SISTEMAS PRODUTORES
DO TEMPO
FRENTES
FRENTES
Um massa de ar quente e úmido em
movimento encontra uma massa de ar frio
e sobe por sobre ela onde a umidade se
condensa, formando nuvens.
Este é o conceito de ascensão dinâmica
aplicado à formação de nuvens
O mesmo princípio é aplicado à construção
de uma FRENTE, ou fronteira, entre
massas de ar quente e frio.
PROCESSO FORMADOR
 Mais uma vez, o sol entra em ação
criando uma diferença de temperatura
entre duas regiões que vai afetar a
temperatura das massas de ar acima
dessas regiões.
 Uma sistema de alta ou baixa pressão vai
iniciar o movimento de uma ou mais
dessas massas de ar e, eventualmente
duas massas de ar de temperaturas
diferentes entrarão em contato.
 A fronteira, ou interface, entre estas duas
massas de ar interagindo é onde a
atividade será iniciada
Massas de ar
 Massas de ar frio são extremamente
densa se comparadas
quente.
com o ar mais
 Há menor energia cinética nas moléculas
da massa de ar frio, a gravidade tende a
pressionar esta massa junto ao solo, o
que explica sua densidade.
O QUE CAUSAM?
 Estes dois sistemas de frentes podem e
realmente
provocam
grandes
e
progressivas linhas de sistemas de
tempestades que se movem gradualmente
ao longo de uma dada região.
 A energia fornecida a estes sistemas é
acrescida pelas atividades da própria
frente.
 As
massas de ar em movimento
envolvidas nas frentes de tempestades
têm impulso, o que contribui para a
energia cinética de uma tempestade.
TEORIA DAS FRENTES
 FRENTES – zonas limites que separam
duas massas de ar de propriedades
diferentes.
 FRONTOGÊNESE (FG) – formação de
frentes.
 FRONTÓLISE (FL) – dissipação de
frentes
FRONTOGÊNESE (FG)
CONDIÇÕES PARA A
FRONTOGÊNESE:
 Três condições devem se verificar para que a
FROTOGÊNESE (e daí as depressões frontais)
possam ocorrer.
 1. Devem existir duas massas de ar
adjacentes, de temperaturas diferentes
 2. Deve haver uma circulação atmosférica
com um forte fluxo convergente para
transportar as massas de ar, uma em
direção a outra.
continuação(...)
 3. Deve haver uma suficiente força de
CORIOLIS para garantir que o ar quente
permaneça sobre o ar frio.
 Sempre que ocorrem essas 3 condições,
as
frentes
se
enfraquecem
e
desaparecem – um processo conhecido
como FRONTÓLISE.
TEORIA DAS FRENTES
continuação(...)
Zona frontal do mundo:
 A zona frontal do mundo situa-se mais ou
menos entre os paralelos 30ºe 60º em ambos
os hemisférios.
 Nessas zonas há fortes gradientes térmicos na
direção dos pólos, durante todo ano, mais são
2X mais fortes no inverno que no verão.
TEORIA FRONTAL DE
FORMAÇÃO DE DEPRESSÕES
 As depressões geralmente se formam como
ondas sobre as superfícies frontais.
 O período de existência de uma depressão é
de aproximadamente de 4 -7 dias.
Os estágios no ciclo da vida de
uma depressão frontal
Em 6 estágios:
 1. Estágio inicial: A frente não apresenta
perturbação;
 2.Começo
da circulação ciclônica:
desenvolvimento de uma onda de baixa
amplitude sobre a frente;
 3. O setor quente é bem definido entra as
frentes de setor frio e quente;
 4. A frente fria começa alcançar a frente
quente;
 5. Ocorre assim a oclusão da frentes. O
setor quente está em processo
ascensão em vias de ser eliminado.
de
 6.
Ocorre o desaparecimento da
depressão. (FRONTÓLISE - dissipação)
Depressões frontais
continuação(...)
 O setor quente é eliminado e o que sobra
é o vórtice de ar frio.
