Descendentes de João Teixeira Álvares
(Os Mottas - A Família do Visconde de Caeté)
Carlos Eduardo Barata
João Teixeira Álvares, nasc. em Cabeceiras de Basto, passou ao Brasil antes de 1782, estabelecendose em Minas Gerais. Casado em 23.11.1782 em Santa Bárbara, Minas Gerais, com Teresa Maria
Barbosa, nasc. em 29.04.1753
Pais de:
I -1.
Maria de Jesus Teixeira, nasc. em Santa Maria de Itabira, Minas Gerais. Casada com o
Coronel João da Motta Ribeiro, nasc. em 01.05.1775, em Celorico de Basto, Braga, Portugal
(cfe. Deusdedit P. Ribeiro de Campos: 03.05.), e falecido em 1832 (Anuário Genealógico
Brasileiro, vol. I-pg. 103 (onde diz ter nascido a 3 de maio, podendo ser a data de batizado).
Filho de José Joaquim Ribeiro, natural da Vila Real, Mondim, e de Teresa Maria da Motta,
natural de Celorico de Basto, Vale de Bouro.
Pais de:
Teresa Maria de Jesus, nasc. em 27.08.1802, em Bom Jesus do Amparo, Minas
II -1.
Gerais, e faleceu em 1855, em Minas Gerais. Foi Viscondessa de Caeté, por
casamento, ocorrido em 22.01.1823 (ou 23.01.1822, segundo o citado AGB, I, 103),
com José Teixeira da Fonseca e Vasconcellos, nascido em 1767, na Fazenda
Vereda, em Santa Quitéria (hoje Esmeraldas), Comarca de Sabará, Minas Gerais,
sendo batizado a 02.07.1767, na Igreja da Boa Viagem, do antigo Curral d´El Rei
(hoje Belo Horizonte), e falecido em 10.11.1838, na Fazenda do Rio de São João,
sendo sepultado na Igreja de Taquarassu.
"Diz José Teixeira d´Affonseca e Vasconcellos, filho legitimo do Cap.m José
Teixeira de Carvalho e de Josefa Maria d´Affonseca, nascido e baptizado na
freguezia de Nossa Senhora da Boa Viagem do Curral d´El Rei, que elle
suppl.te para certos requerimentos precisa que o R.do Parocho da referida
freguezia, ou quem suas vezes fizer, lhe passe por certidão o theor do
assento de seu baptismo - P. a V.S. seja sereido mandar passar a referida
certidão - E.R.M. com o theor do assento. Queiroz."
Bernardo Jacome de Villas-boas, Coadjutor actual na freguesia de Nossa
Senhora da Boa viagem do Curral d´El Rei - Certifico que revendo os livros
dos assentos dos baptizados desta Freguezia em hum delles a folhas cem
verso achei o assento do theor seguinte - Em dous de Julho de mil e
setecentos e secenta e sete em esta Matriz do Curral d´El Rei
solemnemente puz os Santos Oleos o R.º Coadjutor Antonio da Fonseca
Vasconcellos a José innocente filho legítimo de José Teixeira de Carvalho e
D. Josefa Maria da Fonseca sua mulher já baptizado em casa com
necessidade pelo R.do Antonio Ribeiro de Vasconcellos de que mandei
fazer este assento que assignei era ut supra - o Vig.o Luiz Nogueira da
Costa. Passa na verdade que sendo necessario afirmo in verbo sacerdotia.
Curral d´El Rei, 4 de Agosto de 1779. Bernardo Jácome Villas-boas
Filho do (2) Capitão José Teixeira de Carvalho, nascido em 24.03.1725. Casado em
10.02.1766, na Capela da Boa Viagem, na Vila do Curral del-Rei, Minas Gerais, com
(3) Josefa Maria Rodrigues da Fonseca, batiz. a 08.05.1746, em Curral del-Rei, Minas
Gerais.
Neto paterno de (4) Manuel Teixeira de Carvalho e de (5) Maria Luis Delgado, nascida
em 05.05.1704, Freguesia de Santa Maria de Airão, Concelho de Guimarães, Distrito
de Braga.
Neto materno do alferes (6) Antonio Rodrigues da Fonseca, natural de Santiago
Dantas, Portugal, e de (7) Maria Ribeiro de Campos Bicudo (nome que aparece no
testamento de seu filho Caetano), natural do Curral d´El-Rei, Minas Gerais.
Bisneto de (8) Antonio Francisco de Carvalho e de (9) Maria Teixeira de Souza, do
lugar de Cima da Vila, freguesia da Vila Verde.
Bisneto de (10) Antonio Martins Ribeiro, do lugar de Penso, da freguesia de Airães, e
de (11) Maria Luiz Delgado.
