Fundamentos de Gestão de Projetos Setembro de 2013 Premissas do Curso Cumprimento dos horários Caráter teórico e prático Participação de todos Troca de Experiências Apresentação da Turma • Histórico • • Origem do Projetos; Gerenciamento de • Introdução • Gerenciamento do Escopo • Definições; • Gerenciamento do Tempo • Projetos e estratégia; • Gerenciamento de Custos • Sucesso do Projeto. Contexto Projetos do Gerenciamento Áreas de conhecimento • Gerenciamento da Integração • Projetos x operações rotineiras; • • Ciclo de vida; • Grupo de processos; • PMI x PMBOK x PMP; • Processos de Gerenciamento de Projetos de • Gerenciamento da Qualidade • Gerenciamento de Recursos Humanos • Partes interessadas; • Gerenciamento de Comunicações • Estrutura organizacional; • Gerenciamento de Riscos • Gerenciamento das Aquisições • Gerenciamento das Partes Interessadas • O assunto é antigo, a ciência é nova! • A humanidade realiza projetos desde a antiguidade! • No entanto, somente no século XX é que as técnicas de gestão passaram a ser utilizadas como ferramenta formal; • A partir da segunda metade do século XX, a Gestão de Projetos tornou-se uma ciência. Marco: fundação do PMI, em 1969. PMP, PMI, PMBOK... Afinal, o que é isso? • PMI (Project Management Institute) – entidade mundial com objetivo de desenvolver e divulgar o gerenciamento de projetos como ciência; • • • • • Existe desde 1969; Atua diretamente (através de Chapters) em 87 países; Tem mais de 700.000 membros e voluntários; 15 capítulos (Chapters) no Brasil; Sua atuação não é concorrente, nem oposta, à da FNQ, ASQ, ou qualquer conceito/instituição voltada à melhoria da Gestão nas organizações; • PMBOK (Project Management Body of Knowledge): Publicação emitida pelo PMI, é um manual de boas práticas, reconhecido mundialmente como a principal publicação a respeito de Gerenciamento de Projetos; • É um guia genérico, podendo ser aplicado em projetos de todas as áreas (engenharia, tecnologia da informação, desenvolvimento de produto, projetos de gestão, etc); • É um padrão normativo reconhecido. Nos EUA, é a norma ANSI para o tema; • Está atualmente na 5ª edição, lançada em janeiro de 2013. • PMP (Project Management Professional): Certificação profissional concedida pelo PMI a profissionais que comprovem ter conhecimento formal nas práticas difundidas pelo PMI e experiência prática em gerenciamento de projetos; • Objetivo: avançar e valorizar a profissão de gerente de projetos, reconhecendo os profissionais qualificados nesta área; • É, atualmente, a credencial mais reconhecida no mundo para a área de gerenciamento de projetos. • Porquê preocupar-se com isso? • As organizações dependem de projetos para identificar as mudanças necessárias e implementá-las, de forma a se manterem competitivas (KERZNER, 2002; PRADO, 2000); • As empresas chegaram onde estão devido à gestão de seus processos (operações rotineiras). No entanto, sua sobrevivência no futuro depende da forma como gerenciam seus projetos.” (Paul Dinsmore) • Por que preocupar-se com isso? • Porque funciona! Não necessita de alto investimento, e tem potencial de trazer ótimos resultados; • Modelo genérico, adaptável a cada organização e a diferentes setores; • Compatível e complementar a outras ferramentas de gestão; • Não há grandes novidades – há organização; • Na prática, em muitas organizações... • Os projetos ainda são conduzidos por pessoas não capacitadas para tal; • Há pouca ênfase em treinamento; • Sistemas de controle são falhos; • Pouco apoio superior; • Como resultado, a maioria dos projetos ainda falha! • Isto muda bastante quando é considerado somente o universo de projetos conduzidos segundo as boas práticas abordadas neste curso. “Projeto é um empreendimento TEMPORÁRIO com o objetivo de criar um produto, serviço ou resultado ÚNICO”. • Temporário: tem início, meio e fim! • Único: não existem dois projetos iguais! • Projetos x Operações/Rotinas - semelhanças: • São realizados por pessoas; • São restringidos por recursos limitados; • São planejados, executados e controlados; • No entanto... • Uma operação é contínua e repetitiva, enquanto projetos são temporários e únicos; • Um projeto deve atingir seu objetivo e terminar. Uma operação contínua deve manter o negócio; • Projetos: • Construir um novo laboratório; • Desenvolver um novo software; • Desenvolver um novo produto; • Elaborar um plano de negócio; • Implantar uma modificação em um processo; MUDA O STATUS QUO! • Operações/rotinas: • Operar e manter um laboratório; • Manter um sistema de informação em funcionamento; • Monitorar um processo gerencial ou industrial; • Realizar ações de fiscalização. MANTÊM O STATUS QUO! • Gerenciamento de Projetos: “Aplicação de conhecimentos, habilidades, ferramentas e técnicas com o objetivo de atingir as necessidades e expectativas dos clientes e demais partes interessadas no Projeto”. Termo em inglês Termo em português Descrição Project Projeto ou empreendimento Atividades desde a concepção até a entrega do produto Design Projeto executivo, projeto detalhado Detalhamento das especificações técnicas Program Programa Grupo de projetos gerenciados de modo coordenado para a obtenção de benefícios e controle que não seriam disponíveis se fossem gerenciados individualmente Portfolio Portfólio Conjunto de projetos ou programas agrupados de forma a facilitar o gerenciamento deste trabalho. Não necessitam