Educaçã
Educa
ção
o
em
Revista da Cruz Azul de São Paulo
Ano I - N° 2 - Junho/2014
Distribuição gratuita
lugar
Ensino Fundamental
8
Fórum Internacional de
Políticas Públicas
11
Uniforme com chip dá sinal
que veio para ficar. Ou não?
16
Alunos com atitude tiram
melhores notas
é prioridade
da Cruz Azul
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Cruz Azul de São Paulo
1
Sumário
Expediente
Revista Educação em Primeiro Lugar
É uma publicação trimestral da
Cruz Azul de São Paulo
Corpo Diretivo
Cel PM Julio Antonio de Freitas Gonçalves
Superintendente
Cel PM Renato Perrenoud
Coordenador de Educação
Cel PM Renato Aldarvis
Coordenador de Saúde
Dr. Antonio Lucas Neto
Coordenador Clínico
Cel PM Márcio Matheus
Coordenador de Logística
Cel PM Vicente Antonio Mariano Ferraz
Coordenador de Finanças
Cel PM Marcos Roberto Chaves da Silva
Coordenador de Sustentabilidade
Cel PM Silvio Roberto Montagner
Chefe de Gabinete
Publicação desenvolvida pela equipe da
Gerência de Comunicação Corporativa
Elisabeth Diniz, Rosana Rodrigues,
Bianca Maciel, Marina Saraiva, Sabrina Tono,
Victor Resende e Welton Lima.
Jornalista Responsável:
Walter Mazar - MTb.: 16.431/SP
Fotos
Banco de imagens da Cruz Azul e Shutterstock
Tiragem
20.000 exemplares
[email protected]
www.craz.com.br
Junho/2014
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5
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Revista Educação em Primeiro Lugar - N° 2 - Junho/2014
Colégio PM
Unidade Centro
Temos a 3ª maior taxa
de evasão escolar
Projeto-piloto no Rio é aposta
para “Escolas do Futuro”
Fórum Internacional de
Políticas Públicas
MEC quer desenvolver
habilidades socioemocionais nas
escolas
10
Frente parlamentar para a
Federalização da Educação
Básica
11
Uniforme com chip dá sinal que
veio para ficar. Ou não?
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14
Big Data para ensino
personalizado
Antiga escola renovada ou
escola antiga?
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Ingressos da Copa
serão distribuídos
para
901 escolas públicas
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Alunos com atitude tiram
melhores notas em Português e
Matemática, diz estudo
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Aula de artes é tão importante
quanto de matemática,
português, física, geografia...
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É preciso discutir internet
segura nas escolas
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Ensino Fundamental é
prioridade da Cruz Azul
Unidades de educação
Cruz Azul
Editorial
A
edição de junho de Educação em primeiro lugar traz uma
série de informações sobre o trabalho e posicionamento da
Associação Cruz Azul de São Paulo no âmbito da Educação e
questões de grande interesse no Brasil e no mundo, além de avanços,
novidades e projetos desenvolvidos para a área.
Em “Ensino Fundamental é Prioridade da Cruz Azul”, o descritivo do
Portal Brasil e os objetivos da Instituição, como o desenvolvimento da
capacidade de aprendizagem, a compreensão dos ambientes natural
e social e o fortalecimento dos vínculos da família. Na sequência, a
apresentação do Colégio da Polícia Militar – Unidade Centro.
A matéria “Temos a 3ª maior taxa de evasão escolar” relata a
preocupante classificação do País no último relatório do Programa das
Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud). Em contrapartida, o
Projeto-piloto “Gente”, realizado no Rio de Janeiro, que se apresenta
como interessante alternativa para as “Escolas do Futuro”.
Na síntese do Fórum Internacional de Políticas Públicas, realizado
no último mês de março, os principais temas do evento e,
complementarmente, o interesse do Ministério da Educação (MEC)
em desenvolver habilidades socioemocionais nos estudantes do País.
Em “Frente parlamentar para a Federalização da Educação Básica”,
o empenho de parlamentares que defendem a tese de garantia do
direito a uma Educação integral e de qualidade a todas as crianças. A
seguir, um levantamento sobre os altos e baixos dos uniformes com
chips para o controle de alunos.
Quanto aos avanços propostos para a área, uma sondagem sobre a
proposta de Big Data para a personalização do ensino e, na editoria
“É bom saber”, os ingressos da Copa do Mundo destinados aos
alunos de escolas públicas, a descoberta de que alunos com “atitude”
tiram melhores notas em Português e Matemática e a importância da
disciplina de artes e de se discutir “internet segura” nas escolas.
Uma excelente leitura e, em seguida, vire a revista para ver o que a
Cruz Azul preparou para você em Saúde em primeiro lugar.