Bisneto de (14) João Ribeiro de Vasconcellos, chefe desta família Vasconcellos, em
Minas Gerais, e quarto neto de Felipe de Campos Brandemburg, patriarca desta
família Campos, em São Paulo (1)(2).
Seus pais e avós foram lavradores abastados, cultivando suas lavras com escravos,
servindo os cargos públicos.
Seguiu para Portugal, para concluir seus estudos. Matriculou-se no Curso de
Matemática, da Universidade de Coimbra, a 31.10.1784. No de Direto, a 31.10.1786.
Bacharel em Filosofia a 19.06.1789. Bacharel em Leis a 19.06.1790. Formou-se a
15.06.1791. Fez Leitura de Bacharel a 18.04.1792. Regressando ao Brasil, dedicouse à agricultura, em sua terra natal. Exerceu os cargos de Intendente do Ouro, de Juiz
de Fora e depois Ouvidor da Comarca de Sabará. Eleito Vice-Presidente da Província
de Minas Gerais em 20.09.1821. Foi deputado à primeira Constituinte, por Minas
Gerais, de 03.05.1823 a 11.11.1823. Eleito primeiro presidente de Minas Gerais, em
29.02.1824, exercendo este mandato até 17.12.1827. Senador do Império, por Minas
Gerais, na formação do Senado aos 22.01.1826. Tomou pose a 8 de junho. Na
qualidade de vice-presidente da primeira junta do governo provisório de Minas Gerais,
participou da campanha da Independência, sendo sua palavra ouvida com
acatamento e respeito. Desembargador.
Segundo escreveu, em fins de 1817, o naturalista Saint Hilaire:
“Eu me hospedei na Capital do Rio das Velhas (Sabará) na casa do Senhor
José Teixeira, então Juiz de Fora e Intendente do Ouro... O Sr. Teixeira é
um homem de quarenta e alguns anos, rico e uma figura bastante gentil.
Nascido nas Minas, ele fez os seus estudos em Coimbra e sua conversação
era muito agradável. É raro ter uma reputação melhor que Sr. José Teixeira
tem, em todo ponto que se vai ele é reconhecido pelo seu saber e pela sua
humanidade, seu desinteresse, sua candura, seu amor pela justiça, sua
visão e patriotismo por seu país (apud Deusdedit P. Ribeiro de Campos –
Dona Joaquina do Pompéu – Sua História e Sua Gente, pág. 41).
Segundo escreveu o cônego José Marinho:
deve ser considerado o patriarca mineiro da independencia. Émulo digno
que foi de José Bonifácio. O discurso que proferiu na presença de D. Pedro
é, sem dúvida, mais vibrante e caloroso que o proferido pelo grande
paulista.
Foi 1º visconde de Caeté, por decreto de D. Pedro I, imperador do Brasil, datado de
12.10.1826. Descendência dos viscondes de Caeté.
Pais de:
III-1.
José Teixeira da Fonseca Vasconcelos, nasc. cerca de 1824. Major, doutor.
Casado com Generosa Querubina de Ataíde e Melo, filha do capitão José
Luiz Pinto Coelho da Cunha, e de Lourença Maria de Abreu e Melo, e
descendente de família de povoadores da Cidade do Rio de Janeiro, no
século XVI.
Pais de:
IV-1.
Lourença Maria de Vasconcelos, nasc. cerca de 1847, e fal. em
1873. Casada com seu primo, Joaquim de Vasconcelos Teixeira da
Motta, nasc. em 16.08.1845, e fal. em 21.04.1873 – citados acima.
IV-2.
Ana Teixeira de Vasconcelos, nasc. cerca de 1857, e falecida em
15.07.1933 (Deusdedit P. Ribeiro de Campos diz 1943). Casada
com o doutor Antonio Agostinho Horta Barbosa, nasc. cerca de
1854. Com geração, por onde correm os apelidos Horta Barbosa,
III-2.
III-3.
III-4.
III-5.
III-6.
Jacques, Masson, e Rezende, entre outros.
(Parecem ser) filhos do casal:
IV-3.
José Teixeira da Fonseca Vasconcelos, nasc. cerca de 1845, em
Minas Gerais. Casado em 02.09.1875, com Ana Francisca (Cecília)
Carneiro Bellens, nasc. cerca de 1852, filha de José Francisco
Bellens de Lima e de Ana Olegária Carneiro Bellens, e descendente
de família de povoadores da Cidade do Rio de Janeiro, no século
XVI.
IV-4.
Generosa Serafina de Vasconcelos
IV-5.
Francisca Teixeira de Vasconcelos
IV-6.
Manuel Teixeira da Fonseca Vasconcelos
IV-7.
