SONAE INDÚSTRIA, SGPS, S.A.
Sede social: Lugar do Espido, Via Norte, Maia, Portugal
Matriculada na Conservatória do Registo Comercial da Maia
Número Único de Matrícula e de Pessoa Coletiva 506 035 034
Capital Social: 812 107 574,17 euros
Sociedade Aberta
RELATÓRIO DE ATIVIDADE
E
DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS
JANEIRO – SETEMBRO 2015
SEGUNDO A NORMA INTERNACIONAL DE CONTABILIDADE 34 – RELATO
FINANCEIRO INTERCALAR
ÍNDICE
RELATÓRIO DE ATIVIDADE
DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS
RELATÓRIO DE ATIVIDADE
SONAE INDÚSTRIA
RELATÓRIO DE ATIVIDADE
MENSAGEM DO PRESIDENTE DA COMISSÃO EXECUTIVA
Depois de, no início de julho, completarmos a reestruturação da nossa presença industrial, podemos agora
concentrar as nossas competências e capacidades distintivas na implementação e desenvolvimento das
restantes iniciativas estratégicas.
Nesse sentido, no início de outubro, lançámos a nossa nova coleção Innovus® 2015. Esta coleção de
produtos decorativos inclui mais produtos, com uma oferta adicional de acabamentos e uma maior seleção
de produtos especializados, tudo isto debaixo de uma marca única, Innovus®. Este é um passo importante
na consolidação da nossa oferta de produtos numa marca única e mais forte, procurando melhorar o
posicionamento do nosso portfolio de produtos nos mercados onde operamos. Adicionalmente, estamos
a trabalhar noutras iniciativas comerciais e de marketing que, a seu tempo, vão permitir que continuemos
a crescer, em particular no que diz respeito a produtos de valor acrescentado, aumentando assim a nossa
rentabilidade.
Também é importante referir que o crescimento das vendas dos nossos produtos decorativos, sobre a
marca Innovus®, foi possível devido aos importantes investimentos efetuados em 2014, que reforçaram
as nossas capacidades de revestimento com papel melamínico. Procuraremos desenvolver estas
competências em todos os mercados onde estamos presentes, tendo recentemente iniciado a
implementação, nas nossas operações da América do Norte, de uma quinta linha de revestimento, com
novas capacidades decorativas. Este investimento vai permitir melhorar o nosso mix de produtos, com
vendas adicionais de painéis revestidos a papel melamínico, numa região em que a nossa quota de
mercado neste tipo de produtos é já uma referência importante para o grupo. Por outro lado, estamos
também a investir na melhoria da estrutura de custos variáveis associados à produção de painéis crus, de
forma a continuamente maximizar a eficiência nos consumos de matérias-primas.
Em termos operacionais, e apesar do impacto das paragens sazonais para manutenção das nossas
unidades industriais na Europa, o desempenho das nossas operações continuadas continuou, durante este
trimestre, a registar melhorias. Conseguimos, assim, alcançar o sexto trimestre consecutivo de melhoria
de EBITDA Recorrente, atingindo 104 milhões de euros no final de setembro de 2015, 11 milhões de euros
acima do valor no mesmo período de 2014. Esta melhoria deveu-se, maioritariamente, aos resultados das
operações na América do Norte, que permitiram ao grupo manter uma margem de EBITDA Recorrente de
10,8% durante este trimestre. No que diz respeito à estrutura financeira, de destacar a redução do
endividamento consolidado líquido para 583 milhões de euros, o que permitiu atingirmos um rácio de
Dívida Líquida para EBITDA Recorrente de 5,6x, o valor mais baixo desde setembro de 2008.
Adicionalmente, concretizamos com sucesso a negociação de acordos de refinanciamento da dívida que
tinha vencimento em 2015.
Neste momento, estamos concentrados em melhorar continuamente o desempenho das nossas unidades
industriais, com o objetivo de nos tornarmos o fornecedor preferido dos nossos clientes-alvo, graças a
uma oferta competitiva de produtos e ao reforço dos níveis de serviço. Para tal, mantenho a confiança em
todas as nossas equipas e conto com o mesmo nível de empenho e dedicação evidenciado ao longo dos
últimos anos.
Rui Correia
Presidente da Comissão Executiva da Sonae Indústria
SONAE INDÚSTRIA
RELATÓRIO DE ATIVIDADE
1. VOLUME DE NEGÓCIOS & EBITDA RECORRENTE
No final de 2014, a Sonae Indústria classificou como “operações descontinuadas” os resultados das unidades
industriais de Auxerre e Le Creusot, (alienadas em abril de 2014), Ussel (alienada em março de 2015) e Linxe (alienada
em julho de 2015), em França, de Pontecaldelas, em Espanha (cuja atividade foi encerrada no 1º semestre de 2014),
e de Betanzos, em Espanha (alienada em abril de 2015). A análise apresentada neste capítulo exclui a contribuição
dessas unidades classificadas como “operações descontinuadas”.
1.1. SONAE INDÚSTRIA CONSOLIDADO
Volume de negócios e Margem EBITDA recorrente
300
250
200
245
10,7%
241
9,6%
258
9,6%
270
10,8%
Mil hões de euros
250
10,8%
150
100
50
0
3T14 R
4T14
1T15
2T15
3T15
18,0%
16,0%
14,0%
12,0% Volume de
10,0% Negócios
8,0%
6,0%
Margem EBITDA
4,0%
Recorrente
2,0%
0,0%
900
800
700
600
500
400
300
200
774
9,4%
778
14,0%
10,4%
12,0%
10,0%
8,0%
6,0%
4,0%
2,0%
100
0
0,0%
9M14 R
9M15
Nos 9M15, o volume de negócios consolidado das operações continuadas foi de 778 milhões de euros, o
que representa uma ligeira subida de 0,5% face aos 9M14. A subida do volume de negócios consolidado
é explicada pelo aumento dos preços médios de venda (um aumento médio de 2,3% nos 9M15 face aos
9M14), já que os volumes de vendas se mantiveram relativamente estáveis (-0,9% que nos 9M14). No
trimestre, o volume de negócios consolidado aumentou 2% face ao mesmo período de 2014, devido aos
níveis de atividade mais elevados nas operações da América do Norte. Em comparação com o trimestre
anterior, o volume de negócios consolidado baixou 7%, uma consequência natural das paragens para
manutenção das nossas unidades industriais na Europa levadas a cabo nos meses de verão.
Em termos consolidados, os custos variáveis unitários por m3 continuaram a evidenciar uma tendência
de melhoria, iniciada no primeiro trimestre do ano, tendo baixado 0,4% durante os 9M15 face ao mesmo
período de 2014. Esta evolução resulta das reduções nos preços médios dos químicos, energia térmica e
custos de manutenção, que mais do que compensaram as contribuições negativas da subida dos preços
da madeira e eletricidade. No 3T15, os custos variáveis unitários registaram valores ligeiramente acima
dos observados no 3T14 (aproximadamente mais 0,7%). No entanto, devemos salientar que, quando
comparado com o trimestre anterior, à exceção dos químicos e custos de manutenção, se registaram
descidas em todas as restantes categorias de custos variáveis. Esta evolução permitiu uma descida global
dos custos variáveis unitários por m3 de 1,7%.
No que diz respeito aos custos fixos, numa base comparável (sem o contributo das operações
consideradas descontinuadas), o valor total de custos fixos dos primeiros nove meses de 2015 baixou
cerca de 4 milhões de euros, relativamente aos 9M14.
O número total de colaboradores (tendo em conta o contributo de todas as operações) era 3.254, no
final de setembro 2015, uma redução de 141 colaboradores em comparação com o valor registado no
2
SONAE INDÚSTRIA
RELATÓRIO DE ATIVIDADE
final de junho de 2015. Esta redução explica-se, maioritariamente, pelo impacto da alienação da nossa
antiga subsidiária Darbo, em França.
No 3T15, o índice médio de utilização de capacidade das operações continuadas baixou 5,2 p.p. em
comparação com o trimestre anterior, em resultado das paragens sazonais para manutenção efetuadas
no período de verão. Por outro lado, é de salientar que a utilização de capacidade média do 3T15 registou
um valor 2,1 p.p. acima do valor registado no 3T14, devido à contribuição da unidade industrial da América
do Norte. O índice médio de utilização de capacidade dos 9M15 atingiu 79%, ligeiramente acima do valor
registado nos 9M14 (+0.3%).
O EBITDA Recorrente dos primeiros nove meses de 2015 alcançou os 81 milhões de euros, uma subida de
8 milhões de euros em comparação com o mesmo período de 2014, com uma margem EBITDA recorrente
implícita de 10,4% (+ 1,0 p.p. face aos 9M14). No 3T15, a empresa registou um EBITDA recorrente de 27
milhões de euros, valor ligeiramente abaixo do registado no 2T15 (menos 2 milhões de euros), o que se
explica pela redução dos níveis de atividade. No entanto, de notar que o EBITDA recorrente do 3T15 foi
superior ao valor registado no 3T14 em 1 milhão de euros. A margem EBITDA recorrente do terceiro
trimestre de 2015 foi de 10,8%, exatamente o mesmo valor registado no 2T15 e mais 0,1 p.p. em
comparação com o mesmo período do ano anterior. O EBITDA recorrente dos últimos doze meses
manteve a tendência de crescimento que teve início no 2T14, tendo atingido o valor de 104 milhões de
euros no final de setembro 2015.
Sonae Indústria consolidado
EBITDA recorrente (últimos doze meses, operações continuadas)
Milhões de Euros
110
105
101
100
95
93
90
85
87
103
104
2T15
3T15
96
88
84
80
75
70
FY13
1T14
1S14
9M14
FY14
1T15
O valor dos itens não recorrentes foi negativo em aproximadamente 2,2 milhões de euros, no 3T15, e está
relacionado essencialmente com custos de redução de pessoal (0,4 milhões de euros) e custos associados
às unidades industriais inativas (1,7 milhões de euros).
O EBITDA total registado no 3T15 foi de 25 milhões de euros, uma descida de 29% face ao 3T14. De
salientar, contudo, que o resultado do 3T14 sofreu o impacto positivo do pagamento de 13,2 milhões de
euros pela companhia de seguros relativo ao incidente ocorrido no Reino Unido. Se excluirmos o
contributo deste item, tanto o valor do trimestre como o EBITDA acumulado do período apresentam
melhorias significativas, com o EBITDA dos 9M15 (73 milhões de euros) a aumentar 19%, ou 12 milhões
de euros, numa base comparável.
3
SONAE INDÚSTRIA
RELATÓRIO DE ATIVIDADE
1.2. EUROPA DO SUL
A análise do desempenho da região da Europa do Sul contempla os resultados das operações classificadas como
continuadas na Península Ibérica, e as atividades de exportação da Europa ocidental e internacionais (ultramarinas),
excluindo deste modo os contributos das operações francesas e das unidades industriais de Pontecaldelas e
Betanzos.
Volume de negócios e Margem EBITDA recorrente
100
90
80
70
60
50
40
30
20
10
0
83
85
89
Milhões de euros
92
75
8,5%
7,6%
9,0%
6,1%
6,1%
18,0%
16,0%
14,0%
12,0%
10,0%
8,0%
6,0%
4,0%
2,0%
0,0%
3T14 R
4T14
1T15
2T15
300
274
256
250
Volume de
Negócios *
Margem EBITDA
Recorrente
200
150
7,7%
5,5%
100
50
0
3T15
9M14 R
9M15
* Volume de negócios por região inclui vendas entre empresas do grupo (entre as diferentes regiões)
Nos 9M15, o setor da construção no sul da Europa continuou a evidenciar uma melhoria no seu
desempenho, comparativamente ao mesmo período de 2014, possivelmente devido às perspetivas
macroeconómicas positivas, nomeadamente os níveis mais elevados de consumo privado, registados em
Portugal e Espanha. Em Portugal, o indicador de novas licenças de habitação regista um aumento
significativo de 16%1, face ao ano anterior, tendo o aumento sido ainda mais substancial em Espanha
(subida de 28%2 face ao ano anterior)
Em termos de desempenho nesta região nos 9M15, face ao mesmo período de 2014, destacamos os
seguintes pontos:

O volume de negócios baixou 7%, registando 256 milhões de euros no período, devido à descida dos
volumes de vendas na Península Ibérica no que diz respeito aos produtos de aglomerado crú e MDF.
