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GOVERNO DO ESTADO DO AMAPÁ
UNIVERSIDADE DO ESTADO DO AMAPÁ – U E A P
PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO DO CURSO
DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO
Macapá-AP
2009
2
GOVERNO DO ESTADO DO AMAPÁ
UNIVERSIDADE DO ESTADO DO AMAPÁ – U E A P
PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO DO CURSO
DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO
Projeto Político-Pedagógico revisado e
apresentado pelo Colegiado do Curso de
Engenharia de Produção à Divisão de
Apoio ao Ensino-DAE e desta à ProReitoria de Graduação-PROGRAD que
após
aprovado
pelo
Conselho
Universitário–CONSU
deverá
ser
encaminhado ao Conselho Estadual de
Educação-CEE
para
autorização
e
regularização do referido Curso no âmbito
da Universidade do Estado do Amapá.
Macapá-AP
2009
3
GOVERNO DO ESTADO DO AMAPÁ
UNIVERSIDADE DO ESTADO DO AMAPÁ
Profº. Dr. José Maria da Silva
Reitor
Profº. Msc. Marcos Antônio Távora de Mendonça
Pró-reitor de Graduação
Profº. Esp. Paulo Sérgio Bezerra
Chefe da Divisão de Ensino
Profª. Esp. Ione Villas Bôas da Silva
Coordenadora do Curso de Engenharia de Produção
Profº. Msc. André Clementino de Oliveira Santos
Responsável pela elaboração da versão preliminar do Projeto Político
Pedagógico
Profª.Esp. Ione Villas Bôas da Silva
Profº. Esp. João Socorro Pinheiro Ferreira
Profª. Esp. Luzimar Rebello Azevedo
Profª. Msc. Regina Célis Martins Ferreira
Profº. Esp. Astrogecildo Ubaiara Brito
Comissão de adaptação do Projeto Político Pedagógico
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SUMÁRIO
Apresentação
1. Dados Institucionais
06
2. Princípios Orientadores da Formação
56
3. Áreas de Atuação Profissional
65
4. Justificativa e Objetivos do Curso
69
5. Competências e Habilidades
73
6. Atividades Curriculares previstas no Curso
77
7. Estrutura Curricular
79
8. Necessidades de Infra-Estrutura Física de Suporte ao Funcionamento
166
do Curso
9. Qualificação do Corpo Docente
167
10. Estágio Supervisionado
168
11. Trabalho de Conclusão de Curso – TCC
169
12. Atividades de Formação Complementar
170
13. Sistemas de Avaliação
171
14. Pós-Graduação para o Egresso
172
15. Implantação da Proposta Curricular
173
16. Acompanhamento, Avaliação e Implementação da Proposta Curricular
174
17. Referências Bibliográficas
175
5
APRESENTAÇÃO
O presente Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Produção da
Universidade do Estado do Amapá - UEAP é resultado de um anseio da sociedade
local por um profissional capaz de relacionar conceitos de qualidade x
produtividade nos diversos setores econômicos industriais.
As concepções teórico/metodológicas e técnico-científicas contidas, bem
como, as questões sociológicas, políticas e epistemológicas foram amplamente
analisadas à luz da legislação vigente e do avanço tecnológico proporcionado
pelos processos de globalização, cujo mercado, cada vez mais competitivo, exige
a formação de profissionais competentes e habilidosos, capazes de gerenciar toda
a cadeia produtiva nos seus diversos aspectos empregando notadamente
tecnologias que otimizam os processos produtivos da empresa.
Desta forma, o Projeto Pedagógico contempla a missão maior da UEAP, pois
o desenvolvimento econômico do Estado do Amapá passa pela verticalização dos
processos produtivos e, para isso, faz-se necessário à formação de uma mão de
obra qualificada que contribuirá para o progresso da Região Amazônica.
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1. Dados Institucionais
1. PERFIL INSTITUCIONAL
1.1) Histórico da Instituição
A Universidade do Estado do Amapá é fruto de um amplo espaço de
discussão na sociedade amapaense sobre a criação de mais uma instituição
pública de ensino superior no estado do Amapá, além da Universidade Federal do
Amapá. Desde 1997 algumas iniciativas de criação de uma instituição pública de
ensino superior vinham sendo efetivadas por parlamentares e por profissionais da
educação. Pelo menos três projetos de leis foram aprovados na Assembléia
Legislativa do Estado e não foram sancionados pelo executivo.
Em 27 de dezembro de 2005, o governador do estado, Antônio Waldez
Góes da Silva, tomou a decisão de criar e implantar uma universidade, no âmbito
da estrutura administrativa estadual. Para tanto, nesse mesmo dia criou o Grupo
de Trabalho Institucional encarregado de discutir e elaborar a proposta de
implantação da instituição. O GT foi formado por José Maria da Silva (Secretário
de Estado da Ciência e Tecnologia), José Adauto dos Santos Bittencourt
(Secretário de Estado da Educação), Ivanéia de Souza Alves (Representante do
Sindicato dos
Profissionais
em
Educação),
Conceição
Corrêa
Medeiros
(Representante do Conselho Estadual de Educação) e Rui Guilherme de
Vasconcelos Souza Filho (Representante da Sociedade Civil).
Como parte dos trabalhos do GTI, foi realizado, no período de 04 a 07 de
fevereiro de 2006, um ciclo de audiências públicas, durante as quais instituições
governamentais e não-governamentais, incluindo organizações da sociedade civil,
apresentaram informações sobre a situação atual da formação em nível superior
no estado do Amapá, assim como sugestões e propostas para a implantação da
Universidade do Estado do Amapá. O GTI produziu um arquivo com as atas das
reuniões, um CD contendo as palestras do ciclo de audiências, contribuiu para a
elaboração da lei que instituiu a universidade estadual e definiu uma listagem de
sugestões de cursos a serem implantados, bem como o cronograma de
implementação dos mesmos.
7
A Universidade do Estado do Amapá (UEAP) teve sua criação autorizada
pela lei nº. 0969, de 31/03/2006, e instituída pela lei de autoria do executivo
estadual nº. 0996, de 31/05/2006. De acordo com esta última lei, em seu art. 2º, a
UEAP tem como premissas fundamentais: a) autonomia didático-científica e
cultural e administrativa e de gestão financeira e patrimonial; b) atuação em todas
as áreas do conhecimento.
1. 2) Missão
A Universidade do Estado do Amapá tem como missão atuar na formação
de técnicos em nível superior, contribuindo com a capacitação de profissionais
para o mercado de trabalho e com o processo de desenvolvimento do estado do
Amapá, elevando o nível sociocultural da população amapaense e da Amazônia.
1. 3) Finalidades
A UEAP deve-se estruturar como uma Instituição de Ensino Superior
voltada para a formação técnico-profissionalizante, com vista a contribuir para o
desenvolvimento local, regional e nacional, ampliando as oportunidades do
mercado de trabalho, através da formação especializada de profissionais, bem
como através da indução a atividades empreendedoras de técnicos qualificados.
Neste sentido, a UEAP tem como desafios: I) criar cursos de graduação voltados
ao mercado de trabalho; II) criar cursos de pós-graduação, com ênfase em
especialização e mestrado profissionalizante, para uma formação tecnológica
avançada, visando a especialização de recursos humanos em áreas novas e
importantes do conhecimento; III) participar da política de desenvolvimento
econômico e social do estado do Amapá, através da participação em planos,
programas e projetos, assim como na indução ao empreendedorismo no estado;
IV) ampliar e fortalecer a formação em todo o estado, através da interiorização de
campi e de cursos isolados; v) tornar-se uma referência na formação técnicocientífica no estado, na região amazônica e na área de fronteira , induzindo e
participando de programas e projetos em parceria com os países fronteiriços ao
estado, visando o fortalecimento das relações sociais e da economia regional.
8
1.4) Objetivos
A lei nº. 0996 (art. 1º) define os principais objetivos da Universidade do
Estado do Amapá, consoante ao sentido universal de uma instituição que atua na
formação profissional de nível superior, com a especificidade do contexto regional.
Os objetivos são:
1. Promover a educação superior, desenvolvendo o conhecimento universal,
com especial atenção para o estado do Amapá e para a Amazônia;
2. Ministrar cursos de grau superior, nos níveis de graduação e pósgraduação, com ações especiais que objetivem a expansão do ensino, do
conhecimento científico e da cultura em todo o estado do Amapá;
3. Realizar pesquisa e estimular atividades criadoras, valorizando o indivíduo
em seu processo evolutivo, incentivando o conhecimento científico
relacionado ao homem e ao meio ambiente;
4. Contribuir com as políticas de desenvolvimento do estado do Amapá,
através da formação técnico-científico.
1.5) Metas
As metas a alcançar com a implantação da Universidade do Estado do
Amapá são as seguintes:
Implementar uma universidade pública que possibilite a oferta de
cursos gratuitos à população local, diminuindo o déficit de oferta de
vagas por cursos em instituição pública no estado;
Implantar no período de 10 anos, o número de 10 a 15 cursos, de
nível superior voltados para as áreas produtivas e sociais de vocação
do Estado do Amapá;
Qualificar recursos humanos, em níveis de graduação e pósgraduação, para suprir demandas do mercado de trabalho local;
Capacitar técnicos com base na cultura do empreendedorismo
visando à criação de novos empreendimentos no Amapá.
9
1.6) Inserção Estratégica da Universidade no Desenvolvimento Local e
Regional
A Universidade do Estado do Amapá foi criada no contexto de ampliação
das perspectivas de desenvolvimento do Amapá, que se recente de uma
instituição de formação em nível superior afinada com esse processo.
O Estado do Amapá é detentor do maior índice de preservação ambiental
do país – cerca de 97% de sua cobertura vegetal preservada, sendo 56% dessa
área demarcada em áreas protegidas. Destas, 67.570 Km2 da superfície do
Amapá são de Unidades de Conservação (entre reservas federais, estaduais e
propriedade privada) e 11.114 Km2 de reservas indígenas. Dentre as Unidades de
Conservação situa-se o Parque Nacional das Montanhas do Tumucumaque, maior
parque de reserva florestal do planeta, com 3,8 milhões de hectares. Estes dados
mostram a preocupação da sociedade amapaense com a preservação do meio
ambiente. Contudo, todo esse ambiente e potencial de biodiversidade se
apresentam também como desafio às políticas públicas, com vistas ao
desenvolvimento do estado. Destarte, a preocupação fundamental que se coloca
ao governo do estado e à sociedade civil é: como potencializar a rica
biodiversidade do espaço territorial do Amapá, transformando-a em oportunidade
de negócios, conhecimento e tecnologia, visando a geração de riqueza e renda
em benefício das populações locais, mantendo os níveis satisfatórios de
conservação do meio ambiente.
10
Terras indígenas
Unidades de Conservação
Fonte: Plano Integrado de Desenvolvimento - Amapá Produtivo, 2005.
Desde 2003 o Governo do Estado do Amapá tem colocado em prática uma
política de abertura da economia local, buscando atrair novos investimentos
empresariais visando à exploração de matéria-prima, com responsabilidade social
e ambiental. Em 2005, o governo lançou o Plano de Desenvolvimento Integrado
do Amapá (Amapá Produtivo), o qual levanta indicadores sobre os setores da
economia
amapaense
e
define
os
pólos
de
desenvolvimento
e
suas
11
potencialidades. O plano elege como metodologia de desenvolvimento os
aglomerados econômicos denominados Arranjos Produtivos Locais (APL).
Território VIII
Madeira,
Mandiocultura,
Bioindústrias,
Fruticultura e
Florestal
não
madeireiro.
Território V
Território I
Madeira, Mandiocultura,
Fruticultura, Apicultura,
Florestal não madeireiro,
Rochas
Ornamentais,
Aqüicultura
e
Grãos
(Arroz, Feijão, Milho).
Mandiocultura,
Pesca
Artesanal,
rochas
Ornamentais e Turismo.
Território II
Mandiocultura,
Fruticultura, Pecuária de
Corte, Pesca Artesanal,
Rochas
Ornamentais,
Aqüicultura
e
Grãos
(Milho, Arroz e Feijão).
Território VII
Mandiocultura,
Fruticultura,
Pesca
Artesanal,
Apicultura,
Oleiro
Cerâmico,
Florestal não madeireiro
e Aqüicultura.
Território III
Madeira, Mandiocultura,
Fruticultura, Pecuária de
Corte, Pesca Artesanal,
Rochas
Ornamentais,
Aqüicultura, Grãos (Arroz,
Feijão, Milho).
Território VI
Território IV
Madeira e Móveis, Produtos do Açaí,
Fruticultura, Mandiocultura, Pecuária
de Corte, Pesca Artesanal, Apicultura,
Hortifrutigranjeiros,
Aqüicultura,
Bioindústrias e Grãos (Arroz, Feijão,
Milho).
Mandiocultura, Pecuária de Corte,
Pesca
Artesanal,
Apicultura,
Hortifrutigranjeiros, Florestal não
madeireiro e Grãos (Arroz, Feijão,
Milho)
Fonte: Plano de Desenvolvimento Integrado – Amapá Produtivo, 2005.
A economia do Amapá é fortemente concentrada nas atividades comerciais
e no setor de serviços, com uma participação significativa dos recursos públicos,
principalmente através dos investimentos governamentais e da renda dos
funcionários públicos federais. Por isso, urge a necessidade de incentivar o
crescimento
econômico do
estado,
a
partir
da
implantação
de
novos
empreendimentos, da qualificação avançada de mão-de-obra, do incentivo à
difusão
e
transferência
de
tecnologias
e
da
indução
às
atividades
empreendedoras, através das micro e pequenas empresas, estimulando os
negócios com base no potencial de recursos naturais do estado.
Atualmente as principais áreas de desenvolvimento da economia do estado
são: produtos florestais (madeireiro e não madeireiro), minérios, agricultura,
12
pesca, artesanato e turismo. Alguns setores de produção começam a ser
explorados e são promissores na economia estadual, com base na agregação de
valor aos produtos naturais locais, proporcionados pelo desenvolvimento e
transferência de tecnologias. Esses setores são: biotecnologia, fitoterápicos,
fitocosméticos e tecnologia de alimentos. O centro irradiador desse processo de
pesquisa e transferência de tecnologias para incubação de empresas e
cooperativas é o Instituto de Pesquisas Científicas e Tecnológicas do Estado do
Amapá (IEPA). Trata-se de uma instituição do Governo do Estado que atua em
pesquisas nas áreas de: botânica, zoologia, recursos hídricos, geologia, produtos
naturais (com destaque às pesquisas com óleos e essências vegetais),
meteorologia, arqueologia, ordenamento territorial, meio ambiente, tecnologia de
alimentos e museologia.
Nesse contexto, a Universidade do Estado do Amapá surge como
instituição estratégica no processo de desenvolvimento do estado. À UEAP caberá
o papel de atuar na formação de profissionais para suprir as necessidades de
qualificação em áreas da educação superior até então não atendidas – como a
área tecnológica voltada à produção – ou pouco atendidas e que ainda demandam
profissionais qualificados, tais como as áreas de educação e saúde. Destarte, a
UEAP terá um perfil predominantemente voltado à profissionalização para o
mercado de trabalho, sem perder de vista a formação humana e universal, com
preconização dos valores éticos que qualificam a cultura do ser humano.
Diante do exposto, percebe-se que a Universidade do Estado do Amapá
surge com papel fundamental. Esta IES foi criada como alternativa necessária ao
processo de formação de profissionais de ensino superior, principalmente como
instituição pública, na medida em que até então o Amapá contava apenas com
uma universidade dessa natureza, a Universidade Federal do Amapá (UNIFAP), a
qual não consegue atender a demanda de estudantes. A UNIFAP recebe cerca de
13 mil inscrições para um total de 630 vagas/ano. Isto mostra os limites da oferta
de vagas no ensino superior público no estado.
Por outro lado, um levantamento recentemente realizado pela Secretarias
de Ciência e Tecnologia evidencia os vícios e as limitações do ensino superior no
Amapá. Além da universidade federal, há um mercado estabelecido de cursos de
13
graduação, com a presença de 20 faculdades particulares, que oferecem um total
de 84 cursos, concentrados, sobretudo, nas áreas de humanidades e ciências
sociais aplicadas (ver quadro a seguir).
CURSOS E ESTRUTURA DA UNIVERSIDADE DO ESTADO DO AMAPÁ
Agricultura e Veterinária
35
31
Ciências Sociais, Negócios
e Direito
Ciências, Matemática e
Computação
Educação
30
25
20
15
15
11
8
10
5
2
9
6
2
0
Área do Conhecimento
Engenharias, Produção e
Construção
Humanidades e Artes
Saúde e Bem Estar Social
Serviços
Fonte: SETEC, 2006.
A oferta de cursos da UEAP deve atender a necessidade de qualificação de
profissionais de nível superior para a realidade local, regional, nacional e
internacional, sendo esta a partir das relações de cooperação que o Amapá dp
platô das guianas tem estabelecido principalmente com os países situados na
fronteira. Isto significa dizer que além da universidade desempenhar um papel
fundamental na educação estadual, poderá ser uma referência na região e na
zona de fronteiriça.
Com base nas necessidades de mão-de-obra qualificada para o
desenvolvimento local, situam-se os cursos tecnológicos e de engenharias. De
14
outra ordem, não se trata de instituição com perfil único e especializado, por isso a
UEAP também ofertará cursos em todas as áreas do conhecimento, destacandose nesse espectro a formação para os setores de educação e saúde que ainda
possuem carências.
Os cursos serão implantados gradativamente, até que se alcance um nível
satisfatório de oferta de cursos de graduação, num prazo que pode variar de seis
a dez anos.
Os primeiros cursos a serem implantados, num total de 06, foram
selecionados a partir das sugestões feitas nas audiências públicas realizadas pelo
GTI. Os cursos são: Engenharia Florestal, Engenharia de Pesca, Engenharia de
Produção, Licenciatura em Pedagogia, Licenciatura em Letras (com habilitações
em Francês e Espanhol) e Licenciatura em Química.
O cenário de criação de novos cursos inclui para os próximos anos os
seguintes cursos: Agronomia, Design Industrial, Biblioteconomia, Nutrição,
Comércio Exterior, Enfermagem, Medicina Veterinária, Licenciaturas em Filosofia,
Física, Biologia e Matemática, Licenciatura e Bacharelado em Música,
Engenharias Ambiental e Química.
A estruturação da Universidade do Estado do Amapá prevê a implantação
de uma estrutura administrativa capaz de dar conta da complexidade de instituição
acadêmica. Inicialmente, além do gabinete da reitoria e acessórias (jurídica e de
comunicação), a estrutura executiva da UEAP será formada por três pró-reitorias:
1. Pró-Reitoria de Graduação e Extensão Universitária: unidade responsável
pela política e execução das atividades acadêmicas do ensino de
graduação e pelas atividades de extensão;
2. Pró-Reitoria de Planejamento e Administração: unidade responsável pela
coordenação, elaboração e execução do planejamento da instituição,
principalmente no que concerne ao planejamento orçamentário, bem como
pela administração de recursos humanos e patrimônio;
3. Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação: unidade encarregada de definir
a política de pesquisa e pós-graduação da universidade.
Esta estrutura pode ser revista no futuro. No entanto, por um certo tempo
deve ser suficiente para o bom desempenho da UEAP.
15
Em termos de estrutura física, um aspecto que deve estar no horizonte da
UEAP é a descentralização de suas instalações, principalmente levando em
consideração as características dos cursos e o processo de interiorização da
universidade. Na cidade de Macapá – capital do Estado – haverá uma estrutura
central (prédio onde funcionou o antigo Instituto de Educação do Amapá), na qual
funcionará inicialmente a universidade como um todo. Porém. Em poucos anos,
nesse prédio funcionará a Reitoria, as unidades administrativas e os cursos de
humanidades. Os cursos de engenharia deverão funcionar em local específico,
que será definido como centro ou instituto tecnológico.
Além dessa descentralização, prevê-se a criação de campus no contexto da
política de interiorização da instituição, atendendo a três regiões do estado: região
norte (campus situado no município de Oiapoque), região oeste do estado
(campus localizado no município de Porto Grande ou de Serra do Navio) e região
sul (campus situado no município de Laranjal do Jarí).
1.7) Responsabilidade Social da UEAP
A Universidade do Estado do Amapá tem o compromisso em zelar pela
qualidade do ensino superior voltado para a formação plena dos seus alunos, seu
preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho dentro do
contexto
da
educação
profissional,
preparando-o
para
ser
um
agente
transformador da realidade local, regional, nacional e internacional, visando à
eliminação das desigualdades sociais que comprometem a contextualização das
ações éticas.
A UEAP tem o compromisso de obedecer às normas estabelecidas pela Lei
de Diretrizes e Bases da Educação (9394/96), levando em consideração as
seguintes prerrogativas:
Parceria com o setor público, setores produtivos, mercado de trabalho e
instituições sociais, culturais e educativas em todos os níveis.
Desenvolver Projetos direcionados à promoção da cidadania e ao
desenvolvimento local e regional, com atenção às comunidades sociais
minoritárias
Direcionar o reflexo das atividades acadêmicas para a sociedade;
16
Realizar ações de parcerias ligadas com ongs, escolas, associações,
clubes, sindicatos
Implementar política de estruturação do espaço físico, sobretudo quanto
ao atendimento dos portadores de necessidades especiais
1.8) Política de Ensino
Para o qüinqüênio de 2007-2012, a UEAP estabelecerá como política de
ensino premissas que extrapolem a intenção de aumentar o número de vagas,
vislumbrando como objetivo maior a formação de trabalhadores preparados para
tomar decisões democráticas e dominar novas tecnologias, lidando
com a
produção de bens, serviços e conhecimentos.
As ações pertinentes à composição do ensino da UEAP, são:
Expandir e diversificar a oferta de cursos nos seus diversos níveis e
modalidades, considerando as demandas de mercado, sociais e a
capacidade técnico-pedagógica da Instituição.
Assegurar a formação geral e cidadã dos acadêmicos
Formar profissionais com visão empreendedora e senso crítico
Formar profissionais na área tecnológica e de licenciatura com
qualidade e competência
Adotar mecanismos de planejamento e desenvolvimento que favoreçam
uma prática pedagógica compatível com o avanço científico-tecnológico
e cultural
Ampliar e melhorar a capacidade de atendimento ao ensino, bem como
aos atores envolvidos.
Reavaliar e manter atualizados os currículos dos cursos oferecidos pela
UEAP
Promover avaliação do processo educativo visando otimizá-lo
Consolidar estratégias de capacitação para o corpo docente e
administrativo ligado ao ensino
1.9) Políticas de Pesquisa e Extensão
No que concerne à produção acadêmico-científica, a Universidade do
Estado do Amapá tem por objetivo trazer à tona modalidades de pesquisa
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reflexivas, fugindo da denominação formal e indo ao encontro de procedimentos
voltados para estudos pessoais ou elaboração de material pedagógico.
Sobre a política de extensão, a UEAP pretende implementar projetos que
associem o ensino e a pesquisa. Desta maneira, o programa extensivo à
comunidade, terá como interface o desenvolvimento do processo pedagógico
participativo, possibilitando um envolvimento social com a prática profissional
voltada para as demandas suscitadas pelo setor produtivo.
A política de extensão deverá, portanto, reforçar o compromisso social da
UEAP em promover o acesso da sociedade ao mundo do trabalho e da cidadania.
As propostas são as seguintes:
Compreender iniciativas de educação continuada, cursos técnicos e
tecnológicos em caráter extraordinário, prestação de serviços ou
consultoria, promoção e participação em atividades artísticas e culturais,
ação comunitária e interiorização, através da oferta de cursos fora da
sede ou na modalidade à distância.
Privilegiar projetos de ensino e pesquisa que impliquem relações
multidisciplinares na produção e na disseminação do conhecimento
científico
Valorizar as potencialidades econômicas, ecológicas, tecnológicas e
culturais do Estado do Amapá, através de projetos técnico-científicos.
2) GESTÃO INSTITUCIONAL
2.1) Organização Administrativa
2.1.1) Estrutura Organizacional, Instâncias de Decisão
Através do decreto nº. 1.973, de 30 de junho de 2006, o governador do
Estado do Amapá, Antônio Waldez Góes da Silva, incorporou ao patrimônio da
Universidade do Estado do Amapá o imóvel pertencente ao Estado do Amapá,
onde funcionava o Instituto de Educação do Amapá, localizado à Avenida
Presidente Vargas, 650, incluindo equipamentos adquiridos com recursos do
Estado.
18
A Universidade do Estado do Amapá dispõe de um campus central, situado
na cidade de Macapá, capital do estado, onde funcionarão as unidades técnicoadministrativa e acadêmica.
A estrutura física compreende:
I. Bloco administrativo
II. 22 salas de aulas, equipadas com ventiladores.
III. 04 auditórios, sendo:
01 multimídia, com capacidade para 200 pessoas.
03 mini-auditórios, com capacidade para 80 pessoas cada
IV. 05 laboratórios, sendo:
01 de informática com 25 computadores
01 de informática com 12 computadores
01 de desenho
03 de química
V. 01 lanchonete
VI. 01 reprografia
Com a provação da Lei Estadual nº. 1.021 de 30 de junho de 2006, a
UEAP, em seu processo de implantação, dispõe da seguinte estrutura
organizacional básica:
1. Unidades de Assessoramento:
1.1. Gabinete
1.2. Assessoria Jurídica
2. Unidades de Execução Programática:
2.1. Diretoria de Planejamento e Administração
2.1.1. Divisão de Planejamento
2.1.2. Divisão de Orçamento, Finanças e Contabilidade.
2.1.3. Divisão de Administração e Recursos Humanos
2.2. Diretoria Acadêmica
2.2.1. Divisão de Ensino
2.2.2. Divisão de Processo Seletivo
2.2.3. Divisão de Registro e Controle Acadêmico
2.2.4. Divisão de Acervo Bibliográfico
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O Estatuto da UEAP, aprovado em outubro de 2006, prevê a seguinte
estrutura administrativa a ser implantada a partir do exercício letivo de 2007:
I. Gabinete do Reitor;
II. Vice Reitoria;
III. Pró-Reitoria de Graduação e Extensão;
IV. Pró-Reitoria de Planejamento e Administração;
V. Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação;
VI. Assessoria de Comunicação Social;
VII. Assessoria de Relações Nacionais e Internacionais;
VIII. Comissão Permanente de Licitação – CPL;
IX. Procuradoria Jurídica;
X. Auditoria Interna.
2.2) Unidades de Deliberações Coletivas
A partir do Decreto nº. 1.973, de 30 de junho de 2006 foi instituído que a
administração superior da Universidade do Estado do Amapá será exercida, em
caráter provisório, pelo Reitor Pró-Tempore e pelo Conselho de Implantação.
No que diz respeito às deliberações colegiadas, a estrutura organizacional
básica da UEAP, com o exposto na Lei Estadual nº. 1.021 de junho de 2006, tem
instituído o Conselho de Implantação da Universidade do Estado do Amapá, cuja
função é deliberar sobre questões relacionadas à política pedagógica da UEAP,
tem a seguinte composição:
I. Reitor Pro-tempore
II. Diretor de Planejamento e Administração
III. Diretor Acadêmico
IV. Representante da Secretaria de Estado da Educação
V. Representante da Secretaria de Estado da Ciência e Tecnologia
VI. Representante do Instituto de Pesquisas Científicas e Tecnológicas do
Estado do Amapá
VII. Representante da Secretaria de Estado do Planejamento, Orçamento e
Tesouro
VIII. Representante da Secretaria de Estado da Administração
20
IX. Representante do Sindicato dos Servidores Públicos em Educação do
Educação do Estado do Amapá
X. Representante da comunidade acadêmica
A partir do ano letivo de 2007, a instância de deliberações coletivas será
administrada pelo Conselho Universitário (CONSU) e terá a seguinte composição:
I. Reitor
II. Vice Reitor
III. Pró-Reitor de Graduação e Extensão
IV. Pró-Reitor de Pesquisa e Pós-Graduação
V. Pró-Reitor de Planejamento e Administração
VI. Coordenadores dos Cursos de Graduação
VIII. Representante de classe dos professores da UEAP
IX. Representante discente dos cursos de graduação escolhido em
assembléia pelos alunos da Universidade
X. Representante discente dos cursos de pós-graduação escolhido em
assembléia pelos alunos de pós-graduação
XI. Representante da Secretaria de Estado da Administração
XII. Representante da Secretaria de Estado da Agricultura, Pesca, Floresta
e Abastecimento
XIII. Representante da Secretaria de Estado da Ciência e Tecnologia
XIV. Representante da Secretaria de Estado da Educação
XV. Representante da Secretaria de Estado da Indústria e Comércio e
Mineração
XVI. Representante da Secretaria de Estado do Planejamento
XVII.
Representante
da
Secretaria
de
Estado
do
Trabalho
e
Empreendedorismo
XVIII. Representante do Instituto de Pesquisas Científicas e Tecnológicas
do Estado do Amapá
XIX. Representante da Federação das Indústrias do Estado do Amapá
XX. Representante do Sindicato dos Servidores Públicos em Educação do
Estado do Amapá
XXI. Representante do Serviço de Apoio às Pequenas e Médias Empresas
21
De acordo com o Estatuto da UEAP a função do Conselho Universitário é
“deliberar sobre a política geral da Universidade para a consecução de seus
objetivos”.
2.3) Unidades Executivas
A estrutura organizacional básica da UEAP, em sua instância de
deliberação singular, conta com o Reitor Pro-Tempore para representar ativa e
passivamente a Universidade.
A partir do exercício letivo de 2007, e de acordo com os dispostos em seu
Estatuto, quanto às deliberações executivas, a UEAP passa a contar com as
seguintes unidades:
I. Reitoria: com função de administrar todas as atividades da Universidade
II. Vice Reitoria: auxilia diretamente a Reitoria
III. Pró-Reitoria de Planejamento e Administração: encarregada de planejar,
organizar, executar e controlar o orçamento da Universidade está estrutura da em
06 departamentos:
– Departamento Financeiro
– Departamento de Administração Geral
– Departamento de Recursos Humanos
– Departamentos de Planejamento
– Departamento de Planejamento
– Departamento de Informática
IV. Pró-reitoria de Graduação e Extensão: encarregado de planejar e
executar, com o auxílio das Coordenações de Curso, a política de ensino de
Graduação da Universidade, possui em sua estrutura 04 departamentos e 01
Biblioteca:
– Departamento de Ensino
– Departamento de Processo Seletivo
– Departamento de Extensão
– Departamento de Registro e Controle Acadêmico
– Biblioteca
22
V. Pró-reitoria de Pesquisa e Pós-graduação: com a função de planejar e
definir a política de pós-graduação da UEAP está organizada em departamentos:
– Departamento de Pesquisa
– Departamento de Pós-graduação
2.4) Unidades de Controle
Na estrutura administrativa, prevista no Estatuto da UEAP e que passará a
vigorar no ano letivo de 2007, a Auditoria Interna tem por atribuições fortalecer a
gestão e racionalizar as ações de controle, respeitando a legislação pertinente.
2.5) Unidades de Apoio às Atividades Acadêmicas
A partir do exercício letivo de 2007, a UEAP contará com as seguintes
unidades para apoio às atividades acadêmicas:
– Departamentos de cursos
– Pró-Reitoria de Graduação e Extensão
– Pró-Reitoria de Planejamento e Administração
Para descentralizar as atividades de ensino, pesquisa e extensão a
Universidade do Estado do Amapá poderá contar com unidades complementares
caracterizadas como:
I. Órgãos de apoio à elaboração de concursos ou vestibulares
II. Campi de interiorização
III. Museus
IV. Centros, núcleos, institutos ou faculdades.
V. Hospitais ou clínicas médicas
VI. Escritórios de prestação de serviço à comunidade ou fundações
2.6) Autonomia da UEAP
Instituída pela Lei Estadual n°. 0996, de 31 de mai o de 2006, a UEAP é um
órgão de prestação de serviços autônomo do Governo do Estado do Amapá,
vinculada a Secretaria de Estado da Ciência e Tecnologia, com patrimônio e
receita própria dotada de personalidade jurídica pública como autarquia e
autonomia administrativa, financeira e patrimonial.
23
A Lei Estadual n°. 1.021, de 30 de junho de 2006, a utorizou o Executivo a
abrir credito orçamentário especial no valor de R$ 5000.000,00 em favor da UEAP
para despesas de seu processo de implantação.
Como disposto no decreto nº. 1973, de 30 de junho de 2006, assinado pelo
Governador do Estado, Antônio Waldez Góes da Silva, durante o processo de
implantação, as despesas com pessoal e encargos sociais da UEAP ocorrerão à
conta de dotações orçamentárias alocadas na Secretaria de Estado da
Administração.
2.7) Relações e Parcerias com a Comunidade
Como previsto nos itens IV e V do Artigo 3° de seu Estatuto, a Universidade
do Estado do Amapá tem a finalidade de colaborar com as políticas de
desenvolvimento governamentais, inclusive com a prestação de serviços à
comunidade, em prol do desenvolvimento regional.
2.8) Organização e Gestão de Pessoal
2.8.1) Corpo Docente
Em seu processo de implantação, a UEAP realizará um processo seletivo
simplificado para contratação de seu quadro docente através de contrato
administrativo com salários definidos a partir da hora/aula.
No decorrer do exercício letivo de 2007, a Universidade do Estado do
Amapá, através da Pró-Reitoria de Planejamento e Administração definirá um
plano de carreira e organizará concurso público para o provimento efetivo do
quadro docente.
De acordo com o Estatuto da Universidade do Estado do Amapá (Título V –
Atividade Docente), o Corpo Docente é constituído por professores, efetivos do
quadro, visitantes ou colaboradores legalmente qualificados para o ensino, a
pesquisa e a extensão. O quadro de carreiras docentes da UEAP obedecerá as
seguintes categorias:
I. Professor Auxiliar I
II. Professor Auxiliar
III. Professor Auxiliar III
24
IV. Professor Auxiliar IV
V. Professor Assistente I
VI. Professor Assistente II
VII. Professor Assistente III
VIII. Professor Auxiliar IV
IX. Professor Adjunto I
X. Professor Adjunto II
XI. Professor Adjunto III
XII. Professor Adjunto IV
XIII. Professor Titular
De acordo com seu Estatuto, o regime de trabalho da carreira docente dos
professores da UEAP obedecerá ao seguinte quadro:
I. Parcial: com designação de 20 horas semanais
II. Integral: com designação de 40 horas semanais
III. Dedicação exclusiva: com designação de 40 horas, estando proibido de
exercer outra atividade remunerada, pública ou privada.
2.8.2) Avaliação do Quadro Docente
Para garantir qualidade ao exercício do ensino superior, a UEAP promoverá
quinquenalmente (de 05 em 05 anos) avaliação de seu quadro docente
considerando os seguintes indicadores:
I. Dedicação à atividade docente
II. Orientação de trabalhos de conclusão de curso
III. Orientação de projeto de iniciação científica
IV. Elaboração e execução de Projetos de extensão
V. Publicação em revista indexada
VI. Publicação na Revista da UEAP
VII. Participação em congressos e seminários como apresentador ou
debatedor
VIII. Livro(s) publicado(s)
IX. Artigo(s) ou capítulo(s) de livro publicado
25
X. Defesa de Dissertação, Tese Doutorado, Pós Doutorado ou Livre
Docência.
2.9) Cronograma e Plano de Expansão
A Diretoria Acadêmica, através da Divisão de Processo Seletivo, prevê a
realização de um processo seletivo simplificado entre os meses de novembro e
dezembro de 2006 para contratação do quadro docente.
PREVISÃO PARA CONTRATAÇÃO DE DOCENTES PARA O
ANO LETIVO DE 2007/UEAP
Curso
Quantidade
Licenciatura em Letras
05 a 10
Licenciatura em Pedagogia
05 a 10
Licenciatura em Química
05 a 10
Engenharia da Produção
05 a 10
Engenharia de Pesca
05 a 10
Engenharia Florestal
05 a 10
2.10) Corpo Técnico-administrativo
De acordo com o previsto no Decreto nº. 1.973 de 30 de junho de 2006 e
com convênios e acordos de cooperação técnico-científica assinados entre as
partes e a UEAP, fica a critério do Reitor Pro-Tempore a admissão de servidores
públicos do Quadro de pessoal do Estado e do ex-Território Federal do Amapá na
Universidade, bem como admitir contratação temporária, quando necessário.
Através de seu Estatuto, a UEAP terá seu quadro técnico-administrativo
sujeito ao Regimento Jurídico Único dos Servidores Civis da Administração Direta,
das Autarquias e das Fundações Públicas do Estado do Amapá, com regime de
trabalho de 40 horas semanais.
A estrutura de cargos da Universidade esta organizada nos seguintes
grupos:
I. Técnico de nível superior
II. Técnico de laboratório
III. Auxiliar de laboratório
IV. Assistente Administrativo
26
2.11) Políticas de Atendimento aos Discentes
A UEAP deverá adotar a seguinte política de atendimento aos discentes:
I. Isenção da taxa de inscrição a alunos egressos da rede pública de
ensino, até três anos a contar do ano do processo seletivo.
II. Reserva de vagas para alunos egressos da rede pública de ensino
proporcional ao número de inscritos (Lei nº. 1.023 de 30/06/07)
III. Ofertas bolsas nas seguintes modalidades:
- Bolsa trabalho
- Bolsa de iniciação científica
IV. Oferta de estágios supervisionados dirigidos à área de atuação em
parceria com instituições públicas e privadas
V. Apoio à organização acadêmica e política dos discentes
VI. Assistência médico-hospitalar e acompanhamento psico-pedagógico em
parceria com a rede pública de saúde
3) ORGANIZAÇÃO ACADÊMICA
3.1) Organização Didático-Pedagógica
3.1.1) Perfil do Egresso
As diretrizes pedagógicas da UEAP serão norteadas, primeiramente, pela
compreensão de que o ingresso nos cursos superiores da Universidade será
sustentado pelas competências desenvolvidas pelo aluno ainda no ensino médio,
segundo, o mesmo terá a compreensão dos fundamentos sócio-econômicos,
científicos e tecnológicos historicamente acumulados; terceiro, apresente uma
postura crítica, criativa e responsável e, ainda, organize a preparação para o
trabalho e prosseguimento de habilidades apreendidas durante a graduação.
Para a Universidade do Estado do Amapá, o ensino de qualidade é um
importante passo para formar cidadãos críticos e conhecedores da importância do
seu papel na sociedade, bem como profissionais capazes de competir no mercado
de trabalho, tanto pelo conhecimento adquirido através da associação entre teoria
e prática, como também pela ética que deve guiar suas articulações de egresso da
27
UEAP, portanto, o perfil do profissional formado por esta IES é norteado pelos
seguintes critérios:
Cidadão capacitado para a atividade profissional nos setores do
mercado de trabalho para o qual venha a ser selecionado, qualquer que
seja o nível em que se situe;
Profissional dotado de formação ético-política que o qualifique para o
exercício de funções públicas ou privadas, convicto do seu papel na
preservação dos valores éticos;
Ser capaz de identificar, formular e propor soluções aos
desafios
relacionados ao seu campo de conhecimento;
Projetar, planejar e desenvolver atividades experimentais, avaliando e
criticando os dados obtidos;
Planejar, supervisionar e coordenar sistemas de produção, produtos e
serviços nas áreas abrangidas por sua especialidade;
Comunicar-se eficientemente nas formas escrita, oral e gráfica;
Exercer as atividades profissionais, considerando os aspectos políticos,
econômicos, sociais e ambientais, a partir da estrutura ética e
comprometida com a melhoria da qualidade de vida;
Participar e ou coordenar equipes de trabalho, com visão critica,
interdisciplinar e sistêmica;
Buscar formação profissional continuada, considerando as inovações
tecnológicas e científicas;
Compreender a significação do desenvolvimento regional e do país e
suas relações mundiais;
Interessar - se pela pesquisa e pelo empreendedorismo;
Estar capacitado para desempenhar atividades coletivas, fortalecendo o
relacionamento interpessoal.
3.2) Seleção de Conteúdos
A seleção de conteúdos programáticos e os componentes curriculares de
cada curso ofertado pela Universidade do Estado do Amapá estarão de acordo
com as Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Superior, conforme os
28
pareceres do CNE/CES nº. 136, de 04 de junho de 2003 e 184, de 07 de julho de
2006, que trata da carga horária mínima dos cursos de graduação, bacharelado,
na modalidade presencial.
Portanto a UEAP considera que o seu egresso é um agente que dará
visibilidade a sua participação no processo de transformação da sociedade. Por
essa razão, é necessário desenvolver uma política que estimule novas relações e
que proporcione benefícios para ambas as partes, atendendo as necessidades do
mercado profissional de cada área do conhecimento, com vista às demandas do
mercado de trabalho do Estado do Amapá, valorizando as prerrogativa sóciocultural, tecnológica e ambiental.
3.3) Princípios Metodológicos
Com os avanços científicos e metodológicos, a educação superior sofreu
mudanças consideráveis atribuídas aos novos conceitos sociais. Com isso, os
paradigmas metodológicos atuais
fazem-se necessários para o modelo de
educação que seja comprometido em formar pessoas com autonomia,
solidariedade, responsabilidade e criticidade, capaz de interagir com a sociedade
e os avanços tecnológico no âmbito do mercado competitivo, sendo nesta
perspectiva, a Universidade do Estado do Amapá visa promover uma educação de
qualidade voltada para as políticas pedagógicas com sentido democrático e
participativo, envolvendo os vários segmentos da sociedade.
3.4) Processo de Avaliação
A Universidade do Estado do Amapá desenvolverá a sua sistemática
própria de avaliação fundamentada na Lei de Diretrizes e Bases da Educação
Superior, que se concretizará pelo desempenho de qualidade em toda dimensão
universitária. Trata-se da qualidade das atividades acadêmicas, notadas pelo
processo de avaliação que será um instrumento importante para que a
UEAP
alcance o mérito e a excelência acadêmica, garantindo uma formação de
qualidade ao profissional egresso desta IES.
O processo avaliativo da UEAP ocorrerá semestralmente, considerando no
mínimo três instrumentos de avaliação obrigatórios, sendo o primeiro uma
produção escrita, o segundo uma atividade prática, conveniente a cada curso, e o
29
terceiro uma avaliação analítica discursiva, assim, a partir deste processo a
integralização das disciplinas se efetivará em pontuações expressas de 0 (zero) a
10 (dez).
O aluno que obtiver a média igual ou superior a 6 (seis) pontos nas três
avaliações, bem como freqüência mínima de 75 % nas aulas, será considerado
aprovado. Caso contrário, o acadêmico que não alcançar os 60% de
aproveitamento, submeter-se-á à dependência e, no caso das disciplinas que
exigem pré-requisitos, só poderão ser integralizadas após a aprovação da anterior.
