A
Apresentação
pós as excelentes repercussões das encenações de TALVEZ e COSMOCARTAS, ambos espetáculos de sua autoria, de rodar o país e se apresentar em festivais da América Latina e Europa, o ator /
autor Álamo Facó vem há dois anos investigando um universo delicado e essencialmente pessoal,
que resulta agora no projeto “MAMÃE”.
Com alta voltagem performática e acurada tecnologia, MAMÃE nasce da necessidade de levar aos espectadores uma história real, que aconteceu com Álamo Facó, durante os 3 meses em que acompanhou sua mãe,
do diagnóstico de um tumor cerebral ao óbito. Não se atendo a uma realidade documental, a peça dá voz à
Marta, que, perdendo suas faculdades, começa a expandir sua consciência a limites inesperados. Marta descobre que há duas coisas que a doença não poderá lhe levar: sua memória e sua imaginação. A forma como a
medicina lida com seus pacientes ganha, em Mamãe, um debate extremamente frutífero, para ambas as partes.
Leituras públicas de Mamãe já têm explicitado a sua força.
MAMÃE não traz o sentimentalismo dos filmes com essa temática. Pelo contrário, seu visual remete
muito mais à uma obra de Bruce Nauman do que aos tons pastéis de um hospital. Na última leitura, Álamo
concluiu: “No começo, eu não queria fazer essa peça. Mas falar de algo que aconteceu no meu tempo e que
necessita reflexão imediata, em termos mundiais, não me pareceu uma opção, mas uma condição. E agora,
Mamãe é o que de mais forte quer urgir de dentro de mim, quanto ser humano”.
Oportunidade
M
AMÃE tem sua encenação justificada por acreditar que o espectador que assistir a essa peça,
saberá lidar melhor com situações que lhe causariam desespero e dúvida. Mais do que um
resgate pessoal, “MAMÃE” traz à cena as reflexões de artistas como Álamo Facó e Enrique
Diaz, que se destacam como expoentes da cena artística do RJ. Apresentar essa história para uma geração
de jovens espectadores é também estimular uma reflexão sobre o tema e criar novos paradigmas para a
relação “doença x cura”. É esse precioso encontro, cheio de significados, que você, parceiro, vai ajudar a
promover.
Com esse projeto, Álamo pretende dar continuidade ao seu trabalho como dramaturgo e realizador,
que vem dando excelentes frutos - como os espetáculos TALVEZ e COSMOCARTAS, dois projetos que foram sucesso de público e crítica especializada, com repercussão inclusive internacional.
O espetáculo abrange um público amplo, por se tratar de um assunto comum na vida da maioria das
famílias, o câncer, e nos ajuda a criar mecanismos de como lidar com ele.
O projeto já está enquadrado na Lei Rouanet de Incentivo à Cultura, o que permite ao investidor a
dedução fiscal de até 100% sobre o valor investido.
Projeto
A
o lado do diretor Enrique Diaz, Álamo pretende realizar a montagem teatral do seu texto inédito, “MAMÃE”, e cumprir temporada de 2 meses na cidade do Rio de Janeiro, em teatro com
capacidade para aproximadamente 200 pessoas.
O que o público verá em cena são os tabus que permeiam a morte, as variações do consciente e os limites da paixão entre mãe e filho.
O projeto contempla ainda uma estratégia inovadora de geração e difusão de conteúdos digitais,
visando conectar arte e tecnologia, alcançando um público mais amplo e diversificado: a transmissão ao
vivo do espetáculo via internet e a disponibilização permanente do vídeo, com acesso gratuito para todo o
público.