ser relacionados ou interdependentes. • Projetos e estratégia • Projetos são um meio de organizar atividades que não podem ser abordadas dentro dos limites operacionais de uma organização; • Os projetos são, portanto, frequentemente, utilizados como um meio de atingir o plano estratégico de uma organização; • Podem ser tratados como Planos de Ação. • Sucesso do projeto: • Projeto bem sucedido é o que foi realizado conforme planejado! • Deve cumprir o seu objetivo de: custo, prazo, escopo e qualidade, levando em consideração as necessidades das partes interessadas; • Não deve entregar menos – nem mais – do que foi solicitado! • Para tanto, necessita de: • Metas claras; • Medidas de resultados; • Datas de início e término que atendam aos requisitos negociados e explícitos pelos envolvidos (partes interessadas). • Partes interessadas • Indivíduos ou organizações envolvidos na execução, ou cujos interesses podem ser impactados pelo projeto; • O reconhecimento à importância da gestão das partes interessadas reflete-se no fato de a nova edição do PMBOK (janeiro de 2013) incluir o seu gerenciamento como uma área de conhecimento em separado. Fornecem recursos de suas áreas para execução de tarefas do projeto. Tem a responsabilidade de tornar o projeto realidade. Define, planeja, controla e lidera o mesmo. Executam as tarefas de elaboração do produto do projeto. Provê os recursos para execução do projeto e garante sua prioridade. Delega autoridade ao gerente do projeto. Define os requisitos do produto, do qual fará uso ao final do projeto. Figura: Interação entre as partes interessadas e o projeto • Influência da estrutura organizacional • A estrutura adotada pela organização está diretamente relacionada à: • Autoridade do gerente de projeto; • Importância dos projetos para a organização; • Probabilidade de sucesso do projeto. • Estrutura funcional • Organização por especialidades/funções • Típica de organizações que não vivem dos seus projetos • Coordenador de projetos muitas vezes tem pouco poder • Informação segue fluxo vertical • Adequada para projetos de pequeno ou médio porte • Estrutura projetizada • Típica de organizações que vivem dos seus projetos; • Autoridade do gerente de projetos é máxima; • Lealdade total ao projeto; • É menos eficiente no gerenciamento das atividades funcionais; • Problemas para alocar pessoal ao final do projeto. • Estrutura matricial • Pode gerar melhor aproveitamento dos recursos; • Melhor disseminação de informação do que na estrutura funcional; • Monitoramento complexo – dupla chefia; • Prioridades dos gerentes funcionais e gerentes de projeto podem ser conflitantes; • Necessita política e procedimentos; • Pode dar maior autoridade ao gerente de projetos; Influência da estrutura organizacional nos projetos Ciclo de vida do Projeto (ou do produto do Projeto) x Ciclo de vida do Gerenciamento do Projeto São coisas bem diferentes! • Ciclo de vida do Projeto: • Conjunto de fases do projeto, em função de suas entregas ou atividades; • Variam para cada tipo de projeto; • Estão relacionados ao conhecimento técnico envolvido. • Projeto de informática: Análise Projeto Codificação Teste Manutenção • Projeto industrial: Projeto básico Projeto Executivo Suprimentos Construção e montagem • Projeto de melhoria de processos (Fonte: Inmetro – DOQ-Dplad-002): Entrada em operação • Ciclo de vida do Gerenciamento do Projeto • Conjunto de processos que devem ser seguidos para gerenciar o projeto; • São os mesmos para qualquer projeto! • • • • • Iniciação; Planejamento; Execução; Monitoramento e controle; Encerramento. Iniciação • Reconhecer que um projeto existe e comprometerse com a sua execução. Planejamento • Planejar e manter um esquema de trabalho viável para se atingir os objetivos de negócio que determinaram a existência do projeto. Execução • Coordenar pessoas e outros recursos para realizar o projeto. Monitoramento e Controle • Monitorar e avaliar o progresso do projeto, de forma a assegurar que os seus objetivos estão sendo atingidos, e tomar as ações corretivas, quando necessário. Encerramento • Formalizar a aceitação do projeto e encerrá-lo de forma organizada. Figura: interação dos processos Figura: Nível de interação entre processos ao longo do tempo • Os 5 macroprocessos desdobram-se em 47 processos, referentes a 10 áreas de conhecimento; • Cada processo possui: Entrada Ferramenta ou técnica Saída • Qualquer item, interno ou externo ao projeto, que é necessário por um processo, antes que esse processo continue. Pode ser uma saída de um processo anterior; • Técnica: Um procedimento sistemático definido, usado por um recurso humano para realizar uma atividade a fim de produzir um resultado ou produto ou oferecer um serviço, e que pode empregar uma ou mais ferramentas; • Um produto, resultado ou serviço gerado por um processo. Pode ser uma entrada para um processo posterior; • Ferramenta: Alguma coisa tangível, como um modelo ou um programa de sofware, usada na realização de uma atividade para produzir um produto ou resultado: • Área de conhecimento: representa um conjunto completo de conceitos, termos e atividades que compõem um campo profissional, campo relacionado ao gerenciamento de projetos ou área de especialização. Integração Escopo Partes interessadas Tempo Custo Gerenciamento de Projetos Aquisições Riscos Qualidade Comunicações Recursos Humanos • Processos de