Cruz Azul de São Paulo
3
Cruz Azul em detalhe
Ensino Fundamental é prioridade
da Cruz Azul
No Portal Brasil, do Governo Federal, encontramos o
seguinte descritivo sintético do Ensino Fundamental no
País: “É obrigatório para crianças e jovens com idade
entre 6 e 14 anos. Essa etapa da Educação Básica deve
desenvolver a capacidade de aprendizado do aluno, por
meio do domínio da leitura, escrita e do cálculo. Após a
conclusão do ciclo, o aluno deve ser, também, capaz de
compreender os ambientes natural e social, o sistema
político, a tecnologia, as artes e os valores básicos da
sociedade e da família”.
Nos Colégios da PM
Os alunos do 1º ao 7º anos têm aulas semanais de
Informática em laboratórios modernos e funcionais,
coordenados por técnicos especialistas na área, e
os alunos do 8º e 9º anos utilizam a informática como
ferramenta nas atividades interdisciplinares.
Todas as séries do Ensino Fundamental possuem na Matriz
Curricular a disciplina “Ciência Comunitária”, que tem
como finalidade criar situações vivenciais e promover a
discussão sobre os valores humanos básicos, tendo como
meta final a integração desses valores à personalidade.
Objetivos Cruz Azul no Ensino Fundamental dos Colégios da Polícia Militar
• Estímulo para a alfabetização e letramento, no 1º ano
• Desenvolvimento da capacidade de aprender, tendo
como meios básicos o pleno domínio da leitura, da
escrita e do cálculo
• Compreensão dos ambientes natural e social, do
sistema político, da tecnologia, das artes e dos
valores em que se fundamenta a sociedade
• Desenvolvimento da capacidade de aprendizagem,
tendo em vista a aquisição de conhecimentos e
habilidades, a formação de atitudes e a construção
de valores
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Revista Educação em Primeiro Lugar - N° 2 - Junho/2014
• Fortalecimento dos vínculos de família, dos laços de
solidariedade humana e de tolerância recíproca em
que se assenta a vida social
• Capacitação do educando, por meio de suas
atividades, a adquirir e desenvolver conhecimentos
atualizados que o permitam interagir no mundo que
o cerca
• Desenvolvimento de atividades pedagógicas integradas, contínuas e progressivas, que atendam às
características biopsicosociais do educando
Cruz Azul em detalhe
Colégio PM - Unidade Centro
A Educação é um dos pilares da Associação Cruz Azul de
São Paulo, que oferece ensino de qualidade, moderno e
direcionado à evolução dos alunos em cada fase escolar
e da vida. Exemplo disso é o Colégio da Polícia Militar
– Unidade Centro, integrante da rede educacional da
Instituição, presente em diversos pontos da Capital e
cidades vizinhas.
O Colégio PM – Unidade Centro, dirigido por Cristina Luz
Simões Galleti, conta com 114 professores que atendem
2.235 alunos, em Educação Infantil e Ensinos Fundamental
e Médio. Um dos diferenciais da unidade é a Educação em
Tempo Integral, apontada como uma das alternativas
capazes de contribuir para a qualificação da Educação no
País.
Educação Infantil
Em Educação Infantil, a Unidade Centro oferece à
comunidade da região os Maternais I e II para crianças
de 4 meses a 3 anos e Jardins I e II para crianças de 4 e
5 anos, que participam de atividades e práticas lúdicas e
cognitivas de aprendizagem e comportamento. A partir
do Maternal II, iniciam-se as aulas de Inglês e Informática.
No Maternal I, os alunos têm contato com a metodologia
do Sistema Anglo de Ensino, com mais de 60 anos de
tradição e identificado como ideal para integrar o projeto
pedagógico das 10 unidades de ensino da Cruz Azul.
Ensino Fundamental
No Ensino Fundamental, que atende crianças e jovens
de 6 a 14 anos, os alunos participam de diversos projetos
interativos que envolvem excursões e criação de
exposições temáticas. Como exemplo, no início do ano,
visitaram a Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) e o
Parque Sabina – um dos principais centros de ciências do
País –, e produziram uma exposição sob o tema Água.
A partir do Fundamental I, os alunos passam a ter mais
matérias e vários professores. Para este momento de
transição, o Colégio da Polícia Militar – Unidade Centro
desenvolve um trabalho especial de orientação e
adaptação, inclusive para os pais.
Ensino Médio
No Ensino Médio, para jovens de 15 a 17 anos, os alunos
participam de simulados para acesso à Educação Superior,
assistem palestras de profissionais de diversas áreas e
recebem orientação vocacional, sempre com a finalidade
de proporcionar os melhores meios para a melhor escolha
da carreira profissional.
