18/12/2013 Minicurso SISTEMAS FOTOVOLTAICOS Prof. Dr. João Ferreira Prof. Dr. Kleber Oliveira Introdução à energia solar fotovoltaica Prof. Dr. Kleber Oliveira 1 18/12/2013 Introdução à energia solar fotovoltaica • O sol é a principal fonte de energia do nosso planeta. A superfície da Terra recebe anualmente uma quantidade de energia solar, nas formas de luz e calor, suficiente para suprir milhares de vezes as necessidades mundiais durante o mesmo período. Introdução à energia solar fotovoltaica • O Sol fornece anualmente para a atmosfera terrestre 1,5x1018 kWh de energia radiante. Trata-se de um valor correspondente a 10.000 vezes o consumo mundial no mesmo período. 2 18/12/2013 Introdução à energia solar fotovoltaica • Apenas uma pequena parcela dessa energia é aproveitada, mesmo assim, com poucas exceções, praticamente toda a energia usada pelo ser humano tem origem no sol. Introdução à energia solar fotovoltaica • Mesmo com os rendimentos relativamente baixos dos sistemas fotovoltaicos comerciais (8 a 20%), se este recurso tivesse um uso generalizado ou seja se estivesse aproveitado em 0,1% da superfície da terra, ainda seria suficiente para suprir as necessidades energéticas da humanidade atual. 3 18/12/2013 Energia Solar Fotovoltaica • A energia fotovoltaica é uma fonte de energia renovável, limpa e, principalmente, é de “graça” ! Energias renováveis O que são fontes renováveis de energia ? • São aquelas consideradas inesgotáveis para os padrões humanos de utilização. Pode-se utilizá-las continuamente e nunca se acabam, pois sempre se renovam. 4 18/12/2013 Energias renováveis • Um exemplo são as fontes de energia solar, aproveitada diretamente para o aquecimento ou geração de eletricidade, hidroelétrica, eólica, oceânica, geotérmica e da biomassa. Energia limpa O que é energia limpa ? • O conceito de energia limpa é frequentemente associado às fontes renováveis, pois em comparação com os combustíveis fósseis apresentam reduzidos impactos ambientais e praticamente não originam resíduos ou emissões de poluentes. 5 18/12/2013 Energia Solar Fotovoltaica • A energia do sol pode ser utilizada para produzir eletricidade pelo efeito fotovoltaico, que consiste na conversão direta da luz solar em energia elétrica. Energia Solar Fotovoltaica • Diferentemente dos sistemas solares térmicos, que são empregados para realizar aquecimento ou para produzir eletricidade a partir da energia térmica do Sol, os sistemas fotovoltaicos captam diretamente a energia do sol e produz corrente elétrica. 6 18/12/2013 Evolução • Instalações fotovoltaicas no mundo Fonte: EPIA • GLOBAL MARKET OUTLOOK FOR PHOTOVOLTAICS Evolução • Capacidade instalada acumulada mundial Fonte: EPIA • GLOBAL MARKET OUTLOOK FOR PHOTOVOLTAICS 7 18/12/2013 Mapa global da potência fotovoltaica (MW) • Cenário 2011 Fonte: EPIA • GLOBAL MARKET OUTLOOK FOR PHOTOVOLTAICS 2013-2017 Mapa global da potência fotovoltaica (MW) • Cenário 2012 Fonte: EPIA • GLOBAL MARKET OUTLOOK FOR PHOTOVOLTAICS 2013-2017 8 18/12/2013 Aumento da energia solar no mundo Aumento da oportunidade em FV Atratividade da Energia Fotovoltaica por país Alta Baixa Atração de investimento do país Alto A energia solar compensa • Pesquisas 9 18/12/2013 A energia solar compensa • Fabricação A energia solar compensa • Projeto e instalação 10 18/12/2013 A energia solar compensa • Consumidor final A energia solar fotovoltaica no Brasil • Sistemas isolados ou autônomos – Eletrificação rurais; – Comunidades isoladas; – Bombeamento de água; – Centrais remotas de telecomunicações; – Sistemas de sinalização. 11 18/12/2013 Potencial de utilização • A maior parte do território brasileiro é localizados no trópico com elevadas taxas de irradiação solar em todas as regiões. Potencial de utilização • As regiões NE e CO são as que possuem o maior potencial de aproveitamento da energia solar. 12 18/12/2013 Radiação solar global diária • Média anual (MJ/m2.dia) Atlas solarimétrico do Brasil, 2000 Insolação Diária • Média Anual (horas) Atlas solarimétrico do Brasil, 2000 13 18/12/2013 Potencial de utilização • Atualmente, a Alemanha é o país que mais utiliza a energia solar fotovoltaica. Resto do mundo (11%) Austrália (2%) República Checa (3%) Bélgica (3%) Alemanha (36%) França (4%) China (4%) EUA (6%) Espanha (6%) Itália (18%) Japão (7%) Quota de capacidade instalada acumulada Mundial 2011 (MW;%) Fonte: EPIA • GLOBAL MARKET OUTLOOK FOR PHOTOVOLTAICS 2013-2017 Usinas Fotovoltaicas no Brasil • A MPX Tauá é a primeira usina solar fotovoltaica a gerar eletricidade em escala comercial no Brasil. • Inaugurada em agosto de 2011, a usina está localizada no município de Tauá, no sertão do Ceará, e tem capacidade inicial de geração de 1 MW. 14 18/12/2013 Usinas Fotovoltaicas no Brasil Estádio Mineirão • A USF Mineirão tem uma potência instalada de 1,42 MWp, com cerca de 6.000 módulos fotovoltaicos, sendo que toda a energia gerada será injetada na rede de distribuição da Cemig. Usinas Fotovoltaicas no Brasil • O Rio Grande do Norte vai receber uma das maiores usinas fotovoltaicas do Brasil numa parceria da Petrobras com a SunEdison, empresa líder mundial de energia solar. • Capacidade de geração: 1,1 MW e será construída em Alto do Rodrigues. 15 18/12/2013 Usinas Fotovoltaicas no Brasil Parque Fotovoltaico de Olmedilla, La Mancha, Espanha. • Finalizada em 2008, Olmedilla é a maior usina fotovoltaica do mundo, utilizando 270 mil painéis fotovoltaicos. • Capacidade de geração: 60 MW Usinas Fotovoltaicas no Mundo Parque Fotovoltaico de Olmedilla, La Mancha, Espanha. 16 18/12/2013 Usinas Fotovoltaicas no Mundo Parque Solar de Strasskirchen, Strasskirchen, Alemanha. • Inaugurada em 2009, seu parque possui cerca de 25 mil módulos e estão espalhados em uma área equivalente a 270 campos de futebol. • Capacidade de geração: 54 MW Usinas Fotovoltaicas no Mundo Parque Solar de Strasskirchen, Strasskirchen, Alemanha. 17 18/12/2013 Usinas Fotovoltaicas no Mundo Parque Fotovoltaico de Lieberose, Brandenburgo, Alemanha. • Construída em 2009 no local de uma antiga área de treinamento militar, a fazenda solar de Lieberose é a segunda maior da Alemanha, ocupando mais de 163 hectares. • Capacidade de geração: 53 MW Usinas Fotovoltaicas no Mundo Parque Fotovoltaico Brandenburgo, Alemanha. de Lieberose, 18 18/12/2013 Usinas Fotovoltaicas no Mundo Parque Fotovoltaico Puertollano, Castilha, Espanha. • A usina de energia solar de Puertollano utiliza 231.653 painéis solares fotovoltaicos. • Capacidade de geração: 48 MW Usinas Fotovoltaicas no Mundo Parque Fotovoltaico Puertollano, Castilha, Espanha. 19 18/12/2013 Usinas Fotovoltaicas no Mundo Central Solar Fotovoltaica de Moura, Amareleja, Portugal. • A central já produz eletricidade suficiente para o consumo elétrico anual de 15 mil europeus. • Capacidade de geração: 46 MW Usinas Fotovoltaicas no Mundo Central Solar Fotovoltaica Amareleja, Portugal. de Moura, 20 18/12/2013 Sistemas BIPV • A sigla BIPV (energia fotovoltaica Edifício integrado, do inglês Building Integrated Photovoltaics) se refere a sistemas e conceitos em que a energia fotovoltaica, tendo a função de produção de eletricidade, também assumem o papel de elemento de construção. Sistemas BIPV • Prédios com o sistema BIPV 21 18/12/2013 Sistemas BIPV • Módulo BIPV Sistemas BIPV • Sistema BIPV no novo prédio do CEAR • 1º sistema BIPV do Norte-Nordeste do Brasil 22 18/12/2013 Obstáculos • Valorizada nos países mais desenvolvidos, a energia fotovoltaica ficou esquecida durante muitos anos no Brasil. • Atualmente a participação da energia fotovoltaica no Brasil é, praticamente, desprezível. Fontes de energia renovável no Brasil • Capacidade instalada de geração elétrica por tipo de usina (MW) Participação em 2012 Fonte: Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL); para o ano de 2012, Balanço Energético Nacional (BEN) 2013; Elaboração: EPE 23 18/12/2013 Obstáculos • O custo da eletricidade gerada por sistemas fotovoltaicos são elevados quando comparados com a energia das hidroelétricas. • Falta de incentivos governamentais. • Contudo, para micro e mini usinas fotovoltaicas esses obstáculos, praticamente, não existe. • Até o inicio de 2012 não havia regulamentação e normas técnicas para o setor fotovoltaico. Normas e Regulamentações Resolução nº 482 da ANEEL. • Em linhas gerais, a resolução estabelece as condições para o acesso de microgeração (≤100kW) e minigeração (>100kW e ≤ 1.000kW) distribuída aos sistemas de distribuição de energia elétrica. • Cria o sistema de compensação de créditos de energia elétrica para autoprodutores de energia. 24 18/12/2013 Custo • O custo da energia fotovoltaica deverá cair, aproximadamente, 45% até 2018, apontam estudos do Ministério de Minas e Energia (MME). • Essa redução contribuiria para que a energia solar participasse de forma competitiva dos leilões de eletricidade dentro de alguns anos. SISTEMA FOTOVOLTAICO PROJETO, INSTALAÇÃO E OPERAÇÃO ANÁLISE DO RECURSO SOLAR PROF. DR. JOÃO MARCELO DIAS FERREIRA 25 18/12/2013 AGENDA • Motivação • Radiação solar • Recurso solar Motivação RADIAÇÃO SOLAR GLOBAL 26 18/12/2013 Motivação POTENCIAL FOTOVOLTAICO DO BRASIL Motivação POTENCIAL FOTOVOLTAICO DO BRASIL 12% ALEMANHA MPX TAUÁ 67% 27 18/12/2013 Radiação Solar BALANÇO DE ENERGIA DA ENERGIA SOLAR INCIDENTE: 6% é refletida pela atmosfera; 20% é refletida pelas nuvens; 4% é refletida na superfície da terra; 16% é absorvida pela atmosfera; 3% é absorvida pelas nuvens; 51% é absorvida por terras e oceanos. NO BALANÇO DE ENERGIA: 64% é irradiado para o espaço pelas nuvens e pela atmosfera; 6% é irradiado diretamente da terra para o espaço. Radiação Solar MASSA DE AR (AIR MASS - AM) AS CARACTERÍSTICAS DA RADIAÇÃO SOLAR QUE CHEGA AO SOLO DEPENDEM DA ESPESSURA DA CAMADA DE AR E DA COMPOSIÇÃO DA ATMOSFERA (AR, VAPOR DE ÁGUA E POEIRA). AM = 1 cosθ 28 18/12/2013 Radiação Solar ESPECTRO ELETROMAGNÉTICO Radiação Solar GEOMETRIA DO SOL 29 18/12/2013 Radiação Solar GEOMETRIA DO SOL ÂNGULO DE ELEVAÇÃO: ALTURA ANGULAR DO SOL EM RELAÇÃO AO PLANO HORIZONTAL. ÂNGULO AZIMUTAL OU AZIMUTE: ÂNGULO FORMADO PELA PROJEÇÃO HORIZONTAL DO VETOR