FRONTÓLISE - dissipação
Os estágios no ciclo da vida de
uma depressão frontal
 Figura livro ayoade pagina 104
DEPRESSÕES FRONTAIS
Características
 EXTENSÃO:
 As depressões bem desenvolvidas têm cerca
de 1.950 km no eixo mais longo e 1.050 km no
eixo mais curto.
 VELOCIDADE:
 As depressões se movem do oeste para o leste
à razão de aproximadamente 50km/h no
inverno e 30km/h no verão.
DEPRESSÕES FRONTAIS
Características
 LARGURA:
Variam de 80 a 240Km
Depressões frontais
 Nessas depressões existem duas frentes as
frias e as quentes.
 A FRENTE QUENTE é a zona onde há um
resvalar ativo do ar quente mais leve sobre o ar
frio mais denso.
NUVENS ASSOCIADAS A
FRENTE QUENTE
CRIAÇÃO DE UMA FRENTE
QUENTE
 Uma situação diferente acontece quando
uma massa de ar quente em movimento
encontra uma massa de ar frio
estacionária.
 Embora a massa de ar em movimento
não tenha tanto impulso como uma massa
de ar frio equivalente, ela realmente
consegue erodir o ar frio.
 Neste
cenário, o ar quente sobre
gradualmente por cima da massa de ar
mais frio.
 O resultado final é que o ar quente é
igualmente transportado ao seu nível de
ponto de orvalho, onde a umidade se
condensa, formando nuvens e clima
intempestivo
 A FRENTE FRIA é a zona onde há uma
ascensão forçada do ar quente sobre o ar
frio, como resultado da penetração em
cunha do ar frio provocando a ascensão
do ar quente.
NUVENS ASSOCIADAS A
FRENTE FRIA
CRIAÇÃO DE UMA FRENTE FRIA
 Uma vez em movimento, a energia
cinética de uma densa massa de ar frio
ganha impulso.
 Quando esta massa de ar em movimento
encontra uma massa de ar mais leve,
menos denso e quente, amassa de ar frio
força seu caminho por debaixo da massa
de ar mais quente.
 Como a massa de ar quente sobe
rapidamente ao longo da face rombuda do
ar frio, ela rapidamente atinge seu ponto
de condensação, ou ponto de orvalho,
formando nuvens.
 Em geral, estas condições levam à
formação de nuvens cumulus, que podem
criar tempestades ao longo da frente.
DEPRESSÕES FRONTAIS
 As mudanças nos elementos do tempo
são muito mais rápidas através das
frentes do que no interior das próprias
massa de ar.
Depressões frontais
 Ao longo da frente quente, a massa de ar
quente substitui o ar mais frio, ao passo
que a frente fria acarreta a chegada de ar
mais frio.
 As frentes se movem a razão de 50 – 80
km/h
DEPRESSÕES FRONTAIS
 A frente fria é mais rápida que a frente
quente, um fato que se explica pela
oclusão do setor quente no estágio inicial
de uma depressão.
DEPRESSÕES NÃO-FRONTAIS
 Algumas depressões não são de origem frontal.
 Algumas são causadas por aquecimento solar,
enquanto outras se formam em áreas altas de
cadeias montanhosas.
 O principais tipos são:
Depressão TÉRMICA
Depressões de AR POLAR
Depressões de SOTAVENTO
DEPRESSÃO TÉRMICA
 Se formam como resultado de intenso e
prolongado aquecimento solar da terra, o
aquecimento causa uma expansão geral
do ar e um fluxo ascendente para os
níveis elevados, provocando a queda da
pressão no nível do solo.
AR ASCENDENTE E EXPANSÃO GERAL
RADIAÇÃO
SUPERFÍCIE
DA TERRA
QUEDA DE
PRESSÃO
CARACTERÍSTICAS
 Máxima profundidade à tarde, podendo
desaparecer à noite;
 Não causam “mau tempo” generalizado
(exceto quando o ar estiver muito úmido;
 Causam ventos convectivos quentes e
secos nos desertos quentes;
 Nas latitudes médias, são associados à
trovoadas, geralmente não se deslocam;
 Várias escalas
DEPRESSÕES DE AR POLAR
• Desenvolvem-se completamente no ar
instável polar marítimo (mP) ou ártico
(mA).
