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INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA FARROUPILHA
CAMPUS PANAMBI
AMANDA MOHR
GABRIELA ALEXIA WINKELMANN DE SOUZA
JENIFER FETTER
SUELLY RIBEIRO HOLLAS
DESENVOLVIMENTO DE BEBIDAS ALTERNATIVAS PARA A REPOSIÇÃO DE
CÁLCIO PARA PESSOAS INTOLERANTES À LACTOSE
Trabalho apresentado como requisito para
a Prática Profissional Integrada (PPI),
desenvolvido nas aulas de Química de
Alimentos do Curso Técnico em Química
Integrado ao Ensino Médio do Instituto
Federal Farroupilha - Campus Panambi.
Orientadora: Ana Lúcia Moreira [email protected]
PANAMBI, 2015
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Palavras-chave: Bebidas. Cálcio. Lactose.
Devido ao alto índice de pessoas com intolerância à lactose - incapacidade
parcial ou completa que o corpo possui de digerir a lactose açúcar encontrado no
leite e seus derivados - nosso trabalho tem como objetivo desenvolver bebidas
alternativas para substituir o leite de origem animal, fornecendo uma quantidade
significativa de cálcio. O cálcio é um mineral fundamental para a formação e
manutenção dos ossos e dentes; ele é encontrado principalmente no leite e seus
derivados. Sendo assim, pessoas com intolerância à lactose ingerem uma
quantidade de cálcio menor que o necessário, em média, uma pessoa adulta deve
ingerir 1.000 mg por dia. Desenvolvemos então, uma bebida de gergelim e outra de
semente de abóbora, tais alimentos foram escolhidos por possuírem um alto teor de
cálcio, serem de fácil obtenção e terem um baixo custo. Para a preparação das
bebidas, as sementes foram deixadas de molho, trituradas, adicionado água e
coadas. Com a finalidade de melhorar o sabor, a bebida pode ser consumida em
forma de batida, utilizando banana, canela e açúcar mascavo a gosto. Após isso, por
meio de uma titulação de determinação de cálcio, quantificamos que nossa bebida
apresentou um resultado de 158,86 mg e 129,14 mg de cálcio em 200 mL da bebida
de semente de gergelim e semente de abóbora, respectivamente. E, além disso,
procuramos outras preparações alimentícias utilizando as bebidas vegetais para
complementar a ingestão de cálcio. Realizamos também um teste sensorial com
estudantes e professores do Instituto Federal Farroupilha Campus Panambi, para
sabermos a aceitação das bebidas vegetais, no qual 71% dos voluntários iriam
tomar essa bebida no seu dia a dia. De acordo com a nossa pesquisa, observamos
que é possível fazer uma bebida que substitua o leite de origem animal por uma
bebida de origem vegetal e, que tenha uma boa aceitação, além de repor o cálcio
que os intolerantes à lactose não podem mais ingerir através do leite de origem
animal. Este projeto nos ajudou a aprimorar nossos conhecimentos na área de
química de alimentos, propiciando a aplicação de nossos aprendizados de sala de
aula, de modo prático e agregador, resultando na ampliação da nossa visão sobre o
campo de atuação dos profissionais da área de química.
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REFERENCIAS
GIBNEY, Michael J. Introdução à Nutrição Humana. 2. ed. Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan, 2010.
ROSA, Gilber. Química Analítica [recurso eletrônico]: Práticas de Laboratório. Porto
Alegre:
Bookman,
2013.
pg
102.
Disponível
em:
<https://books.google.com.br/books?isbn=856583770X>. Acesso em: 22 ago. 2015.
SALEM, Shâmia. Leite Vegetal. Boa forma. São Paulo, ed. 329, p. 86-90, mar. 2014.
SILVA, Sandra Maria Chemin Seabra da. Tratado de alimentação, nutrição e dietoterapia. 2.
ed. São Paulo: Roca, 2010.
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