Viajante
Ano III - Edição nº 9 - setembro | outubro 2013
À frente de
seu tempo
Valter Gomes Pinto esculpiu a
imagem da Marcopolo no mundo
Investimento no turismo
Viale DD Sunny será usado em roteiros
nas cidades de Canela e Gramado
Sistema rodoviário
Paulo Porto Lima, presidente da Abrati, e
o desafio de buscar soluções para o setor
Expediente
4. Valter Gomes Pinto
Editorial
Julio Soares/Objetiva
49 anos de dedicação à Marcopolo
A Revista Viajante é uma
publicação trimestral da Marcopolo
Coordenação Geral
Marketing Marcopolo
Conselho Editorial
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Secco, Méri Steiner, Paulo Corso,
Ricardo Portolan, João Paulo Ledur,
Humberto Oselame
e Walter Cruz
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7. Conjuntura
Os desafios do setor
9. Entrevista
Mario Godoy, da Litegua
11. Centrobus
Liderança na América Central
12. Turismo
O espetáculo de Foz do Iguaçu
18. Viale DD Sunny
Novo conceito na Serra Gaúcha
21. Artigo
Transporte público
22. Quatro Linhas
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Jornalistas Responsáveis
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Projeto Gráfico
Invox Mais Comunicação
Foto de Capa
Julio Soares/ Objetiva
Impressão Grafilme
Distribuição gratuita
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e expressa. Todos os direitos são reservados.
Os ônibus dos clubes de futebol
24. Mundo Marcopolo
Presença ampliada
26. Gastronomia
Ragu, do chef Junior Paz
27. Novidades
Destaques na Transpúblico
30. Memória
Modelo Rodoviário Série Ouro
Perseguindo “As Viagens“
de Marco Polo
Ele gostava de viajar. Ele gostava de encantar. Não se chamou
Marco Polo, mas como o viajante veneziano, suas virtudes
transformaram a nossa empresa em uma companhia multinacional,
multirracial, multicultural. Também como o veneziano, era
apaixonado pela inovação, pela novidade, pelo ainda não
descoberto ou realizado. Descobriu não só a Rota da Seda*, mas
o caminho para a África, para outros continentes, o “além-mar”, o
trajeto para satisfazer o cliente e surpreendê-lo.
Ainda como Marco Polo, gostava de escrever. Buscou e trouxe
para a Marcopolo o brilho dos detalhes, do sol que espelha a sua
imagem, da maneira de conduzir cada evento ou ocasião. Trouxe a
visão do cliente, como quem conheceu cada centímetro da estrada
e aprendeu o que é necessário para fazer a viagem segura, feliz,
confortável, prazerosa e inesquecível.
Assim é e foi cada viagem de todos nós que tivemos a sorte
e felicidade de ter Valter Gomes Pinto como condutor do nosso
ônibus. De ter, ao menos em um único trajeto, por mais breve e
simples que possa ter sido, a direção precisa, cuidadosa e para lá
de generosa do “Seu” Valter.
Agora, nós, a família inteira Marcopolo, vamos precisar de
todos os ensinamentos e exemplos deixados e passados por ele
para seguirmos descobrindo as nossas “viagens”, buscando a
inovação, a novidade e o encantamento dos nossos clientes, em
cada detalhe. Como ele também sempre enxergava à frente, com
certeza, parte do caminho já está delineado para que prossigamos
firmes, determinados e alcancemos ainda mais sucesso no desafio
de transformar a Marcopolo em uma empresa ainda mais global,
ainda mais multicultural, mas sempre inovadora e líder.
Que cada novo episódio, que cada nova página, que cada
novo ônibus Marcopolo leve e traga um pedacinho dos talentos e
qualidades do desbravador brasileiro.
*Rota da Seda: Série de rotas interligadas através da Ásia do Sul, usadas no
comércio da seda entre o Oriente e a Europa e percorrida por Marco Polo
“As Viagens” (Il Milione) - Livro de Marco Polo, é um testemunho da
fascinação do homem por viagens, novas paisagens e terras distantes
Luciano Bado
Membro do
Conselho de
Administração da
Marcopolo S.A.
Gente
O embaixador
da Marcopolo
 1932
V 2013
Luiz Chaves
Uma pessoa inovadora, com a mente muito à frente do
seu tempo, do nosso tempo. Um gentleman, verdadeiro
cavalheiro, afável, elegante, o senhor dos detalhes. Valter
Gomes Pinto enxergava muito além, captava os detalhes
e as sutilezas e tinha sempre um toque particular para
acrescentar, uma sugestão positiva e construtiva para dar.
Ele deixa um legado de inovações, ideias e exemplos para
todos da empresa que ajudou a construir ao lado de Paulo
Bellini. Aos 81 anos, o então diretor era reconhecido também pela participação efetiva nos eventos da comunidade
de Caxias do Sul (RS).
“Seu Valter”, como ficou conhecido, ingressou na então
Nicola, em setembro de 1964, e foi o responsável pela mudança do nome da empresa para Marcopolo. Como profissional da publicidade, seu trabalho esteve voltado à construção de uma identidade sólida, que refletisse a política de
qualidade e de parceria com o cliente. Nascido em Passo
Fundo (RS), em janeiro de 1932, estudou nos colégios Rosário e Júlio de Castilhos, em Porto Alegre (RS), e iniciou
suas atividades profissionais no Banco Agrícola Mercantil
de Porto Alegre e, em seguida, na Casa Central de Porto
Alegre, onde editou a Revista Agrimer. Depois, atuou em
agências de propaganda e jornais, como Clarin Publicidade, Standard Propaganda, Grant Adventising, Sulbrasileira
de Expressão Publicitária e na Cia. Jornalística Caldas Júnior.
Na Marcopolo, Seu Valter colaborou decisivamente
para a expansão dos negócios, fator que o levou ao convívio com diversas culturas e atividades de países ao redor
do mundo, nas Américas, Europa, África e Ásia. Sua atuação
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Ao longo dos últimos 49 anos, Valter Gomes
Pinto dedicou-se à Marcopolo como uma
grande e crescente família. Tinha sempre
um toque particular para acrescentar, uma
sugestão positiva e construtiva para dar.
Com a mente muito à frente de seu tempo,
esculpiu a imagem que a empresa desfruta
hoje no mercado em todo o mundo
Sérgio Dal’Alba
Luiz Chaves
Sérgio Dal’Alba
proporcionou à empresa o aprimoramento na política de
atendimento aos clientes por meio da ampliação da rede
de vendas e da qualificação do processo de comercialização dos produtos, o que renovou as energias para a busca
de novos mercados. Implementou a realização periódica
de convenções de vendas e a participação em feiras de
âmbito nacional e internacional.
Desde sua chegada, a empresa passou a trabalhar na
definição de uma filosofia para o marketing. Inicialmente,
trabalhou para organizar o departamento de vendas. Nessa época, a Nicola dependia quase que exclusivamente do
centro do país, tanto para o fornecimento de matéria-prima, como para as vendas, motivo que levou à inauguração
de novas filiais comerciais. Em 1967, transferiu-se para São
Paulo, como supervisor geral de vendas do mercado nacional, auxiliando na abertura de novos pontos de comercialização. Retornando a Caxias, em 1969, sua atividade ficou voltada para a área comercial, a qual envolvia também
a exportação. Assim, as carrocerias Marcopolo tornaram-se tradicionais participantes de feiras, que auxiliaram a
dar projeção internacional à empresa. Para Seu Valter, o
conceito de vender, especialmente um produto como um
Seu Valter colaborou decisivamente para
a expansão da Marcopolo e deixa um
legado de inovações, ideias e exemplos a
todos da empresa que ajudou a construir
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Gente
Isa Lorenze
ônibus, envolvia levar o produto até o futuro cliente. Esse
precisava dirigi-lo, sentir o conforto das poltronas, os detalhes, aprovar a decoração e o design externo.
Como diretor de marketing, liderou trabalhos que
marcaram períodos e auxiliaram na solidificação da
imagem da Marcopolo. A construção da identidade da
empresa junto ao seu público interno já era um conceito aplicado pelo empresário no final dos anos de
1960. Para isso, incentivou a retomada e a publicação
dos periódicos internos. Para ampliar os contatos entre
a empresa e seus diversos públicos externos, fez surgir
também o periódico Marcopolo na Rota das Notícias.
