Chapada do Piauí I Holding S.A. Balanço Patrimonial em 30 de junho de 2015 Em milhares de reais Ativo Controladora Consolidado Circulante Caixa e equivalentes de caixa (Nota 5) Passivo e patrimônio líquido Controladora Consolidado Circulante 913 Tributos a recuperar 9.826 Fornecedores (Nota 9) 915 Empréstimos (Nota 10) Partes relacionadas (Nota 6) 109.263 10.126 Partes relacionadas (Nota 6) Outros créditos 123 Obrigações trabalhistas Despesas antecipadas 746 Tributos a pagar 11.610 Outros passivos 913 10.126 1.174 327 226 687 322 10.352 121.899 493.439 493.439 493.439 493.439 Capital social 196.046 196.046 Prejuízos acumulados ( 9.453) ( 908) Total do patrimônio líquido 186.593 195.138 690.384 810.476 Não circulante Partes relacionadas (Nota 6) 494.289 Investimentos (Nota 7) 195.182 Imobilizado (Nota 8) Não circulante Empréstimos (Nota 10) 798.838 Intangível 28 689.471 798.866 Patrimônio líquido (Nota 11) Total do ativo 690.384 810.476 Total do passivo e do patrimônio líquido As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras intermediárias 1 de 14 Chapada do Piauí I Holding S.A. Demonstração do resultado Período findo em 30 de junho de 2015 Em milhares de reais Controladora Consolidado Resultado operacional bruto Despesas operacionais ( 293) Resultado operacional Resultado financeiro Despesas financeiras Resultado com participações societárias (Nota 7) ( 8.590) ( 615) ( 863) Prejuízo antes do imposto de renda e contribuição social ( 9.453) ( 908) Prejuízo do período ( 9.453) ( 908) Prejuízo por lote de mil ações ( 48,22) ( 4,63) Não houve outros resultados abrangentes no semestre divulgado, portanto, não se apresenta uma demonstração do resultado abrangente. As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras intermediárias 2 de 14 Chapada do Piauí I Holding S.A. Demonstração das mutações do patrimônio líquido Em milhares de reais Controladora Integralização de capital - AGE de 10 de janeiro de 2015 (Nota 11) Capital social subscrito 196.046 Prejuízo do período Em 30 de junho de 2015 196.046 Prejuízos acumulados Total do patrimônio líquido 196.046 ( 9.453) ( 9.453) ( 9.453) 186.593 Consolidado Integralização de capital - AGE de 10 de janeiro de 2015 (Nota 11) Capital social subscrito 196.046 Prejuízo do período Em 30 de junho de 2015 196.046 Prejuízos acumulados Total do patrimônio líquido 196.046 ( 908) ( 908) ( 908) 195.138 As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras intermediárias. 3 de 14 Chapada do Piauí I Holding S.A. Demonstração do fluxo de caixa Período de seis meses findo em 30 de junho Em milhares de reais Controladora Consolidado ( 9.453) ( 908) Fluxos de caixa das atividades operacionais Prejuízo antes do imposto de renda e contribuição social Ajustes de receitas e despesas não envolvendo caixa Juros, variações monetárias e cambiais Resultado com participações societárias (Nota 7) Variações nos ativos e passivos 4.415 863 Tributos a recuperar Partes relacionadas (Nota 6) 868 ( 10.694) Outros créditos 4.999 ( 116) Despesas antecipadas 204 Obrigações trabalhistas 327 Outros passivos Tributos a pagar Caixa proveniente das atividades operacionais 52 226 (144) ( 14.643) 5.282 Fluxos de caixa das atividades de investimentos Aquisições de bens do ativo imobilizado e intangível (Nota 8) ( 190.149) Caixa líquido aplicado nas atividades de investimentos (190.149) Fluxo de caixa das atividades de financiamento Empréstimos (Nota 10) Partes relacionadas (Nota 6) Caixa líquido proveniente das atividades de financiamentos Aumento (redução) de caixa e equivalentes de caixa, líquidos 165.551 15.556 165.551 913 ( 19.316) Caixa e equivalentes de caixa no início do período Caixa e equivalentes de caixa no final do período (Nota 5) 165.551 (149.995) 29.142 913 9.826 As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras intermediárias. 