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O
Estado de São Paulo por intermédio de seu Delegado
Litúrgico Irmão Emílio Sanchez Dimitroff, solicitoume que as Elevações ao Grau 33 fossem realizadas em
um local previamente combinado, no Estado de São
Paulo, constituindo uma forma de apoio aos Irmãos que
almejam conquistar a verdadeira plenitude maçônica,
unindo cada vez mais o Supremo Conselho e os Graus
simbólicos daquela região.
Por conseguinte, atendi prontamente tal solicitação, e
determinei a confirmação de minha presença e de todo
o Santo Império, com o fito de prestigiar a Delegacia
Litúrgica, o Grande Oriente do Brasil no Estado de São
Paulo e a todos os participantes desse grande evento.
Consequentemente, estiveram presentes
mais
de 180 Irmãos para a Cerimônia de Elevação ao
Grau 33, segundo nossos rituais, e a presença de
aproximadamente 450 maçons convidados.
Assim, eu não poderia estar ausente em uma comemoração
grandiosa como esta, que tanto me emocionou, uma vez
que os que foram iniciados no mais alto grau da maçonaria
são Irmãos que dedicam suas vidas aos estudos do nosso
Rito Escocês Antigo e Aceito.
Quando cheguei, presenciei os corredores completamente
lotados. Ao adentrar no Templo, o meu coração acelerou
mais e mais, e os Irmãos que aguardavam a nossa chegada,
nos receberam com carinho e muito amor. Foi sem dúvida
um momento único na minha vida.
Conforme minhas impressões foi um momento muito
especial. E na caminhada até eu chegar à mesa principal,
relembrei em minhas memórias, o dia em que fui iniciado
na Loja Copacabana do Grande Oriente do Brasil no Rio
de Janeiro, visto que naquela cerimônia iniciatica tive a
certeza que era na Maçonaria, que encontraria Irmãos que
teriam sempre um ombro amigo para oferecer quando de
uma justa necessidade.
Esse ombro amigo sempre esteve ao meu lado, trabalhando
em prol de um mundo melhor, de uma maçonaria mais
unida e mais forte, e este fato se confirma com o trabalho
do nosso Irmão Delegado Litúrgico Emilio Sanchez
Dimitroff, e do nosso inseparável amigo e Irmão o
Eminente Grão-Mestre Mário Sérgio, que exerce em
nosso Supremo Conselho, com brilhantismo, o cargo de
Soberano Grande Secretário das Relações Exteriores.
São exemplos de trabalhos como esses que nos enchem
de orgulho em poder dizer que: ser maçom sobretudo tem
uma razão de ser. É ter a seu lado um número infinito de
pessoas que por opção reconhecemos como verdadeiros
Irmãos.
Muito me alegro em dizer e reafirmar que no dia da minha
iniciação, senti que teria sempre ao meu lado o apoio de
todos os Irmãos e disso não me enganei. Até hoje sempre
fui apoiado por todos. Reitero que amo a Maçonaria e que
continuarei ao lado dos Irmãos, trabalhando para que nossa
união nos fortaleça, uma vez que, mais unidos seremos
fortes na luta para fazer a humanidade um pouco mais feliz.
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T
omei conhecimento que o Irmão
Valdemiro Breta estava se preparando
para estar aqui presente, para ser Elevado
ao Grau 33, e lamentavelmente teve um
problema de saúde e foi socorrido por
outros Irmãos, e nesse momento encontrase hospitalizado. Posto isso, como
Soberano Grande Comendador mesmo na
sua ausência, autorizo a Elevação ao Grau
33 do Irmão Valdomiro Breta de Araratuba
na cidade de Dracena, do interior de São
Paulo.
Oportunamente,
nesta
ocasião,
parabenizo a todos os Irmãos que
colaboraram para que os nossos trabalhos
transcorressem com perfeição. Agradeço
também, a presença de aproximadamente
450 irmãos, que muito me emocionou e
recarregou minhas forças para que em
uma oportunidade próxima, possamos
todos aqui novamente nos unir com
amor e solidariedade de verdadeiros
maçons, dando assim um exemplo de
união e crescimento da nossa sacrossanta
Instituição.”
Enyr de Jesus da Costa e Silva
Soberano Grande Comendador do
Supremo
Conselho do Brasil
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uando da chegada do Soberano Grande Comendador Enyr de
Jesus da Costa e Silva e todo o seu Santo Império no Estado de São
Paulo, o Delegado Litúrgico Emílio Sanchez Dimitroff, foi um verdadeiro
anfitrião recebendo toda a comitiva no aeroporto e estando sempre ao
lado, mostrando o verdadeiro trabalho nos graus filosóficos realizados
naquele estado.