DA POSIÇÃO DO SOL EM RELAÇÃO AO VETOR DO NORTE GEOGRÁFICO. Radiação Solar Radiação Direta TIPOS DE RADIAÇÃO Radiação Difusa RADIAÇÃO DIRETA NORMAL (DNI) RADIAÇÃO GLOBAL HORIZONTAL (GHI) RADIAÇÃO DIFUSA HORIZONTAL (DHI) DIA DE CÉU CLARO Radiação Global DIA DE CÉU NUBLADO Direta Global Direta Global Difusa Difusa 30 18/12/2013 Radiação Solar TIPOS DE RADIAÇÃO RADIAÇÃO GLOBAL = RADIAÇÃO DIRETA * COS (θ) + RADIAÇÃO DIFUSA θ = ÂNGULO FORMADO PELOS RAIOS DO SOL EM RELAÇÃO AO PLANO NORMAL DE INCIDÊNCIA 18 PONTOS 8 PONTOS Radiação Solar INSTRUMENTAÇÃO E MEDIÇÃO 31 18/12/2013 Radiação Solar INSTRUMENTAÇÃO E MEDIÇÃO PIRANÔMETRO: MEDIDA DA RADIAÇÃO GLOBAL (HORIZONTAL OU PLANO INCLINADO) MEDIDA DA RADIAÇÃO DIFUSA (COM USO DE SOMBREADOR ESFÉRICO) PIRELIÔMETRO: MEDIDA DA RADIAÇÃO DIRETA (COM O USO DE UM RASTREADOR DO SOL) Radiação Direta Normal Radiação Global Radiação Difusa Radiação Solar INSTRUMENTAÇÃO E MEDIÇÃO COMPLEMENTAR PIRGEÔMETRO: MEDIDA DA RADIAÇÃO GLOBAL INFRAVERMELHA (HORIZONTAL OU PLANO INCLINADO) ALBEDÔMETRO: MEDIDA DA RADIAÇÃO REFLETIDA NO SOLO Radiação Global (Infravermelho) Radiação Refletida no solo 32 18/12/2013 Radiação Solar INSTRUMENTAÇÃO E MEDIÇÃO ACESSÓRIA Radiação Solar MOVIMENTOS DA TERRA 33 18/12/2013 Radiação Solar MOVIMENTOS DA TERRA Radiação Solar SOLSTÍCIOS EQUINÓCIOS MOVIMENTOS DA TERRA 34 18/12/2013 Recurso Solar CARTA SOLAR – CAMINHO DO SOL Carta Solar: latitude 40°° N 69 Recurso Solar CARTA SOLAR – JOÃO PESSOA/PB 35 18/12/2013 Recurso Solar CAMINHO DO SOL – RECIFE/PE Recurso Solar POSIÇÃO DOS MÓDULOS FOTOVOLTAICOS Orientação (Azimute) e ângulo de inclinação (Tilt Angle) 72 36 18/12/2013 Recurso Solar POSIÇÃO DOS MÓDULOS FOTOVOLTAICOS O máximo desempenho é obtido quando os módulos estão perpendiculares aos raios do sol INVERNO VERÃO ANUAL Inclinação anual = latitude Inverno = latitude + 15 graus Verão = latitude – 15 graus 73 Recurso Solar POSIÇÃO DOS MÓDULOS FOTOVOLTAICOS 37 18/12/2013 Recurso Solar POSIÇÃO DOS MÓDULOS FOTOVOLTAICOS Recurso Solar MÓDULOS SOLARES FIXOS 76 38 18/12/2013 Recurso Solar MÓDULOS COM SEGUIDOR DE EIXO ÚNICO 77 Recurso Solar MÓDULOS COM SEGUIDOR DE EIXO DUPLO 78 39 18/12/2013 OBRIGADO PELA ATENÇÃO Prof. João Ferreira [email protected] SISTEMAS FOTOVOLTAICOS PROJETO, INSTALAÇÃO E OPERAÇÃO CONVERSÃO FOTOVOLTAICA – FUNDAMENTOS E TECNOLOGIA – PROF. DR. JOÃO MARCELO DIAS FERREIRA 40 18/12/2013 AGENDA • Efeito fotoelétrico e efeito fotovoltaico • Eficiência de conversão fotovoltaica • Célula solar fotovoltaica • Tecnologia de conversão fotovoltaica • Processo de fabricação de células fotovoltaicas Conversão Fotovoltaica EFEITO FOTOELÉTRICO O efeito fotoelétrico ocorre em materiais metálicos e não metálicos sólidos, líquidos ou gasosos. Ele ocasiona a remoção de elétrons do material, mas não é capaz de criar uma tensão elétrica (ou corrente elétrica) neste material. Na absorção de um fóton, cuja energia é maior ou igual à energia da banda proibida (Eg) do material, um par elétron-lacuna é criado. 82 41 18/12/2013 Conversão Fotovoltaica EFEITO FOTOVOLTAICO O efeito fotovoltaico é representado pela criação de uma tensão ou corrente elétrica em um material em função de sua exposição à radiação eletromagnética. Elétrons excitados para a banda de condução, pelo princípio do efeito fotoelétrico, se difundem dentro do material e parte destes alcançam a junção p-n onde eles são acelerados (separação de cargas) pelo campo elétrico em direção aos eletrodos. Isto gera uma força eletromotriz e a condução elétrica acontece. 83 Conversão Fotovoltaica COEFICIENTE DE ABSORÇÃO (α) O coeficiente de absorção tem uma forte dependência em relação ao tipo de material 84 e do comprimento de onda da luz (energia do fóton). 42 18/12/2013 Conversão Fotovoltaica MATERIAIS PARA CÉLULAS FOTOVOLTAICAS Materiais semicondutores •Da tabela periódica, utiliza-se geralmente os elementos: •do grupo IV •dos grupos III-V •dos grupos IIB-VI •A principal diferença entre os semicondutores empregados está na: •Energia de banda proibida (Eg) •Tipo de banda proibida (direta ou indireta) •Energia de banda proibida: A energia necessária para permitir que um elétron da malha de átomos torne-se livre dentro do material 85 Conversão Fotovoltaica MATERIAIS PARA CÉLULAS FOTOVOLTAICAS Banda proibida de materiais semicondutores • Quanto maior a energia de banda proibida do material, maior deve ser a energia do fóton para excitar um elétron para a banda de condução – Banda proibida muito grande: poucos fótons tem energia suficiente para a excitação de elétrons, resultando em uma pequena corrente baixa potência – Banda proibida muito pequena: todos os fótons produzem pequenas tensões elétricas baixa potência Material Tipo de banda proibida Energia de banda proibida Silício (Si) Indireta 1.1 eV Germânio (Ge) Indireta 0.66 eV Telureto de Cádmio (CdTe) Direta 1.56 eV Arseneto de Gálio (GaAs) Direta 1.42 eV Disseleneto de Cobre Índio (CIS) Direta 2.4 eV Disseleneto de Cobre Índio Gálio (CIGS) Direta 1.5 eV 86 43 18/12/2013 Conversão Fotovoltaica MATERIAIS PARA CÉLULAS FOTOVOLTAICAS Tipos de banda proibida • Banda proibida direta – Somente um fóton é necessário para promover um elétron – Alta eficiência na criação de elétrons livres – Materiais mais finos podem ser usados • Banda proibida indireta – – – – Necessita de uma quantidade de energia cinética que não advém de um fóton Energia cinética advém do momento de outra partículas Menos eficiente, portanto materiais mais espessos devem ser utilizados Silício possui banda proibida indireta, mas é muito mais barato, e abundante, que outros elementos 87 Conversão Fotovoltaica MATERIAIS PARA CÉLULAS FOTOVOLTAICAS Disponibilidade de materiais 44 18/12/2013 Conversão Fotovoltaica MATERIAIS PARA CÉLULAS FOTOVOLTAICAS Recorde de Eficiência – Junção simples 35 30 Limite de Recombinação Radiativa GaAs c-Si 25 InP Eff (%) CIGSe 20 InGaP2 CdTe CISe 15 CIS CZTSSe Cu2S CZTS WSe2 Zn3P2 10 5 0 0.5 Cu2O FeS2 Cu SnS 2 3 SnS 1.0 CGSe 1.5 Materiais abundantes na crosta terrestre (■) CGS 2.0 2.5 3.0 Eg (eV) Conversão Fotovoltaica MATERIAIS PARA CÉLULAS FOTOVOLTAICAS Silício (Si) • 2o elemento mais abundante na crosta terrestre • Atóxico (exceto os reagentes químicos utilizados no processamento do material) • Absorve bem a energia dos comprimentos de onda da faixa visível do espectro eletromagnético • Abundante e, consequentemente, mais barato que outros semicondutores usados para a fabricação de células fotovoltaicas • Usado na indústria eletrônica – maturidade e confiabilidade • Extraído da sílica (dióxido de silício) pode ser oxidado para formar um isolante • O material dominante na produção de células fotovoltaicas e forte candidato a permanecer neste posto • Banda proibida indireta – baixa absorção da luz • Energia de banda proibida menor que a ideal para o espectro solar 90 45 18/12/2013 Conversão Fotovoltaica MATERIAIS PARA CÉLULAS FOTOVOLTAICAS Germânio (Ge) • Amplamente utilizado na indústria eletrônica • Baixo teor de impurezas não-dopantes • Energia de banda proibida é pequena • Tecnologia dominante na indústria fotovoltaica para aplicações espaciais até meados da década de 1960, quando o silício passou a dominar • Atualmente tem sido utilizada em combinação com o silício para desenvolvimento de células fotovoltaicas de alta eficiência • Possibilidade de utilização em várias formas cristalinas e amórficas • Pobres propriedades semicondutoras devido à banda proibida indireta pequenas tensões elétricas 91 Conversão Fotovoltaica MATERIAIS PARA CÉLULAS FOTOVOLTAICAS Arseneto de Gálio (GaAs) • Elétrons tem tempos de vida mais longos e geram corrente elétrica com maior facilidade • Alta eficiência devido à sua banda proibida direta • Ausência de camada isolante natural que previna o curto circuito da célula fotovoltaica • Alto custo 92 46 18/12/2013 Conversão Fotovoltaica MATERIAIS PARA CÉLULAS FOTOVOLTAICAS Selênio (Se) • Primeiras descobertas do efeito fotovoltaico foram feitas com o uso de Selênio como material semicondutor • É uma material de custo elevado e difícil de se obter (muito caro para uso comercial) • Bem adaptado ao espectro solar (maioria dos fótons tem energia suficiente e poucos fótons tem energia muito superior) 93 Conversão Fotovoltaica MATERIAIS PARA CÉLULAS FOTOVOLTAICAS Disseleneto de Cobre Índio (CIS) • Extremamente alto coeficiente de absorção da luz • Material muito bem adaptado às aplicações de conversão fotovoltaica • Alto custo de processamento do material • O elemento Índio é escasso na natureza Disseleneto de Cobre Índio Gálio (CIGS) • • • • • A adição do Gálio aumenta inda mais a absorção da luz Material mutio bem adaptado às aplicações de conversão fotovoltaica Alta eficiência Alto custo de processamento do material Os elementos Gálio e Índio são escassos na natureza 94 47 18/12/2013 Conversão Fotovoltaica MATERIAIS PARA CÉLULAS FOTOVOLTAICAS Sulfeto de Cobre (CuS) • Usado na década de 1930 como material semicondutor, mas atualmente está em desuso • Cobre e Enxofre são elementos muito comuns e abundantes na natureza • Material não produz boas células fotovoltaicas 95 Conversão Fotovoltaica MATERIAIS PARA CÉLULAS FOTOVOLTAICAS Telureto de Cádmio (CdTe) • • • • Material mais barato que o silício Cádmio é tóxico Telúrio é escasso na natureza Atualmente, apresenta eficiência comparáveis ao silício policristalino de grau solar e mas ainda abaixo do silício de grau eletrônico e de outros materiais, tais como CIGS 96 48 18/12/2013 Célula Solar Fotovoltaica PRINCÍPIO DE FUNCIONAMENTO Separação de elétrons e lacunas pelo Campo Elétrico Absorção da luz Excitação de elétrons Tensão Elétrica (V) Criação de pares elétron-lacuna (EHP) Potência Elétrica (V x I) Corrente Elétrica (I) Movimento de cargas pela Força Eletromotriz 97 Célula Solar Fotovoltaica PRINCÍPIO DE FUNCIONAMENTO JUNÇÃO PN – ONDE A CONVERSÃO ACONTECE TIPO P TIPO N 49 18/12/2013 Célula Solar Fotovoltaica PRINCÍPIO DE FUNCIONAMENTO Semicondutores extrínsecos: DOPAGEM Virtualmente quase todos os semicondutores comerciais são extrínsecos, ou seja, a sua condutividade é proveniente da adição de impurezas (dopagem) que introduzem excesso de elétrons ou lacunas. A concentração das impurezas é da ordem de: 1 impureza para cada 107 átomos do semicondutor A propósito, existem ~1022elétrons/cm3 1015 impurezas/cm3! Célula Solar Fotovoltaica PRINCÍPIO DE FUNCIONAMENTO Semicondutores extrínsecos: Tipo n: A adição de uma impureza de valência 5 no Si (val.4), por exemplo, o Fósforo. elétron (-) móvel 50 18/12/2013 Célula Solar Fotovoltaica PRINCÍPIO DE FUNCIONAMENTO Semicondutores extrínsecos: Tipo n: doadores para Si Célula Solar Fotovoltaica PRINCÍPIO DE FUNCIONAMENTO Semicondutores extrínsecos: Tipo n: O elétron móvel cria um estado na banda proibida (gap) próximo à BC (estados doadores). 