4 de 14 Chapada do Piauí I Holding S.A. Notas explicativas da administração às demonstrações financeiras intermediárias em 30 de junho de 2015 Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma 1 Informações gerais A Chapada do Piauí Holding S.A. ("Companhia" ou "Controladora"), com sede no Estado de São Paulo, foi constituída na data de 27 de junho de 2014 e até 10 de janeiro de 2015 estava dormente, sem atividades, com capital inicial de R$100,00 (cem reais), e por essa razão não apresentou, nas presentes demonstrações financeiras intermediarias, saldos e informações relativas a 2014. A Companhia tem por objeto social participar, como sócia ou acionista, do capital de outras sociedades ou empreendimentos cujo o objeto social seja relacionado a geração e comercialização de energia elétrica, bem como apoiar e monitorar o desempenho das empresas de cujo o capital participar, em especial no que se refere à estruturação, desenvolvimento, implantação e exploração de empreendimentos de energia elétrica por fonte eólica. As controladas da Companhia encontram-se em fase de pré-operação e seus recursos têm sido aplicados integralmente na construção de seu ativo imobilizado. Esses custos estão sendo financiados pelo acionista e pelo empréstimo obtido junto ao BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social). Em 18 de junho 2015 a ANEEL publicou o despacho de n° 1.855, onde autorizou o início das operações de teste para as usinas eólicas. O consórcio formado em 9 de agosto de 2013 por Contour Global do Brasil Holding (“CG”), Salus Fundo de Investimento em Participações (“Salus”) e Companhia Hidro Elétrica do São Francisco (“Chesf”) venceu o 5º Leilão de Energia de Reserva em conformidade às regras emitidas pela ANEEL ocorrido em 23 de agosto de 2013 concedendo autorização e direito às SPEs do complexo eólico de Chapada do Piauí I para geração e venda de energia elétrica ao sistema de energia Brasileiro. No dia 6 de novembro de 2013, a Salus, que até então era a detentora integral das ações das SPEs pertencentes ao complexo eólico denominado Chapada do Piauí I firmou contrato de compra e venda de participação societária, vendendo 36% das ações das SPEs do complexo eólico de Chapada do Piaui I para a Contour Global e 49% para a Chesf. No dia 17 de julho de 2014 a Contour Global e Salus FIP desejaram antecipar a data de exercício da opção de venda outorgada pela Contour Global e Salus FIP da totalidade das ações detidas pelo Salus FIP nas SPEs do Complexo Chapada do Piauí I, conforme disposto nos acordos de investimento celebrados em 5 de setembro de 2013 e 18 de março de 2014 (Acordo de Investimento). Assim, a Companhia é controlada pela Contour Global Brasil Holding Ltda. que é detentora de 51% das ações ordinárias e 49% das ações ordinárias pertencem a Companhia Hidro Elétrica do São Francisco. Em 10 de janeiro de 2015, a Chapada do Piauí I Holding S.A. passou a deter 100% das ações das empresas Ventos de Santa Joana IX Energias Renováveis S.A. ("Ventos de Santa Joana IX"), Ventos de Santa Joana X Energias Renováveis S.A. ("Ventos de Santa Joana X"), Ventos de Santa Joana XI Energias Renováveis S.A. ("Ventos de Santa Joana XI "), Ventos de Santa Joana XII Energias Renováveis S.A. ("Ventos de Santa Joana XII"), Ventos de Santa Joana XIII Energias Renováveis S.A. ("Ventos de Santa Joana XIII"), Ventos de Santa Joana XV Energias Renováveis S.A. ("Ventos de Santa Joana XV") e Ventos de Santa Joana XVI Energias Renováveis S.A. ("Ventos de Santa Joana XVI "). 5 de 14 Chapada do Piauí I Holding S.A. Notas explicativas da administração às demonstrações financeiras intermediárias em 30 de junho de 2015 Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma Em 30 de junho de 2015 há excesso de passivos circulantes sobre ativos circulantes (Consolidado). A administração da Companhia entende que reverterá essa situação por meio de (i) recursos a serem gerados pela entrada da operação das controladas, conforme mencionado na nota 12 e (ii) obtenção de recursos adicionais com emissão de debêntures e cuja entrada de tais recursos é prevista para o final do mês de agosto de 2015 e também recebimento do restante de recursos contratados junto ao BNDES em agosto e setembro de 2015. A emissão dessas demonstrações financeiras intermediárias foi autorizada pela administração da Companhia em 4 de agosto de 2015. 2 Resumo das principais políticas contábeis As principais políticas contábeis aplicadas na preparação dessas demonstrações financeiras estão definidas abaixo. Essas políticas foram aplicadas de modo consistente no período apresentado, salvo disposição em contrário. 