10 MULHERES
PODEROSAS DA HISTÓRIA
No mês em que se comemora o Dia
Internacional da Mulher, uma seleção com
aquelas que governaram com mãos de ferro.
10. Maria Stuart
País que governou – Escócia
Período – 1542-1567
Essa teve de brigar muito para se manter
no poder. Entronada com apenas uma
semana de idade, casou-se com Francisco
II e reinou na França ao seu lado. Quando
ele morreu, ela levou a culpa e fugiu para a
Escócia. Assumiu o país e passou a lutar
contra a prima, Elizabeth I, rainha da
Inglaterra. Casou-se mais duas vezes (a
segunda, com o suposto assassino do
marido anterior). Perseguida pela nobreza,
foi presa e fugiu de novo – para a
Inglaterra, onde foi condenada à morte
9. Margaret Thatcher
País que governou – Inglaterra
Período – 1979-1990
Foi a única a se tornar primeira-ministra
no país. Apelidada de “Dama de Ferro”
e adepta de medidas drásticas, tentou
combater a inflação com menos
intervenção do Estado na economia –
mas, quanto mais ela endurecia, maior
ficava a crise. Em três anos de governo,
o desemprego triplicou e bancos
quebraram. Suportou ainda a Guerra
das Malvinas, em 1982, e um ataque
terrorista em 1984.
8. Cleópatra
País que governou – Egito
Período – 51 a.C.-30 a.C.
Sua suposta beleza é pura invenção, mas
a capacidade de seduzir, não. A rainha do
Nilo aprendeu cedo a dividir a cama (e o
trono) com quem lhe garantisse poder –
inclusive o próprio irmão. Chegou a se
mudar para Roma para viver com Júlio
César e, depois que ele foi assassinado,
envolveu-se com Marco Antônio, outro
líder romano. Matou-se com uma picada
de víbora aos 39 anos, quando percebeu
que não seria capaz de seduzir Otávio, o
próximo que poderia lhe ajudar a defender
o Egito do total controle romano
7. Catarina de Médici
País que governou – Florença, na Itália, e
França
Período – 1547-1559
Filha do duque Lorenzo de Médici e
sobrinha do papa Clemente VI, casou-se
com Henrique II, que levou o trono francês
após a morte do irmão.Até falecer, em
1589, Catarina regeu à sombra dos filhos,
enquanto eles não completavam a
maioridade. Foi tempo suficiente para
causar vários conflitos religiosos – entre
eles, o histórico massacre da noite de São
Bartolomeu, em 1572
6. Wu Zetian
País que governou – China
Período – 625-705
A única mulher a se tornar imperatriz na
China nasceu em berço aristocrático, mas
teve de se virar para chegar ao topo. Aos 13
anos, tornou-se concubina do imperador
Taizong e, depois, envolveu-se com o filho
dele, Gaozong. Há quem diga que, após a
morte de Gaozong, ela teria matado os
próprios filhos, herdeiros legítimos do trono,
para chegar ao poder. Uma vez no
comando, as intrigas foram trocadas por
uma política de abertura: escolheu
intelectuais como conselheiros, incentivou a
agricultura, reduziu taxas e diminuiu o
exército
5. Ana Bolena
País que governou – Inglaterra
Período – 1533-1536
A amante do rei Henrique VIII teve
uma passagem curta pela monarquia
inglesa, mas balançou as estruturas.
Disposto a tudo para ficar com ela,
com uma canetada só Henrique
“inventou” uma nova igreja (a
anglicana, que permitia o divórcio) e
causou a cisão definitiva entre a
Inglaterra, o papa e o resto da Europa.
Ana reinaria por apenas mil dias e
terminaria presa na Torre de Londres,
acusada de traição e adultério
4. Catarina, a Grande
País que governou – Rússia
Período – 1762-1796
Encantado com a Prússia (hoje Alemanha),
o czar Pedro III foi passar uma temporada
por lá, meros seis meses após ser coroado.
Bobeou: acabou sofrendo um “golpe sem
sangue” que o derrubou e colocou sua
esposa, de origem alemã, no controle.
Culta, amiga de pensadores como Voltaire
e Diderot, Catarina confabulou para se
manter no trono até seu filho atingir a
maioridade. Mas, nesse período, a
sociedade russa viu suas desigualdades
sociais se aprofundarem bastante
3. Maria Teresa
País que governou – Áustria
Período – 1740-1780
Integrante da família Habsburgo, assumiu
o vasto Sacro Império Romano-Germânico
após a morte do pai, Carlos VI. Mas
segurou um rojão: Inglaterra, Espanha e
França não reconheciam uma mulher no
poder e lançaram guerras contra ela.
Maria Teresa foi tolerante com os católicos
ortodoxos, reforçou o exército e,
sobretudo, fez os filhos se casarem com o
que havia de melhor na nobreza europeia
2. Elizabeth I
País que governou – Inglaterra
Período – 1558-1603
Filha de Henrique VIII e Ana Bolena, foi a
última integrante da dinastia Tudor no
comando do país. E encarou com firmeza
dois grandes rivais: o rei Felipe II, da
Espanha, que abriu guerra à Inglaterra com
sua lendária esquadra marinha, a
Invencível Armada, e sua prima, Maria
Stuart, rainha da Escócia, que queria
derrubá-la. Considerada um símbolo
nacional de pureza e visão política,
Elizabeth foi também foi uma grande
patrocinadora das artes. Fez florescer o
chamado “teatro elisabetano” – cujo maior
nome foi William Shakespeare
1. Vitória
Países que governou – Inglaterra, Irlanda e Índia
Período – 1837-1901
Nunca houve um nome mais apropriado. Vitória
teve o maior reinado que a Inglaterra já viu, num
dos melhores períodos do país, e, no final do
século 19, tornou-se, por expansão colonialista,
também imperatriz da Índia.
Subiu ao trono aos 18 anos por ser a única herdeira
da família e, pouco depois, casou-se com o primo,
o príncipe Albert. Entre seus grandes feitos, liderou
a corrida às colônias africanas e asiáticas, forçou a
abertura dos portos nas Américas (para vender
produtos industrializados ingleses) e apoiou o fim
da escravidão.
Em seu reinado, a Inglaterra tomou o lugar da França
como símbolo máximo de modernidade e de
elegância
Fonte: http://mundoestranho.abril.com.br/materia/as-mulheres-mais-poderosas-da-historia
O critério para montar o ranking foi a
influência e o poder dos países
governados na época em que elas
estavam no comando
Professora Gisele Marafigo - Coordenadora de Extensão FANEESP - 2013
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As mulheres mais poderosas da história