Gerenciamento da Integração: • Desenvolver o Termo de Abertura; • Desenvolver o Plano de Gerenciamento de Projeto; • Monitorar e Controlar o Trabalho do Projeto; • Executar o Controle Integrado de Mudanças; • Encerrar o Projeto. • Desenvolver Termo de Abertura • Termo de Abertura: documento emitido por gerente externo ao Projeto, contendo: • Título e descrição do projeto; • Alocação do gerente do projeto e seu nível de autoridade; • Metas e objetivos do projeto; • Descrição do produto. Figura: Exemplo de fluxo para surgimento de projetos, de acordo com a MGP - SISP • Realizar o Controle Integrado de Mudanças • Revisar as requisições de mudança, aprovar as que forem pertinentes e gerenciar sua execução; • Depende de canais e limites claros de responsabilidade e autoridade; • O processo deve ser formal, e levando em consideração as influências em todos os aspectos do projeto (escopo, tempo, custo, qualidade, etc). • Gerenciamento do Escopo • Processos necessários para assegurar que o projeto inclua todo o trabalho necessário, e tão somente o trabalho necessário, para completar o projeto de forma bem sucedida; • Preocupação fundamental: o que está e o que não está incluído no projeto; • Má definição ou mau entendimento do escopo é a principal causa de falhas em projetos! • Processos de Gerenciamento de Escopo: • Planejar o Gerenciamento do Escopo; • Coletar requisitos; • Definir o escopo; • Criar a EAP; • Controlar o Escopo; • Validar o escopo; • Definir o Escopo • Processo de desenvolvimento de uma descrição detalhada do projeto e do produto; • Escopo do Produto: características ou funções que definem o produto, serviço ou resultado; • Escopo do Projeto: trabalho que deve ser realizado para gerar o produto, com as características e funções desejadas. • Este processo gera a Declaração de Escopo; • Documento que descreve detalhadamente as entregas do projeto e o trabalho necessário para criá-las; • Fornece um entendimento comum do escopo entre a equipe de projeto e as demais partes interessadas. Deve conter: • Descrição do escopo do produto; • Critérios de aceitação; • Entregas do projeto; • Exclusões do projeto; • Premissas; • Restrições; • Criar a EAP • Estrutura Analítica de Projeto • Também conhecida pelo termo em inglês: WBS – Work Breakdown Structure; • É o principal produto do detalhamento do escopo; • É uma decomposição hierárquica do projeto, em termos das suas entregas; • Divide o projeto em componentes menores e gerenciáveis; • É a estrutura na qual o projeto é construído; • Organiza e define o escopo total do projeto; • Garante que: • Todo o trabalho a ser realizado esteja identificado; • Que não se inclua trabalho além do necessário; • O que não constar na EAP, não faz parte do Projeto; • NÃO é um organograma; • Conforme os níveis vão decrescendo, o escopo, a complexidade e o custo de cada subitem ficam menores, até que chegamos em Pacotes de Trabalho, que são elementos: • Gerenciáveis: podem ter autoridade e responsabilidade atribuída; • Independentes: ou com um mínimo de conexão e dependência; • Integráveis: de maneira que o todo possa ser vislumbrado; • Mensuráveis: em termos de progresso. • A cada item da EAP, é associado um identificador único, geralmente conhecido coletivamente como “Código de Contas”; • Permite a integração com o Gerenciamento de Custos; Projeto 1.0 Gerenciamento 2.0 Análise 3.0 Desenvolvimento 4.0 Integração 3.1 Especificação de Requisitos 3.2 Projeto 3.3 Codificação e Testes 5.0 Implantação Figura: Exemplo de EAP usando decomposição por subprojetos Figura: Exemplo de EAP usando entregas principais no primeiro nível • Não negligencie a elaboração da EAP do seu projeto, pois: • É MUITO importante; • Facilita a visão global do projeto e de suas partes; • Força você a pensar em todos os aspectos do projeto; • Pode ser reutilizada em outros projetos. • Roteiro - Como montar a EAP? I – Colocar no primeiro nível o nome do projeto; II – Colocar no segundo nível os produtos * que compõem o projeto. Adicionar um item relativo ao gerenciamento do projeto (cronograma, orçamento, reuniões, etc); III – Identificar os subprodutos que compõem cada um dos produtos do projeto; IV – Verificar, a cada nível, se há necessidade de continuar decompondo, para facilitar as estimativas de custo e tempo, responsabilidades e outras; V – Chegar até os pacotes de trabalho. * Sistemas, áreas geográficas, partes do trabalho, fases, etc; • Controlar o escopo • Controlar o escopo não significa congelar o escopo; • A grande maioria dos projetos sofre algum tipo de mudança de escopo ao longo do seu desenvolvimento; • Não gerenciar as mudanças de escopo significa não ter controle do projeto; • Podem ocorrer devido a: • Erros ou omissões na especificação original; • Eventos externos; • Agregação de valor; • Quanto mais tarde ocorrerem, piores serão suas consequências para o custo, prazo e qualidade. Intensidade Início Oportunidade Intervenção Construtiva Destrutiva Tempo Término • Controlar mudanças de escopo significa influenciar os fatores que criam mudanças de escopo, de forma a: • Reconhecer as mudanças, quando e se ocorrerem; • Garantir que as mudanças sejam benéficas e ocorram no momento adequado; • Verificar sua influência no projeto; • Gerenciar as que forem aprovadas para execução; • Deve fazer parte do Controle Integrado de Mudanças. • Validar o escopo • Formalização do aceite do escopo