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São José do Rio Preto, 5 de Dezembro, 2012 - 1:50
Dois pontos da Washington Luís atormentam os
motoristas
Jocelito Paganelli
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Hamilton Pavam
W ashington Luís, vista de cim a do
viaduto da BR -153 e um a das
alças: costura no trânsito
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O caos que atormentava motoristas na entrada de Rio Preto pela rodovia
Washington Luís em direção à avenida Alberto Andaló, solucionado com a
construção de uma nova alça de acesso, tem novo endereço para um colapso: o
transtorno que ocorre em todas as faixas no entroncamento da Washington com
a Transbrasiliana (BR-153). Em horários de picos, especialmente entre 17h30 e
18h30, veículos costurando o trânsito em busca das pistas corretas virou cena
rotineira. Tanto para quem sai da Washington e pega a BR quanto para o
motorista que sai da BR e entra pela Washington em direção à avenida Murchid
Homsi.
A Polícia Militar Rodoviária tenta amenizar e diz que atua nos dois pontos críticos
da rodovia Washington Luís com ações preventivas com o objetivo de impedir
manobras imprudentes. “Motoristas tentam driblar o congestionamento
avançando sobre as faixas da rodovia, muitas vezes pelo acostamento”, afirmou
o tenente da Polícia Rodoviária Luciano Di Doné.
Diariamente, 60 mil veículos cruzam o trecho urbano da SP-310 em Rio Preto. As
alças de acesso para a Murchid Homsi e BR-153 são utilizadas por moradores
das regiões leste e sul da cidade, que abrigam os condomínios Damha, os bairros São Deocleciano, a Vila Toninho, o
Cristo Rei e o entorno dessas regiões. “A BR-153 é o percurso mais rápido para chegar ao centro da cidade. Até as
marginais da rodovia estão superlotadas”, disse Leila Maria de Caires, moradora do Damha.
Ela afirmou ainda que os motoristas que utilizam a BR-153 para chegar à região central precisam ter paciência para
enfrentar as alças de acesso à rodovia Washington Luís. “Muitos motoristas tentam fazer ultrapassagens na fila do
congestionamento”, disse a motorista ao confirmar a informação da Polícia Rodoviária sobre as imprudências
registradas nos pontos críticos da SP-310.
O professor universitário Edilson Mendonça, que reside na avenida Murchid Homsi, afirmou que já presenciou
acidentes na alça de acesso da Washington Luís - SP-310. “Essa alça recebe veículos das duas rodovias (Washington
Luís e BR-153) em direção à avenida Murchid Homsi. O fluxo de veículos é intenso e, por isso, o trânsito acaba
congestionado”, afirmou. “Qualquer descuido termina em acidente”, completou.
Responsabilidade
A concessionária Triângulo do Sol, que administra a SP-310, afirmou que o tráfego de veículos no trecho entre o
entroncamento com a BR-153 e o acesso à avenida Murchid Homsi “tende a se acomodar com a nova alça de acesso à
avenida Alberto Andaló, liberada há aproximadamente 20 dias”.
Ainda de acordo com a concessionária, o fluxo de veículos que sai da BR-153 em direção à avenida Murchid Homsi “é
essencialmente urbano e interfere diretamente no tráfego rodoviário da Washington Luís”. Para a Triângulo do Sol, a
rodovia é “usada rotineiramente como a forma mais rápida de deslocamento entre pontos da cidade”. Ou seja, a
rodovia, definitivamente, virou uma avenida.
Prefeitura adia início de obras
A Prefeitura de Rio Preto empurrou para 2013 o início da construção da avenida na margem esquerda da Represa
Municipal (lagos 1 e 2). Adiou também a ampliação dos viadutos da avenida Murchid Homsi que dão acesso à avenida
Lino Seixas, na margem direita da Represa. Esse complexo viário vai desafogar o trânsito da avenida Lino Seixas, que
também é usada como via de acesso à região dos condomínios Damha. A licitação foi concluída no dia 17 de setembro,
mas a Secretaria de Obras ainda não emitiu a ordem de serviço para a obra. O novo complexo viário vai custar R$ 7,6
milhões e será construído pela empresa Constroeste, de Rio Preto.
O secretário de Obras, Luís Carlos Calças, afirmou que o início da obra foi adiado para evitar transtornos no trânsito
da região durante o período de Natal. “Os recursos financeiros para a obra estão reservados, mas percebemos que a
abertura da avenida vai provocar tumulto no trânsito. E, por isso, decidimos esperar até o início de 2013 para emitir a
ordem de serviço”, afirmou. A empresa Constroeste estima que terá 10 meses para concluir a construção do complexo
viário na região da Represa Municipal.
Guilherme Baffi
Radar na Boa Vista vai multar em dose tripla
A Secretaria de Trânsito de Rio Preto instalou um novo radar no cruzamento da
rua Marechal Deodoro com a avenida Constituição, ao lado da Basílica, no bairro
Boa Vista. O equipamento começará a ser testado nos próximos dias. O radar
vai multar motoristas que desrespeitam o sinal vermelho e o limite de velocidade
na rua Marechal Deodoro, que é de 40 quilômetros por hora.
C ruzam e nto da Mare chal De odoro
com a C onstituição: radar
O secretário de Trânsito de Rio Preto, Afonso Carmona, afirmou que o radar
também vai aplicar multa por conversão proibida. “Mesmo com o sinal verde, se
o motorista fizer a conversão proibida (na avenida Constituição) ele será
multado”, disse. O sistema de fiscalização eletrônica do trânsito de Rio Preto
passará a contar com 46 equipamentos, sendo 14 radares fixos (de velocidade),
19 de avanço semafórico, dez lombadas eletrônicas, dois radares móveis e o
novo equipamento.
A instalação do radar no cruzamento do bairro Boa Vista dividiu a opinião de
motoristas. “A Prefeitura poderia ter optado pela instalação de uma lombada na
rua Marechal Deodoro e não um radar. A Prefeitura pensou na arrecadação de dinheiro e não na redução dos
acidentes”, disse Analine Araújo, 26 anos. “Ninguém respeita esse semáforo, principalmente nos finais de semana.
Com o radar, os motorista vão pensar duas vezes antes de passar no sinal vermelho”, afirmou Maicow Braga, 34
anos. De acordo com o secretário de Trânsito, o novo radar custou R$ 73 mil.
anos. De acordo com o secretário de Trânsito, o novo radar custou R$ 73 mil.
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