portugal
Doenças Cérebro-Cardiovasculares
em números – 2014
PORTUGAL
Doenças Cérebro-Cardiovasculares
em números – 2014
Programa Nacional para as Doenças
Cérebro-Cardiovasculares
DIREÇÃO-GERAL DA SAÚDE, LISBOA
Novembro de 2014
Portugal. Direcção-Geral da Saúde.
Direção de Serviços de Informação e Análise
Portugal – Doenças Cérebro-Cardiovasculares em números – 2014
ISSN: 2183-0681
Periodicidade: Anual
Editor
Direção-Geral da Saúde
Alameda D. Afonso Henriques, 45 1049-005 Lisboa
Tel.: 218 430 050
Fax: 218 430 530/1
E-mail: [email protected]
http://www.dgs.pt
Autores
Programa Nacional para as Doenças Cérebro-Cardiovasculares
Rui Cruz Ferreira
Rui César das Neves
Vanessa Rodrigues
Direção de Serviços de Informação e Análise
Paulo Jorge Nogueira
Carla Sofia Farinha
Ana Soares
Maria Isabel Alves
Matilde Valente Rosa
Luís Serra
José Martins
Ana Lisette Oliveira
Dulce Afonso
Com a colaboração de Sofia Rocha e Diogo Silva (SPMS)
Nuno Oliveira (INFARMED)
Programa Nacional para as Doenças
Cérebro-Cardiovasculares – 2014
Índice
1. Introdução
Orientações Programáticas
2. Taxas de Mortalidade por Doenças Cardiovasculares
7
7
8
2.1. Taxas de Mortalidade por Doença Cerebrovascular
12
2.2. Taxas de Mortalidade por Doença Isquémica do Coração
14
2.3. Taxas de Mortalidade por Enfarte Agudo do Miocárdio
16
2.4. Espectro das Doenças Cardiovasculares em Portugal e na Europa
18
2.5. Mortalidade Prematura – Anos Potenciais de Vida Perdidos
23
2.6. Mortalidade geral e por doenças do aparelho circulatório, segundo o local do óbito
27
3. Cuidados Hospitalares relacionados com doenças cérebro cardiovasculares 30
3.1. Caracterização da produção hospitalar relacionada com doenças cérebro cardiovasculares
segundo diagnóstico principal
30
3.2. Caracterização da produção hospitalar relacionada com doenças cérebro cardiovasculares
por sexo, ARS e segundo grupo etário
35
4. Carga Global da Doença
47
4.1. Causas do aparelho circulatório e cardiovascular
51
4.1.1. Doença Isquémica Do Coração
51
4.1.2. Acidente Vascular Cerebral
53
4.2. Fatores de Risco
55
4.2.1. Dieta Elevado teor de Sódio
55
4.2.2. Hipertensão Arterial
57
4.2.3. Colesterol Total Elevado
59
5. Vias Verdes
61
5.1. Via Verde do Acidente Vascular Cerebral (AVC)
61
5.2. Via Verde Coronária
67
6. Acessibilidades
71
6.1. Laboratório de Hemodinâmica
71
6.2. Eletrofisiologia e Pacing
72
7. Indicadores Globais de Atividades
73
7.1. Coronariografias
73
7.2. Angioplastias Coronárias Percutâneas
74
7.3. Cirurgias Coronárias
75
7.4. Transplantação Cardíaca
76
7.5. Comparação entre Técnicas de Revascularização Miocárdica
76
5
6
PORTUGAL – Doenças Cérebro-Cardiovasculares
em Números – 2014
8. Recursos em Doenças Cardiovasculares
77
77
8.1. Consumos Farmacológicos
8.2. Top 3 das Doses Diárias Definidas (DDD) consumidas em Portugal Continental, 2009-2013 85
8.3. Consumo de Stents
86
8.4. Implantações de Pacemakers
86
8.5. Implantações de dispositivos de desfibrilhação e ressincronização CDI e CRT-D
87
9. Recomendações / Notas Finais
88
10. Agradecimentos
88
11. Notas Metodológicas
89
11.1. Mortalidade
89
11.2. Morbilidade e Mortalidade
92
11.3. Carga global da doença
94
11.4. Consumo de medicamentos
96
12. Referências Bibliográficas
97
13. Índice de Quadros
98
100
14. Índice de Figuras
siglas e acrónimos
ACES – Agrupamentos de Centros de Saúde
PNDCCV – Programa Nacional para as Doenças
ACSS – Administração Central do Sistema de Saúde
Cérebro-Cardiovasculares
APVP – Anos Potenciais de Vida Perdidos
PNPCT: – Programa Nacional de Prevenção
ARS – Administração Regional de Saúde
e Controlo do Tabagismo
AVC – Acidente Vascular Cerebral
PNDO – Programa Nacional das Doenças
CID – Classificação Internacional de Doenças
Oncológicas
DALY – Disability-Adjusted Life Year
PNDR – Programa Nacional das Doenças
DAE – Desfibrilhação Automática Externa
Respiratórias
DIC – Doenças Isquémicas do Coração
PPCIRA – Programa de Prevenção e Controlo
DGS – Direção-Geral da Saúde
de Infeção e Resistências aos Antimicrobianos
EAM – Enfarte Agudo do Miocárdio
PND – Programa Nacional para a Diabetes
IUS – Inquérito às Unidades de Saúde
PNSM – Programa Nacional de Saúde Mental
UE – União Europeia
PNSIDA – Programa Nacional da Infeção VIH/SIDA
GBD – Global Burden of Disease
PNPAS – Programa Nacional de Promoção
GDH – Grupo de Diagnóstico Homogéneo
da Alimentação Saudável
INE – Instituto Nacional de Estatística
SNS – Serviço Nacional de Saúde
INFARMED – Autoridade Nacional do Medicamento
YLD – Years of life lived with any short-term
e Produtos de Saúde
or long term health loss
INS – Inquérito Nacional de Saúde
YLL – Years of life lost
OMS – Organização Mundial da Saúde
WHO – World Health Organization
Melhor Informação,
Mais Saúde
Programa Nacional para as Doenças
Cérebro-Cardiovasculares – 2014
1. INTRODUção
O conhecimento preciso da realidade nacional, com elementos estatísticos credíveis e facilmente acessíveis, constitui
um fundamento essencial para o planeamento consistente e subsequente decisão estratégica fundamentada. Este
é um dos objectivos primordiais do Plano Nacional para as Doenças Cérebro-cardiovasculares que justifica esta
publicação, em continuidade com iniciativas anteriores.
Procurámos compilar informação e indicadores obtidos através de várias fontes, para facilitar a sua consulta e
retractar com a maior objectividade possível o panorama das doenças cardiovasculares em Portugal.
Repetimos a mensagem que temos transmitido insistentemente: os indicadores traduzem globalmente uma evolução
muito positiva na última década, quer a nível dos impactos “macro” sobre as taxas globais de mortalidade, quer ao
nível dos resultados assistenciais em diferentes planos.
A continuidade desta evolução implica, no entanto, a manutenção do caracter prioritário das orientações estratégicas
assumidas, numa área que se mantém no topo das causas de morte no nosso país e em toda a Europa.
Essa prioridade deve ter tradução no investimento coerente e reforçado em medidas preventivas, aproveitando as
sinergias com outros programas que partilham o reforço da adopção de estilos de vida e alimentação saudáveis ou
que estão dedicados ao combate de factores de risco modificáveis como o Tabagismo e a Diabetes.
Na vertente assistencial, por outro lado, a importância das estruturas como as Unidades de AVC e das Unidades de
Intervenção Coronária Percutânea não pode ser esquecida, mantendo de forma consistente a sua operacionalidade,
decorrente da alocação de recursos humanos e materiais adequados e, mais importante de tudo, racionalizando o
seu papel em articulação estreita com o sistema de assistência pré-hospitalar de emergência (Vias Verdes Coronária
e do AVC). Esta relevância funcional deve ser um dos pilares orientadores de futuros planos de reestruturação da
urgência ou das redes de referenciação cardiovasculares.
Orientações Programáticas
Nestes termos, a publicação do Relatório ora divulgado cumpre o objetivo de melhorar o conhecimento epidemiológico
e estatístico dos fatores determinantes das patologias cardiovasculares, tal como consta no Programa Nacional para
as Doenças Cérebro-Cardiovasculares.
7
PORTUGAL – Doenças Cérebro-Cardiovasculares
em Números – 2014
2. Taxas de Mortalidade por Doenças
Cardiovasculares
As tendências decrescentes descritas em anos anteriores mantém a sua a actualidade, não havendo qualquer
alteração relevante da posição das doenças do aparelho circulatório, como principal causa de morte.
Mantendo a coerência com publicações anteriores, consideramos separadamente as duas componentes essenciais
da mortalidade por doenças do aparelho circulatório:
• A doença cerebro-vascular (2.1), com expressão mais relevante no acidente vascular cerebral (AVC) e
• A doença isquémica cardíaca (2.2), englobando diferentes formas de apresentação clinica, incluindo o enfarte
agudo do miocárdio.
Figura 1. Percentagem de óbitos pelas principais causas de morte no total das causas de morte em Portugal
1988 (inicial); 2012(ano final)
Principais causas de morte em Portugal
50,0
45,0
44,4
40,0
35,0
30,4
30,0
Óbitos (%)
8
25,0
20,0
15,0
10,0
5,0
0,0
1988 1989 1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012
Ano
Doenças do aparelho circulatório
Doenças do aparelho respiratório
Doenças do aparelho digestivo
Doenças do aparelho geniturinário
Doença pelo vírus do imunodefeciência humana (VIH)
Fonte: INE, IP (2014)
Melhor Informação,
Mais Saúde
Tumores malignos
Diabetes mellitus
Acidentes, envenenamentos e violências
Lesões autoprovocadas intencionalmente
Tuberculose
Programa Nacional para as Doenças
Cérebro-Cardiovasculares – 2014
Figura 2. Peso das causas de morte associadas aos Programas de Saúde Prioritários na mortalidade total (%),
Portugal Continental (2007-2012)
Peso das causas de morte associadas aos Programas de Saúde
Prioritários na mortalidade total (%), Portugal Continental
35
30
pnpct
pndcv
Percentagem
25
pndo
20
pndr
ppcira
15
pnd
pnsm
10
pnsid
5
0
pnpas
2007
2008
2009
2010
2011
2012
Fonte: INE, IP (2014)
As taxas de mortalidade utilizadas no presente relatório são a taxa de mortalidade bruta e a taxa de mortalidade
padronizada. A primeira ilustra de uma forma global o número de óbitos pela respetiva causa. A Taxa de mortalidade
padronizada resulta da aplicação das taxas brutas de mortalidade por idades, a uma população padrão cuja
composição etária é fixa e se distribui pelos mesmos grupos etários das taxas brutas de mortalidade. Esta permite
comparar populações com características diferentes, eliminando-se a hipótese de existir enviesamento, sendo nesta
medida possível comparar-se o Risco de Morrer. (Fonte: INE e Epidemiologia básica, ENSP).
9
PORTUGAL – Doenças Cérebro-Cardiovasculares
em Números – 2014
Figura 3. Taxa de mortalidade não padronizada por doenças do aparelho circulatório, por 100 000 habitantes,
em Portugal Continental (2008-2012)
Taxa de mortalidade (/100 000 hab)
Taxa de mortalidade por doença do aparelho circulatório
500
450
Variação 2012/2008: -0,92%
400
350
300
250
316,4
313,3
317,1
299,9
313,5
2008
2009
2010
2011
2012
200
150
100
50
0
Taxa de mortalidade por 100 000 habitantes
Códigos da CID 10: I00-I99.
Fonte: INE, IP (2014)
Figura 4. Taxa de mortalidade padronizada por doenças do aparelho circulatório, por 100 000 habitantes, em
Portugal Continental (2008-2012)
Taxa de mortalidade padronizada
por doença do aparelho circulatório
300
Taxa de mortalidade (/100 000 hab)
10
270
240
210
180
177,2
171,3
168,7
150
120
151,3
152,8
Variação 2012/2008: -13,77%
90
60
30
0
2008
2009
2010
2011
Taxa de mortalidade padronizada por 100 000 habitantes
Códigos da CID 10: I00-I99.
Fonte: INE, IP (2014)
Melhor Informação,
Mais Saúde
2012
Programa Nacional para as Doenças
Cérebro-Cardiovasculares – 2014
Figura 5. Taxa de mortalidade padronizada por doenças do aparelho circulatório (menos de 65 anos), por
100 000 habitantes, em Portugal Continental (2009-2012)
Taxa de mortalidade (/100 000 hab)
Taxa de mortalidade padronizada (menos de 65 anos)
por doenças do aparelho circulatório
30
26,3
25
25,0
20
24,1
23,2
Variação 2012/2009: -11,79%
15
10
5
0
2009
2010
2011
2012
Taxa de mortalidade padronizada (menos de 65 anos) por 100 000 habitantes
Códigos da CID 10: I00-I99.
Fonte: INE, IP (2014)
*dados de 2008 não disponíveis
Figura 6. Taxa de mortalidade padronizada por Doenças Cardiovasculares (DIC e DCV) em idades superiores
a 65 e 70 anos, por 100000 habitantes, em Portugal Continental (2009-2012)
Taxa de mortalidade (/100 000 hab)
Taxa de mortalidade padronizada (65 e mais anos)
por doenças do aparelho circulatório
2.000
1.750
1.500
1.250
1.344,20
1.331,50
1.000
1.180,20
1.202,80
Variação 2012/2009: -10,52%
750
500
250
0
2009
2010
2011
2012
Taxa de mortalidade padronizada (65 e mais anos) por 100 000 habitantes
Códigos da CID 10: I00-I99.
Fonte: INE, IP (2014)
*dados de 2008 não disponíveis
11
PORTUGAL – Doenças Cérebro-Cardiovasculares
em Números – 2014
2.1. Taxas de Mortalidade por Doença Cerebrovascular
Figura 7. Taxa de mortalidade padronizada por Doença Cerebrovascular (DCV), por 100 000 habitantes, em
Portugal Continental (2008-2012)
Taxa de mortalidade (/100 000 hab)
Taxa de mortalidade padronizada por doenças
cerebrovasculares
100
Variação 2012/2008: -19,10%
90
80
70
60
75,9
71,9
69,9
61,9
50
61,4
40
30
20
10
0
2008
2009
2010
2011
2102
Taxa de mortalidade padronizada
Códigos da CID 10: I60-I69.
Fonte: INE, IP (2014)
Figura 8. Número de óbitos por Doença Cerebrovascular (DCV) em Portugal Continental (2008-2012)
Número de óbitos por doenças cerebrovasculares
20.000
18.000
16.000
14.000
Número
12
13.994
13.688
12.000
13.867
12.690
13.020
Variação 2012/2008: -6,96%
10.000
8.000
6.000
4.000
2.000
0
2008
2009
2010
Número de óbitos
Códigos da CID 10: I60-I69.
Fonte: INE, IP (2014)
Melhor Informação,
Mais Saúde
2011
2012
Programa Nacional para as Doenças
Cérebro-Cardiovasculares – 2014
Figura 9. Taxa de mortalidade padronizada por Doença Cerebrovascular (DCV) em idades inferiores a 65 e
70 anos, por 100000 habitantes, em Portugal Continental (2008-2012)
Taxa de mortalidade (/100 000 hab)
Taxa de mortalidade padronizada por doenças cerebrovasculares
20
18
14,8
16
14
Variação 2012/2008: -17,57%
13,8
13,2
12,3
12,2
8,3
8,3
12
10
9,9
8
9,5
6
8,8
Variação 2012/2008: -16,16%
4
2
0
2008
2009
2010
2011
2012
Taxa de mortalidade padronizada <65 anos
Taxa de mortalidade padronizada <70 anos
Códigos da CID 10: I60-I69.
Fonte: INE, IP (2014)
A análise das variações evidenciadas nas figuras 8 e 9 revela que ocorreu uma redução mais pronunciada
da mortalidade padronizada por doenças cerebrovasculares em escalões etários mais avançados (acima de
65 ou 70 anos).
Figura 10. Taxa de mortalidade padronizada por Doença Cerebrovascular (DCV) em idades superiores a
65 e 70 anos, por 100000 habitantes, em Portugal Continental (2008-2012)
Taxa de mortalidade (/100 000 hab)
Taxa de mortalidade padronizada por doenças cerebrovasculares
1000
888,3
844,7
Variação 2012/2008: -19,49%
822,5
800
600
610,1
577,1
563,6
720,8
715,2
495,7
491,2
400
Variação 2012/2008: -19,49%
200
0
2008
2009
2010
2011
Taxa de mortalidade padronizada ≥65 anos
Taxa de mortalidade padronizada ≥70 anos
Códigos da CID 10: I60-I69.
Fonte: INE, IP (2014)
2012
13
PORTUGAL – Doenças Cérebro-Cardiovasculares
em Números – 2014
2.2. Taxas de Mortalidade por Doença Isquémica do Coração
Figura 11. Taxa de mortalidade padronizada por Doença Isquémica do Coração (DIC), por 100000 habitantes,
em Portugal Continental (2008-2012)
Taxa de mortalidade (/100 000 hab)
Taxa de mortalidade padronizada por doenças
isquémicas do coração
100
90
80
70
60
50
Variação 2012/2008: -19,67%
42,2
40,1
38,6
34,9
33,9
2008
2009
2010
2011
2012
40
30
20
10
0
Taxa de mortalidade padronizada
Códigos da CID 10: I20-I25.
Fonte: INE, IP (2014)
A redução verificada na mortalidade padronizada por doença isquémica cardíaca é perfeitamente sobreponível
à verificada nas doenças cerebrovasculares (19,7 vs 19,1 – vide figura 11 e 7, respectivamente), apontando
claramente para uma génese comum ou partilhada.
Figura 12. Número de óbitos por Doenças Isquémicas do Coração (DIC) em Portugal Continental (2008-2012)
Número de óbitos por doenças isquémicas do coração
10.000
8.000
Número
14
7.299
7.115
6.000
7.082
6.582
6.605
Variação 2012/2008: -9,51%
4.000
2.000
0
2008
Códigos da CID 10: I20-I25.
Fonte: INE, IP (2014)
Melhor Informação,
Mais Saúde
2009
2010
Número de óbitos
2011
2012
Programa Nacional para as Doenças
Cérebro-Cardiovasculares – 2014
Figura 13. Taxa de mortalidade padronizada por Doença Isquémica do Coração (DIC) em idades inferiores a
65 e 70 anos, por 100000 habitantes, em Portugal Continental (2008-2012)
Taxa de mortalidade (/100 000 hab)
Taxa de mortalidade padronizada por doenças isquémicas
do coração
20
18
16
14
12
10
8
6
4
2
0
Variação 2012/2008: -20,44%
13,7
10,1
12,8
12,4
11,7
9,2
9,1
8,6
10,9
7,8
Variação 2012/2008: -22,77%
2008
2009
2010
2011
2012
Taxa de mortalidade padronizada <65 anos
Taxa de mortalidade padronizada <70 anos
Códigos da CID 10: I20-I25.
Fonte: INE, IP (2014)
Figura 14. Taxa de mortalidade padronizada por Doença Isquémica do Coração (DIC) em idades superiores a
65 e 70 anos, por 100000 habitantes, em Portugal Continental (2008-2012)
Taxa de mortalidade (/100 000 hab)
Taxa de mortalidade padronizada por doenças isquémicas
do coração
600
500
Variação 2012/2008: -19,46%
421,4
403,3
400
302,3
300
290,5
386,3
276,8
343,9
339,4
247,5
245,2
200
Variação 2012/2008: -18,89%
100
0
2008
2009
2010
2011
Taxa de mortalidade padronizada ≥65 anos
Taxa de mortalidade padronizada ≥70 anos
Códigos da CID 10: I20-I25.
Fonte: INE, IP (2014)
2012
15
PORTUGAL – Doenças Cérebro-Cardiovasculares
em Números – 2014
2.3. Taxas de Mortalidade por Enfarte Agudo do Miocárdio
Entre as manifestações clínicas da doença isquémica cardíaca o enfarte agudo do miocárdio merece uma
análise individualizada, atendendo ao impacto das terapêuticas de Reperfusão na história natural da doença.
Figura 15. Taxa de mortalidade padronizada por Enfarte Agudo do Miocárdio (EAM), por 100000 habitantes,
em Portugal Continental (2008-2012)
Taxa de mortalidade padronizada por enfarte agudo do miocárdio
Taxa de mortalidade (/100 000 hab)
100
90
80
70
Variação 2012/2008: -19,38%
60
50
40
30
28,9
27,2
26,4
2008
2009
2010
24,2
23,3
2011
2012
20
10
0
Taxa de mortalidade padronizada
Códigos da CID 10: I21.
Fonte: INE, IP (2014)
Figura 16. Número de óbitos por Enfarte Agudo do Miocárdio (EAM) em Portugal Continental (2008-2012)
Número de óbitos por enfarte agudo do miocárdio
6.000
5.000
Número
16
4.858
4.664
4.000
4.683
4.366
4.348
Variação 2012/2008: -10,50%
3.000
2.000
1.000
0
2008
Códigos da CID 10: I21.