2.1 Base de preparação As demonstrações financeiras intermediárias foram elaboradas considerando o custo histórico como base de valor e ativos financeiros mensurados ao valor justo por meio do resultado do período. A preparação de demonstrações financeiras intermediárias requer o uso de certas estimativas contábeis críticas e também o exercício de julgamento por parte da Administração da Companhia no processo de aplicação das políticas contábeis. Aquelas áreas que requerem maior nível de julgamento e possuem maior complexidade, bem como as áreas nas quais premissas e estimativas são significativas para as demonstrações financeiras intermediárias estão divulgadas na Nota 3. Os resultados reais das operações para o período não representa, necessariamente, uma indicação dos resultados esperados para o exercício social por findar em 31 de dezembro de 2015. As demonstrações financeiras intermediárias foram preparadas conforme as práticas contábeis adotadas no Brasil emitidas pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC’s). (a) Demonstrações financeiras consolidadas As demonstrações financeiras consolidadas foram preparadas e estão sendo apresentadas conforme as práticas contábeis adotadas no Brasil, incluindo os pronunciamentos emitidos pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC). (b) Demonstrações financeiras individuais As demonstrações financeiras individuais da Controladora foram preparadas conforme as práticas contábeis adotadas no Brasil emitidas pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC) e são divulgadas em conjunto com as demonstrações financeiras consolidadas. Nas demonstrações financeiras individuais, as controladas são contabilizadas pelo método de equivalência patrimonial ajustada na proporção detida nos direitos e nas obrigações contratuais do Grupo. Os mesmos ajustes são feitos tanto nas demonstrações financeiras individuais quanto nas demonstrações financeiras consolidadas para chegar ao mesmo resultado e patrimônio líquido atribuível aos acionistas da Controladora. 6 de 14 Chapada do Piauí I Holding S.A. Notas explicativas da administração às demonstrações financeiras intermediárias em 30 de junho de 2015 Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma 2.2 Consolidação As seguintes políticas contábeis são aplicadas na elaboração das demonstrações financeiras consolidadas. Controladas são todas as entidades (incluindo as entidades estruturadas) nas quais o Grupo detém o controle. O Grupo controla uma entidade quando está exposto ou tem direito a retorno variáveis decorrentes de seu envolvimento com a entidade e tem a capacidade de interferir nesses retornos devido ao poder que exerce sobre a entidade. As controladas são totalmente consolidadas a partir da data em que o controle é transferido para o Grupo. A consolidação é interrompida a partir da data em que o Grupo deixa de ter o controle. Transações, saldos e ganhos não realizados em transações entre empresas do Grupo são eliminados. Os prejuízos não realizados também são eliminados a menos que a operação forneça evidências de uma perda (impairment) do ativo transferido. As políticas contábeis das controladas são alteradas, quando necessário, para assegurar a consistência com as políticas adotadas pelo Grupo. 2.3 Conversão de moeda estrangeira (a) Moeda funcional e moeda de apresentação Os itens incluídos nas demonstrações financeiras intermediárias da Companhia são mensurados usando a moeda do principal ambiente econômico no qual a Companhia atua (a "moeda funcional"). As demonstrações financeiras individuais estão apresentadas em reais (R$), que é a moeda funcional da Companhia e, também, a moeda de apresentação da Companhia. (b) Transações e saldos Em 30 de junho de 2015, a Companhia não possui ativos e passivos mensurados em moedas estrangeiras. 2.4 Caixa e equivalentes de caixa Caixa e equivalentes de caixa incluem o caixa, os depósitos bancários e outros investimentos de curto prazo de alta liquidez, com vencimentos originais de até três meses, e com risco insignificante de mudança de valor. Por conseguinte, um investimento, normalmente, se qualifica como equivalente de caixa quando tem vencimento de curto prazo; por exemplo, três meses ou menos, a contar da data da contratação. 