João Teixeira da Fonseca Vasconcelos
Maria Josefa Teixeira, nasc. em 11.08.1826, em Santa Quitéria (hoje
Esmeraldas), Comarca de Sabará, Minas Gerais. Casada em 26.04.1841,
em Bom Jesus do Amparo, Minas Gerais, com seu tio, Joaquim Camilo
Teixeira da Motta, nasc. em 15.07.1815, em Bom Jesus do Amparo, Minas
Gerais, e falecido em 29.01.1873, em Minas Gerais, sepultado na Igreja de
Taquarassu – citados adiante.
João Teixeira da Fonseca Vasconcelos, Mestre Escola, nasc. cerca de
1827, na Fazenda Quilombo, em Pedro Leopoldo, Minas Gerais. Casado
com Antonia Viana Barbosa, filha do coronel Teodoro Barbosa da Silva,
natural de Matosinhos de Santa Luzia do Sabará, e de Emerenciana Viana.
Pais de:
IV-1.
José Teixeira Barbosa de Vasconcelos, Juca Teixeira, funcionário
público e comerciante, casado com Isolda da Costa – com geraçao.
IV-2.
Teodoro Teixeira Barbosa de Vasconcelos, casado com Maria
Bahia, filha de Francisco Bahia da Rocha, Major Bahia, e de Rita
Lopes – com geração.
IV-3.
Cecília Teixeira Barbosa de Vasconcelos, casada com Pedro
Americano Dias Diniz – com geração.
IV-4.
Emerenciana Teixeira Barbosa de Vasconcelos, casada com
Antonio - com geração.
IV-5.
Maria Teixeira Barbosa de Vasconcelos
IV-6.
Manuel Teixeira Barbosa de Vasconcelos, Comerciante, industrial,
casado com Antonia Alves, filha de Antonio Alves Filgueiras
Campos e de Maria Carolina da Anunciação Bahia - com geração.
IV-7.
Francisca Teixeira Barbosa de Vasconcelos, Chiquinha do Durico,
fal. solteira em Pitangui
IV-8.
Inácio Teixeira Barbosa de Vasconcelos, casado com Maria Nunes,
filha de Joaquim Nunes de Carvalho Quito e de Maria Nunes Maciel
- com geração.
IV-9.
Conceição Teixeira Barbosa de Vasconcelos
IV-10.
João Teixeira Barbosa de Vasconcelos, casado com Conceição,
com geração.
Francisca de Paula Teixeira da Motta, nasc. cerca de 1828. Casada duas
vezes: a primeira, com seu tio Júlio César Teixeira da Mota – citados
adiante. Casou, pela segunda vez, com o coronel Maximiano Augusto Pinto
de Moura, nasc. em 13.05.1828, e fal. em 02.03.1926, em Juiz de Fora,
Minas Gerais – com geração.
Joana Augusta da Fonseca e Vasconcelos, nasc. cerca de 1830. Casada
com João Pereira da Silva – com geração.
Ana Candida Teixeira da Motta, nasc. cerca de 1831, em São Caetano de
Chapotá, Minas Gerais. Casou duas vezes: a primeira, com seu primo,
Pedro Augusto Teixeira da Motta, nasc. em 29.06.1830, em Bom Jesus do
Amparo, Minas Gerais, e fal. em 09.08.1860 in Ouro Preto, Minas Gerais –
Deputado Provincial. Casada, em segundas núpcias, em 13.04.1863, com o
já citado Guarda-Mor Custódio Martins da Costa, que por diploma de 11 de
maio de 1844, foi nomeado Guarda Mor do Distrito de Itabira, no Município
de Itabira.
Pais de (1.º matrimônio):
IV-1.
João Pedro Augusto Teixeira da Motta, nasc. em 05.04.1859, em
Bom Jesus (Santa Bárbara), Minas Gerais, e fal. em 01.10.1917.
II-2.
Casado em 20.02.1877, com Teresa Moreira Pena, nasc. em
25.03.1857, em São Gonçalo (Santa Bárbara), Minas Gerais, e fal.
em 12.11.189. Filha do comendador José Moreira dos Santos Pena
e de Narcisa Moreira Pena.
Pais de:
V-1.
José Moreira Teixeira da Mota, nasc. cerca de 1878.
Casado com Ermelinda Pessoa.
V-2.
Coronel Pedro Moreira Teixeira da Motta, nasc. em
15.03.1880, em São Gonçalo do Rio Abaixo (Santa
Bárbara), Minas Gerais. Casado em 18.10.1902 em Sete
Lagoas, Minas Gerais, com Cecília de Melo Figueiredo,
nasc. em 18.03.1884, em Sete Lagoas, Minas Gerais, filha
do coronel José Tomás de Figueiredo Neves e de Maria
do Carmo Sena Vaz de Melo – com geração, por onde
seguem os apelidos Teixeira da Motta e Coelho da Cunha.
V-3.
Carlos Moreira Teixeira da Mota
V-4.
