Formação Continuada de Professores de Matemática: Uma Extensão Válida*
Mariene Helena Duarte¹, Maria da Gloria Bastos de Freitas Mesquita²
[email protected]
¹ Graduanda em Química – Bolsista Iniciação Científica - UFLA
² Professora Departamento de Educação - UFLA
Introdução
A pesquisa em matemática no Brasil é reconhecida internacionalmente por sua
qualidade acadêmica. Mas, contraditoriamente, o ensino matemático nas escolas deixa muito
a desejar. Segundo avaliações nacionais e internacionais, os alunos brasileiros têm
apresentado um baixo desempenho na disciplina. Como conseqüência, o ensino da
matemática tem se mostrado um dos grandes vilões quando se fala de qualidade da educação.
Os problemas da educação matemática são vários, falta de professor, profissionais
despreparados para o ensino, o próprio conteúdo da matemática, aversão dos alunos pela
disciplina e tantos outros. Assim pesquisadores envolvidos com a educação matemática
buscam diagnosticar esses problemas, com o objetivo de romper com estes obstáculos para
que o ensino possa atender as necessidades de alunos, professores e demais envolvidos no
processo educacional.
Considerado elemento-chave nesse processo de ensino, o professor é um agente que
necessita ser investigado, pois sua prática, crenças, concepções e posicionamentos são fatores
determinantes na aprendizagem do aluno.
Lorenzato (2004) discute mais aprofundadamente esta observação e conclui que a
graduação não ensina ser professor, o que geralmente ocorre é através das experiências com
seus professores que o futuro professor vai aprender como ser um professor. Nesse sentido,
torna-se necessário conhecer como esses profissionais estão atuando e de que maneira
influenciam a aprendizagem do aluno. Estudos têm mostrado que os cursos de formação
*
Projeto Intitulado “Concepções no processo ensino-aprendizagem: uma pesquisa-ação estabelecendo a
Educação Matemática na sociedade como campo profissional e científico.” PIBIC/FAPEMIG – Departamento de
Educação/ UFLA.
continuada podem cumprir este papel, quando aproveitam esses espaços para conhecer as
crenças, as concepções, as praticas dos professores e mais ainda, propor mudanças para que
possam rever suas atitudes em sala de aula.
Neste contexto, o curso de formação continuada para professores de matemática tem
por objetivo propor espaço para discussões, relatos de experiências, atividades para os
professores utilizarem em sala de aula. Além disso, analisar conjuntamente, suas crenças, suas
concepções por meio dos discursos, bem como a viabilidade em mudanças conceituais e
validade dessas, além de estabelecer propor a formação de grupos de estudo e pesquisa em
Educação Matemática.
Revisão Bibliográfica
A Educação Matemática pode ser entendida como campo profissional e científico com
objetivo de analisar e propor mudanças para o ensino da matemática, uma vez que, a
matemática aparece como maior vilã nas pesquisas referentes à qualidade de ensino.
Na tentativa de melhor compreender a complexa questão que envolve o ensino da
matemática Fiorentini e Lorenzato (2006, p.45) falam da diferença de se formar um
matemático e formar um educador matemático. O profissional matemático tende a conceber a
matemática como um fim em si mesma e quando este profissional chega à sala de aula tende a
priorizar os conteúdos formais e uma prática voltada para formação de novos pesquisadores.
Em contrapartida, o educador matemático tende a conceber a matemática como um meio ou
instrumento importante à formação intelectual do educando, ou seja, o educador matemático
tende a minimizar a dicotomia que existe entre educação e matemática.
Lorenzato (2003) complementa esta fala, expondo dois mitos educacionais que
envolvem esta discussão e se apresentam como um fator prejudicial à aprendizagem dos
alunos.