2.5 Ativos financeiros 2.5.1 Classificação A Companhia classifica seus ativos financeiros, no reconhecimento inicial, sob a categoria de empréstimos e recebíveis, mensurados ao valor justo através do resultado. A classificação depende da finalidade para a qual os ativos financeiros foram adquiridos. A administração determina a classificação de seus ativos financeiros no reconhecimento inicial. 7 de 14 Chapada do Piauí I Holding S.A. Notas explicativas da administração às demonstrações financeiras intermediárias em 30 de junho de 2015 Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma 2.5.2 Reconhecimento e mensuração Os empréstimos e recebíveis são contabilizados pelo custo amortizado, usando o método da taxa efetiva de juros, a Companhia avalia, na data do balanço, se há evidência objetiva de que um ativo financeiro esteja registrado com valor acima de seu valor recuperável (impairment) e, quando esta situação é identificada, uma provisão é reconhecida na demonstração do resultado. 2.5.3 Compensação de instrumentos financeiros Ativos e passivos financeiros são compensados e o valor líquido é reportado no balanço patrimonial quando há um direito de compensar os valores reconhecidos e há uma intenção de liquidá-los numa base líquida, ou realizar o ativo e liquidar o passivo simultaneamente. Não foram compensados instrumentos financeiros em nenhum dos exercícios apresentados. 2.5.4 Impairment de ativos financeiros (a) Ativos mensurados ao custo amortizado A Companhia avalia na data de cada balanço se há evidência objetiva de que um ativo financeiro ou grupo de ativos financeiros está deteriorado. Um ativo ou grupo de ativos financeiros está deteriorado e as perdas por impairment são incorridas somente se há evidência objetiva de impairment como resultado de um ou mais eventos ocorridos após o reconhecimento inicial dos ativos (um "evento de perda") e aquele evento (ou eventos) de perda tem um impacto nos fluxos de caixa futuros estimados do ativo financeiro ou grupo de ativos financeiros que pode ser estimado de maneira confiável. 2.6 Imobilizado O imobilizado da Companhia representa os gastos com as obras em andamento do Parque Eólico, mensurado pelo seu custo histórico e gastos diretamente atribuíveis à aquisição dos itens. 2.7 Contas a pagar aos fornecedores As contas a pagar aos fornecedores são obrigações a pagar por bens ou serviços que foram adquiridos no curso normal dos negócios, sendo classificadas como passivos circulantes se o pagamento for devido no período de até um ano. Caso contrário, as contas a pagar são apresentadas como passivo não circulante. Estes passivos financeiros são reconhecidos inicialmente pelo valor justo acrescido de quaisquer custos de transação atribuíveis. Após o reconhecimento inicial, estes passivos financeiros são medidos pelo custo amortizado por meio do método dos juros efetivos. 2.8 Empréstimos Os empréstimos e financiamentos são reconhecidos, inicialmente, pelo valor justo, no recebimento dos recursos, líquidos dos custos de transação. Em seguida, os empréstimos captados são apresentados pelo custo amortizado, isto é, acrescido de encargos e juros proporcionais ao período incorrido (pro rata temporis). 8 de 14 Chapada do Piauí I Holding S.A. Notas explicativas da administração às demonstrações financeiras intermediárias em 30 de junho de 2015 Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma Os custos financeiros incorridos em virtude da captação de empréstimos e financiamentos são capitalizados como despesas antecipadas e amortizados pelo prazo contratual da dívida, de acordo com a taxa efetiva de juros. Quando não houver evidências da probabilidade de captação de parte ou da totalidade do empréstimo e financiamento, os custos financeiros já incorridos são reconhecidos no resultado do exercício. Os empréstimos e financiamentos são classificados como passivo circulante, a menos que a Empresa tenha um direito incondicional de diferir a liquidação do passivo por, pelo menos, 12 meses após a data do balanço. Os custos de empréstimos gerais e específicos que são diretamente atribuíveis à aquisição, construção ou produção de um ativo qualificável, que é um ativo que, necessariamente, demanda um período de tempo substancial para ficar pronto para seu uso ou venda pretendidos, são capitalizados como parte do custo do ativo quando for provável que eles irão resultar em benefícios econômicos futuros para a entidade e que tais custos possam ser mensurados com confiança. Demais custos de empréstimos são reconhecidos como despesa no período em que são incorridos. 