Um jornal a serviço do desenvolvimento da região
Salinas Capital
Mundial da Cachaça
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S al i n as (M G), 15 a 28 de fevereiro de 2 01 4 - A n o XXII - E d i ç ã o N º 229 - C i r c u l a n o N o r t e d e M i n a s - Va l e d o J e q u i ti n h on h a - B el o Hor i z o n te - Bra síl i a ( D F) -
R$ 2,00
SALINAS
Transação de contas de funcionários para
a Caixa rende R$1,2 milhão a prefeitura
fo lh a de p agamento dos servidores públicos
m un icip ais, n o
valo r d e R$2,3
m ilh ão m en sal, d e cerca d e
1.500 funcionários foi o trunfo
de negociação com a Caixa que
rendeu R$1,2 milhão aos cofres
da prefeitura de Salinas.
As contas e serviços da prefeitu ra, a gran d e maio ria são
alocad as n o Banco do Brasil,
que ago ra d eixa de o perar a
conta salário do servidor, segundo o geren te Geraldo Chaves,
“não foi possível participar da
negociação, a m odalidade apresentada não interessa a instituição ”, declarou.
PAGINA 3
Datafolha: Dilma
mantém 47% e
venceria no 1º turno
A p residente Dilm a
Rou sseff (PT) venceria
Aécio Neves (PSDB) e
Ed uard o Campos (PSB)
no primeiro turno, segundo pesquisa Datafolha divulgada neste sábado, 22.
Dilma ap arece com o s
mesmos 47% de in tenção
de vo to da pesquisa anterior, divulgada no fim de
novembro.
O p ré-can did ato d o
PSDB Aécio Neves caiu
do is p onto s p orcentuais
(p.p.), de 19% na pesquisa
anterio r, para 17% agora.
Já Eduardo Campos subiu
um p.p. De 11% para 12%
das intenções de voto. A
margem de erro é de dois
pontos porcentuais.
Os entrevistados que
declararam qu e vão an ular o u votar em b ranco
som am 18%, enquanto
os ind ecisos são 6%. A
p esqu isa foi feita co m
2614 p esso as entre o s
dias 19 e 20 de fevereiro
em 161 municípios.
Banco do Brasil e Caixa, dois bancos públi cos disputar am conta sal ário dos ser vidores muni cipais
CULTURA
Nove anos depois, Grupo
Galpão retorna ao Vale com
os Gigantes da Montanha
O Gr upo Galpão é uma
das companhi as mai s importantes do cenário teatral
brasileiro. Criado em 1982, o
grupo desenvolve um teatro
que alia rigor, pesquisa, busca de linguagem, com montagem de peças que possuem grande poder de comunicação com o público
A fábula nar ra a chega-
Lula
A pesquisa apo ntou
ainda que o ex-presidente
Luiz Inácio Lula da Silva
(PT) venceria os adversários no primeiro turno em
do is cenários simu lad os
pela pesquisa Datafolh a.
No cenário em que o candidato do PSB é Eduardo
Campos, Lula tem 54% das
intençõ es de voto, Aécio
Neves (PSDB) tem 15% e
o governador de Pernambuco aparece com 9%.
J á em u m cenário
co m Marina Silva (PSB),
o ex-presidente Lula tem
51%, contra 19% da próp ria Marina e 14% d e
Aécio. Na co m p aração
de cenários com os mesmo s ad versários, os n úm eros d e Lu la são melhores que o da presidente Dilma Rousseff.
* Extraído do Estadão –
Por José Roberto Castro
/ Estadão
Uma agenda com seis espetácul os percor rerá cidades do Vale do Jequitinhonha
PONTO DOS VOLANTES
SALINAS
Inaugurado Centro Vocacional
Tecnológico de Agricultura
Presos dois acusados de
participação na morte do
caminhoneiro Fabiano
Com grand es expectativas e solen id ad e
especial foi inau gu rad o, em 22 d e fevereiro,
o Centro Vocacional Tecno lógico d e Agricu ltura, CEMA, no Bairro Antiga Qu adra, zo na
leste da cid ad e.
A implan tação do centro é u ma in iciativa
da Emater-MG em parceria co m a Prefeitu ra
de Ponto dos Volantes, Ministério do Desenvolvimento Agrário e Universidade Federal de
Min as Gerais. A pro posta é que o espaço se
torn e uma referência para a agricultura fam iliar em práticas agrícolas prod utivas, artesanato
e de convivên cia com o semiárido.
PAGINA 6
O prefeito Candido Ferraz e autori dades durante a
soleni dade de inauguração do CVT
AINDAMAIS...
EDITORIAL
CIDADES
- Os black-bl ocs e
a Copa do Mundo
- Lei que garante ônibus intermunicipal gratuito para
idosos já está valendo
ARTIGOS
CULTURA
- Vamos falar
sobre sexo?
- Encontro cultural debate rumos da Fecaje e Festivale
em Jequitinhonha
- Croácia - a terra
do mar azul
PÁGINA
5
PÁGINA 6
POLÍTICA
- Papa Francisco pede diálogo na Ucrânia
OPINIÃO 2
da de uma companhia teatr al decadente a uma vil a
isolada do mundo, cheia de
encantos, gover nada pel o
mago Cotrone.
A companhia mineira de
teatro Gr upo Gal pão, está
de volta ao Vale do Jequitinhonha, com a peça “ Os
Gigantes da Montanha “.
PAGINA 6
PAGINA 5
A Polícia, como disse
o delegado Hugo Arruda,
do Deoesp, iria capturar
todos os envolvidos na
morte do caminhoneiro
Fabiano, ocorrido em 29
de novembro de 2 013,
quando foi assassinado e
roubado a carga do seu
caminhão Baú.
Dentre os acusados
estão presos Milton Marques de Almeida, Nagilton Xavier de Oliveira,
M arcos Cardoso, o
“Marquinhos Meio-Dia”,
sendo mais dois envolvidos, segundo a Policia,
também foram presos, o
Hernane Marinho Fernandes, “Naninho”, após
investigação foi detido
em 4 de fevereiro na capital, e Erivelto Martins
os Santos, “Buchecha”,
preso em sua residência
em Salinas.
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2
Tribuna do N orte / Edição nº 229
Sali nas (MG), 15 a 28 de fevereiro de 2014
OPIN IÃO
Vamos falar sobre sexo?
* MARGARETH SIGNORELLI
Os black-blocs e
a Copa do Mundo
Se o problema do vandal ismo contra patr imônio
públ ico e pr ivado não for
enfr entado de manei r a
competente nestes meses
que faltam para a Copa do
Mundo, al guém lá for a
pode achar que estamos vivendo num paí s i nstável
como a Síri a ou o Irã, r ecusar -se a trazer seus dólares
e eur os para gastar em nossas praias e, ainda pior, formar imagem de que o Brasil é um país ingover nável,
o que não é verdade.
Tr amita desde o ano
passado no Congr esso um
proj eto de lei que tipifica as
ações dos black-blocs como
terr orismo. O rel ator, senador Romer o Jucá, do
PMDB de Ror ai ma, não
merece muito crédito pela
folha-corr ida de ações pról atifúndi o do seu passado
recente, mas o proj eto tenta atuali zar , dentr o das r egr as democráti cas, a legi slação anti-ter rorismo elabor ada dur ante a Ditadur a.
Impõe pesadas penas contr a os cr i mes cometi dos
contr a a estabi l i dade do
Gover no, pri ncipalmente,
se r esultar em víti mas fatais,
como foi o caso do cinegrafista da TV Bandei rantes,
abatido por um rojão.
Os agentes de repressão
a ser vi ço do Estado, desde
as guardas municipais até o
Exér cito, pr eci sam estar
trei nados par a r esponder
confor me o ataque. É claro
que mocinhas sentadas no
chão pr otestando contra o
pr eço das passagens de
metrô não são i ni mi gos a
serem enfrentados com cassetetes e boti nadas.
Por outro lado, vândalos
mascar ados que quebram
vidr aças e l ançam pedras
têm que ser persegui dos,
encurralados e enfr entados
com toda a dureza do tr einamento mili tar. Se voltarem par a casa sem os dentes e com alguns ossos quebrados, suas mães vão chorar, mas a sociedade não vai
se lamentar.
O conceito de civilização
é de uma sociedade politizada e policiada. A Polícia não
pode reprimir manifestações
políti cas ou r eivindi cações
legítimas. Mas não precisa
de legislação específica para
coibir bader nas e quebr aquebras, sejam eles promovidos pel os tr afi cantes de
drogas, sejam pelos favelados, fil hi nhos-de-papai
ou pit-boys de academias
de j iu-jitsu.
Nas últi mas décadas,
multiplicaram-se as polícias
em todo o Brasil. Guardas
municipais pi pocam em todos os municípios, equipes
de segurança pri vada guardam prédios e insti tuições.
