A MULHER E O MORRO: REPRESENTAÇÃO DA MULHER NEGRA
EM ANA DAVENGA
Francielle Suenia da SILVA – Universidade Federal de Campina Grande1
Márcia Tavares SILVA – Universidade Federal de Campina Grande2
Resumo: O conto é uma narrativa literária que apresenta o flagrante de um momento, um
“fragmento da realidade, a partir de um episódio fugaz” (MARIA, 2004, p. 24). O instante
flagrado e escrito por Conceição Evaristo no conto Ana Davenga são os minutos que
antecedem a festa de aniversário da personagem central do texto e que dá título ao conto.
Neste texto, a autora apresenta a personagem principal, mulher e negra, como uma pessoa que
entende os riscos de viver no morro e quer vivenciá-los. Considerando esta assertiva, o
trabalho pretende investigar de qual forma a mulher negra é representada no conto, através da
personagem Ana Davenga, tendo em vista que a escrita negra contemporânea tem como
característica o negro personagem como agente modificador de seu destino, dentro de sua
condição social e fugindo de estereótipos. Além disso, observaremos de que forma os
sentimentos da personagem se modificam ao longo da narrativa que se utiliza de recursos,
como o flash back, para apresentar as emoções de Ana Davenga. Para ajudar nesta reflexão,
utilizaremos como referencial teórico Candido (1968) no que diz respeito sobre a personagem
1
Mestranda, aluna do Programa de Pós-Graduação em Linguagem e Ensino, na linha de pesquisa em Literatura
e Ensino pela Universidade Federal de Campina Grande. Desenvolve pesquisa sobre a literatura negra no Brasil
a partir de contos do autor Cuti. O trabalho de cunho qualitativo tem como público alvo professores de uma
escola pública do interior da Paraíba. E-mail: [email protected]
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Doutora em Literatura Brasileira pela Universidade Federal da Paraíba. Professora da Unidade Acadêmica de
Letras e do Programa de Pós-Graduação em Linguagem e Ensino, da Universidade Federal de Campina Grande.
Desenvolve projetos nas linhas de literatura brasileira, literatura infanto-juvenil e literatura e ensino. E-mail:
[email protected]
1
enquanto categoria da narrativa; Maria (2004) que versa sobre o gênero literário conto; e
Augel (2014) que discute questões sobre a representação da mulher negra.
Palavras-chave: Literatura afro-brasileira; Mulher; Narrativa.
Summary: The short story is a literary narrative that presents a flagrant of a moment, a "piece
of reality, from a fleeting episode" (Maria, 2004, p. 24). The moment caught and written by
Conceição Evaristo in the tale Ana Davenga are the minutes leading up to the birthday party
of the central character of the text and the title of the short story. In this paper, the author
presents the main character, female and African descendant, as a person who understands the
risks of living on the hill and either experiencing them. Considering this assertion, the paper
aims at investigating in which form the black woman is represented in the story by the
character Ana Davenga, given that contemporary black writing is characterized by the black
character as a modifier of his destiny, in his social condition and running away from
stereotypes. To help in this reflection, we use as theoretical background Candido (1968) in
respect of the character as a category of narrative; Maria (2004) which deals with the literary
genre short story; and Augel (2014) that discusses issues about the representation of black
woman.
Key-words: African-Brazilian literatury; Woman; Narrative.
INTRODUÇÃO
Sujeitos tratados como objetos durante o período da escravidão, mas que a partir de
manifestações como a capoeira, a dança, a música e a literatura foram passaram a ganhar voz
em um cenário social que lhes era desfavorável; a partir da arte o sujeito afro-brasileiro
passou a reivindicar um lugar na sociedade. Dentre os meios de composição artística a
literatura foi e é um dos locais no qual o negro afirma sua identidade, revisitando o seu
passado com o objetivo de, partindo dele, modificar o presente e o futuro, fazendo-se
protagonista de sua própria história. Por meio dela, o personagem negro reivindica seu espaço
– social e literário-, apresenta anseios, angústias, a vida e outras situações próprias de seu
povo.
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Outro grupo também considerado submisso e marginalizado durante anos é o da
mulher que, por vezes, foi considerada frágil e, por isso, deveria dedicar-se exclusivamente a
casa e à família. Além de ser vítima de preconceito devido às questões de gênero, sendo além
de mulher, negra, a segregação tornava-se ainda maior, pois, além da condição de gênero ela
carregava também, as questões da cor da pele. Não diferente do negro brasileiro, a mulher
negra buscou e busca construir uma história literária sobre si como forma de resistência à
sociedade machista e racista.
