CENTRO UNIVERSITÁRIO FUNDAÇÃO SANTO ANDRÉ
FACULDADE DE CIÊNCIAS ECONÔMICAS E ADMINISTRATIVAS
CARINA SIBELLE FEITOSA DA ROCHA
FLÁVIA MARIA OLIVEIRA SILVA
FRANCISCO GENIVAL DE OLIVEIRA
GABRIELLE FERNANDES MARSOLLA
JOYCE DE CASTRO RODRIGUES
THAÍS FRANCESCHI
VITOR BIAIS ROSA DE OLIVEIRA
ECOMOUSSE
SANTO ANDRÉ
2009
CARINA SIBELLE FEITOSA DA ROCHA
FLÁVIA MARIA OLIVEIRA SILVA
FRANCISCO GENIVAL DE OLIVEIRA
GABRIELLE FERNANDES MARSOLLA
JOYCE DE CASTRO RODRIGUES
THAÍS FRANCESCHI
VITOR BIAIS ROSA DE OLIVEIRA
16218
16162
18000
16256
16560
16224
16144
4° EA
4° AA
4° AA
4° AA
4° AA
4° EA
4° EA
ECOMOUSSE
Trabalho de Conclusão de Curso apresentado
como exigência parcial para obtenção do grau
de Bacharel em Administração de Empresas, à
Faculdade de Ciências Econômicas e
Administrativas
do
Centro
Universitário
Fundação Santo André.
Orientador: Prof. Me. Samuel André de Oliveira
Neto
SANTO ANDRÉ
2009
Ecomousse / Carina Sibelle Feitosa da Rocha... [et al.]. - Santo
André, 2009. – 117 f.
Trabalho de conclusão de curso – Centro Universitário Fundação
Santo André.Curso de Administração
Orientador: Samuel André de Oliveira
1. Sobremesa 2. Inovador 3. Biodegradável I. Silva, Flávia Maria
Oliveira II. Oliveira, Francisco Genival de III. Marsolla, Gabrielle
Fernandes IV. Rodrigues, Joyce de Castro V. Franceschi, Thaís VI.
Oliveira , Vitor Biais Rosa de
ALUNOS (AS)
Carina Sibelle Feitosa da Rocha
16218
Flávia Maria Oliveira Silva
16162
Francisco Genival de Oliveira
18000
Gabrielle Fernandes Marsolla
16256
Joyce de Castro Rodrigues
16560
Thaís Franceschi
16224
Vitor Biais Rosa de Oliveira
16144
Título do trabalho: EcoMousse
A banca examinadora do TCE, em sessão pública realizada no dia ____/____/____,
considerou os (as) alunos (as):
Carina Sibelle Feitosa da Rocha
( ) Aprovada
( ) Reprovada
Flávia Maria de Oliveira Silva
( ) Aprovada
( ) Reprovada
Francisco Genival de Oliveira
( ) Aprovado
( ) Reprovado
Gabrielle Fernandes Marsolla
( ) Aprovada
( ) Reprovada
Joyce de Castro Rodrigues
( ) Aprovada
( ) Reprovada
Thaís Franceschi
( ) Aprovada
( ) Reprovada
Vitor Biais Rosa de Oliveira
( ) Aprovado
( ) Reprovado
Presidente: ________________________________________________________
Examinador: ________________________________________________________
Examinador: ________________________________________________________
“Aquilo que persistirmos em fazer torna-se
fácil, não porque a natureza da tarefa mude,
mas porque a nossa capacidade aumenta”.
Hebert J. Grant
AGRADECIMENTOS
Á Deus por nos dar a vida, sabedoria e a capacidade de absorver o
conhecimento adquirido nos últimos quatro anos para realizar este trabalho. Aos
nossos pais e parentes que sempre nos apoiaram, auxiliaram e incentivavam. Ao
Professor Mestre Samuel pelo auxílio e orientação.
A empresa Target Comunicação por auxiliar no desenvolvimento das ações
de promoção e marketing, a Tamiris Silva por calcular as informações nutricionais, a
Maria Adjânea Pereira Feitosa pela ajuda com informações financeiras e contábeis e
a Jacqueline Franceschi por disponibilizar o espaço e recursos para a fabricação dos
mousses entregues na apresentação do plano de marketing na X semana de
administração.
A empresa AD Sports e Adesivos por desenvolver o uniforme da EcoMousse,
aos nossos colegas e amigos pelo companheirismo, dedicação, sugestões e
comentários e a todos os professores que estiverem presentes e participaram direta
ou indiretamente das nossas vidas nos últimos anos.
RESUMO
Desde que se iniciou o debate sobre o impacto negativo que pode haver da
produção e industrialização de alimentos no meio ambiente, que várias empresas do
segmento alimentício têm buscado soluções para atenuar este impacto, uma vez
que
consumidores
mais
exigentes
têm
buscado
por
produtos
chamados
“ecológicos”. Esse trabalho tem como objetivo não somente mostrar a viabilidade da
produção do EcoMousse, uma sobremesa tipo mousse acondicionada em uma
recipiente comestível e/ou biodegradável, mas também o trabalho de uma empresa
– a Indústria de Produtos Alimentícios Doces Ecológicos - e sua preocupação com
processos fabris e mercadológicos que sejam ambientalmente corretos. A fim de se
buscar maior conhecimento sobre o que pensa o já mencionado tipo de consumidor,
o presente trabalho foi desenvolvido utilizando como metodologia quanto aos fins, à
pesquisa descritiva quantitativa, realizada por meio de questionário auto-preenchido
e que foi corroborada pelos resultados efetivos que deram exata visão do que pensa
o consumidor/público alvo, uma vez que 90,14% dos entrevistados se mostraram
propensos a darem preferência a um produto cujo recipiente seja comestível e/ou
reciclável. A pesquisa e os estudos que balizaram este trabalho mostraram não
existir mais tantos espaços, em um mercado tão competitivo, para produtos que não
tenham a preocupação com o meio ambiente, desta forma verificou-se a viabilidade
da produção do EcoMousse, com seu conceito de produto inovador e que
proporciona benefícios não somente para o consumidor, mas também para o planeta
em que vivemos.
Palavras-Chave: sobremesa, inovador, biodegradável, meio-ambiente
ABSTRACT
Since the beginning of the debate about the negative impact that the food production
and industrialization can cause on the environment, that many food industry
companies have searched for solutions to mitigate this impact, as more demanding
consumers have looked for products called “green”.
This work aims not only to
demonstrate the viability of the “EcoMousse”, a mousse dessert packed in an edible /
biodegradable container, but also the work of a company – The Food Industry
Ecological Sweets – and its concern with manufacturing and market processes that
are environmentally sound.
In order to get more knowledge about what the
consumers who were mentioned before think, this work was developed using the
methodology for the purposes, the quantitative descriptive research, carried out
through self-administered questionnaire, which was corroborated by the actual
results giving an accurate view of what the consumer / target audience for this type of
product think, since 90.14% of the respondents proved willing to give preference to a
product whose container is edible and / or biodegradable. The research and studies
that guided this study showed that there is not too much more space, in a very
competitive market, for goods that are not concerned about the environment, thus the
feasibility of producing “EcoMousse” was verified, with its concept of innovative
product that provides benefits not only for consumers, but also for the planet we live
on.
Key words: dessert, innovative, green, environment
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO .....................................................................................................15
1.1 Origem do estudo............................................................................................15
1.2 Problematização..............................................................................................15
1.3 Justificativas....................................................................................................15
1.4 Objetivos ..........................................................................................................15
1.5 Delimitação do estudo ....................................................................................16
2 REFERENCIAL TEÓRICO...................................................................................17
2.1 Aspectos Estratégicos....................................................................................17
2.1.1 Propósitos...................................................................................................17
2.1.2 Visão...........................................................................................................17
2.1.3 Missão ........................................................................................................17
2.1.4 Abrangência................................................................................................18
2.1.5 Princípios ....................................................................................................18
2.1.6 Valores........................................................................................................18
2.1.7 Posicionamento Estratégico .......................................................................18
2.1.8 Cenário .......................................................................................................18
2.1.9 Objetivos e Metas .......................................................................................19
2.2 Aspectos Mercadológicos ..............................................................................20
2.2.1 Análise Ambiental .......................................................................................20
2.2.2 Plano de Marketing .....................................................................................21
2.2.3 Os 4 P’s do Marketing.................................................................................22
2.2.4 Embalagem e rótulo de novos produtos .....................................................23
2.2.5 Marca..........................................................................................................23
2.3 Recursos Humanos.........................................................................................24
2.3.1 Estrutura Organizacional ............................................................................24
2.3.2 Cultura Organizacional ...............................................................................24
2.3.3 Recrutamento .............................................................................................24
2.3.4 Seleção.......................................................................................................24
2.3.5 Treinamento e desenvolvimento.................................................................25
2.3.6 Cargos e salários ........................................................................................25
2.3.7 Políticas Salariais........................................................................................25
2.3.8 Benefícios ...................................................................................................25
2.3.9 Higiene, segurança e medicina do trabalho................................................26
2.3.10 Terceirização ............................................................................................26
2.3.11 Admissão ..................................................................................................26
2.3.12 Demissão..................................................................................................26
2.3.13 Folha de pagamento .................................................................................26
2.3.14 Responsabilidade Social...........................................................................27
2.4 Administração e Operações ...........................................................................27
2.4.1 Empresa .....................................................................................................27
2.4.2 Localização.................................................................................................27
2.4.3 Produto .......................................................................................................28
2.4.3 Fornecedores..............................................................................................29
2.4.4 Compras .....................................................................................................30
2.4.5 Processo de Produção................................................................................30
2.4.6 Máquinas e Equipamentos .........................................................................30
2.4.7 Programa 5S...............................................................................................30
2.4.8 Just in Time ................................................................................................31
2.4.9 Gestão de qualidade...................................................................................32
2.4.10 Certificação...............................................................................................32
2.5 Tecnologia da Informação ..............................................................................33
2.5.1 Por que Sistemas de Informação?..............................................................33
2.5.2 Estrutura básica de um sistema..................................................................33
2.5.3 Hardware ....................................................................................................34
2.5.4 Software......................................................................................................34
2.5.5 Redes .........................................................................................................34
2.5.6 Internet........................................................................................................35
2.5.6.1 Web Site...............................................................................................35
2.5.7 Sistemas de Informações e Organizações .................................................35
2.5.8 Segurança ..................................................................................................36
2.5.9 Plano de Contingência................................................................................36
2.5.10 Apoio de TI em outras áreas.....................................................................36
2.5.10.1 Planejamento e Controle de Produção...............................................36
2.5.10.2 Financeiro ..........................................................................................37
2.5.10.3 Contabilidade .....................................................................................37
2.5.10.4 Recursos Humanos............................................................................37
2.5.10.5 Marketing ...........................................................................................37
2.6 Aspectos Financeiros .....................................................................................38
2.6.1 Investimentos..............................................................................................38
2.6.2 Depreciação................................................................................................38
2.6.3 Balanço Patrimonial ....................................................................................38
2.6.4 Demonstração do Resultado do Exercício (DRE).......................................39
2.6.5 Ativo............................................................................................................39
2.6.6 Passivo .......................................................................................................39
2.6.7 Patrimônio Líquido ......................................................................................39
2.6.8 Receita Operacional ...................................................................................39
2.6.9 Custos.........................................................................................................40
2.6.10 Custos Fixos .............................................................................................40
2.6.11 Custos Variáveis .......................................................................................40
2.6.12 Despesas..................................................................................................40
2.6.13 Despesas Fixas ........................................................................................40
2.6.14 Despesas Variáveis ..................................................................................41
2.6.15 Despesas Financeiras ..............................................................................41
2.6.16 Lucro Operacional.....................................................................................41
2.6.17 Lucro Líquido ............................................................................................41
2.6.18 Necessidade do Capital de Giro ...............................................................41
2.6.19 Fluxo de Caixa ..........................................................................................42
2.6.20 Valor Presente Líquido (VPL) ...................................................................42
2.6.21 Payback ....................................................................................................42
2.6.22 Taxa Interna de Retorno (TIR)..................................................................43
2.6.23 Índices Financeiros ...................................................................................43
2.6.23.1 Índices de Liquidez.............................................................................43
2.6.23.2 Índices de Liquidez Corrente..............................................................43
2.6.23.3 Índices de Rentabilidade ....................................................................43
2.6.23.4 Giro do Ativo.......................................................................................43
2.6.23.5 Retorno sobre o Patrimônio Líquido (ROE)........................................44
3 METODOLOGIA ..................................................................................................45
3.1 Tipo de pesquisa e delineamento ..................................................................45
3.2 Sujeito da Pesquisa.........................................................................................45
3.3 Instrumentos da pesquisa ..............................................................................47
3.4 Procedimentos da coleta de dados ...............................................................47
3.5 Procedimentos de Análise..............................................................................47
4 PLANO DE NEGÓCIOS.......................................................................................48
4.1 Sumário Executivo ..........................................................................................48
4.2 Aspectos Estratégicos....................................................................................48
4.2.1 Propósitos da Organização........................................................................48
4.2.2 Visão...........................................................................................................48
4.2.3 Missão .......................................................................................................48
4.2.4 Abrangência...............................................................................................49
4.2.5 Princípios ....................................................................................................49
4.2.6 Valores........................................................................................................49
4.2.7 Posicionamento Estratégico ......................................................................50
4.2.8 Cenários ....................................................................................................50
4.2.9 Objetivos e Metas .......................................................................................51
4.2.10 Análise SWOT ..........................................................................................52
4.3 Aspectos Mercadológicos ..............................................................................52
4.3.1 Análise dos Concorrentes...........................................................................53
4.3.2 Análise dos Fornecedores ..........................................................................54
4.3.3 Viabilidade Técnica do Produto ..................................................................54
4.3.4 Pesquisa de Segmentação e Dimensionamento do Mercado ....................54
4.3.4.1 Resultados da Pesquisa.......................................................................55
4.3.5 Análise Ambiental .......................................................................................56
4.3.5.1 Análise Econômica...............................................................................56
4.3.5.2 Ambiente Sócio-Cultural.......................................................................57
4.3.5.3 Ambiente Político-Legal .......................................................................57
4.3.6 Marketing Mix – Os Quatro P´s...................................................................58
4.3.6.1 Produto.................................................................................................58
4.3.6.1.1 Logomarca.....................................................................................61
4.3.6.1.2 Slogan ...........................................................................................61
4.3.6.2 Preço....................................................................................................62
4.3.6.3 Praça....................................................................................................62
4.3.6.4 Promoção.............................................................................................63
4.3.6.5 Custos do investimento em Marketing .................................................64
4.4 Aspectos operacionais ...................................................................................65
4.4.1 Recursos Humanos ....................................................................................65
4.4.1.2 Estrutura Organizacional......................................................................65
4.4.1.3 Cultura Organizacional.........................................................................66
4.4.1.4 Recrutamento.......................................................................................66
4.4.1.5 Seleção ................................................................................................66
4.4.1.6 Treinamento e desenvolvimento ..........................................................66
4.4.1.7 Cargos e Salários.................................................................................66
4.4.1.8 Política Salarial.....................................................................................69
4.4.1.9 Benefícios ............................................................................................70
4.4.1.10 Higiene, segurança e medicina do trabalho .......................................71
4.4.1.11 Terceirização......................................................................................71
4.4.1.12 Admissão ...........................................................................................72
4.4.1.13 Demissão ...........................................................................................72
4.4.1.14 Folha de Pagamento ..........................................................................72
4.4.1.15 Responsabilidade Social ....................................................................73
4.4.2 Administração e Operações........................................................................75
4.4.2.1 Empresa...............................................................................................75
4.4.2.2 Localização ..........................................................................................75
4.4.2.3 Produto.................................................................................................76
4.4.2.4 Fornecedores .......................................................................................77
4.4.2.5 Processo de Transformação ................................................................78
4.4.2.5.1 Pesagem .......................................................................................78
4.4.2.5.2 Mistura...........................................................................................78
4.4.2.5.3 Homogeneização...........................................................................78
4.4.2.5.4 Pasteurização ................................................................................79
4.4.2.5.5 Acondicionamento .........................................................................79
4.2.5.6 Tempo de produção .............................................................................79
4.4.2.7 Máquinas e equipamentos ...................................................................80
4.4.2.8 Cotações ..............................................................................................80
4.4.2.9 Aquisição..............................................................................................80
4.4.2.10 Recebimento ......................................................................................81
4.4.2.11 Inspeção e Armazenamento ..............................................................82
4.4.2.12 Just in time .........................................................................................83
4.4.2.13 Programa 5s.......................................................................................83
4.4.2.14 Gestão de qualidade ..........................................................................84
4.4.2.15 Certificação ........................................................................................85
4.4.3 Tecnologia da Informação ..........................................................................86
4.4.3.1 Hardware..............................................................................................86
4.4.3.2 Software ...............................................................................................86
4.4.3.3 Redes...................................................................................................87
4.4.3.4 Internet .................................................................................................87
4.4.3.4.1 Web Site ........................................................................................87
4.4.3.5 Segurança............................................................................................88
4.4.3.6 Plano de Contingência .........................................................................88
4.4.3.7 Apoio de TI em outras áreas ................................................................89
4.4.3.7.1 Compras ........................................................................................89
4.4.3.7.2 Faturamento ..................................................................................89
4.4.3.7.3 Estoque .........................................................................................90
4.4.3.7.4 Planejamento e Controle de Produção ..........................................90
4.4.3.7.5 Financeiro ......................................................................................91
4.4.3.7.5.1 Contas a Pagar .......................................................................91
4.4.3.7.5.2 Contas a Receber ...................................................................91
4.4.3.7.6 Contabilidade.................................................................................91
4.4.3.7.7 Recursos Humanos .......................................................................91
4.4.3.7.8 Marketing.......................................................................................91
4.4.3.8 Definição dos Recursos de TI ..............................................................92
4.4.4 Finanças .....................................................................................................92
4.4.4.1 Investimento.........................................................................................92
4.4.4.1.1 Custos de Materiais .......................................................................93
4.4.4.1.2 Custos e Despesas........................................................................94
4.4.4.1.3 Crédito de Impostos.......................................................................95
4.4.4.1.4 Estimativa de vendas.....................................................................96
4.4.4.1.5 Débito de impostos ........................................................................97
4.4.4.1.6 Necessidade de capital de giro......................................................97
4.4.4.1.7 Demonstração de Resultado .........................................................99
4.4.4.1.8 Fluxo de Caixa...............................................................................99
4.4.4.1.9 Balanço Patrimonial.....................................................................100
4.4.4.1.10 Demonstração de Resultado Financeiro....................................101
4.4.4.1.11 Índices .......................................................................................101
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS ...............................................................................105
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS E ELETRÔNICAS .......................................106
GLOSSÁRIO.........................................................................................................112
APÊNDICE A – ITEM DE PROMOÇÃO DE VENDAS - JOGO AMERICANO +
GUARDANAPO PERSONALIZADO ....................................................................114
APÊNDICE B – QUESTIONÁRIO UTILIZADO PARA DEFINIÇÃO DO PERFIL DOS
CONSUMIDORES.................................................................................................115
APÊNDICE C – LAYOUT DA EMPRESA (2D).....................................................116
APÊNDICE D – LAYOUT DA EMPRESA (3D).....................................................117
LISTA DE GRÁFICOS
Gráfico 1. Número de habitantes do Grande ABC ....................................................49
Gráfico 2. PIB do Brasil em 2008 e Primeiro trimestre de 2009 ................................50
Gráfico 3. Sabores de Preferência (Total).................................................................59
Gráfico 4. Sabores de Preferência (Total – Light) .....................................................59
Gráfico 5. Sabores de Preferência (Total – Diet).......................................................59
Gráfico 6. Preço ........................................................................................................62
Gráfico 7. Mídia .........................................................................................................64
LISTA DE FIGURAS
Figura 1. Fórmula para cálculo do tamanho da amostra para uma estimativa
confiável da proporção populacional .........................................................................45
Figura 2. Market Share de Grandes Indústrias Alimentícias - Doces ........................53
Figura 3. Marca do EcoMousse.................................................................................61
Figura 4. Slogan do EcoMousse ...............................................................................61
Figura 5. Organograma .............................................................................................65
Figura 6. Os objetivos do milênio ..............................................................................74
Figura 7. Processo produtivo EcoMousse.................................................................78
Figura 8. Fluxograma da produção do EcoMousse...................................................82
Figura 9. Site do produto EcoMousse .......................................................................88
LISTA DE QUADROS
Quadro 1. Análise SWOT ..........................................................................................52
LISTA DE TABELAS
Tabela 1. Valores críticos associados ao grau de confiança da amostra..................46
Tabela 2. Pesquisa Mercadológica (sexo) ................................................................55
Tabela 3. Pesquisa Mercadológica (idade) ...............................................................55
Tabela 4. Pesquisa Mercadológica (escolaridade)....................................................55
Tabela 5. Pesquisa Mercadológica (Onde passa a maior parte do tempo?).............55
Tabela 6. Pesquisa Mercadológica (Influência na compra).......................................56
Tabela 7. Informação nutricional – Sabor chocolate .................................................60
Tabela 8. Informação nutricional – Sabor maracujá ..................................................60
Tabela 9. Investimento em marketing no primeiro trimestre......................................64
Tabela 10. Investimento em marketing no segundo trimestre ...................................64
Tabela 11. Investimento em marketing no terceiro trimestre.....................................65
Tabela 12. Investimento em marketing no quarto trimestre ......................................65
Tabela 13. Descrição de cargo – Auxiliar de Expedição ...........................................67
Tabela 14. Descrição de cargo – Auxiliar de Serviços Gerais...................................67
Tabela 15. Descrição de cargo – Auxiliar de Cozinha...............................................67
Tabela 16. Descrição de cargo – Embalador ............................................................68
Tabela 17. Descrição de cargo – Motorista...............................................................68
Tabela 18. Descrição de cargo – Sócio administrativo 1...........................................69
Tabela 19. Descrição de cargo – Sócio administrativo 2...........................................69
Tabela 20. Cargos e salários.....................................................................................70
Tabela 21. Política salarial ........................................................................................70
Tabela 22. Benefícios................................................................................................70
Tabela 23. Custo total com benefícios ......................................................................71
Tabela 24. INSS ........................................................................................................73
Tabela 25. Imposto de Renda ...................................................................................73
Tabela 26. Sabores de Preferência...........................................................................76
Tabela 27. Receita do mousse de chocolate.............................................................76
Tabela 28. Receita do mousse de maracujá .............................................................76
Tabela 29. Fornecedores ..........................................................................................77
Tabela 30. Máquinas e equipamentos utilizados e seus respectivos fornecedores ..80
Tabela 31. Descrição dos recursos de tecnologia da informação .............................92
Tabela 32. Investimento e Custos Anuais de Depreciação, Seguros e Manutenção 93
Tabela 33. Custos de Materiais para 419.021 Mousses de Chocolate .....................93
Tabela 34. Custos de Materiais para 272.870 Mousses de Maracujá.......................94
Tabela 35. Custos Gerais..........................................................................................94
Tabela 36. Custos Fixos............................................................................................94
Tabela 37. Custos Variáveis Totais...........................................................................95
Tabela 38. Despesas Administrativas .......................................................................95
Tabela 39. Despesas Comerciais..............................................................................95
Tabela 40. Crédito de ICMS ......................................................................................96
Tabela 41. Crédito de IPI...........................................................................................96
Tabela 42. Estimativa de Vendas..............................................................................96
Tabela 43. ICMS sobre Vendas ................................................................................97
Tabela 44. IPI sobre Vendas .....................................................................................97
Tabela 45. Necessidade de Capital de Giro ..............................................................98
Tabela 46 Demonstração de Resultado ....................................................................99
Tabela 47. . Fluxo de Caixa do Projeto com Cálculo do VPL e da Taxa Interna de
Retorno ...................................................................................................................100
Tabela 48. Balanço Patrimonial...............................................................................100
Tabela 49. Demonstração de Resultado .................................................................101
Tabela 50. Índice de Liquidez..................................................................................101
Tabela 51. Índices de Financiamento......................................................................102
Tabela 52. Índices de Atividade ..............................................................................102
Tabela 53. Índice de Lucratividade..........................................................................102
Tabela 54. Índices de Rentabilidade .......................................................................103
Tabela 55. Índices de Alavancagem de Alavancagem............................................103
LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS
ABES: Associação Brasileira das Empresas de Software
AC: Ativo Circulante
AP: Ativo Permanente
AT: Ativo Total
DRE: Demonstração do Resultado do Exercício
ELP: Exigível a Longo Prazo
LL: Lucro Líquido
LG: Liquidez Geral
LS: Liquidez Seca
PC: Passivo Circulante
PCT: Participação de Capital de Terceiros
PL: Patrimônio Líquido
RH: Recursos Humanos
RLP: Realizável a Longo Prazo
RSPL: Retorno Sobre o Patrimônio Líquido
ROE: Return on Equity (Retorno sobre o Patrimônio)
ROI: Return on Investment (Retorno do Investimento)
SWOT: O termo SWOT é composto pelas iniciais das palavras Strenghts (forças),
Weaknesses (fraquezas), Opportunities (oportunidades) e Threats (ameaças)
TI: Tecnologia da Informação
TIR: Taxa Interna de Retorno
VL: Vendas Líquidas
VPL: Valor Presente Líquido
15
1 INTRODUÇÃO
1.1 Origem do estudo
Com o desafio de desenvolver um projeto inovador, o grupo realizou um
brainstorming para analisar as melhores opções de produtos e serviços que
fizessem a diferença no mercado em que irá atuar.