Chegou-se ao cúmul o de,
nas super intendênci as da
Polícia Federal, a segurança
ser feita por empresas privadas. Até nas rodovi ár ias
existem corpos fardados de
repr essão. Essas múlti pl as
políci as passaram a vigiar,
fiscalizar e reprimir os cidadãos comuns, que pr otestam contra exigências burocráticas, reclamam das filas,
altercam uns com os outros,
e eventual mente chutam
uma divisória ou uma lixeir a. No entanto, a Pol í ci a
Rodoviária Federal fica assistindo pacificamente duas
dúzias de pessoas bloquearem uma rodovi a por seis
horas causando todo tipo de
transtor no par a os motoristas e passageiros, em nome
de reivi ndi cações par oquiais. Mas na hora de enfrentar bader neiros, vândal os e
bandos de brigões, as polícias se encol hem e desaparecem, como na briga entre
as tor ci das do Vasco e do
Atlético Paranaense, no final
do Campeonato Nacional
de 2013.
Até a Pol ícia Militar de
Minas Gerais, que pelo próprio nome tem treinamento
mil itar e hier arqui a rígi da,
vem perdendo a capaci dade
de combater. Com exceção
da Rotam, do Gate e do
Choque, os pol i ciai s se
omitem de inter vir em situações de vi ol ênci a. Qual quer situação de risco gera
um estresse que resul ta na
sua retir ada do ser viço ativo para ser vir nas bandas.
Todo batal hão da PM tem
uma banda, e a corporação
tem até camer atas e or questras si nfônicas, onde
os tal entos musi cai s têm
todo o apoio para tocar violinos, contrabaixos e oboés, sem jamai s voltar em a
pegar nos i nstr umentos legí timos de seu tr abal ho,
que são os revólveres 38, as
automáti cas ponto 40 e as
cartuchei ras calibr e 12.
Polícia é para quem precisa de polícia. Muitas vezes
uma ação poli cial desmedida é l ançada contra ci dadãos indignados, legíti mos
manifestantes de cara limpa
e peito aberto. Força policial na medida certa é indispensável para assegurar a
realização da Copa do Mundo, as Olimpíadas de 2016 e
a recepção hospitaleira aos
estr angei ros que vi rão conhecer nosso país.
Não é pr eci so aprovar
uma l ei anti -ter r or i smo.
Qualquer poli cial sensato
sabe quando o uso da força
é necessária para dar segurança à sociedade.
Sexo é uma parte importante
do relacionamento e também uma
das áreas mais desafiantes para se
navegar quando se fala em negociar necessidades e preferências. As p esso as vêem sexo de
modos diferentes uma das outras, é com um para uma d elas
querer sexo mais frequentemente o u de mo d o d iferente d a
o utra. Sexo p o de ser mu ito
importan te para uns e não tão
impo rtante para ou tros. E ssas
diferen ças afetam o relacion amento ao lo ngo d o tem po e
influem em vários asp ectos,
dependend o d e com o o casal
resolve administrá-las.
Caso discutir este assun to
esteja fora dos planos do casal
e ter uma vida sexual satisfatória n ão seja tão imp o rtan te,
frustraçõ es e descon exõ es p oderão acontecer po r falta desta
precio sa com un icação. En tão,
como é que um casal pode falar sobre este assunto? A seguir,
d arei 10 su gestõ es para falar
sobre sexo saudavelmente:
1-Fale
Não assuma que o seu parceiro
sabe que existe um problema ou
um a carência sua. Mesmo que
você ache que já deu as maiores dicas, mostrou quais são as
su as n ecessidades e nada m udou, está na hora de falar claramente sobre o assunto.
2-Privacidade
Não fale sobre o assunto durante ou im ed iatam ente apó s o
sexo. Tenha esta conversa quando tiver privacidade e não precisar se ap ressar.
3-Intenções
Co mece a co nversa colo can do
suas intenções. Sugiro que não
inicie fazendo a pessoa se sentir
culpada o u envergon hada. Repense como colocar seu descontentamento. Intenções que reflitam o desejo de construir intimidade, co nexão, satisfação e prazer entre você e a outra pessoa,
serão b asead as em o uvir e se
com unicar e não em atacar, se
defender ou se afastar.
4-Seja Clara
çado s e se ele d eseja algo d iferente. As pessoas são diferentes
uma das outras e têm preferências e necessidades distintas. Em
outras palavras, não espere que
seu com p anh eiro goste d as
mesmas coisas que seu ex gostava e nem que ele não mu de
com o tempo.
6-Explorar
Possibilidades
Esteja aberta para explorar possibilidades. Sexo libera estresse,
aumenta bem estar, cria intimidade, aumenta auto-estima e traz
alegria para o relacio nam ento.
Esteja aberta para explorar técnicas diferentes, lugares, frequência, p ois isso trará b en efício s
inesperados para você dois.
Em primeiro lu gar, d eixe seu
parceiro saber como ele ou ela
te faz sentir e o que você aprecia na sua vida sexual. Então,
fale o que está faltan do e p orque é im po rtan te para vo cê.
Seja con creta e clara na sua colocação. Não se in tim ide em
u sar a lin guagem que reflita
com o vo cê qu er ser tocad a e
on de. Se a qu estão n ão for a
qualidad e e, sim, a quantidade,
seja clara dizen do o quanto a
mais sexo você quer e porque.
7-Hora Certa
5-Preferências
e Necessidades
A próxima vez que fizerem sexo
não se pressione. Esteja aberta
para tentar novas coisas e novos
territó rios, mas faça com u ma
Lem bre-se de p ergun tar como
os desejos dele têm sido alcan-
Se ap ó s um a lon ga co n versa
so bre o assunto, você o u seu
parceiro não estiverem confortáveis para iniciar o ato sexual,
respeite seus limites. É importan te qu e qu alquer m ud ança
ocorra em um ambiente relaxado e harmônico. Caso você não
co nsiga aceitar as co isas co mo
estão, então será uma con versa
para outra ocasião.
8-Intimidade
e Conexão
atitude dentro do clima sensual
ou “na brincadeira”. Não se preocup e em faz er co isas d e um
modo certo. Foque em criar intimidade e conexão, o resto fluirá.
9-Guiar
Não se intimid e em guiar ou
mostrar para o seu companheiro como lhe dar prazer. A maioria dos parceiros quer dar praz er ao o u tro, mas não sab e
como e nem ped ir que o ensine. Um m ovimento delicado
amoroso ou mesmo um olhar
pode ajudá-lo a entender o caminho a seguir.
10-Apreciação
Dê para seu parceiro muitos feedbacks positivos e fale sobre o
assunto. Deixe-o saber de um
modo ou de outro que ele está
lhe dando prazer. É importante
que você mostre que aprecia o
progresso que estão tendo juntos.
O o bjetivo destas dicas é
qu e vo cês se sintam segu ro s,
co nfiantes, am ado s e ín tim os
em suas relações sexuais.
Será n esta atm o sfera d e
amor e conexão que sua intimidade crescerá fazendo co m que
bo a parte do relacio namento
esteja equilibrado, ajudando, assim, o fluir das outras áreas que
compõem a vida a dois.
* Margareth Signorelli é Coach de
Relacionamento e Terapeuta EFT ,
e bach ar el e m En fe rm agem (www.c onexaocoach.c om.br).
Croácia - a terra do mar azul
* BRANCO DI FÁTIMA
Os nativos de Zadar, cidade
com pouco mais de 75 mil habitantes na costa do mar Adriático,
na Croácia, contam com orgulho
a visita que o mestre do suspense Alfred Hitchcock fez, em maio
de 1964, à pequ ena lo calidade
pesqueira n o leste da E urop a.
Hospedad o no quarto 204 do
Hotel Zagreb, o cineasta inglês
queria filmar o pôr-do-sol que,
segundo ele, era “o mais belo do
mundo”. Os turistas — na maioria italianos — que desembarcam no aeroporto do município
ou chegam d e barco estão em
bu sca das p raias d e água az ul
turquesa, do calor que pode facilmente ultrapassar os 30° no verão e d os preços baixos, num
Velho Mundo m ergulhado em
profunda crise econômica.
Im portante ro ta co mercial
para os povos fenícios e gregos
desde o século 7 a.C., Zadar preserva costumes, tradições e vestígios arquitetônicos que remontam às invasões romanas do general Júlio César. Com homens e
mu lheres acostumad os a lid ar
com o mar e dele retirar o sustento da casa, a cidad e sofreu
com inúmeros conflitos armados
no decorrer das épocas e só conquistou definitivam ente a p az
com o fim da Guerra Pátria em
1995. Ainda é possível ver as cicatrizes deixadas p ela artilharia
pesada nos muros e prédios nos
anos de batalhas pela independência contra a Iugoslávia.
