Exercícios de Revisão
Recuperação 1º semestre / 2014
Nome:
3º ano / Ensino Médio
Data:
Nº
Turma:
Professor(a): Milene Ribeiro
Disciplina(s): Língua Portuguesa
Nota:
1. O título do texto de Leonardo Boff fala do bom uso do relativismo. Pode-se inferir, então, que haveria um
relativismo negativo, que o autor condenaria.
Transcreva o trecho em que o autor alude ao tipo de relativismo que ele rejeita. Em seguida, justifique por
que, para o autor, esse uso do relativismo seria condenável.
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2. Eles não podem ser pensados independentemente uns dos outros, porque todos são portadores da mesma
humanidade. (l. 14-15)
Identifique a relação de sentido que a oração sublinhada estabelece com a parte do período que a antecede.
Reescreva todo o período, substituindo o conectivo e mantendo essa mesma relação de sentido.
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3. O penúltimo parágrafo, que faz uma crítica ao Ocidente, cumpre uma função específica na argumentação
do autor.
Explicite de que maneira esse parágrafo contribui para o desenvolvimento dessa argumentação.
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Esparadrapo
Há palavras que parecem exatamente o que querem dizer. “Esparadrapo”, por exemplo. Quem
quebrou a cara fica mesmo com cara de esparadrapo. No entanto, há outras, aliás de nobre sentido, que
parecem estar insinuando outra coisa. Por exemplo, “incunábulo* ”.
QUINTANA, Mário. Da preguiça como método de trabalho. Rio de Janeiro, Globo. 1987. p. 83.
*Incunábulo: [do lat. Incunabulu; berço]. Adj. 1- Diz-se do livro impresso até o ano de 1500./ S.m. 2 –
Começo, origem.
4. A expressão “quebrar a cara” é largamente empregada na língua portuguesa com sentido conotativo. O
vocábulo que melhor traduz o emprego conotativo dessa expressão é:(0,5)
a) fracassar.
b) machucar-se.
c) desistir.
d) desanimar.
e) destruir.
5. Identifique no 1º período do texto uma oração subordinada adjetiva e indique que termo o pronome
relativo retoma.
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6. Identifique um elemento coesivo com valor de oposição.
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7. Poucos dias após a Abolição da Escravatura, o escritor Machado de Assis publicou nos jornais essa crônica,
na verdade um pequeno conto irônico. A ironia é uma forma de relativizar uma posição, mostrando-a sob
outra perspectiva.
Identifique o alvo da ironia de Machado de Assis e demonstre por que a contratação de Pancrácio como
assalariado faz parte dessa ironia.
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Um ordenado pequeno, mas que há de crescer. Tudo cresce neste mundo: tu cresceste imensamente. Quando
nasceste eras um pirralho deste tamanho; hoje estás mais alto que eu. (l. 24-25)
8. A fala do senhor de Pancrácio deseja convencer e persuadir seu interlocutor. O argumento apresentado,
entretanto, é intencionalmente falho, isto é, configura uma falácia. Explique em que consiste esta falácia.
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9. Todos os períodos dados a seguir são compostos por coordenação. Separe as orações de cada um deles e
classifique-as.
a) Todos prometeram ajudar; muitos, porém, não cumpriram a promessa.
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b) “O homem ao meu lado acende outro cigarro, dá uma tragada e joga-o pela janela”. (Stanislaw Ponte
Preta)
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c) Ele trabalhava durante o dia e estudava à noite.
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d) A criança ora cantava, ora se punha a correr pela sala.
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10. Assinale a alternativa em que a oração em destaque foi incorretamente analisada:
a) (
) Compre o bilhete PORQUE O SORTEIO SERÁ AMANHÃ. (Oração Coordenada Sindética Conclusiva)
b) (
) Viu o acidente E SOCORREU AS VÍTIMAS. (Oração Coordenada Sindética Aditiva)
c) (
) O professor fala muito, QUESTIONA BASTANTE. (Oração Coordenada Assindética)
d) (
) Volte cedo, POIS IREMOS À FESTA. (Oração Coordenada Sindética Explicativa)
e) (
) Não correu NEM BRINCOU. (Oração Coordenada Sindética Aditiva)
11. No período: “Paredes ficaram tortas, animais enlouqueceram e as plantas caíram”, temos:
a)
b)
Duas orações coordenadas assindéticas e uma oração subordinada substantiva.