51 18/12/2013 Célula Solar Fotovoltaica PRINCÍPIO DE FUNCIONAMENTO Semicondutores extrínsecos: Tipo p: A adição de uma impureza de valência 3 no Si (val. 4), por exemplo, o Boro. lacuna (+) móvel Célula Solar Fotovoltaica PRINCÍPIO DE FUNCIONAMENTO Semicondutores extrínsecos: Tipo p: receptores para Si 52 18/12/2013 Célula Solar Fotovoltaica PRINCÍPIO DE FUNCIONAMENTO Semicondutores extrínsecos: Tipo p: A lacuna móvel cria um estado na banda proibida (gap) próximo à BV (estados receptores). Célula Solar Fotovoltaica JUNÇÃO PN – DIODO Comportamento do diodo em equilíbrio DERIVA = DIFUSÃO Tipo-P Muitas Lacunas Poucos Elétrons Banda de Valencia Banda de Condução Região de Depleção Tipo-N Muitos Elétrons Poucas Lacunas Barreira de Potencial impede o fluxo de portadores de carga 106 53 18/12/2013 Célula Solar Fotovoltaica JUNÇÃO PN – DIODO Junção Diretamente Polarizada Tipo-P Muitas Lacunas Poucos Elétrons Região de Depleção Banda de Valencia Banda de Condução Tipo-N Muitos Elétrons Poucas Lacunas Redução da Barreira de Potencial Possibilita grande Corrente de Difusão 107 Célula Solar Fotovoltaica JUNÇÃO PN – DIODO Junção Reversamente Polarizada Tipo-P Muitas Lacunas Poucos Elétrons Banda de Valencia Banda de Condução Região de Depleção Aumento da Barreira de Potencial Pequena Corrente de Difusão Tipo-N Muitos Elétrons Poucas Lacunas 108 54 18/12/2013 Célula Solar Fotovoltaica Corrente CARACTERÍSTICAS I-V qV I = I 0 e kT − 1 Obscuridão Crescimento Exponencial Tensão Polarização Reversa Polarização Direta 109 Célula Solar Fotovoltaica JUNÇÃO PN – DIODO Comportamento do diodo sob iluminação Criação de pares elétron-lacuna (EHP) Tipo-P Muitas Lacunas Poucos Elétrons Banda de Valencia Banda de Condução Região de Depleção Tipo-N Muitos Elétrons Poucas Lacunas 110 EHP são gerados através do diodo quebrando o equilíbrio com o fluxo de corrente 55 18/12/2013 Célula Solar Fotovoltaica Corrente CARACTERÍSTICAS I-V qV I = I 0 e kT − 1 − I L Obscuridão Corrente da Absorção de Fótons Tensão 111 2X mais Fótons = 2X mais Corrente Célula Solar Fotovoltaica REGIÃO ATIVA Região-n Neutra Região de Depleção Região-p Neutra Base Tipo-P Comprimento de onda Longo Comprimento de onda Médio Comprimento de onda Curto Lh Deriva Difusão Le Campo E Difusão Deriva Emissor Região Ativa = Lh + W + Le Tipo-N 112 56 18/12/2013 Célula Solar Fotovoltaica FOTOCORRENTE • Proporcional a: – Área da célula solar (A) • Produza células grandes – Taxa de geração de pares elétron-lacuna (G) • Intensidade da luz – Área ativa (Le + W + Lh) • Produza grandes comprimentos de difusão (materiais muito puros) I L = qAG (Le + W + Lh ) 113 Conversão Fotovoltaica RECORDES DE EFICIÊNCIA EM CONVERSÃO 57 18/12/2013 Conversão Fotovoltaica EVOLUÇÃO DA TECNOLOGIA FOTOVOLTAICA ? Geração 2. Geração Filmes finos 1. Geração Silício Cristalino Nanotecnologia (0. Geração) •Eficiente 1. Célula solar •Produção em massa Bell Labs 1954 •Baixo custo Conversão Fotovoltaica EFICIÊNCIA 100 mW 21 mW - fótons com baixa energia (E<Eg) 31 mW - fótons com muito alta energia (E>>Eg) Tensão disponível 1.1 V Corrente disponível 44 mA Recombinação Perdas ópticas Tensão de circuito aberto 0.6 V (0.7 V) Corrente de curto-circuito 28 mA (41 mA ) Perdas por resistência série Fator de forma 0.7 (0.8) 14% de Eficiência Saída da célula (Escala Comercial) 14 mW (23 mW) 23% de Eficiência (Escala Laboratorial) •Mais da metade da energia incidente é perdida devido à incompatibilidade da energia do photon com a energia da banda proibida •Incompatibilidade entre recombinação de pares elétron-lacuna e absorção óptica (espessura da célula) •Quase metade do potencial é perdido por recombinação 116 58 18/12/2013 Conversão Fotovoltaica TECNOLOGIAS DE CÉLULA SOLAR CÉLULA SOLAR DE SILÍCIO CRISTALINO Conversão Fotovoltaica TECNOLOGIAS DE CÉLULA SOLAR CÉLULA SOLAR DE TELURETO DE CÁDMIO EFICIÊNCIA: 18.3% (LAB) 59 18/12/2013 Conversão Fotovoltaica TECNOLOGIA DE CÉLULA SOLAR DEPOSIÇÃO DE FILME FINO DE TELURETO DE CÁDMIO (CdTe ) Conversão Fotovoltaica TECNOLOGIAS DE CÉLULA SOLAR CÉLULA SOLAR DE DISSELENETO DE COBRE ÍNDIO GÁLIO (CIGS) EFICIÊNCIA: 20.3% (LAB) 60 18/12/2013 Conversão Fotovoltaica TECNOLOGIAS DE CÉLULA SOLAR CÉLULAS SOLARES FLEXÍVEIS CdTe E CIGS Polyimmide CdTe TCO CdS EFICIÊNCIA: 13.8% CdTe Mo CIGS EFICIÊNCIA: 18.7% Conversão Fotovoltaica TECNOLOGIAS DE CÉLULA SOLAR CÉLULAS SOLARES DE FILME FINO DE KESTERITAS Cu(In,Ga)Se2 20 CdTe Efficiency (%) 15 10 CZTSSe CZTS 5 0 1960 1970 1980 1990 2000 2010 Year 61 18/12/2013 Conversão Fotovoltaica TECNOLOGIAS DE CÉLULA SOLAR CÉLULAS SOLARES A CORANTE (GRATZEL) Glass 2 – 3 mm TCO 0.5 – 1 µm ePhotoelectrode Dye 1.5 nm 5 – 20 µm TiO2 10 – 30 nm e+ Electrolyte I3- - 3I- - 5 – 20 µm Pt Counter electrode e- TCO Glass Conversão Fotovoltaica TECNOLOGIAS DE CÉLULA SOLAR CÉLULAS SOLARES A CORANTE (GRATZEL) 62 18/12/2013 Conversão Fotovoltaica TECNOLOGIAS DE CÉLULA SOLAR CÉLULAS SOLARES FLEXÍVEIS A CORANTE (GRATZEL) Peccell G24i Conversão Fotovoltaica TECNOLOGIAS DE CÉLULA SOLAR CÉLULAS SOLARES ORGÂNICAS (POLÍMEROS) 63 18/12/2013 Conversão Fotovoltaica TECNOLOGIAS DE CÉLULA SOLAR CÉLULAS SOLARES DE FILME FINO MULTIJUNÇÃO Conversão Fotovoltaica TECNOLOGIAS DE CÉLULA SOLAR CÉLULAS SOLARES DE FILME FINO DO TIPO TANDEM 64 18/12/2013 Conversão Fotovoltaica TECNOLOGIAS DE CÉLULA SOLAR CÉLULAS SOLARES DE FILME FINO MULTIJUNÇÃO Recorde mundial: SET/2013 Eficiência: 44,7% Multijunção: 4 junções Concentração: 297 sóis Fraunhofer ISE / Soitec / CEA-Leti / Helmholtz Center Berlin Processo de fabricação CÉLULA SOLAR DE SILÍCIO CRISTALINO 65 18/12/2013 Processo de fabricação MÓDULO FOTOVOLTAICO DE SILÍCIO CRISTALINO Processo de Fabricação CÉLULA FOTOVOLTAICA SILÍCIO CRISTALINO SÍLICA (QUARTZO) SILÍCIO METALÚRGICO LINGOTES mc-Si LÂMINA DE SILÍCIO SoG SILÍCIO DE GRAU SOLAR (SoG) ETAPAS DA PRODUÇÃO DA CÉLULA 66 18/12/2013 Processo de Fabricação LINGOTE DE SILÍCIO MONOCRISTALINO PROCESSO SIEMENS DE PURIFICAÇÃO FLOAT ZONE (FZ) SILÍCIO DE GRAU ELETRÔNICO Si-EG LINGOTE DE Si-EG POLICRISTALINO Processo de Fabricação LINGOTE DE SILÍCIO MONOCRISTALINO CZOCHRALSKI (CZ) 67 18/12/2013 OBRIGADO PELA ATENÇÃO Prof. João Ferreira [email protected] SISTEMAS FOTOVOLTAICOS PROJETO, INSTALAÇÃO E OPERAÇÃO CONVERSÃO FOTOVOLTAICA – CARACTERÍSTICAS ELÉTRICAS DE CÉLULAS – PROF. DR. JOÃO MARCELO DIAS FERREIRA 68 18/12/2013 Solar Cell Operation n Emitter p Base Rear Contact Absorption of photon creates an electron hole pair. If they are within a diffusion length of the depletion region the electric field separates them. Antireflection coating Front Contact - External Load The electron after passing through the load recombines with + the hole completing the circuit 137 Solar Cell Electrical Model • PV is modeled as a current source because it supplies a constant current over a wide range of voltages • It has p-n junction diode that supplies a potential • It has internal resistors that impede the flow of the electrons 138 69 18/12/2013 Solar Input Circuit Diagram Front Contact I Rs Recombination I Current Source Ohmic Flow V Rsh Rear Contact RLoad External 139 Load Electrical Losses • Series Resistance (Resistance of Hole & Electron Motion) – Bulk Resistance of Semiconductor Materials – Bulk Resistance of Metallic Contacts and Interconnects – Contact Resistance • Parallel Resistance or Shunt Resistance (Recombination of Hole and Electron) – PN junction Leakage – Leakage around edge of Junction – Foreign Impurities & Crystal Defects 140 70 18/12/2013 Power & IV Curve • Power (Watts) is the rate at which energy (Joules) is supplied by a source or consumed by a load… It is a rate not a quantity • The power output by a source is the product of the current supplied and the voltage at which the current was supplied • Power output = Source voltage x Source current – P=V x I (Watts = Joules/second) = (Volts)x(Amperes) • By changing the resistance of the load different currents and corresponding voltages can be measured and plotted 141 Solar Cell I-V Characteristics Current qV I = I 0 e kT − 1 − I L Dark Current from Absorption of Photons Voltage Light Twice the Light = Twice the Current 142 71 18/12/2013 Operating Point I (mA) V oc 0.1 I 0.2 0.3 0 V I-V for a solar cell under an illumination of 700 W m-2 −100 Slope = - 1/R Operating point I′ Isc = −Iph −200 R I (a) 0.6 0.5 V′ I V 0.4 The load line for R=3Ω (I-V for the load) P (b) 143 Short Circuit Current IV Plot Maximum Power Imp FF = Current Operating Point I mpVmp I scVoc Power Vmp Voltage (V) Volt (V) 0 0.1 0.3 0.5 0.54 0.57 Current (A) 1.3 1.3 1.3 1.2 0.75 0 Power (W) 0 0.13 0.39 0.6 0.4 0 Open Circuit Voltage 144 72 18/12/2013 Resistance Effects ISC ISC Current Current Increasing RS Voltage decreasing RP VOC Voltage VOC Ideal case RS = 0 and RP = ∞ Both reduce the area of the maximum power rectangle therefore reducing the efficiency and fill factor 145 Loss Mechanisms in Solar Cells Loss Optical Electrical Ohmic Reflection Shadowing Unabsorbed Radiation Solar Cell Material Base Emitter Contact Material Finger Collection Bus Junction Metal – Solar Cell Recombination Emitter Region Solar Cell Material Surface Base Region Solar Cell Material Surface Space Charge Region 146 73 18/12/2013 Photovoltaic Effect Separation of holes and electrons by Electric Field Voltage Absorption of Light Excitation of electrons Creation of extra electron hole pairs (EHP) Power = V x I Current Movement of charge by Electric Field 147 