Diante de pesquisas realizadas por meio da internet, jornais, revistas e
indicação de profissionais, foi observado a oportunidade de atuar na área de
alimentação com um tipo de sobremesa diferenciado.
A partir dessa idéia, o grupo desenvolveu um conceito que envolve as
tendências deste setor aliado à constante preocupação com o meio ambiente. Dessa
forma, o produto apresentado no presente trabalho é um mousse cujo recipiente seja
como um copo comestível “similar a uma casquinha de sorvete”.
1.2 Problematização
Como essa proposta, alguns problemas surgirão, gerando questões como:
Como produzir o mousse de forma industrializada?
Como manter este produto na “prateleira” por pelo menos 30 dias?
Como lançar esse produto no mercado sem que o consumidor iguale a um
típico sorvete de casquinha?
1.3 Justificativas
Diante de constantes campanhas e investimentos de diferentes tipos de
organização que enfatizam a degradação do meio ambiente e do cuidado que o
homem deve ter para que a qualidade de vida das futuras gerações possa ter um
alto nível, os integrantes deste projeto não tiveram dúvidas em relação a idéia da
comercialização do mousse com um recipiente comestível e/ou biodegradável e por
isso montamos o presente projeto, mostrando que é possível manter um negócio e,
ao mesmo tempo, pensar no planeta de forma consciente.
.
1.4 Objetivos
Os objetivos do projeto são oferecer um produto de qualidade com valores
nutricionais adequados, atender a necessidade dos clientes, elaborar estratégias
para divulgação da marca e comprovar a viabilidade do produto.
16
Os valores nutricionais do produto serão calculados de acordo com as
receitas que possam atender os desejos do público alvo, com o objetivo de estimular
a compra e satisfazer os clientes. O ambiente foi analisado, com a intenção de
realizar o rastreamento das mudanças externas que podem afetar o mercado, desde
a procura por bens e serviços ao poder de compra dos consumidores, identificando
a aceitação do produto.
O estudo de mercado foi realizado por meio de uma pesquisa descritiva
quantitativa para que fosse possível determinar características vitais do produto,
como, por exemplo, sabor e a que preço será possível vender o mesmo. Os meios
de comunicação, também formularam uma questão relevante em relação as
diversas maneiras, pelas quais, a empresa poderá divulgar o seu produto e sua
marca de forma agressiva que foque a atenção dos clientes potenciais.
Este projeto apresenta as melhores alternativas para que seja possível lançar
um produto ecologicamente correto, a um preço acessível e de boa qualidade,
comprovando a viabilidade financeira do mesmo.
1.5 Delimitação do estudo
O presente estudo foi realizado na região do ABC, no estado de São Paulo e
teve como público alvo crianças a partir de quatro anos, jovens e adultos de todas as
idades.
O projeto teve início em março de 2009 e conclusão no mês de dezembro do
mesmo ano.
17
2 REFERENCIAL TEÓRICO
2.1 Aspectos Estratégicos
2.1.1 Propósitos
De acordo com Costa (2007), os alicerces estratégicos de uma organização,
aqui chamados de propósitos, são compostos por sua visão, missão, abrangência,
princípios e valores e opção estratégica. O propósito é, portanto, uma estrutura
consistente formada por esses elementos conceituais.
Para
Aquino
(2003),
o
conhecimento
e
definição
dos
propósitos
organizacionais são fatores que influenciam a obtenção de sucesso e diferenciam
uma organização de outra que não tenha um entendimento claro de sua razão de
existir.
2.1.2 Visão
Dentro dos propósitos temos a visão, que segundo Costa (2007), é um
conceito operacional muito preciso, que procura descrever a auto-imagem da
organização: como ela se vê, ou melhor, como ela gostaria de se ver no futuro.
2.1.3 Missão
A missão que conforme Almeida (2003), está ligado à razão de ser de uma
organização. Costa (2007), corrobora dizendo que a missão pretende responder a
perguntas como:
•
Qual a necessidade básica que a organização pretende suprir?
•
Que diferença faz, para o mundo externo, ela existir ou não?
•
Para que serve?
•
Qual a motivação básica que inspirou seus fundadores?
•
Por que surgiu?
•
Pra que surgiu?
18
2.1.4 Abrangência
Costa (2007), afirma que a abrangência descreve as limitações reais ou autoimpostas para atuação da organização. Essa formulação é o que provoca uma
concentração, um foco, nas ações externas da empresa.
2.1.5 Princípios
De acordo com Costa (2007), os princípios são aqueles pontos e tópicos os
quais a organização não está disposta a mudar, aconteça o que acontecer.
2.1.6 Valores
Costa (2007), corrobora alegando que os valores são características, virtudes,
qualidades da organização que podem ser objetos de avaliação, como se
estivessem em uma escala, com graduações entre avaliações externas.
2.1.7 Posicionamento Estratégico
Segundo Toledo e Hemzo (1991), o posicionamento estratégico é um
instrumento de apoio ao processo de decisões estratégicas relacionadas à
conceituação de produtos e empresas e à comunicação de suas características e
atributos a segmentos de mercados específicos.
O verdadeiro posicionamento é o processo de distinguir uma empresa ou um
produto de seus competidores com base em dimensões reais - produtos ou valores
corporativos que sejam significativos para os consumidores - de modo que a
empresa ou produto se torne preferido no mercado, alega Domingo (1998).
2.1.8 Cenário
Sobre cenário, Costa (2007), conceitua como um conjunto harmônico e
consistente de hipóteses de trabalho, quantitativas ou qualitativas, sobre
características, condições ou fatores que se esperam predominantes do ambiente
externo.
19
2.1.9 Objetivos e Metas
Objetivos e metas referem-se aos parâmetros-chave, qualitativos ou
quantitativos, que se pretende atingir ou manter em um dado momento ou período
de tempo futuro estabelecido, segundo Costa (2007).
2.1.10 Análise SWOT
A análise SWOT, pode ser definida conforme a seguinte citação:
A análise S.W.O.T. (Pontos Fortes – Strenghts – e Fracos – Weakenesses –
da Organização em relação aos Concorrentes, bem como as Oportunidades
– Opportunities – e Ameaças – Threats – do Ambiente Externo) pode ser
utilizada estrategicamente como um instrumento para o levantamento de
informações que auxiliem no processo de definição da Missão
organizacional. (WRIGHT, 2000, p. 382).
Kotler e Keller (2006), corroboram com a seguinte definição: a avaliação
global das forças, fraquezas, oportunidades e ameaças é denominada análise
SWOT . Ela envolve o monitoramento dos ambientes externo e interno.
As forças são os recursos ou aptidões que fazem com que a empresa
suplante os concorrentes. Identifica-se por vantagens na concorrência; capacidade
de inovar; sistema de distribuição; habilidade de Marketing; reconhecimento da
marca.
As fraquezas também devem ser reconhecidas. Mensura-se através de:
instalações obsoletas; falta de profundidade na administração; baixa identidade da
marca;
imagem
de
marketing
fraca;
pouca
capacidade
de
pesquisa
e
desenvolvimento.
As oportunidades oferecem um potencial favorável no ambiente da empresas.
Identifica-se por: expansão da linha de produtos; entrada em novos mercados;
diversificar para ampliar o risco; melhorar na relação comprador/fornecedor.
As ameaças são as principais circunstâncias desfavoráveis ou impedimentos
à posição atual ou futura da empresa. Estas são reconhecidas através de: novos
concorrentes; crescimento vagaroso do mercado; mudanças na preferência do
comprador; mudanças demográficas adversas.
20
2.2 Aspectos Mercadológicos
Os aspectos mercadológicos são de extrema importância para o aumento de
vendas, para a perpetuação da marca e expansão da empresa.
Segundo Churchill e Peter (2007), marketing é o processo de planejar e
executar a concepção, estabelecimento de preços, promoção e distribuição de
idéias, bens e serviços a fim de criar trocas que satisfaçam metas individuais e
organizacionais.
Kotler (2006), contribuiu com a seguinte definição: marketing é um processo
social e gerencial, pelo qual, indivíduos e grupos obtêm o que necessitam e desejam
através da criação, oferta e troca de produtos de valor com outros.
Para Kotler (2006), esta definição de marketing baseia-se nos seguintes
conceitos centrais: necessidades, desejos e demandas; produtos (bens, serviços e
idéias); valor, custo e satisfação; troca e transações; relacionamentos e redes;
mercados; e empresas e consumidores potenciais.
2.2.1 Análise Ambiental
Churchill e Peter (2007), corroboram que a Análise Ambiental é a prática de
rastrear as mudanças externas que podem afetar o mercado, incluindo demanda por
bens e serviços. Essas mudanças ocorrem em todas as dimensões do ambiente
externo – econômica, política e legal, social, natural, tecnológica e competitiva.
Segundo Churchill e Peter (2007), o ambiente econômico para o marketing
envolve a economia como um todo, incluindo ciclos de negócios e padrões de
gastos, além de questões referentes à renda do consumidor. Os padrões de gastos
estão vinculados ao ciclo de negócios, ou o padrão do nível de atividade econômica,
que passa pelas etapas de prosperidade, de recessão e de recuperação.
Uma organização não funciona estritamente de acordo com seu próprio
conjunto de regras. Ela tem de servir seus clientes e atender aos governos
federal, estaduais e municipais, assim como os grupos de interesses
especiais, juntos, estes componentes constituem o ambiente político-legal.
Esse ambiente influencia as estratégias de marketing por meio de leis,
regulamentações e pressões políticas. (CHURCHILL e PETER, 2007, p.
31).
Para Churchill e Peter (2007), o ar, a água, os minerais, as plantas e os
animais podem ser parte do ambiente natural de uma empresa, sendo ou não
utilizados por ela para produzir seus bens e serviços. A capacidade de fornecer bens
21
e serviços pode influenciar também o clima. Além disso, as atividades da
organização podem afetar o ambiente natural gastando ou repondo recursos ou
aumentando ou reduzindo a poluição.
Os desenvolvimentos tecnológicos proporcionam oportunidades importantes
para melhorar o valor oferecido aos clientes, através de conhecimento
científico, a pesquisa, as invenções e as inovações resultam em bens e
serviços novos ou aperfeiçoados que constituem o ambiente tecnológico.
(CHURCHILL e PETTER, 2007, p. 45).
Para fazer parte do ambiente competitivo segundo Churchill e Peter (2007),
os profissionais de marketing precisam descobrir o que seus concorrentes estão
fazendo e prever o que eles podem fazer no futuro, com o objetivo de ajudar as
organizações a desenvolver uma vantagem competitiva, pois é raro ter uma única
organização fornecedora de um determinado produto ou serviço.
2.2.2 Plano de Marketing
De acordo com Kotler (2006), cada nível de produto de uma unidade de
negócio deve desenvolver um plano de marketing para atingir seus objetivos e na
sua opinião, o plano de marketing é um dos produtos mais importantes do processo
de marketing. Segue abaixo uma listagem do conteúdo de um plano de marketing:
• Sumário executivo e índice de conteúdo: apresenta uma breve visão do
plano proposto;
• Situação atual de marketing: apresenta dados históricos relevantes sobre o
mercado, produto, concorrência, distribuição e macroambiente;
• Análise
de
oportunidades
e
assuntos:
identifica
as
principais
ameaças/oportunidades, forças/fraquezas e assuntos relativos ao produto;
• Objetivos: define as metas financeiras e de marketing do plano em termos de
volume de vendas, participação de mercado e lucro;
• Estratégias de Marketing: apresenta a abordagem ampla de marketing que
será usada para atingir os objetivos do plano;
• Programas de ação: apresenta programas de marketing especiais
preparados para atingir os objetivos do negócio;
• Demonstração de resultado projetado: prevê o resultado financeiro
esperado do plano;
• Controles: indica como o plano está sendo monitorado.
22
2.2.3 Os 4 P’s do Marketing
O composto de marketing é um dos principais conceitos do Marketing
moderno, podendo ser definido como um grupo de variáveis que a empresa utiliza
para produzir a resposta que deseja no mercado-alvo. Para Cobra (1993), a
interação de uma organização com seus meios ambientes internos e externos se
realiza através do composto de Marketing.
Kotler (2006), afirma que o composto de marketing é o conjunto de
ferramentas de marketing que a empresa utiliza para perseguir seus objetivos de
marketing no mercado-alvo. E destaca ainda que decisões de mix de marketing
devem ser tomadas para que se exerça influência sobre os canais comerciais, bem
como sobre os consumidores finais.
Segundo Kotler (2006), as variáveis específicas de marketing sob cada P são:
• Produto
(Product):
variedade
de
produtos,
qualidade,
design,
características, nome de marca, embalagem, tamanhos, serviços, garantias e
devoluções;
• Preço (Price): preço de lista, descontos, concessões, prazo de pagamento,
condições de financiamento;
• Promoção (Promotion): promoção de vendas, publicidade, força de
vendas, relações públicas, marketing direto; e
• Praça ou Ponto-de-Venda (Place): canais, cobertura, variedades, locais,
estoque, transporte.
Segundo Churchill e Peter (2007), alguns aspectos da estratégia de produto
que podem afetar o comportamento de compra do consumidor são: a novidade do
produto, sua complexidade e sua qualidade percebida.
Além disso, no quesito preço, Nickels e Wood (1999), definem preço como
sendo a quantidade de dinheiro ou algo mais de valor que a empresa pede em troca
de um produto. Após discutirem as amplas modalidades de preços, tais como
mensalidade, anuidade e contribuição os autores inferem que, não importa qual seja
a palavra utilizada, o preço de um produto é aquilo que a empresa espera receber
em troca de um bem, um serviço ou uma idéia. Já, Churchill e Peter (2007),
complementam que, os profissionais de marketing terão de cobrar menos, reduzir
outros custos de compra ou convencer os consumidores a tomar decisões com base
em outros atributos.
23
Para Churchill e Peter (2007), os tipos de canais de distribuição pelos quais
um produto é oferecido também influenciam na percepção dos consumidores sobre
a imagem do produto e, a promoção, ainda na opinião destes autores, tem ganhado
ainda mais força com a comunicação on-line, a qual os consumidores ficam
altamente envolvidos com a compra e podem procurar informações capazes de
influenciá-los em vários estágios do processo de tomada de decisão.
2.2.4 Embalagem e rótulo de novos produtos
De acordo com Kotler (2006), embalagem é o conjunto de atividades de
design e fabricação de um recipiente ou envoltório para um produto.
A embalagem tem-se tornado uma potente ferramenta de marketing, pois bem
desenhadas podem criar valor de conveniência para o consumidor e valor
promocional para o fabricante. Vários fatores têm contribuído para o crescente uso
da embalagem como ferramenta de marketing: auto-serviço, afluência dos
consumidores, imagem da empresa e da marca e oportunidade de inovação.
Ainda conforme Kotler (2006), o rótulo representa um subconjunto da
embalagem. O rótulo pode ser uma simples etiqueta afixada sobre o produto ou um
desenho artisticamente elaborado que faz parte da embalagem. Ele pode conter
apenas a marca do produto ou muitas informações, mesmo que o fabricante prefira
um rótulo simples, a lei exige informações adicionais.
Referente ao rótulo, Churchill e Peter (2007), afirma que é uma parte
importante das embalagens, pode ser pequeno e simples ou complexo. Eles
auxiliam o esforço promocional da organização também ao chamar atenção para os
produtos e seus benefícios, inclusive podem dar suporte ao marketing, promovendo
o produto e acrescentando valor para os clientes ao oferecer informações que os
ajudem na seleção e uso do produto.
2.2.5 Marca
Segundo a American Marketing Association (AMA), marca é o nome, termo,
sinal, símbolos ou combinação dos mesmos, que tem o propósito de identificar os
bens e serviços de um vendedor ou grupo de vendedores e de diferenciá-los dos
concorrentes.
Uma marca representa a promessa de o vendedor entregar um conjunto
específico de características, benefícios e serviços aos compradores. Ela
24
pode conduzir seis níveis de significados: atributos, benefícios, valores,
cultura, personalidade e usuário. Quando a audiência pode visualizar as
seis dimensões de uma marca, ela é chamada de profunda; caso contrário,
trata-se de uma marca superficial. (KOTLER, 2006, p. 393).
2.3 Recursos Humanos
2.3.1 Estrutura Organizacional
Para que a eficiência seja alcançada é importante ter uma estrutura que
atenda as necessidades da empresa, sendo assim, Maximiano (2005), alega que,
montar uma estrutura organizacional consiste em dividir tarefas entre unidades de
trabalho chamados departamentos.
Segundo Oliveira (2000), a estrutura organizacional é o conjunto de
responsabilidades,
autoridades,
comunicações
e
decisões
das
unidades
organizacionais de uma empresa.
2.3.2 Cultura Organizacional
Outro item importante na área de recursos humanos é a cultura
organizacional, a qual, Maximiano (2005), afirma que abrange as normas informais
de conduta, os hábitos, crenças, valores e preconceitos, cerimônias e rituais,
símbolos e outros comportamentos.
2.3.3 Recrutamento
Para atender os requisitos básicos, os colaboradores devem ser recrutados e
selecionados adequadamente. Para Marras (2004), recrutamento de pessoal tem
por finalidade a captação de recursos humanos interna e externamente à
organização objetivando municiar o subsistema de seleção de pessoal no seu
atendimento aos clientes internos da empresa.
2.3.4 Seleção
Para Marras (2004), a seleção de pessoal tem por finalidade escolher, sob
metodologia especifica, candidatos a emprego recebidos pelo setor de recrutamento,
para o atendimento das necessidades internas da empresa.
25
A definição, segundo Gil (2007), é a possibilidade de selecionar, entre os
vários candidatos recrutados, os mais adequados a esses cargos, com vista em
aumentar ou manter a eficiência da organização.
2.3.5 Treinamento e desenvolvimento
Treinamento e desenvolvimento são, sem dúvidas, áreas de extrema
importância para a excelência organizacional. De acordo com Marras (2004),
treinamento é um processo de assimilação cultural a curto prazo, que objetiva
repassar
ou
reciclar
conhecimentos,
habilidades
ou
atitudes
relacionados
diretamente à execução de tarefas ou à otimização no trabalho.
Gil (2007), complementa alegando que, os treinamentos são processos
capazes de desenvolver competências nas pessoas, para que se tornem mais
produtivas e inovadoras para contribuir com a organização.
2.3.6 Cargos e salários
A função de remunerar é responsabilidade de um dos sistemas mais
importantes da administração de recursos humanos, alega Marras (2004). Toda
organização deve ter este sistema para garantir a sua produção.
Segundo Gil (2000), cargo é um conjunto de funções definidas em
determinada estrutura organizacional. E por função entende-se em conjunto de
tarefas ou atribuições que são exercidas de maneira sistemática e reiterada por um
indivíduo numa organização.
2.3.7 Políticas Salariais
Segundo Chiavenato (2004), política salarial é o conjunto de decisões
organizacionais tomadas a respeito de assuntos relacionados à remuneração e
benefícios para os funcionários, com o objetivo de criar um sistema de recompensas
que atenda simultaneamente a empresa e o funcionário.
2.3.8 Benefícios
Chiavenato (2004), descreve os benefícios como vantagens concedidas pela
empresa como parte da remuneração do funcionário. O objetivo dos benefícios é
atender as necessidades dos funcionários, visando a satisfação de vários objetivos
individuais, econômicos e sociais.