Colégio da Polícia Militar
Unidade Centro
Av. Cruzeiro do Sul, 400 | Canindé
São Paulo – SP
(11) 3324-9600 - www.craz.com.br
Cruz Azul de São Paulo
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Educação no Brasil
Temos a 3ª maior taxa
de evasão escolar
O Brasil só fica na frente da Bósnia-Herzegovina
e Ilhas de São Cristóvão e Névis, de acordo com
o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento
A taxa de evasão escolar no Brasil é de 24,3%. O quadro é
muito preocupante, pois indica que de cada quatro alunos
que iniciam o Ensino Fundamental, um irá abandonar os
estudos antes de completar a última série.
Com este resultado, o País ficou com a 3ª pior colocação
no ranking do Relatório de Desenvolvimento 2012
(último a tratar do tema), divulgado pelo Programa das
Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud), órgão
da Organização das Nações Unidas (ONU) que avaliou a
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Revista Educação em Primeiro Lugar - N° 2 - Junho/2014
taxa de evasão escolar dos 100 países com maior IDH
– Índice de Desenvolvimento Humano.
Se serve de alento, ficamos à frente da Bósnia-Herzegovina
(26,8%) e Ilhas de São Cristóvão e Névis, no Caribe (26,5%).
E quando o assunto é América Latina, embora não façam
parte do relatório do Pnud, outros dois países também
perdem para o Brasil: Guatemala (35,2%) e Nicarágua
(51,6%). Nada mal...
Educação no Brasil
Projeto-piloto no Rio é aposta
para “Escolas do Futuro”
“Gente” é a concepção de um novo modelo de escola,
que se apropria de novas tecnologias educacionais,
coloca o aluno no centro do processo de aprendizagem
e pode ganhar escala
A cidade do Rio de Janeiro está investindo em um novo
conceito e metodologia em Educação. A partir de 2013,
teve início o Ginásio Experimental de Novas Tecnologias
(Gente), que se apropria integralmente de novas
tecnologias educacionais e coloca o aluno no centro do
processo de aprendizagem.
A iniciativa da prefeitura do Rio de Janeiro, por meio da
Secretaria Municipal de Educação, é o primeiro passo
para o desenvolvimento das Escolas do Futuro da cidade
e conta com a parceria do Ministério da Educação (MEC),
Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência
e a Cultura (Unesco), Instituto Ayrton Senna, Instituto
Conecta e empresas.
O Gente integra a rede de 156 unidades de Ensino
Fundamental do município e é realizado na Escola
Municipal André Urani, na Rocinha, com capacidade inicial
para atender 180 alunos do 7º ao 9º anos.
A proposta é mudar o conteúdo, o método e a
gestão: não há turmas, anos ou salas de aula. Tablets
e smartphones são parte do material escolar dos
alunos e docentes. O conteúdo, as habilidades e as
competências são desenvolvidos nas aulas digitais da
Educopédia, plataforma que inclui material de suporte
para professores, como sequências didáticas com jogos
digitais, vídeos e testes. Detalhe: as provas são aplicadas
por meio do sistema avaliativo Máquina de Testes, com
correção automática e resultados imediatos.
No Gente, os professores são mentores e orientadores
de projetos transdisciplinares. Eles não são mais os
detentores do conhecimento, mas agentes que garantem
a personalização do processo de aprendizagem e que
nenhum aluno “será deixado para trás”.
A finalidade de implementar as novas tecnologias em
conjunto com esta nova metodologia de ensino, de acordo
com a Secretaria Municipal de Educação do Rio, é tornar
os alunos cidadãos autônomos, solidários e competentes,
com capacidade de desenvolver habilidades essenciais
para um mundo em constante transformação.
O projeto-piloto Gente, na Escola Municipal André Urani,
foi concebido para o período de um ano. Atualmente, está
em processo de sistematização e avaliação de resultados
para que ganhe escala na rede de ensino da cidade ao
longo dos próximos anos.
Para mais informações, acesse: gente.rioeduca.net
Cada jovem tem um itinerário formativo, uma espécie
de mapa com todas as habilidades e competências que
deverá desenvolver. Além disso, os estudantes participam
de atividades individuais ou em grupos pequenos, de
acordo com seu desempenho acadêmico.
Cruz Azul de São Paulo
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Educação no Brasil
Fórum Internacional
de Políticas Públicas
O Ministério da Educação (MEC), a Organização
para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico
(OCDE) e o Instituto Ayrton Senna (IAS) realizaram
em São Paulo, no último mês de março, o Fórum
Internacional de Políticas Públicas. O evento reuniu
líderes educacionais de todo o mundo para discutir
como preparar as crianças e jovens para os desafios
socioeconômicos do século 21.