De notar ainda que a descida no volume de negócios do 3T15, em comparação com o 2T15, sofreu o
efeito das paragens para manutenção levadas a cabo nas unidades industriais desta região;

Os preços médios de venda continuam a tendência positiva que teve início no 1T15, registando uma
subida no período de 2,7%, face ao valor dos 9M14, e de 0,9%, face ao trimestre anterior, em resultado
de melhorias obtidas nos produtos de aglomerado;

Os custos médios variáveis unitários (por m3) aumentaram 1,1% face ao mesmo período do ano
anterior, sendo que o contributo positivo dos preços da energia térmica, eletricidade e custos de
manutenção foi mais do que compensado pelo contributo negativo dos preços da madeira e dos
químicos.
Não obstante a descida sazonal do EBITDA recorrente no 3T15, face ao 2T15, devido à redução dos níveis
de atividade, o EBITDA Recorrente dos 9M15 atingiu os 20 milhões de euros, (mais 5 milhões de euros
que o valor dos 9M14), gerando uma margem EBITDA recorrente de 7,7% (mais 2,2 p.p. que nos 9M14).
1
Fonte: Instituto Nacional de Estatística, outubro 2015 (“Nova habitação residencial”, evolução acumulada a agosto 2015 para o período de 8
meses)
2 Fonte: Ministierio de Fomento, outubro 2015 (Total de “Novas Habitações”, evolução acumulada a julho 2015 para o período de 7 meses)
4
SONAE INDÚSTRIA
RELATÓRIO DE ATIVIDADE
1.3. EUROPA DO NORTE
Volume de negócios e Margem EBITDA recorrente
120
108
100
80
111
109
99
Mil hões de euros
103
10,3%
8,1%
60
8,5%
7,8%
400
16,0%
350
14,0%
300
12,0%
250
10,0%
8,0%
5,2%
40
18,0%
6,0%
4,0%
20
2,0%
0
0,0%
3T14
4T14
1T15
2T15
Volume de
Negócios *
200
349
20,0%
322
15,0%
9,2%
8,1%
10,0%
150
Margem EBITDA
Recorrente
100
5,0%
50
0
3T15
0,0%
9M14
9M15
* Volume de negócios por região inclui vendas entre empresas do grupo (entre as diferentes regiões)
No terceiro trimestre de 2015, o mercado da Europa do Norte começou a mostrar sinais de melhoria no
setor da construção. O desempenho do setor da construção na Alemanha, avaliado pelo indicador “novas
licenças de construção”, registou uma subida de, aproximadamente, 2%3 face ao ano anterior, o que se
explica através do crescimento de 5% registado em julho e agosto de 2015, face ao mesmo período de
2014.
Os destaques do desempenho da região da Europa do Norte nos 9M15, em comparação com os 9M14,
são os seguintes:

O volume de negócios desta região baixou 8%, devido ao efeito da combinação da descida dos
volumes de vendas nos produtos de aglomerado cru e OSB (menos 3,4% face ao ano anterior), e da
descida dos preços médios de venda (menos 1,4% face ao ano anterior), nomeadamente nos produtos
de OSB, apesar do desempenho positivo dos produtos de MDF. Numa base trimestral, em comparação
com o 3T14, o volume de negócios baixou 5% no 3T15, em grande parte devido à redução dos preços
médios de venda dos produtos de aglomerado cru e OSB. O desempenho do 3T15, relativamente ao
2T15, foi afetado pelos trabalhos programados de manutenção efetuados nas nossas unidades
industriais na Europa;

Os custos médios variáveis unitários (por m3) baixaram 5,5% relativamente ao mesmo período de
2014, devido à redução registada em todas as categorias de custos. O preço médio da madeira foi
afetado positivamente pelo aumento do consumo de madeira reciclada, no seguimento do
investimento em equipamento de tratamento de madeira reciclada efetuado no ano passado em
Nettgau. Numa base trimestral, em comparação com o 2T15, os custos médios variáveis unitários
reduziram ligeiramente (0,2%), devido à redução dos custos médios de madeira.
A combinação de todos estes fatores levou a uma margem EBITDA Recorrente de 8,1%, nos 9M15, menos
1,1 p.p. que o valor registado nos 9M14, o que se explica, em grande parte, pelo menor contributo do
segmento OSB, tal como já atrás referido. Numa base trimestral, a margem EBITDA Recorrente baixou 0,7
p.p. no 3T15 em comparação com o 2T15.
3
Fonte: German Federal Statistics Office, outubro 2015 (“Licenças para nova construção, habitações”, evolução acumulada a agosto 2015 para o
período de 8 meses).
5
SONAE INDÚSTRIA
RELATÓRIO DE ATIVIDADE
1.4. RESTO DO MUNDO (CANADÁ E ÁFRICA DO SUL)
Volume de negócios e Margem EBITDA recorrente
90
80
70
60
50
68
70
14,7%
15,2%
69
75
Mil hões de euros
76
18,8%
15,7%
12,9%
40
30,0%
250
25,0%
200
20,0%
Volume de
15,0%Negócios *
150
220
193
13,3%
15,9%
100
10,0%Margem EBITDA
Recorrente
5,0%
30
20
10
0
0,0%
3T14
4T14
1T15
2T15
3T15
50
0
9M14
9M15
* Volume de negócios por região inclui vendas entre empresas do grupo (entre as diferentes regiões)
O setor da construção na região da América do Norte evidenciou uma melhoria no desempenho durante
os 9M15, face ao mesmo período de 2014. O valor de novas construções aumentou 12%4, nos Estados
Unidos e 1,4%5, no Canadá, em relação ao ano anterior. Quanto à África do Sul, este setor mostrou indícios
de retoma, com o nível de licenças de construção habitacional a subir 7%6 face ao ano anterior devido,
essencialmente, ao crescimento significativo de 19% registado em agosto de 2015, relativamente a agosto
de 2014.
Em termos de desempenho nos 9M15, em comparação com os 9M14, devemos salientar os seguintes
fatores nestas regiões:

O volume de negócios consolidado desta região, de uma forma global, manteve a tendência positiva
evidenciada desde o início do ano, com uma subida de 14% em euros. Este resultado é explicado, na sua
maioria, pelo desempenho da nossa unidade do Canadá que registou uma subida de 2,3% nos volumes de
vendas face ao ano anterior. Ao contrário da América do Norte, as operações da África do Sul registaram
uma descida de 2,3% nos volumes de vendas, essencialmente devido à quebra dos volumes de vendas de
produtos de aglomerado cru;

No que diz respeito aos preços médios de venda, a unidade do Canadá continua a evolução positiva que
teve início no 1T15, registando uma subida de 8,1% face ao ano anterior. Os preços médios de venda nas
unidades industriais da África do Sul sofreram uma ligeira descida (0,9%) devido ao diferente mix de
produtos;

Os custos médios variáveis unitários (por m3) subiram no Canadá e baixaram 2,2% na África do Sul, em
comparação com o mesmo período do ano anterior. A subida dos preços da madeira e das despesas de
manutenção explicam a subida registada no Canadá. Na África do Sul, ainda que sentindo o efeito da subida
dos preços da madeira, energia térmica e eletricidade, a redução das restantes categorias de custos
variáveis levou a uma descida dos custos médios variáveis em comparação com os 9M14.
A combinação de todos estes fatores fez com que se mantivesse a tendência de crescimento da margem
EBITDA Recorrente que atingiu os 15,9% nos 9M15, mais 2,6 p.p. relativamente aos 9M14. Numa base
trimestral, a margem EBITDA Recorrente aumentou 3,1p.p. e 4,1 p.p. no 3T15, face ao 2T15 e 3T14,
respetivamente. De salientar que a margem EBITDA Recorrente de 18,8%, no 3T15, representa o melhor
valor obtido desde 2010.
4
Fonte: United States Census Bureau, outubro 2015 (“New housing units”, evolução acumulada a agosto 2015 para o período de 8 meses).
Fonte: Canada Mortgage and Housing Corporation, outubro 2015 (“Building permits (units)”, evolução acumulada a agosto 2015 para o período
de 8 meses).
6 Fonte: Statistics South Africa, outubro 2015 (“Building plans for residential buildings (number)”, evolução acumulada a agosto 2015 para o
período de 8 meses).
5
6
SONAE INDÚSTRIA
RELATÓRIO DE ATIVIDADE
2. DESEMPENHO FINANCEIRO CONSOLIDADO
2.1. DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS CONSOLIDADOS
DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS
Mil hões de euros
9M14 R
774
9M15
778
Europa do Sul*
274
256
Europa do Norte*
349
Resto do Mundo*
193
9M15 /
9M14 R
3T15 /
0%
3T14 R
245
2T15
270
(7%)
83
92
75
322
(8%)
108
109
220
14%
68
75
34
75
73
18
73
81
(46%)
11%
18
35
26
Europa do Sul
15
20
32%
5
Europa do Norte
32
26
(18%)
11
Resto do Mundo
26
35
36%
10
9,4%
(48)
(11)
17
(38)
10,4%
(48)
1
26
(29)
1,0 pp
23%
10,7%
(16)
(9)
11
(13)
(25)
(17)
30%
1
1
(10)
Volume de Negócios consolidado
Outros Proveitos Operacionais
EBITDA
EBITDA Recorrente
Margem EBITDA Recorrente %
Amortizações e depreciações
Provisões e Perdas por Imparidade
Resultados Operacionais
Encargos Financeiros Líquidos
dos quai s Juros Líqui dos
dos quai s Diferenças de Câmbi o Líquidas
dos quai s Descontos Financeiros Líquidos
Resultados relativos a empresas associadas
Result. antes de Impostos de oper. continuadas
Impostos
3T14 R
3T15
2%
250
3T15 /
2T15
(7%)
(9%)
(18%)
103
(5%)
(5%)
76
12%
2%
6
28
29
6
25
27
(70%)
(3%)
(29%)
(10%)
3%
(8%)
8
5
(7%)
(44%)
9
8
(28%)
(13%)
12
14
43%
22%
10,8%
(16)
0
12
(10)
10,8%
(16)
(2)
8
(12)
0,1 pp
0,0 pp
2%
2%
(9)
(6)
(6)
30%
1
1
(1)
-
-
(9)
5%
(3)
(3)
(3)
(0%)
3%
71%
(2%)
0%
52%
(82%)
-
(30%)
(37%)
11%
(22%)
31%
(7%)
(2)
(1)
39%
(1)
(0)
(1)
(37%)
(23)
(2)
(4)
(5)
83%
2
(2)
(5)
(2)
(54%)
-
(139%)
(3)
(1)
(46%)
16%
dos quai s Impostos Correntes
(4)
(7)
(66%)
(2)
(2)
(3)
(120%)
(52%)
dos quai s Impostos Diferi dos
2
1
24%
0
(0)
1
-
-
(25)
(22)
(47)
(0)
(47)
(9)
(19)
(28)
(0)
(28)
(4)
(5)
(9)
0
(10)
0
(9)
(9)
(0)
(9)
(7)
(2)
(8)
(0)
(8)
(51%)
-
(63%)
80%
Resultado de operações continuadas
Resultado de operações descontinuadas
Resultado líquido consolidado do período
Interesses que não controlam
Resultado Líquido atribuível aos Acionistas da empresa mãe
63%
14%
40%
39%
40%
10%
8%
(102%)
(57%)
13%
8%
* Volume de negócios por região inclui vendas entre empresas do grupo (entre as diferentes regiões)
O EBITDA consolidado dos primeiros nove meses de 2015 foi de 73 milhões de euros, valor ligeiramente
abaixo do registado nos 9M14. De notar que o valor dos 9M14 foi afetado de forma positiva pelo
pagamento da indemnização pela companhia de seguros do Reino Unido, no valor de 13,2 milhões de
euros. Se excluirmos este efeito, o EBITDA total da Sonae Indústria teria aumentado 12 milhões de euros,
numa base comparável, quando comparado com o ano anterior. Nos 9M15, o EBITDA Recorrente total foi
de 81 milhões de euros, mais 8 milhões de euros (+11%) que no mesmo período de 2014, devido à melhoria
do desempenho que se continua a verificar nas regiões da Europa do Sul e do Resto do Mundo. Ainda
assim, o desempenho consolidado do grupo continuou a ser afetado de forma negativa por custos nãorecorrentes no valor de 7,7 milhões de euros, nos primeiros nove meses de 2015, relacionados com os
custos decorrentes das unidades industriais inativas (3,2 milhões de euros), custos de redução de pessoal
(3,2 milhões de euros) e uma menos-valia de aproximadamente 1 milhão de euros, relacionada com a
venda de um ativo imobiliário (terreno não utilizado) em Portugal.