João Moreira Teixeira da Mota, cas. com Francisca de
Melo Figueiredo – com geração.
V-5.
Maria da Piedade da Mota, cas. com o tenente José
Gonçalves Moreira Pena
V-6.
Manuel Moreira da Mota, cas. com Maria Nepomucena.
V-7.
Narcisa Moreira da Mota, cas. com o coronel Antonio
Gonçalves Moreira.
(2.º matrimônio):
IV-2.
Braz Martins da Costa, nasc. em 19.07.1866, e fal. em 12.01.1937.
Casado com Regna Baptistina - com geração, por onde corre o
apelido Martins da Costa.
Ver Colégio Brasileiro de Genealogia: Martins da Costa
IV-3.
Maria Rosa Martins da Costa, nasc. em 04.09.1873, em Itabira de
Mata Dentro, Minas Gerais. Casada em 10.11.1889, em Itabira de
Mata Dentro, Minas Gerais com seu primo, Júlio de Vasconcelos
Teixeira da Motta, nasc. em 05.08.1867, em Bom Jesus do Amparo,
Minas Gerais - Deputado estadual, Vereador em Caeté e
Conselheiro Consultivo em Santa Bárbara – citados acima. Com
geração, por onde corre o apelido Teixeira da Motta.
III-7.
Manuel Teixeira da Fonseca Vasconcelos, nasc. cerca de 1833 – doutor.
Casado com sua sobrinha Francisca.
III-8.
Josefa Maria da Fonseca Vasconcelos, nasc. cerca de 1834. Casada duas
vezes: a primeira com Manuel Maria de Andrade – sem geração; e, a
segunda, com José Martins Guerra, Farmacêutico – com geração.
Coronel Manuel da Motta Teixeira, nasc. em 09.10.1803 in Minas Gerais. Casado
em 02.09.1834, no Rio de Janeiro (Engenho Velho), com Francisca Carolina
Gonçalves, nasc. em 16.03.1817, em São Paulo, e fal. em 24.10.1886, no Rio de
Janeiro.
Filha de Lázaro José Gonçalves, nascido em 19.03.1781, em Lisboa (São Lourenço),
e falecido em 29.12.1852, no Rio de Janeiro, sepultado no dia 30 de Dezembro, em
jazigo, carneiro número 3470 do Cemitério de São Francisco de Paula, também
conhecido pelo nome de Cemitério do Catumbi. Tenente-General, General,
Brigadeiro, Marechal de Campo Efetivo. Definidor da Ordem Terceira de São
Francisco de Paula. Era gentil-homem da imperial câmara, grã-cruz da ordem de São
Bento de Av iz, comendador da ordem de Cristo, dignatário da ordem da Rosa e
oficial da ordem do Cruzeiro. Possuía as medalhas da campanha de Portugal. Foi
casado três vezes, uma delas em São Paulo (Sé), por volta de 1816, com Francisca
Teodolinda de Vasconcelos, bat. em 10.01.1800, em São Paulo (Sé) – com quem
teve a filha Francisca Carolina.
Pais de:
III-1.
João Nery da Motta Teixeira, nasc. em 26.05.1836, em Minas Gerais, e fal.
em 28.11.1897, no Rio de Janeiro. Cas. em 23.06.1870, em Itaguaí, Rio de
Janeiro, com Maria Amélia Rodrigues de Figueiredo, nasc. em 01.11.1840,
no Rio de Janeiro, e fal. em 31.05.1892, no Rio de Janeiro, filha de Antonio
José Rodrigues e de Angélica Maria do Espírito-Santo.
Pais de:
VI-1.
III-2.
João Rodrigues da Motta Teixeira, nasc. em 10.01.1872, no Rio de
Janeiro (Engenho Velho), e fal. em 21.01.1951, no Rio de Janeiro.
Cas. em 16.12.1893, no Rio de Janeiro, com Olímpia Rodrigues de
Figueiredo, nasc. em 13.12.1876, em Ribeirão das Lages, Rio de
Janeiro, e fal. em 14.06.1896, no Rio de Janeiro - com geração, por
onde segue o apelido Motta Teixeira.
VI-2.
Pedro Rodrigues da Motta Teixeira, nasc. em 19.06.1873, no Rio de
Janeiro (Engenho Velho), e fal. em 26.02.1875, no Rio de Janeiro.
VI-3.
Angélica da Motta Teixeira, nasc. cerca de 1875.
VI-4.
Manuel Rodrigues da Motta Teixeira, nasc. em 18.12.1877, no Rio
de Janeiro (Engenho Velho), e fal. em 27.10.1943, no Rio de
Janeiro. Casado no Rio de Janeiro, com Maria Troccoli, nasc. no
Rio de Janeiro - com geração, por onde segue o apelido Troccoli da
Motta.
VI-5.