São objetivos específicos do projeto
• Produzir, através da “ficção-realidade”, um espaço de encontro, identificação e troca entre a obra e os
espectadores;
• Atrair novas plateias para o teatro através de ação de transmissão de uma sessão ao vivo da peça pela
internet;
• Aproximar o teatro dos meios de relacionamento da internet, superando o desafio de gerar conteúdo digital a partir do formato do teatro, aumentando a conversão dos esforços de divulgação e gerando maior
engajamento com o produto final;
• Ampliar o acesso da população ao produto cultural através de disponibilização de link permanente para
a íntegra do registro audiovisual da peça;
• Ampliar o envolvimento do projeto com a sociedade, através da realização de um “webinar”, um bate-papo com o autor, ator e idealizador, Álamo Facó.
Ficha Técnica
Texto: Álamo Facó
Direção: Enrique Diaz
Atuação: Álamo Facó
Direção de movimento: Renato Linhares
Direção musical: Lan Lanh
Cenário: Bia Junqueira
Trilha e música original: Rodrigo Marçal
Luz: Felipe Lourenço
Figurino: Ticiana Passos
Assessoria de Imprensa: RPM Comunicação
Projeto gráfico: Radiográfico
Audiovisual: Studio Prime
Produção: Sábios Projetos e Álamo Facó
Realização: Sábios Projetos e Álamo Facó
Álamo Facó
N
ascido no Rio de Janeiro, Álamo Facó já participou de mais de
30 peças teatrais pelo Brasil, Chile, Inglaterra, Alemanha, Portugal, Argentina, Escócia e Holanda. Entre elas, destacam-se,
TALVEZ, solo de sua autoria realizado pela Cia dos Atores; PTERODÁTILOS, com Marco Nanini e dirigido por Felipe Hirsch, EXILADOS, dirigido
por Ruy Guerra, COSMOCARTAS, de sua autoria, On The Edge, Jornada
de Um Poema, O Lobo n 1 a Estepe, Inimigo da Classe, Desesperados e
Como é Cruel Viver Assim. Álamo ganhou o Prêmio Sustain de Melhor
Ator em 1996 e foi indicado para o Prêmio Novos Talentos da Cidade do
RJ, em 1995. Já se falou de TALVEZ: “Talvez é exemplo de teatro inovador
e vital.” (O Globo), “Álamo Facó é uma revelação. O espetáculo tem alta
voltagem performativa!” (Folha de SP), “Com uma atuação fina e inteligente, Álamo faz parecer fácil ir do drama à tragédia, sem esforço” (O Globo).
“El protagonista del monólogo es una mezcla del príncipe Hamlet con el
doctor Faustus.” (Journal La República). Em Cinema, atuou nos longasmetragens O Palhaço, de Selton Mello, Tropa de Elite, Qualquer Gato Vira-Lata, Billi Pig, Totalmente Inocentes, O Maior Amor do Mundo, Apenas
O Fim, Paraíso Aqui Vou Eu, Vida de Balconista, Maresia etc. Em tv, atuou
esse ano no seriado A Grande Família, como Mano Braga e, anteriormente
em Amor À Vida, Lado a Lado, Mulher Invisível, Quase Anônimos, Esperança etc. Recentemente, Álamo Facó participou, com seu solo TALVEZ,
do maior festival de teatro do Mundo, o Edinburgh Festival e, em seguida,
se apresentou em Amsterdam e Berlim. De volta ao Rio, Álamo tem divido
seu tempo às preparações para o longa-metragem “Outros de Nós” e à leituras e estudos para seu novo solo, “MAMÃE”.
Enrique Diaz
A
tor e diretor, fundador e diretor artístico da Cia dos Atores,
desde 1988, e do Coletivo Improviso, desde 2002. Dirigiu o
Teatro Ziembinski de 1994 a 1997 e o Espaço Cultural Sérgio
Porto em 1998 e 1999.
Dirige espetáculos que vão de clássicos como “As Três Irmãs” e “A
Gaivota” de Tchecov, e “Ensaio.Hamlet”, baseado em Shakespeare, a textos
como “A Bao A Qu” e “Melodrama”, além de comédias como “Só Eles o Sabem”, de Jean Tardieu, e “Uma Coisa Muito Louca”, de Flávio de Souza.
