15
40
20
0
5
30
10
P (mg dm-3 )
30
40
50
20%
3%
35
Naviraí
15% argila
Sulco
40
45
®
Fósforo: Curvas de Calibração de Calcário
RESULTADO DE ANÁLISE DE SOLO
Prof
(cm)
pH
CaCl2 H2O
MO
P
P
K
g.dm-3
Mehlich Resina
mg/dm-3
8,77
9,09
1,29
2,3
0-20
20-40
4,82
4,16
5,44
4,78
18,12
8,88
Prof
(cm)
0-20
20-40
S
Zn
B
Cu
0,07
0,04
Mn
0,25
----
0,89
----
35,81
----
Al
H+Al
SB
------------------ cmolc.dm ---------------------1,05
0,7
0,24 2,84
1,82
------0,8
3,54
0,74
Fe
Rel.
K
Ca/Mg
--------------------- mg.dm --------------------
1
---
Mg
T
V
4,66
4,28
(%)
39,09
17,28
-3
-3
7,3
9,74
Ca
97,12
----
1,5
----
Ca
Mg
H
Areia
Silte
Argila
-----------%------------
Al
---------------- % da CTC --------------
1,5
0,93
22,6
----
15
----
55,8
64
11,5
52
74
----
5
----
21
----
Laboratório: Solos
Metodologia: pH-1:2.5; MO-K2Cr2O7; H-Acetato de Cácio (pH 7); P e K-Extrator de Mehlich I
Ca e Mg-EDTA; S-Soma de Bases; T-CTC; V-Saturação de Bases;
Fe – Mn – Zn – Cu – Mehlich-1; B-Água quente; S-Fosfato monocálcico
Data de coleta: outubro de 2006
Produtividade de Soja (sc ha-1 )
45
43
43
43
42
41
39
39
38
37
41
y = -0,122x2 + 1,800x + 37,39
R² = 0,93**
35
33
31
29
27
25
0,00
1,00
2,00
3,00
4,00
5,00
6,00
Dose de Calcário (t ha-1 )
®
A EXPERIÊNCIA DA
FAZENDA MODELO II
Sistemas Integrados (ILPF)
Sistemas Irrigados
Cobertura do Solo
Irrigação Suplementar
Convivência c/ Deficit Hídrico
Produtividades Elevadas
Yula Cristina Cadette (Proprietária)
Adilson Kazuo Kozama (Engo Agrônomo)
Celso Luiz Medeiros Lima (Engo Florestal)
Dirceu Luiz Broch (Pesquisador Fundação MS)
®
A EXPERIÊNCIA DA
FAZENDA MODELO II
RESULTADOS DA ANÁLISE DE SOLO
Prof
pH
pH
MO
P
P
cm
CaCI2
H2O
%
Meh
Res
0-20
4,3
5,0
1,5
2,0
3,0
0,06
0,3
0,2 0,4
2,2
0,56
2,7
20,3
20-40
4,3
5,1
0,9
1,0
2,0
0,04
0,2
0,1 0,3
2,0
0,34
2,3
14,5
K
Ca
Mg
Al
H+Al
SB
T
................................... cmolc.dm-3..................................
Argila
Silte
Areia Grossa
%
%
%
10,0
1,5
64,8
V
%
Areia Fina
23,7
®
A EXPERIÊNCIA DA
FAZENDA MODELO II
®
A EXPERIÊNCIA DA
FAZENDA MODELO II
®
A EXPERIÊNCIA DA
FAZENDA MODELO II
®
A EXPERIÊNCIA DA
FAZENDA MODELO II
®
A EXPERIÊNCIA DA
FAZENDA MODELO II
®
A EXPERIÊNCIA DA
FAZENDA MODELO II
®
A EXPERIÊNCIA DA
FAZENDA MODELO II
®
A EXPERIÊNCIA DA
FAZENDA MODELO II
®
®
®
®
®
ILPF em Figueirão - MS
Milho + Capim Piatã + eucalipto em Figueirão.
Plantio dia 02 de janeiro de 2014.