Foto: Estúdio Euka
Como preparar as crianças e jovens
para os desafios socioeconômicos do século 21
Durante o encontro, sob tema “Educar para as
competências do Século 21”, em face à crescente
evidência de que as competências socioemocionais,
também denominadas de “não cognitivas”,
desempenham um papel considerável na promoção
do sucesso individual e coletivo, os participantes se
concentraram nos seguintes objetivos:
• Compreender quais competências são
importantes
• Compreender os mecanismos de formação
de competências e desenvolver melhores
práticas para promovê-las
• Medir competências socioemocionais e
melhorar políticas públicas e contextos de
aprendizagem
• Desenvolver estratégias para garantir
uma abordagem plena e coerente para o
desenvolvimento de competências
Os líderes educacionais reconheceram a importância das competências socioemocionais para a
promoção do sucesso de crianças e adolescentes
e enfatizaram a necessidade de garantir a coerência entre políticas públicas e práticas para o
desenvolvimento de competências socioemocionais,
bem como a importância de fortalecer a colaboração
entre formuladores de políticas públicas, gestores
escolares, pais e professores.
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Revista Educação em Primeiro Lugar - N° 2 - Junho/2014
Jorge Almeida Guimarães, presidente da Capes (Coordenação
de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior)
e Viviane Senna, presidente do Instituto Ayrton Senna
Para mais informações sobre o trabalho da OCDE na área de
Educação e progresso social, acesse:
www.oecd.org/edu/ceri/educationandsocialprogress.htm
Para mais informações sobre o trabalho do Instituto Ayrton
Senna quanto a competências socioemocionais, acesse:
www.educacaosec21.org.br
Educação no Brasil
MEC quer desenvolver habilidades
socioemocionais nas escolas
Pesquisas científicas de psicologia e economia
da Educação indicam que habilidades
socioemocionais, como persistência, determinação, abertura ao outro, motivação
e resiliência – capacidade de lidar com
problemas e situações adversas –, são tão
importantes para os estudos e para a vida
quanto as competências avaliadas em testes
de conhecimento e inteligência.
O Ministério da Educação (MEC), no final de
março, durante o Fórum Internacional de
Políticas Públicas “Educar para as competências
do Século 21”, anunciou medidas que visam
promover as habilidades socioemocionais nas
escolas, como o acordo de cooperação com o
Capes – Coordenação de Aperfeiçoamento de
Pessoal de Nível Superior e o Instituto Ayrton
Senna. Esta parceria terá a finalidade de oferecer
bolsas a pesquisadores especializados. O edital,
com os pré-requisitos para candidatura, deverá
ser divulgado até junho.
Outra medida impactante, de acordo com o
Ministro da Educação José Henrique Paim,
será a criação de uma linha de financiamento
para Estados e Municípios que queiram
implementar, em suas redes públicas de ensino,
métodos de desenvolvimento de habilidades
socioemocionais. Segundo o MEC, já existem
várias iniciativas no País nesta direção e que
poderão servir de exemplo para novos projetos.
O Fórum reuniu 14 países, como Suécia,
Noruega e Portugal. Foi a primeira vez que um
encontro desta grandeza tratou da promoção
das habilidades socioemocionais. Segundo
o secretário-geral da Organização para a
Cooperação e Desenvolvimento Econômico,
Yves Leterme, os países estão reconhecendo
as aptidões não cognitivas como um diferencial
para o sucesso escolar e preparação para a vida.
Cruz Azul de São Paulo
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Educação no Brasil
Frente parlamentar
para a Federalização da
Educação Básica
A sessão de instalação da Frente Parlamentar Mista pela
Federalização da Educação Básica, realizada em abril,
contou com a presença de deputados federais e estaduais,
senadores e vereadores de várias siglas, consolidando
o caráter suprapartidário da frente articulada pelo
senador Cristovam Buarque (PDT-DF) e pelo deputado
federal André Figueiredo (PDT-CE). A iniciativa conta com
adesão de 214 parlamentares no Congresso Nacional, 32
senadores e 182 deputados.
A Frente tem por objetivo lutar para que toda criança
brasileira, independentemente da classe social da família
e de onde viva, tenha garantia de acesso à Educação
integral e de qualidade e que seja de responsabilidade
primordial da União.
10
Revista Educação em Primeiro Lugar - N° 2 - Junho/2014
A partir da sua oficialização, a Frente Parlamentar tem
como tarefa principal a criação de frentes estaduais
pela federalização em todos os Estados, envolvendo
deputados estaduais, vereadores, educadores e lideranças
sociais. A meta é fortalecer a luta pela Educação Básica de
qualidade para todos no Congresso Nacional e junto ao
Governo Federal.