Fonte: INE, IP (2014)
Melhor Informação,
Mais Saúde
2009
2010
Número de óbitos
2011
2012
Programa Nacional para as Doenças
Cérebro-Cardiovasculares – 2014
Figura 17. Taxa de mortalidade padronizada por Enfarte Agudo do Miocárdio (EAM) em idades inferiores
a 65 e 70 anos, por 100000 habitantes, em Portugal Continental (2008-2012)
Taxa de mortalidade padronizada por enfarte agudo do miocárdio
Taxa de mortalidade (/100 000 hab)
12
10
11,1
8,3
8
Variação 2012/2008: -18,92%
10,4
9,9
7,6
7,5
9,7
9,0
7,2
6,5
Variação 2012/2008: -21,69%
6
4
2
0
2008
2009
2010
2011
2012
Taxa de mortalidade padronizada <65 anos
Taxa de mortalidade padronizada <70 anos
Códigos da CID 10: I21.
Fonte: INE, IP (2014)
Figura 18. Taxa de mortalidade padronizada por Enfarte Agudo do Miocárdio (EAM) em idades superiores
a 65 e 70 anos, por 100000 habitantes, em Portugal Continental (2008-2012)
Taxa de mortalidade (/100 000 hab)
Taxa de mortalidade padronizada por enfarte agudo do miocárdio
500
400
300
200
Variação 2012/2008: -19,79%
265,8
195,9
250,6
185,6
100
245,2
216,5
213,2
179,2
161,4
158,9
2010
2011
2012
Variação 2012/2008: -18,89%
0
2008
2009
Taxa de mortalidade padronizada ≥65 anos
Códigos da CID 10: I21.
Fonte: INE, IP (2014)
Taxa de mortalidade padronizada ≥70 anos
17
PORTUGAL – Doenças Cérebro-Cardiovasculares
em Números – 2014
2.4. Espectro das Doenças Cardiovasculares em Portugal e na Europa
A importância relativa da mortalidade por doenças cerebrovasculares e doença isquémica cardíaca apresenta
um padrão distinto do verificado na maioria dos países europeus, como ilustrado nas figuras e gráficos
seguintes. Merece também ser destacada a posição privilegiada de Portugal na análise comparativa da
mortalidade por doença isquémica cardíaca, muito abaixo da média da União Europeia – 27.
Figura 19. Taxa de mortalidade padronizada por Doença Cerebrovascular (DCV) e por Doença Isquémica do
Coração (DIC), por 100000 habitantes, em Portugal Continental (2008-2012)
Taxa de mortalidade padronizada
80
Taxa de mortalidade (/100 000 hab)
18
75,9
71,9
70
61,9
60
50
69,9
61,4
Variação 2012/2008: -19,10%
42,2
40,1
40
38,6
34,9
33,9
30
20
Variação 2012/2008: -19,67%
10
0
2008
2009
2010
2011
2012
Taxa de mortalidade padronizada por doença cerebrovasculares
Taxa de mortalidade padronizada por doença isquémica do coração
Códigos da CID 10: I20-I25, I60-I69.
Fonte: INE, IP (2014)
Quadro 1. Comparação das taxas de mortalidade padronizadas por Doenças Cérebro-cardiovasculares (DCV),
por 100000 habitantes, em Portugal e alguns países europeus (2012)
Doenças do aparelho
circulatório
Doenças isquémicas do
coração
Doenças
cerebrovasculares
Portugal (2011)
151,93
35,84
62,64
Espanha (2011)
132,45
41,88
31,41
França (2010)
113,90
30,31
25,11
Chipre (2011)
189,73
69,17
36,06
Itália (2010)
159,79
54,55
42,23
Grécia (2011)
220,11
61,60
65,68
Alemanha (2011)
196,60
75,09
33,53
Reino Unido (2010)
164,19
77,25
42,11
Polónia (2011)
317,75
88,37
66,45
Finlândia (2011)
203,69
111,65
42,52
Bulgária (2011)
591,97
105,72
160,30
Letónia (2011)
466,18
246,33
124,16
Códigos da CID 10: I00-I99, I20-I25, I60-I69.
Fonte: Dados calculados pela WHO/Europe, HFA Database, April 2014
Melhor Informação,
Mais Saúde
Programa Nacional para as Doenças
Cérebro-Cardiovasculares – 2014
Figura 20. Taxa de mortalidade por Doença Isquémica Cardíaca (DIC) (2010)
Lituânia
Letónia
Eslováquia
Estónia
Hungria
Roménia
República Checa
Finlândia
UE-27
Bulgária
Polónia
Malta
Áustria
Irlanda
Suécia
Reino Unido
Alemanha
Chipre
Grécia
Eslovénia
Bélgica
Dinamarca
Itália
Luxemburgo
Espanha
Holanda
Portugal
França
0,0
100,0
200,0
300,0
400,0
500,0
União Europeia – 27 Feminino
União Europeia – 27 Masculino
Portugal Feminino
Portugal Masculino
Masculino
Feminino
Fonte: Adaptado de Eurostat Statistics Database. Data are age-standardised to the WHO European standard population;
disponível em Health at a Glance: Europe 2012 - © OECD 2012, e acedido em 6 de outubro de 2014
19
20
PORTUGAL – Doenças Cérebro-Cardiovasculares
em Números – 2014
Figura 21. Taxa de mortalidade padronizada por Doença Isquémica Cardíaca (DIC) para homens com idade inferior
a 65 anos (2012)
Óbitos por 100 000
100 a 200
50 a 100
30 a 50
20 a 30
<20
Sem dados
Fonte: Adaptado de European Heart Network and European Society of Cardiology (2012); European cardiovascular Disease
Statistics (2012)
Figura 22. Taxa de mortalidade padronizada por Doença Isquémica Cardíaca para mulheres com idade inferior a
65 anos (2012)
Óbitos por 100 000
40 a 70
20 a 40
10 a 20
5 a 10
<5
Sem dados
Fonte: Adaptado de European Heart Network and European Society of Cardiology (2012); European cardiovascular Disease
Statistics (2012)
Melhor Informação,
Mais Saúde
Programa Nacional para as Doenças
Cérebro-Cardiovasculares – 2014
Figura 23. Taxa de mortalidade por AVC (2010)
Bulgária
Roménia
Letónia
Lituânia
Hungria
Eslováquia
Estónia
Portugal
Polónia
República Checa
UE - 27
Grécia
Eslovénia
Itália
Filândia
Luxemburgo
Dinamarca
Suécia
Bélgica
Reino Unidp
Malta
Alemanha
Espanha
Áustria
Irlanda
Chipre
Holanda
França
0
50
100
150
200
250
União Europeia – 27 Feminino
União Europeia – 27 Masculino
Portugal Feminino
Portugal Masculino
Masculino
Feminino
Fonte: Adaptado de Eurostat Statistics Database. Data are age-standardised to the WHO European standard population;
disponível em Health at a Glance: Europe 2012 - © OECD 2012, e acedido em 6 de outubro de 2014
21
22
PORTUGAL – Doenças Cérebro-Cardiovasculares
em Números – 2014
Figura 24. Taxa de mortalidade padronizada por Acidente Vascular Cerebral (AVC) para homens com idade inferior
a 65 anos (2012)
Óbitos por 100 000
100 a 200
50 a 100
30 a 50
20 a 30
<20
Sem dados
Fonte: Adaptado de European Heart Network and European Society of Cardiology (2012); European cardiovascular Disease
Statistics (2012)
Figura 25. Taxa de mortalidade padronizada por Acidente Vascular Cerebral para mulheres com idade inferior a
65 anos (2012)
Óbitos por 100 000
40 a 70
20 a 40
10 a 20
5 a 10
<5
Sem dados
Fonte: Adaptado de European Heart Network and European Society of Cardiology (2012); European cardiovascular Disease
Statistics (2012)
Melhor Informação,
Mais Saúde
Programa Nacional para as Doenças
Cérebro-Cardiovasculares – 2014
2.5. Mortalidade Prematura – Anos Potenciais de Vida Perdidos
O presente subcapítulo centra-se na análise dos “anos potenciais de vida perdidos” (APVP) que corresponde
ao número de anos que teoricamente uma determinada população deixa de viver por morte prematura antes
dos 70 anos de idade (INE, DGS; 2014)).
Figura 26. Anos potenciais de vida perdidos por causas de morte selecionadas, Portugal Continental (2012)
Anos potenciais de Vida Perdidos 2012
Doenças atribuíveis ao álcool
Tumor maligno da traqueia, brônquios e pulmão
Acidentes de trâsito com veículos a motor
Lesões autoprovocadas intencionalmente (suícidio)
Doenças cerebrovasculares
Doenças isquémicas do coração
Doença crónica do fígado e cirrose
Tumor maligno do cólon e recto
Doença pelo vírus de imunodeficiência humana (VIH)
Tumor maligno do estômago
Diabetes Mellitus
Pneumonia
Tumor maligno do fígado e das vias biliares intra-hepáticas
Tumor maligno do pâncreas
Tuberculose
Bronquite crónica, bronquite não especificada, enfisemas e asma
Doença de Alzheimer
14.379
12.723
0
5.000 10.000 15.000 20.000 25.000
Nº de anos (HM)
Fonte: INE, IP (2014)
Figura 27. Anos de vida ganhos no período 2008-2012
Diabetes Mellitus
2008
5773 AVPP
D. Aparelho
Circulatório
Suícidio
2008
14410 AVPP
2008
Tumor Maligno
47369 AVPP
2008
112985 AVPP
D. Aparelho
Respiratório
VIH/SIDA
2008
15633 AVPP
2008
D. Isquémicas
do Coração
13257 AVPP
2008
15963 AVPP
Ganhos*
2009
2009
2009
2009
2009
2009
2009
2010
2010
2010
2010
2010
2010
2010
2011
2011
2011
2011
2011
2011
2011
2012
2012
2012
2012
2012
2012
2012
-20%
0%
20%
-10%
0%
10%
-30%
0%
30%
-5%
0%
Fonte: Elaborado por DGS com base nos dados do INE, IP (2014)
5%
-60%
0%
60%
-25%
0%
25%
*Ganhos foram calculados como % de AVPP (anos de Vida Potenciais Perdidos) relativa, usando o valor observado em 2008 como referência.
-30%
0%
30%
23
PORTUGAL – Doenças Cérebro-Cardiovasculares
em Números – 2014
Figura 28. Anos potenciais de vida perdidos por Doenças do Aparelho Circulatório em Portugal (2008-2012)
Anos potenciais de vida perdidos por
doença do aparelho circulatório
60.000
50.000
44.309
40.968
Anos
40.000
39.561
38.133
35.931
30.000
Variação 2012/2008: -18,91%
20.000
10.000
0
2008
2009
2010
2011
2012
Anos potenciais de vida perdidos
Códigos da CID 10: I00-I99.
Fonte: INE, IP (2014)
Figura 29. Anos potenciais de vida perdidos por Doenças do Aparelho Circulatório (anos), por sexo, em
Portugal (2008-2012)
Anos potenciais de vida perdidos por
doença do aparelho circulatório
50.000
40.000
Anos
24
Variação 2012/2008: -19,10%
30.737
30.000
20.000
13.572
28.648
28.110
26.880
24.865
12.320
11.451
11.253
11.067
10.000
Variação 2012/2008: -18,46%
0
2008
Códigos da CID 10: I00-I99.
Fonte: INE, IP (2014)
Melhor Informação,
Mais Saúde
2009
2010
Mulheres
2011
Homens
2012
Programa Nacional para as Doenças
Cérebro-Cardiovasculares – 2014
Figura 30. Anos potenciais de vida perdidos por Doença Cerebrovascular (DCV) em Portugal (2008-2012)
Anos potenciais de vida perdidos por doenças cerebrovasculares
25.000
20.000
15.707
Anos
15.000
14.980
13.960
13.105
13.324
10.000
Variação 2012/2008: -15,17%
5.000
0
2008
2009
2010
2011
2012
Anos potenciais de vida perdidos
Códigos da CID 10: I60-I69.
Fonte: INE, IP (2014)
Figura 31. Anos potenciais de vida perdidos por Doença Cerebrovascular (DCV), por sexo, em Portugal (2008-2012)
Anos potenciais de vida perdidos por doenças cerebrovasculares
14.000
12.000
10.300
Anos
10.000
Variação 2012/2008: -15,90%
9.595
9.295
8.545
8.662
4.665
4.560
4.662
8.000
6.000
5.408
5.385
4.000
Variação 2012/2008: -13,79%
2.000
0
2008
2009
2010
Mulheres
Códigos da CID 10: I60-I69.
Fonte: INE, IP (2014)
2011
Homens
2012
25
PORTUGAL – Doenças Cérebro-Cardiovasculares
em Números – 2014
Figura 32. Anos potenciais de vida perdidos por Doença Isquémica do Coração (DIC) em Portugal (2008-2012)
Anos potenciais de vida perdidos por
doenças isquémicas do coração
20.000
18.000
16.000
14.975
Anos
14.000
13.575
13.845
13.368
11.845
12.000
Variação 2012/2008: -20,90%
10.000
8.000
6.000
4.000
2.000
0
2008
2009
2010
2011
2012
Anos potenciais de vida perdidos
Códigos da CID 10: I20-I25.
Fonte: INE, IP (2014)
Figura 33. Anos potenciais de vida perdidos por Doença Isquémica do Coração (DIC), por sexo, em Portugal
(2008-2012)
Anos potenciais de vida perdidos por
doenças isquémicas do coração
20.000
18.000
16.000
14.000
Anos
26
12.000
Variação 2012/2008: -20,72%
11.813
10.718
11.193
10.488
10.000
9.365
8.000
6.000
Variação 2012/2008: -21,59%
4.000
2.000
0
3.163
2.858
2.653
2.880
2008
2009
2010
2011
Mulheres
Códigos da CID 10: I20-I25.
Fonte: INE, IP (2014)
Melhor Informação,
Mais Saúde
Homens
2.480
2012
Programa Nacional para as Doenças
Cérebro-Cardiovasculares – 2014
A notável evolução verificada nos últimos 5 anos, traduzindo um manifesto atraso da ocorrência de eventos
fatais para idades mais avançadas, assume uma maior expressão na DIC e no sexo feminino. Este fenómeno
pode assumir particular relevância quando são consideradas as projecções demográficas, num cenário
central, (2012-2060), caracterizadas por um numeroso grupo de idosas do sexo feminino, que aumenta a sua
proporção na população residente face ao sexo masculino (informação consultada em 16 de outubro de 2014
e disponível em http://www.ine.pt/xportal/xmain?xpid=INE&xpgid=ine_indicadores&indOcorrCod=0007827&
contexto=bd&selTab=tab2).
2.6. Mortalidade geral e por doenças do aparelho circulatório, segundo
o local do óbito
A importância da morte súbita, muitas vezes como manifestação inaugural das doenças cardiovasculares,
constitui um desafio específico que justifica uma análise mais aprofundada dos locais de óbito. Em comparação
com a globalidade das causas de morte as doenças do aparelho circulatório ocorrem em percentagem mais
relevante no domicílio ou em “outros locais”. Será interessante acompanhar longitudinalmente esta evolução,
atendendo ao previsível impacto dos programas de desfibrilhação automática externa (DAE) na comunidade.
Figura 34. Óbitos por todas as causas de morte, segundo o local do óbito, em Portugal (1988-2012)
Óbitos por todas as causas de morte, segundo o local do óbito
100
Anos
80
60
40
49,5
63,7
Variação 2012/1988: 40,51%
45,3
28,1
Variação 2012/1988: -43,35%
20
5,2
8,3
Variação 2012/1988: 60,33%
Num domicílio
Códigos da CID 10: A00-Y89.
Fonte: INE, IP (2014)
Em hospital/clínica
Noutro local
2012
2011
2010
2009
2008
2007
2006
2005
2004
2003
2002
2001
2000
1999
1998
1997
1996
1995
1994
1993
1992
1991
1990
1989
1988
0
27
PORTUGAL – Doenças Cérebro-Cardiovasculares
em Números – 2014
Figura 35. Óbitos por doenças do aparelho circulatório, segundo o local do óbito, em Portugal (1988-2012)
Óbitos por doenças do aparelho circulatório, segundo o local do óbito
100
Percentagem
80
60
40
Variação 2012/1988: 30,27%
55,9
54,2
36,7
41,6
Variação 2012/1988: -34,29%
20
2,5
9,0
Variação 2012/1988: 263,39%
Num domicílio
Em hospital/clínica
2012
2011
2010
2009
2008
2007
2006
2005
2004
2003
2002
2001
2000
1999
1998
1997
1996
1995
1994
1993
1992
1991
1990
1989
1988
0
Noutro local
Códigos da CID 10: I00-I99.
Fonte: INE, IP (2014)
Figura 36. Óbitos por Doenças Cerebrovasculares (DCV), segundo o local do óbito, em Portugal (1988-2012)
Óbitos por doenças cerebrovasculares, segundo o local do óbito
100
80
Percentagem
59,6
Variação 2012/1988: 44,18%
60
55,1
36,3
40
38,2
Variação 2012/1988: -39,12%
20
2,2
8,6
Variação 2012/1988: 291,94%
Num domicílio
Códigos da CID 10: I60-I69.
Fonte: INE, IP (2014)
Melhor Informação,
Mais Saúde
Em hospital/clínica
Noutro local
2012
2011
2010
2009
2008
2007
2006
2005
2004
2003
2002
2001
2000
1999
1998
1997
1996
1995
1994
1993
1992
1991
1990
1989
0
1988
28
Programa Nacional para as Doenças
Cérebro-Cardiovasculares – 2014
Figura 37. Óbitos por Doenças Isquémicas do Coração (DIC), segundo o local do óbito, em Portugal (1988-2012)
Óbitos por doenças isquémicas do coração, segundo o local do óbito
100
Percentagem
80
48,9
Variação 2012/1988: -0,76%
60
48,6
40
41,8
47,6
Variação 2012/1988: -12,05%
20
9,6
Variação 2012/1988: 174,63%
3,5
Num domicílio
Códigos da CID 10: I20-I25.