Linking Cells • Solar cells are not usually used individually because they do not output sufficient voltage and power to meet typical electrical demands • The amount of voltage and current they output can be increased by combining cells together with wires to produce larger area solar modules • Cells can be connected in a number of ways – Strings – where cells are connected in series – Blocks 2 or more strings connected together in parallel – Joining 2 or more blocks together 148 74 18/12/2013 Parallel connections increase the current output Current Current Solar Cell Panels Voltage Current Series connections increase the voltage output Voltage Blocks increase both current and voltage output Voltage 149 Calculating Voltage and Current • Series connections are made by connecting one cell’s n-type contact to the p-type of the next cell • Parallel connections are made by joining each cells n-type contacts together and p-type contacts together • Series connections the voltages add • Parallel connections the current add • Series connections the current flow is equal to the current from the cell generating the smallest current (limited by poorest cell) • Parallel connections the voltage is the average of the cells or 150 string in parallel 75 18/12/2013 Example: Cells Series Connected 1 Cell A V = 0.58 V I = 0.28 A Cell B V = 0.54 V I = 0.31 A Cell C V = 0.61 V I = 0.25 A 2 • The voltage across terminals 12 is the sum of the voltages • V12 = VA + VB + VC = 0.58 + 0.54 + 0.61 =1.73(V) • The current through the cells is restricted by the smallest current produce by any of the cells • I12 = 0.25 (A) 151 Example: Cells Parallel Connected 3 Cell A V = 0.58 V I = 0.28 A Cell B V = 0.54 V I = 0.31 A Cell C V = 0.61 V I = 0.25 A 4 • The voltage across terminals 34 is the average of the voltages • V34 = (VA + VB + VC )/3 = (0.58 + 0.54 + 0.61)/3 = 0.58(V) • The current at the terminals 34 is the sum of the currents in each cell • I34 = (IA + IB +IC) = (0.28 + 0.31 + 0.25) = 0.84(A) 152 76 18/12/2013 Example: Block Connected 5 A A A B B B C C C 6 • The voltage across terminals 56 given by the series voltage already calculated: • V56 = VA + VB + VC = 0.58 + 0.54 + 0.61 =1.73(V) • The current at the terminals 56 is the sum of the currents in each string already calculated • I56 = 3(Istring) = 3(0.25) = 0.75(A) 153 Summary Linking Cells • Linking modules or batteries is similar to connecting PV cells – Series Connections • Voltages are added in series connections • The current is restricted to the smallest current – Parallel connections • The currents are added in parallel connections • The voltages are averaged from each string • Solar Cells and Modules are Matched to improve the power generated 154 77 18/12/2013 Características elétricas dos módulos fotovoltaicos Características elétricas dos módulos fotovoltaicos 78 18/12/2013 Fluxograma MPPT Método P&O Fluxograma MPPT Método P&O 79 18/12/2013 OBRIGADO PELA ATENÇÃO Prof. João Ferreira [email protected] SISTEMAS FOTOVOLTAICOS Prof. Dr. Kleber Oliveira 80 18/12/2013 Sistema fotovoltaico • Sistemas fotovoltaicos autônomos • Sistemas fotovoltaicos ligados á rede elétrica Sistemas FV autônomos • • • • Componentes Baterias Controlador de carga Inversor Painéis fotovoltaicos 81 18/12/2013 Sistemas FV autônomos • Bateria Bateria • Nem sempre a geração e o consumo coincidem. • O que faz necessário a presença de uma bateria para fornecer energia para o consumidor e para evitar o desperdício quando o consumo é baixo, permitindo seu armazenamento para uso posterior. 82 18/12/2013 Bateria Autodescarga • Acontece quando as baterias descarregam gradualmente, quando não estão em uso, através de processos químicos internos. Descarga profunda • Quando a descarga ultrapassa 50% da capacidade da bateria. Bateria • Estabiliza a tensão fornecida equipamentos ou ao inversor. aos • As baterias podem ser agrupadas em série ou em paralelo para formar bancos de baterias. 83 18/12/2013 Baterias • A associação série permite obter tensões maiores. • A associação em paralelo permite o fornecimento de mais corrente para a mesma tensão. Baterias • Conexão série 3V i V i V V 84 18/12/2013 Baterias • Conexão em paralelo V 3i i i V i V V Baterias • Conexão Mista V i i i V 3V V V i V 2i V 85 18/12/2013 Baterias • As baterias de chumbo-ácido são as mais utilizadas. Podem ser de ácido líquido ou em gel e podem ser seladas ou abertas. • As baterias seladas não requerem adição de água. • Alternativa: bateria de níquel cádmio ou níquel-metal-hidreto. Baterias • As baterias de níquel são mais caras, porém são mais duráveis e pode ser mais adequadas em algumas aplicações remotas. • Neste caso são vantajosas e seu custo inicial é compensado pela redução dos custos de manutenção dos sistemas. 86 18/12/2013 Baterias Bateria de chumbo ácido estacionária com eletrólito líquido • Bateria mais difundida no mercado devido ao seu reduzido custo e é mais empregado nos sistemas fotovoltaicos autônomos. • Em aplicações fotovoltaica não se recomenda utilizar baterias automotivas convencionais. Baterias • As baterias de chumbo ácido automotiva não é adequada para aplicações que precisam de corrente elétrica por período prolongados. 87 18/12/2013 Baterias • Para fornecer grande intensidade de correntes, a bateria automotiva é construída com placas metálicas finas para aumentar sua área de superfície. • Uma superfície grande é necessária para permitir rápidas reações químicas quando a bateria é solicitada. • Pouca descarga e as placas são pouco utilizadas Baterias Bateria estacionária • Possui placas metálicas mais grossas, sendo projetadas para fornecer correntes por longos períodos. • Pode oferecer sobrecorrente quando necessário. • É projetada para ser descarregada completamente várias vezes, o que não é possível numa bateria automotiva. 88 18/12/2013 Baterias • Pode ser usada em longos períodos de tempo e pode ser descarregada até atingir uma porcentagem menor de sua carga máxima sem se danificar. • Possui taxa de autodescarga menor comparada a uma bateria automotiva, ou seja, carga elétrica preservada por mais tempo quando a bateria não está em uso. Baterias Bateria de chumbo ácido com eletrólito em gel • É uma versão melhorada da bateria de chumbo ácido com eletrólito líquido. • Possui maior vida útil, com um número maior de ciclos de carga e descarga. • Requer um controlador de carga adequado às suas características, pois é altamente sensível a sobrecargas. 89 18/12/2013 Baterias • • • • Baterias de Níquel-Cádmio (NiCd) e NíquelMetal-Hidreto (NiMH) São mais caras do que as baterias de chumbo ácido líquidas ou em gel. Baixo coeficiente de autodescarga. Suportam elevadas variações de temperatura. Permitem descargas mais profundas. Baterias Baterias de ciclo profundo • São projetadas para suportar um número maior de carga e descarga. • Podem descarregar mais do que as convencionais. • As baterias de chumbo ácido estacionárias são consideradas de ciclo profundo. 90 18/12/2013 Baterias Vida útil da bateria • A vida útil da bateria é determinada pelo número de ciclos de carga e descarga que ela pode realizar. • O número máximo de ciclos depende da profundidade da descarga realizada. Baterias • Gráfico da vida útil de uma bateria de chumbo ácido em função da temperatura de utilização. 91 18/12/2013 Baterias • Em cada ciclo de carga e descarga de uma bateria o material das placas metálicas é transferido para os seus terminais. • Uma vez que esse material separa-se do eletrodo, não pode ser novamente utilizado e a bateria vai se desgastando conforme é utilizada. Baterias • Números de ciclos de carga e descarga possíveis em função da profundidade de descarga da bateria. 92 18/12/2013 Sistemas FV autônomos • Controlador de carga Controlador de carga • É um dispositivo que faz a correta conexão entre o painel fotovoltaico e a bateria, evitando que a bateria seja sobrecarregada ou descarregada excessivamente. • Sistemas fotovoltaicos com baterias devem obrigatoriamente utilizar um controlador ou regular de carga. 93 18/12/2013 Controlador de carga • Alguns controladores realizam o carregamento da bateria respeitando seu perfil de carga, o que tende a aumentar a sua vida útil. • Os mais sofisticados possuem o rastreamento do ponto de máxima potência (MPPT), possibilitando aumentar a eficiência do sistema fotovoltaico. Controlador de carga Funções do controlador de carga: • Proteção de sobrecarga • Proteção de descarga excessiva • Gerenciamento da carga da bateria 94 18/12/2013 Controlador de carga Proteção de sobrecarga • Função que impede a bateria seja sobrecarregada. • O controlador é responsável por monitorar o valor da tensão nos terminais da bateria e impedir que continue sendo carregada quando a tensão de carga é atingida. Controlador de carga Proteção de descarga excessiva • Também chamada de função de desconexão com baixa tensão, é o recurso do controlador de carga que faz com que o consumo de energia do sistema fotovoltaico seja interrompido quando a bateria atinge um nível crítico de carga. 95 18/12/2013 Controlador de carga Gerenciamento da carga da bateria • Recurso oferecido apenas pelos controladores mais sofisticados, que possuem algoritmos de carga com múltiplos estágios. Controlador de carga Modo de utilização • Os controladores de carga comerciais possuem três conjuntos de terminais. 96 18/12/2013 Controlador de carga Principais tipos de controladores de carga • Convencional – Controlador com chave série – Controlador com chave paralela • Controlador eletrônico com PWM • Controlador eletrônico com PWM e MPPT Controlador de carga Controlador de carga convencional • São os mais simples possíveis que existem e são encontrados na maior parte dos sistemas fotovoltaicos. • São dispositivos de baixo custo. 