CABELO FEMININO CRESCIDO
LEMBRETE PARA A MULHER CRISTÃ
A MULHER CRISTÃ! Ora, se a mulher que se diz “cristã” aparar a ponta de seu
cabelo, por mais insignificante que possa ser a parte que for descartada, isto já será o
bastante para que ela deixe de ter o seu cabelo crescido e passe a tê-lo mutilado.
Entretanto, esse modo de mundanizar o sexo feminino já vem desde os remotos
tempos, o qual fere os princípios da ética cristã, por se tratar de uma vaidosa moda
praticada, não genericamente, felizmente, senão parcialmente pelas mulheres que
dizem ser “cristãs”; ou seja, pelas que usam os seus cabelos soltos, perpendiculados
em suas costas, esvoaçando desgovernadamente como pluma ao vento, chegando a
incomodar – sem exageros – os demais transeuntes.
A aparagem – “poda” – é feita pelas mulheres não cristãs, para que as pontas dos
cabelos fiquem uniformizadas a seu bel prazer.
No entanto, essa errônea moda anti-cristã não se compatibiliza com o que é natural,
relativamente a intocável cabeleira feminina que não deve ser “podada”, mas sim
permanecer em sua natural disparidade no que tange a compridez dos seus cabelos.
Para uniformiza-los, é claro que se faz necessário – erroneamente – manipula-los,
amputando-os contra a sua naturalidade; ofendendo assim, o Criador da Natureza –
Deus, para Quem a tesoura tem acesso proibido na cabeleira feminina.
Para ser fiel a Cristo, neste caso, a mulher cristã deve observar isto que assim se lê:
“Mas ter a mulher cabelo crescido lhe é honroso, porque o cabelo lhe foi dado em
lugar de véu” (I Coríntios 11:15).
Ora, vejamos este exemplo: Se um véu de tecido (de qualquer material) estiver
rasgado ou faltando uma parte, pergunta-se pois: Qual das mulheres cristãs usaria tal
véu para inevitavelmente se expor a uma decepcional e triste crítica, que não lhe seria
poupada por quem a observasse?
Pois bem, numa verdadeira analogia, a mesma crítica cabe às mulheres que se dizem
“cristãs”, quando aparam os seus cabelos já crescidos, tornando-os mutilados; cuja
ação mutiladora é contra a natureza e ainda com a agravante de infringir a Doutrina
Cristã, que diz: “Mas ter a mulher cabelo crescido lhe é honroso...”
Se, por exemplo, um véu artificial – removível – de tecido, por estar danificado ou
incompleto, não seria usado por uma mulher cristã; como deveria agir então a mesma
“cristã”, estando com o seu próprio véu natural permanente – os cabelos – da sua
própria cabeça, em estado de mulitado?
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Vejamos bem isto: Qual das mulheres cristãs teria a ousadia de usa-lo estando já
danificado, pelo fato de ter sido “podado” acima ou abaixo dos ombros, ou apenas
aparado na parte inferior de sua cabeleira, que lhe foi dada em lugar de véu?
E nesse caso, como faria para se apresentar ante a face do Senhor Deus em oração?
Pois, estando nessas condições, se exporia não apenas para ser criticada pela
comunidade cristã, mas sim lhe seria desonroso e incontestavelmente, identificaria
ela como seno uma “cristã” infringente da Doutrina de Cristo, que diz: “Mas ter a
mulher cabelo crescido lhe é honroso”.
Portanto, com os seus “cabelos crescidos”, a mulher evidencia a sua natural imagem
de sexo feminino e a sua integridade corporal perante Deus, o sexo masculino e a
própria comunidade cristã; mantendo, dessa forma, intacta a sua glória, como assim
se lê: “a mulher é a glória do varão” (I Coríntios 11: 7).
Sim, a mulher só poderá ser a “glória do varão” se naturalmente ela estiver com os
seus cabelos crescidos.
Para se adaptar e viver em equilíbrio harmonioso e perene com a Palavra de Deus, o
cabelo da mulher cristã – a glória do homem – deve ser mantido intacto (sem corte,
“poda” ou supressão).
TRANÇAS
A mulher cristã que usa simples tranças (ou uma só trança) – cabelos entrelaçados –
não deve ser censurada por isto, desde que seja nos moldes da simplicidade,
conforme determina a Doutrina Cristã; não adicionando às tranças os supérfluos
adornos artificiais, senão com a exemplar singeleza caracterizante da expressa
imagem de uma modesta serva de Deus.
Este modo de se pentear não é condenável, pois é um remoto usual que vem desde os
primórdios tempos da Comunidade Hebraica, usado inicialmente pelas mulheres
judias do Antigo Testamento e ainda está em pleno vigor, embora não
generalizadamente.
Esse uso nos evidencia algo relevante, que dignifica o aspecto do sexo feminal, como
assim está escrito: “Eis que és formosa, amiga minha, eis que és formosa; os teus
olhos são como os das pombas entre as tuas tranças; ...Assim são as tuas faces entre
as tuas tranças; O rei está preso pelas suas tranças” (Cantares 4: 1, 6: 7 e 7: 5).