Sob sua orientação, foram aprimorados os relacionamentos da empresa com a coletividade, acionistas,
imprensa, autoridades, associações de classe e órgãos
diplomáticos e políticos.
Além da participação direta no planejamento e definição de ações estratégicas de comunicação, apoiou
inúmeras manifestações culturais promovidas por escritores e artistas locais, cujos trabalhos obtiveram amplo reconhecimento no país e no exterior. Além disso,
foi um entusiasta apaixonado pelo maior evento comunitário do Brasil, a Festa Nacional da Uva.
Luizinho Bebber
Luiz Chaves
Conquistas
Ideias inovadoras, que promoveram a
Marcopolo junto aos seus públicos, foram a
marca de Valter Gomes Pinto no desenvolvimento de suas atividades. E a sua atuação
foi amplamente reconhecida com a conquista
dos seguintes prêmios:
 2000 – Cidadão Caxiense, concedido pela
Câmara Municipal de Caxias do Sul – RS
 2002 – Troféu “O Mercador”, concedido pelo
Sindilojas e Sindigêneros
 2003 – Mérito Metalúrgico – Gigia Bandera
(Simecs)
 2006 – Homenagem Brasão Universidade de
Caxias do Sul
 2009 – Prêmio Mérito Industrial, concedido
pela Fiergs
 2010 – Medalha de Serviços Relevantes à Ordem Pública, concedida pela governadora do Estado do Rio Grande do Sul – Yeda Rorato Crusius
Acervo Marcopolo
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Júlio Fernandes
Conjuntura
Com o
desafio
de buscar
soluções
Com o desafio de trabalhar na busca por uma solução eficiente no processo de licitação do sistema rodoviário no
país, o qual considera o principal entrave
para o desenvolvimento das empresas,
Paulo Porto Lima assumiu a presidência
da Associação Brasileira das Empresas
de Transporte Terrestre de Passageiros
(Abrati), em julho. Diretor da Expresso
Guanabara, empresa de transporte de
passageiros com sede em Fortaleza (Ceará), o empresário de 54 anos, geógrafo
de formação, permanece à frente da entidade, da qual já ocupava a vice-presidência, até junho de 2014.
Para o executivo, que participa há
mais de 10 anos da diretoria da Abrati e
também já ocupou vários cargos em entidades de classe no Ceará, atualmente
o setor vive uma total insegurança jurídica, que prejudica os planos de investimentos das empresas. Nesta entrevista
concedida à Viajante, em Brasília, o presidente destaca os principais obstáculos
do setor, sinaliza algumas políticas que
teriam o poder de mudar tal situação e
defende um modelo que preserve um
atendimento global aos passageiros.
VJ: Como você avalia o atual momento do setor?
Paulo Porto Lima: O momento é bastante crítico, pois vivemos um período
de total insegurança jurídica, que prejudica os planos de longo prazo, os investimentos em frota e a modernização das
7
Entrevista
empresas. Essa insegurança decorre da falta de definição por parte do governo sobre qual será o futuro das
empresas. Recentemente, havia a informação de que a
licitação prevista seria suspensa e que seria adotado o
sistema de autorização, como é o caso do transporte
aéreo. Depois, tudo mudou e voltou-se à modalidade
de licitação por leilão. Mas esse não é o principal problema: as falhas no projeto de licitação, já apontadas
por estudos que a Abrati encomendou na Fundação
Getulio Vargas, não foram corrigidas e persistem na
última versão. São falhas tão graves que inviabilizam
todo o sistema.
VJ: Quais os desafios para o seu período na Abrati?
Porto: O maior desafio consiste no encaminhamento
de uma solução para a questão da licitação do sistema rodoviário. A Abrati não é contra esse certame,
mas luta por um modelo que preserve o atendimento
universalizado que temos hoje, em que o setor atinge
a todos os municípios brasileiros, propiciando ligações permanentes a preços módicos, com segurança
e pontualidade a 90% dos brasileiros que realizam viagens no país.
VJ: Quais seriam os principais obstáculos para o
transporte rodoviário frente à desigualdade com
outros modais?
Porto: Hoje o modal aéreo conta com uma série de
vantagens competitivas que o sistema rodoviário não
tem. Como, por exemplo, isenção de cobrança do
ICMS, linhas de crédito incentivadas e, agora, se fala
num subsídio que ainda não teve detalhamento de
como se dará.
VJ: Teremos Copa do Mundo em alguns meses e Jogos Olímpicos em três anos. Qual a expectativa do
setor para atender a essa possível e esperada demanda maior por passageiros?
Porto: As empresas de ônibus estão sempre prontas
a atender a essas demandas pontuais, pois já o fazem
há muito tempo, como períodos de Natal, Ano-Novo,
Carnaval e feriados prolongados. Agora, na Jornada
Mundial da Juventude e na Copa das Confederações,
pode-se comprovar essa capacidade de atendimento, quando não foi registrado qualquer problema em
transportar as grandes quantidades extras de passageiros. Daí a importância de se ter uma frota reserva
preparada para esses picos.
VJ: Seria possível tornar as passagens mais baratas?
Porto: Sim, com toda certeza. Somente com a isonomia
com o transporte aéreo na questão do ICMS teríamos
uma redução de preço das passagens em até 17%. Se
fossem desonerados outros tributos, já contemplados
em outros setores da economia, essa redução poderia
ser bem maior.
O setor de transporte no Brasil
Frota
A frota de ônibus rodoviários no país é de 71 mil veículos, sendo 14 mil no interestadual e internacional e 57
mil no intermunicipal.
l Os ônibus transportam 130 milhões de passageiros
nas viagens interestaduais anualmente.
l Os ônibus transportam 1,4 bilhão de passageiros em
viagens intermunicipais.
Emprego
l O setor emprega 92 mil motoristas e gera um total de
300 mil empregos diretos.
l Cada ônibus em atividade gera 20 empregos.
Dados gerais
l O país conta com mais de 2 mil empresas de ônibus,
200 operam nas linhas interestaduais e internacionais e
1.810 nas linhas intermunicipais.
l São realizadas 49 milhões de viagens por ano e percorridos 4,2 bilhões de quilômetros por ano.
l Um ônibus substitui 30 carros nas ruas.
Com mais de seis décadas de atuação no segmento de transporte de passageiros, a Litegua
é líder na América Central desde o seu início, em
1950. O lugar de destaque é creditado ao trabalho
diário de todos os envolvidos focado na satisfação
do cliente, embasado num serviço seguro, confiável, eficiente e capaz de superar as expectativas.
A empresa, com escritórios centrais na Cidade da
Guatemala (Guatemala), começou suas atividades
com dois ônibus e duas agências. Hoje é reconhecida pela modernidade de sua frota de mais de 100
ônibus e 22 agências ao longo do nordeste do país,
reunindo 391 colaboradores.
À frente da companhia e também das empresas
coirmãs da corporação, o presidente, Oscar Augusto
Guerra, e o gerente-geral, Mario Godoy, têm como
objetivo continuar na vanguarda de um serviço de
qualidade no transporte de passageiros. Nesta entrevista, Godoy fala do crescimento da empresa ao
longo de 60 anos e conta como a Litegua se transformou na melhor solução de transporte de passageiros na América Central.
VJ: Como a empresa deu início às suas atividades e em que ano?
Godoy: A Litegua começou suas operações em
1950. Na época, a empresa prestava serviços apenas
no departamento de Izabal. Com o passar dos anos,
nossas vias de comunicação foram modernizadas e
pudemos expandir o atendimento para outras áreas
do país. Continuamos crescendo e, hoje, fornecemos nossos serviços ao longo da América Central.
Originalmente, a Litegua contava apenas com dois
ônibus e duas agências, uma localizada em Puerto
Barrios e a outra no centro da Cidade da Guatemala. Em 1983, já tínhamos uma frota de 10 ônibus e
fomos crescendo, em média, quatro ônibus por ano.
Da mesma forma, foi aumentando a oferta de horários. No ano de 1988, foi implantado o serviço em
uma nova rota, abrindo três agências em diferentes
pontos do trajeto e, dois anos mais tarde, a frota já
contava com 30 ônibus. Assim, graças a esse crescimento, conseguimos manter uma trajetória de sucesso de mais de 60 anos no serviço do transporte
terrestre guatemalteco.
