Rev Bras Cardiol. 2013;26(1):40-44 janeiro/fevereiro Artigo Original 4 Amorim et al. Relação entre Diagnóstico de Enfermagem e QV em Pacientes com IC Artigo Original Relação entre Diagnóstico de Enfermagem e Qualidade de Vida em Pacientes com Insuficiência Cardíaca Relationship between Nursing Diagnosis and Quality of Life in Patients with Heart Failure Luana Evelyn de Oliveira Amorim1,2, Marilda Andrade3, Ronaldo Campos Rodrigues2, Jader Cunha de Azevedo2, Aline Nogueira de Oliveira2, Sandra Marina Ribeiro de Miranda2, Leandro Rocha Messias2, Claudio Tinoco Mesquita2 Resumo Abstract Fundamentos: A insuficiência cardíaca desencadeia limitações físicas e psicológicas que alteram consideravelmente a qualidade de vida do paciente. Entre os sintomas físicos, destacam-se a fadiga e a dispneia que possuem agravamento progressivo nessa síndrome. Objetivo: Identificar os diagnósticos de enfermagem mais frequentemente encontrados em pacientes com insuficiência cardíaca relacionando-os com a alteração da qualidade de vida apresentada. Métodos: Foram recrutados 17 pacientes consecutivos com IC sistólica (fração de ejeção do ventrículo esquerdo (FEVE) ≤45%) encaminhados à clínica de insuficiência cardíaca. Para a identificação dos diagnósticos de enfermagem, utilizou-se a North American Nursing Diagnosis Association-International (NANDA). Para a avaliação da qualidade de vida, utilizou-se o Minnesota Living with Questionnaire Heart Failure (MLHFQ) em dois momentos: inicial (basal) e após três meses de tratamento (pós-tratamento). Foram considerados os escores nas subescalas (dimensões) que refletem dificuldades físicas (questões de 1 a 7, 12 e 13) apresentadas pelos pacientes, devido à sintomatologia clínica. Resultados: Os diagnósticos identificados e que apresentaram escores mais elevados foram: fadiga – basal (2,35) e pós-tratamento (1,24); falta de ar – basal (2,35) e pós-tratamento 1,69; e mobilidade física prejudicada – basal (2,88) e pós-tratamento (1,50). Conclusão: Os diagnósticos de enfermagem identificados nos pacientes portadores de insuficiência cardíaca mostraram correlação com a qualidade de vida desses pacientes e, assim, contribuem para a abordagem Background: Heart failure results in physical and psychological constraints that downgrade the quality of life for patients to a considerable extent. Outstanding among the physical symptoms are fatigue and dyspnea, which worsen steadily with this syndrome. Objective: To identify the nursing diagnoses found most frequently for patients with heart failure, related to changes in the presented quality of life. Methods: Seventeen consecutive patients with systolic HF (left ventricular ejection fraction (LVEF) ≤45%) referred to our heart failure clinic were recruited. In order to identify the nursing diagnoses, the North American Nursing Diagnosis Association -International (NANDA) was used, with the Minnesota Living with Heart Failure Questionnaire (MLHFQ) used to evaluate the quality of life at two points: initial (baseline) and after 3 months of treatment (posttreatment). Scores were considered in subscales (dimensions) reflecting physical difficulties (Questions 1 to 7, 12 and 13 presented by patients due to clinical symptoms. Results: The identified diagnoses with the highest scores were: fatigue - baseline (2.35) and post treatment (1.24); breathlessness - baseline (2.35) and p o s t t re a t m e n t ( 1 . 