2.9 Capital social As ações ordinárias são classificadas no patrimônio líquido (Nota 11). 3 Estimativas e julgamentos contábeis críticos As estimativas e os julgamentos contábeis são continuamente avaliados e baseiam-se na experiência histórica e em outros fatores, incluindo expectativas de eventos futuros, consideradas razoáveis para as circunstâncias. 3.1 Estimativas e premissas contábeis críticas Com base em premissas, a Companhia faz estimativas com relação ao futuro. Por definição, as estimativas contábeis resultantes raramente serão iguais aos respectivos resultados reais. As estimativas e premissas da Companhia não apresentam riscos significativos, com probabilidade de causar um ajuste relevante nos valores contábeis de ativos e passivos para o próximo exercício social. No momento não há áreas sujeitas a estimativas e premissas contábeis críticas. 4 Gestão de risco financeiro 4.1 Fatores de risco financeiro Os principais passivos financeiros da Companhia, referem-se a contas a pagar a fornecedores relacionados a construção do Parque Eólico Chapada I. A Companhia possui como ativos financeiros: contas a receber de partes relacionadas e saldos em caixa e equivalentes de caixa. As atividades da Companhia a expõem a diversos riscos financeiros: risco de mercado (incluindo risco de moeda, risco de taxa de juros de valor justo, risco de taxa de juros de fluxo de caixa e risco de preço), risco de crédito e risco de liquidez. O programa de gestão de risco global da Companhia concentra-se na imprevisibilidade dos mercados financeiros e busca minimizar potenciais efeitos adversos no desempenho financeiro da Companhia. A Companhia não usa instrumentos financeiros derivativos para proteger certas exposições a risco. 9 de 14 Chapada do Piauí I Holding S.A. Notas explicativas da administração às demonstrações financeiras intermediárias em 30 de junho de 2015 Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma A gestão de risco é realizada pela tesouraria da Companhia, segundo as políticas aprovadas pelo Conselho de Administração do Grupo. A Tesouraria da Companhia identifica, avalia e protege a Companhia contra eventuais riscos financeiros em cooperação com a administração do Grupo. O Conselho de Administração estabelece princípios formais para a gestão de risco financeiro, por escrito, para a gestão de risco global, bem como para áreas específicas, como risco cambial, risco de taxa de juros, risco de crédito, uso de instrumentos financeiros derivativos e não derivativos e investimento de excedentes de caixa. É política da Companhia não participar de quaisquer negociações de derivativos para fins especulativos. (a) Risco de mercado (i) Risco cambial A Companhia não está exposta ao risco cambial decorrente de exposições de moedas estrangeiras, já que não possui ativos e passivos financeiros denominados em moedas estrangeiras. (ii) Risco do fluxo de caixa ou valor justo associado com taxa de juros Os objetivos da Companhia ao administrar seu capital são os de salvaguardar a capacidade de continuidade dos negócios, oferecer retorno aos quotistas e beneficiar às outras partes interessadas. A Companhia mantem empréstimo associado a taxa de juros local, gerando exposição à variação dessa taxa. Os empréstimos emitidos às taxas variáveis expõem a Companhia ao risco de taxa de juros de fluxo de caixa, e os empréstimos emitidos às taxas fixas expõem a Companhia ao risco de valor justo associado à taxa de juros. Com o objetivo de administrar a liquidez em moeda nacional, a Companhia atualiza os controles de exposição à taxa de juros mensalmente e avalia a necessidade de cobertura ou não do risco de acordo com as perspectivas