Passageiros
l Todos os municípios brasileiros são atendidos pelo sis-
tema rodoviário de ônibus.
l O sistema transporta mais de 10 milhões de idosos e
pessoas carentes portadoras de deficiência ao ano, que
custam mais de 300 milhões de reais para as companhias
de ônibus.
l Cerca de 95% das pessoas que viajam entre as cidades
usam o ônibus.
l Pesquisas mostram satisfação do usuário com o sistema de ônibus interestadual.
l O ônibus emite menos gás carbônico na atmosfera,
contribuindo para redução da poluição.
Carga tributária
l Os impostos pagos anualmente pelo setor giram em
torno de 4 bilhões de reais.
l Os passageiros de ônibus pagam ICMS sobre as passagens, que varia de 8% a 24%, dependendo de cada Estado, enquanto os passageiros do avião são isentos desse
tributo.
Fonte: Abrati
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Liderança construída na
satisfação do cliente
gua
ção Lite
Divulga
9
Representante
VJ: Quais são os fatores-chave da empresa que
merecem destaque?
Godoy: Nossa organização, controles e liderança
não estão limitados a prestar um serviço de transporte interestadual, mas proporcionar um atendimento eficiente de transporte nos setores público,
de turismo e no privado. A fim de continuar fornecendo um serviço seguro, confiável, eficiente, superando sempre as expectativas de nossos clientes nacionais e estrangeiros, fazemos constantes
investimentos na renovação da frota. Na Litegua,
estamos sempre na vanguarda de um serviço de
qualidade, cumprindo com as leis vigentes, bem
como nos projetando para o desenvolvimento social e econômico do país.
VJ: Há quanto tempo a empresa é líder na América Central no setor de transporte de passageiros?
Godoy: A empresa ocupa o posto de líder centroamericano de transporte de passageiros desde o
início de suas atividades. Desde a década de 1950,
prestamos serviço de transporte a pessoas que viajam da Cidade da Guatemala para diferentes regiões do país. Nosso compromisso é beneficiar os
clientes, fornecendo tarifas acessíveis nos diferentes
segmentos em que atuamos e incorporando, agora,
um serviço novo, o Primeira Classe, com tecnologia
pioneira no mercado de transporte.
VJ: A quais fatores você atribui a liderança da
Litegua?
Godoy: A Litegua é líder porque possui a frota mais
moderna da América Central. Sempre estivemos na
vanguarda da aquisição de ônibus com alta tecnologia, a fim de fornecer um serviço de primeira
classe, pois acreditamos na fidelização dos clientes
por meio da segurança, eficiência e inovação. Também mantemos uma melhora permanente no serviço diário de transporte de passageiros e turismo.
Porém, o mais importante é que continuamos promovendo o desenvolvimento do país, contribuindo
para o comércio de nossa região.
VJ: Qual a estrutura atual da empresa em termos de filiais, frota e colaboradores?
Godoy: Nosso grupo não está focado apenas no
transporte interestadual de passageiros. Também
demonstrou dominar outros campos importantes
que estão vinculados à sua atividade diária, como
prestar serviços de transporte para empresas específicas que requerem locomoção para seus funcionários ou alunos, além do Litegua Express, segmento que oferece serviços de encomenda e carga
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nacional e internacional, e serviços de aluguel de
ônibus para viagens de turismo. Atualmente, contamos com uma frota de mais de 100 ônibus e 391
funcionários, que trabalham para prestar o melhor
serviço para os nossos clientes.
VJ: Qual é a região de atuação da Litegua hoje?
Godoy: A empresa atua ao longo de todo o nordeste do país, partindo do departamento de Guatemala com destino à Antiga Guatemala, El Progreso, Zacapa, Chiquimula, Izabal e vice-versa.
VJ: Há quanto tempo a Litegua é cliente da Marcopolo e por que a escolha por essa fabricante?
Godoy: Somos cliente Marcopolo desde 1998. Ou
seja, há 15 anos temos uma estreita relação com
essa empresa que ocupa os primeiros lugares na
fabricação de ônibus em nível mundial. Decidimos
trabalhar com a Marcopolo devido aos elevados
padrões de qualidade que a empresa aplica, além
de desenvolver e implementar soluções para o
transporte de passageiros, o que nos dá oportunidade de contar com a frota mais moderna da
América Central. Cada um dos veículos conta com
a mais alta tecnologia, conforto e segurança.
VJ: Quais os diferenciais dos ônibus Marcopolo
e como você avalia a evolução dos veículos da
companhia brasileira?
Godoy: O ônibus Marcopolo se caracteriza por
oferecer mais conforto, segurança e ergonomia,
além de apresentar um acabamento futurista.
Essa notável mudança do design externo vem
acompanhada de tecnologia do mais alto nível, e
qualidade da frota significa menos operações de
manutenção das unidades. Sem dúvida alguma, a
Marcopolo é a empresa ideal pela inovação e qualidade que oferece, e permite que continuemos
prestando o melhor serviço de transporte de passageiros da Guatemala.
VJ: Quais são os principais desafios e expectativas que a Litegua tem para os próximos anos?
Godoy: Trabalhamos todos os dias para continuar líder no transporte de passageiros na América
Central. O objetivo é que nossos clientes continuem nos vendo como uma solução de transporte
que supera as expectativas do mercado e entrega
sempre o melhor serviço, com segurança, conforto e inovação. Nosso objetivo é continuar na
vanguarda de um serviço de qualidade mediante
a execução dos mais altos padrões de operação e
rentabilidade.
Liderança na América Central
Com apenas sete anos de atuação, a Centrobus fez da Marcopolo
a marca de ônibus preferida nos cinco países onde tem atuação
Voltada ao desenvolvimento de soluções para o transporte coletivo de
passageiros em áreas urbanas, interestaduais, turismo, transportes especiais e
de longa distância, a Centrobus é líder
de mercado na região onde atua. Com
matriz em El Salvador, a representante
exclusiva da Marcopolo oferece serviços de assessoria comercial, assistência
técnica e venda de peças de reposição
também em Belize, Guatemala, Honduras e Nicarágua, na América Central.
À frente da empresa, Nelson Garin
conta que a Centrobus surgiu depois de
um forte trabalho de difusão dos serviços, iniciado em 1999. “Em 2006 foi assinado o contrato de representação e,
a partir daquele momento, o trabalho
recomeçou oficialmente e já numa área
de influência dos cinco países onde hoje
estamos presentes.” Com mais de mil
unidades comercializadas nesses anos,
tornou-se referência no segmento.
A participação em importantes projetos com prefeituras e governos está
entre as principais conquistas da empresa nesses sete anos de atuação. O
principal destaque, no entanto, é ter
transformado a Marcopolo na marca
preferida, por excelência, de todos os
clientes na região. Além disso, Garin
comemora também o fato de, atualmente, estar trabalhando na implantação de dois grandes projetos BRT (Bus
Rapid Transit) na região.
Para o futuro, tem uma perspectiva
bastante clara: continuar fazendo com
que a Centrobus, junto à Marcopolo,
mantenha a imagem de vanguarda que
hoje a destaca na região. “Além disso,
vamos trabalhar para o crescimento da
representação, tanto no que se refere à
imagem quanto à comercialização dos
produtos”, conclui Garin.
Fotos divulgação Centrobus
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Turismo
Complexo de Itaipú
Foz do Iguaçu, um
espetáculo natural
Com uma diversidade cultural singular, a
cidade paranaense reúne nada menos do
que 80 das 192 nacionalidades existentes
no mundo. Segundo destino brasileiro mais
visitado por estrangeiros, tem como principal
cartão postal as Cataratas do Iguaçu, o maior
conjunto de quedas d’água do planeta e uma
das Sete Novas Maravilhas da Natureza
Com verões quentes, geadas pouco
frequentes e uma natureza exuberante, Foz do
Iguaçu (PR) é o segundo destino brasileiro mais
visitado por turistas estrangeiros, atrás apenas do
Rio de Janeiro. Não há como negar que a posição
privilegiada no ranking deve-se, principalmente,
às famosas Cataratas do Iguaçu, localizadas no
Parque Nacional do Iguaçu (PNI), mas não é
exclusivamente por elas. Localizada no extremo
oeste do Paraná, a cidade se caracteriza por
sua diversidade cultural, abrigando entre seus
quase 260 mil habitantes cerca de 80 das 192
nacionalidades existentes no mundo.