Três subordinadas substantivas.
c)
Três orações coordenadas.
d)
Quatro orações coordenadas.
e)
Uma oração principal e duas orações subordinadas.
12. A conjunção E normalmente é usada como conjunção coordenada aditiva. No entanto, em uma das
alternativas abaixo, isso não ocorre:
a) Entrou, comprou ingressos e saiu logo.
b) Maria é amiga de César e Vera, de Mário.
c) Não se preparou para o concurso e conseguiu passar.
d) Saia daí e não volte mais!
e) Nem um nem outro conseguiu pagar a conta e ficaram devendo o almoço.
13. A conjunção E tem valor adversativo na frase:
a) Cheguei, vi e venci.
b) Arrumou as malas e despediu-se.
c) Deitei-me exausto e não consegui dormir.
d) Siga o meu conselho e não se arrependerá.
e) Choveu durante toda a noite e não pudemos sair.
14. "Estava direito aquilo? Trabalhar como negro e nunca arranjar carta de alforria!"
Neste trecho temos:
a) uma oração coordenada sindética adversativa
b) uma oração coordenada sindética aditiva
c) uma oração coordenada assindética e uma coordenada aditiva
d) uma oração coordenada e uma subordinada
15. " Não quis ouvir o teu agouro.
Colhi todas as rosas que nasceram
Nos caminhos por onde me levaste
E as rosas não morreram."
(Álvaro Moreyra)
Considerando-se o último verso, ele se classifica como uma oração:
a) aditiva
b) explicativa
c) conclusiva
d) alternativa
e) adversativa
16. Meu dia outrora principiava alegre;
No entanto à noite eu chorava. Hoje mais velho,
Nascem-me em dúvida os dias, mas
Findam sagrados, serenamente."
(Manuel Bandeira)
No texto acima encontramos, pela ordem:
a) uma oração coordenada sindética alternativa e uma oração sindética adversativa
b) uma oração coordenada sindética adversativa e uma oração sindética alternativa
c) duas orações coordenadas sindéticas adversativas
d) uma oração coordenada sindética explicativa e uma oração sindética conclusiva
e) duas orações coordenadas sindéticas explicativas
17. "Já estava saturado daquil;. era preciso, porém, suportar aquele voltear de mulheres."
No texto é possível detectar:
a) uma oração coordenada sindética alternativa
b) uma oração coordenada sindética adversativa
c) uma oração coordenada sindética conclusiva
d) uma oração coordenada sindética explicativa
18. No período - "Choveu durante a noite, porque as ruas estão molhadas" -a oração destacada é:
a) coordenada sindética alternativa
b) coordenada sindética conclusiva
c) coordenada sindética aditiva
d) coordenada sindética explicativa
e) coordenada sindética adversativa
19. Classifique as orações subordinas substantivas destacadas:
a. Eu sei que a poesia está para a prosa / Assim como o amor está para a amizade.
b. Bem se vê que és um selvagem.
c. Tenho certeza de que eu representaria uma fuga imperdoável ao destino
simplesmente humano.
d. Também é bom que o estado de graça demore um pouco.
e. O compositor me disse que eu cantasse distraidamente essa canção.
f. Acontece, também, que pé-de-meia não quer saber de histórias.
g. É verdade que estamos morrendo todos os dias, insensivelmente.
h. Seus olhos doces nada disseram, mas ainda assim convenci-me de que era esse o problema.
i. Os ornitólogos devem saber se isso é caso comum ou raro.
j. E no entanto, eu estava certa de que ninguém subira.
k. Não sei porque os meninos gostavam tanto das máquinas.
l. Mas a verdade é que você faz um papel subalterno.