Considerando que o regime de composição curricular da UEAP será seriado, o
acadêmico não poderá apresentar dependência em mais de 2 (duas) disciplinas
de cada eixo curricular, do contrário não terá promoção verticalmente para
semestre seguinte.
A média final do aluno em cada disciplina será calculada pela fórmula:
MP (10) + MTP (10) + AAD (10)
03
O acadêmico somente concluirá seu curso de graduação caso tenha
integralizado
todas
as
disciplinas
dos
eixos
curriculares,
inclusive
as
dependências, o estágio, a carga horária das atividades complementares
específica de cada curso e o Trabalho de Conclusão de Curso ( TCC). O prazo
máximo para a composição integral do currículo será de 8 (oito) anos. O
acadêmico que alcançar esta meta mesmo que tenha efetivado os seus créditos
será submetido a outro processo seletivo da UEAP e cursara novamente todos os
componentes curriculares, portanto , perdera´ todos os créditos já cursados na
UEAP.
3.5) Práticas Pedagógicas Inovadoras
A UEAP tem por objetivo promover a melhoria e a qualidade da educação
superior, fundamentando as suas ações pedagógicas nas disposições dialógicas
das novas tecnologias de comunicação, com um ambiente capaz de consolidar a
democratização do ensino através de:
Projetos multidisciplinares na educação superior
Projetos integradores dos eixos curriculares
30
Metodologia do ensino e avaliação por competência profissional
Laboratórios disponibilizados para as práticas das engenharias e para
os cursos de línguas estrangeiras
Metodologia aplicada à educação superior
Projetos tecnológicos
Cursos de introdução à pesquisa científica
3.6) Políticas e Práticas de Educação à Distância
A educação à distância é uma modalidade de ensino que vem se
configurando no cenário mundial como fator de democratização do saber, bem
como uma modalidade educativa que tem relevante papel na formação continuada
e na capacitação profissional. A UEAP pretende consolidar uma política de
educação à distância que permita estabelecer a difusão do conhecimento entre a
educação e as demais áreas do conhecimento, além de articular o ensino, a
pesquisa e a extensão na produção do saber.
Além disso, para a UEAP a educação à distância será desenvolvida como
prática de educação com sentido de inclusão social dirigida, principalmente para
locais que não têm acesso ao ensino superior e profissionalizante. Ademais, a
política de educação à distância primará por um ensino de qualidade, no qual a
distância não poderia ser um mecanismo de entrave ao diálogo entre professor e
aluno. Cumpre à UEAP estabelecer os meios para que a interação entre os
agentes da educação seja efetivada com utilização dos meios modernos de
comunicação.
As políticas propostas pela UEAP para EAD são:
Viabilizar a participação da UEAP na UNIREDE
Criar uma rede de educação superior na modalidade
Criar cursos de extensão na modalidade à Distância
Promover a capacitação profissional na modalidade à Distância
Incorporar nos cursos reconhecidos a oferta de disciplinas na
modalidade de EaD
31
3.7) Políticas de Estágios, Prática Profissional e Atividades
Complementares
A prática profissional constitui e organiza a educação profissional e inclui
quando necessário o estágio supervisionado realizado em empresas e outras
instituições. Será incluída carga horária mínima de cada habilitação, pressupondo
o desenvolvimento ao longo de todo curso de atividades, tais como: estudo de
caso, conhecimento de mercado e das instituições, pesquisas individuais e em
equipe, projetos, estágios, exercícios profissionais efetivos.
O
estágio
supervisionado,
quando
exigido
poderá
ser
efetuado
concomitante ou em seguida a conclusão do último módulo de qualificação
profissional do curso. A carga horária destinada ao estágio supervisionado estará
acrescida pelo mínimo estabelecido para o respectivo curso, de acordo com a
organização curricular constante do plano de cursos superiores, de licenciaturas e
engenharias.
3.8) Políticas de Educação Inclusiva
A UEAP visa a inserção de pessoas portadoras de necessidades especiais
nos cursos por ela criados e devidamente reconhecidos, fazendo parcerias com os
sistemas estaduais, municipais, federais, bem como o segmento comunitário para
promover atendimento de qualidade a essas pessoas. Mantendo núcleo de
atendimento especiais, articulando pessoas e instituições para o desenvolvimento
de implantação e implementação do referido programa no âmbito interno,
envolvendo
sociólogos,
psicólogos,
especialistas
em
educação,
técnico-
administrativos, docentes, discentes e a comunidade, com o objetivo de criar na
instituição a cultura da educação para a convivência, aceitação da diversidade e
principalmente o combate ao preconceito de quaisquer natureza, seja social, ético,
idade, gênero, sexual entre outros. Salientam-se ainda, que UEAP vem tomando
as devidas providências para atender ao disposto da Lei de Diretrizes e Bases da
Educação 9394/96, sobretudo os artigos números 58, 59 e 60.
A política de educação inclusiva da Universidade do Estado do Amapá será
norteada pelas seguintes propostas:
Reserva de vagas para estudantes de escolas públicas, onde estudam a
maioria das pessoas com baixa renda.
32
A criação de um curso de graduação diferenciado para os índios, com
sentido intercultural.
Contribuir com a educação básica, principalmente na formação
pedagógica de pessoas, com a iniciação científica; e outras práticas de
melhoria da graduação
Contribuir com o processo de inclusão de disciplinas que promovam um
maior conhecimento da realidade local e regional, principalmente com a
introdução de disciplinas de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana
no ensino fundamental e médio, de acordo com a lei de Diretrizes
Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Ético-raciais e
para o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana, no 10.639,
de 9 de janeiro de 2003
3.9) Oferta de Cursos e Programas (Presenciais e à Distância)
A UEAP foi criada no contexto de ampliação das perspectivas de
desenvolvimento do Amapá, que se recente de uma instituição de formação em
nível superior afinada com esse processo, que leve em consideração o resguardo
do Meio Ambiente, visto que o território amapaense é detentor do maior índice de
preservação ambiental do país – cerca de 97% de sua cobertura vegetal
preservada, sendo 56% dessa área demarcada em áreas protegidas. Destas,
67.570 Km2 da superfície do Amapá são de Unidades de Conservação (entre
reservas federais, estaduais e propriedade privada) e 11.114 Km2 de reservas
indígenas. Dentre as Unidades de Conservação situa-se o Parque Nacional das
Montanhas do Tumucumaque, maior parque de reserva florestal do planeta, com
3,8 milhões de hectares. Estes dados mostram a preocupação da sociedade
amapaense com a preservação do meio ambiente. Contudo, todo esse ambiente e
potencial de biodiversidade se apresentam também como desafio às políticas
públicas, com vistas ao desenvolvimento do estado. Destarte, a preocupação
fundamental que se coloca ao governo do estado e à sociedade civil é: como
potencializar a rica biodiversidade do espaço territorial do Amapá, transformando
em oportunidade de negócios visando a geração de riqueza e renda em benefício
33
das populações locais, mantendo níveis satisfatórios de conservação do meio
ambiente.
Deste modo, as premissas e objetivos previstos na lei nº. 0996 foram
discutidos e planejados, a partir dessas pesquisas investigativas e das análises
dos dados coletados, sendo traduzidos em informações sobre as potencialidades
econômicas do Amapá sentidas, sobretudo, nas atividades comerciais e no setor
de serviços, com
uma participação significativa dos
recursos
públicos,
principalmente através da renda dos servidores públicos federais e estaduais.
Atualmente o a economia do Amapá está concentrada nas seguintes áreas:
produtos florestais (madeireiro e não madeireiro), minérios, agricultura, pesca,
artesanato e turismo. Alguns setores de produção começam a ser explorados e
são promissores, com base na agregação de valor aos produtos naturais locais,
proporcionados pelo desenvolvimento e transferência de tecnologias.
Decerto,
o
grande
desafio
da
economia
do
Amapá
é
atrair
empreendimentos que promovam a transformação in situ dos produtos naturais,
mantendo os níveis satisfatórios de conservação ambiental. Para tanto, impõe-se
ao governo do estado promover investimentos em infra-estrutura, formação
técnica de recursos humanos e no desenvolvimento científico e tecnológico, que
permita a geração e difusão de novos conhecimentos e tecnologias visando à
melhoria dos produtos naturais locais a partir da inovação. Com isso, evitar-se-á a
comercialização de commodities.
Seguindo essas premissas, a Universidade do Estado do Amapá prevê o
redimensionamento das ofertas de cursos, desenvolvimento de programas de
pesquisa e a expansão das atividades comunitárias. Atuando num amplo universo
de características sócio-culturais, sócio-ambientais e sócio-econômicas que
representam as singularidades da Amazônia, assim, a UEAP será dimensionada
de acordo com as exigências das novas formas de atuação dos profissionais
formados pela Instituição, sendo qualificados e capazes perceber as necessidades
da estrutura sociológica da região.
3.10) Cursos de Graduação
34
O ensino da UEAP estará voltado para todas as áreas do conhecimento,
com prioridade para as áreas de produção, saúde, educação, ambiental, ciências
humanas e sociais aplicadas.
Em seu primeiro processo seletivo, a UEAP ofertará 06 cursos, sendo 03
licenciaturas em Letras (com habilitação em Espanhol e Francês), Pedagogia e
em Química e 03 engenharias: de Pesca, de Produção e Florestal.
Num período de 10 anos, a UEAP, seguindo as orientações determinadas
pelas audiências públicas e pelo estudo realizado pelo GTI, implementará os
seguintes cursos:
Cursos da Área de Ciências Humanas
Licenciatura em Música
Licenciatura em Filosofia
Administração (com ênfase em Empreendedorismo e Mercado
Exterior)
Cursos da Área de Ciências Exatas
Engenharia Ambiental
Design (Embalagem e Artefato – jóias, artesanato e móveis)
Engenharia Química
Agronomia
Telecomunicações
Cursos da Área de Ciências Naturais e Biológicas
Medicina Veterinária
Farmácia
Saúde Pública
Para o primeiro ano letivo, que iniciará em março de 2007, estarão
disponibilizadas 100 vagas para os primeiros 6 (seis) cursos contemplados, sendo
que, a partir de 2008, a oferta será bienal com número decrescente, sobretudo
para os cursos de Engenharia (Pesca, Florestal e Produção), assim procedendo
com os outros cursos a serem oferecidos até 2010, mediante análise do mercado
de trabalho e da demanda profissional.
No primeiro vestibular da UEAP, será adotado o regime de reserva de
vagas, ou seja, nos cursos de Licenciatura e de Engenharia serão aprovados 100
35
candidatos, sendo que os 50 primeiros colocados estudarão no primeiro semestre
de 2007 (março a junho de 2007); e os outros 50 aprovados cursarão seus
respectivos cursos no segundo semestre de 2007 (agosto a novembro de 2007),
ficando os outros vestibulares para análise a partir da experiência do primeiro,
com vistas para a dinamização e racionalização da ocupação do espaço físico do
campus central da UEAP.
3.11) Estrutura dos Cursos para 2007
3.11.1) Licenciaturas
LICENCIATURA EM PEDAGOGIA
Número de Vagas (2007)
100
Turno de Funcionamento
Noturno
Dimensão das Turmas
2 turmas de 50 alunos
Regime de Matrícula
Semestral
Situação Atual
Em fase de autorização
LICENCIATURA EM LETRAS
(com Habilitação em Espanhol e Francês)
Número de Vagas
100
Turno de Funcionamento
Noturno
Dimensão das Turmas
2 turmas de 50 alunos
Regime de Matrículas
Semestral
Situação Atual
Em fase de autorização
LICENCIATURA EM QUÍMICA
Número de Vagas
100
Turno de Funcionamento
Diurno
Dimensão das Turmas
2 turmas 50 alunos
Regime de Matrículas
Semestral
Situação Atual
Em fase de autorização
36
3.11.2) Engenharias
ENGENHARIA DE PESCA
Número de Vagas
100
Turno de Funcionamento
Diurno
Dimensão das Turmas
2 turmas de 50 alunos
Regime de Matrículas
Semestral
Situação Atual
Em fase de autorização
ENGENHARIA FLORESTAL
Número de Vagas
100
Turno de Funcionamento
Diurno
Dimensão das Turmas
2 turmas de 50 alunos
Regime de Matrículas
Semestral
Situação Atual
Em fase de autorização
ENGENHARIA DE PRODUÇÃO
Número de Vagas
100
Turno de Funcionamento
Diurno
Dimensão das Turmas
2 turmas de 50 alunos
Regime de Matrículas
Semestral
Situação Atual
Em fase de autorização
3.12) Oferta de Cursos e Programas
3.12.1) Área Acadêmica de Ensino Avançado: Pós-Graduação lato
sensu e stricto sensu
3.12.2) Pesquisa e Pós-graduação
A política de pesquisa da Universidade do Estado do Amapá, ainda que
possa trilhar caminho próprio e constituir a sua identidade, será desenvolvida em
estreita relação com a pós-graduação, no nível stricto sensu por dois motivos:
37
primeiro, porque o engajamento na atividade de pesquisa requer dos docentes a
qualificação necessária, nos níveis de mestrado e doutorado; segundo, a
produção de pesquisa da Instituição deve contribuir para a criação e consolidação
dos cursos de pós-graduação stricto sensu, fortalecendo as linhas de pesquisa
que norteiam cada curso.
A produção de pesquisa e, portanto, do conhecimento científico no estado
do Amapá teve seu início na década de 1970, quando foram criados o Museu de
História Natural Ângelo Moreira da Costa Lima e o Museu Histórico Joaquim
Caetano da Silva. Contudo, passados 30 anos, o estado do Amapá conta ainda
com poucas instituições de pesquisa, sendo uma estadual, o Instituto de
Pesquisas Científicas e Tecnológicas do Amapá (IEPA) e duas federais, a
Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (EMBRAPA) e a Universidade
Federal do Amapá (UNIFAP). Acrescenta ainda nesse espectro de instituições, a
participação da Secretaria de Ciência e Tecnologia (SETEC) na condução da
política de C&T, através da definição das diretrizes políticas, no fomento da infraestrutura, de projetos e de bolsas de pesquisa.
O Amapá é um estado demandante de pesquisadores qualificados e de
produção científica, embora tenha um potencial inigualável para a pesquisa em
todas as áreas do conhecimento. O potencial para a pesquisa no estado encontrase em sua rica diversidade biológica e cultural de sua população. Em termos de
produtos naturais, destacam-se o complexo de proteção ambiental estabelecido
pelas unidades de conservação e terras indígenas, bem como pelo manancial de
recursos hídricos proporcionados pelo estuário amazônico.
Neste sentido, a Universidade do Estado do Amapá participará desse
contexto de instituições científicas, tanto no processo de qualificação de recursos
humanos quanto na produção de pesquisa, visando contribuir com as políticas
públicas do Amapá. A UEAP contribuirá com o crescimento científico do estado
através das seguintes iniciativas: Criação de cursos de pós-graduação nos níveis
lato sensu e stricto sensu:
I. Participação de projetos de pesquisa de âmbitos local, regional, nacional
e internacional, cujas pesquisas sejam de interesse do estado e da
sociedade local
38
II. Participação de cursos de pós-graduação integrados com outras
instituições de interesse local
III. Criação de cursos de pós-graduação direcionados à formação
profissional para o mercado de trabalho, tais como especialização e
mestrado e doutorado profissionalizantes.
IV. Criação de um programa de iniciação científica com objetivo de engajar
estudantes na atividade de pesquisa
V. Definição de áreas programáticas para captação de recursos para a
pesquisa nas áreas de recursos naturais, sociedade e cultura e na área
tecnológica visando a inovação de processos e produtos.
VI. Criar mecanismos de difusão e transferência de conhecimentos e
tecnologias de interesse da população do Amapá
VII.
Criar condições e apoiar as diversas formas de divulgação científica
promovendo a relação entre a instituição, os docentes pesquisadores,
os estudantes e a população em geral que deve ser, última instância, a
beneficiária dos conhecimentos gerados pela Universidade.
As áreas de estudos avançados da UEAP compreendem os Cursos de PósGraduação nas modalidades lato sensu, também denominados Cursos de
Especialização e stricto sensu, ou mais especificamente Mestrado, Doutorado e
Pós-Doutorado.
Os Cursos de Pós-Graduação lato sensu destinam-se à preparação
profissional ou científica e confere certificado de Especialista. São oferecidos aos
portadores de diploma de curso superior. Implicam algumas especificidades,
como:
Restringe-se a alguns temas de um campo do saber (não abrange o seu
campo total)
Tem duração mínima de 360 horas-aulas
Àqueles que o concluírem, confere título de Especialista.
A proposição para a realização de um curso de Pós-Graduação lato sensu
pode ser iniciativa da Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação, ou de um ou de
mais membros corpo docente da UEAP, portadores de título de Doutor, ou mesmo
de Professor não pertencente ao seu quadro docente, mas, da mesma forma,
39
portador de título de Doutor e qualificado como de “notório saber” na área do
curso proposto. Em qualquer dessas hipóteses, o proponente deve apresentar o
projeto do curso, especificando:
Área temática indicando o nome da especialidade, cujo título será
conferido aos participantes.
Justificativa para a realização do curso, versando sobre o interesse da
UEAP quanto à realização do mesmo, assim como o sentido de
oportunidade e de interesse para os candidatos.
Relação das disciplinas componentes e respectivas ementas;
Planilha dos conteúdos programáticos e respectivos planos de aulas,
indicando o tempo de duração de cada uma.
Recursos e estratégias didáticos a serem empregados no transcorrer do
curso, indicando o momento em que serão utilizados.
Laboratório, biblioteca e demais equipamentos, necessários ao
desenvolvimento do curso
Cópia dos currículos dos Professores, na versão Lattes, indicando as
respectivas disciplinas
Especificação de pessoal técnico-administrativo de apoio
O Plano de remuneração para professores convidados será analisado
em
conjunto
com
as
Pró-Reitorias
de
Pós-Graduação
e
de
Planejamento e Administração
Os projetos serão encaminhados à aprovação do CONSU, acompanhados
de justificativa fornecida pela Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação,
destacando-se o interesse e a conveniência da sua realização para a UEAP,
assim como o atendimento aos requisitos estabelecidos pelo MEC.
Os Cursos de Pós-Graduação stricto sensu oferecem a oportunidade de
desenvolvimento científico e de aprofundamento da formação obtida em nível de
graduação. Consistem em três modalidades: Mestrado, Doutorado e PósDoutorado, e concedem o título de Mestre ou de Doutor, na respectiva área de
conhecimento científico, àqueles que cumprirem as exigências creditícias nas
diversas disciplinas e o requisito final da defesa da dissertação ou da tese. Essa
modalidade possui as seguintes características:
40
Tem por objetivo a formação de profissionais altamente qualificados,
com vistas ao ensino, à pesquisa e ao desenvolvimento científico e
tecnológico.
Incentivam a pesquisa em campos inexplorados e temáticos inéditas
A oferta dessas modalidades requer do corpo docente, competência na
investigação científica, além de considerável acervo de publicações e
outras formas que dão visibilidade a sua maturidade intelectual.
Ainda na modalidade de Pós-Graduação stricto sensu, poderão ser criados
cursos de alta qualificação profissional, os chamados MBA (Master of Business
and Administration) para o exercício de atividades específicas no campo
empresarial.
3.13) Pós-Graduação (Stricto Sensu)
A UEAP ofertará dois programas de Pós-graduação Stricto Sensu,
considerando a capacidade Técnico-pedagógica da Instituição, sendo um em nível
de mestrado e um em nível de doutorado.
3.14) Pós-Graduação (Lato Sensu)
A UEAP ofertará especialização em Gestão e em Educação cujas áreas se
estão por definir.
3.15) Expansão e Oferta dos Cursos de Pós-graduação Lato Sensu e
Stricto Sensu
A UEAP realizará pelo menos quatro cursos de Pós-graduação lato sensu e
stricto sensu, conforme as demandas da sociedade, considerando a capacidade
técnica-pedagógica da Instituição a partir do ano de 2007.
3.16) Programas de Extensão
Programa de monitoramento da qualidade ambiental do Estado do
Amapá
Programa de apoio às comunidades de baixa renda e integração
solidária nas cadeias produtivas
Programa de integração da educação e promoção social dos povos
indígenas e quilombolas
41
3.17) Programas de Pesquisas
Programas institucionais de bolas de iniciação técnica e científica.
4) INFRA-ESTRUTURA
4.1) Infra-estrutura Física e Acadêmica
A Universidade do Estado do Amapá dispõe de um campus, situado na Av.
Presidente Vargas, nº. 650, centro, Macapá-AP. Em números consolidados, a
UEAP apresenta os seguintes dados físicos: 6.500 m² de área e 5.762,43 m² de
área edificada.
CAPACIDADE INSTALADA
SALAS DISPONÍVEIS POR MÓDULO – 2007
Módulos
Quantidade de Salas
Módulo de 50 alunos
22
Total
22
CAPACIDADE INSTALADA
SALAS DISPONÍVEIS POR CURSO – 2007
Curso
Curso de Licenciatura em Letras com habilitação
em Espanhol
Curso de Licenciatura em Letras com habilitação
em Francês
Quantidade
1
1
Curso de Licenciatura em Química
1
Curso de Licenciatura em Pedagogia
1
Curso de Engenharia Florestal
1
Curso de Engenharia de Pesca
1
Curso de Engenharia de Produção
1
Total
7
42
CAPACIDADE INSTALADA
LABORATÓRIOS DE ENSINO E PESQUISA A SEREM IMPLANTADOS
Número de
Unidade de Ensino
Laboratórios
Curso de Licenciatura em Letras com habilitação
1
em Espanhol
Curso de Licenciatura em Letras com habilitação
1
em Francês
Curso de Licenciatura em Química
1
Curso de Licenciatura em Pedagogia
1
Curso de Engenharia Florestal
1
Curso de Engenharia de Pesca
1
Curso de Engenharia de Produção
1
Total
7
CAPACIDADE INSTALADA
ESTRUTURA ADMINISTRATIVA
Departamento/Setor
Número de Salas
CONSU
01
Reitoria
02
Vice-Reitoria
01
Auditoria
01
Procuradoria Jurídica
01
CPL
01
Pró-Reitoria de Planejamento e
Administração
05
Pró-Reitoria de Graduação e Extensão
05
Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação
02
43
CAPACIDADE INSTALADA
BIBLIOTECAS E ACERVO – 2007
DISCRIMINAÇÃO
NÚMERO ÁREA (m²) LIVROS
Biblioteca Central
1
Bibliotecas Setoriais
2
PERIÓDICOS
Total
Biblioteca
01
Auditório com capacidade para 80 pessoas
02
Auditório com capacidade para 200 pessoas
01
Total
CAPACIDADE INSTALADA
RECURSOS TECNOLÓGICOS DISPONÍVEIS A PARTIR DE 2007
Descrição
Quantidade
Câmeras digitais
2
Data Show
3
DVD Player
4
Gravador Digital
3
Retroprojetor
4
Vídeo cassete
2
Microsystem
4
Microcomputadores
37
Rede de computadores
1
CPD
1
Central PABX
1
Internet
1
Total
63
44
CAPACIDADE INSTALADA
ÁREAS DE LAZER
Descrição
Quantidade
Quadra Poli-Esportiva
1
Total
1
4.2) Atendimento aos Portadores de Necessidades Especiais
Quanto aos portadores de necessidades especiais, o prédio da UEAP está
dotado de toda uma infra-estrutura básica para atender aos portadores de
necessidades especiais como: calçadas com rampas de acesso, rampa para
acesso ao pavimento superior e banheiros. A instalação de elevadores para
deficientes já está contemplada no planejamento/orçamento de 2007.
4.3) Comunicação Interna e Externa
Para o atendimento à comunidade acadêmica, bem como ao público
externo, a UEAP disponibilizará uma Home Page na Internet, na qual estarão
disponíveis os mais variados tipos de serviços e contará ainda com a circulação
regular de informativos e boletins, para dar ciência ao público interno e externo
das informações de interesse geral. Contará ainda, com um balcão de
atendimento ao público e uma central de atendimento via telefone.
4.4) Cronograma de Expansão da Infra-estrutura
Os cursos serão implantados gradativamente, até que se alcance um nível
satisfatório de oferta de cursos de graduação, num prazo que pode variar de seis
a dez anos.
A estruturação da Universidade do Estado do Amapá prevê a implantação
de uma estrutura administrativa capaz de dar conta da complexidade de instituição
acadêmica. Inicialmente, além do gabinete da reitoria e acessórias (jurídica e de
comunicação), a estrutura executiva da UEAP será formada por três pró-reitorias:
1)
Pró-Reitoria de Graduação e Extensão Universitária: unidade
responsável pela política e execução das atividades acadêmicas do
ensino de graduação e pelas atividades de extensão;
45
Pró-Reitoria de Planejamento e Administração: unidade responsável pela
coordenação,
elaboração
e
execução
do
planejamento
da
instituição,
principalmente no que concerne ao planejamento orçamentário, bem como pela
administração de recursos humanos e patrimônio;
Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação: Unidade encarregada de definir
a política de pesquisa e pós-graduação da universidade.
Esta estrutura pode ser revista no futuro. No entanto, por um certo tempo
deve ser suficiente para o bom desempenho da UEAP.
Em termos de estrutura física, um aspecto que deve estar no horizonte da
UEAP é a descentralização de suas instalações, principalmente levando em
consideração as características dos cursos e o processo de interiorização da
universidade. Na cidade de Macapá haverá uma organização central, na qual
funcionará inicialmente a estrutura administrativa e acadêmica.
Em poucos anos, nesse prédio funcionará apenas a Reitoria, as unidades
administrativas e os cursos de humanidades. Futuramente os cursos de
engenharia deverão funcionar em local específico, que será definido como centro
ou instituto tecnológico.
Além dessa descentralização, prevê-se a criação de campus no contexto da
política de interiorização da instituição, atendendo a três regiões do estado: região
norte (campus situado no município de Oiapoque), região oeste do estado
(campus localizado no município de Porto Grande ou de Serra do Navio) e região
sul (campus situado no município de Laranjal do Jarí).
5) ASPECTOS FINANCEIROS E ORÇAMENTÁRIOS
A UEAP é uma Instituição mantida com recursos de dotações anualmente
consignadas no orçamento do poder executivo estadual, assim como, através da
participação de recursos oriundos de contribuições, doações e financiamentos
decorrentes de convênios e de quaisquer outros ajustes com organismos
estaduais, federais, municipais, e com entidades públicas ou privadas, nacionais
ou estrangeiras bem como remunerações por serviços prestados a terceiros.
O quadro abaixo apresenta a projeção dos números relativos ao ano de
2007.
46
COMPOSIÇÃO BÁSICA DO ORÇAMENTO DA UEAP
PARA 2007
Fonte de Recurso
Tesouro Estadual
Convênios e Próprios
Total
A Executar
%
7.840.000,00
97,00
235.200,00
3,00
8.075.200,00
100,00
No que se refere ao orçamento, não podemos estimar metas em termos de
expansão de valores, visto que o mantenedor é o governo estadual, a quem cabe,
única e exclusivamente, a iniciativa de propor variações. O projeto de crescimento
nesse campo fica restrito à distribuição interna do orçamento e ao aumento da
participação dos recursos próprios destinados ao custeio da instituição. Sendo
assim, propomos como metas as seguintes:
aumento em torno de 5% ao ano da participação de recursos próprios
no total do orçamento anual da UEAP;
aumento do percentual dos recursos destinados às atividades-fim da
instituição, mantendo-o sempre acima de 20%;
Elaborar um calendário plurianual de apresentação de proposta de
orçamento interno e de apreciação da execução orçamentária anual.
6) AVALIAÇÃO E ACOMPANHAMENTO DO DESENVOLVIMENTO
INSTITUCIONAL DA UEAP
6.1) Projetos de Avaliação e Acompanhamento Institucional
O processo de Auto Avaliação Institucional da Universidade do Estado do
Amapá, está prevista na Lei Federal n°. 10.861, de 14 de abril de 2004, que
constitui o Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (SINAES) será
instituído por comissões formadas pela própria instituição. Avaliar é “determinar o
47
valor de”, “reconhecer ou sondar a força de” e avaliação é “o ato ou efeito de
avaliar”, “cálculo, apreciação”, (Amoras, Soares, 1997).
Inserindo para o meio educacional, usaremos como auxílio na busca do
aprimoramento e aperfeiçoamento da aprendizagem e do ensino superior, e de
prestação de contas à sociedade com o objetivo de controlar e cada vez mais se
aproximar da boa qualidade do processo institucional e permitir a realização da
propriedade dos procedimentos, prenunciados no planejamento da instituição.
Deve-se salientar que a avaliação apresenta-se com um caráter pedagógico e
imprescindível no processo de desenvolvimento da instituição.
O processo de avaliação terá seu inicio em 2007 e não será centralizado
apenas para avaliação educacional, mas também, para o desenvolvimento das
atividades de modo orgânico e continuado da Universidade em seus variados
segmentos.
A intenção é de transformar a avaliação em uma “cultura” dentro da
instituição, visto que é essencial para o crescimento de qualquer ação dentro
desta área.
6.2) OBJETIVOS DA AVALIAÇÃO
Avaliar as ações dos diversos segmentos dentro da instituição
Ser um processo contínuo, apontando como meta final o aprimoramento
do desempenho acadêmico e institucional.
Ser um meio para o planejamento estratégico e para a gestão
institucional
Ser um processo sistemático de observar a própria atuação e prestar
contas à comunidade envolvente
Sensibilizar a todos da instituição quanto a importância da avaliação e
de seu valor
Prover a instituição de instrumentos para o aprimoramento e a expansão
do processo educativo, integrando ações acadêmicas e administrativas.
48
Servir de subsídio tanto para as gestões presentes como às futuras da
UEAP, no sentido de detectar desvios e da adequação de projetos
desenvolvidos, à realidade.
6.3) METODOLOGIA
Tratando-se da fase inicial de implantação do Plano de Desenvolvimento da
UEAP, serão adotados os seguintes métodos para o processo de avaliação: o foco
inicial será os cursos de graduação e a instituição como um todo, e em médio
prazo o processo se estenderá aos cursos de pós-graduação, ensino à distância,
mestrado e doutorado conforme inserções na instituição.
Serão formado comissões composta por 05 membros, sendo 01 (um),
presidente, 01 (substituto do presidente), que serão denominadas de Comissão
de
Avaliação
e
Desenvolvimento
Institucional
(CADI),
que
terão
a
responsabilidade de identificar, prioridades, metas a alcançar e ações a serem
desenvolvidas pela instituição.
Para o processo de Avaliação do Desempenho Institucional serão adotados
as seguintes dimensões:
6.4) Avaliação Interna
A intenção desta avaliação é de que todos os segmentos da instituição
participem.
Os
instrumentos
a
serem
utilizados
nesta
fase
serão
QUESTIONÁRIOS, que deverão ser preenchidos pelos funcionários, professores,
estudantes, coordenadores, enfim, todas as instâncias da universidade. Após o
levantamento dos dados através dos formulários, deverá ser emitido um
RELATÓRIO desta avaliação.
6.5) Políticas para Ensino, Pesquisa e pós-graduação
6.5.1) Ensino
Instituição e desenvolvimento curricular dos cursos;
Aplicação pedagógica nas unidades curriculares, visando as
habilidades e competências comprovadas para o egresso;
Monitoria e gestão acadêmica, visando apoio ao estudante,
capacitação aos docentes e inovações didático-pedagógicas;
49
Desenvolvimento e acompanhamento de estágio;
Atualização curricular dos cursos;
Excelência e disponibilidade do acervo bibliográfico.
6.5.2) Pesquisa
Importância social e científica da pesquisa relacionados a missão e aos
objetivos institucionais;
Vínculo e contribuição da pesquisa voltada para o desenvolvimento
regional;
Projetos de relacionamento e cooperação com entidades nacionais e
internacionais;
Projetos de incentivo para formação de novos pesquisadores ou grupos
de pesquisas;
Incentivo a iniciação cientifica;
Participação dos pesquisadores em feiras, eventos e similares para
divulgação de trabalhos.
6.5.3) Extensão
Atividades de extensão, voltadas para missão e finalidades institucionais
e demandas da sociedade;
Inovações e atualização de extensão e atividades acadêmicas em geral;
Participação dos docentes em relação às atividades de extensão e a
interferência na sua formação;
Trabalhos desenvolvidos pelas coordenações nas atividades de
extensão;
Procedimentos para avaliações das atividades de extensão.
6.5.4) Pós-Graduação
Estabelecer parâmetros para criação, expansão e manutenção da pósgraduação (lato e stricto sensu).
Interação entre a graduação e a pós-graduação;
Correlação entre os cursos ofertados e a missão e objetivos
institucionais e as da sociedade;
50
Programa de oferta de bolsas ou auxílios internos ou externos para
cursos de pós-graduação;
Elaboração dos currículos sempre observando a missão e objetivos da
UEAP, e a realidade social e regional.
Documentos, dados e indicadores necessários para esta dimensão:
Projeto Pedagógico dos cursos;
Regras didáticas e outros regulamentos dos cursos de graduação e pósgraduação;
Monitoramento em relação a atualização curricular e oferta de vagas;
Regulamento e procedimentos das atividades de extensão;
Monitoramento e avaliação das atividades de extensão;
Membros para formação dos grupos de trabalho e /ou pesquisa;
Exposição da produção científica (publicações, patentes, organizações
de eventos, feiras, estágios, atividades internacionais etc.);
Convênios e acordos com instituições públicas, privadas, organizações
profissionais e empresariais e associações;
Programa para acompanhamento de egressos;
Editais para os programas de iniciação científica.
6.5.5) Docentes e Técnico-Administrativo
Plano de cargos e carreiras para os docentes e técnico administrativo;
Reciclagens através de capacitação do corpo docente;
Interação satisfação pessoal e profissional do corpo docente e técnico
Intercâmbio entre aluno/docente e aluno/técnico administrativo
Experiência profissional e formação didático-pedagógica do corpo
docente e técnico-administrativo, na razão direta de atendimento ao
Plano de Desenvolvimento Institucional
Planos direcionados a melhoria de qualidade de vida dos funcionários
de modo geral.
Documentos, dados e indicadores necessários para esta dimensão.
Docentes em tempo integral, parciais e substitutos, com número
suficiente que atenda a demanda da instituição;
51
Número de especialistas, mestres e doutores dentro de seus respectivos
regimes de trabalho;
Colaboradores
área
técnico-administrativa,
com
graduação
correspondente ao cargo que ocupa;
Experiência profissional dos que compõem o corpo docente e
magistério;
Formação didádica-pedagógica dos integrantes do corpo docente;
Programa de capacitação e atualização institucional e o resultado destes
investimentos;
Avaliação de desempenho do corpo docente e técnico-administrativo.
6.7 Organização e Gestão
Organização administrativa da instituição;
Efetivação do plano de gestão ou metas em conformidade aos objetivos
e projetos da instituição de acordo com o Plano de Desenvolvimento
institucional;
Investimento para meios de comunicação e propagação de informações;
Atuação dos órgãos de apoio ao ensino e aprendizagem;
Procedimentos direcionados para tomadas de decisões na gestão dos
processos educacionais.
Documentos, dados e indicadores necessários para esta dimensão.
Funcionamento ou alterações curriculares dos cursos, subsidiados
através de documento de autorização;
Regulamentos e regimentos internos, normas acadêmicas e estatuto;
Fiscalização do registro de controle acadêmico;
Monitoração do funcionamento do sistema de informações gerenciais;
Organograma.
6.8 Infra-estrutura Física
Em relação à infra-estrutura da instituição (salas de aula, cantina,
laboratórios, área de lazer, biblioteca, redes de comunicação e
52
informática) , haverá uma adaptação apropriada para atender às
necessidades da organização curricular dos cursos, atividades de
pesquisas e extensão;
Política no sentido de haver atualização tecnológica dos laboratórios e
demais equipamentos, com o objetivo de oferecer ao público da
instituição o que tiver de mais atual;
Plano de manutenção e segurança das instalações;
Monitoramento quanto à manutenção do estado de conservação dos
ambientes da Universidade, além das condições de uso (dimensões, n°.
de usuários, mobiliário, higienização, ventilação, iluminação, acústica,
etc.);
Horário de funcionamento e acesso aos laboratórios e biblioteca, e da
utilização de recursos áudios-visuais e multimídia;
Organização, controle qualidade e quantidade de livros no acervo da
biblioteca de acordo com a demanda dos cursos e quantidades de
alunos;
Instalações apropriadas para usuários com deficiência física, e
atendimento diferenciado e especial para deficientes auditivos e/ou
visuais;
Disponibilidade de materiais nos laboratórios em função da necessidade
das disciplinas;
Pesquisa de satisfação dos usuários da biblioteca, cantina, gráfica
laboratório, e demais instalações;
Quantidade de instalações sanitárias e condições de uso, disponíveis
para os alunos e funcionários;
Política de atualização do acervo bibliotecário;
Pessoal
de
apoio
conforme
necessidades
e
quantidade
dependências da UEAP.
Documentos, dados e indicadores necessários para esta dimensão.
Quantidade e tamanho das salas de aula;
Quantidade de salas para setores administrativos;
Quantidade e condições das salas de docentes;
de
53
Quantidade e situação dos gabinetes de trabalho;
Quantidade e condições das instalações sanitárias;
Existência de setores de convivência;
Instalações diferenciadas para pessoas portadoras de necessidades
especiais;
Levantamento da condição dos equipamentos por laboratório;
Quantidade de bibliotecas (central e setorial);
Levantamento minucioso de todo acervo da biblioteca;
Estratégia de segurança institucional;
Pesquisa de satisfação dos usuários sobre as instalações em geral.
Documentos, dados e indicadores necessários para esta dimensão.
Pesquisa, instituição/sociedade, para definição dos cursos e vagas a
serem oferecidos;
Participação efetiva da UEAP, na criação de conhecimentos para o
crescimento científico, técnico e cultural;
Parcerias, acordos e convênios com instituições públicas e privadas,
associações, ong’s e outras.
6.9 Políticas de Atendimento a estudantes e Egressos
6.9.1) Estudantes
Condição de acesso, seleção e permanência dos estudantes;
Condição de participação dos estudantes nas atividades acadêmicas;
Relatórios com indicadores sobre calouros, evasão, tempo de conclusão
e formaturas;
Programa de oportunidade de formação continuada;
Programa de incentivo a estágio, intercâmbio com instituições nacionais
e internacionais e formação de pesquisadores.
6.9.2) Egresso
Acompanhamento e orientação na iniciação profissional dos egressos;
Participação continuada dos egressos na vida acadêmica da UEAP;
54
Atividades de atualização e formação continuada para os egressos.
Documentos, dados e indicadores necessários para esta dimensão.
Relação aluno/professor;
Relação aluno/funcionários técnico-administrativo;
Convênios ou similar com instituições estrangeiras, nacionais e
regionais;
Editais de seleção e manual do candidato;
Relatório do vestibular.
6.10) Capitação Financeira da Instituição
Para aplicação de recursos em programas de ensino, pesquisa e
extensão;
Oferta de cursos de acordo com a disponibilidade de recursos para o
desenvolvimento dos mesmos;
Disponibilização
de
recursos
para
motivação
à
capacitação
a
atualização do corpo docente e técnico administrativo;
Projetos de investimento na atualização tecnológica e manutenção dos
equipamentos.
Documentos, dados e indicadores necessários para esta dimensão.
Planilha orçamentária com previsão de recursos para todas as
atividades do exercício;
Relação de docente e técnico-administrativo que irão participar de
capacitações.
6.11) Avaliação Externa
Após o encerramento da avaliação interna e da emissão do relatório
conclusivo desta fase avaliativa, o próximo passo será a avaliação externa, que
será executada conforme procedimentos de avaliação sob responsabilidade do
Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (INEP) e outros órgãos,
previstos na Lei n° 10.861, de 14 de abril de 2004, como segue:
55
Avaliação dos Cursos de Graduação (ACG), de responsabilidade do
INEP e realizado no processo de reconhecimento ou renovação de
reconhecimento dos diversos cursos de graduação da instituição;
Avaliação de desempenho dos estudantes - ENADE, conforme Art. 5° da
Lei n° 10.861;
Avaliações realizadas pela Coordenação de aperfeiçoamento de
Pessoal de Nível Superior (CAPES) para credenciamento ou renovação
de credenciamento de cursos de pós-graduação pela UEAP;
Censo de Ensino Superior;
Resultados e sugestões.
6.12) Participação da Comunidade Acadêmica, Técnica/ Administrativa
e Utilização dos Recursos
Vale lembrar que a avaliação nunca deve ser considerada um processo
definitivo, mas sim contínuo de possibilidades para aperfeiçoamento de momentos
futuros, conforme forem surgindo novas situações a serem avaliadas e
qualificadas.
Deve-se ainda ressaltar que para arrecadação das informações
serão
utilizados formulários de avaliação específico para cada dimensão. Os formulários
serão disponibilizados via eletrônica para todos os participantes (professores,
alunos e técnicos administrativos) utilizando o sistema de controle institucional e
acadêmico. As informações obtidas pela através dos formulários serão cruzadas
com as informações dos documentos analisados, a fim de obter uma melhor
leitura do processo acadêmico da instituição.
Após o término de todo o ciclo avaliativo será realizado um balanço e a
exposições do resultado obtido, além de sugerir o que deve ser melhorado,
mudado
ou
mantido nos procedimentos institucionais. Esta divulgação será
realizada através de seminários e reuniões.
56
2. Princípios Orientadores da Formação
No tocante aos princípios orientadores para a construção do Projeto
Pedagógico do curso de Engenharia de Produção, estabelecem-se seis
características a serem alcançadas:
Sólido referencial teórico considerando a multidimensionalidade dos
conhecimentos;
A pesquisa como forma de conhecimento e intervenção na realidade e
sua valorização durante todo o curso;
Trabalho interdisciplinar;
Articulação teórica-prática;
Flexibilidade às mudanças sócio-econômicas e às perspectivas
educacionais, ao trabalho e ao emprego;
Valorização das práticas profissionais desde o início do curso.
Para o alcance das características supracitadas, quatro valores irão
nortear a formação do discente de Engenharia de Produção : Educação para
Cidadania, A natureza ética do conhecimento, A interdisciplinaridade e Teoria e
Prática.
Educação para Cidadania
Este item precede os demais por ser considerado o fio condutor de
quaisquer discussões que venham ser feitas sobre a função da Universidade no
momento atual.