A combinação destes fatores levou a uma margem EBITDA Recorrente de 10,4%, nos 9M15, (1 p.p. acima
do valor registado nos 9M14). O EBITDA Recorrente total do terceiro trimestre foi de 27 milhões de euros
(mais 1 milhão que no 3T14), gerando uma margem EBITDA Recorrente estável de 10,8%.
Os custos de depreciações e amortizações das operações continuadas, nos 9M15, foram de
aproximadamente 48 milhões de euros, um valor estável face aos 9M14. Em termos trimestrais, este valor
7
SONAE INDÚSTRIA
RELATÓRIO DE ATIVIDADE
foi de 16 milhões de euros, o que está em linha com os valores registados no 3T14 e no 2T15, numa base
comparável.
As provisões e perdas por imparidade das operações continuadas registadas nos primeiros nove meses
de 2015 totalizaram o valor líquido de 0,8 milhões de euros negativos, com um impacto positivo no
resultado líquido, e estão essencialmente associadas à reversão das provisões efetuadas em 2014, (na
sequência dos custos com indemnizações incorridos nos 9M15), relativas ao processo de reestruturação
em Horn, o que compensou amplamente as perdas por imparidade adicionais registadas no período.
O montante de encargos financeiros dos primeiros nove meses de 2015 foi de 29 milhões de euros, uma
melhoria de 23% face aos 9M14, numa base comparável. A melhoria verificada nos encargos financeiros
do grupo resulta também da redução de 0,9 p.p. no custo médio da dívida para 5,2% nos 9M15. Os
encargos financeiros do 3T15 totalizaram 11,6 milhões de euros, mais 2,1 milhões de euros que o valor do
2T15, mas menos 1,4 milhões que o valor registado no mesmo período de 2014 (-22%). Quando
comparado com o 2T15, o aumento dos encargos financeiros no trimestre deve-se ao contributo negativo
do valor líquido das diferenças de câmbio de 1,1 milhões de euros (uma redução de 1,7 milhões de euros
face ao valor registado no trimestre anterior).
O valor de impostos correntes registados nos primeiros nove meses de 2015 foi de 7 milhões de euros,
mais 3 milhões de euros que nos 9M14, devido em grande parte, ao aumento do valor dos impostos no
Canadá. No 3T15, foram registados 3,3 milhões de euros de impostos correntes, mais 1,1 milhão de euros
que no 2T15, devido ao aumento do valor de impostos nas operações de Portugal, Canadá e África do Sul.
No final de setembro 2015, o resultado líquido negativo do grupo era de 28 milhões de euros, devido
essencialmente, ao efeito das operações descontinuadas cujo contributo negativo foi de 19 milhões de
euros. No entanto, na sequência da melhoria do desempenho das operações continuadas, o resultado
líquido negativo consolidado diminuiu 40% (-19 milhões de euros) nos 9M15, face ao mesmo período do
ano anterior. No terceiro trimestre de 2015, o grupo registou um resultado líquido negativo de 7 milhões
de euros, o que representa um aumento de 3 milhões de euros relativamente ao 3T14.
2.2. INVESTIMENTO
Ativo fixo bruto adicional
9M15 | Ativo fixo bruto adicional por região
Mil hões de euros
Mi lhões de euros
50
43
40
11,3
22
16,5
6,1
4,1
6,8
8,6
2013
2014
1T
2T
3T
30
12
3,2
3,7
Europa do Norte
20
4,6
10
4,7
2,4
0
Europa do Sul
Resto do Mundo
4,7
2015
total para o ano
O valor bruto dos aumentos de ativos fixos tangíveis foi de 4,6 milhões de euros, no 3T15, em comparação
com 11,3 milhões de euros no mesmo período de 2014 (relacionados, sobretudo, com os investimentos
estratégicos executados em 2014). A maioria dos investimentos no 3T15 está associada com trabalhos de
manutenção efetuados como habitualmente no período de verão nas nossas operações na Europa.
8
SONAE INDÚSTRIA
RELATÓRIO DE ATIVIDADE
2.3. DEMONSTRAÇÃO DE POSIÇÃO FINANCEIRA CONSOLIDADA
BALANÇO
9M14
913
781
82
33
17
315
111
135
25
44
2014
830
700
82
28
20
244
99
99
12
35
1S15
802
670
82
27
23
283
99
135
12
39
9M15
770
641
81
27
21
269
100
117
19
32
0
12
4
0
1.229
81
82
(0)
1.147
698
1.086
111
111
(0)
965
576
1.089
90
91
(0)
988
618
1.039
71
71
(0)
968
602
Não corrente
221
457
456
392
Corrente
476
119
162
210
154
296
156
233
142
228
141
225
0
10
11
0
1.229
1.086
1.089
1.039
689
7,4 x
93
564
5,9 x
41
606
5,9 x
91
583
5,6 x
76
Milhões de euros
Ativos não correntes
Ativos fixos tangiveis
Goodwill
Ativos por impostos diferidos
Outros ativos não correntes
Ativos correntes
Existências
Clientes
Caixa e investimentos
Outros ativos correntes
Ativos não correntes classificados como disponíveis para
venda
Total do Ativo
Capitais Próprios e Interesses que não controlam
Capitais Próprios
Interesses que não controlam
Passivo
Dívida remunerada
Fornecedores
Outros passivos
Passivos diretamente associados aos ativos não correntes
classificados como disponíveis para venda
Total do Passivo, Capitais Próprios e Int. que não
controlam
Dívida Líquida
Dívida Líquida / EBITDA Recorrente*
Fundo de Maneio
*EBITDA Recorrente dos últimos doze meses
Fundo de Maneio tal como definido pela empresa: Existências + Clientes - Fornecedores
No final de setembro 2015, o fundo de maneio consolidado da Sonae Indústria era de 76 milhões de euros,
uma redução de 15 milhões de euros quando comparado com o valor registado em junho de 2015. A
habitual redução dos níveis de atividade registada no 3T15, em resultado da paragem programada para
manutenção nas unidades industriais da Europa, levou a uma descida significativa do valor na linha de
“Clientes” (menos 18 milhões de euros que em junho 2015).
A dívida líquida reduziu 23 milhões de euros para 583 milhões de euros, face a junho 2015, e foi inferior
em 106 milhões de euros ao valor registado no final de setembro 2014, beneficiando dos fundos obtidos
com o aumento de capital em 2014.
A combinação do aumento do EBITDA Recorrente (dos últimos doze meses) com a redução da Dívida
Líquida levou à descida do rácio Dívida Líquida para EBITDA Recorrente para 5,6x, o que representa uma
melhoria de 0,3x face a dezembro de 2014 e junho de 2015. De salientar que, em setembro de 2015, este
9
SONAE INDÚSTRIA
RELATÓRIO DE ATIVIDADE
rácio registava o menor valor obtido desde setembro de 2008, o que evidencia o caminho de
desalavancagem percorrido nos últimos anos.
No final de setembro de 2015, o total de capitais próprios foi afetado negativamente pelo resultado
líquido negativo registado nos primeiros nove meses do ano (-28 milhões de euros), e pelo impacto
contabilístico associado à consolidação das operações do Canadá e África do Sul, utilizando taxas de
câmbio mais baixas para o dólar canadiano e o rand, que provocou uma alteração negativa na reserva de
reavaliação no valor de 10 milhões de euros. É importante, também, salientar que a redução de 19 milhões
de euros nos capitais próprios no 3T15 foi determinada pela desvalorização do dólar canadiano e do rand
que produziram um efeito combinado negativo nas reservas de reavaliações de 11 milhões de euros.
3. PERSPETIVAS FUTURAS
No último trimestre de 2015, iremos continuar com a implementação do nosso plano estratégico, agora
focado na procura da excelência operacional e da maior orientação para o cliente, de forma a criarmos
mais valor para os nossos clientes.
Tendo em conta a habitual pressão sobre os preços da madeira e da energia, devido ao início do período
de inverno nas operações do hemisfério norte, e não tomando em consideração alguma alteração
significativa das dinâmicas de mercado, esperamos continuar a alcançar melhorias na rentabilidade
operacional das nossas unidades industriais até ao final do ano.
11 de novembro de 2015
O Conselho de Administração
Duarte Paulo Teixeira de Azevedo
Carlos António Rocha Moreira da Silva
José Joaquim Romão de Sousa
Albrecht Olof Lothar Ehlers
10
SONAE INDÚSTRIA
RELATÓRIO DE ATIVIDADE
Javier Vega de Seoane Azpilicueta
Rui Manuel Gonçalves Correia
George Christopher Lawrie
Kurt Jan Bergmann
11
SONAE INDÚSTRIA
RELATÓRIO DE ATIVIDADE
GLOSSÁRIO
CAPEX
Custos Fixos
Dívida Líquida
Dívida líquida / EBITDA
recorrente
EBITDA
EBITDA recorrente
Endividamento bruto
FTEs
Fundo de Maneio
Hardboard
Índice de utilização de
capacidade
Margem EBITDA
recorrente
MDF
Nº de colaboradores
OSB
Volume de negócios
(regiões)
Investimento em Ativos Fixos Tangíveis
Custos gerais de estrutura + Custos com Pessoal (internos e externos); conceito de
contas de gestão
Endividamento bruto – Caixa e equivalentes de caixa
Dívida Líquida / EBITDA recorrente dos últimos doze meses
Resultados Operacionais + Depreciações & Amortizações + (Provisões e perdas por
imparidade – Perdas por imparidade de dívidas a receber + Reversão de perdas por
imparidade em terceiros)
EBITDA excluindo proveitos e custos operacionais não recorrentes
Empréstimos bancários + empréstimos obrigacionistas + credores por locações
financeiras + outros empréstimos + empréstimos de partes relacionadas
Equivalentes a tempo completo; equivalente ao trabalho de uma pessoa em tempo
integral, de acordo com o horário laboral de cada país onde a Sonae Indústria tem
presença operacional.
Existências + Clientes – Fornecedores
Painéis de fibras duras
Produção disponível-acabada (m3) / Capacidade de produção instalada (m 3);
apenas para produtos crus
EBITDA recorrente / Volume de negócios
Painéis de fibras de média densidade
Nº de colaboradores (FTEs), excluindo estagiários
Painéis de fibras orientadas
Vendas de produtos acabados e mercadorias + Prestação de Serviços, excluindo
vendas de outros materiais como por exemplo subprodutos de madeira, conceito
de contas de gestão
12
DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS
SONAE INDÚSTRIA, S.G.P.S., S.A.