97 18/12/2013 Controlador de Carga • Possuem duas funções básicas: – desconectar o módulo fotovoltaicos quando a bateria está complemente carregada e, – desconectar o consumidor da bateria quando a bateria atingir um nível de carga muito baixo. • São dois tipos: – controlador série; – controlador paralelo. Controlador de Carga • Controlador série 98 18/12/2013 Controlador de Carga • As chaves são abertas ou fechadas de acordo com o estado de carga da bateria. • Um circuito de controle monitora a tensão da bateria e toma decisão de abrir ou fechar as chaves. Controlador de Carga • A chave 1 permanece fechada quando a bateria está no estado de carga ou encontrase na faixa de operação normal, ou seja, seu nível de carga está acima do crítico e abaixo do máximo. 99 18/12/2013 Controlador de Carga • Controlador paralelo Controlador de Carga • A chave 1 é posicionada em paralelo com o módulo fotovoltaico, dessa forma quando fechada desvia toda corrente elétrica do módulo e cessa o fornecimento ao restante do circuito. 100 18/12/2013 Controlador de Carga Controlador eletrônico com PWM • Esse tipo de controlador são equipamentos mais sofisticados do que os convencionais. Controlador de Carga • No lugar das chaves ou relés existem transistores e circuito eletrônicos que fazem o controle preciso das correntes de carga da bateria. • Possuem a vantagem de maximizar o uso da bateria e prolongar sua vida útil. 101 18/12/2013 Controlador de Carga Controlador eletrônico com PWM e MPPT • Esse controlador é mais sofisticado e caros encontrados no mercado. Controlador de Carga • Além de possuírem circuitos eletrônicos de chaveamento com PWM, possuem o recurso do MPPT, que faz os módulos operarem sempre no seu ponto de máxima potência, independente da condição de radiação solar ou temperatura. 102 18/12/2013 Controlador de Carga • Existe somente um valor de tensão no qual a potência á máxima. Controlador de Carga • Presença de dois estágios eletrônicos permite desacoplar as tensões do módulo e da bateria. 103 18/12/2013 Controlador de Carga • Com o uso do controlador com MPPT dá-se um ganho de até 30%. Sistemas FV autônomos • Inversor 104 18/12/2013 Inversor • O inversor é o equipamento eletrônico que converte uma tensão e corrente contínua (CC) em tensão e corrente continua (CA). Inversor • O inversor é necessário nos sistemas fotovoltaicos para alimentar consumidores em corrente alternada a partir da corrente contínua produzida pelo painel fotovoltaico. • A maior parte dos aparelhos eletrodomésticos são construídos para trabalhar com a rede elétrica com uma tensão alternada, que pode ser 110V ou 220V e uma frequência de 60Hz. 105 18/12/2013 Inversor • Inversores eletrônicos para sistemas fotovoltaicos autônomos estão disponíveis no mercado em uma vasta gama de potência e tensões de entrada, tipicamente, 12 V, 24 V ou 48 V. • Pequenos sistemas fotovoltaicos, que possuem até 8 módulos, podem trabalhar com uma tensão de 12 V. Inversor • Sistemas fotovoltaicos de maior potência, que possuem um número maior de módulos, necessitam de níveis mais elevados de tensão para evitar que as correntes sejam muito grandes. 106 18/12/2013 Inversor • Princípio de funcionamento Inversor • Princípio de funcionamento Semi-ciclo positivo Semi-ciclo negativo 107 18/12/2013 Inversor • Princípio de funcionamento Inversor • Tipos de inversores Onda quadrada Onda senoidal modificada Onda senoidal 108 18/12/2013 Inversor Inversores onda quadrada e senoidal modificada • São equipamentos de baixo custo destinado à alimentação de eletrodomésticos, lâmpadas e aparelhos eletrônicos que não são sensíveis à distorção de tensão e operam normalmente. Inversor Inversor PWM de onda senoidal pura • São aparelhos que produzem tensões com formato de ondas senoidais. • São ideais para alimentar todos os tipos de consumidores com elevada confiabilidade e excelente qualidade de energia. 109 18/12/2013 Inversor • Funciona utilizando o principio da modulação da largura de pulso (PWM). • Produz uma sequencia de pequenas ondas quadradas de alta frequência. • O padrão de pulsos de PWM da saída do inversor possui um conteúdo senoidal. Sistemas FV autônomos • Módulos fotovoltaicos autônomos para sistemas 110 18/12/2013 Módulos Fotovoltaicos • Grande parte dos sistemas fotovoltaicos autônomos operam na tensão de 12 V. • Inversores, baterias e controladores de carga para 12 V são os mais encontrados no mercado. Módulos Fotovoltaicos • Os módulos encontrados no mercado dividem-se em duas categorias: módulos com 36 células, com potências entre 130 W e 140 W e módulos de 60 células, com potências entre 240 W e 250 W. 111 18/12/2013 Módulos fotovoltaicos • Sistemas para alimentação de consumidores Módulos fotovoltaicos • Sistemas sem baterias 112 18/12/2013 Módulos fotovoltaicos Sistemas sem baterias • Algumas aplicações podem dispensar o uso de baterias. • É o caso de sistemas de bombeamento d’água. Módulos fotovoltaicos • Neste caso o próprio elemento a ser armazenado é água. • Toda energia produzida pelo painel é diretamente fornecida à bomba e armazenada na forma de água no reservatório. • Sofre com a intermitência da radiação solar. 113 18/12/2013 Módulos fotovoltaicos Vantagens: • Baixo custo; • Aumento da confiabilidade, pois a ausência de bateria aumenta a vida útil do sistema. Sistemas autônomos de grande porte • É possível construir sistemas fotovoltaicos relativamente grandes, até alguns quilowatts, com o mesmo esquema apresentado anteriormente. 114 18/12/2013 PROJETO DE UM SISTEMA FOTOVOLTAICO Prof. Dr. Kleber Oliveira Cálculo da energia produzida pelos módulos fotovoltaicos • É necessário determinar quanta energia é produzida diariamente por um módulo fotovoltaico. 115 18/12/2013 Cálculo da energia produzida pelos módulos fotovoltaicos Método da insolação • Esse método pode ser empregado no cálculo da energia produzida pelo módulo fotovoltaico quando se tem informação sobre a energia do Sol disponível diariamente no local da instalação. • O valor da insolação diária para uma região pode ser encontrado em mapas solarimétricos ou obtidos através de ferramentas computacional. Cálculo da energia produzida pelos módulos fotovoltaicos • Esse método é válidos quando se considera o uso de controladores de carga com MPPT. • Ao considerar o valor da energia do Sol disponível diariamente como base para o cálculo, espera-se extrair o máximo possível dessa energia. • Neste caso a energia produzida é limitada apenas pela eficiência do modulo. 116 18/12/2013 Levantamento das características do módulo • As características do módulo fotovoltaico necessárias para o cálculo da energia produzida com base na insolação são as suas dimensões físicas (para o cálculo da área) e a sua eficiência. • A eficiência do módulo, se não for fornecida pelo fabricante, pode ser calculada. ηP = PMáx AP .1000 Levantamento das características do módulo Exemplo • Módulo Bosch M2403BB de 240W possui os seguintes dados – Pmáx = 240W – Ap=0,99m x 1,66m = 1,6434 m2 • Logo a eficiência vale: ηP = 240 = 0,146 = 14,6% 1,6434.1000 117 18/12/2013 Levantamento das características do módulo • A energia produzida pelo módulo fotovoltaico é calculada pela seguinte fórmula: EP = ES . AM .η M Levantamento das características do módulo Exemplo: • Cálculo da energia produzida pelo módulo LD135R9W da LG. Pmax = 135W e considere uma localidade que possui a insolação de 4500 Wh/m2/dia. 118 18/12/2013 Levantamento das características do módulo • 1º passo: verificar as informações necessárias nos datasheet do fabricante. Altura Largura Área Eficiência 1,474m 0,668m 0,984m2 13,7% Levantamento das características do módulo • Com base nessas informações, aplica-se a fórmula apresentada anteriormente. EP = 4500.0,984.0,137 ≅ 607 Wh • Esse cálculo leva em conta que o módulo vai ser instalado de modo a maximizar o aproveitamento da energia solar e será empregado com um controlador de carga que possui MPPT. 119 18/12/2013 Método da corrente máxima do módulo • Nesse método considera-se que não é necessário ter o aproveitamento máximo da energia solar, pois o sistemas fotovoltaico não está equipado com MPPT. • A tensão do módulo é imposta pela bateria. Método da corrente máxima do módulo • O primeiro passo é calcular a energia produzida pelo módulo através desse método através de sua folha de dados. • O cálculo da energia produzida pelo módulo nesse método é feito pela seguinte fórmula: EP = PM .H S • Onde Hs são as horas diárias de insolação. 120 18/12/2013 Método da corrente máxima do módulo • A potência do módulo é calculada por PM = I SC .VBAT • A quantidade de horas diárias de insolação de uma localidade é um número que pode variar ao longo do ano e é diferente para cada região geográfica. • Valores que possibilitam bons resultados estão entre 4 e 6 horas. Método da corrente máxima do módulo • O dimensionamento de um sistema fotovoltaico nessas condições, através desse método, é extremamente empírico e os resultados produzidos podem requerer ajustes em função das condições reais de funcionamento do sistema, o que pode ser feito na prática e após verificadas as condições verdadeiras de produção e consumo de energia. 121 18/12/2013 Método da corrente máxima do módulo • Exemplo: • Cálculo da energia produzida pelo módulo LD125R9W da LG com o método da corrente máxima do módulo. Considerar uma localidade com 5 horas diárias de insolação e um sistema fotovoltaico autônomo com um banco de baterias de 12V. Método da corrente máxima do módulo 1º passo: buscar as informações que interessa. • A potência do módulo neste caso será: • PM = 6,83 x 12 = 81,96 W • EP = 81,96 x 5 = 410 Wh Potência máxima 98,23 W Vmpp 15,54 V Impp 6,32 A Voc 19,99 V Isc 6,83 A 122 18/12/2013 Dimensionamento do banco de baterias • O dimensionamento do banco de baterias do sistema fotovoltaico consiste em determinar os tipos, a quantidade e a forma de organização das baterias utilizadas. Dimensionamento do banco de baterias Número de baterias em série N BS = Vbanco Vvbat • NBS é o número de baterias em série. • Vbanco é a tensão do banco de baterias (V). • Vvbat é a tensão da bateria utilizada (V). 123 18/12/2013 Dimensionamento do banco de baterias Capacidade de carga do banco de baterias Cbanco = EA Vbanco • Cbanco é a capacidade de carga do banco de baterias em Ah. • EA é a energia armazenada no banco de baterias (Wh). • Vbanco é a tensão do banco de baterias (V). Dimensionamento do banco de baterias Energia armazenada EA = EC PD • EA é a energia armazenada no banco de baterias (Wh). • EC é a energia consumida (Wh). • PD é a profundidade de descarga permitida. 