O Delegado Litúrgico Emílio Sanchez Dimitroff disse estar muito
orgulhoso quando apresentou ao Soberano Grande Comendador Enyr
de Enyr de Jesus da Costa e Silva e todo o Santo Império a nova sede da
Delegacia Litúrgica como a mais moderna e atuante dentro do Estado de
São Paulo, localizada na parte mais importante daquele estado.
O Colégio dos Grandes Inspetores Gerais Regional do Estado de São
Paulo é um Órgão do Supremo Conselho do Brasil para Rito Escocês
Antigo e Aceito, formado pelos IIr\ portadores do Gr\33. Criado sob
a direção e orientação da Delegacia Litúrgica no Estado de São Paulo,
com a finalidade de proporcionar estudos e discussões de assuntos
e problemas que possam surgir, com posterior encaminhamento de
estudos sobre os assuntos aos Poderes Competentes e tendo ainda como
finalidade estimular o estudo e a pesquisa, levando a todos a necessária
instrução filosófica do Rito Escocês Antigo e Aceito. Sua finalidade
precípua é a de congregar, em reuniões periódicas, os Escoceses daquele
Grau, espalhados por todo o território da Delegacia Litúrgica no Estado
de São Paulo, trabalhando com as formalidades do Rito.
O Estado de São Paulo recebeu o Supremo Conselho do Brasil do
Grau 33 para o Rito Escocês Antigo e Aceito de braços abertos para a
Instalação do Consistório do Príncipe do Real Segredo, acampamento de
Taubaté nº 90, de Suzano nº 92 e Salto nº 91, do Estado de São Paulo e
a Sagração do Ilustre Conselho Filosófico de Kadosch nº 147 ao clima de
São Paulo.
Na oportunidade o Soberano Grande Comendador Enyr de Jesus da
Costa e Silva, determinou que o Soberano Grande Chanceler Antônio
Carlos Barbosa Ramos desse início aos trabalhos de sagração e instalação
dos corpos filosóficos segundo as normas do Rito Escocês Antigo e
Aceito.
Por determinação do Soberano Grande Comendador o Soberano
Grande Tesoureiro do Supremo Conselho do Brasil Irmão Stenelio
Rodrigues de Freitas ao lado do Delegado Litúrgico Emílio Sanchez
Dimitroff sagrou o estandarte do Consistório de Suzano no Estado de
São Paulo.
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erecem, vocês, o louvor de terem renunciado a
muitos momentos de diversão e descanso para
chegarem onde estão hoje. Sabemos que o mundo
não é um mar de rosas, é um lugar competitivo e
vil. Mas não se trata de quão forte foram e quanto
puderam aguentar e continuar seguindo em frente.
É assim que os vencedores fazem. Está provado que
o R\E\A\A\não forma apenas homens Grandes
Inspetores Gerais, ela forma o caráter destes. Pessoas
que além de possuírem um valor moral indiscutível,
saem preparadas para enfrentar o futuro que a vida
lhes reserva.
Neste momento, unimo-nos a vós que
também chegaram mergulhados na ingênua
ignorância do que era MAÇONARIA. Tudo era
novo, diferente e estranho. Porém abnegados que
foram, prosseguiram entendendo-a e seguindo
seus ensinamentos. Construíram aqui amizades,
repartiram conhecimentos, aconselharam-se nos
objetivos instruidores desta Sacro Santa Instituição
e se depararam, durante todo esses longos anos,
com uma missão nobre. Eis que chegou o dia tão
esperado. Assumiram hoje o dever de unirem-se
aos homens probos e o que importa é que levarão
todos esses anos dentro de vossos corações para que
jamais se esqueçam do mais importante dever desta
vida: SEREM FELIZES, e cada dia olharem para traz e
dizerem, puxa não é que tudo valeu a pena !
Desbastastes as asperezas de suas pedras brutas
e hoje estão libertados, mas entendais que para o
aperfeiçoamento de seus conhecimentos careceis de
lapidação continuada.
A grande diferença entre os aprendizes e os
Grandes Inspetores Gerais é que agora, estes
últimos conhecem a verdade e valorizam o amor, e
conseguem superar os obstáculos para que aquelas
sejam exercidas. Alcançaram hoje a plenitude
maçônica, chegaram enfim ao último degrau do
R\E\A\A\
Meus IIr\ Não termina aqui vossa caminhada,
não deixem esmorecer essa garra e determinação
para que o grau hoje conquistado, não venha a servir
apenas como um enfeite em vossas vidas.