DEMONSTRAÇÃO CONSOLIDADA DE POSIÇÃO FINANCEIRA EM 30 DE SETEMBRO DE 2015 E 31 DE DEZEMBRO DE 2014
(Montantes expressos em euros)
ATIVO
Notas
30.09.2015
31.12.2014
Não Auditado
ATIVOS NÃO CORRENTES:
Ativos fixos tangíveis
Goodwill
Ativos intangíveis
Propriedades de investimento
Investimentos em associadas
Investimentos em empreendimentos conjuntos
Investimentos disponíveis para venda
Ativos por imposto diferido
Outros ativos não correntes
Total de ativos não correntes
ATIVOS CORRENTES:
Inventários
Clientes
Outras dívidas de terceiros
Ativos por Imposto corrente
Outros Impostos e contribuições
Outros ativos correntes
Caixa e equivalentes de caixa
Total de ativos correntes
Ativos não correntes classificados como disponíveis para venda
8
7
5, 6
4, 6
9
641 089 364
81 431 027
4 820 392
6 625 413
1 493 139
6 087 766
1 149 934
26 552 587
524 386
769 774 008
700 089 421
82 096 717
7 807 933
1 224 698
1 354 074
7 326 715
1 128 608
27 754 742
972 238
829 755 146
99 928 794
117 396 814
13 375 506
2 987 936
4 988 712
11 111 308
19 001 579
268 790 649
99 271 758
98 523 551
13 851 354
3 312 542
7 296 381
10 064 096
11 948 475
244 268 157
11 910 006
10
TOTAL DO ATIVO
1 038 564 657
1 085 933 309
812 107 574
3 131 757
- 797 967 590
53 386 614
812 107 574
3 131 757
- 767 474 878
63 393 095
70 658 355
- 116 089
70 542 266
- 27 802
111 129 746
- 262 099
110 867 647
224 388 193
147 892 111
18 455 212
1 738 629
27 292 896
36 835 841
58 176 899
7 893 440
522 673 221
231 403 466
147 604 120
23 440 018
54 951 368
27 279 500
42 000 326
63 291 251
7 488 485
597 458 534
11 666 789
149 771 256
5 842 609
42 313 862
140 871 705
2 397 982
8 995 217
81 191 644
2 298 106
445 349 170
21 562 801
85 212 092
5 829 498
6 186 912
156 378 992
2 614 128
7 005 541
77 936 006
5 307 416
368 033 386
CAPITAL PRÓPRIO, INTERESSES QUE NÃO CONTROLAM E PASSIVO
CAPITAL PRÓPRIO:
Capital social
Reserva legal
Outras reservas e resultados acumulados
Outro rendimento integral acumulado
Outro rendimento integral acumulado diretamente associado aos ativos não correntes
classificados como disponíveis para venda
11
Total
Interesses que não controlam
TOTAL DO CAPITAL PRÓPRIO
PASSIVO:
PASSIVOS NÃO CORRENTES:
Empréstimos bancários - líquidos da parcela corrente
Empréstimos obrigacionistas não convertíveis - líquidos da parcela corrente
Credores por locações financeiras - líquidos da parcela corrente
Outros empréstimos
Benefícios pós-emprego
Outros passivos não correntes
Passivos por imposto diferido
Provisões
Total de passivos não correntes
PASSIVOS CORRENTES:
Parcela corrente dos empréstimos bancários não correntes
Empréstimos bancários correntes
Parcela corrente dos credores por locações financeiras não correntes
Outros empréstimos
Fornecedores
Passivos por imposto corrente
Outros Impostos e contribuições
Outros passivos correntes
Provisões
Total de passivos correntes
Passivos diretamente associados aos ativos não correntes classificados como disponíveis
para venda
12
12
12
12
13
15
12
12
12
12
14
15
10
TOTAL DO CAPITAL PRÓPRIO E DO PASSIVO
9 573 742
1 038 564 657
1 085 933 309
As notas anexas fazem parte destas demonstrações financeiras consolidadas
O Conselho de Administração
SONAE INDÚSTRIA, S.G.P.S., S.A.
DEMONSTRAÇÃO CONSOLIDADA DE RESULTADOS POR NATUREZAS
PARA OS PERÍODOS FINDOS EM 30 DE SETEMBRO DE 2015 E DE 2014
(Montantes expressos em euros)
Notas
Vendas
Prestação de serviços
Outros rendimentos e ganhos
Custo das vendas
Variação da produção
Fornecimentos e serviços externos
Gastos com o pessoal
Amortizações e depreciações
Provisões e perdas por imparidade (aumentos / reduções)
Outros gastos e perdas
Resultado operacional
Gastos financeiros
Rendimentos financeiros
Ganhos ou perdas relativos a empresas associadas
Ganhos ou perdas relativos a empreendimentos conjuntos
20, 23
20, 23
18, 20
20
20
20
20
3º Trim. 2015
Não Auditado
Não Auditado
30.09.2014
Reexpresso
Não Auditado
3º. Trim. 2014
Reexpresso
Não Auditado
15, 20
19, 20
773 576 722
3 974 929
18 393 529
410 550 999
- 3 875 393
191 204 941
114 143 357
47 851 864
- 807 834
10 397 151
248 820 506
977 644
5 583 150
131 993 977
- 2 347 638
61 525 454
36 604 628
15 764 463
1 576 722
2 612 417
770 212 138
3 730 701
33 845 756
417 058 098
1 548 401
191 543 384
114 663 458
48 064 254
10 561 818
6 895 910
243 402 227
1 204 063
18 199 549
126 302 405
418 458
60 126 929
37 848 322
16 033 892
8 612 252
2 476 913
20, 23
26 480 095
7 651 277
17 453 272
10 986 668
21
21
39 350 402
9 955 442
246 384
- 1 228 848
14 034 211
2 400 522
16 496 032
3 447 712
- 549 765
47 292 753
8 962 615
- 222 095
- 2 029 665
- 3 897 329
- 4 532 177
- 23 128 626
- 2 940 147
Resultado antes de impostos das operações que continuam
Imposto sobre o rendimento
30.09.2015
22
- 878 495
5 404 030
3 068 524
2 264 134
1 416 893
- 9 301 359
- 6 600 701
- 25 392 760
- 4 357 040
- 18 924 616
- 1 870 474
- 22 040 492
- 5 095 630
Resultado líquido consolidado do período
- 28 225 975
- 8 471 175
- 47 433 252
- 9 452 670
Atribuível a:
Acionistas da Empresa-Mãe
Operações que continuam
Operações descontinuadas
- 9 290 861
- 18 898 178
- 6 597 174
- 1 867 861
- 25 527 509
- 21 844 839
- 4 662 016
- 5 050 397
- 28 189 039
- 8 465 035
- 47 372 348
- 9 712 413
Operações que continuam
- 10 498
- 3 527
134 749
304 976
Operações descontinuadas
- 26 438
- 2 613
- 195 653
- 45 233
Interesses que não controlam
- 36 936
- 6 140
- 60 904
259 743
Resultados por ação
Das operações que continuam:
Básico
Diluído
- 0.0008
- 0.0008
- 0.0006
- 0.0006
- 0.1823
- 0.1823
- 0.0333
- 0.0333
Das operações descontinuadas:
Básico
Diluído
- 0.0017
- 0.0017
- 0.0002
- 0.0002
- 0.1560
- 0.1560
- 0.0361
- 0.0361
Resultado depois de impostos das operações que continuam
Resultados depois de impostos das operações descontinuadas
Acionistas da Empresa-Mãe
17
Interesses que não controlam
As notas anexas fazem parte destas demonstrações financeiras consolidadas.
O Conselho de Administração
SONAE INDÚSTRIA, S.G.P.S., S.A.
DEMONSTRAÇÃO CONSOLIDADA DO RENDIMENTO INTEGRAL
PARA OS PERÍODOS FINDOS EM 30 DE SETEMBRO DE 2015 E 2014
(Montantes expressos em euros)
Notas
Resultado líquido consolidado do exercício (a)
30.09.2015
3º. Trim. 2015
30.09.2014
3º. Trim. 2014
Não auditado
Não auditado
Não auditado
Não auditado
- 28 225 975
- 8 471 175
- 47 433 252
- 9 452 670
- 10 050 485
- 11 527 799
3 014 082
2 437 523
5 150
4 570
- 7 723
5 690
- 10 045 335
- 11 523 229
3 006 359
2 443 213
- 38 271 310
- 19 994 404
- 44 426 893
- 7 009 457
- 38 222 187
- 49 123
- 19 974 014
- 20 390
- 44 390 168
- 36 725
- 7 282 288
272 831
- 38 271 310
- 19 994 404
- 44 426 893
- 7 009 457
Outro rendimento integral consolidado
Rubricas que ulteriormente poderão ser reclassificadas para resultado
Variação da reserva de conversão monetária
Variação no justo valor de ativos disponíveis para venda
Outro rendimento integral consolidado do exercício, líquido de imposto (b)
Rendimento integral total consolidado do período (a) + (b)
Rendimento integral total consolidado atribuível a:
Acionistas da Empresa-mãe
Interesses que não controlam
11
As notas anexas fazem parte destas demonstrações financeiras consolidadas.
SONAE INDÚSTRIA, S.G.P.S., S.A.
DEMONSTRAÇÃO CONSOLIDADA DE ALTERAÇÕES NOS CAPITAIS PRÓPRIOS EM 30 DE SETEMBRO DE 2015 E 2014
(Montantes expressos em euros)
Capital Social
Reserva
legal
Outras reservas
e resultados
acumulados
Outro
rendimento
integral
acumulado
Total dos Capitais
Próprios atribuíveis
aos accionistas da
Empresa-mãe
Interesses
que não
controlam
Total dos
capitais próprios
11
Saldo em 1 de janeiro de 2014
700 000 000
3 131 757
Rendimento integral total consolidado do período
Resultado líquido consolidado do período
Outro rendimento integral consolidado do período
72 681 459
127 945 333
- 795 247
127 150 086
2 982 180
- 47 372 348
2 982 180
- 60 904
24 179
- 47 433 252
3 006 359
-47 372 348
Total
-47 372 348
Plano de pagamento com base em ações
Alteração da percentagem de interesse
Outros
Saldo em 30 de setembro 2014
- 647 867 883
700 000 000
Capital Social
3 131 757
Reserva
legal
2 982 180
- 44 390 168
- 36 725
- 44 426 893
176 418
-1 644 196
-1 457 382
117
644 622
41 735
176 535
999 574
176 418
- 644 622
-1 457 382
- 1 415 647
-698 165 391
76 663 213
81 629 579
- 145 498
81 484 081
Outras reservas
e resultados
acumulados
Outro
rendimento
integral
acumulado
Total dos Capitais
Próprios atribuíveis
aos acionistas da
Empresa-mãe
Interesses
que não
controlam
Total dos
capitais próprios
11
Saldo em 1 de janeiro de 2015
812 107 574
3 131 757
Rendimento integral total consolidado do período
Resultado líquido consolidado do período
Outro rendimento integral consolidado do período
63 365 293
111 129 746
- 262 099
110 867 647
-10 033 148
- 28 189 039
- 10 033 148
- 36 936
- 12 187
- 28 225 975
- 10 045 335
-28 189 039
-10 033 148
-38 222 187
- 49 123
-38 271 310
- 26 377
-2 277 296
54 469
- 26 377
- 2 222 827
- 29
195 162
- 26 406
- 2 027 665
-797 967 590
53 386 614
70 658 355
- 116 089
70 542 266
-28 189 039
Total
Plano de pagamento com base em ações
Outros
Saldo em 30 de setembro 2015
-767 474 878
812 107 574
3 131 757
As notas anexas fazem parte destas demonstrações financeiras consolidadas
O Conselho de Administração
SONAE INDÚSTRIA, S.G.P.S., S.A.