Paulo da Motta Teixeira, nasc. cerca de 1879.
VI-6.
Júlio Rodrigues da Motta Teixeira, nasc. em 12.08.1883, no Rio de
Janeiro (Engenho Velho). Casado no Rio de Janeiro com Olga Ortiz
Jeolás, nasc. em Curitiba, Paraná- com geração, por onde segue o
apelido Jeolás da Motta.
VI-7.
Maria Francisca da Motta Teixeira, nasc. cerca de 1885.
VI-8.
Helena da Motta Teixeira, nasc. cerca de 1887.
VI-9.
Agenor Rodrigues da Motta Teixeira, nasc. em 28.10.1889, no Rio
de Janeiro (Engenho Velho); Cas. com Albertina Lavenère
Wanderley Santos, nasc. em 12.04.1900, em Alagoas, Maceió- com
geração, por onde segue o apelido Motta Teixeira.
Maria Ambrosina da Motta Teixeira, nasc. em 07.12.1837, em Sabará, Minas
Gerais, e fal. em 29.09.1921, no Rio de Janeiro - sepultada no Cemitério de
São Francisco de Paula. Casada em 07.11.1855, no Rio de Janeiro (Livro 3º
de casamentos da Freguesia de Sant'Ana, fls. 96v), em casa do pai da
noiva, com Luiz Ribeiro de Souza Rezende, nasc. em 16.04.1827 - batizado
a 20 de Julho, no Rio de Janeiro (Segundo registro do Livro 4º de batizados
da Freguesia de Sant'Ana, fls. 229 - registrado a 07/08/1841), e fal. em
15.02.1891, no Rio de Janeiro. Sepultado, no dia seguinte, no jazigo
perpétuo de sua família, no Cemitério de São Francisco de Paula.
Estudou engenharia, na Alemanha, não se formando, por ter que retornar ao
Brasil, e dirigir os negócios da família. de volta ao Brasil, mesmo não
formado, trabalhou como Engenheiro na construção da estrada de ferro de
Pernambuco à Bahia. Militou na Campanha do Paraguai, como Capitão do
1º Batalhão de voluntários do Rio de Janeiro. Negociante, com fábrica de
vinagre e vinho, na rua do Senado nº 69, Rio de Janeiro. Participou da
exposição da Filadélfia, realizada no Brasil, com uma exposição de sedas de
um estabelecimento seropédico seu, indústria a que se dedicou com muito
entusiasmo. Moço Fidalgo da Casa Imperial. Cavaleiro da Ordem da Rosa.
Cavaleiro da Ordem de Cristo. Membro da Sociedade Auxiliadora da
Industria Nacional. A 22 de Abril de 1852 teve mercê da Carta de Brasão de
Armas - registrada no Livro VI das Mercês.
Autor do seguinte trabalho: "Industria agrícola fabril de seda no Brasil". Rio
de Janeiro, 1888, 38 págs, in-4º gr. com três quadros demonstrativos.
(Fonte: Presidentes do Senado no Império, Carlos Eduardo Barata, Senado
Federal, Brasília, 1997).
Filho de Estêvão Ribeiro de Rezende, Marquês de Valença, e de Ilídia
Mafalda de Souza Barros Leite.
Pais de:
IV-1.
Luiz da Motta de Sousa Rezende I, nasc. em 08.1858, no Rio de
Janeiro (Segundo registro do Livro 5º de batizados da Freguesia do
Engenho Velho, fls. 85), e fal. criança em 05.01.1860, na rua dos
Santos nº 11 (atual rua José Bonifácio), Rio de Janeiro.
IV-2.
Carlos Maria da Motta Ribeiro de Rezende, nasc. em 15.09.1861,
no Rio de Janeiro (Segundo registro do Livro 6º de batizados da
Freguesia do Engenho Velho, fls. 10).
Engenheiro Civil, diplomado em 1884, pela Escola da Politécnica do
Rio de Janeiro, e fal. em 01.12.1922, no Rio de Janeiro - Sepultado
no Cemitério de São Francisco de Paula. Em 1891 servia a função
de Secretário Adjunto da Sociedade Auxiliadora da Indústria
Nacional, instalada na Praça da Aclamação 31. Cas. 18.03.1891, no
Rio de Janeiro (Segundo registro do Livro 11º de casamentos da
Freguesia do Engenho Velho, fls. 99), com dispensa do 2º grau,
com Angelica da Motta Teixeira, nasc. em 14.05.1875, no Rio de
Janeiro (Engenho Velho), e fal. em 25.07.1917, no Rio de Janeiro,
filha de João da Mota Teixeira e de Amélia Rodrigues.
IV-3.
IV-4.
IV-5.
II-3.
Com geração, que segue no livro Presidentes do Senado no
Império, Carlos Eduardo Barata, Senado Federal, Brasília, 1997.