Os tempos difíceis da recessão
econômica do pós-guerra e a modesta vida levada pelos nativos, no
entanto, não afetaram a hospitalidade croata. Anualmente os habitantes das ilhas da região se reúnem em Zadar para comemorar
o Noæ Punog Miseca (Festival da
Noite da Lua Cheia) no mês de
agosto. Movidos por iguarias típicas e licores tradicionais, anfitriões
e turistas dançam ao som de músicas antigas à beira-mar. Uma tradição que passa de geração em geração nas ilhas da Dalmácia, como
Radovin, Brac e Korcula.
Em um dia normal de verão,
os pontos turísticos mais procurados em Zadar são a igreja de St.
Donat, o Fórum Romano, o arco
Kopnena Vrata e as movimentadas ruas do centro murado da cidade, onde artistas expõem seus
trabalhos e é possível encontrar
bons restaurantes de peixes. Curiosamente, o interior da Croácia
não sofreu com a invasão desenfreada das redes de fast food. Vendedores de milho assado, ostras,
pipoca e doces caseiros ainda não
enfrentam a concorrência desleal
com as marcas transnacionais.
Os brasileiros que começaram
a descobrir as belezas naturais e
históricas da Croácia, terra mãe da
gravata, não podem reclamar dos
altos custos da viagem de férias. A
kuna (Kn), moeda em circulação
no país, é pouco valorizada frente ao real. Uma ku na pode ser
comprada por cerca de 0,43 centavos. Com isto, um copo de 500
ml da cerveja Pan é vendido normalmente por 15Kn (R$ 6). Um
prato tradicional de frutos do mar
não sai por mais de 80Kn (R$ 35).
A pernoite em h otéis de baixo
custo podem ficar por até 130kn
(R$ 56). Mas mesmo com os pre-
ços compatíveis co m o b olso
dos brasileiros ain da é pequena
a p resen ça verde e amarela nas
praias croatas.
Se o escritor maran hense
Aluísio Azevedo tivesse visitado
a parte antiga de Split antes de escrever seu livro mais representativo, “O cortiço”, ambientado no
Rio de Janeiro de 1889, os casarões qu e co mpõem a o bra e a
atmosfera das ruelas pod eriam
ser outros. O cheiro de lavanda
entre as casas geminadas e becos
iluminados por uma luz amarela,
as roupas estendidas em varais
improvisados nas janelas dos edifícios e os inúmeros gatos que
perambulam entre as construções
maltratadas pelo tempo criam o
cenário perfeito para o romance
do naturalista brasileiro.
Localiz ada na costa do mar
Adriático, a cidade de Split tem
cerca de 200 mil habitantes e está
a pouco mais de 400 quilômetros
de Z agreb, capital d a Cro ácia.
Protegida desde o ano 305 pelo
Palácio de Diocleciano, a cidade é
a segunda maior do país. Hoje,
nas dependências do palácio funcionam uma feira de artesanato e
um museu que conta a história do
lugar e os anos como fortaleza
murada do imp erador romano
César Aurélio Valério Diocleciano.
Split foi até décadas passadas
um importante centro industrial
na fabricação d e embarcações e
gêneros alimentícios. Após a independência croata da Iugoslávia
em 1995, a cidade sofreu com a
crise econômica do pós-guerra e
a d estru ição deixada p elo confronto armado. A aposta dos nativos para su perar o s estragos
deixados pelos anos de batalha e
o declínio comercial foi atrair turistas para as p raias com águas
cristalinas.
Os milhares de visitantes que
anualmente desembarcam na cidade também estão em busca de
acesso fácil para a ilha de Hvar,
con h ecid a n o s ú ltimo s ano s
como a Ibiza do Leste Europeu,
referência às belezas naturais da
badalada ilha espanhola frequentada por atores de Hollywood,
milionários sauditas e estrelas da
música pop. A grande diferença
por aqui fica mesmo por conta
do custo de vida. É possível chegar à ilha a partir de Split com
2h30 de barco e mais 20 minutos de ônibus. Toda a viagem não
sai por mais de 72Kn (R$ 30).
Os cerca de 4 mil habitantes
de Hvar dividem o tempo entre
a recepção aos turistas em restaurantes e lojinhas espalhados pelos becos da cidade e o cultivo de
camp os de lavanda e uvas. Os
vinhos produzidos na região são
muito apreciados na Croácia. As
praias de água azul turquesa vêm
se transfo rmando em um dos
destinos mais procurados por jovens e famílias da Europ a que
buscam uma alternativa de lazer
no verão. Patrimônio Mundial da
Humanidade pela Unesco, a ilha
preserva o mesmo estilo barroco
e renascentista de outras cidades
da Dalmácia. Hvar proporciona
uma mistura de cores, sons, tons
e temperos capazes de transformar os visitantes em verdadeiros
marujos da cultura croata.
* Jornalista, natural de Minas Novas-MG, residente na Europa
E X P E D I E N T E
Um jornal a serviço do desenvolvimento da região
Fundado em 5 de junho de 1991- 228ª edição - Salinas (MG), janeiro de 2014
Filiado ao Sindicato dos P roprietários de Jornais e Revistas
do Interior de Minas Gerais – SINDJORI / MG.
RAZÃO SOCIAL
Organização Tribuna do Norte Ltda
C N P J = 66 . 194 . 002 / 0001 – 77
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Valdeci Paulo de Souza
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Tiburcim
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12 EDIÇÕES = R$35,00 – 24 EDIÇÕES = R$70,00
Tribuna do N orte / Edição nº 229
Sali nas (MG), 15 a 28 de fevereiro de 2014
TCE REJEITA
DESPESAS DE
SAUDE DA
GESTÃO ZÉ
PRATES
O ex-prefeito de Salinas
e pré-candidato a deputado
federal, José Antonio Prates (PHS), teve suas contas
no setor da saúde, exercicio
2008, rejeitadas pelo Tribunal de Contas do Estado
(TCE). Alega o tribunal
que o prefeito não gastou
os 15% orçamentários exigidos na saúde municipal.
Segundo consta relatório
do TCE foram apenas
13,96% gastos, o que justifica o ex-prefeito ter superado o índice com pagamento de salários de médicos e profissionais da saúde, o que ta emperrando
no tribunal. Quem deve
estar torcendo pela rejeição
é o prefeito Kinca, que sonha torna-lo inelegível.
Caso o TCE rejeite as contas de Prates virão para ser
apreciadas pela câmara,
onde o executivo tem maioria absoluta, ai é suicídio.
Esse mesmo caso ocorreu
com as contas do ex-prefeito Geraldo Santana, onde
fizeram o maior alarde, mas
aprovaram por unanimidade. É pagar pra ver...
DIVULGAÇÃO DE
DESPESAS COM
FUNCIONÁRIOS
NA CÂMARA
O nosso legislativo municipal é mesmo cheio de
surpresas, mas legislar mesmo, que é o papel principal
nada acontece ficando a
cargo do poder executivo
uma função que não é de
sua competência. O fato
curioso ocorreu numa sessão que dividiu as bancadas, foi a votação de requerimento que o vereador
João Péla(PP), líder do prefeito, solicitava a mesa diretora da casa, a relação de
despesas com salários dos
servidores e balanços dos
últimos indices de reajustes
salariais. Na votação empatada de 5x5, o desempate
pela rejeição veio do presidente Dorinha(PSC). Estranho tudo que ocorreu,
primeiro que não havia necessidade de votação, e
pelo direito a informação
basta apenas protocolar
pedido. A base de apoio do
prefeito Kinca, como demonstra, é uma salda mista e ninguém se entende,
além de tamanho absurdo
de uma votação sem sentido. Olho neles...
CONTAS DE
FUNCIONÁRIOS É
MOEDA DE TROCA
DA PREFEITURA
Tá um corre-corre entre
os funcionários municipais
para abertura de contas na
Caixa para o pagamento de
salários, que serão a partir
de março, na instituição. O
3
SALINAS
fato é que a prefeitura faturou R$1,2 milhão na
transação, trocou o Banco
do Brasil pela Caixa. São
R$2,3 milhão a folha de
pagamento e cerca de 1.500
funcionários que abarrotarão, ainda mais, a Caixa que
tem inúmeros serviços. A
lei da portabilidade assegura ao servidor a opção bancária, mas que vantagens
tiveram os servidores? E os
recursos onde serão aplicados? E o Sindiserv, os nossos vereadores e a sociedade que pensam disso? É
uma questão que merece
amplo esclarecimento.
Transação de contas de funcionários para
a Caixa rende R$1,2 milhão a prefeitura
A folh a de pagamen to dos
servidores públicos municipais,
no valor de R$2,3 milhão mensal, de cerca de 1.500 funcionários foi o trunfo de negociação
com a Caixa qu e rendeu R$1,2
milhão aos cofres da prefeitura
de Salinas.
