Associação Brasileira de Supermercados
Nº38
ECONOMIA
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www.abras.com.br
26 de Março de 2014
Setor fecha 1º bimestre com crescimento de 3,67%
Evolução do Índice de Vendas Abras - Acumulado do ano (%)*
5,80%
5,57%5,50% 5,29% 5,30%
5,18%
5,65%
5,23% 5,36%
4,95%4,94%
4,50%
4,16%
3,67%
3,53%
2,99%
1,82%
2,17%
1,65%
0,25%
jul/12ago/12set/12out/12nov/12dez/12jan/13fev/13mar/13abr/13mai/13jun/13jul/13ago/13set/13out/13nov/13dez/13jan/14fev/14
Fonte: Abras - * Deflacionado pelo IPCA/IBGE
Em fevereiro, as vendas reais do
autosserviço apresentaram queda de
-4,82% na comparação com o mês
imediatamente anterior e alta de 2,82%
em relação ao mesmo mês do ano de
2013, de acordo com o Índice Nacional
de Vendas, apurado pela Associação
Brasileira de Supermercados (Abras).
No resultado acumulado (jan/fev), as
vendas apresentaram crescimento de
3,67%, na comparação com o mesmo
período do ano anterior. Os índices já
estão deflacionados pelo IPCA do IBGE.
Em valores nominais, as vendas do setor
apresentaram queda de -416% em
relação ao mês anterior e, quando
comparadas a fevereiro do ano anterior,
aumento de 8,66%. No acumulado do
ano, as vendas cresceram 9,51%.
Resultado está dentro das projeções iniciais da Abras
As vendas do setor continuaram favoráveis em fevereiro, continuando
a tendência de crescimento na margem mais comedido que já vinha
se apresentando desde dezembro de 2013. As grandes variações de
desempenho de vendas no ano passado ocorreram entre julho e
agosto.
Na análise do presidente do Conselho Consultivo da ABRAS, Sussumu
Honda, essa deverá ser a tônica do setor em 2014: “o resultado
acumulado de fevereiro, de 3,67%, está em linha com nossas projeções
de crescimento de 3,0% real no ano. É preciso lembrar que a partir do
segundo semestre, as comparações de vendas serão feitas contra uma
base ainda mais forte”, afirmou.
Variações
Período de
análise – mês/14
Fev/14 x Jan/13
Fev/14 x Fev/13
Acumulado/ano
Variação
Nominal
-4,16%
8,66%
9,51%
Variação
Real*
(IPCA/
IBGE)
-4,82%
2,82%
3,67%
Índice Abras apresenta
crescimento real
de 3,67% em 2014
Nesta edição:
>> Conjuntura –2
Emprego continua
crescendo: mais
260,3 mil postos
em fevereiro
>>Abrasmercado – 3
Variação do
Abrasmercado
acumula apenas
1,22 % em 12 meses
>>Abrasmercado – 4
Cesta de Cuiabá
apesenta a maior
deflação do País:
-3,51%
>>Ranking – 5
Ranking Abras não
tem mudanças nas
primeiras posições
>>Projeções – 6
País continua
crescendo pouco e
tem títulos
rebaixados
>>Indicadores – 7
Indicadores
macroeconômicos
e do varejo
AnáliseConjuntura
do mercado- pg.
- pg.0202
Emprego continua crescendo: mais 260,3 mil postos em fevereiro
Em fevereiro de 2014, o emprego formal celetista
cresceu 0,64% em relação ao estoque do mês anterior,
indicando que foram gerados 260.283 empregos
formais, o segundo melhor saldo para o mês na série
histórica. Este resultado só foi inferior ao registrado em
fevereiro de 2011(+280.799 postos), ano em que ocorreu
a segunda melhor geração de empregos formais
brasileiro (2.026.571 postos).
O saldo de fevereiro foi oriundo de 1.989.181 admissões e
de 1.728.358 desligamentos, ambos os maiores resultados
para o período.
Nos últimos 12 meses, verificou-se a criação de 1.157.709
postos de trabalho, equivalentes à expansão de 2,91% no
contingente de empregados celetistas do País.
Tal comportamento mostra
uma reação do mercado de
trabalho, considerando que
esta criação expressiva de
empregos só foi observada
pela última vez em abril de
2011 (+272.225 postos). Com
essa expansão, este é o sétimo
mês
consecutivo
de
desempenho superior, quando
comparado
ao
mesmo
período do ano.
Alimentos sobem 1,11% em março e IPCA-15 acumula 5,90% em 12 meses
O Índice Nacional de Preços ao Consumidor
Amplo (IPCA) do mês de fevereiro apresentou
variação de 0,69% e ficou acima da taxa de
0,55% registrada no mês de janeiro em 0,14 ponto
percentual. Nos dois primeiros meses do ano a
variação situou-se em 1,24%, abaixo da taxa de
1,47% de igual período de 2013. Considerando os
últimos 12 meses o índice foi para 5,68% e ficou
acima dos 5,59% relativos aos 12 meses anteriores.