Uma Universidade que forma para a cidadania deve, ao mesmo tempo em
que forma para o profissional, preocupar-se com a formação do cidadão, do
homem consciente dos seus direitos e deveres, capaz de atuar como elemento de
transformação da sociedade. Para VIANNA (1995, p. 110) “ao mesmo tempo em
que forma o profissional a Universidade precisa, a partir de suas funções básicas
de ensino, pesquisa e extensão, formar também o cidadão, capaz de contribuir
para a transformação do social em que vive”.
57
A sociedade atual exige um profissional de nível superior que tenha uma
formação mais coerente com a complexidade do mundo globalizado. Nesse
sentido, cada sujeito transita em territórios pressionados por imposições políticas /
econômicas / sociais / culturais, em que os conflitos entre o novo e o velho estão
em constante relação de contradição.
Assim, é preciso contextualizar o conhecimento de cada área para não se
deixar capturar pelas amarras da cultura dominante, nem tampouco compactuar
com os avanços tecnológicos empregados aleatoriamente os quais favorecem a
inclusão de poucos e exclusão de muitos. Ou seja, pensar a formação discente em
sintonia com a produção de conhecimento regional/nacional/universal, é a
condição básica para a construção da singularidade individual e coletiva dos
sujeitos que pensam e fazem a Amazônia.
Considerando que “atuar na formação de técnicos em nível superior,
contribuindo com a capacitação de profissionais para o mercado de trabalho e
com o processo de desenvolvimento do estado do Amapá, elevando o nível
sociocultural da população amapaense e da Amazônia” é a missão da UEAP,
pensamos ser oportuno que cada curso crie componentes curriculares para,
através deles estimular reflexões e novas formas de interagir com o universo
dominado pela informação globalizada, sem perder de vista o conhecimento da
realidade amazônica e a busca de soluções para os problemas que se
apresentam. Reconstituir uma relação singular na pluralidade cultural brasileira é
tarefa de todos da UEAP com vistas à conquista da qualidade de vida em nossa
região.
Para tanto, cada Projeto Pedagógico deverá, sem descuidar da qualidade
didática, priorizar o aspecto político, transformador, da tarefa de preparar o futuro
“cidadão-profissional” e ter bem definido o tipo de homem e de profissional que
pretende formar.
A natureza ética do conhecimento
Ao analisar o Título II, Artigo 2º da LDB 9394/96, que trata dos Princípios e
Fins da Educação Nacional constatamos que: “ a educação, dever da família e do
Estado, inspirada nos princípios de liberdade e nos ideais de solidariedade
58
humana, tem por finalidade o pleno desenvolvimento do educando, seu preparo
para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho”. Há neste artigo
uma explícita relação entre a axiologia que deverá ser anterior e prevalecente
sobre o tipo de profissional a ser formado.
Verifica-se uma preocupação com a dimensão moral da educação e uma
intenção de contemplá-la em Projetos Pedagógicos.
Para CHAUI (1995), a consciência moral diz respeito a valores,
sentimentos, intenções, decisões e ações referidas ao bem e ao mal e ao desejo
de felicidade. Embora considerando que há variações na maneira de pensar,
sentir e agir, exercitar a cidadania com a presença da ética no espaço educacional
é sem dúvida imprescindível para ampliar as relações subjetivas e reconhecer os
limites e possibilidades dos sujeitos na construção dos saberes, articulado com as
políticas nacionais.
RIOS (1999, p. 20) afirma que “(...) uma política expressa-se em
propostas, em orientações para as ações num determinado âmbito da sociedade.
Ela se relaciona com as leis que determinam as ações e ao mesmo tempo procura
dar a essas ações um sentido específico, em virtude dos interesses mencionados.
Porém, para a autora, tais interesses, são diversificados, num solo específico que
é o poder”.
Obviamente que os interesses são desejos de um grupo, uma sociedade,
um governo, porém, há que se considerar que em nossa cultura o saber ainda é
sinônimo de poder e não querer. A exclusão advinda do capitalismo desenfreado,
revela incongruência na relação do querer para poder saber gerando a violência
em que não há tramas conduzidas e vozes silenciadas.
Não obstante, CHAUÍ (1995, p. 337) ao discutir a ética e a violência no
contexto das sociedades afirma que: “(...) nossa cultura e sociedade nos definem
como sujeitos do conhecimento e da ação, localizando a violência em tudo aquilo
que reduz um sujeito à condição de objeto. Do ponto de vista ético, somos
pessoas e não podemos ser tratados como coisas. Os valores éticos se oferecem,
portanto, como expressão e garantia de nossa condição de sujeitos, proibindo
moralmente o que nos transformem em coisa usada e manipulada por outros” (
grifos da autora)
59
Portanto, incluir a ética no contexto educacional é reconhecer que
todo processo formativo deve ser inclusivo; integrando para isso competência,
integridade moral e social e compromisso de transformação. Na mesma proporção
em que a UEAP vislumbra esse perfil de “cidadão-profissional”, deve também criar
mecanismos para proceder a atualização constante dos conteúdos , resignificar
atitudes e práticas especialmente a partir das atividades de pesquisa. É pois, de
fundamental importância para os processos formativos, o questionamento a
respeito de sua validade, importância, e das contribuições que possa trazer para o
aperfeiçoamento do aluno, da sociedade e de cada área específica do
conhecimento.
Portanto, a natureza ética do conhecimento se revela tanto por parte da
Universidade em propor, quanto na busca incessante de realização; como também
por parte do alunado de realizar inferências, hipotetizações, transferências, ou
seja, para cada tese, a antítese aperfeiçoadora e a sua tese significativa.
Por fim, MARTINELLI (1998, p. 83) faz uma advertência: “educar é não
apenas
formar indivíduos tecnicamente capazes e de modos civilizados, mas
conduzir energias e estimular o desejo de aprender, desenvolvendo no indivíduo
todos os níveis de sua personalidade, fortalecendo o caráter e estimulando a
criatividade. É preciso ensinar a pensar a partir de valores universais para os
particulares, estimulando a auto-análise e a autodescoberta.”
Esse substrato ético não deve portanto, ser restrito a um componente
curricular numa determinada série do curso e sim perpassar todo o período de
integralização curricular, pois, honestidade, integridade, responsabilidade e
respeito são os valores que darão o tom, o significado e importância à formação
acadêmica dentro e fora da Universidade.
A interdisciplinaridade
A interdisciplinaridade enquanto fundamento metodológico impõe-se como
referência para os Projetos Pedagógicos dos Cursos da UEAP como exigência
para um novo olhar na organização curricular.
60
A compreensão sobre a ação interdisciplinar dos conteúdos permitirá
conhecimentos significativos inerentes a construção de um ser integral, visando
preparar para o exercício sensível-cognitivo de leitura da realidade social em que
o mesmo se insere.
Portanto, torna-se necessário, a princípio, buscar uma conceituação do
termo para não se perder a dimensão deste enfoque. FAZENDA (1992, p. 8)
afirma que, a interdisciplinaridade é antes de tudo uma questão de atitude, “uma
atitude diferente a ser assumida frente ao problema do conhecimento, ou seja, é a
substituição de uma concepção pragmática para unitária do ser humano”. Nesse
sentido, não se trata de tomar as disciplinas e integrá-las, nem prepará-las a
serviço de outras. É fundamental compreender a relação de reciprocidade entre as
áreas
de
conhecimento,
visando
a
inter-relação
dos
mesmos.
Só
há
interdisciplinaridade se houver a intenção consciente (atitude) por parte daqueles
que a praticam.
Assim sendo, o princípio da interdisciplinaridade enquanto fundamento
metodológico garantirá a integração da teoria com a prática, propiciando ao
discente articular os conhecimentos produzidos para a criação de novos
conhecimentos.
Portanto, a organização curricular de cada curso deverá prever os núcleos
básicos, núcleos específicos e complementares, objetivando estimular ações
inovadoras que favoreçam uma educação integral
GUSDORF (1968) enumera alguns obstáculos para se constituir o
conhecimento num enfoque interdisciplinar:
Obstáculos epistemológicos – dizem respeito ao próprio conhecimento
que privilegia a autonomia de cada setor do conhecimento.
Obstáculos institucionais – são os que privilegiam a divisão para efetivar a
organização administrativa.
Obstáculos psicológicos – referem-se à divisão do trabalho tanto no
ensino quanto na pesquisa como forma de impor e eliminar os concorrentes para
assegurar o poder.
61
Obstáculos culturais – é a separação que ocorre entre as áreas culturais,
entre as línguas e as tradições devido a obstáculos da comunicação entre as
“linguagens diferentes”.
Torna-se evidente que resgatar a universalidade da Ciência na
Universidade é uma empreitada longa e cuidadosa e exige para sua construção
um acompanhamento constante para avaliar a dinâmica de cooperação e
coordenação entre os diversos setores da UEAP – o que deve constituir a gênese
do processo de avaliação institucional.
Teoria e Prática
A teoria e a prática devem ser consideradas o núcleo integrador da
formação inicial, posto que devem ser trabalhadas de forma a constituírem
unidade indissociável, sem perder de vista o contexto social regional e brasileiro.
Essa questão é de vital importância na medida em que a identidade de um
curso poderá ser alterada ou solidificada na direção desejada fundamentalmente
se
seus
coordenadores,
professores
e
alunos
partilharem
princípios
e
pressupostos básicos. O paradigma norteador de uma proposta será tanto mais
inexpressivos quanto mais afastados de sua concepção estiverem seus atores.
Nesse sentido, por mais adequada a uma realidade que possa ser uma
proposta, ela estará fadada ao fracasso se não priorizar nem compartilhar
concepções que sustentem um projeto.
Isto posto, a concepção e a formação de qualquer profissional não podem
se processar de maneira isolada da reflexão social mais ampla; ou seja, haverão
de ser buscadas a coerência entre “o pensado” para os pressupostos teóricos
formulados no interior de cada curso e a “prática” construída.
É fundamental que a organização curricular de cada curso contemple
reflexões sobre as mudanças paradigmáticas do mundo Contemporâneo e sua
conseqüente revisão a fim de evitar uma concepção de “currículo-coleção”,
(BERNSTEIN, 1988) com enfoque em disciplinas estanques, fechadas, isoladas e
hierarquizadas entre si, distribuídas ao longo dos semestres, o que provoca sua
segmentação. Para o referido autor, a hierarquização do conhecimento é tão
62
acentuada que “...o último mistério do assunto só é revelado numa fase avançada
da vida escolar e apenas para alguns, aqueles que evidenciarem uma
escolarização bem sucedida” (1988, p. 77). Para isso, o tempo é organizado
através das “unidades” que são preenchidas por determinados conteúdos, que
reunidos de forma rígida e hierárquica formam o conceito-chave de “disciplina”. É
preciso existir um elo articulador das ações efetivadas ao longo do curso, pois a
separação entre a teoria e a prática determina o modo como é concebido e
produzido o conhecimento.
É preciso evitar a todo custo que a ênfase recaia num primeiro momento
do curso sobre as disciplinas teóricas e depois naquelas de natureza prática,
revelando uma organização curricular hierarquizada e ritualizada, produzindo
inferências de uma concepção de conhecimento como algo dado, pronto e
acabado capaz de separar o sujeito cognoscente do objeto cognoscível. Nessa
perspectiva de formação, há pouco espaço para a pesquisa, o que acaba por
contribuir para transformar professores e alunos em meros consumidores, em vez
de produtores de conhecimento.
DOLL JR. (1997, p. 186) destaca que “não há nada mais importante para
o ser humano do que estabelecer, experienciar e avaliar objetivos, planos e
propósitos.” Esta assertiva pressupõe que a responsabilidade individual, social e
ecológica está relacionada à capacidade humana de construir e reconstruir
conhecimentos e ser respeitada através da organização curricular.
Cabe a Universidade a atribuição de promover a reflexão unificadora e
problematizadora do fenômeno educativo e estabelecer com clareza qual é a
intencionalidade pedagógica do seu trabalho educativo.
Segundo MARQUES (1990, p. 80) “o abismo aberto entre a avalanche das
práticas e o descontrole das teorias” exige um fio condutor que as articule.
Construir
um
curso
que
possibilite
na
unidade
prática/teoria/instrumentalizar para a construção/reconstrução dos avanços
científicos e tecnológicos e do acelerado desenvolvimento/transformação da
sociedade global, é tarefa que se impõe em respeito às novas gerações que
preparam sua subjetividade coletivamente nesse contexto.
63
As análises acima os remetem a reflexões importantes sobre a
necessidade de organizar os cursos de graduação onde os estudos das teorias
aconteçam vinculados a realidade, sócio-histórica, onde uma (teoria e/ou prática)
daria suporte à contínua construção e reconstrução da outra (teoria/prática)
durante todo o curso e não apenas no final dele.
“Em oposição a forma de organização do “currículo-coleção”, indica-se o
currículo-integração”, no qual está
presente a idéia de interdisciplinaridade.
Dissipa-se a hierarquia e estabelece-se uma relação aberta e horizontal entre as
diversas formas de saber científico, redimensionando assim o conhecimento
acadêmico. Nesse tipo de currículo, segundo BERNSTEIN (1988, p. 153)” (...) os
vários conteúdos estão subordinados a uma idéia central que, reduzindo o
isolamento entre eles, os agrega num todo mais amplo.”
É BERNSTEIN apud DOMINGOS (1986) quem propõe cinco condições
necessárias para o currículo-integração: Consenso a respeito da idéia integradora;
explicitação da idéia integradora; vinculação entre a idéia e os diversos conteúdos;
controle da tarefa global por intermédio de um conselho de alunos e professores e
critérios de avaliação.
Nessa perspectiva de organização curricular, os professores encontram-se
envolvidos numa tarefa partilhada e interdisciplinar, propiciando ao aluno uma
compreensão de mundo e sociedade de forma mais globalizada.
Um currículo-integração conduz a um ensino de extensão e reduz o
isolamento entre as diferentes disciplinas curriculares, procurando prepará-las
num todo mais amplo.
Para a busca desse currículo-integração, as congregações de curso
devem compreender a necessidade da convergência e interação de todos os
componentes curriculares e, que estes formam ao mesmo tempo um campo rico e
instável de investigação. Portanto, construção é a palavra adequada a todos
quantos estão empenhados nos processos formativos.
Para NÓVOA
(1996)
os
programas
necessitam
ser
concebidos,
organizados, realizados e avaliados, tendo como fundamento uma teoria
pedagógica unitária, apoiada em princípios científicos, conceitos e valores
extremamente elaborados, de forma a abarcar toda a gama de situações e
64
problemas possíveis, que se originam de uma visão intercomplementar do
fenômeno educativo. Em Nóvoa temos a afirmação de que só é admissível uma
ação pedagógica que recuse o modelo positivista de ciência, pela diversificação
dos “paradigmas de investigação e das abordagens metodológicas” (op.cit,p.81)
As ações a serem desencadeadas iniciam-se pelas reflexões do grupo de
profissionais, alunos e representantes da sociedade na definição do perfil
profissional de cada área em que a elaboração dos componentes curriculares
deve configurar o eixo epistemológico do curso. Isso significa oferecer todo o
referencial teórico/prático que aos alunos seja possível não só construir o
conhecimento de acordo com seu ritmo e habilidades pessoais, mas o
reconstruam constantemente pela pesquisa e pelo questionamento, superando
suas dificuldades individuais através de atividades personalizadas materiais e
fontes de informação ampliadas e diversificadas. É preciso que os professores
percebam-se nesse processo, não mais como aqueles que ensinam, que
transmitem conhecimento acabado (porque a televisão, por exemplo, faz isso
muito melhor e de forma mais interessante e eficiente), mas como aqueles que
promovem a atitude e a habilidade do aluno aprender a aprender (Demo
1994,p.81-90).
A partir dessas definições é possível inferir que as concepções teóricas
num curso de graduação devem ser construções interligadas com a realidade,
numa perspectiva de movimento, de dinâmica em que o ponto de partida e de
chegada seja a prática num ir e vir constante. A tríade ação – reflexão – ação deve
promover ao longo de todo o período de integralização, diferentes formas de
aproximação do aluno com a realidade na qual irá atuar. Quer seja através de
componentes curriculares do início do curso, do meio e até o seu final.
A UEAP entende que os programas das disciplinas não podem mais ser
trabalhados de modo isolado e fragmentado. Apesar da especificidade que são
reservadas à teoria e à prática, elas se constituem uma unidade indissolúvel e
contribuem significativamente para o desenvolvimento de habilidades necessárias
ao egresso.
Concordamos com
COELHO (1998, p. 15) ao protagonizar que
“o
currículo é processo não linear e mecânico mas realidade em contínua produção e
65
superação de si mesma, ‘práxis`, fazer no qual aquele que faz, o ato de fazer e o
resultado desse ato não se separam mas existem imbricados um no outro.”
Ao incluir este poema de NÓVOA (1992), o que se deseja é ratificar a
ênfase no ensino formativo que tem na teoria e na prática seu eixo norteador:
... Caminhante, não há caminho.
Se faz caminho ao andar.
Quando
a
escola
está
à
margem
da
vida ou
quando
a
vida
é
mais
vida
do
lado
de
fora
Professor na sala, pessoa na rua. É como se o trabalho não
comportasse a vida.
3. Áreas de Atuação Profissional
A Engenharia de Produção preocupa-se com o projeto, a instalação,
o controle e a melhoria de sistemas integrados de recursos humanos,
equipamentos e materiais. Ela utiliza conhecimentos especializados de
matemática, física e ciências sociais, conjuntamente com os métodos de
engenharia de projeto e análise, para especificar, prever e avaliar os
resultados obtidos em tais sistemas.
As modificações de mercado das últimas décadas fizeram com que
os Engenheiros de Produção sejam chamados com freqüência crescente
para aconselhar a gerência na tomada de decisão em problemas que envolvem
66
o sistema como um todo. Além de assegurar a operação e utilização ótima dos
equipamentos, os Engenheiros de Produção tem que lidar com o problema de
adaptar a fábrica e capacitar seus empregados a um ambiente tecnológico que se
altera com uma velocidade crescente.
Engenheiros de Produção não estão primariamente preocupados com os
equipamentos, pois esse é o domínio dos engenheiros mecânicos e elétricos; nem
com as pessoas, pois esse é o domínio dos sociólogos; nem com aspectos
financeiros, que é o domínio dos economistas; nem mesmo com a atividade
administrativa, que é o domínio dos administradores. Em vez disso, o Engenheiro
de Produção está preocupado com a interação entre máquinas, pessoas, a
organização e o envolvimento destes com o mundo exterior. Em particular, o
Engenheiro de Produção deve ser capaz de entender as preocupações técnicas
dos engenheiros e as preocupações financeiras e organizacionais dos
administradores. Ele precisa conhecer ambas as linguagens e entender a cultura e
a visão de engenheiros e administradores.
Não basta ao Engenheiro de Produção entender o sistema onde atua.
Como um engenheiro (a raiz da palavra é engendrar, ou seja, fazer), ele deve criar
coisas novas, que representem melhorias e que ajudem a organização a atingir
suas metas. Portanto, ele não deve contentar-se em manter as políticas e
procedimentos
vigentes,
mas
assegurar
que
novos
conceitos
sejam
implementados de forma a alcançar algo melhor que aquilo que existia antes.
Projeto e desenvolvimento são tão importantes aos Engenheiros de Produção
como aos demais engenheiros.
A maior necessidade de Engenheiros de Produção talvez ocorra quando
há inovações de tecnologia e/ou gerenciamento. Quando isso acontece, as
organizações precisam responder rapidamente para tirar proveito das inovações.
Nesse ambiente, o Engenheiro de Produção, com forte visão sistêmica, pode
fornecer uma importante contribuição, dirigindo o processo de adaptação.
O Engenheiro de Produção vê a fábrica como um sistema e entende a
interconexão entre as partes deste sistema. Ele é capaz de prever o impacto que
alterações em uma das partes irão produzir no sistema como um todo. As
organizações aprenderam a reconhecer a importância de tais conhecimentos. No
67
passado, na década de 50, a Engenharia de Produção foi criticada por outras
engenharias que alegavam que aquilo que os engenheiros de Produção faziam
não era verdadeira engenharia. No entanto, o ponto de vista sistêmico ganhou
popularidade, passou a ser adotado em outras engenharias, e as críticas
desapareceram.
Vale mencionar que, até o final da primeira metade deste século, o campo
da Engenharia de Produção estava limitado quase que exclusivamente a
ambientes industriais. No entanto, logo ficou evidente que as técnicas da
Engenharia de Produção também podiam ser aplicadas a bancos, hospitais,
sistemas de transporte, etc., ou seja na área de serviços. Assim, observa-se uma
ampliação no campo de atuação dos profissionais formados nos cursos de
Engenharia de Produção sendo de excepcional importância para o país. Na
verdade o desenvolvimento do Brasil depende em larga escala da capacidade de
seu parque industrial de avançar em direção a maior qualidade e produtividade.
Os meios e as ferramentas para atingir esses objetivos são o tema central de
estudo da Engenharia de Produção.
Programas de Engenharia de Produção tem a potencialidade de
disseminar conhecimentos básicos referentes ao projeto, instalação e melhoria de
sistemas integrados de pessoas, equipamentos e materiais, proporcionando a
formação para a indústria e áreas de serviços de engenheiros capazes de
administrar e controlar sistemas produtivos. Entre as áreas da Engenharia de
Produção destacam-se a Gerência da Produção e a Qualidade.
A área de Gerência da Produção tem como principal objetivo discutir as
técnicas de planejamento e controle da produção. Nesse sentido, é de seu escopo
estudar estratégias de produção, projeto da fábrica, arranjo físico, programação da
produção, controle da produção, distribuição e logística. Além disso, a área de
Gerência da Produção também se preocupa em desenvolver sistemas de
avaliação e acompanhamento dos custos da produção.
A área da Qualidade considera os conceitos de Qualidade Total. É tarefa
dessa área fornecer os conhecimentos necessários para a implantação de
programas de melhoria contínua da qualidade. Isso implica abordar a problemática
de satisfação dos clientes e necessariamente incorporar aspectos de (a) projeto
68
do produto, (b) controle da qualidade do processo produtivo, (c) custos da
qualidade e (d) organização industrial.
A área da Qualidade trabalha apoiada em métodos quantitativos para a
melhoria da qualidade. É de seu escopo estudar as técnicas de amostragem e
controle estatístico de processos. Além disso, a área da Qualidade estuda a
aplicação de métodos estatísticos de investigação e otimização de produtos e
processos, tais como o uso de Projeto de Experimentos e técnicas de
Confiabilidade Industrial.
Manter uma Escola de Engenharia atualizada, voltada para as questões
da Qualidade e Produtividade, é de importância vital para o desenvolvimento de
nosso Estado e de nosso País. Um curso de Engenharia de Produção atualizado
deve fornecer os recursos humanos imprescindíveis ao desenvolvimento de um
parque industrial competitivo em nível nacional e internacional e a melhoria do
setor de serviços que cresce a cada dia.
ENGENHARIA DE PRODUÇÃO NA REGIÃO NORTE
As ações visando a obtenção de competitividade pelas indústrias e setor
de serviços exigem cada vez mais a utilização dos conceitos e técnicas oriundos
da área da Engenharia de Produção. Essas técnicas permitem alinhar os esforços
despendidos no sentido do incremento da produtividade e da qualidade dos
produtos e serviços colocados à disposição da sociedade. Tudo dentro do enfoque
mais amplo de satisfação do consumidor e de preservação do meio ambiente.
Cabe então, às instituições de ensino e pesquisa o papel de criar novos
espaços e de produzir meios para a conscientização e ampliação de horizontes
técnico-empresariais. Logo, justifica-se neste cenário o estabelecimento de
programas de Engenharia de Produção, que incorporem ensino de graduação,
mestrado e doutorado, com estrutura para fazer frente às necessidades de
capacitação gerencial dos recursos humanos da região norte do país.
Conforme mencionado anteriormente, um dos objetivos centrais desses
programas deve ser proporcionar a formação, para a indústria e para o setor de
serviços, de profissionais capazes de administrar e controlar processos produtivos
69
complexos. Esse objetivo reveste-se de ainda maior importância quando se sabe
que o Amapá vem se constituindo num promissor pólo produtivo do Brasil.
Além da região metropolitana de Macapá, o Estado do Amapá possui outros
diversos pólos industriais já descritos nos dados institucionais deste projeto.
É nesse contexto que os profissionais formados poderão atender às
indústrias desses diversos setores econômicos, incluindo também o setor de
serviços (supermercados, bancos, hospitais, turismo) que crescem no Estado e
Região. A disponibilidade de recursos humanos qualificados forneceria a essas
indústrias e ao setor de serviços a possibilidade concreta de atingir patamares
mais elevados de qualidade e produtividade e, concomitantemente, redução de
custos. Isso implicaria ganhos para a sociedade como um todo.
4. Justificativa e Objetivos do Curso
DENOMINAÇÃO DO CURSO
a) Curso de Engenharia de Produção
A NECESSIDADE DA ENGENHARIA DE PRODUÇÃO
A Engenharia de Produção, apesar de pertencer à área tecnológica, difere
das engenharias convencionais por possuir um caráter interdisciplinar, envolvendo
assuntos de outras áreas, tais como ciências da organização e economia,
buscando a otimização de recursos materiais e humanos na atividade produtiva.
Suas técnicas e métodos podem ser aplicados nas mais diferentes atividades,
desde que se caracterize a existência de um insumo e sua transformação em
produto final.
Esta engenharia se dedica ao estudo, ao projeto e à gerência de sistemas
integrados de pessoas, materiais, equipamentos e ambientes, visando à melhoria
da produtividade do trabalho, da qualidade do produto e da saúde das pessoas no
trabalho. Caracteriza-se por uma engenharia de métodos e de procedimentos, não
se inserindo em uma área específica de tecnologia, o que lhe permite abranger os
70
mais diferentes ramos: da telecomunicações à agricultura, da administração à
construção civil, do comércio aos serviços.
Segundo o Prof. Eduardo Gondin (1997) da Universidade de Franca, “A
Engenharia de Produção é uma ampla disciplina profissional relacionada com a
análise e projeto de sistemas e procedimentos, visando à organização dos
recursos básicos de produção, que são pessoas, informações, materiais e
equipamentos com o objetivo de se atingir metas específicas.
O Engenheiro de Produção deve ter uma sólida base em física, matemática
e ciências sociais. A abrangência de sua formação e conhecimento permite que
ele desempenhe um papel central em programas de melhoria de qualidade,
desenvolvimento e operação de sistemas e de melhoria de produtividade. Uma
resposta rápida às exigências de mercado é o que se requer atualmente para ser
competitivo na comercialização de novos produtos, e esta exigência tem sido a
responsável pela crescente demanda de engenheiros de produção por suas
habilidades em lidar com pessoas e sistemas, tanto em pesquisa como em
desenvolvimento.
O mercado é bastante atraente. A sua amplitude de atuação o torna
produtivo, tanto nas áreas de manufatura e de serviço como na área
governamental. Podemos encontrá-lo desenvolvendo suas atividades nos mais
diversos ramos da indústria tal como metal-mecânica, química e farmacêutica, no
setor de serviços, em locais variados como em bancos, seguradoras, grande
redes de supermercado e redes de fast-food”.
O curso de Engenharia de Produção a ser implantado na UEAP terá como
ênfase a gestão de operações, cuja área de abrangência será descrita a seguir:
Área de Gestão de Operações
A área foi criada com o objetivo de direcionar a formação do profissional,
habilitando-o a atuar em qualquer segmento produtivo a nível de gerência dos
processos de produção. Esta área será voltada para a aquisição de
conhecimentos sobre: planejamento estratégico das atividades das empresas;
manutenção de máquinas e equipamentos da indústria; gerência de recursos
humanos; execução de projetos industriais (ampliando o uso de ferramentas para
71
análise social e ambiental); execução de projetos de arranjo físico do chão-defábrica; gerenciamento de projetos com uso de engenharia simultânea e
gerenciamento de informações.
Tal enfoque se justifica pela necessidade de modernização do segmento
industrial regional em qualquer setor de atuação, pois incorporará modelos de
industrialização já testados e aprovados em outras regiões cujas metodologias
para alcance da produtividade e melhoria da qualidade dos produtos e processos
já estão sedimentadas. A área de gerência da produção terá como objetivo
difundir a aplicação das metodologias citadas, em função da necessidade regional
de desenvolvimento econômico, juntamente com a inserção cada vez maior da
indústria nacional no processo de globalização de mercados de consumo.
Todos estes fatores nos levam a moldar o perfil de um profissional que
possua conhecimento técnico aprimorado nas novas linhas de mercado (externo e
interno); que identifique as demandas no contexto da indústria madeireira regional;
gerencie todos os estágios da produção e insira novas tecnologias inerentes ao
setor.
OBJETIVOS
a) Formar profissionais da área tecnológica com sensibilidade econômicoadministrativa, proporcionando o discernimento necessário para tomada de
decisão nos mais diversos setores de empresas industriais e que possam
contribuir como agente de tecnologia na mudança da base produtiva da região,
impulsionando a transformação dos recursos naturais;
b) Promover a melhoria de tecnologias existentes e introduzir novas técnicas e
metodologias, buscando o aumento de eficiência e produtividade de indústrias
e prestadores de serviços regionais;
c) Introduzir o desenvolvimento tecnológico em regiões onde há um elevado grau
de exploração de recursos naturais. Este conhecimento tecnológico permitirá
que se crie condições para o aprimoramento de pólos de industrialização,
gerando renda e desenvolvimento econômico para a região;
72
d) Capacitar profissionais com sólida formação técnica no setor industrial e de
serviços, com habilidade gerencial, para que possa diagnosticar cada um dos
complexos setores de forma sistêmica e abrangente;
e) dotar o setor industrial e de serviços de maior racionalidade gerencial e de uma
maior capacitação tecnológica.
Para garantir a qualidade do profissional a ser formado, faz-se necessário
alcançar os objetivos propostos no curso de Engenharia de Produção. A fim de
que estes objetivos sejam alcançados, deve-se levar em consideração o nível de
conhecimento dos alunos do Ensino Médio que, na maioria das vezes, não se
encontram adequadamente preparados para ingressar na vida universitária.
Em face desta realidade, necessário se faz enumerar algumas
características desejáveis ao aluno que venham facilitar a consecução dos
objetivos do curso:
a) Dominar disciplinas básicas como Física, Química e Matemática, no
nível do Ensino Médio, para um melhor aproveitamento dos novos
ensinamentos a serem ministrados no curso;
b) Conhecer os aspectos sociais e políticos de modo a prepará-los no
contexto técnico do curso;
c) Entender que seu principal objetivo é alcançar uma profissão técnica,
não um meio de obter um diploma de nível superior;
d) Dispor de tempo suficiente para melhor desenvolvimento de suas
atividades acadêmicas.
NÚMERO DE VAGAS ANUAIS EM 2009
- 50 vagas
- 50 (cinquenta) vagas – Engenheiro de Produção – turno matutino ou
diurno
73
REGIME DE M ATRÍCULA
PROCESSO SELETIVO:
O ingresso ao 1o. semestre do curso será feito na forma regimental, através do
processo seletivo destinado a todos os cursos, abrangendo os conhecimentos
unificados, oriundos do ensino médio, fixados anualmente no edital da UEAP. A
classificação obedecerá rigorosamente a ordem decrescente dos resultados
obtidos, sem ultrapassar o limite de vagas fixados pela UEAP.
MATRÍCULA:
Nos semestres subseqüentes, as matrículas serão executadas de acordo com o
que estabelece o Regimento Geral da UEAP e as suas Resoluções do CONSU.
CARGA HORÁRIA TOTAL PARA INTEGRALIZAÇÃO
No curso de Engenharia de Produção, a integralização curricular será
realizada pelo sistema semestral, conforme estabelecido no regimento Geral da
UEAP. O curso terá duração de 10 (dez) semestres letivos, com carga horária de
4020 horas/aula correspondendo a créditos, incluindo-se nestes todas as horas e
respectivos créditos de Estágio Supervisionado e atividades complementares,
ficando obrigatório o cumprimento integral do conteúdo.
5. Competências e Habilidades
PERFIL DO FORMANDO
Sólida formação científica e profissional geral que capacite o engenheiro
de produção a identificar, formular e solucionar problemas ligados às atividades de
projeto, operação e gerenciamento do trabalho e de sistemas de produção de
bens e/ou serviços, considerando seus aspectos humanos, econômicos, sociais e
ambientais, com visão ética e humanística, em atendimento às demandas da
sociedade.
74
COMPETÊNCIAS DO ENGENHEIRO DE PRODUÇÃO
Ser capaz de:
a) Dimensionar e integrar recursos físicos, humanos e financeiros a fim de
produzir, com eficiência e ao menor custo, considerando a possibilidade de
melhorias contínuas;
b) Utilizar ferramental matemático e estatístico para modelar sistemas de
produção e auxiliar na tomada de decisões;
c) Projetar, programar e aperfeiçoar sistemas, produtos e processos, levando
em consideração os limites e as características das comunidades
envolvidas;
d) Prever e analisar demandas, selecionar tecnologias
e know-how,
projetando produtos ou melhorando suas características e funcionalidade;
e) Incorporar conceitos e técnicas da qualidade em todo o sistema produtivo,
tanto nos seus aspectos tecnológicos quanto organizacionais, aprimorando
produtos e processos, e produzindo normas e procedimentos de controle e
auditoria;
f) Prever a evolução dos cenários produtivos, percebendo a interação entre
as organizações e os seus impactos sobre a competitividade;
g) Acompanhar os avanços tecnológicos, organizando-os e colocando-os a
serviço da demanda das empresas e da sociedade;
h) Compreender a interrelação dos sistemas de produção com o meio
ambiente, tanto no que se refere a utilização de recursos escassos quanto
à disposição final de resíduos e rejeitos, atentando para a exigência de
sustentabilidade;
i) Utilizar indicadores de desempenho, sistemas de custeio, bem como avaliar
a viabilidade econômica e financeira de projetos;
j) Gerenciar e otimizar o fluxo de informação nas empresas utilizando
tecnologias adequadas.
HABILIDADES
a) Iniciativa empreendedora;
b) Disposição para auto-aprendizado e educação continuada;
75
c) Leitura, interpretação e expressão por meios gráficos;
d) Visão crítica de ordens de grandeza;
e) Domínio de técnicas computacionais;
f) Conhecimento da legislação pertinente;
g) Capacidade de trabalhar em equipes multidisciplinares;
h) Capacidade de identificar, modelar e resolver problemas;
i) Compreensão dos problemas administrativos, sócio-econômicos e do
meio ambiente;
j) Responsabilidade social e ambiental;
k) “Pensar globalmente, agir localmente”;
REGULAMENTAÇÃO PROFISSIONAL
a) Lei Federal:
O exercício da profissão de engenheiro é regulamentado pela Lei
Federal no 5194 de 24/12/1966 e decreto federal no 620 de 10/06/1969
b) Regulamentação do CONFEA:
Resolução n 218 de 29/06/1973, que discrimina atividades com
diferentes modalidades profissionais de Engenharia, Arquitetura e Agronomia.
Resolução nº 235, de 09/10/1975, que discrimina as atividades
profissionais do Engenheiro de Produção e a Resolução nº 288 de 07/12/1983,
que designa o título e fixa as atribuições das novas habilitações em Engenharia de
Produção e Engenharia Industrial.
Resolução
nº
1010,
de
22/08/2005,
que
dispõe
sobre
a
regulamentação da atribuição de títulos profissionais, atividades, competências e
caracterização do âmbito de atuação dos profissionais inseridos no Sistema
Confea/Crea, para efeito de fiscalização do exercício profissional.
c) MEC:
Resolução no10, de 16/05/1977 que regulamenta o currículo mínimo
da habilitação em Engenharia
Resolução CNE/CES nº 11, de 11 de março de 2002 que institui as
Diretrizes Curriculares Nacionais de Cursos de Graduação em Engenharia.
76
Parecer CNE/CES no 08/2007, homologado em 13/09/2007, que
dispõe sobre Carga Horária Mínima de Cursos de Graduação presenciais.
77
6. Atividades Curriculares previstas no Curso
Estão previstas atividades de diversos níveis para a melhor formação do
Engenheiro de Produção egresso da UEAP. Estas atividades têm o objetivo de
somar, à estrutura curricular, elementos para permitir a flexibilidade do curso,
assim como seus diferenciais, garantindo-lhe personalidade e identidade perante a
demanda da Indústria e prestadores de serviços da sociedade.
Neste contexto, ressalta-se como diferencial do egresso formado pela
UEAP, dentre todas as grandes áreas de estudo, a de gerência de produção, que
permitirá um melhor desenvolvimento de habilidades na área.
USO DA INFORMÁTICA
A UEAP possui, em sua estrutura física, laboratórios de informática
ligados à Internet que permitem a alunos e professores o intercâmbio com
professores, pesquisadores e alunos de outras instituições do Brasil e do exterior.
Este meio permitirá a criação, e acesso, de listas de discussão, sites e afins com o
objetivo de potencializar as atividades de ensino e pesquisa.
Estes laboratórios serão utilizados, ainda, para a realização de atividades
de gerência da produção que envolvem softwares de controle de qualidade,
simulação de linhas de produção, planejamento e controle da produção, pesquisa
operacional, logística, dentre outras áreas, potencializando a habilidade do aluno
em usar tecnologias e sistemas de informação que permitam o acompanhamento
e monitoramento das atividades produtivas de uma empresa, notadamente as de
madeira e mineral.
ESTÁGIO SUPERVISIONADO e TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO
(TCC)
Como requisito final para a conclusão do Curso de Engenharia de
Produção é exigida a realização do Trabalho de Conclusão de Curso. Esta etapa
torna-se importante pois cria a oportunidade de o aluno poder aplicar, de uma
forma concisa, o conhecimento acumulado ao longo das disciplinas do curso,
78
permitindo ao mesmo experimentar e desenvolver atividade de pesquisa.
Recomeda-se estar vinculado ao Estágio Supervisionado a fim de aumentar a
qualidade técnica, sendo sua realização uma condição obrigatória para a
integralização da carga horária do curso de Engenharia de Produção.
O Estágio tem por finalidade introduzir o aluno na experiência e vivência
da prática profissional. Esta experiência é um processo construtivo que permite ao
aluno a aplicação de seus conhecimentos teóricos à realidade prática.
Tem o objetivo de proporcionar ao aluno a oportunidade de estar em
contato com o ambiente real de trabalho através da prática de atividades técnicas,
pré-profissionais, sob supervisão adequada e obedecendo normas específicas. Ao
finalizar o estágio o aluno deverá estar capacitado a aplicar os conhecimentos
teóricos a situações reais, estimular a análise crítica dos processos produtivos em
uso, visando interferir positivamente introduzindo novas tecnologias, caracterizar a
realidade, objeto de intervenção do engenheiro de produção, mantendo a
percepção do seu papel profissional, utilizar instrumentos teóricos pertinentes ao
desempenho profissional, aplicando os procedimentos metodológicos do curso.
ATIVIDADES COMPLEMENTARES
Outras atividades são necessárias visando a melhor formação do
profissional assim como o desenvolvimento do conhecimento científico na área.
Estas atividades são :
•
Visitas e Palestras técnicas – visitas e palestras em indústrias e
prestadores de serviços no Estado do Amapá onde os alunos terão a
oportunidade de observar como as ações são desenvolvidas na prática e como
cada empresa e/ou setor da economia contorna os problemas que são
apresentados em sala de aula, permitindo uma análise crítica do conhecimento
recebido em sala de aula e sua aplicabilidade quando da sua atuação
profissional;
•
Seminários temáticos – realização de eventos onde serão realizados
palestras e cursos de curta duração com professores e profissionais de outras
universidades e empresas visando o intercâmbio de informações. Nesta
79
oportunidade serão discutidas as ações de pesquisa realizadas por
professores do curso e sua aplicabilidade com fins práticos;
•
Participação em congressos científicos – será estimulada a
participação no Encontro Nacional de Engenharia de Produção (ENEGEP) e
outros eventos com o objetivo de promover a atualização técnico-científica dos
professores e permitir que, alunos e professores, tenham a oportunidade de
identificar como outras IES têm atuado, buscando encontrar pontos de
aperfeiçoamento do curso.
7. Estrutura Curricular
A distribuição de carga horária das disciplinas do currículo do curso de
graduação em Engenharia de Produção foi estruturada segundo a resolução 10/77
do MEC, que regulamenta os currículos dos cursos de Engenharia, pelas diretrizes
curriculares recomendadas para os cursos de graduação em Engenharia de
Produção no Brasil (III ENCEP, Itajubá, 27 a 29 de abril de 1998), as diretrizes
curriculares propostas para os cursos de Engenharia (Resolução no 11
CNE/CES/MEC, de 11 de março de 2002) e pelo parecer CNE/CES no 08/2007,
homologado em 13/09/2007, que dispõe sobre Carga Horária Mínima de Cursos
de Graduação presenciais
LINHA METODOLÓGICA
Para atingir os conhecimentos necessários à obtenção do título, o aluno
deverá cursar as disciplinas do 1º ao 4º semestre, obtendo assim conhecimentos
fundamentais para que possa avançar para um estudo mais específico da
Engenharia de Produção. As Atividades complementares
objetivam auxiliar o
aluno na compreensão das grandes áreas de conhecimento.
As atividades
complementares terão a finalidade de prepará-lo para as atividades de pesquisa e
elaboração de seu Trabalho de Conclusão de Curso (TCC), além de permitir
outras atividades que irão oportunizar uma melhor formação profissional.
