Aula 6
Microeconomia
Estruturas de mercado
Prof. João Carlos Bragança
Motivação
1. O que são estruturas de mercados e seus tipos?
2. Como elas podem afetar os negócios?
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Roteiro
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3.
4.
Introdução
Mercado em Concorrência Perfeita
Monopólio
Concorrência Monopolística
5. Oligopólio
6. Estruturas de Mercado de Fatores
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1. Introdução
 As várias formas ou estruturas de mercado dependem
fundamentalmente de 3 características:
a. número de empresas que compõem esse mercado;
b. tipo do produto (se as firmas fabricam produtos
idênticos ou diferenciados); e
c. se existem ou não barreiras ao acesso de novas
empresas nesse mercado.
 Logo as estruturas de mercado são diferenciadas
segundo o número de firmas concorrentes no mercado, o
grau de homogeneidade (diferenciação) dos bens
produzidos e a facilidade de acesso ao mercado por
potenciais concorrentes.
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2. Concorrência pura ou perfeita
 As principais características são:
a. Mercado atomizado:
 mercado com infinitos vendedores e compradores, de
forma que um agente isolado não tem condições de afetar
o preço de mercado. Assim, o preço de mercado é um
dado fixado para empresas e consumidores. Eles são
price-takers, isto é, tomadores de preços pelo mercado;
b. Produtos homogêneos:
 todas as firmas oferecem um produto semelhante
(homogêneo). Não há diferenças de embalagem ou
qualidade nesse mercado;
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2. Concorrência pura ou perfeita
c. Mobilidade de firmas:
 não há barreiras para o ingresso de empresas no
mercado.
d. Racionalidade:
 os empresários sempre maximizam lucro e os
consumidores maximizam satisfação ou utilidade derivada
do consumo de um bem, ou seja, os agentes agem
racionalmente.
e. Transparência do mercado:
 consumidores e vendedores têm acesso a toda
informação relevante, sem custos, isto é, conhecem os
preços, qualidade, os custos, as receitas e os lucros dos
concorrentes.
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2. Concorrência pura ou perfeita
 Uma característica do mercado em concorrência perfeita
é que, a longo prazo, não existem lucros extras ou
extraordinários (onde as receitas superam os custos),
mas apenas os chamados lucros normais, que
representam a remuneração implícita do empresário (seu
custo de oportunidade, ou o que ele ganharia se
aplicasse seu capital em outra atividade).
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2. Concorrência pura ou perfeita
• Resumindo:
 Contexto competitivo que caracteriza um mercado
formado por um grande número de compradores e
vendedores, pequenos em relação ao tamanho do
mercado, de tal forma que nenhum deles individualmente
consegue afetar o preço do bem transacionado. Firmas e
consumidores são tomadores de preços (price-taker).
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2. Concorrência pura ou perfeita
Equilíbrio de mercado
Curva de demanda da firma
• O preço de equilíbrio (pe) é determinado no mercado e a
firma isoladamente não consegue afetá-lo  pe = p*. A
curva de demanda da firma individual é infinitamente
(perfeitamente) elástica.
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2. Concorrência pura ou perfeita
 Observar que:
a. A firma individual venderá tantas unidades quantas
conseguir produzir; e
b. O preço de mercado (pe) é o único preço de venda, uma
vez que:
 p* > pe, a firma não conseguirá vender seu produto
devido à existência de substitutos perfeitos e livre
informação, ou seja, os consumidores buscarão outras
firmas no mercado; e
 p* < pe, a firma sofrerá perdas de receitas
desnecessárias, uma vez que ela pode vender a
quantidade que quiser no mercado ao p* = pe.
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2. Concorrência pura ou perfeita
• Observação:
 As hipóteses do modelo de concorrência perfeita, além de
caracterizar o formato da curva de demanda para uma
firma (horizontal em relação ao eixo das abscissas), terão
implicações, também, no formato das curvas de RMe e
RMg.
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2. Concorrência pura ou perfeita
 Considerando as relações:
 A RMg (Receita Marginal) é o acréscimo na RT (Receita
Total) decorrente do aumento de uma unidade do produto
vendido, no mercado, pela firma.
 Como em concorrência perfeita o preço de venda (p*) é
dado, aumentos de uma unidade na quantidade
produzida e comercializada terão o mesmo impacto na RT
da firma. Na verdade, os acréscimos na RT serão no
mesmo valor do preço de mercado.
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2. Concorrência pura ou perfeita
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2. Concorrência pura ou perfeita
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2. Concorrência pura ou perfeita
 No curto prazo, a firma pode expandir ou retrair sua
produção através da utilização dos fatores de produção
variáveis. Desta forma, ela busca ajustar a produção com
o objetivo de obter o maior lucro possível (maximização
do lucro).
 Existem duas abordagens para o cálculo da quantidade
produzida e vendida que maximiza o lucro da firma em
concorrência perfeita no curto prazo:
a. Utilizando a receita total e custo total.
b. Análise marginal.
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2. Concorrência pura ou perfeita
a. Abordagem da receita total e custo total:
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2. Concorrência pura ou perfeita
a. Abordagem da receita total e custo total:
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2. Concorrência pura ou perfeita
 Esboço gráfico da abordagem da RT e CT para a
maximização do lucro no curto prazo:
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2. Concorrência pura ou perfeita
b. Abordagem Marginal:
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2. Concorrência pura ou perfeita
b. Abordagem Marginal:
 O lucro será máximo quando a RMg = CMg
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2. Concorrência pura ou perfeita
 Esboço gráfico da abordagem marginal
maximização do lucro no curto prazo:
para
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a
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2. Concorrência pura ou perfeita - Universidade Castelo Branco