III Fórum Internacional [Rio] Cidade Criativa Terceira edição do evento traz especialistas de diversos setores da cultura e arte para a cidade Idealizado por Regina Miranda, o Fórum Internacional [Rio] Cidade Criativa chega a sua terceira edição este ano. Patrocinado pela Prefeitura do Rio de Janeiro/Secretaria de Cultura e refletindo as inúmeras parcerias conquistadas durante seus anos de atividade, o evento acontece mais uma vez no Museu de Arte Moderna – MAM RJ nos dias 20 e 21 de junho (quinta e sexta) e, este ano, tem como tema CumpliCidades: Cluster de cidades criativas. Ação importante do projeto Rio, Cidade Criativa 2010‐2020, o Fórum é um espaço para a discussão da cultura como um dos eixos de desenvolvimento, além de lugar de apresentação de propostas inovadoras no campo das relações entre arte e cidade. Ser referência para a reunião de ideias sobre os futuros desejáveis para a cidade é um dos objetivos do encontro, que enfatiza a força inovadora das artes e da cultura no processo de “clusterização” de cidades criativas. Ao longo de dois dias, o Fórum irá receber palestras de especialistas internacionais, organizar mesas redondas com especialistas nacionais, criar uma lona para diálogos informais e apresentar trabalhos artísticos, em sua maioria interativos, voltados para o fomento de uma “cultura criativa” na cidade, ou seja, de uma cultura social que percebe arte e cultura como direito cidadão e fator de identidade e desenvolvimento econômico. Cluster significa grupo e, literalmente, é essa a meta do Rio Cidade Criativa: agrupar e tornar possível o intercâmbio entre as várias regiões do Rio de Janeiro e entre a cidade e as outras cidades do Estado. Colaborando na análise e projeção de prováveis convergências, circuitos e territórios, o evento visa não só ampliar o território criativo da cidade, como também apresentar boas práticas, que poderão servir como exemplo para outras regiões do país. Em seus quatro anos de atividades (o ano passado foi dedicado à publicação do livro “[Rio]Cidade Criativa: Cultura como Quarto Pilar do Desenvolvimento”), o projeto vem ampliando cada vez mais suas parcerias com o setor empresarial, alinhando propostas com a FIRJAN e estabelecimentos de ensino, como o SENAI Cetiqt e ESPM. Além do MAM, parceiro desde a primeira edição, representantes de diferentes setores da cultura e, principalmente os próprios cidadãos da cidade, organizados em vários movimentos, colaboraram para o seu crescimento. O evento conta também com o apoio de instituições internacionais como o Consulado da França, a Fondazzione Rosselli (Italia) e o Aspen Institute (US) e de órgãos governamentais como a Secretaria Municipal e Estadual de Cultura do RJ e o MINC/Secretaria de Economia Criativa. Precedido ao longo do ano por Encontros Informais e propondo Programas de Capacitação para Cidades Criativas, o Fórum é uma ação permanente, que trabalha as identidades culturais da cidade. Sua curadoria cria estratégias de ações que apresentam simultaneamente formas instigantes e experimentais de arte, assim como formas lúdicas de engajamento cultural. Sem privilegiar qualquer setor artístico específico, os responsáveis por sua idealização acreditam no valor e significado de todas as artes e, principalmente, na sua função de criar intercessões e novas linguagens e, assim, nutrir a nova economia e criar cidadãos cada vez mais artisticamente engajados e em constante interação com o ambiente. Do micro para o macro, criando possibilidades de expansão das criações artísticas e culturais para o acesso e interação de todos. Para o psicanalista Enrique Pichon‐Rivière, o indivíduo se torna o resultado de uma constante relação entre sujeito e objetos internos e externos. Sendo essa interação dialética, uma esteira invisível, em contínua circulação, conecta um lado ao outro e, mesmo na ausência de um dos pontos, o movimento não é inibido. Nesse sentido, a ligação feita de uma pessoa com um ato cultural ou artístico é o vínculo que auxilia na formação de cidadãos mais engajados e integrados ao ambiente. E esse é o objetivo do Fórum, ser a esteira que torna possível a conexão entre vários pontos. Unir pontos e criar trânsitos entre eles é (re)unir a própria sociedade. SERVIÇO Dia: 20 e 21 de junho (quinta e sexta) Local: Museu de Arte Moderna (MAM) ‐ Av. Infante Dom Henrique 85 ‐ Parque do Flamengo RJ Hora: de 9h às 21h Capacidade: cinemateca (108 pessoas) e lona (60 pessoas) Gratuito Mais informações: www.cidadecriativa.org 
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