Caminhando pelas ruas não é surpresa depararse com japoneses, chineses, coreanos, franceses,
bolivianos, chilenos, árabes, marroquinos,
indianos, ingleses, israelenses e tantas outras
nacionalidades, além, é claro, de paraguaios e
argentinos, já que Foz integra a Tríplice Fronteira,
fazendo divisa com a cidade argentina de Puerto
Iguazú e com a paraguaia Ciudad del Este.
Com a base da economia no turismo, tem
no PNI seu maior patrimônio. Criado em 1939
na fronteira entre Brasil e Argentina, o parque
conta com uma área de 185 mil hectares no lado
brasileiro e outros 55 mil hectares argentinos. Em
1986, foi tombado pela Unesco como Patrimônio
Natural da Humanidade, constituindo-se em uma
das maiores reservas florestais da América do Sul.
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Fotos Destino Iguaçu
Cataratas do Iguaçu
Uma das Sete Novas Maravilhas da Natureza, as Cataratas
do Iguaçu são responsáveis por atrair milhares de pessoas de
todo o mundo ao Parque Nacional do Iguaçu. Na etimologia
tupi-guarani, iguaçu significa “água grande”, conceito que
melhor descreve o maior conjunto de quedas d’água do
planeta. Formadas há cerca de 150 milhões de anos, as
Cataratas do Iguaçu resultam numa frente única em tempo
de cheia. Os grandes saltos são 19, três do lado brasileiro
(Floriano, Deodoro e Benjamin Constant). E a disposição
deles – a maior parte voltada para o Brasil – proporciona
a melhor vista para quem observa o cenário a partir do
lado brasileiro, de onde se tem uma visão panorâmica. No
país vizinho, a vantagem é o contato e integração com a
natureza, podendo-se ver os saltos de vários ângulos. O
ideal é conhecer os dois lados, uma vez que as estruturas
existentes proporcionam diferentes sensações.
A lenda: Uma das muitas lendas indígenas sobre as
Cataratas diz que os índios caingangues, que habitavam
as margens do Rio Iguaçu, acreditavam que o mundo era
governado por M’Boy, filho de Tupã. O cacique da tribo
tinha uma bela filha chamada Naipi, que seria consagrada ao
deus M’Boy. No entanto, havia um jovem guerreiro chamado
Tarobá que se apaixonou por Naipi. Eles fugiram em uma
canoa que seguiu rio abaixo. M’Boy, furioso pela fuga,
penetrou nas entranhas da terra. Retorcendo seu corpo,
produziu uma enorme fenda que formou uma catarata
gigantesca, tragando os fugitivos.
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Turismo
Fotos Destino Iguaçu
O passeio Macuco Safari
Barco inicia com uma trilha de
três quilômetros na mata em
uma carreta aberta. Depois, o
visitante caminha até o Salto do
Macuco e, finalmente, em barco
inflável bimotor segue pelo rio
Iguaçu em direção à Garganta do
Diabo, tendo como cenário
as imensas cataratas
Fauna e flora
A fauna e a flora são bastante
representativas e têm como principal
atrativo o Parque Nacional do Iguaçu.
Mas outros locais se destacam nesse
segmento, como o Parque das Aves
Foz Tropicana. Atrativo singular, o lugar
possibilita ao visitante entrar em grandes
aviários construídos em meio à floresta.
Diferentes pássaros, especialmente da
fauna brasileira, sendo algumas espécies
bastante raras, podem ser observados.
Além das aves, jacarés, sucuris, jiboias,
saguis e borboletas encantam o turista. A
cidade ainda possui o Zoológico Bosque
Guarani, área nativa de quatro hectares,
localizado no centro.
Ecoaventura
Um misto de natureza e adrenalina
aguardam os visitantes do Parque Nacional
do Iguaçu, que vai muito além das belas
cataratas. Emoção e encantamento
descrevem as atividades de ecoturismo e
turismo de aventura em meio à natureza.
l Trilha do Poço Preto: o passeio combina
trilha ecológica de nove quilômetros pelo
PNI e navegação na parte superior do rio
Iguaçu. A trilha pode ser feita a pé ou de
bicicleta e permite apreciar a variada fauna
do lugar. Durante a navegação é realizada
a observação do Arquipélago das Taquaras
e da Ilha dos Papagaios, com opção de
passeio em caiaque inflável próximo às ilhas.
Trilha das Bananeiras: com 1,6
quilômetros de extensão, essa trilha
ecológica pode ser feita a pé ou em carreta
puxada a jipe. É possível observar várias
espécies nativas da fauna e flora do PNI,
além de passear por pequenas lagoas onde
existem pássaros de hábitos aquáticos.
Integra passeio de barco bimotor pelo rio
Iguaçu até o cais do Poço Preto, onde há
uma “casamata” de 10 metros de altura.
l
Prato típico
A gastronomia da cidade destaca os
peixes de água doce, especialmente o
dourado e o surubim. Tipicamente, o
dourado é assado, feito aberto, na grelha,
com temperos e guarnições variados. Há
também o prato típico Pirá de Foz, feito
com surubim, eleito por concurso entre
vários outros pratos à base de peixe.
Cânion Iguaçu: o Campo de Desafios
Cânion Iguaçu oferece lazer e aventura por
meio das práticas de rapel, arvorismo, rafting,
tirolesa e escalada em rocha num cenário
magnífico próximo às Cataratas do Iguaçu.
l
Passeio Porto Canoas: passeio curto,
saindo e retornando ao Poço Canoas, com
observação da parte superior das Cataratas.
Como alternativa é possível acessar a Trilha
das Bananeiras, o Terminal do Poço Preto,
a Lagoa do Jacaré e o Arquipélago das
Taquaras, retornando por terra pelo Porto
das Bananeiras ou pelo rio.
l
Templo Budista
14
Argentina), Marco das Três Fronteiras e Espaço
das Américas, e o Porto Bertoni, que passa pela
Ponte Tancredo Neves, seguindo para o museu do
pesquisador suíço Moisés Bertoni, no Paraguai.
A pesca esportiva, por sua vez, é realizada
principalmente no rio Paraná e no Lago de Itaipu.
Entre os esporte náuticos, o esqui aquático, vela e
jet-ski são destaque, tendo o Lago de Itaipu como o
local mais apropriado para as atividades.
Adilson Karafa
Barco, pesca e esportes náuticos
Graças à imensa área de rios que banham a
cidade, em especial os rios Paraná e Iguaçu, e ainda
o Lago de Itaipu, passeios de barco apresentam-se
como boas opções para o lazer. Entre as atrações
está o Iguaçu Explorer, um iate com capacidade
para 40 passageiros com percurso nos rios Paraná
e Iguaçu, com duas opções: o Passeio das Águas,
que inclui as Pontes da Amizade (fronteira BrasilParaguai) e Tancredo Neves (fronteira Brasil-
Pirá de Foz
Complexo Turístico de Itaipu
Construída no rio Paraná, na fronteira
entre Brasil e Paraguai, a Itaipu Binacional
se consagra como um dos atrativos
turísticos mais famosos do país. O
Complexo Turístico de Itaipu é composto
pela Usina, Canal da Piracema, Refúgio
Biológico Bela Vista e Ecomuseu.
História e cultura
A diversidade cultural que
caracteriza Foz do Iguaçu
também se reflete nas atrações
histórico-culturais. Entre os
pontos imperdíveis estão a
Mesquita Muçulmana Omar Ibn
Al-Khatab. Inaugurada em 1983,
é o maior referencial da cultura
islâmica na Tríplice Fronteira.
Com uma arquitetura rebuscada,
o Templo Budista abriga uma
estátua de Buda de sete metros
de altura, posicionada de forma a
contemplar a região da fronteira
entre Brasil e Paraguai.
15
Julio Soares/ Objetiva
Especial
Julio Soares/ Objetiva
Viale DD Sunny estreia na
Região das Hortênsias
Quatro modelos do veículo projetado especificamente para o
turismo farão parte de roteiros nas cidades de Canela e Gramado.