Em fevereiro de 2013 a taxa foi de 0,60%.
IPCA: alta de 0,69%
em fevereiro
O Índice Nacional de Preços ao Consumidor
Amplo 15 (IPCA-15) teve variação de 0,73% em
março e ficou próximo da taxa de 0,70% de
fevereiro. Com isso, o IPCA-E (IPCA-15 acumulado
nos meses de janeiro, fevereiro e março) foi de
2,11%, acima da taxa de 2,06% referente ao
primeiro trimestre de 2013. No acumulado dos
últimos 12 meses, o IPCA-15 ficou em 5,90%, acima
dos 12 meses imediatamente anteriores (5,65%). Em
março de 2013, a taxa havia sido de 0,49%.
Março foi pressionado por alimentação e bebidas,
que foi de 0,52% em fevereiro para 1,11%, com 0,27
ponto
percentual
(p.p.)
de
impacto,
e
por transporte, que passou de -0,09% para 1,22%,
com impacto de 0,23 p.p. Juntos, somaram 0,50
p.p., sendo responsáveis por 68% do índice do mês.
Na Região Metropolitana de Porto Alegre, o grupo alimentação
e bebidas aumentou 1,85%, seguida da Região Metropolitana
de São Paulo (1,44%). A pesquisa de março mostrou que
vários alimentos chegaram ao consumidor com preços mais
altos do que no mês anterior, especialmente o tomate (28,53%),
a batata-inglesa (14,59%), as hortaliças (12,72%), os ovos (3,07%).
Abrasmercado - pg. 03
Variação do Abrasmercado acumula apenas 1,22% em 12 meses
Em fevereiro, o Abrasmercado,
cesta de 35 produtos de largo
consumo analisada pela GfK em
mais de 600 estabelecimentos de
autosserviço espalhados em todo
o País, apresentou queda -0,93%,
em relação a janeiro de 2014.
Na comparação com o mesmo
mês
do
ano
anterior,
o
Abrasmercado apresentou alta de
1,22%, passando de R$ 356,75 para
R$ 361,12. Em fevereiro de 2013, o
Abrasmercado assinalava uma
alta de 2,25% em relação ao mês
anterior. Cabe destacar que em
fevereiro
de
2013,
o
Abrasmercado acumulava alta de
12,85% em 12 meses.
Os produtos com as maiores altas
em fevereiro, na comparação
com o mês anterior, foram:
tomate, com 8,22%; cebola, 3,42%,
pernil, 2,82%; margarina cremosa,
2,80%. A maior alta do tomate foi
registrada na Região Sudeste,
onde variou 22,23%. A cebola
subiu 13,45% na Região Sul. O
pernil, por sua vez, apresentou alta
de 8,13% na Região Nordeste.
Já os produtos com as maiores
quedas foram: batata, -9,54%;
feijão, -9,44%; leite longa vida,
-4,86%; e o frango congelado,
com queda de -4,41%. A batata
teve queda em três regiões e a
maior delas foi na Região
Nordeste -22,52%.
No resultado acumulado de 12
meses, os produtos que mais
pressionaram a inflação na cesta
Abrasmercado foram o leite em
pó integral, com 24,3%, a farinha
de trigo, com 22,8%, e o queijo
prato, com 14,6%.
Os produtos com as maiores
quedas nos preços no acumulado
de 12 meses foram pela ordem:
cebola (-28,2%), tomate(-25,4%) e
óleo de soja (-16,7%).
Comparativo Abrasmercado x IPCA
Variação Mensal (Fev/14 versus Jan/14)
Acumulado no Ano(Jan/14 a Fev/14)
Variação 12 meses (Fev14 versus Fev/13)
Região Sudeste tem variação
de 0,04% em 12 meses
Após a grande alta de preços
verificada em 2012 e início de 2013,
os números do Abrasmercado
mostram desde junho do ano
passado
uma
tendência
de
estabilização dos preços, com o
valor
da
cesta
básica
se
estacionando em um patamar
próximo ao do ínicio do ano
passado.
Na análise regional, no acumulado
de 12 meses, a Região Sul obteve a
maior variação (3,64%), atingindo o
valor de R$ 394,86, seguida pela
Região Centro-Oeste com variação
de 1,03%, com o valor de R$ 331,76;
a
Região
Norte
apresentou
oscilação de 0,63%, a cesta regional
ficou em R$ 418,65. A Região
Nordeste também obteve alta de
0,63%, a Região Sudeste obteve a
menor variação em 12 meses,
0,04%, atingindo o valor de
R$ 343,32.