Na página seguinte, apresenta-se o desenho curricular proposto para o
curso de Engenharia de Produção com a seguinte configuração:
80
Tempo de Integralização:
5 anos
Regime do curso:
Seriado Semestral
Créditos totais do curso:
174 créditos
Carga horária teórica total:
2840 horas
Carga horária prática total:
1180 horas
Carga horária total:
4020 horas
81
MATRIZ CURRICULAR
C Disciplina/Atividades
ó Curriculares
d
Cré
d
Carga
Carga Horária/Semanal
Horária/Semestral
Tot Teórica Prátic Tot Teórica Prática
al
a
al
1º Semestre
Cálculo I
Geometria Analítica e Álgebra Linear
Desenho Técnico I
Química Geral
Língua Portuguesa e Comunicação
Introdução a Engenharia de Produção
Introdução a Informática
Sub-Total
3
3
1
3
2
3
3
18
60
60
40
60
40
60
60
380
60
60
20
40
60
240
40
40
60
140
3
3
2
3
2
3
3
19
3
3
1
2
3
12
2
2
3
7
2º Semestre
Cálculo II
Física I
Física Experimental I
Desenho Técnico II
Inglês Técnico
Química Tecnológica
Computação Aplicada a Engenharia
Economia para Engenharia
Sub-Total
3
2
1
1
2
1
2
3
15
60
40
40
40
40
40
80
60
400
60
40
40
60
200
40
40
40
80
200
3
2
2
2
2
2
4
3
20
3
2
2
3
10
2
2
2
4
10
3º Semestre
Física II
Física Experimental II
Mecânica Técnica
Ciência e Tecnologia dos Materiais
Probabilidade e Estatística Descritiva
Cálculo III
Gestão e Organização Empresarial
Sub-Total
2
1
3
3
3
3
3
18
40
40
60
80
60
60
60
400
40
60
40
60
60
60
320
40
40
80
2
2
3
4
3
3
3
20
2
3
2
3
3
3
16
2
2
4
2
1
3
3
3
1
40
40
60
80
60
40
40
60
40
60
-
40
40
40
2
2
3
4
3
2
2
3
2
3
-
2
2
2
2
3
18
40
60
420
40
60
300
120
2
3
21
2
3
15
6
4º Semestre
Física III
Física Experimental III
Engenharia de Métodos
Resistência dos Materiais
Fenômenos de Transporte
Fenômenos de Transporte
Experimental
Desenvolvimento regional
Cálculo Numérico
Sub-Total
82
Có
d
Disciplina/Atividades Curriculares
5º Semestre
Metodologia Científica e Tecnológica
Engenharia Econômica I
Pesquisa Operacional I
Ergonomia, Higiene e Segurança do
Trabalho
Eletricidade Aplicada
Estatística Inferencial
Sub-Total
6º Semestre
Planejamento e Controle da Produção
I
Gestão da Qualidade
Pesquisa Operacional II
Engenharia do Produto
Engenharia Econômica II
Gestão de Projetos
Sub-Total
7º Semestre
Custos da Produção I
Controle Estatístico da Qualidade
Gestão Ambiental I
Planejamento e Controle da Produção
II
Gestão de Desenvolvimento de
Produtos
Fontes, Gestão e eficiência
energéticas.
Atividades de Formação
Complementar 1
Sub-Total
8º Semestre
Estágio Supervisionado
Custos da Produção II
Gestão Ambiental II
Empreendedorismo para Engenheiros
I
Modelagem e Simulação de Sistemas
Produtivos I
Logística e Canais de Distribuição
Gerência de Operações em Serviços
Engenharia de Manutenção
Atividades de Formação
Complementar 2
Sub-Total
Cré
d
Carga Horária
Semestral
Tot Teórica Prátic
al
a
Carga Horária
Semanal
Tot Teórica Prátic
al
a
2
4
4
4
40
80
80
80
40
80
80
80
-
2
4
4
4
2
4
4
4
-
3
3
20
60
60
400
60
60
400
-
3
3
20
-
0
3
3
20
0
4
80
80
-
4
4
-
3
3
3
4
2
19
60
60
60
80
60
400
60
60
60
80
20
360
40
40
3
3
3
4
3
20
3
3
3
4
1
18
2
2
3
3
3
4
60
60
60
80
60
60
60
80
-
3
3
3
4
3
3
3
4
-
2
60
20
40
3
1
2
2
40
40
-
2
2
-
1
40
-
40
2
-
2
18
400
320
80
20
16
4
4
3
3
3
160
60
60
60
0
60
60
60
160
-
8
3
3
3
0
3
3
3
8
-
2
60
20
40
3
1
2
4
3
3
1
80
60
60
40
80
60
60
-
40
4
3
3
2
4
3
3
-
2
26
640
400
240
32
20
12
83
Có
d
Disciplina/Atividades Curriculares
9º Semestre
Projeto de Fábrica e Instalações
Industriais
Psicologia e Relações Humanas
Tecnologia e Sistemas de Informação
para Apoio à Decisão
Gestão do Conhecimento Empresarial
Fundamentos de Automação
Empreendedorismo para Engenheiros
II
Modelagem e simulação de sistemas
produtivo s II
Trabalho de Conclusão de Curso I
Atividades de Formação
Complementar 3
Sub-Total
10º Semestre
Legislação, Ética e Exercício
Profissional da Engenharia
Trabalho de Conclusão de Curso II
Atividades de Formação
Complementar 4
Sub-Total
Cré
d
Carga Horária
Semestral
Tot Teórica Prátic
al
a
3
60
60
2
2
40
60
40
20
3
2
2
60
60
40
2
Carga Horária
Semanal
Tot Teórica Prátic
al
a
3
3
40
2
3
2
1
2
60
20
40
40
-
3
3
2
3
1
2
2
-
60
20
40
3
1
2
1
1
40
40
-
40
40
2
2
-
2
2
16
460
280
200
23
13
10
2
40
40
-
2
2
-
1
1
40
40
-
40
40
2
2
-
2
2
4
120
40
80
06
2
04
Sub-Total Geral
402
0
2840
1180 201
142
59
Total Geral
402
174
0
2840
1180 201
142
59
OBS.: O aluno poderá cursar o Estágio Supervisionado com 04 créditos e 160h semestrais após ter
integralizado os (07) sete primeiros semestres
174
84
Disciplina/Atividades Curriculares
1º Semestre
Cálculo I
Geometria Analítica e Álgebra
Linear
Desenho Técnico I
Química Geral
Língua Portuguesa e Comunicação
Introdução a Engenharia de
Produção
Introdução a Informática
Sub-Total
2º Semestre
Cálculo II
Física I
Física Experimental I
Desenho Técnico II
Inglês Técnico
Química Tecnológica
Computação Aplicada a Engenharia
Economia para Engenharia
Sub-Total
3º Semestre
Física II
Física Experimental II
Mecânica Técnica
Ciência e Tecnologia dos Materiais
Probabilidade e Estatística
Descritiva
Cálculo III
Gestão e Organização Empresarial
Sub-Total
4º Semestre
Física III
Física Experimental III
Engenharia de Métodos
Resistência dos Materiais
Fenômenos de Transporte
Fenômenos de Transporte
Experimental
Desenvolvimento regional
Cálculo Numérico
Pré-Requisitos
-
Cálculo I
Desenho Técnico I
Química Geral
-
Física I
Física Experimental I
Física I
Cálculo I, Cálculo II
-
Física II
Física Experimental II
Mecânica Técnica
Cálculo III e Física II
Cálculo III
85
Disciplina/Atividades Curriculares
Pré-requisitos
5º Semestre
Metodologia Científica e Tecnológica
Engenharia Econômica I
Pesquisa Operacional I
Cálculo I, Cálculo II e Geometria
Analítica e Álgebra Linear
-
Ergonomia, Higiene e Segurança do
Trabalho
Eletricidade Aplicada
Estatística Inferencial
6º Semestre
Planejamento e Controle da Produção
I
Gestão da Qualidade
Pesquisa Operacional II
Engenharia do Produto
Engenharia Econômica II
Gestão de Projetos
Sub-Total
7º Semestre
Custos da Produção I
Controle Estatístico da Qualidade
Gestão Ambiental I
Planejamento e Controle da Produção
II
Gestão de Desenvolvimento de
Produtos
Fontes, Gestão e Eficiência
energética.
Atividades de Formação
Complementar 1
Sub-Total
8º Semestre
Custos da Produção II
Gestão Ambiental II
Empreendedorismo para Engenheiros
I
Modelagem e Simulação de Sistemas
Produtivos I
Logística e Canais de Distribuição
Gerência de Operações em Serviços
Engenharia de Manutenção
Atividades de Formação
Complementar 2
Sub-Total
Física III e Física Experimental III
Pesquisa Operacional I
Engenharia Econômica I
-
Economia para Engenharia
Gestão da Qualidade
Planejamento e Controle da Produção
I
-
Custos da Produção I
-
Planejamento e Controle da Produção
II e Pesquisa Operacional II
-
86
Disciplina/Atividades Curriculares
9º Semestre
Projeto de Fábrica e instalações
Industriais
Psicologia e Relações Humanas
Tecnologia e Sistemas de Informação
para Apoio à Decisão
Gestão do Conhecimento Empresarial
Fundamentos de Automação
Empreendedorismo para Engenheiros
II
Modelagem e simulação de sistemas
produtivos I I
Trabalho de Conclusão de Curso I
Atividades de Formação
Complementar 3
Sub-Total
Pré-requisitos
Modelagem e Simulação de Sistemas
Produtivos I
Modelagem e Simulação de sistemas
produtivos I
-
10º Semestre
Legislação, Ética e Exercício
Profissional da Engenharia
Trabalho de Conclusão de Curso II
Atividades de Formação
Complementar 4
Sub-Total
-
Sub-Total Geral
Estágio Supervisionado
Total Geral
-
-
87
CURRÍCULO DAS DISCIPLINAS
CURSO DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO – 1º SEMESTRE
CÁLCULO I
EMENTA
Funções com uma variável real; Limites; Derivadas; Integral.
OBJETIVO
Aprofundar os estudos em Funções, Limites, Derivadas e Integrais.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
Unidade I
FUNÇÕES: 1.1. Função de uma variável. Domínio. Conjunto imagem
e gráficos; 1.2 Função de duas variáveis. Domínio. Curvas de nível e
gráficos; 1.3 Funções inversas.
Unidade II LIMITES: 2.1 Limite de uma função de uma variável. Propriedades;
2.2 Continuidade de funções; 2.3 Limite de uma função de 2
variáveis.
Unidade III DERIVADAS: 3.1. Definição de derivada de função de uma variável;
3.2 Regras de derivação; 3.3 Derivadas de funções elementares; 3.4
Derivadas de funções compostas. Regra de Cadeia; 3.5 Derivadas
de ordem superior; 3.6 Derivadas parciais; 3.7 Funções monótonas.
Unidade IV Integral: 4.1 Diferenciais; 4.2 Fórmulas envolvendo diferenciais:
regras; 4.3 Antiderivadas; 4.4 Mudança de variável (substituição); 4.5
Aplicações à engenharia de produção.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
AVILA, Geraldo. Cálculo. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos, 1981. 3.v.
GRENVILLE, W.A. Elementos de Cálculo Diferencial e Integral. São Paulo:
McGraw-Hill do Brasil, s.d. (Coleção Schaum).
GUIDORIZZI, Hamilton Luis. Um Curso de Cálculo. Rio de Janeiro: LTC, 1988.Vol.
1
LEITHOLD, Luis. O Cálculo com Geometria Analítica. São Paulo: Harbra, 1976.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
DEMIDOVITCH, Boris et alii. Problemas e Exercícios de Análise Matemática.
Moscou: Mir, 1977.
SPIEGEL, Murray R. Cálculo Avançado. São Paulo: McGraw-Hill, 1978. (Coleção)
GEOMETRIA ANALÍTICA E ÁLGEBRA LINEAR
EMENTA
88
Matrizes, Determinantes, Sistemas lineares; Vetores no R2 e R3; Espaço vetorial;
Transformação linear; Geometria analítica.
OBJETIVO
Fornecer ao aluno os conteúdos indispensáveis para o pleno conhecimento dos
princípios fundamentais da geometria analítica e álgebra linear enfatizando sua
importância na formação do engenheiro.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
Unidade I MATRIZES,
DETERMINANTES
E
SISTEMAS
LINEARES:
1.1.Introdução; 1.2. Tipos especiais de matrizes; 1.3. Operações com
matrizes; 1.4. Cálculo de determinantes; 1.5. Determinantes por
recorrência - Teorema de Laplace; 1.6. Matriz inversa; 1.7. Definição
de sistemas lineares homogêneo e não homogêneo; 1.8. Matriz
associada à um sistema; 1.9. Classificação; 1.10. Regra de Cramer;
1.11. Escalonamento de sistemas e matrizes; 1.12. Discussão e
resolução de sistemas lineares.
Unidade II VETORES NO R2 E R3 :
2.1. Definição; 2.2. Operações e
interpretação geométrica - Adição, Multiplicação por um escalar,
Produto escalar, Produto vetorial e Produto misto; 2.3. Aplicações.
Unidade III ESPAÇO VETORIAL: 3.1. Definição; 3.2. Subespaço; 3.3.
Combinação linear; 3.4. Dependência e independência linear; 3.5.
Base e dimensão.
Unidade IV TRANSFORMAÇÃO LINEAR: 4.1. Definição; 4.2. Propriedades; 4.3.
Núcleo e imagem; 4.4. Teorema do núcleo e da imagem; 4.5.
Operador linear.
Unidade V GEOMETRIA ANALÍTICA: 5.1. Estudo das cônicas; Circulo; Elipse;
Parábola e Hipérbole.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
ABREU, Carlos Ferreira de. Geometria Analítica. São Paulo: Ao livro Técnico, s.d.
BOLDRINI, José Luiz. Álgebra Linear. São Paulo:Harper e Row do Brasil, 1978.
LIMA, Roberto de Barros. Curso Básico de Vetores. São Paulo: Ed. Nacional,
1976.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
CALLIOLI, Carlos Alberto. Álgebra Linear e Aplicações. São Paulo: Atual, 1978.
JEZZI, Gelson et alii. Fundamentos de Matemática Elementar. São Paulo: Atual,
1981. 10. v. LIMA, Roberto de Ballos. Elementos de Geometria Analítica: Curso
Moderno. São Paulo Ed. Nacional, 1976 .
LIPSCHUTZ, Seyomour. Álgebra Linear. São Paulo: McGraw-Hill do Brasil, 1978.
DESENHO TÉCNICO I
EMENTA
89
Instrumental básico para desenho técnico, com aplicação em projetos de
engenharia e arquitetura; Escalas; Cotagem; Noções de Vistas Ortográficas e
Isometria; Planta Baixa.
OBJETIVO
Identificar os principais elementos da Expressão Gráfica
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
Unidade I
INSTRUMENTAL BÁSICO PARA DESENHO TÉCNICO, COM
APLICAÇÃO EM PROJETOS DE ENGENHARIA E ARQUITETURA:
1.1. Dedução e montagem dos formatos padronizados de papel; 1.2.
Representação de letras e algarismos técnicos: composição de
títulos e/ou legendas.
Unidade II ESCALAS: 2.1 Elaboração e uso de escalas numéricas e gráficas;
2.2. Construção de escalas.
Unidade III COTAGEM: 3.1. Tipos e aplicações; 3.2. Representação gráfica.
Unidade IV NOÇÕES DE VISTAS ORTOGRÁFICAS E ISOMETRIA: 4.1. Vistas
principais, auxiliares e seccionais em volumes geométricos simples;
4.2. Isometria de Volumes Geométricos Simples.
Unidade V PLANTA BAIXA: 5.1. Obtenção, convenções e representação gráfica;
5.2. Condicionantes projeturais e/ou normas; 5.3. Setorização dos
compartimentos; 5.4. Critérios para aberturas de vãos: portas,
janelas, balancins, áreas livres; 5.5. Cotagem em desenho
arquitetônico; 5.6. Representação gráfica de pavimento: térreo e
superior; 5.7. Plantas de Reforma: Construir e Demolir.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
FRENCH, Thomas. Desenho Técnico. Porto Alegre: Globo, 1978.
OBERG, L. Desenho Arquitetônico. Rio de Janeiro: Ao Livro Técnico, 1976.
MONTENEGRO, Gildo. Desenho Arquitetônico. São Paulo: Edgar Blücher, s.d.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
CHAVES, Roberto. Como construir uma casa. Rio de Janeiro: Tecnoprint s.d.
CREDER, Hélio. Instalações Elétricas. Rio de Janeiro: Guanabara Dois, 1986.
MELLO, Vanderley de Oliveira; Azevedo Netto, José M de. Instalações Prediais
Hidráulico Sanitárias. São Paulo: Edgar Blücher, 1988.
QUÍMICA GERAL
EMENTA
Estequiometria e a base da teoria atômica; Estrutura eletrônica dos átomos; As
Ligações Químicas.
OBJETIVO
Estudar os principais Fenômenos Químicos
90
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
Unidade I ESTEQUIOMETRIA E A BASE DA TEORIA ATÔMICA; 1.1. Notação
Química - Número Atômico - Número de Massa; 1.2. Molécula - Íon Mol; 1.3. Reação Química - Equação Química; 1.4. Leis Ponderais da
Química; 1.5. Cálculo Estequiométrico.
Unidade II ESTRUTURA ELETRÔNICA DOS ÁTOMOS: 2.1. Descobertas do
Elétron, Próton e Nêutron; 2.2.
Modelos Atômicos: concepção
mecânico - ondulatória
Unidade III LIGAÇÕES QUÍMICAS: 3.1. Teoria das Ligações; 3.2. Ligação Iônica;
3.3. Ligação Covalente - Orbitais Moleculares; 3.4. Ligação Metálica;
ATIVIDADES DE LABORATÓRIO
Unidade I
NORMAS DE SEGURANÇA EM LABORATÓRIO: Procedimentos
Básicos de Laboratório e Apresentação dos Principais Materiais
Utilizados
Unidade II
TÉCNICAS DE LABORATÓRIO: Realização de Medidas de
Volumes e Pesagens Utilizando Técnicas de Laboratório.
Unidade III RELAÇÕES
QUANTITATIVAS
ENTRE
REAGENTES
E
PRODUTOS: - CÁLCULO ESTEQUIOMÉTRICO: Reações
químicas.
Unidade IV FORMAÇÃO DE COMPOSTOS - LIGAÇÕES QUÍMICAS:
Construção de Modelos Atômicos Utilizando Peças de Construção.
Unidade V
SOLUÇÕES: Identificação de soluções, dispersões e suspensões;
preparo; Análises Volumétricas.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
MAHAN, Bruce. Química: Um Curso Universitário. São Paulo: Ed. Edgar Blucher,
1978. QUAGLIANO, J. V., VALLARINO, L. M. Química. Rio de Janeiro:
Guanabara, 1985.
GENTIL, Vicente. Corrosão. Rio de Janeiro: Guanabara Dois, 1982.
SHREVE, R. Norris, A . BRINK JUNIOR, Joseph . Indústria de Processos
Químicos. Rio de Janeiro: Guanabara Dois, 1980.
METHA, P. Kumar. MONTEIRO, Paulo J. M. Concreto: estrutura, propriedades e
materais. São Paulo: Pini, 1994.
BAUER, L.A, Falcão. Materiais de Construção. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e
Científicos, 1979.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
PETRUCCI, Eládio G. R. Materiais de Construção. Porto Alegre: Globo,1978.
HELENE, Paulo R. L. Corrosão em Armadura para Concreto Armado. São Paulo:
Pini, 1986.
CASCUDO, Osvaldo, 1964. O controle da corrosão de armaduras em concreto:
inspeções técnicas eletroquímicas. São Paulo: Pini, 1997
91
SANTANA, Humberto et. Manual de pré-misturados a frio. Rio de Janeiro, IBC/
Comissão de Asfalto, 1992.
GUIMARÃES, José Epitácio Passos. 1919 - A Cal - Fundamentos e Aplicações na
Engenharia Civil. São Paulo: Pini, 1997.
LÍNGUA PORTUGUESA E COMUNICAÇÃO
EMENTA
Leitura e Construção de Sentido; Produção de Texto; Atualização Gramatical;
Redação Técnica.
OBJETIVO
Reforçar e complementar os conhecimentos básicos da língua portuguesa para
aplicá-los, corretamente, na vida profissional.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
Unidade I
LEITURA E CONSTRUÇÃO DE SENTIDO: 1.1. Leitura como
processo interativo entre o leitor e o texto; 1.2. A polissemia; 1.3.
Sentido literal e sentido não literal; 1.4. Sentidos não literais:
pressupostos e subtendidos; 1.5. Estratégias para a análise dos
implícitos; 1.6. Marcadores do discurso: advérbios, pronomes de 3ª
pessoa, conjunções; 1.7. Leitura e interpretação de textos, cuja
temática esteja voltada para a realidade do curso ou para o assunto
estudado.
Unidade II PRODUÇÃO DE TEXTO: 2.1. Texto e Leitura; 2.2. Tessitura e
diferentes tipos de leitura; 2.3. Parágrafo padrão: características,
organização do pensamento, elaboração; 2.4. Coesão e Coerência
textuais; 2.5. Texto dissertativo e argumentativo; 2.6. Produção de
textos voltados para a realidade do curso.
Unidade III ATUALIZAÇÃO GRAMATICAL: 3.1. Emprego e correlação das
formas verbais; 3.2. Síntese de concordância e de regência; 3.3.
Dificuldades mais freqüentes; 3.4. Pontuação; 3.5. Mecanismos de
articulação das orações no período: coordenação e subordinação;
3.6. Leitura e interpretação de textos.
Unidade IV REDAÇÃO TÉCNICA: 4.1. Elaboração de documentos oficiais
comuns a todos os cursos: requerimento, relatório, currículo; 4.2.
Elaboração de textos pertinentes a cada curso.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
GARCIA, Othon Moacir. Comunicação em prosa Moderna. Rio de Janeiro:
Fundação Getulio Vargas, 1988.
KOCH, VILLAÇA; GRUNFELD, Ingedore. Coesão Textual. São Paulo: Contexto,
1989.
A Coerência Textual. São Paulo: Contexto, 1989.
ORLANDI, Eni Pulcinelli. Discurso E Leitura. São Paulo: Cortêz, 1988.
92
MARTINS, Dileta Silveira E Zilberknop, Núbia Selair. Português Instrumental.
Porto Alegre: Sagra, 1994 .
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
BLIKSTEIN, Izidoro. Técnicas de Comunicação Escrita. São Paulo: Ática, 1993.
FÁVERO, Leonor Lopes. Coesão e Coerência Textuais. São Paulo: Ática, 1991.
GRANATIC, Branca. Técnicas Básicas de Redação. São Paulo: Scipione, 1991.
MARTINS, Maria Helena. O que é Leitura?. São Paulo: Brasiliense, 1993.
FIORIN, José Luiz; SAVIOLI, Francisco Platão. Para Entender o Texto. São Paulo:
Ática, 1990.
SERAFINI, Maria Teresa. Como Escrever Textos. Rio de Janeiro: Globo, 1987.
SOARES, Magda Becker e Campos, Edson Nascimento. Técnica De Redação:
As Articulações Lingüisticas Como Técnica De Pensamento. Rio de Janeiro:
Ao Livro Técnico, 1978
INTRODUÇÃO A ENGENHARIA DE PRODUÇÃO
EMENTA
Introdução à Engenharia de Produção. As áreas da Engenharia de produção.
OBJETIVO
Apresentar sucintamente aos alunos questões e situações associadas às diversas
áreas de atuação da engenharia de produção. Noções sobre possibilidades de
atuação profissional.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
Unidade I
INTRODUÇÃO: 1.1.Histórico da Engenharia de Produção, 1.2.
principais fontes de consulta
Unidade II AS ÁREAS DA ENGENHARIA DE PRODUÇÃO: 2.1.Engenharia do
Produto, 2.2. Projeto de Fábrica, 2.3.Processos de Produção, 2.4.
Gerência da Produção, 2.5. Qualidade, 2.6. Pesquisa Operacional
2.7.Engenharia do Trabalho, 2.8. Estratégias e Organizações, 2.9.
Gestão Econômica.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
BATALHA et al. Introdução à Engenharia de Produção. Rio de Janeiro. Elsevier,
2008
- Associação Brasileira de Engenharia de Produção: http://www.abepro.org.br
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
- Anais dos ENEGEP’s – Encontro Nacional de Engenharia de Produção – (em
CD-Rom).
- Revista Produção: da ABEPRO – Associação Brasileira de Engenharia de
Produção.
- Revista Produto & Produção: do PPGEP/UFRGS.
93
- Revista Gestão & Produção: da Universidade de São Carlos.
- Revista ABENGE: da Associação Brasileira do Ensino de Engenharia.
- Revista da Universidade do Amazonas: da Universidade do Amazonas.
- Revista Educação & Tecnologia: do Centro Federal de Educação Tecnológica do
Paraná.
- Revista Tecnologia: da Universidade de Fortaleza.
- Revista Pesquisa Operacional: da Sociedade Brasileira de Pesquisa
Operacional.
- Revista Ciência & Tecnologia: da Universidade Metodista de Piracicaba.
- American Society for Quality: http://www.asq.org
- Association for Quality and Participation: http://www.aqp.org/pub/jqp/
- Biblioteca da Escola de Administração de São Paulo:
http://www.fgvsp.br/institucional/biblioteca/index.htm
- Biblioteca da Escola de Engenharia de São Carlos:
http://www.eesc.sc.usp.br/biblioteca/
- Biblioteca Virtual de Educação: http://bve.cibec.inep.gov.br/
- Biblioteca Virtual do Estudante Brasileiro: http://www.bibvirt.futuro.usp.br
- Biblioteca Virtual em Saúde: http://www.bireme.br/
- Business Process Reengineering and Business Innovation:
http://www.brint.com/BPR.htm
- http://www.dialog.com/
- http://www.elsevier.com/
- http://www.informationweek.com.br
- http://www.innovacorp.ns.ca
- http://www.intermanagers.com.br
- http://www.tandf.co.uk/default.html
- Informação e Comunicação para Ciência e Tecnologia: http://www.prossiga.br/
- Institute for Scientific Information: http://www.isinet.com
- Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia: http://www.ibict.br/
INTRODUÇÃO A INFORMÁTICA
EMENTA
Introdução dos conceitos básicos de informática. Sistema operacional. Procesador
de texto. Planilha eletrônica.
OBJETIVO
Apresentar alguns fundamentos da informática buscando sua contextualização no
cotidiano dos acadêmicos de engenharia de produção.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
Unidade I
CONCEITOS E DEFINIÇÕES: 1.1.Definição de informática.
Computador: breve histórico e gerações, organização (hardware e
software); 1.2. Pricncípios de funcionamento de um computador
(entrada, processamento e saída de dados)
94
Unidade II
SISTEMA OPERACIONAL. 2.1 Conceitos básicos. 2.2 Manipulação
de arquivos e pastas.
Unidade III PROCESSADOR DE TEXTOS: 3.1 Formatação. 3.2 Tabelas. 3.3
Imagens e objetos.
Unidade IV PLANILHA ELETRÔNICA: 4.1 Formatação. 4.2 Operações básicas.
4.3 Fórmulas. 4.4 Funções. 4.5 Gráficos.
Unidade V: APRESENTAÇÃO. 5.1 Formatação. 5.2 Modelos. 5.3 Gráficos. 5.4
Animação.
Unidade VI INTERNET: 5.1 Pesquisa (métodos de busca). 6.2 Interação com
editor de texto.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
CAPRON, Harriet l.; JOHNSON, J. Introdução à informática. 8ª ed. São Paulo,
PRETICE HALL: Brasil, 2004.
VELLOSO, Fernando de Castro. Informática: conceitos básicos. 7ª ed. Rio de
Janeiro: Elsevier, 2004.
PAIXÃO, Renato Rodrigues. Montando e configurando PC’s com inteligência.
São Paulo: érica, 1999.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
TORRES, Gabriel. Hardware: curso completo. 4ª ed. Rio de Janeiro: Axcel Books,
2001.
LEVY, Pierre. As tecnologias da inteligência: o futuro do pensamento na era da
informática. Rio de Janeiro: Editora 34, 1993.
CURSO DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO – 2º SEMESTRE
CÁLCULO II
EMENTA
Diferenciais e Aplicações. Equações Diferenciais: Equações Diferenciais de 1ª
Ordem; Equações Lineares de Ordem n; Aplicações.
OBJETIVO
Estudar o cálculo e equações diferencias fornecendo embasamento matemático
às aplicações da Engenharia em suas diversas áreas.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
Unidade I
DIFERENCIAIS: 1.1. Diferencial de uma função; 1.2. Diferencial total.
Unidade II APLICAÇÕES: 2.1. Retas tangentes e normais; 2.2. Plano tangente
e reta normal; 2.3 Pontos críticos de funções de uma variável; 2.4
Extremos de função de duas variáveis.
95
Unidade III
EQUAÇÕES DIFERENCIAIS: 3.1. Introdução; 3.2 Tipos de equações
diferenciais; 3.3 Formação e origem das equações diferenciais.
Soluções.
Unidade IV EQUAÇÕES DIFERENCIAIS DE 1ª ORDEM: 4.1. Equações
diferenciais à variáveis separáveis; 4.2 Equações homogêneas; 4.3
Equações redutíveis à de variáveis separáveis e à homogênea. 4.4
Equações diferenciais exatas e redutíveis à exatas; 4.5 Equação
diferencial linear e equação de Bernoulli.
Unidade V EQUAÇÕES LINEARES DE ORDEM N: 5.1. Resolução de equações
diferenciais lineares com coeficientes constantes; 5.2 Método dos
coeficientes indeterminados; 5.3 Método da variação dos parâmetros;
5.4 Resolução das equações diferenciais de 2ª ordem pelo método
de Lagrange; 5.5 Equação de Euler.
Unidade VI APLICAÇÕES: 6.1.Na Geometria; 6.2 Na Física; 6.3 Na Engenharia.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
AVILA, Geraldo. Cálculo. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos, 1981. 3.v.
AYRES JUNIOR, Frank. Equações Diferenciais. São Paulo: McGraw-Hill do Brasil,
1978 (Coleção Schaum).
BRAUN, Martin. Equações Diferenciais e suas aplicações. Rio de Janeiro:
Campus, 1979.
GRENVILLE, W.A. Elementos de Cálculo Diferencial e Integral. São Paulo:
McGraw-Hill do Brasil, s.d. (Coleção Schaum).
GUIDORIZZI, Hamilton Luis. Um Curso de Cálculo. Rio de Janeiro: LTC, 1988.
LEITHOLD, Luis. O Cálculo com Geometria Analítica. São Paulo: Harbra, 1976.
MAURER, Wille A. Curso de Cálculo Diferencial e Integral. São Paulo: E.
Blucher, 1980. V. 4.
POSKUNOV, N. Cálculo Diferencial e Integral. Porto: Lopes da Silva, 1993.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
DEMIDOVITCH, Boris et alii. Problemas e Exercícios de Análise Matemática.
Moscou: Mir, 1977.
KAPLAN, W. Cálculo Avançado. São Paulo: E. Blucher, 1975.
SPIEGEL, Murray R. Cálculo Avançado. São Paulo: McGraw-Hill, 1978. (Coleção).
FÍSICA I
EMENTA
Fundamentos de Mecânica Geral.
OBJETIVO
Identificar e estudar os Fundamentos e Fenômenos da Mecânica Geral, de
maneira e fornecer embasamento técnico e científico às aplicações na
Engenharia.
96
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
Unidade I
FUNDAMENTO GERAL DA MECÂNICA: 1.1. Breve revisão de prérequisitos matemáticos; 1.2. Força e movimento; 1.3. Trabalho e
energia; 1.4. Conservação da energia; 1.5. Centro de massa e
gravidade, e conservação do movimento linear; 1.6. Dinâmica da
rotação e conservação do movimento angular; 1.7. Equilíbrio dos
corpos rígidos; 1.8. Mecânica dos Fluídos.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
HALLIDAY, D. Resnick, R. Fundamentos de Física. Vol. 1. Rio de Janeiro: Livros
Técnicos e Científicos Editora S.A. 1994. 3ª ed.
TIPLER, P. A., Física. 4ª ed. Rio de Janeiro: (LTC) 2000, Vol. 1
SERWAY, R. A., Física I, Vol. 1, LTC Editora, 1996, Rio de Janeiro, 3ª Ed.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
NUSSENVEIG, H. Moyses. Física Básica. Editora: Edgard Blucher. Vol. 1
GOLDEMBERG, J. Física Geral e Experimental. 3ª ed. São Paulo.: Ed. Nacional,
197. Vol. 1 ZEMANSK, S. Física. 2ª ed. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e
Científicos S.A., 1988. Vol. 1 e 2 .
FÍSICA EXPERIMENTAL I
EMENTA
Fundamentos de Mecânica Geral (Prática – Laboratório)
OBJETIVO
Por meio de Experiências realizadas em Laboratório, visualizar os Fenômenos
Físicos da Mecânica Geral associando Teoria e Prática.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO/ATIVIDADES DE LABORATÓRIO
Unidade I
Unidade II
Unidade III
ALGARÍSMOS SIGNIFICATIVOS.
NOÇÕES BÁSICAS DE ERROS.
MEDIÇÕES COM: 3.1. Uso de Réguas; 3.2. Paquímetro; 3.3.
Micrômetro; 3.4. Cronômetro; 3.5. Balança.
Unidade IV PRINCIPIO DA CONSERVAÇÃO DA ENERGIA
Unidade V ATRITO ESTÁTICO.
Unidade VI ATRITO CINÉTICO.
Unidade VII CONSERVAÇÃO DO MOMENTO LINEAR.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
HALLIDAY, D. Resnick, R. Fundamentos de Física. Vol. 1. Rio de Janeiro: Livros
Técnicos e Científicos Editora S.A. 1994. 3ª ed.
TIPLER, P. A., Física. 4ª ed. Rio de Janeiro: (LTC) 2000. Vol. 1
SERWAY, R. A., Física I, Vol. 1, LTC Editora, 1996, Rio de Janeiro, 3ª Ed.
97
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
NUSSENVEIG, H. Moyses. Física Básica. Editora: Edgard Blucher. Vol. 1
GOLDEMBERG, J. Física Geral e Experimental. 3ª ed. São Paulo.: Ed. Nacional,
197. Vol. 1 ZEMANSK, S. Física. 2ª ed. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e
Científicos S.A.,1988. Vol. 1 e 2
DESENHO TÉCNICO II
EMENTA
Plantas de Orientação, Situação e Locação; Instalações Industriais; Lay Out de
Projetos de Fábricas Simples.
OBJETIVO
Desenvolver os principais elementos da expressão gráfica, de modo a representálos satisfatoriamente nos desenhos de Engenharia.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
Unidade I
PLANTAS DE ORIENTAÇÃO, SITUAÇÃO E LOCAÇÃO: 1.1.
Condicionantes projeturais e representação gráfica.
Unidade II INSTALAÇÕES INDUSTRIAIS: 2.1. Simbologia: água, esgoto e
eletricidade; 2.2. Lay Out: planta baixa com indicação dos principais
pontos de utilização da Fábrica
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
FRENCH, Thomas. Desenho Técnico. Porto Alegre: Globo, 1978
OBERG, L. Desenho Arquitetônico. Rio de Janeiro: Ao Livro Técnico, 1976.
MONTENEGRO, Gildo. Desenho Arquitetônico. São Paulo: Edgar Blücher, s.d..
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
CHAVES, Roberto. Como construir uma casa. Rio de Janeiro: Tecnoprint s.d.
CREDER, Hélio. Instalações Elétricas. Rio de Janeiro: Guanabara Dois, 1986
MELLO, Vanderley de Oliveira; Azevedo Netto, José M de. Instalações Prediais
Hidráulico Sanitárias. São Paulo: Edgar Blücher, 1988
NEUFERT, Ernst. Arte de Projetar em Arquitetura. São Paulo: G. Gilli, 1976
PEREIRA, Ademar. Desenho Técnico Básico. Rio de Janeiro: Francisco Alves,
s.d.
INGLÊS TÉCNICO
EMENTA
Termos gramaticais básicos;Vocabulário técnico;Leitura de pequenos
textos;Leitura e interpretação de relatórios.
OBJETIVO
98
Fornecer uma base de leitura, na língua Inglesa, de forma a permitir uma boa
compreensão de textos técnicos da área de Engenharia de Produção
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
Unidade I
TERMOS GRAMÁTICAIS BÁSICOS
Unidade II VOCABULÁRIO TÉCNICO
Unidade III LEITURA DE PEQUENOS TEXTOS
Unidade IV LEITURA E INTERPRETAÇÃO DE RELATÓRIOS TÉCNICOS
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
MUNHOZ, R. Inglês Instrumental – Módulo 01. São Paulo: Textonovo. 2000
Textos selecionados
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
MUNHOZ, R. Inglês Instrumental – Módulo 02. São Paulo: Textonovo. 2001
QUÍMICA TECNOLÓGICA
EMENTA
Principios de Ciências dos Materiais; Corrosão.
OBJETIVO
Identificar, estudar material e os principais fenômenos químicos relacionados com
Engenharia, fornecendo embasamento para avalia-los, prevení-los e/ou solucionálos.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
Unidade I
PRINCÍPIOS DA CIÊNCIA DOS MATERIAIS – Estrutura química;
propriedades; composição; reações; características, uso: 1.1.
Gesso – Cal; 1.2. Cimento – Concreto; 1.3. Aço; 1.4. Cerâmica; 1.5.
Tintas e Revestimento; 1.6. Alumínio; 1.7. Polímeros; 1.8. Asfalto.
Unidade II
CORROSÃO: 2.1. Importância; 2.2 Formas e causas da Corrosão;
2.3. Mecanismos Básicos da Corrosão; 2.4. Meios de combate à
corrosão.
ATIVIDADES DE LABORATÓRIO
Unidade I
ANÁLISE QUÍMICA DE MATERIAIS: Determinação de Teores de
Coretos e Sulfatos em Concretos; Determinação da frente de
Carbonatação no Concreto.
Unidade II
CORROSÃO: Ensaios Acelerados de Corrosão; identificação de
Anôdo e Catodo em pilhas de corrosão; Ensaios de Corrosão em
Concreto.
99
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
MAHAN, Bruce. Química: Um Curso Universitário. São Paulo: Ed. Edgar Blucher,
1978. QUAGLIANO, J. V., VALLARINO, L. M. Química. Rio de Janeiro:
Guanabara, 1985.
GENTIL, Vicente. Corrosão. Rio de Janeiro: Guanabara Dois, 1982.
SHREVE, R. Norris, A . BRINK JUNIOR, Joseph . Indústria de Processos
Químicos. Rio de Janeiro: Guanabara Dois, 1980.
METHA, P. Kumar. MONTEIRO, Paulo J. M. Concreto: estrutura, propriedades e
materiais. São Paulo: Pini, 1994.
BAUER, L.A, Falcão. Materiais de Construção. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e
Científicos, 1979.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
PETRUCCI, Eládio G. R. Materiais de Construção. Porto Alegre: Globo,1978.
HELENE, Paulo R. L. Corrosão em Armadura para Concreto Armado. São Paulo:
Pini, 1986 CASCUDO, Osvaldo, 1964. O controle da corrosão de armaduras em
concreto: inspeções técnicas eletroquímicas. São Paulo: Pini, 1997
SANTANA, Humberto et. Manual de pré-misturados a frio. Rio de Janeiro, IBC/
Comissão de Asfalto, 1992.
GUIMARÃES, José Epitácio Passos. 1919 - A Cal - Fundamentos e Aplicações na
Engenharia Civil. São Paulo: Pini, 1997.
COMPUTAÇÃO APLICADA À ENGENHARIA
EMENTA
Introdução e conceitos fundamentais; Softwares aplicados à Engenharia;
Linguagem de programação estruturada aplicada à engenharia.
OBJETIVO
Identificar os principais elementos e fundamentos da computação e capacitar o
aluno para utilizar os programas de informática aplicados à engenharia.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
Unidade I
INTRODUÇÃO E CONCEITOS FUNDAMENTAIS: 1.1 Importância da
computação na Engenharia de Produção; 1.2 Unidade Central de
Processamento; 1.3 – Memórias; 1.4 Periféricos de um computador.
Unidade II SOFTWARES APLICADOS À ENGENHARIA: 3.1 – AUTOCAD 2000:
Principais Comandos; 3.2. Aplicações Práticas na Engenharia de
Produção.
Unidade III LINGUAGEM DE PROGRAMAÇÃO ESTRUTURADA APLICADA À
ENGENHARIA: 4.1 Delphi: principais comandos; 4.2 - Aplicações
práticas na Engenharia de Produção.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
BARROS, E et al. Delphi para Universitários. São Paulo: Sérgio Pamboukian,
2000
100
FINKELSTEIN, E. Autocad 2000 - A Biblia . São Paulo: Ciencia Moderna. 2000
JORGE,M. Delphi 7 Passo a Passo – Lite. São Paulo: Pesarson Brasil. 2004
LIMA, C. C. N. A. Estudo Dirigido de Autocad 2004 . São Paulo: Érica. 2003
VOZIKIS, C.C. Delphi – Desenvolvendo Aplicações. São Paulo: Érica. 2001
MEDEIROS, L.F. Redes Neurais em Delphi. São Paulo: Visual Books. 2003
MENDES, S.S.V. et al. Estudo Dirigido de Delphi 7 Avançado.São Paulo: Érica.
2003
OLIVEIRA, A.G. Delphi - Conceitos Básicos. São Paulo: Relativa. 2003
OLIVIERO, C.A.J. Sistema Comercial Integrado com Delphi 7. São Paulo:
Érica.2003
SHIMIZU, Tamio. Introdução a Ciência de Computação. São Paulo. Atlas
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
LIMA, C. C. N. A. Estudo Dirigido de Autocad 2004 Avançado. São Paulo: Érica.
2003
PRATES, R. Delphi 4 Object Pascal. São Paulo: Novatec. 2000
ECONOMIA PARA ENGENHARIA
EMENTA
Aspectos Conceituais e Sistemas Econômicos, Elementos de Microeconomia;
Elementos de Macroeconomia; Setor Público.
OBJETIVO
Fornecer conhecimentos básicos de economia no sentido de permitir uma análise
satisfatória dos fundamentos econômicos de um empreendimento qualquer da
engenharia.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
Unidade I
ASPECTOS CONCEITUAIS E SISTEMAS ECONÔMICOS: 1.1.
Conceito e Divisão de Economia; 1.2. O problema da Escasrej e das
necessidades ilimitadas; 1.3. Os Sistemas Econômicos fechados e
abertos; 1.4. A necessidade de escolher e os custos de
oportunidade.
Unidade II ELEMENTOS DE MICROECONÔMIA: 2.1. Objetivo e os setores de
produção; 2.2. As Leis da Oferta e da demanda e o preço de
equilíbrio; 2.3. Tipos de empresas segundo a natureza jurídica; 2.4.
Os custos e a rentabilidade da empresa; 2.5. O mercado de
concorrência perfeita e imperfeita: monopólios, oligopólio,
concorrência monopolista etc.
Unidade III ELEMENTOS DE MACROECONOMIA: 3.1. Objeto importância e
aplicabilidade; 3.2. Os grandes agregados econômicos; 3.3.
Princípios da Demanda Efetiva; 3.4. Sistema Financeiro, Inflação e
taxas de Câmbio.
101
Unidade IV SETOR PÚBLICO: 4.1. Políticas Fiscais; 4.2. Políticos Monetários;
4.3. Políticos Cambiais; 4.4. Políticos de Intervenção Direta.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
CASTRO, A & LESSA, C. Introdução a Economia – uma abordagem
estruturalisada. Ed. Forense – universitária. Rio de Janeiro, 1977.
FATHEVER, T.; ARROYO, J. e MACHADO, J. Amazônia: Estratégias de
Desenvolvimento Sustentável. Pará, 1998.