Ailton Cal de Brito – Soberano Grande Ministro de
Estado do Supremo Conselho do Brasil
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eu nome é Túlio Prata e falar aqui perante vocês é uma
das maiores honras de minha vida.
Pelo visto, sou um dos mais novos ou o mais novo irmão
presente, na investidura do Grau 33 do nosso Rito Escocês
Antigo e Aceito.
Fui “forjado” pela maçonaria desde sempre, pois iniciei
no DeMolay em São Vicente e depois ajudei a fundar
um capítulo em Praia Grande onde fui o segundo mestre
conselheiro. Galguei todos os graus, chegando ao grau de
Ébano.
Iniciado na maçonaria, fui o primeiro venerável mestre
jovem, nascido na oficina, fui venerável por duas gestões,
após isso fui convidado pelo atual Grão-Mestre de São
Paulo Marinho para ser seu assessor na gestão passada
onde o mesmo era adjunto.
Iniciei os graus de aperfeiçoamento, inclusive indo com
a comitiva do Irmão Marinho a convite do Irmão Wagner
Veneziani Costa para conferência Trienal dos cavaleiros
templários na Inglaterra. Galguei todos os graus de
aperfeiçoamento e hoje sou o Venerável Comandante da
Loja de Nautas da Arca Real Veritas em Santos e também
Grande Secretário de Relações Públicas Adjunto do Estado
de São Paulo.
Fui também agraciado pela Soberano Marcos José da
Silva com a indicação para Garante da Amizade da Polônia.
Como vocês podem ver eu sempre estive cercado pela
maçonaria desde a época de minha formação profissional,
pois sou médico dermatologista e endocrinologista,
quanto em minha formação de caráter pessoal, pois
sempre estive cercado de pessoas de bem, verdadeiros
mestres em suas áreas de atuação e também na maçonaria
em geral, e sempre acreditei que, é estando ao lado de
pessoas melhores que nós podemos crescer e aprender.
Então agradeço de coração aos mestres que nos
guiaram até aqui, através das Câmaras de Perfeição e
Capítulo Andradas, do Kadosh e Consistório do Clima
de Santos, das Câmaras União Vale e Mar do Oriente de
Itanhaém e também das novas Câmaras do complexo
Veritas a qual também tenho a honra de participar como
fundador.
Parabenizo os novos Inspetores Gerais, pois por sua
dedicação e perseverança chegaram a este momento
e podem ter certeza meus irmãos muitos ficaram pelo
caminho.
Quero dizer que todos esses mestres nos ensinaram que
a FORÇA de um homem não esta somente na BELEZA de
suas palavras, mas sim, principalmente na SABEDORIA de
suas atitudes. Então meus Irmãos mantenham a sabedoria
em suas atitudes e sejam felizes.
Ir. Túlio Sérvio Prata Ramos - ARLS Fraternidade
Acadêmica de Praia Grande nº 3367 - ARLS El Alcazar de
Toledo nº 2289
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nicialmente, agradeço ao Supremo Conselho do Brasil para o Rito Escocês Antigo
e Aceito, que tem como Soberano Grande Comendador o Irmão Enyr de Jesus da
Costa e Silva o convite formulado através de nosso Delegado Litúrgico o Ir\ Emílio
Sanches Dimitrof para falar, nesta Sessão Magna, em nome dos IIr\ recipiendários
pertencentes ao Consistório Nº 2, ao clima da cidade de São Paulo - presidido pelo
Ir\ Fernando Lopes David - aos quais pela complacência de sua aquiescência.
Para todos os recipiendários que aqui estão, está solenidade é indubitavelmente
a coroação de anos de caminhada pela senda maçônica, cada qual com sua visão
da Maçonaria, criada pela percepção de cada um em seu tempo, cada um a seu
modo, ao trabalhar sua pedra bruta e fazê-la cúbica.
Essa diversidade de compreensões certamente também decorre da forma pela
qual se interpreta o surgimento de nossa Ordem, quer através de uma abordagem
mítica, lendária - para situá-la mais remotamente na Jerusalém de Salomão - quer
por meio do estudo da História - sustentada em fatos comprovados - para tê-la
como surgida na Escócia, ou institucionalizada na Inglaterra de 1717, livre de
qualquer vínculo político e religioso.
Da mesma forma poder-se-ia também indagar sobre a origem de nosso Rito
Escocês Antigo e Aceito, que certamente se esboçou na França, ainda hoje se
pesquisando sobre qual a influência, sobre ele, da Casa Real Escocesa dos Stuarts,
quando refugiada em Saint Germain-em-Laye, nos arredores da Paris de Luiz XIV,
ou se teria atendido as exigências de seu próprio tempo, para melhor podermos
aferir o sucesso atingido com sua projeção para um futuro que hoje nos alcança e
se lança para além de nós.