macroeconômicas. Sempre que necessário, são simulados cenários levando em consideração refinanciamento, renovação de posições existentes, financiamento e hedges alternativos. Com base nesses cenários, a Companhia define uma mudança razoável na taxa de juros e calcula o impacto sobre o resultado. Os cenários são elaborados somente para os passivos que representam as principais posições com juros. Em 30 de junho de 2015 a Companhia não possuía contratos de swap de taxa de juros. (b) Risco de crédito O risco de crédito é administrado corporativamente. O risco de crédito decorre de caixa e equivalentes de caixa, instrumentos financeiros derivativos, depósitos em bancos e outras instituições financeiras, bem como de exposições de crédito a clientes, incluindo contas a receber em aberto e operações compromissadas. Para minimizar o risco associado às instituições financeiras, a Companhia mantém relacionamento com vários bancos de forma a diversificar suas operações. Os investimentos relacionados à sobra de caixa só podem ser feitos em instituições ou fundos que apresentem um patrimônio líquido mínimo adequado, com liquidez diária e classificados como baixo risco segundo mercado local. 10 de 14 Chapada do Piauí I Holding S.A. Notas explicativas da administração às demonstrações financeiras intermediárias em 30 de junho de 2015 Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma Não foi ultrapassado nenhum limite de crédito durante o período findo em 30 de junho de 2015 e a administração não espera nenhuma perda decorrente de inadimplência nos seus ativos financeiros com instituições financeiras. Em 30 de junho de 2015 não existiam aplicações financeiras com saldos vencidos ou impaired e a totalidade dos saldos de caixa e equivalentes de caixa e de ativos financeiros estão aplicados em instituições consideradas de primeira linha pela administração. (c) Risco de liquidez A previsão de fluxo de caixa é realizada pelo departamento de Tesouraria, que monitora as previsões contínuas das exigências de liquidez da Companhia para assegurar que ele tenha caixa suficiente para atender às necessidades operacionais. Na data do balanço, A Companhia possui caixa disponível de R$ 9.826 (consolidado) que se espera que gerem entradas de caixa para administrar o risco de liquidez. 4.2 Gestão de capital Os objetivos da Companhia ao administrar seu capital são os de salvaguardar a capacidade de continuidade da Companhia para oferecer retorno aos acionistas e benefícios às outras partes interessadas, além de manter uma estrutura de capital ideal para reduzir esse custo. Para manter ou ajustar a estrutura de capital da Companhia, a administração pode, ou propõe, nos casos em que os acionistas têm de aprovar, rever a política de pagamento de dividendos, devolver capital aos acionistas ou, ainda, emitir novas ações ou vender ativos para reduzir, por exemplo, o nível de endividamento. O capital total é apurado através da soma do patrimônio líquido, conforme demonstrado no balanço patrimonial, com a dívida líquida. 5 Caixa e equivalentes de caixa A Companhia possui contas-correntes com instituições financeiras de primeira linha. Controladora Recursos em banco e em caixa 11 de 14 Consolidado 913 9.826 913 9.826 Chapada do Piauí I Holding S.A. Notas explicativas da administração às demonstrações financeiras intermediárias em 30 de junho de 2015 Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma 6 Partes relacionadas Controladora Ativo não circulante Controladas Ventos de Santa Joana IX Totais 62.371 Ventos de Santa Joana X 64.065 Ventos de Santa Joana XI 63.063 Ventos de Santa Joana XII 75.767 Ventos de Santa Joana XIII 63.965 Ventos de Santa Joana XV 89.774 Ventos de Santa Joana XVI 75.284 Total 494.289 Consolidado Passivo circulante Controladas Contour Global do Brasil Holding Ltda. Total Valores a pagar Totais 1.174 1.174 1.174 1.174 Em 30 de junho de 2015 a Companhia mantém contratos de mútuos com partes relacionadas em moeda local com encargos financeiros e remuneratórios de 0,5% ao mês. 7 Investimentos (a) Composição dos investimentos nas controladas Quantidade de quotas/ações possuídas pela Companhia Em 30 de Junho de 2015 Ventos de Santa Joana IX Ventos