PACHA, R. S. Humanidades na Engenharia. Notas de aula. UFPA. Belém/PA.
1995
PACHA, R. S. Introdução a Economia. Notas de aula. UFPA. Belém/PA, 1996.
BARISH, H. & NORMAN, N. Economic Analysis For Engineering. Ed. McGraw-Hill.
New York, 1962.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
SILVA, César Roberto Leite da et LUIZ , Sinclayr. Economia e Mercados
Introdução à Economia. São Paulo. Ed. Saraiva, 17ª Edição. 1999.
LOCIKS, Júlio. Matemática Financeira para Concursos. Brasília – DF, Editora
Vestcon, 6ª Edição. 2000.
ROSSETTI, José Pascoal. Introdução à Economia. São Paulo, Ed. ATLAS S/A, 7ª
Edição. 1978.
CURSO DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO – 3º SEMESTRE
FÍSICA II
EMENTA
Fundamentos da Termodinâmica e das oscilações
OBJETIVO
Identificar e estudar os Fundamentos e Fenômenos da Termodinâmica, de
maneira a fornecer embasamento técnico e científico às aplicações na
Engenharia.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
Unidade I
FUNDAMENTOS DA TERMODINÂMICA E DAS OSCILAÇÕES: 1.1.
Oscilações e ondas; 1.2. Temperatura; 1.3. Calor e 1ª lei da
termodinâmica; 1.4. Teoria cinética dos gases; 1.5. Entropia e 2ª lei
da termodinâmica.
102
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
HALLIDAY, D. Resnick, R. Fundamentos de Física. Vol. 1 e 2. Rio de Janeiro:
Livros Técnicos e Científicos Editora S.A. 1994. 3ª ed.
TIPLER, P. A., Física. 4ª ed. Rio de Janeiro: LTC Editora 2000. 1932. Vol. 1.
SERWAY, R. A., Física 2, Vol. 2, LTC Editora, 1996, Rio de Janeiro, 3ª Ed.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
NUSSENVEIG, H. Moyses. Física Básica. Editora: Edgard Blucher. Vol. 2
GOLDEMBERG, J. Física Geral e Experimental. 3ª ed. São Paulo.: Ed. Nacional,
197. Vol. 1
ZEMANSK, S. Física. 2ª ed. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos S.A.,
1988. Vol. 1 e 2
FÍSICA EXPERIMENTAL II
EMENTA
Fundamentos de Termodinâmica (Prática – Laboratório)
OBJETIVO
Por meio de Experiências realizadas em Laboratório, visualizar os fenômenos da
Termodinâmica associando Teoria e Prática.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO/ATIVIDADES DE LABORATÓRIO
Unidade I
PRINCÍPIO DE ARQUIMEDES.
Unidade II FORÇAS CONCORRENTES.
Unidade III PÊNDULO SIMPLES E DETERMINAÇÃO DA ACELERAÇÃO DA
GRAVIDADE.
Unidade IV CONFECÇÕES E ANÁLISE DE GRÁFICOS.
Unidade V MOMENTO DE INÉRCIA.
Unidade VI DILATAÇÃO DOS CORPOS SÓLIDOS.
Unidade VII CALOR ESPECÍFICO.
Unidade VIII ONDAS SONORAS.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
HALLIDAY, D. Resnick, R. Fundamentos de Física. Vol. 1 e 2. Rio de Janeiro:
Livros Técnicos e Científicos Editora S.A. 1994. 3ª ed.
TIPLER, P. A., Física. 4ª ed. Rio de Janeiro: LTC. 2000. Vol. 1
SERWAY, R. A., Física 2, Vol. 2, LTC Editora, 1996, Rio de Janeiro, 3ª Ed.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
NUSSENVEIG, H. Moyses. Física Básica. Editora: Edgard Blucher. Vol. 2
GOLDEMBERG, J. Física Geral e Experimental. 3ª ed. São Paulo.: Ed. Nacional,
197. Vol. 1.
ZEMANSK, S. Física. 2ª ed. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos S.A.,
1988. Vol. 1 e 2.
103
MECÂNICA TÉCNICA
EMENTA
Estática; Geometria de massas; Equilíbrio dos corpos; Estruturas planas.
OBJETIVO
Identificar os fenômenos físicos da estática e os fundamentos da geometria de
massas de modo a inseri-las no estudo do equilíbrio dos corpos e engenharia de
estruturas.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
Unidade I
ESTÁTICA: 1.1. Análise Vetorial (revisão); 1.2 Forças, Momentos e
Princípios Fundamentais da Estática; 1.3. Princípio de STEVINUS;
1.4. Teorema de VIRIGNON; 1.5. Expressão Vetorial do Momento:
Aplicações; 1.6. Sistemas de Forças (redução e condições de
equilíbrio): Forças Concorrentes, Forças não Concorrentes, Forças
Paralelas, Forças Quaisquer (problema dos 3 cabos): Aplicações.
Unidade II GEOMETRIA DE MASSA: 2.1. Centro de gravidade de um corpo; 2.2
Centróides de linhas, Áreas e Volumes; 2.3. Centróides de Figuras
Compostas: Aplicações; 2.4. Teoremas de PAPPUS GULDIN; 2.5.
Momentos de Inércia das Figuras Planas; 2.6. Teorema de
STEINER; 2.7. Momentos de inércia de Áreas Compostas:
Aplicações; 2.8. Momento de Inércia Polar: 2.9. Raio de Giração;
2.10. Produto de Inércia das Figuras Planas; 2.11. Fórmula de
Transferência; 2.12. Produto de Inércia de Áreas Compostas:
Aplicações; 2.13. Rotação de Eixos (valores principais) Aplicações;
2.14. Círculo de MOHR (construção e determinação dos valores no
círculo): Aplicações.
Unidade III EQUILÍBRIO DOS CORPOS: 3.1. Condições de equilíbrio de um
corpo; 3.2. Diagrama de corpo livre; 3.3. Estabilidade externa de um
corpo. Estabilidade ao tombamento e ao deslizamento: aplicações;
3.4. Vinculação. Vínculos, Apoios; 3.5. Estaticidade e Estabilidade de
Estruturas Planas; 3.6. Exercícios utilizando as Equações de
Equilíbrio.
Unidade IV ESTRUTURAS PLANAS: 4.1. Vigas: Tipos, Origem das Cargas
Atuantes, Cargas Distribuídas, Cálculo de Reações de Apoio; 4.2.
Esforços Internos Solicitantes; 4.3. Relações entre os Esforços
Solicitantes; 4.4. Construção de Diagramas dos Esforços
Solicitantes: Aplicações; 4.5. Treliças Planas. Esforços Solicitantes,
Deslocamentos Nodais, Tipos usuais de Treliças simples, Leis de
formação, Emprego corrente na Engenharia; 4.6. Métodos de
Resolução de Treliças; 4.7. Método de Equilíbrio dos NÓS :
Aplicações.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
MERIAN, James L. Estática. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos, 1977.
104
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
SUSSEKIND, José Carlos. Curso de Análise Estrutural: Estruturas Isostáticas.
Porto Alegre: Globo, V.1.
THIBAUT, R. , TOURNAY, A. Mecânica Geral. Rio de Janeiro: Livros Técnicos,
1979. TIMOSHENKO, Stephemp. Mecânica Técnica Estática. Rio de Janeiro:
Livros Técnicos e Científicos.
CIÊNCIAS E TECNOLOGIA DOS MATERIAIS
EMENTA
Estudo da normalização; Propriedades físicas e mecânicas dos materiais;
Aglomerantes; Agregados para concreto; Concretos; Aplicação dos concretos;
Produtos siderúrgicos; Madeiras; Cerâmicas.
OBJETIVO
Identificar os materiais, tais como: concreto, Aço, madeiras e cerâmicas de forma
a conhecer suas propriedades e aplicações na Engenharia de Produção.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
Unidade I
ESTUDOS DA NORMALIZAÇÃO: 1.1. Campo da Disciplina; 1.2.
Normas técnicas; 1.3. Órgãos normalizadores no Brasil e no
exterior.
Unidade II
PRINCÍPIOS DE CIÊNCIA DOS MATERIAIS: 21. Ligações
Covalentes, Ligações Iônicas, Ligações Metálicas e Arranjo
Estrutural.
Unidade III
PROPRIEDADES FÍSICAS E MECÂNICAS DOS MATERIAIS: 3.1.
Esforços mecânicos: conceito de tensão; 3.2. Peso específico,
massa específica; 3.3. Densidade.
Unidade IV
AGLOMERANTES: 4.1. Asfalto; 4.2. Cal; 4.3. Gesso; 4.4. Cimento
portland: constituintes, propriedades físicas e mecânicas,
densidade, finura, tempo de pega e resistência mecânica; 4.5.
Propriedades químicas: estabilidade, calor de hidratação, sistemas
de fabricação, transporte e armazenamento.
Unidade V
AGREGADOS PARA CONCRETO: 5.1. Classificação quanto a
origem, quanto as dimensões e ao peso unitário; 5.2. Índice de
qualidade dos agregados: resistência aos esforços mecânicos,
substâncias nocivas, impurezas orgânicas, resistência aos sulfatos,
reatividade potencial e forma dos grãos; 5.3. Constantes físicas dos
agregados: peso unitário, massa específica real, unidade e
absorção, coeficientes de vazios, inchamento das areias e
granulometria.
Unidade VI
POLÍMEROS: 6.1. Monômeros; 6.2. Termo Plástico; 6.3. Termo
Fixo; 6.4 Aplicações.
Unidade VII
MATERIAIS FIBROSOS: 7.1. Conceito; 7.2. Tipos; 7.3. Mecanismo
de Transferência; 7.4. Propriedades.
Unidade VIII CONCRETOS: 8.1. Materiais constituintes; 8.2. Propriedades do
concreto fresco; 8.3. Propriedades do concreto endurecido; 8.4.
105
Unidade IX
Unidade X
Unidade XI
Fundamento da dosagem experimental; 8.5. Critério para fixação
do valor da resistência de dosagem: bases estatísticas, critérios
estabelecidos na NB1/60 proposta da ACI, critérios estabelecidos
pela NBI78;
PRODUTOS SIDERÚRGICOS: 9.1. Produtos siderúrgicos:
obtenção, minério, produtores, mineração do ferro, alto forno, ferro
gusa e ferro doce; 9.2. Propriedades mecânicas dos tipos de ferro
para construção fabricados no Brasil: resistência a tração; 9.3.
Corrosão. 9.4. Aço.
MADEIRAS: 10.1. Sumário sobre a fisiologia da árvore; 10.2.
Propriedades
físicas:
unidade,
retrabilidade,
densidade,
condutividade elétrica e condutividade térmica; 10.3. Propriedades
mecânicas: resistência a compressão axial em peça curta,
influência da unidade compressão paralela as fibras, compressão;
10.4. resistência a tração axial; 10.5 Resistência a flexão: influência
da unidade e influência dos defeitos; 10.6. Módulo de elasticidade
a flexão; 10.7. Resistência ao fendilhamento; 10.8. resistência ao
cisalhamento; 10.9. Coeficientes de segurança e tensões
admissíveis. Beneficiamentos: características negativas da
madeira, secagem, preservação, processos naturais de
deteriorização, principais processos e produtos para a preservação;
10.10. Madeira transformada: laminada, aglomerada e
reconstituída.
CERÂMICAS: 11.1. Tijolos comuns; fabricação e durabilidade;
11.2. telhas comuns: características fundamentais; 11.3. Materiais
gres cerâmicos; 11.4. Materiais de louça branca.
ATIVIDADE DE LABORATÓRIOS
Unidade I
CIMENTO: 1.1. Ensaio de pega, resistência mecânica e
expansibilidade.
Unidade II
AGREGADOS: 2.1. Determinação do peso unitário e do peso
específico; 2.2. Granulometria; 2.3. Determinação do material
pulverulento; 2.4. Ensaio de abrasão de Los Angeles; 2.5.
Determinação da umidade.
Unidade III
CONCRETOS: 1.1. Dosagem experimental dos concretos; 1.2.
Moldagem e cura de corpos de provas; 1.3. Rutura e compressão e
a tração do concreto.
Unidade IV
AÇO: 2.1. Ensaio de tração no aço; 2.2. Diagramas tensão versus
deformação; 2.3. determinação do módulo de elasticidade.
Unidade V
MADEIRA: 3.1. Ensaio de compressão perpendicular e paralelo as
fibras; 3.2. Ensaio de tração paralelo as fibras; 3.3. Ensaios de
flexão estática e dinâmica.
Unidade VI
CERÂMICA: 4.1. Ensaio de rutura de tijolos.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
106
BAUER, L. A. Falcão. Materiais de construção. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e
Científicos, 1979. CASCUDO, Oswaldo. O Controle da corrosão de armaduras de
concreto: inspeção e técnicas eletroquímicas. São Paulo: PINI, 1997.
HELENE, Paulo R. L. Corrosão em armaduras para Concreto Armado. São Paulo:
PINI, 1986.
________. Manual de dosagem e controle do concreto. São Paulo: PINI, 1992.
________. Manual para reparo, reforço e proteção de estrutura de concreto. São
Paulo: PINI, 1992.
MEHTA, P. Kumar. Concreto – Estrutura propriedades e materiais. São Paulo:
PINI, 1994.
NEVILLE, A.M. Propriedades do concreto. 2ed. São Paulo: PINI, 1997.
PETRUCCI, Eladio G. R. Materiais de Construção. Porto Alegre: Globo, 1978.
VANVLACK, L. H. Princípios de ciência dos materiais. São Paulo: E. B. Lucher,
1970.
VERÇOZA, Enio José. Materiais de Construção. Porto Alegre: Sagra/PUC-EMMA,
1975.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
AITCIN, Pierre – Concreto de Alto Desempenho – PINI - 2000
RIBAS, Moema – Materiais de Construção - PINI - 2000
ALVES, José Dafico – Materiais de Construção – PINI - 2000
Revista IBRACON
Revista Téchne – Rio de Janeiro: IPACON - 2000
Revista Recuperar – São Paulo – PINI - 1998
PROBABILIDADE E ESTATÍSTICA DESCRITIVA
EMENTA
Conceitos Fundamentais em Probabilidade. Análise Combinatória. Probabilidade
Univariada. Probabilidade bivariada. Covariância. Correlação. Aplicações em
Engenharia de Produção.
Escalas de Medidas. Variáveis. Resumo de pequenos conjuntos de dados.
Resumo de grandes conjuntos de dados. Estatística descritiva bivariada. Tabelas
de dupla entrada. Relação entre variáveis. Distribuições Marginais. Dependência e
independência entre variáveis
OBJETIVO
Estudar os critérios e parâmetros da matemática de probabilidade e estatística,
fornecendo embasamento às aplicações na engenharia em geral.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
Unidade I INTRODUÇÃO A PROBABILIDADE: 1.1. Elementos de probabilidade;
1.2. Experimento, espaço amostral e eventos; 1.3. Axiomas e
teoremas de probabilidades. 1.4. Espaços de probabilidade finitos e
107
infinitos; 1.5. Probabilidade condicional e independente; 1.6. Teorema
de Bayes.
Unidade II VARIÁVEIS ALEATÓRIAS: 2.1. Variáveis aleatórias discretas; 2.2.
Variáveis aleatórias discretas finitas e infinitas; 2.3. função de
probabilidade, esperança matemática, variância e desvio-padrão de
uma variável aleatória discreta; 2.4. Função de distribuição de uma
variável aleatória contínua; 2.5. variável aleatória contínua; 2.6.
Definição de variável aleatória contínua; 2.7. Função densidade de
probabilidade e suas propriedades; 2.8. Esperança, variância e
desvio-padrão de uma variável aleatória contínua.
Unidade III VARIÁVEIS ALEATÓRIAS BI DIMENSIONAL: 3.1. distribuição
conjuntas; 3.2. Função de probabilidade conjunta entre X e Y; 3.3.
Esperança matriz de variância , covariância e coeficiente de
correlação.
Unidade IV DISTRIBUIÇÕES DE PROBABILIDADE: 4.1. Distribuição binominal;
4.2. Distribuição multinominal; 4.3. distribuição exponencial; 4.4.
Distribuição normal; 4.5. Aproximação da Normal e Binominal.
Unidade V ESCALAS DE MEDIDAS.
Unidade VI VARIÁVEIS: 6.1. Resumo de pequenos conjuntos de dados.
6.2.Resumo de grandes conjuntos de dados Fases do levantamento
estatístico;
Unidade VII ESTATÍSTICA DESCRITIVA BIVARIADA: 7.1 Tabelas de dupla
entrada.
Unidade VIII
RELAÇÃO
ENTRE
VARIÁVEIS: 8.1. Distribuições Marginais. 8.2. Dependência e
independência entre variáveis
Unidade IX SÉRIES ESTATÍSTICAS: 9.1. Representação Gráfica. 9.2. Séries de
distribuição de freqüência. 9.3. Medidas de tendência central;
9.4.Medidas de dispersão; 9.5. Assimetria e curtose.
Unidade X APLICAÇÕES EM ENGENHARIA DE PRODUÇÃO: 10.1.Processos
estocásticos, 10.2.Simulação 10.3.
Modelos de Estoques
Probabilísticos
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
DOWNING, D. et al. Estatística Aplicada. São Paulo: Saraiva, 2002
LIPSCHUTZ, Seymour. Probabilidade. São Paulo: McGraw-Hill do Brasil. 1978.
(Coleção Schaum).
MARTINS, G.A. Estatística Geral e Aplicada. São Paulo: Atlas, 2002.
MILONE,G. Estatística Geral e Aplicada. São Paulo: Pioneira, 2003
MONTGOMERY, D. C. Estatística Aplicada e Probabilidade para Engenheiros. Rio
de Janeiro: LTC, 2003BRAULE,R. Estatística Aplicada com Excel. São Paulo:
Campus, 2001
MONTGOMERY, D. C. Estatística Aplicada e Probabilidade para Engenheiros. Rio
de Janeiro: LTC, 2003.
SMAILES,J. et al. Estatística Aplicada a Administração com Excel. São Paulo:
Atlas, 2002.
108
VIRGILLITO, S.B. Estatística Aplicada a Administração Financeira. São Paulo:
Alfa-Ômega, 2003
WILLIAMS, T.A. et al. Estatística Aplicada a Administração e Economia. São
Paulo: Pioneira, 2001.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
MAYER, Paul. Probabilidade - Aplicações à Estatística. São Paulo: Editora Livros
Técnicos e Científicps,1974.
SPIEGEL, Murray R. Probabilidade e Estatística. Coleção Schaum. São Paulo:
Editora McGraw-Hill do Brasil, 1978
CÁLCULO III
EMENTA
Funções de várias variáveis. Funções vetoriais. Limite e continuidade. Derivadas
parciais e funções diferenciáveis. Máximos e mínimos de funções de várias
variáveis. Derivada direcional e campo gradientes. Integral dupla. Integrais triplas.
Intergrais curvilíneas. Integrais de superfícies.
OBJETIVO
Aprofundar os estudos de cálculo aplicado à engenharia de produção.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
GONÇALVES, Nirian Buss; FLEMMING, Diva Marília. Cálculo B: funções de
várias variáveis, intgrais múltiplas, integrais curvilíneas e de superfície. 2ª ed. rev.
ampl. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2007.
GUIDORIZZI, Hamilton Luiz. Um curso de cálculo. 5ª ed. Rio de Janeiro: LTC
Editora, 2001.v.2
SIMMONS, George F. Cálculo com geometria analítica. São Paulo: Pearson
Makron Books, 1988. v.2.
LEITHOLD, Luis. O cálculo com geometria analítica. São Paulo: Harbra, 1976.
v.2
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
CRAIZER, Marcos; TAVARES, Geovan. Cálculo integral de várias variáveis. 2ª
ed. rev. Rio de Janeiro: Ed. PUC-Rio; São Paulo: Loyola, 2002. (Coleção
Matmídia).
WREDE, Robert C.; SPIEGEL, Murray R. Cálculo avançado. 2ª ed. Porto Alegre:
Bookman, 2004. (Coleção Schaum).
GESTÃO E ORGANIZAÇÃO EMPRESARIAL
109
EMENTA
Introdução a Administração; Teorias da Administração; Funções Administrativas
OBJETIVO
Obter uma visão global dos principais tópicos de administração e de identificar as
teorias administrativas e analisar as vantagens e desvantagens da aplicabilidade
de cada uma delas em uma empresa produtora de bens ou serviços.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
Unidade I
Unidade II
Unidade III
INTRODUÇÃO A ADMINISTRAÇÃO: 1.1. Definição; Exemplos;
Origem histórica; Objetivos da Administração; 1.1.3.1- Eficiência;
1.1.3.2- Eficácia; Princípios gerais da administração; 1.1.4.1- Divisão
do trabalho e especialização; 1.1.4.2- Autoridade e responsabilidade;
1.1.4.2- Hierarquia ou cadeia escalar; 1.1.4.3- Unidade de comando;
1.1.4.4-Amplitude administrativa;
1.1.4.5- Exemplos; Recursos
empresariais;
1.1.5.1Administração
de
produção;1.1.5.2Administração financeira;1.1.5.3- Administração de Recursos
humanos;
1.1.5.4Administração
mercadológica;
1.1.5.5Administração em geral.
TEORIAS DA ADMINISTRAÇÃO: 2.1-Introdução; 2.2- Era clássica,
industrial e da informação; 2.2.1- Ênfase nas tarefas; 2.2.2- Ênfase
na estrutura; 2.2.3- Ênfase nas pessoas; 2.2.4- Ênfase no ambiente e
tecnologia; 2.3- Teoria da administração científica; 2.3.1- Frederick
Taylor; 2.4- Teoria clássica; 2.4.1- Henri Fayol; 2.5- Teoria
Burocrática; 2.5.1- Max Weber; 2.6- Teoria das relações humanas;
2.7- Teoria de sistemas; 2.8- Teoria da Contigência; 2.9- Outras
teorias; 2.10- Comparações entre elas; 2.11- Vantagens e
desvantagens; 2.12- Exemplos em empresas.
FUNÇÕES ADMINISTRATIVAS: 3.1- Introdução; 3.2-Planejamento;
3.2.1- Conceito; 3.2.2- Importância; 3.2.3- Princípios; 3.2.4- Técnicas;
3.2.5- Tipos 3.2.5.1- Planejamento estratégico 3.2.5.2- Tático;
3.2.5.3- Operacional; 3.2.6- Exemplos; 3.3- Organizações; 3.3.1Conceito; 3.3.2- Objetivos; 3.3.3- Princípios 3.3.4- Estrutura
organizacional; 3.3.5- Hierarquia; 3.3.6- Departamentos 3.3.6.1Critérios de departamentalização; 3.3.7- Centralização e
descentralização 3.3.8- Cargos e tarefas; 3.4- Direção; 3.4.1Conceito; 3.4.2-Características; 3.4.3- Meios; 3.4.4- Liderança; 3.4.5Comunicação; 3.4.6- Motivação; 3.4.7- Coordenação; 3.4.8Habilidades do administrador; 3.4.9- Técnicas humanas e
conceituais; 3.4.10- Valor do pessoal da empresa; 3.4.11- Exemplos;
3.5- Controle; 3.5.1- Objetivo; 3.5.2- Importância; 3.5.3- Processo;
3.5.4- Técnicas; 3.5.5- Princípios; 3.5.6- Áreas; 3.6- Administração
como um sistema; 3.6.1- Conceito; 3.6.2- Empresa como sistema;
3.6.3- Característica da administração sistemática; 3.6.4- Exemplos.
110
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
CHIAVENATO, I. Introdução a Teoria Geral da Administração.São Paulo: Campus.
2000
MAXIMINAO, A.C.A. Introdução a Administração. São Paulo: Atlas. 2000
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
CORREA, H.L. Teoria Geral da Administração. São Paulo: Atlas. 2003
CURSO DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO – 4º SEMESTRE
FÍSICA III
EMENTA
Fundamentos de eletricidade; Fundamentos de magnetismo; Fundamentos de
ótica.
OBJETIVO
Identificar e estudar fundamentos e fenômenos da eletricidade, magnetismo, ótica,
de modo a fornecer embasamento técnico às instalações prediais relacionadas.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
Unidade I FUNDAMENTOS DE ELETRICIDADE: 1.1 Carga e matéria; 1.2 O
campo elétrico; 1.3 A lei de Gauss; 1.4 Potencial elétrico; 1.5
Capacitância; 1.6 Corrente e resistência; 1.7 Circuito de corrente
contínua.
Unidade II FUNDAMENTOS DE MAGNETISMO: 2.1 O campo magnético; 2.2.
Lei de Ampére; 2.3 Lei de Faraday; 2.4 Indutância.
Unidade III FUNDAMENTOS DA ÓTICA: 3.1. Ótica Geométrica; 3.2.
Interferência;
3.3. Difração e especto.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
TIPLER, P. Física. 4ª Edição. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos.
Volume 2. 2001.
HALLIDAY, David, RESNICK, Robert, WALKER, John. Fundamentos de Física Eletromagnetismo. 4ª ed. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos, Vol. 3
1994. Vol.3
RESNICK, HALLDAY, KRANE.Física.4ª Edição. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e
Científicos.Vol. 3
111
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
NUSSENVEIG, H. Moyses. Física Básica. Editora: Edgard Blucher. Vol. 3
GOLDENBERG, J. Física Geral e Experimental. 3ª ed. São Paulo: Ed. Nacional,
1977.
TIPLER, P. A. Física. 2ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Dois, 1986. V. 2a.
FÍSICA EXPERIMENTAL III
EMENTA
Aplicações Práticas em eletromagnetismo e ótica
OBJETIVO
Através de experiências realizadas no Laboratório, poder visualizar fenômenos da
eletricidade, magnetismo, Ótica.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO/ATIVIDADES DE LABORATÓRIO
Unidade I
PRINCÍPIOS E FUNCIONAMENTO DE UM VOLTÍMETRO E
AMPERÍMETRO.
Unidade II
APLICAÇÕES DO GERADOR ELETROSTÁTICO
Unidade III
SUPERFÍCIES EQUIPOTENCIAIS E ANÁLISE DO CAMPO
ELÉTRICO
Unidade IV
ASSOCIAÇÃO EM SÉRIE E PARALELO – ENTRE LÂMPADAS
E ENTRE RESISTORES
Unidade V
LEI DE OHM
Unidade VI
IDENTIFICAÇÃO DE UM RESISTOR NÃO ÔHMICO
Unidade VII
RESISTÊNCIA OFERECIDA POR UM DIODO
Unidade VIII
MEDIÇÕES EM CIRCUITOS MISTOS E POTÊNCIA ELÉTRICA
Unidade IX
O ESPECTRO MAGNÉTICO DE UM IMÃ
Unidade X
AÇÃO DA FORÇA MAGNÉTICA EM CONDUTOR RETILÍNEO
IMERSO EM CAMPO MAGNÉTICO
Unidade XI
IMÃS PERMANENTES E TEMPORÁRIOS
Unidade XII
MOTOR DE CORRENTE CONTÍNUA
Unidade XIII
INDUÇÃO MAGNÉTICA ENTRE CONDUTORES PARALELOS
Unidade XIV
CIRCUITO L
R, LC, LRC.
Unidade XV
A REFLEXÃO EM ESPELHO PLANO
Unidade XVI
A REFLEXÃO EM ESPELHO ESFÉRICO
Unidade XVII
A REFRAÇÃO E SUAS LEIS
Unidade XVIII A REFRAÇÃO EM LENTES ESFÉRICAS
Unidade XIX
DISPERSÃO DA LUZ
Unidade XX
DIFRAÇÃO DA LUZ
Unidade XXI
POLARIZAÇÃO DA LUZ
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
TIPLER, P. Física. 4ª Edição. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos.
Volume 2. 2001
HALLIDAY, David, RESNICK, Robert, WALKER, John. Fundamentos de Física –
Eletromagnetismo. 4ª ed. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos, Vol.3
112
RESNICK, HALLDAY, KRANE. Física. 4ª Edição.Rio de Janeiro:Livros Técnicos e
Científicos.Vol. 3
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
NUSSENVEIG, H. Moyses. Física Básica. Editora: Edgard Blucher Vol. 3.
GOLDENBERG, J. Física Geral e Experimental. 3ª ed. São Paulo: Ed. Nacional,
1977.
TIPLER, P. A. Física. 2ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Dois, 1986. V. 2a.
TIPLER, P. A. Física. 2ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Dois, 1986. V. 2b.
ENGENHARIA DE MÉTODOS
EMENTA
Histórico; Estudo de Tempos Cronometrados; Estudo de Tempos Sintéticos;
Gráficos de Fluxo de Processos; Teorias Motivacionais; Noçoes de Ergonomia;
PrIncipios de Economia de Movimentos; Abordagem Sistêmica Para Prática Do
Estudo Em Empresas.
OBJETIVO
Permitir ao discente a estimar com precisão a capacidade produtiva de empresas
a partir de uma modelagem otimizada dos tempos e movimentos necessários a
realização de etapa de produção.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
Unidade I
HISTÓRICO: 1.1. I Revolução Industrial 1.2. II Revolução Industrial
1.3. Fordismo
1.4.Taylorismo 1.5.Administração Científica
Unidade II ESTUDO DE TEMPOS CRONOMETRADOS: 2.1. Conceitos 2.2.
Instrumentos 2.3. Metodologia 2.4. Divisão da Operação em
elementos 2.5. Coleta de Dados 2.6. Calculo do TC 2.7. Cálculo do
TN 2.8 Fatores de Ritmo 2.9. Fator de Tolerância; 2.10 Cálculo de
TP 2.11 Setup e Finalização 2.12. Cálculo da Capacidade Produtiva
Unidade III ESTUDO DE TEMPOS SINTÉTICOS: 3.1. Conceitos 3.2.
Instrumentos 3.3. Metodologia 3.4. Micro-movimentos; 3.5. Tabelas
de TMU 3.6. Cálculo do TP
Unidade IV GRÁFICOS DE FLUXO DE PROCESSOS: 4.1. Interação HomemMáquina 4.2. Transporte 4.3. Armazenagem 4.4. Tempo de Espera
4.5 Operação 4.6 Inspeção
Unidade V TEORIAS MOTIVACIONAIS: 5.1 Herzberg 5.2. Maslow 5.3. Vroom
Unidade V I NOÇÕES DE ERGONOMIA: 6.1 Fatores Antropométricos 6.2.
Fatores Ambientais
Unidade VII PRINCÍPIOS DE ECONOMIA DE MOVIMENTOS
Unidade VIII ABORDAGEM SISTÊMICA PARA PRÁTICA DO ESTUDO EM
EMPRESAS.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
113
BARNES, R. Estudo de tempos e movimentos. São Paulo. Ed. Edgard Blücher,
2000 (u.e)
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
CONTADOR, J. Gestão de Operações. São Paulo: Ed. Edgard Blücher, 1997
MARTINS, P. Laugeni, F. Administração da Produção. São Paulo: Sariva, 1998.
RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS
EMENTA
Conceitos introdutórios; Tração e compressão simples; Recipientes de parede
fina; Corte e cisalhamento simples; Torção simples; Flexão simples; Deformação
na flexão; Análises das tensões, Flexão composta e flexão oblíqua; Flambagem de
colunas.
OBJETIVO
Identificar e estabelecer os limites e parâmetros de resistência e de deformação,
dos elementos de uma estrutura, de acordo com cada tipo de solicitação, de
maneira a propiciar um dimensionamento estrutural seguro das edificações.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
Unidade I
CONCEITOS INTRODUTÓRIOS: 1.1. Conceitos e Assuntos
abordados; 1.2. Abordagem de Mecânica Geral; 1.3. Conceito de
Resistência dos Materiais; 1.4. Esforços Internos Solicitantes; 1.5.
Esforços Internos Resistentes.
Unidade II TRAÇÃO E COMPRESSÃO SIMPLES: 2.1. Conceituação Básica;
2.2 Diagramas - Tensão - Deformação; 2.3. Deformação
Longitudinal, Deformação Transversal, Coeficiente de POISSON e
Estricção; 2.4. Lei de HOOKE; 2.5. Tensão Admissível; 2.6. Equação
da Deformação: Forma Linear, Forma Superficial e Forma
Volumétrica; 2.7. Aplicações; 2.8. Barra de Seção Variável; 2.9. Barra
onde se considera o peso próprio; 2.10. Problemas de Tração e
Compressão Estaticamente Indeterminados; 2.11. Aplicações Gerais.
Unidade III RECIPIENTES DE PAREDE FINA: 3.1. Conceito de Tubo de Parede
Fina; 3.2. Tipos de Tensão; 3.3. Dedução da Fórmula da Tensão
Tangencial; 3.4. Dedução da Fórmula da Deformação Radial; 3.5.
Dedução da Fórmula da Tensão Longitudinal; 3.6. Reservatórios
Esféricos; 3.7. Aplicações.
Unidade IV CORTE EM CISALHAMENTO SIMPLES: 4.1. Introdução; 4.2.
Deformação no Cisalhamento; 4.3. Lei de Hooke no Cisalhamento;
4.4. Juntas Rebitadas: Introdução, Aplicação e Tipos; 4.5. Ruptura
114
nas Juntas Rebitadas: Cisalhamento nos Rebites, Compressão nos
Furos, Tração nas Chapas; 4.6. Juntas Excêntricas; 4.7. Aplicações.
Unidade V TORÇÃO SIMPLES: 5.1. Conceituação Básica; 5.2. Efeitos da
Torção; 5.3. Dedução da Expressão do Ângulo de Torção; 5.4.
Dedução da Expressão da Tensão de Cisalhamento; 5.5. Problemas
de Eixos de Transmissão; 5.6. Problemas de Torção Estaticamente
Indeterminados; 5.7. Aplicações.
Unidade VI FLEXÃO SIMPLES: 6.1. Conceituação Básica; 6.2. Tipos de Flexão;
6.3. Dedução da Fórmula da Tensão Normal na Flexão; 6.4.
Dedução da Fórmula da Tensão de Cisalhamento na Flexão; 6.5.
Distribuição das Tensões (normal e cisalhante) na Seção
Transversal; 6.6. Aplicações.
Unidade VII DEFORMAÇÃO NA FLEXÃO: 7.1. Conceitos de Curva Elástica,
Rotação e Flecha; 7.2. Relação entre Tensão, Curvatura e Momento
Fletor; 7.3. Método da Integração Dupla; 7.4. Emprego de Funções
Singulares; 7.5. Aplicações.
Unidade VIII ANÁLISES DAS TENSÕES: 8.1. Definição de Estado de Tensão.
Conceito de Tensão; 8.2. Componentes da Tensão em um sistema
de Coordenadas Cartesianas; 8.3. Tensões Normais e Tangenciais
(convenção de sinais); 8.4. Lei da Reciprocidade das Tensões
Tangenciais; 8.5. Tipos de Estado de Tensão em um Ponto; 8.6.
Análise das Tensões no Estado Plano; 8.7. Rotação de Eixos
(valores principais); 8.8. Círculo de Tensões de MOHR (construção e
determinação das tensões); 8.9. Aplicações.
Unidade IX FLEXÃO COMPOSTA E FLEXÃO OBLÍQUA: 9.1. Flexão e Torção
Combinadas; 9.2. Flexão e Carga Axial Combinadas. Carga Axial
Excêntrica; 9.3. Aplicações; 9.4. Flexão Oblíqua Simples; 9.5.
Posição da Linha Neutra. Convenção de Sinais; 9.6. Flexão Oblíqua
Composta; 9.7. Aplicações.
Unidade X FLAMBAGEM DE COLUNAS: 10.1. Conceituação Básica; 10.2.
Carga e Tensão de Flamagem (crítica); 10.3. Fórmula de Euler para
colunas Esbeltas; 10.4. Limitações da Fórmula de Euler (Flambagem
elástica); 10.5. Flambagem no Regime Plástico (fórmulas
experimentais); 10.6. Dimensionamento e Verificação de Estabilidade
de Peças Comprimidas (aço, madeira e concreto); 10.7. Aplicações.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
BEER, Ferdinand P., JOHNSTON, JR., E. Russel. Resistência dos Materiais. Rio
de Janeiro: McGraw-Hill do Brasil, 1980.
NASH, William A. Resistência dos materiais. Rio de Janeiro: MacGraw-Hill do
Brasil. TIMOSHENKO. Resistência dos Materiais. Rio de Janeiro: Livros
Técnicos e Científicos, 1949.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
TIMOSHENKO & GERE. Mecânica dos Sólidos. Rio de Janeiro: Livros Técnicos
e Científicos, vol. 1 e vol. 2.
115
FENÔMENOS DE TRANSPORTE
EMENTA
Propriedade dos fluidos; Estática dos fluídos; Escoamento dos fluídos;
Transferência de Massa e Calor.
OBJETIVO
Identificar as propriedades e os fenômenos relacionados ao escoamento de
fluídos, que fundamentam o estudo da hidráulica. Identificar os fenômenos
relacionados à transferência de massa e de calor, interesse específico da
Engenharia de Produção.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
Unidade I
PROPRIEDADES DOS FLUÍDOS: 1.1. Conceito de substância fluída;
1.2. Peso específico; 1.3. Massa específica; 1.4. Densidade; 1.5.
Compressibilidade; 1.6. Viscosidade dinâmica; 1.6.1. Viscosidade
cinemática; 1.6.2. Líquidos perfeitos; 1.6.3. atrito externo; 1.7.
Pressão de Vapor.
Unidade II ESTÁTICA DOS FLUÍDOS: 2.1. conceito de pressão e empuxo; 2.2.
Lei de Pascal; 2.3. Lei de Stevin; 2.4. Influência da pressão
atmosférica; 2.5. Medida das pressões; 2.6. Equilíbrio dos corpos
flutuantes.
Unidade III ESCOAMENTO DOS FLUÍDOS: 3.1. Movimento dos fluídos
perfeitos; 3.2. Vazão ou descarga; 3.3. Classificação dos movimentos
dos fluídos; 3.4. Regime de escoamento; 3.5. Linhas e tubos de
corrente; 3.6. Equação da continuidade; 3.7. Equação de Bernouille
aplicada aos fluídos reais; 3.8. Número de Reynolds.
Unidade IV ESCOAMENTO DOS FLUÍDOS SOB PRESSÃO: 4.1. Fórmula de
Darcy-Weisbach; 4.2. Fórmulas práticas de perda de carga; 4.3.
Perdas de cargas localizadas; 4.4. Comprimento equivalente.
Unidade V TRANSFERÊNCIA DE MASSA E CALOR: 5.1 Mecanismos de
transporte de massa; 5.2. Lei de Fick da difusão; 5.3. Equação geral
para transporte de calor; 5.4. Lei de Fourrier da condução de calor.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
AZEVEDO NETO, J. M. de. Manual de Hidráulica. São Paulo: E. Blucher.
GILES, R. V. Mecânica dos Fluídos e Hidráulica. São Paulo: McGraw-hill.
PIMENTA, C. F. Curso de Hidráulica Geral. Rio de Janeiro: Guanabara Dois.
PITTS, D. R. Fenômenos de Transporte, Transmissão de Calor, Mecânicas dos
Fluídos e Transferência de Massa. São Paulo: McGraw-Hill.
STREETER, Vitor L. Mecânica dos Fluídos. São Paulo: McGraw-Hill.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
NEVES, E. T. Curso de Hidráulica. Porto Alegre: Globo.
116
FENÔMENOS DE TRANSPORTE EXPERIMENTAL
EMENTA
Atividades de laboratório para determinação/medição de densidade, pressão,
velocidade, vazão e perda de carga dos fluídos.
OBJETIVO
Através de experiências realizadas no Laboratório poder observar e medir
Densidade, pressão, velocidade, vazão e perda de carga.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO/ATIVIDADES DE LABORATÓRIO
Unidade I
DENSIDADE: 1.1. Determinação da densidade de líquidos com a
utilização de Densímetros.
Unidade II PRESSÃO: 2.1. Medida de baixa e alta pressão; 2.2.Medida de
pressão relativa positiva ou negativa;
Unidade III
VELOCIDADE: 3.1. Medida de velocidade de fluídos utilizando tubo
de Pitot e Prandtl.
Unidade IV VAZÃO: 4.1.Métodos dos pesos e volumes; 4.2. Orifícios; 4.3. Bocais;
4.4.Vertedouros.
Unidade V
PERDA DE CARGA: 5.1. Perda de carga ao longo da canalização;
5.2. Perda de carga localizada.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
AZEVEDO NETO, J. M. de. Manual de Hidráulica. São Paulo: E. Blucher.
GILES, R. V. Mecânica dos Fluídos e Hidráulica. São Paulo: McGraw-hill.
PIMENTA, C. F. Curso de Hidráulica Geral. Rio de Janeiro: Guanabara Dois.
PITTS, D. R. Fenômenos de Transporte, Transmissão de Calor, Mecânicas dos
Fluídos e Transferência de Massa. São Paulo: McGraw-Hill.
STREETER, Vitor L. Mecânica dos Fluídos. São Paulo: McGraw-Hill.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
NEVES, E. T. Curso de Hidráulica. Porto Alegre: Globo.
DESENVOLVIMENTO REGIONAL
EMENTA
Globalização e organização econômica do território. O sistema Produtivo
Contemporâneo. Dinâmica Espacial no Brasil: passado e presente. Dinâmica
regional recente da Indústria na Amazônia.
OBJETIVO
117
Desenvolver conteúdos básicos para compreender a questão do Desenvolvimento
Regional contemporâneo e suas principais manifestações no sistema produtivo.
Contribuir para que o engenheiro de produção tenha noções básicas de economia
industrial e dos problemas econômicos territoriais. Capacitar alunos para análise e
compreensão de instrumentos metodológicos de natureza multidisciplinar, que
permitam o seu aprimoramento e compreensão sobre as novas de
desenvolvimento e possibilidades de arranjos produtivos em sua dimensão
espacial .
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
Unidade I
GLOBALIZAÇÃO
E
ORGANIZAÇÃO
ECONÔMICA
DO
TERRITÓRIO: 1.1. A crise dos anos 70 as mudanças tecnológicas,
1.2. A emergência de um novo modelo de desenvolvimento, 1.3. O
local e o global: inter – regionalismo
Unidade II
O SISTEMA PRODUTIVO CONTEMPORÂNEO: 2.1. A dinâmica dos
novos espaços econômicos : a lógica da localização, 2.2. Industria de
alta tecnologia e desenvolvimento regional, 2.3. Aglomerações
produtivas em países desenvolvidos: Distritos Industriais na Europa,
2.4.
Aglomerações
produtivas
em
países
em
desenvolvimento:Clustres, Redes e Distritos Industriais; Principais
autores; Tipos e Características; Desenvolvimento local através de
clusters: eficiência coletiva Visões mais abrangentes: competitividade
sistêmica.