Fonte: INE, IP (2014)
Em hospital/clínica
Noutro local
2012
2011
2010
2009
2008
2007
2006
2005
2004
2003
2002
2001
2000
1999
1998
1997
1996
1995
1994
1993
1992
1991
1990
1989
1988
0
29
30
PORTUGAL – Doenças Cérebro-Cardiovasculares
em Números – 2014
3. Cuidados Hospitalares relacionados
com doenças cérebro cardiovasculares
3.1. Caracterização da produção hospitalar relacionada com doenças
cérebro cardiovasculares segundo diagnóstico principal
Figura 38. Produção hospitalar relacionada com doenças cérebro cardiovasculares segundo diagnóstico
principal
Produção hospitalar relacionado com doenças cérebro
cardiovasculares segundo diagnóstico principal
Hemorragia intracraniana não especificida ou NCOP
Hemorragia subaracnoideia
Hemorragia intracerebral
Enfarte Agudo do Miocárdio
Insuficiência cardiaca
Oclusão das artérias cerebrais/AVC Isquémico
0
5.000 10.000 15.000 20.000 25.000
Número absoluto
Utentes Saídos excluíndo ambulatório
Utentes Saídos
CID9MC:410; CID9MC:431; CID9MC:432; CID9MC:430; CID9MC:428;
Fonte: GDH – ACSS/DGS
Figura 39. Produção hospitalar relacionado com doenças cérebro cardiovasculares segundo diagnóstico
principal - Dias de internamento (2013)
Produção hospitalar relacionado com doenças cérebro
cardiovasculares segundo diagnóstico principal
Hemorragia intracraniana não especificida ou NCOP
Hemorragia subaracnoideia
Insuficiência cardiaca
Hemorragia intracerebral
Enfarte Agudo do Miocárdio
Oclusão das artérias cerebrais/AVC Isquémico
0
50.000 100.000 150.000 200.000 250.000 300.000
Número absoluto
Dias de internamento
CID9MC:410; CID9MC:431; CID9MC:432; CID9MC:430; CID9MC:428;
Fonte: GDH-ACSS/DGS
Melhor Informação,
Mais Saúde
Programa Nacional para as Doenças
Cérebro-Cardiovasculares – 2014
3.1.1. Enfarte Agudo do Miocárdio
Quadro 2. Caracterização da produção hospitalar e respetivos padrões de morbilidade, relativos a “enfarte
agudo do miocárdio”, Portugal continental (2009 a 2013)
Enfarte Agudo do Miocárdio
2009
2010
2011
2012
2013
Utentes saídos
12221
12460
12400
12683
12642
Dias Internamento
94979
95029
91060
93325
92820
7,77
7,63
7,34
7,36
7,34
Demora Média
Day Cases
547
577
750
741
624
Demora Média sem DC
8,14
8,00
7,82
7,81
7,72
Casos Ambulatório
118
216
308
325
198
Óbitos
1164
1171
1051
1129
1028
CID9MC: 410
Fonte: GDH – ACSS/DGS (2014)
Figura 40. Letalidade Intra-hospitalar por Enfarte Agudo do Miocárdio, por Portugal Continental e ARS (2009-2013)
Óbitos hospitalares/utentes saídos
Letalidade Intra-hospitalar por Enfarte Agudo do Miocárdio
12%
12%
10%
10%
8%
8%
6%
6%
4%
9,52%
9,40%
8,48%
8,90%
4%
8,13%
2%
2%
0%
2009
Portugal Continental
2010
2011
Norte
Centro
2012
LVTejo
0%
2013
Alentejo
Algarve
CID9MC: 410
Fonte: GDH – ACSS/DGS (2014)
Quadro 3. Número de óbitos por Enfarte Agudo do Miocárdio (EAM), por Portugal Continental e ARS (2009-2013)
2009
2010
2011
2012
2013
Norte
306
302
238
266
244
Centro
216
199
180
198
186
LVTejo
541
535
508
537
464
Alentejo
60
77
68
65
70
Algarve
41
58
57
63
64
1164
1171
1051
1129
1028
Portugal Continental
CID9MC: 410
Fonte: GDH – ACSS/DGS (2014)
31
32
PORTUGAL – Doenças Cérebro-Cardiovasculares
em Números – 2014
3.1.2. Hemorragia intracerebral
Quadro 4. Caracterização da produção hospitalar e respetivos padrões de morbilidade, relativos a “hemorragia
intracerebral”, Portugal continental (2009 a 2013)
Hemorragia intracerebral
2009
2010
2011
2012
2013
Utentes saídos
3971
3931
3801
3794
3470
Dias Internamento
58727
59997
55284
57681
52800
Demora Média
14,79
15,26
14,54
15,20
15,22
Day Cases
Demora Média sem DC
Casos Ambulatório
Óbitos
76
69
70
58
51
15,08
15,54
14,82
15,44
15,44
0
0
0
0
0
1200
1203
1120
1152
962
CID9MC: 431
Fonte: GDH – ACSS/DGS (2014)
3.1.3. Hemorragia Intracraniana não especificada ou NCOP
Quadro 5. Caracterização da produção hospitalar e respetivos padrões de morbilidade, relativos a “hemorragia
intracraniana não especificada ou NCOP”, Portugal continental (2009 a 2013)
Hemorragia Intracraniana não especificada ou Ncop
2009
Utentes saídos
2010
2011
2012
2013
892
947
935
991
874
Dias Internamento
11823
12786
11534
12286
10793
Demora Média
13,25
13,50
12,34
12,40
12,35
29
31
18
19
14
13,70
13,96
12,58
12,64
12,55
0
0
0
0
0
131
135
107
102
123
Day Cases
Demora Média sem DC
Casos Ambulatório
Óbitos
CID9MC: 432
Fonte: GDH – ACSS/DGS (2014)
3.1.4. Hemorragia Subaracnoideia
Quadro 6. Caracterização da produção hospitalar e respetivos padrões de morbilidade, relativos a “hemorragia
subaracnoideia”, Portugal continental (2009 a 2013)
Hemorragia Subaracnoideia
2009
Utentes saídos
2010
2011
2012
2013
784
771
767
778
902
Dias Internamento
16249
15781
13781
15576
17626
Demora Média
20,73
20,47
17,97
20,02
19,54
Day Cases
Demora Média sem DC
Casos Ambulatório
Óbitos
CID9MC: 430
Fonte: GDH – ACSS/DGS (2014)
Melhor Informação,
Mais Saúde
31
36
28
31
27
21,58
21,47
18,65
20,85
20,14
0
0
0
0
0
144
145
154
159
152
Programa Nacional para as Doenças
Cérebro-Cardiovasculares – 2014
3.1.5. Insuficiência cardíaca
Quadro 7. Caracterização da produção hospitalar e respetivos padrões de morbilidade, relativos a “insuficiência
cardíaca”, Portugal continental (2009 a 2013)
Insuficiencia cardíaca
2009
2010
2011
2012
2013
Utentes saídos
15128
15909
15624
17671
17762
Dias Internamento
143469
152286
145654
167023
172805
9,48
9,57
9,32
9,45
9,73
Demora Média
Day Cases
211
205
169
248
282
Demora Média sem DC
9,62
9,70
9,42
9,59
9,89
45
42
50
58
73
2122
2199
2046
2397
2239
Casos Ambulatório
Óbitos
CID9MC: 428
Fonte: GDH – ACSS/DGS (2014)
Figura 41. Letalidade intra-hospitalar por insuficiência cardíaca, Portugal Continental
Óbitos hospitalares/utentes
saídos (%)
Letalidade intra-hospitalar por Insuficiência Cardíaca
50
40
30
20
14,03
13,82
13,10
13,56
12,61
2009
2010
2011
2012
2013
10
0
Letalidade intra-hospitalar por Insuficiência Cardíaca
CID9MC: 428
Fonte: GDH – ACSS/DGS (2014)
33
PORTUGAL – Doenças Cérebro-Cardiovasculares
em Números – 2014
3.1.6. Oclusão das artérias cerebrais/AVC isquémico
Quadro 8. Caracterização da produção hospitalar e respetivos padrões de morbilidade, relativos a “oclusão
de artérias cerebrais/AVC isquémicos”, Portugal continental (2009 a 2013)
Oclusão de artérias cerebrais/avc isquémico
2009
2010
2011
2012
2013
Utentes saídos
19587
20252
19279
19416
20123
Dias Internamento
221543
232728
222764
222826
239110
11,31
11,49
11,55
11,48
11,88
Demora Média
Day Cases
Demora Média sem DC
Casos Ambulatório
Óbitos
198
186
183
185
194
11,43
11,60
11,67
11,59
12,00
0
0
0
…
0
2508
2346
2343
2363
2317
CID9MC: 434
… Dado confidencial
Fonte: GDH – ACSS/DGS (2014)
Figura 42. Letalidade Intra-hospitalar por Oclusão das artérias cerebrais/AVC isquémico, por Portugal
Continental (2009-2013)
Letalidade Intra-hospitalar por oclusão das artérias cerebrais
Óbitos hospitalares/utentes saídos (%)
34
14
12,80
11,58
12
12,15
12,17
2011
2012
11,51
10
8
6
4
2
0
2009
2010
Letalidade intra-hospitalar poroclusão das artérias cerebrais
CID9MC: 434
Fonte: GDH – ACSS/DGS (2014)
Melhor Informação,
Mais Saúde
2013
Programa Nacional para as Doenças
Cérebro-Cardiovasculares – 2014
3.2. Caracterização da produção hospitalar relacionada com doenças
cérebro cardiovasculares por sexo, ARS e segundo grupo etário
3.2.1. Enfarte Agudo do Miocárdio
Quadro 9. Caracterização da produção hospitalar e respetivos padrões de morbilidade relativos a Enfarte
Agudo do Miocárdio (EAM), por Sexo e segundo Grupo Etário, Portugal Continental (2012 e 2013)
Enfarte agudo do miocardio
Masculino
Grupo
etário
Utentes
saídos
2012
2013
Dias
Int
2012
Demora
Média
2013
2012
2013
Demora
Médias
sem DC
Day
Cases
2012
2013
2012
2013
Ambulatório
2012
2013
Óbitos
2012
2013
<18 anos
0
0
0
0
-
-
0
0
-
-
0
0
0
0
18-39 anos
207
169
1009
791
4,87
4,68
20
12
5,40
5,04
7
5
5
…
40-64 anos
3634
3683 21032 22072
5,79
5,99
269
208
6,25
6,35
136
74
104
87
65-79 anos
3056
2981 24593 23465
8,05
7,87
175
157
8,54
8,31
72
46
250
207
80 ou +anos 1455
1414 13062 12515
8,98
8,85
56
49
9,34
9,17
21
17
273
249
Feminino
Grupo
etário
Utentes
saídos
2012
2013
Dias
Int
2012
Demora
Média
2013
2012
2013
Demora
Média
sem DC
Day
Cases
2012
2013
2012
2013
Ambulatório
2012
2013
Óbitos
2012
2013
<18 anos
0
0
0
0
-
-
0
0
-
-
0
0
0
0
18-39 anos
47
41
253
226
5,38
5,51
3
…
5,75
….
…
0
…
…
5370
40-64 anos
851
970
5782
6,31
5,96
57
72
6,76
6,44
24
14
34
33
65-79 anos
1707
1662 13262 13748
7,77
8,27
114
85
8,33
8,72
51
30
134
142
80 ou +anos 1726
1722 14744 14221
8,54
8,26
47
39
8,78
8,45
13
12
328
307
CID9MC: 410
… Dado confidencial
Fonte: GDH – ACSS/DGS (2014)
35
PORTUGAL – Doenças Cérebro-Cardiovasculares
em Números – 2014
Figura 43. Óbitos hospitalares por enfarte agudo do miocárdio em Portugal Continental (2009-2013)
2010
2011
40-64 anos
2012
65-79 anos
Feminino
Masculino
Feminino
Masculino
Feminino
Masculino
Feminino
Feminino
2009
Masculino
375
350
325
300
275
250
225
200
175
150
125
100
75
50
25
0
Masculino
Óbitos
Óbitos hospitalares por enfarte agudo do miocárdio em Portugal Continental
2013
80 ou + anos
CID9MC: 410
Fonte: GDH – ACSS/DGS (2014)
Figura 44. Óbitos hospitalares por enfarte agudo do miocárdio em Portugal Continental (2013)
Óbitos hospitalares por enfarte agudo do miocárdio em Portugal Continental (2013)
Óbitos
36
325
300
275
250
225
200
175
150
125
100
75
50
25
0
307
249
207
142
87
33
2
1
18-39 anos
CID9MC: 410
Fonte: GDH – ACSS/DGS (2014)
Melhor Informação,
Mais Saúde
40-64 anos
Masculino
65-79 anos
Feminino
80 ou + anos
Programa Nacional para as Doenças
Cérebro-Cardiovasculares – 2014
ARS NORTE
Quadro 10. Caracterização da produção hospitalar e respetivos padrões de morbilidade relativos a Enfarte
Agudo do Miocárdio (EAM), na ARS Norte, por exo e segundo Grupo Etário, Portugal Continental (2012 e 2013)
Enfarte agudo do miocardio
Masculino
Grupo
etário
Utentes
saídos
2012
2013
Dias
Int
2012
Demora
Média
2013
2012
2013
Demora
Médias
sem DC
Day
Cases
2012
2013
2012
2013
Ambulatório
2012
2013
Óbitos
2012
2013
<18 anos
0
0
0
0
-
-
0
0
-
-
0
0
0
0
18-39 anos
82
66
407
323
4,96
4,89
8
4
5,50
5,21
…
…
…
0
40-64 anos
1290
1304
8208
7975
6,36
6,12
106
105
6,93
6,65
53
46
35
21
65-79 anos
883
947
7687
7478
8,71
7,90
64
78
9,39
8,61
19
24
66
54
80 ou +anos
347
361
3188
3154
9,19
8,74
18
20
9,69
9,25
5
7
55
50
Feminino
Grupo
etário
Utentes
saídos
Dias
Int
Demora
Média
Demora
Médias
sem DC
Day
Cases
Ambulatório
Óbitos
2012
2013
2012
2013
2012
2013
2012
2013
2012
2013
2012
2013
2012
2013
18-39 anos
18
13
113
85
6,28
6,54
…
0
…
6,54
0
0
0
0
40-64 anos
250
295
1513
1823
6,05
6,18
15
32
6,44
6,93
8
6
8
6
65-79 anos
496
499
4128
4485
8,32
8,99
42
44
9,09
9,86
13
16
26
36
80 ou +anos
445
439
3624
3508
8,14
7,99
16
18
8,45
8,33
3
4
75
77
1722 14744 14221
8,54
8,26
47
39
8,78
8,45
13
12
328
307
80 ou +anos 1726
CID9MC: 410
… Dado confidencial
Fonte: GDH – ACSS/DGS (2014)
37
38
PORTUGAL – Doenças Cérebro-Cardiovasculares
em Números – 2014
ARS CENTRO
Quadro 11. Caracterização da produção hospitalar e respetivos padrões de morbilidade relativos a Enfarte
Agudo do Miocárdio (EAM), na ARS Centro, por Sexo e segundo Grupo Etário, Portugal Continental (2012 e 2013)
Enfarte agudo do miocardio
Masculino
Grupo
etário
Utentes
saídos
2012
2013
Dias
Int
2012
Demora
Média
2013
2012
2013
Demora
Médias
sem DC
Day
Cases
2012
2013
2012
2013
Ambulatório
2012
2013
Óbitos
2012
2013
<18 anos
0
0
0
0
-
-
0
0
-
-
0
0
0
0
18-39 anos
26
24
146
101
5,62
4,21
…
0
…
4,21
0
0
…
…
40-64 anos
453
493
2388
2816
5,27
5,71
10
9
5,39
5,82
0
0
17
14
65-79 anos
453
457
3027
3090
6,68
6,76
11
8
6,85
6,88
0
0
32
29
80 ou +anos
252
276
1782
2064
7,07
7,48
5
5
7,21
7,62
0
…
49
59
Feminino
Grupo
etário
<18 anos
Utentes
saídos
Dias
Int
Demora
Média
Demora
Médias
sem DC
Day
Cases
Ambulatório
Óbitos
2012
2013
2012
2013
2012
2013
2012
2013
2012
2013
2012
2013
2012
2013
0
0
0
0
-
-
0
0
-
-
0
0
0
0
18-39 anos
6
3
36
9
6,00
3,00
0
0
6,00
3,00
0
0
0
…
40-64 anos
111
110
719
601
6,48
5,46
4
4
6,72
5,67
…
0
6
5
65-79 anos
257
238
1731
1559
6,74
6,55
7
3
6,92
6,63
…
0
31
31
80 ou +anos
288
264
2154
2031
7,48
7,69
3
…
7,56
…
0
0
62
45
CID9MC: 410
… Dado confidencial
Fonte: GDH – ACSS/DGS (2014)
Melhor Informação,
Mais Saúde
Programa Nacional para as Doenças
Cérebro-Cardiovasculares – 2014
ARS Lisboa e Vale do Tejo
Quadro 12. Caracterização da produção hospitalar e respetivos padrões de morbilidade relativos a Enfarte
Agudo do Miocárdio (EAM), na ARS Lisboa e Vale do Tejo, por Sexo e segundo Grupo Etário, Portugal Continental
(2012 e 2013)
Enfarte agudo do miocardio
Masculino
Grupo
etário
Utentes
saídos
2012
2013
Dias
Int
2012
Demora
Média
2013
2012
2013
Demora
Médias
sem DC
Day
Cases
2012
2013
2012
2013
Ambulatório
2012
2013
Óbitos
2012
2013
<18 anos
0
0
0
0
-
-
0
0
-
-
0
0
0
0
18-39 anos
84
58
396
296
4,71
5,10
9
6
5,28
5,69
5
3
3
0
8710
40-64 anos
1481
1433
8798
5,88
6,14
125
74
6,42
6,47
79
21
47
46
65-79 anos
1289
1133 11094 10008
8,61
8,83
72
57
9,12
9,30
45
19
123
95
80 ou +anos
620
553
9,73
10,33
20
14
10,06 10,60
12
8
126
108
6033
5712
Feminino
Grupo
etário
<18 anos
Utentes
saídos
Dias
Int
Demora
Média
Demora
Médias
sem DC
Day
Cases
Ambulatório
Óbitos
2012
2013
2012
2013
2012
2013
2012
2013
2012
2013
2012
2013
2012
2013
0
0
0
0
-
-
0
0
-
-
0
0
0
0
18-39 anos
19
20
89
117
4,68
5,85
…
…
….
…
…
0
0
0
40-64 anos
401
433
2574
2695
6,42
6,22
30
32
6,94
6,72
15
6
17
15
65-79 anos
733
715
5885
6181
8,03
8,64
51
33
8,63
9,06
33
12
62
61
80 ou +anos
752
745
7021
6953
9,34
9,33
22
14
9,62
9,51
10
6
159
139
CID9MC: 410
… Dado confidencial
Fonte: GDH – ACSS/DGS (2014)
39
40
PORTUGAL – Doenças Cérebro-Cardiovasculares
em Números – 2014
ARS Alentejo
Quadro 13. Caracterização da produção hospitalar e respetivos padrões de morbilidade relativos a Enfarte Agudo
do Miocárdio (EAM), na ARS Alentejo, por Sexo e segundo Grupo Etário, Portugal Continental (2012 e 2013)
Enfarte agudo do miocardio
Masculino
Grupo
etário
Utentes
saídos
2012
2013
Dias
Int
2012
Demora
Média
2013
2012
2013
Demora
Médias
sem DC
Day
Cases
2012
2013
2012
Ambulatório
2013
2012
Óbitos
2013
2012
2013
<18 anos
0
0
0
0
-
-
0
0
-
-
0
0
0
0
18-39 anos
6
15
34
54
5,67
3,60
…
…
…
…
0
0
0
0
40-64 anos
181
206
904
1342
4,99
6,51
17
5
5,51
6,68
0
0
…
…
65-79 anos
234
253
1764
1888
7,54
7,46
15
9
8,05
7,74
…
…
11
17
80 ou +anos
146
134
1447
982
9,91
7,33
9
7
10,56
7,73
…
0
27
18
Feminino
Grupo
etário
<18 anos
Utentes
saídos
Dias
Int
Demora
Média
Demora
Médias
sem DC
Day
Cases
Ambulatório
Óbitos
2012
2013
2012
2013
2012
2013
2012
2013
2012
2013
2012
2013
2012
2013
0
0
0
0
-
-
0
0
-
-
0
0
0
0
18-39 anos
…
3
8
10
…
3,33
0
…
…
…
0
0
0
0
40-64 anos
52
63
398
416
7,65
6,60
8
…
9,05
…
0
0
…
…
65-79 anos
130
137
1131
1181
8,70
8,62
10
…
9,43
…
…
0
8
7
80 ou +anos
145
172
1298
1172
8,95
6,81
5
5
9,27
7,02
0
…
15
26
CID9MC: 410
… Dado confidencial
Fonte: GDH – ACSS/DGS (2014)
Melhor Informação,
Mais Saúde
Programa Nacional para as Doenças
Cérebro-Cardiovasculares – 2014
ARS Algarve
Quadro 14. Caracterização da produção hospitalar e respetivos padrões de morbilidade relativos a Enfarte
Agudo do Miocárdio (EAM), na ARS Algarve, por Sexo e segundo Grupo Etário, Portugal Continental (2012 e 2013)
Enfarte agudo do miocardio
Masculino
Grupo
etário
Utentes
saídos
2012
2013
Dias
Int
2012
Demora
Média
2013
2012
2013
Demora
Médias
sem DC
Day
Cases
2012
2013
2012
2013
Ambulatório
2012
2013
Óbitos
2012
2013
<18 anos
0
0
0
0
-
-
0
0
-
-
0
0
0
0
18-39 anos
9
6
26
17
2,89
2,83
0
0
2,89
2,83
0
0
0
0
40-64 anos
229
247
822
1141
3,59
4,62
11
15
3,77
4,92
4
7
3
5
65-79 anos
197
191
1021
1001
5,18
5,24
13
5
5,55
5,38
7
…
18
12
80 ou +anos
90
90
612
603
6,80
6,70
4
3
7,12
6,93
…
…
16
14
Feminino
Grupo
etário
<18 anos
Utentes
saídos
Dias
Int
Demora
Média
Demora
Médias
sem DC
Day
Cases
Ambulatório
Óbitos
2012
2013
2012
2013
2012
2013
2012
2013
2012
2013
2012
2013
2012
2013
0
0
0
0
-
-
0
0
-
-
0
0
0
0
18-39 anos
3
…
7
5
2,33
…
0
0
2,33
…
0
0
…
0
40-64 anos
37
69
166
247
4,49
3,58
0
…
4,49
…
0
…
…
6
65-79 anos
91
73
387
342
4,25
4,68
4
4
4,45
4,96
…
…
7
7
80 ou +anos
96
102
647
557
6,74
5,46
…
0
…
5,46
0
0
17
20
CID9MC: 410
… Dado confidencial
Fonte: GDH – ACSS/DGS (2014)
41
42
PORTUGAL – Doenças Cérebro-Cardiovasculares
em Números – 2014
ARS NORTE
3.2.2. Oclusão das Artérias Cerebrais/ AVC Isquémico
Quadro 15. Caracterização da produção hospitalar e respetivos padrões de morbilidade relativos a Oclusão das
artérias cerebrais/AVC Isquémico, na ARS Norte, por Sexo e segundo Grupo Etário, Portugal Continental (2012 e 2013)
Oclusão de Artérias Cerebrais/AVC Isquémico
Masculino
Grupo
etário
Utentes
saídos
2012
2013
Dias
Int
2012
Demora
Média
2013
2012
2013
Demora
Médias
sem DC
Day
Cases
2012
2013
2012
2013
Ambulatório
2012
2013
Óbitos
2012
2013
<18 anos
…
6
15
57
…
9,50
0
0
…
9,50
0
0
0
…
18-39 anos
25
25
287
235
11,48
9,40
…
…
…
…
0
0
0
0
8903
9553
40-64 anos