26
2.3.9 Higiene, segurança e medicina do trabalho
A higiene, segurança e medicina do trabalho seguem uma série de normas
específicas. Veja a seguinte definição:
É a área que corresponde pela segurança industrial, pela higiene e
medicina do trabalho relativamente aos empregados da empresa, atuando
tanto na área de prevenção quanto na de correção, em estudos e ações
constantes que envolvam acidentes no trabalho e a saúde do trabalhador.
(Marras, 2004, p. 199).
Carvalho e Nascimento (2004), alegam que esta área visa à eliminação das
causas de doenças e acidentes profissionais, prevenção do agravamento de
doenças e lesões e a manutenção dos trabalhadores para aumento da produtividade
no ambiente de trabalho.
2.3.10 Terceirização
Marras (2004), define terceirização como o ato de repassar a execução de
uma ou mais tarefas ou serviço a um profissional ou empresa sem vinculo
empregatício com a tomadora desse serviço, estabelecendo-se condições
conceituais de custo, prazo e resultados esperados, entre outras.
2.3.11 Admissão
De acordo com Marras (2004), o candidato escolhido é enviado ao
departamento pessoal para receber a lista de documentos legais necessários para
seu registro na empresa.
2.3.12 Demissão
Marras (2004), alega que neste caso, independente da razão de sua saída da
organização, se demissionário ou demitido, o empregado nessa situação deve
dirigir-se ao departamento pessoal para legalizar sua mudança de empregado ativo
para inativo.
2.3.13 Folha de pagamento
Para Marras (2004), essa é uma das principais funções do departamento
pessoal, e resume-se em calcular, registrar e pagar salários e efetivar o
recolhimento dos impostos respectivos.
27
2.3.14 Responsabilidade Social
De acordo com as definições do Instituto Ethos (2008), Responsabilidade
Social é uma forma de conduzir os negócios da empresa de tal maneira que a torna
parceira e co-responsável pelo desenvolvimento social. A empresa socialmente
responsável é aquela que possui a capacidade de ouvir os interesses das diferentes
partes
(acionistas,
funcionários,
prestadores
de
serviço,
fornecedores,
consumidores, comunidade, governo e meio-ambiente) e que consegue incorporálos no planejamento de suas atividades, buscando atender às demandas de todos e
não apenas dos acionistas ou proprietários.
2.4 Administração e Operações
Segundo Oliveira (2004), é por meio da execução das funções e atividades
que se alcançam resultados bem definidos. Uma das áreas em que este aspecto
deve ser bem observado é a de administração de materiais e logística, que é relativa
a suprimento de materiais, serviços e equipamentos, normatização, movimentação e
armazenamento de materiais e equipamentos das empresas.
2.4.1 Empresa
Segundo
Maximiniano
(2005),
as
empresas
são
grupos
sociais
deliberadamente orientados para a realização de objetivos, que, de forma geral, se
traduzem no fornecimento de produtos e serviços. Toda organização existe com a
finalidade de fornecer alguma combinação de produtos e serviços, e tem como
objetivo a obtenção de lucro.
2.4.2 Localização
De acordo com Stevenson (2001), a localização da empresa é uma
importante decisão, pois ela pode proporcionar um ambiente adequado para o
crescimento e desenvolvimento da empresa.
A proximidade da empresa com os fornecedores de matéria prima e
suprimentos, a proximidade dos mercados consumidores e possibilidade de
expansão da empresa são alguns dos fatores que podem influenciar a decisão sobre
localização da empresa.
28
2.4.3 Produto
O desenvolvimento de um produto se ocorre de acordo com a missão, desejo
do consumidor e das oportunidades geradas no mercado. A partir disso, a
elaboração do produto é feita em cinco fases:
Primeira fase: Por onde começar? A missão da empresa é o que ela se
propõe ser dentro da estratégia de atuação que gerou sua atuação, que
define o propósito da existência da empresa e condicionada sua estrutura
para que ela atinja o que deseja. A empresa deve se perguntar se valerá a
pena se esforçar para satisfazer o desejo do consumidor. (MARTINS e
CAMPOS, 2003, p. 14).
Isso fará com que a empresa estabeleça como será o produto ou serviço.
Segunda fase: Desenvolvimento Conceitual do Produto. Nela saberemos
exatamente para que serve o produto, qual sua função principal e
secundária. Várias outras perguntas – por exemplo – quais as funções de
troca e de estima – também serão feitas, mas sempre dentro dos conceitos
de engenharia de valor. (MARTINS e CAMPOS, 2003, p. 14).
Depois de definido a finalidade do produto, serão designadas quais equipes
ficarão encarregadas das atividades que envolvem o desenvolvimento do produto.
Terceira fase: Sua integração dentro da metodologia. No desenvolvimento
de um novo produto é necessário desenvolver hipóteses alternativas; é
preciso que haja geração de múltiplos conceitos. (MARTINS e CAMPOS,
2003, p. 14).
Nessa fase, são analisadas os aspectos do produto, como: técnico, mercado,
financeiro e de recursos humanos. Pois são com eles que haverá a possibilidade da
entrada do produto do mercado.
Quarta fase: Aprimorando o Conceito do Produto. Os materiais já se
encontram definidos na seleção de materiais, o que permite o suprimento,
isto é, a localização das fontes de fornecimento e as negociações de
compra, bem como o desenvolvimento das regras de relacionamento no
que se refere à qualidade, prazos e formas de se fazer a provisão.
(MARTINS e CAMPOS, 2003, p. 17).
Antes de mais nada, na quarta fase é necessário que haja o projeto completo
e detalhado do produto e se a empresa tem a capacidade da produção do mesmo,
tanto como financeiro e estrutural.
Quinta fase: A Fase das Análises. O projeto deve ser pensado desde a
manufatura de componentes até a montagem final, desde o desempenho
durante todo o seu ciclo de vida nas mãos no consumidor até os problemas
29
que surgirão quando houver a necessidade de seu descarte final. É preciso
levar em conta os problemas que o produto descartado apresenta, e esse
assunto ganha cada vez mais importância nos dias atuais, englobando
temas como a facilidade de desmonte para o reaproveitamento de matériasprimas e as conseqüências ao meio ambiente de subprodutos hostis ou não
biodegradáveis. (MARTINS e CAMPOS, 2003, p. 17).
2.4.3 Fornecedores
Existem vários atributos que podem ser analisados em um relacionamento
com fornecedores, embora uma definição de com ampla aceitação seja difícil de ser
definida. Alguns atributos são sugeridos por diversos autores, como:
•
Entrega pontualmente;
•
Fornece qualidade consistente;
•
Oferece bom preço;
•
Tem antecedente estável;
•
Fornece bom serviço;
•
É responsivo às necessidades do cliente;
•
Cumpre o prometido;
•
Dá apoio técnico;
•
Mantém o comprador informado sobre o andamento do pedido.
Segundo Harrington (1984), em uma das dez atividades de aperfeiçoamento
das organizações, que as mesmas devem desenvolver atividades que envolvam os
fornecedores, além disso, as organizações devem fazer que os fornecedores
entendam suas necessidades. Nesta mesma linha, Viana (2000), menciona que os
fornecedores devem ser constantes e sistematicamente avaliados no que refere ao
desempenho de seus fornecimentos, através dos critérios a seguir:
•
Desempenho comercial;
•
Cumprimento de prazos de entrega;
•
Qualidade do produto;
•
Desempenho do produto em serviço.
30
2.4.4 Compras
De acordo com Garcia e Campos (2003), a função de compras assume papel
verdadeiramente estratégico nos negócios de hoje em faze do volume de recursos,
principalmente financeiros envolvidos.
A área de compras interage intensamente com todas as outras recebendo e
processando informações, como também alimentando outros departamentos de
informações úteis às suas tomadas de decisão, afirmam Garcia e Campos (2003).
2.4.5 Processo de Produção
Slack (1999), cita que qualquer operação produz bens ou serviços, ou um
misto dos dois, e faz isso por um processo de transformação. Por transformação nos
referimos ao uso de recursos para mudar o estado ou condição de algo para
produzir outputs.
A produção envolve um conjunto de recursos de input usado para transformar
algo ou para ser transformado em outputs de bens e serviços, alega Slack (1999).
2.4.6 Máquinas e Equipamentos
Martins e Campos (2003), mencionam que bens patrimoniais, como
equipamentos, merecem atenção especial dos gerentes, em face da sua
complexidade que, muitas vezes exige estudos detalhados.
Os equipamentos são definidos de acordo com a estrutura da empresa, e pela
função que irá exercer, portanto, o peso, volume cores são essenciais na sua
compra. O responsável em efetuar a compra dos equipamentos irá analisar todos
esses aspectos de acordo com a estratégia da empresa e necessidade do cliente.
2.4.7 Programa 5S
O programa 5S, é uma filosofia de trabalho que busca promover a disciplina
na empresa através de consciência e responsabilidade de todos, de forma a tornar o
ambiente de trabalho agradável, seguro e produtivo.
O programa recebeu esse nome devido as iniciais das cinco palavras
japonesas que sintetizam as cinco etapas do programa:
• SEIRI (senso de utilização): Separar o que utilizamos, do que não
necessitamos e não usamos. Com isso terá vantagem em liberação de utensílios,
equipamentos e documentos desnecessários, etc.
31
• SEITON (senso de ordenação): Cada material tem seu lugar, com isso se
adquire algumas vantagens como: rapidez e facilidade na busca de documentos e
objetos, redução da perda de tempo, entre outros.
• SEISSO (senso de limpeza): a melhor forma de limpar é não sujar e suas
vantagens são: higiene no local de trabalho, autoconhecimento de livros,
equipamentos e documentos, eliminação de desperdício, satisfação de quem
executa.
• SEIKETSU (senso de saúde): manter a higiene em todos os locais
freqüentados, para verificar o estado de implantação dos “5S”, quer sob o aspecto
físico, quer sob o aspecto mental. Com uma das vantagens de higienização física e
moral.
• SHITSUKE (senso de auto disciplina): o compromisso pessoal com o
implemento dos padrões éticos, morais e técnicos, determinados pelo programa 5S,
definem a última etapa desse programa, que busca o cumprimento dos acordos e
procedimentos.
Suas
devidas
vantagens
são:
cumprimento
natural
dos
procedimentos, disciplina moral e ética, cultivo de bons hábitos, efetivação da
administração participativa e garantia da qualidade de vida.
2.4.8 Just in Time
Para se concentrar na eliminação de desperdício no processo de manufatura,
utilizaremos o sistema Just-in-Time (JIT). O Taiichi Ohno (criador do Sistema Toyota
de Produção) introduziu uma idéia simples: a total eliminação de desperdícios.
Desperdício é tudo aquilo que não acrescenta nenhum valor ao produto.
De acordo com Heizer e Render (2001), as boas relações com fornecedores e
possíveis vantagens de preço, dependem de previsões acumuladas, seguindo os
seguintes passos:
•
Determinar o uso da previsão;
•
Selecionar os itens a serem previstos;
•
Determinar o horizonte de tempo da previsão;
•
Selecionar o(s) modelo(s) de previsão;
•
Reunir os dados necessários para fazer a previsão;
•
Fazer a previsão; e
32
•
Validar e implementar os resultados.
2.4.9 Gestão de qualidade
De acordo com Kitzman e Krajewski (2004), o desafio para as empresas
consiste hoje em produzir produtos ou serviços de qualidade eficientemente.
A gestão da qualidade assegura os produtos ou serviços tanto da
organização como de todos os departamentos.
O valor em que o produto custo varia do grau de perfeição que o cliente avalia
e que estará disposto a pagar assim como um atendimento pós-venda que por mais
que ele deseje não utilizar, estará ciente que se caso algum imprevisto acontecer à
empresa poderá auxiliar da melhor maneira possível.
2.4.10 Certificação
•
ISO 22000
A ISO 22000 instituiu a padronização dos critérios de avaliação de Sistemas
de Gestão da Segurança de Alimentos em toda a cadeia produtiva de alimentos,
devido ao seu alcance global e alinhou as outras normas existentes. Ela garantiu a
segurança alimentar, trouxe melhorias para a produção e manipulação de produtos
alimentícios e controlou toda a cadeia alimentar para que não houvesse perigo de
contaminação e riscos à saúde do consumidor (COSTA, 2006).
Com amplo espectro, a ISO 22000 abrange desde os fabricantes de alimentos
para animais e produtores primários, até produtores de alimentos para consumo
humano, operadores de transporte e estocagem, distribuidores varejistas e serviços
de alimentação, incluindo organizações inter-relacionadas, tais como fabricantes de
equipamentos, materiais de embalagem, produtos de limpeza, aditivos e
ingredientes (ABNT, 2006).
•
ISO 14001
A comprovação de que uma empresa possui um gerenciamento ambiental
correto se dá através da certificação em conformidade com a norma ISO
14001:2004, que é a única norma da série ISO 14000 certificável e que diz respeito
ao sistema de gestão ambiental (SGA) da organização, sendo este último a parte de
seu sistema global de gerenciamento usada para desenvolver e implementar sua
política ambiental e para manejar seus aspectos.
33
•
ISO 9000
A norma ISO 9000, presente em cerca de 140 países, é o conjunto de normas
técnicas que ditam um modelo de gestão de qualidade com o objetivo de promover a
normatização de produtos e serviços, bem como a melhora permanente da
qualidade.
Segundo a NBR ISO 9000:2000, a palavra qualidade refere-se ao grau
segundo o qual um conjunto de características satisfaz as necessidades ou
expectativas, podendo estas serem expressas de forma implícita ou obrigatória
(NBR ISO 9000, 2000).
2.5 Tecnologia da Informação
O’Brien
(2003)
define
sistema
como
um
conjunto
de
elementos
interconectados, na qual um depende do outro para interagir e formar um todo.
Um sistema de informação (SI) coleta, processa, armazena, analisa e
dissemina informações para uma finalidade específica. (TURBAN, RAINER,
POTTER, 2005).
2.5.1 Por que Sistemas de Informação?
Segundo Laudon e Laudon (2006), o sistema de informação é essencial para
uma organização, pois a maioria delas precisam da tecnologia para sobreviver e
prosperar no mercado de trabalho competitivo.
2.5.2 Estrutura básica de um sistema
Para Luporini e Pinto (1992), um sistema possui estruturas com elementos
básicos, tais como: objetivo, entrada, processo, saída e realimentação.
•
Objetivo: motivo pelo qual o sistema está sendo criado.
•
Entrada (input): é a entrada de qualquer equipamento (teclado, mouse,
scanner, etc) para a captação de dados.
•
Processo: as informações depois que são coletadas no processo de
entrada, são transformadas/processadas em resultados.
•
Saída: é o resultado do processo.
34
•
Realimentação (controle por feedback): o padrão é comparado com o
resultado (saída).
2.5.3 Hardware
De acordo com O’Brien (2003) e Laudon e Laudon (2006), hardware é o
conjunto de equipamentos do computador que armazenam fontes de entrada (input),
as quais as informações são processadas e armazenadas no CPU - Unidade Central
de Processamento (onde os dados são manipulados e os componentes são
controlados pelos usuários), a qual, as informações são geradas para o usuário,
podendo ser visualizadas pelo monitor, impressora, etc.
2.5.4 Software
Conforme a ABES – Associação Brasileira das Empresas de Software,
software é um conjunto de instruções lógicas desenvolvida em linguagem específica,
que permite ao computador a realizar as mais variadas tarefas do dia-a-dia das
empresas.
Software de sistema é um conjunto de programas generalizados que
gerenciam os recursos do computador, como processador central, as
conexões de comunicação e os dispositivos periféricos. Software de
aplicativo descrevem os programas que são escritos para ou pelos usuários
para designar uma tarefa especifica ao computador. Um software de
processamento de pedidos ou de geração de lista de mala direta é um
software aplicativo. (LAUDON; LAUDON, 2006, p. 196).
2.5.5 Redes
Segundo O’Brien (2003), as redes de telecomunicações consistem em
computadores, processadores e comunicação e outros dispositivos interconectados
por mídia de comunicações e controlados por softwares de comunicações.
Atualmente, devido ao crescimento da tecnologia (Internet, extranet, intranet),
a administração de redes é indispensável. De acordo com a definição de O’Brien
(2003), a administração de redes é responsável por supervisionar a qualidade dos
serviços de telecomunicações dos quais dependem as empresas.
A rede em estrela consiste em um computador central conectado a uma série
de computadores menores ou terminais, descreve Laudon e Laudon (2006).
35
2.5.6 Internet
Para os autores Turban, Rainer, Potter (2005), e, Laudon e Laudon (2006), a
Internet é uma rede que se conecta em outros computadores, em mais de 200
países de todos os continentes, que podem buscar informações rápidas e pouco
dispendiosas. Atualmente para conectar a Internet é necessário pagar uma taxa de
inscrição e adotar alguns padrões baseados no modelo de referência TCP/IP Protocolo de Controle de Transmissão/Protocolo de Internet, que é um protocolo de
transferência de arquivos que pode enviar grandes arquivos de informações por
meio de redes ocasionalmente não confiáveis, com a certeza de que os dados
chegarão de forma não corrompida.
2.5.6.1 Web Site
Segundo Laudon e Laudon (2006), a Web é uma explosão da utilização da
internet nas empresas, onde utilizam recursos para aumentar o fluxo de informações
na própria organização, estabelecendo assim uma melhor relação entre empresa e
cliente.
Trata-se de um sistema com padrões aceitos universalmente para
armazenar, recuperar, formatar e apresentar informações utilizando uma
arquitetura cliente/servidor. A Web combina texto, hipermídia, elementos
gráficos e som. Pode administrar todos os tipos de comunicação digital, ao
mesmo tempo em que facilita a conexão dos recursos que estão do outro
lado do mundo. (LAUDON; LAUDON, 2006, p. 293).
2.5.7 Sistemas de Informações e Organizações
Laudon e Laudon (2006), explicam que os sistemas de informações e as
organizações interagem para fornecer importantes informações e dados a grupos
internos. Dentro das organizações os sistemas são estruturados para atender os
interesses da organização, tais como: nível estratégico (gerentes seniores), nível
gerencial (gerentes médios), nível de conhecimento (trabalhadores do conhecimento
e de dados), nível operacional (gerentes operacionais) e também nas áreas
funcionais (marketing e vendas, finanças, fabricação, contabilidade, recursos
humanos).
36
2.5.8 Segurança
De acordo com Laudon e Laudon (2006), segurança da informação são
medidas e procedimentos usados para impedir acessos não autorizados que
possam acarretar prejuízos a organização.
Com controles de segurança, pode-se minimizar fraudes e erros, fornecendo
garantia de qualidade eficaz para o sistema de informação, complementa O’Brien
(2003).
Como exemplo, podemos citar alguns tipos de controles de segurança:
•
Antivírus: software projetado para detectar a presença de vírus no
computador e eliminá-los.
•
Firewall: dispositivo utilizado para controlar a transição de dados, para
ser aplicado em uma política de segurança de determinada rede e impedir
acessos não autorizados.
•
Backup: também chamado de cópia de segurança, onde é feito a cópia
de arquivos de um dispositivo a outro para evitar problemas com perdas dos
dados originais.
2.5.9 Plano de Contingência
De acordo com Saldanha (2000), o plano de contingência é o conjunto de
procedimentos documentados caso haja um imprevisto ou desastre nas operações
da organização, sendo necessário agilizar o retorno das atividades em condições
normais.
2.5.10 Apoio de TI em outras áreas
2.5.10.1 Planejamento e Controle de Produção
O’Brien cita que os sistemas apóiam na produção nas atividades relativas ao
planejamento e controle dos processos de produção de bens e serviços, auxiliando
nas atividades do processo produtivo, tais como armazenagem, disponibilidade de
materiais, matéria-prima, entre outros.
A execução das tarefas de produção, da manipulação de materiais e do
controle de estoque em curtos intervalos, a um baixo custo e com alta
qualidade é fundamental para assegurar a competitividade e só pode ser
37
conseguida se corretamente auxiliada pela TI. Além disso, a interação com
outras áreas funcionais, em especial a de vendas, pode ser
significativamente melhorada pela TI. O uso de métodos como a
manufatura integrada por computador e a gestão do ciclo de vida de
produto garante eficiência em todos os processos de projeto e produção.
(TURBAN; RAINER; POTTER, 2005, p. 282).
2.5.10.2 Financeiro
Conforme Laudon e Laudon (2006), a TI além de apoiar os processos de
decisão e a administração do dinheiro em caixa, investimentos, títulos, ações,
visando ter o maior retorno dos ativos.
Para Turban, Rainer, Potter (2005), pode ser utilizado como tomada de
decisão para os analistas e gerentes financeiros, com relatórios de fluxo de caixa e
operações, garantindo melhores aplicações financeiras e planejamento estratégico.
2.5.10.3 Contabilidade
No setor de contabilidade, O’Brien, afirma que a TI auxilia no registro e relato
de balancetes, folhas de pagamento, recibos, livro contábil, entre outros.
Executar SPTs de maneira eficiente é uma grande preocupação de
qualquer contador. Também é necessário entender as várias atividades de
todas as áreas funcionais e como estão interconectadas. As grandes
empresas de consultoria empregam milhares de pessoas na
implementação de soluções ERP integradas. (TURBAN; RAINER;
POTTER, 2005, p. 281-282).
2.5.10.4 Recursos Humanos
De acordo com Laudon e Laudon (2006), o sistema apóia o departamento de
recursos humanos armazenando dados básicos dos funcionários, elaborando o
desenvolvimento do potencial dos colaboradores, administrando as políticas e as
necessidades da empresa, assim como o controle de cargos e custos.
Segundo Turban, Rainer, Potter (2005), auxilia os gerentes de RH para
obtenção de melhores resultados no fluxo de informações dos departamentos e nas
áreas funcionais da empresa.
2.5.10.5 Marketing
Em marketing, o sistema auxilia no atendimento e suporte ao cliente, na
elaboração de pesquisas de mercado, na promoção e propaganda do produto, entre
outros, colabora O’Brien (2003).
38
As despesas com marketing e vendas normalmente são um alvo em um
programa de redução de custos. [...] como reduzir esses custos por meio
da TI e ainda manter fortes capacidades de marketing e vendas. A
automação da força de vendas não apenas melhora a produtividade do
vendedor (e, portanto, reduz os custos), mas também oportuniza um
serviço ao consumidor mais apurado. (TURBAN; RAINER; POTTER, 2005,
p. 282).
2.6 Aspectos Financeiros
2.6.1 Investimentos
Investimentos segundo Bernardi (2004), são gastos necessários às atividades
da produção, da administração e das vendas, que irão beneficiar períodos futuros,
portanto ativos de caráter permanente e de longo prazo, que por meio de
depreciação ou amortização irão tornar-se custos e despesas, dependendo de sua
origem e natureza.