Tem seus trabalhos apresentados em países da Europa, América do Sul,
Estados Unidos, Canadá e Japão, além de cidades em todo o Brasil.
Recebeu como diretor os prêmios Molière, Mambembe, Bravo, Shell,
Sharp, APCA, Qualidade Brasil e Apetesp, além do Prêmio de Melhor Espetáculo Estrangeiro pela Associação Francesa de Críticos.
Entre seus filmes e participações em TV, estão “Carandiru” (2003), “A
Muralha” (2002), “Irmãos Coragem” (1995), “Kenoma” (1998), “Filhos do
Carnaval” (2006), “Felizes Para Sempre?” (2015).
S
Renato Linhares
eus trabalhos mais recentes foram os espetáculos “Cosmocartas –
Helio Oiticica e Lygia Clark”, como diretor, “Horses Hotel”, como
intérprete, com direção de Alex Cassal e Clara Kutner, “Pequena
coleção de todas as coisas” com a Cia Dani Lima, e “O maravilhoso museu
da caça e da natureza”, como encenador.
Faz parte do grupo Foguetes Maravilha, tendo participado dos espetáculos “Ninguém falou que seria fácil” e “Síndrome de Chimpanzé”. Integrante do Coletivo Improviso, dirigido por Enrique Diaz, participou dos
espetáculos “Otro” e “Não olhe agora”, apresentados na França, Bélgica,
Holanda e Japão. Fez parte do grupo de novo circo Intrépida Trupe por 8
anos, tendo dirigido o espetáculo “Metegol”.
A
Bia Junqueira
rtista multidisciplinar, cenógrafa, diretora de arte e diretora
artística, iniciou seu percurso no Brasil em seguida na França, onde viveu 11 anos e atuou no teatro, cinema e exposições.
Trabalhou com grandes nomes da cena teatral internacional como Bob
Wilson, Tadeuz Kantor, Joseph Svoboda, Patrice Chéreau, Jorge Lavelli.
Desde seu retorno continua atuando nas artes cênicas e audiovisual, onde
vem recebendo indicações e prêmios de cenografia e direção de arte. cenografia – Entre os ultimos trabalhos:“na solidão dos campos de algodão”
- direção de Caco Ciocler, “Peças de Encaixar” - Cia dos Atores, “Adeus a
Carne”- direção Michel Melamed, “Édipo“ - direção Eduardo Wotzik, Vermelho Amargo” - direção Diogo Liberano, “As Mulheres de Grey Gardens
O Musical” – direção Wolf Maya, “Venus em Visom” – direção Hector Babenco – “A Arte de pedir a seu chefe um Aumento” - direção de Guel Arraes
Projetou os novos Espaços Cênicos do Teatro Glaucio Gill e Espaço III do
Teatro Villa Lobos.
Lan Lanh
C
antora, compositora, percussionista, violonista, Lan Lanh nasceu na Bahia e desde cedo conviveu com os músicos da terra.
Seu pai tinha um pequeno estúdio de gravação e ensaio, a música estava dentro da sua casa. Montou sua primeira banda (Rabo de Saia)
como baterista ainda em Salvador. Virou “cult” local. Em 1990 estava no
Rio e em pouco tempo tocava com os grandes nomes da música nacional.
Fez parte da banda da Marisa Monte e da Elba Ramalho. Tocou com Carlinhos Brown, Moraes Moreira, Titãs, Nando Reis, Tim Maia e tantos outros.
Mas, foi com Cássia Eller que Lan Lan caiu na estrada em turnês Brasil
afora. Sua performance nos shows de Cássia atraia os olhares do público
e, assim, foi se tornando conhecida, admirada e elogiada. Ultimamente,
acompanha a cantora Cyndi Lauper pelo mundo afora. Mi é o seu segundo
disco. O primeiro, “Com ela” (2001), ganhou o prêmio da Apca, na categoria revelação.