O primeiro é acreditar “conhecer o conteúdo é condição necessária e
suficiente para saber ensiná-lo.” O segundo decorre da crença de que “quem
sabe o mais, sabe o menos”, isto é, se o professor estudou no curso de
licenciatura em Matemática, assuntos tais como matriz, integrais, equação e
geometria diferencial, então está apto a ensinar Matemática no Ensino
Médio ou Fundamental. (Lorenzato, 2003)
Na verdade os conteúdos são fundamentais para um curso de licenciatura em
matemática, mas somente conhecer o conteúdo não é suficiente para ensinar. Ensinar exige do
educador muito mais, e Paulo Freire fala nisso no seu livro Pedagogia da Autonomia (1996),
ensinar exige pesquisa, respeito aos saberes dos educandos, comprometimento, bom senso,
consciência do inacabado, corporeificação da palavra pelo exemplo, ou seja, não basta dar
exemplos de como ser melhor é preciso ser exemplo, pois os alunos veem no professor um
exemplo a ser seguido. Por isso a importância das ações do educador na sala de aula. No
entanto, consciência de que o educador também é parte da aprendizagem do aluno não tem
sido percebida e o que se vê é um descaso com a formação dos educadores.
Até mesmo os órgãos responsáveis pelo ensino não tem se preocupado em saber se o
professor realmente está apto para enfrentar as diversas situações de uma sala aula. E o que se
tem visto, é profissional de várias áreas do conhecimento assumindo salas de aulas sem
preparação alguma. A situação é ainda mais grave quando se observa a grande carência de
profissionais para suprir a demanda nacional. Segundo o presidente da CAPES, Divo Ristoff,
nos últimos 15 anos, as universidades formaram 110 mil professores de matemática, mas
apenas 43 mil estão no magistério. Além disso, os professores em exercício apresentam em
média uma faixa etária de 40 anos, fato indicativo de que as pessoas que se formam não estão
seguindo a carreira de magistério. Ai se encontra o ponto chave deste discurso, os professores
que estão em exercícios passaram pela faculdade a pelo menos 20 anos atrás, a sociedade
mudou, os alunos mudaram, mas a escola continua a mesma. Em contrapartida suas
necessidades e funções mudaram. (MEC, 2008)
Dentro deste contexto, a formação continuada dos professores se apresenta como uma
alternativa, uma vez que, os professores em exercício necessitam se atualizarem para
acompanhar os avanços da sociedade e consequentemente as mudanças no ensino de modo
geral. A formação continuada enfatiza aspectos como a formação, a profissão, a avaliação e as
competências que cabem ao profissional. O educador que busca a formação contínua, bem
como a evolução de suas competências, tende a ampliar o seu campo de trabalho, torna-se
mais acessível a confrontar e analisar situações problemas, promover mudanças em relação a
sua prática, crenças, concepções. Este é o profissional que a sociedade atual busca apesar de
poucas instituições de ensino estarem comprometidas com este tipo de formação. Mais uma
vez os cursos de formação continuada podem surgir para suprir a carência deste profissional,
inclusive enfatizando a necessidade do professor pesquisador. Pois o educador que não é
pesquisador não atende mais as necessidades do mercado atual.
Metodologia
O Curso de Formação Continuada constituiu-se em cinco encontros, realizados nas
quintas feiras, no período de 13:00 as 18:00 horas, nos dias 21 de agosto, 04 e 18 de setembro,
02 e 23 de outubro de 2008 no anfiteatro do Departamento de Educação da Universidade
Federal de Lavras. Com carga horária total de quarenta horas, sendo 15 horas não presencias
destinadas à leitura do material orientacional e avaliação.
Nestes encontros foram abordadas as três temáticas de pesquisa mais discutidas na
atualidade dentro Educação Matemática, que são: modelagem matemática, resolução de
problemas e a investigação. Estes temas foram discutidos por meio de palestras, oficinas e
diálogos.
O encontro do dia 21 de agosto contou com a abertura realizada pelo então, Chefe do
Departamento de Educação Ângelo Constâncio Rodrigues em que foi privilegiada a
receptividade e disponibilidade do departamento de Educação aos professores.