6 9 ) ; a n d i m p a i re d p h y s i c a l mobility - baseline (2.88) and post treatment (1.50). Conclusion: The nursing diagnoses identified in patients with heart failure presented correlations with the quality of life of these patients, thus contributing to a therapeutic approach intended 1 2 3 Curso de Pós-graduação lato sensu em Enfermagem (Especialização em Promoção da Saúde) - Universidade Federal Fluminense (UFF) - Niterói, RJ - Brasil Setor de Medicina Nuclear - Hospital Universitário Antônio Pedro (UFF) - Niterói, RJ - Brasil Escola de Enfermagem - Universidade Federal Fluminense (UFF) - Niterói, RJ - Brasil Correspondência: Luana Evelyn de Oliveira Amorim E-mail: [email protected] Rua Emilio de Menezes, 147 - Porto Velho - São Gonçalo, RJ - Brasil Recebido em: 06/11/2012 | Aceito em: 17/01/2013 40 Amorim et al. Relação entre Diagnóstico de Enfermagem e QV em Pacientes com IC Artigo Original Rev Bras Cardiol. 2013;26(1):40-44 janeiro/fevereiro terapêutica que visa não apenas ao prolongamento da vida mas, principalmente, vida com qualidade. not only to preserve life but also to prolong it with quality. Palavras-chave: Insuficiência cardíaca; Qualidade de vida; Diagnóstico de enfermagem Keywords: Heart failure; Quality of life; Nursing diagnosis Introdução Nesse contexto se insere a enfermagem na avaliação da qualidade de vida apresentada pelos pacientes com IC. A insuficiência cardíaca (IC) desencadeia limitações físicas e psicológicas que alteram consideravelmente a qualidade de vida do paciente. Entre os sintomas físicos destacam-se a fadiga e a dispneia que possuem agravamento progressivo nessa síndrome1. A Qualidade de Vida (QDV) é definida pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como a percepção do indivíduo em relação à sua posição na vida de acordo com o contexto cultural e os sistemas de valores nos quais vive e em relação a seus objetivos, expectativas, padrões e preocupações1. Estudos demonstram a relação entre a alteração da qualidade de vida associada ao declínio da funcionalidade na IC, avaliada principalmente pela Classificação Funcional da New York Heart Association (CF-NYHA) 2-4 . Avaliar a correlação entre os sintomas apresentados na IC e a alteração da qualidade de vida do paciente torna-se necessário, como fator importante na avaliação e no tratamento da IC. A abordagem terapêutica tem por objetivo não só prolongar a vida do paciente, mas também proporcionar melhor qualidade de vida, que é mensurada através de instrumentos que são úteis na identificação da resposta ao tratamento efetuado5.. Atualmente existem duas formas de mensurar QDV: por meio de instrumentos genéricos e de instrumentos específicos. Como os dois instrumentos fornecem informações diferentes, eles podem ser empregados concomitantemente. Os específicos avaliam de maneira individual e estrita determinados aspectos de QDV como: funções físicas, função sexual, sono, fadiga, entre outros. Neste estudo foram utilizados o questionário de Minnesota Living with Heart Failure Questionnaire (LHFQ) 6,7 e o North American Nursing Diagnosis Association-International (NANDA)8. O presente estudo tem por objetivo identificar os diagnósticos de enfermagem mais frequentemente encontrados em pacientes com IC relacionando-os com a alteração da qualidade de vida apresentada. Métodos Este estudo representa um recorte do estudo de Amorim9 desenvolvido no ambulatório de Insuficiência Cardíaca do Hospital Universitário Antonio Pedro (HUAP), envolvendo pacientes com diagnóstico de IC, segundo os critérios de Framingham, recémdiagnosticados ou com diagnóstico pré-estabelecido, porém sem uso de betabloqueador. O estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa sob o nº 64377 da instituição. Os pacientes estudados assinaram o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido. Todos os pacientes foram avaliados clinicamente por uma equipe multidisciplinar composta por médicos e enfermeiros, que realizou anamnese padronizada do ambulatório de Insuficiência Cardíaca/Cardiologia, e exame físico. Foram classificados como portadores de IC de fração reduzida os pacientes que apresentaram fração de ejeção ≤45% de acordo com os critérios da Associação Americana de Cardiologia. Foram incluídos apenas pacientes em classe