O investimento é da Brocker Turismo, que aposta na novidade
A Serra Gaúcha estreia ainda neste ano o conceito de turismo das principais cidades do mundo:
os ônibus de dois andares projetados especialmente para transportar turistas em roteiros de sightseeing. A novidade, que irá circular entre Canela e
Gramado, será implementada pela Brocker Turismo,
empresa de receptivo que investiu R$ 5 milhões na
18
aquisição de quatro modelos Viale Double Decker
Sunny Marcopolo.
Desenvolvido especificamente para as aplicações de turismo, o veículo permite visão panorâmica completa, mesmo à noite. Com teto retrátil
no segundo piso, o Viale DD Sunny representa um
novo nicho de mercado, que ressurge de maneira
forte com a proximidade dos eventos esportivos
internacionais, como a Copa do Mundo de 2014
e as Olimpíadas de 2016, além do crescimento do
turismo em todo o país. A expectativa da Marcopolo
é de que outros municípios invistam no modelo
para fortalecer o turismo com o aumento da demanda de visitantes.
Comercializados para os principais destinos do
mundo, os modelos da Brocker ganharam versão
exclusiva, com pintura diferenciada destacando
pontos turísticos da Região das Hortênsias, e a frase “Vista de cima, a Serra é mais bonita!” nas laterais. O atrativo extra para os turistas também está
sendo comemorado pela Marcopolo. “Somos uma
empresa gaúcha, uma das poucas multinacionais
100% brasileira, por isso, é motivo de orgulho desenvolver esse modelo para a Serra Gaúcha”, afirma
o diretor de operações comerciais da Marcopolo,
Paulo Corso. “Participar de um projeto inédito num
dos locais turísticos mais importantes do Brasil é
muito representativo”, acrescenta o consultor de
marketing Andre Luis de Oliveira. Ele também salienta o impacto positivo que o novo serviço irá levar para a já diferenciada estrutura das cidades.
Chamado de Bus Tour, o serviço ainda não tem
data de estreia, mas os veículos já estão preparados para rodar. A formatação dos roteiros, que devem contar com mais de 40 paradas entre Canela e
Gramado, está em negociação com as prefeituras
de ambos os municípios, e a expectativa é de estarem funcionando antes do Festuris de Gramado,
que acontece em novembro.
De acordo com a diretora da Brocker Turismo,
Adriane Brocker, a intenção é garantir pacotes
com maior tempo de duração na região. “Hoje o
turismo dessas cidades, especificamente, é comercializado por meio de serviços que duram em
média três noites. Mas estamos com uma série de
novidades que os turistas não conseguem aproveitar. Com os ônibus turísticos, vamos ampliar os
pacotes e oferecer viagens de sete e 15 dias. Há
muito a ser explorado, eu garanto.”
19
Artigo
Especial
Julio Soares/ Objetiva
Bus Tour, ideal para sightseeing
Fotos Julio Soares/ Objetiva
20
Entre os diferenciais que tornam o Viale
DD Sunny ideal para sightseeing está a total
acessibilidade, com espaços reservados para
portadores de necessidades especiais e suporte para bicicletas. Além disso, o veículo
tem piso baixo e capacidade para transportar 74 passageiros sentados, sendo 57 no
piso superior e 17 no inferior.
Ainda é equipado com transmissão automática, sistemas de segurança para que não
se movimente com as portas abertas e de
áudio especial com três canais (para diversos
idiomas) e saídas individuais em cada poltrona, fone de ouvido, microfone, tudo para ampliar o conforto e a segurança dos usuários.
No piso inferior, o Viale DD Sunny conta
com sistema de ar-condicionado com saídas
individuais e vidros laterais panorâmicos, que
garantem maior visibilidade e proporcionam
ampla visão aos passageiros. No piso superior, as poltronas possuem revestimento
plástico especial, mais resistente, em razão de
o veículo ser “conversível” (sem teto).
A Marcopolo já entregou modelos do
Viale DD Sunny para Porto Alegre (RS), Curitiba (PR) e Campo Grande (MS), e outros
projetos encontram-se em andamento para
atender às cidades e parques no país. “Há
um mercado bastante interessante e efervescente para esse produto tanto no Brasil
quanto no exterior”, reforça Corso.
“País rico não é aquele em
que pobre anda de carro. É
aquele em que rico utiliza o
transporte público”
José
Carlos
Secco
Jornalista
O transporte público na berlinda
Deve ser difícil para algum estrangeiro ligado
ao setor automotivo, sobretudo ao segmento de
ônibus, entender como pode o transporte público
brasileiro ter sido o estopim de toda a mobilização
nacional e das manifestações ocorridas no mês de
junho. Com produção anual de cerca de 35 mil unidades, o Brasil é o segundo maior mercado mundial da indústria do ônibus. Possui não apenas um,
mas vários fabricantes de carrocerias com projeção
internacional, sem falar nos diversos produtores de
chassis e em toda a cadeia de fornecedores.
Mais ainda, foi o berço, há quase 40 anos, do primeiro projeto de transporte público urbano por ônibus em vias segregadas – em Curitiba (PR) –, que serviu de modelo e inspiração para dezenas de outros
em todo o mundo, em cidades da América Latina e
até na África. Nenhum outro país tem uma matriz
tão ampla, quer seja em questões de combustíveis
(diesel, etanol, GNV, elétrico, híbrido, hidrogênio e
biodiesel, entre outros) quanto pela pluralidade de
empresas, tecnologias, fontes energéticas e até tamanho, topografia e clima das cidades.
Enfim, o que não faltam são oportunidades e
opções. Como, então, explicar o clamor nacional
por um transporte público mais digno e com preço condizente em qualidade, conforto, segurança
e pontualidade?
Parece difícil, mas não é. Pelo menos, explicar.
Ao mesmo tempo em que tudo exposto acima é
verdadeiro, também é fato que a nossa economia
e indústria foram forjadas na cultura do automóvel. Quase todos nós, se não nasceu com, adquiriu
logo em seguida a falsa “necessidade” ou até “dependência” do carro. Nessa nossa crença, transporte público é somente para quem é pobre e não
pode “possuir” um automóvel e esse sempre foi
objeto de desejo, status, sucesso (e porque não
dizer virilidade). Não é à toa que a música “Camaro Amarelo” transformou-se em hit de sucesso e
retrata um dos muitos ângulos pelos quais o automóvel é mitificado.
Mas como isso afeta a qualidade do nosso
transporte público? Voltemos 15 anos. Se, ao invés, ou melhor, se ao mesmo tempo, o governo
tivesse investido em infraestrutura e estendido à
mobilidade urbana e ao transporte público a mesma atenção e as mesmas benesses que deu à indústria automotiva brasileira, o cenário das nossas
cidades, hoje, seria outro. Trezentos mil veículos
são lançados nas nossas ruas e avenidas por mês.
Nunca é demais relembrar que, enfileirados, representam mais de 1,5 mil quilômetros. Para transportar uma ou, no máximo, duas pessoas por viagem?
Que malha viária consegue crescer nesse ritmo?
Um ônibus ou mesmo um vagão de trem e metrô ocupa, em média, o espaço de cinco ou seis
carros e transporta até 200 passageiros. A eficiência é, no mínimo, 10 vezes maior ou, se preferirem
números chamativos, 1.000% superior. Mas, quem
quer andar de ônibus, trem ou metrô se pode desfrutar do conforto e exclusividade do “seu” carro?
Nós precisamos mudar o nosso conceito, e o começo é pelas crianças e jovens que deveriam ser
educados a enxergar o transporte coletivo como a
melhor alternativa para a sociedade, sinônimo de
bem-estar, cidadania, segurança e até status.
Li uma frase outro dia na internet muito interessante: “País rico não é aquele em que pobre anda
de carro. É aquele em que rico utiliza o transporte
público.”
21
Quatro Linhas
Julio Soares/Objetiva
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Internacional
Paradiso G7 1200
Botafogo
Paradiso G7 1200
Paixão nacional com grife
Os ônibus Marcopolo transportam os principais times de futebol
do país. Uma relação que começou ainda na década de 1990
merciais da Marcopolo para o mercado interno e
externo, Paulo Corso. “Além do contato direto dos
clubes com a Marcopolo, há aqueles adquiridos via
outras empresas, como a Volkswagen, por exemplo,
que fez um programa especial com clubes brasileiros para a compra de ônibus, e também os que são
comprados usados.” De qualquer forma, para se ter
uma ideia, de 2006 até agora foram nada menos do
que 15 ônibus entregues para clubes de futebol e
cerca de outros 10 entre 1994 e 2005.