do projeto pelas partes envolvidas; • É um processo de controle, aplicado ao final de cada etapa e ao final do projeto; • Não deve ser confundido com Controle de Qualidade; • Deve ser formal. • Processos de Gerenciamento de Tempo: • Planejar o Gerenciamento do Tempo; • Definir as atividades; • Sequenciar as atividades; • Estimar recursos para as atividades; • Estimar a duração das atividades; • Desenvolver o cronograma; • Controlar o cronograma. • Processos que visam garantir que o projeto será implementado no prazo previsto; • Muitas vezes, são tão unidos que podem ser confundidos como um único processo. No entanto, as técnicas e ferramentas são diferentes para cada processo. Projeto • Definir atividades: • A partir da EAP, consiste em identificar e documentar as atividades específicas que devem ser realizadas para produzir cada uma das entregas; Produto A Subproduto A1 Atividade 1 Atividade 2 Atividade 3 Produto B Subproduto A2 • Sequenciar as atividades • Envolve identificar e documentar os relacionamentos de dependência entre atividades • É visualizado através do diagrama de rede; Rebocar a parede Predecessora Pintar a parede Dependência Sucessora • Caracterização das dependências Mandatória Arbitrada Externa Interna • Inerente à natureza do trabalho que será feito; • Exemplo: pintar a parede depois de levantar a parede. • Definida pela equipe do projeto; • Exemplo: fazer encanamento antes da instalação elétrica. • Envolve relacionamento com atividades externas ao projeto, e fora do seu controle. • Envolve relacionamentos entre atividades sob o controle da equipe do projeto. TIPO DESCRIÇÃO Término para início O início da atividade sucessora depende do término da atividade predecessora. Ex.: A cerimônia de premiação não pode começar antes do final da corrida. O término da atividade sucessora depende do término Término para término da atividade predecessora. Ex.: o término da edição de um documento não pode ocorrer sem que a escrita do documento termine. Início para início O início da atividade sucessora depende do início da atividade predecessora. Ex.: o acabamento da superfície não pode começar sem que a preparação da superfície comece. Início para término O término da atividade predecessora depende do início da atividade sucessora. Ex.: o primeiro turno de vigilância não pode terminar antes que o segundo inicie. FIGURA • Estimar recursos para as atividades • Determinar os tipos de recursos e quantidades necessárias para execução das atividades; • Tipo de recurso: mão de obra, ferramentas, equipamentos, materiais; • Tipos de atividades: • Duração fixa (independe dos recursos); • Orientada a recursos (orientada a esforço): duração é proporcional à quantidade de recursos empregados; • Esforço: • Quantidade de trabalho empregado para realizar uma atividade; • Aplicável à mão de obra; • Útil quando existe base métrica de projetos anteriores; • Esforço = quantidade de recursos x quantidade de horas trabalhadas na atividade. • Exemplo: • 10 pessoas trabalhando 8 horas por dia por 8 dias = 640 (10 x 8 x 8) homem-hora (esforço) • Duração = esforço / quantidade de recursos • Estimar duração das atividades • Consiste em determinar períodos de tempo necessário à execução das tarefas. Vários fatores influenciam esta estimativa: • Natureza e local da atividade; • Produtividade; • Recursos disponíveis; • Histórico de projetos anteriores; • Melhor prática: usar inicialmente as durações médias históricas (mais provável); • Desenvolver o cronograma • Consiste em determinar as datas de início e fim para as atividades do projeto; • É preliminar até que a alocação dos recursos tenha sido confirmada; • No início, parte-se do pressuposto que não há restrições, para posteriormente adequar o cronograma às mesmas; • O cronograma aprovado (linha de base) é um dos principais componentes do Plano de Projeto, sendo utilizado para acompanhamento da performance do projeto; • Método do caminho crítico: • Calcula das datas teóricas de término mais cedo e término mais tarde, para todas as atividades, sem considerar limitações de recursos, e executando uma análise de ida e de volta através da rede do cronograma; • Com isso, calcula as folgas de cada atividade; • O caminho crítico é representado pela sequência de atividades com folga zero; • Indica as atividades mais importantes a monitorar no cronograma. • Folga • Quantia de tempo que uma atividade pode ser atrasada sem atrasar o projeto; • Diferença entre o evento que ocorre na ocasião mais tardia e o que ocorre mais cedo; • Folga total: quanto tempo uma atividade pode atrasar sem atrasar o projeto • Folga livre: quanto tempo uma atividade pode atrasar sem atrasar as atividades imediatamente subsequentes. • Compressão da duração • Técnicas utilizadas para reduzir o cronograma sem alterar o escopo: • Paralelismo (fast-tracking): executar em paralelo atividades que eram sequenciais. Pode resultar em retrabalho, e aumenta o risco do projeto; • Compressão (crashing): diminuir a duração das atividades (alocando mais recursos, aumentando horas de trabalho por dia, etc). Aumenta custo! • Nivelamento de recursos • Organizar o cronograma de modo que os recursos sejam utilizados de forma mais efetiva; • Elimina superalocação de recursos; • Elimina “vales” na utilização de recursos; • Altera datas de execução de tarefas; • Deve priorizar as atividades do caminho crítico! • Os softwares