de Santa Joana X Ventos de Santa Joana XI Ventos de Santa Joana XII Ventos de Santa Joana XIII Ventos de Santa Joana XV Ventos de Santa Joana XVI 27.821.258 26.354.966 23.711.381 31.510.421 26.992.943 31.091.532 28.760.228 Participação no capital social integralizado - % 100% 100% 100% 100% 100% 100% 100% Patrimônio líquido 27.711 26.243 23.564 31.391 26.900 30.769 28.604 195.182 12 de 14 Prejuízo do período ( 84) ( 80) ( 126) ( 98) ( 62) ( 280) ( 133) ( 863) Chapada do Piauí I Holding S.A. Notas explicativas da administração às demonstrações financeiras intermediárias em 30 de junho de 2015 Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma 8 Imobilizado Consolidado Obras em andamento Total Aquisições 798.838 798.838 Saldo contábil líquido 798.838 798.838 Em 30 de junho de 2015 As adições ao imobilizado referem-se aos gastos incorridos durante o exercício na construção do parque eólico. Em 2015, os juros capitalizados até a data do balanço é de R$ 4.415. Quando concluída a construção, a Companhia passará a controlar e depreciar o imobilizado de acordo com seus componentes. O seguro fiança e juros sobre empréstimos BNDES no montante R$ 8.545 foi reconhecido no ativo imobilizado consolidado e refere-se ao custo para financiar a construção do parque eólico das SPEs controladas pela Chapada do Piaui I Holding, este montante foi contabilizado no resultado da controladora. 9 Fornecedores O saldo de fornecedores em 30 de junho de 2015 correspondeu a R$109.263, o qual é composto principalmente por fornecedores de itens do ativo imobilizado, como por exemplo a General Eletric Energy do Brasil e Alstom Grid Energia Ltda.. 10 Empréstimos Controladora Consolidado Empréstimos em moeda nacional (i) 10.126 10.126 Total circulante 10.126 10.126 Empréstimos em moeda nacional (i) 493.439 493.439 Total não circulante 493.439 493.439 Total empréstimos 503.565 503.565 Circulante Não circulante 13 de 14 Chapada do Piauí I Holding S.A. Notas explicativas da administração às demonstrações financeiras intermediárias em 30 de junho de 2015 Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma Empréstimo obtido junto ao BNDES mediante contrato no 14.2.1269.1, no valor total de R$ 555.000, firmado em 09 de março de 2015, a ser pago em 192 parcelas a partir de 15 de maio de 2016, com taxa de juros de 2,18% a.a. (a título de remuneração) acima da TJLP, divulgada pelo Banco Central do Brasil e apenas TJLP para parcela do empréstimo no montante de R$ 4.000. Até 30 de junho de 2015, ocorreu uma liberação no montante de R$ 510.000. Na demonstração dos fluxos de caixa estão demonstradas as transações que envolveram entrada de caixa. Portanto nesta demonstração não são apresentadas as transações de alongamento de divida pré-existentes pelo BNDES nas empresas controladas. 11 Patrimônio líquido 11.1 Capital social Em 30 de junho de 2015, o capital social subscrito e integralizado era de R$ 196.046, sendo composto por ações ordinárias, conforme relacionados a seguir: Quantidade de ações Acionistas Contour Global do Brasil Holding Ltda Companhia Hidro Elétrica do São Francisco - CHESF 12 99.983.692 96.062.763 196.046.455 R$ 99.983 96.063 196.046 Participação % 51,00 49,00 100,00 Eventos subsequentes Em 18 de junho 2015 a ANEEL publicou o despacho de n° 1.855, no qual autorizou o início das operações de teste para as usinas eólicas denominadas: Ventos de Santa Joana X, Ventos de Santa Joana XI, Ventos de Santa Joana XII, Ventos de Santa Joana XIII, Ventos de Santa Joana XV e Ventos de Santa Joana XVI. Os testes foram efetuados com sucesso e no dia 08 de julho de 2015 foi publicado o Despacho nº 2.209 que libera as unidades geradoras das referidas usinas eólicas para início da operação comercial, a partir do dia 9 de julho de 2015. A Usina Ventos de Santa Joana IX, cujos testes e a operação comercial ainda não foram iniciados devido solicitação da empresa sobre uma alteração de características técnicas, feita aos órgãos governamentais ANEEL/ EPE/MME os quais estão em processo final de análises, e somente após as devidas aprovações, poderá iniciar os testes e posteriormente a aprovação dos órgãos competentes, para entrada em operação comercial. * 14 de 14 * *