825
862
10,79 11,08
9
14
10,91 11,27
…
0
28
41
65-79 anos
1269
1267 13528 14134 10,66 11,16
19
16
10,82 11,30
0
0
97
105
80 ou +anos
968
976
5
9
11,77 12,55
0
0
170
156
11334 12134 11,71 12,43
Feminino
Grupo
etário
<18 anos
Utentes
saídos
Dias
Int
Demora
Média
Demora
Médias
sem DC
Day
Cases
Ambulatório
Óbitos
2012
2013
2012
2013
2012
2013
2012
2013
2012
2013
2012
2013
2012
2013
3
…
35
27
11,67
…
…
0
…
…
0
0
0
0
…
18-39 anos
36
51
556
805
15,44 15,78
0
…
15,44
40-64 anos
422
477
5015
5155
11,88 10,81
10
11
12,17 11,06
65-79 anos
1240
1264 13888 14916 11,20 11,80
7
11
11,26 11,90
0
0
115
104
80 ou +anos 1705
1873 19048 22739 11,17 12,14
15
20
11,27 12,27
0
0
289
303
CID9MC: 434
… Dado confidencial
Fonte: GDH – ACSS/DGS (2014)
Melhor Informação,
Mais Saúde
0
0
0
0
0
0
11
19
Programa Nacional para as Doenças
Cérebro-Cardiovasculares – 2014
ARS CENTRO
Quadro 16. Caracterização da produção hospitalar e respetivos padrões de morbilidade relativos a Oclusão
das artérias cerebrais/AVC Isquémico, na ARS Centro, por Sexo e segundo Grupo Etário, Portugal Continental
(2012 e 2013)
Oclusão de Artérias Cerebrais/AVC Isquémico
Masculino
Grupo
etário
Utentes
saídos
Dias
Int
Demora
Média
Demora
Médias
sem DC
Day
Cases
Ambulatório
Óbitos
2012
2013
2012
2013
2012
2013
2012
2013
2012
2013
2012
2013
2012
2013
<18 anos
…
…
1
5
…
…
0
0
…
…
0
0
0
0
18-39 anos
11
24
107
238
9,73
9,92
0
0
9,73
9,92
0
0
0
0
40-64 anos
356
378
3414
3873
9,59
10,25
…
7
…
10,44
0
0
20
15
65-79 anos
815
824
9037
9451
11,09 11,47
…
0
…
11,47
0
0
67
62
80 ou +anos
681
716
7939
9070
11,66 12,67
…
3
…
12,72
0
0
133
120
Feminino
Grupo
etário
<18 anos
Utentes
saídos
Dias
Int
Demora
Média
Demora
Médias
sem DC
Day
Cases
Ambulatório
Óbitos
2012
2013
2012
2013
2012
2013
2012
2013
2012
2013
2012
2013
2012
2013
0
…
0
3
-
…
0
0
-
…
0
0
0
0
18-39 anos
23
10
211
89
9,17
8,90
0
0
9,17
8,90
0
0
0
0
40-64 anos
180
180
1709
2153
9,49
11,96
0
…
9,49
…
0
0
8
6
65-79 anos
694
731
7813
8637
11,26 11,82
…
…
…
…
0
0
63
70
1163 12800 13117 11,11 11,28
…
…
…
…
0
0
197
197
80 ou +anos 1152
CID9MC: 434
… Dado confidencial
Fonte: GDH – ACSS/DGS (2014)
43
44
PORTUGAL – Doenças Cérebro-Cardiovasculares
em Números – 2014
ARS Lisboa e Vale do Tejo
Quadro 17. Caracterização da produção hospitalar e respetivos padrões de morbilidade relativos a Oclusão
das artérias cerebrais/AVC Isquémico, na ARS Lisboa e Vale do Tejo, por Sexo e segundo Grupo Etário, Portugal
Continental (2012 e 2013)
Oclusão de Artérias Cerebrais/AVC Isquémico
Masculino
Grupo
etário
<18 anos
Utentes
saídos
Dias
Int
Demora
Média
Demora
Médias
sem DC
Day
Cases
Ambulatório
Óbitos
2012
2013
2012
2013
2012
2013
2012
2013
2012
2013
2012
2013
2012
2013
3
3
39
21
13,00
7,00
0
0
13,00
7,00
0
0
0
0
443
7,71
…
18-39 anos
35
45
270
9,84
3
…
8,44
40-64 anos
833
885
8349 10190 10,02 11,51
11
9
10,16 11,63
0
0
…
0
0
0
29
37
65-79 anos
1488
1468 17596 17307 11,83 11,79
17
18
11,96 11,94
0
0
130
142
80 ou +anos
970
1003 11286 13137 11,64 13,10
9
9
11,74 13,22
0
0
186
188
Feminino
Grupo
etário
Utentes
saídos
2012
2013
Dias
Int
2012
Demora
Média
2013
2012
2013
Demora
Médias
sem DC
Day
Cases
2012
2013
2012
2013
Ambulatório
2012
2013
Óbitos
2012
2013
<18 anos
11
…
93
28
8,45
…
0
0
8,45
…
0
0
0
0
18-39 anos
40
57
613
537
15,33
9,42
…
…
…
…
0
0
…
0
4797
5281
9,97
40-64 anos
481
491
10,76
10
10
10,18 10,98
0
0
27
18
65-79 anos
1348
1283 17812 16163 13,21 12,60
14
11
13,35 12,71
0
0
141
116
80 ou +anos 1746
1794 21436 21728 12,28 12,11
10
14
12,35 12,21
0
0
332
323
CID9MC: 434
… Dado confidencial
Fonte: GDH – ACSS/DGS (2014)
Melhor Informação,
Mais Saúde
Programa Nacional para as Doenças
Cérebro-Cardiovasculares – 2014
ARS Alentejo
Quadro 18. Caracterização da produção hospitalar e respetivos padrões de morbilidade relativos a Oclusão
das artérias cerebrais/AVC Isquémico, na ARS Alentejo, por Sexo e segundo Grupo Etário, Portugal Continental
(2012 e 2013)
Oclusão de Artérias Cerebrais/AVC Isquémico
Masculino
Grupo
etário
Utentes
saídos
2012
2013
Dias
Int
2012
Demora
Média
2013
2012
2013
Demora
Médias
sem DC
Day
Cases
2012
2013
2012
Ambulatório
Óbitos
2013
2012
2013
2012
2013
<18 anos
0
0
0
0
-
-
0
0
-
-
0
0
0
0
18-39 anos
3
5
15
60
5,00
12,00
0
0
5,00
12,00
0
0
0
0
40-64 anos
117
149
1016
1333
8,68
8,95
0
…
8,68
…
0
0
16
7
65-79 anos
264
262
2934
2830
11,11 10,80
…
…
…
…
0
0
32
28
80 ou +anos
177
218
2280
2721
12,88 12,48
…
…
…
…
0
0
30
38
Feminino
Grupo
etário
Utentes
saídos
Dias
Int
Demora
Média
Demora
Médias
sem DC
Day
Cases
Ambulatório
Óbitos
2012
2013
2012
2013
2012
2013
2012
2013
2012
2013
2012
2013
2012
2013
<18 anos
0
0
0
0
-
-
0
0
-
-
0
0
0
0
18-39 anos
3
5
22
56
7,33
11,20
0
0
7,33
11,20
0
0
0
…
40-64 anos
61
47
584
335
9,57
7,13
…
0
…
7,13
0
0
5
…
65-79 anos
220
233
2492
2715
11,33 11,65
…
0
…
11,65
0
0
24
33
80 ou +anos
285
301
3737
3399
13,11 11,29
…
0
…
11,29
0
0
65
48
CID9MC: 434
… Dado confidencial
Fonte: GDH – ACSS/DGS (2014)
45
46
PORTUGAL – Doenças Cérebro-Cardiovasculares
em Números – 2014
ARS Algarve
Quadro 19. Caracterização da produção hospitalar e respetivos padrões de morbilidade relativos a Oclusão
das artérias cerebrais/AVC Isquémico, na ARS Algarve, por Sexo e segundo Grupo Etário, Portugal Continental
(2012 e 2013)
Oclusão de Artérias Cerebrais/AVC Isquémico
Masculino
Grupo
etário
Utentes
saídos
2012
Dias
Int
2013
2012
Demora
Média
2013
2012
Demora
Médias
sem DC
Day
Cases
2013
2012
2013
2012
Ambulatório
Óbitos
2013
2012
2013
2012
2013
<18 anos
…
0
10
0
…
-
0
0
…
-
0
0
0
0
18-39 anos
…
6
9
71
…
11,83
0
0
…
11,83
0
0
0
0
40-64 anos
141
155
1757
1415
12,46
9,13
5
3
12,92
9,31
0
0
12
6
65-79 anos
230
255
2810
3129
12,22 12,27
11
4
12,83 12,47
0
0
18
26
80 ou +anos
141
184
1961
3464
13,91 18,83
5
7
14,42 19,57
0
0
36
37
Feminino
Grupo
etário
Utentes
saídos
Dias
Int
Demora
Média
Demora
Médias
sem DC
Day
Cases
Ambulatório
Óbitos
2012
2013
2012
2013
2012
2013
2012
2013
2012
2013
2012
2013
2012
2013
<18 anos
…
…
10
9
…
…
0
0
…
…
0
0
0
0
18-39 anos
5
6
86
55
17,20
9,17
0
0
17,20
9,17
0
0
0
0
40-64 anos
52
39
479
400
9,21
10,26
0
…
9,21
…
0
0
5
…
65-79 anos
132
151
1669
2217
12,64 14,68
…
0
…
14,68
0
0
20
19
80 ou +anos
219
244
3024
3675
13,81 15,06
4
4
14,07 15,31
0
0
55
49
CID9MC: 434
… Dado confidencial
Fonte: GDH – ACSS/DGS (2014)
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Cérebro-Cardiovasculares – 2014
4. Carga Global da Doença
O Global Burden Disease (GBD) é uma ferramenta epidemiológica que apresenta como desiderato máximo
apoiar as tomadas de decisão de estratégias e políticas na área da Saúde. Os dados apresentados em seguida
foram retirados da base de dados do Institute for Health Metrics and Evaluation (IHME).
As causas de doença associadas aos Programas Prioritários relativos ao Tabaco, Alimentação Saudável e
Controlo de Infeções e Resistência aos Antimicrobianos não têm uma relação direta. Das estimativas para
2010 respeitantes aos restantes 6 Programas Nacionais de Saúde Prioritários corresponderam 45,16% da
carga global da doença, em Anos de Vida Ajustados à Incapacidade (DALY). As DCCV apresentaram um peso
de 13,74%; as doenças de saúde mental (DSM) representaram 11,75% e as doenças oncológicas, 10,38%. No
que concerne à carga de morbilidade, em Anos de vida Perdidos por Incapacidade (YLD), 33,65% das causas
foram atribuíveis aos mesmos seis programas prioritários, destacando-se as DSM que tiveram uma expressão
substancial de 20,55%, seguindo, a larga distância, as doenças respiratórias (5,06%) e diabetes (4,07%),
47
48
PORTUGAL – Doenças Cérebro-Cardiovasculares
em Números – 2014
Figura 45. Carga global das doenças associadas aos Programas Prioritários, DALY (2010)
Carga Global das Doenças associadas aos Programas Prioritários – DALY
pnsm
11,75%
pndcv
13,74%
pndr
3,99%
pndo
10,38%
pndcv
pnsm
pndo
pndr
pnd
pnsida
pnd
3,59%
pnsida
1,71
Doenças cerebrovasculares
Doenças isquémias do coração
Tumor maligno da traqueia, bronquios e pulmão
Tumor maligno do cólon e reto
Tumor maligno do estômago
Tumor maligno da mama (feminina)
Tumor maligno da próstata
Linfoma não-hodgkin
Tumor maligno da bexiga
Tumor maligno do cólon do útero
Tumor maligno do corpo do útero
Doença pulmonar obstrutiva crónica
Asma
Doenças do interstício pulmonar
Doença pelo vírus da imunodeficiência humana [HIV]
Tuberculose
Pertubações depressivas
Pertubações da ansiedade
Lesões autoprovocadas intensionalmente (suicídio)
Perturbações pela utilização de substâncias
Perturbações induzidas pelo álcool
Esquizofrenia
Perturbações bipolares
Perturbação globais do desenvolvimento
Perturbações do comportamento alimentar
perturbações disruptivas do comportamento e de défice de atenção
Outra perturbações mentais e do comportamento
Deficiência mental
Diabetes
Fonte: Elaborado por DGS com base nos dados de Global Burden of Disease Study 2010. Dados para Portugal disponíveis
em: http://ghdx.healthdata.org/record/portugal-global-burden-disease-study-2010-gbd-2010-results-1990-2010 (acedido
em 26/08/2014).
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Figura 46. Carga global das doenças associadas aos Programas Prioritários, YLD (2010)
Carga global das doenças associadas aos Programas Prioritários – YLD
pndr
5,06%
pnsm
22,55%
pnd
4,07%
pndcv
2,35%
pndo
1,01%
pndcv
pnsm
pndo
pndr
pnd
pnsida
pnsida
0,61%
Doenças cerebrovasculares
Doenças isquémias do coração
Tumor maligno da traqueia, bronquios e pulmão
Tumor maligno do cólon e reto
Tumor maligno do estômago
Tumor maligno da mama (feminina)
Tumor maligno da próstata
Linfoma não-hodgkin
Tumor maligno da bexiga
Tumor maligno do cólon do útero
Tumor maligno do corpo do útero
Doença pulmonar obstrutiva crónica
Asma
Doenças do interstício pulmonar
Doença pelo vírus da imunodeficiência humana [HIV]
Tuberculose
Pertubações depressivas
Pertubações da ansiedade
Lesões autoprovocadas intensionalmente (suicídio)
Perturbações pela utilização de substâncias
Perturbações induzidas pelo álcool
Esquizofrenia
Perturbações bipolares
Perturbação globais do desenvolvimento
Perturbações do comportamento alimentar
perturbações disruptivas do comportamento e de défice de atenção
Outra perturbações mentais e do comportamento
Deficiência mental
Diabetes
Fonte: Elaborado por DGS com base nos dados de Global Burden of Disease Study 2010. Dados para Portugal disponíveis
em: http://ghdx.healthdata.org/record/portugal-global-burden-disease-study-2010-gbd-2010-results-1990-2010 (acedido
em 26/08/2014).
49
PORTUGAL – Doenças Cérebro-Cardiovasculares
em Números – 2014
Nas CCV foi analisada a carga da doença em DALY – anos de vida ajustados à incapacidade e em YLD – anos de
vida com incapacidade, uma das componentes do indicador DALY, sendo o outro YLL – anos de vida perdidos
(AVPP), dado que 13,74% da carga global da doença atribuível deve-se às DCCV (2,35% em YLD, 1,54% DCV, e
0,81% DIC). De 13,74% de DALY, o peso das DCV é de 7,26% e das DIC é de 6,48%.
Figura 47. Carga Global das Doenças Cérebro-Cardiovasculares, DALY e YLD (2010)
Carga Global das Doenças Cérebro-Cardiovasculares – DALY
Carga Global das Doenças Cérebro-Cardiovasculares – YLD
1,54%
7,26% 6,48%
0,81%
50
Doenças cerebrovasculares
Doenças isquémias do coração
Fonte: Elaborado por DGS com base nos dados de Global Burden of Disease Study 2010. Dados para Portugal disponíveis
em: http://ghdx.healthdata.org/record/portugal-global-burden-disease-study-2010-gbd-2010-results-1990-2010 (acedido
em 26/08/2014).
Por esta razão foi utilizado o indicador DALY neste capítulo.
Para o aparelho circulatório e cardiovascular foram consideradas como causas a Doença Isquémica do
Coração (DIC) e o Acidente Vascular Cerebral (AVC) e os fatores de risco, nomeadamente “Dieta com elevado
teor de sódio”, “hipertensão arterial” e “hipercolisterémia”.
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4.1. Aparelho circulatório e cardiovascular: Formas clínicas de apresentação
4.1.1. Doença Isquémica Do Coração
O número de óbito observado em 1990 e 2010 por DIC referente à população masculina nesses períodos é
definido pela taxa de mortalidade, tal consta na figura 48.
Figura 48. Taxa de mortalidade no sexo masculino por Doença Isquémica do Coração (DALY) (1990, 2010)
Taxa de mortalidade no sexo masculino por Doença Isquémica do Coração
>70
1.476,02
932.101
50-69
119.191
15-49
19,7915
11,1987
5-14
0,330478
0,0606739
288.118
0,845545
0,152673
<5
0
200
400
600
800
1.000
1.200
1.400
1.600
(nº de óbitos/100 000 habitantes)
1990
2010
Fonte: Elaborado por DGS com base nos dados de Global Burden of Disease Study 2010. Dados para Portugal disponíveis
em: http://ghdx.healthdata.org/record/portugal-global-burden-disease-study-2010-gbd-2010-results-1990-2010 (acedido
em 26/08/2014).
51
52
PORTUGAL – Doenças Cérebro-Cardiovasculares
em Números – 2014
Figura 49. Taxa de mortalidade no sexo feminino por Doença Isquémica do Coração (DALY) (1990, 2010)
Taxa de mortalidade no sexo feminino por Doença Isquémica do Coração
>70
873,23
1.177,92
100,91
40,52
50-69
5,13
2,60
15-49
5-14
0,16
0,04
<5
0,66
0,10
0
200
400
600
800
1.000
1.200
1.400
(nº de óbitos/100 000 habitantes)
1990
2010
Fonte: Elaborado por DGS com base nos dados de Global Burden of Disease Study 2010. Dados para Portugal disponíveis
em: http://ghdx.healthdata.org/record/portugal-global-burden-disease-study-2010-gbd-2010-results-1990-2010 (acedido
em 26/08/2014).
Os anos de vida ajustados à incapacidade (DALY) observados em 1990 e 2010 por DIC referente à população
masculina são definidos por um rácio cujo denominador é o número de habitantes, expressos, em 100 000,
tal como consta na figura 48. O DALY resulta do somatório ddas componentes “AVPP” e “anos vividos com
incapacidade” (YLD).
Figura 50. DALY, sexo masculino por Doença Isquémica do Coração (1990, 2010)
DALY, sexo masculino por Doença Isquémica do Coração
>70
9.939,45
50-69
3.520,87
17.580,60
7.914,14
974,46
557,49
15-49
5-14
26,07
5,21
<5
72,12
13,06
0
2.000
4.000
6.000
8.000
10.000 12.000 14.000 16.000 18.000 20.000
(DALY/100 000 habitantes)
1990
2010
Fonte: Elaborado por DGS com base nos dados de Global Burden of Disease Study 2010. Dados para Portugal disponíveis
em: http://ghdx.healthdata.org/record/portugal-global-burden-disease-study-2010-gbd-2010-results-1990-2010 (acedido
em 26/08/2014).
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Cérebro-Cardiovasculares – 2014
Figura 51. DALY, sexo feminino por Doença Isquémica do Coração (1990, 2010)
DALY, sexo feminino por Doença Isquémica do Coração
>70
11.902,40
7.566,47
50-69
1.329,73
2.872,56
290,74
170,21
15-49
5-14
12,67
3,63
<5
56,28
8,16
0
2.000
4.000
6.000
8.000
10.000
12.000
14.000
(DALY/100 000 habitantes)
1990
2010
Fonte: Elaborado por DGS com base nos dados de Global Burden of Disease Study 2010. Dados para Portugal disponíveis
em: http://ghdx.healthdata.org/record/portugal-global-burden-disease-study-2010-gbd-2010-results-1990-2010 (acedido
em 26/08/2014).
4.1.2. Acidente Vascular Cerebral
Figura 52. Taxa de mortalidade no sexo masculino por Acidente Vascular Cerebral (1990, 2010)
Taxa de mortalidade no sexo masculino por Acidente Vascular Cerebral
70+ anos
1.689,60
740,15
89,37
26,75
50-69
15-49
2,30
0,99
5-14
0,13
0,02
<5
0,45
0,04
0
200
400
600
800
1.000
1.200
1.400
1.600
1.800
(nº óbitos/100 000 habitantes)
1990
2010
Fonte: Elaborado por DGS com base nos dados de Global Burden of Disease Study 2010. Dados para Portugal disponíveis
em: http://ghdx.healthdata.org/record/portugal-global-burden-disease-study-2010-gbd-2010-results-1990-2010 (acedido
em 26/08/2014).
53
54
PORTUGAL – Doenças Cérebro-Cardiovasculares
em Números – 2014
Figura 53. Taxa de mortalidade no sexo feminino por Acidente Vascular Cerebral (1990, 2010)
Taxa de mortalidade no sexo feminino por Acidente Vascular Cerebral
70+ anos
1.854,27
876,32
47,02
14,57
50-69
15-49
1,32
0,44
5-14
0,10
0,03
<5
0,25
0,03
0
200
400
600
800
1.000
1.200
1.400
1.600
1.800
2.000
(nº de óbitos/100 000 habitantes)
1990
2010
Fonte: Elaborado por DGS com base nos dados de Global Burden of Disease Study 2010. Dados para Portugal disponíveis
em: http://ghdx.healthdata.org/record/portugal-global-burden-disease-study-2010-gbd-2010-results-1990-2010 (acedido
em 26/08/2014).
Figura 54. DALY, sexo masculino por Acidente Vascular Cerebral (1990, 2010)
DALY, sexo masculino por Acidente Vascular Cerebral
>70
17.498,50
7.067,96
50-69
773,29
2.258,95
113,29
52,90
15-49
5-14
10,74
2,21
<5
38,39
3,63
0
2.000
4.000
6.000
8.000
10.000 12.000 14.000 16.000 18.000 20.000
(DALY/100 000 habitantes)
1990
2010
Fonte: Elaborado por DGS com base nos dados de Global Burden of Disease Study 2010. Dados para Portugal disponíveis
em: http://ghdx.healthdata.org/record/portugal-global-burden-disease-study-2010-gbd-2010-results-1990-2010 (acedido
em 26/08/2014).