124 18/12/2013 Dimensionamento do banco de baterias • Número de conjuntos em paralelos N BP Cbanco = Cbat • NBP é número de conjuntos em paralelo. • Cbanco é a capacidade de carga do banco de baterias em Ah. • Cbat é a capacidade de carga de cada bateria em Ah. Dimensionamento do banco de baterias Exemplo • Dimensionar um banco de baterias para um sistema que consome 8600Wh de energia. • Sistema Fotovoltaico de 24V. • Bateria de 12V e profundidade máxima de descarga de 30%. 125 18/12/2013 Dimensionamento do banco de baterias • Baterias em série N BS = 24 =2 12 • Energia armazenada EA = 8600 = 28,666Wh 0,3 Dimensionamento do banco de baterias • Capacidade do banco de baterias Cbanco = 8600 = 1195 Ah 24.0,30 • Em paralelo N BP 1195 = =5 240 126 18/12/2013 Levantamento do Consumo Levantamento do consumo de energia do sistema fotovoltaico autônomo • O primeiro passo para o dimensionamento de um sistema fotovoltaico é o levantamento do consumo de energia elétrica. • Precisa-se saber quais aparelhos elétricos serão usados e durante quantas horas eles ficarão ligados durante um dia. Levantamento do Consumo • O cálculo da energia necessária para alimentar um aparelho elétrico ou eletrônico é feito pela potência do aparelho e pelo número de horas em que ele é utilizado. • Em sistemas fotovoltaicos autônomos, normalmente se esta interessado em saber qual a energia consumida pelo aparelho no período de um dia, pois se deseja dimensionar os painéis fotovoltaicos e as baterias para possibilitar o uso diário desses aparelhos. 127 18/12/2013 Levantamento do Consumo • A energia elétrica consumida por aparelho eletroeletrônico é calculada por: EC = P.T • Onde: – Ec é a energia consumida (Wh); – P é a potência do aparelho (W); – T é o tempo de uso (h). Levantamento do Consumo • O consumo de energia dos aparelho alimentados pelo sistema fotovoltaico pode ser determinado a partir da potência do aparelho mostrada na placa de identificação, no seu manual ou no catálogo do fabricante. 128 18/12/2013 Levantamento do Consumo • O dimensionamento de um sistema fotovoltaico deve levar em conta o uso médio do aparelho. Aparelho Potência (W) Dias de uso no Tempo de mês utilização diária Consumo mensal (kWh) Geladeira 200 30 10 h(*) 60 Chuveiro elétrico 3500 30 40 min 70 Cafeteira elétrica 1000 30 1h 30 Ventilador 100 30 8h 24 Computador 250 30 3h 22,5 90 30 5h 13,5 1000 12 1h 12 TV (20’’) Ferro elétrico Levantamento do Consumo • Normalmente os sistemas fotovoltaicos são dimensionados com base no consumo diário de energia, pois é comum realizar o cálculo da energia produzida diariamente pelo módulo fotovoltaico. 129 18/12/2013 Exemplo de um dimensionamento Exemplo de um dimensionamento de um sistema fotovoltaico autônomo. • Cargas: – Duas lâmpadas de 60W: ligadas durante 5 horas por dia. – Um televisor de 200W: ligado 4 horas por dia. – Um refrigerador de 200W: ligado 10 horas por dia (tempo médio de funcionamento do motor do compressor) Exemplo de um dimensionamento Características do sistema: • Baterias de chumbo ácido de 12 V com descarga máxima de 50%. • Controlador de carga convencional, sem MPPT. • Deve ter energia armazenada nas baterias para dois dias de uso. 130 18/12/2013 Exemplo de um dimensionamento Características do sistema: • Módulos fotovoltaicos LD135R9W em região com 5 horas diárias de insolação. • A tensão de alimentação da instalação dos aparelhos é de 127 V e a tensão do banco de bateria é de 24 V. Exemplo de um dimensionamento Levantamento do consumo • Energia necessária diariamente: Aparelho Qtde Potência (W) Tempo (h) Energia diária (Wh) Lâmpadas 2 60 5 600 TV 1 200 4 800 Refrigerador 1 200 10 2000 Total 3400 • Então EC = 3400 Wh. 131 18/12/2013 Exemplo de um dimensionamento Dimensionamento do banco de bateria • Deve-se levar em conta os seguintes aspectos: – Quanta energia é necessária para o consumo diário. – Quanto dias o banco de baterias deve ser capaz de alimentar o consumo caso não haja produção de energia em dias chuvosos ou nublados. – Qual a profundidade de descarga permitida para as baterias. Exemplo de um dimensionamento • O primeiro aspecto tem resposta simples, pois o dimensionamento do sistema parte do conhecimento dos aparelhos que serão alimentados e de seu tempo médio de utilização. 132 18/12/2013 Exemplo de um dimensionamento • O segundo aspecto já é um pouco complicado. Se as baterias forem dimensionadas para armazenar energia suficiente para uma semana de uso, por exemplo, o custo do sistema ficará elevado. Se forem dimensionadas apenas para o uso diário, corre-se o risco de ficar sem energia em um dia de chuva. Exemplo de um dimensionamento • O dimensionamento do banco de baterias depende da aplicação e do conforto desejados. Se o sistema fotovoltaico for usado em uma aplicação crítica, como a alimentação de uma estação de telecomunicações ou de um sistema de iluminação de aeroporto, é recomendável fazer o dimensionamento das baterias para suportar vários dias sem geração de eletricidade, pois isso garante a continuidade do serviço. 133 18/12/2013 Exemplo de um dimensionamento • Para alimentar eletrodomésticos em uma residência, pode-se dimensionar o banco para ter energia durante apenas um ou dois dias. • Em caso de dias chuvosos ou nublados o usuário pode reduzir seu consumo. Dessa forma o conforto é reduzido, mas o custo do sistema também é, pois tem um menor número de baterias. Exemplo de um dimensionamento • O terceiro aspecto afeta a durabilidade ou a vida útil das baterias. • Se as baterias forem dimensionadas para serem descarregadas diariamente com uma profundidade de descarga muito grande, seu tempo de vida será severamente reduzido. 134 18/12/2013 Exemplo de um dimensionamento • Se as baterias forem dimensionadas para uma pequena profundidade de descarga, sua durabilidade será maior, porém o custo do sistema será mais elevado. • O projetista deve levar em conta o custobenefício do sistema e a facilidade ou dificuldade para realizar a manutenção. Exemplo de um dimensionamento • Em geral uma profundidade de descarga de 20% nas baterias de chumbo ácido é adequada para proporcionar uma longa vida útil, enquanto uma descarga de 50% proporciona um custo menor com inconveniente de vida útil reduzida e necessidade frequente de manutenção para a substituição das baterias. 135 18/12/2013 Exemplo de um dimensionamento • Para este exemplo, a profundidade de descarga prevista é de 50%, com energia armazenada nas baterias para dois dias de uso. Exemplo de um dimensionamento • Neste exemplo tem-se, então: – EC = 3400 Wh (energia consumida diariamente) – EA = 3400 Wh x 2 dias = 6800 Wh ou 6,8 kWh • O banco de baterias deve ter tensão de 24V. Como é utilizado baterias de chumbo ácido de 12 V, tem-se: – NBS = 24/12 = 2 baterias ligadas em série 136 18/12/2013 Exemplo de um dimensionamento • A capacidade do banco de baterias será: – Cbanco = 6800/(24x0,5) = 566 Ah • Considerando um banco de baterias de 240 Ah*, determina-se o número de conjuntos de baterias conectados em paralelo: – NBP = 566/240 = 2,36 • Para garantir que o sistema fotovoltaico atenderá as necessidades do usuário será emprego 3 conjuntos. * Datasheet do fabricante Exemplo de um dimensionamento Quantidade de módulos fotovoltaicos • A escolha da quantidade de módulos empregados deve ser feita com base na produção de energia elétrica do módulo no local da instalação e no tipo de controlador de carga empregado no sistema. 137 18/12/2013 Exemplo de um dimensionamento • Neste exemplo o controlador de carga não possui o recurso MPPT. Assim o cálculo da energia produzida pelo módulo é feito pelo método da corrente máxima. • Foi visto anteriormente que um módulo LD135R9W fornece 410 Wh de energia diariamente em um local com 5 horas diárias de insolação. Exemplo de um dimensionamento • Neste exemplo o sistema tem a tensão de operação de 24 V, pois esta é a tensão do banco de baterias. Obrigatoriamente serão utilizados 2 módulos LD135R9W em série e um número de módulos em paralelo que ainda é necessário determinar. Potência máxima 98,23 W Vmpp 15,54 V Impp 6,32 A Voc 19,99 V Isc 6,83 A 138 18/12/2013 Exemplo de um dimensionamento • O número total de módulos necessários no sistema é calculado por: N= • Sendo EC EP – N é o número de módulo do sistema – EC é a energia diária consumida no sistema (Wh) – EP é a energia diária produzida por cada módulo (Wh) Exemplo de um dimensionamento • Então teremos para o sistema considerado: N = 3400/410 = 8,29 • Como no caso do dimensionamento do banco de baterias, pode-se arredondar o número obtido para cima ou para baixo. • Obrigatoriamente deve-se empregar o conjunto de dois módulos em série devido à tensão de operação de 24 V do sistema, será necessário utilizar um número par de módulos. Neste caso, empregaremos 8 módulos em paralelo. 