20. Classifique as orações adjetivas destacadas:
a. Já se avistava o contorno da serra que iriam subir.
b. Procurei o mostrador: do ponto em que me achava não percebia o número.
c. A costureira, que a ajudou a vestir-se, levava a agulha espetada no corpinho.
d. Olhou as sombras movediças que enchiam a campina.
GABARITO
1. O trecho em que o autor alude ao tipo de relativismo que ele rejeita é: "Então não há verdade
absoluta? Vale oeverything goes de alguns pós-modernos? Quer dizer, o 'vale tudo'? Não é o vale
tudo". Observe-se que, nesse trecho, a descrição de um relativismo condenável se encontra
pressuposta nas perguntas, que são retóricas, isto é: quem as faz já sabe as respostas. As perguntas
sugerem que, se não houvesse uma verdade absoluta, então valeria tudo, ou seja, não haveria mais
ética nem moral. No entanto, o autor deixa claro que, para ele, há uma regra básica que se contrapõe
ao "vale tudo". Existe, portanto, uma verdade, ainda que relativa às situações: é preciso manter
relações com os outros e respeitá-los em sua diferença.
2. A oração sublinhada pode ser entendida como uma explicação ou justificativa para o que é declarado
na oração anterior. Neste caso, o elemento de conexão que poderia substituir o "porque" seria a
conjunção "pois".
3. O penúltimo parágrafo critica o Ocidente exatamente por este não relativizar a própria verdade,
considerando-a a única verdade, ou no mínimo superior à de outros povos e culturas. Esse parágrafo
reforça a argumentação central do autor ao mostrar, com exemplos históricos como os das guerras
religiosas e os das guerras contemporâneas, as consequências negativas da atitude não-relativista,
isto é, dogmática e/ou absolutista.
4. A
5. “que parecem exatamente”, o pronome relativo “que” retoma o termo “palavras”.
6. No entanto
7. O alvo da ironia do autor é a existência de hipócritas entre os que defendiam a abolição da
escravatura: pessoas que a defendiam não por princípios humanitários, mas sim por oportunismo,
para seguir os outros, ou por esperteza, para continuar levando vantagem na mudança do regime
econômico. A contratação de Pancrácio como assalariado faz parte dessa ironia porque ela o mantém
sob o domínio e a exploração do seu ex-dono, agora patrão, inclusive com "direito" às mesmas surras
da condição anterior de escravo. O autor mostra que a libertação dos escravos é relativa: em muitos
casos, os escravos ficaram em situação pior do que antes.
8. O senhor de Pancrácio, para convencê-lo da evolução da sua condição, de escravo a assalariado,
compara a possibilidade de crescimento do seu ordenado com o crescimento físico do próprio
Pancrácio. A comparação, entretanto, é indevida, pois não sustenta de modo algum o argumento, isto
é, trata-se de uma falácia: um argumento construído não para esclarecer uma verdade mas sim para
enganar o ouvinte ou leitor. Enquanto o crescimento do escravo é notável e independente da vontade
de qualquer pessoa, o crescimento do ordenado depende da vontade e da decisão do patrão, ou seja,
de quem paga o salário.
9. a) Todos prometeram ajudar;/ muitos, porém, não cumpriram a promessa.Assindética e adversativa
b) “O homem ao meu lado acende outro cigarro, dá uma tragada/ e joga-o pela janela”. Assindética e
aditiva
c)
Ele
trabalhava
durante
o
dia/
e
estudava
à
noite.Assindética
e
aditiva
d) A criança ora cantava, /ora se punha a correr pela sala.assindética e alternativa
10. A
11. C
12. C
13. C
14. B
15. E
16. C
17. B
18. D
19. Objetiva direta b. Subjetiva c. Completiva nominal d. Subjetiva e. Objetiva direta f. Subjetiva g.
Subjetiva h. Objetiva indireta i. Objetiva direta j. Completiva nominal k. Objetiva direta l. Predicativa
20. restritiva b. restritiva c. explicativa d. restritiva e. restritiva
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