2.6.2 Depreciação
Para Gitman (2002), a depreciação é um importante conceito contábil usado,
com efeito, para confrontar o custo histórico dos ativos permanentes com as receitas
que eles geram.
De acordo com Nepomuceno (1999), a depreciação é o instrumento contábil
pelo qual a empresa busca repor o capital aplicado nos ativos fixos.
2.6.3 Balanço Patrimonial
O balanço patrimonial segundo Marion (2008), é o mais importante relatório
gerado pela contabilidade.
Através dele pode-se identificar a saúde financeira e econômica da empresa
no fim do ano ou em qualquer data prefixada. O Balanço Patrimonial é
dividido em duas colunas: a do lado esquerdo é denominado Ativo, a do
lado direito Passivo. O ideal seria denominar a segunda coluna Passivo e
Patrimônio Líquido. Entretanto, a Lei das Sociedades por Ações apresenta
apenas o termo Passivo. (MARION, 2008, p. 52)
O balanço da empresa Doces Ecológicos tem um ativo / passivo no total de
R$ 424.283,18; com isso conseguimos identificar ano a ano se o ativo circulante
versus passivo circulante, teve algum aumento ou redução.
39
2.6.4 Demonstração do Resultado do Exercício (DRE)
Segundo Brigham (2004), a Demonstração do Resultado do Exercício é uma
demonstração que resume as receitas e despesas da companhia durante um
determinado período contábil, geralmente um trimestre ou um ano.
Para Gitman (2002), a Demonstração do Resultado do Exercício fornece um
resumo financeiro dos resultados das operações da empresa durante um período
específico.
2.6.5 Ativo
O ativo segundo Ludícibus (1998), são todos os bens e direitos de
propriedade e controle da empresa, que são avaliáveis em dinheiro e que
representam benefícios presentes ou futuros para a empresa.
2.6.6 Passivo
Para Marion (2008), passivo significa as obrigações exigíveis da empresa, ou
seja, as dívidas que serão cobradas, reclamadas a partir da data de seu vencimento.
2.6.7 Patrimônio Líquido
Segundo Marion (2008), o patrimônio líquido representa o total de recursos
aplicados pelos proprietários na empresa. As aplicações dos proprietários
normalmente são compostas de capital e lucros retidos, ou seja, a parte do lucro não
distribuída aos donos, mas reinvestida na empresa.
Em relação a nossa empresa o Patrimônio Líquido também será composto
pelos recursos aplicados dos proprietários e investimentos.
2.6.8 Receita Operacional
Segundo Martins (2003), as receitas operacionais representam os volumes
periódicos de recebimentos de vendas atribuíveis diretamente a um projeto de
investimento, que serão canalizados para a empresa (receitas incrementais de
vendas).
Esses investimentos são o que freqüentemente determinam aumentos nas
receitas operacionais e são implementados a fim de promover o lançamento de um
novo produto ou de expandir a atual capacidade física de produção da empresa.
40
2.6.9 Custos
Para todos os tipos de empresas existem custos, que para Bernardi (2004),
são gastos direcionados à produção de bens, portanto inerentes à atividade de
produzir, incluindo a produção em si e a administração da produção.
Pode-se entender que custo é todo o gasto consumido eficientemente na
produção de bens e/ou serviços.
2.6.10 Custos Fixos
De acordo com Bernardi (2004), os custos fixos são custos de natureza fixa
que não têm relação com os volumes produzidos ou vendidos. São normalmente
indiretos, ou seja, não apropriado diretamente aos produtos, mercadorias ou
serviços, incorrendo mesmo em volume zero.
2.6.11 Custos Variáveis
Os custos variáveis são aqueles custos cujos valores se alteram em função
do volume de produção da empresa.
Segundo Bernardi (2004), custos variáveis são todos os custos de natureza
variável, em relação aos volumes produzidos ou vendidos, usualmente identificados
diretamente, ou seja, sem rateios, no produto, mercadoria ou serviço, portanto
inexistentes quando não há volume.
2.6.12 Despesas
Além dos custos existem as despesas, que são gastos incorridos para, direta
ou indiretamente, gerar receitas. As despesas podem diminuir o ativo ou aumentar o
passivo, mas sempre provocam diminuições na situação líquida ou patrimônio
líquido.
Para Bernardi (2004), as despesas podem ser definidas como gastos
inerentes à obtenção de receitas e administração da empresa, portanto próprios das
atividades de vendas e administração.
2.6.13 Despesas Fixas
As despesas fixas são aquelas que acontecem independentemente da
empresa ter ou não faturamento.
41
Bernardi (2004), alega que, as despesas fixas são todas as despesas de
natureza fixa, independentemente do volume de vendas, apropriadas ao resultado
do período.
2.6.14 Despesas Variáveis
As despesas variáveis são aquelas que incidem diretamente sobre o seu
faturamento. Para Bernardi (2004), despesas variáveis são despesas diretas das
vendas, que variam em função do volume de vendas.
2.6.15 Despesas Financeiras
De acordo com Silva (2004), as despesas financeiras são geralmente
publicadas na demonstração do resultado, líquidas das receitas financeiras. Ainda
segundo Silva (2004), estas decorrem das aplicações financeiras feitas pela
empresa no período.
2.6.16 Lucro Operacional
Segundo Martins (2003), o conceito legal de lucro operacional. Do lucro bruto
são deduzidas as despesas de vendas, administrativas e gerais, dentro do Regime
de Competência.
2.6.17 Lucro Líquido
Toda empresa busca o seu lucro líquido, de acordo com Silva (2004), o lucro
líquido indica o resultado do exercício após computar a totalidade das receitas de
vendas, a dedução dos custos dos produtos, mercadorias ou serviços vendidos, a
dedução das despesas operacionais, as receitas e despesas financeiras em geral, o
resultado de equivalência patrimonial, as receitas e despesas eventuais, o Imposto
de Renda, a contribuição social e as participações.
2.6.18 Necessidade do Capital de Giro
Segundo Sanvicente (1997), o capital de giro pode ser definido como o volume
de recursos de curto prazo, necessário para o financiamento do ciclo operacional da
empresa. É basicamente composto pelas contas do ativo circulante: Disponível,
Duplicatas à Receber e Estoques.
42
Existe uma grande necessidade do capital de giro que segundo Matarazzo
(2003), a necessidade de capital de giro é a diferença entre o ativo circulante
operacional e o passivo circulante operacional. Ainda por Matarazzo (2003), o ativo
circulante operacional é o investimento que decorre das atividades de compra,
estocagem e venda, enquanto o passivo circulante operacional é o financiamento
que decorre dessas atividades. O que o autor explica que com essa diferença a
empresa necessita de capital para financiar suas compras para não comprometer as
vendas.
2.6.19 Fluxo de Caixa
As empresas possuem um controle muito rigoroso do seu fluxo de caixa que
de acordo com Brigham (2004), constitui o caixa líquido efetivo em oposição ao lucro
líquido contábil que uma empresa gera durante um período especificado.
2.6.20 Valor Presente Líquido (VPL)
Segundo Gitman (2002), é uma técnica sofisticada de análise de orçamentos
de capital, obtida subtraindo-se o investimento inicial de um projeto do valor
presente das entradas de caixa, descontadas a uma taxa igual ao custo de capital
da empresa.
2.6.21 Payback
Gitman (2002) descreve que, o Payback é o período de tempo exato
necessário para a empresa recuperar o investimento inicial de um projeto, a partir
das entradas de caixa.
Para Brigham (2004), o período de Payback é definido como o número de
anos exigido para recuperar o investimento original e para seu cálculo, soma-se os
fluxos futuros de caixa para cada ano até que o custo inicial do projeto de capital
seja pelo menos coberto. O tempo total, incluindo-se a fração de um ano se
apropriado, para recuperar a quantia original investida constitui o período de
payback.
43
2.6.22 Taxa Interna de Retorno (TIR)
Segundo Gitman (2002), a Taxa Interna de Retorno é a taxa de desconto que
iguala o valor presente das entradas de caixa ao investimento inicial referente a um
projeto, resultando, desse modo, em um VPL=$0.
2.6.23 Índices Financeiros
2.6.23.1 Índices de Liquidez
A análise de liquidez de uma empresa é realizada através do cálculo e
interpretação dos índices de liquidez.
Segundo Brigham (2004), os Índices de Liquidez mostram a relação dos
ativos circulantes de uma empresa com seus passivos circulantes e, assim, indicam
a capacidade da empresa de cumprir os prazos de sua dívida.
2.6.23.2 Índices de Liquidez Corrente
Segundo Gitman (2002), o Índice de Liquidez Corrente é uma medida de
liquidez calculada dividindo-se o ativo circulante pelo passivo circulante da empresa.
É dada pela seguinte fórmula:
LC = AC
PC
2.6.23.3 Índices de Rentabilidade
De acordo com Silva (2004), os índices de rentabilidade mostram o quanto à
empresa está retornando de lucro sobre o capital investido.
2.6.23.4 Giro do Ativo
Segundo Silva (2004), o giro do ativo estabelece a relação entre as vendas do
período e os investimentos totais efetuados na empresa. Obtido através da fórmula:
Giro = VL
AT
44
2.6.23.5 Retorno sobre o Patrimônio Líquido (ROE)
Segundo Gitman (2002), o Retorno sobre o Patrimônio Líquido mede o
retorno obtido sobre o investimento (ações preferenciais e ordinárias) dos
proprietários da empresa. É obtido através da seguinte fórmula:
RSPL = LLD
PL
45
3 METODOLOGIA
3.1 Tipo de pesquisa e delineamento
Além de pesquisas em fontes como internet, revistas, jornais e referências
bibliográficas, foi utilizada também, a pesquisa descritiva quantitativa, com a
finalidade de descobrir, classificar e interpretar dados de uma amostra para dar
sustentação às informações do plano de negócios. Segundo Mattar (2005), a
pesquisa descritiva visa prover o pesquisador de dados sobre as características de
grupos, estimar proporções de determinadas características e verificar e existência
de relações entre variáveis. Diante dessa descrição, os integrantes do grupo
buscaram identificar quais as melhores opções para o desenvolvimento do produto
para atrair o público desejado.
Segundo Sâmara e Barros (1997), os estudos descritivos, como diz o próprio
nome, procuram descrever situações de mercado a partir de dados primários,
obtidos originalmente por meio de entrevistas pessoais ou discussões em grupo,
relacionando e confirmando as hipóteses levantadas na definição do problema de
pesquisa.
Esse estudo foi fundamental para a investigação mercadológica, que auxiliou
o grupo na decisão das melhores escolhas em relação ao custo-benefício e para
identificar as variáveis que poderão afetar o sucesso da marca.
3.2 Sujeito da Pesquisa
Os sujeitos da pesquisa serão consumidores das classes B e C, na região do
ABCD (Santo André, São Bernardo do Campo, São Caetano do Sul e Diadema),
com idade entre 10 e 60 anos.
Para identificar o tamanho da amostra, utilizamos a seguinte equação:
Figura 1. Fórmula para cálculo do tamanho da amostra para uma estimativa confiável da proporção
populacional
Fonte: Larson e Faber (2004)
46
Onde:
n = Número de indivíduos na amostra
Z α/2 = Valor crítico que corresponde ao grau de confiança desejado.
p = Proporção populacional de indivíduos que pertence a categoria que
estamos interessados em estudar.
q = Proporção populacional de indivíduos que NÃO pertence à categoria que
estamos interessados em estudar (q = 1 – p).
E = Margem de erro ou ERRO MÁXIMO DE ESTIMATIVA. Identifica a
diferença máxima entre a PROPORÇÃO AMOSTRAL e a verdadeira PROPORÇÃO
POPULACIONAL (p).
A tabela 1 apresenta os valores críticos de acordo com o grau de confiança.
Tabela 1. Valores críticos associados ao grau de confiança da amostra
Grau de confiança
90%
95%
99%
σ
,10
,05
,01
Valor crítico Zσ
σ/2
1,645
1,96
2,575
Fonte: LARSON, R e FABER (2004)
Essa equação exige que se substituam os valores populacionais p e q, por
valores amostrais pˆ e qˆ. Mas se estes também forem desconhecidos, substituímos
pˆ e qˆ por 0,5, obtendo a estimativa de 0,25, segundo Levine (2000).
Foi calculado o tamanho da amostra, para ter 99% de confiança e erro
máximo de estimativa de aproximadamente 10% (ou 0,10). A seguir o resultado do
cálculo:
n = ((2,575)² . (,25)) / (,10) ² = 165,765
Portanto, é necessário obter uma amostra de 165 pessoas para determinar a
proporção da população que o produto poderá atingir.
47
3.3 Instrumentos da pesquisa
Foi utilizado como instrumento de pesquisa um questionário com 18 (dezoito)
perguntas distribuídas à população por meio eletrônico (e-mail) e pessoalmente em
ruas de grande movimentação na região do ABC.
3.4 Procedimentos da coleta de dados
Para Sâmara e Barros (1997), os métodos de coleta de dados determinam a
maneira como os dados serão obtidos no projeto. Dessa forma, os dados foram
coletados por meio de questionários, que foram tabulados de acordo com os
resultados de cada pergunta.
3.5 Procedimentos de Análise
Após a tabulação da pesquisa descritiva, os resultados foram analisados, com
a finalidade de elaborar estratégias para atender público-alvo de maneira eficaz e,
para que a empresa possa ter viabilidade com a venda do produto.
48
4 PLANO DE NEGÓCIOS
4.1 Sumário Executivo
A Indústria de Produtos Alimentícios Doces Ecológicos ficará situada em
Diadema, devido a proximidade entre as cidades que visamos atender, além de ter
um custo reduzido em função dos impostos e tributos cobrados nesta cidade.
Atenderemos a demanda das seguintes regiões: Santo André, São Bernardo do
Campo, São Caetano do Sul e Diadema de maneira que possamos satisfazer às
necessidades do nosso público alvo com esta inovação.
O produto oferecido é um mousse com recipiente comestível, ou seja, uma
sobremesa servida em forma similar à casquinha de sorvete visando à preservação
do meio ambiente por meio de uma embalagem biodegradável.
O EcoMousse será comercializado em recipientes de aproximadamente 170
gramas, distribuídos nos pontos de venda (restaurantes, supermercados e
hipermercados) das cidades abrangidas pelo negócio.
A empresa tem como estratégia obter um retorno sobre investimento (ROI) no
valor de 60%.
4.2 Aspectos Estratégicos
4.2.1 Propósitos da Organização
Para alcançar os objetivos e determinar o que a organização gostaria de ser e
a sua vontade coletiva, serão citados
características
são
a
visão,
os propósitos da empresa, a qual, suas
missão,
abrangência,
princípios,
valores
e
posicionamento estratégico da instituição.
4.2.2 Visão
Ser uma empresa reconhecida pela inovação e respeito ao meio ambiente, no
ramo alimentício com embalagens biodegradáveis.
4.2.3 Missão
Proporcionar uma alimentação mais saborosa e prática, colaborando com a
responsabilidade ambiental e social.
49
4.2.4 Abrangência
Nosso produto abrangerá crianças e jovens das classes B e C da região do
Grande ABC. O gráfico 1, mostra o número de habitantes dessa região.
Gráfico 1. Número de habitantes do Grande ABC
Fonte: IBGE.
4.2.5 Princípios
•
Ética;
•
Preservação do meio ambiente;
•
Honestidade;
•
Integridade;
•
Comprometimento; e
•
Transparência.
4.2.6 Valores
•
Trabalho em equipe;
•
Harmonia;
•
Criatividade;
•
Pró-atividade;
•
Determinação; e
•
Flexibilidade.
50
4.2.7 Posicionamento Estratégico
O EcoMousse se posicionará frente aos consumidores com sabor
diferenciado, preço acessível e praticidade.
4.2.8 Cenários
Diante dos diversos problemas enfrentados atualmente devido as mudanças
climáticas causadas pela poluição do meio ambiente, a MTV realizou uma
sondagem em 14 países, a qual, 74% dos jovens brasileiros demonstraram ‘estar
preocupados’ com a questão ambiental. Outra pesquisa realizada pela Penn Schoen
& Berland Associates (PSB) revela que 73% dos brasileiros estão dispostos a gastar
mais com produtos verdes, o que representa uma oportunidade de negócio para as
empresas em tempos de recessão global.
No Grande ABC, indústrias e empresas de serviços ligadas ao setor
alimentício têm apresentado alta, registrando resultados superiores aos alcançados
em 2008. Em geral, os resultados são positivos e este setor é um dos que mais
evoluíram nos últimos anos.
O produto interno bruto (PIB) do Brasil, conjunto de bens e serviços
produzidos pelo país, registrou queda de 0,8% no primeiro trimestre de 2009
afetando todos os setores de indústria do país. O ministro da fazenda, Guido
Mantega, afirmou que o ritmo de crescimento vai se acelerar até atingir uma taxa
anualizada entre 3,5% e 4% no último trimestre do ano. A previsão do PIB para
2010 é de expansão de 4%. O gráfico abaixo mostra os resultados do PIB de 2008 e
do primeiro trimestre de 2009.
Gráfico 2. PIB do Brasil em 2008 e Primeiro trimestre de 2009
Fonte: O Globo
51
Segundo o mercado de foodservice, que engloba toda alimentação realizada
fora do lar e a aquisição de alimentos prontos, o brasileiro gasta em média 26% do
seu orçamento em lanchonetes, restaurantes, bares, padarias e afins e a projeção é
que este número chegue a 40% daqui há 20 anos.
A categoria de pratos prontos é uma tendência mundial e se baseiam em
produtos que necessitem de pouco ou nenhuma preparação, em 2005 o mercado foi
de R$ 1,05 bilhões, em 2006 o mercado foi de R$ 2,19 bilhões, atualmente o
mercado é estimado em R$ 2,43 bilhões e cresce aproximadamente 20% ao ano, as
pessoas gostariam de consumir pratos prontos de 3 a 4 vezes por semana. O
grande atrativo da categoria é a facilidade no preparo e os fatores de decisão de
compra dos pratos prontos são: sabor, variedade e preço. Os jovens e as crianças
aceitam muito bem estes produtos pela: conveniência, praticidade e modernidade.
4.2.9 Objetivos e Metas
A empresa tem por objetivo produzir um produto de qualidade seguindo
normas e procedimentos padronizados para uma produção segura e higienizada a
fim de obter a certificação ISO 14001, que estabelece as diretrizes básicas para o
desenvolvimento de um sistema de gestão ambiental.
• Ter um crescimento anual em vendas de no mínimo 15% nos três primeiros
anos de lançamento do produto;
• Evitar desperdício de matéria-prima em todo o processo de produção;
• Ampliar o market share do EcoMousse em 5 pontos percentuais
comparado aos produtos de marca estabelecida;
• Alcançar o break-even no primeiro ano de vida;
• Promover o crescimento da produção em 50% ao mês;
• Estimular o aumento de vendas em 50% ao mês por meio de uma equipe
qualificada;
• Realizar pesquisa de satisfação dos clientes duas vezes por ano para
analisar os pontos fortes e de melhoria do produto; e
• Os ajustes deverão ser feitos uma vez por mês no produto ou de acordo
com as perspectivas dos consumidores.
52
4.2.10 Análise SWOT
O quadro 1 apresenta a análise SWOT.
AMBIENTE INTERNO
Pontos Fortes
Pontos Fracos
• Alta produtividade
• Baixo
custo
• Falta
de
produção
do
de
pessoal
técnico
especializado
• Alto custo de investimento em
produto
• Equipamentos
de
qualidade
tecnologia
disponíveis para a produção
AMBIENTE EXTERNO
Oportunidades
Ameaças
• Produto inovador
•
Pontos de distribuição
• Produto prático para o consumo
•
Produtos substitutos
•
Marca
• Tendência
de
aumento
alimentação fora de casa
da
pouco
conhecida
no
mercado
• Parcerias com distribuidores
Quadro 1. Análise SWOT
Fonte: Acervo Próprio 2009
4.3 Aspectos Mercadológicos
O EcoMousse visa a diferenciação no ramo alimentício com estratégias
elaboradas para conquistar a preferência dos consumidores atendendo às suas
necessidades e desejos.
Analisando a pesquisa de mercado feita na região foi identificado o sabor que
mais agrada o público alvo, o preço, meios de comunicação em massa com maior
abrangência e demais itens que nos servirão de apoio para aumentar as vendas e a
participação no mercado.
As estratégias de marketing usadas para divulgação da marca e do produto
estão dentro dos parâmetros necessários para atingir os consumidores de acordo
com suas perspectivas e condições financeiras.
53
4.3.1 Análise dos Concorrentes
Na região do grande ABC, não temos concorrentes que ofereçam o mesmo
produto, entretanto existem produtos substitutos disponíveis para venda com forte
market share de grandes indústrias já estabelecidas no ramo alimentício e com
marcas fixadas pelo consumidor.
A figura 2 apresenta os principais concorrentes, a participação de mercado e
as marcas mais lembradas pelos brasileiros nas categorias de iogurte e sorvete em
uma pesquisa realizada pela Folha Online.
Figura 2. Market Share de Grandes Indústrias Alimentícias - Doces
Fonte: Folha Online
A Kibon atua no mercado de sorvetes há 65 anos, sendo a primeira indústria
brasileira do segmento. O primeiro sorvete da marca foi o Eskibon, seguido, ainda
no mesmo ano (1941), pelo Chicabon. Atualmente, possui unidades fabris no interior
de São Paulo (Valinhos) e Recife. Tem 60% de market share no segmento impulso
(picolés) e 51% em Take Home (potes).
Estas empresas produzem produtos similares no quesito categoria de venda,
mas com características diferentes, dentre elas:
•
O doce (sorvete, iogurte) é líquido; o EcoMousse é pastoso;
•
Os iogurtes são armazenados em recipientes de plástico; o EcoMousse é
armazenado em um recipiente comestível;
•
Dentre outros.
Os concorrentes indiretos do EcoMousse são: mousses caseiros e cones
trufados. Nas pesquisas realizadas, não foi identificado um mousse industrializado
com recipiente comestível e/ou biodegradável, e com uma embalagem reciclável.
54
Os principais produtos que podem ser considerados concorrentes substitutos
para o produto EcoMousse são: sorvetes, iogurtes, trufas, tortas e bolos.