Esse estilo de cabelo trançado é digno de ser imitado pelas mulheres cristãs,
relativamente a simplicidade do usual trançado da cabeleira. “Porque assim se
adornavam também antigamente as santas mulheres...” (I Pedro 3: 5).
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Lembremo-nos pois que “as santas mulheres não cortavam os seus cabelos e usavam
tranças. Esse digníssimo penteado – tranças – foi importado (trazido) pelas mulheres
hebraicas para as mulheres na primitiva Igreja Cristã, é claro, pelo fato de terem sido
elas as primeiras mulheres a se converterem a Cristo, chamadas: judias-cristãs.
Posteriormente, agregaram-se a elas as mulheres gentílicas convertidas a Cristo,
denominadas: Cristãs.
MUDANDO A SIMPLICIDADE
Porém, mais tarde os apóstolos notaram que dentre as próprias cristãs, havia as que já
estavam erroneamente substituindo a simplicidade de seus penteados – as simples
tranças – por uma excessiva, vaidosa e aberrante moda, praticada pelas mulheres
pertencentes ao paganismo; que lhes exigia especial atenção, dedicação e tempo
suficientes para impregnáramos os adornos artificiais em suas cabeleiras.
Essa descomunal moda secular provocou a repulsa e originou a censura por parte do
apóstolo Paulo, que disse: “Não com tranças” (I Timóteo 2: 9).
Essa proibição não foi relativa ou específica ao que se refere ao uso das simples
trança (sem os refutáveis adornos artificiais extravagantes), mas sim aos excessivos e
supérfluos abusos no uso dos intricados adornos artificiais, que se confundiam com as
tranças – uma série de trancinhas que eram entrelaçadas formando algo detestável.
Daí é que veio a censura por parte do apóstolo Paulo, dizendo: “Não com tranças”.
Numa análoga exortação, o apóstolo Pedro repudiou, de igual modo, o abuso daquela
confusa moda, que muito danificava e ainda danifica a simplicidade da natural
imagem da mulher cristã, afirmando: “O enfeite delas não seja o exterior, no frisado
dos cabelos...” (I Pedro 3: 3).
A palavra frisado (ou frisar), tem como sinônimo, entre outros: anelar, encrespar,
encaracolar, encarapinhar, ouriçar, madeixa (rastafari) – esta última – madeixas –
significa: entrelaçamento de uma exagerada quantidade de trancinhas que se
entrelaçam e transfiguram o aspecto feminal de natural para o artificial; cuja moda é
uma extravagante aberração, sem nexo, que já era de uso desde os remotos tempos
pelas mulheres pagãs.
É uma vaidosa moda censurável, relativamente aos supérfluos enfeites artificiais,
concernentes ao sexo feminino.
Outrossim, havendo na cabeleira feminina uma mistura de cabelo natural com algo
artificial, não deixa de ser uma inegável e autêntica trança mesclada e fartamente
ornamentada com adereços que integram um incompatível trançado próprio do
mundo pagão.
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TRANÇADEIRA DE CABELADURA
E, finalmente, é uma aberrante “trançadeira de cabeladura”, cuja mistura não e
condizente com a natural simplicidade, nos moldes da Doutrina Cristã.
Foi por causa deste mistificado entrançamento que o apóstolo Paulo censurou e
proibiu as mulheres cristãs de adotarem essa moda, que outra coisa não poderia ser,
senão a supracitada moda, denominada: madeixas, que são as multipequeninas
tranças, da qual disse: “Não com tranças”; e isto porque elas se apresentavam com
aquela porção de exorbitantes trancinhas, que eram entrelaçadas para formar uma
certa quantia de tranças maiores, ou mesmo, como já era de uso, que cada trancinha
de sua cabeleira, perpendiculava independentemente uma das outras, em volta da
cabeça.
De igual modo o apóstolo Pedro afirmou: “O enfeite delas não seja o exterior, no
frisado dos cabelos”; cuja exortação se fez necessária pelo fato dele ter notado que a
complexidade daquela incompatível e exorbitante moda das trancinhas,
caracterizadas como algo encaracolado, já tinha entrado na igreja e ao referi-las, disse
“O enfeite delas não seja o exterior no frisado dos cabelos”, como já foi amplamente
enfatizado.
A mulher cristã não está obrigada a usar ou não usar tranças, pois independente do
uso das simples tranças, ela tem muitas outras maneiras de formar os arranjos para o
penteado de sua cabeleira, sem descaracterizar o aspecto simples de uma verdadeira
cristã, desde que ela mantenha seu cabelo crescido, sem “poda-lo”; para que não seja
transfigurada a sua natural imagem de uma verdadeira serva de Deus, que honra os
preceitos constantes da Doutrina Cristã, que exige: “Pudor e modéstia”.
Concluindo, a mulher cristã deve se lembrar que, para Deus, o cabelo feminino
crescido deve ser considerado como preservação permanente.
ALDO FERRETTI
Igreja Renovadora Cristã
Rua Harmonia, 670 – Vila Madalena
CEP 05435-000 – São Paulo – SP – Brasil
Fevereiro de 1994
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Colaboraram: Maria Candida Lucas e Pedro Carlos Lucas
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