funcional II e III na New York Heart Association. Neste estudo utilizou-se o Minnesota Living with Heart Failure Questionnaire (LHFQ), instrumento específico de avaliação da qualidade de vida relacionada à saúde, desenvolvido por Rector et al.6, traduzido e validado para língua portuguesa do Brasil por Carvalhoet al.7 O LHFQ é composto por 21 questões relativas às limitações que frequentemente estão associadas com o quanto a IC impediu o paciente de viver como ele gostaria durante o último mês. Para este estudo foram considerados os escores nas subescalas (dimensões) avaliando as questões de 1 a 7, 12 e 13, que se referem à IC interferindo na QV. As respostas às questões do LHFQ referem-se à percepção do próprio paciente com relação à influência da IC nos aspectos físicos, socioeconômicos e psicológicos da vida. Para cada questão pode ser atribuído um valor de 0 a 5, sendo o maior escore indicativo de pior qualidade de vida. O escore total é 41 Rev Bras Cardiol. 2013;26(1):40-44 janeiro/fevereiro Amorim et al. Relação entre Diagnóstico de Enfermagem e QV em Pacientes com IC Artigo Original obtido por meio da soma dos 21 itens, com intervalo possível de 0 a 105. Os participantes responderam aos 21 itens, dos quais foram analisados, neste estudo, nove questões, usando uma escala de resposta de cinco pontos (0-5), segundo a escala de avaliação de Likert em dois momentos: inicial e aos três meses de tratamento com o uso de medicação, O escore total (escore global) pode variar de 0 a 105, sendo uma pior QV refletida por escore mais alto. Os dados encontrados nos questionários de Minnesota foram organizados em uma planilha Excel, e classificados de acordo com os diagnósticos de enfermagem da nomenclatura da North American Nursing Diagnosis Association-International (NANDA-I). Os dados foram tratados por estatística descritiva, utilizando-se média, desvio-padrão e teste t de Student. Foi realizada a validação de conteúdo dos diagnósticos descritos no estudo de acordo com os critérios de Fehring10 e através da observação de estudos anteriores11; os diagnósticos foram confrontados com a literatura e avaliados por dois peritos com expertise que tivessem obtido 14 pontos nos itens: tempo de formado, tempo de exercício na profissão, formação (especialização, mestrado, doutorado), curso para aprendizado de diagnóstico de enfermagem, publicações na área de diagnóstico de enfermagem segundo os critérios estabelecidos por Fehring12. Após revisão da literatura, foi realizada uma avaliação pelos peritos em três etapas: análise identificando os componentes, definições e características definidoras dos diagnósticos de enfermagem abordados; identificação da relevância das características definidoras; e organização em grupos de modo a fazer uma correlação entre os dados encontrados pelo questionário de Minnesota e os diagnósticos de enfermagem segundo NANDA, no presente estudo. Resultados Dos 17 pacientes estudados, 9 (50%) eram do sexo masculino e 8 (47%) do sexo feminino; a média de idade foi 57 anos. Os fatores predisponentes mais frequentes foram: histórico familiar prévio de doença cardíaca (n=7), tabagismo (n=8), dislipidemia (n=8), hipertensão arterial (n=9). A etiologia da IC mais prevalente foi miocardiopatia dilatada (n=13) e cardiopatia isquêmica (n=4). Após leitura cruzada das respostas do questionário de Minnesota nos momentos basal e pós-tratamento e análise dos dados por média, desvio-padrão e teste t de Student (Tabela 1), e correlacionando-as com os diagnósticos de enfermagem classificados segundo a nomenclatura de NANDA, foram encontrados: fadiga, com média de 2,35 basal e pós de 1,24, correspondente à questão n° 13 (Deixando você cansado, fatigado ou com pouca energia); falta de ar, com média de 2,35 basal e pós 1,69 correspondente à questão n°12 (Causando falta de ar); e mobilidade