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Figura 55. DALY, sexo feminino, por Acidente Vascular Cerebral (1990, 2010)
DALY, sexo feminino, por Acidente Vascular Cerebral
>70
16.447,70
6.961,40
1.164,37
424,99
50-69
64,91
26,12
15-49
8,30
2,76
5-14
21,38
3,01
<5
0
2.000
4.000
6.000
8.000
10.000
12.000
14.000
16.000
18.000
(DALY/100 000 habitantes)
1990
2010
Fonte: Elaborado por DGS com base nos dados de Global Burden of Disease Study 2010. Dados para Portugal disponíveis
em: http://ghdx.healthdata.org/record/portugal-global-burden-disease-study-2010-gbd-2010-results-1990-2010 (acedido
em 26/08/2014).
4.2. Fatores de Risco
Para os factores de risco foi calculado o número de óbitos observado em 1990 e 2010, e os anosde vida
ajustados à incapacidade (DALY) por um rácio cujo denominador é o número de habitantes, expressos, em
100 000, quer para a população masculina quer para a feminina (figuras 56 a 66)
4.2.1. Dieta Elevado teor de Sódio
Figura 56. Dieta com elevado teor de sódio, sexo feminino (1990, 2010)
Dieta com elevado teor de sódio, sexo feminino
70+ anos
6.926,80
4.159,82
50-69
938,74
1.792,83
163,34
123,14
15-49
0
1.000
2.000
3.000
4.000
5.000
6.000
7.000
8.000
DALY (/100 000 habitantes)
1990
2010
Fonte: Elaborado por DGS com base nos dados de Global Burden of Disease Study 2010. Dados para Portugal disponíveis
em: http://ghdx.healthdata.org/record/portugal-global-burden-disease-study-2010-gbd-2010-results-1990-2010 (acedido
em 26/08/2014).
55
56
PORTUGAL – Doenças Cérebro-Cardiovasculares
em Números – 2014
Figura 57. Taxa de Mortalidade associada a uma Dieta com elevado teor de sódio, sexo feminino (1990, 2010)
Taxa de Mortalidade associada a uma Dieta com elevado teor
de sódio, sexo feminino
70+ anos
679,62
458,39
67,06
31,46
50-69
3,32
2,31
15-49
0
100
200
300
400
500
600
700
800
(nº óbitos/100 000 habitantes)
1990
2010
Fonte: Elaborado por DGS com base nos dados de Global Burden of Disease Study 2010. Dados para Portugal disponíveis
em: http://ghdx.healthdata.org/record/portugal-global-burden-disease-study-2010-gbd-2010-results-1990-2010 (acedido
em 26/08/2014).
Figura 58. Taxa de Mortalidade associada a uma Dieta com elevado teor de sódio, sexo masculino (1990, 2010)
Taxa de Mortalidade associada a uma Dieta com elevado teor
de sódio, sexo masculino
70+ anos
883,51
553,17
50-69
76,95
163,89
8,63
6,05
15-49
0
100
200
300
400
500
600
700
800
900
1.000
(nº óbitos/100 000 habitantes)
1990
2010
Fonte: Elaborado por DGS com base nos dados de Global Burden of Disease Study 2010. Dados para Portugal disponíveis
em: http://ghdx.healthdata.org/record/portugal-global-burden-disease-study-2010-gbd-2010-results-1990-2010 (acedido
em 26/08/2014).
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Cérebro-Cardiovasculares – 2014
4.2.2. Hipertensão Arterial
Figura 59. Taxa de mortalidade associada à Hipertensão Arterial, no sexo feminino (1990, 2010)
Taxa de Mortalidade associada à Hipertensão Arterial, no sexo feminino
70+ anos
3,119,68
1.719,17
231,49
84,3585
50-69
9,77767
4,4856
15-49
0,00
500,00
1.000,00
1.500,00
2.000,00
2.500,00
3.000,00
3.500,00
(nº óbitos/100 000 habitantes)
1990
2010
Fonte: Elaborado por DGS com base nos dados de Global Burden of Disease Study 2010. Dados para Portugal disponíveis
em: http://ghdx.healthdata.org/record/portugal-global-burden-disease-study-2010-gbd-2010-results-1990-2010 (acedido
em 26/08/2014).
Figura 60. DALYs, associados à Hipertensão Arterial, no sexo feminino (1990, 2010)
DALYs, associados à Hipertensão Arterial, no sexo feminino
70+ anos
50-69
15-49
30.739,20
15.107,70
2.574,88
6.260,50
493,67
248,40
0,00
5.000,00
10.000,00
15.000,00
20.000,00
25.000,00
30.000,00
35.000,00
(DALY/100 000 habitantes)
1990
2010
Fonte: Elaborado por DGS com base nos dados de Global Burden of Disease Study 2010. Dados para Portugal disponíveis
em: http://ghdx.healthdata.org/record/portugal-global-burden-disease-study-2010-gbd-2010-results-1990-2010 (acedido
em 26/08/2014).
57
58
PORTUGAL – Doenças Cérebro-Cardiovasculares
em Números – 2014
Figura 61. Taxa de mortalidade associada à Hipertensão Arterial, no sexo masculino (1990, 2010)
Taxa de mortalidade associada à Hipertensão Arterial, no sexo masculino
70+ anos
3.161,45
1.771,85
50-69
194,54
471,61
25,16
15,41
15-49
0
500
1.000
1.500
2.000
2.500
3.000
3.500
(nº óbitos/100 000 habitantes)
1990
2010
Fonte: Elaborado por DGS com base nos dados de Global Burden of Disease Study 2010. Dados para Portugal disponíveis
em: http://ghdx.healthdata.org/record/portugal-global-burden-disease-study-2010-gbd-2010-results-1990-2010 (acedido
em 26/08/2014).
Figura 62. DALY, associados à Hipertensão Arterial, no sexo masculino (1990, 2010)
DALY, associados à Hipertensão Arterial, no sexo masculino
70+ anos
19.033,70
50-69
15-49
0,00
5.632,36
36.902,90
12.592,20
1.205,93
752,98
5.000,00 10.000,00 15.000,00 20.000,00 25.000,00 30.000,00 35.000,00 40.000,00
(DALY/100 000 habitantes)
1990
2010
Fonte: Elaborado por DGS com base nos dados de Global Burden of Disease Study 2010. Dados para Portugal disponíveis
em: http://ghdx.healthdata.org/record/portugal-global-burden-disease-study-2010-gbd-2010-results-1990-2010 (acedido
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4.2.3. Colesterol Total Elevado
Figura 63. Taxa de mortalidade associada ao colesterol total elevado, no sexo feminino (1990, 2010)
Taxa de mortalidade associada ao colesterol total elevado, no sexo feminino
70+ anos
506,64
297,22
50-69
22,49
67,39
3,17
1,37
15-49
0
100
200
300
400
500
600
(nº óbitos/100 000 habitantes)
1990
2010
Fonte: Elaborado por DGS com base nos dados de Global Burden of Disease Study 2010. Dados para Portugal disponíveis
em: http://ghdx.healthdata.org/record/portugal-global-burden-disease-study-2010-gbd-2010-results-1990-2010 (acedido
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Figura 64. DALY, associados ao colesterol total elevado, no sexo feminino (1990, 2010)
DALY, associados ao colesterol total elevado, no sexo feminino
70+ anos
5.579,99
2.783,30
50-69
735,62
1.893,54
170,50
86,45
15-49
0
1.000
2.000
3.000
4.000
5.000
6.000
(DALY/100 000 habitantes)
1990
2010
Fonte: Elaborado por DGS com base nos dados de Global Burden of Disease Study 2010. Dados para Portugal disponíveis
em: http://ghdx.healthdata.org/record/portugal-global-burden-disease-study-2010-gbd-2010-results-1990-2010 (acedido
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59
60
PORTUGAL – Doenças Cérebro-Cardiovasculares
em Números – 2014
Figura 65. Taxa de mortalidade associada ao colesterol total elevado, no sexo masculino (1990, 2010)
Taxa de mortalidade associada ao colesterol total elevado, no sexo masculino
70+ anos
507,49
255,09
50-69
58,54
159,98
11,71
6,20
15-49
0
100
200
300
400
500
600
(nº óbitos/100 000 habitantes)
1990
2010
Fonte: Elaborado por DGS com base nos dados de Global Burden of Disease Study 2010. Dados para Portugal disponíveis
em: http://ghdx.healthdata.org/record/portugal-global-burden-disease-study-2010-gbd-2010-results-1990-2010 (acedido
em 26/08/2014).
Figura 66. DALY, associados ao colesterol total elevado, no sexo masculino (1990, 2010)
DALY, associados ao colesterol total elevado, no sexo masculino
70+ anos
6.606,23
3.023,05
50-69
4.436,85
1.762,24
562,89
306,13
15-49
0
1.000
2.000
3.000
4.000
5.000
6.000
7.000
(DALY/100 000 habitantes)
1990
2010
Fonte: Elaborado por DGS com base nos dados de Global Burden of Disease Study 2010. Dados para Portugal disponíveis
em: http://ghdx.healthdata.org/record/portugal-global-burden-disease-study-2010-gbd-2010-results-1990-2010 (acedido
em 26/08/2014).
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5. Vias Verdes
5.1. Via Verde do Acidente Vascular Cerebral (AVC)
Figura 67. Doentes admitidos com AVC no Hospital, em Portugal (2013)
Doentes admitidos com AVC no Hospital, em 2013
9,716;
51%
Doentes Admitidos na U-AVC
Fonte: PNDCCV – Inquérito Unidades de Saúde (2014)
Mantiveram-se em 2013 a percentagem de admissões em Unidades especializadas no manejo clínico destas
situações, cujo funcionamento consolidado constitui uma das prioridades de todo o Sistema de Saúde.
Figura 68. Admissões nas Unidades de AVC (U-AVC), total e através das Vias Verdes, em Portugal (2009-2013)
Admissões nas U-AVC através das Vias Verdes
12.000
10.000
8.000
8.341
7.826
9.663
8.691
9.716
6.000
4.000
2.000
1.693
2.133
3.192
3.763
4.596
0
2009
2010
2011
Doentes Admitidos na U-AVC
Fonte: PNDCCV – Inquérito Unidades de Saúde (2014)
2012
Admissões VV
2013
61
PORTUGAL – Doenças Cérebro-Cardiovasculares
em Números – 2014
Merece ser destacada a concordância de progressão destes dois indicadores, “admissões nas Unidades de
AVC (U-AVC)” e “admissões através das Vias Verdes”. A relevância do incremento dos doentes corretamente
encaminhados pelo sistema de emergência pré-hospitalar – INEM é evidenciada pela estreita janela de
oportunidade para administração de terapêutica fibrinolítica: 3 horas no caso do acidente vascular cerebral.
Figura 69. Percentagem de admissões através das Vias Verdes no total de admissões nas Unidades de AVC
(U-AVC) em Portugal Continental (2009-2013)
Evolução de admissões através das Vias Verdes no total
de admissões nas Unidades de AVC (U-AVC) em Portugal
50%
47,30%
45%
40%
38,94%
35%
36,73%
30%
%
62
25,57%
25%
20%
15%
21,63%
10%
5%
0%
2009
2010
2011
2012
2013
Fonte: PNDCCV – Inquérito Unidades de Saúde (2014)
Manteve-se o incremento desta proporção, já evidenciado em anos anteriores. Assumem particular relevância
neste domínio, fatores de educação na saúde, como o reconhecimento pela população dos sinais de alarme
das situações potencialmente ameaçadoras e da disponibilidade de meios específicos de auxílio.
Existem assimetrias regionais manifestas que deverão ser progressivamente esbatidas, embora seja
quantificável o impacto regional de medidas de reorganização dos serviços assistenciais e de cuidados préhospitalares.
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Cérebro-Cardiovasculares – 2014
Figura 70. Percentagem de admissões através das Vias Verdes no total de admissões nas Unidades de AVC
(U-AVC), por Região de Saúde (2009-2013)
%
Admissões pela Via Verde do AVC por Região
100%
90%
80%
70%
60%
50%
40%
30%
20%
10%
0%
Continente
Norte
Centro
LVT
Alentejo*
Algarve
2009
21,63%
33,98%
23,24%
18,01%
7,44%
0,00%
2010
25,57%
40,42%
17,82%
22,00%
11,82%
9,81%
2011
36,73%
35,17%
64,42%
33,07%
14,84%
9,17%
2012
38,94%
35,47%
59,33%
25,73%
67,23%
24,86%
2013
47,30%
41,88%
65,95%
28,17%
93,78%
37,18%
Fonte: PNDCCV – Inquérito Unidades de Saúde (2014)
* Em 2013 o valor decorrente de conceito de admissão por “via verde” (vide nota nas páginas sequentes)
63
64
PORTUGAL – Doenças Cérebro-Cardiovasculares
em Números – 2014
Figura 71. Percentagem de admissões através das Vias Verdes no total de admissões nas Unidades de AVC
(U-AVC), por Região de Saúde (2014)
Admissões através das Vias Verdes no total de admissões nas unidades de AVC,
(Regiões de Saúde)
Ano: 2013
Percentagem de admissões
através das vias verdes
Fonte: PNDCCV – Inquérito
Unidades de Saúde (2014)
28,17 – 41,29
41,30 – 54,41
54,42 – 67,54
67,55 – 80,66
> 80,66
50
0
50
100 Km
Fonte: PNDCCV – Inquérito Unidades de Saúde (2014)
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Cérebro-Cardiovasculares – 2014
Figura 72. Doentes admitidos nas Unidades de AVC (U-AVC) submetidos a Fibrinólise em Portugal Continental
(2009-2013)
Doentes Submetidos a Fibrinólise
1.314
1.400
1.200
N.º absolutos
1.100
1.155
1.111
904
816
800
600
Variação 2013/2009: 61,03%
400
200
0
2009
2010
2011
2012
2013
Fonte: PNDCCV – Inquérito Unidades de Saúde (2014)
Figura 73. Percentagem de doentes submetidos a fibrinólise por região de saúde (2009-2013)
%
Doentes Submetidos a Fibrinólise
100%
90%
80%
70%
60%
50%
40%
30%
20%
10%
0%
Norte
Centro
LVT
Alentejo
Algarve
2009
37.87%
23.41%
32.23%
3.68%
2.82%
2010
41.26%
22.12%
32.19%
2.10%
2.32%
2011
36.45%
17.73%
38.97%
4.95%
1.89%
2012
35.06%
21.65%
39.83%
1.82%
1.65%
2013
41.17%
19.63%
35.01%
2.05%
2.13%
Fonte: PNDCCV – Inquérito Unidades de Saúde (2014)
Esta intervenção terapêutica exige disponibilidade permanente para realização de Tomografia Axial
Computorizada crânio-encefálica e da existência de equipas multidisciplinares familiarizadas com o seu
manejo. A evolução do número de doentes submetidos a terapêutica fibrinolítica é o resultado final de
desenvolvimento de uma rede organizada de prestação de cuidados.
Salienta-se, também, a existência de grandes assimetrias regionais e de um outro factor merecedor de
reflexão: em algumas regiões, como o Alentejo e o Algarve o incremento de admissões em Unidades de AVC e
através das Vias Verdes não tem reflexo no número de doentes submetidos a terapêutica fibrinolítica.
65
66
PORTUGAL – Doenças Cérebro-Cardiovasculares
em Números – 2014
Figura 74. Doentes submetidos a Fibrinólise por Regiões de Saúde
Doentes submetidos a Fibrinólise por Regiões de Saúde,
(Regiões de Saúde)
Ano: 2013
N.º de doentes por
milhão de habitantes
Fonte: PNDCCV – Inquérito
Unidades de Saúde (2014)
36,32 – 61,82
61,83 – 87,33
87,34 – 112,83
112,84 – 138,34
> 138,34
50
0
50
100 Km
Fonte: PNDCCV – Inquérito Unidades de Saúde (2014)
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Direcção-Geral da Saúde
Programa Nacional para as Doenças
Cérebro-Cardiovasculares – 2014
5.2. Via Verde Coronária
Figura 75. Doentes admitidos com Enfarte Agudo do Miocárdio (EAM) com Supra ST, em Portugal (2013)
Doentes com EAM com Supra ST
37%
63%
Doentes Admitidos na Unidade
Coronária pela Via Verde (INEM)
Doentes com EAM com
Supra ST Admitidos por
Outra Via
Fonte: PNDCCV – Inquérito Unidades de Saúde (2014)
Figura 76. Doentes Admitidos na Unidade Coronária pela Via Verde (INEM) em Portugal (2009-2013)
Doentes Admitidos na Unidade Coronária pela Via Verde
(INEM)
1.800
1.523
1.600
1.596
1.400
1.200
1.000
884
954
713
800
600
Variação 2013/2009: 80,54%
400
200
0
2009
2010
Fonte: PNDCCV – Inquérito Unidades de Saúde (2014)
2011
2012
2013
67
68
PORTUGAL – Doenças Cérebro-Cardiovasculares
em Números – 2014
Figura 77. Doentes Submetidos a Angioplastia Primária (ICP Primária) no Enfarte Agudo do Miocárdio em
Portugal (2003-2013)
Doentes Submetidos a Angioplastia Primária (ICP Primária)
no Enfarte Agudo do Miocárdio
2013
3.524
2012
3.246
3.179
2011
2.829
2010
Variação
2013/2009:
36,85%
2.575
2009
0
500
1.000
1.500
2.000
2.500
3.000
3.500
4.000
Fonte: PNDCCV – Inquérito Unidades de Saúde (2014)
Figura 78. Terapêuticas de Reperfusão (Angioplastia Primária vs Fibrinólise) nas Unidades Coronárias em
Portugal Continental (2009-2013)
Terapêuticas de Reperfusão (2009-2013)
4.000
3.500
Variação 2013/2009: 36,85%
3.524
3.000
2.500
2.000
2.575
2.829
1.500
1.000
500
3.246
3.179
Variação 2013/2009: -58,74%
572
421
424
344
2010
2011
2012
236
0
2009
Doentes submetidos a ICP Primária (<12h)
Doentes da Unidade Coronária Tratados com Fibrinoliticos
Fonte: PNDCCV – Inquérito Unidades de Saúde (2014)
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2013
Programa Nacional para as Doenças
Cérebro-Cardiovasculares – 2014
5.2.1. Distribuição das Angioplastias Primárias (por Região de Saúde)
Figura 79. Doentes submetidos a ICP Primária por Região de Saúde (2013)
Doentes submetidos a ICP Primária (2013)
1.600
1.421
1.400
1.093
N.º Absoluto
1.200
1.000
800
600
495
400
200
190
127
0
Alentejo
Algarve
Centro
Norte
LVT
Fonte: PNDCCV – Inquérito Unidades de Saúde (2014)
Figura 80. Doentes submetidos a ICP Primária, por milhão de habitantes, por Região de Saúde (2013)
Doentes submetidos a ICP Primária (2013)
600
Doentes submetidos a ICP
Primária/milhão de habitantes
506,14
500
429,52
400
299,93
335,33
300
216,99
200
170,86
100
0
Alentejo
Centro
Fonte: PNDCCV – Inquérito Unidades de Saúde (2014)
Norte
Continente
Algarve
LVT
69
70
PORTUGAL – Doenças Cérebro-Cardiovasculares
em Números – 2014
Figura 81. Doentes submetidos a Angioplastia Primária (ICP Primária), por milhão de habitantes, por Região
de Saúde (2012)
Doentes submetidos a ICP Primária,
(Regiões de Saúde)
Ano: 2013
N.º de doentes por
milhão de habitantes
Fonte: PNDCCV – Inquérito
Unidades de Saúde (2014)
170,86 – 237,91
237,92 – 304,97
304,98 – 372,02
372,03 – 439,08
> 439,08
50
0
50
100 Km
Direcção-Geral da Saúde
Fonte: PNDCCV – Inquérito Unidades de Saúde (2014)
O aumento do número de admissões através da Via verde Coronária tem sido lento e não proporcional ao
incremento, mais rápido, da utilização da angioplastia primária como terapêutica de reperfusão preferencial
no enfarte agudo do miocárdio.
Em 2013 verifica-se pela primeira vez que se ultrapassa o limiar das 500 angioplastias primárias por milhão de
habitantes na região de Lisboa e Vale do Tejo (LVT).