As contas e serviços da prefeitu ra, a gran d e maio ria são
alocad as n o Banco do Brasil,
que ago ra d eixa de o perar a
DEPUTADOS
DA CIDADE
Esse ano o pau vai quebrar mesmo! Ano de copa
do mundo e de eleições gerais para deputados, senador, governador e presidente da república. Aqui em
Salinas a curiosidade mesmo ficará para a disputa
para deputados e governador. Zé Prates, ex-prefeito e
candidato a deputado com
o grupo de Anastasia e Aécio Neves (PSDB), e do
outro lado o prefeito
Kinca(PT), com o deputado
Paulo Guedes e cia. O prefeito Kinca controla umas
seis legendas na cidade (PP,
PSC, PRP, SDD, PT, PV),
aém de sua extensa lista de
deputados que vem arrumando recursos como Gabriel Guimarães (PT), Leonardo Monteiro (PT), Reginaldo Lopes(PT), Padre
João (PT), Newton Cardoso (PMDB), Alencar da Silveira (PDT), Ana Maria
(PSDB) e por ai vai. Os da
oposição, a maioria sem lideranças expressivas no
apoio, como Arlen Santiago
(PTB), Domingos Sávio
(PSDB), Bernardo Santana
(PR), Aracely de Paula (PR)
vai ser complicado a votação e controle do eleitorado.
O ex-prefeito Zé Prates, o
candidato minhoca (da terra) será a areia na farofa de
muita gente, se pegar o voto
bairrista. Também será o
primeiro teste do prefeito
Kinca de avaliação de sua
gestão. Olho neles eleitor...
BLOCO DE
OPOSIÇÃO
Por falar em oposição,
será que existe mesmo na
politica salinense? Na câmara municipal a eleição deu a
oposição maioria, mas após
a posse do prefeito Kinca,
passou para 11 x 2 para a
situação. Agora surge na
casa um blocão que agrega
6 vereadores Eilton, Tazinha, André Santana, Fernandes Vicente, Edna Sarmento e Julimar. Pela composição não se sabe se é de
oposição ou uma preparação para eleição da nova
mesa diretora da câmara no
final de 2014. Mas, por falar em oposição, cadê?
conta salário do servidor, segundo o geren te Geraldo Chaves,
“não foi possível participar da
negociação, a m odalidade apresentada não interessa a instituição ”, declarou.
Segu nd o Chaves, h avia a
p ossib ilidad e de ser alo cad o
R$2 m ilh õ es p ela Fu n d ação
Ban co do Brasil para obras de
reforma do mercado municipal,
porem as negociações não avançaram.
O prefeito Kinca, por outro
lado, afirma não ter havido nenh uma negociação com o BB,
sendo a propo sta d a Caixa, a
melhor em virtude dos recursos
que serão investid os em o bras
de reforma, amp liação do mercado municipal e na construção
de um shopping popular.
Portabilidade
A Caix a passa a gerir a folha de pagamento dos
funcionários da prefeitura
Sobre a situação e vantagens
para os servidores sobre a transação ressalto u Mauro Lu cio,
presidente do Sindserv, que “há
a questão d a portabilidade, lei
que assegura a opção d e banco
ao funcionário, também a opção
pessoal e a p restação d e ser viços de qualidade são os qu esitos que discutimos”, disse.
O prefeito Kinca (PT)
ainda não realizou
nenhma obra destacada
Frisou também Mauro Lucio que vem buscando junto ao
Executivo a aplicação do plano
de cargos e carreira aprovado na
Câmara, bem como reajustes de
salário s com gan ho real to do
ano. Sobre as vantagens oferecidas pela Caixa ao s servid ores
que optarem pela mudança, assinala o dirigen te, que a ampliação dos serviço s, red ução de
taxas e facilidad es de créd itos
foram as propostas.
Há u ma p reocup ação d os
servidores quanto aos financiam ento s já existen tes com o
Banco do Brasil, que são cobrados em folha, ainda não há info rmaçõ es corretas co mo irão
pro ceder.
Recursos serão investidos em shopping popular
A construção de um shopping popular na área externa do mercado, em parte do
estacion am ento, u m no vo
setor de serviços para os produtores rurais e agricultores
familiares, e uma nova praça
de alim entação co m am plo
espaço para restaurantes são
os projetos que serão investido s os recurso, R$1,2 milhão, p ago s p ela Caixa n a
transação das contas, indicou
o prefeito Kinca.
Segundo ele, o objetivo é
fortalecer a agricultura familiar
Vista do mercado municipal onde deverá ser realizado
obras d refor ma, ampliação e construído o shopping
popular com os recursos da Caixa
devolvendo o espaço de direito,
como também revitalizar o mercado que é uma tradição da cidade.
Shopping popular
A o bra d e co n stru ção d o
sh opping p opular, segundo o
p refeito, bu sca reso lver a
questão d e am b ulantes e
pequen os lojistas qu e ocupam o interior do m ercado,
e terá setenta lojas on d e
d everão ser aco m o d ad o s
os b eneficiário s através de
con cessão.
De aco rd o o p refeito
K in ca, o p ro jeto já está
pronto, será um prédio de
do is pavim entos, com co rredo res e tod a um a in fraestru tu ra, cujas ob ras deverão in iciar ain d a nesse
semestre.
Cidade continua sem carnaval
Salin as con tin ua sem carn aval. A repetição de falta d e
p r o gra m as, p la n eja m en t o,
cri ativ id ad e e d esin tere sse
co m a qu alid ad e d e vid a d a
p o p ulação é visível, até en tão, t am b ém n a ges tão d o
p refeito K in ca.
Açõ es que d everiam estar
em cu rso co mo u ma p olítica
cultural, de turism o e de aquecim en to a eco n om ia passam
despercebid as, emb ora a cid ade o fereça toda uma infraestrutu ra d e ser viço s e p o ten cial
co mo p ó lo regio n al, cap ital
mu ndial d a cachaça, bo ns h otéis, amplo s esp aços culturais,
alim entação e hospitalidade etc.
É o caso do carnaval, u ma
diversão po pular, que a pop ulação é preterida d e um laz er
qu e todos go stam, e qu e sob
E O CEMITÉRIO NOVO?
O f unci onam ento ou c onstrução de um no vo ce mité rio, talvez,
sej a a o bra mais impor tante na cidad e de Sali nas. A situação e d escon trol e do uso do Cemitério do
Bonfi m, o úni co desde a criaç ão da
cid ade, já passa d os l imite s do sup or táve l . Não há co mo tr an si tar
entre as inúm eras carn eiras e jazigos. Suj o, sem se guran ça, infor mações, ban heiros, guardas e nenhuma
for ma de cadastro dos falec idos ali
enterrad os. É uma balb úrdi a e d escaso, que não tem e xplicações nem
o l egisl ativo e o exec utivo não sabere m de nada. Afi nal se u prefe ito,
cadê u m novo cemi tério? Qual será
o m otivo e ju stifi cati va para tanto
atraso e c egue ir a ad mi ni strati va?
Pon to ne gativo..
REFORMA DA PONTE
Outro local que precisa de perman ente manu tenç ão é a po nte sobr e o Ri o Sali nas, na ár ea cen tral,
O espaço onde deveria ter lazer festivi dade car navalesca
para a população ficou vazia durante o feriado de car naval
a alegação de “n ão tem trad ição ”, n ad a é feito, e a cid ad e
fica vaz ia.
“Um governo com um, que
p en sa p equ en o e n ão tem
co mpro misso so cial, n em com
o crescim en to d a cid ad e”,
ap on ta mo radores e co mercian tes, que ind icam ainda a falta de pro jeto e um calendário
tal a su a i mpo rtânci a n o traf ego e
vi sual p ara a cidade. Ta pr eci sa de
ref ormas co mo troca e p intu ra d as
grades, mel hor sinal izaç ão e ilu minação , área de se gu ran ça par a p edestres. Olho lá secretaria de ob ras
GALERIA DA PRAÇA
MOISÉS LADEIA
A Fundação m unic ipal de Cultur a pre cisa estu dar e usar mel hor
os espaç os pú blico s e artísticos da
cidade . Exemplos como a gale ria da
praça mo isés lade ia, c entr o cívico
da cidade, centro de convenções, cinema, praça do cen tro cultural, museu da cahaç a e o utro s aud itór ios
com o da câmara e cole go estadu al,
al ém das escol as e ou tro s ó rgãos
púb licos e pr ivado s para atividades
cul turai s. A galei a qu e deveria ser
um espaç o de exposição p ermanente de arte, há anos e stá fechada. Sra
que não para pen sar em nada p ara
a gal eri a ou não te m d in hei ro???