Obviamente, este não é o momento para a penetração de tais indagações,
tendo-se em conta a finalidade desta solenidade e o significado concreto que o
tempo e a própria experiência maçônica vieram conferir ao conteúdo relevante e a
permanente atualidade de nosso Rito, bem como à sua observância.
Com efeito, como ele foi concebido e hoje se apresenta, é o desdobramento
lógico e o aprofundamento filosófico dos três GGr\ Simbólicos, que são seus
alicerces.
Como todos sabemos, seus vários GGr\— pressupondo e resguardando a opção
religiosa e política de cada um — instruem o Maçom com sinais, toques e palavras,
guardando os princípios da Maçonaria Simbólica, aos quais acrescenta ilustrações
alegóricas e de aplicação atemporal, abordando os valores perenes e universais,
que instruem e fazem o homem afinado com sua natureza e sua realidade como
indivíduo, como chefe ou membro de família, como profissional, como cidadão,
motivando-o a agir não com violência, mas com a sabedoria dos filósofos que
construíram o pensamento humanista e a coragem e firmeza dos cavaleiros —
guerreiros de antigamente — antes fazendo da tolerância o veículo de sua ação no
mundo profano e, notadamente, da fraternidade entre os próprios IIr. para que a
cizânia e o confronto não medrem entre nós, a fim de podermos pensar e atuar de
forma convergente e eficaz, quer pessoal, quer institucionalmente.
A formação maçônica propiciada por nosso Rito já se comprovou historicamente
rica de conteúdo, eficiente na ação e vitoriosa em seus resultados, tendo-se em conta
que dentre outros sucessos — muito contribuiu para a pacificação político-religiosa
da Inglaterra, foi determinante na inédita e inegável primazia da Independência
Norte-Americana, ao implantar a primeira democracia constitucional e a
disseminação quase mundial desta última, propiciada pela Revolução Francesa,
assim como para a concretização de nossa própria Independência, da Abolição da
Escravatura, da Proclamação da República.
Esses foram marcos da História Mundial e da própria História do Brasil, que
se constituíram em verdadeiros marcos sinalizadores de novos rumos para
todo o Mundo e para a nossa Pátria, fazendo inesquecíveis os momentos em
que aconteceram, para que o significado de sua concretização não pudesse ser
ignorado, nem conspurcado por acontecimentos futuros.
Essa concepção se vê bem representada no símbolo de um círculo com seu
centro bem destacado, significa que o círculo — ou seja, a sociedade —
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não existe sem seu ponto gerador — que é o indivíduo
— que, por seu turno, ficaria perdido no mundo, se não
houvesse o próprio círculo, por ele gerado, a lhe dar sentido
e relevância.
Tal figura bem traduz o entendimento de uma organização
social constituída de forma que todos os indivíduos, como
cidadãos que se contêm naquele ponto central — assim
como várias retas passam por um ponto, como na geometria
euclidiana — participem da formação, gestão e objetivos da
sociedade, como Nação constitucionalmente organizada
em Estado, que por isso, somente se justifica se voltado para
o bem comum de todos os cidadãos.
Tudo isto se resume, bem ao estilo do simbolismo
maçônico, no lema “Liberdade, Igualdade e Fraternidade”,
de cujo significado tanto nos orgulhamos e do qual nos
consideramos guardiões, responsáveis não por sua mera
conservação, mas por lhe dar efetiva atuação entre nós e
no mundo profano de nosso tempo, no qual é nosso dever
atuar construtiva, determinada e discretamente, conforme o
estilo maçônico.
Nos tempos que atravessamos, essa visão se impõe a
todos nós Maçons, como cidadãos responsáveis por um País
que, afinal, somos nós mesmos, pois a Maçonaria não pode
abdicar da força de seus valores filosóficos, morais, éticos,
filantrópicos, cívicos, políticos — mas apartidários — a
serem exemplarmente exercidos com convicção, coragem,
firmeza e tolerância maçônica.
Mas, como no tempo daqueles acontecimentos históricos
aos quais me referi, nosso tempo está a desenhar — a meu
sentir — a possibilidade de surgimento de um novo marco,
de um novo ponto de inflexão da conjuntura nacional, a
exigir da Maçonaria Brasileira meditada percepção, detida
interpretação e decidida atuação.
Não podemos, por comodismo ou excesso de escrúpulos,
esquecer de que somos herdeiros e responsáveis por um
País que a própria Maçonaria muito contribuiu para edificar.