As relações de gênero e etnia são antigas e importantes, principalmente, no que diz
respeito à valorização desses grupos. Quando observamos a representação desses sujeitos na
literatura, percebemos a dicotomia da submissão contra a subversão; o aceitar o que é imposto
contradiz-se com o rebelar-se frente às situações de preconceito e marginalização. Em
narrativas, mais precisamente, no conto podemos observar o flagrante de um momento, um
“fragmento da realidade, a partir de um episódio fugaz” (MARIA, 2004, p. 24).
O instante flagrado e escrito por Conceição Evaristo no conto Ana Davenga são os
minutos que antecedem a festa de aniversário da personagem central do texto e que dá título
ao conto. Neste texto, a autora apresenta a personagem principal, mulher e negra, como uma
pessoa que entende os riscos de viver no morro e quer vivenciá-los. Considerando esta
assertiva, o trabalho pretende investigar de qual forma a mulher negra é representada no
conto, através da personagem Ana Davenga.
A escrita negra contemporânea tem como característica o negro personagem como
agente modificador de seu destino, dentro de sua condição social e fugindo de estereótipos.
Consideramos que a representação de sujeitos que buscaram, na literatura, posicionarem-se
contra as opressões é importante para ser discutida em sala de aula com os alunos, pois estes
estão em processo de maturação crítica e a literatura, de forma geral, auxilia na descoberta de
outros olhares para o mundo, e a de temática afro-brasileira que tem a mulher negra como
protagonista, incentiva para a reflexão desses atores sociais.
1 LITERATURA AFRO-BRASILEIRA E A REPRESENTAÇÃO DO NEGRO
Ao passar para a condição de escritor e protagonista de seus próprios textos, o afrobrasileiro passa a reivindicar melhores condições na sociedade fazendo-o por meio de uma
escrita própria. Uma característica é a presença da memória que funciona como meio de
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apresentar o passado e, a partir dele, provocar uma mudança no presente, tendo por objetivo
“reparar sucessivas perdas como a da memória da ancestralidade africana, da ação heroica nos
quilombos, enfim da própria história” (BERND, 1988, p. 23).
Sobre o que é literatura afro-brasileira, Zilá Bernd (p. 22) defende que ela não é
restrita “à cor de pele do autor nem apenas à temática por ele utilizada, mas emerge da própria
evidência textual cuja consistência é dada pelo surgimento de um eu enunciador que quer ser
negro” e a pesquisadora ainda diz que são “os textos em que for nítido um certo modo negro
de ver o mundo” (BERND 1987, p. 16). Sendo assim, a literatura afro-brasileira é aquela na
qual o negro é colocado em evidência com o objetivo de romper uma construção histórica
desse sujeito a fim de apresentar uma nova condição no meio social.
O contato com a literatura afro-brasileira pode expandir os conhecimentos de mundo
do seu leitor, pois os textos literários que abordam essa temática apresentam além da cultura
do negro uma perspectiva desse sujeito sobre a sociedade. Através da leitura dos textos é
possível promover uma desconstrução dos estereótipos que envolvem os negros brasileiros.
Dessa forma, é possível perceber que “o estético se exprime em função do engajamento social
e este, por sua vez, se define como um compromisso com os grupos étnicos afrodescendentes”
(PEREIRA, 2010, p. 13).
A leitura de literatura exige do leitor uma série de habilidades para que ele possa
compreender e atribuir sentidos à leitura. No caso da literatura negra no Brasil, outra
habilidade do leitor deve ser efetivada: a identificação com o que está escrito, a experiência
com as situações representadas, pois “em seu múltiplo papel de refletir e participar da
cristalização de valores, a literatura age, também, no sentido de aprofundar, superar e
contribuir para o engendramento de novas contradições sociais” (CUTI, 2012, p. 21). Com
isso, deve existir uma intenção do leitor em conhecer o contexto de produção do texto bem
como a de posicionar-se quanto as práticas sociais presentes no texto.
Por apresentar “um forte teor ideológico, pelo fato de lidar, de tomar como pano de
fundo e de eleger como sua temática a história do negro, a sua inserção e as relações étnicas
da sociedade brasileira” (EVARISTO, 2010, p. 135) a literatura negra apresenta aos seus
leitores a representação do negro diferente da que está presente na maior parte da literatura
considerada clássica no Brasil.