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Cérebro-Cardiovasculares – 2014
6. Acessibilidades
6.1. Laboratório de Hemodinâmica
Figura 82. Tempo Médio de Espera após indicação para Coronariografia (dias) em Portugal Continental
(2009-2013)
Tempo Médio de Espera após indicação para
Coronariografia (dias) em Portugal
25
20
23,6
22,3
Dias
15
13,7
10
10,6
10,1
2011
2012
5
0
2009
2010
2013
Fonte: PNDCCV – Inquérito Unidades de Saúde (2014)
Figura 83. Tempo Médio de Espera após indicação para Coronariografia (dias) por Região de Saúde (2013)
Tempo Médio de Espera após indicação para
Coronariografia por região (2013)
35
30
30
Dias
25
19,5
20
15,3
15
8,2
10
5
2
0
Algarve
Norte
Fonte: PNDCCV – Inquérito Unidades de Saúde (2014)
LVT
Centro
Alentejo
71
PORTUGAL – Doenças Cérebro-Cardiovasculares
em Números – 2014
6.2. Eletrofisiologia e Pacing
Figura 84. Tempo Médio de Espera após indicação para implantação de Pacing definitivo (dias) em Portugal
Continental (2010-2013)
Tempo Médio de Espera após indicação para implantação
de Pacing definitivo
12
9,73
10
11,35
9,53
9,01
Dias
8
6
4
2
0
2010
2011
2012
2013
Fonte: PNDCCV – Inquérito Unidades de Saúde (2014)
Figura 85. Tempo Médio de Espera após indicação para implantação de Pacing definitivo (dias) por Região
de Saúde (2013)
Tempo Médio de Espera após indicação para implantação
de Pacing definitivo por Região (2013)
30
25
25
20
Dias
72
15
14,2
14,8
Centro
LVT
8,1
10
5
2
0
Algarve
Norte
Fonte: PNDCCV – Inquérito Unidades de Saúde (2014)
Melhor Informação,
Mais Saúde
Alentejo
Programa Nacional para as Doenças
Cérebro-Cardiovasculares – 2014
7. Indicadores Globais de Atividades
7.1. Coronariografias
Figura 86. Coronariografias (n.º de procedimentos) em Portugal Continental (2009-2013)
Coronariografias (n.º de procedimentos) em Portugal
36.810
38.000
N.º de Procedimentos
36.000
34.000
32.000
31.704
32.310
31.220
30.019
30.000
Variação 2013/2009: 22,62%
28.000
26.000
24.000
22.000
20.000
2009
2010
2011
2012
2013
Fonte: PNDCCV – Inquérito Unidades de Saúde (2014)
Figura 87. Coronariografias, por 100 000 habitantes, em Portugal Continental (2009-2013)
Tempo Médio de Espera após indicação para
Coronariografias (dias) em Portugal
25
20
23,6
22,3
13,7
Dias
15
10,1
10
10,6
5
Variação 2013/2009: 38,66%
0
2009
2010
Fonte: PNDCCV – Inquérito Unidades de Saúde (2014)
2011
2012
2013
73
74
PORTUGAL – Doenças Cérebro-Cardiovasculares
em Números – 2014
7.2. Angioplastias Coronárias Percutâneas
Figura 88. Angioplastias Coronárias (n.º de procedimentos) em Portugal (2003-2013)
Angioplastias Coronárias em Portugal (2003-2013)
13.897
2013
2012
12.823
2011
13.005
12.253
2010
12.443
2009
11.553
2008
10.452
2007
2006
9.920
2005
9.215
2004
8.437
2003
7.804
0
2.000
4.000
6.000
8.000
10.000
N.º de Procedimentos
12.000
14.000
16.000
Variação 2013/2009: 78,08%
Fonte: PNDCCV – Inquérito Unidades de Saúde (2014)
Figura 89. Angioplastias Coronárias (n.º de procedimentos) em Portugal (2003-2013)
Angioplastias Coronárias em Portugal (2003-2013)
133,28
2013
122,27
2012
123,36
2011
115,89
2010
117,68
2009
109,37
2008
99,04
2007
2006
94,18
2005
87,66
2004
80,39
2003
0,00
74,52
20,00
40,00
60,00
80,00
100,00
Angioplastias/100 000 habitantes
Fonte: PNDCCV – Inquérito Unidades de Saúde (2014)
Melhor Informação,
Mais Saúde
120,00
140,00
Programa Nacional para as Doenças
Cérebro-Cardiovasculares – 2014
7.3. Cirurgias Coronárias
Figura 90. Cirurgias Coronárias (CABG) (n.º de procedimentos) em Portugal (2004-2013)
Cirurgias Coronárias (CABG)
3.500
N.º de Procedimentos
3.000
3.205
2.500
3.127
2.913
2.987
3.194
3.109
2.793
2.000
2.636
2.520
2.575
2012
2013
1.500
1.000
500
0
2004
2005
2006
2007
2008
2009
2010
2011
Fonte: PNDCCV – Inquérito Unidades de Saúde (2014)
Figura 91. Cirurgias Coronárias (CABG), por 100 000 habitantes, em Portugal (2004-2013)
Cirurgias Coronárias (CABG), por 100 000 habitantes, em Portugal
Cirurgias Coronárias/100 000
habitantes
35
30
30,54
25
29,75
27,66
28,30
30,24
29,40
26,42
20
25,00
24,03
24,69
2011
2012
2013
15
10
5
0
2004
2005
2006
2007
Fonte: PNDCCV – Inquérito Unidades de Saúde (2014)
2008
2009
2010
75
PORTUGAL – Doenças Cérebro-Cardiovasculares
em Números – 2014
7.4. Transplantação Cardíaca
Figura 92. Transplantes Cardíacos (n.º de intervenções) em Portugal (2004-2013)
Transplantes Cardíacos
60
N.º de Procedimentos
76
50
40
30
45
51
46
45
42
38
57
50
46
28
20
10
Variação 2013/2009: 26,67%
0
2004
2005
2006
2007
2008
2009
2010
2011
2012
2013
Fonte: PNDCCV – Inquérito Unidades de Saúde (2014)
7.5. Comparação entre Técnicas de Revascularização Miocárdica
Figura 93. Angioplastia Percutânea versus Cirurgia Coronária, por 100000 habitantes, em Portugal (2004-2013)
Evolução comparativa entre Técnicas de Revascularização Miocárdica
140
120
100
80
80,39
87,66
94,18
99,04
117,68 115,89 123,36 122,27
109,37
Variação PTCA 2013/2004: 65,78%
60
40
20
0
133,28
Variação CABG 2013/2004: -19,14%
X
X
X
X
X
30,54
X
X
29,75
27,66
28,30
30,24
29,40
X
X
X
26,42
25,00
24,03
24,69
2004
2005
2006
2007
2008
2009
2010
2011
2012
2013
Angioplastias Coronárias por 100 000 habitantes, em Portugal
x
Cirurgias Coronárias por 100 000 habitantes, em Portugal
Fonte: PNDCCV – Inquérito Unidades de Saúde (2014)
A realização de Coronariografia e procedimentos de revascularização miocárdica por técnicas percutâneas
(angioplastia coronária) ou cirúrgicas são internacionalmente considerados como indicadores assistenciais da
doença isquémica cardíaca. A relação entre estes dois tipos de procedimentos pode evidenciar, para além da
adequação local às diretrizes, a acessibilidade a formas de tratamento diferenciado. A existência de tempos de
espera assimétricos, pode contudo introduzir nesta análise, fatores consideráveis de enviesamento.
Melhor Informação,
Mais Saúde
Programa Nacional para as Doenças
Cérebro-Cardiovasculares – 2014
8. Recursos em Doenças Cardiovasculares
8.1. Consumos Farmacológicos
Figura 94. Vendas de medicamentos no SNS (n.º de embalagens) em Portugal Continental (2009-2012) –
Subgrupos selecionados dos Grupos Farmacoterapêuticos do Aparelho cardiovascular e Sangue
Vendas de medicamentos no SNS
N.º de embalagens (Milhões)
30
25
20
15
10
5
0
2008
2009
Anti-hipertensores
2010
Antidislipidémicos
2011
2012
Anticoagulantes e antitrombóticos
Fonte: Infarmed (2014)
Quadro 20. Vendas de medicamentos no SNS (n.º de embalagens) em Portugal Continental (2009-2012)
– Subgrupos selecionados dos Grupos Farmacoterapêuticos do Aparelho cardiovascular e Sangue
2008
2009
2010
2011
2012
Anti-hipertensores
20.569.489
22.081.505
23.431.903
24.284.982
25.154.167
Antidislipidémicos
5.923.584
6.751.701
7.603.505
7.979.306
8.782.986
Anticoagulantes e antitrombóticos
4.471.673
4.799.992
5.303.157
5.703.692
5.995.031
Fonte: Infarmed (2014)
77
PORTUGAL – Doenças Cérebro-Cardiovasculares
em Números – 2014
Figura 95. Vendas de medicamentos no SNS (n.º de embalagens) em Portugal Continental (2009-2012)
– Subgrupos selecionados dos Grupos Farmacoterapêuticos Aparelho cardiovascular e Sangue
Venda de embalagens no SNS
N.º de embalagens /100.000
78
50
40
30
20
10
0
2008
2009
2010
2011
Vasodilatadores
Venotrópicos
Cardiotónicos
Simpaticomiméticos
2012
Antiarrítmicos
Fonte: Infarmed (2014)
Quadro 21. Vendas de medicamentos no SNS (n.º de embalagens) em Portugal Continental (2009-2012)
– Subgrupos selecionados dos Grupos Farmacoterapêuticos Aparelho cardiovascular e Sangue
2008
2009
2010
2011
2012
3.935.793
3.991.336
4.022.677
3.927.436
3.690.989
Antiarrítmicos
817.297
801.801
780.825
749.541
732.776
Cardiotónicos
523.272
496.350
475.193
444.503
424.193
Simpaticomiméticos
31.629
24.141
22.624
19.969
14.195
1.926.826
2.190.513
2.232.840
39.745
3.250
Vasodilatadores
Venotrópicos
Fonte: Infarmed (2014)
É manifesta a evolução diferenciada dos subgrupos terapêuticos considerados, com um mantido crescimento
da utilização dos fármacos antihipertensores, antidislipidémicos e anticoagulantes/antitrombóticos. Este
incremento reflete essencialmente uma expansão do número de doentes tratados, fenómeno que deverá
motivar uma monitorização qualitativa mais precisa dos perfis de prescrição.
Melhor Informação,
Mais Saúde
Programa Nacional para as Doenças
Cérebro-Cardiovasculares – 2014
Figura 96. Vendas de medicamentos no SNS (PVP) em Portugal Continental (2008-2012) – Subgrupos
selecionados dos Grupos Farmacoterapêuticos Aparelho cardiovascular e Sangue
Preço de venda ao Público (PVP)
Euros (Milhões)
50
40
30
20
10
0
2008
2009
Anti-hipertensores
2010
Antidislipidémicos
2011
2012
Anticoagulantes e antitrombóticos
Fonte: Infarmed (2014)
Quadro 22. Vendas de medicamentos no SNS (PVP-Euros) em Portugal Continental (2008-2012) – Subgrupos
selecionados dos Grupos Farmacoterapêuticos Aparelho cardiovascular e Sangue
2008
2009
2010
2011
2012
Anti-hipertensores
419.122.153
421.340.072
433.832.651
407.552.310
353.973.943
Antidislipidémicos
229.865.670
230.373.293
234.303.649
185.201.891
149.842.676
Anticoagulantes e antitrombóticos
88.762.409
87.200.645
81.400.299
71.826.908
53.526.234
Fonte: Infarmed (2014)
79
PORTUGAL – Doenças Cérebro-Cardiovasculares
em Números – 2014
Figura 97. Vendas de medicamentos no SNS (PVP) em Portugal Continental (2008-2012) – Subgrupos
selecionados dos Grupos Farmacoterapêuticos Aparelho cardiovascular e Sangue
Preço de venda ao Público (PVP)
600
500
Euros /100.000
80
400
300
200
100
0
2008
2009
2010
Cardiotónicos
Antiarrítmicos
Vasodilatadores
Venotrópicos
2011
2012
Simpaticomiméticos
Fonte: Infarmed (2014)
Quadro 23. Vendas de medicamentos no SNS (PVP-Euros) em Portugal Continental (2008-2012) – Subgrupos
selecionados dos Grupos Farmacoterapêuticos Aparelho cardiovascular e Sangue
2008
2009
2010
2011
2012
Cardiotónicos
941.970
895.476
863.785
810.003
776.785
Antiarrítmicos
12.714.610
11.686.597
10.540.038
8.775.971
8.049.963
111.566
73.903
75.476
65.488
33.375
Vasodilatadores
49.346.591
50.860.819
50.565.349
46.304.659
42.763.964
Venotrópicos
30.513.810
34.293.018
35.374.524
630.537
49.092
Simpaticomiméticos
Fonte: Infarmed (2014)
Melhor Informação,
Mais Saúde
Programa Nacional para as Doenças
Cérebro-Cardiovasculares – 2014
Figura 98. Vendas de medicamentos no SNS (encargos do SNS) em Portugal Continental (2009-2012)
– Subgrupos selecionados dos Grupos Farmacoterapêuticos Aparelho cardiovascular e Sangue
Encargos para o SNS
350
Euros (/Milhões)
300
250
200
150
100
50
0
2008
2009
Anti-hipertensores
2010
Antidislipidémicos
2011
2012
Anticoagulantes e antitrombóticos
Fonte: Infarmed (2014)
Quadro 24. Vendas de medicamentos no SNS (encargos do SNS – Euros) em Portugal Continental (2009-2012)
– Subgrupos selecionados dos Grupos Farmacoterapêuticos Aparelho cardiovascular e Sangue
2008
2009
2010
2011
2012
Anti-hipertensores
304.949.410
310.117.953
316.320.877
276.392.373
237.864.588
Antidislipidémicos
98.774.251
113.794.154
127.471.552
79.817.515
63.002.613
Anticoagulantes e antitrombóticos
66.109.663
67.388.273
60.140.743
47.323.456
35.380.507
Fonte: Infarmed (2014)
81
PORTUGAL – Doenças Cérebro-Cardiovasculares
em Números – 2014
Figura 99. Vendas de medicamentos no SNS (encargos do SNS) em Portugal Continental (2009-2012)
– Subgrupos selecionados dos Grupos Farmacoterapêuticos Aparelho cardiovascular e Sangue
Encargos para o SNS
400
350
Euros /100.000
82
300
250
200
150
100
50
0
2008
2009
2010
Cardiotónicos
Antiarrítmicos
Vasodilatadores
Venotrópicos
2011
2012
Simpaticomiméticos
Fonte: Infarmed (2014)
Quadro 25. Vendas de medicamentos no SNS (encargos do SNS – Euros) em Portugal Continental (2009-2012)
– Subgrupos selecionados dos Grupos Farmacoterapêuticos Aparelho cardiovascular e Sangue
2008
2009
2010
2011
2012
Cardiotónicos
747.173
709.330
684.023
637.704
610.863
Antiarrítmicos
9.226.972
8.598.691
7.369.097
6.643.456
6.220.135
50.400
33.431
34.750
30.207
14.943
Vasodilatadores
34.078.709
35.420.549
33.814.490
32.190.852
28.723.328
Venotrópicos
6.849.950
7.731.254
8.023.715
153.872
24.787
Simpaticomiméticos
Fonte: Infarmed (2014)
Melhor Informação,
Mais Saúde
Programa Nacional para as Doenças
Cérebro-Cardiovasculares – 2014
Figura 100. Variação do PVP e do encargo do SNS
Comparação da variação do PVP e do encargo do SNS (2009 vs 2012)
90
80
80
70
50
50
40
40
30
30
0
0
Fonte: Infarmed (2014)
SNS
s
la
n
te
ic
o
An
tic
oa
gu
ém
lip
is
An
tid
Ve
no
id
tr
óp
do
ta
la
di
so
Va
rt
pe
hi
ti-
ic
o
s
re
re
en
ét
im
An
tic
pa
m
Si
so
ic
o
s
tia
om
rr
ítm
ic
o
ni
co
An
io
tó
rd
Ca
PVP
s
10
s
10
s
20
s
20
SNS (M€)
60
60
s
PVP (M€)
70
83
PORTUGAL – Doenças Cérebro-Cardiovasculares
em Números – 2014
Figura 101. Custo médio por embalagem (PVP) em Portugal Continental (2009-2012) – Subgrupos
selecionados dos Grupos Farmacoterapêuticos Aparelho cardiovascular e Sangue
Custo médio por embalagem (PVP) em Portugal Continental
(2009-2012)
Euros (€)
50,00
40,00
30,00
20,00
10,00
0,00
2008
2009
2010
2011
2012
Cardiotónicos
Antiarrítmicos
Simpaticomiméticos
Anti-hipertensores
Vasodilatadores
Venotrópicos
Antidislipidémicos
Anticoagulantes e antitrombóticos
Fonte: Infarmed (2014)
Figura 102. Custo médio por embalagem (encargos do SNS) em Portugal Continental (2009-2012)
– Subgrupos selecionados dos Grupos Farmacoterapêuticos Aparelho cardiovascular e Sangue
Custo médio por embalagem (encargos do SNS) em Portugal Continental
Euros (€)
84
18
16
14
12
10
8
6
4
2
0
2009
Fonte: Infarmed (2014)
Melhor Informação,
Mais Saúde
2010
2011
2012
Cardiotónicos
Antiarrítmicos
Simpaticomiméticos
Anti-hipertensores
Vasodilatadores
Venotrópicos
Antidislipidémicos
Anticoagulantes e antitrombóticos
Programa Nacional para as Doenças
85
Cérebro-Cardiovasculares – 2014
8.2. Top 3 das Doses Diárias Definidas (DDD) consumidas em Portugal
Continental, 2009-2013
Figura 103. DDD dos subgrupos terapêuticos antihipertensores, antidislipidémicos e anticoagulantes/
antitrombóticos em Portugal Continental, 2009-2013
DDD consumida em Portugal Continental, 2009-2013
800.000
Anti-hipertensores Ramipril
700.000
Nº de DDD
600.000
Anti-hipertensores Furosemida
500.000
400.000
Anti-hipertensores Amlodipina
300.000
200.000
Antidislipidémicos Sinvastatina
100.000
Antihipertensores
Antidislipidémicos
Varfarina
Clopidrogrel
Ácido acetilsalicílico
Atorvastatina
Rosuvastatina
Sinvastatina
Amlodipina
Furosemida
Ramipril
0
Anticoagulantes
e antitrombóticos
Antidislipidémicos Rosuvastatina
Antidislipidémicos Atorvastatina
nticoagulantes e antitrombóticos
A
Ácido acetilsalicílico
nticoagulantes e antitrombóticos
A
Clopidrogrel
Fonte: Infarmed (2014)
Quadro 26. Quadro. DDD dos subgrupos terapêuticos antihipertensores, antidislipidémicos e anticoagulantes/
antitrombóticos em Portugal Continental, 2009-2013
Anti-hipertensores
Ramipril
427017170
Furosemida
421021575
Amlodipina
350986350
Antidislipidémicos
Sinvastatina
722426797
Rosuvastatina
303577638
Atorvastatina
166469193
Anticoagulantes e antitrombóticos
Ácido acetilsalicílico
313285462
Clopidogrel
202265592
Varfarina
89679069
Fonte: Infarmed (2014)
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PORTUGAL – Doenças Cérebro-Cardiovasculares
em Números – 2014
8.3. Consumo de Stents
Figura 104. Consumo anual de Stents em Cardiologia de Intervenção em Portugal (2009-2013)
Evolução comparativa do consumo de Stents (2009-2013)
16.000
Variação 2013/2009: 26,14%
14.000
12.000
11.986
11.751
11.395
10.718
13.520
10.000
8.000
6.000
4.000
5.485
6.300
5.508
2.000
5.658
4.371
Variação 2013/2009: -20,31%
0
2009
2010
2011
Stents BMS
2012
2013
Stents DES
Fonte: PNDCCV – Inquérito Unidades de Saúde (2014)
Em 2013 verifica-se um notório incremento da utilização de stents com revestimento farmacológico que
poderá se justificado por uma redução significativa dos custos unitários, bem como pela introdução de novas
gerações de materiais com resultados clínicos superiores.
8.4. Implantações de Pacemakers
Figura 105. Número total de implantações de Pacemakers em Portugal (2010-2013)
Número total de implantações de Pacemakers em Portugal
9.000
8.842
8.500
8.528
8.000
8.083
7.500
7.000
Variação 2013/2009: 11,52%
7.248
6.500
6.000
2010
2011
Fonte: PNDCCV – Inquérito Unidades de Saúde (2014)
Melhor Informação,
Mais Saúde
2012
2013
Programa Nacional para as Doenças
Cérebro-Cardiovasculares – 2014
8.5. Implantações de dispositivos de desfibrilhação e ressincronização
CDI e CRT-D
Figura 106. Número total de Implantações de dispositivos CDI + CRT-D em Portugal (2010-2013)
Evolução comparativa de implatação de dispositivos CDI e CRTD
N.º total de implantações
1.200
958
1.000
888
808
800
940
Variação 2013/2010: 16,34%
600
400
516
442
200
549
564
Variação 2013/2010: 9,30%
0
2010
2011
2012
CRT-D (dispositivos implantáveis de ressincronização e desfibrilhação)
CDIs (sem função de ressincronização)
Fonte: PNDCCV – Inquérito Unidades de Saúde (2014)
2013
87
88
PORTUGAL – Doenças Cérebro-Cardiovasculares
em Números – 2014
9. Recomendações / Notas Finais
1. No ano em análise mantiveram-se todas as tendências já referenciadas anteriormente com um
decréscimo progressivo e notório das doenças do aparelho circulatório como causas de morte
na população portuguesa, embora mantendo a sua posição de destaque.
2. Dentro das doenças do aparelho circulatório, a taxa de mortalidade por doenças cerebrovasculares
é continuadamente superior à das doenças isquémicas do coração (incluindo o enfarte agudo
do miocárdio). Esta proporção é inversa da verificada na maioria dos países europeus e mesmo
mediterrânicos, por razões não completamente esclarecidas;
3. A redução da mortalidade prematura, traduzida em ganhos nos “anos potenciais de vida perdidos”
é da maior relevância social e familiar, sendo das mais expressivas quando consideradas todas
as causas de morte; Esta redução deve passar a constituir um dos objectivos estratégicos deste
Programa Nacional
4. No ano em análise não houve qualquer alteração na tendência de crescimento dos indicadores
de actividade das Vias Verdes Coronária e do AVC cuja consolidação consideramos fundamental,
intervindo nas manifestas assimetrias regionais. A evidência de elementos obtidos em anos
consecutivos permite definir programas de actuação prioritária, em fase de elaboração.