Cad ê o m ovime nto cultu ra?
de evento s sociosculturais, de
festas p o pu lares qu e mo vim en te o setor de ser viço s e
prom ove o turismo, além de
assegu rar laz er e en treten imento a p opu lação.
O estranho e falta de explicação é o ap oio d a prefeitu ra
a realização d a Micareta de Salinas, que é um carn aval ante-
SAÚDE DE SALINAS
CONTINUA INDO A
TAIOBEIRAS
Embora a demanda por serviços
de saúde pela população tenha aumentado, mas não se sabe explicar
porque ainda não há total infraestrutura no Hospital Municipal de Salinas,
uma vez que serviços simples continuam sendo encaminhados ao hospital de Taiobeiras. Para uma cidade de
alto orçamento na saúde, R$32 milhões, a qualidade e falta de atendimento continuam também a desejar,
é o que reclamam os usuários. Como
tema principal de sua campanha, o
prefeito Kinca, como os anteriores,
gastam mais com a mão de obra com
altos salários dos médicos, e transporte do leva e trás de pacientes para as
cidades de Taiobeiras, Montes Claros
e Belo Horizonte etc... Saúde preventiva tem é de reduzir custos. As consultas e exames são o cento das reclamações. Ponto negativo..
cip ad o e aco nteceu em jan eiro passado, co m recu rsos d e
R$75 m il, e não realizar carn aval qu e é um a festa po pu lar,
lam entam os moradores.
Tam b ém o s gastos co m
cargo s n a adm in istração, segun do O imobilismo e falta de
ações sociais não justifica tantas secretarias n a ad ministração mu nicipal co mo da cultura, esportes, juventu de, desenvo lvim ento eco nômico, de administração, d e fazen da, secretaria esp ecial d a cach aça, d e
planejamento e gestão, articulação po lítica, d e transp orte,
d e agricultu ra, d e ob ras, qu e
n a verdad e “é gen te d emais
p ara tão p o uco em p ro l d o
crescimento d a cidad e,” observa um m orad or que p referiu
não se identificar.
LIMPEZA DO RIO
Não podemos aceitar concordar
que o leito central do Rio Salinas, que
divide a cidade, continua em situação
de abandono, assoreado e sujo anos
inteiros. A construção das duas barragens de Salinas e Bananal para garan tir água e sua pe reniz ação, não
podem ter sido em vão ante a falta
de projetos, de ação e interesse em
recuperar sua beleza e retornar o lago
com águas cristali nas. E ai prefeito
Kinca, Codema, vereadores e sociedade vamo s enxergar isso ai, afinal
cuidar do meio ambiente também é
governar e questão de saúde pública.
Gasta-se tanto com projetos que não
são prioridade como o shopping popular , mas criação de parques, arborização u rbana, preservaç ão de mananciais e cursos dágua, melhoria das
praças e espaços públicos, nada disso parece não constar do programa
de governo, se é que existe. E ai pessoal, vai esperar a copa?
4
Tribuna do N orte / Edição nº 229
Sali nas (MG), 15 a 28 de fevereiro de 2014
SALINAS
Faleceu Dona Tonha, mãe do jornalista Tiburcim
EDIZIO CRUZ*
Aniversário Jornal Tribuna do Norte x
Copasa - água tratada no Marimbondo,
Caiçara, Taboleiro e Barra de São José
As vez es a vid a no s leva
a momentos inusitados, de situações várias e, su rpresas
inesperadas. Dentre os m uito s acontecimen tos da vid a,
lem bro-m e bem , qu e na década do s anos noventa, vi um
dos trabalh adores d a minha
fazen da “Caiçara”, retirar de
um em bornal a tiracolo, uma
garrafa pet com um líquido
amarelado e sorveu um a boa
p arte d aqu ela b ebid a. Foi,
quand o pergun tei-lh e, —É
caldo de cana, fulano? —Não
seu E dizio, é água do “Rio
Salinas”. Respon deu-me ele.
Fiquei estarrecido com aquela situação de to dos moradores ribeirinhos d o nosso Rio
Salin as. Beben d o d aqu ela
água totalm ente po luída e infectada com esgoto s sanitários, com resíduos de petróleos d os postos de gasolin a de
n ossa cid ade, de resto s d e
barrigad as e sangue d e an imais abatidos no Matadouro
Mun icip al.
Tudo despejado no nosso
Rio sem nenhu m tratam ento
sanitário ad equado. Eu n aquela época, um p olítico que
procurava ser atuante e h um an o, passei a question ar,
buscar e d efender uma solução para aqu ela triste situ ação, que nada mais nad a menos, era um grave problema
de saú de pú blica, para com
aqueles desamparados e infelizes m orado res. Daí veio a
cam p an ha p ara prefeito d o
ano d e 1992. Quando então,
nos meus discursos nos comícios de “Marim bondo, Caiçara, Tab oleiro e Barra do São
José, co nclamei o p ovo p ara
apoiar o nosso candidato João
Pinho. Afirmando, se ele vencesse a eleição, iríamos apresentar um projeto a COPASA,
para levar água canaliz ada /
tratad a para to da aquela região. Infelizmente perdemos a
eleição. Passaram quatro
anos, veio então n ova eleição
em 1996, qu an do nos mesmos lugares, pedi ao povo o
apoio para a eleição de Mario
Santana, afim d e levar a cabo
aqu ele p rojeto e, n ovamente
não fomos felizes. Insistimos
novamente na eleição do ano
de 2.000.
Prometendo outra vez levar aquele nosso projeto adiante. Aí fo mo s ven cedo res
com o nosso candidato Geraldo Santana. Ap ós sua posse,
reivin diqu ei dele o cum primento de nosso compromisso para com aquele povo daquelas co m un id ades. (Não
deu outra). Fui autorizado a
d ar and am en to ao n o sso
co mprom isso. In con tin en te
levam os nosso projeto ao conhecimento da diretoria regional da Cop asa e, essa, após
an alisar o nosso p leito, fo rmou uma comissão de técni-
co s e en genh eiro s das du as
in stituições, Co pasa /Prefeitu ra, p ara o devid o levantamen to d e tod a a área citada.
Co nstatada a veracid ad e do
grave problema. Foi encaminhado a sede da Copasa em
B. Horizo nte, um co mpleto
relató rio e levantamen to top ográfico d a região. Tend o
sido aprovado sem nen huma
restrição. In felizm en te po r
questões da costu meira b urocracia d e nosso país, o p ro jeto pleiteado só fo i con cretizad o na ad min istração m un icip al qu e sucedeu o n osso prefeito, Geraldo San tana. Bem, os ano s se passaram e, ago ra n este fim d o
an o de 2013, n as com em oraçõ es de an iversario do s 22
an os do J orn al “Tribun a do
No rte”. No salão do “Cine
Teatro Salinas”.
Peran te uma seleta platéia
de admirado res d o seu diretor e criador, o pop ular “Tiburcim”. Quand o então, esse
agradeceu a todos os presentes e, em segu ida, hom en ageou com significativo s troféu s os colabo radores do referido “Tab loide”, os senhores ex-dep utad o e p refeito
Geraldo San tana, eu, Edizio
Cruz , colunista do referid o
p erió dico, o s amigo s Wan derley e J unelmo, amb os represen tantes d a Co pasa. Sendo que esses, nos seu s pronu nciamentos, enalteceram o
trab alh o d o “Tib u rcim” a
fren te d e tão im p o rtan te
Informativo.
Na seqüência, p arabenizaram a pessoa d e Gerald o
San tan a, p ela sua trajetó ria
política ad ministrativa, on de
esse viabilizou inúmeros ben efício s e o bras p ara no ssa
região. Em seguid a, ressaltaram que a histo ria teria que
faz er justiça: Relem brand o
que o idealizador do pro jeto
de água tratad a e can alizada
da Copasa, para os inúmeros
moradores ribeirinhos ao longo do poluído Rio Salinas, nas
localidades de: Marimbo ndo,
Caiçara, Tabo leiro, Barra do
São J osé e adjacências, foi de
autoria do Sr. Edizio Cruz, naquela ép oca, Secretario d e
Go verno, do então Prefeito,
Geraldo Santana. Finalm ente
foi encerrad a a festiva solenid ad e com a palavra do exdep utado e prefeito Geraldo
Santana, qu ando então, agradeceu aos oradores Wanderley e Junelmo pelas palavras
elo giosas a ele.
Em seguida, enalteceu o
perseverante trabalho do Tiburcim, idealizador, criad or e
semp re a fren te do tão impo rtan te Jo rn al Trib un a do
Norte d e Salinas.
Bem, vou ficando por aqui.
Até já minha gente.