Elas tendem a se formar ao sul do centro
de uma depressão frontal antiga ou
oclusa.
Ocorrem principalmente no inverno
 Pequena escala
 Duração de 1 a 2 dias
 Não obedecem a uma direção definida
 Geralmente trazem chuvas (tempo instável) –
fortes tempestades
 Tendem a se formar próximo ao centro de uma
depressão frontal antiga ou oclusa
DEPRESSÃO DE SOTAVENTO
• Estão associadas a altas cadeias montanhosas
como os Alpes, as Montanhas Rochosas, etc...
Na presença de uma cadeia de montanhas, há o
deslocamento da massa de ar, ao qual a massa
tende a subir. É chamado de Barlavento
 A subsidência da massa de ar, é chamada
de Sotavento, onde se forma uma
depressão de Sotavento.
 Quando uma massa de ar do oeste é
forçada a ultrapassar uma barreira
montanhosa que se estenda no sentido
norte-sul,
podem-se
desenvolver
talvegues (Linha sinuosa, no fundo de um
vale e que divide os planos de duas
encostas) de ondas de sotavento de tais
montanhas, por causa da tendência para
a convergência e para curvatura ciclônica
 Desenho da pagina 19
Circulação secundária do
continente sul-americano
 “Periodicamente a circulação geral é
perturbada pelo aparecimento de frentes,
ciclones e anticiclones móveis...”(NIMER)
As frentes no hemisfério sul
geralmente se estendem na
direção NW-SE

Ao longo delas, formam-se ciclones que se
deslocam segundo a mesma direção no seio
dos quais existem:
1)
2)
3)
4)
5)
Acentuada mudança do vento;
Chuva forte;
Visibilidade reduzida
Forte turbulência
Possibilidade de formação de granizo e
trovoadas
FRENTE POLAR
HEMISFÉRIO SUL
 FRENTE POLAR ATLÂNTICA:
 FG( MASSAS EM FRONTOGÊNESE) causada
pelo choque da massa polar e o sistema
tropical.
 Aquecimento e umedecimento rápido, no
oceano. (tornam-se mais instáveis).
 FRENTE POLAR PACÍFICA:
 FG causada pelo choque entre a massa polar e
mTp
 Ao longo delas, formam-se ciclones que se
deslocam segundo a mesma direção no seio
dos quais existem:
 Acentuada mudança de vento;
 Chuva forte;
 Nuvens baixas e escuras;
 Visibilidade reduzida;
 Forte turbulência;
 Possibilidade de formação de granizo e
trovoadas.
Mapa hemisfério sul
 Pagina 23
FRENTES
RESUMO
 As
depressões frontais desenvolvem-se
somente onde as massas de ar de
propriedades diferentes existem para estimular
a frontogênese – formação ou intensificação
das frentes.
 As frentes são zonas limites que separam
massas de ar de propriedades diferentes.
SUPERFÍCIE FRONTAL
 Zona de transição, de descontinuidade
entre
duas
massas
de
ar
de
características diferentes:
 Circulação ciclônica;
 sistema alongado de baixa pressão;
 Ocorre na troposfera mais baixa,
raramente acima de 6.000m.
DECLÍVE FRONTAL
 A superfície frontal é inclinada. Ar mais frio
e denso introduz-se sob o ar mais quente.
 Ar mais quente e menos denso desliza
sobre o ar mais frio
TIPOS DE FRENTES
 FRIA
 QUENTE
 ESTACIONÁRIA
 OCLUSA
As descontinuidades são referentes à:
-
temperatura;
Umidade;
Vento;
Pressão;
Sistemas de nuvens.
A interação da superfície frontal com a
superfície terrestre chama-se FRENTE.
FRONTOGÊNESE
área frontogenética
 Região de origem das frentes;
 Convergência de ventos entre ar polar firo
e ar tropical quente, com gradiente
térmico acentuado.
FRONTÓLISE
área frontolítica
 Região de dissipação ou enfraquecimento
da frente;
 Divergência entre as massas de ar e
desaparecimento gradativo do gradiente
térmico.
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frente - climatologia