Para o senador Cristovam Buarque, a força do ato o
surpreendeu e mostra que a Frente Parlamentar Mista
pela Federalização da Educação Básica é uma das mais
importantes no País, principalmente por envolver
os interesses de cerca de 51 milhões de crianças e
adolescentes nessa faixa escolar.
Educação no Brasil
Uniforme com chip dá sinal
que veio para ficar. Ou não?
Sistema monitora a entrada e saída de alunos
que utilizam uniformes com chip e as informações
são repassadas aos pais ou responsáveis via e-mail ou SMS
A rede municipal de ensino de Vitória da Conquista, no sul
da Bahia, foi a primeira do País a adotar o monitoramento
de alunos por meio de chip no uniforme, tecnicamente
denominado de “uniforme inteligente” e apelidado pelos
alunos de “dedo-duro”.
O projeto de Vitória da Conquista teve início em 2011,
experimentalmente, e foi oficializado em 2012. No mesmo
ano, a primeira experiência da rede privada: o colégio
Onis, de Santos (SP), implementou o sistema, com a
autorização e cobrança mensal dos pais ou responsáveis.
Outras cidades que adotaram a tecnologia são Brasília
e Samambaia (DF), Boa Vista (RR) e Itagibá (BA). Em
pesquisas na internet foi possível constatar o interesse de
várias prefeituras no sistema de fiscalização e vigilância
de alunos, assim como desistências e protelações por dois
problemas básicos: o valor do investimento e questões
técnicas, pois muitas localidades ainda enfrentam sérios
problemas quanto a sinais de telefonia e internet.
Pesquisas realizadas por Educação em primeiro lugar nos
sites das Secretarias de Educação do Estado e Município
de São Paulo não detectaram nenhuma notícia ou
informação oficial sobre “uniformes inteligentes”. Isto
também acontece nos buscadores quando relacionamos
a tecnologia a diversos órgãos públicos, inclusive o
Ministério da Educação (MEC).
A impressão que se tem é que o tema não existe para
a maioria dos dirigentes do País. Mas este panorama
poderá mudar no futuro, se ocorrer a comunhão de alguns
fatores, como a superação da controvérsia – muitos
criticam a privação da liberdade e defendem medidas
educativas estimulantes –, comprovação da eficiência
do sistema para o aumento da frequência de alunos,
“vontade política”, barateamento e/ou aperfeiçoamento
da tecnologia e pressão dos pais que perceberem
benefícios no sistema, como o controle da assiduidade e
segurança por saber que seus filhos estão, realmente, na
escola.
Desistiu
Paradoxalmente, a rede municipal de ensino de Vitória
da Conquista (BA), pioneira na implantação do uniforme
com chip, abandonou o controle tecnológico de presença
de alunos neste ano. Avaliado em R$ 1,1 milhão, o projeto
previa o monitoramento de 17 mil alunos de 25 escolas
municipais. Oficialmente, a prefeitura informa apenas que
ele “não terá continuidade nesse primeiro momento”.
Os motivos alegados para a desistência foram problemas
de sinais telefônicos e de internet e “má localização dos
equipamentos”, que provocavam atrasos e falhas no
envio das mensagens aos pais. Sabe-se também que o
sistema gerava “alarmes falsos”, chips se descosturavam
facilmente e que ocorreram problemas logísticos na
entrega dos equipamentos.
Cruz Azul de São Paulo
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Avanços da Educação
Big Data para ensino
personalizado
Big Data, em Tecnologia da Informação (TI), refere-se
a um gigantesco armazenamento de dados e maior velocidade.
Seus fundamentos baseiam-se nos “5 Vs”:
Velocidade, Volume, Variedade, Veracidade e Valor
As pessoas aprendem de formas diferentes e a
personalização do ensino é apontada como um dos
meios mais eficientes de garantir o aprendizado. Mas
identificar as variáveis que influenciam cada um não é
uma tarefa fácil, principalmente em grande escala. Os
dados recolhidos sobre os estudantes, em ferramentas
de aprendizado, formulários online e outras plataformas,
podem ser, justamente, a solução para esse dilema.
Com esse objetivo, pesquisadores trabalham para criar
ferramentas tecnológicas que utilizem os dados sobre
os alunos para traçar caminhos de aprendizado que
façam sentido para eles, durante a vida escolar, e ajudem
na tomada de decisão sobre o futuro acadêmico e
profissional.
“Conseguindo identificar esses padrões, poderíamos
construir plataformas que entreguem soluções mais
prontas para alunos e professores, como sugestões
de aulas disponíveis online ou na plataforma”,
afirma a pesquisadora Lois Schonberger, gerente de
produtos da Declara, empresa que cria plataformas de
desenvolvimento de pessoas, em debate sobre o tema
no SXSWedu – um dos eventos mais importantes do
mundo sobre tendências em Educação –, no último mês
de março, em Austin (EUA).