139 18/12/2013 Exemplo de um dimensionamento Controlador de carga • Depois de dimensionar o conjunto de módulos fotovoltaicos e o banco de baterias, a próxima etapa é escolher o modelo de controlador de carga empregado. • A especificação do controlador de carga leva em conta dois parâmetros, sendo a tensão de operação e a corrente elétrica máxima fornecida pelos módulos. Exemplo de um dimensionamento • A corrente máxima fornecida por cada módulo LD135R9W, de acordo com a folha de dados do fabricante, é a corrente de curto-circuito nas condições padrão, que é 8,41 A. • O conjunto de 8 módulos fotovoltaicos, para este exemplo, possui 2 módulos em série e 4 conjuntos em paralelo, o que resulta uma corrente elétrica máxima de 4 x 8,41 = 33,64 A. 140 18/12/2013 Exemplo de um dimensionamento • A corrente máxima fornecida pelo módulos pode ser corrigida por um fator de segurança de 30%, para garantir que a corrente máxima do controlador especificado não será excedida em nenhuma hipótese. • Assim, a corrente máxima para esse projeto será 33,64 x 1,3 = 43,73 A. Exemplo de um dimensionamento • O controlador de carga empregado nesse sistema deve operar na tensão de 24 V e suportar a corrente máxima de 43,73 A. • Buscando nos catálogos dos fabricantes de controladores de carga, encontram-se na faixa de 24 V com corrente de 30 A a 60 A. • Neste exemplo, pode-se escolher um controlador com as especificações de 24 V e 45 A. 141 18/12/2013 Exemplo de um dimensionamento Organização do sistema • O inversor escolhido de acordo com as tensões de entrada e saída especificamente para o sistema e deve suportar a potência total dos aparelhos que serão alimentados. Exemplo de um dimensionamento • • • • Características do sistema: 8 módulos LG, modelo LD135R9W 6 baterias de 240 Ah / 12 V Um controlador de carga 24 V / 45 A Um inversor 24 Vcc / 127 Vca / 500 W 142 18/12/2013 Projeto • • • • Dados necessários: Determinar as cargas, a tensão de alimentação e consumos em potência nominal. Determinar em quantos dias da semana iremos utilizar. Determinar quantas horas por dia iremos utiliza. Autonomia prevista. Obrigado ! Prof. Kleber Oliveira, Dr. [email protected] 143 18/12/2013 SISTEMAS FOTOVOLTAICOS PROJETO, INSTALAÇÃO E OPERAÇÃO INSTALAÇÃO FOTOVOLTAICA Sistemas residenciais e comerciais PROF. DR. JOÃO MARCELO DIAS FERREIRA Agenda • • Resources Assumptions and Background • The DC side of things – Choosing and Connecting the Panels in Series – Proper grounding – String combiners • Meeting in the Middle – DC connection to the Inverter – DC Disconnects, fusing and loading • The AC side of things – AC Connection to the Inverter – AC Disconnects, fusing and safety – Connecting to the grid • Summary and questions 144 18/12/2013 Resources Doc Solstice’s Seasoned Sentiments Facts about Global PV installations Global PV installations reached 27.7GW in 2011 http://www.pv-tech.org/news/global_pv_installations_reached_27.7gw_in_2011_industry_at_crossroads_says That comes to 0.87 KW per second or 3 to 4 panels every second of the year http://www.pvmarketresearch.com/press-release/Global_PV_Installations_to_Grow_by_up_to_21_Percent_in_2012_Predicts_IMS_Research/5 Global PV Installations to Grow by up to 21 Percent in 2012 Predicts IMS Research For comparison , the entire grid capacity of the country of Mexico is 53 GW Introduction, Background and assumptions about the system 145 18/12/2013 Key Concepts and Assumptions • Follow the typical systematic Installation Procedures – – – – – – – – – – • Assemble and place racks Mount and connect panels (DC) Install combiner box (DC) Connect DC disconnect (may be integrated) (DC) Connect DC to inverter (DC) Mount and configure inverter (AC/DC) Install AC Disconnect (AC) Connect inverter to grid via electrical center (AC) Commission and test (AC/DC Install or activate Monitoring system You have an approved wiring diagram meeting specifications and needs of Locations – Routing, cable lengths, junction locations, fusing etc a • You have a complete parts list with prepared components Electrical diagram: Generic System General Schematic One-line diagram 146 18/12/2013 Sample SMA Wiring Diagram with external DC Disconnect Combiner Box Sample SMA Wiring Diagram with integrated DC Disconnect Combiner Box 147 18/12/2013 Sample System 3 strings of 10 panels 250W Siliken SMA sunny Boy SB7000US The DC side of Things 148 18/12/2013 Always use components rate for UL 1703 and IEC standards Panel Characteristics Must know VOC, ISC, Vmp Imp Pmp, tolerances under STC and NOTC (preferably) 149 18/12/2013 Characteristics of Panels in Series String is a series of panels with predetermined current and voltage output V = V1 + V2 + …Vn = ∑ Vi I = I1 = I2 = …In Choosing Panels for Series layout Issue Voltages for Panels in Series add linearly Ideally, every series has the same voltage output – but generally not true When combining series into Parallel Arrays at a combination node (such as a combiner box or Inverter input), the voltage at that node is the weighted average of the series voltages favoring the lowest voltage present Important to balance your strings by equalizing the string voltages as best as possible ! 150 18/12/2013 Balancing String Voltage Layout your panels in a similar environment of illumination & temperature Measure and Record VOC for each panel – assign a numbering system WHY measure VOC? Safer and varies little with changes in illumination WHEN? Measure during peak hours near solar noon when solar radiation is changing slowly With knowledge of panel characteristics, group them as best you can so each series will have equal or similar voltage – mix and match high /low performers Installing panels: measure as you go! RETURN LINE Using return line measure VOC as you connect panels Why? To ensure each connection is secure and voltage sums as you go! Panel interconnect issues are difficult to find after the fact Make Sure panel connectors and cables are secured to rack 151 18/12/2013 Physical Ground All panels must have common physical ground and be grounded to racks Aluminum frames are anodized (resistive) Most panels provide a ground connection hole Other technique is to use WEEBs or lugs – electrically connect panel frames to rack and then ground rack Combiner boxes: adding the current of strings PV COMBINER BOXES ARE CURRENT ADDERS FOR STRINGS IN PARALLEL Common buss bar • DC positive inputs • DC Negative inputs • Ground •Single outputs for Positive, Negative & ground Each DC positive input (string) is Recommendation: fused before common output Pre-wire the box with negative/ positive cables Fuse: 600 VDC with amp rating > with mated connectors 1.45 operating amps Acts as string switch 152 18/12/2013 DC routing • Have a DC cable routing plan – DC is on the roof or remote from inverter • Best solar cables do not need conduit but bundle them nicely using UV resistant cable ties • For esthetics and some codes, use metal conduit to distribute DC cables Meeting in the Middle Connecting DC to the Inverter 153 18/12/2013 DC Disconnects Stand-alone DC Disconnect Switch • Fuse: 600 VDC with Amp rating > 1.45 x operating amps for each positive lead Integrated DC Disconnect Switch (Typically fused inside the inverter) Connecting DC to Inverter Disconnect all DC power Follow Inverter manual to connect positive, negative and ground cables* *Note: some panels are positively grounded … so pay attention Turn on DC and measure voltage at all outputs and inputs Turn off DC 154 18/12/2013 The AC side of Things Know your Grid Know which type of grid you are connecting to Most inverters are reconfigurable by dip switches or programming Line voltages vary so choose the operating output range that fits your grid conditions Inverter must be equipped with anti-islanding and must shutdown upon loss of grid power (grid connected systems) 155 18/12/2013 The AC connection AC Disconnect Main Panel connection AC Outputs AC Disconnect Fused style • Locate AC disconnect near the inverter -- must be accessible • Fuses or Breakers must be compatible with grid voltage (240 VAC) • Amp repeating should be 1.45 x the output current under operating conditions Breaker Style 156 18/12/2013 Connecting to the Grid Typical 240 VAC Connection Phase 1 Phase 2 L1 L2 Outputs from Inverter are: L1, L2 are positive feed lines Neutral Physical Ground Shut off AC power at main switch Shut off all DC inputs to inverter Connect Neutral and Physical Ground Connect L1 to Phase 1 using breaker Connect L2 to Phase 2 using breaker or use two pole breakers ** Phase numbering is for convenience Commissioning • Check all connections • Follow manual for startup • Usual procedure is – For Startup: Turn on AC First then DC – For Shutdown: Turn off DC first then AC • After shutdown, ALWAYS wait 5 to 10 minutes before opening or working on inverter !!! • Capacitive load needs to discharge 157 18/12/2013 System monitoring Bluetooth Monitoring : Internet, iPhone, iPad … 316 158 18/12/2013 Residential/Commercial Solar PV installations Basic information and installation guides for roof mounted systems Residential Install Typical roof top installation uses a rack mounting system, panels set in arrays or “strings” (multiple panels) and conduit for interconnection of panels. Shown here are Sharp 170s. A cell or module is a single silicon unit and generators 0.5 volts. 159 18/12/2013 Day one of installation The layout crew will measure the surface area of the roof and must check the exact location of the roof framing members beneath. Since the panels add a tributary load of between 3-5 psf, this extra dead load is minimal and should not require a structural engineer. However, the rack system requires that the anchors are embedded into the roof framing, not just the sheathing. Track system and mounts This “standoffs” or spacers of this Pro-Solar system is attached using 5/8” diameter, 3” long lag bolts through the metal roofing, ½” OSB and penetrating the 2-1/8” wide TJI top chord webs. The holes are premarked and drilled. Henry’s 9000 gutter and flashing sealant is used to prevent roof leakage. 160 18/12/2013 Racks and vertical supports The front “rails” will have small restraining clips to hold the front of each panel. The vertical uprights [shown behind the rail] will elevate the panel to the desired angle for the specific latitude of the project. The clips are adjustable from side-toside. For the vertical support legs (once cut to the correct length) also allow the installer to adjust the tilt of the legs. This system will be set @ 35 degrees (optimal for Flagstaff) Racks and vertical supports Although installation could be done by one individual, a multi-crew installation makes holding the rails to the vertical supports much easier. These rails are aluminum and easy to cut and hold in place. 