4.3.2 Análise dos Fornecedores
Para a produção do EcoMousse, serão necessários itens de qualidade, preço
baixo, entrega rápida e bom atendimento. Dessa forma, algumas pesquisas foram
realizadas para identificar as empresas parceiras, como segue:
•
Recipiente - Casquinha Comestível
TABA Indústria e Comércio de Produtos Alimentícios Ltda.
•
Rótulo reciclável personalizado
Gap Publicidade e Embalagens Personalizadas
•
Itens alimentícios para a produção do mousse
Assai Atacadista - Barcelona Comercio Varejista e Atacadista S/A
Atacadão Distribuição Comércio e Indústria Ltda.
Makro Atacadista S.A.
4.3.3 Viabilidade Técnica do Produto
A casquinha comestível será fabricada por uma empresa terceirizada
seguindo os prazos e padrões de qualidade exigidos pela Indústria de Produtos
Alimentícios Doces Ecológicos. A produção do mousse será realizada nas
instalações da fábrica de acordo com os pedidos dos clientes.
4.3.4 Pesquisa de Segmentação e Dimensionamento do Mercado
A pesquisa mercadológica foi realizada nos dias 28 e 29 de Maio de 2009, a
qual, 165 pessoas responderam 18 (dezoito) perguntas fechadas. A partir da análise
dos resultados foi verificado que o público-alvo que será abrangido é:
•
Indivíduos de 16 a 25 anos;
•
Com ensino superior;
•
Moradores da região do ABC, público maior em São Bernardo do Campo;
•
Renda entre 4 à 5 salários mínimos.
e
55
O objetivo é atuar em todo ABC, realizando venda direta através da central de
atendimento, buscando aperfeiçoar a cada dia nosso produto por meio de uma
comunicação clara e objetiva com nossos principais clientes.
4.3.4.1 Resultados da Pesquisa
A pesquisa de amostragem possibilitou tomar algumas decisões incisivas
referente às estratégias do negócio, como mostram as tabelas 2, 3, 4, 5 e 6.
Tabela 2. Pesquisa Mercadológica (sexo)
Sexo
Feminino
97
58%
Masculino
68
42%
Total
165
Fonte: Acervo próprio 2009
Tabela 3. Pesquisa Mercadológica (idade)
Idade
Até 15 anos
De 16 a 25 anos
De 26 a 35 anos
De 36 a 45 anos
Acima de 46 anos
Total
10
75
43
17
20
6,06%
45,45%
26,06%
10,30%
12,12%
165
Fonte: Acervo próprio 2009
Tabela 4. Pesquisa Mercadológica (escolaridade)
Escolaridade
Ensino Fundamental
8
4,85%
Ensino Médio
63 38,18%
Ensino Superior
85 51,52%
Pós-graduação
9
5,45%
Total
165
Fonte: Acervo próprio 2009
Tabela 5. Pesquisa Mercadológica (Onde passa a maior parte do tempo?)
Onde passa a maior parte do tempo?
Diadema
12
7,27%
Mauá
2
1,21%
Santo André
25 15,15%
São Bernardo do Campo
98 59,39%
São Caetano do Sul
5
3,03%
São Paulo
23 13,94%
Total
165
Fonte: Acervo próprio 2009
56
Tabela 6. Pesquisa Mercadológica (Influência na compra)
Influência na compra
Embalagem
10 6,06%
Marca
19 11,52%
Preço
36 21,82%
Preço/Qualidade
9
5,45%
Promoção
12 7,27%
Qualidade
79 47,88%
Total
165
Fonte: Acervo próprio 2009
• 90,14% dos entrevistados responderam que a embalagem reciclável motiva
a compra de um produto.
• Aproximadamente 34% dos entrevistados responderam que gostariam de
encontrar o EcoMousse em Supermercados, padarias e docerias.
Esta pesquisa nos possibilita tomar algumas decisões e realizar algumas
ações incisivas para conquistar nosso público-alvo a curto prazo.
4.3.5 Análise Ambiental
Com a finalidade de identificar o cenário em que a empresa está inserida,
foram analisados os ambientes econômico, sócio-cultural e político-legal.
4.3.5.1 Análise Econômica
De acordo com dados do Pyxis, mapeamento geográfico do consumo
brasileiro de bens e serviços realizado pelo IBOPE Inteligência, 50% dos gastos com
chocolates, balas e doces em 2006 foram concentrados em 45 municípios, liderados
pelas maiores cidades brasileiras: São Paulo (14,1%) e Rio de Janeiro (5,8%).
O consumo per capita na região Sudeste é o segundo maior do país (R$
28,26), ficando atrás apenas da região Sul (R$ 28,58). Entretanto, é na região
Sudeste que se encontra o maior potencial de consumo de chocolates: 52,72%. Em
seguida estão as regiões Sul (17,88%), Nordeste (15,85%) e, mais distante, CentroOeste (8,15%) e Norte (5,39%).
Com estas informações e com os dados da nossa pesquisa de mercado
descritiva é que produziremos inicialmente o Ecomousse no sabor de chocolate e
maracujá, e pensando a longo prazo, ampliar a produção do mousse para os
sabores de morango e limão.
57
4.3.5.2 Ambiente Sócio-Cultural
O ambiente sócio-cultural do Ecomousse divide-se com os ingredientes que
nele estão presentes, por isso, abordaremos o chocolate e o maracujá, opções
escolhidas pelos entrevistados na pesquisa, e ingredientes de grande importância no
mousse.
O chocolate tem substâncias tidas como estimulantes, como cafeína e
teobromina, que podem elevar estados de euforia, agitação e raciocínio. Além disso,
seus componentes agem sobre a serotonina e a dopamina cerebrais, substâncias
responsáveis pela regulação do humor e dos comportamentos compulsivos, atuando
como atenuante em casos de depressão, TPM (tensão pré-menstrual) e ansiedade.
As variedades diet, light, de soja, sem lactose ou sem glúten são opções para
quem segue dieta especial. Mas no caso do chocolate diet, a quantidade de gordura
presente é, em geral, maior. O consumo de chocolate em doses diárias regulares é
benéfica para a saúde.
Já o maracujá, famoso por seu ativo calmante, é rico em vitaminas do
complexo B e sais minerais, como cálcio, ferro e fósforo. Quando ingerido, dá ao
organismo betacaroteno, que é transformado em vitaminas A, C, B2 e B3. Além
disso, também contém uma substância chamada passiflorina ou maracujina, que
tem propriedades sedativas, mas não é prejudicial à saúde, pois não causa
dependência.
4.3.5.3 Ambiente Político-Legal
Para a produção e comercialização de qualquer produto, devemos cumprir
com algumas imposições estipuladas pela ANVISA, veja algumas delas a seguir:
• A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicará até o fim de
2009 novas regras para a propaganda de produtos com altos níveis de açúcar, sal e
gorduras, como chocolates, bolos, bolachas recheadas, salgadinhos e refrigerantes.
•
É determinado que todo estabelecimento de gêneros alimentícios tenha um
resposável pela manipulação de alimentos, o qual deverá ter comprovadamente
participado de Cursos de Capacitação nos seguintes temas: Contaminantes
Alimentares, Doenças transmitidas por alimentos, Manipulação Higiênica dos
Alimentos e Boas Práticas.
58
• Na produção de alimentos, como o EcoMousse, será necessário cumprir a
exigências da RDC 216 – CVS 6/2008 da Portaria 1210 SP referente à Legislação
das Boas Práticas de Fabricação (BPF) que abrangem um conjunto de medidas que
devem ser adotadas pelas indústrias de alimentos a fim de garantir a qualidade
sanitária e a conformidade dos produtos alimentícios com os regulamentos técnicos.
A legislação sanitária federal regulamenta essas medidas em caráter geral, aplicável
a todo o tipo de indústria de alimentos e específico, voltadas às indústrias que
processam determinadas categorias de alimentos.
• Foi publicado em 26/12/03 as Resoluções RDC nº 359 - Regulamento
Técnico de Porções de Alimentos Embalados Para Fins de Rotulagem Nutricional e
RDC nº 360 - Regulamento Técnico Sobre Rotulagem Nutricional de Alimentos
Embalados. As novas resoluções apresentam alterações em relação ao que vinha
sendo praticado no Brasil, conforme as seguintes informações:
• Prazo para adequação as novas legislações;
• Nutrientes a serem declarados: o valor energético e os seguintes nutrientes:
carboidratos, proteínas, gorduras totais, gorduras saturadas, gorduras trans, fibra
alimentar e o sódio;
• Produtos cujo Padrão de Identidade e Qualidade ou Regulamento Técnico
específico exigem a obrigatoriedade da rotulagem nutricional;
• Obrigatoriedade da declaração da porção do alimento em medida caseira; e
• Valor de Referência Diária (%VD) em 2000 kcal.
4.3.6 Marketing Mix – Os Quatro P´s
4.3.6.1 Produto
Os mousses em geral não são produtos de primeira escolha, ou seja, não
fazem parte das necessidades básicas de qualquer consumidor, entretanto, o
EcoMousse é um produto voltado para todos os consumidores, fazendo com que o
comprador tome consciência da qualidade do produto no primeiro contato, seja ele
visual ou experimental.
Nos dados levantados pela pesquisa, os dois sabores de maior percentual
foram chocolate e maracujá, como mostra o gráfico 3, com os resultados da
pesquisa.
59
Gráfico 3. Sabores de Preferência (Total)
Fonte: Acervo Próprio 2009
Além do sabor, outra questão foi em relação ao interesse dos consumidores
em adquirir o produto na versão light ou diet. O resultado pode ser confirmado nos
gráficos 4 e 5.
Gráfico 4. Sabores de Preferência (Total – Light)
Fonte: Acervo Próprio 2009
Gráfico 5. Sabores de Preferência (Total – Diet)
Fonte: Acervo Próprio 2009
60
O Ecomousse é um produto que estará disponível para venda nos sabores de
chocolate e maracujá, acondicionado em um recipiente totalmente comestível e/ou
biodegradável e embalado em uma embalagem reciclável. Inicialmente o
Ecomousse não será produzido na versão diet e/ou light.
Em sua embalagem constam todas as informações nutricionais de acordo
com as normas da ANVISA. As tabelas 7 e 8, apresentam as informações
nutricionais. Os valores diários de referência com base em uma dieta de 2.000
calorias ou 8.400 KJ.
Tabela 7. Informação nutricional – Sabor chocolate
INFORMAÇÃO NUTRICIONAL
Porção de 170 g (uma unidade)
Quantidade por porção kcal e kJ %VD(*)
Valor Energético
517,95
26%
Carboidratos
55,95
19%
Proteínas
8,08
11%
Gorduras Totais
28,97
53%
Gorduras Saturadas
14,9
68%
Gorduras Trans
0
0%
Fibra Alimentar
1,29
5%
Sódio
38,04
2%
Fonte: Acervo Próprio 2009
Tabela 8. Informação nutricional – Sabor maracujá
INFORMAÇÃO NUTRICIONAL
Porção de 170 g (uma unidade)
Quantidade por porção kcal e kJ %VD(*)
Valor Energético
464
23%
Carboidratos
80
27%
Proteínas
9,2
12%
Gorduras Totais
9,6
17%
Gorduras Saturadas
9,6
44%
Gorduras Trans
0
0%
Sódio
42
2%
Fonte: Acervo Próprio 2009
Os ingredientes utilizados na produção do mousse de chocolate são: leite
condensado, creme de leite, chocolate meio amargo, chocolate ao leite, gelatina em
pó sem sabor, açúcar e água.
61
Os ingredientes utilizados na produção do mousse de maracujá são: leite
condensado, creme de leite, suco concentrado de maracujá, chocolate ao leite,
gelatina em pó sem sabor, açúcar e água.
4.3.6.1.1 Logomarca
A marca EcoMousse foi escolhida por tratar-se de um produto com rótulo de
embalagem reciclável, além do consumidor ter a opção de comer o recipiente, ou
seja, uma casquinha de sorvete comestível e/ou biodegradável com um formato
diferenciado.
O termo Eco foi selecionado para representar um produto altamente
ecológico, conscientizando os consumidores a alimentar-se gostosamente e
ajudando ao meio ambiente. A figura 3 ilustra a marca do produto.
Figura 3. Marca do EcoMousse
Fonte: Acervo Próprio 2009
4.3.6.1.2 Slogan
Foi desenvolvido este slogan para mostrar à população que realmente é
possível comer algo gostoso, ou seja, apreciar uma sobremesa que oferece
benefícios para a saúde e ao meio ambiente, por tratar-se de um produto totalmente
comestível e com embalagem reciclável.
Esta foi a frase escolhida simplesmente por ser um mousse saboroso,
disponível em sabores que a maioria dos consumidores compram e comem com
facilidade, e por ser um produto extremamente diferenciado. O slogan pode ser
visualizado na figura 4.
Figura 4. Slogan do EcoMousse
Fonte: Acervo Próprio 2009
62
4.3.6.2 Preço
A definição do preço do produto deve levar em consideração vários fatores,
como: custo, demanda, tributos, lucro e concorrência. A pesquisa realizada com os
clientes potenciais nos mostrou um preço, aos quais os consumidores finais estão
dispostos a pagar, é de aproximadamente R$ 3,00, ou seja, passamos para o nosso
distribuidor ao preço de R$ 2,50 e o mesmo tem a base do preço de venda de R$
3,00. O gráfico 6, exibe os resultados.
Preço
8%
3%
3%
53%
33%
Até R$ 3,00
De R$ 3,00 a R$ 4,00
De R$ 4,00 a R$ 5,00
De R$ 5,00 a R$ 6,00
Acima de R$ 6,00
Gráfico 6. Preço
Fonte: Acervo Próprio 2009
Requisitos como qualidade, tamanho e versão light ou diet do produto
também serão avaliados para que se determine o valor do produto, lembrando que o
valor será diferenciado para as versões light e diet, devido aos percentuais
diferentes de cada ingrediente ativo.
A definição de preços deve ser pensada em função do retorno sobre
investimentos; estabilização de preços e de margem de ganhos; política de preços
visando uma determinada parcela do mercado; política de preços visando alcançar
ou limitar a competição.
4.3.6.3 Praça
O produto será comercializado em hipermercados e supermercados, docerias
e padarias, inicialmente na região do ABC. A longo prazo, temos a intenção de
ampliar a distribuição do EcoMousse de acordo com a demanda exigida pelos
nossos clientes. Utilizaremos uma empresa terceirizada de distribuição e entrega do
nosso produto para reduzir o custo, retirando de nós a responsabilidade pela
63
entrega, fazendo com que a transportadora tenha total controle da entrega com
qualidade.
4.3.6.4 Promoção
A promoção é uma excelente ferramenta para ampliar a base de clientes no
mercado. Em virtude do alto custo inicial para implantação do projeto, inicialmente
será trabalhado os itens de marketing de baixo custo, entretanto de grande
influência. Dentre eles podemos citar:
• Web-site do produto: foi criado um site para o EcoMousse com
informações nutricionais, receitas de alimentos saudáveis, contra-indicações, pontos
de venda e distribuição, promoções e eventos.
• Degustação nos pontos de venda: será realizado ações específicas nos
hipermercados e supermercados nas primeiras semanas de lançamento para
apresentar a marca aos clientes, oferecendo o produto para degustação e
experimentação.
• Disponibilização de jogo americano e guardanapos personalizados: o
anúncio do EcoMousse será impresso no jogo americano para entrega nas padarias,
restaurantes self-services, lanchonetes e fast-foods visando à fixação de marca, e
aguçando a curiosidade do consumidor em experimentar um produto inovador.
• Outdoor: com o intuito de lançar o EcoMousse, serão colocados cinco
outdoors em pontos estratégicos para fixação de marca.
Na pesquisa mercadológica realizada em maio deste ano, verificou-se que a
mídia mais atrativa para este público é a televisão. Entretanto, o investimento de
marketing em mídia televisiva é extremamente alto, com isso, optamos por trabalhar
no início com os itens citados acima. O gráfico 7, expressa os resultados.
64
Mídia
12%
11%
36%
Outdoor
Panfleto/Folder
8%
Rádio
Revistas/Jornais
15%
18%
Internet
Televisão
Gráfico 7. Mídia
Fonte: Acervo Próprio 2009
4.3.6.5 Custos do investimento em Marketing
Os gastos mensais com investimento em marketing serão apresentados nas
tabelas de 9 a 12.
Tabela 9. Investimento em marketing no primeiro trimestre
Quantidade
Janeiro
Jogo Americano/Guardanapos
Fevereiro
Março
80.000 unids
R$ 2.866,80
R$ 2.866,80
R$ 2.866,80
Outdoor (duas semanas)
30 unids
R$ 2.184,00
R$ 2.184,00
R$ 2.184,00
Ações nos PDV´s
25 ações
R$ 4.000,00
R$ 4.000,00
R$ 4.000,00
R$
R$
R$
Web-site e hospedagem
1 unidade
TOTAL por mês
17,50
R$ 9.068,30
17,50
17,50
R$ 9.068,30
R$ 9.068,30
Maio
Junho
Fonte: Acervo próprio
Tabela 10. Investimento em marketing no segundo trimestre
Quantidade
Abril
Jogo Americano/Guardanapos
80.000 unids
R$ 2.866,80
R$ 2.866,80
R$ 2.866,80
Outdoor (duas semanas)
30 unids
R$ 2.184,00
R$ 2.184,00
R$ 1.515,25
Ações nos PDV´s
25 ações
R$ 4.000,00
R$
1,00
R$ 4.000,00
R$
R$
17,50
Web-site e hospedagem
TOTAL por mês
Fonte: Acervo próprio
1 unidade
17,50
R$ 9.068,30
R$ 5.069,30
R$
17,50
R$ 8.399,55
65
Tabela 11. Investimento em marketing no terceiro trimestre
Quantidade
Julho
Jogo Americano/Guardanapos
80.000 unids
Outdoor (duas semanas)
30 unids
Ações nos PDV´s
25 ações
Web-site e hospedagem
1 unidade
TOTAL por mês
R$ 2.866,80
Agosto
R$ 2.866,80
-
Setembro
R$ 2.866,80
-
-
R$ 4.000,00
R$ 4.000,00
R$ 4.000,00
R$
R$
R$
17,50
R$ 6.884,30
17,50
R$ 6.884,30
17,50
R$ 6.884,30
Fonte: Acervo próprio
Tabela 12. Investimento em marketing no quarto trimestre
Quantidade
Outubro
Novembro
Dezembro
TOTAL
Jogo
Americano/Guardanapos
Outdoor (duas semanas)
80.000
unids
30 unids
R$ 2.866,80
R$ 2.866,80
R$ 2.866,80
R$ 34.401,60
R$ 2.184,00
R$ 2.184,00
R$ 2.184,00
R$ 18.987,25
Ações nos PDV´s
25 ações
R$ 5.000,00
R$ 5.000,00
R$ 4.000,00
R$ 46.001,00
R$
R$
R$
R$
Web-site e hospedagem
1 unidade
TOTAL por mês
417,65
R$ 10.468,45
17,50
R$ 10.068,30
17,50
R$ 9.068,30
610,15
R$ 100.000,00
Fonte: Acervo próprio
4.4 Aspectos operacionais
4.4.1 Recursos Humanos
4.4.1.2 Estrutura Organizacional
A Indústria de Produtos Alimentícios Doces Ecológicos Ltda. iniciará as suas
atividades com estrutura enxuta que visa atender à demanda dos seus pedidos de
forma eficaz e com foco na satisfação do cliente. A figura 5, apresenta a estrutura da
empresa.
Figura 5. Organograma
Fonte: Acervo Próprio 2009
66
4.4.1.3 Cultura Organizacional
Diante de tantas mudanças no ambiente organizacional, os profissionais
deverão se adaptar com facilidade as alterações causadas com o fluxo de
informações.
Flexibilidade e maleabilidade são características que os funcionários terão de
ter para que o seu trabalho apresente constantes inovações e criatividade para que
a empresa alcance a estabilidade e permanência no mercado.
4.4.1.4 Recrutamento
Para encontrar profissionais que atendam os requisitos da empresa, as vagas
serão anunciadas na internet e agências de emprego. Estes meios de recrutamento
são tradicionais e bastante empregados pelos setores administrativo, técnico e de
profissionais segundo uma Pesquisa de Benchmarking de Capital Humano,
promovida e divulgada pela Deloitte no Brasil.
4.4.1.5 Seleção
Após a análise do perfil, serão selecionados os candidatos que passarão pelo
processo de seleção que contará com testes de raciocínio e lógica, dinâmicas de
grupo e entrevistas. Todas as etapas têm como finalidade identificar as
competências requeridas para o desempenho das funções.
4.4.1.6 Treinamento e desenvolvimento
Inicialmente serão realizados treinamentos com profissionais da área, que já
atuam no mercado, para ensinar técnicas que tornem o produto o mais saboroso
possível, que minimizem os custos operacionais com desperdícios e possíveis
gargalos e que mostrem como de atender as normas da ANVISA.
Havendo necessidade no decorrer das atividades da empresa, serão
realizados treinamentos que tenham seus objetivos claros e bem definidos
alcançando dessa forma a maximização da produtividade e conseqüentemente
aumento dos lucros da empresa.
4.4.1.7 Cargos e Salários
Todos os funcionários terão a sua descrição de cargo, conforme as tabelas a
seguir.
67
Tabela 13. Descrição de cargo – Auxiliar de Expedição
DESCRIÇÃO DE CARGOS
CARGO:
Auxiliar de expedição
Descrição do Cargo
Recebimento de produtos, armazenamento, distribuição e controle diário de
estoque; manter a organização do estoque; conferência de mercadoria e
recebimento de notas fiscais; identificar a falta de produtos de acordo com a
quantidade disponível no estoque e enviar solicitações de compra para o setor
responsável.
Fonte: Acervo Próprio 2009
Tabela 14. Descrição de cargo – Auxiliar de Serviços Gerais
DESCRIÇÃO DE CARGOS
CARGO:
Auxiliar de serviços gerais
Descrição do Cargo
Efetuar limpeza e conservação do ambiente; zelar pela conservação e limpeza dos
utensílios, máquinas e equipamentos utilizados para a realização dos serviços; e a
limpeza de todas as dependências dos banheiros.
Fonte: Acervo Próprio 2009
Tabela 15. Descrição de cargo – Auxiliar de Cozinha
DESCRIÇÃO DE CARGOS
CARGO:
Auxiliar de cozinha
Descrição do Cargo
Preparar ingredientes, pesando-os e separando-os de acordo com porções solicitadas
e acondicionando-os; operar aparelhos ou equipamentos de preparo e manipulação
dos ingredientes, aparelhos de aquecimento ou refrigeração; zelar pela segurança
individual e coletiva, utilizando equipamentos de proteção apropriados, quando da
execução dos serviços; executar o descarte de resíduos de materiais provenientes do
local de trabalho e executar outras tarefas correlatas, conforme necessidade ou a
critério de seu superior.