No Seminário Nacional de Ensino Personalizado e
Tecnologia, que aconteceu em fevereiro, na Carolina
do Norte (EUA), as formas de como o Big Data pode
ajudar a escalar a personalização do ensino também
foram discutidas. E, segundo uma pesquisa feita com os
participantes do evento, um dos grandes desafios a ser
superado é como traduzir os dados para os professores
12
Revista Educação em Primeiro Lugar - N° 2 - Junho/2014
e alunos, facilitando, assim, a tarefa de traçar planos de
aprendizado personalizados.
Segundo James Basham, da Universidade do Kansas, o
melhor jeito de entregar esses dados ainda está sendo
estudado. “Hoje os professores têm acesso a painéis onde
os dados ficam expostos e cabe a eles analisá-los e tomar
decisões. O grande desafio é fazer com que os sistemas
que ‘traduzem’ os dados ajudem também na tomada de
decisão dos professores e alunos”, disse.
A pesquisa mostra ainda que recolher mais informações
sobre os estilos de aprendizado também é um desafio, já
que a maioria dos dados extraídos foca os resultados dos
estudantes e não a forma como aprendem.
Apesar das dificuldades, algumas escolas já estão
conseguindo integrar os dados e desenvolver a
personalização do ensino. O Education Achievement
Authority, agência que tem como missão transformar
escolas de baixo rendimento em Michigan (EUA) e
criar um modelo de instituição inovador que possa
ser escalado, é uma das entidades que estão obtendo
resultados positivos neste sentido.
Questões legais e éticas sobre como disponibilizar os
dados dos alunos para terceiros também entram na
discussão sobre o ensino personalizado em escala,
dificultando o desenvolvimento de plataformas.
Independentemente disso, empresas como Declara
e Bright Bytes experimentam plataformas de ensino
personalizado e adaptativo, inclusive para a formação de
professores. (fonte: Porvir)
Avanços da Educação
“Conseguindo identificar
esses padrões, poderíamos
construir plataformas que
entreguem soluções mais
prontas para alunos e
professores, como sugestões
de aulas disponíveis online
ou na plataforma”
Cruz Azul de São Paulo
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Palavra de professor
Antiga escola renovada
ou escola antiga?
O professor se posiciona à frente da sala e passa
seus ensinamentos; alunos sentados e perfeitamente
alinhados, ouvindo e executando os direcionamentos do
professor, sem qualquer argumentação. Estamos falando
da escola antiga, escola dos séculos passados, sem
renovações, sem alterações de padrões, sem vozes.
Afinal de contas, se essas ferramentas não fossem
relevantes, não teríamos mais de 80 milhões de brasileiros
ligados a elas. Trate-as como aliadas, pois o que todos
nós queremos é que nossos alunos sejam críticos,
argumentativos, leitores, e não analfabetos funcionais.
Hoje, enfrentamos uma nova realidade. Os alunos querem
mais do que os ensinamentos dos professores, afinal de
contas nossos conhecimentos são limitados! A internet
é muito mais interessante. Quantas novidades! Quanta
rapidez! O que fazer com tantas informações? Onde
armazenar tantos dados? E, então, nos deparamos com
um sério problema em sala de aula: o celular e a bem –
dita internet.
Essa situação pode nos parecer injusta, se mantivermos a
postura de escola antiga. Não há como competir com as
redes sociais e as novas mídias. Desistam! Os alunos são
rápidos e quando, por um minuto que seja, nos distraímos,
a conexão foi feita e os alunos estão no mundo virtual.
Bem, caros leitores, por que não utilizamos essas
ferramentas a nosso favor? Que tal elaborarmos
nossas aulas aproveitando o que há de bom no mundo
virtual, trazendo essas informações para a sala de aula?
Por que não deixá-los acessar essas ferramentas em
sala, transformando sua aula prazerosa, inovadora e
interessante? Criatividade e empenho não nos falta.
Vamos transformar a escola antiga em antiga escola
renovada!
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Revista Educação em Primeiro Lugar - N° 2 - Junho/2014
Christina B. Gimenes Fouquet
Professora Ensino Fundamental
Colégio da Polícia Militar – Unidade Centro
Mestre em Linguística – USP, Psicopedagoga,
formada em Letras e Pedagogia
pela Faculdade Oswaldo Cruz
É bom saber
Ingressos da Copa
serão distribuídos
para
901 escolas públicas
As escolas da rede pública das 12 cidades-sede da
Copa do Mundo 2014 irão receber ingressos da
Federação Internacional de Futebol (Fifa). Serão
48 mil ingressos para 901 unidades de ensino
que participam do Programa Mais Educação.