Entre os clubes da Série A do Campeonato Brasileiro, oito têm seus times transportados por um
Marcopolo. Número que chega a nove em setembro, com a entrega do Paradiso G7 1200 para
o Fluminense. Na lista estão os gaúchos Grêmio e
Internacional, que substituíram os Marcopolo de
2009 pelo modelo Paradiso G7 1200, em 2011, os
cariocas Botafogo e Flamengo, os paulistas Santos
e Portuguesa, além do Criciúma (SC) e Atlético Mineiro (MG). A marca caxiense também já estampou
o escudo Corinthias, em 2010, quando configurou
Que o Brasil é o país do futebol todo mundo
sabe, mas suas grandes conquistas ultrapassam os
gramados. O Brasil também é o país da maior fabricante nacional de carrocerias de ônibus e uma
das principais do mundo. Como não poderia deixar
de ser, a aproximação do esporte com a Marcopolo
aconteceu de forma natural e em grande estilo. A paixão nacional começou a ganhar destaque no portfólio da companhia quando a empresa produziu o
ônibus destinado à Seleção Brasileira para a Copa
do Mundo de 1994, realizada nos Estados Unidos.
Repetiu o feito na Copa da França, em 1998; assinou os veículos de 2006, 2009 e 2010; e ainda cruzou as fronteiras: fabricou os ônibus das seleções
da Costa Rica, em 2004; do México, em 2008; e da
África do Sul, em 2010.
Dado o pontapé inicial na década de 1990, a
montadora tem sua marca nos principais clubes de
futebol do Brasil. Contabilizar o número de ônibus
destinados aos times é uma tarefa praticamente impossível, como explica o diretor de operações co-
Grêmio
Paradiso G7 1200
Div
ulg
açã
um Paradiso G6 1550 para o “Timão”.
Na Série B, Paraná, Chapecoense, São Caetano,
Bragantino, América Mineiro circulam com modelos Marcopolo e, em breve, o Guarani receberá seu
novo ônibus, com personalização escolhida pelos
torcedores. “Outros clubes gaúchos, como Juventude, Caxias, Brasil de Pelotas, Cerâmica, Cruzeiro
e São José também têm ou já tiveram ônibus Marcopolo”, lembra Corso.
Para o executivo, a grande aproximação que a
companhia conquistou junto ao mais popular esporte do país vai muito além dos negócios. “Poder participar, de alguma forma, naquela que é
a paixão nacional, ver a nossa marca junto a dos
principais clubes brasileiros são privilégios, pois os
torcedores também se apaixonam pelo ônibus.”
Ele destaca que a relação passa a ser de carinho,
cumplicidade e de identificação com a marca, um
retorno importante para a empresa.
Em termos de mercado, o resultado também é
significativo. “Temos clientes fanáticos por algum
clube de futebol, que acabam fazendo uma ligação da empresa com o seu time, estreitando uma
relação que seria puramente comercial.” Em alguns casos, esse laço de amizade também acontece com representantes dos próprios clubes.
“Eles acabam conhecendo mais da Marcopolo e
vice-versa, e cria-se um respeito e admiração mútua”, traduz Corso.
Ônibus personalizado
A exclusividade é o principal diferencial na personalização de um ônibus e está traduzida, principalmente, na pintura externa do veículo, que
apresenta a imagem do clube. Porém, o interior
também ganha configurações especiais, que seguem as necessidades dos ocupantes, e as opções
não são poucas. A começar pelos modelos dos
ônibus, passando pelo número de lugares, forma de distribuição e revestimentos das poltronas,
tudo é definido de forma exclusiva.
Outros times transportados via Marcopolo
Atlético Mineiro (MG)
Criciúma (SC)
São Caetano (SP)
Chapecoense (SC)
Paraná (PR)
Bragantino (SP)
América Mineiro (MG)
Juventude (RS)
Paradiso G6 1200
Viaggio G4 1100
Paradiso G6 1200
Paradiso G4 1400
Viaggio G4 950
Paradiso 1200
Paradiso 1200
Paradiso G6 1200
Em produção
Fluminense (RJ)
Guarani (SP)
Paradiso G7 1200
Paradiso 1200
Santos
Viaggio G7 1050
oM
an
Portuguesa
Paradiso G7 1050
22
Flamengo
Paradiso G7 1200
Julio Soares/Objetiva
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el, Iza
Gabri
Mundo Marcopolo
Negociação inédita no Equador
Com a exportação de 17 ônibus para a EP PetroEcuador (Equador), a Marcopolo dá mais um
exemplo de ineditismo. Pela primeira vez a empresa estatal equatoriana, 100% controlada pelo governo daquele país, adquire modelos importados
para utilização no transporte coletivo, um serviço
que até pouco tempo era terceirizado por operadores locais. As unidades, 13 Viaggio 900 e quatro
Volare W9, irão transportar os trabalhadores da
Refíneria Esmeraldas, uma das maiores do país.
Fotos Acervo Marcopolo
Participação em Angola
Pelo quarto ano consecutivo, três deles a convite
da Associação Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex), a Marcopolo participou
da Feira Internacional de Luanda (Filda), realizada de
16 a 21 de julho, em Luanda (Angola). A companhia
brasileira, que irá atuar na implementação do sistema BRT no país, aproveitou o evento para divulgar
a marca e seus produtos. Em parceria com a Utility,
representante Marcopolo, recebeu a visita de representantes das marcas Volvo, Scania, Mercedes- Benz
Presença fortalecida
no Paraguai
Com presença diferenciada e estratégica nos países da América do Sul,
a Marcopolo fortalece ainda mais sua
participação no Paraguai. Em junho, a
companhia brasileira, em parceria com a
Scania, fez a entrega dos três primeiros
ônibus Viaggio 1050 com motor dianteiro para o país. As unidades passaram
a integrar as linhas rodoviárias do Paraguai e foram escolhidas pela superior
robustez e resistência, características
necessárias para as aplicações, que incluem trechos em estradas de terra.
Segundo o diretor de operações comerciais da Marcopolo, Paulo Corso, o
mercado paraguaio vem se destacando
nos últimos anos pelo crescimento significativo. Em 2012 foram mais de 50 unidades comercializadas entre rodoviários
e urbanos. Neste ano, a perspectiva é superar os 80 veículos exportados.
Sistema BRT na África do Sul
Presente na implementação dos sistemas BRT em todo
o mundo, a Marcopolo iniciou a produção das novas unidades que serão utilizadas no Rea Vaya, implantado em Johannesburgo, maior cidade da África do Sul, para a Copa
do Mundo de Futebol, em 2010. Nessa nova etapa serão
134 unidades Gran Viale BRT, 41 deles articulados, de 18m,
e 93 de 12m, todos sobre chassis Mercedes Benz. Fabricados na MASA – Marcopolo South Africa, em julho foram
entregues as 22 unidades que completam o lote de 143
ônibus com chassis Scania, da primeira fase.
Além do Sistema Rea Vaya, a Marcopolo já forneceu 52
unidades BRT para a Cidade do Cabo e 25 para Port Elizabeth. Desenvolvidos para atuar nos avançados sistemas de
transporte coletivos, os modelos têm se mostrado alternativas eficientes para a qualificação do transporte público.
e Toyota, além do Ministério dos Transportes e Finanças de Angola, e da Tcul, empresa que opera o
transporte urbano em Luanda.
Realizada anualmente, a Filda é a maior feira de
negócios de Luanda e na edição de seu 30º aniversário teve como tema Os desafios da atração do investimento: estratégia, legislação, instituições, infraestruturas e recursos humanos. O evento contou com
a presença de mil empresas de 35 países, e o volume
de negócios chegou a 23,7 milhões de euros.