Fonte: Acervo Próprio 2009
68
Tabela 16. Descrição de cargo – Embalador
DESCRIÇÃO DE CARGOS
CARGO:
Embalador
Descrição do Cargo
Preparar máquinas e local de trabalho para empacotar e envasar; embalar
produtos; enfardar produtos, separando, conferindo, pesando e prensando
produtos e realizar pequenos reparos em máquinas, identificando falhas,
regulando-as, substituindo pequenas peças e testando seu funcionamento.
Fonte: Acervo Próprio 2009
Tabela 17. Descrição de cargo – Motorista
DESCRIÇÃO DE CARGOS
CARGO:
Motorista
Descrição do Cargo
Zelar pela conservação e limpeza dos veículos utilizados para a realização dos
serviços; efetuar transporte de documentos e pessoal; recolher o veículo a
garagem ou estacionamento designado no final da jornada de trabalho; controlar e
providenciar a lubrificação e/ou abastecimento dos veículos, bem como a reposição
de materiais ou peças; comunicar ao responsável o momento das revisões
necessárias e preventivas para a manutenção e reparos do veículo; e realizar
demais tarefas correlatas de acordo com a designação da chefia.
Fonte: Acervo próprio
As tarefas administrativas e relacionadas ao departamento comercial serão
realizadas pelos dois sócios administradores da empresa. A seguir, a descrição das
atividades de cada sócio:
69
Tabela 18. Descrição de cargo – Sócio administrativo 1
DESCRIÇÃO DE CARGOS
CARGO:
Sócio Administrador 1
Descrição do Cargo
Atendimento ao cliente; realizar a prática de vendas; elaborar propostas
comerciais, de acordo com as necessidades do cliente; manter registro das
consultas de clientes; negociar com clientes, visando a obtenção do pedido dentro
de condições mutuamente satisfatórias e acompanhar o mercado quanto às
práticas de preços. Elaborar contratos de vendas. Responsável pelas vendas e
pela área comercial.
Fonte: Acervo próprio
Tabela 19. Descrição de cargo – Sócio administrativo 2
DESCRIÇÃO DE CARGOS
CARGO:
Sócio Administrador 2
Descrição do Cargo
Contas a pagar e a receber; analisar e conferir: contas, faturas, notas fiscais;
realizar atividades de caixa tais como: emissão de cheques, notas fiscais,
pagamentos e recebimentos, registros de entrada e saída de dinheiro, conferências
bancárias, etc; cumprir as rotinas contábeis; controlar todas as obrigações
contratuais fixas da empresa, como alugueis, impostos, financiamentos, seguros,
contratos de prestação de serviços e outros, para que sejam pagos conforme
estabelecido; enviar as faturas para os clientes e para a cobrança bancária,
fazendo o acompanhamento até seu recebimento; contatar clientes para solução
de pendências relacionadas com o faturamento; preparar relatórios com a posição
das faturas em aberto, dos recebimentos efetuados e controle da inadimplência.
Responsável pelo departamento financeiro.
Fonte: Acervo próprio
4.4.1.8 Política Salarial
As pesquisas sobre médias salariais no site Data Folha serão usadas para
definir o salário base dos funcionários. A tabela 20 mostra as informações:
70
Tabela 20. Cargos e salários
Tabela de Salários
(Agosto / 2009)
PERFIL
Valores expressos em Reais (R$)
Menor
Médio
Maior
Auxiliar de expedição
644
1010
2037
Auxiliar de limpeza / serviços gerais
530
841
1361
Auxiliar de cozinha
615
888
1400
Embalador
617
827
1068
Motorista
805
1266
1914
Fonte: Data Folha Instituto de Pesquisas
De acordo com o piso salarial do setor da indústria de alimentos, os salários
serão estabelecidos e como fator motivacional será possível aumentos de acordo
com a avaliação de desempenho. A tabela 21 apresenta os salários da empresa.
Tabela 21. Política salarial
CARGO
SALÁRIO
NÚMERO DE
PROFISSIONAIS
TOTAL DE
SALÁRIOS
Auxiliar de expedição
Auxiliar de limpeza / serviços gerais
Auxiliar de cozinha
Embalador
Motorista
Total
R$ 644,00
R$ 530,00
R$ 615,00
R$ 617,00
R$ 805,00
1
1
2
1
1
6
R$ 644,00
R$ 530,00
R$ 1230,00
R$ 617,00
R$ 805,00
R$ 3826,00
Fonte: Acervo próprio
4.4.1.9 Benefícios
A EcoMousse oferecerá aos seus funcionários alguns benefícios conforme
apresenta a tabela 22.
Tabela 22. Benefícios
Benefícios
Valor
Assistência Médica
Vale Refeição
Vale Transporte
R$ 63,45
R$ 120,00
6% do salário bruto
Fonte: Medial Saúde e Grupo VR (2009).
Conforme os cálculos dos valores dos benefícios, a tabela 23 mostra os
custos totais da empresa.
71
Tabela 23. Custo total com benefícios
CARGO
SALÁRIO
NÚMERO DE
PROFISSIONAIS
Auxiliar de expedição
Auxiliar de limpeza/serviços gerais
Auxiliar de cozinha
Embalador
Motorista
Total
R$ 644,00
R$ 530,00
R$ 615,00
R$ 617,00
R$ 805,00
1
1
2
1
1
6
CUSTO
TOTAL COM
BENEFÍCIOS
R$ 222,09
R$ 215,25
R$ 440,70
R$ 220,47
R$ 231,75
1330,26
Fonte: Acervo próprio
4.4.1.10 Higiene, segurança e medicina do trabalho
Na Indústria de Produtos Alimentícios Doces Ecológicos Ltda. o bem estar
dos colaboradores envolvidos em todo o processo produtivo é de fundamental
importância para o andamento das atividades.
Para que isto ocorra, serão realizados exames médicos periódicos, todos os
funcionários deverão usar seus equipamentos e vestimentas adequadas de acordo
com a sua função, a empresa passará por vistoria do corpo de bombeiros uma vez a
cada três anos e realizará treinamentos da CIPA (Comissão Interna de Prevenção
de Acidentes), com o objetivo observar e relatar condições de risco no ambiente de
trabalho.
4.4.1.11 Terceirização
Algumas áreas da empresa serão terceirizadas com a finalidade de reduzir
gastos e focar a atividade fim. Dessa forma, as empresas a seguir prestarão
serviços serão:
• Consultoria Empresarial Feitosa Ltda – localizada na Rua México, 343; no
Bairro Santo Ignácio em São Bernardo do Campo – realização de serviços contábeis
e de departamento pessoal.
• Target Comunicação e Publicidade – localizada na Rua Carmen Miranda,
577, no Jardim Sônia Maria em Mauá – impressão de material gráfico, comunicação
interna e externa.
72
4.4.1.12 Admissão
Para que os funcionários sejam admitidos após a seleção, deverão ser
entregues à empresa alguns documentos. Segue abaixo os itens exigidos:
• Carteira de Trabalho - CTPS;
• Cartão do PIS;
• Cédula de Identidade (RG);
• Cadastro Pessoa Física (CPF);
• Título eleitoral;
• Certificado de reservista;
• Certidão de nascimento ou casamento;
• Certidão de nascimento dos filhos
• Comprovante de residência;
• Exame médico admissional;
• Uma cópia da carteira de habilitação (para a função de motorista); e
• Duas fotos (três por quatro) recentes.
4.4.1.13 Demissão
No caso de demissão dos funcionários, o mesmo deverá comparecer ao
departamento de recursos humanos para legalizar a sua saída empresa.
Abaixo os documentos exigidos para este tipo de situação:
• Exame médico demissional;
• Cópia do último cartão de ponto; e
• Carteira de trabalho.
4.4.1.14 Folha de Pagamento
Os impostos que incidem sobre a folha de pagamento são INSS, FGTS e
Imposto de Renda. O desconto do FGTS é de 8% (oito por cento) do salário pago ao
trabalhador. Os valores de FGTS e Imposto de renda estão descritos nas tabelas 24
e 25.
73
Tabela 24. INSS
INSS
Salário de Contribuição (R$)
até R$ 965,6
de R$ 965,68 a R$ 1.609,45
de R$ 1.609,46 até R$ 3.218,90
Alíquota para fins de
Recolhimento ao INSS (%)
8%
9%
11%
Fonte: Centro Estadual de Educação Tecnológica Paula Souza
Tabela 25. Imposto de Renda
Base de Cálculo em R$
Até 1.434,59
de 1.434,60 até 2.150,00
de 2.150,01 até 2.866,70
IMPOSTO DE RENDA
Alíquota %
Parcela a Deduzir do Imposto em R$
7,5
107,59
15,00
268,84
de 2.866,71 até 3.582,00
22,50
483,84
acima de 3.582,00
27,50
662,94
Fonte: Centro Estadual de Educação Tecnológica Paula Souza
4.4.1.15 Responsabilidade Social
Para que a empresa se torne competitiva no mercado, a responsabilidade
social é essencial para todos os tipos de negócios. Dessa forma, a Indústria de
Produtos Alimentícios Doces Ecológicos Ltda. foi desenvolvida com o princípio de
abranger todos os públicos dos quais depende e se relaciona: clientes,
fornecedores, empregados, parceiros, colaboradores, governo e a comunidade em
que atua. A seguir, alguns programas que foram criados pelos participantes do
grupo:
• Valorização dos empregados e dos colaboradores
Pensando nas pessoas que fazem a empresa, serão desenvolvidos
programas de desenvolvimento profissional e pessoal que visam manter a autoestima e aumentar cada vez mais o conhecimento dos funcionários.
Incentivos à educação dos funcionários e seus filhos também estarão
presentes na organização, para que isso ocorra, será estabelecido como regra que
todos os dependentes devam estar matriculados e freqüentando regularmente à
escola e a empresa realizará parceria com creches, pré-escolas, academias de
ginásticas e escolas de cursos livres, escolas técnicas e universidades visando o
aprimoramento profissional de todos dentro da sua família.
74
• Fazendo mais pelo meio ambiente
Procurando reduzir as agressões ao meio-ambiente e promover as melhorias
das condições ambientais, a Indústria de Produtos Alimentícios Doces Ecológicos
Ltda. realizará diariamente a coleta seletiva, incentivará o uso eficaz de energia e
água, instalando lâmpadas fluorescentes compactas, no lugar de incandescentes e
orientará os funcionários a apagar as luzes e desligar equipamentos quando não
estão sendo utilizados, especialmente depois do expediente e em fins de semana.
• Proteja os Clientes e Consumidores
A Indústria de Produtos Alimentícios Doces Ecológicos Ltda. seguirá as
normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), as prescrições da
Vigilância Sanitária e o Código de Defesa do Consumidor, desenvolvendo os seus
produtos e serviços em toda a rotina de trabalho, não apenas no momento da venda.
O cliente será ouvido para que a empresa possa melhorar continuamente.
Sugestões e críticas devem ser aceitas para perpetuação da marca e crescimento
no mercado.
• Promova sua Comunidade
Ajudar a comunidade será uma das atividades para contribuir com a
Responsabilidade Social Empresarial. Todos os funcionários terão oito horas
mensais de trabalho destinados ao trabalho voluntário em uma instituição da região
ou em ações, campanhas e projetos de voluntariado relacionados aos oito jeitos de
mudar o mundo, conforme a figura 6.
Figura 6. Os objetivos do milênio
Fonte: Objetivos do Milênio
75
Como a empresa será instalada na região de Diadema, optamos em ajudar a
Associação de Apoio à Criança em Risco – ACER, a qual, envolve nas suas
atividades artístico-culturais e sociais, cerca de 400 crianças e jovens, realizando
ações preventivas que visam evitar a evasão para as ruas, construindo alternativas
concretas de vida para estes cidadãos do futuro.
Serão incentivados também, doações de brinquedos, roupas, móveis, material
escolar, alimentos e produtos de limpeza a instituição.
4.4.2 Administração e Operações
4.4.2.1 Empresa
A Indústria de Produtos Alimentícios Doces Ecológicos Ltda. será uma
sociedade empresária, com integralização de quotas de responsabilidade limitada.
O capital social será dividido em quotas igualitárias por cada sócio e a
sociedade será administrada por todos, portanto, serão denominados de “sócios
administradores”. Para que todo e qualquer documento ou alterações sejam válidos,
será necessária a assinatura de todos os sócios.
O contrato será registrado e posteriormente arquivado na Junta Comercial do
Estado de São Paulo (JUCESP).
A empresa terá dois sócios, com participação de cinqüenta por cento no
capital social. Os mesmos terão responsabilidade com a parte administrativa, sendo
se responsabilizará pela área financeira e produtiva e outro pela área comercial e de
marketing.
4.4.2.2 Localização
A empresa será instalada no seguinte endereço:
• Rua Amaro Guerra, 342 - Bairro Centro
Diadema - São Paulo – SP
CEP 09340-020
O local foi escolhido devido fácil acesso à rodovia dos imigrantes e
proximidade dos fornecedores e possibilidade de expansão do espaço físico da
empresa.
76
4.4.2.3 Produto
O produto fabricado pela Indústria de Produtos Alimentícios Doces Ecológicos
Ltda. será um mousse com um envoltório comestível, que foi denominado
EcoMousse.
A partir dos resultados da pesquisa de mercado, foram identificados os
sabores de preferência dos consumidores conforme dados da tabela 26.
Tabela 26. Sabores de Preferência
Sabores (%)
Chocolate
42%
Maracujá
27%
Morango
17%
Limão
14%
Fonte: Acervo Próprio 2009
Diante dessas informações, os integrantes do grupo pesquisaram receitas
que pudessem satisfazer a necessidades dos clientes, como podemos verificar nas
tabelas 27 e 28.
Tabela 27. Receita do mousse de chocolate
Mousse de Chocolate
Rendimento: quinze porções
200g
chocolate ao leite
100g
chocolate meio amargo
1 sachê gelatina sem sabor
1 lata
leite condensado
1 lata
creme de leite
150ml
água
Fonte: Acervo Próprio 2009
Tabela 28. Receita do mousse de maracujá
Mousse de Maracujá
Rendimento: quinze porções
335 ml
suco de maracujá
1 lata
leite condensado
1 lata
creme de leite
100g
chocolate meio amargo
1 xícara açúcar
½ xícara água
Fonte: Acervo Próprio 2009
77
Pela legislação da ANVISA que regulamenta o uso de conservantes em
sobremesas, é permitida a utilização de ácido sórbico e seus sais de cálcio, sódio e
potássio em uma dosagem máxima de 0,05 % no produto final.
Utiliza-se uma camada de chocolate em cada casquinha para evitar a
migração da umidade do mousse para a casca de sorvete evitando também a
oxidação.
Os produtos são embalados de maneira a proporcionar
um aumento no
prazo de validade e conseqüentemente proporciona o envio do material a distância
com mais segurança e qualidade, pois isola corretamente o produto na atmosfera.
4.4.2.4 Fornecedores
Para a identificação dos fornecedores, os fatores observados pela Indústria
de Produtos Alimentícios Doces Ecológicos Ltda. serão: preço, condições de
pagamento, prazos de entrega, qualidade e capacidade de fornecimento.
A tabela 25 apresenta os fornecedores da empresa.
Tabela 29. Fornecedores
Produto
Leite Condensado
Creme de Leite
Água
Gelatina sem sabor
Chocolate ao Leite
Chocolate meio amargo
Açúcar
Suco de Maracujá
Limão
Suco em Pó de Morango
Fornecedor
Atacadão / Makro / Assai
Atacadão / Makro / Assai
Atacadão / Makro / Assai
Atacadão / Makro / Assai
Atacadão / Makro / Assai
Atacadão / Makro / Assai
Atacadão / Makro / Assai
Atacadão / Makro / Assai
Atacadão / Makro / Assai
Atacadão / Makro / Assai
Fonte: Acervo próprio
A embalagem reciclável será fabricada pelo fornecedor Gap Publicidade e
Embalagens Personalizadas e o recipiente comestível ou biodegradável será feito
pela empresa Taba Indústria e Comércio de Produtos Alimentícios Ltda.
Para que cada compra seja efetuada, serão realizadas, no mínimo, três
cotações com os fornecedores no prazo de dois dias.
78
4.4.2.5 Processo de Transformação
Para a fabricação do EcoMousse, algumas etapas deverão ser seguidas para
que o produto tenha a qualidade e a aparência desejada. A figura 7 mostra o
fluxograma da produção.
Figura 7. Processo produtivo EcoMousse
Fonte: Acervo Próprio 2009
4.4.2.5.1 Pesagem
Para a padronização do produto, os ingredientes deverão ser separados e
pesados de acordo com a sua receita.
4.4.2.5.2 Mistura
Após a pesagem, os ingredientes serão colocados no equipamento
adequado, que será responsável pela mistura do mousse.
4.4.2.5.3 Homogeneização
Após a mistura de todos os ingredientes, deve-se realizar a homogeneização
da massa, com o liquidificador, na velocidade 3 de batimento, durante 5 minutos.
Esta etapa tem a finalidade de melhorar as características de batimento da mistura,
proporcionado uma textura macia ao mousse.
79
A homogeneização (batimento) consiste em quebrar ou reduzir o tamanho
dos glóbulos de gordura, tornando-os uniformes.
4.4.2.5.4 Pasteurização
A pasteurização de um produto alimentício pode ser definida como, processo
de tratamento térmico destinado a destruir todos os microorganismos patogênicos
(microorganismos capazes de produzirem doenças). A Portaria nº 379, de 26 de abril
de 1999 do Ministério da Saúde, cita como obrigatória a pasteurização de gelados
comestíveis elaborados com produtos de laticínios e/ou ovos.
Para eliminar os riscos de contaminação e aumentar a vida de prateleira do
produto, o mousse será aquecido a uma faixa de temperatura entre 75° e 80° C por
20 a 25 segundos, e após este tempo, refrigerado à temperatura entre 2 a 5° C. O
produto pasteurizado será mantido sob resfriamento.
4.4.2.5.5 Acondicionamento
O mousse deverá ser acondicionado no recipiente comestível, ou seja, na
casquinha, já coberta com chocolate ao leite.
Após esta etapa, o mesmo, deverá ser alocado rapidamente para uma
geladeira para que a textura da sobremesa fique mais consiste.
Este processo terá uma duração de seis horas aproximadamente e após esta
etapa já estará pronto para o consumo.
Após o produto final estar pronto, é acondicionamento na temperatura de 0ºC
a 10ºC, onde os volumes terão de altura máxima de 10 cm e/ou peso aproximado
em 2,5 kg e armazenados em forma de cruz. Desta maneira as condições de
refrigeração é melhor.
4.2.5.6 Tempo de produção
A empresa trabalha com 100% de sua capacidade instalada na produção do
mousse de sabor de chocolate e sabor maracujá. Com base nas estimativas de
vendas, é utilizado o ponto de equilíbrio para definir a demanda.
Ponto de Equilíbrio da Demanda (anual): 1.729.728
Capacidade 100% instalada (anual):
Custos Mousse de Chocolate: R$ 691.216,71
80
Hora de Mão de Obra: R$ 64.780,62
Custos Mousse de Maracujá: R$ 401.183,16
Hora de Mão de Obra: R$ 35.154,80
4.4.2.7 Máquinas e equipamentos
A empresa utiliza de equipamentos de acordo com a segurança no trabalho
de acordo com os requisitos da CIPA, visando às necessidades dos funcionários e a
obtenção da qualidade ao produto.
Os equipamentos serão monitorados e controlados pela qualidade de acordo
com a Norma ISO 9000. Cada um deles terá um registro de quem utilizou, quando e
onde. Quando o equipamento já tiver sido utilizado é devolvido ao setor de
qualidade.
As auditorias realizadas na empresa serão feitas semestralmente pela
empresa PGP Assessoria e Consultoria Ltda.
As máquinas que serão utilizadas para a produção do EcoMousse estão
descritas na tabela 26.
Tabela 30. Máquinas e equipamentos utilizados e seus respectivos fornecedores
Máquinas/equipamentos
Liquidificador Industrial 25 litros
Balança Pesadora Digital 15kg
Geladeira 3 Portas
Fogão Industrial
Quantidade
2
2
1
1
Fornecedores
Gazinshop
Top Conftec Aquicompras
Frilux
Americanas
Fonte: Lojas Americanas
4.4.2.8 Cotações
Para cada compra, serão realizados três cotações com os fornecedores em
potencial. A escolha da melhor cotação é avaliada de acordo com a necessidade da
compra. Os fatores que influenciam nessa decisão são: condição de pagamento,
prazo de entrega, marca, tempo de mercado do fornecedor, preço, entre outros. O
prazo para efetuar as cotações é de no máximo dois dias.
4.4.2.9 Aquisição
Para se haver um pedido de compra, a empresa verifica a quantidade
demandada onde se analisa qual o material e quanto é necessário comprar. O
responsável em efetuar as cotações levará em conta a verdadeira necessidade da
81
compra. Em seguida é efetuado as cotações e enviado para avaliação de crédito no
financeiro que terá no máximo três dias para aprovar a cotação.
O relacionamento com os fornecedores serão apenas nesta área de compra,
onde será efetuado o pedido da matéria-prima para o desenvolvimento do produto
final.
A compra de matéria-prima é de acordo com o planejamento estratégico, que
é efetuado com base nos pedidos dos clientes e do estoque de segurança. A
fabricação é feita de acordo com a quantidade exata dos pedidos efetuados, que vai
para o processo de produção e depois para o estoque de produtos acabados.
O modelo de pedido de compra é elaborado para melhor atender as
necessidades da empresa. Nele é especificado os seguintes dados: nome do
produto, quantidade, marca de preferência, tamanho, preço, nome e e-mail do
solicitante, data limite para o recebimento.
A estratégia de compra é definida da seguinte maneira: o prazo para efetuar
as cotações é de no máximo dois dias, os departamentos não estão autorizados a
solicitar pedidos com prazo anteriores a dois dias, apenas a gerência é autorizada a
solicitar compras com extrema necessidade.
O desenvolvimento de novos fornecedores é feito pelo responsável do setor
de compras, que fará visitas para conhecer novos produtos.