DEMONSTRAÇÃO CONSOLIDADA DOS FLUXOS DE CAIXA
PARA OS PERÍODOS FINDOS EM 30 DE SETEMBRO DE 2015 E 2014
(Montantes expressos em euros)
Notas
ATIVIDADES OPERACIONAIS:
30.09.2015
30.09.2014
Não Auditado
Recebimento de clientes
773 423 209
826 059 311
Pagamentos a fornecedores
635 509 554
674 450 120
Pagamentos ao pessoal
121 986 808
132 770 241
15 926 847
18 838 950
6 386 350
6 648 983
- 5 395 534
4 295 769
4 144 963
16 485 736
6 681 240
1 295 290
119 109
9 500
2 768 038
10 873 177
29 898 940
2 105 233
14 203 373
16 308 606
- 5 435 429
1 339
31 512 294
122 560
31 636 193
3 496 339
427 059
1 129 622 167
168 502
1 130 217 728
546 295
2 190 794 536
97 196
2 191 438 027
21 013 204
1 095 028 759
5 074 716
17 130
1 121 133 809
9 083 919
31 835 548
2 174 786 707
4 324 171
7 793 453
1 163 940
10 500 810
17 130 323
473 676
- 116 592
20 940 411
21 530 679
Fluxos gerados pelas operações
Pagamento / (recebimento) de imposto sobre o rendimento
Outros recebimentos / (pagamentos) relativos à atividade operacional
Fluxos das atividades operacionais (1)
ATIVIDADES DE INVESTIMENTO:
Recebimentos provenientes de:
Ativos fixos tangíveis e ativos intangíveis
Propriedades de investimento
Subsídios ao investimento
Dividendos
Ativos não correntes detidos para venda
Pagamentos respeitantes a:
Investimentos financeiros
Ativos fixos tangíveis e ativos intangíveis
Outros
Fluxos das atividades de investimento (2)
774 076
25 000
4 434 516
35 132 532
ATIVIDADES DE FINANCIAMENTO:
Recebimentos respeitantes a:
Juros e rendimentos similares
Empréstimos obtidos
Aumentos de capital
Pagamentos respeitantes a:
Juros e gastos similares
Empréstimos obtidos
Amortização de contratos de locação financeira
Outros
Fluxos das atividades de financiamento (3)
Variação de caixa e seus equivalentes (4) = (1) + (2) + (3)
Efeito das diferenças de câmbio
Caixa e seus equivalentes no início do período
Caixa e seus equivalentes no fim do período
9
9
As notas anexas fazem parte destas demonstrações financeiras consolidadas.
O Conselho de Administração
2 210 946 426
- 19 508 399
SONAE INDÚSTRIA, SGPS, S.A.
ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS
PARA O PERÍODO DE NOVE MESES FINDO EM 30 DE SETEMBRO DE 2015
(Montantes expressos em euros)
1.
NOTA INTRODUTÓRIA
A SONAE INDÚSTRIA, SGPS, SA tem a sua sede no Lugar do Espido, Via Norte, 4470-909 Maia,
Portugal.
As ações da sociedade encontram-se admitidas à cotação na Euronext Lisbon.
As demonstrações financeiras consolidadas dos períodos findos em 30 de setembro de 2015 e 30 de
junho de 2015 não foram sujeitas a revisão limitada pelo Revisor Oficial de Contas e Auditor Externo
da Sociedade.
As demonstrações financeiras dos períodos findos em 30 de setembro de 2014 e 30 de junho de
2014 foram sujeitas a revisão limitada pelo Revisor Oficial de Contas e Auditor Externo da Sociedade,
tendo sido reexpressas na sequência da descontinuação das operações referidas na nota 17, razão
pela qual são apresentadas como não auditadas.
2.
POLÍTICAS CONTABILÍSTICAS
As presentes demonstrações financeiras consolidadas foram preparadas com base nas políticas
contabilísticas divulgadas nas notas anexas às demonstrações financeiras consolidadas do exercício
findo em 31 de dezembro de 2014.
1
2.1.
Bases de apresentação
Estas demonstrações financeiras consolidadas foram preparadas de acordo com a norma IAS
34 – Relato Financeiro Intercalar. Como tal, não incluem a totalidade da informação a ser
divulgada nas demonstrações financeiras consolidadas anuais, pelo que deverão ser lidas em
conjugação com as demonstrações financeiras consolidadas do exercício transato.
2.2.
Alterações às normas de contabilidade
A Sociedade prepara as suas demonstrações financeiras consolidadas tendo por base as
Normas Internacionais de Relato Financeiro (IFRS) emitidas pelo “International Accounting
Standards Board” (“IASB”) e Interpretações emitidas pelo “IFRS Interpretations Committee”
(“IFRS IC), aplicáveis ao exercício iniciado em 1 de janeiro de 2015 e ratificadas pela União
Europeia.
2.2.1. À data de 30 de setembro de 2015, tinham sido emitidas as seguintes normas de aplicação
obrigatória em exercícios posteriores, que, à data de encerramento das presentes
demonstrações financeiras consolidadas, ainda não tinham sido ratificadas pela União
Europeia:
IAS 1 (alteração), Apresentação de Demonstrações Financeiras (a aplicar em exercícios que se
iniciem em ou após 1 de janeiro de 2016). Esta alteração inclui diretrizes relativamente à
materialidade e agregação, à apresentação de subtotais, à estrutura das demonstrações
financeiras e à divulgação das políticas contabilísticas;
IAS 16 (alteração), Ativos Fixos Tangíveis, e IAS 38 (alteração), Ativos Intangíveis: Métodos de
cálculo de depreciações e amortizações permitidos (a aplicar em exercícios que se iniciem em
ou após 1 de janeiro de 2016). Esta alteração esclarece que a utilização de métodos de
depreciação baseados no rédito não são apropriados na medida em que a geração de rédito
por uma atividade que inclua a utilização de um ativo geralmente reflete fatores para além do
consumo dos benefícios económicos incorporados no ativo. Adicionalmente, a alteração
também esclarece que o rédito é geralmente considerado uma base inapropriada de
mensuração do consumo dos benefícios económicos incorporados num ativo intangível;
IAS 16 (alteração), Ativos Fixos Tangíveis, e IAS 41 (alteração), Agricultura: Plantas que
produzem ativos biológicos consumíveis (a aplicar em exercícios que se iniciem em ou após 1
de janeiro de 2016). Esta alteração define o conceito de uma planta que produz ativos
biológicos consumíveis, e transfere este tipo de ativos do âmbito de aplicação da IAS 41 –
Agricultura para a IAS 16 – Ativos Tangíveis, com o consequente impacto na respetiva
2
mensuração. No entanto, os ativos biológicos produzidos por estas plantas mantêm-se no
âmbito da IAS 41 – Agricultura;
IAS 27 (alteração), Demonstrações Financeiras Separadas (a aplicar em exercícios que se
iniciem em ou após 1 de janeiro de 2016). Esta alteração permite a utilização do método de
equivalência patrimonial na contabilização de participações em subsidiárias, empreendimentos
conjuntos e empresas associadas, na elaboração de demonstrações financeiras separadas;
Melhorias às normas 2012 - 2014, (a aplicar, em geral, em exercícios que se iniciem em ou
após 1 de janeiro de 2016). Este ciclo de melhorias afeta os seguintes normativos: IFRS 5 –
Ativos Não Correntes Disponíveis para Venda e Operações Descontinuadas, IFRS 7 –
Instrumentos Financeiros: Divulgações, IAS 19 – Benefícios dos Empregados e IAS 34 – Relato
Financeiro Intercalar;
IFRS 9 (novo), Instrumentos Financeiros (a aplicar em exercícios que se iniciem em ou após 1
de janeiro de 2018). Esta norma substitui as diretrizes incluídas na IAS 39. Inclui requisitos de
classificação e mensuração de ativos e passivos financeiros. Inclui, ainda, um modelo de
perdas esperadas em créditos que substitui o atual modelo de perdas por imparidade
incorridas;
IFRS 10 (alteração), Demonstrações Financeiras Consolidadas, e IAS 28 (alteração),
Investimentos em Associadas e Empreendimentos Conjuntos: Venda ou contribuição de ativos
entre um investidor e uma sua associada ou empreendimento conjunto (a aplicar em exercícios
que se iniciem em ou após 1 de janeiro de 2016). Estas alterações abordam uma
inconsistência entre os requisitos da IFRS 10 e os da IAS 28 no que diz respeito ao tratamento
de vendas ou entradas em espécie de ativos por parte de um investidor a uma sua associada
ou empreendimento conjunto. Um ganho ou perda parcial é registado quando a transação
envolve ativos que não constituam um negócio, mesmo que esses ativos sejam provenientes
de uma subsidiária;
IFRS 10 (alteração), Demonstrações Financeiras Consolidadas, IFRS 12 (alteração),
Divulgação de Interesses em Outras Entidades, e IAS 28 (alteração), Investimentos em
Associadas e Empreendimentos Conjuntos: Entidades de investimento – aplicação da isenção
de consolidar (a aplicar em exercícios que se iniciem em ou após 1 de janeiro de 2016). Esta
alteração clarifica que a isenção à obrigação de consolidar se aplica a uma empresa “holding”
intermédia que constitua uma subsidiária de uma entidade de investimento. Adicionalmente, a
opção de aplicar o método da equivalência patrimonial, de acordo com a IAS 28, é extensível a
uma entidade que não seja uma entidade de investimento, mas que detenha um interesse
numa associada ou empreendimento conjunto que seja uma entidade de investimento.
3
IFRS 11 (alteração), Acordos Conjuntos (a aplicar em exercícios que se iniciem em ou após 1
de janeiro de 2016). Esta alteração acrescenta novas diretrizes sobre a forma de contabilizar a
aquisição de uma participação numa operação conjunta que constitua um negócio;
IFRS 14 (nova), Desvios Tarifários (a aplicar nos exercícios que se iniciem em ou após 1 de
janeiro de 2016). Esta norma permite às entidades que adotem as IFRS pela primeira vez
continuar a registar os ativos e passivos regulatórios de acordo com a política seguida no
âmbito do normativo anterior. Contudo, para permitir a comparabilidade com as entidades que
já adotam as IFRS e não registam ativos ou passivos regulatórios, os referidos montantes têm
de ser divulgados nas demonstrações financeiras separadamente;
IFRS 15 (nova), Rédito de Contratos com Clientes, (a aplicar nos exercícios que se iniciem em
ou após 1 de janeiro de 2017). Esta norma aplica-se apenas a contratos para a entrega de
produtos ou prestação de serviços, e exige que a entidade registe o rédito quando a obrigação
contratual de entregar ativos ou prestar serviços é satisfeita, pelo montante que reflete a
contraprestação a que a entidade tem direito, conforme previsto na “metodologia dos cinco
passos”.
A Sociedade estima que a futura aplicação destas normas não produzirá efeitos significativos
nas suas demonstrações financeiras consolidadas.
2.2.2. Durante o período findo em 30 de setembro de 2015, entraram em vigor as seguintes normas
que se encontram emitidas e ratificadas pela União Europeia:
IAS 19 (alteração), Benefícios dos Empregados (a aplicar em exercícios que se iniciem em ou
após 1 de julho de 2014). Esta alteração aplica-se aos contributos dos empregados ou de
partes terceiras para planos de benefícios definidos e pretende simplificar a contabilização de
contribuições que são independentes do número de anos de serviço;
Melhoria de normas 2010-2012 (a aplicar em exercícios que se iniciem em ou após 1 de julho
de 2014). Estas alterações resultam de projetos anuais de melhorias concretizados no ciclo
2010-2012, que afetaram as seguintes normas: IFRS 2 - Pagamento com Base em Ações,
IFRS 3 – Combinações de Negócios, IFRS 8 – Segmentos Operacionais, IFRS 13 –
Mensuração do Justo Valor, IAS 16 – Ativos Fixos Tangíveis, IAS 24 – Divulgações de Partes
Relacionadas, e IAS 38 – Ativos intangíveis;
A aplicação destas normas não produziu efeitos significativos nas presentes demonstrações
financeiras consolidadas.
4
2.3.
Conversão das demonstrações financeiras de entidades estrangeiras
As cotações utilizadas na conversão para euros das contas das filiais e empresas associadas
estrangeiras foram as seguintes:
30.09.2015
Final do
período
Libra inglesa
Rand sul-africano
Dólar canadiano
Dólar am ericano
Franco suiço
Média do
período
0.7385 0.7270
15.4991 13.6556
1.5034 1.4015
1.1203 1.1138
1.0915 1.0612
31.12.2014
Final do
exercício
30.09.2014
Média do
exercício
0.7789 0.8060
14.0351 14.3968
1.4063 1.4654
1.2141 1.3267
1.2024 1.2146
Final do
período
Média do
período
0.7773 0.8118
14.2613 14.5307
1.4058 1.4816
1.2583 1.3548
1.2063 1.2180
Fonte: Bloomberg
3.