Estevão da Motta Souza Rezende, nasc. cerca de 1863.
Honório Maria da Motta de Souza Rezende, bat. em Setembro de
1863, no Rio de Janeiro ( Livro 6º de batizados da Freguesia do
Engenho Velho, fls. 69v), e fal. em 13.06.1874, no Rio de Janeiro.
Sepultado no Cemitério de São Francisco de Paula.
Amélia Eugenia da Motta de Souza Rezende, nasc. cerca de 1865,
no Rio de Janeiro (Engenho Velho, 6.º, 176). Cas. em 28.01.1886 ,
na Matriz do Engenho Velho, Rio de Janeiro (Segundo registro do
Livro 4º de batizados da Freguesia de Santo Antonio, fls. 46), com
Joaquim Mariano de Amorim Carrão, nasc. cerca de 1862, em São
Gonçalo de Niterói, Rio de Janeiro, e fal. em 05.09.1924, no Rio de
Janeiro. Sepulltado no Cemitério do Caju. Engenheiro Civil,
diplomado em 1884, pela Escola Politécnica do Rio de Janeiro.
Com geração, que segue no livro Presidentes do Senado no
Império, Carlos Eduardo Barata, Senado Federal, Brasília, 1997.
IV-6.
Luiz da Motta de Souza Rezende II, nasc. em 1866
III-3.
Manuel Sérgio da Motta Teixeira, nasc. em 09.09.1842, em Taquaraçu,
Minas Gerais, e fal. em 04.10.1908, no Rio de Janeiro. Casado em
04.09.1886 in Niterói (São Lourenço), com Alice de Brito Abrantes, nasc. em
28.11.1860, em Niterói, Província do Rio de Janeiro, e fal. em 20.06.1893,
no Rio de Janeiro.
Pais de:
IV-1.
Matilde Abrantes da Motta Teixeira, nasc. em 29.09.1887, no Rio de
Janeiro (Engenho Velho). Cas. com José Lindemann.
III-4.
Alda Rosa da Motta Teixeira, nasc. em 30.08.1844, na Fazenda Rio de São
João, Morro Grande, Minas Gerais, e fal. em 27.06.1927, no Rio de Janeiro.
Cas. com Manuel Rodrigues de Figueiredo, nasc. em 25.09.1848, em
Itaguaí, Rio de Janeiro, e fal. em 17.09.1906, no Rio de Janeiro.
Joaquim Camilo Teixeira da Motta, nasc. em 15.07.1815, em Bom Jesus do Amparo,
Minas Gerais, e falecido em 29.01.1873, em Minas Gerais, sepultado na Igreja de
Taquarassu. Coronel da Guarda Nacional. Presidente de Minas Gerais.
Prestou relevantes serviços a causa da Revolução de 42. Deputado de 1852 a 1857.
Vice-Presidente e Presidente da Provincia de Minas Gerais em 1862. Político de real
prestígio, elogiado pelos próprios adversários. Durante a guerra do Paraguai, obteve
muitos voluntários para a defesa da pátria. Condecorado com a Ordem da Rosa,
recusou nova condecoração e um título nobiliárquico. Coronel da Guarda Nacional,
aceitou a patente de Comandante Superior nos municípios de Santa Bárbara e Caeté.
Exemplar chefe de família, deu aos filhos esmerada educação humanística moral, civil
e religiosa. (Dona Joaquina do Pompéu. Imprensa Oficial. Belo Horizonte, 1956, págs.
251)
Casado em 26.04.1841, em Bom Jesus do Amparo, Minas Gerais, com sua sobrinha,
Maria Josefa Teixeira, nasc. em 11.08.1826, em Santa Quitéria, Comarca de Sabará,
Minas Gerais, filha dos Viscondes de Caeté, José Teixeira da Fonseca e
Vasconcellos e Teresa Maria de Jesus – citados acima.
Pais de:
III-1.
José Emídio Vasconcelos Teixeira da Mota, nasc. cerca de 1841, e fal.
III-2.
III-3.
III-4.
III-5.
III-6.
III-7.
III-8.
criança.
Maria da Natividade de Vasconcelos Teixeira da Motta, nasc. cerca de 1842,
e falecida em 10.08.1926. Casada em 21.11.1861, com João Pinto Moreira,
nasc. em 15.05.1836, na Fazenda das Lages, Caeté, Minas Gerais, e fal. em
09.02.1876, em sua Fazenda da Cachoeira, Caeté, Minas Gerais - doutor,
deputado.
Bacharel em Direito, pela Academia de Direito de São Paulo, em 1859; com
tanto brilho que um dos mestres o convidou a defender tese e concorrer a
uma cadeira, dizendo-lhe que seria honra para a congregação tê-lo como
um dos seus membros. Pinto Moreira, excusando-se, partiu para Sabará,
onde foi promotor público, e depois para Ouro Preto como fiscal da mesa de
rendas e secretaria do Governo.