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2 REPRESENTAÇÃO DA MULHER NA LITERATURA
Em uma sociedade patriarcal, situemo-nos no século XIX, a mulher era imposta à
submissão ao homem – de pai, passando por irmão mais velho e marido- e não lhe eram
permitidas uma educação que não se voltasse à formação e manutenção de um lar. Além
disso, ela era considerada um ser frágil e indefeso que não poderia garantir sua subsistência
sem a supervisão de um homem. Apesar de muitas mulheres conseguirem manter casa e
família sem a presença de um marido ou outra figura masculina que exercesse poder sobre
elas, os desafios enfrentados eram maiores, uma vez que viviam em meio a um grupo social
que não acreditava ou aceitava a competência de um sujeito do sexo feminino.
Na literatura, a mulher não era representada de forma diferente; personagens
submissos ao pai e marido e a quem também era dada pouca voz nas decisões da casa e, caso
as
personagens
transgredissem
qualquer
ordem,
eram
punidas
moral,
social
e
psicologicamente com “solidão, autonegação da felicidade, reconhecimento do fracasso no
desempenho do papel que lhes foi confiado pela sociedade” (SCHOLZE, 2002, p. 181).
A partir da segunda metade do século XX, momento em que a literatura de autoria
feminina apresenta uma reivindicação o estabelecimento no cânon literário por meio da
“ruptura e o anúncio de uma alteridade em relação a essa visão de um mundo centrada no
logocentrismo e no falocentrismo” (ZOLIN, 2009, p. 327), a condição da mulher passa por
uma mudança em que ela torna-se protagonista e comandante das suas ações.
Ao falarmos da representação da mulher negra na literatura brasileira, enveredamos
por um mundo de preconceito e submissão ainda maiores que o imposto às mulheres nãonegras, pois, além da condição do ser mulher atrela-se a condição de ser negra e, com ela, as
características estéticas próprias desses sujeitos e o espaço que ocupam na sociedade. Por isso,
na literatura de autores e autoras afro-brasileiras em que, muitas vezes, o “eu” enunciador do
escritor mistura-se ao “eu” sujeito protagonista no texto encontraremos momentos de
“exaltação amorosa e também versos denotadores de introspecção e indagação do ser e do
estar-no-mundo. Essa subjetividade refere-se aos sentimentos, à interioridade, à introspecção,
opondo-se ao mundo objetivo e aos outros sujeitos” (AUGEL, 2014). Desse modo a mulher
negra ao escrever literatura representa, não só a si como também outras mulheres negras por
reivindicar voz e espaço no meio literário e social.
Ela, como tantos outros grupos minoritários, encontrou na literatura uma forma de
expor seus conflitos, decisões entre outras peculiaridades. Souza (2010, p. 224) afirma que
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dos seus lugares desprestigiados, mulheres, afro-brasileiras/os, homossexuais,
analfabetos juntamente com a cultura de massa e a cultura popular atacaram o
campo literário e reivindicaram para si a possibilidade de tematizar, no interior deste
campo, questões e problemas sociais e passaram a conferir qualificações de etnia e
gênero, por exemplo, à literatura.
A escrita de Conceição Evaristo desenvolve, na prosa ou na poesia, flagrantes e
representações das particularidades do sujeito a quem ela dá voz, a forma como enxerga o
mundo e o espaço que ele ocupa na sociedade. Através de uma linguagem metafórica que
conduz o leitor à produção de imagens que configuram o espaço da afro-brasileira, a autora
problematiza a condição da mulher negra “oprimida e explorada social e sexualmente”
(CAMPOS, 2010, p. 272).
Conceição Evaristo utiliza-se dos recursos oferecidos pela literatura para apresentar a
mulher nos espaços fornecidos ou não pela sociedade. Além disso, os quereres das
personagens ou figuras de seus textos são revelados a partir de um olhar crítico e minucioso
dos narradores ou do eu lírico de seus textos, uma vez que as situações são próprias de um
determinado gênero.
O local de onde a personagem, na prosa, ou o eu lírico, na poesia, se encontra na
produção literária da autora em questão também será um traço relevante para a atribuição de
sentidos ao texto. Em Ana Davenga a favela é o espaço escolhido pela autora para contar a
história do aniversário da personagem que dá título ao conto. Elementos desse local serão
determinantes para a compreensão da personagem Ana Davenga, como também para o
desfecho da narrativa.
Características da mulher como ser mãe e, principalmente, o corpo da negra são temas
recorrentes da escrita de Conceição Evaristo. Ela confere à mulher de seus textos a
possibilidade de usufruir das condições que lhe são próprias (ser mãe, a sensualidade do
corpo) sem que lhe seja dado um juízo de valor ou, então, um olhar que menospreza suas
atitudes; ela propõe um novo olhar no que diz respeito às atitudes da mulher sobre seu corpo,
através da literatura. Conforme diz a autora “o corpo negro vai ser alforriado pela palavra
poética que procura imprimir e dar outras re-lembranças às cicatrizes das marcas de chicotes
ou às iniciais dos donos-colonos de um corpo escravo” (EVARISTO, 2010, p. 134).