Em seguida foi realizada a palestra: “Educação Matemática: Da teoria a prática, por Ubiratan
D’Ambrosio”, ministrada por Helker da Silva Paixão, bolsista PIBIC/FAPEMIG, com
duração de 2 horas. E para finalizar o encontro teve a oficina sobre geometria com o tema:
“Formação de figuras geométricas a partir de varetas”, ministrada pelo professor da educação
básica do município, Carlos Renato da Silva Soares com duração de 3 horas.
O encontro do dia 04 de setembro foi coordenado pelo professor Dr. José Antônio
Araujo de Andrade, contou com a oficina: “Comunicação de idéias nas aulas de matemática”,
com duração de 3 horas. Em seguida teve o dialogo sobre “Formação compartilhada de
professor: uma possível integração”, com duração 2 horas.
O encontro realizado no dia 18 de setembro teve como atividades um diálogo
coordenado pela professora doutora em filosofia, Ila Maria Silva de Souza, com o tema:
“Filosofia e Educação Matemática”, com duração de 2 horas. Em seguida foi realizada uma
palestra pela professora da rede estadual do município Lucimara Andrade Fortes com o tema:
“A prática do professor de matemática”, com duração de 3 horas.
No quarto encontro, realizado no dia 02 de outubro, foi feito uma avaliação dos três
encontros anteriores pela professora doutora e coordenadora do evento, Maria da Gloria
Bastos de Freitas Mesquita, com duração de 2 horas. Em seguida foi realizada a oficina sobre
dobraduras com o tema: “Modelagem Matemática: recurso didático como apoio para auxiliar
na aprendizagem”, ministrada pela professora da rede municipal, Stefância Efigênia Izá, como
duração de 3 horas.
O quinto encontro, realizado em 23 de outubro, contou com a presença da professora
da rede particular, Jaqueline de Souza França Santos que ministrou a palestra: “Uma
abordagem dos que historicamente assumiram a tarefa de ensinar”, com duração de 2 horas.
Em seguida tivemos a discussão com o tema: “Formação de núcleos de estudos em educação
matemática”, coordenado pelo professor doutor Amarildo Silva, da UFJF, com duração de 3
horas.
Resultados e Discussões
O primeiro encontro realizado no dia 21 de agosto, contou com a presença 35
participantes dentre professores de escolas públicas e particulares do município de Lavras e
cidades vizinhas e, alunos de graduação da UFLA. Este
encontro
possibilitou
aos
participantes conhecer o que venha a ser a Educação matemática e suas contribuições para o
ensino da matemática, a partir do referencial de Ubiratan D’Ambrosio.
Falar de Ubiratan D’Ambrosio contribuiu para reforça a importância da prática no
ensino e a proposta de Educação Matemática em formar professores pesquisadores. Os
professores relataram que o processo de formação inicial que tiveram não existia esta
preocupação, somente a matemática pura interessava à formação. As falas destes professores
já dão devida importância ao evento, pois este, justamente tem como finalidade despertar nos
professores a importância de serem educadores/ pesquisadores.
No decorrer das discussões desta palestra, foram abordados os mais diversos assuntos
relacionados ao professor, ao aluno e, ao ensino da matemática. Este momento serviu para
percebermos a necessidade dos professores em falar sobre suas experiências na sala de aula e
também como profissionais. Abaixo se encontram alguns comentários dos participantes e
discutidos neste encontro.
Prof. Lineury comenta: “a matemática deve ser considerada como uma ferramenta necessária
para a construção de produto”. Este produto refere-se a situações da nossa vida diária. Como
vivemos em uma sociedade precisamos das operações matemáticas a todo o momento para
contabilizar lucros, perdas, fazer compras, projetos, etc. Nas mais diversas profissões a
matemática também se faz presente. Diante destas observações realmente devemos considerála como uma ferramenta essencial a nossa vida. Discutiu-se o caráter formativo, instrumental
e utilitário da matemática.