Para a distribuição dos ingressos, o MEC realizou
sorteio das unidades de ensino e dos estudantes
das escolas contempladas. Nas cidades de
Curitiba, Fortaleza, Porto Alegre, Cuiabá e
Recife, foram mais de 100 escolas sorteadas.
Os ingressos são para todos os jogos da
Copa e serão distribuídos aos alunos e seus
responsáveis. Para receber ingressos, as escolas
tiveram que formalizar o pedido ao Ministério
da Educação (MEC), por meio do Sistema
Integrado de Monitoramento, Execução e
Controle (Simec).
As cidades de São Paulo e Belo Horizonte
tiveram cerca de 40 escolas contempladas,
enquanto que em Salvador, Manaus, Brasília,
Rio de Janeiro e Natal mais de 200 unidades irão
receber ingressos para os jogos.
Cruz Azul de São Paulo
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É bom saber
Alunos com atitude tiram
melhores notas em Português e
Matemática, diz estudo
O desenvolvimento de competências na escola, como
persistência, curiosidade, espírito colaborativo e curiosidade,
é cada vez mais valorizado por educadores do Brasil e do
mundo, embasados em pesquisas e projetos específicos
sobre o tema.
No País, recentemente, foi divulgado um estudo do
Instituto Ayrton Senna – organização não governamental
dedicada à qualidade da Educação em larga escala – que
comprova a tese, pois constatou que as crianças e jovens
que compartilham tais competências têm um desempenho
melhor nas disciplinas de Português e Matemática.
O trabalho indica que o desenvolvimento das diversas
características, que vão da curiosidade à responsabilidade
ao longo da vida escolar, impactam, de forma relevante, no
aprendizado. A conclusão do Instituto Ayrton Senna tem
como base os resultados de um questionário-piloto dirigido
a 25 mil alunos do 5º ano do Ensino Fundamental e 1º e 3º
anos do Ensino Médio, na rede de ensino do Estado do Rio
de Janeiro.
Todas as questões tinham múltiplas alternativas e as
respostas não eram avaliadas como certas ou erradas.
Elas eram analisadas a partir de uma escala de pontos
relacionada ao comportamento. Como exemplo, algumas
perguntas do trabalho: “quanto você consegue prestar
16
Revista Educação em Primeiro Lugar - N° 2 - Junho/2014
atenção nas aulas?”; “consegue estudar mesmo tendo
outras coisas interessantes para fazer?”; e “quanto você é
esforçado?”.
O questionário foi batizado de Senna, abreviação
invertida de “Avaliação Nacional das Não Cognitivas e
Socioemocionais”, e levou em conta, primeiramente, cinco
grandes domínios da personalidade: abertura a novas
experiências, conscienciosidade, extroversão, neuroticismo
e amabilidade. E acrescentou um sexto: motivação e crenças
(veja a explicação de cada um no infográfico ao lado).
Os dados do Senna foram cruzados com os resultados
do sistema de avaliação de Português e Matemática da
Secretaria de Educação do Rio de Janeiro para identificar
quais as habilidades socioemocionais mais presentes nos
alunos com os melhores desempenhos nas duas disciplinas.
Com essa primeira amostragem, foi feito um trabalho de
“aprender como fazer” a medição das habilidades, segundo
Daniel Santos, especialista em impactos de políticas voltadas
à primeira infância e um dos autores do estudo. “O que
existia até então era uma grande evidência da importância
dessas competências para o futuro e que a escola é capaz
de modificá-las; isso já justifica medi-las. Agora, quanto ao
‘como’ essas informações serão usadas, isso ainda precisa
de amadurecimento.”
É bom saber
Cruz Azul de São Paulo
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É bom saber
Aula de artes é tão importante
quanto de matemática, português,
física, geografia...
Durante muito tempo a disciplina de artes foi considerada
como um mero passatempo para crianças e jovens. O
descrédito atingia todos os níveis: pais, alunos e, até
mesmo, professores. Mas havia uma boa razão. As aulas
consistiam em fazer e colorir desenhos. Definitivamente,
algo muito singular para uma atividade curricular de
grande potencial.
Gradativamente, o ensino de artes foi abandonando as
trevas e passou a ter luz própria ao conquistar o status de
importância que antes somente pertencia à matemática,
português, física e geografia, entre outras matérias. Este
resultado somente foi possível a partir da compreensão
de que, além de trazer ensinamentos sobre a própria
temática, o contato com o mundo das artes poderia
favorecer a aprendizagem das demais disciplinas, entre
outros benefícios diretos e indiretos para os alunos.