Deputado Provincial por Minas Gerais de 1862 a 1865, tendo sido o membro
que mais se destacou na Assembléia. Terminado o mandato, dedicou-se
aos estudos da agricultura e medicina, sem, contudo, abandonar os seus
credos políticos e os seus amigos do Partido Conservador. No gabinete
Itaboraí, em 16.07.1868, foi nomeado Vice-Presidente da Província, e eleito
deputado à Assembléia Geral Legislativa, por Minas Gerais, de 11.05.1869 a
22.05.1872.
Dos seus discursos, ficou célebre o que pronunciou impugnando o projeto
da reforma da lei do recrutamento, substituindo-a pela conscrição, fruto de
acurados estudos e indiscutível bom senso.
Recusou o convite para assumir uma das pastas do Ministério do Marquês
de São Vicente. Ao lado do Conselheiro Paulino colocou-se por ocasião da
lei do ventre livre, figurando na oposição ao Visconde do Rio Branco.
Vitorioso o Projeto e abalado o seu partido, colocou-se em franco
ostracismo, retirando-se à vida privada, e dedicando-se exclusivamente aos
seus trabalhos agrícolas.
Pais de:
IV-1.
Rita Elvira da Motta Pinto, nasc. em 16.04.1865, e fal. em
15.08.1925. Casada com seu tio, Pedro de Vasconcelos Teixeira da
Motta, nasc. em 08.02.1853, e fal. em 05.10.1884 - doutor,
deputado. Sem geração
IV-2.
Maria de Lourdes da Motta Pinto, fal. em 10.10.1924. Casada com
Modesto Pinto Coelho da Cunha.
IV-3.
João Pinto Moreira, nasc. em 03.09.1873. Casado em 1892, com
Olinta Pinto – com geração.
Joaquim de Vasconcelos Teixeira da Motta, nasc. em 16.08.1845, em
Caeté, Minas Gerais, e fal. em 21.04.1873. Doutor. Bacharel em Direito, pela
Academia de Direito de São Paulo, em 1868. Foi apelidado, como seu
irmão, nos bancos universitários, de Motta Cabeça. Casado com sua prima,
Lourença Maria de Vasconcelos, nasc. cerca de 1845, e falecida em
21.11.1861, filha de José Teixeira da Fonseca Vasconcelos e de Generosa
Querubina de Ataíde e Melo - Com geração - 2 filhas, que faleceram
menores.
Raimundo Vasconcelos Teixeira da Mota, nasc. cerca de 1847, e fal.
criança.
Antonio Vasconcelos Teixeira da Mota, nasc. cerca de 1849.
Teresa de Jesus Teixeira da Mota, nasc. cerca de 1851, e fal. criança.
Pedro de Vasconcelos Teixeira da Motta, nasc. em 08.02.1853, em Caeté,
Minas Gerais, e falecido em 05.10.1884, na Fazenda Cachoeira, em Caeté
(Deusdedit P. Ribeiro de Campos diz 10.10.1884). Estudou no Colégio
Caraça. Doutor, deputado Bacharel em Direito, pela Academia de Direito de
São Paulo, em 1875. Foi Promotor Público de Sabará. Juiz Municipal de
Caeté. Dedicou-se depois a advocacia na Comarca de Caeté. Em 1880 foi
eleito deputado à Assembléia Provincial de Minas Gerais. Casou duas
vezes: a primeira, em 23.01.1877, com Ana Regina dos Santos, nasc. cerca
de 1856, e falecida em 1878 – sem geração, filha do coronel Carlos José
dos Santos Ferreira e de Emerenciana Maria da Motta Pinto; e, a segunda,
com sua sobrinha, citada acima, Rita Elvira da Motta Pinto, nasc. em
16.04.1865, e fal. em 15.08.1925 – sem geração; filha de João Pinto Moreira
e de Maria da Nat. de Vasconcelos Teixeira da Motta.
João de Vasconcelos Teixeira da Mota, nasc. cerca de 1854, e fal. criança.
III-9.
José de Vasconcelos Teixeira da Motta, nasc. em 04.06.1855, e fal. em
22.07.1872.
III-10.
João de Vasconcelos Teixeira da Motta, II, nasc. em 20.09.1856, e fal. em
04.05.1928. Coronel, Deputado à última legislatura do Império. Casado em
05.03.1878, com Francisca Josina dos Santos Pinto, nasc. em 18.02.1865, e
fal. em 27.01.1919; também filha do coronel Carlos José dos Santos Ferreira
e de Emerenciana Maria da Motta Pinto.
Pais de:
IV-1.