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3 A REPRESENTAÇÃO DE ANA DAVENGA
O instante flagrado e escrito por Conceição Evaristo no conto Ana Davenga são os
minutos que antecedem a festa surpresa de aniversário da personagem central do texto e que
dá título ao conto. No texto, o sentimento que persegue Ana é, inicialmente, a angústia, uma
vez que, por ser casada com o chefe do tráfico do morro e por ele ser o único a não chegar
junto com os outros homens, ela fica intrigada com a ausência de seu marido.
Através de flash backs, o narrador vai compondo o enredo e situando melhor as
personagens, pois como aponta Candido (1968, p. 51) “o enredo existe através das
personagens; as personagens vivem no enredo”. Enquanto o suspense permanece na narrativa,
o narrador vai descrevendo a personagem fisicamente e em atitudes. Ana é apresentada como
mulher visivelmente sensual e foi tal fato que chamou a atenção de Davenga, no dia em que
se conheceram. Podemos entender que, diferente de outras situações da literatura brasileira, a
sensualidade era inerente a qualquer ação ou gesto que ela viesse a fazer; era uma
característica própria de Ana.
Ao ir morar com Davenga, Ana não perguntou de onde ele tirava o sustento; mesmo
durante o tempo em que o marido necessitava ficar fora de casa, ela não estranhava esse fato.
Com o passar do tempo, ela soube da vida do marido, no entanto, ela não Se preocupou, pois
“sabia dos riscos que corria ao lado dele. Mas achava também que qualquer vida era um risco
e o risco maior era o de não tentar viver” (EVARISTO, 1998, p. 37). Com isso, podemos
perceber que foi decisão de Ana e não imposição de Davenga a continuação do caso de amor.
Ela sentia a necessidade de viver o que a vida lhe oferecia e não sentia medo, apesar
da vida “perigosa” que seu homem levava. Uma forma de Ana demonstrar essa consciência da
realidade que agora lhe rodeava é adotando o sobrenome do marido. Esse fato pode reforçar a
ideia de que ela está disposta a viver aquela vida, aquele momento, mesmo que nessas
circunstâncias.
Com a chegada de Davenga e o anúncio da festa surpresa de aniversário de Ana,
próximo ao final do conto, o sentimento que permeia a personagem principal é o de alegria e
surpresa, pois, conforme o texto, essa era a primeira festa de aniversário de Ana Davenga.
Nesse momento é revelado que a personagem está grávida do seu primeiro filho.
Após a festa, o que era inesperado na narrativa acontece: a polícia chega à casa dos
Davenga e mata o casal. Nesse momento, o narrador compara Ana a uma flor quando
desabrocha. Como se, no dia dos seus 27 anos, ela, ao morrer, se abrisse para uma nova vida:
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“em uma garrafa de cerveja cheia de água, um botão de rosa, que Ana Davenga havia
recebido de seu homem na festa primeira de seu aniversário, vinte e sete, se abria”
(EVARISTO, 1998, p. 41).
Em suma, Ana Davenga é uma mulher que prefere viver e enfrentar os medos que a
vida lhe oferece. Representada de modo sensual, ela parece não fazer uso desse artifício para
conquistar Davenga, uma vez que ele se encantou por ela sem que Ana o seduzisse. Dessa
forma, a personagem se torna um dos exemplos da nova forma de representação da mulher
negra na literatura.
CONSIDERAÇÕES TEMPORÁRIAS
Na literatura negra os elementos sociais assumem uma condição de denunciadores da
verdade, fazendo com que o escritor ocupe, além de um lugar literário, o de porta voz de um
grupo étnico. Ao contar as histórias de um povo, as situações vividas pelos negros, neste caso,
das mulheres negras, a literatura provoca no leitor novas possibilidades de olhar o para o povo
negro e como ele está situado em nossa sociedade, além do resgate histórico muitas vezes
utilizado pelos autores.
A literatura negra quando escrita e protagonizada por mulheres exerce um papel
fundamental para o reconhecimento e valorização desse grupo étnico e para evidenciar as
relações de gênero existentes na sociedade. No instante em que a autora retrata não apenas a
si, mas também a minoria marginalizada – tanto em gênero quanto social - o texto ganha mais
força. O discurso literário proporciona aos seus leitores a oportunidade de ver a mulher negra
em uma perspectiva diferente da qual ele está representado na literatura clássica brasileira.
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