*Funcionário público, fazendeiro, vice-prefeito de Salinas, (89/92),
presidente do Sindicato Rural Patronal de Salinas, (92/94) edizio.c [email protected]
Depois de acometida de doença inesperad a e sem recu rso
médico, faleceu aos 92
anos, em 23 de fevereiro na sua residência
em Salinas, Saturnina
Ma ria de Sous a,
“Dona Tonha”, mãe
do jornalista Tiburcim
e outros 13 ir mãos.
Do na
Ton ha ,
co mo e ra c ha ma da
cariosamente, é salinense de origem r ural
da c om un id ad e de
São José, que muito
Os fi lhos Vicente, jor nalista Tiburcim, Lourdes, Levinda,
Dona Tonha e Ar minda, no ultimo aniversário, junto o
ir mão Melando e esposa
ced o ca sou- se c om
seu Tibúrcio (in memoriam), que juntos
tiveram e criaram 14 filhos, 32 netos, 23 bisnetos e 4 tataranetos.
De origem humilde
e fé fer vorosa Dona
Tonha era uma guerreira de grande coração e
bondade, segundo Tiburcim, deixa além da
saudade eterna, exemplo de coragem, sabedoria e solidariedade,
aprendido e vivido durante a sua trajetória.
Briga de gangue deixa
um morto no São José
A violência e troca de
tiros envolvendo três jovens do Bairro São José,
zona norte de Salinas, resultaram na morte de Maxuel Pereira da Silva, 25
anos, na manhã de sabado,
22 de fevereiro.
Os fatos dão conta que
tudo é fruto de envolvimento com drogas e roubo, depois de troca de acusações e ameaças por parte de Maxuel ao grupo de
Diego Henrique Gonçalves Martins, 25 anos, o
Diego Manchinha, acusado
de ser o autor dos disparos
que acertou a vitima na
cabeça e no peito.
Segundo relato, Maxuel
já com passagem na policia
por envolv imento com
drogas, estava numa oficina consertando o seu carro, quando surgiram Diego
Manc hinha e Bel Pr eto,
após discussão ar mados
come çaram a atira r em
Maxuel que na tentativa de
se safar, correu de arma
Vando deixa muita saudade entre os amigos
Banda perde percussionista Vando
Maxuel mais um jovem
vitima da violência e guerra
de gangue agor a também
em Salinas
em punho sendo alvejado
fatalmente na cabeça e peito. Outro tiro disparado,
segu ndo a P M, fer iu o
dono da oficina, Altarcisio
no cotovelo.
Após os disparos escaparam pelo bairro, sendo
depois capturado pela PM
o acusado Diego Manchinha, na mata próximo ao
Bairro Betel.
O simpático e alegre
Vanderlei Batista dos Santos –”Vando”, músico
percussionista, já não toca
mais na Banda de Doro
Brasa Mundo, depois de
acometido de doença
inesperada, veio a falecer
em 23 de fevereiro, aos
45 anos, em Salinas.
Vando há mais de 15
anos integrava o grupo
do sanfoneiro Doro, era
considerado por todos,
tal a sua alegria e atenção, bem como no seu
trabalho de carroceiro
além de suas ativida-
des musicais.
Depois de cair da
carroça, bater com o
peito no chão, segundo
amigos, inciou-se dores
e outros sintomas que
tornaram incontroláveis
apesar de cirurgias.
Perde a família, seus
pais, Joãozinho e dona
Clemência um grande filho e cidadão, a banda
um amigo e musico, e a
cidade o seu permanente sorriso e alegria de
um homem de bem.
Vando era casado e deixa dois filhos.
Os acusados presos pela Policia Civil, Naninho e Er ivelto, enquanto Wazão continua foragido
Presos mais dois acusados de participação
na morte do caminhoneiro Fabiano
A Polícia, como disse o delegado Hugo Arruda, do Deoesp, iria
capturar todos os envolvidos na morte do
caminhoneiro Fabiano,
ocorrido em 29 de novembro de 2013, quando f oi ass assina do e
roubado a carga do seu
caminhão Baú.
Dentre os acusados estão presos Milton Marques de Almeida, Nagilton
Xavier de Oliveira, Marcos Cardoso, o “Marquinhos Meio-D ia”, s endo
mais dois envolvidos, segundo a Policia, também
foram presos, o Hernane
Marinho Fernandes, “Naninho”, após investigação
foi detido em 4 de fevereiro na capital, e Erivelto
Martins os Santos, “Buchecha”, preso em sua residência em Salinas.
Erivelto, segundo a Policia, é suspeito de ser integrante da quadrilha, e ao
ser preso foi encontrado
em sua residência 50 caixas de cigarros sem com-
provação de regularidade fiscal.
Foragido
Continua sem paradeiro o ultimo dos acusado s pelo crime , o
Wagner Almeida David
Mendes, 32 anos, ‘‘Wazão”, segundo a Policia,
o chefe do grupo.
Tribuna do N orte / Edição nº 229
Sali nas (MG), 15 a 28 de fevereiro de 2014
5
GERAL
Papa Francisco pede diálogo na Ucrânia
A presidenta Dilma Rousseff entre trabalhadores
Governo destina R$ 21
bilhões para financiar a
agricultura familiar
No total, R$ 13,7 bilhões já foram
contratados pelos pequenos produtores
A presidenta Dilma Rousseff disse no seu programa de rádio(24/02) que o governo destinou R$ 21 bilhões para financiar a safra de 2013/2014 d a
agricultura familiar, d os quais
R$ 13,7 bilhões já foram contratados pelos pequenos produtores. Segundo ela, os agricultores
estão aproveitand o o créd ito
barato d o Programa Nacion al
de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf) para expandir a pro dução e co mprar máquinas e equipamentos.
“São mais tratores, mais caminhões, equipamentos de irrigação e resfriado res de leite,
au mentan do a produ tividade
nas lavou ras e nas criaçõ es da
agricultura fam iliar”, d isse.
No p ro gram a sem an al
Café com a Presiden ta, Dilma
in form ou que o pequeno agricu lto r também p ode se ben eficiar das inovações tecno lógicas. “No Pro naf In ovação, o
crédito é bem barato p ara incentivar o cultivo protegido de
ho rtifrutigran jeiros, para a auto m ação d a avicu ltu ra e d a
su in ocultu ra, e tamb ém p ara
atualização tecnológica d a b o-
vinocultura de leite.”
A presidenta explicou que o
fortalecimento da agricultura familiar também inclui o apoio à
co mercialização do s p ro dutos
po r meio da co mp ra de u ma
parte dos alimentos produzidos
nas pequ en as p ro priedades e
cooperativas pelo Programa de
Aquisição de Alimentos (PAA)
e pelo Pro grama Nacio nal de
Alimentação Escolar (Pnae). O
orçamento do PAA somado ao
orçamento do Pnae para 2014 é
cerca de R$ 2 bilhõ es.
“Esses programas, o PAA e
o Pnae, são muito importantes,
porque, primeiro, garantem renda certa aos produtores; segundo, eles colocam produtos frescos e saudáveis na merenda escolar das crianças, nas creches e
nos hospitais. E, finalmente, eles
movimentam a econ omia dos
pequenos municípios”, ressaltou.
Segund o Dilma, os pequ en os p rod uto res rep resen tam
33% do Pro duto In tern o Bruto (PIB) agropecuário d o Brasil, 84% do s estabelecimentos
ru rais e 74% d a mão de ob ra
no camp o.