Unidade III
DINÂMICA ESPACIAL NO BRASIL: PASSADO E PRESENTE: 3.1
As grandes tendências de transformação do espaço no Brasil, 3.2. O
novo mapa do desenvolvimento regional do Brasil, 3.3. Processos de
reconversão da indústria.
Unidade IV DINÂMICA
REGIONAL
RECENTE
DA
INDÚSTRIA
NA
AMAZÔNIA:4.1 O modelo implantado na Amazônia Ocidental ; 4.2 O
modelo implantado na Amazônia Oriental.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
CASAROTO,N.F. e PIRES L.H. Redes de Pequenas e Médias Empresas e
Desenvolvimento Local. São Paulo . Ed Atlas.1999
KUPFER, D. e HASENCLEVER, L. Economia Industrial: Fundamentos Teóricos e
Práticas no Brasil. Editora Campus, 2002.
MATHIEU, H. A nova política industrial: O Brasil no novo paradigma. São Paulo:
Marco Zero: ILDESFES, FINEP, 1996.
PAULILLO, L. F. Redes de Poder & Territórios Produtivos: Indústria, Citricultura e
Políticas Públicas no Brasil do Século XX. São Carlos: Rima: Editora da UFSCar,
2000.
PORTER, M. E. A Vantagem Competitiva das Nações. 7ª Ed. Rio de Janeiro, trad.
Waltensir Dutra. 1989.
118
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
BAUMANN, R. O Brasil e a Economia Global. Editora Campus, 1996.
MONTGOMERY, C. A. e PORTER, M. E. Estratégia: a busca da vantagem
competitiva. Rio de Janeiro: Campus, 1998.
SCHMITZ, H. Eficiência coletiva: caminho de crescimento para a indústria de
pequeno porte. Ensaios FEE, Porto Alegre, v. 18, no. 2, pg. 164-200, 1997.
SCOTT, A., STORPER, M. Indústria de alta tecnologia e desenvolvimento
regional: uma crítica e reconstrução teórica. Espaço e Debate, n. 25.
STORPER, M. A industrialização e a questão regional no terceiro mundo. In:
VALLADARES, L., PRETECEILLE, E. (Coord.). Reestruturação urbana: tendência
e desafios. Rio de Janeiro: Nobel/IUPERJ, 1990. P. 120-47.
SUZIGAN, W., FURTADO, J., GARCIA, R., SAMPAIO, S. E.K. Aglomerações
Industriais no Estado de São Paulo. Economia Aplicada, v. 5, no. 4. 2001.
TORKOMIAN,A.L.V. Estrutura de pólos tecnológicos: um estudo de caso. São
Paulo: FEA/USP, 1992. (Tese de Mestrado).
CÁLCULO NUMÉRICO
EMENTA
Introdução aos Métodos Numéricos; Sistemas Numéricos e Erros; Aproximação de
Funções: Interpolações; Derivação Numérica e Quadratura de Gauss; Resolução
Numérica de Sistemas de Equações Lineares.
OBJETIVO
Estudar os sistemas numéricos e suas resoluções, de modo a empregá-los nas
aplicações da engenharia nas diversas áreas.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
Unidade I
INTRODUÇÃO AOS MÉTODOS NUMÉRICOS: 1.1. Idéia Básica do
Método; 1.2.Tipos de Solução na Engenharia de Produção; 1.3.
Fluxograma de Resolução Numérica; 1.4. Exercícios; 1.5.Raiz de
uma Equação: 1.5.1. Isolamento de Raízes (Teorema 1.1); 1.6.
Equações Algébricas: 1.6.1.Propriedades Gerais (Teorema 1.2 e
Teorema 1.3), 1.6.2.Valor Numérico de um Polinômio:
1.6.2.1.Dispositivo Prático de Briot-Ruffini.
Unidade II SISTEMAS NUMÉRICOS E ERROS: 2.1. A Representação dos
Inteiros; 2.2. A Representação de Frações e Números de Máquina;
2.3. A Geração e Propagação de Erros; 2.4. Erros de Significação e
Instabilidade; 2.5. Métodos de Cálculo para a Estimativa do Erro; 2.6.
Aplicações.
Unidade III APROXIMAÇÃO DE FUNÇÕES: INTERPOLAÇÕES. 3.1.Objetivo;
3.2. Interpolação Linear: 3.2.1. Aplicações: 1ª- Avaliação de Função,
2ª- Cálculo Numérico de Integrais Definidas, 3ª- Resolução Numérica
de Equações Diferenciais Ordinárias (Problema do Valor Inicial), 4ª-
119
Cálculo de Raízes de uma Função; 3.3. Interpolação Quadrática:
3.3.1. Aplicações: 1ª- Cálculo Numérico de Integrais Definidas, 2ªCálculo de Raízes de uma Função; 3.4. Interpolação do "n-ésimo"
grau: 3.4.1.Polinômios de Lagrange: 3.4.1.1.Aplicações: 1ª- Cálculo
Numérico de Integrais Definidas, 2ª- Cálculo de Raízes de uma
Função.
Unidade IV DERIVAÇÃO NUMÉRICA E QUADRATURA DE GAUSS:
4.1.Derivação Numérica: 4.1.1.Aplicações: 1ª- Série de Taylor, 2ªMétodo de Newton-Raphson; 4.2.Quadratura de Gauss:
4.2.1.Objetivo, 4.2.2. Idéia Principal, 4.2.3. Formulação Teórica,
4.2.4.Normalização dos Limites de Integração, 4.2.5.Tabela de
Coordenadas e Pesos para Quadratura de Gauss.
Unidade V RESOLUÇÃO NUMÉRICA DE SISTEMAS DE EQUAÇÕES
LINEARES: 5.1. Sistemas Lineares Quadrados; 5.2. Notação
Matricial de Sistemas; 5.3. Sistemas Quadrados Especiais: 5.3.1.
Sistema Diagonal, 5.3.2. Sistemas Triangulares (Inferior e Superior);
5.4. Métodos Diretos de Resolução de Sistemas Lineares: 5.4.1.
Método da Eliminação de Gauss (Estratégias de Pivoteamento),
5.4.2. Método de Cramer (Teorema de Cramer), 5.4.3. Restrição aos
Métodos Diretos; 5.5. Métodos Iterativos para Resolução Numérica
de Sistemas Lineares: 5.5.1. Método de Gauss-Seidel, 5.5.2. Método
de Jacobi, 5.5.3. Restrição aos Métodos Iterativos, 5.5.4.
Convergência dos Métodos Iterativos; 5.6. Problemas de Autovalores
e Autovetores: 5.6.1. Origem, 5.6.2. Formulação Teórica.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
CONTE, S.D. Elementos de Análise Numérica. S. 1.: Globo, 1977.
DORN, William S. Cálculo Numérico com Estudos de Casos em Fortran. Rio de
Janeiro: Campus, 1978.
BARROSO, Leônidas Conceição. Cálculo Numérico. São Paulo: Harper e Row do
Brasil. RUGGIERO, Márcia A. Gomes, LOPES, Vera Lúcia da Rocha. Cálculo
Numérico. São Paulo: McGraw-Hill.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
CLÁUDIO, Dalcídio Moraes. Cálculo Numérico Computacional. SP.Atlas - 1989.
CUNHA, Cristina. Métodos Numéricos para as Engenharias e Ciências Aplicadas.
Campinas. SP. Ed. UNICAMP. 1993.
CURSO DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO – 5º SEMESTRE
120
METODOLOGIA CIENTÍFICA E TECNOLÓGICA
EMENTA
Introdução. Quadros de referência da pesquisa e dos projetos de Engenharia de
Produção. Princípios gerais da metodologia de pesquisa científica. Variedade dos
objetos de pesquisa. Especificiade da pesquisa sócio-organizativa.Planejamento
do projeto de pesquisa.
OBJETIVO
Promover a aquisição do conhecimento de métodos do estudo científico,
preparando o aluno para a pesquisa sócio organizativa e planejamento, bem como
a execução de projetos de pesquisa.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
Unidade I CONHECIMENTOS BÁSICOS DE PESQUISA EM EDUCAÇÃO. Esta
unidade visa dar uma visão geral sobre pesquisa em Educação,
abordando questões como porquê é importante pesquisar em
Educação, as dificuldades comumente encontradas por pesquisadores
nessa área, a evolução da pesquisa em Educação. Aborda também a
importância de planejamento em pesquisa e conceitos-chave como
ciência, conhecimento científico, teoria científica, pesquisa científica e
método científico.
Unidade II PARADIGMAS NAS ABORDAGENS DE PESQUISA. Têm como
objetivo comparar a abordagem qualitativa com a abordagem
quantitativa e seus os pressupostos do ponto de vista ontologico,
epistemologico, axiologico, e metodológico.
Unidade III ETAPAS DE UMA PESQUISA EM ENGENHARIA. Aborda, de forma
geral, o processo de elaboração de uma pesquisa e, de forma mais
específica, cada uma das etapas envolvidas.
Unidade IV ELABORAÇÃO DE UM PROJETO DE PESQUISA. Esta unidade visa
trazer para a prática os temas anteriormente abordados de forma
teórica.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
FAZENDA, I. (org) Metodologia da Pesquisa. São Paulo: Cortez, 1997.
GIL, A. C. Projetos de Pesquisa. São Paulo: Atlas, 1994.
LAKATOS, E. M.; MARCONI, M. A . Metodologia Científica. São Paulo: Atlas,
1991.2a.ed.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
CRESSWELL, J. W. Research Design: qualitative & Quantitative Approches.
Califórnia: Sage, 1994.
THIOLLENT, M. Metodologia da Pesquisa-Ação; São Paulo : Editora Cortez
Autores Associados, 5ª edição. 1982.
121
CERVO, AL. L BERVIAN, P. A Metodologia Científica. São Paulo: McGraw-Hill,
1983
ENGENHARIA ECONÔMICA I
EMENTA
Matemática financeira: Juros simples e compostos, taxas de juros, valor do
dinheiro no tempo, sistemas de amortização, correção monetária e variação
cambial.
OBJETIVO
Capacitar os alunos para tomada de decisão sobre alternativas de investimentos
sob o ponto de vista econômico e financeiro.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
Unidade I
MATEMÁTICA FINANCEIRA : 2.1.Juros simples e compostos
2.2.Fluxos de caixa
2.3. Relações de equivalência 2.4. Taxas
nominais, efetivas e equivalentes
Unidade II Critérios para análise de investimentos: 3.1.Taxa mínima de
atratividade 3.2.Valor presente 3.3.Valor anual 3.4. Taxa interna de
retorno 3.5. Circunstâncias específicas: Vidas diferentes ,Múltiplas
alternativas ,Vidas infinitas.
Unidade III DEPRECIAÇÃO E IMPOSTO DE RENDA : 4.1. Métodos de
depreciação
4.2. A influência do imposto de renda
Unidade IV FINANCIAMENTOS:5.1.Quadros de amortização 5.2.Sistemas de
financiamento
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
HIRSCHFELD, Henrique Engenharia Econômica e Análise de Custos, 5_ ed. São
Paulo: Atlas, 1992
CASAROTTO, Nelson; KOPITTKE, Bruno H. Análise de Investimentos, São Paulo:
Atlas, 1995
SECURATO, J. R. Decisões Financeiras em Condições de Risco, São Paulo:
Atlas, 1993
ROSS, S. A. et all. Administração Financeira: Corporate Finance. São Paulo:
Atlas, 1995
CASAROTTO FILHO, N.; KOPITTKE, B. H. - "Análise de Investimentos", Atlas,
1996.
OLIVEIRA, J.A. N. - "Engenharia Econômica: Uma abordagem às decisões de
investimento", Mac Graw -Hill.
HIRSCHFELD, H. "Engenharia Econômica e Análise de Custos", 5a ed. São
Paulo: Atlas, 1998.
122
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
PAMPLONA, E. O.; MONTEVECHI, J. A. B. - "Engenharia Econômica I" - Apostila
EFEI/FUPAI, 2000.
PAMPLONA, Edson O. e MONTEVECHI, J. A. B. Engenharia Econômica I
Apostila Preparada para cursos da EFEI e FUPAI, 1997
PAMPLONA, Edson O. e MONTEVECHI, J. A. B Engenharia Econômica II
Apostila, FEI e FUPAI, 1996
GRANT, Eugene; IRESON, W.; LEAVENWORTH, Richard Principles of
Engineering Economy, 6_ ed. New York: Ronald Press, 1976
REVISTAS: Engineering Economist, Industrial Engineering, Harvard Business
Review, e outras.
PESQUISA OPERACIONAL I
EMENTA
Introdução à Pesquisa Operacional: modelagem e otimização. Programação
Linear. Programação Inteira. Problemas de atribuição e transporte. Modelos de
Estoques (determinísticos e não-determinísticos).
OBJETIVO
O objetivo principal da disciplina é apresentar os fundamentos das técnicas de
programação linear em pesquisa operacional. Ao mesmo tempo, a proposta de
apresentação da disciplina busca enfatizar aspectos úteis do ponto de vista de
aplicação das técnicas estudadas em sala de aula.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
Unidade I
HISTÓRICO DA PESQUISA OPERACIONAL E DEFINIÇÕES
INICIAIS SOBRE PROGRAMAÇÃO LINEAR
Unidade II MODELAGEM EM PROGRAMAÇÃO LINEAR E SOLUÇÃO
GRÁFICA PARA PROBLEMAS COM DUAS VARIÁVEIS DE
DECISÃO
Unidade III REVISÃO E ÁLGEBRA LINEAR
Unidade IV ALGORITMO SIMPLEX
Unidade V PROBLEMAS DE TRANSPORTE
Unidade VI PROBLEMAS DE TRANSBORDO
Unidade VII PROBLEMAS DE ALOCAÇÃO
Unidade VIII MODELOS DE REDES
Unidade IX PROGRAMAÇÃO INTEIRA
123
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
EHRLICH, P.J. Pesquisa Operacional – Curso Introdutório, 6a Ed., Editora Atlas:
São Paulo. 988.
PRADO, D. Programação Linear. Belo Horizonte: EDG. 1999 (Série Pesquisa
Operacional – Vol.1)
PUCCINI, A.L. (1975). Introdução à Programação Linear. Livros Técnicos e
Científicos: Rio de Janeiro.
SHAMBLIN, J.E. & STEVENS Jr., G.T. (1989). Pesquisa Operacional: Uma
Abordagem Básica. Editora Atlas: São Paulo.
LACHTERMACHER, G. Pesquisa Operacional na Tomada de Decisões. Rio de
Janeiro: Campus. 2002.
SILVA, E.M., SILVA, E.M., GONÇALVES, V. & MUROLO, A.C. (1998). Pesquisa
Operacional, 3a Ed., Editora Atlas: São Paulo.
WAGNER, H.M. (1986). Pesquisa Operacional, 2a Ed., Prentice-Hall do Brasil: Rio
de Janeiro.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
RAVINDRAN, A., PHILLIPS, D.T. & SOLBERG, J.J. (1987). Operations Research,
Principles and Practice, 2nd Ed.. New York: John Wiley.
WAGNER, H.M. (1986). Pesquisa Operacional, 2a Ed., Prentice-Hall do Brasil: Rio
de Janeiro.
WINSTON, W.L. (1994). Operations Research – Applications and Algorithms, 3rd
Ed., Duxbury Press: Belmont (CA).
BAZARAA, M.S., JARVIS, J.J. & SHERALI, H.D. (1990). Linear Programming and
Network Flows, 2nd Ed., John Wiley: New York.
ERGONOMIA, HIGIENE E SEGURANÇA DO TRABALHO
EMENTA
Introdução, Metodologias em Ergonomia, Antropometria ,Ergonomia Cognitiva
Apresentação da Informação, Fatores Ambientais, Projetos de Salas de Controle,
Análise da Legislação Brasileira e Internacional, Limites da Intervenção
Ergonômica. Conceitos De Higiene E Seguranca Do Trabalho. Acidentes E
Doencas De Trabalho: Definicoes Legais, Situacao Brasileira E Mundial.
Seguranca Do Trabalho: Protecao Contra Incendio, Explosoes, Choques Eletricos,
Sinalizacao De Seguranca, Equipamentos De Protecao Coletiva E Individual.
Higiene Do Trabalho: Agentes Fisicos, Quimicos E Biologicos. Organizacao De
Cipas E Sesmts. Legislacao Brasileira, Fiscalizacao, Participacao Do Trabalhador
No Controle De Riscos. Projeto Em Situacao Real.
OBJETIVO
Fornecer conhecimentos básicos sobre a Ergonomia e apresentar experiências
concretas sobre a Análise Ergonômica do Trabalho, objetivando a qualificação dos
alunos para incrementar a produtividade em sistemas produtivos, contribuindo-se
concomitantemente para a melhoria das condições de trabalho e saúde
ocupacional da mão de obra Atuar na prevenção de acidentes do trabalho no
intuito de preservar a integridade física dos servidores e das demais pessoas que
124
trabalham no CDTN e a proteção das instalações contra sinistros, no que se refere
à questão da segurança e da higiene do trabalho. Seu objetivo básico envolve a
prevenção de riscos e de acidentes nas atividades de trabalho visando a defesa
da integridade da pessoa humana.
Unidade I
Unidade II
Unidade III
Unidade IV
Unidade V
Unidade VI
Unidade VII
Unidade VIII
Unidade IX
Unidade X
INTRODUÇÃO: 1.1.histórico e campos de atuação da ergonomia.
1.2.Exemplos de intervenções ergonômicas realizadas no Brasil e no
Mundo. 1.3.Correntes atuais;
METODOLOGIAS EM ERGONOMIA: 2.1.análise ergonômica do
trabalho, 2.2.macroergonomia, 2.3.antropotecnologia;
ANTROPOMETRIA: 3.1.definições, 3.2. objetivos dos levantamentos
e utilização para o projeto de postos de trabalho; 3.3 estatística
aplicada à antropometria;
ERGONOMIA COGNITIVA: 4.1.característica dos processos
cognitivos;
APRESENTAÇÃO DA INFORMAÇÃO: 5.1.informações visuais e
auditivas, 5.2.controles e mostradores, 5.3.prevenção e repercução do
erro.
FATORES AMBIENTAIS: 6.1.iluminação, 6.2.ruído, 6.3.vibração, 6.4.
clima, 6.5. outros insumos do ambiente;
PROJETOS DE SALAS DE CONTROLE;
ANÁLISE DA LEGISLAÇÃO BRASILEIRA E INTERNACIONAL;
LIMITES DA INTERVENÇÃO ERGONÔMICA.
ASPECTOS LEGAIS, NORMATIVOS E ORIENTATIVOS: 1.1.
relativos a Segurança e a Medicina do Trabalho 1.2 Introdução as
Leis, Normas e Portarias que regem a matéria 1.3 Lei 6514 de
22.12.1977 e suas Seções 1.4. Portaria n o 3.214 de 8 .06.1978 e
respectivas Normas Regulamentadoras – NRs 1.5. Leis referentes as
Responsabilidades Civil e Criminal por Acidente do Trabalho.
Unidade XI PRINCÍPIOS REFERENTES A SEGURANÇA DO TRABALHO: 2.1.
Acidente do Trabalho; 2.2. Causas dos Acidentes do Trabalho; 2.3.
Inspeção de Segurança; 2.4. Gestão de Riscos;2.5.Gestão de
Emergências 2.6. Investigação do Acidente do Trabalho 2.7 Riscos
Ambientais e Profissionais; 2.8.Técnicas de Análise de Riscos de
Acidente do Trabalho; 2.9. Calculos relativos a Taxa Frequência – T
F e da Taxa de Gravidade T G e outros assuntos mais ligados a
Segurança no Trabalho.
Unidade XII ASPECTOS TÉCNICOS LIGADOS A SAÚDE, FISIOLÓGICOS,
EPIS, MÉTODOS DE TRABALHO, PREVENÇÃO E PROTEÇÕES:
3.1 Treinamento de pessoal;3.2.Campanhas de Segurança; 3.3 EPIs
– Equipamentos de Proteção Individual; 3.4.Primeiros Socorros; 3.5
Prevenção de Incêndios; 3.6. Segurança em Instalações Elétricas;
3.7. PPRA - Programas de Prevenção de Riscos Ambientais; 3.8
Serviço Especializado em Segurança e Medicina do Trabalho –
SESMT; 3.9 PCMSO – Programa de Controle Médico e Saúde
Ocupacional;
125
Unidade XIII ASPECTOS TÉCNICOS LIGADOS AOS NOVOS PROJETOS, A
FABRICAÇÃO, A MONTAGEM, A OPERAÇÃO E A MANUTENÇÃO
OU SEJA AO CICLO DE VIDA DE UMA INSTALAÇÃO:
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
GRANDJEAN, E. Manual de ergonomia: adaptando o trabalho ao homem.
Editora Bookman, Porto Alegre, 1998, 342p..
Segurança e Medicina do Trabalho, Editora Atlas S.A., 2001
CARDELLA, B. Segurança no Trabalho e Prevenção de Acidentes, Editora Atlas
S.A. , , 1.999
BARBOSA FILHO, A. N. Segurança do Trabalho & Gestão Ambiental, Editora
Atlas, , 2001
Manual de Higiene e Segurança do Trabalho – Ed. Ateneu;
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
GUIMARÃES, Lia B. M. Ergonomia do produto e do processo. Porto Alegre:
UFRGS, 2000. v.1.
WISNER, A . A Inteligência no trabalho. Textos selecionados de ergonomia. A
Metodologia na Ergonomia: Ontem e Hoje. São Paulo: FUNDACENTRO, 1994a,
p.87-107.
PEIXOTO. W. R. Prevenção de Acidentes nas Indústrias, Ediouro.
DAWES, C. L. Curso de Eletrotécnica, Editora Globo;
REIS, J. S. & FREITAS, R. Segurança em Eletricidade –– Fundacentro;
ELETRICIDADE APLICADA
EMENTA
Ensino dos fundamentos do funcionamento de máquinas, instalações e
equipamentos elétricos. Conceitos fundamentais: Grandezas elétricas; circuitos
elétricos;corrente
alternada/contínua;materiais
elétricos,
condutores
e
isolantes;manobra; proteção.
OBJETIVO
Proporcionar ao aluno conhecimentos básicos sobre energia elétrica objetivando
melhor utiliza-las no meio industrial, bem como estudar os equipamentos elétricos
e eletrônicos e iluminação na indústria.
Unidade I Ensino dos fundamentos do funcionamento de máquinas; Instalações e
equipamentos elétricos.
Unidade II Conceitos fundamentais : Grandezas elétricas; Circuitos elétricos;
Corrente alternada contínua; Materiais elétricos; Condutores e Isolantes; Manobra;
Proteção.
126
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
MAMEDE Filho, J. Instalações Elétricas Industriais., Livros técnicos e Científicos
Editora S.A.;
JORDÃO, d.m. Manual de Instalações elétricas em indústrias Químicas,
Petroquímicas e de Petróleo, Qualitymark Editora;
GUERRINI, D.F. Eletricidade para Engenharia. São Paulo: Manole.2003;
GUSSOW,M. Eletricidade para Engenharia.São Paulo:Manole.2003;
CIPELLI, M. Eletricidade- Circuits em Corrente Alternada. São Paulo : Érica. 2000.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
MARTINO,g. Eletricidade Industrial. São Paulo: Hemus. 1995
ESTATÍSTICA INFERENCIAL
EMENTA
Conceitos fundamentais em Estatística Inferencial. Amostragem. Estimação. Teste
de hipóteses. Teste de hipóteses não paramétricas. Correlação e Regressão
(duas variáveis.
OBJETIVO
Estudar os critérios e parâmetros da matemática de estatística, fornecendo
embasamento às aplicações na engenharia em geral.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
Unidade I CONCEITOS FUNDAMENTAIS.
Unidade II ESTIMAÇÃO
Unidade III TESTE DE HIPÓTESES: 3.1. Uma amostra, 3.2., duas amostras:
dependentes e independentes
Unidade IV TESTE DE HIPÓTESES NÃO-PARAMÉTRICAS
Unidade V CORRELAÇÃO E REGRESSÃO
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
DOWNING, D. et al. Estatística Aplicada. São Paulo: Saraiva, 2002
BRAULE,R. Estatística Aplicada com Excel. São Paulo: Campus, 2001
MONTGOMERY, D. C. Estatística Aplicada e Probabilidade para Engenheiros. Rio
de Janeiro: LTC, 2003.
WILLIAMS, T.A. et al. Estatística Aplicada a Administração e Economia. São
Paulo: Pioneira, 2001.
MILONE,G. Estatística Geral e Aplicada. São Paulo: Pioneira, 2003
127
VIRGILLITO, S.B. Estatística Aplicada a Administração Financeira. São Paulo:
Alfa-Ômega, 2003
MARTINS, G.A. Estatística Geral e Aplicada. São Paulo: Atlas, 2002.
SMAILES,J. et al. Estatística Aplicada a Administração com Excel. São Paulo:
Atlas, 2002.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
MAYER, Paul. Probabilidade - Aplicações à Estatística. São Paulo: Editora Livros
Técnicos e Científicps,1974.
SPIEGEL, Murray R. Probabilidade e Estatística. Coleção Schaum. São Paulo:
Editora McGraw-Hill do Brasil, 1978
CURSO DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO – 6º SEMESTRE
PLANEJAMENTO E CONTROLE DA PRODUÇÃO I
EMENTA
Classificação dos Sistemas Produtivos; Planejamento Estratégico; Previsão de
Demanda; Planejamento Mestre de Produção.
OBJETIVO
Apresentar a teoria básica e métodos clássicos de administração da produção
com ênfase na atividade de planejamento, programação e controle de longo e
médio prazo. Propiciar o estudo de situações envolvendo problemas típicos e reais
em diferentes estruturas de programação e segmentos industriais. Apresentar as
abordagens integradas e métodos de administração da produção com ênfase nas
atividades de planejamento, programação e controle (PPC) médio e curto
prazos. Propiciar uma análise crítica da aplicação das diferentes abordagens e
métodos de PCP a luz de necessidades características de ambientes de produção
distintos.
Unidade I - Visão Geral dos Sistemas de Produção. 1.1.Introdução 1.2. Funções
dos
sistemas de produção 1.3. Planejamento e Controle da
Produção
1.4
Classificação dos sistemas de produção
Unidade II - Planejamento Estratégico da Produção. 2.1. Introdução 2.2. Missão
Corporativa 2.3. Estratégia Corporativa. 2.4. Estratégia
Competitiva
2.5. Estratégia de Produção 2.6 Conceitos
estratégicos de produção
2.7
Plano de Produção
Unidade III Previsão de Demanda. 3.1 Introdução 3.2. Etapas de um
modelo de
previsão 3.3.Técnicas de previsão 3.4 Previsão
baseadas em séries
temporais
3.5 Previsão baseada
em correlações 3.6 Manutenção e
monitorização do modelo
Unidade IV - Planejamento Mestre da Produção. 4.1Introdução 4.2. Elaboração de
um plano mestre de produção. 4.3. Análise da capacidade de
produção do PMP
128
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
TUBINO, D.F. Manual de Planejamento e Controle da Produção. São Paulo: Atlas.
2000. 2a. edição
BRITO, R.G.F.A.V.H. Planejamento, Programação e Controle da Produção. São
Paulo: Imam. 2000
LUSTOSA.L et al. Planejamento e Controle da Produção. Elsevier. 2008
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
CORREA, G. et al. Planejamento, Programação e Controle da Produção. São
Paulo: Atlas. 2001
RUSSOMANO, V.H. PCP: Planejamento e Controle da Produção. São Paulo:
Pioneira. 2000
MOORE, J. WEATHERFORD,L. Tomada de Decisão em Administração com
Planilhas Eletrônicas. Porto Alegre: Bookman. 2005.
GESTÃO DA QUALIDADE
EMENTA
Qualidade: conceituação. Filosofia, princípios e objetivos dos sistemas de
qualidade. A relação entre qualidade e competitividade. A qualidade obtida através
da inspeção: métodos e técnicas. Os pensadores da qualidade e o gerenciamento
da qualidade total (TQC/TQM). A implantação da qualidade total: mudanças
culturais e o desenvolviemento de recusrsos humanos. Círculos de Controle de
Qualidade (CCQs). Normas ISO série 9000 e normas associadas. Estudo da
gestão da rotina e das melhorias. O ciclo PDCA. Avaliação dos custos da nãoqualidade e atividades de melhoria contínua. Principais técnicas empregadas.
Normas nacionais e internacionais na área da Qualidade. Auditoria da Qualidade:
terminologia, conceitos, classificação, planejamento e treinamento. Órgãos
auditores. Auditoria interna do sistema. Tratamento de não-conformidades
OBJETIVO
Familiarizar os alunos com os conteúdos referentes gestão da qualidade,
abordando os conteúdos preconizados pelos especialistas da área. Para atingir os
objetivos são conduzidas aulas de caráter teórico, bem como trabalhos práticos
que visam desenvolver as habilidades de trabalho em equipe, aprofundando a
familiaridade dos alunos com os temas estudados.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
Unidade I
QUALIDADE: 1.1.conceituação 1.2. Filosofia, princípios e objetivos
dos sistemas
de qualidade
Unidade II TQM: Cinco sensos; Programas de sugestões; Círculos de Controle
de Qualidade.
129
Unidade III MÉTODO DE RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS: PDCA.
Unidade IV CUSTOS DA QUALIDADE
Unidade V PROGRAMAS DE QUALIDADE (PNQ, PGQP) E SISTEMAS DE
QUALIDADE.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
AGUIAR, S. Integração das Ferramentas da Qualidade ao PDCA e ao Programa
Seis Sigma. Belo Horizonte: Desenvolvimento Gerencial, 2002, 229 p.
competência de laboratórios de ensaio e calibração. 2001.
BROCKA, B. & BROCKA, M. S. Gerenciamento da qualidade. São Paulo: Makron
Books, 1995.
CAMP, R. Benchmarking: o caminho da qualidade total. São Paulo: Pioneira,
1993.
CAMPOS, V.F. TQC: Controle da Qualidade Total (no estilo japonês). 3. ed. Belo
Horizonte: Fundação Christiano Ottoni, Escola de Engenharia da UFMG, 1992.
220p.
CARLZON, J. A hora da verdade. 10. ed. Rio de Janeiro: COP, 1994. 120p.
DELLARETTI Filho, O. As sete ferramentas do planejamento da qualidade. Belo
Horizonte:
FAESARELLA, I.; SACOMANO, J. B. e CARPINETTI, L.C. R. Gestão da
Qualidade: Conceitos e Ferramentas. São Paulo: EESC-USP, 1996.
FEIGENBAUM, A.V. Controle da Qualidade Total. São Paulo: Makron Books,
1994. 4v.
GARVIN, D.A. Gerenciando a qualidade. Rio de Janeiro: Qualitymark, 1992.
Parte I - O conceito da qualidade.
Japanese Union of Cientists and Engineers - JUSE. TQC Solutions: The 14 Step
Process . Cambridge: Productivity Press, 1991. (The Problem-solving Process,
v.1).
Japanese Union of Cientists and Engineers - JUSE. TQC Solutions: The 14 Step
Process. Cambridge: Productivity Press, 1991. (Applications, v.2 ).
JURAN, J.M. Juran na liderança pela qualidade. 3ed. São Paulo: Pioneira, 1995.
386p.
KAPLAN, R. A estratégia em Ação. São Paulo: Campus, 1996.
KUME, H. Métodos estatísticos para melhoria da qualidade. São Paulo: Gente,
1993.
MIGUEL, P.A.C. Qualidade: enfoque e ferramentas. São Paulo: Artliber, 2001,
263 p.
MOURA, E.C. As sete ferramentas gerenciais da qualidade, implementando a
melhoria contínua com maior eficácia. São Paulo: Makron Books, 1994. 118p.
PIZZOLATO, Morgana. Notas de aula de Gerência da Qualidade. Porto Alegre:
UFRGS, 2003. Departamento de Engenharia de Produção e Transportes,
Universidade Federal do Rio Grande do Sul, 2003. 93 p
REQUISITOS DO SISTEMA DA QUALIDADE – QS 9000. DaimierChrysier
Corporation, Ford Motor Company and General Motors Corporation, Versão em
português: Instituto da Qualidade Automotiva,1997.
TEBOUL, J. Gerenciando a dinâmica da qualidade. Rio de Janeiro: Qualitymark,
1992. 294p.
130
WERKEMA, M.C.C. Ferramentas Estatísticas Básicas para o Gerenciamento do
Processo. Belo Horizonte: Fundação Cristiano Ottoni, 1995.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR ISO/IEC 17025:
Requisitos gerais
ALVAREZ, R.R. Análise Comparativa de Metodologias para a Identificação,
Análise e Solução de Problemas. Porto Alegre: UFRGS, 1995. Dissertação
(Mestrado), PPGEP, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, 1995.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR ISO 9001: Sistema
de gestão da qualidade – Requisitos. 2000.
Fundação Christiano Otoni, Escola de Engenharia, UFMG, 1996. 183p.
Encontro Nacional de CCQ - Casos reais de Círculos de Controle da Qualidade, 1,
1996, Salvador. Anais. Salvador: Fundação Christiano Ottoni, 1996.
Seminário de Desdobramento pela Qualidade. Gestão pela qualidade total em
produção: casos reais de manutenção e manufatura. Belo Horizonte: Fundação
Christiano Ottoni, 1996. 203 p.
SHORES, A. R. Improving the quality of management systems. Quality Progress
n.61992. v. 25. p.53-57.
PESQUISA OPERACIONAL II
EMENTA
Problemas de transporte, transbordo e alocações; PERT/CPM; programação
dinâmica; programação não-linear; análise de decisão; teoria de filas, cadeias de
Markov; aplicações em diversas áreas da Engenharia de Produção.
OBJETIVO
O objetivo principal da disciplina é apresentar os fundamentos das técnicas de
programação linear e não-linear utilizadas em pesquisa operacional, assim como
abordar alguns temas mais utilizados em engenharia de produção.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
Unidade I
CONCEITOS DE PERT E CPM
Unidade II
TEORIA DAS FILAS
Unidade III PROGRAMAÇÃO NÃO-LINEAR
Unidade IV ANÁLISE DE DECISÃO
Unidade V
PROGRAMAÇÃO DINÂMICA
Unidade VI CADEIAS DE MARKOV
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
EHRLICH, P.J. Pesquisa Operacional – Curso Introdutório, 6a Ed., Editora Atlas:
São Paulo. 988.
131
PRADO, D. Programação Linear. Belo Horizonte: EDG. 1999 (Série Pesquisa
Operacional – Vol.1)
PRADO, D. Teoria das Filas e da Simulação. Belo Horizonte: EDG. 1999 (Série
Pesquisa Operacional – Vol.2)
LACHTERMACHER, G. Pesquisa Operacional na Tomada de Decisões. Rio de
Janeiro: Campus. 2002.
SILVA, E.M., SILVA, E.M., GONÇALVES, V. & MUROLO, A.C. (1998). Pesquisa
Operacional, 3a Ed., Editora Atlas: São Paulo.
WAGNER, H.M. (1986). Pesquisa Operacional, 2a Ed., Prentice-Hall do Brasil: Rio
de Janeiro.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
WINSTON, W.L. (1994). Operations Research – Applications and Algorithms, 3rd
Ed., Duxbury Press: Belmont (CA).
BAZARAA, M.S., JARVIS, J.J. & SHERALI, H.D. (1990). Linear Programming and
Network Flows, 2nd Ed., John Wiley: New York
ENGENHARIA DO PRODUTO
EMENTA
Definição de produto. Dimensões do produto. Fatores de sucesso e fracasso de
produtos. Inovação e desenvolvimento de produtos. Diferenciação de produtos.
Processo de desenvolvimento de produtos: fases, etapas e atividades. Técnicas e
ferramentas para o desenvolvimento de produtos. Técnicas de projeto fracamente
dependentes do ramo do produto: QFD, Engenharia de Valor, Análise Morfológica,
TRIZ, Projeto de Experimentos, FMEA, FTA. Técnicas de projeto fortemente
dependentes do ramo do produto:CAD, CFM, DFA, Prototipagem rápida.
OBJETIVO
Apresentar os conceitos centrais relacionados ao desenvolvimento de produtos, as
principais fases, etapas e atividades do processo de desenvolvimento e as
ferramentas utilizáveis na engenharia do produto. Pretende-se, com isso, capacitar
os profissionais formados a analisar, conduzir e gerir adequadamente os projetos
de desenvolvimento de novos produtos em empresas de qualquer porte ou setor.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
Unidade I
HISTÓRICO
DA
ÁREA
DE
DESENVOLVIMENTO
DE
PRODUTOS: 1.1.O Desenvolvimento de Produtos e a Revolução
Industrial 1.2.Orientações das empresas: Orientação para
produção; Orientação para produto; Orientação para mercado. 1.3.
Evolução do foco de atenção do desenvolvimento de produtos.
Unidade II
CONCEITO DE
PRODUTO: 2.1.As
diferentes
visões
do
produto 2.2.A visão da empresa e dos diferentes setores 2.3.Os
conflitos decorrentes das diferentes visões de produto na
132
empresa 2.4.A visão do cliente: o produto como atendimento de
necessidades 2.5.Definição de necessidades 2.6. Definição de
desejos 2.7. Definição de benefícios e custos para o cliente
2.8. Conceito de valor do produto
Unidade III
DIMENSÕES DO PRODUTO: 3.1. O conceito de produto total:
Dimensões genérica, esperada, aumentada e
potencial 3.2. Dimensões tecnológicas do produto 3.3. Dimensões
humanas do produto
Unidade IV FATORES ESSENCIAIS AO SUCESSO DO PRODUTO: 4.1.Fatores
de sucesso e de fracasso dos produtos 4.2. Fator de sucesso
número 1: Adequação ao cliente 4.3. Fator de sucesso número 2:
Diferencial competitivo 4.4. Fator de sucesso número 3: Qualidade
4.5. Fator de sucesso número 4: Inovação
Unidade V
O QUE SÃO NOVOS PRODUTOS: 5.1.Definição de inovação
Princípios da inovação 5.2.Condições para inovação 5.3.Mitos
relacionados à inovação 5.4.Gestão da Inovação
Unidade VI DIFERENCIAÇÃO DE PRODUTOS: 6.1.Fontes de diferenciação
6.2.Variáveis de diferenciação 6.3.Diferenciação e valor agregado
6.4.Buscando vantagens competitivas sustentáveis
Unidade VII TÉCNICAS E FERRAMENTAS PARA O DESENVOLVIMENTO DE
PRODUTOS: 7.1. Papel das ferramentas no PDP, 7.2. Técnicas de
projeto fracamente dependentes do ramo do produto:
QFD,
Engenharia de Valor, Análise Morfológica, TRIZ, Projeto de
Experimentos, FMEA, FTA. 7.3. Técnicas de projeto fortemente
dependentes do ramo do produto:CAD, CFM, DFA, Prototipagem
rápida
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
BAXTER, Mike. Projeto de produto. São Paulo: Edgard Blücher, 1998.
KAMINSKI, Paulo Carlos. Desenvolvendo produtos com planejamento, criatividade
e qualidade. Rio de Janeiro: LTC, 2000.
KOTLER, Philip. Administração de Marketing. SãoPaulo: Prentice Hall, 2000, 10
ed.
LÖBACH, Bernd. Design Industrial: Bases para ac onfiguração de produtos
industriais.São Paulo: Edgard Blücher, 2001.
MANZINI, Ezio; VEZZOLI, Carlo. O desenvolvimentode produtos sustentáveis.
São Paulo: EDUSP, 2002.
MATTAR, F. & SANTOS, D. G. Gerência de produtos. São Paulo: Atlas, 1999.
PAHL, G. & BEITZ, W. Engineering Design: A systematic approach. London:
Design Council, 1987.
ROOZEMBURG, N.F.M., EEKELS, J. Product Design:Fundamentals and Methods.
Chichester: John Wiley & Sons, 1995.
VALERIANO,Dalton L. Gerência em Projetos – Pesquisa, Desenvolvimento e
Engenharia. SãoPaulo: Makron Books, 1998.
133
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
BAZZO, Walter Antônio, PEREIRA, Luiz Teixeira do Vale. Introdução à
Engenharia. Florianópolis:UFSC, 1997.
BONSIEPE, G. Teoría e práctica del diseño industrial. Barcelona:Gustavo Gili,
1978
BONSIEPE,G. Design: do material ao digital. Florianópolis: FIESC/IEL, 1997
CRAWFORD, C. M. & BENEDETTO, C. A. New products management. 6.ed. Burr
Ridge, Il: Irwin McGraw-Hill, 2000.
DIETER, George E. Engineering Design: Materials and Processing Approach. New
York: McGrall-Hill, 1991.
GREEN, William S., JORDAN, Patrick W.(ed) Human Factors in Product Design:
Current Pratice and Future Trends. London: Taylor andFrancis, 1999.
HUBKA, Vladimir, EDER, W. Ernst. Theory of Technical Systems: A Total Concept
Theory for Engineering Design. Berlin:Springer-Verlag, 1988.
JONES, J.Chistopher. Métodos de diseño. Barcelona: Gustavo Gili, 1978.
JORDAN, Patrick W. Designing Pleasurable Products: an introduction tothe new
human factors. London: Taylor and Francis,2000.
ENGENHARIA ECONÔMICA II
EMENTA
METODOS DE ANÁLISE DE INVESTIMENTOS,
EQUIPAMENTOS, LEASING, ANÁLISE DE RISCO.
OBJETIVO
SUBSTITUIÇÃO
DE
O curso se propõe à apresentação e à discussão de técnicas para análise de
investimentos em condições onde o risco e a incerteza estão presentes. A
justificação de novas tecnologias, a análise de financiamentos, a influência da
inflação e do imposto de renda também serão abordados.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
Unidade I MÉTODO DE ANÁLISE DE INVESTIMENTOS:
.1.1.Prazo de recuperação do investimento – Payback;1.2. Método do valor
presente líquido – VLP
1.3. Taxa interna de retorno – TIR; 1.4. Método do custo anual equivalente – CAE
UNIDADE II substituição de equipamentos
2.1. Fundamentos; 2.2. Financiamentos
UNIDADE III LEASING
Fundamentos, vantagens e desvantagens; 3.2. Modalidades; 3.3. Comparação
com outras
alternativas
UNIDADE IV ANÁLISE DE RISCO
4.1. Conceito; 4.2. Carteira de investimentos; 4.3. Diversificação
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
134
HIRSCHFELD, Henrique Engenharia Econômica e Análise de Custos, 5_ ed. São
Paulo: Atlas, 1992
CASAROTTO, Nelson; KOPITTKE, Bruno H. Análise de Investimentos, São Paulo:
Atlas, 1995
SECURATO, J. R. Decisões Financeiras em Condições de Risco, São Paulo:
Atlas, 1993
PAMPLONA, Edson O. e MONTEVECHI, J. A. B Engenharia Econômica II
Apostila, EFEI e FUPAI, 1996
ROSS, S. A. et all. Administração Financeira: Corporate Finance. São Paulo:
Atlas, 1995
CASAROTTO FILHO, N.; KOPITTKE, B. H. - "Análise de Investimentos", Atlas,
1996. OLIVEIRA, J.A. N. - "Engenharia Econômica: Uma abordagem às decisões
de investimento", Mac Graw -Hill.