5. Assume neste contexto particular relevância o funcionamento adequado das Unidades de AVC
e das Unidades de Intervenção Percutânea no enfarte Agudo do Miocárdio. A monitorização
da sua actividade deverá progredir de uma simples avaliação quantitativa para a incorporação
de parâmetros de avaliação qualitativa internacionalmente reconhecidos. Existem todas as
condições para o lançamento de um adequado sistema de registo compilador e integrador desta
informação.
6. Os elementos apresentados no domínio dos consumos farmacológicos e de dispositivos
médicos constituem referenciais de comparação para análise e acompanhamento subsequente.
As recentes evoluções verificadas com a introdução de inovação farmacológica e tecnológica
irão ter impactos previsíveis e que poderão desta forma ser acompanhados com maior detalhe.
10. Agradecimentos
Agradecemos especialmente a preciosa e dinâmica contribuição da Engª Carla Farinha, Chefe de Divisão
de Estatísticas de Saúde e Monitorização e da Dr.ª Ana Paula Soares, que permitiram de forma inequívoca
expandir significativamente o âmbito deste relatório anual. O inquérito Anual às Instituições de Saúde
contou com a colaboração da Equipa de Apoio Técnico, constituída pela Dr.ª Ana Cristina Portugal e Dr.ª
Elisabeth Somsen e o particular empenho do Eng.º Rui César das Neves.
Rui Cruz Ferreira
Melhor Informação,
Mais Saúde
Programa Nacional para as Doenças
Cérebro-Cardiovasculares – 2014
11. Notas Metodológicas
11.1. Mortalidade
No capítulo 2, dedicado ao estudo da mortalidade, analisam-se dados disponibilizados pelo Instituto
Nacional de Estatística, IP, referentes a causas de morte de interesse para o Programa de Saúde Prioritário.
As causas de morte são codificadas com recurso à 10.ª versão da Classificação Internacional de
Doenças da OMS (CID 10), sendo apresentados os seguintes indicadores de mortalidade:
• Número de óbitos;
• Taxa de mortalidade por 100 000 habitantes;
• Taxa de mortalidade padronizada por 100 000 habitantes;
• Taxa de mortalidade padronizada (menos de 65 anos) por 100 000 habitantes;
• Taxa de mortalidade padronizada (65 e mais anos) por 100 000 habitantes;
• Taxa de mortalidade padronizada (menos de 70 anos) por 100 000 habitantes;
• Taxa de mortalidade padronizada (70 e mais anos) por 100 000 habitantes
• Anos potenciais de vida perdidos
• Taxa de anos potenciais de vida perdidos por 100 000 habitantes
As taxas de mortalidade padronizadas foram calculadas com base em dados quinquenais.
Apresentam-se, ainda, taxas de mortalidade padronizadas para as causas de mortalidade mais
relevantes no contexto desta publicação para os 28 países da União Europeia. Estes dados,
desagregados por sexo, referem-se aos anos de 2008 a 2012 e são apresentados para todas as
idades, para a faixa etária 0 a 64 anos e para a faixa etária 65 e mais anos. Foram recolhidas das bases
de dados de mortalidade da Organização Mundial de Saúde / Região Europa.
Neste capítulo foram utilizadas as seguintes definições:
Anos potenciais de vida perdidos – Número de anos que, teoricamente, uma determinada população
deixa de viver se morrer prematuramente (antes dos 70 anos). Resulta da soma dos produtos do
número de óbitos ocorridos em cada grupo etário pela diferença entre o limite superior considerado
e o ponto médio do intervalo de classe correspondente a cada grupo etário. (INE, IP)
Anos de vida Ganhos – Cálculo realizado com base na redução percentual de AVPP.
Óbito – Cessação irreversível das funções do tronco cerebral. (INE, IP)
Taxa de mortalidade – Número de óbitos observado durante um determinado período de tempo,
normalmente um ano civil, por uma determinada causa de morte, referido à população média desse
período (expressa em número de óbitos por 100 000 habitantes). (INE, IP)
Taxa de mortalidade padronizada pela idade – Taxa que resulta da aplicação das taxas brutas de
mortalidade por idades, a uma população padrão cuja composição etária é fixa e se distribui pelos
mesmos grupos etários das taxas brutas de mortalidade (expressa em número de óbitos por 100
000 habitantes). Cálculo com base na população padrão europeia (IARC, Lyon 1976) definida pela
Organização Mundial de Saúde.
89
90
PORTUGAL – Doenças Cérebro-Cardiovasculares
em Números – 2014
Taxa de mortalidade padronizada pela idade (no grupo etário) – Taxa que resulta da aplicação
das taxas brutas de mortalidade por idades (no grupo etário), a uma população padrão (no grupo
etário) cuja composição etária é fixa e se distribui pelos mesmos grupos etários das taxas brutas de
mortalidade (expressa em número de óbitos por 100 000 habitantes). Cálculo com base na população
padrão europeia (IARC, Lyon 1976) definida pela Organização Mundial de Saúde.
Taxa padronizada de anos potenciais de vida perdidos – Quociente do resultado da soma dos
produtos entre as taxas de anos potenciais de vida perdidos e a população padrão) pelo total da
população padrão europeia até 70 anos, por 100 000 habitantes. (INE, IP)
No Quadro A1 encontram-se listadas as causas de morte analisadas, indicando-se a respectiva
codificação.
Quadro A1. Causas de morte consideradas para calcular o peso das causas de morte associadas aos
Programas Prioritários na mortalidade total e respetivos códigos da CID 10
Causas de morte
Código (CID 10)
Programa de Prevenção e Controlo de Infeção e Resistências aos Antimicrobianos
Septicemia estreptocócica
A40
Outras septicemias
A41
Infecção bacteriana de localização não especificada
A49
Staphylococcus aureus, como causa de doenças classificadas em outros
capítulos
B956
Outros estafilococos como causa de doenças classificadas em outros
capítulos
B957
Estafilococo não especificado, como causa de doenças classificadas em
outros capítulos
B958
Klebsiella pneumoniae [M pneumoniae], como causa de doenças
classificadas em outros capítulos
B961
Escherichia coli [E. Coli], como causa de doenças classificadas em outros
capítulos
B962
Pseudomonas (aeruginosa) (mallei) (pseudomallei), como causa de doenças
classificadas em outros capítulos
B965
Pneumonia devida a Streptococcus pneumoniae
J13
Pneumonia devida a Haemophilus infuenzae
J14
Pneumonia bacteriana não classificada em outra parte
J15
Pneumonia por microorganismo não especificado
J18
Cistite aguda
N300
Infecção puerperal
O85
Outras infecções puerperais
O86
Septicemia bacteriana do recém-nascido
P36
Infecção subsequente a procedimento não classificada em outra parte
T814
Infecção e reação inflamatórias devidas à prótese valvular cardíaca
T826
Infecção e reação inflamatórias devidas a outros dispositivos, implantes e
enxertos cardíacos e vasculares
T827
Infecção e reação inflamatória devidas à prótese articular interna
T845
Infecção e reação inflamatória devidas a dispositivo de fixação interna
[qualquer local]
T846
Infecção e reação inflamatória devidas a outros dispositivos protéticos,
implantes e enxertos ortopédicos internos
T847
Melhor Informação,
Mais Saúde
Programa Nacional para as Doenças
Cérebro-Cardiovasculares – 2014
Causas de morte
Código (CID 10)
Programa Nacional da Infeção VIH/SIDA
Tuberculose
A15-A19, B90
Doença pelo vírus da imunodeficiência humana [HIV]
B20-B24
Programa Nacional das Doenças Oncológicas
Tumor maligno do estômago
C16
Tumor maligno do cólon
C18
Tumor maligno do reto
C20
Tumor maligno da traqueia, brônquios e pulmão
C33-C34
Tumor maligno da mama (feminina)
C50
Tumor maligno do colo do útero
C53
Tumor maligno do corpo do útero
C54
Tumor maligno da próstata
C61
Tumor maligno da bexiga
C67
Linfoma não-Hodgkin
C82, C83, C85
Programa Nacional da Diabetes
Diabetes
E10-E14
Programa Nacional de Promoção da Alimentação Saudável
Desnutrição e outras deficiências nutricionais
E40-E64
Obesidade e outras formas de hiperalimentação
E65-E68
Programa Nacional das Doenças Cerebro-Cardiovasculares
Doenças isquémicas do coração
I20-I25
Doenças cerebrovasculares
I60-I69
Programa Nacional das Doenças Respiratórias
Doenças do aparelho respiratório
J00-J99
Programa Nacional de Prevenção e Controlo do Tabagismo
Doenças relacionadas com o tabaco (tumores malignos do lábio, cavidade
oral e faringe; tumores malignos da laringe, traqueia, brônquios e
pulmão; tumor maligno do esófago; doença isquémica cardiaca, doenças
cerebrovasculares; doenças crónicas das vias aéreas inferiores)
C00-C14, C32-C34, C15, I20-I25,
I60-I69, J40-J47
Programa Nacional de Saúde Mental
Lesões autoprovocadas intencionalmente (suicídio)
Doenças atribuíveis ao álcool
X60-X84
C00-C15, F10, I426, K70,
K85-K860, X45
Quadro A2. Causas de morte do Programa Prioritário e respetivos códigos da CID 10
Programa Nacional das Doenças Cerebro-Cardiovasculares
Doenças do aparelho Circulatório
I00-I99
Doenças isquémicas do coração
I20-I25
Doenças cerebrovasculares
I60-I69
Enfarte Agudo do Miocárdio
I21
91
92
PORTUGAL – Doenças Cérebro-Cardiovasculares
em Números – 2014
11.2. Morbilidade e Mortalidade
No capítulo 3 apresenta-se informação referente à morbilidade e mortalidade hospitalar no Serviço
Nacional de Saúde (SNS). Os apuramentos foram obtidos a partir das bases de dados dos Grupos de
Diagnóstico Homogéneos (GDH), que são anualmente postas à disposição da Direção-Geral da Saúde
pela Administração Central do Sistema de Saúde, IP. A informação foi recolhida nos hospitais do SNS que
integram as cinco Administrações Regionais de Saúde.
Realça-se que os resultados obtidos devem ser interpretados com cuidado pois estão ainda sujeitos a
consolidação.
No capítulo da morbilidade hospitalar foram utilizadas as seguintes definições:
Hospital – estabelecimento de saúde com serviços diferenciados, dotado de capacidade de internamento,
de ambulatório (consulta e urgência) e de meios de diagnóstico e de terapêutica, com o objetivo de prestar
à população assistência médica curativa e de reabilitação competindo-lhe também colaborar na prevenção
da doença, no ensino e na investigação científica. (Atualmente, os hospitais classificam-se consoante a
capacidade de intervenção técnica, as áreas de patologia e a entidade proprietária, em hospital central e
distrital, hospital geral e especializado e em hospital oficial e particular, respetivamente).
Internamento – conjunto de serviços destinados a situações em que os cuidados de saúde são prestados
a indivíduos que, após serem admitidos, ocupam cama (ou berço de neonatologia ou pediatria), para
diagnóstico, tratamento, ou cuidados paliativos, com permanência de, pelo menos, uma noite.
Utentes Saídos no Ano (US) – Utentes que deixaram de permanecer nos serviços de internamento do
estabelecimento, devido a alta, num determinado ano (inclui tanto casos de internamento como casos de
ambulatório).
Dias de Internamento no Ano (DI) – total anual de dias consumidos por todos os doentes internados nos
diversos serviços do estabelecimento. Calcula-se com a seguinte fórmula:
Dias de internamento (DI) = ∑i= DIi , onde DIi é a demora do episódio de internamento i .
DS
Demora Média1 de Internamento no Ano – média anual de dias de internamento por doente saído do
estabelecimento. Calcula-se pelo quociente entre o total de dias de internamento dos utentes saídos e o
número total de utentes saídos no ano. Calcula-se com a seguinte fórmula:
Demora Média (DM) =
DI
US
Day Case (DC) – utentes que permaneceram no internamento por período inferior a um dia, excluindo
aqueles que tendo sido internados faleceram durante o primeiro dia de internamento.
Casos de ambulatório (Amb) – utentes que não foram internados
Taxa de letalidade (%O) =
Óbitos
x 100
DS
Número de episódios de internamento no ano (Ep.Int) – número de episódios de internamento
(US – AMB)
1
Média do tempo de internamento
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Programa Nacional para as Doenças
Cérebro-Cardiovasculares – 2014
Número de indivíduos internados no ano (Indivíduos Int.) – número de indivíduos a que correspondem
os episódios de internamento do ano
Número de indivíduos internados apenas uma vez no ano (Indivíduos 1 Int.) – Número de indivíduos
que no ano registaram um único internamento
Número de indivíduos internados mais do que uma vez no ano (Indivíduos >1 Int.) – Número de
indivíduos que no ano registaram mais do que um internamento
Número de segundos internamentos no ano (Segundos Int.)
= Ep.Int – Indivíduos 1 Int. – Indivíduos >1 Int.
Percentagem de segundos internamentos (Segundos Int.)
= (Ep.Int – Indivíduos 1 Int. – Indivíduos >1 Int.)/(EP.Int.)*100%
Quadro A3. Siglas utilizadas no capítulo Morbilidade hospitalar
US
Utentes Saídos
DI
Dias de Internamento
DC
Day cases
O
Óbitos
Amb
Casos de Ambulatório
DM
Demora Média ou Média do tempo de internamento
n
Número de Doentes Saídos
%O
% de Óbitos
Ep.Int
Número de Episódios de Internamento
Indivíduos Int.
Número de Indivíduos Internados
Indivíduos 1 Int.
Número de Indivíduos Internados apenas uma vez no ano
Indivíduos >1 Int.
Número de Indivíduos Internados mais do que uma vez no ano
Segundos Int.
Número de segundos internamentos no ano
% Segundos Int.
Percentagem de segundos internamentos no ano
No capítulo 3 foram utilizados os códigos da CID9MC abaixo indicados:
Quadro A4. Lista de doenças associadas às Doenças Cérebro-Cardiovasculares e respetivos códigos CID9MC
Lista de doenças associadas às Doenças Cérebro-Cardiovasculares e respectivos códigos CID9MC
Códigos Diagnósticos principais
Descrição
410
Enfarte Agudo do Miocárdio
430
Hemorragia Subaracnoideia
431
Hemorragia Intracerebral
432
Hemorragia Intracraniana não especificada ou NCOP
434
Oclusão de Artérias Cerebrais
93
94
PORTUGAL – Doenças Cérebro-Cardiovasculares
em Números – 2014
11.3. Carga global da doença
O estudo Global Burden of Disease 2010 (GBD 2010) tem como objetivo a quantificação dos níveis e
tendências de perda de saúde devidas a doenças, lesões e factores de risco. Este projeto é coordenado
pelo Institute for Health Metrics and Evaluation (IHME) e conta com a colaboração de 488 autores de 300
instituições em mais de 50 países. Em 2013 foram disponibilizadas estimativas nacionais para a carga
da doença, quantificadas pelo número de óbitos e pelos indicadores anos potenciais de vida perdidos,
anos vividos com incapacidade e anos de vida ajustados à incapacidade, para os anos 1990 e 2010, por
doença, lesão e factor de risco, segundo idade e sexo. Estes dados incluem números absolutos, taxas e
percentagens.
As definições destes indicadores são as seguintes:
Anos potenciais de vida perdidos: Número de anos que teoricamente uma determinada população
deixa de viver se morrer prematuramente (antes dos 70 anos). Resulta da soma dos produtos do número
de óbitos ocorridos em cada grupo etário pela diferença entre o limite superior considerado e o ponto
médio do intervalo de classe correspondente a cada grupo etário (INE, IP).
Anos de vida vividos com qualquer tipologia de incapacidade. (IHME; 2013)
Anos de vida ajustados à incapacidade – Indicador de saúde baseado no cálculo dos anos de vida
esperados, em qualquer população, após ajustamento aos dias de incapacidade conhecidos ou estimados
na mesma população. Resulta do somatório dos anos potenciais de vida perdidos (YLL) com os anos
vividos com incapacidade (YLD). Os anos de vida ajustados à incapacidade são também definidos como
anos de vida saudáveis perdidos. (Last, J.; 1988, DEPS; 1994).
Desagregação por:
Sexo
– Masculino
– Feminino
Grupos etários
– 5-14 anos
– 15-49 anos
– 50-69 anos
– 70+ anos
Comparação entre 1990 e 2010
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Quadro A5. Causas de doença, lesão e incapacidade consideradas para calcular o peso das causas associadas
aos Programas Prioritários na carga global da doença
Causas de doença, lesão e incapacidade
Programa Nacional da Infeção VIH/SIDA
Tuberculose
Doença pelo vírus da imunodeficiência humana [HIV]
Programa Nacional das Doenças Oncológicas
Tumor maligno do estômago
Tumor maligno do cólon
Tumor maligno do reto
Tumor maligno da traqueia, brônquios e pulmão
Tumor maligno da mama (feminina)
Tumor maligno do colo do útero
Tumor maligno do corpo do útero
Tumor maligno da próstata
Tumor maligno da bexiga
Linfoma não-Hodgkin
Programa Nacional da Diabetes
Diabetes
Programa Nacional das Doenças Cerebro-Cardiovasculares
Doenças isquémicas do coração
Doenças cerebrovasculares
Programa Nacional das Doenças Respiratórias
Asma
Doença pulmonar obstrutiva crónica
Doenças do interstício pulmonar
Programa Nacional de Saúde Mental
Esquizofrenia
Perturbações induzidas pelo álcool
Perturbações pela utilização de substâncias
Perturbações depressivas
Perturbações bipolares
Perturbações da ansiedade
Perturbações do comportamento alimentar
Perturbações globais do desenvolvimento
Perturbações disruptivas do comportamento e de défice da atenção
Deficiência mental
Outras perturbações mentais e do comportamento
Lesões autoprovocadas intencionalmente (suicídio)
Quadro A6. Fatores de risco estudados no Programa
Fatores de risco
Programa Nacional das Doenças Cerebro-Cardiovasculares
Dieta com elevado teor de sódio
Hipertensão Arterial
Colisterémia
95
96
PORTUGAL – Doenças Cérebro-Cardiovasculares
em Números – 2014
11.4. Consumo de medicamentos
A fonte dos dados de consumo de medicamentos é a Autoridade Nacional do Medicamento e Produtos de
Saúde I.P. (INFARMED). Para apurar o número de Doses Diárias Definidas (DDD) consumidas apenas podem
ser contabilizadas as embalagens de medicamentos com DDD atribuída. A DDD foi atribuída com base na
Anatomical Therapeutic Chemical (ATC) 2014. Existem medicamentos que não têm DDD atribuída pelo que os
dados dos mesmos não foram apresentados. Os dados finais de consumo do SNS em DDD obedecem a um
desfasamento temporal de, pelo menos, dois meses.
O consumo em ambulatório refere-se ao consumo de medicamentos comparticipados e dispensados em
regime de ambulatório à população abrangida pelo Serviço Nacional de Saúde (SNS), em Portugal Continental,
no período em análise. Neste universo não estão incluídos os medicamentos relativos ao internamento
hospitalar. Os dados são recolhidos a partir da informação disponibilizada pelo Centro de Conferência de
Faturas, estando a mesma sujeita a atualizações.
A interpretação da evolução do consumo global de medicamentos em ambulatório, em Portugal, é dificultada
pelo facto de, a partir de 2010, os dados passarem a incluir os medicamentos comparticipados adquiridos
por beneficiários da ADSE prescritos em locais públicos e, a partir de 2013, passarem a incluir também os
medicamentos comparticipados adquiridos por beneficiários da ADSE (prescritos em locais públicos e privados)
e dos sistemas de assistência na doença da GNR e PSP, que entretanto passaram a ser asseguradas pelo
Serviço Nacional de Saúde (SNS).
O consumo em meio hospitalar refere-se ao consumo de medicamentos dispensados nos estabelecimentos
hospitalares do SNS com gestão pública. O Código Hospitalar Nacional do Medicamento (CHNM), utilizado
para reporte dos dados de consumo ao INFARMED, não está implementado nos hospitais PPP e nos hospitais
privados. Os dados apresentados referem-se ao consumo em internamento (estão, no entanto, mapeados os
medicamentos consumidos nos serviços de urgência), excluindo-se apenas os medicamentos prescritos nos
Serviços de Urgência e de Consulta Externa que são dispensados em farmácia comunitária.
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Programa Nacional para as Doenças
Cérebro-Cardiovasculares – 2014
12. Referências Bibliográficas
EUROPEAN HEART NETWORK AND EUROPEAN SOCIETY OF CARDIOLOGY (2012). European Cardiovascular
Disease Statistics. Disponível em http://www.escardio.org/about/documents/eu-cardiovascular-diseasestatistics-2012.pdf
OECD (2012), Health at a Glance: Europe 2012, OECD Publishing. Disponível em http://dx.doi.
org/10.1787/9789264183896en
INSTITUTE FOR HEALTH METRICS AND EVALUATION. The Global Burden of Disease: Generating Evidence,
Guiding Policy. Seattle, WA: IHME, 2013. Disponível em http://vizhub.healthdata.org/gbd-compare/
BEAGLEHOLE, R.; BONITA, R.; KJELLSTRÖM, T. (2003). Basic Epidemiology, National School of Public
Health, Lisbon, – Portuguese translation – original, World Health Organization, 1993, Basic Epidemiology,
página 23-24.