4.4.2.10 Recebimento
Quando o material for entregue na EcoMousse, é conferido a nota fiscal do
fornecedor junto ao pedido de compra: quantidade recebida, valor acertado,
condição de pagamento, emissão de nota fiscal, frete CIF ou FOB, condições do
material, se estão bem embalados. O material solicitado será entregue para a
qualidade analisar as condições do material recebido e a nota fiscal é encaminhada
para o financeiro. O fluxograma da produção será apresentado na figura 8.
82
Figura 8. Fluxograma da produção do EcoMousse
Fonte: Acervo próprio 2009
4.4.2.11 Inspeção e Armazenamento
Os materiais recebidos passam pelos seguintes passos:
1. As mercadorias são retiradas das embalagens secundárias (caixas de
papelão, sacos de papel).
2. As mercadorias receberão uma etiqueta identificando as informações: nome,
marca, fabricante, data de fabricação, prazo de validade, composição do
produto e registro no órgão competente.
3. Os produtos que forem descartáveis serão armazenados separados dos
demais.
4. As embalagens serão armazenadas pelo menos 10 cm da parede e 60 cm do
teto, para poder haver a circulação de ar entre os alimentos.
83
5. Os empilhamentos dos produtos serão alinhados em forma de cruz para não
haver danificação.
6. Caso, a embalagem do material se danificar, o material será transferido para
recipientes adequados, lavados e desinfetados. Identificado e com validade
de no máximo 30 dias.
7. Os produtos que tiveram com o prazo de validade vencendo serão os
primeiros a serem utilizados.
8. Os alimentos não serão armazenados juntamente com produtos de limpeza,
químico e higiene.
9. Nenhuma caixa de madeira ou papelão será mantida nos ambientes onde
estiverem alimentos.
Do material recebido, a qualidade utilizará 20% como amostragem para a
avaliação dos produtos. O responsável terá um prazo de dois dias para liberar o
material para ser utilizado, caso contrário, o fornecedor é acionado para verificar as
divergências nos produtos. Onde visa garantir que os produtos adquiridos estejam
em conformidade com os requisitos específicos.
4.4.2.12 Just in time
Para a redução de gastos com estoques de materiais, a Indústria de Produtos
Alimentícios Doces Ecológicos Ltda., utilizará o sistema de produção enxuta na
produção do EcoMousse, ou seja, a fabricação será iniciada após o pedido de
compra dos clientes.
Quando o produto estiver pronto, será encaminhado para a expedição e
transportado aos clientes de maneira rápida e eficaz, atendendo os prazos e
previsão de entrega.
4.4.2.13 Programa 5s
Pensando na organização do local de trabalho e na qualidade dos serviços
oferecidos pela empresa, será implantado o sistema 5s de organização.
A responsabilidade de todos os funcionários é essencial para que o ambiente
seja agradável e as atividades sejam desenvolvidas de maneira eficaz.
84
Este sistema será usado em todos os departamentos, facilitando a
visualização dos recursos disponíveis para a produção e organização de estoques e
arquivos.
4.4.2.14 Gestão de qualidade
A Indústria Alimentícia de Doces Ecológicos, preocupada com a qualidade,
realizará a implantação de um Sistema da Qualidade baseado em processos
aplicáveis à toda a cadeia de valor, assegurando que o cumprimento das normas
internas e legais, de um modo transparente e alinhado, como as normas ISO,
possibilitam a realização de auditorias por entidades independentes. Todas as áreas
da empresa passarão por inspeções para garantir a segurança alimentar do produto,
como é possível conferir a seguir.
• Instalações: serviços gerais e de apoio; áreas de processo; áreas de
acesso e tráfego; separação física de zonas (seco / úmido, higiene alta / média);
ventilação (natural / mecânica); ar condicionado (controle de umidade, filtração).
• Prevenção de pragas: prevenir contaminações dos produtos por pestes por
meio de serviços de dedetização realizados periodicamente e essa medida
preventiva e de controle não pode afetar os produtos e nem as embalagens.
• Equipamentos de processo: serão adaptados à fabricação de sobremesas;
adequados à amostragem e controle; fácil de limpar; de fácil manutenção e não deve
possuir zonas ocas que permitam a acumulação de produto.
• Serviços de apoio: os serviços de apoio (vapor, ar comprimido, água
gelada, etc) não podem ser fontes de contaminação direta ou indireta do produto;
tubos e cabos não devem “proteger” contaminantes ou pestes; não devem ser fontes
de químicos tóxicos e é essencial o controle e manutenção regular (mudar filtros,
tratar água e vapor).
• Processo: todas as operações devem possuir procedimentos escritos,
incluindo as de limpeza e as embalagens devem ser invioláveis.
• Manutenção: tem de existir um plano de manutenção; formação; após
intervenções consideradas críticas as áreas afetadas devem ser liberadas por uma
equipe (garantia da qualidade, produção e engenharia); alimentos e equipamentos
85
devem ser protegidos durante a manutenção; utilizar materiais de qualidade
alimentar na manutenção onde há risco de contacto com os alimentos.
• Armazenagem/transporte/distribuição: os produtos têm de ser protegidos
de condições extremas de temperatura e umidade, odores e danos durante a
armazenagem, transporte e distribuição; as boas práticas têm de se aplicar em todos
os pontos, até ao consumidor.
• Pessoal: lavagem regular das mãos; será fornecido a todo o pessoal roupa
e calçado de trabalho adequado e todos os colaboradores serão bem informados e
treinados sobre as exigências da empresa em relação a qualidade e segurança dos
alimentos.
Com todas as áreas seguindo os padrões inicialmente elaborados, a
qualidade será garantida pensando na satisfação e qualidade de vida dos
consumidores.
4.4.2.15 Certificação
Afim de obter as certificações de acordo com o seu ramo de atuação, a
Indústria Alimentícia de Doces Ecológicos seguirá as normas técnicas necessárias
para a validação e a emissão dos certificados ISO 22000, 14001 e 9000, conforme
descrição a seguir:
• ISO 22000: A implantação do ISO 22000 demonstra a capacidade da
empresa de controlar os perigos relacionados a segurança alimentar, consciente de
todos os requisitos necessários para atender ao certificado. Assegurando assim a
satisfação dos clientes e a melhoria contínua da empresa.
• ISO 14001: Como a Indústria Alimentícia de Doces Ecológicos visa a
conservação do meio ambiente, obter o certificado ISO 14001 é um dos principais
objetivos no primeiro ano de vida da empresa.
• ISO 9000: Para garantir a qualidade, a empresa trabalha de acordo com o
ISO 9000, que visa não somente a qualidade do produto em si, mas os processos
86
produtivos da organização como um todo. Este certificado tem validade de três anos,
com uma auditoria de seis meses e os requisitos a serem utilizados serão:
• Foco no cliente;
• Objetivos da qualidade;
• Planejamento da qualidade;
• Comunicação interna;
• Provisão de recursos;
• Planejamento da produção;
• Identificação dos requisitos do produto;
• Revisão dos requisitos do produto;
• Comunicação com o cliente;
• Validação de processos;
• Planejamento;
• Satisfação do cliente;
• Medição e monitoramento dos processos;
• Planejamento para a melhoria contínua.
4.4.3 Tecnologia da Informação
4.4.3.1 Hardware
A empresa possuirá um servidor para armazenamento de banco de dados
com um No Break. A rede será interligada a dois desktops (um para cada sócio, com
o apoio de dois estabilizadores) e um notebook para eventuais visitas aos clientes e
distribuidores.
A utilização do No Break e dos estabilizadores será feita para garantir uma
segurança nas oscilações e quedas de energia. Para disponibilização de impressão,
cópia e scanner, terá uma impressora multifuncional para a utilização dos sócios.
4.4.3.2 Software
A empresa conta com o apoio do sistema operacional da Microsoft, o
Windows Vista, com as ferramentas do pacote MS-Office completo para utilização
87
de recursos (tabelas, performance, apresentações, etc) e com Norton Antivírus para
garantir a segurança das informações da empresa.
A empresa conta com o apoio do sistema Empresário® 3 da Intelecta
Tecnologia, que possui maior estabilidade de informações para tomada de decisões.
O sistema possui controle de estoque, lançamento de compras, vendas,
consignações, ordens de produção, financeiro (movimentações comerciais, fluxo de
caixa, demonstração de resultados), onde o treinamento para a utilização deste é
feito via DVD, com suporte técnico.
4.4.3.3 Redes
A empresa utilizará a topologia de rede estrela, pois terá gerenciamento
centralizado e a falha de um computador não afetará os outros da rede. Dessa
forma, contendo melhor viabilidade nos próximos anos e também com rede wireless,
permitindo a utilização de notebooks, celulares pela empresa.
4.4.3.4 Internet
4.4.3.4.1 Web Site
A página da Web da empresa será uma forma de divulgação da marca,
contendo as informações necessárias sobre a empresa (endereço, contato, missão,
visão, valores, política, certificações da ISO, cotações online) e o produto
(informações nutricionais, pontos de distribuição e de vendas, eventos e
promoções). A figura 9 exibe o site da empresa.
88
Figura 9. Site do produto EcoMousse
Fonte: Acervo próprio 2009
4.4.3.5 Segurança
Para manter o controle de qualidade da empresa, visando a segurança de
suas informações, sua privacidade e integridade, são necessárias medidas
preventivas, tais como a utilização de:
• Antivírus: será utilizado pela empresa o Norton AntiVírus, para detecção e
exclusão de eventuais ameaças;
• Firewall: utilizado para controle de acessos, visando a segurança de todo o
sistema e dos bancos de dados;
• Backup: pelo menos uma vez por semana, é feito a cópia dos arquivos e do
banco de dados para evitar perdas destes, através do agendamento de tarefas do
próprio sistema operacional e do sistema integrado, que é programado pelo usuário.
4.4.3.6 Plano de Contingência
Além dos itens citados em segurança (backup, antivírus e firewall), a empresa
estará preparada para quaisquer acontecimentos inesperados, tais como: para a
falta de energia, a utilização do No Break; para a falta de internet, o uso da
tecnologia 3G USB, a qual possibilita a utilização de internet em qualquer local onde
há cobertura da operadora.
89
4.4.3.7 Apoio de TI em outras áreas
4.4.3.7.1 Compras
Após o responsável de compras e financeiro analisar as três cotações, o
sistema é alimentado com as informações do pedido realizado com o fornecedor
com os seguintes dados essenciais: produto, quantidade, data do recebimento,
valor, etc. Após o sistema estar com as informações, é enviado um e-mail
notificando quando os materiais chegarão.
O modelo de pedido de compra é elaborado para melhor atender as
necessidades da empresa. Nele será especificado os seguintes dados: nome do
produto, quantidade, marca de preferência, tamanho, nome e e-mail do solicitante,
data limite para o recebimento.
O sistema de informação consegue migrar as solicitações de todos os
departamentos e o retorno eficaz aos solicitantes com informações da chegada do
material e da quantidade.
4.4.3.7.2 Faturamento
Será utilizado pela empresa cheque, nota fiscal e duplicatas. A origem dos
pedidos serão feitas por telefone, fax, verbalmente, pedido online através de e-mails
e também representantes. A numeração dos pedidos será feita via sistema de
acordo com seu registro.
O preço será definido de acordo com a região a qual será entregue o produto,
e dependendo da quantidade, poderá ter desconto. A política de preços se
estabelece de acordo com cada negociação. Cada região tem uma margem de
preço específica, cabendo a cada vendedor uma melhor negociação com lucro cada
vez maior.
Para a realização do pedido de venda, deverá ter os seguintes dados:
• Dados do cliente: nome, CNPJ ou CPF, endereço, telefone, e-mail;
• Descrição dos produtos e quantidades;
• Valor real e valores de descontos (se houver);
• Transportadora;
• Condição de pagamento;
90
• O pedido é encaminhado via sistema para o financeiro e a logística.
Após a liberação do financeiro e da separação, a nota fiscal é emitida e
enviada ao cliente ou para a transportadora; o cliente retira o material ou a empresa
faz a entrega. Para as notas fiscais de devoluções, é necessária a avaliação de cada
caso, verificando qual o verdadeiro problema. As demais notas fiscais que são
emitidas, porém não são de vendas, será verificada junto à contabilidade sua
necessidade.
Em alguns casos com distribuidores em potencial, a empresa emite uma nota
fiscal de remessa com uma data limite para a venda do produto, senão é enviada
uma nota fiscal devendo para os produtos que não foram vendidos.
4.4.3.7.3 Estoque
O material solicitado será entregue direto no estoque de matéria-prima, sendo
incluída a quantidade recebida no sistema integrado.
O sistema do estoque é rígido com controle de todas as entradas e saídas da
matéria-prima e dos produtos acabados, sendo todos registrados no sistema nas
suas entradas e saídas.
Em todos os departamentos, o sistema gera relatórios diários, semanais ou
mensais para controle total e prestação de contas.
4.4.3.7.4 Planejamento e Controle de Produção
Após a finalização da produção, é arquivado no sistema cada código dos lotes
onde, por amostragem, é enviado para o controle de qualidade onde será
alimentado no sistema se houver divergências ou se o produto já está apto a ser
comercializado.
A ferramenta será o sistema integrado. O método será o MRP (Material
Requirement Planning - Planejamento das Necessidades de Materiais) e Ponto de
Pedido.
O sistema integrado vai interagir com o departamento de recebimento,
compras e faturamento de acordo com as entradas e saídas de matéria-prima e de
produtos acabados.
91
4.4.3.7.5 Financeiro
4.4.3.7.5.1 Contas a Pagar
De acordo com o fluxo de caixa, efetua-se o pagamento dos títulos referente
ao dia. Organizar todos os documentos necessários que serão pagos no dia
seguinte. Receber todas as notas fiscais que chegam de fornecedores, pagamentos
de contas (água, luz, telefone, internet, entre outros custos fixos), alimentá-los no
sistema com todos os dados.
4.4.3.7.5.2 Contas a Receber
Todo dia é extraído um arquivo do banco referente aos pagamentos
recebidos, identificando o número de pedido e valor. É feito uma baixa automática
destes títulos, e aqueles que não foram pagos, serão enviados para a área de
cobrança, onde deverá entrar em contato com o cliente, tentando uma possível
negociação e depois alimentar as informações no sistema.
4.4.3.7.6 Contabilidade
Contabilidade externa – Todo o primeiro dia útil da semana é enviado à
contabilidade um arquivo extraído pelo sistema contendo todas as notas fiscais
emitidas, impostos destacados e pagos, duplicatas recebidas pagamentos
efetuados, entre outros.
4.4.3.7.7 Recursos Humanos
A TI tem uma grande participação no departamento de RH, auxiliando no
processo de reciclagem, treinamento, recrutamento, seleção, remuneração,
recompensa e benefícios, gerenciamento da carreira, entre outros.
4.4.3.7.8 Marketing
O sistema está envolvido no processo de oferecer melhores produtos e
serviços com qualidade para suprir as necessidades dos clientes, para que no futuro
os mesmos possam ser seus parceiros na criação de novos produtos.
O sistema de informação auxilia em verificar quais são os clientes em
potenciais, pesquisas de mercado, interagir e fazer o suporte de atendimento ao
cliente online.
92
4.4.3.8 Definição dos Recursos de TI
Tabela 31. Descrição dos recursos de tecnologia da informação
PRODUTO
Servidor
VALOR UNITÁRIO
QUANTIDADE
TOTAL
R$
2.100,00
1 unidade
R$
2.100,00
R$
1.690,00
2 unidades
R$
3.380,00
Windows, Pacote Office, antivírus Norton
R$
1.799,00
1 unidade
R$
1.799,00
No Break
R$
1.250,00
1 unidade
R$
1.250,00
Estabilizador
R$
105,00
2 unidades
R$
210,00
Cabo de Rede
R$
0,70
15 metros
R$
10,50
Roteador Wi-Fi
R$
118,00
1 unidade
R$
118,00
Internet Banda Larga
R$
100,00
1 mês
R$
100,00
Modem + 2 meses de acesso grátis
R$
79,90
1 mês
R$
79,90
Impressora Multifuncional Laser
Sistema Integrado
R$
R$
399,00
599,00
1 unidade
1 unidade
R$
R$
399,00
599,00
R$ 299,00 adicional por computador
R$
299,00
3 unidades
R$
897,00
Desktop (completo)
Windows, Pacote Office, antivírus Norton
Notebook
Internet 3G - OI
TOTAL
Fonte: Acervo próprio 2009
R$ 10.942,40
4.4.4 Finanças
4.4.4.1 Investimento
Os gastos iniciais são necessários para início da produção e execução das
atividades. Estes gastos são denominados investimentos e estão descritos a seguir:
• Investimento em obras (reformas);
• Instalações;
• Máquinas e equipamentos;
• Veículos;
• Móveis e utensílios; e
• Despesas pré-operacionais.
A tabela 32 apresenta os valores destes investimentos com seus respectivos
custos anuais de depreciação, seguros e manutenção.
93
Tabela 32. Investimento e Custos Anuais de Depreciação, Seguros e Manutenção
Investimentos
R$
5.000,00
10.942,40
Obras (reforma)
Instalações (TI)
Máquinas e
Equipamentos
8.257,20
Veículos
22.000,00
Móveis e Utensílios
19.758,48
Despesas préoperacionais
101.800,00
Total
167.758,08
Fonte: Acervo próprio 2009
Depreciação
Taxa
Valor
25,00%
1.250,00
20,00%
2.188,48
1,00%
109,42
10,00%
20,00%
10,00%
1,00%
8,00%
1,00%
82,57
1.760,00
197,58
825,72
4.400,00
1.975,85
Seguro
Taxa
Valor
10.640,05
Manutenção
Taxa
Valor
0,50%
25,00
10,00% 1.094,24
3,00%
5,00%
1,00%
2.149,58
247,72
1.100,00
197,58
2.664,54
4.4.4.1.1 Custos de Materiais
Para o cálculo dos custos da matéria – prima, foram considerados os itens:
custo anual a 100% da capacidade instalada, sendo a quantidade de 419.021
mousses de chocolate e 272.870 mousses de maracujá. Depois foi multiplicado o
custo encontrado pela participação de cada sabor na produção anual. As tabelas 33
e 34 mostram estes custos.
Tabela 33. Custos de Materiais para 419.021 Mousses de Chocolate
Item
Unidade Quantidade
Custo
Unit. R$
Chocolate ao leite
gramas
260
0,25
Chocolate meio amargo
gramas
160
0,17
Gelatina sem sabor
gramas
84
0,28
Leite condensado
gramas
455
0,16
Creme de leite
gramas
455
0,14
Água
ml
210
0,00
Embalagem/hora
unid
160
0,15
Casquinha/hora
unid
160
0,10
Hora Mão de Obra
h/MOD
15
0,15
Chocolate Meio Amargo
gramas
73
0,26
Total a 100% da capacidade instalada
Fonte: Acervo próprio 2009
Valor Total
R$
166.256,64
111.513,60
189.911,04
108.134,40
91.238,40
2.027,52
97.996,80
67.584,00
104.484,86
175.718,40
1.114.865,66
Volume
62%
103.079,12
69.138,43
117.744,84
67.043,33
56.567,81
1.257,06
60.758,02
41.902,08
64.780,62
108.945,41
691.216,71
94
Tabela 34. Custos de Materiais para 272.870 Mousses de Maracujá
Item
Unidade
Quantidade
Leite condensado
gramas
455
Creme de leite
gramas
260
Suco de maracujá
ml
560
Açúcar
gramas
240
Água
ml
180
Embalagem/hora
unid
180
Casquinha/hora
unid
180
Hora Mão de Obra
h/MOD
15
Chocolate Ao Leite / hora
gramas
73
Total a 100% da capacidade instalada
Custo
Unit. R$
0,16
0,14
0,46
0,18
0,00
0,15
0,10
0,13
0,16
Valor Total
R$
114.892,80
96.940,80
329.598,72
129.254,40
1.723,39
104.121,60
71.808,00
92.512,64
114.892,80
1.055.745,15
Volume 38%
43.659,26
36.837,50
125.247,51
49.116,67
654,89
39.566,21
27.287,04
35.154,80
43.659,26
401.183,16
Fonte: Acervo próprio 2009
4.4.4.1.2 Custos e Despesas
A tabela 35 apresenta os custos anuais gerais, a tabela 36 mostra os custos
fixos, a tabela 37 indica os custos variáveis totais, a tabela 38 as despesas
administrativas e a tabela 39 as despesas comerciais. Todos eles mostrando os
valores anuais a 100% da capacidade instalada.
Tabela 35. Custos Gerais
Item
Unidade
Quantidade
Energia elétrica fixo
kw
1740
Água / Esgoto
litro
2600
Combustível
litro
50
Total a 100% da capacidade instalada
Custo Unit. R$
Valor Total R$
0,27
0,05
2,39
6.482,92
1.560,00
5.736,00
13.778,92
Fonte: Acervo próprio 2009
Tabela 36. Custos Fixos
Item
Energia Elétrica Fixa
Depreciação
Manutenção
Água / Esgoto
Telefone
Internet
Mão-de-obra fixa
Encargos Sociais
IPTU
Total a 100% da capacidade instalada
Fonte: Acervo próprio 2009
Valor Total R$
6.482,92
10.640,05
2.664,54
1.560,00
4.800,00
1.200,00
12.681,00
9.805,08
35.000,00
84.833,60
95
Tabela 37. Custos Variáveis Totais
Item
Chocolate ao leite
Chocolate meio amargo
Gelatina sem sabor
Leite condensado
Creme de leite
Chocolate Meio Amargo/hora
Suco de maracujá
Açúcar
Água
Embalagem/hora
Casquinha/hora
Total a 100% da capacidade instalada
Valor Total R$
146.738,38
69.138,43
117.744,84
110.702,59
93.405,31
108.945,41
125.247,51
49.116,67
1.911,95
100.324,22
69.189,12
992.464,45
Fonte: Acervo próprio 2009
Tabela 38. Despesas Administrativas
Item
Seguro
Serviços de 3º Contabilidade / RH
Gastos com Escritório
Aluguel
Total a 100% da capacidade instalada
Valor Total R$
2.149,58
11.160,00
4.758,48
58.800,00
18.068,06
Fonte: Acervo próprio 2009
Tabela 39. Despesas Comerciais
Item
Propaganda e Publicidade
Total a 100% da capacidade instalada
Valor Total R$
100.000,00
100.000,00
Fonte: Acervo próprio 2009
4.4.4.1.3 Crédito de Impostos
As tabelas 40 e 41 apresentam as alíquotas e valores anuais dos créditos dos
impostos ICMS e IPI respectivamente:
96
Tabela 40. Crédito de ICMS
Item
Custo
Alíquota %
Valor
18%
18%
18%
18%
18%
18%
18%
18%
18%
18%
18%
18%
18%
18%
26.412,91
12.444,92
21.194,07
19.926,47
16.812,96
19.610,17
22.544,55
8.841,00
344,15
18.058,36
12.454,04
1.166,93
280,80
1.032,48
181.123,81
Chocolate ao leite
146.738,38
Chocolate meio amargo
69.138,43
Gelatina sem sabor
117.744,84
Leite condensado
110.702,59
Creme de leite
93.405,31
Chocolate Meio Amargo/hora
108.945,41
Suco de maracujá
125.247,51
Açúcar
49.116,67
Água
1.911,95
Embalagem/hora
100.324,22
Casquinha/hora
69.189,12
Energia Elétrica (fixa)
6.482,92
Água / Esgoto
1.560,00
Combustível
5.736,00
Total a 100% da capacidade instalada
Fonte: Acervo próprio 2009
Tabela 41. Crédito de IPI
Item
Custo
Alíquota %
Chocolate ao leite
146.738,38
Chocolate meio amargo
69.138,43
Gelatina sem sabor
117.744,84
Leite condensado
110.702,59
Creme de leite
93.405,31
Chocolate Meio Amargo/hora
108.945,41
Suco de maracujá
125.247,51
Açúcar
49.116,67
Total a 100% da capacidade instalada
5%
5%
5%
5%
5%
5%
5%
5%
Valor R$
7.336,92
3.456,92
5.887,24
5.535,13
4.670,27
5.447,27
6.262,38
2.455,83
41.051,96
Fonte: Acervo próprio 2009
4.4.4.1.4 Estimativa de vendas
A tabela 42 apresenta a receita total anual a 100% da capacidade instalada,
sendo que os valores totais dividem 25% para cada município. O preço unitário de
venda para o distribuidor é de R$ 2,50.