Bem por isso, não podemos ignorar a voz clara, espontânea
e pacífica do povo que foi às ruas e vem sendo abafada e
desvirtuada por arruaceiros de conveniência, para proveito
dos que se servem do status quo. A Maçonaria nunca foi
caudatária, mas vanguardeira.
Revendo e nos esclarecendo com a Luz da Verdade
espelhada em nossos rituais, devemos nos compenetrar
de que podemos e devemos melhor nos organizar e nos
dispor a agir em todos os setores da sociedade, nos quais
nos inserimos e atuamos, quer político — observando seu
aspecto institucional e não necessariamente partidário —
quer de saúde, educação, transporte, industrial, comercial,
de comunicação, sindical, ou seja, que nós compreendamos
o mundo e a conjuntura em que estamos vivendo e neles
atuemos como os guerreiros vencedores, reunidos em suas
tendas, no acampamento das batalhas enfrentadas, sem
temermos os que estão a duvidar — ou desfazer — de
nossa filosofia, de nossos princípios, de nossos ideais e de
nossos compromissos maçônicos, porque esse novo tempo
— ainda incerto, é verdade — nos conclama a todos os IIr\
para que, ao final desse desafio, também possamos deixar,
como os que nos antecederam, um legado em que a Ordem
sobrepuje o Caos.
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Eminente Grão-Mestre do Grande Oriente do Brasil no Estado
de São Paulo e o Soberano Grande Chanceler das Relações
Exteriores do Supremo Conselho do Brasil Irmão Mario Sérgio,
se uniram ao Delegado Litúrgico do Supremo Conselho do Brasil
Irmão Emílio Sanchez Dimitroff para receber no Estado de São
Paulo mais de 180 irmãos que conquistaram a plenitude maçônica
recebendo o Grau 33.
O Irmão Marinho disse estar honrado com o cargo recebido pelo
Soberano Grande Comendador como Soberano Grande Chanceler
das Relações Exteriores, e lembrou a primeira vez que esteve no
Supremo Conselho “o Irmão Enyr me levou em seu gabinete e
durante mais de duas horas conversamos sobre a nossa família
e a importância da família na maçonaria. Naquele momento tive
a certeza que estava a frente de um grande homem e de um
verdadeiro maçom”.
Com a realização dessa cerimonia aqui em nosso estado de São
Paulo talvez não tenhamos como verbalizar a nossa emoção, ou
mesmo como externar em palavras desse fato que esta ocorrendo
hoje.
Tenho certeza que nas atas dessa sessão, daqui a alguns anos os
irmãos vão poder decifrar melhor o que realmente sentimos nesse
momento histórico para todos nós.
Fico feliz nessa oportunidade, em ler o diploma ofertado ao
nosso grande irmão Emílio Sanchez Dimitroff um diploma criado
pelo Soberano Grande Comendador Enyr de Jesus da Costa e Silva
como forma de externar o nosso agradecimento por aqueles que
espontaneamente se apresentam para trabalhar e lutar pela causa
maçônica e por ela trabalham para que tudo se materialize. Isso
nós devemos ao nosso Delegado Litúrgico que se dedica e se
dedicou para que nós tivéssemos hoje aqui uma sessão histórica
do Supremo Conselho do Brasil para o Rito Escocês Antigo e Aceito.
Muito me orgulho como Eminente Grão-Mestre do Grande
Oriente do Brasil no Estado de São Paulo, de oficializar essa sessão
do Grau 33 no calendário do Grande Oriente de São Paulo nas
comemorações de sua data festiva de julho.
Na oportunidade o Eminente Grão-Mestre do Grande Oriente
do Brasil no Estado de São Paulo Irmão Mário Sérgio, conhecido
carinhosamente como Marinho, ofertou ao Soberano Grande
Comendador uma placa para que ficasse registrado esse momento
histórico entre o Grande Oriente de São Paulo e o Supremo
Conselho do Brasil para o Rito Escocês Antigo e Aceito.
Em nome dos 23 mil e 500 obreiros e das 772 lojas das quais
80% praticam o Rito Escocês Antigo e Aceito, quero prestar uma
pequena homenagem de agradecimento pela sua generosidade e
fraternidade de permitir que essa sessão histórica fosse realizada
aqui no nosso estado de São Paulo, com vossa presença e de todo
o Santo Império. “ Enyr de Jesus da Costa e Silva – Soberano Grande
Comendador do Grau 33 para o Rito Escocês Antigo e Aceito, nossa
homenagem e agradecimento pela cerimonia maçônica que
o Supremo Conselho realizou por ocasião do 92º aniversário do
Grande Oriente do Estado de São Paulo”
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