EMPRESAS FILIAIS INCLUÍDAS NA CONSOLIDAÇÃO
Durante o período findo em 30 de setembro de 2015, ocorreram as seguintes alterações ao perímetro
de consolidação da Sonae Indústria, SGPS, SA:
- Liquidação da sociedade Tafisa Développement, localizada em França, com efeitos
irrelevantes no resultado consolidado do período findo em 30 de setembro de 2015;
- Alienação da subsidiária Darbo SAS, localizada em França, com efeitos irrelevantes no
resultado consolidado do período findo em 30 de setembro de 2015.
4.
EMPREENDIMENTOS CONJUNTOS
Os empreendimentos conjuntos, suas sedes sociais e proporção do capital detido, em 30 de
setembro de 2015 e 31 de dezembro de 2014, são os seguintes:
FIRMA
SEDE SOCIAL
% DE CAPITAL DETIDO
30.09.2015
31.12.2014
Direto
Total
Direto
Total
Laminate Park GmbH & Co. KG
Eiweiler (Alemanha)
50,00%
49,94%
50,00%
49,93%
Tecmasa, Reciclados de Andalucia, S. L.
Alcalá de Guadaira (Espanha)
50,00%
49,94%
50,00%
49,93%
Laminate Park GmbH & Co. KG é uma sociedade controlada conjuntamente, com sede na Alemanha,
onde desenvolve a sua atividade de produção e comercialização de pavimentos derivados de
madeira.
5
Tecmasa, Reciclados de Andalucia, SL é uma sociedade controlada conjuntamente, com sede em
Espanha. A sua atividade consiste na compra e venda de madeira reciclada.
O controlo conjunto destas entidades está estabelecido contratualmente.
As ações destas sociedades não estão cotadas, razão pela qual não é possível identificar o justo
valor de nível um das respetivas participações financeiras.
Os ativos líquidos e os resultados líquidos destas sociedades que constituem empreendimentos
conjuntos, cuja quota-parte foi registada nas presentes demonstrações financeiras consolidadas por
aplicação do método de equivalência patrimonial, detalham-se como segue:
30.09.2015
Tecmasa,
Laminate Park Reciclados de
Andalucia
49 875 095
204 007
20 244 519
417 004
319 443
223 098
6 444 403
6 980 292
31 114 073
94 572
60 201 845
324 495
61 305 724
279 220
3 763 678
19 857
647 593
Ativos não correntes
Ativos correntes
Caixa e equivalentes de caixa
Outros passivos não correntes
Passivos financeiros correntes
Outros passivos correntes
Rendimentos e ganhos operacionais
Gastos e perdas operacionais
Depreciações e amortizações
Gastos Financeiros - juros
Imposto sobre o rendimento
Resultado das operações que continuam
- 2 467 757
45 378
- 32 632
- 2 686
- 36 640
- 16 951
- 1 250 195
21 346
- 3 289 705
22 513
Ajustamentos de uniformização de políticas contabilísticas
Quota-parte do Grupo no resultado líquido
5.
31.12.2014
Tecmasa,
Laminate Park Reciclados de
Andalucia
53 445 843
221 063
16 409 392
395 501
691 112
168 886
6 921 403
7 066 011
27 819 219
76 504
78 369 514
534 737
82 780 406
450 037
4 893 772
29 077
1 292 837
22
22 095
- 6 542 770
61 976
EMPRESAS ASSOCIADAS
As empresas associadas, suas sedes sociais e proporção do capital detido, em 30 de setembro de
2015 e 31 de dezembro de 2014, são as seguintes:
FIRMA
SEDE SOCIAL
% DE CAPITAL
DETIDO
30.09.2015
Serradora Boix
Barcelona
31.12.2014
Directo
Total
Directo
Total
31,25%
31,21%
31,25%
31,21%
Esta empresa associada foi incluída na consolidação pelo método de equivalência
patrimonial.
6
A demonstração de posição financeira e a demonstração de resultados desta empresa
associada registada pelo método de equivalência patrimonial nas presentes demonstrações
financeiras consolidadas detalha-se como segue:
30.09.2015
Ativos não correntes
Ativos correntes
Passivos não correntes
Passivos correntes
Rendimentos e ganhos operacionais
Gastos e perdas operacionais
Resultado das operações que continuam
Ajustamentos de uniformização de políticas contabilísticas
Quota-parte do Grupo no resultado líquido
6 788 575
7 314 753
3 101 405
5 868 129
19 706 691
18 673 820
1 032 871
-
31.12.2014
6
7
3
5
22
22
-
494 033
279 732
481 145
953 110
396 806
667 872
719 457
-
246 384
- 224 516
As rubricas que constituem os ativos, passivos e resultados apresentados no quadro
anterior referem-se às demonstrações financeiras anuais da empresa associada dos
exercícios precedentes a 30 de setembro de 2015 e 31 de dezembro de 2014,
respetivamente. A Sociedade estima não serem materialmente relevantes os efeitos
decorrentes deste desfasamento temporal.
Não existem responsabilidades assumidas relativamente a esta empresa associada.
6.
INVESTIMENTOS
Em 30 de setembro de 2015 e 31 de dezembro de 2014, a rubrica Investimentos em
empreendimentos conjuntos, da Demonstração Consolidada de Posição Financeira, pode
decompor-se como segue:
30.09.2015
31.12.2014
Não co rrentes
Não co rrentes
1354 074
1566 686
Investimento s em associadas
Saldo inicial
Efeito de aplicação do méto do de equivalência patrimo nial
Saldo final
139 065
- 212 612
1493 139
1354 074
7
30.09.2015
31.12.2014
Não co rrentes
Não co rrentes
7 326 715
5 638 909
Investimento s em empreendimentos co njunto s
Saldo inicial
A umento de capital
7.
5 000 000
Efeito de aplicação do méto do de equivalência patrimo nial
-1238 949
-3 312 194
Saldo final
6 087 766
7 326 715
PROPRIEDADES DE INVESTIMENTO
Em 30 de setembro de 2015 e 31 de dezembro de 2014, os movimentos ocorridos no valor
das propriedades de investimento, assim como nas respetivas depreciações e perdas por
imparidade acumuladas, apresentam o seguinte detalhe:
30.09.2015
Custo
Total
31.12.2014
Custo
Total
Ativo Bruto:
Saldo inicial
Desinvestimento
Transferências e reclassificações
Saldo final
1 667 281 1 667 281
1 667 281 1 667 281
37 123 738 37 123 738
37 123 738 37 123 738
1 667 281
1 667 281
1 667 281
1 667 281
Depreciações de Perdas de Imparidade
Acumuladas:
Saldo inicial
Depreciações do exercício
Desinvestimento
Transferências e reclassificações
Saldo final
442 583
442 583
378 658
378 658
457 335
457 335
30 134 419 30 134 419
30 498 325 30 498 325
398 325
44 258
398 325
44 258
442 583
442 583
1 224 698
1 224 698
Saldo final líquido
6 625 413
6 625 413
Durante o período findo em 30 de setembro de 2015, a Sociedade reclassificou como
propriedades de investimento o terreno e edifício da unidade industrial de Betanzos,
localizada em Espanha, em consequência da venda dos demais ativos da mesma (nota 10).
8
8.
ATIVOS FIXOS TANGÍVEIS
Em 30 de setembro de 2015 e 31 de dezembro de 2014, os movimentos ocorridos no valor
dos ativos fixos tangíveis, bem como nas respetivas depreciações e perdas por imparidade
acumuladas, foram os seguintes:
Ativo Bruto:
Saldo inicial
Investimento
Desinvestimento
Transferências e reclassificações
Variações cambiais
30.09.2015
31.12.2014
Total dos ativos
fixos tangíveis
Total dos ativos
fixos tangíveis
2 176 796 117
11 216 397
9 065 316
- 31 678 250
- 30 196 023
2 437 445 591
43 511 097
146 847 551
- 174 455 414
17 142 394
2 117 072 925
2 176 796 117
Depreciações e Perdas por Imparidade Acumuladas:
Saldo inicial
1 476 706 696
Depreciações do exercício
46 710 085
Perdas por imparidade do exercício - em Resultados
111 244
Perdas por imparidade do exercício - em Outro Rendimento Integral
Desinvestimento
6 798 652
Reversão de perdas por imparidade
Transferências e reclassificações
- 24 180 082
Variações cambiais
- 16 565 730
1 645 971 463
68 885 207
47 900 930
19 672 830
134 748 004
5 855 672
- 173 968 902
8 848 844
Saldo final
Saldo final
Saldo final líquido
1 475 983 561
1 476 706 696
641 089 364
700 089 421
À data de encerramento das presentes demonstrações financeiras consolidadas, o valor dos
ativos fixos tangíveis hipotecados como garantia de passivos do Grupo ascendia a 298 014
793 euros (276 475 044 euros em 31 de dezembro de 2014), como garantia de empréstimos
obtidos no montante de 107 065 412 euros (125 436 696 euros em 31 de dezembro de
2014).
9
9.
CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA
Em 30 de setembro de 2015 e 31 de dezembro de 2014, a rubrica Caixa e equivalentes de
caixa, da Demonstração Consolidada de Posição Financeira, apresentava o seguinte
detalhe:
30.09.2015
Numerário
Depósitos bancários e outras aplicações de tesouraria
Caixa e equivalentes de caixa na Demonstração consolidada de
posição financeira
Descobertos bancários
Caixa e equivalentes de caixa na Demonstração consolidada de
fluxos de caixa
10.
31.12.2014
42 662
18 958 917
51 539
11 896 936
19 001 579
11 948 475
1 871 256
1 447 665
17 130 323
10 500 810
ATIVOS NÃO CORRENTES DISPONÍVEIS PARA VENDA
Durante o período findo em 30 de setembro de 2015, concretizou-se a venda dos ativos das
unidades industriais de Ussel e de Betanzos, localizadas em França e em Espanha,
respetivamente, que tinham sido reclassificados como Ativos não correntes classificados
como disponíveis para venda, na Demonstração consolidada de posição financeira do
exercício de 2014. Estas transações provocaram um efeito materialmente irrelevante na
rubrica Resultados depois de impostos das operações descontinuadas, da Demonstração
consolidada de resultados (nota 17).
Conforme referido na nota 3, durante o mesmo período, efetivou-se a venda da subsidiária
Darbo SAS, localizada em Linxe, França, cujos ativos tinham sido reclassificados na rubrica
Ativos não correntes classificados com disponíveis para venda, assim como os seus
passivos tinham sido reclassificados na rubrica Passivos diretamente associados aos ativos
não correntes classificados como disponíveis para venda, à data de 31 de dezembro de
2014. A venda desta subsidiária provocou um efeito materialmente irrelevante na rubrica
Resultados depois de impostos das operações descontinuadas, da Demonstração
consolidada de resultados (nota 17).
10
À data de 30 de setembro de 2015 não existiam ativos nem passivos registados nas
rubricas Ativos não correntes disponíveis para venda e Passivos diretamente associados
aos ativos não correntes classificados como disponíveis para venda, respetivamente, na
Demonstração consolidada de posição financeira.
30.09.2015
Ativos fixos tangíveis
Ativos intangíveis
Inventários
Clientes
Outros ativos correntes
Caixa e equivalentes de caixa
1 049 435
576 352
9 206 410
62 256
945 255
70 298
Ativos não correntes classificados como disponíveis para venda
11.
