QUEBRA DE DORMÊNCIA EM SEMENTES DE Caryocar villosum (Aubl.) Pers.
JULIANA MAIA LIMA1; LIZANDRA FERREIRA LAMEIRA2; ÉLCIO MEIRA DA
FONSECA JÚNIOR3
1
Estudante de Ciências Biológicas, Universidade Federal do Oeste do Pará, SantarémPA, e-mail: [email protected]
2
Estudante de Ciências Biológicas, Universidade Federal do Oeste do Pará, SantarémPA, e-mail: [email protected]
3
Professor da Universidade Federal do Oeste do Pará, Instituto de Biodiversidade e
Florestas, e-mail: [email protected]
Resumo: Caryocar villosum (Aubl.) Pers. (piquiá) apresenta dormência que dificulta a
propagação e juntamente com a coleta excessiva de frutos coloca a espécie em risco.
Objetivou-se realizar estudo para quebrar a dormência da espécie. Os frutos foram
coletados, despolpados e realizada a escarificação. Testaram-se as concentrações de 0;
0,25; 0,5; 0,75 e 1g/L de ácido giberélico sendo os pirênios colocados para germinar em
leito de areia. Avaliou-se a porcentagem de germinação (G) e o índice de velocidade de
emergência (IVE) após 30, 45 e 60 dias. O delineamento experimental foi inteiramente
casualizado sendo os dados submetidos à análise de variância e as médias comparadas
pelo teste de Scott-Knott a 5 % de probabilidade. Somente T2 germinou nos 30
primeiros dias e aos 45 dias, os tratamentos T2, T4 e T3 apresentaram as maiores
porcentagens de germinação com 21%, 18 % e 13 %, respectivamente, diferindo
significativamente do controle. Resposta semelhante foi verificada aos 60 dias
apresentando T2, T4 e T3, respectivamente, 39%, 34% e 23%, diferindo
estatisticamente do controle. Aos 30 e 45 dias não houve diferença estatística
significativa para IVE, no entanto, aos 60 dias, os tratamentos T2, T4 e T3 diferiam
significativamente dos demais com IVE de 0,7; 0,6; e 0,4 respectivamente. Conclui-se
que o tratamento T2 (0,25g/L de GA3) foi o mais eficiente para superar a dormência em
sementes de C. villosum.
Palavras-chave: germinação; quebra de dormência; ácido giberélico.
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QUEBRA DE DORMÊNCIA EM SEMENTES DE Caryocar villosum