Este mesmo professor levanta outra questão muito cotidiana nas escolas hoje, a
utilização de jogos no ensino da matemática. “O fato é, temos que utilizar jogos na sala de
aula. Acontece que, estamos dando demasiada importância aos jogos, como se fossem a
própria matemática”. O que permitiu a abertura para discussões com relação a materiais
didáticos e a formação do professor que não propicia qualificação para trabalhar com os
materiais existentes e nem mesmo a construção de outros de acordo com as necessidades reais
vivenciadas.
Prof. Jose Andrade levanta a questão “Como motivar o aluno a estudar? Como motivar
o aluno a aprender?”. Iniciou-se discussões a cerca desse tema, procurando nas experiências
de vida respostas a essas perguntas. Consideraram que inicialmente deve-se mostrar ao aluno
a importância da matemática. Outra questão é que a matemática é uma disciplina que
possibilita abstrair e geralmente um aluno de 12 anos ainda não tem esta percepção. Jean
Piaget, em seus estudos sobre a Epistemologia Genética discutiu o fator abstração no
desenvolvimento da criança e seus estudos mostram que apesar da criança de
aproximadamente 11 anos já ter condições para desenvolver pensamentos abstratos, este é um
processo individual. Desse modo, cada aluno tem seu tempo para adquiri-lo e deve ser
observado pelo professor.
Na atividade prática sobre geometria, os professores reuniram em grupos construíram
figuras geométricas a partir de varetas. Com a utilização de matérias simples e barato é
possível desenvolver um trabalho interessante, com conteúdo matemático e construção de
conhecimento. Esta atividade além de propiciar um momento de descontração para os
participantes, também ressalta a importância do trabalho em grupos.
O segundo encontro contou com a participação de 26 pessoas. Na oficina
Comunicação de Idéias nas Aulas de Matemática, os participante reuniram-se em grupo e
realizaram uma atividade sobre investigação. Esta possibilitou discutir a temática da
investigação e da investigação em grupo, o que este só tem validade se for dadas a cada
integrante responsabilidade distintas. No dialogo sobre Formação Compartilhada de
Professor: uma possível integração, foi proposto aos professes uma parceria de trabalho
conjunto com o projeto de estagio supervisionado do curso de Licenciatura em Matemática da
UFLA. Tal parceria foi firmada e com muito boa aceitação.
O terceiro encontro contou com a participação de 20 pessoas. O primeiro diálogo
realizado neste encontro trouxe como questionamento o distanciamento entre as ciências
matemática e filosofia, uma vez que os maiores matemáticos da história eram filósofos.
Houve participação e envolvimento dos professores, os quais teceram comentários sobre a
necessidade de formação em conteúdos básicos da pedagogia, tais como a filosofia, a
psicologia e a sociologia.
O segundo diálogo envolvendo a prática dos professores de matemática possibilitou
conhecer um pouco do que os educadores concebem como processo de ensino, como
elaboram suas aulas e a relação que partilham com os alunos.
Ficou evidente que os
educadores sentem necessidade de partilhar suas experiências diárias.
O quarto encontro trouxe uma avaliação sobre os encontros anteriores a fim de mostrar
aos participantes que os temas discutidos anteriormente estão inter-relacionados, pois se
referem às três temáticas mais discutidas dentro da educação matemática. Engajando nesta
discussão, falou-se sobre Sociedade Brasileira de Educação Matemática - SBEM e da possível
criação de um Pólo Regional de Educação Matemática em Lavras. Os professores mostraramse bastante curiosos com a proposta e interessados em concretizar essa idéia. Muitos deles não
tinham conhecimento da existência da Sociedade Brasileira de Educação Matemática.
