CICLO 2 – 2014
SAEP
SISTEMA DE AVALIAÇÃO EDUCACIONAL POLIEDRO
3o ano Ensino Médio e Pré-vestibular
2a fase | PROVA 2
Resolução
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Resolução – Prova 2
»»INGLÊS
1
Durante essa fase, cortamos as árvores, explodimos montanhas em busca de metais, acabamos com a água e destruímos os animais.
Pode-se acrescentar, ainda, que, devido à extração, estamos sujando/acabando/devastando o planeta.
2
A resposta está no final do texto: "And in this system, if you don’t own or buy a lot of stuff, you don’t have value". Significa que, se você
não possuir ou comprar um monte de coisas, você não tem valor.
»»HISTÓRIA
3
Os mercados fornecedores de especiarias da Índia, da China e do Japão e suas rotas terrestres pela Ásia eram dominados pelos
mercadores árabes; seus produtos chegavam à Europa Ocidental pelo Mar Mediterrâneo, que, até então, era controlado pelas cidades
portuárias de Veneza e Gênova, entre outras cidades italianas. O grande número de atravessadores e intermediários no trajeto das Índias
até a Europa encarecia muito as mercadorias. Além disso, com a tomada de Constantinopla pelos muçulmanos em 1453, restringia-se o acesso dos europeus a esse importante entreposto comercial de mercadorias vindas do Oriente. Assim, necessitava-se de uma
nova rota que ligasse a Europa diretamente aos mercados do Oriente, o que ajudaria a reduzir os preços das mercadorias, dando mais
lucros aos comerciantes nas vendas. Os portugueses, pioneiros na expansão marítima, alcançaram a Índia em 1498, fundando as
primeiras feitorias portuguesas em Calicute, na Ásia. O comércio e as navegações voltaram-se para o Oceano Atlântico, com vantagem
para os portugueses, cuja costa era voltada para o Atlântico. Antes, a tentativa espanhola de chegar às Índias pelo Ocidente levou
ao descobrimento da América, em 1492, pela expedição espanhola liderada por Cristóvão Colombo. As disputas entre espanhóis
e portugueses pela posse de territórios que pudessem conter ouro e metais preciosos, essenciais para a sustentação das políticas
mercantilistas, como o metalismo, se acirraram, levando ambos os países à assinatura de tratados territoriais, como o de Toledo, em
1480, e Tordesilhas, em 1494; além da posse do Brasil, território situado a leste da linha de Tordesilhas, pelos portugueses, com a
chegada da esquadra de Cabral em 1500.
4
a) Com a descoberta de terras no Novo Mundo (América) por Colombo, que liderava uma frota espanhola, em 1492, fazia-se necessário
impor o estabelecimento de novos limites entre as posses espanholas e portuguesas, por questões políticas e estratégicas, a fim
de se evitar maiores conflitos na disputa pelos "novos" territórios. Mesmo antes da chegada dos portugueses ao Brasil, em 1500, os
portugueses suspeitavam de antemão de que haveria mais terras do que as que foram descobertas por Colombo e pelos espanhóis.
Havia também a suspeita de que essas terras pudessem ser ricas em ouro e metais preciosos, levando-se em conta o pensamento
mercantilista da época, por isso era importante haver um acordo entre as duas potências que levasse à partilha dessas novas terras
a serem descobertas e exploradas, como o firmado com o Tratado de Tordesilhas, assinado em 1494 pelos dois países.
b) O Tratado de Tordesilhas representou um marco na história dos acordos diplomáticos entre dois países concorrentes, evitando um conflito armado. Seu estabelecimento, no entanto, não impediria que Portugal avançasse sobre o território brasileiro além dos limites permitidos, tornando necessário que novos acordos fossem firmados mais tarde, como o Tratado de Madri (1750), no decorrer da colonização.
5
Em uma sociedade estamental, como a feudal, não havia ascensão nem mobilidade social. A sociedade estamental pressupunha um
lugar do homem na sociedade determinado por sua origem ou nascimento. Com isso, visava-se preservar o papel dominante exercido
pela nobreza. Nesse tipo de sociedade, que marcou o feudalismo e depois marcaria o Antigo Regime absolutista, a mobilidade social
era meramente horizontal, ou seja, dentro do próprio estamento ao qual o indivíduo pertencia, como na relação de vassalagem. Assim,
nobres eram nobres; quem era do clero continuaria fazendo parte da classe daqueles que oram; e os servos continuariam como servos
ao longo de toda a vida. Então, como afirma o texto, o cavalo não faz o cavaleiro, no caso do escudeiro, assistente do cavaleiro, este sim,
membro da nobreza feudal da Idade Média.