PNDCCV (2014); Inquérito anual às Instituições de Saúde. Programa Nacional para as Doenças CérebroCardiovasculares.
Last, John M.; (1988). Um Dicionário de Epidemiologia. Tradução portuguesa da versão 1988; 2.ª edição.
Departamento de Estudos e Planeamento da Saúde (1995).
INE, IP; DGS (2014); Risco de morrer 2012. Disponível em http://www.ine.pt/xportal/xmain? xpid=INE&xpgid=ine_
publicacoes&PUBLICACOESpub_boui=216382393&PUBLICACOESmodo=2
97
98
PORTUGAL – Doenças Cérebro-Cardiovasculares
em Números – 2014
13. índice de quadros
Quadro 1. Comparação das taxas de mortalidade padronizadas por doenças cérebro-cardiovasculares
18
(DCV), por 100000 habitantes, em Portugal e alguns países europeus (2012) Quadro 2. Caracterização da produção hospitalar e respetivos padrões de morbilidade, relativos a
31
“enfarte agudo do miocárdio”, Portugal Continental (2009 a 2013) Quadro 3. Número de óbitos por enfarte agudo do miocárdio (EAM), por Portugal Continental e ARS
31
(2009-2013) Quadro 4. Caracterização da produção hospitalar e respetivos padrões de morbilidade, relativos a
32
“hemorragia intracerebral”, Portugal Continental (2009 a 2013) Quadro 5. Caracterização da produção hospitalar e respetivos padrões de morbilidade, relativos a
“hemorragia intracraniana não especificada ou NCOP”, Portugal Continental (2009 a 2013) 32
Quadro 6. Caracterização da produção hospitalar e respetivos padrões de morbilidade, relativos a
32
“hemorragia subaracnoideia”, Portugal Continental (2009 a 2013) Quadro 7. Caracterização da produção hospitalar e respetivos padrões de morbilidade, relativos a
33
“insuficiência cardíaca”, Portugal Continental (2009 a 2013) Quadro 8. Caracterização da produção hospitalar e respetivos padrões de morbilidade, relativos a
34
“oclusão de artérias cerebrais/avc isquémicos”, Portugal Continental (2009 a 2013) Quadro 9. Caracterização da produção hospitalar e respetivos padrões de morbilidade relativos a
enfarte agudo do miocárdio (EAM), por sexo e segundo grupo etário, Portugal Continental
35
(2012 e 2013) Quadro 10. C
aracterização da produção hospitalar e respetivos padrões de morbilidade relativos a
enfarte agudo do miocárdio (EAM), na ARS norte, por exo e segundo grupo etário, Portugal
37
Continental (2012 e 2013) Quadro 11. C
aracterização da produção hospitalar e respetivos padrões de morbilidade relativos
a enfarte agudo do miocárdio (EAM), na ARS centro, por sexo e segundo grupo etário,
38
Portugal Continental (2012 e 2013) Quadro 12. C
aracterização da produção hospitalar e respetivos padrões de morbilidade relativos a
enfarte agudo do miocárdio (EAM), na ARS Lisboa e vale do Tejo, por sexo e segundo grupo
39
etário, Portugal Continental (2012 e 2013) Quadro 13. C
aracterização da produção hospitalar e respetivos padrões de morbilidade relativos a
enfarte agudo do miocárdio (EAM), na ARS Alentejo, por sexo e segundo grupo etário,
40
Portugal Continental (2012 e 2013) Quadro 14. C
aracterização da produção hospitalar e respetivos padrões de morbilidade relativos
a enfarte agudo do miocárdio (EAM), na ARS Algarve, por sexo e segundo grupo etário,
41
Portugal Continental (2012 e 2013) Quadro 15. C
aracterização da produção hospitalar e respetivos padrões de morbilidade relativos a
oclusão de artérias cerebrais, na ARS norte, por sexo e segundo grupo etário, Portugal
42
Continental (2012 e 2013) Quadro 16. C
aracterização da produção hospitalar e respetivos padrões de morbilidade relativos a
oclusão de artérias cerebrais, na ARS centro, por sexo e segundo grupo etário, Portugal
43
Continental (2012 e 2013) Quadro 17. C
aracterização da produção hospitalar e respetivos padrões de morbilidade relativos a
oclusão de artérias cerebrais, na ARS Lisboa e vale do Tejo, por sexo e segundo grupo
44
etário, Portugal Continental (2012 e 2013) Melhor Informação,
Mais Saúde
Programa Nacional para as Doenças
Cérebro-Cardiovasculares – 2014
Quadro 18. C
aracterização da produção hospitalar e respetivos padrões de morbilidade relativos a
oclusão de artérias cerebrais, na ARS Alentejo, por sexo e segundo grupo etário, Portugal
45
Continental (2012 e 2013) Quadro 19. C
aracterização da produção hospitalar e respetivos padrões de morbilidade relativos a
oclusão de artérias cerebrais, na ARS Algarve, por sexo e segundo grupo etário, Portugal
46
Continental (2012 e 2013) Quadro 20. V
endas de medicamentos no SNS (n.º de embalagens) em Portugal Continental (2009-2012)
– Subgrupos selecionados dos grupos farmacoterapêuticos do aparelho cardiovascular e
77
sangue Quadro 21. V
endas de medicamentos no SNS (n.º de embalagens) em Portugal Continental (20092012) – Subgrupos selecionados dos grupos farmacoterapêuticos aparelho cardiovascular
78
e sangue Quadro 22. V
endas de medicamentos no SNS (PVP) em Portugal Continental (2008-2012) – Subgrupos
79
selecionados dos grupos farmacoterapêuticos aparelho cardiovascular e sangue Quadro 23. V
endas de medicamentos no SNS (PVP) em Portugal Continental (2008-2012) – Subgrupos
80
selecionados dos grupos farmacoterapêuticos aparelho cardiovascular e sangue Quadro 24. V
endas de medicamentos no SNS (encargos do SNS) em Portugal Continental (2009-2012)
– Subgrupos selecionados dos grupos farmacoterapêuticos aparelho cardiovascular e
81
sangue Quadro 25. V
endas de medicamentos no SNS (encargos do SNS) em Portugal Continental (2009-2012)
– Subgrupos selecionados dos grupos farmacoterapêuticos aparelho cardiovascular e
82
sangue Quadro 26. Q
uadro. DDD dos subgrupos terapêuticos antihipertensores, antidislipidémicos e
85
anticoagulantes/antitrombóticos em Portugal Continental, 2009-2013 Quadro A1. Causas de morte consideradas para calcular o peso das causas de morte associadas aos
90
Programas Prioritários na mortalidade total e respetivos códigos da CID 10 Quadro A2. C
ausas de morte do Programa Prioritário e respetivos códigos da CID 10 91
Quadro A3. S
iglas utilizadas no capítulo Morbilidade hospitalar 93
Quadro A4. Lista de doenças associadas às Doenças Cérebro-Cardiovasculares e respetivos códigos
94
CID9MC Quadro A5. Causas de doença, lesão e incapacidade consideradas para calcular o peso das causas
95
associadas aos Programas Prioritários na carga global da doença Quadro A6. F
atores de risco estudados no Programa 95
99
100
PORTUGAL – Doenças Cérebro-Cardiovasculares
em Números – 2014
14. Índice de Figuras
Figura 1. Percentagem de óbitos pelas principais causas de morte no total das causas de morte em
8
Portugal (1988-2012) Figura 2. Peso das causas de morte associadas aos programas de saúde prioritários na mortalidade
9
total (%), Portugal Continental (2007-2012) Figura 3. Taxa de mortalidade não padronizada por doenças do aparelho circulatório, por 100 000
10
habitantes, em Portugal Continental (2008-2012) Figura 4. Taxa de mortalidade padronizada por doenças do aparelho circulatório, por 100 000
10
habitantes, em Portugal Continental (2008-2012) Figura 5. Taxa de mortalidade padronizada por doenças do aparelho circulatório (menos de 65 anos),
11
por 100 000 habitantes, em Portugal Continental (2009-2012) Figura 6. Taxa de mortalidade padronizada por doenças cardiovasculares (DIC e DCV) em idades superiores
11
a 65 e 70 anos, por 100000 habitantes, em Portugal Continental (2009-2012) Figura 7. Taxa de mortalidade padronizada por doença cerebrovascular (DCV), por 100 000 habitantes,
12
em Portugal Continental (2008-2012) Figura 8. N
úmero de óbitos por doença cerebrovascular (DCV) em Portugal Continental (2008-2012) 12
Figura 9. Taxa de mortalidade padronizada por doença cerebrovascular (DCV) em idades inferiores a
13
65 e 70 anos, por 100000 habitantes, em Portugal Continental (2008-2012) Figura 10. Taxa de mortalidade padronizada por doença cerebrovascular (DCV) em idades superiores
13
a 65 e 70 anos, por 100000 habitantes, em Portugal Continental (2008-2012) Figura 11. Taxa de mortalidade padronizada por doença isquémica do coração (DIC), por 100000
14
habitantes, em Portugal Continental (2008-2012) Figura 12. Número de óbitos por doenças isquémicas do coração (DIC) em Portugal Continental
14
(2008-2012) Figura 13. Taxa de mortalidade padronizada por doença isquémica do coração (DIC) em idades inferiores a
15
65 e 70 anos, por 100000 habitantes, em Portugal Continental (2008-2012) Figura 14. Taxa de mortalidade padronizada por doença isquémica do coração (DIC) em idades superiores
15
a 65 e 70 anos, por 100000 habitantes, em Portugal Continental (2008-2012) Figura 15. Taxa de mortalidade padronizada por enfarte agudo do miocárdio (EAM), por 100000
16
habitantes, em Portugal Continental (2008-2012) Figura 16. N
úmero de óbitos por enfarte agudo do miocárdio (EAM) em Portugal Continental
16
(2008-2012) Figura 17. Taxa de mortalidade padronizada por enfarte agudo do miocárdio (EAM) em idades inferiores
17
a 65 e 70 anos, por 100000 habitantes, em Portugal Continental (2008-2012) Figura 18. Taxa de mortalidade padronizada por enfarte agudo do miocárdio (EAM) em idades superiores a
17
65 e 70 anos, por 100000 habitantes, em Portugal Continental (2008-2012) Figura 19. Taxa de mortalidade padronizada por doença cerebrovascular (DCV) e por doença isquémica
18
do coração (DIC), por 100000 habitantes, em Portugal Continental (2008-2012) Figura 20. Taxa de mortalidade por doença isquémica cardíaca (DIC) (2010 19
Figura 21. Taxa de mortalidade padronizada por doença isquémica cardíaca (DIC) para homens com
20
idade inferior a 65 anos (2012) Figura 22. Taxa de mortalidade padronizada por doença isquémica cardíaca para mulheres com idade
20
inferior a 65 anos (2012) Figura 23. Taxa de mortalidade por AVC (2010) 21
Figura 24. Taxa de mortalidade padronizada por acidente vascular cerebral (AVC) para homens com
22
idade inferior a 65 anos (2012) Melhor Informação,
Mais Saúde
Programa Nacional para as Doenças
Cérebro-Cardiovasculares – 2014
Figura 25. Taxa de mortalidade padronizada por acidente vascular cerebral para mulheres com idade
22
inferior a 65 anos (2012) Figura 26. Anos potenciais de vida perdidos por causas de morte selecionadas, Portugal Continental
23
(2012) Figura 27. Anos de vida ganhos no período 2008-2012 23
Figura 28. A
nos potenciais de vida perdidos por doenças do aparelho circulatório em Portugal
24
(2008-2012) Figura 29. Anos potenciais de vida perdidos por doenças do aparelho circulatório (anos), por sexo, em
24
Portugal (2008-2012) Figura 30. A nos potenciais de vida perdidos por doença cerebrovascular (DCV) em Portugal
25
(2008-2012) Figura 31. Anos potenciais de vida perdidos por doença cerebrovascular (DCV), por sexo, em Portugal
25
(2008-2012) Figura 32. Anos potenciais de vida perdidos por doença isquémica do coração (DIC) em Portugal
26
(2008-2012) Figura 33. Anos potenciais de vida perdidos por doença isquémica do coração (DIC), por sexo, em
26
Portugal (2008-2012) Figura 34. Óbitos por todas as causas de morte, segundo o local do óbito, em Portugal (1988-2012) 27
Figura 35. Ó
bitos por doenças do aparelho circulatório, segundo o local do óbito, em Portugal
28
(1988-2012) Figura 36. Ó
bitos por doenças cerebrovasculares (DCV), segundo o local do óbito, em Portugal
28
(1988-2012) Figura 37. Óbitos por doenças isquémicas do coração (DIC), segundo o local do óbito, em Portugal
29
(1988-2012) Figura 38. Produção hospitalar relacionada com doenças cérebro cardiovasculares segundo diagnóstico
30
principal – utentes saídos e utentes excluindo ambulatório (2013) Figura 39. Produção hospitalar relacionado com doenças cérebro cardiovasculares segundo diagnóstico
30
principal - dias de internamento (2013) Figura 40. Letalidade intra-hospitalar por enfarte agudo do miocárdio, por Portugal Continental e ARS
31
(2009-2013) Figura 41. Letalidade intra-hospitalar por insuficiência cardíaca, Portugal Continental 33
Figura 42. Letalidade intra-hospitalar por oclusão das artérias cerebrais/AVC isquémico, por Portugal
34
Continental (2009-2013) Figura 43. Óbitos hospitalares por enfarte agudo do miocárdio em Portugal Continental (2009-2013) 36
Figura 44. Óbitos hospitalares por enfarte agudo do miocárdio em Portugal Continental (2013) 36
Figura 45. Carga global das doenças associadas aos Programas Prioritários, DALY (2010) 48
Figura 46. Carga global das doenças associadas aos Programas Prioritários, YLD (2010) 49
Figura 47. Carga global das doenças cérebro-cardiovasculares, DALY e YLD (2010) 50
Figura 48. Taxa de mortalidade no sexo masculino por doença isquémica do coração (DALY)
51
(1990, 2010) Figura 49. T axa de mortalidade no sexo feminino por doença isquémica do coração (DALY)
52
(1990, 2010) Figura 50. DALY, sexo masculino por doença isquémica do coração (1990, 2010) 52
Figura 51. DALY, sexo feminino por doença isquémica do coração (1990, 2010) 53
Figura 52. Taxa de mortalidade no sexo masculino por acidente vascular cerebral (1990, 2010) 53
Figura 53. Taxa de mortalidade no sexo feminino por acidente vascular cerebral (1990, 2010) 54
Figura 54. DALY, sexo masculino por acidente vascular cerebral (1990, 2010) 54
Figura 55. DALY, sexo feminino, por acidente vascular cerebral (1990, 2010) 55
Figura 56. Dieta com elevado teor de sódio, sexo feminino (1990, 2010) 55
101
102
PORTUGAL – Doenças Cérebro-Cardiovasculares
em Números – 2014
Figura 57. Taxa de mortalidade associada a uma dieta com elevado teor de sódio, sexo feminino
56
(1990, 2010) Figura 58. Taxa de mortalidade associada a uma dieta com elevado teor de sódio, sexo masculino
56
(1990, 2010) Figura 59. Hipertensão arterial, no sexo feminino (1990, 2010) 57
Figura 60. DALYs, associados à hipertensão arterial, no sexo feminino (1990, 2010) 57
Figura 61. Taxa de mortalidade associada à hipertensão arterial, no sexo masculino (1990, 2010) 58
Figura 62. DALYs, associados à hipertensão arterial, no sexo masculino (1990, 2010) 58
Figura 63. Taxa de mortalidade associada ao colesterol total elevado, no sexo feminino (1990, 2010) 59
Figura 64. DALYs, associados ao colesterol total elevado, no sexo feminino (1990, 2010) 59
Figura 65. taxa de mortalidade associada ao colesterol total elevado, no sexo masculino (1990, 2010) 60
Figura 66. DALYs, associados ao colesterol total elevado, no sexo masculino (1990, 2010) 60
Figura 67. Doentes admitidos com AVC no hospital, em Portugal (2013) 61
Figura 68. A
dmissões nas unidades de AVC (U-AVC), total e através das vias verdes, em Portugal
61
(2009-2013) Figura 69. Percentagem de admissões através das vias verdes no total de admissões nas unidades de
62
AVC (U-AVC) em Portugal Continental (2009-2013) Figura 70. Percentagem de admissões através das vias verdes no total de admissões nas unidades de
63
AVC (U-AVC), por região de saúde (2006-2012) Figura 71. Percentagem de admissões através das vias verdes no total de admissões nas unidades de
64
AVC (U-AVC), por região de saúde (2014) Figura 72. Doentes admitidos nas unidades de AVC (U-AVC) submetidos a fibrinólise em Portugal
65
Continental (2009-2013) Figura 73. Percentagem de doentes submetidos a fibrinólise por região de saúde (2009-2013) 65
Figura 74. Doentes submetidos a fibrinólise por regiões de saúde 66
Figura 75. Doentes admitidos com enfarte agudo do miocárdio (EAM) com Supra ST, em Portugal
67
(2013) Figura 76. Doentes admitidos na unidade coronária pela via verde (INEM) em Portugal (2009-2013) 67
Figura 77. Doentes submetidos a angioplastia primária (ICP primária) no enfarte agudo do miocárdio
68
em Portugal (2003-2013) Figura 78. Terapêuticas de reperfusão (angioplastia primária vs fibrinólise) nas unidades coronárias em
68
Portugal Continental (2009-2013) Figura 79. Doentes submetidos a ICP primária por região de saúde (2013) 69
Figura 80. Doentes submetidos a ICP primária, por milhão de habitantes, por região de saúde (2013) 69
Figura 81. Doentes submetidos a angioplastia primária (ICP primária), por milhão de habitantes, por
70
região de saúde (2012) Figura 82. Tempo médio de espera após indicação para coronariografia (dias) em Portugal Continental
71
(2009-2013) Figura 83. Tempo médio de espera após indicação para coronariografia (dias) por região de saúde
71
(2013) Figura 84. Tempo médio de espera após indicação para implantação de pacing definitivo (dias) em
72
Portugal Continental (2010-2013) Figura 85. Tempo médio de espera após indicação para implantação de pacing definitivo (dias) por
72
região de saúde (2013) Figura 86. Coronariografias (n.º de procedimentos) em Portugal Continental (2009-2013) 73
Figura 87. Coronariografias, por 100 000 habitantes, em Portugal Continental (2009-2013) 73
Figura 88. Angioplastias coronárias (n.º de procedimentos) em Portugal (2003-2013) 74
Figura 89. Angioplastias coronárias, por 100 000 habitantes, em Portugal (2003-2013) 74
Figura 90. Cirurgias coronárias (CABG) (n.º de procedimentos) em Portugal (2004-2013) 75
Figura 91. Cirurgias coronárias (CABG), por 100 000 habitantes, em Portugal (2004-2013) 75
Melhor Informação,
Mais Saúde
Programa Nacional para as Doenças
Cérebro-Cardiovasculares – 2014
Figura 92. Transplantes cardíacos (n.º de intervenções) em Portugal (2004-2013) 76
Figura 93. Angioplastia percutânea versus cirurgia coronária, por 100000 habitantes, em Portugal
76
(2004-2013) Figura 94. Vendas de medicamentos no SNS (n.º de embalagens) em Portugal Continental (2009-2012)
– Subgrupos selecionados dos grupos farmacoterapêuticos do aparelho cardiovascular e
77
sangue Figura 95. V
endas de medicamentos no SNS (n.º de embalagens) em Portugal Continental
(2009-2012) – Subgrupos selecionados dos grupos farmacoterapêuticos aparelho
78
cardiovascular e sangue Figura 96. Vendas de medicamentos no SNS (PVP) em Portugal Continental (2008-2012) – Subgrupos
79
selecionados dos grupos farmacoterapêuticos aparelho cardiovascular e sangue Figura 97. Vendas de medicamentos no SNS (PVP) em Portugal Continental (2008-2012) – Subgrupos
80
selecionados dos grupos farmacoterapêuticos aparelho cardiovascular e sangue Figura 98. Vendas de medicamentos no SNS (encargos do SNS) em Portugal Continental (2009-2012)
– Subgrupos selecionados dos grupos farmacoterapêuticos aparelho cardiovascular e
81
sangue Figura 99. Vendas de medicamentos no SNS (encargos do SNS) em Portugal Continental (2009-2012)
– Subgrupos selecionados dos grupos farmacoterapêuticos aparelho cardiovascular e
82
sangue Figura 100. V
ariação do PVP e do encargo do SNS 83
Figura 101. Custo médio por embalagem (PVP) em Portugal Continental (2009-2012) – Subgrupos
84
selecionados dos grupos farmacoterapêuticos aparelho cardiovascular e sangue Figura 102. C
usto médio por embalagem (encargos do SNS) em Portugal Continental (2009-2012)
– Subgrupos selecionados dos grupos farmacoterapêuticos aparelho cardiovascular e
84
sangue Figura 103. D
DD dos subgrupos terapêuticos antihipertensores, antidislipidémicos e anticoagulantes/
85
antitrombóticos em Portugal Continental, 2009-2013 Figura 104. C
onsumo anual de stents em cardiologia de intervenção em Portugal (2009-2013) 86
Figura 105. N
úmero total de implantações de pacemakers em Portugal (2010-2013) 86
Figura 106. N
úmero total de implantações de dispositivos cdi + CRT-D em Portugal (2010-2013) 87
103
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