Recentemente assinou a direção musical de “Cássia Eller – O Musical”.
Rodrigo Marçal
P
rodutor musical desde 1997, atualmente é sócio do Estudio Arp.X. Compôs trilhas sonoras para teatro, cinema e televisão.
Entre os destaques estão: “Gaivota – Tema para um Conto
Curto”, direção Enrique Diaz; “Noticias Cariocas”, “Auto-Peças” e “Devassa”, da Cia. dos Atores; “Still”, “A Máquina de Abraçar” e “A Noite de Molly
Bloom”, de Malu Galli; “Regurgitofagia”, de Michel Melamed; “Ninguém
falou que seria fácil “, de Alex Cassal; “Por Uma Vida Um Pouco Menos Ordinária” e “Medida Por Medida”, de Gilberto Gawronski; “André” e “Corte
Seco” de Christiane Jatahy; “Acqua Toffana” e “Fitzjam”, de Pedro Brício;
“Glass”, de Haroldo Rêgo.
Em televisão, compõe para: “Pé de quê?”, para o Canal Futura; “Esta
Estória Dava um Filme”, para o Multishow; além de toda a identidade sonora atual do canal GNT.
No cinema, criou as trilhas sonoras dos longa-metragens “Cidadão
Boilesen”, “Ressaca”, “A Falta que nos Move” e “Um Romance de Geração”.
I
Felipe Lourenço
niciou seu trabalho em iluminação por acaso em 1995, como estagiário do iluminador Paulo Roberto Moreira, que o levou até Jorginho de Carvalho.
Com Jorginho de Carvalho, começou a trabalhar n’O Tablado, onde
teve a oportunidade de criar a luz das peças de fim de ano da escola, fazendo uma espécie de curso intensivo na área. Trabalhou com Jefferson Miranda, Guida Vianna, Ricardo Kosovisk, Morena Catonni, e muitos outros.
Destaque para: “A Viagem de Clarinha”, de Cacá Mourthé, “O Cara”, de
Miguel Thiré, “Selfie”, direção Marcos Caruso, “Agnaldo Rayol – A Alma do
Brasil”, direção de Roberto Bontempo, “Protátil”, direção Bárbara Duviver,
“Borderline”, direção Marcello Gonçalves, entre outros.
Fora do universo teatral, assina a iluminação da exposição permanente
“Tom Jobim: Música e Natureza”, no Instituto Antônio Carlos Jobim, e do
show de Teresa Cristina e Os Outros.
F
Ticiana Passos
igurinista autodidata, desenvolve um caminho pessoal para a
criação de suas peças, partindo de um processo manual e de pesquisa. Produz para cinema, dança, teatro, moda, publicidade e
televisão. Últimos trabalhos: DANÇA: “Enquanto estamos aqui”; “Ferida Sábia”; “Tempo do meio”; “Caprichosa voz que vem do pensamento”;
“Tudo que eu não invento é falso”; “Maracajá, Quinteto”. TEATRO: “Apenas 5 minutos”, dir. Tiago Braga; “Black Bird”, “O Funeral” e “Festa de Familia”, dir. Bruce Gomlewisky; “Radisfoque”; “Preciso Andar”, dir. Ivan
Sugarrara; “Deixa que eu te ame”, dir. Aderbal Freire Filho; “Conselho de
Classe”, dir.Bel Garcia e Suzana Ribeiro; “O Mundo Encantado de Buarque de Holanda”, dir. Beto Browm; “Um dia qualquer”dir. Alexandre Mello;
“Piquenique no Front” dir. Jaqueline Laurence; “Ausência”, cia Dos a Deux;
“Nossa cidade” , dir. Gilberto Gawronski; “Ensaios para véus e uivos”, dir.
Valéria Campos; “O Idiota”, dir. Fábio Ferreira, “Solano e Rios” dir. Alexandre Mello, e outros.
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“MAMÃE” traz à cena as reflexões de artistas