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Resolução – Prova 2
»»GEOGRAFIA
6
a) Na figura 1, estão representados os meridianos, linhas imaginárias que ligam o Polo Sul ao Polo Norte. São utilizadas para medir a
longitude, que é a distância angular de um ponto da superfície terrestre em relação ao meridiano de Greenwich, o qual se convencionou como a origem das longitudes, variando de 0° a 180° Leste ou Oeste. Na figura 2, as linhas denominam-se paralelos, circunferências paralelas ao Equador (circunferência que divide a Terra em hemisférios Norte e Sul), utilizadas para medir a latitude, que é
a distância angular de um local da Terra em relação ao Equador e varia de 0° a 90° Norte ou Sul.
b) Os fusos horários são faixas de 15° de longitude, tendo como centro um meridiano múltiplo de 15°. Na prática, no entanto, os limites
de cada fuso são adaptados aos limites políticos de países, estados e municípios, segundo as suas necessidades. A função dessas
faixas é padronizar os horários oficiais conforme o horário real do meridiano que dá origem ao fuso.
7
a) Por um lado, pode-se citar o alto custo de instalação e funcionamento de indústrias nos centros de industrialização tradicional, por
causa, por exemplo, do alto custo dos terrenos, dos impostos elevados e do preço da mão de obra. Por outro, os baixos custos e os
benefícios fiscais oferecidos pelas novas áreas industriais.
b) O eixo 1 está baseado na Via Presidente Dutra e apresenta predomínio de indústrias automobilísticas e aeroespaciais. O eixo 3 está
ligado às rodovias Anchieta e Imigrantes, que ligam a capital paulista ao Porto de Santos, e apresenta predomínio de indústrias petroquímicas, com destaque para o parque industrial da cidade de Cubatão.
8
a) A distribuição dos abalos sísmicos e dos vulcanismos, da forma como se observa no mapa, se deve à movimentação e ao encontro
das placas tectônicas. É nos limites entre as placas, alguns divergentes (quando as placas se separam uma da outra), outros convergentes (quando elas vão de encontro uma com a outra) e outros conservantes (em que as placas apresentam movimentos paralelos
entre si), que se concentram as atividades assinaladas no mapa.
b) Além dos abalos sísmicos e dos vulcanismos, a orogênese, que caracteriza os dobramentos que dão origem a formas de relevo
como a das cordilheiras dos Andes e do Himalaia, a epirogênese, que são soerguimentos ou rebaixamentos, e os falhamentos são
outros fenômenos diretamente ligados à movimentação das placas tectônicas.
»»BIOLOGIA
9
a) Respiração celular na amostra I e fermentação lática na amostra II.
b) As células da amostra I realizam respiração celular aeróbia; nesse processo, a glicose é completamente degradada e, com isso, a
liberação de energia é maior.
As células da amostra II realizam fermentação; nesse caso, a glicose é parcialmente degradada, e a liberação de energia é menor.
10
a) O fitoplâncton é o nível trófico dos produtores, portanto são os responsáveis pela produção da matéria orgânica que serve de alimento para todos os níveis da cadeia. Assim, a redução na quantidade de fitoplâncton na água afeta toda a cadeia alimentar, que,
ao apresentar menos resursos, tendencia para a diminuição das populações.
b) O fluxo de matéria é prejudicado, pois, devido à queimada, os fungos e as bactérias presentes no solo e ligados aos ciclos biogeoquímicos nos ecossistemas são, pelo menos em parte, eliminados.
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Resolução – Prova 2
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a) Duas formas de prevenção da malária podem ser citadas: o combate ao mosquito transmissor e o uso de repelentes.
b) Os danos ao fígado são o resultado da reprodução do protozoário nas células hepáticas, as quais acabam sendo destruídas. A anemia também está ligada à reprodução do protozoário, entretanto, agora, nas hemácias, que também são destruídas.
c) O hospedeiro definitivo do Plasmodium sp. é a fêmea do mosquito-prego (Anopheles sp.), pois é nesse inseto que acontece a
reprodução sexuada do parasita.
»»QUÍMICA
12
a) As moléculas apolares se associarão na parte apolar; enquanto a água irá se associar na parte com carga do lauril éter sulfato de sódio:
H2O
O
O
H2O
O S O– Na+
O
n
Moléculas apolares
H2O
b) Tanto a molécula de água como o etanol são polares. O etanol é polar, pois há grande diferença de eletronegatividade no grupo
hidroxila, assim, irá associar-se na parte iônica (parte com carga) da substância lauril éter sulfato de sódio.
13
a) Segundo o exposto, tem-se o seguinte:
1) São heterogêneos os sistemas V e VI.
2) É uma substância pura o sistema VIII.
3) Contém alótropos o sistema III.
b) Os métodos são:
I.destilação simples.
II. destilação fracionada, desde que a mistura não esteja na proporção que a torne azeotrópica.
VI.dissolução fracionada, em que se adiciona água, dissolve-se apenas o sal, filtra-se o sistema (obtendo-se a areia) e evapora-se a
água para a obtenção do sal.