Tabela 42. Estimativa de Vendas
Santo André
São Bernardo do Campo
São Caetano do Sul
Diadema
Total
Fonte: Acervo próprio 2009
Mousse Chocolate
268.107,84
268.107,84
268.107,84
268.107,84
1.072.431,36
Mousse Maracujá
164.324,16
164.324,16
164.324,16
164.324,16
657.296,64
Total
432.432,00
432.432,00
432.432,00
432.432,00
1.729.728,00
97
4.4.4.1.5 Débito de impostos
A tabela 43 apresenta o valor do ICMS sobre as vendas e a tabela 44
apresenta o valor do IPI sobre as vendas anuais.
Tabela 43. ICMS sobre Vendas
Vendas
Faturamento
Santo André
São Bernardo do Campo
São Caetano do Sul
Diadema
Total
432.432,00
432.432,00
432.432,00
432.432,00
1.729.728,00
ICMS
18%
18%
18%
18%
-
77.837,76
77.837,76
77.837,76
77.837,76
311.351,04
Fonte: Acervo próprio 2009
Tabela 44. IPI sobre Vendas
Vendas
Faturamento
Santo André
São Bernardo do Campo
São Caetano do Sul
Diadema
Total
432.432,00
432.432,00
432.432,00
432.432,00
1.729.728,00
IPI
5%
5%
5%
5%
-
21.621,60
21.621,60
21.621,60
21.621,60
86.486,40
Fonte: Acervo próprio 2009
4.4.4.1.6 Necessidade de capital de giro
A tabela 45 apresenta os prazos para pagamento das contas do ativo e do
passivo e seus respectivos valores anuais a 100% da capacidade instalada. Com
estes valores chegou-se a necessidade de capital de giro líquido da empresa.
98
Tabela 45. Necessidade de Capital de Giro
Item
Ativo
Disponível
Financiamento de Vendas
Estoques
Matéria-prima e
outros insumos
Produtos Acabados
Prazo
Valor
84.833,60
992.464,45
18.068,06
100.000,00
1.195.366,11
10
33.204,61
84.833,60
992.464,45
18.068,06
100.000,00
1.195.366,11
40
132.818,46
1.092.399,87
13.778,92
1.106.178,79
30
92.181,57
84.833,60
992.464,45
18.068,06
100.000,00
1.195.366,11
1
3.320,46
261.525,10
Total do Ativo
Passivo
Fornecedores
Operacionais
Mão de obra
Encargos Sociais
ICMS + IPI
Item
Valor
1.092.399,87
13.778,92
1.106.178,79
30
92.181,57
12.681,00
9.805,08
222.175,76
15
15
15
528,38
408,55
9.257,32
Total do Passivo
Necessidade Líquida de Capital de Giro
Fonte: Acervo próprio 2009
Prazo
102.375,81
159.149,29
99
4.4.4.1.7 Demonstração de Resultado
A tabela 46 apresenta a demonstração de resultado anual a 100% da
capacidade instalada.
Tabela 46 Demonstração de Resultado
Vendas Brutas
(-) Impostos Faturados
PIS
0,65%
Cofins
3,00%
ICMS
18,00%
(-) Crédito
Débito
IPI
(-) Crédito
Débito
(=) Receitas Líquidas
(-) Custos
Fixos
Variáveis
(=) Lucro Bruto
(-) Despesas
Administrativas
Comerciais
(=) Lucro antes do IR
(-) Impostos
Contribuição Social
9,00%
Imposto de Renda
15,00%
(=) Lucro Líquido
Outras Informações:
Depreciação
Investimentos
Necessidade Líquida de Capital de Giro
1.729.728,00
11.243,23
51.891,84
181.123,81
311.351,04
41.051,96
86.486,40
1.525.620,85
130.227,23
45.434,44
(84.833,60)
(992.464,45)
448.322,81
(18.068,06)
(100.000,00)
330.254,75
(29.722,93)
(49.538,21)
250.993,61
10.640,05
167.758,08
159.149,29
Fonte: Acervo próprio 2009
4.4.4.1.8 Fluxo de Caixa
A tabela 47 mostra o fluxo de caixa projetado para os primeiros 5 anos de
funcionamento da empresa. Através deste fluxo de caixa obteve-se uma TIR – Taxa
Interna de Retorno de 32%, e um VPL – Valor Presente Líquido de R$ 144.252,45.
Com isto comprova-se a viabilidade do projeto, pois apresenta um VPL maior
que zero,e a TIR é compatível com a taxa mínima de atratividade.
100
Tabela 47. Fluxo de Caixa do Projeto com Cálculo do VPL e da Taxa Interna de Retorno
Itens
Receitas Brutas
(-) Impostos
(=) Receitas Líquidas
(-) Custos Fixos
(-) Custos Variáveis
(=) Lucro Bruto
(-) Despesas
Comerciais
(-) Despesas
Administrativas
(=) LAIR
(-) Contribuição Social
(-) Imposto de Renda
(=) Lucro Líquido
(+) Depreciação
(-) Investimentos
(+/-) Nec. Liq. Cap. Giro
(+) Valor Residual
(=) Fluxo de Caixa do
Projeto
1º ano
20%
345.945,60
(40.821,43)
305.124,17
(16.966,72)
(198.492,89)
89.664,56
(20.000,00)
2º ano
25%
432.432,00
(51.026,79)
381.405,21
(21.208,40)
(248.116,11)
112.080,70
(25.000,00)
3º ano
28%
484.323,84
(57.150,00)
427.173,84
(23.753,41)
(277.890,05)
125.530,39
(28.000,00)
4º ano
35%
605.404,80
(71.437,50)
533.967,30
(29.691,76)
(347.362,56)
156.912,98
(35.000,00)
5º ano
46%
795.674,88
(93.889,29)
701.785,59
(39.023,45)
(456.533,65)
206.228,49
(46.000,00)
(3.613,61)
(4.517,02)
(5.059,06)
(6.323,82)
(8.311,31)
66.050,95
(5.944,59)
(9.907,64)
50.198,72
2.128,01
(167.758,08)
(159.149,29)
82.563,69
(7.430,73)
(12.384,55)
62.748,40
2.660,01
92.471,33
(8.322,42)
(13.870,70)
70.278,21
2.979,21
115.589,16
(10.403,02)
(17.338,37)
87.847,76
3.724,02
151.917,18
(13.672,55)
(22.787,58)
115.457,06
4.894,42
(274.580,64)
65.408,41
73.257,42
91.571,78
310.521,69
430.873,18
VPL
Taxa Interna de
Retorno
Fonte: Acervo próprio 2009
32%
144.252,45
100
4.4.4.1.9 Balanço Patrimonial
A tabela 48 apresenta o balanço patrimonial da empresa.
Tabela 48. Balanço Patrimonial
Ativo
Ativo Circulante
Disponível
Contas a Receber
Estoques
Passivo
R$ 261.525,10
R$ 33.204,61
R$ 132.818,46
R$ 95.502,03
Realizável a Longo Prazo
Ativo Permanente
R$ 162.758,08
Ativo Imobilizado
Móveis e Utensílios
Veículos
Máquinas e Equip.
Instalações
R$ 19.758,48
R$ 22.000,00
R$ 8.257,20
R$ 10.942,40
Passivo Circulante
Fornecedores
Salários a Pagar
Encargos Sociais a Pagar
Impostos a Pagar
Empréstimos a C.P.
R$ 147.116,51
R$ 92.181,57
R$
528,38
R$
408,55
R$ 9.257,32
R$ 44.740,70
Exigível a Longo Prazo
Empréstimos de L.P
R$ 210.000,00
R$ 210.000,00
Patrimônio Líquido
Capital Social
R$ 67.166,67
R$ 67.166,67
Ativo Diferido
Desp. Pré-Op.
R$ 101.800,00
R$ 424.283,18
Fonte: Acervo próprio 2009
R$ 424.283,18
101
4.4.4.1.10 Demonstração de Resultado Financeiro
Para o cálculo das despesas financeiras, foi utilizada a taxa de juros do
Programa BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social).
Como a Indústria de Produtos Alimentícios Doces Ecológicos Ltda. é uma
empresa de pequeno porte, a taxa de juros é de 11,64% ao ano, ou seja, 0,97% ao
mês, a vantagem deste tipo de empréstimo do BNDES é a isenção do IOF (Imposto
sobre Operações Financeiras). A tabela 49 apresenta a demonstração do resultado
do quinto ano.
Tabela 49. Demonstração de Resultado
Receitas Líquidas
701.785,59
Custos
(495.557,10)
Lucro Bruto
206.228,49
Despesas
(54.311,31)
EBIT
151.917,18
Despesas Financeiras
12.783,50
LAIR
139.133,68
Impostos
(36.460,12)
LLD
102.673,56
Fonte: Acervo próprio 2009
4.4.4.1.11 Índices
Os cálculos de alguns índices da empresa são mostrados a seguir nas
tabelas dos números entre 50 e 55, tendo como base o quinto ano de operações da
empresa.
Tabela 50. Índice de Liquidez
Índices de Liquidez
LC=AC
PC
LS=AC-E
PC
LI= Disp.
PC
1,80
1,15
0,23
RE= LC-LS
0,65
R Dir= LS-LI
0,92
R Disp.= LI
Fonte: Acervo próprio 2009
0,23
102
Tabela 51. Índices de Financiamento
Índices de Financiamento
RCP= PL
TP
RCT= PC+ELP
TP
PCPTP= PC
TP
PLPTP= ELP
TP
PCPCT= PC
PC+ELP
PLPCT= ELP
PC+ELP
0,16
0,84
0,34
0,49
0,04
0,59
Fonte: Acervo próprio 2009
Tabela 52. Índices de Atividade
Índices de Atividade
PME= __Est.x360__
Custo Anual
PMR= Cts. a Receberx360
Vendas Anuais
PMP= Fornecedoresx360
Compras Anuais
CF= PME+PMR-PMP
31,51
27,64
33,44
25,72
Fonte: Acervo próprio 2009
Tabela 53. Índice de Lucratividade
Índices de Lucratividade
MB= LB
VL
MOL= EBIT
VL
RDF= |DF|
VL
CDF= EBIT
|DF|
Fonte: Acervo próprio 2009
0,29
0,20
0,02
11,16
103
Tabela 54. Índices de Rentabilidade
Índices de Rentabilidade
Giro= VL
ATM
1,64
TRIT= MOL x Giro
0,33
CF= __DF__
PC+ELP
0,04
ML= LLD
VL
Retorno do Investimento= LLD
PL
PayBack= 1
R
0,14
0,60
1,67
Fonte: Acervo próprio 2009
Tabela 55. Índices de Alavancagem de Alavancagem
Índices de Alavancagem
GAO= MCT
EBIT
1,45
GAF= _EBIT__
EBIT-DF
1,10
Fonte: Acervo próprio 2009
4.4.4.1.12 Análise e interpretação dos principais índices
A base de liquidez da empresa está centrada nos direitos que representa
0,92; pois este é o grupo mais representativo do Ativo Circulante.
A condição da base de liquidez é sólida e representa 1,80 a qual, o Ativo
Circulante é maior que o Passivo Circulante, ou seja, a empresa tem condições de
cumprir suas obrigações de curto prazo.
O agente financiador do Capital Circulante Líquido é positivo, dessa forma o
Ativo Circulante é maior que o Passivo Circulante, AC= 261.525,10 e PC=
147.116,51.
O
ciclo
financeiro
da
empresa
é
de
aproximadamente
26
dias,
comprometendo o seu lucro. Em caso de deficiência de caixa, a empresa tenderia a
104
ser do tipo cíclica, passando a pagar o seu fornecedor depois de ter vendido o
produto. Para essa situação, o desconto de duplicata é uma alternativa viável.
A margem operacional líquida da empresa é de 20%, estando na média de
mercado, portanto é considerada alta, bem como a cobertura das despesas
financeiras, que também está acima da média de mercado, indicando baixo
endividamento.
O giro do investimento é de 1,64; ou seja, as vendas são 1,64 vez maior que
o ativo total médio.
A TRIT (Taxa de Retorno sobre o Investimento Total) é de 28% e representa
o retorno para cada unidade monetária investida, ou que o lucro antes dos juros do
imposto de renda representa 28% do Ativo total médio. Como o custo financeiro é de
4% e, portanto menor que a TRIT, isso significa que, o que se paga pelos recursos é
menor que o que se ganha com eles.
A rentabilidade sobre o patrimônio líquido (ROE), é considerada alta, por estar
bem acima da média e representa 60%, o que torna o projeto atrativo para os
investidores.
O GAO (Grau de Alavancagem Operacional) é de 1,45 mostrando que a
empresa tem expectativa de crescimento nos próximos meses, sendo assim, se as
vendas aumentarem 1% o lucro aumenta 1,45%.
O GAF (Grau de Alavancagem Financeira) é de 1,10 podendo ser
considerado baixo, pois o nível de endividamento é coerente com o nível de
ociosidade. Se aumentar 1% a utilização de capital de terceiros (despesas
financeiras), há um aumento de 1,10% no lucro antes dos juros e imposto de renda.
105
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS
O objetivo principal deste trabalho foi o de mostrar a viabilidade financeira da
produção de um produto, EcoMousse, uma sobremesa tipo mousse cujo recipiente é
comestível e/ou biodegradável, bem como sua embalagem ser composta por partes
recicláveis. Além desta viabilidade o que se buscou mostrar também foi a
preocupação da Indústria de Produtos Alimentícios Doces Ecológicos com
processos fabris e mercadológicos ambientalmente corretos. Os resultados obtidos
no plano de negócios indicam que existe esta viabilidade financeira já citada e o
trabalho foi desenvolvido com o intuito de responder aos anseios de consumidores
que, em pesquisa, responderam, num percentual de 90,14%, se mostrarem
propensos a darem preferência a um produto cujo recipiente seja comestível e/ou
biodegradável.
Observando-se o mercado de produtos alimentícios em geral e o de produção
de sobremesas em particular, verificou-se a possibilidade do lançamento de um
produto inovador no segmento sobremesas, produto este que seja capaz de atender
a consumidores cada vez mais exigentes e preocupados com o impacto causado ao
meio ambiente pelas embalagens que são descartadas após o uso dos mais
variados tipos de produtos e em especial, os do segmento alimentício, uma vez que
estes dificilmente deixam de ser consumidos , ainda que , no caso das sobremesas,
não sejam itens básicos de consumo.
Desta forma fica evidente a enorme necessidade que as empresas têm de
atender às demandas do mercado, especialmente no quesito meio ambiente, e que
o público alvo do EcoMousse , crianças a partir dos três anos de idade, jovens e
adultos de todas as idades , podem encontrar no produto suas necessidades
atendidas no que diz respeito à qualidade, à inovação e o respeito ao planeta em
que vivemos.
A elaboração deste plano de negócios também proporcionou ao grupo a
solidificação dos conhecimentos adquiridos ao longo desses quatro anos de
estudos.
106
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS E ELETRÔNICAS
A dúvida em degustar chocolates na Páscoa é recorrente: Será que vou
comprometer
minha
boa
forma
e
a
saúde?.
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112
GLOSSÁRIO
Betacaroteno: é uma pró-vitamina A, um precursor da vitamina A. No organismo
humano, atua na formação de pigmentos visuais, no crescimento celular normal, no
desenvolvimento, na manutenção da estrutura epitelial e das mucosas que revestem
intestinos, vias respiratórias e no desenvolvimento dos dentes e ossos.
Biodegradável: é todo material que após o seu uso pode ser decomposto pelos
microorganismos usuais no meio ambiente. Desta forma o material quando se
decompõe, perde as suas propriedades químicas nocivas em contato com o meio
ambiente. É uma qualidade que a sociedade atual exige de determinados produtos
como por exemplo, de detergentes, de sacos de papel, de embalagens diversas, etc.
Break-even: ou ponto de equilíbrio, é a denominação dada ao estudo, nas
empresas, principalmente na área da contabilidade, onde o total das receitas é igual
ao total das despesas. Neste ponto o resultado, ou lucro final, é igual a zero. Há uma
quantidade razoável de estudos que demonstram como efetuar o cálculo. Para tanto,
é necessário, num primeiro momento, conhecer os fundamentos básicos de
classificação dos custos e despesas.
Maracujina: é um medicamento de ação sedativa, para tratamento dos estados de
excitação
nervosa,
composto
de
princípios
ativos
vegetais,
clássicos
na
Farmacopéia Brasileira como a Passiflora Alata, reconhecidamente neurossedativos.
Microorganismos patogênicos: são microorganismos como bactérias, vírus,
fungos, protozoários, helmintos e alguns tipos de vermes. Os agentes patogênicos
são capazes de produzir doenças infecciosas aos seus hospedeiros, sempre que
estejam em circunstâncias favoráveis, inclusive do meio ambiente. O agente
patogênico pode se multiplicar no organismo do seu hospedeiro podendo causar
infecção e outras complicações. Pode ser chamado de agente infeccioso ou
etiológico animado.
113
Passiflorina: é a substância responsável pela fama calmante do maracujá. Além de
ser fonte de vitamina C, cálcio e fósforo. Natural do Brasil e do Peru, ela tem quase
duzentas variedades, a maioria delas, ótimas para sucos, mousses, bolos. As frutas
são encontradas na variedade doce e azeda, as doces são muito apreciadas, em
especial para consumo imediato.
Teobromina: é um alcalóide primário da família das metil-xantinas achado no cacau
e chocolate, da qual também fazem parte a teofilina e a cafeína. A teobromina
isolada apresenta-se na forma de um fino pó branco, inodoro e amargo. Encontrada
no cacau e no chocolate, pode ser consumida pelos humanos em grande
quantidade, não constituindo grande perigo para a saúde, além de ser um diurético,
relaxante da musculatura lisa, estimulante cardíaco e vasodilatador.
114
APÊNDICE A – ITEM DE PROMOÇÃO DE VENDAS - JOGO AMERICANO +
GUARDANAPO PERSONALIZADO
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APÊNDICE B – QUESTIONÁRIO UTILIZADO PARA DEFINIÇÃO DO PERFIL DOS
CONSUMIDORES
Sexo:
Feminino Masculino
Idade:
Até 15 anos
De 16 à 25 anos
De 26 à 35 anos
De 36 à 45 anos
Acima de 46 anos
Escolaridade:
Ensino Fundamental
Ensino Médio
Ensino Superior
Pós-Graduação
Mestrado / Doutorado
Qual a sua ocupação?
Estudante
Estagiário/Trainee
Analista/Assistente
Líderes/Gestores
Aposentado
Incluindo você, quantas pessoas moram na residência?
Até 2 pessoas
Até 3 pessoas
Até 4 pessoas
Até 5 pessoas
Acima de 6 pessoas
Qual sua renda familiar?
Até um salário mínimo
De dois a três salários mínimos
De quatro a cinco salários mínimos
De seis a sete salários mínimos
Acima de oito salários mínimos
Onde você passa a maior parte do tempo?
Trabalho interno
Trabalho externo
Casa
Escola/Faculdade
Qual cidade você passa a maior parte do tempo?
Santo André
São Bernardo do Campo
São Caetano do Sul
São Paulo
Em que período do dia, você costuma comer mais doces?
Café da manhã
Almoço
Lanche da tarde
Janta
Ceia
Em qual época do ano você consome mais doce?
Qualquer dia
Datas Comemorativas
Finais de semana
Dias frios
Dias quentes
Quais os sabores de sua preferência de mousse?
Chocolate
Limão
Maracujá
Morango
Um produto com embalagens recicláveis te motivaria
muito mais à comprá-lo?
Sim
Não
Onde você costuma comprar doces/sobremesas com mais
freqüência?
Supermercados
Mercados/Varejo
Restaurantes
Padarias/Docerias
Lanchonetes
O que mais influência no momento da compra de um
produto?
Marca
Preço
Embalagem
Promoção
Qualidade
O que você acha da criação deste produto na versão
Light?
Péssimo
Ruim
Regular
Bom
Ótimo
E na versão Diet?
Péssimo
Ruim
Regular
Bom
Ótimo
Quanto você pagaria por este produto (mousse na
casquinha)?
Até R$ 3,00
De R$ 3,00 a R$ 4,00
De R$ 4,00 a R$ 5,00
De R$ 5,00 a R$ 6,00
Dos meios abaixo, qual você utiliza com mais freqüência
para manter-se atualizado sobre novos alimentos?
Jornais/Revistas
Revistas/Jornais
Internet
Televisão
Rádio
Panfleto/Folder
Nenhum dos meios acima
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APÊNDICE C – LAYOUT DA EMPRESA (2D)
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APÊNDICE D – LAYOUT DA EMPRESA (3D)
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