atuais de gerenciamento de projetos realizam a maior parte do trabalho pesado, cálculos, etc; • No entanto, software algum é capaz de pensar, analisar alternativas técnicas e determinar estratégias de execução; • Simplesmente confiar no software, e não preocupar-se em realmente conhecer o projeto ,e os fatores que o influenciam, é um erro com consequências graves para qualquer projeto. • Controlar o cronograma • Consiste em monitorar e influenciar os fatores que criam mudanças no cronograma, gerenciamento as mesmas quando e se ocorrerem, buscando o benefício do projeto; • Envolve a medição de desempenho e replanejamento de atividades • Replanejar atividades não significa mudar a linha de base. Esta deve ser modificada somente em resposta a mudanças de escopo. Figura: Exemplo de cronograma usando OpenProj, v. 1.4 • Gerenciamento dos Custos • Processos necessários para planejar e controlar custos, de forma que o projeto seja executado dentro do orçamento aprovado: • Planejar o Gerenciamento de Custos; • Estimar custos; • Determinar orçamento; • Controlar custos. • Perguntas a serem respondidas no Plano de Gerenciamento de Custos: • Como vou planejar os custos do projeto? • Como vou controlar os custos? • Como agir em caso de desvios e diferenças? • Qual o nível de precisão necessário? • Qual a unidade de medida (moeda, indicadores, etc)? • Como desempenho será medido? • Quais serão os critérios de atualização monetária? • Estimar custos • Envolve desenvolver uma estimativa dos custos dos recursos necessários para o desenvolvimento do projeto; • Deve ser feita por quem vai realizar o trabalho; • Deve levar em conta a EAP e a Declaração de Escopo; • Não deve conter reservas não declaradas (gorduras); • Deve-se estimar todos os tipos de recursos necessários. • Técnicas de estimativa: • Análoga (top-down): • Baseada em opiniões especializadas e experiências anteriores em projetos semelhantes; • Menos precisa; • Mais rápida; • Adequada quando as informações são limitadas; • Técnicas de estimativa: • Paramétrica: • Relação estatística entre dados históricos e outras variáveis para calcular uma estimativa (exemplo: metro quadrado em construção); • Bottom-up: • Estimativa dos custos individuais dos componentes do trabalho; • É a mais precisa de todas; • Determinar orçamento • Agregar os custos estimados de atividades individuais, de forma a estabelecer uma linha de base dos custos, autorizada para execução; • A linha de base de custos é geralmente representada na forma de uma curva-S. Custo Acumulado Baseline (referência) de desempenho de custos Tempo • Reserva de contingência: • É o custo associado à eventual resposta aos riscos identificados no projeto; • Não deve ser utilizada como “gordura” implítica nas estimativas; • Não deve ser utilizada para compensar erros de estimativa; • Somente pode ser utilizada para o fim a que foi alocada. • Reserva gerencial • Útil para lidar com os riscos não previstos; • Pode ser estimada de maneira análoga, por informações históricas, ou conforme padrão do empreendedor (exemplo: 5 %); • Somente pode ser utilizada com autorização específica! • Gerenciamento dos Recursos Humanos • Inclui os processos que organizam e gerenciam a equipe do Projeto: • Desenvolver o Plano de Recursos Humanos; • Mobilizar a equipe do Projeto; • Desenvolver a equipe do Projeto; • Gerenciar a equipe do Projeto. • Envolve conhecimento de outras áreas da administração; • Deve levar em conta as peculiaridades do ambiente de projetos; • Gerentes de projeto dificilmente conseguem alcançar os objetivos do projeto sozinhos; • Geralmente, dependem da alta administração, da equipe e dos seus pares para distribuir recursos e desenvolver um projeto de sucesso. • Áreas de expertise de um Gerente de Projetos: • Conjunto de conhecimentos em Gerenciamento de Projetos; • Conhecimento sobre a área técnica de atuação; • Entendimento do ambiente do projeto; • Conhecimentos e habilidades de gerenciamento em geral; • Habilidades interpessoais. Conjunto de conhecimento em Gerenciamento de Projetos Guia PMBOK® Conhecimento, normas e regulamentos da área de aplicação Habilidades Interpessoais Conhecimento e habilidades de Gerenciamento em Geral Entendimento do Ambiente do Projeto • O Plano de Gerenciamento de Recursos Humanos deve descrever, de forma clara, as funções, responsabilidades e relacionamentos de reporte no ambiente do projeto; • Devem ficar claros: organograma, descrição de funções e matriz de responsabilidades do projeto; • Matriz de responsabilidades • Relaciona a Estrutura Analítica do Projeto com a estrutura organizacional do projeto, ajudando a garantir que cada elemento do escopo seja atribuído a uma pessoa, responsável pelo trabalho! • Matriz ERCI: • Executor: Efetivamente executa as atividades contempladas em uma etapa do projeto; • Responsável: Responderá pelo sucesso ou fracasso da etapa ou atividade, mesmo que executada por outra pessoa; • Consultado: Sua participação direta é necessária para conclusão da atividade; • Informado: A pessoa será comunicada, não sendo necessário seu envolvimento direto na execução da atividade. Requerimentos Projeto Desenvolvimento Teste Papel 1 Responsável Responsável Responsável Responsável Papel 2 Executor Consultado Consultado Executor Papel 3 Executor Executor Papel 4 Informado Informado • Deve-se atribuir apenas um papel a um participante, por etapa do