14
Massa atômica do carbono:
98, 9% ⋅12 + 11% ⋅13
= 12, 011
100
Abundância do cloro:
 %35 Cl ⋅ 35 + %37 Cl ⋅ 37
= 35, 5

⇒ 35Cl = 75% e 37Cl = 25%
100

%35 Cl + %37 Cl = 100

Portanto, a tabela preenchida:
Elemento
Massa atômica
Isótopos naturais
Abundância
C
98,9%
C
1,1%
Cl
75%
Cl
25%
12
Carbono
12,011
13
35
Cloro
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35,50
37
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Resolução – Prova 2
MATEMÁTICA
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Se M2 é o conjunto das fichas contendo um número par, M3 é o conjunto das fichas contendo um número múltiplo de 3, M5 é o
conjunto das fichas contendo um número múltiplo de 5, e x é o número de fichas contendo um número múltiplo de 30, pode-se
construir o seguinte diagrama de Venn:
M1
M3
Y
5
X
5–X
Z
3–X
4
M5
Como 10 números são pares, 10 são múltiplos de 3, e 10 são múltiplos de 5, então:
( 5 − x) + x + (3 − x) + 4 = 10 ⇒ x = 2
5 + ( 5 − x) + x + y = 10 + y = 10 ⇒ y = 0
y + x + (3 − x) + z = 3 + z = 10 ⇒ z = 7
Portanto, havia na caixa 10 + 4 + (3 – x) + z = 22 fichas.
16
Fatorando 243, obtém-se 243 = 35. Logo, foram produzidas no total: 1 + 3 + 32 + ... + 35 =
17
36 − 1
= 364 peças.
3 −1
A
M
Q
P
R
B
N
C
Como M, N e P são os pontos médios do triângulo equilátero cujo lado mede 4 m, tem-se que AMP, MBN, PNC e NMP são triângulos
equiláteros de lado 2 m.
Seja QN a altura do triângulo equilátero NMP, tem-se que QN = 22 − 12 = 3 m.
Da semelhança entre os triângulos RPQ e RCN, se H é a altura do triângulo RPQ, tem-se que:
QP
H
H
3
3
1
3
=
⇒ =
⇒ =
⇒H=
m
NC QN − H 2
3
3 −H 1 H
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Resolução – Prova 2
Logo:
42 3
= 4 3 m2
4
3
3
QP ⋅ H 1⋅ 3
[RPQ] = 2 = 2 = 6 m2
ABC
C
[MNRQ] = [MNP] − [RPQ] = [ 4 ] − [RPQ]
5 3
3
[MNRQ] = 3 − 6 ⇒ [MNRQ] = 6 m2
[ABC] =
»»FÍSICA
18
a) O encontro ocorre quando:
sA = sB ⇒ 7 − 15t − 3t2 = −9 + 5t − 7t2
⇒ 4t2 − 20t + 16 = 0 ⇒ t2 − 5t + 4 = 0
t=
4 s
5 ± ( −5)2 − 4 ⋅1⋅ 4
5± 9
⇒t=
⇒t=
2
2
1s
Portanto, haverá dois encontros, sendo um em t = 1 s e outro em t = 4 s.
at2
b) A equação horária do espaço para o MUV é dada por: s = s0 + v 0 t +
, em que s0 é o espaço inicial, v0 é a velocidade inicial, t é o
2
tempo, e a é a aceleração.
Analisando a equação de movimento de cada um dos móveis, observa-se que a velocidade inicial do móvel v0A = –15 m/s e que a
velocidade inicial do móvel B é v0B = 5 m/s.
Além disso, a aceleração do móvel A é aA = –6 m/s2, enquanto a aceleração do móvel B é aB = –14 m/s2. Dessa forma:
Para t = 1 s, tem-se:
v A (t) = v 0A +aA t ⇒ v A (1) = − 15 − 6 ⋅1= −21 m/s
v (1) = − 21 m/s
A
vB (t) = v 0B + aBt ⇒ vB (1) = 5 − 14 ⋅1= −9 m/s
vB(1) = –9 m/s
Para t = 4 s, tem-se:
v A (t) = v 0A +aA t ⇒ v A (4)= − 15 − 6 ⋅ 4 = −39 m/s
v A (4) = − 39 m/s
vB (t) = v 0B + aBt ⇒ vB ( 4) = 5 − 14 ⋅ 4 = −51 m/s
vB (4) = − 51 m/s
19
a) No interior de um condutor em equilíbrio eletrostático, o campo elétrico é nulo.
b) Como o campo elétrico no interior de um condutor em equilíbrio eletrostático é nulo, não haverá sinal, e o celular não conseguirá
receber ligações.
c) Considerando qesfera menor= 5∙10-6 C, tem-se que o campo elétrico para pontos exteriores a essa esfera é dado por:
9
−6
E = Kq = 9 ⋅10 ⋅ 5 ⋅10 = 4, 5 ⋅106 N /C
d2
0,12
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Resolução – Prova 2
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a) Pelo gráfico, pode-se observar que, para passar de 300 K do estado sólido para 300 K no estado líquido, é necessário fornecer
30 kJ/kg. Como a massa dessa substância é de 2 kg, deve-se fornecer 60 kJ.
b) Pelo gráfico, verifica-se que, no estado líquido, para aumentar a temperatura da substância de 300 K para 400 K, deve-se fornecer
75 – 50 = 25 kJ para cada kg da substância.
Da calorimetria, tem-se:
25 ⋅103
Q 1
Q = mc∆T ⇒ c = ⋅
⇒c=
= 250 J/kg ⋅ K
m ∆T
400 − 300
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