Objetivos: Silagem de milho e pastagem
Fev/2014
®
ILPF em Figueirão - MS
®
Sorgo + capim Paiaguás + eucalipto
Sorgo para silagem e capim para
pastejo
20 m entre linhas
®
Sorgo + capim Paiaguás + eucalipto
Sorgo para silagem e capim para
pastejo
20 m entre linhas
®
1. Insumos (Milho e capim)
Item
Calcário
Gesso
Adubo 04-30-16
Adubo 20-00-20
Semente de Milho
Mudas de Eucalipto
Fosfato Natural Reativo
Agramix FTE BR 12
Provence
Atrazina
Sanson
Glifosato
Lanate
Belt
Semente de Piatã
Semente de Dictioneura
Fipronil
TOTAL INSUMOS
2. Operações
Distribuição de Calcário
Distribuição de Gesso
Grade Pesada 28"
Grade Niveladora
Distribuição de Semente
Rolo Compactador
Plantio do milho
Adubação de Cobertura
Aplicação de Herbicida
Aplicação de inseticida
Colheita Milho Silagem
Transporte da Silagem
Plantio e condução eucalipto
TOTAL OPERAÇÕES
TOTAL (1 + 2)
Quantidade Unidade valor unitário
3 Tonelada
R$ 95,00
1 Tonelada
R$ 118,00
0,25 Tonelada
R$ 1.030,00
0,2 Tonelada
R$ 963,00
20
Kg
R$ 19,03
211,7 Unidade
R$ 0,39
0,4 Tonelada
R$ 767,00
10
Kg
R$ 1,80
0,2 Litro
R$ 182,00
2 Litro
R$ 12,90
0,15 Litro
R$ 40,00
2 Litro
R$ 12,25
1 Litro
R$ 18,67
0,1 Litro
R$ 450,00
13
Kg
R$ 9,90
2
Kg
R$ 15,00
0,025
Kg
R$ 951,81
Custo Total
R$ 3.764,72/ha
Hora/Maq.
Hora/Maq.
Hora/Maq.
Hora/Maq.
Hora/Maq.
Hora/Maq.
Hora/Maq.
Hora/Maq.
Hora/Maq.
Hora/Maq.
Hora/Maq.
Hora/Maq.
Hora/Maq.
R$ 75,00
R$ 75,00
R$ 100,00
R$ 60,00
R$ 50,00
R$ 40,00
R$ 75,00
R$ 50,00
R$ 50,00
R$ 50,00
R$ 390,00
R$ 149,49
R$ 380,42
N. de
utilizações Valor total
1
R$ 285,00
1
R$ 118,00
1
R$ 257,50
1
R$ 192,60
1
R$ 380,60
1
R$ 82,56
1
R$ 306,80
1
R$ 18,00
1
R$ 36,40
1
R$ 25,80
1
R$ 6,00
1
R$ 24,50
2
R$ 37,34
2
R$ 90,00
1
R$ 128,70
1
R$ 30,00
0
R$ 0,00
R$ 2.019,80
1
1
2
1
1
1
1
1
2
2
1
1
1
R$ 75,00
R$ 75,00
R$ 200,00
R$ 60,00
R$ 50,00
R$ 40,00
R$ 75,00
R$ 50,00
R$ 100,00
R$ 100,00
R$ 390,00
R$ 149,49
R$ 380,42
R$ 1.744,91
R$ 3.764,72
®
Custo Total
R$ 3.764,72/ha
Custo Silagem
Silagem Produzida
R$ 0,22/kg
17 t/ha
Valor Silagem
Posto Fazenda
R$ 0,50/kg
®
Considerações Finais
®
 Há uma pressão para melhor utilização dos solos
arenosos em Mato Grosso do Sul;
 Boa parte degradado (8 a 9 milhões ha);
 Desenvolvimento tecnológico para essas áreas:
Programas de PD&I específicos!
 Sistemas Integrados de Produção!
 Sistemas Irrigados!
Gratos pela atenção!
Dr. Renato Roscoe
Dr. Alex Melotto
MSc. Douglas Gitti
®
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Experiência de Mato Grosso do Sul