projeto. Exceção: o Responsável também pode ser o Executor; • Cada atividade deve ter somente um responsável; • Se houver muitos executores para uma etapa, pode significar que esta merece ser desmembrada; • Mobilizar a equipe • Consiste em obter os recursos (internamente ou externamente à organização) para realizar o projeto; • Envolve negociação com as áreas funcionais, e deve considerar o caráter temporário do projeto; • Pode envolver recrutamento. • Desenvolver a equipe • Consiste em desenvolver habilidades, individuais e do grupo, para que atuem como um time e melhore o desempenho do projeto; • Deve iniciar o mais cedo possível; • Pode ser complicado em estruturas com duplo reporte; • Ferramentas importantes: • Collocation (sala do projeto); • Teorias motivacionais; • Teorias de desenvolvimento de equipes. • Gerenciar os recursos humanos • Acompanhar o desempenho dos membros da equipe e resolver questões de forma a aprimorar o desempenho do projeto; • Envolve a administração de conflitos, que são consequências inevitáveis das interações organizacionais; • Papéis do Gerente do Projeto: criador do clima, comunicador, tomador de decisões, integrador, líder. • Gerenciamento das Comunicações • Processos para garantir que as informações do projeto sejam coletadas, processadas , distribuídas e organizadas de maneira oportuna e apropriada. • Planejar o Gerenciamento das Comunicações; • Gerenciar as Comunicações; • Controlar as Comunicações; • Comunicação é fator chave para um projeto: pessoas (às vezes, desconhecidas entre si) estão reunidas temporariamente, para um objetivo específico; • Plano de Comunicação do Projeto: • Pode ser mais ou menos detalhado, conforme a necessidade do projeto; • Qual informação será distribuída, para quem, quando, como, por quem; • Quem reporta a quem; • Como contatar as partes interessadas. • Deve fornecer/definir: • • • • • Requisitos de comunicação dos envolvidos; Informações a serem comunicadas e conteúdo; Responsáveis pela comunicação; Interfaces válidas de comunicação; Formato das mensagens (atas de reunião, relatórios, formulários, etc); • Meios de comunicação (papel, e-mail, verbal); • Periodicidade dos eventos de comunicação. • Reunião Inicial (Kick-off meeting) • Reunião de abertura do projeto, com as partes interessadas; • Ferramenta de gerenciamento da comunicação e de RH; • Serve para: • apresentar as pessoas, estabelecer relações de trabalho e linhas de comunicação, responsabilidades individuais e do grupo; • esclarecer propósitos e objetivos; • iniciar formalmente o trabalho; • O formato pode variar, mas sem perder o foco! • Mapa das comunicações Item a ser comunicado Periodicidade Formato Meio de comunicação Emissor Destinatário Reunião de acompanhamento Semanal Ata de reunião Eletrônico Gerente Equipe do Projeto Relatório de desempenho Quinzenal Modelo específico Eletrônico Gerente Patrocinador do Projeto Relatório de lições aprendidas Ao final do projeto Memorando Papel Gerente Diretoria do Projeto Relatório de comprovação de despesas Mensal Memorando Papel Gerente Patrocinador do Projeto • Gerenciamento da Qualidade • Processos que envolvem a determinação de requisitos claros de qualidade do produto e do projeto, e documentam como o projeto demonstrará que atende às necessidades para as quais foi empreendido. • Planejar o Gerenciamento da Qualidade; • Realizar a Garantia da Qualidade; • Controlar a Qualidade. • Qualidade em Projetos • Dar ao cliente mais do que foi acordado não é indicado (gold plating); • Significa desperdício de recursos; • Gerenciar com qualidade é fazer o que você disse que ia fazer; • Qualidade é diferente de grau: • Alta qualidade: sem defeitos; • Alto grau: muitas funcionalidades. • Controlar a Qualidade: • Verificar os resultados específicos das atividades, para: • Validar as entregas que atendem aos requisitos; • Identificar as causas da má qualidade e tomar ações para eliminá-las; • Utiliza como ferramentas: as 7 ferramentas básicas da Qualidade, inspeções, etc; • Não confundir validação da qualidade da entrega (responsabilidade do executor) com validação do escopo (junto ao cliente); • Realizar a Garantia da Qualidade: • Relaciona-se a auditar o projeto, para verificar se está seguindo os processos e padrões determinados; • Como benefício, melhoram os processos relacionados à Qualidade; • Geralmente supervisionado por setor ligado à Gestão da Qualidade; • Principal ferramenta: auditoria. • Métricas da Qualidade: • Devem ser estabelecidas tanto para o produto (e suas partes) como para o projeto (gerenciamento); • Determinam de forma objetiva se uma entrega está pronta ou não. Item O que será medido Descrição Descrição breve do item Critério de Aceitação Metas, faixas, etc Método de Verificação e Controle Ferramentas, forma de coleta de dados, etc Periodicidade Responsável Frequência de medição Pessoa que fará a medição • Gerenciamento dos Riscos • Processos relacionados à identificação e tratamento dos riscos relacionados ao projeto. • Planejar o gerenciamento de riscos; • Identificar riscos; • Realizar a análise qualitativa de riscos; • Realizar a análise quantitativa de riscos; • Planejar as respostas aos riscos; • Controlar os riscos. • Identificar riscos: determinar que riscos podem afetar o projeto, e suas características; • Externos, internos, organizacionais, técnicos, cronograma, custo, qualidade, escopo, etc; • Gera