física prejudicada, com média de 2,88 basal e pós 1,50 correspondente à questão n°3 (Tornando sua caminhada e subida de escada difícil) (Quadro 1). Os valores estatisticamente significativos encontrados neste estudo, utilizando-se o teste t de Student, foram: Tabela 1 Resultado dos escores selecionados do questionário de Minnesota de qualidade de vida pré e pós-tratamento Pré-tratamento Q 1 Q 2 Q 3 Q 4 Q 5 Q 6 Q 7 Q 12 Q 13 Média 1,59 1,71 2,88 2,06 1,41 2,18 1,12 2,35 2,35 Pós-tratamento Média 0,82 Desvio-padrão Teste t de Student Q=questão 0,88 1,50 0,38 0,63 0,94 0,53 1,69 1,24 1,87 1,80 2,13 1,87 1,79 2,03 1,82 2,16 2,13 0,1362 0,0971 0,0070 0,0027 0,0573 0,0045 0,1368 0,1491 0,0719 Quadro 1 Classificação do diagnóstico de enfermagem relacionado às questões avaliadas do questionário de Minnesota de qualidade de vida Nº Questão Diagnóstico (NANDA) 3 Tornando sua caminhada e subida de escada difícil. Mobilidade física prejudicada 12 Causando falta de ar. Falta de ar 13 Deixando você cansado, fatigado ou com pouca energia. Fadiga 42 Amorim et al. Relação entre Diagnóstico de Enfermagem e QV em Pacientes com IC Artigo Original mobilidade física prejudicada com média de 2,88 basal e pós de 1,50 correspondente à questão n° 3 (Tornando sua caminhada e subida de escada difícil); Tornando seu trabalho doméstico difícil, com média de 2,06 basal Rev Bras Cardiol. 2013;26(1):40-44 janeiro/fevereiro e pós 0,3 8 correspondente à questão n°4 (Desempenho de papel alterado); e insônia com média de 2,18 basal e pós 0,94 correspondente à questão n°6 (Tornando difícil dormir bem à noite) (Quadro 2 e Tabela 2). Quadro 2 Classificação do diagnóstico de enfermagem relacionado às questões avaliadas, pelo teste t de Student, do questionário de Minnesota de qualidade de vida Nº Questão Diagnóstico (NANDA) 3 Tornando sua caminhada e subida de escada difícil. Mobilidade física prejudicada 4 Tornando seu trabalho doméstico difícil. Desempenho de papel alterado 6 Tornando difícil dormir bem à noite. Insônia Tabela 2 Classificação do questionário de Minnesota de qualidade de vida e avaliação dos dados pelo teste t de Student Nº Questão 3 Tornando sua caminhada e subida de escada difícil. 2,88 – 1,50* 4 Tornando seu trabalho doméstico difícil. 2,06 – 0,38* 6 Tornando difícil dormir bem à noite. 2,18 – 0,94* *Valores estatisticamente significativos p < 0,05 Discussão Os resultados encontrados no presente estudo são similares aos encontrados na literatura, nos quais foi identificado comprometimento dos aspectos físicos em pacientes idosos portadores de IC13. Considerando que a fadiga é uma manifestação importante da IC, com repercussões no desempenho das atividades de vida diária, este estudo pode auxiliar os pacientes no controle da fadiga, nos dois momentos de avaliação, com intervenções de enfermagem não terapêuticas, que têm por objetivo melhorar a capacidade de resistência do paciente. Além dessas pode-se incluir: avaliação da condição cardiorrespiratória, controle da nutrição, atividade/ exercício prescrito, identificação de riscos, incremento do sono/repouso, e o estabelecimento de metas mútuas, pactuadas entre o profissional e o paciente a partir da sua condição clínica. Nesse sentido, a enfermagem que atua no processo de prevenção e promoção da saúde deve estar atenta na identificação de possíveis complicações correlacionadas à IC, pois promovendo boa assistência estará contribuindo para melhorar a qualidade e a expectativa de vida do paciente, com redução dos sintomas referidos que são parâmetros para intervenções e respostas aos diagnósticos de enfermagem. Média basal e pós Vale destacar neste estudo que pacientes considerados mais críticos apresentaram melhora de seu quadro clínico e sua qualidade de vida, sugerindo que a piora dos pacientes pouco sintomáticos esteja relacionada a efeitos colaterais do