Renovação na Guatemala
Victor Medeiros e Mário
Silva, da Tcul, com Flávio
Guedes, da Marcopolo,
Maurício Dutra e Álvaro
Ferreira filho, da Utility
Uma renovação significativa está prevista para
o transporte urbano de passageiros da Cidade da
Guatemala com a chegada dos 28 novos Viale
BRT que irão operar no sistema BRT da capital.
Adquiridos pela Transmetro, empresa da prefeitura, os veículos são parte de uma renovação
iniciada no setor. Os ônibus têm 20 metros de
comprimento, apresentam dois itinerários frontais, câmeras para o sistema de monitoramento,
monitores internos para publicidade, além de serem adaptados para cadeirantes. A previsão é de
que comecem a operar em outubro.
Divulgação Utility
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25
Novidades
Gastronomia
Para o almoço de domingo
O famoso ragù é um prato emblemático da cozinha italiana, principalmente nos almoços em família.
Suas origens são várias e cada região italiana que o faz defenderá sempre que o seu é o legítimo. O mais
famoso é o Ragù alla bolognesa, da Emilia Romagna. Ao contrário do que comumente encontramos no
Brasil, o ragu não é carne moída com molho de tomate, é carne com pomarola. O chef Junior Paz ensina
como fazer essa iguaria para um domingo em família, acompanhada de um belo vinho tinto.
Pasta fresca com ragu de linguiça de cordeiro
Ingredientes
400g de massa fresca
500g de linguiça de cordeiro
sem pele e picada
30g de funghi porcini hidratado
e picado (reservar o caldo)
50g de bacon magro picado
finamente
100g de cebola picada finamente
50g de cenoura picada finamente
50g de aipo picado finamente
150g de passata di pomodoro rústica
200g de molho de carne demi-glacê
250ml de um bom vinho tinto
Caldo de carne (quanto baste)
Sal e pimenta a gosto
Azeite de oliva
Modo de preparo
Aqueça bem uma panela larga e grossa, adicione um pouco
de azeite de oliva e doure a carne. Reserve. Sem tirar a
panela do fogo, adicione mais um pouco de azeite de oliva
e doure o bacon, os vegetais e o funghi porcini. Adicione a
passata de pomodoro e a carne reservada e cozinhe por dois
minutos. Coloque um pouco do caldo de funghi, vinho tinto
e o molho de carne. Cozinhe por três minutos em fogo alto,
adicione pimenta a gosto e corrija o sal. Baixe o fogo e cozinhe
lentamente sem tampa de uma hora e meia a duas horas. Se
necessário, adicione um pouco de caldo de carne para hidratar.
Mas não deve ficar muito líquido! Em uma frigideira larga
aqueça o molho. Cozinhe a massa fresca al dente e adicione na
frigideira. Incorpore a massa e o molho, deixando cozinhar por
um ou dois minutos, regulando a umidade com caldo de carne.
Pode-se adicionar uma colher de manteiga sem sal. Com ajuda
de pinça e concha, forme ‘ninhos’ para empratar, finalizando
com o molho por cima da massa.
Acervo Marcopolo
Viale BRS com tração híbrida é destaque na Transpúblico
Julio Soares/Objetiva
26
Destaque na Transpúblico 2013, o ônibus Viale
BRS com tração híbrida (biodiesel/elétrica) foi uma
das principais atrações da Marcopolo na Feira de
Mobilidade Urbana, realizada em julho, em São
Paulo. Produzido na unidade de Caxias do Sul, o
veículo é o primeiro com piso baixo fabricado no
Brasil com tecnologia híbrida, proporcionando
uma economia de até 35% e redução de 90% das
emissões de gases poluentes.
O Viale BRS constitui-se no mais avançado
estágio da tecnologia híbrida. É equipado com
chassi de piso baixo (Low-Entry) Volvo B5RLH
EURO V e possui conjunto propulsor formado
por um motor elétrico de 160cv de potência, que
utiliza baterias de íon de lítio e também dispõe de
motor diesel/biodiesel de 215cv. Os propulsores
estão instalados na parte traseira do veículo, o
que contribui para melhor distribuição de pesos e
conforto para os passageiros.
Para Paulo Corso, diretor de operações
comerciais da Marcopolo, a diminuição da
poluição e a economia são os principais atrativos
do modelo, que pode estar cada vez mais
presente nas ruas brasileiras nos próximos anos.
“Os ônibus híbridos são os veículos do futuro.
Nas mais recentes feiras de mobilidade urbana
da Europa foram os mais apresentados pelas
empresas e os que mais se destacaram.” O Viale
BRS tem projeto, desenvolvimento e produção
com foco na sustentabilidade. A tração híbrida
reforça a posição de vanguarda em oferecer
soluções de transporte menos poluentes, mais
econômicos e que contribuam com a qualidade de
vida da população.
Viale BRT
A Transpúblico também serviu de palco para
a apresentação do Viale BRT com motorização
diesel convencional. O modelo tem as mesmas
características de modernidade e design da versão
híbrida, mas possui carroceria articulada, que
confere maior capacidade de transporte.
Desenvolvido para aplicação nos avançados
sistemas de transporte coletivo, o Viale BRT
articulado tem até 21 metros de comprimento e
capacidade para transportar até 145 passageiros.
Internamente, inova nos conceitos de ocupação
de espaço e ergonomia. A maior largura
interna, associada à configuração das poltronas,
proporciona maior área livre e facilita a circulação.
A altura interna também foi aumentada,
permitindo a inclusão de eficientes dutos de ar,
alto-falantes e amplo espaço para propaganda nas
laterais superiores.
27
Novidades
Photo Traço
Marcopolo Rio chega ao ônibus 50 mil
A Marcopolo Rio atingiu recentemente a
marca histórica de 50 mil unidades produzidas
desde 1999, quando foi adquirida pela
Marcopolo. O veículo 50 mil é um Torino,
um dos maiores sucessos de venda do Brasil
no segmento de urbanos. A conquista veio
acompanhada de uma homenagem aos 2,6
mil colaboradores da empresa: um projeto
de pintura personalizado, com a assinatura
de todos na unidade 50 mil. O veículo foi
adquirido pelo operador de transportes
Auto Viação Jabour para utilização nas linhas
Uma história de 75 anos
Uma história que teve início com o transporte
de cargas de Caxias do Sul, em 1938, completa 75
anos. Oriunda de uma cooperativa, desde 2004
a Expresso Caxiense pertence a um dos maiores
grupos de transporte de pessoas da América
Latina, as holdings Maxi, Comporte e IAC. Além
da longa trajetória, a empresa comemora o fato
de traduzir na prática o que seu slogan expressa
na teoria, Transporte Carinhoso, enfatiza o diretor
executivo Nelson Antonio Ribeiro. “É com carinho
e empenho que uma equipe de 320 funcionários
dedica-se diariamente a traçar os rumos da
empresa, considerada precursora no transporte de
passageiros no Nordeste gaúcho”, afirma.
A empresa, concessionária do serviço público
de linhas intermunicipais delegadas pelo Estado,
começou suas atividades quando um grupo de
motoristas resolveu fazer uma cooperativa de
caminhões. Eram 13 proprietários de caminhões
aos quais se juntaram outros 11 associados para
firmar o contrato de constituição da Expresso
Caxiense de Transportes Ltda., com capital de 198
contos de réis.” Um ano depois, começou também
a transportar passageiros na rota de Caxias do Sul
para Porto Alegre, em função das necessidades da
época. Em 1949, foi pioneira ao inaugurar uma linha
de Caxias do Sul até o Litoral Norte do Estado.
Em novembro de 1965, a Expresso Caxiense
venceu a concorrência pública para o transporte
urbano de Caxias do Sul, executando o serviço até
fevereiro de 1986. Com o crescimento das indústrias
caxienses, na segunda metade da década de 1960,
a empresa iniciou também o serviço de transporte
de fretamento.
A nova gestão da Expresso Caxiense, em 2004,
chegou acompanhada da aquisição de 15 ônibus G6
Marcopolo para renovação da frota. Desde então, a
empresa vem adquirindo ônibus anualmente para
manter a baixa idade média dos seus 150 veículos,
92% deles da Marcopolo.
Visitas
Fotos Acervo Marcopolo
Delegação da República dos Camarões, em julho
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Luiz Felipe Scolari, Aloir de Oliveira e o prefeito de Caxias do Sul, Alceu
Barbosa Velho, recebidos pela diretoria da Marcopolo, em agosto
alimentadoras do Sistema BRT da cidade.