HIRSCHFELD, H. "Engenharia Econômica e Análise de Custos", 5a ed. São
Paulo: Atlas, 1998.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
PAMPLONA, E. O.; MONTEVECHI, J. A. B. - "Engenharia Econômica I" - Apostila
EFEI/FUPAI, 2000.
PAMPLONA, Edson O. e MONTEVECHI, J. A. B. Engenharia Econômica I
Apostila preparada para cursos da EFEI e FUPAI, 1997
REVISTAS: Engineering Economist, Industrial Engineering, Harvard Business
Review, e outras GRANT, Eugene; IRESON, W.; LEAVENWORTH, Richard
Principles of Engineering Economy, 6_ ed. New York: Ronald Press, 1976
GESTÃO DE PROJETOS
EMENTA
TIPOS DE PROJETOS, OBJETIVOS DO PROJETO, AMBIENTE DO PROJETO,
ESTRUTURAÇÃO DO PROJETO, GESTÃO DOS RECURSOS HUMANOS,
ENGENHARIA SIMULTANEA, GESTÃO DO TEMPO.
OBJETIVO
Oferecer ao aluno os fundamentos básicos da gerência de projetos; Introduzir
técnicas recentes de gerenciamento de projetos (em especial o projeto de novos
produtos industriais) tal como a Engenharia simultânea.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
Unidade I
TIPOS DE PROJETO: 3.1.Projeto do Profuto, 3.2. Projeto do sistema
de produção
3.3. Projeto de viabilidade econômica.
Unidade II OBJETIVOS DO PROJETO
Unidade III AMBIENTES DE PROJETO
135
Unidade IV ESTRUTURAÇÃO DO PROJETO: 6.1. Planejamento, 6.2. Controle
(execução e monitoração) , 6.3. fracionamento em subprojetos
Unidade V GESTÃO DE RECURSOS: 7.1. tempo, 7.2. custos, 7.3. qualidade,
7.4. fatores ambientais, 7.5. riscos, 7.6. fornecedores.
Unidade VI GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS: 8.1. O papel da Gerência,
8.2. Definição da equipe de trabalho, 8.3. Atribuições e
responsabilidades, 8.4. Comunicação, 8.5. Motivação, 8.6. Gestão de
equipes interfuncionais
Unidade VII ENGENHARIA SIMULTÂNEA
Unidade VIII GESTÃO DO TEMPO: 10.1. Cronogramas físicos e de desembolsos
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
Valeriano, Dalton L. V. Gerência em projetos: pesquisa, desenvolvimento e
engenharia. São Paulo: Makron Books, 1998
Prado, D. Usando o MS Project 2000. Belo Horizonte: EDG. 2001
Vargas, R.V. Microsoft Project 2000. São Paulo: Brasport. 2000
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
Project Management Institute, A guide to the project management body of
knowledge PMBOK Guide. PMI 2000.
Kerzner, H. Project Management: A systems approach to planning, scheduling,
and controlling. USA: John Wiley & Sons, 1998.
CURSO DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO – 7º SEMESTRE
CUSTOS DA PRODUÇÃO I
EMENTA
Introdução à terminologia de custos. Definições básicas e classificação de custos.
Custos contábeis versus custos gerenciais. Os grandes princípios de custeio:
absorção total, absorção parcial, custeio variável. Os principais sistemas de
acumulação de custos: ordens de produção, processos de produção,
consideração de perdas e sobras. Análise do custo-volume-lucro: margem de
contribuição, pontos de equilíbrio, margem de segurança, ponto de fechamento e
restrições de produção.
OBJETIVO
Ministrar conhecimentos relativos a conceitos, princípios e técnicas de
apuração de custos. Fornecer aos participantes instrumentos eficazes para
compreender
os
mecanismos de formação, apuração e análise de custos. Discutir a oportunidade
da utilização das informações de custos para o planejamento e controle das
atividades empresariais, bem como para a determinação de estratégias eficazes de
produção e de comercialização. Capacitar os participantes na elaboração e análise
de sistemas de custos.
136
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
Unidade I
TERMINOLOGIA DE CUSTOS: 1.1. Origem, evolução e objetivos da
contabilidade de custos 1.2. Definições básicas e classificação de
custos 1.3. Custos contábeis x custos técnicos
1.4. O custo
como elemento de tomada de decisão
Unidade II AS GRANDES FILOSOFIAS DE CUSTEIO: 2.1. Custeio por
absorção total (integral) 2.2. Custeio por absorção parcial (ideal) 2.3.
Custeio variável (direto) 2.4. Principais vantagens e/ou desvantagens
de cada uma delas
Unidade III CONSIDERAÇÃO DE QUEBRAS, SOBRAS, REFUGOS E
UNIDADES DEFEITUOSAS (RETRABALHOS)
Unidade IV ANÁLISE DE CUSTO-VOLUME-LUCRO (CVL): 4.1. Margem de
contribuição unitária (Mcu) e razão de contribuição unitária (Rcu)
4.2. Ponto de equilíbrio em empresas monoprodutoras 4.3.
Margem de segurança 4.4. Margem de contribuição e os fatores
restritivos de produção
4.5. Ponto de equilíbrio em empresas
multiprodutoras 4.6. Pontos de equilíbrio contábil (operacional),
econômico e financeiro 4.7. Ponto de fechamento
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
LEONE, Geraldo S. G. Curso de Contabilidade de Custos. São Paulo: Atlas, 1997
OSTRENGA, Michael R. Guia da Ernst & Young para Gestão Total dos Custos.
Rio de Janeiro: Record,1993
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indústrias avançadas: base conceitual CAM-I. Editora Queiroz, São
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Paulo, 1999.
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Porto Alegre, 2002.
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Makron Books, São Paulo, 1993.
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qualidade,tempo e custo para traçar a rota para o futuro de sua empresa.
Editora Makron Books, São Paulo, 1994.
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Campus, Rio de Janeiro, 1993.
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em ação. Editora Campus, Rio de Janeiro, 1997.
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texto)
MOREIRA, Daniel A. - Dimensões do desempenho em manufatura e
serviços. Editora Pioneira, São Paulo, 1996.
NAKAGAWA, Masayuki - Gestão estratégica de custos: conceitos,
sistemas e implementação. Editora Atlas, São Paulo, 1991.
NOREEN, Eric; SMITH, Debra & MACKEY, James T. - A teoria das restrições
e suas implicações na contabilidade gerencial. Editora Educator, São
Paulo, 1996.
OSTRENGA, Michael R. et allii - Guia da ERNST & YOUNG para a gestão
total
de
custos. Editora Record, Rio de Janeiro, 1997.
ROBLES JÚNIOR, Antônio - Custos da qualidade: uma estratégia para a
competição global. Editora Atlas, São Paulo, 1996.
SANTOS, Joel J. - Análise de custos. Editora Atlas, São Paulo, 1986.
SANTOS, Joel J. - Formação de preços e do lucro empresarial. Editora Atlas,
São Paulo, 1988.
SHANK, John K. & GOVINDARAJAN, Vijay - A revolução dos custos. Editora
Campus, Rio de Janeiro, 1997.
SINK, D. S. & TUTTLE, Thomas C. - Planejamento e medição para a
performance. Editora Qualitymark, Rio de Janeiro, 1993.
CONTROLE ESTATÍSTICO DA QUALIDADE
EMENTA
Conceitos Fundamentais em Controle Estatístico da Qualidade. Métodos
quantitativos de diagnóstico e monitoramento da qualidade. Gráficos de Controle
para variáveis. Gráficos de Controle para atributos. Estudos de Capacidade do
processo e índices de capacidade. Aceitação por amostragem. Curva
Característica de operação. Planos de amostragem simples, múltiplos e
seqüenciais. Estudo das sete ferramentas quantitativas da qualidade
(estratificação, folha de verificação, gráfico de pareto, diagrama de causa-e-efeito;
histograma, diagrama de dispersão e gráfico de controle). Estudo das sete
ferramentas gerenciais da qualidade (diagrama de afinidades, diagrama de
relações, diagrama de árvore, diagrama matricial, diagrama de priorização,
diagrama do processo decisório e diagrama de atividades) MIASP gerencial (14
138
etapas) – Metodologia de Identificação, Análise e Solução e Problemas. Processo
de Análise Hierárquica.
OBJETIVO
Apresentar e discutir os conceitos e ferramentas do controle de qualidade.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
Unidade I
O CONTROLE ESTATÍSTICO DE PROCESSOS.
Unidade II ANÁLISE DE CAPACIDADE DE PROCESSOS.
Uniadade III PROCEDIMENTOS DE INSPEÇÃO POR AMOSTRAGEM.
Unidade IV CONFIABILIDADE.
Unidade V ESTUDO DAS SETE FERRAMENTAS QUANTITATIVAS DA
QUALIDADE :
5.1.estratificação, 5.2. folha de verificação, 5.3.
gráfico de pareto, 5.4. diagrama de causa-e-efeito; 5.5. histograma,
5.6. diagrama de dispersão 5.7. gráfico de controle
Unidade VI ESTUDO DAS SETE FERRAMENTAS GERENCIAIS DA
QUALIDADE : 6.1. diagrama de afinidades, 6.2. diagrama de
relações, 6.3. diagrama de árvore, 6.4. diagrama matricial, 6.5.
diagrama de priorização, 6.6. diagrama do processo decisório 6.7.
diagrama de atividades
Unidade VII MIASP GERENCIAL (14 etapas) – Metodologia de Identificação,
Análise e Solução e Problemas. Processo de Análise Hierárquica.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
BUSSAB, W. O. & MORETTIN, Pedro A. Estatística Básica, São Paulo, Editora
Atual, 4ª ed., 1993.
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L. Estatística Aplicada, São Paulo, Editora Atlas, 2ª ed., 1985.
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Qualidade. São Paulo. Editora Gente, 245 p.
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John Wiley & Sons Inc., 674 p.
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de Processos, vol. 2, Editora QFCO, Belo Horizonte, 1995.
VIEIRA, Sonia. Estatística para a Qualidade, Editora Campus, 1999.
WERKEMA, Maria C. C. & AGUIAR, Sílvio. Análise de Regressão: Como Entender
o Relacionamento entre as Variáveis de um Processo, vol. 7, Editora QFCO, Belo
Horizonte, 1996.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
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422p.
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Marques-saraiva, 1990. 363p.
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1997. 43p. (EEP. Gerenciamento da Qualidade Total).
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1994. 379p.
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apoio à qualidade. São Paulo: Makron Books, 1993. 193p.
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CIAGRI / ESALQ / USP, 1992. 215p.
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Fundação Vanzolini, v.4, n.23, p.7, maio/jun. 1996.
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BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
ALLORA, Franz & ALLORA, Valério - UP's. Editora Pioneira, 1995.
KRAEMER, Tânia H. - Discussão de um sistema de custeio adaptado às
exigências da nova competição global. Dissertação de Mestrado. Programa
de Pós-Graduação em Engenharia de Produção da Universidade Federal do Rio
Grande do Sul (PPGEP/UFRGS), Porto Alegre, 1995
LEÃO, Alvaro G. - Um modelo de gerenciamento de desempenho baseado em
processos. Dissertação de Mestrado. Programa de Pós-Graduação em
Engenharia de Produção da Universidade Federal do Rio Grande do Sul
(PPGEP/UFRGS), Porto Alegre, 1998.
ANTUNES JÚNIOR, José A.V. - Fundamentação do método das Unidades
de Esforço de Produção. Dissertação de Mestrado. Programa de PósGraduação em Engenharia de Produção da Universidade Federal de
Santa Catarina (PPGEP/UFSC), Florianópolis, 1988.
RODRIGUES, Luís H.; ANTUNES JÚNIOR, José A.V. & KLIEMANN NETO,
Francisco J. - A influência da utilização da capacidade instalada sobre
os custos e os lucros de uma empresa. Publicação interna. Programa de
Pós-Graduação em Engenharia de Produção da Universidade Federal do
Rio Grande do Sul (PPGEP/UFRGS), Porto Alegre, 1992.
MULLER, Cláudio J. - A evolução dos sistemas de manufatura e a
necessidade de mudança nos sistemas de controle e custeio. Dissertação
de Mestrado. Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Produção da
Universidade Federal do Rio Grande do Sul (PPGEP/UFRGS), Porto Alegre,
1996.
HANSEN, Peter B. - Um modelo multicriterial de avaliação e gestão de
processos produtivos da indústria de propriedade contínua. Dissertação
de Mestrado. Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Produção da
Universidade Federal do Rio Grande do Sul (PPGEP/UFRGS), Porto Alegre,
1996.
BORNIA, Antonio C. - Análise dos princípios do método das Unidades de
Esforço de Produção. Dissertação de Mestrado. Programa de PósGraduação em Engenharia de Produção da Universidade Federal de Santa
Catarina (PPGEP/UFSC), Florianópolis, 1988.
BORNIA, Antonio C. - Mensuração das perdas dos processos produtivos:
uma abordagem metodológica de controle interno. Tese de Doutorado.
Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Produção da Universidade
Federal
de
Santa
Catarina (PPGEP/UFSC), Florianópolis, 1995.
141
GESTÃO AMBIENTAL I
EMENTA
Introdução geral da disciplina, As causas e os efeitos dos atuais problemas
ambientais, Sistema de Gestão Ambiental, Desenvolvimento Sustentável,
Produção Enxuta e Limpa, As legislações ambientais,
OBJETIVO
Apresentar os conceitos básicos relativos ao tema em estudo. analisar o
desenvolvimento da questão ambiental ao longo da história. Verificar as
interfaces entre a gestão ambiental e os demais setores da empresa. Discutir
as contribuições da gestão ambiental para o aumento da competitividade da
empresa.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
Unidade I
Unidade II
INTRODUÇÃO GERAL DA DISCIPLINA : 1.1.Conceitos
AS CAUSAS E OS EFEITOS DOS ATUAIS PROBLEMAS
AMBIENTAIS: 2.1. causas, 2.2. responsáveis, 2.3. Diferentes visões
sobre o problema.
Uniadade III SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL: 3.1.O que é um SGA? , 3.2.
Como se implanta? , 3.3.Casos de sucesso.
Unidade IV DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL
Unidade V PRODUÇÃO ENXUTA E LIMPA: 5.1. A evolução dos sistemas de
produção , 5.2. Produção Limpa, 5.3. Apresentação de casos de
empresas que implantaram Produção Limpa
Unidade VI AS LEGISLAÇÕES AMBIENTAIS: 6.1. A evolução da legislação
ambiental brasileira
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
BACKER, PAUL DE. Gestão Ambiental: a administração verde. Rio de Janeiro:
Qualitymark Ed., 1995.
CAPRA, FRITJOF. A Teia da Vida. São Paulo. Editora CULTRIX.
DONAIRE, D. Gestão Ambiental na Empresa. São Paulo: Atlas, 1995.
GAZETA MERCANTIL. Panorama Setorial: Indústria de Embalagens. Dez.
1995.
JÖHR, H. O verde é o negócio. São Paulo, Ed. Saraiva, 1994.
KINLAW, DENNIS, C. Empresa Competitiva e Ecológica. São Paulo: Makron
Books, 1997.
MOURA, LUIZ ANTÔNO ABDALA DE. Qualidade e Gestão Ambiental:
sugestões para implantação das normas ISO 14000 nas empresas. São Paulo:
Editora Oliveira Mendes, 1998.
NASCIMENTO, L. F.; ÂNGELA, E. O perfil ambiental das empresas do setor
metal-mecânico e seus desafios competitivos. In: Revista Produto & Produção
- UFRGS, 1 (1), Rio Grande do Sul, outubro de 1997. p. 40-57
142
TIBOR, TOM. ISO 14000: um guia para as novas normas de gestão ambiental.
São Paulo: Ed. FUTURA, 1996.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
PORTER, M. and LINDE, C. Ser Verde também é ser Competitivo. Revista
Exame, p. 72- 8, Nov. 1995
NASCIMENTO, L. F.; PEREIRA, O. Projetos de tecnologia de infra-estrutura
urbana - das fases de análise econômica e licenciamento à gestão ambiental.
Anais XVII Encontro Nacional de Engenharia de Produção. Gramado/RS.
1997.
LIPIETZ, A. Será impossível um desenvolvimento ecologicamente
sustentável? Portugal, Contemporânea Editora Ltda.
WEVER, GRACE H. Strategic Environmental management.
DONAIRE, D. A internacionalização da gestão ambiental na empresa. Revista
de Administração, São Paulo v.31, n.1, p.44-51, janeiro/março 1996.
EPSTEIN, M. J. Measuring Corporate Environmental Performance. Irwin
Professional Publishing, USA.
CHRISTI, I. Cleaner Production in Industry.
PLANEJAMENTO E CONTROLE DA PRODUÇÃO II
EMENTA
Administração de Estoques; Sequenciamento da Produção; Acompanhamento da
Produção; Sistema Kanban.
OBJETIVO
Apresentar as abordagens integradas e métodos de admninstração da produção
com ênfase nas atividades de planejamento, programação e controle (PPC) de
médio e curto prazos. Propiciar uma análise crítica da aplicação das diferentes
abordagens e métodos de PCP a luz de necessidades características de
ambientes de produção distintos.
Unidade I – Administração dos Estoques. 1.1 Introdução. 1.2. Classificação ABC
dos
estoques 1.3. Tamanho do lote de reposição 1.4.
Modelos de
Controle de Estoque 1.5. Estoques de
Segurança.
Unidade II - Sequenciamento e Emissão de Ordens . 2.1. Introdução 2.2.
Sequenciamento nos processos contínuos 2.3.
Sequenciamento nos
processos repetitivos em massa
2.4 Sequenciamento nos processos
repetitivos em lote 2.5
Sequenciamento nos processos por projeto
2.6. Emissão e
liberação de ordens
Unidade III Acompanhamento e Controle da Produção. 1.1 Introdução1.2.
Funções do acompanhamento e controle da
produção 1.3. Controle
sob
a ótica do TQC
143
Unidade IV Sistema Kanban 4.1. Introdução 4.2. Tipos de cartão Kanban
4.3.
Funcionamento do Sistema Kanban 4.4. Cálculo do
número de
cartões Kanban 4.5. Funções executadas
pelo sistema Kanban 4.6.
Pré-requisitos para o funcionamento
do sistema Kanban
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
LUSTOSA.L et al. Planejamento e Controle da Produção. Elsevier. 2008
TUBINO, D.F. Manual de Planejamento e Controle da Produção. São Paulo: Atlas.
2000. 2a. edição
BRITO, R.G.F.A.V.H. Planejamento, Programação e Controle da Produção. São
Paulo: Imam. 2000
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
CORREA, G. et al. Planejamento, Programação e Controle da Produção. São
Paulo: Atlas. 2001
RUSSOMANO, V.H. PCP: Planejamento e Controle da Produção. São Paulo:
Pioneira. 2000
MOORE, J. WEATHERFORD,L. Tomada de Decisão em Administração com
Planilhas Eletrônicas. Porto Alegre: Bookman. 2005.
GESTÃO DO DESENVOLVIMENTO DE PRODUTOS
EMENTA
Conceitos Básicos, Fases do Desenvolvimento do Produto, PDP – Processo de
Desenvolvimento de Produtos, Conceito de Engenharia Sequencial e de
Engenharia Concorrente (Engenharia Simultânea), Paralelismo Temporal entre as
Atividades ,Ferramentas de Apoio à Implementação da Engenharia Concorrente
,Conceito de Desenvolvimento Integrado de Produto.
OBJETIVO
Desenvolver um produto que atenda às expectativas do mercado, em termos da
qualidade total do produto; desenvolver o produto no tempo adequado, ou seja,
mais rápido que os concorrentes; e a um custo de projeto compatível. Além disso,
também deve ser assegurada a manufaturabilidade do produto desenvolvido, ou
seja, a facilidade de produzi-lo, atendendo às restrições de custos e de qualidade
na produção. Capacidade de se gerenciar o processo de desenvolvimento e de
aperfeiçoamento dos produtos e de interagirem com o mercado e com as fontes
de inovação tecnológica.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
Unidade I
CONCEITOS BÁSICOS: 1.1. Propriedades do Produto, 1.2. ciclo de
via do produto
144
Unidade II
clássicos
Unidade III
FASES DO DESENVOLVIMENTO DO PRODUTO: 2.1. modelos
PDP – PROCESSO DE DESENVOLVIMENTO DE PRODUTOS: 3.1.
conceito, 3.2. modos de gestão 3.2. métricas de avaliação
Unidade IV CONCEITO DE ENGENHARIA SEQUENCIAL E ENGENHARIA
CONCORRENTE (ENGENHARIA SIMULTÂNEA)
Unidade V PARALELEISMO TEMPORAL ENTRE AS ATIVIDADES
Unidade VI: FERRAMENTAS
DE
APOIO
À
IMPLEMENTAÇÃO
DA
ENGENHARIA CONCORRENTE
Unidade VII CONCEITO DE DESENVOLVIMENTO INTEGRADO DE PRODUTO:
7.1. Modelos para implementação, 7.2. Gestão de grupos
intrdisciplinares, 7.3. Gestão de Equipes de projeto, 7.4. O papel do
gestor, 7.5. Definição de equipe de trabalho, 7.6. Atribuições e
responsabilidades, 7.7. Comunicação e Motivação, 7.8 Engenharia
reversa.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
AMARAL, D.C.; TOLEDO, J.C. Modelo de referência e estudo de casos sobre a
participação de fornecedores no desenvolvimento de produto. In: XVIII Congresso
Nacional de Engenharia de Produção, Niterói-RJ, 1998, CD ROOM
AMARAL, D.C.; TOLEDO, J.C. A colaboração cliente fornecedor no
desenvolvimento de produto: estudo de caso da indústria de autopeças. In: XX
Simpósio de Gestão da Inovação Tecnológica, São Paulo, 1998
AMARAL, J.C.; TOLEDO, J.C. Colaboração cliente-fornecedor e qualidade no
processo desenvolvimento de
produto, In: XVIII Congresso Nacional de
Engenharia de Produção, Niterói-RJ, 1998, CD ROM
COUTINHO, L. et al. ECIB: Estudo da Competitividade na Indústria Brasileira.
Campinas: Ed. Unicamp, 1994.
DAVENPORT, T. H. Reengenharia de processos. Rio de Janeiro, Campus,1994
DRIVA, H. The role of performance measurement during product design and
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Manufacturing Engineering and Operations Management, 1997. Thesis (Ph.D.)
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TOLEDO, J.C.; ALMEIDA, H.S. A qualidade total do produto. Revista Produção,
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TOLEDO, J.C. Gestão da Mudança da Qualidade de Produto. Revista Gestão &
Produção, DEP/UFSCar, v.1, n.2, 1994, p.104-124
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
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Competitive Design, 1992.
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PUGH, S. Total Design. Wokingham, Addilson - Wesley, 1994.
FONTES, GESTÃO E EFICIÊNCIA ENERGÉTICAS
EMENTA
Fontes de energia; Modelos de Gestão energética; Modelos de eficiência
energética
OBJETIVO
Proporcionar ao aluno conhecimentos básicos sobre as fontes de energia (elétrica,
hidráulica, etc) objetivando melhor utilizá-las no meio industrial, bem como estudar
os modelos de gestão e eficiência enérgeticas.
CONTEÚDO
Unidade I
FONTES DE ENERGIA
Unidade II MODELOS DE GESTÃO E EFICIÊNCIA ENERGÉTICAS
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
PANESI, A.R.Q. Fundamentos de eficiência energética, Ensino Profissional
Editora, 2006
TOMALSQUIM, M.T. Fontes renováveis de energia no Brasil, Interciência Editora.
2003;
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
FARRET, F.S. Aproveitamento de pequenas fontes de energia. UFSM. 2004
CURSO DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO – 8º SEMESTRE
CUSTOS DA PRODUÇÃO II
EMENTA
Estudo da problemática atual da área de custos: sistemas de custeio, os custos e
a gestão da produção. Os métodos tradicionais de alocação de custos: método do
custo-padrão, método dos centros de custo . Vantagens e desvantagens. Os
147
novos métodos de alocação de custos: ABC (Activity Based Costing), UEPs
(Unidades de Esforço de Produção), as implicações da TOC (Teoria das
Restrições) sobre o custeio. Vantagens e Desvantagens.
OBJETIVO
Fornecer aos participantes instrumentos eficazes para compreender os
mecanismos de formação, apuração e análise de custos. Discutir a oportunidade
da utilização das informações de custos para o planejamento e controle das
atividades empresariais, bem como para a determinação de estratégias eficazes de
produção e de comercialização.Capacitar os participantes na elaboração e análise
de sistemas de custos.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
Unidade I
OS PRINCIPAIS MÉTODOS DE ALOCAÇÃO DE CUSTOS: 1.1.
Método do custo-padrão 1.2. Método dos centros de custos,
1.3.Método do custeio baseado em atividades (Activity-Based Costing
– ABC) 1.4. Método das Unidades de Esforço de Produção (UEPs),
1.5. Principais vantagens e/ou desvantagens de cada um deles
Unidade II ORÇAMENTO MATRICIAL (ORÇAMENTO BASE-ZERO – OBZ)
Unidade III CUSTOS LOGÍSTICOS E CUSTOS AMBIENTAIS
Unidade IV CUSTOS RELACIONADOS À QUALIDADE (CRQ): 4.1. Custos da
qualidade: 4.1.1. Custos de inspeção, 4.1.2. Custos de prevenção,
4.2.
Custos
da
não-qualidade:
4.2.1. Custos das falhas internas,
4.2.2. Custos das falhas
externas
Unidade V GESTÃO ESTRATÉGICA DE CUSTOS E AVALIAÇÃO DE
DESEMPENHO
5.1. Indicadores de desempenho, 5.2. Balanced Scorecard (BSC)
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
LEONE, Geraldo S. G. Curso de Contabilidade de Custos. São Paulo: Atlas, 1997
OSTRENGA, Michael R. Guia da Ernst & Young para Gestão Total dos Custos.
Rio de Janeiro: Record,1993
BERLINER, Callie & BRIMSON, James A. - Gerenciamento de custos em
indústrias avançadas: base conceitual CAM-I. Editora Queiroz, São
Paulo, 1992.
BOISVERT, Hugues - Contabilidade por atividades. Editora Atlas, São
Paulo, 1999.
BORNIA, Antonio C. – Análise gerencial de custos. Bookman Editores,
Porto Alegre, 2002.
BRIMSON, James A. - Contabilidade por atividade: uma abordagem de
custeio baseado em atividades. Editora Atlas, São Paulo, 1996.
CHING, Hong Y. - Gestão baseada em custeio por atividades. Editora
Atlas, São Paulo, 1995.
COGAN, Samuel - Activity-Based Costing (ABC): a poderosa estratégia
empresarial. Editora Pioneira, São Paulo, 1994.
DAVENPORT, Thomas H. - Reengenharia de processos - ERNST &
YOUNG. Editora Campus, Rio de Janeiro, 1994.
GOLDRATT, Eliyahu M. & COX, Jeff - A meta: um processo de
aprimoramento contínuo. Editora Educator, São Paulo, 1997.
148
HARRINGTON, H. James - Aperfeiçoando processos empresariais. Editora
Makron Books, São Paulo, 1993.
HRONEC, STEVEN M. - Sinais vitais: usando medidas do desempenho da
qualidade,tempo e custo para traçar a rota para o futuro de sua empresa.
Editora Makron Books, São Paulo, 1994.
JOHNSON, H. T. & KAPLAN, Robert S. - Contabilidade gerencial. Editora
Campus, Rio de Janeiro, 1993.
KAPLAN, Robert S. & NORTON, David P. - Balanced Scorecard: a estratégia
em ação. Editora Campus, Rio de Janeiro, 1997.
KAPLAN, Robert S. & COOPER, Robin - Custo e desempenho: administre
seus custos para ser mais competitivo. Editora Futura, São Paulo, 1998.
KLIEMANN NETO, Francisco J. - Gerenciamento e controle da produção pelo
método das Unidades de Esforço de Produção (UEPs). Anais do I Congresso
Brasileiro de Gestão Estratégica de Custos, 1994, São Leopoldo, pp. 53-83.
MARTINS, Eliseu. Contabilidade de Custos. 9a ed. São Paulo: Atlas, 2003 (Livro
texto)
MOREIRA, Daniel A. - Dimensões do desempenho em manufatura e
serviços. Editora Pioneira, São Paulo, 1996.
NAKAGAWA, Masayuki - Gestão estratégica de custos: conceitos,
sistemas e implementação. Editora Atlas, São Paulo, 1991.
NOREEN, Eric; SMITH, Debra & MACKEY, James T. - A teoria das restrições
e suas implicações na contabilidade gerencial. Editora Educator, São
Paulo, 1996.
OSTRENGA, Michael R. et allii - Guia da ERNST & YOUNG para a gestão
total
de
custos. Editora Record, Rio de Janeiro, 1997.
ROBLES JÚNIOR, Antônio - Custos da qualidade: uma estratégia para a
competição global. Editora Atlas, São Paulo, 1996.
SANTOS, Joel J. - Análise de custos. Editora Atlas, São Paulo, 1986.
SANTOS, Joel J. - Formação de preços e do lucro empresarial. Editora Atlas,
São Paulo, 1988.
SHANK, John K. & GOVINDARAJAN, Vijay - A revolução dos custos. Editora
Campus, Rio de Janeiro, 1997.
SINK, D. S. & TUTTLE, Thomas C. - Planejamento e medição para a
performance. Editora Qualitymark, Rio de Janeiro, 1993.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
ALLORA, Franz & ALLORA, Valério - UP's. Editora Pioneira, 1995.
KRAEMER, Tânia H. - Discussão de um sistema de custeio adaptado às
exigências da nova competição global. Dissertação de Mestrado. Programa
de Pós-Graduação em Engenharia de Produção da Universidade Federal do Rio
Grande do Sul (PPGEP/UFRGS), Porto Alegre, 1995
LEÃO, Alvaro G. - Um modelo de gerenciamento de desempenho baseado em
processos. Dissertação de Mestrado. Programa de Pós-Graduação em
Engenharia de Produção da Universidade Federal do Rio Grande do Sul
(PPGEP/UFRGS), Porto Alegre, 1998.
149
ANTUNES JÚNIOR, José A.V. - Fundamentação do método das Unidades
de Esforço de Produção. Dissertação de Mestrado. Programa de PósGraduação em Engenharia de Produção da Universidade Federal de
Santa Catarina (PPGEP/UFSC), Florianópolis, 1988.
RODRIGUES, Luís H.; ANTUNES JÚNIOR, José A.V. & KLIEMANN NETO,
Francisco J. - A influência da utilização da capacidade instalada sobre
os custos e os lucros de uma empresa. Publicação interna. Programa de
Pós-Graduação em Engenharia de Produção da Universidade Federal do
Rio Grande do Sul (PPGEP/UFRGS), Porto Alegre, 1992.
MULLER, Cláudio J. - A evolução dos sistemas de manufatura e a
necessidade de mudança nos sistemas de controle e custeio. Dissertação
de Mestrado. Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Produção da
Universidade Federal do Rio Grande do Sul (PPGEP/UFRGS), Porto Alegre,
1996.
HANSEN, Peter B. - Um modelo multicriterial de avaliação e gestão de
processos produtivos da indústria de propriedade contínua. Dissertação
de Mestrado. Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Produção da
Universidade Federal do Rio Grande do Sul (PPGEP/UFRGS), Porto Alegre,
1996.
BORNIA, Antonio C. - Análise dos princípios do método das Unidades de
Esforço de Produção. Dissertação de Mestrado. Programa de PósGraduação em Engenharia de Produção da Universidade Federal de Santa
Catarina (PPGEP/UFSC), Florianópolis, 1988.
BORNIA, Antonio C. - Mensuração das perdas dos processos produtivos:
uma abordagem metodológica de controle interno. Tese de Doutorado.
Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Produção da Universidade
Federal de Santa Catarina (PPGEP/UFSC), Florianópolis, 1995.
GESTÃO AMBIENTAL II
EMENTA
Reciclagem; Série de Normas ISSO; Ecodesign; Rotulagem Ambiental; Marketing
verde; Custos Ambientais
OBJETIVO
Apresentar os conceitos básicos relativos ao tema em estudo. analisar o
desenvolvimento da questão ambiental ao longo da história. Verificar as
interfaces entre a gestão ambiental e os demais setores da empresa. Discutir
as contribuições da gestão ambiental para o aumento da competitividade da
empresa.
.
CONTEÚDO PROGRTAMÁTICO
Unidade I
RECICLAGEM
Unidade II SÉRIE DE NORMAS ISO 14.000: 2.1. As semelhanças entre a ISO
9000 e ISO 14000 , 2.2.Casos de empresas como ISO 14000
150
Unidade III
ECODESIGN: 3.1 Conceito, 3.2. Aplicação do Conceito de
Ecodesign, 3.3 Embalagens ecológicas, 3.4. Logística reversa.
Unidade IV ROTULAGEM AMBIENTAL
Unidade V MARKETING VERDE: 5.1. Conceito, 5.2. Casos de empresas que
usam o MKT Verde, 5.3 Relações Públicas e Comunicação da
empresa.
Unidade VI CUSTOS AMBIENTAIS: 6.1. Conceito 6.2 cálculo dos custos
ambientais, 6.3 Exemplos práticos.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
BARBIERI, J.C. Gestão Ambiental empresarial: conceitos, modelos e
instrumentos. São Paulo: Saraiva, 2004
BACKER, PAUL DE. Gestão Ambiental: a administração verde. Rio de Janeiro:
Qualitymark Ed., 1995.
CAPRA, FRITJOF. A Teia da Vida. São Paulo. Editora CULTRIX.
DONAIRE, D. Gestão Ambiental na Empresa. São Paulo: Atlas, 1995.
GAZETA MERCANTIL. Panorama Setorial: Indústria de Embalagens. Dez.
1995.
JÖHR, H. O verde é o negócio. São Paulo, Ed. Saraiva, 1994.
KINLAW, DENNIS, C. Empresa Competitiva e Ecológica. São Paulo: Makron
Books, 1997.
MOURA, LUIZ ANTÔNO ABDALA DE. Qualidade e Gestão Ambiental:
sugestões para implantação das normas ISO 14000 nas empresas. São Paulo:
Editora Oliveira Mendes, 1998.
NASCIMENTO, L. F.; ÂNGELA, E. O perfil ambiental das empresas do setor
metal-mecânico e seus desafios competitivos. In: Revista Produto & Produção
- UFRGS, 1 (1), Rio Grande do Sul, outubro de 1997. p. 40-57
TIBOR, TOM. ISO 14000: um guia para as novas normas de gestão ambiental.
São Paulo: Ed. FUTURA, 1996.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
PORTER, M. and LINDE, C. Ser Verde também é ser Competitivo. Revista
Exame, p. 72- 8, Nov. 1995
NASCIMENTO, L. F.; PEREIRA, O. Projetos de tecnologia de infra-estrutura
urbana - das fases de análise econômica e licenciamento à gestão ambiental.
Anais XVII Encontro Nacional de Engenharia de Produção. Gramado/RS.
1997.
LIPIETZ, A. Será impossível um desenvolvimento ecologicamente
sustentável? Portugal, Contemporânea Editora Ltda.
WEVER, GRACE H. Strategic Environmental management.
DONAIRE, D. A internacionalização da gestão ambiental na empresa. Revista
de Administração, São Paulo v.31, n.1, p.44-51, janeiro/março 1996.
EPSTEIN, M. J. Measuring Corporate Environmental Performance. Irwin
Professional Publishing, USA.
CHRISTI, I. Cleaner Production in Industry.
EMPREENDEDORISMO PARA ENGENHEIROS I
151
EMENTA
Estudo dos conceitos e mitos do empreendedorismo, contextualização e conceitos
sobre empreendedorismo,inovação, propriedade intelectual (propriedade industrial
e direito autoral) e elementos necessários para a elaboração de planos de
negócios
OBJETIVO
Capacitar os alunos a compreenderem a implantação de empreendimentos, com
suas análises econômico-financeiras, estudo de mercados, fontes de
financiamento, estruturação de preços, procurando incentivar a criação de novas
empresas visando principalmente a transformação de matéria-prima existente na
região em produtos comercializáveis.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
Unidade I
ESTUDO DOS CONCEITOS E MITOS DO EMPREENDEDORISMO.
Unidade II O PROCESSO EMPREENDEDOR.
Unidade III ANÁLISE E PROJEÇÃO DE CENÁRIOS. IDENTIFICAÇÃO E
AVALIAÇÃO DE OPORTUNIDADES.
Unidade IV INOVAÇÃO.
Unidade V PROPRIEDADE INTELECTUAL: CONCEITOS E TIPOS
Unidade VI PROPRIEDADE INDUSTRIAL: CONCEITOS E TIPOS
Unidade VII DIREITO DE AUTOR: CONCEITOS E TIPOS
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
SOUZA, E. C. L. Empreendedorismo - Competência Essencial para a Pequenas e
Médias Empresas, Brasília/DF. 2001
DORNELAS, J.C.A. Empreendedorismo e Marketing. São Paulo: Campus. 2002
BERNARDI. L.A. Manual de Empreendedorismo e Gestão. São Paulo: Atlas.2002.
DORNELAS, J.C.A. Empreendedorismo. São Paulo: Campus. 2001
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
PIMENTEL,R. Sucessão Familiar & Empreendedorismo. São Paulo: Novo Saber.
2003
MELO NETO,F.P. e FROES,C. Empreendedorismo Social. São Paulo:
Qualitymark. 2002
ABRANTES, J.S. Bio(sócio)diversidade e Empreendedorismo. São Paulo:
Garamond. 2003
HARVARD BUSINESS REVIEW. Empreendedorismo e Estratégia. São Paulo:
Campus. 2002
MODELAGEM E SIMULAÇÃO DE SISTEMAS PRODUTIVOS I
EMENTA
Introdução, Processo de Simulação, Utilização e Aplicação das Técnicas de
Simulação, Sistemas de Filas.
OBJETIVOS
152
Estudar as técnicas de simulação visando a aplicação na engenharia de produção
em ambientes financeiros, industriais e de serviços.
CONTEUDO PROGRAMATICO
Unidade I
INTRODUÇÃO: 1.1.Definição de Simulação, 1.2.Definição de
modelo,
Unidade II PROCESSO DE SIMULAÇÃO: 2.1. Formulação do problema,
2.2.Formulação do modelo, 2.3. Preparação dos dados, 2.4.
Implementação do modelo, 2.5 Validação do modelo, 2.6.
Planjamento dos experimentos, 2.7. Experimentação, 2.8. Análise
dos resultados
Unidade III UTILIZAÇÃO E APLICAÇÃO DAS TÉCNICAS DE SIMULAÇÃO:
3.1.Classificação dos modelos
Unidade IV SISTEMAS DE FILAS: 4.1.Notação utilizada, 4.2.Filas M/M/1, 4.3.
Filas M/M/m, 4.4. Filas M/M/m/B
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
PRADO, D. Usando o ARENA em Simulação. Belo Horizonte: EDG. 1999 (Série
Pesquisa Operacional – Vol.3)
FLACH, Alexandra Fabieli. Estudo Prático sobre Simulação Utilizando Arena.
Trabalho de Conclusão de Curso. Curso de Ciência da Computação. Unicruz.
2000.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
AW, Averill M., KELTON, W. David. Simulation Modeling & Analysis. McGraw-Hill,
1991
PAYNE, James A. Introduction to Simulation, McGraw-Hill, 1982
WATKINS, Kevin. Discrete Event Simulation in C, MacGraw-Hill, 1982
LOGÍSTICA E CANAIS DE DISTRIBUIÇÃO
EMENTA
Estudo do Planejamento de operações logísticas. Aspectos estratégicos,
mapeamento de processos logísticos, configuração de redes logísticas e
estrturação da cadeia de suprimentos e dos canais de distribuição. Gerenciamento
de sistemas logísticos. Gerenciamento dos operadores logísticos e dos canais de
suprimento e distribuição. Avaliação e desenvolvimento de fornecedores.
Indicadores de desempenho do nível de serviço de sistemas logísticos.
Disponibilidade de produtos e serviços. Qualidade e custos.
OBJETIVO
Apresentar ao aluno os conceitos atuais de Logística Integrada e de Gestão da
Cadeia de Suprimentos;Capacitar o aluno para aplicação de técnicas e métodos
quantitativos de otimização dos componentes do sistema logístico (transporte,
armazenagem, estoques, pedidos), considerando as exigências de nível de
serviço e os impactos nos custos logísticos; Proporcionar ao aluno o
153
conhecimento da dinâmica de funcionamento das principais cadeias logísticas no
contexto nacional e regional.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
Unidade I
CONCEITUAÇÃO DE LOGÍSTICA INTEGRADA E DE GESTÃO DA
CADEIA DE SUPRIMENTOS
Unidade II NATUREZA DA ADMINISTRAÇÃO DA DISTRIBUIÇÃO FÍSICA E DA
ADMINISTRAÇÃO DE MATERIAIS
Unidade III NÍVEL DE SERVIÇO LOGÍSTICO
Unidade IV ADMINISTRAÇÃO DO TRANSPORTE
Unidade V ARMAZENAGEM DE PRODUTOS E LOCALIZAÇÃO DE
INSTALAÇÕES
Unidade VI MANUSEIO E ACONDICIONAMENTO DE PRODUTOS
Unidade VII ESTRATÉGIA E GESTÃO DE ESTOQUES
Unidade VIII REDES DE DISTRIBUIÇÃO FÍSICA
Unidade IX CUSTOS LOGÍSTICOS
Unidade X INFORMAÇÕES DE PLANEJAMENTO LOGÍSTICO E
TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO APLICADA À LOGÍSTICA
Unidade XI OPERADORES LOGÍSTICOS
Unidade XII PRODUÇÃO E DISTRIBUIÇÃO DE PRODUTOS NA ECONOMIA
GLOBALIZADA
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
FLEURY, P.F.; WANKE, P.; FIGUEIREDO, K. F. org. (2000). Logística
Empresarial: A Perspectiva Brasileira. São Paulo, Coleção COPPEAD, Editora
Atlas.