161 18/12/2013 Racks and connections The spacing between the solar PV arrays is critical. As the sun moves to the maximum height (azimuth) during the summer months to a lower height during the winter months, the panels must not shade each other. Partial vertical shading will only “short circuit” part of a panel; but horizontal shading will stop electrical production for the entire panel and thus the array. The spacing needs to be done during the design phase and prior to any installation. The legs get minor adjustments using flat washers to keep the bars level. Racks and connections The alum. “C” channel shaped rails are connected together and must have a grounding bond between the rails. Charlie is securing a pre-drilled connector that will snuggly clamp two twenty foot sections together. A bonding scrap, using a lock washer straddles the two channels and is tightened down. The Weeb splicers are used as the grounding is not sufficient with just the ProSolar splice kit. 162 18/12/2013 Rack installation The installer works to keep the legs and rails plumb. Care is given during the “setup” stage to prevent having to disassemble or make major adjustments once the panels are installed. This system has a total of 33 Sharp 170 watt panels or a maximum production of 5.61 Kwh. The layout and rack installation took 2-1/2 days to complete (prior to installing any panels). First Panels going up The first panel goes in and the installers check the racks for plumb and alignment. There will be a total of eleven (11) panels per array. The Sharp 170 watt panel being used here is guaranteed for 25 years. The open current voltage is 43.2 volts, the Max power is 34.8 volts, the Max current is 4.9 amps and the model efficiency is 13.1% The panels weigh 37.8 pounds each and are 62”x32-1/2”x1-3/4” in size. (array configuration depends upon the maximum size of 600 Volts, DC) (Price of panels for this installation was approximately $725 each) 163 18/12/2013 Panel install continues Panel arrays must be kept at the same angle (when the roof plane changes) to keep the voltage production the same. Some adjustments may be required; Kelly, Drew and Chuck are keeping the first panel square prior to tightening the lags. Conduit & Conductors Conduit sizing is covered by Article 690 & 230 of the NEC (City of Flagstaff is using 2005 NEC). The boxes must be grounded; so there are several key considerations in using plastic boxes (weather proofing for snow and water) with metal conduit. The metal conduit here uses grounding lug end connectors and “jumper” wires (sized per Code) to keep the grounding and bonds of the conduit, rails, panels and boxes consistent. This is all connected to a grounding terminal in the box adjacent to the inverter. Sizing of the wire should be based upon the panel voltage requirements. The proposed system would allow standard 12 gauge wiring; however, going to the next larger size (10 gauge) is more efficient and doesn’t cause voltage loss to heat because the gauge is marginal or undersized. Because this is a metal roof installation, THWN 90 high heat wiring and insulation were used. 164 18/12/2013 Wiring & Connections 1 2 3 4 Photos: #1, wire spool racks with 10 gauge wiring and color coded make the pulling of wires easier. #2, the DC switch with grounding and lug terminals are used to connect the arrays to the inverter (this is a Sun Boy 6000). #3, junction boxes and conductors are elevated above the roof deck to prevent damming of leaves and debris during rain and snow storms. #4 The conduit is held up from the decking with artificial decking blocks (predrilled) and caulking; string line keeps system aligned. More electrical Electrician checks grounding between conduit in plastic boxes. The inverter needs to be shaded and out of the weather. For this roof top installation, the Sunny Boy 6000 is mounted under an overhang. The inverter weighs 145 pounds and comes with a special mounting bracket. The owner here wanted the entire system secured and used a ¾” plywood backer that was supported by three vertical studs and secured with 12, evenly spaced 3” deck screws to hold the weight. The entire mounting board was painted prior to installation. 165 18/12/2013 Miscellaneous connections 1 3 2 4 The solar panels come pre-wired with a male and female plug system. The panels are “active” or capable of producing DC voltage the minute the sun light hits the panel. Photos: #1, solar cell junction box at back of panels; #2 cabling for panels is carefully tucked into the rack channels [care to prevent crimping of connectors under panel edges]; #3 lightening arresting system installed in junction box ahead of inverter; #4, conduit down to photo voltaic meter at ground level. Connection to Service panel Feed breaker may not exceed 20% of the panel service size. This case, the house service was 200 amps, this limits the breaker to 40 amps; max. output for this system is 25 amps. During final inspection, it was determined that the wiring size (10 gauge) needed to be a double pole 30 amp fuse or increase the wire size to #8s for the 40 amp breaker. Breaker was changed. 166 18/12/2013 Conduit from roof to panel Since this panel is exterior to the house (open to the environment), the panel needs to be connected through the bottom of the existing service panel. The bare copper wire is connected to the service panel grounding lug and uses the existing UFER to complete the ground. Metering A digital AC “power” production meter is installed after the lock out junction box for the system. The Utility Company (APS) wants this lock out accessible without going into a fenced backyard. The meter must be read once a year and the information sent to the Utility Company within 15 days. The safety requirement for the metering is to prevent the customer from “back feeding” the grid system. If this disconnect wasn’t there and APS had to work on the lines, then the lines could be “hot” even though airbreakers had been tripped 167 18/12/2013 Panel labels Note: More warning labels are required adjacent to the inverter and DC disconnect at the roof location. Once APS or the utility company authorizes the connection to the grid, a secondary digital meter with remote reading capability will be added to the service panel. During a light usage day and with full sunlight, the service panel meter will run “backwards”. APS (servering the Flagstaff Area) will require the owner of the system to read this meter once a year and report the total PV generating quantities. Now that the applicant is in a generator capacity, a log or notebook is probably going to be needed! More details 168 18/12/2013 Key reminders • • • • • • • If a solar panel is partially shaded vertically, then it only reduces the panel production by the percentage of cells shaded; however, shading the top or bottom of a panel horizontally will “short out” the entire panel and reduce the electricity produced. One of the leaders in authoring the Article 690, National Electric Code – Bill Brooks of Brooks Engineering, LLC [[email protected]; 707-332-0761] provides an excellent seminar through AZBO. Excellent source of information. [http://www.solarenergy.org/workshops/solarindustry.html] Factoid: “silicon” or sand is the 2nd most abundant material on the plant! When sunlight hits the ground, each square meter (approximately 10 square feet) of earth is capable of producing 1000 watts. The basic formula is P=V*I (v=voltage and I = intensity or current). Factoid: Temperature affect voltage, so voltage increases as temperature drops and is reduced when it gets hotter. Light affect current (intensity) or the amperes. Photo voltaic systems are somewhere between 10-15% efficient (without intensifiers). Solar water heaters (thermal systems) are 40% or greater in efficiency. One silicon solar cell produces 0.5 volts. Electricity is produced when light knocks loose electrons from silicon atoms. The freed electrons have extra energy or “voltage”. Cells never “run out” of electrons. Common Problem Areas • • • • • • • • Insufficient conductor ampacity and insulation – wiring is undersized for the load or the insulation type is not designed for hot locations. Roof tops often exceed 90 (F) degrees. Excessive voltage drop – DC (direct current) loss because of long distances to inverter. Unsafe wiring methods – inexperience by the installer Lack of or improper placement of over current protection and disconnect devices Use of unlisted or improper application of listed equipment (i.e., AC in DC use) Lack of or improve equipment or system grounding Unsafe installation and use of batteries Improper mounting and connection of equipment and racks 169 18/12/2013 Completed panel array From the street side, this roof top solar panel generating system (5.61 Kwh) awaits the City inspection and “green tag”. Once that it completed, APS is scheduled to replace the service panel meter with a bi-direction digital meter and approve the installation for operation. Then during the peak months, the owner hopes to run the meter backwards as it generates more than used. Now what everyone wants!!! Click the picture on the left to see the meter in normal operation. Click the picture on the right to see what happens when the inverter kicks in and you are on “solar” power!!! 170 18/12/2013 Commercial Applications • Key considerations for Commercial jobs is a factor of sizing. Per the NEC, systems over 600 amps require a design professional (Arizona State Registrant) to be involved. • The following example was for a new commercial grocery store; “New Frontiers” and the system is rather large at 35 Kwh production New Frontiers a 35 kWh system (May 2008) This system uses multiple converters and several large arrays of solar modules (panels) to produce the desired electricity 171 18/12/2013 New Frontiers array over shed roof (May 2008) New Frontiers roof mounted portion The racking system for this installation is laid flat on the built up roofing system. Care must be taken to interconnect the panels before they are lowered and connected. Obviously, maintenance to an interior panel is more complex. 172 18/12/2013 New Frontiers another view The electrical boxes (at ends of panel arrays) and conduit with conductors for the connections to the inverter bank(s) are snaked through a roof mounted and protected conduit (shown in the foreground). Photovoltaic meter and APS disconnect switching box 173 18/12/2013 OBRIGADO PELA ATENÇÃO Prof. João Ferreira [email protected] 174