Abrasmercado
IPCA
-0,93%
0,21%
1,22%
0,69%
1,24%
5,68%
Abrasmercado
Período
Valor em R$
Fevereiro/13
R$ 356,75
Fevereiro/14
Var. (%)
R$ 361,12
Mês x Mesmo mês do ano anterior
Período
1,22
Valor em R$
Janeiro/14
R$ 364,51
Fevereiro/14
R$ 361,12
Var. (%)
Mês x Mês Anterior
-0,93
Maiores quedas
(Mês x Mês anterior - %)
BATATA
FEIJÃO
LEITE LONGA VIDA
FRANGO CONGELADO
-9,54
-9,44
-4,86
-4,41
Maiores altas
(Mês x Mês anterior - %)
TOMATE
CEBOLA
PERNIL
MARGARINA CREMOSA
8,22
3,42
2,82
2,80
Abrasmercado - pg. 04
Cesta de Cuiabá apresenta a maior deflação do País: -3,51%
Em
fevereiro,
a
Região
Sudeste
apresentou queda de -0,80% na relação
de um mês para o outro, com destaque
para a queda nos preços do frango
congelado (-6,22%) e do açucar (6,55%).
A cesta regional ficou em R$ 343,32.
A cesta da Região Norte permaneceu
com o posto da cesta mais cara do País,
e apresentou queda de -1,52%. Na região,
os produtos que apresentaram maiores
quedas de preços foram o feijão(-22,25%)
e o desinfetante (-7,30%).
A segunda cesta mais cara do País
continua sendo a da Região Sul, com
valor de R$ 394,86, oscilação de 0,60% no
mês. Na região, os produtos que
apresentaram maiores altas de preços
foram o tomate (18,54%) e a cebola
(13,44%).
Grande São Paulo tem variação de -0,75% no mês
R$ 418,65
R$ 309,80
R$ 331,76
R$ 343,32
R$ 394,86
A Região Centro-Oeste apresentou
queda de -1,58%, na relação de um
mês para o outro. Na região, os
produtos que apresentaram maiores
quedas de preços foram a batata
(-15,60%) e o leite longa vida (-9,09%).
Na Região Nordeste, a quedafoi de
-1,44%, atingindo o valor de R$ 309,80,
as maiores quedas da região foram
verificadas na batata (22,52%) e no
queijo mussarela (-9,12%).
De acordo com a pesquisa, em
janeiro, Brasília continua com a cesta
mais cara do País, atingindo o valor
de R$ 412,62, com variação de -1,53%
no mês. Destaque para a queda no
preço do desinfetante (-10,97%).
Interior do Paraná apresentou
entre as capitais e municípios
pesquisados a maior alta nos
preços do País, com variação de
1,12%, atingindo o valor de
R$ 390,80. Na região, os produtos
que apresentaram as maiores altas
no mês foram o tomate (48,30%), o
ovo (18,65%), e a cebola (11,87%).
Na Grande São Paulo, a cesta
Abrasmercado apresentou em
fevereiro/2014
variação
de
-0,75%,atingindo
o
valor
de
R$ 356,00. Os produtos que
apresentaram queda nos preços
foram
o
frango
congelado
(-7,52%), e o feijão (-5,14%).
Ranking 2014- pg. 05
Poucas mudanças no Ranking Abras/SuperHiper
A 37ª edição da Pesquisa Ranking Abras/SuperHiper,
elaborada
pela
Associação
Brasileira
de
Supermercados (Abras), confirma os bons resultados de
2013 para o setor supermercadista brasileiro, quando o
segmento apresentou crescimento real de 5,5% e
crescimento nominal de 12,0%, chegando próximo ao
faturamento de R$ 272,4 bilhões (ver abaixo).
Fonte: Abras/SuperHiper - Nielsen
O faturamento das 20 maiores empresas evoluiu
10,6%, de acordo com o estudo elaborado pelo
Departamento de Economia e Pesquisa da Abras em
parceria com a Nielsen, passando de R$ 155,7 bilhões,
em 2011, para R$ 172,2 bilhões em 2013. Apenas o
grupo das 5 primeiras respondeu por faturamento de
R$ 140,5 bilhões de reais.
Os cinco primeiros colocados
no Ranking Abras/SuperHiper,
em 2012 foram: Grupo Pão
de Açúcar, com faturamento
bilhões
e
de
R$
64,4
crescimento
de
12,6%;
Carrefour, com faturamento
R$
34,0
bilhões
e
de
crescimento
de
8,3%;
Walmart Brasil, que teve
faturamento de R$ 28,5
bilhões e crescimento de
10,0%; o grupo
chileno
Cencosud com faturamento
de
R$
9,8
bilhões
e
crescimento de 0,9%, e a
companhia Zaffari Comércio
e Indústria com faturamento
de
R$
3,7
bilhões
e
crescimento de 13,9% no
ano.