Fonte: Agên cia Brasil
EDI TAL
CONTRIBUIÇÃO SINDICAL RURAL
PESSOA FÍSICA
EXERCÍCIO DE 2014
A Confederação da Agricultura e Pec uária do Brasil – CNA, em
conjunto com as Federaç ões Estaduais de Agr icultur a e os
Sindicatos Rurais e/ou de Produtores Rurais com base no Decretolei nº 1.166, de 15 de abr il de 1.971, que dis põe s obre a
Contr ibuição Sindical Rural - CSR, em atendimento ao princípio
da publicidade e ao es pírito do que contém o art. 605 da CLT,
vêm NOTIFICAR e CONVOCAR os produtores rurais, pessoas
físic as, que possuem imóv el rural ou empreendem, a qualquer
título, ativ idade ec onômic a r ur al, enquadr ados c omo
“Empr esários” ou “Empregadores Rurais”, nos termos do artigo
1º, inciso II, alíneas a, b e c do citado Dec reto-lei, para realizarem
o pagamento das Guias de Recolhimento da Contribuição Sindical
Rural do exercício de 2014, devida por força do que estabelecem
o Decreto-lei 1.166/71 e os ar tigos 578 e s eguintes da CLT,
aplic áveis à es pécie. O s eu recolhimento deverá ser efetuado
impreterivelmente até o dia 22 de m aio de 2014, em qualquer
estabelecimento integrante do s istema nacional de c ompensação
bancária. A falta de recolhimento da Contribuição Sindical Rural
até a data de vencimento acima indicada, constituirá o produtor
rur al em mora e o s ujeitará ao pagamento de jur os, multa e
atualização monetária previstos no artigo 600 da CLT. As guias
foram emitidas c om bas e nas infor maç ões prestadas pelos
contr ibuintes nas Declarações do Imposto Sobr e a Propriedade
Ter ritorial Rural – ITR, repas sadas à CNA pela Secr etaria da
Receita Federal do Brasil, com amparo no que estabelece o artigo
17 da Lei nº 9.393, de 19 de dezembro de 1.996, remetidas , por
via postal, para os endereços indicados nas respec tivas
Dec lar ações . Em c aso de perda, de extr av io ou de não
r ec ebimento da Guia de Recolhimento pela v ia pos tal, o
contr ibuinte deverá solicitar a emissão da 2ª via, diretamente, à
Feder ação da Agricultura do Estado onde têm domicílio, até 5
(cinc o) dias úteis antes da data do venc imento, podendo optar,
ainda, pela sua retirada, diretamente, pela inter net, no s ite da
CNA: w w w.c analdopr odutor.com.br. Eventuais impugnações
administrativas contra o lançamento e cobrança da contribuição
dever ão ser f eitas, no prazo de 30 (trinta) dias , contados do
recebimento da guia, por escrito, perante a CNA, situad a no
SGAN Quadra 601, Módulo K, Edifício CNA, Bras ília - Distrito
Federal, Cep: 70.830-903. O protocolo das impugnações poderá
ser r ealizado pelo contribuinte na sede da CNA ou da Federação
da Agricultura do Es tado, podendo ainda, a impugnação ser
env iada diretamente à CNA, por correio, no endereç o ac ima
mencionado. O s is tema sindic al r ur al é c ompos to pela
Confederação da Agricultura e Pecuária do Br asil–CNA, pelas
Federações Es taduais de Agr icultur a e/ou Pec uária e pelos
Sindicatos Rurais e/ou de Produtores Rurais.
Brasília, 27 de Fever eiro de 2014.
Kátia Regina de Abreu
Presidente
O papa Francisco
pediu, durante a cerimônia dominical do
Ângelus, que as partes
envolvidas nos conflitos
na Ucrânia superem sua
“incompreensão” mútua, e pediu para que a
comunidade internacional faça o possível para
promover o diálogo.
Pedindo aos fiéis
reunidos na Praça de
São Pedro que rezassem
pela Ucrânia, o papa
desejou que “todas os
lados no país trabalhem
para superar suas diferenças”. Ele também
fez um apelo para que
“a comunidade interna-
cional apóie qualquer
iniciativa em favor do
diálogo e da harmonia”.
Os católicos são numerosos no oeste da
Ucrânia, majoritariamente europeu, enquanto os cristãos ortodoxos
dominam o leste do
país, mais próximo à
Rússia. O pedido do
Papa ocorre no momento em que a Rússia ameaça intervir militarmente na Ucrânia, especialmente na península autônoma da Crimeia, alimentando o temor do
Ocidente de uma possível divisão do país.
O papa Francisco, no Vaticano, durante ser mão na praça
*Fonte:AFP
Cemig divulga balanço do
peixamento em rios de Minas
A Companhia Energética de
Minas Gerais – Cemig divulgou,
na terça feira (25/2), os números referentes ao peixamento no
ano passado. Essa prática, também chamada d e repovoamento o u estocagem , con siste na
soltura de alevinos em um ambien te utilizando espécies proven ientes d e estações de piscicu ltu ra. No an o p assad o, a
Empresa soltou 1,4 milhão de
alevinos (nome dado a filhotes
de peixes), totalizando 67 peixamentos co m a participação de
2.570 pessoas em 42 municípios de Minas.
A E mp resa, em geral, realiz a do is tip os de repo voamento: o técnico, qu e se destina a atend er metas p rod utivas ou projetos, e o que co nta co m o en vo lvim en to d a
co mu nid ad e p or meio de p alestras e atividades d e con scien tização am bien tal.
A bióloga Miriam Aparecida de Castro, do programa Peixe Vivo da Cem ig, d estaca a
imp o rtân cia d o p eixam en to
como um processo vital para a
A Barragem Salinas, integra o programa da Cemig
preservação do meio amb iente
e um a fo rma d e aproxim ar a
Empresa da sociedade.
Essa atividade vem sen do
u tiliz ad a pela Cem ig, co m o
medida mitigadora dos impactos ambientais, desde a d écada
de 70, subsidiando os estudos
de reprodução de diversas espécies nativas. “Há relatos de regiões nas qu ais o p eixamen to
possibilitou o restabelecimento
de espécies que haviam desaparecido de certos trechos de rios.
Para a Cemig, essa ativid ad e
po ssibilita u m vín culo com a
so ciedad e e u ma estratégia de
co nscien tização am b ien tal”,
afirma Miriam.
Peixe Vivo
Lançado em junho de 2007,
o p ro grama Peixe Vivo tem
como missão minimizar o impacto sobre a ictiofauna buscand o so lu çõ es e tecno lo gias d e
manejo que integram a geração
de energia elétrica pela Cem ig
com a conservação d as espécies de peixes nativas, promovendo o envolvimento da comunidade. Para isso, tem desenvolvid o so lu çõ es e tecno lo gias d e
manejo beneficiando as comu-
nidades que utilizam os recursos
híd ricos com o fator de desenvolvimento.
O p rogram a Peixe Vivo
segue os preceitos de desenvolvimento sustentável praticado
pela Cemig, que incluem programas e ações voltad as à p reser vação das bacias hid rográficas, como a implantação de sistemas de transposição de peixes,
o repovo amento com espécies
nativas, a restauração de habitats
críticos e açõ es preven tivas na
operação de usinas.
Atualmente, são 11 projetos
científico s desenvo lvid os em
p arceria co m in stitu içõ es d e
pesquisa e o envolvim ento de
estudantes e pesquisadores, que
já resultaram em mais de 170
pu blicaçõ es técn icas. Esses resultados acadêmicos, juntamente co m o envolvimento d a comunidade, buscam criar programas de p reser vação mais eficientes e práticas que permitem a
coexistência de usinas e peixes
no s rios brasileiro s. Até hoje,
foram investidos apro ximadamente R$ 32 milhões.
Lei que garante ônibus intermunicipal
gratuito para idosos já está valendo
Para ter direito ao benefício é preciso ter renda individual inferior a dois salários mínimos e, no caso dos
idosos, a partir de 65 anos. Cada empresa ficará obrigada a oferecer dois assentos por viagem.
A partir de sábado,
1º de março, idosos e
pessoas com deficiência poderão viajar de
graça em ônibus intermunicipais.
Para ter direito ao
benefício é preciso ter
renda individual inferior
a dois salários mínimos
e, no caso dos idosos,
mais de 65 anos. Além
disso, os usuários devem fazer o cadastro e
solicitação da Carteira
SINDPASSE por meio do
endereço
eletrônico
www.sindpas.com.br.
Para fazer a reserva e o
embarque é necessário
apresentar documento de
identidade com validade
nacional e com foto, e a
carteira de gratuidade intermunicipal.
De acordo com o Decreto Estadual nº. 46.434,
cada empresa ficará obri-
gada a oferecer dois assentos por viagem.
O interessado deverá
apresentar, nos pontos
de venda de passagens, o
pedido de reserva com,
no mínimo, 12 horas de
antecedência do horário
previsto da partida do
veículo.
Um cartaz com explicações sobre as condições
para a concessão do benefício deve ser afixado no
nos guichês de vendas e
também no interior dos
veículos.
Em caso de dúvida,
os usuários podem recorrer ao Ser viço de
Atendimento do SINDPAS, por meio do telefone (31) 3343-7320,
das 9h às 19h30, nos
dias úteis.
*Fonte: Sergio Vasconcelos/ Gazeta de Araçuai
6
Tribuna do N orte / Edição nº 229
Sali nas (MG), 15 a 28 de fevereiro de 2014
REGIONAL
PONTO DOS VOLANTES
Inaugurado Centro Vocacional
Tecnológico de Agricultura
O gr upo galpão é destaque naci onal
Nove anos depois, Grupo Galpão retorna
ao Vale com os Gigantes da Montanha
O Gru po Galp ão é um a das
co mp anh ias mais imp ortantes do
cenário teatral brasileiro. Criado em
1982, o grupo desenvolve um teatro
que alia rigor, pesquisa, busca de lingu agem, co m m ontagem d e peças
que possuem grande poder de comunicação com o púb lico
A fábula narra a chegada de uma
companhia teatral decadente a uma vila
isolada do mundo, cheia de encantos,
governada pelo mago Cotrone.
A compan hia mineira de teatro
Grupo Galpão, está de volta ao Vale
do Jequitinhonha, com a peça “ Os
Gigantes da Montanha “.