a Estrutura Analítica de Riscos; • Riscos são incertezas: se algo é fato, não deve ser tratado como risco; • Podem ser positivos (oportunidades) ou negativos. • Realiar a análise qualitativa de riscos • Avaliar o impacto e a probabilidade de ocorrência, de forma qualitativa; • Permite priorizar os riscos, de acordo com seu potencial de efeito; • Escala de probabilidade Classificação Probabilidade Muito Baixa 0,1 Baixa 0,3 Moderada 0,5 Alta 0,7 Muito Alta 0,9 • Escala de impacto Objetivo do Muito Baixo Baixo Projeto (0,1) (0,3) Custo Aumento não significativo Aumento não Tempo significativo do cronograma Variação quase Escopo imperceptível do escopo Qualidade Moderado (0,5) Alto (0,7) Aumento de custo Aumento de custo de Aumento de custo Muito Alto (0,9) Aumento de custo >40% <10% 10% a 20% 20% a 40% Aumento de tempo Aumento de tempo Aumento de tempo Aumento de tempo maior <10% entre 10% e 20% entre 20% e 40% que 40% Áreas de pouca Áreas de moderada importância do importância do Áreas importantes Produto final muito escopo são escopo são do escopo são diferente do especificado alteradas alteradas alteradas na linha de base Redução da Diminuição Somente as quase aplicações não Aplicações críticas qualidade requer Redução da qualidade imperceptível da críticas são são afetadas aprovação do inaceitável para o cliente qualidade afetadas cliente • Matriz de Probabilidade x impacto Probabilidade RISCO = Probabilidade X Impacto 0,9 0,09 0,27 0,45 0,63 0,81 0,7 0,07 0,21 0,35 0,49 0,63 0,5 0,05 0,15 0,25 0,35 0,45 0,3 0,03 0,09 0,15 0,21 0,27 0,1 0,01 0,03 0,05 0,07 0,09 0,1 0,3 0,5 0,7 0,9 Impacto • Realizar a análise quantitativa de riscos • Para os riscos mais significativos, pode ser recomendável mensurar quantitativamente o seu efeito; • Utiliza técnicas como: • Valor Monetário Esperado: VME = P (%) x I ($); • Análise de sensibilidade; • Análise de Monte Carlo; • Gera a reserva de contingências. • Respostas aos riscos Evitar Mitigar • Alterar o plano de projeto para eliminar o risco • Usado somente para riscos com consequências potenciais desastrosas • É impossível evitar todos os riscos • Significa diminuir a probabilidade ou o impacto para um nível aceitável • É utilizado para a maioria dos riscos significativos • Mantém um risco residual Transferir • Passar o risco para um terceiro • Muito ligado a aquisições, embora não se elimine riscos simplesmente contratando • Aumenta o custo do projeto Aceitar • Aceitação passiva das consequências do risco • Recomendado se as consequências forem de baixo impacto, ou se não houver ação possível • Controlar os riscos • Os riscos devem ser monitorados ao longo do projeto; • O gerenciamento de riscos é, frequentemente, negligenciado. Erros mais comuns: • Pensar que pode ser feito de forma empírica; • Contentar-se com uma análise superficial (somente uma categoria, lista pequena de riscos, etc); • Assinatura de contratos sem avaliar riscos; • Não atualizar o plano (achar que os riscos não mudam); • Não nomear um responsável (risk owner) para cada risco. • Gerenciamento das Aquisições • Processos necessários para comprar ou adquirir produtos, serviços ou resultados externos à equipe do projeto; • Planejar o Gerenciamento das Aquisições; • Conduzir as Aquisições; • Controlar as Aquisições; • Encerrar as Aquisições. • Definir o quê será adquirido • Análise fazer ou comprar; • Elaboração das Declarações de Trabalho; • Elaboração do Mapa de Aquisições; • Definir como será adquirido, administrado e encerrado: • Tipos de contrato; • Critérios de seleção; • Regras de administração contratual, inclusive encerramento; • Análise fazer ou comprar Razões para fazer Razões para comprar O conhecimento é estratégico Não há segredo estratégico Existência de força de trabalho disponível na organização Força de trabalho interna totalmente ocupada Falta de fornecedores confiáveis Existência de fornecedores especializados Custo de fazer com recursos próprios é menor Custo de fazer com recursos externos é menor Existe capacidade interna, tanto técnica como de gestão das etapas de elaboração do produto Falta de capacidade técnica da equipe interna nas etapas de elaboração do produto O fornecedor é mais eficiente (mais rápido, mais especializado, com produto mais consistente) • Na administração pública, normalmente: • A função Aquisições é centralizada na área de Licitações; • A Declaração de Trabalho é chamada de Projeto Básico (lei 8.666/93) ou Termo de Referência (Pregão Eletrônico); • Estas relações e peculiaridades não alteram a responsabilidade do Gerente do Projeto; • O Gerente de Projeto e sua equipe devem participar ativamente do ciclo de Aquisições, desde o planejamento até o encerramento; • Exemplo da nova abordagem do planejamento de aquisições na área pública: IN-04/2010, do MPOG, que determina o Planejamento de Contratações de TI na Adm. Pública. • Declaração de Trabalho (Termo de Referência) • Descrição narrativa do produto ou serviço a ser fornecido sob contrato (descrição técnica, quantidades, condições de entrega, critérios de medição, etc); • Não confundir com o Edital; • Edital e Declaração de Trabalho são complementares, e devem ser coerentes entre si; • A minuta de contrato (parte do Edital) deve ser analisada também pelo Gerente de Projeto; • Tipos de contrato Preço fixo • Preço total fixo para produto bem definido; • Risco é transferido para o