A oficina Modelagem Matemática: recurso didático como apoio para auxiliar na
aprendizagem, trouxe um relato de experiência da Profa. Stefânia com alunos do 5° e 6º ano,
que demonstravam “odiar geometria”. O depoimento de sua experiência permitiu vários
outros professores relatarem outras experiências. Ana Lucia, também professora participante,
relatou e demonstrou, trazendo um trabalho realizado com seus alunos. Ela relata que
inicialmente foi difícil realizar a atividade, pensou até em desistir, mas no final o resultado foi
muito satisfatório. Os vários relatos de experiências dos professores demonstraram que uma
mesma atividade pode não dar certo em turmas diferentes. E que cada turma necessita de um
tratamento diferenciado.
No quinto encontro a primeira palestra mostrou aos professores todo o processo
histórico da origem desta profissão, que apesar de muito antiga e importante não tem tido a
valorização merecida. Vários professores se pronunciaram relatando as varias situações que o
professor enfrenta hoje.
A Profa. Reduzina fala que na escola onde trabalha existe uma forte união entre
professores e direção. Comenta que “hoje o professor não é mais escravo. No entanto as leis
da educação limitam o professor”. Vários comentários foram realizados e discussões acerca
da profissão professor e função da escola e da sociedade foram tecidos, resultando em
proposição de continuação de discussão desse tema em data posterior.
O último diálogo do curso trouxe como ponto chave a formação de grupos de estudos
e sua importância para a formação do educador atual. Prof. Amarildo falou da dificuldade da
criação e implementação dos grupos, relatando sua experiência na UFJF. Ressaltou ainda que
os grupos de estudo trazem uma importante contribuição para a formação continuada dos
professores em exercício, pois exige do participante um envolvimento com a pesquisa, uma
participação em discussões, debates, encontros. Isto contribui para o fortalecimento do
educador como agente do processo de ensino e propicia condições para reavaliar sua pratica.
Esta é a proposta do GEEMA- α (Grupo de Estudos em Educação Matemática),
possibilitar aos professores de matemática um espaço para discussões, reflexões sobre as
questões que envolvem o processo ensino-aprendizagem de matemática, de modo geral, na
região.
Conclusão
O estudo das concepções e crenças dos professores por meio de diálogos realizados
nos encontros possibilitou conhecer como os professores concebem o ensino-aprendizagem da
matemática. No entanto como os fatores intervenientes são particulares em cada indivíduo e
apresentam um caráter subjetivo, faz-se necessário um acompanhamento por um período
maior destes professores, para avaliar se o que concebem como ensino condiz com suas
atitudes em sala de aula.
Referências Bibliográficas
1- FREIRE, P. Pedagogia da Automação: saberes necessários a prática educativa. São Paulo.
25ª Ed. Paz e Terra, 1996. 54 p.
2- FIORENTINI, D.; LORENZATO, S. Investigação em educação matemática: percursos
teóricos e metodológicos. Campinas, São Paulo: Autores Associados, 2006. 226 p. (Coleção
Formação de Professores)
3- LORENZATO, L. Formação inicial e continuada do professor de matemática. Jornal Folha
de S.Paulo, Suplemento Sinapse, 25/03/2003. Disponível em: http://www.google.com.br/sear
ch?hl=ptR&q=sergio+lorenzato&start=10&sa=N. Acessado em: 20/06/2008.
4- LORENZATO, S.; FIORENTINI, D. O profissional em Educação Matemática, 2001.
Disponível em: http://www.unisanta.br/teiadosaber/apostila/matematica/O_profissional_em
_Educacao_Matematica-Erica2108.pdf. Acessado em: 15/06/2008.
5- MEC - Falta de professores é a principal preocupação do Conselho da Educação Básica. 15
de fevereiro de 2008. Disponível em: http://www.educacao.ma.gov.br/2008/2/15/Pagina360.h
tm. Acessado em: 20/09/2008.
6- PIAGET, J. Seis estudos de Psicologia. Tradução de Maria Alice Magalhães D’ Amorim e
Paulo Sérgio Lima Silva. 21 ed. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 1995. 136p.
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