Nielsen apresenta números atualizados do autosserviço
Segundo dados do estudo Estrutura do Varejo
Brasileiro, realizado pela Nielsen, o faturamento do
setor supermercadista em 2013 atingiu R$ 272,4
bilhões, com crescimento nominal de 12% e real de
5,5%; valores muito próximos do Índice de Vendas da
Abras que para o mesmo período apresentou
variação nominal de 11,92% e real de 5,36%
(descontando o efeito do IPCA, mesmo deflator
utilizado pela Nielsen em seu estudo.)
Com o resultado, a participação do setor de
autosserviço no PIB brasileiro atingiu a marca de
5,6%, superando em 0,3 ponto percentual a
participação
do
ano
anterior.
Apesar
do
crescimento expressivo, bem acima do PIB, os
indicadores físicos do setor não apresentaram
grandes oscilações: o número de check-outs cresceu
0,2%, a área de vendas, 0,3% e o número de
funcionários, 0,2%. O número de lojas foi o indicador
que apresentou a maior variação relativa (0,4%),
atingindo 83,914 mil em todo o País.
Os números revelam que se os indicadores físicos
mostraram estabilidade, as redes apresentaram
grandes ganhos de eficiência e produtividade, o que
permitiram com que o faturamento crescesse acima
do esperado. Os dados completos da pesquisa serão
publicado na SuperHiper de abril.
Projeções - pg. 06
País continua crescendo pouco e tem títulos rebaixados
O Índice de Atividade Econômica do Banco
Central (IBC-Br) subiu 1,26% em janeiro de 2014 em
relação a dezembro de 2013, após registrar
queda de 1,40% no último mês do ano passado
em relação ao mês anterior (dado revisado), na
série com ajuste sazonal. De acordo com dados
divulgados pelo BC, o número passou de 144,09
pontos em dezembro para 145,91 pontos em
janeiro. Em 12 meses, o IBC-Br acumula alta de
2,29% (sem ajuste sazonal). Com ajuste, a alta foi
de 2,47%.
O número mostra que a economia continua
crescendo em ritmo lento, similar ao verificado
em 2013 e com isso, caminhando em direção às
projeções do mercado (ver dados do Boletim
Focus abaixo)
Rebaixamento – Em 24 de março a agência de
classificação
risco
Standard&Poor’s
divulgou
o
rebaixamento da classificação de risco do País, para BBB-,
no último patamar do chamdo Grau de Investimento, para
os países seguros. O rebaixamento da nota de crédito
soberano do Brasil não deve ter grande impacto
econômico imediato, já que era esperado por parte do
mercado, mas tende a aumentar a pressão sobre o
governo para que melhore a gestão fiscal.
A gota d´agua para o rebaixamento parece ter sido a
crise de energia, manifesto no endividamento da Câmara
de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) que está
com problemas financeiros por conta da decisão política
do ano passado de reduzir o preço de energia. Decisões
que afetam o superávit primário e a credibilidade da
política fiscal do País.
Focus: previsão para o crescimento do PIB de 2014 é de 1,70%
Projeções – 21/3/2014
Índices/Indicadores
2014
2015
PIB (% de crescimento)
1,70
2,00
Produção Industrial (% de
crescimento)
Taxa de câmbio - fim de
período (R$/US$)
Taxa Selic - fim de período
(% a.a.)
IPCA (%)
1,41
3,00
2,49
2,55
11,25
12,00
6,28
5,80
6,81
5,50
IGP-M (%)
Fonte: Boletim Focus - Banco Central
Segundo analistas de mercado
consultados pelo Banco Central,
em seu Boletim Focus, a
perspectiva para o PIB de 2014 é
de crescimento de 1,70%. Há um
mês,
o
mercado
previa
expansão de 1,67%. Para 2015, a
Para o IGP-M, a previsão é de
que o índice encerre o ano em
6,81%. Para 2015 a projeção é de
5,50%.
As projeções indicam que o
Índice Nacional de Preços ao
Consumidor Amplo (IPCA) irá
fechar 2014 em 6,28%, acima dos
5,91% de 2013. Para 2015,
De acordo com o levantamento
de 21/3, a previsão do mercado
financeiro para a taxa de
câmbio no fim de 2014 é de 2,49.
A previsão para o dólar no fim
de 2015 está em R$ 2,55.
previsão para o crescimento é de
2,00%.
expectativa é de alta de 5,80%.
A previsão para a Selic foi
mantida em 11,25% em 2014.
Para 2015 a perspectiva é de
12,00% ao ano.
Indicadores - pg. 07
Indicadores
Expediente:
Departamento de Economia e Pesquisa
Moisés Lira/Fabiana Alves/Flávio Tayra (consultor)
Revisão: Roberto Leite
Tel.: 55 11 3838-4516 e-mail: [email protected]
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