Carlos Carmelo de Vasconcelos Motta, nasc. em 16.07.1890 Arcebispo de São Luiz do Maranhão, Cardeal. Ordenado Sacerdote
a 29.06.1918. Sagrado Bispo de Algeza e auxiliar do Arcebispo de
Diamantina a 30.10.1932. Arcebispo de São Luiz do Maranhão a
19.12.1935. Tomou posse a 29.04.1936. Elevado ao posto de
Cardeal Arcebispo de São Paulo em 12.1946.
IV-2.
Joaquim da Conceição de Vasconcelos Motta, nasc. em
12.05.1887; casado em 16.06.1919, com Zita da Cruz – com
geração.
IV-3.
José Maria de Vasconcelos Motta, nascido em 22.10.1888; casado
em 30.09.1919, com Ana Nogueira dos Santos.
III-11.
Manuel de Vasconcelos Teixeira da Motta, nasc. cerca de 1854, e fal. em
03.10.1873.
III-12.
Rita Aurora Teixeira da Motta, nasc. em 30.09.1861 (Deusdedit P. Ribeiro de
Campos diz 30.04.), e fal. em 07.06.1930. Casada em 14.01.1880, com José
Afonso dos Santos Lima – com geração, por onde corre o apelido Santos
Motta.
III-13.
Ana Regina Teixeira da Motta, nasc. em 06.01.1863, e fal. em 21.11.1881.
Casada em 02.02.1880, com Modesto Pinto Coelho da Cunha - sem
geração, filho de João Carlos Pinto Coelho da Cunha, e de Antonia
Tomásia de Figueiredo Neves – descendente de povoadores da Cidade do
Rio de Janeiro, no século XVI.
III-14.
Francisca Teixeira da Mota, nasc. cerca de 1865.
III-15.
Júlio de Vasconcelos Teixeira da Motta, nasc. em 05.08.1867 em Bom
Jesus do Amparo, Minas Gerais. Deputado estadual, Vereador em Caeté e
Conselheiro Consultivo em Santa Bárbara. Casado em 10.11.1889, em
Itabira de Mata Dentro, Minas Gerais, com sua prima, Maria Rosa Martins
da Costa, nasc. em 04.09.1873, em Itabira de Mata Dentro, Minas Gerais.
Filha do Guarda Mor Custódio Martins da Costa , e de Ana Candida
Teixeira da Mota (citados adiante) – com geração, por onde corre o apelido
Teixeira da Motta.
III-16. Emerenciana Maria Teixeira da Motta, nasc. em 21.04.1871, e fal. em
13.09.1938. Casada em 05.09.1904, com Antonio Paulino de Barros – com
geração, por onde corre o apelido Motta Barros.
III-17. Joaquina Estefania Teixeira da Motta, nasc. em 02.09.1873, e fal. em
09.1878.
II-4.
Júlio César Teixeira da Mota, casado com sua sobrinha Francisca de Paula Teixeira
da Mota, filha dos Viscondes de Caeté, José Teixeira da Fonseca e Vasconcellos e
Teresa Maria de Jesus – citados acima.
Pais de:
III-1.
Paulo César Teixeira da Mota
João Teixeira Álvares
I-1.
Fontes:
1.
2.
3.
4.
5.
6.
Arquivo do Colégio Brasileiro de Genealogia
Arquivo Genealógico de Carlos Eduardo Barata
Barão Smith de Vasconcellos - Archivo Nobiliarchico Brasileiro, 1916
Carlos Eduardo Barata - Presidentes do Senado no Império - Senado Federal, Brasília, 1997
(Prêmio Clio de História, como melhor obra no gênero, conferido no ano de 1998)
Carlos Eduardo Barata e Antonio Henrique da Cunha Bueno - Dicionário das Famílias
Brasileiras, 1999, Tomo I, Volume II, verbete Vasconcellos;
Carlos Eduardo Barata e Antonio Henrique da Cunha Bueno - Dicionário das Famílias
Brasileiras, 1999, Tomo I, Volume II, verbete Teixeira da Fonseca Vasconcellos.
7. Coriolano Pinto Ribeiro e Jacinto Guimaraes - Dona Joaquina do Pompéu. Imprensa Oficial. Belo
Horizonte, 1956, págs. 250-253
8. Deusdedit P. Ribeiro de Campos – Dona Joaquina do Pompéu – Sua História e Sua Gente, Belo
Horizonte, Minas Gerais, 2003, 1.ª Edição, 246 págs.
9. Júlio de Vasconcellos Teixeira da Motta - Visconde de Caeté – escrito em 1940 (Bom Jesus de
Amparo);
10. Salvador Moya - Anuário Genealógico Brasileiro, vol. I-pg. 103
11. Salvador Moya - Anuário Genealógico Latino, Volume IV, pág. 114.
12. Silva Leme - Genealogia Paulistana, vol. IV, 348
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