vendedor; • Mudanças de escopo custam muito caro. Reembolsável • Pagamento dos custos reais do contratado, mais uma comissão (lucro); • Risco fica com o contratante; • Não traz incentivo para a produtividade. Preço unitário • Híbrido – características de preço fixo e de reembolso; • Preço fixo para cada item conhecido; • Quantidade final dos itens é estimada e pode mudar, sendo reembolsada; • Tipos de contrato: Tipo Utilização Tomador do risco Vantagem Desvantagem Reembolsável Quando faltam definições de escopo, mas é necessário iniciar atividades prioritárias CONTRATANTE Flexibilidade e facilidade de contratar Não há visão do custo final. Exige rigor na fiscalização dos custos. Tempo e material (preço unitário) Para itens definidos de escopo, mas sem conhecimento da quantidade definitiva. CONTRATANTE Facilita o fasttracking. Visão imprecisa do custo final. Exige rigor na fiscalização dos custos. Preço fixo Quando o escopo está bem definido. CONTRATADO Teoricamente, tem menor necessidade de fiscalização. Previsibilidade de custos e prazos. Tende a ser mais caro. Menor número de fornecedores. • Mapa de Aquisições do Projeto • O quê será comprado, e como. Item Tipo de contrato Critério de Seleção Orçamento Prazo Estimado estimado Fornecedores qualificados (se aplicável) O quê será adquirido Preço fixo, preço unitário, reembolsável Preço, técnica e preço, etc Linha de base de custos Fornecedores previamente habilitados Linha de base de tempo • Gerenciamento das Partes Interessadas • Área de conhecimento desmembrada a partir de 2013; • Processos que envolvem a identificação das pessoas, grupos ou organizações que podem impactar o projeto, e determinar estratégias para envolvê-los adequadamente nas decisões e execução do projeto; • Identificar partes interessadas; • Planejar o Gerenciamento das Partes Interessadas; • Gerenciar o envolvimento das Partes Interessadas; • Controlar o envolvimento das Partes Interessadas. • Todo projeto tem partes interessadas, que impactam ou são impactadas pelo projeto, de maneira positiva ou negativa; • Enquanto algumas partes terão uma habilidade limitada em influenciar o projeto, outras podem ter uma influência significativa no projeto e nas suas entregas esperadas; • A habilidade do Gerente do Projeto em identificar e gerenciar estas partes interessadas pode significar a diferença entre o sucesso e o fracasso do projeto. • Identificar Partes Interessadas • Envolve identificar as partes interessadas no projeto, analisar e documentar as informações relevantes com relação aos seus interesses, potencial de influência e envolvimento no projeto; • O benefício chave deste projeto é que permite ao Gerente de Projeto identificar o foco apropriado a ser dado a cada parte interessada, ou grupo delas; • Análise das partes interessadas Figura: matriz de poder x interesse no projeto • Técnicas de análise • O nível de envolvimento das partes interessadas deve ser comparado com os níveis planejados de envolvimento para o sucesso do projeto; • As lacunas (diferenças entre o envolvimento desejado e o real) identificadas neste processo devem ser tratadas; • O nível de envolvimento das partes interessadas pode ser classificado da seguinte forma: Inconsciente • Sem consciência do projeto e dos seus potenciais impactos Resistente • Consciente do projeto e seus impactos potenciais, e resistente à mudança Neutro • Consciente do projeto, e neutro com relação ao seu impacto Apoiador • Consciente do projeto e dos seus impactos, e apoiador da mudança Líder • Consciente do projeto e dos seus impactos, e engajado de forma ativa em transformá-lo um sucesso • Ferramentas para Gerenciar o Envolvimento das Partes Interessadas: • Métodos de Comunicação; • Habilidades interpessoais (construir confiança, administrar conflitos, ouvir de forma ativa, superar resistência às mudanças); • Habilidades gerenciais (facilitar o consenso em direção ao objetivo, influenciar pessoas para apoiarem o projeto, negociar acordos que beneficiem o projeto, modificar o comportamento organizacional para aceitar as entregas do projeto. • Referências bibliográficas • ABREU FILHO, N. (organizador) – Constituição Federal, Legislação Administrativa e Ambiental. Porto Alegre, 2010; • DINSMORE, Paul – Transformando Estratégias Empresariais em Resultados Através da Gerência de Projetos. Rio de Janeiro, 2003. • MENEZES, Luís – Gestão de Projetos. São Paulo, 2001; • KERZNER, Harold – Gestão de Projetos: As Melhores Práticas. São Paulo, 2003; • KIRST, Ronald - Fundamentos de Gestão de Projetos. Porto Alegre, 2013; • KIRST, Ronald - Gestão das Aquisições do Projeto. Porto Alegre, 2011; • KIRST, Ronald - Gestão da Qualidade do Projeto. Porto Alegre, 2009; • INMETRO - Modelo de Projeto de Melhoria de Processos. Rio de Janeiro, 2012. • PALUDO, Augustinho – Administração Pública. Rio de Janeiro, 2010; • PMI – A Guide to the Project Management Body of Knowledge. Newton Square, 2013; • PMI /RS – Metodologia para Elaborar Propostas de Projetos – Porto Alegre, 2009; • PRADO, Darci – Gerenciamento de Projetos nas Organizações. Belo Horizonte, 2000. • SISP – Metodologia de Gerenciamento de Projetos do SISP. Brasília, 2011; • SOTILLE, Mauro – Gerenciamento do Escopo em Projetos. Rio de Janeiro, 2009; • SLTI – Guia Prático para contratações de Soluções de Tecnologia da informação. Brasília, 2011. Obrigado pela atenção! [email protected] (51) 3375 1020