Segundo Alberto Calcagnotto, diretor da
Marcopolo Rio, o objetivo foi reconhecer e
valorizar todos os profissionais que integram
o quadro de pessoal da empresa, que tem
capacidade para produzir mais de 7,5 veículos
por ano e é responsável por mais de 30% da
produção de ônibus da Marcopolo. “Também
vale lembrar a importância histórica de a
empresa ser a primeira a produzir carrocerias no
RJ, em 1955, e continuar a ser uma das principais
companhias do polo automotivo local.”
Diogo Pagnoncelli
Local comemora 35 anos
Uma dupla comemoração movimentou o mês
de julho da Local – Locadora de Ônibus
Canoas. Diretoria, colaboradores,
fornecedores, clientes,
autoridades, representantes de
instituições e amigos se reuniram
para comemorar os 35 anos da
empresa e conhecer o ônibus
alusivo ao aniversário, um
Marcopolo Paradiso 1050.
Os primeiros passos da
Local foram ensaiados ainda
na década de 1960, mas foi em
1978 que a empresa passou a
oferecer o serviço de fretamento.
Hoje também atua na locação de
ônibus/veículos e nos transportes
intermunicipal e interestadual de passageiros,
movimentando a economia da região.
Aberto para visitação, o ônibus apresenta a
campanha Nossa família está em festa. Presidente
da empresa, Beto Steinmetz falou sobre “o jeito de
ser da empresa”, que está focado na qualidade do
Sérgio
Gonz
atendimento,
na sustentabilidade e
nos resultados, mas sem perder a essência
humanística. As comemorações continuam ao longo
do semestre, quando uma série de ações internas
estão previstas. Nos últimos anos, a renovação
da frota, os investimentos nos colaboradores e
a ampliação das instalações fizeram da empresa
referência na região.
29
alez
Entre em contato conosco.
Premiações
Estamos próximos.
Destaque em exportação
Mercado Interno
Destaque entre as companhias gaúchas e brasileiras com a exportação de ônibus, a Marcopolo
conquistou o Prêmio Exportação RS 2013, na categoria Trajetória Exportadora Máster. Concedida
anualmente pela Associação dos Dirigentes de
Marketing e Vendas do Brasil (ADVB/RS), a distinção foi entregue ao presidente do Conselho
de Administração da empresa, Mauro Bellini, em
julho, durante cerimônia no Teatro do Bourbon
Country, em Porto Alegre.
A premiação, que chega à sua 41ª edição, reconhece o desempenho da Marcopolo nas exportações no ano de 2012. Mais do que isso, demonstra a vocação da empresa, das companhias
gaúchas e brasileiras para competir no mercado
externo mesmo diante de um cenário cada dia
menos favorável, mais competitivo e que demanda o contínuo investimento para atender às expectativas dos clientes.
Neitor Corrêa
participantes do Congresso AutoData Perspectivas
2014, que ocorrerá de 21 a 22 de outubro, ao reconhecimento máximo do Prêmio AutoData 2013,
a ser revelado em novembro.
A votação ocorrerá via internet, como nas edições anteriores, com senhas de acesso individualizadas distribuídas na edição de setembro da
revista AutoData. O sistema de votação será o de
escolha por três em quatro indicados.
Memória
Acervo Marcopolo
Modelo rodoviário da
Série Ouro, de 1963. Com a
possibilidade de 33 ou 40
passageiros, esses ônibus
eram mais luxuosos, podiam
ter geladeira, rádio, cintos
de segurança, poltronas
reclináveis ou leito e
iluminação individual.
Ainda apresentavam
paredes de separação do
motorista e opcionais de
calefação e sanitário.
30
PARÁ / BELÉM
MARCONORTE (91) 3039 1800
[email protected] CEARÁ / FORTALEZA
FERRARI J.G. (085) 3444 3222
[email protected] PARANÁ / CURITIBA
SULBRAVE (041) 3595 4900
[email protected] DISTRITO FEDERAL / BRASÍLIA
DISTRI
TOPLINE BUS (061) 3021 4618
[email protected] PARANÁ / LONDRINA
ROCCOPEÇAS (43) 3348 5050
[email protected]
ESPÍRITO SANTO / CARIACICA
VITORIAMAR (027) 3336 2796
[email protected] PERNAMBUCO / RECIFE
POLOBUS (81) 2125 2222
[email protected] /
[email protected] GOIÁS / GOIÂNIA
TOPLINE BUS (062) 3297 1177
[email protected]
[email protected] Melhores do Setor Automotivo 2013
A Marcopolo também está entre as Melhores
do Setor Automotivo 2013, destacando-se nas
categorias Encarroçador de Ônibus e Exportador.
A distinção refere-se à primeira etapa do Prêmio
AutoData 2013, em sua 14ª edição. As empresas
foram elencadas em 21 categorias pelo corpo de
jornalistas da AutoData Editora. Agora, concorrem
por voto direto dos assinantes da revista AutoData e da Agência AutoData de Notícias, além dos
BAHIA / SALVADOR
NORBUS (71) 3359 6533
[email protected] RIO GRANDE
DO SUL / PORTO ALEGRE
G
MARCOPEÇAS (51) 3272 7777
[email protected] MATO GROSSO / CUIABÁ
CENTRO POLO BUS (65) 3634-3101
[email protected] RIO DE JANEIRO / RIO DE JANEIRO
RIOMARCI (021) 2590 3449
[email protected] MATO GROSSO DO SUL /
CAMPO GRANDE
G
CENTRO POLO BUS (67) 3043 3500
[email protected] SANTA CATARINA / FLORIANÓPOLIS
CARMAR (48) 3381 8888
[email protected] MINAS GERAIS / BELO HORIZONTE
MARCOBUS (31) 3201 1971
[email protected] SÃO PAULO / GUARULHOS
BRASIL BUS (11) 3556 8286
[email protected] Mercado Externo
Representantes
Fábricas
ÁFRICA DO SUL
MARCOPOLO SOUTH AFRICA
Johannesburg - +27 11 418 0800
[email protected]
ANGOLA
+244 934 532 400 Cel: 19 7805 6149
[email protected]
EMIRADOS ÁRABES UNIDOS
+971 4 883 3680
[email protected]
BOLÍVIA
+591 3 357 3033
[email protected]
EQUADOR
+55 54 2101 4803
[email protected]
CARIBE
+55 54 2101 4803
[email protected]
GUATEMALA
+502 4216 6116
[email protected]
CHILE
+562 2 620 9010
[email protected]
HONDURAS
+503 7129 9287
[email protected]
COSTA RICA
+55 54 2101 4803
[email protected]
NIGÉRIA
+234 1 791 2246
[email protected]
CHINA - MARCOPOLO AUTO
COMPONENTS CO. LTD
ChangZhou City,
Cit JiangSu Province
0086 519 8517 3106
[email protected]
CUBA
+537 273 9747
[email protected]
NICARÁGUA
+503 7129 9287
[email protected]
COLÔMBIA - SUPERPOLO S.A
Cundinamarca - 571 8776399
[email protected]
EL SALVADOR
+503 7129 9287
[email protected]
PARAGUAI
+595 21 497 527
[email protected]
EGITO - GB POLO BUS
MANUFACTURING COMPANY S.A.E.
MANU
Suez – +02 0122 506 2322
[email protected]
PERU
+511 223 2350
[email protected]
URUGUAI
+598 220 2261
[email protected]
VENEZUELA
+58 426 613 8169
+58 414 233 4533
[email protected]
ARGENTINA
METALPAR ARGENTINA S.A.
Loma Hermosa - +54 11 4841 8900
[email protected]
AUSTRÁLIA - POLOGREN
+61 39767 8530
[email protected]
INDIA - TMML
+522 2818012 – 2818020 - 2818032
[email protected]
MÉXICO - POLOMEX S.A. DE C.V.
Monterrey, Nuevo León
+52 81 8130 2301
[email protected]
O caminho para a sustentabilidade passa pela
preservação dos recursos naturais, reciclagem do lixo,
economia de água, mudanças de hábitos no trânsito,
entre outras ações imprescindíveis para o futuro
do nosso planeta.
Respeite a sinalização de trânsito.
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