O grup o vai percorrer a partir
do d ia 13 de m arço, 7 cidades da
região : Diamantin a (13/03), Bocaiúva (15/03), Salinas (17/ 03), Virgem da Lapa (18/03), Araçuai (19/
03), Jequitin ho nha(21/03) e I taobim (22/ 03). A pro dução local da
tu rnê é d e J ackson Martin s.
O diretor da peça, Gabriel Vilella, adaptou p ara os p alcos a fábula
italiana de Luigi Piran dello, dramaturgo, poeta e romancista siciliano.
Vista po r mais de 80 mil espectadores em cidades de Minas Gerais,
Goiás, Paraíba e Pernambuco, o espetáculo “Os Gigan tes da Montanha” chega a Araçuai, no dia 19 de
março e será apresentada no largo do
mercado m unicipal.
A fáb u la n arra a ch egad a d e
u ma co m p an h ia teatral d ecad en te a u m a vila isolada do mu n do,
ch ei a d e en can to s, go ver n a d a
p elo m ago Co tro ne.
O grupo de atores mambembes
encontra-se em profundo declínio e
miséria, por insistência de sua primeira atriz , a co nd essa Ilse, ob cecada
pela idéia em montar “A Fábula do
filho tro cado” (peça escrita por um
jovem poeta que se matou por amor
não correspondido da co ndessa).
Para ajudar Ilse a realizar o seu
sonho, o mago materializa fantasmas
para completar o elenco, mas sugere
ao grup o que encene a peça apenas
dentro d a vila.
Frustrado com a negativa de Ilse,
Cotro ne “acon selh a” a tru pe a se
apresentar para os “gigantes da montanha”, homens brutos de um povoado pró ximo. É aí que a realização
artística de Ilse vira tragédia.
Incompreensível aos olhos dos
gigan tes, os atores são ameaçado s,
expulsos e assassinados.
A n o va m on tagem d o grup o
Galpão marca o reto rno do diretor
Gabriel Vilela, que já assinou a direção de espetáculos marcantes do grupo, como “Romeu e Julieta” (1992)
e “A Rua da Amargura” (1994).
Em 2006, o Galpão percorreu
algumas cidades do Vale com a peça
“Um molière imaginário”.
A turnê tem o patrocínio da Petrob rás, através d a Lei d e Incen tivo
à Cultura.
Vista do Centro Vocacional Tecnológico de
Agricultura, CEMA
O prefeito Candido Ferraz discursando na solenidade
junto ao secretário Zé Silva, diretor Argileu do MDA e
o presidente da Emater, José Ricardo
O deputado estadual Luis Henrique destacou a
importância do CVT para todo o vale
*Fonte: Assessoria / Jornal Gazeta de Araçuai
Grande par ticipação popular e presença de lideranças
políti cas regionais marcou o evento na cidade
Autori dades estaduais e o prefeito Candido Fer raz na
entrega da placa comemor ativa
Com gran des expectativas e so lenidad e especial
foi inaugurado, em 22 de
fevereiro, o Centro Vocacional Tecnológico de Agricultura, CEMA, no Bairro
Antiga Quadra, zona leste
da cidade.
A implantação do centro
é uma iniciativa da EmaterMG em parceria com a Prefeitura de Ponto dos Volantes, Ministério do Desenvolvimento Agrário e Universidade Federal de Minas Gerais. A proposta é que o espaço se torne uma referência para a agricultura familiar em práticas agrícolas produtivas, artesanato e de convivência com o semiárido.
Participam da solenidade o prefeito Candido Ferraz, o diretor do Departamento d e Ater da Secretaria da Agricultura Familiar
do MDA, Argileu Martins
d a Silva, o secretário d e
Agricu ltu ra, Pecu ária e
Abastecimento, d eputado
federal Zé Silva, e o presidente da Emater-MG, José
Ricardo Ramos Roseno eo
d ep utad o estadu al Luiz
Henrique San tiao (PSDV),
vice-lider do governo na Assembleia.
Para a con stru ção do
Centro Vocacional Tecnológico de Agricultura fo ram
investidos cerca de R$ 850
mil. Os recursos são provenientes dos governos federal
e estadual. O terreno para a
construção do centro foi doado pela prefeitura, que também disponibilizou mão de
obra. O espaço é dividido
em dois blocos. No primeiro, foram construídas duas
salas. Cada uma tem capacidade para 30 alunos. As salas são equipadas com kits
multimídia e ar condicionado. Nesse bloco também foram construídos um refeitório e uma unidade didática
para cursos sobre agregação
de valor e fabricação artesanal de produtos da agricultura familiar. O segundo bloco será utilizado como alojamento. No total são dez apartamentos.
No p rim eiro b lo co
também fun cio nará o escritó rio da E mater-MG
qu e co ordenará as ações.
“O Centro Vo cacio nal
Tecnológico d e Agricultura será um ponto de apoio
para os agricultores familiares na difusão de tecnologias, co m a capacitação de
agricultores familiares e técnicos. Acred itamo s qu e o
centro seja uma referência
em tecnologias de produção e de convivência com o
semiárido”, diz o presidente da Emater-MG, José Ricardo Ramos Roseno.
De aco rd o com o secretário de Agricultura, Pecuária e Abastecimento de
Min as Gerais, Z é Silva, centro ben eficiará não só
Pon to dos Volantes, mas
to da a região. “O Centro
Vocacional Tecnológico de
Agricultura é uma conquista de todos os agricultores
familiares do Vale do Jequitinhon ha. Os prod utores
terão acesso a capacitações
de qualidade em que serão
abordados temas ligados diretamente à realidade deles.
Esse espaço será um importante espaço para a troca de
experiências, aprendizado e
fortalecimento da agricultura familiar”, diz o secretário
de Agricultura, Zé Silva.
Para o diretor do Departamento de Ater da Secretaria da Agricultura Fam iliar do MDA, Argileu
Martins da Silva, o Centro
Vocacional Tecnológico vai
criar o p o rtu nid ades ao s
agricu ltores familiares de
bu scar o aperfeiço amen to
dos processos de produção
e de convivência com a biodiversidade da região. “ É
uma região que tem muitas
potencialidades, então precisa de inovação tecnológica”, pontua o diretor Argileu Martins.
Destaco u o p refeito
Candido Ferraz, é um projeto qu e atende a vocação
regio nal qu e é agricu ltu ra
familiar e os pequenos prop rietário s na cap acitação
profissional e qualidade na
produção de alimentos. São
investimentos de grande alcan ce so cial qu e co loca
Ponto dos Volantes como
referência no seto r. Estamos orgulhosos”, assinalou
o chefe do executivo.
*Fonte Emater/Prefeitura
Ponto dos Volantes
JEQUITINHONHA
Agentes debaterão em encontro cultural rumos da Fecaje e Festivale
A inoperância e falta de compromisso
da diretora executiva da Federação das Entidades Culturias e Artísticas do Vale do Jequitinhonha, “Fecaje”, coordenadora do Festivale, tendo a frente Mauro Chaves, de Medina, e que vem atravessando crises administrativas e operacionais côo a realização do
Festivale, após insatisfação generalizada dos
agentes e dirigentes de entidades que integram o movimento cultural do Vale, o conselho deliberativo e fiscal da entidade, estará realizando em Jequitinhonha, nos dias 14
e 15 de março, um encontro regional de cultura para debater a atual situação da Fecaje
e o festivale, o movimento cultural, eleições
e um novo rumo para a cultura regional,
anuncia José Augusto, membro do conselho.
Manifesto
Também um “manifesto pela revitalização
da Fecaje e retomada do movimento cultura”l,
ma de integração e desenvolvimento regional pela cultura.
Chega de individualismo, temos
potencial e o que faltam são
ações, projetos e trabalho coletivo”, apontou.
Festivale
A d escentralização das
ações da Fecaje, eleição de uma
nova diretoria e intenso debate
Agentes culturais membros da Fecaje querem a
sobre os rumos do movimento
retomada e efer vescência da cultura popular do Vale e
e o efetivo controle do Festivacoordenação do Festivale
le serão os temas centrais do enfoi divulgado e enviado aos membros da dicontro, que será na Escola Municipal Antoniretoria, entidades e agentes pelo jornalista Tieta Bias Forte, no centro de Jequitinhonha.
burcim, membro do conselho fiscal da Fecaje.
Segundo José Augusto, diretor de cultura
De acordo ele, “é preciso que o movimento
da cidade, haverá alojamento e alimentação aos
aceite e entenda que a realidade é outra, é de
participantes e integrando ainda a programatransparência, ações práticas e planejamento,
ção atividades artistas e culturais como teatro,
sem descarar de forma nenhuma um prograshows musicais e feira de artesanato.
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EDIÇÃO Nº 229 - Fuzuca.com.br