Alguns fundamentos do estudo de artes
Coordenação motora
Na fase de desenvolvimento de habilidades,
desenhar recortar, pintar e colar são excelentes
para treinar a coordenação motora
Ajuda a pensar
A compreensão da arte é um exercício que requer
reflexão sobre o que nos é apresentado e por que
percebemos de determinada forma
Incentivo às demais disciplinas
Ao apresentar um quadro famoso, o professor
pode associar história, biologia e matemática,
entre outras matérias
Percepção ampliada
Ao ver um filme, ao ler um livro ou ao ouvir uma
música, o aluno terá mais condições de analisar e
compreender as mensagens
Desenvolve a atenção
A atenção é imprescindível durante trabalhos
artísticos, e este “treinamento” auxilia nas demais
disciplinas
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Revista Educação em Primeiro Lugar - N° 2 - Junho/2014
É bom saber
É preciso discutir
internet segura nas escolas
A internet é útil para pesquisas, estudo, jogos, se
relacionar com amigos e compartilhar informações. Mas
nem só de benefícios vive o mundo online. O ambiente
virtual também pode deixar os usuários expostos a uma
série de riscos.
A SaferNetBrasil – associação sem fins lucrativos e focada
no uso seguro da internet – oferece diversos materiais de
apoio a educadores, no site www.safernet.org.br
Veja algumas sugestões de interação com os alunos
Uso responsável da internet em HQs
Videoaulas sobre uso ético da
Com linguagem simples e descontraída, os
quadrinhos apresentam uma série de histórias com
temas cotidianos do universo online, como batepapo, jogos e superexposição nas redes, entre
outras.
As videoaulas discutem o uso responsável da
internet. Divididas em três módulos, abordam as
transformações tecnológicas, as oportunidades e os
perigos do ciberespaço.
Animações sobre crimes na internet
O professor pode discutir temas como crimes de
internet, informações falsas, privacidade e o risco de
postar fotos íntimas.
Quiz sobre uso excessivo da internet
Em um quiz animado, os alunos respondem questões
sobre a frequência de uso da internet. No final, eles
recebem a avaliação e dicas importantes.
Infográfico com o perfil do jovem
conectado
Quem é o jovem que está ligado na rede? O infográfico
mostra dados estatísticos sobre o perfil dos jovens
que estão conectados e outras informações
interessantes sobre o tema.
internet
Cartilha sobre bullying na rede
Para trabalhar esta questão na escola, a cartilha
“Bullying não é brincadeira” traz exemplos, dicas e
formas de prevenção.
Debate sobre o impacto da internet
na sociedade
Como a internet está mudando a sociedade? Essa
pode ser uma questão interessante para o professor
debater com os alunos em sala de aula. Para auxiliar
na discussão, a ficha “A Internet, eu e a sociedade: o
que está mudando?”, que reúne quatro reportagens
sobre o avanço da internet em diferentes épocas.
Cruz Azul de São Paulo
19
Unidades de Educação Cruz Azul
Colégio PM Av. Cruzeiro do Sul, 400
Canindé - São Paulo – SP
Centro
(11) 3324-9600
Colégio PM R. Bento Quirino, 467
São Paulo – SP
Vila
Talarico
(11) 2654-8000
Colégio PM R. Dr. Fritz Martin, 121
São Paulo – SP
Santo
Amaro
(11) 5643-4000
Colégio PM R. Dr. Luís Carlos, 1.000
Penha - São Paulo – SP
Penha
(11) 2091-3005
Colégio PM Av. Salgado Filho, 3.025
Guarulhos Guarulhos – SP
(11) 2458-8800
Colégio PM R. São Luís do Paraitinga, 1.302
Campinas – SP
Campinas
(19) 3772-9900
Colégio PM R. São Teodoro, 1.452
São Paulo – SP
Itaquera
(11) 2535-9644
Colégio PM Estrada João Ducin, 1.039
Santo André – SP
Santo
André
(11) 4422-9644
Colégio PM Pça Rui Barbosa, 238
São Vicente São Vicente – SP
(13) 3465-5520
Colégio PM R. Jequié, 98
Quitaúna - Osasco – SP
Osasco
(11) 3607-8111
Faculdade
Cruz Azul
(Facraz)
R. Dr. Luís Carlos, 1.000
Penha - São Paulo – SP
(11) 3019-3000/3001
Até aqui, você conheceu a visão da Cruz Azul
sobre Educação.
Agora, feche e vire a revista para saber por
que, para nós, a Saúde também vem em
primeiro lugar.
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Revista Educação em Primeiro Lugar - N° 2 - Junho/2014
Saúúde
Sa
em
lugar
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