31.12.2014
11 910 006
Empréstimos não correntes
Outros passivos não correntes
Empréstimos correntes
Fornecedores
Outros passivos correntes
328 961
823 815
216 308
6 121 321
2 083 337
Passivos diretamente associados aos ativos não correntes
classificados como disponíveis para venda
9 573 742
OUTRO RENDIMENTO INTEGRAL
A rubrica Outro rendimento integral acumulado, da Demonstração Consolidada de Posição
Financeira, apresenta o seguinte detalhe:
Outro rendimento integral acumulado
Atribuível aos accionistas da empresa-mãe
Conversão
monetária
Saldo em 1 de janeiro de 2014
Outro rendimento integral consolidado do período
Alteração da percentagem de interesse
Saldo em 30 de setembro de 2014
Ativos
disponíveis
para venda
- 16 496 846
88 950
2 989 893
- 7 713
Reserva de
revalorização
126 516 277
Remensurações em
planos de
benefícios definidos
Quota-parte do
Outro Rendimento
Integral das
Associadas e
Empreendimentos
Conjuntos
- 3 198 742
1 371 957
Imposto
relativo às
componentes
de outro
rendimento
integral
35 600 137
Total
72 681 459
2 982 180
100 464
969
1 280 046
- 32 965
14 955
363 895
999 574
-13 406 489
82 206
127 796 323
-3 231 707
1 386 912
35 964 032
76 663 213
11
Outro rendimento integral acumulado
Atribuível aos accionistas da empresa-mãe
Ativos
disponíveis
para venda
Conversão
monetária
Saldo em 1 de janeiro de 2015
-12 361 951
88 083
Outro rendimento integral consolidado do período
-10 038 292
5 144
Outros
Saldo em 30 de setembro de 2015
12.
Reserva de
revalorização
Remensurações em
planos de
benefícios definidos
Quota-parte do
Outro Rendimento
Integral das
Associadas e
Empreendimentos
Conjuntos
-6 520 334
1 386 912
107 383 926
Imposto
relativo às
componentes
de outro
rendimento
integral
26 611 343
Total
63 365 293
-10 033 148
2 175
17
19 028
37 783
268
4 802
54 469
-22 398 068
93 244
107 402 954
-6 482 551
1 387 180
26 616 145
53 386 614
EMPRÉSTIMOS
Em 30 de setembro de 2015 e 31 de dezembro de 2014, os empréstimos registados na
Demonstração Consolidada de Posição Financeira tinham o seguinte detalhe:
30.09.2015
Custo Amortizado
Corrente
Empréstimos bancários
Empréstimos obrigacionistas
Credores por locações financeiras
Outros empréstimos
Endividamento bruto
Caixa e equiv. caixa no balanço
Endividamento líquido
Endividamento líquido total
161 438 045
5 842 609
42 313 862
209 594 516
Não corrente
224
147
18
1
392
Valor nominal
Corrente
388 193
892 111
455 212
738 629
474 145
161 623 560
392 474 145
191 229 962
19 001 579
190 592 937
31.12.2014
5 842 609
42 765 372
210 231 541
Custo Amortizado
Não corrente
225 390
150 000
18 455
1 738
395 584
545
000
212
629
386
106 774 893
395 584 386
106 842 828
19 001 579
583 067 082
Corrente
5 829 498
6 186 912
118 791 303
Não corrente
Corrente
231 403 466
147 604 120
23 440 018
54 951 368
457 398 972
107 264 090
457 398 972
107 332 025
11 948 475
586 814 348
Valor nominal
5 829 498
6 186 912
119 280 500
Não
corrente
232
150
23
55
461
322 901
000 000
440 018
555 350
318 269
11 948 475
564 241 800
461 318 269
568 650 294
À data de 30 de setembro de 2015, os empréstimos podem ser detalhados como segue:
12
12.1. Empréstimos Bancários
Empresa(s)
Financiamento
Sonae Indústria, SGPS, S.A.
Programa de
Papel Comercial
Data inicial de
contratação
Vencimento
Divisa
Montante em
dívida à data de
30.09.2015
Montante em
dívida à data de
31.12.2014
EUR
EUR
janeiro de 2006
janeiro de 2016*
EUR
5 000 000
5 000 000
Tableros de Fibras S.A.
Programa de
Papel Comercial
julho de 2010
reduções entre janeiro de
2014 e dezembro de
2016, salvo se for
denunciado
anualmente**
EUR
3 000 000
4 800 000
Sonae Indústria, SGPS, S.A.
Empréstimo
Bancário
agosto de 2010
amortizável entre
novembro de 2012 e
agosto de 2017
EUR
2 222 222
3 055 556
Sonae Indústria, SGPS, S.A.
Programa de
Papel Comercial
setembro de 2010
janeiro de 2016
EUR
12 500 000
12 500 000
Tafisa Canada Inc.
Empréstimo
Bancário
(Revolving )
julho de 2011
amortizações entre
setembro de 2014 e julho
de 2019
CAD
32 394 216
47 075 146
Tafisa Canada Inc.
Empréstimo
Bancário
julho de 2011
amortizações entre
agosto de 2012 e abril de
2016
CAD
587 896
1 436 550
Imoplamac, S.A.
Empréstimo
Bancário
novembro de 2012
amortizável entre março
de 2013 e março de 2016
EUR
1 788 703
4 242 823
Sonae Indústria, SGPS, S.A.
Programa de
Papel Comercial
junho de 2013
junho de 2018
Nota: programa sem
garantia de subscrição
EUR
13 750 000
17 500 000
Taiber, Tableros Aglomerados
Ibéricos, S.L.
e Sonae Indústria, SGPS, S.A.
Empréstimo
Bancário
novembro de 2013
outubro de 2015***
EUR
39 000 000
39 000 000
Sonae Indústria, SGPS, S.A.
Programa de
Papel Comercial
julho de 2014
amortizável entre
dezembro de 2015 e
junho de 2018
EUR
10 000 000
10 000 000
Sonae Indústria, SGPS, S.A.
Programa de
Papel Comercial
agosto de 2014
amortizável entre maio
de 2018 e novembro de
2020
EUR
93 900 000
103 900 000
Tableros de Fibras, S.A.
e Sonae Indústria, SGPS, S.A.
Empréstimo
Bancário
outubro de 2014
amortizável entre maio
de 2021 e novembro de
2022
EUR
65 000 000
65 000 000
Sonae Indústria, SGPS, S.A.
Empréstimo
Bancário
outubro de 2014
novembro de 2016,
renovável anualmente
EUR
4 650 000
3 600 000
Sonae Indústria, SGPS, S.A
Programa de
Papel Comercial
fevereiro de 2015
amortizável entre agosto
de 2016 e fevereiro de
2018
EUR
12 500 000
N/A
Sonae Novobord (Pty) Limited
Empréstimo
Bancário
abril de 2015
amortizável entre
outubro de 2015 e abril
de 2020
ZAR
18 517 240
N/A
Sonae Indústria, SGPS, S.A.
Empréstimo
Bancário
maio de 2015
junho de 2016
EUR
10 000 000
N/A
Sonae Indústria, SGPS, S.A.
Empréstimo
Bancário
junho de 2015
junho de 2016
EUR
60 000 000
N/A
Todos os contratos descritos anteriormente têm subjacentes taxas de juro variáveis.
13
* Em outubro de 2015, este montante foi refinanciado no âmbito de um novo contrato para
emissão de papel comercial celebrado pela Sonae Indústria, SGPS, SA, com prazo de um
ano, renovável anualmente;
** Até à data de aprovação das presentes demonstrações financeiras consolidadas, não
houve notificação de cancelamento deste financiamento;
*** Em outubro de 2015, por acordo entre as partes, o vencimento do financiamento
transitou para o segundo semestre de 2016.
Em 30 de setembro de 2015, o montante de outros ativos onerados como garantia de
passivos do Grupo ascendia a 58 808 403 euros (52 808 593 em 31 de dezembro de 2014).
12.2. Empréstimos obrigacionistas
Empresa(s)
Sonae Indústria, SGPS, S.A.
Financiamento
Empréstimo
Obrigacionista
Sonae Industria /
2014 - 2020
Data inicial de
contratação
outubro de 2014
Vencimento
amortizável entre maio
de 2018 e novembro de
2020.
Divisa
EUR
Montante em
dívida à data de
30.09.2015
Montante em
dívida à data de
31.12.2014
EUR
EUR
150 000 000
150 000 000
O contrato descrito anteriormente tem subjacente taxa de juro variável.
12.3. Outros empréstimos
Empresa(s)
Várias Empresas*
Financiamento
Securitização de
créditos
comerciais
Data inicial de
contratação
Vencimento
agosto de 2012
setembro de 2016,
renovável e com prazo
máximo setembro de
2018.
Montante em
dívida à data de
30.09.2015
Montante em
dívida à data de
31.12.2014
EUR
EUR
EUR
40 278 349
52 102 134
GBP
875 536
1 140 471
Divisa
* Em julho de 2015, o montante máximo do programa de securitização foi reduzido de 85
000 000 euros para 70 000 000 euros.
Dado que não se verificam todos os critérios definidos pela Norma Internacional de
Contabilidade (IAS) 39 como necessários para o desreconhecimento de ativos financeiros,
14
nomeadamente porque não se verificou a transferência da totalidade do risco de crédito
associado aos créditos comerciais vendidos, os referidos créditos comerciais, num montante
de 69 553 900 euros (71 024 505 euros à data de 31 de dezembro de 2014), foram
mantidos no ativo consolidado.
O contrato descrito anteriormente tem subjacente taxa de juro variável.
Por acordo entre as partes, o contrato de factoring de créditos comerciais celebrado pela
Sonae Indústria - Produção e Comercialização de Derivados de Madeira, S.A. (PCDM) foi
cancelado em setembro de 2015, tendo a PCDM procedido ao reembolso da totalidade do
montante em dívida.
13.
OUTROS PASSIVOS NÃO CORRENTES
Em 30 de setembro de 2015 e 31 de dezembro de 2014, a rubrica Outros passivos não
correntes, da Demonstração Consolidada de Posição Financeira, pode ser detalhada como
segue:
30.09.2015
Outros credores
31.12.2014
Instrumentos financeiros
4 677 503
4 677 503
241 495
241 495
Outras dívidas a terceiros
Passivos não abrangidos pela IFRS 7
32 158 338
32 158 338
41 758 831
41 758 831
Total
36 835 841
42 000 326
A rubrica Outras dívidas a terceiros inclui o montante de 25 425 166 euros (28 648 958
euros à data de 31 de dezembro de 2014) referente ao diferimento de rendimentos com
subsídios ao investimento, e o montante de 6 112 600 euros (12 377 600 euros à data de 31
de dezembro de 2014) a pagar até 2017 no âmbito do processo de contraordenação
instaurado pela Autoridade Alemã da Concorrência.
15
14.
OUTROS PASSIVOS CORRENTES
Em 30 de setembro de 2015 e 31 de dezembro de 2014, a rubrica Outros passivos
correntes, da Demonstração Consolidada de Posição Financeira, pode ser detalhada como
segue:
30.09.2015
Instrumentos financeiros derivados
Fornecedores de ativos fixos tangíveis
Outros credores
Instrumentos financeiros
Outros credores
Gastos a pagar:
Seguros
Gastos com o pessoal
Encargos financeiros
Descontos de quantidade
Fornecimentos e serviços externos
Outros
Rendimentos diferidos:
Subsídios ao investimento
Outros
Passivos não abrangidos pela IFRS 7
Total
15.