medicamento utilizado. A melhora progressiva dos pacientes demonstrou o uso do medicamento uma escolha adequada para tratamento. Apesar disso, faz-se necessário que mais estudos sejam realizados para entender as relações entre a fisiopatologia e os sintomas e efeitos da IC na QV dos pacientes. Em suma, através do presente estudo foi possível identificar os diagnósticos mais frequentemente encontrados em pacientes com IC sistólica relacionando-os com a alteração da qualidade de vida apresentada. Observa-se que os pacientes estudados apresentaram maior escore nas questões referentes à piora da qualidade de vida, o que demonstra necessidade de se associar o diagnóstico de enfermagem na avaliação do paciente. Além disso, a literatura mostra uma lacuna significativa entre os estudos que fazem a associação entre os cuidados dos profissionais de saúde e as necessidades dos pacientes, especialmente quando os aspectos simultâneos da doença estão envolvidos (comorbidade e cofatores). Assim, mais estudos são necessários para entender as relações entre a fisiopatologia da IC e os sintomas e efeitos da IC na QV dos pacientes. 43 Rev Bras Cardiol. 2013;26(1):40-44 janeiro/fevereiro Conclusão No presente estudo os diagnósticos de enfermagem identificados nos pacientes portadores de IC mostraram correlação com a qualidade de vida desses pacientes e, assim, contribuem para a abordagem terapêutica que visa não apenas ao prolongamento da vida, mas, principalmente, vida com qualidade. Potencial Conflito de Interesses Declaro não haver conflitos de interesses pertinentes. Fontes de Financiamento O presente estudo não teve fontes de financiamento externas. Vinculação Acadêmica Este trabalho representa o Trabalho de Conclusão de Curso de Especialização em Enfermagem em Promoção da Saúde, de Luana Evelyn de Oliveira Amorim pela Universidade Federal Fluminense. Referências 1. WHOQOL Group. 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Oliveira BG, Melendez JG, Ciconelli RM, Rincón LG, Torres AA, De Sousa LA, et al. Versão em português, adaptação transcultural e validação de questionário para avaliação da qualidade de vida para pacientes portadores de marcapasso: AQUAREL. Arq Bras Cardiol. 2006;87(2):75-83. 6. Rector TS, Cohn JN. Assessment of patient outcome with the Minnesota Living with Heart Failure questionnaire: reliability and validity during a randomized, double-blind, placebo-controlled trial of pimobendan. Pimobendan Multicenter Research Group. Am Heart J. 1992;124(4):1017-25. 7. Carvalho VO, Guimarães GV, Carrara D, Bacal F, Bocchi EA. Validação da versão em português do Minnesota Living with Heart Failure Questionnaire. Arq Bras Cardiol. 2009;93(1):39-44. 8. NANDA International. Diagnósticos de enfermagem da NANDA: definições e classificação 2012-2014. Porto Alegre: Artmed; 2013. 9. Amorim LEO. Efeito do carvedilol sobre a qualidade de vida e na inervação adrenérgica em pacientes com insuficiência cardíaca antes e após curto e médio prazo de terapia com carvedilol. [Dissertação]. Niterói: Universidade Federal Fluminense; 2012. 10.F e h r i n g R J . Va l i d a t i n g d i a g n o s t i c l a b e l s : standardized methodology. In: Hurley ME, ed. Classification of nursing diagnosis: proceedings of the Sixth Conference. North American Nursing Diagnosis Association. St. Louis: Mosby; 1986. p.183-90. 11.Barcellos Dalri MC, Rossi LA, Cyrillo RM, Canini SR, Carvalho EC. Validação do diagnóstico troca de gases p re j u d i c a d a e m a d u l t o s n o a t e n d i m e n t o d e emergência. Cienc enferm. 2008;14(1):63-72. 12.Fehring RJ. Symposium of validation models: the Fehring model. In: Carrol-Johnson RM, Paquette M, eds. Classification of nursing diagnoses: proceedings of the Tenth Conference. North American Nursing Diagnosis Association. 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