31.12.2014
3 564 982
2 437 930
6 002 912
35 529
6 064 556
3 934 020
10 034 105
7 623 414
9 181 367
940 621
17 857 259
10 750 202
18 401 555
9 576 751
4 748 477
1 227 009
14 320 967
5 656 004
15 322 111
9 570 495
6 147 430
4 700 663
589 790
75 188 732
6 327 581
148 937
67 901 901
81 191 644
77 936 006
PROVISÕES E PERDAS POR IMPARIDADE ACUMULADAS
Os movimentos ocorridos nas provisões e nas perdas por imparidade acumuladas, durante
o período findo em 30 de setembro de 2015, foram os seguintes:
30.09.2015
Descrição
Saldo inicial
Perdas por imparidade:
Propriedades de investimento
Ativos fixos tangíveis
Goodwill
Ativos intangíveis
Outros ativos não correntes
Clientes
Outras dívidas de terceiros
Subtotal perdas por imparidade
48 044 432
7 778 921
30 833
10 931 182
26 228 073
3 502
93 016 943
Provisões:
Processos judiciais em curso
Garantias a clientes
Restruturações
Outras
Subtotal provisões
1 504 544
541 547
6 055 072
4 694 739
12 795 901
Subtotal perdas por imparidade e provisões
Outras perdas:
Investimentos
Ajuste ao valor realizável líquido dos inventários
Total
Variação
cambial
Aumento
Utilização
Reversão
Outras
Variações
111 245
2 259 929
- 746 221
343 271
- 7 668
- 132 458
- 175 864
1 787 074
1 377 307
- 766 707
- 308 322
2 241 590
1 377 307
739 333
2 226
8 438
10 664
48 500
1 532 698
1 420 755
3 001 953
21 000
7 500
5 269 623
340 072
5 638 195
105 812 845
- 297 658
5 243 543
5 638 195
36 985 875
4 165 268
146 963 988
- 31 354
- 329 012
2 912 889
8 156 432
5 638 195
- 36 823
Saldo final
2 259 929
47 409 456
7 646 463
366 436
10 931 182
25 695 269
3 502
94 312 237
58 047
21 224
1 446 721
584 773
2 326 585
5 833 469
10 191 546
1 377 307
760 557
104 503 785
1 456 154
2 833 461
- 944 507
- 183 950
36 985 875
4 646 142
146 135 802
16
Os aumentos e diminuições de provisões e perdas por imparidade encontram-se incluídos
nas seguintes rubricas da Demonstração Consolidada de Resultados:
30.09.2015
Custo das vendas
Variação da produção
Provisões e perdas por imparidade
Gastos com pessoal
Resultado das operações descontinuadas
Total (Demonstração Consolidada de Resultados)
Perdas
Ganhos
811
1 027
3 585
113
2 618
581
601
496
390
364
430 228
904 187
4 393 330
260 960
2 482 951
8 156 432
8 471 656
Os montantes incluídos em utilização de provisões para reestruturação, que à data de 30 de
setembro de 2015 alcançavam 5 269 623 euros, referem-se a processos de reestruturação
em curso em unidades industriais localizadas em França e na Alemanha.
16.
PARTES RELACIONADAS
Os saldos e transações registados com partes relacionadas podem ser resumidos como
segue:
Saldos
Contas a receber
30.09.2015
31.12.2014
Contas a pagar
30.09.2015
31.12.2014
Outras filiais da empresa-mãe
439 387
355 536
4 727 883
3 849 032
Empreendimentos conjuntos
9 512 523
9 585 557
2 845 586
1 106 626
Transações
Rendimentos
30.09.2015
Gastos
30.09.2014
30.09.2015
Reexpresso
30.09.2014
Reexpresso
Outras filiais da empresa-mãe
500 077
971 955
5 023 618
4 465 966
Empreendimentos conjuntos
3 300 010
5 102 949
15 441 242
12 191 787
17
17.
OPERAÇÕES DESCONTINUADAS
Nas demonstrações financeiras consolidadas do exercício findo em 31 de dezembro de
2014, as operações das unidades industriais de Betanzos e Pontecaldelas, em Espanha, e
de Linxe (Darbo SAS) e Ussel, em França, foram classificadas como descontinuadas, razão
pela qual a Demonstração consolidada de resultados do período findo em 30 de setembro
de 2014 foi reexpressa.
A rubrica Resultados de operações descontinuadas, da Demonstração consolidada de
resultados dos períodos terminados em 30 de setembro de 2015 e de 2014, apresenta o
seguinte detalhe:
30.09.2015
27 454 131
30.09.2014
Vendas
Prestação de serviços
Outros rendimentos e ganhos
Custo das vendas
Variação da produção
Fornecimentos e serviços externos
Gastos com o pessoal
Amortizações e depreciações
Provisões e perdas por imparidade (aumentos / reduções)
Outros gastos e perdas
Resultado operacional
1 700 018
19 151 335
2 020 134
9 840 941
7 923 283
84 774
3 022 650
687 518
- 13 576 486
81 298 895
466 028
9 231 791
44 400 153
3 618 747
30 827 980
19 614 250
4 797 299
2 412 761
1 966 896
- 16 641 372
Gastos financeiros
Rendimentos financeiros
Resultado antes de impostos das operações descontinuadas
5 944 753
509 293
- 19 011 946
6 127 344
837 686
- 21 931 030
Imposto sobre o rendimento
Resultado líquido das operações descontinuadas
- 87 330
- 18 924 616
109 462
- 22 040 492
Os fluxos de caixa referentes às operações descontinuadas, que foram incluídos linha a
linha na Demonstração consolidada dos fluxos de caixa, detalham-se da seguinte forma:
30.09.2015
Actividades operacionais
30.09.2014
- 11 964 667
- 4 930 510
Actividades de investimento
4 732 307
11 834 151
Actividades de financiamento
7 305 809
- 6 981 499
18
18.
OUTROS RENDIMENTOS E GANHOS
A rubrica Outros rendimentos e ganhos, da Demonstração Consolidada de Resultados dos
períodos findos em 30 de setembro de 2015 e 2014, detalha-se como segue:
30.09.2015
Ganhos na alienação de investimentos não correntes
Ganhos na alien. e abate de prop. invest., ativos tang. e intang.
Rendimentos suplementares
Subsídios ao investimento
Restituição de impostos
Diferenças de câmbio favoráveis
Outros
19.
925
345 155
4 169 202
4 887 753
3 178 550
2 754 057
3 057 887
18 393 529
30.09.2014
Reexpresso
2 201 126
4 572 917
5 154 786
4 801 405
1 668 787
15 446 735
33 845 756
OUTROS GASTOS E PERDAS
A rubrica Outros gastos e perdas, da Demonstração Consolidada de Resultados dos
períodos findos em 30 de setembro de 2015 e 2014, detalha-se como segue:
30.09.2015
Impostos
Perdas na alien. e abate de prop. invest., ativos tang. e intang.
Diferenças de câmbio desfavoráveis
Outros
2 416 170
1 448 272
3 978 548
2 554 161
10 397 151
30.09.2014
Reexpresso
2 800 973
378 244
1 775 668
1 941 025
6 895 910
19
20.
RUBRICAS OPERACIONAIS RECORRENTES E NÃO RECORRENTES
As rubricas de natureza operacional da Demonstração Consolidada de Resultados
apresentam a seguinte decomposição quanto à sua recorrência:
30.09.2015
Vendas
Prestação de serviços
Outros rendimentos e ganhos
Custo das vendas
Variação da produção
Fornecimentos e serviços externos
Gastos com o pessoal
Perdas por imparidade em clientes (aumentos/reduções)
Outros gastos e perdas
21.
30.09.2014
Reexpresso
773 526 269
3 974 929
16 248 756
410 282 302
- 3 836 232
188 605 715
109 252 669
416 627
8 202 994
769 811 416
3 730 701
20 846 184
424 365 848
1 123 738
187 113 576
101 606 941
1 479 097
6 087 860
Resultado operacional recorrente antes de
amortizações, depreciações, provisões e perdas por
imparidade (exceto clientes)
80 825 879
72 611 241
Resultado operacional não recorrente antes de
amortizações, depreciações, provisões e perdas por
imparidade (exceto clientes)
- 7 718 381
1 990 043
Resultado operacional total antes de amortizações,
depreciações, provisões e perdas por imparidade
(exceto clientes)
73 107 498
74 601 284
RESULTADOS FINANCEIROS
Os resultados financeiros dos períodos findos em 30 de setembro de 2015 e 2014 têm a
seguinte composição:
30.09.2015
Gastos financeiros:
Juros suportados
relativos a descobertos e empréstimos bancários
relativos a obrigações não convertiveis
relativos a contratos de locação financeira
outros
Diferenças de câmbio desfavoráveis
relativas a empréstimos
Descontos de pronto pagamento concedidos
Ajustamento para o justo valor de instr. financ. registados
ao justo valor através de resultados
Outros gastos e perdas financeiros
30.09.2014
Reexpresso
14 212 798
5 292 974
2 148 657
1 790 302
23 444 731
18 677 224
7 282 707
2 526 476
2 481 283
30 967 690
2 410 100
2 410 100
635 882
635 882
9 865 333
10 411 193
3 630 238
477 668
4 800 320
39 350 402
47 292 753
20
30.09.2015
Rendimentos financeiros:
Juros obtidos
relativos a depósitos bancários
relativos a empréstimos a empresas relacionadas
outros
Diferenças de câmbio favoráveis
relativas a empréstimos
Descontos de pronto pagamento obtidos
Ajustamento para o justo valor de instr. financ. registados
ao justo valor através de resultados
Outros rendimentos e ganhos financeiros
Resultados financeiros
22.
30.09.2014
Reexpresso
62 001
5 871 024
50 658
5 983 683
20 538
5 841 352
55 968
5 917 858
3 260 666
3 260 666
1 851 251
1 851 251
703 422
753 874
382 125
7 671
57 507
9 955 442
8 962 615
- 29 394 960
- 38 330 138
IMPOSTOS SOBRE O RENDIMENTO
Os impostos sobre o rendimento registados nos períodos findos em 30 de setembro de
2015 e 2014 são detalhados como segue:
30.09.2015
30.09.2014
Reexpresso
Imposto corrente
Imposto diferido
23.
6 798 657
- 1 394 627
5 404 030
4 100 511
- 1 836 377
2 264 134
INFORMAÇÃO POR SEGMENTOS
A atividade principal do Grupo consiste na produção de painéis aglomerados de madeira e
produtos derivados destes, através de instalações fabris e/ou comerciais localizadas em
Portugal, Espanha, França, Alemanha, Reino Unido, Suíça, Países Baixos, Canadá e África
do Sul.
À data de 30 de setembro de 2015 e 2014, os segmentos relatáveis identificados eram os
seguintes:
Europa do Norte;
Europa do Sul;
Resto do Mundo.
21
Volume de negócios
30.09.2015
30.09.2014
Reexpresso
Europa do Norte
321 981 603
348 740 770
Europa do Sul
255 907 972
274 435 538
Resto do mundo
220 162 187
193 042 614
Total dos segmentos
798 051 761
816 218 922
Volume de negócios intragrupo
(-)
30 368 734
53 828 587
Diferenças de classificação
(+)
9 868 624
11 552 504
777 551 651
773 942 839
Demonstração Consolidada de Resultados
Resultado operacional
30.09.2015
Europa do Norte
30.09.2014
Reexpresso
4 773 022
939 246
264 240
3 215 085
Resto do mundo
21 410 737
13 013 773
Total dos segmentos
26 447 999
17 168 104
32 096
285 168
26 480 095
17 453 272
Europa do Sul
Ajustamentos de consolidação não incluídos
no Total dos segmentos
(+)
Demonstração Consolidada de Resultados
Os montantes apresentados na linha Total dos segmentos referem-se à informação das
operações continuadas incluída no relato interno ao órgão decisor.
24.
CONTINGÊNCIAS
Na sequência do incêndio ocorrido em junho de 2011 na subsidiária Sonae Indústria (UK),
Ltd, localizada no Reino Unido, cerca de 16 000 indivíduos apresentaram uma ação judicial
contra esta sociedade, na qual alegavam ter sofrido com a inalação de fumos originados
pelo sinistro.
22
No dia 30 de julho do corrente ano, foi proferida, pelo Tribunal de Liverpool, sentença em
primeira instância a favor da Sonae Industria (UK) Ltd, que veio confirmar as expectativas
da Sociedade de que desta ação judicial não resultaria qualquer passivo a registar na sua
Demonstração consolidada de posição financeira.
25.
APROVAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
As presentes demonstrações financeiras consolidadas foram aprovadas pelo Conselho de
Administração e autorizadas para emissão em 11 de novembro de 2015.
23
Download

Sonae Indústria, SGPS, SA