BALLOU, R.H. (1992). Logística Empresarial: Transportes – Administração de
Materiais – Distribuição Física. São Paulo, Editora Atlas.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
NOVAES, A.G. Logística e Gerenciamento da Cadeia de Distribuição: Estratégia,
Operação e Avaliação. Rio de Janeiro, Editora Campus. 2001.
GERENCIA DE OPERAÇÕES EM SERVIÇOS
EMENTA
154
A importância dos serviços na Economia; Características e Elementos dos
Serviços; A avaliação da Qualidade do Serviço pelo Cliente; Gestão da Qualidade
das Atividades de Linha de Frente; O modelo das cinco falhas; Mensuração da
Qualidade em Serviços; Gestão da Qualidade das Atividades de Retaguarda;
Mapeamento do processo de serviços e gargalos; Teoria das Filas aplicada à
Serviços; Gestão dos Custos e da Eficiência em Serviços; Gestão dos Recursos
Humanos e Organização em Serviços;Previsões, Projeto e Gestão das Instalações
em Serviços;Gestão das Redes de Suprimentos em Serviços; Estratégia de
Operações; Os Serviços na Nova Economia;
OBJETIVO
Proporcionar ao aluno o conhecimento das principais teorias e conceitos
relacionados a gestão dos sistemas de serviços, tanto em nível operacional
quanto estratégico.Capacitar o aluno a entender as peculiaridades do setor de
serviços em relação à manufatura e sua importância para economia globalizada,
bem como para economia onde o curso está inserido;Despertar no aluno o
interesse pelo setor, ressaltando as várias possibilidades de atuação profissional,
principalmente no que concerne a criação e o desenvolvimento de novas
ferramentas específicas de gestão – ponto forte do Engenheiro de Produção;
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
Unidade I
A IMPORTÂNCIA DOS SERVIÇOS NA ECONOMIA;
Unidade II CARACTERÍSTICAS E ELEMENTOS DOS SERVIÇOS; A natureza
dos Serviços; Especificidades dos Serviços em Relação à
Manufatura; Tipologia dos Serviços;Conceito de Serviço
(complementar); comportamento do consumidor de serviços;
Unidade III A AVALIAÇÃO DA QUALIDADE DO SERVIÇO PELO CLIENTE;
Unidade IV GESTÃO DA QUALIDADE DAS ATIVIDADES DE LINHA DE
FRENTE; O modelo das cinco falhas; Mensuração da Qualidade em
Serviços;
Unidade V GESTÃO DA QUALIDADE DAS ATIVIDADES DE RETAGUARDA;
Unidade VI MAPEAMENTO DO PROCESSO DE SERVIÇOS E GARGALOS;
Unidade VII TEORIA DAS FILAS APLICADA À SERVIÇOS;
Unidade VIII GESTÃO DOS CUSTOS E DA EFICIÊNCIA EM SERVIÇOS;
Unidade IX GESTÃO DOS RECURSOS HUMANOS E ORGANIZAÇÃO EM
SERVIÇOS;
Unidade X PREVISÕES, PROJETO E GESTÃO DAS INSTALAÇÕES EM
SERVIÇOS;
Unidade XI GESTÃO DAS REDES DE SUPRIMENTOS EM SERVIÇOS;
Unidade XII ESTRATÉGIA DE OPERAÇÕES;
Unidade XIII OS SERVIÇOS NA NOVA ECONOMIA;
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
CORRÊA, H.; CAON, M. Gestão de Serviços: lucratividade por meio de operações
e satisfação dos clientes. São Paulo, Atlas, 2002.
GIANESI I. N.; CORRÊA H. L. Administração Estratégica de Serviços: operações
para satisfação do cliente, 1ª. Ed, São Paulo, Atlas, 1994.
155
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
JOHNSTON, R.; CLARK, G. Administração de Operações de Serviço. São Paulo,
Atlas 2002.
PRADO, D. Teoria das Filas e da Simulação. Série Pesquisa Operacional. Vol 2.,
Minas Gerais, 1999.
SCHMENNER R. W. Administração de Operações em Serviços. Tradução Lenke
Peres. São Paulo, Futura, 1999.
ENGENHARIA DE MANUTENÇÃO
EMENTA
Introdução à Engenharia da Manutenção: a relação com a Qualidade Total e com
a Produção Enxuta. Organização e Planejamento da Manutenção. Manutenção
Corretiva. Manutenção Prventiva. Manutenção Preditiva. Manutenção Produtiva
Total (TPM). Medidade de confiabilidade e distribuições de tempo de vida de
máquinas, equipamentos e ferramentas. Confiabilidade de componentes em série
e em paralelo. Utilização dos modos de falhas (FMEA) e das árvores de falhas
(FTA). Estudo dos tempos de manutenção. Inspeção periódica e manutenção em
grupos de equipamentos. Determinação de intervalo ótimo de manutenção.
Gestão da manutenção. Conceitos de MTBF e MTTR.
OBJETIVO
Introduzir os conceitos, métodos e técnicas da gerência de manutenção
industrial.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
Unidade I
EVOLUÇÃO DA MANUTENÇÃO: 1.1. Histórico e Conceitos Básicos,
1.2.Terminologia de Manutenção, 1.3. Manutenção Baseada em
Risco (MBR), 1.4. Estruturas e Políticas de Manutenção, 1.5.
Planejamento Estratégico e a Manutenção , 1.6. Planejamento e
Gerência de Empreendimentos, 1.7. Análise de Risco aplicada à
Manutenção
Unidade II
ORGANIZAÇÃO E PLANEJAMENTO DA MANUTENÇÃO: 2.1
Sistemas de Informações aplicados à Manutenção Relatórios
Gerenciais 2.2 Índices de Manutenção Confiabilidade, 2.3
Disponibilidade e Manutenibilidade de Sistemas Manutenção
Centrada em Confiabilidade (RCM)
Unidade III
GERÊNCIA
DE
PESSOAL
PARA
MANUTENÇÃO:
3.1.
Desenvolvimento Organizacional e a Manutenção 3.2. Papel,
Funções e Instrumentos Gerenciais 3.3. Comportamento Humano e
Conflito nas Organizações
Unidade IV GESTÃO DE RECURSOS APLICADOS NA MANUTENÇÃO:
4.1.Otimização da Manutenção 4.2. Gerência de Materiais para
156
Manutenção 4.3.Contratação e Terceirização
4.4.Ergonomia Aplicada à Manutenção
Unidade V
na
Manutenção
QUALIDADE E MANUTENÇÃO: 5.1.Qualidade no Controle de
Processos, 5.2.Desdobramento
da Função Qualidade (QFD)
5.3.Avaliação do Desempenho Empresarial da Manutenção
Unidade VI TÉCNICAS E PROCEDIMENTOS DE MANUTENÇÃO: 6.1 Técnicas
de Monitoramento e Diagnose aplicadas na Manutenção
Unidade VII GERENCIAMENTO
DE
CUSTOS
DE
MANUTENÇÃO;
7.1.Competitividade e os Sistemas de Custo 7.2.Custo Tradicional x
Custo Real de Produtos e Serviços 7.3.Custeio Baseado em
Atividades (ABC) 7.4.Gestão Baseada em Atividades (ABM) Just-inTime e Custo-Meta 7.5. Engenharia e Análise de Valor Estratégias
de Gestão de Ativos (Asset Management)
Unidade VIII MEIO AMBIENTE E MANUTENÇÃO: 8.1.Poluição e Legislação
Ambiental 8.2. Sistemas Integrados de SMS (Segurança, Meio
Ambiente e Saúde) 8.3. Gerenciamento e Minimização de Rejeitos
Tecnologias de Tratamento de Efluentes 8.4. Auditoria Ambiental e
ISO 14000
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
KARDEC, A. e NASCIF, J. Manutenção: Função Estratégica, Qualitymark
Editora, Rio de Janeiro,1998
HORTA SANTOS, J. J. Manutenção Elétrica Industrial, , Manual NTT - Núcleo
de Treinamento Tecnológico.
SEBASTIÃO, A. F. e QUINTANILHA NOVO, L.A. Manutenção Elétrica na
Indústria, Manuais CNI.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
PROCEDIMENTOS DE MANUTENÇÃO PARA ECONOMIA DE ENERGIA,
Agência para Aplicação de Energia, CESP/CPFL/ELETROPAULO/COMGÁS,
São Paulo, 1993.
CURSO DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO – 9º SEMESTRE
PROJETO DE FÁBRICA E INSTALAÇÕES INDUSTRIAIS
157
EMENTA
Definições e conceitos básicos de produtos, processos e instalações industriais
através do estudo do plant-design (tipos de lay-out) como a localização da planta,
o dimensionamento do setor produtivo e seus arranjos físicos.
OBJETIVO
Definições e conceitos básicos de produtos, processos e instalações industriais
através do estudo do plant-design (tipos de lay-out) como a localização da planta,
o dimensionamento integrado do setor produtivo e seus arranjos físicos.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
Unidade I
CONCEITOS GERAIS:1.1. Introdução, 1.2. Seleção de Projetos, 1.3.
Natureza do Estudo dos Projetos, 1.4. Conteúdo de um Projeto , 1.5.
Planejamento de Instalações: definições, objetivos. 1.6 Projeto de
Produto, Projeto de Processo e Programação de Projeto
Unidade II
ARRANJO FÍSICO: 2.1.Introdução, 2.2. Conceitos Gerais, 2.3.
Fatores a serem estudados na elaboração do Arranjo Físico, 2.4.
Estudos de Fluxo, 2.5. Dimensionamento do Centro de Produção e
Corredores, 2.6. Métodos para elaboração do Arranjo Físico.
Unidade III
QUALIFICAÇÃO DO PROFISSIONAL E A GESTÃO DE PESSOAS
(RH NO PROJETO DE FÁBRICA)
Unidade IV MOVIMENTAÇÃO DE MATERIAIS E ARMAZENAMENTO
(ALMOXARIFADO)
Unidade V DIMENSIONAMENTO DE ÁREAS ESPECÍFICAS PARA O
PROCESSO PRODUTIVO
Unidade VI PROJETO DE INSTALAÇÕES (EDIFICAÇÕES E SERVIÇOS)
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
BLACK, J.T. O projeto da Fábrica com Futuro. Bookman, 1998.
OLIVÉRIO, José L. Projeto de Fábrica: Produto e Processos e Instalações
Industriais. São Paulo. Instituto Brasileiro do Livro Científico LTDA, 1985.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
MACINTYRE, A.J. Instalações Hidráulicas Prediais e Industriais. Rio de Janeiro:
LTC.1996
MAMEDE FILHO, J. Instalações Elétricas Industriais. Rio de Janeiro: LTC.2001
http://www.addall.com/Browse/Detail/0933684096.html
http://browse.addall.com/Browse/Author/2616547-1
http://www.amazon.com/exec/obidos/ASIN/0933684002/inktomi-bkasin-20
http://www3.niu.edu/~z982009/pl_layout.htm
158
PSICOLOGIA E RELAÇÕES HUMANAS
EMENTA
Abordagem Introdutória, O Fator Humano nas Organizações, Relacionamento
Inter e Intra Pessoal, Comunicação, Liderança, Necessidades Humanas,
Conceitos Presentes nas Relações Interpessoais
OBJETIVO
Dar
os
princípios
modernos
de
gerenciamento
de
motivação,
aprendizagem,envolvimento e identificação, trabalho em equipe, organização,
relacionamento e cultivo de uma nova cultura organizacional.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
Unidade I
Unidade II
Unidade III
Unidade IV
Unidade V
Unidade VI
Unidade VII
ABORDAGEM INTRODUTÓRIA: 1.1.O que estuda a psicologia.
1.2. O significado das relações humanas. 1.2.1 A importância das
relações humanas no trabalho.
O FATOR HUMANO NAS ORGANIZAÇÕES: 2.1. A Natureza do
homem, 2.2.
Adaptação do homem ao trabalho, 2.3.
Adaptação do trabalho ao homem , 2.4. Adaptação do homem ao
homem
RELACIONAMENTO
INTER
E
INTRA
PESSOAL:
3.1.Conhecimento de si próprio, 3.2. Conhecimento dos outros,
3.3.Convivendo em grupo, 3.3.1.Relacionamento no trabalho
COMUNICAÇÃO: 4.1.Tipos de comunicação, 4.2. Barreiras da
comunicação, 4.3.Saber ouvir, 4.4. A importância do feedback,
4.5. Empatia
LIDERANÇA: 5.1. Conceitos , 5.2. Estilos de liderança, 5.3.
Características de um líder, 5.4. Liderança e os novos tempos
NECESSIDADES HUMANAS: 6.1. Satisfação das necessidades,
6.2. O Significado do trabalho como fator motivacional.
CONCEITOS PRESENTES NAS RELAÇÕES INTERPESSOAIS:
7.1. Valor, 7.2. Moral, 7.3. Ética
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
BERGAMINI, Cecília Whitaker. Psicologia aplicada à administração de empresas.
São Paulo,
Atlas, 1987.
BOCK, Ana M.Bahia e outros. Psicologias. Uma Introdução ao Estudo de
Psicologia. 9.a ed.
São Paulo, Ed. Saraiva 1996.
159
CHANLAT, Jean-François. O indivíduo na organização. Dimensões esquecidas.
São Paulo, Ed. Atlas, 1997.
CHIAVENATTO, Adalbardo. Gerenciando Pessoas. São Paulo, Makron Books,
1993.
MINICUCCI, Agostinho. Psicologia aplicada à administração. São Paulo, Ed. Atlas,
1994.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
MAXIMIANO, A.C.A. Introdução à administração. São Paulo, Atlas, 1995.
KANAANE, Roberto. Comportamento humano nas organizações. O homem rumo
ao século XXI. São Paulo, Ed. Atlas, 1997.
TECNOLOGIAS E SISTEMAS DE INFORMAÇÃO PARA APOIO À DECISÃO
EMENTA
Estudo da gestão da informação através da Tecnologia da Informação. Sistemas
de
Informações
Gerenciais:
Conceituação;
tipologia;
planejamento,
desenvolvimento e implementação de sistemas. Tecnologia ERP. Business
Inteligence. Comércio Eletrônico e Negócio Eletrônico. Planejamento de
necessidades da Tecnologia da Informação. Métodos multicriteriais de apoio à
decisão. Estudo dos processos decisórios.
OBJETIVO
A Tecnologia de Informação (TI) é um recurso cada vez mais estratégico para os
negócios da empresa, tendo forte interação com os seus processos, estrutura,
comportamento das pessoas, clientes, fornecedores e outros agentes externos.
Entender esses relacionamentos é essencial para o planejamento e
implementação bem sucedidos de sistemas de informações nas organizações.
Discutir conceitos básicos sobre gestão e utilização da informação e analisar as
relações existentes entre a tecnologia da informação, os sistemas de informação e
as organizações. Compreender, de forma orientada, os sistemas de informações
como meios para a resolução de problemas empresariais e para o
aperfeiçoamento dos processos gerenciais. Estudar as possibilidades de sistemas
de informações para os processos de negócios da empresa.Apresentar as
alternativas para os processos de planejamento, aquisição, desenvolvimento e
implantação das soluções, à vista dos condicionantes dos ambientes externo e
interno da empresa.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
Unidade I
INTRODUÇÃO: conceitos básicos. 1.1. Informação. 1.2. Sistemas.
1.2.1. Modelos de sistemas. 1.3. Sistemas de informações em
computador. 1.4. Empresas e sistemas de informações. 1.5.
Classificação dos sistemas de informações. 1.6. Usos estratégicos
de sistemas de informações. 1.7. Sistemas de informações
gerenciais.
160
Unidade II
Unidade III
Unidade IV
Unidade V
Unidade VI
Unidade VII
CONCEITOS LIGADOS À TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO (TI):
2.1. Componentes de um sistema de computador. 2.2.
Disponibilidade de entrada e saída de dados. 2.3. Arquitetura de
sistemas de computadores.
2.4. Software básico e aplicativos 2.5. Sistemas de banco de dados.
SISTEMAS DE INFORMAÇÕES EMPRESARIAIS: O papel
estratégico. 3.1. Sistemas de processamento de transações e
principais aplicações. 3.2. Sistemas de informações gerenciais.
3.2.1. Sistema de informação gerencial financeiro. 3.2.2. Sistema de
informação gerencial industrial. 3.2.3. Sistema de informação
gerencial de marketing. 3.2.4. Sistema de informação gerencial de
recursos humanos. 3.3. Sistema de suporte a decisão:
componentes. 3.3.1. Sistema de suporte a decisão em grupo. 3.3.2.
Sistema de suporte à decisão executiva. 3.4. Sistemas
especialistas: componentes e aplicações.
DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS DE INFORMAÇÕES
EMPRESARIAIS (SIE’S): noções gerais.4.1. Etapas, participantes e
gerenciamento do desenvolvimento de SIE’S. 4.2. Avaliação e
manutenção de SIE’S.
4.3. Implementação e revisão de SIE’S.
PRINCIPAIS SISTEMAS E APLICATIVOS RELACIONADOS AOS
SIE’S. 5.1. Redes de comunicação (Internet, Extranet e Intranet).
5.2. Sistemas interorganizacionais (EDI – Electronic Data
Interchange).
5.3. Alianças de informação. 5.4. Sistemas de conhecimento. 5.5.
Data mining e data warehouse.
5.6. Sistemas MRP, MRP II e ERP. 5.7. Sistemas de e-business e
e-commerce. 5.8. Sistemas CRM (Customer Relationship
Management).
GERENCIAMENTO
DE
SISTEMAS
DE
INFORMAÇÕES
EMPRESARIAIS. 6.1. Erros relacionados a computadores. 6.2.
Privacidade das informações e crimes com computador. 6.3.
Questões éticas em sistemas de informação. 6.4. Gerenciamento
estratégico da informação.
MÉTODOS MULTICRITERIAIS DE APOIO À DECISÃO: 7.1.
Estudo dos processos decisórios.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
LAUDON, K.C.; LAUDON, J.P. Sistemas de informações. Rio de Janeiro:
LTC,1999.
STAIR, R. Princípios de Sistemas de Informação: Uma Abordagem Gerencial. Rio
de Janeiro: LTC, 1998.
MANAS, A.V. Gestão de Tecnologia e Inovação. São Paulo: Érica. 2001
FOINA, P.R. Tecnologia de Informação – Planejamento e Gestão. São Paulo:
Atlas. 2001
161
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
BIO, S.R. Sistemas de Informação: Um Enfoque Gerencial. São Paulo: Atlas,
1996.
GIL, A. DE L. Qualidade Total em Informática. São Paulo: Atlas, 1995.
MELO, I.S. Administração de Sistemas de Informação. São Paulo: Pioneira, 1999.
GESTÃO DO CONHECIMENTO EMPRESARIAL
EMENTA
O conhecimento nas organizações. Aprendizagem organizacional. Gestão
conhecimento, decisão e inovação organizacional. Projetos de gestão
conhecimento. A tecnologia enquanto forma de conhecimento. Gestão
conhecimento e sistemas de inovação. Informação para a gestão estratégica
conhecimento.
do
do
do
do
OBJETIVO
Compreender o papel do conhecimento na sobrevivência organizacional
contribuindo para o desenvolvimento de novos mecanismos para gerenciar esse
precioso recurso. A Gestão do Conhecimento pretende ser uma disciplina que
forneça instrumentos para transformar o conhecimento em vantagem competitiva.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
Unidade I
CONCEITOS DE INFORMAÇÃO E CONHECIMENTO: 1.1.
Aprendizagem organizacional. 1.2. Gestão do conhecimento, decisão
e inovação organizacional.
Unidade II EVOLUÇÃO DO USO DA INFORMAÇÃO: 2.1. A tecnologia
enquanto forma de conhecimento
Unidade III O REGISTRO DO CONHECIMENTO
Unidade IV O PROCESSO DE TOMADA DA DECISÃO E A GESTÃO DO
CONHECIMENTO. .
Unidade V FATORES
CULTURAIS
INIBIDORES
DA
GESTÃO
DO
CONHECIMENTO.
Unidade VI ESTRATÉGIAS DE GESTÃO DO CONHECIMENTO: 6.1. Informação
para a gestão estratégica do conhecimento.
Unidade VII MODELOS DE GESTÃO DO CONHECIMENTO: 7.1. Projetos de
gestão do conhecimento., 7.2. Gestão do conhecimento e sistemas
de inovação.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
DAVENPORT, T., PRUSAK, L. Conhecimento empresarial. Rio de Janeiro: Ed.
Campus, 1998.
EDVINSSON, L., MALONE, M. Capital telectual. São Paulo: Makron Books, 1998.
LASTRES, H., ALBAGLI, S. Informação e globalização na era do conhecimento.
Rio de Janeiro:
Ed. Campus, 1999.
162
NONAKA, I. E TAKEUCHI, H. Criação do conhecimento na empresa. Rio de
Janeiro: Ed.
Campus, 1997.
TERRA, J.C. Gestão do conhecimento: o grande desafio empresarial. São Paulo:
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
KLEIN, D.A. A gestão estratégica do capital intelectual. Rio de Janeiro:
Qualitymark Ed.,
1998.
LEONARD-BARTON, D. Nascentes do saber. Rio de Janeiro: Ed. Fundação
Getúlio Vargas,
1998.
SANTOS, A.R., PACHECO, F., PEREIRA, H., BASTOS JR., P.A. Gestão do
conhecimento: uma
experiência para o sucesso empresarial. Curitiba: Champagnat, 2001.
STEWART, T. Capital intelectual. Rio de Janeiro: Ed. Campus, 1998.
TERRA, J.C., GORDON, C. Portais corporativos. São Paulo: Negócio Ed., 2002.
FUNDAMENTOS DE AUTOMAÇÃO
EMENTA
Introdução aos Sistemas Automatizados Princípios Básicos de Automação
Industrial; Componentes e Dispositivos de Automação Industrial; Aplicações de
Automação Industrial
OBJETIVO
Apresentar informações que possibilitem entender o que é Automação aplicada à
indústria, numa linguagem objetiva; estudar os fundamentos da Automação e
discutir conceitos, terminologias, elementos de automação e suas aplicações.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
Unidade I
INTRODUÇÃO AOS SISTEMAS AUTOMATIZADOS
Unidade II PRINCÍPIOS BÁSICOS DE AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL
Unidade III COMPONENTES E DISPOSITIVOS DE AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL
Unidade IV APLICAÇÕES DE AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL: 4.1. Sistema Flexível
de Fabricação (FMS) e Sistema Flexível de Montagem (FAZ), 4.2.
Fabricação Autimatizada, 4.3. Tecnologias de Base: sensoriamento e
atuação, 4.4. Máquinas de Fabricação automatizadas: controladores
programáveis, controle numérico, robôs.
Unidade V INFORMATIZAÇÃO INDUSTRIAL: 5.1. Fabricação Integrada por
Computador (CIM) e tecnologias correlatas, 5.2. Projeto asistido por
computador (CAD), 5.3. Planejamento do Processo de Fabricação
(CAPP), 5.4.Fabricação Assistida por Computador (CAM), 5.5.
Sistemas de Movimentação de Materiais (MHS), Tecnologias para
transmissão de dados.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
163
PAZOS, FERNANDO. Automação de sistemas e robótica. São Paulo: Axcel
books. 2002
NATALE, F. Automação industrial. São Paulo: Érica. 2001
SILVIERA, P.R. E SANTOS, W.E. Automação e Controle Discreto. São Paulo:
Érica. 2002
REGENSTEINER, R. J. Elementos básicos para o planejamento da automação.
Senac-São Paulo. 1999.
GERGINI. M. Automação aplicada. São Paulo: Érica. 2000
CASTRUCCI, P.L. Engenharia de Automação Industrial. Rio de Janeiro: LTC.
2001
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
NASCIMENTO JUNIOR, C.L. E YONEYAMA, T. Inteligência Artificial em controle
e automação. São Paulo: Edgard Blücher. 2000
FIALHO, A. Automação Pneumática. São Paulo: Érica. 2003
BONACORSO, N.G. Automação Eletropneumática. São Paulo: Érica. 1997
SILVA, E.N. A Automação e os trabalhadores. São Paulo: LTR. 1996
EMPREENDEDORISMO PARA ENGENHEIROS II
EMENTA
Plano de Negócios. Financiamento e Negociação. A função social do elemento
empreendedor
OBJETIVO
Capacitar os alunos a compreenderem a implantação de empreendimentos, com
suas análises econômico-financeiras, estudo de mercados, fontes de
financiamento, estruturação de preços, procurando incentivar a criação de novas
empresas visando principalmente a transformação de matéria-prima existente na
região em produtos comercializáveis.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
Unidadade I PLANO DE NEGÓCIOS.
Unidade II FINANCIAMENTO E NEGOCIAÇÃO.
Unidade III A FUNÇÃO SOCIAL DO ELEMENTO EMPREENDEDOR
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
SOUZA, E. C. L. Empreendedorismo - Competência Essencial para a Pequenas e
Médias Empresas, Brasília/DF. 2001
DORNELAS, J.C.A. Empreendedorismo e Marketing. São Paulo: Campus. 2002
BERNARDI. L.A. Manual de Empreendedorismo e Gestão. São Paulo: Atlas.2002.
DORNELAS, J.C.A. Empreendedorismo. São Paulo: Campus. 2001
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
PIMENTEL,R. Sucessão Familiar & Empreendedorismo. São Paulo: Novo Saber.
2003
164
MELO NETO,F.P. e FROES,C. Empreendedorismo Social. São Paulo:
Qualitymark. 2002
ABRANTES, J.S. Bio(sócio)diversidade e Empreendedorismo. São Paulo:
Garamond. 2003
HARVARD BUSINESS REVIEW. Empreendedorismo e Estratégia. São Paulo:
Campus. 2002
MODELAGEM E SIMULAÇÃO DE SISTEMAS PRODUTIVOS II
EMENTA
Simulação Discreta, Estudo Prático de modelos de Simulação,
OBJETIVOS
Estudar as técnicas de simulação visando a aplicação na engenharia de produção
em ambientes financeiros, industriais e de serviços.
CONTEUDO PROGRAMATICO
Unidade I
SIMULAÇÃO DISCRETA: 1.1. Terminologia básica, 1.2. Tipos de
Eventos, 1.3. Caraterísticas de uma linguagem de simulação, 1.4.
Algoritmo de simulação, 1.5. Tipos de modelos
Unidade II ESTUDO PRÁTICO DE MODELOS DE SIMULAÇÃO
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
PRADO, D. Usando o ARENA em Simulação. Belo Horizonte: EDG. 1999 (Série
Pesquisa Operacional – Vol.3)
FLACH, Alexandra Fabieli. Estudo Prático sobre Simulação Utilizando Arena.
Trabalho de Conclusão de Curso. Curso de Ciência da Computação. Unicruz.
2000.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
AW, Averill M., KELTON, W. David. Simulation Modeling & Analysis. McGraw-Hill,
1991
PAYNE, James A. Introduction to Simulation, McGraw-Hill, 1982
WATKINS, Kevin. Discrete Event Simulation in C, MacGraw-Hill, 1982
TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO I
OBJETIVO
Realização de trabalho de integração de conhecimentos previamente adquiridos,
com base em pesquisa literária e na realização de atividades de cunho prático,
sob acompanhamento e orientação de um professor da instituição de ensino. Esta
atividade deve ser preferencialmente realizada junto a empresas / entidades, para
fins de prática de intervenção nos seus sistemas de produção. Ao final, deve ser
elaborado um relatório técnico-científico (ante-projeto de Trabalho de Conclusão
de Curso - TCC).
165
CURSO DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO – 10º SEMESTRE
LEGISLAÇÃO, ÉTICA E EXERCÍCIO PROFISSIONAL DA ENGENHARIA
EMENTA
Elementos de Direito Civil, Penal e do Trabalho. Regulamentação das atividades
na área da Engenharia (Lei 5194/64 e Resoluções do CONFEA). Análise do
Código de Ética. Análise do Código de Defesa do Consumidor e sua influência
sobre a Engenharia.
OBJETIVO
Desenvolver em seus alunos a competência e a consciência necessárias à
intervenção da Engenharia no contexto social, através da prática coerente dos
princípios éticos, respeitando o ser humano e o meio ambiente.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
Unidade I
Unidade II
INTRODUÇÃO GERAL AO DIREITO.
INFLUÊNCIA DO DIREITO DO CONSUMIDOR NA PRESTAÇÃO DE
SERVIÇOS DE ENGENHARIA
Unidade III NOÇÕES DE DIREITO CIVIL
Unidade IV DIREITO DO TRABALHO APLICADO À ENGENHARIA
Unidade V IMPLICAÇÕES DAS ATIVIDADES DE ENGENHARIA NO ÂMBITO
PENAL
Unidade VI REGULAMENTAÇÃO PROFISSIONAL: 6.1. LEI 5194/64 , 6.2.
RESOLUÇÕES DO CONFEA
Unidade VII ÉTICA PROFISSIONAL
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
COSTA, Wagner Veneziani; JUNQUEIRA, Gabriel J.P. Contratos: manual prático
e teórico, civil e comercial. São Paulo: Ícone, 1990.
GONZÁLEZ, Marco Aurélio Stumpf. Os contratos de construção e de incorporação
de imóveis. São Leopoldo: Unisinos, 1998.
MEIRELLES, Hely Lopes. Direito de construir. 7. ed. São Paulo: Malheiros, 1996.
MONTEIRO, Washington de Barros. Curso de direito civil. São Paulo: Saraiva,
1971.
SILVA PEREIRA, Caio Mário da. Condomínio e incorporações. 5. ed. Rio de
Janeiro: Forense, 1985.
VENOSA, Sílvio de Salvo. Teoria geral dos contratos. São Paulo: Atlas, 1992.
VIANA, Marco Aurélio S. Contrato de construção e responsabilidade civil (teoria e
prática). São Paulo: Saraiva, 1981.
166
SÁ, A.L. Ética Profissional. São Paulo: Atlas. 2001
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
CAMARGO, M. Fundamentos de Ética Geral e Profissional. São Paulo:
Vozes.2001
BRASIL, Leis, Decretos, etc. Compêndio da legislação de alimentos: consolidação
das normas e padrões de alimentos. 2. ed. São Paulo: Assoc. Bras. Ind.
Alimentação, 1999. 2v.
http://www.creapa.com.br
TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO II
OBJETIVO
Desenvolvimento do trabalho de conclusão de curso definido na disciplina TCC I
que deve culminar com a apresentação da pesquisa perante uma banca
examinadora cujos critérios de avaliação deverão serdefinidos pela supervisão de
TCC.
8. Necessidades de Infra-Estrutura Física de Suporte ao Funcionamento do
Curso
A proposta em questão necessita, para que se mantenha um curso de
qualidade, de aquisições de tecnologia de ponta e infra-estrutura física, entre as
quais:
a. laboratório de CAD / Sala de Desenho Técnico, para dar apoio às
aulas de desenho e projeto de fábrica e instalações industriais
b. laboratório de Física, que possibilite o ensino das disciplinas de Física
I, II e III
c. laboratório de Química, que possibilite o ensino das disciplinas de
química geral e tecnológica.
d. laboratório de Resistência dos Materiais, que possibilite o ensino das
disciplinas de Mecânica Tècnica, Ciência e Tecnologia dos Materiais e
Resistência dos Materiais
e. laboratório de Fenômenos de Transporte, que possibilite o ensino da
disciplina Fenômenos de Transporte,.
f. laboratório de Informática para Planejamento e Controle da
Produção e Padronização de Métodos (PCP/PM), para dar apoio às
aulas de Computação aplicada a Engenharia, Pesquisa Operacional e
Gerência de Projetos e Engenharia Simultânea. Simulação e
desenvolvimento de Sistemas voltados ao Planejamento e Controle da
Produção e Padronização de Métodos;
g. Aquisição de bibliografia específica;
167
h.
Vídeos;
i.
Slides e formação de um acervo de CD-Rom;
h.
aquisições de softwares para aulas práticas.
Os laboratórios de curso serão utilizados, nas aulas, pelos professores e
alunos, e deverão prestar serviços à comunidade interna e externa, através da
Produção Júnior (a ser criada durante a formação do corpo discente)
A IES deverá viabilizar os investimentos, segundo as necessidades do
curso, conforme solicitação da coordenação do curso e aprovação do CONSU.
INFRA-ESTRUTURA FÍSICA E EQUIPAMENTOS PARA AS DISCIPLINAS
Para viabilização desta proposta, serão necessários:
- Implantar os laboratórios de CAD/Sala de Desenho Técnico, Física,
Química, Resistência dos Materiais, Fenômenos de Transporte, de
Informática
para
Planejamento
e
Controle
da
Produção
e
Padronização de Métodos (PCP/PM),
- Atualizar os laboratórios de informática existentes;
- Salas ambientes para as disciplinas teóricas;
- Acervo bibliográfico, CD-Room, slide e vídeo;
- Softwares Técnicos;
- Auditório devidamente equipado, com sistema de som, imagem e
informática;
- Data-show volante para as salas de aula;
- Retro projetor, Projetor de slide, TV, vídeo, computadores (com
multimídia), impressora laser, estabilizadores de voltagens volantes
para as salas de aula.
9. Qualificação do Corpo Docente
Considerando o tipo de profissional que a IES pretende formar tendo em vista
as exigências do mercado de trabalho, necessário se faz definir o perfil dos
docentes que irão atuar no processo de formação desse profissional. Sendo
168
assim, para compor o quadro de docentes do Curso de Engenharia de Produção
necessita-se de profissionais que:
a) Sejam, sempre que possíveis doutores ou mestres no campo das áreas de
conhecimento propostas para o curso;
b) Apresentem disponibilidade de tempo para dedicação exclusiva ao curso ou
regime integral (40 h) ou parcial (20 h);
c) Sejam capazes de vincular o ensino à pesquisa e programas de extensão,
integrando professores, alunos, instituição e a comunidade externa;
d) Sejam qualificados adequadamente, dada a sua função de educador;
e) Apresentem
competência
teórica,
técnicas
metodológicas
e
políticas,
condições essas que possibilitarão trabalhar a proposta curricular, visando sua
integração tanto vertical, como horizontal;
f) Participem de cursos, treinamentos, especialização, mestrado e doutorado,
com intuito de manter-se sempre atualizado sobre as questões inerentes ao
curso;
g) Estabeleçam a relação entre a parte teórica e a parte prática no decorrer do
curso.
10. Estágio Supervisionado
No Curso de Engenharia de Produção consta, como obrigatória, para fins
de integralização curricular, a atividade Estágio Supervisionado. Essa atividade
tem como objetivo inserir o aluno na experiência e vivência da prática profissional
na fase do estágio, possibilitando o ensino prático. Este processo construtivo da
formação profissional possibilita aos alunos a iniciação e a habilitação para o
exercício profissional, propiciando um momento de aplicação dos conhecimentos
teóricos
à
realidade
concreta.
O
aluno
poderá
ingressar
Supervisionado após ter concluído os 07 (sete) primeiros semestres.
no
Estágio
169
Os alunos poderão desenvolver Estágio Supervisionado na própria IES, na
PRODUÇÃO JUNIOR, ou em local que obedeça aos critérios definidos pelo curso.
O estágio Supervisionado será acompanhado e avaliado por um professor
supervisor, que deverá ser vinculado ao curso e designado para tal. O aluno(a)
será avaliado(a)
de acordo com o rendimento obtido, conforme sistema de
avaliação estabelecido no Regimento Geral da UEAP.
Entrevistas com o professor supervisor, elaboração de relatórios, reuniões
para orientação, visitas técnicas pelo professor supervisor no local de estágio dos
alunos, são as ações que irão compor o processo avaliativo da disciplina Estágio
Supervisionado.
11. Trabalho de Conclusão de Curso - TCC
O TCC do Curso de Engenharia de Produção proporciona ao aluno
concluinte a oportunidade de realizar um Trabalho Técnico Científico de sua
autoria, dentro da área de Engenharia de Produção de sua preferência. O
Trabalho de Conclusão de Curso, junto com o Estágio Supervisionado, permite
aos alunos uma reflexão sistematizada de sua aprendizagem durante a graduação
e, ao mesmo tempo uma formação especialista, dentro da área de conhecimento
trabalhada tanto no Estágio como no TCC.
A avaliação do Trabalho de Conclusão de Curso será feita em sua fase
preliminar
pelo
professor
orientador
e
posteriormente
por
uma
Banca
examinadora, que efetuará a avaliação, atribuindo nota de zero (0) a dez (10),
sendo a nota final decorrência da média das notas atribuídas pelos examinadores,
considerando os critérios definidos no CONSU.
170
12. Atividades de Formação Complementar
O
componente
Complementar
curricular
denominado
Atividades
de
Formação
constitui-se de cursos e outras atividades ministrados por
professores da instituição ou contratados temporariamente para este fim, e visa à
articulação e complementação dos conteúdos das disciplinas, favorecendo as
ações interdisciplinares e propiciando a atualização constante dos assuntos
inerentes às diversas áreas de atuação do curso. A criação deste componente
curricular baseia-se no Art 6º das diretrizes Curriculares para os cursos de
Engenharia.
Para as Atividades de Formação Complementar serão consideradas as
competências e habilidades em consonância com os objetivos referentes a cada
série e serão regulamentadas conforme Resolução a ser aprovada pelo CONSU.
As atividades complementares devem ser constituídas de sete eixos, a
saber:
1º Eixo: Ensino – Participação em atividades de monitoria em instituições
públicas e privadas, bem como estágio não obrigatório.
2º Eixo: Pesquisa – Participação em iniciação científica na UEAP e
Apresentação de trabalhos em eventos científicos e artigos relativos à área
específica dos cursos.
3º Eixo: Extensão – Participação em atividades promovidas pela PróReitoria de Extensão, Colegiado de cursos e docentes.
4º Eixo: Eventos de natureza artística, científica ou cultural.
5º Eixo: Produções diversas- Elaboração de portifólio, projeto e/ ou plano
técnico, exposição de arte, vídeo, filme, protótipo, material educativo, científico e
cultural, sites na internet e invento.
6º Eixo: Ações comunitárias – Participação do acadêmico em atividades de
cunho sócio- educacional
7º Eixo: Representação estudantil – Exercício de cargos de representação
estudantil em órgãos colegiados.
171
13. Sistema de Avaliação
Avaliação é um processo cuja função é determinar valores. Ao longo de um
processo avaliativo o que se busca é observar e analisar em um determinado
contexto, sob os diversos aspectos e com os sujeitos envolvidos, o que tem valor
e deve ser mantido, o que deve ser reformulado e o que deve ser eliminado. Daí a
necessidade de procedimentos contínuos e sistemáticos para que a avaliação
exerça o seu significativo papel que é o de propicia o alcance dos objetivos
propostos na organização curricular, evitando ou corrigindo, desta forma,
possíveis desvios indesejáveis.
Sob o ponto de vista acadêmico, essas premissas tornam-se basilares
assumindo igual importância, seja para a instituição, para o professor ou para o
aluno.
O professor, ao decidir como vai avaliar, deve ter em mente o
planejamento de sua disciplina, considerando os objetivos e as determinações
curriculares, os interesses, as possibilidades e as características dos seus alunos.
Portanto, no seu sistema de avaliação, é necessário que fiquem explícitos os
modos, os métodos, as técnicas e os instrumentos que serão utilizados no
processo avaliativo.
Sobre os instrumentos ou meios de avaliação, MENEGOLLA e SANT’ANNA
alertam que:
(...) devem ser bem adequados aos objetivos, aos conteúdos
da disciplina e às características dos alunos, isto é, que de fato
atendam as condições intelectuais, emocionais e as habilidades
psicomotoras dos alunos. (1995, p. 95).
Considerando-se esses aspectos é mais provável que se consiga alcançar
o propósito dos processos avaliativos, sem caracterizá-los como punitivo, que é o
de permitir que alunos observem e percebam claramente a forma como serão
172
avaliados e os critérios adotados na avaliação da sua aprendizagem,
compreendendo assim a função desse componente curricular que é a avaliação.
Seguindo estes princípios, no curso de Engenharia de Produção poderão
ser utilizados os seguintes instrumentos e/ou técnicas:
Provas escritas e/ou orais;
Trabalhos em grupo e/ou individuais;
Projetos técnicos;
Relatórios de visitas técnicas e de atividades de laboratório;
Relatórios de atividades de estágio;
Freqüência, pontualidade e assiduidade;
Participação em debates, seminários e outras atividades afins;
Outros critérios decorrentes das necessidades específicas das
disciplinas, do entendimento entre professor (a) e aluno(a), desde que
procedam à efetiva observação dos conteúdos programáticos e normas
definidas pela instituição.
Para os componentes curriculares Estágios Supervisionados, Trabalho de
Conclusão de Curso e Atividades de Formação Complementar as avaliações são
diferenciadas e encontram-se clarificadas em tópicos especificados anteriormente
nesta proposta.
O sistema de avaliação será realizado de acordo com os critérios
estabelecidos no Regimento Geral da UEAP, quanto à nota e à freqüência.
14. Pós-Graduação para o Egresso
O profissional de Engenharia de Produção, egresso da UEAP, poderá
desenvolver Pós-Graduação (Lato Sensu) na própria Faculdade, através dos
cursos MBA e outros que venham a ser criados. Igualmente, poderá também
aprofundar conhecimentos, tanto em nível de Especialização (Lato Sensu), quanto
173
em nível de Mestrado ou Doutorado (Stricto Sensu), em qualquer instituição de
ensino superior ou outra instituição devidamente autorizada pelo MEC.
15. Implantação da Proposta Curricular
Esta proposta de criação do curso de Engenharia de Produção deverá ser
implantada a partir do ano de 2007, com uma primeira turma de 100 (cem)
ingressantes – 50 no 1o. semestre e 50 no 2o. semestre, sendo que os demais
semestres serão implantadas nos anos subseqüentes, notadamente com a
definição
do
quadro
docente
que
comporá
o
curso
a
partir
do
5o.
semestre,concomitantemente com a atualização dos conteúdos programáticos das
disciplinas e suas respectivas bibliografias e a criação dos laboratórios já previstos
anteriormente.
Para sua implantação serão necessárias as seguintes ações:
a) reunir com os professores para transmitir-lhes os objetivos do curso,
envolvendo-os no processo de implantação, através de discussões
sobre os conteúdos programáticos, laboratórios, bibliografias e o que se
espera do comportamento do professor em sala de aula;
b) implantar os laboratórios de CAD/Sala de Desenho Técnico, Física,
Química, Resistência dos Materiais, Fenômenos de Transporte, de
Informática para Planejamento e Controle da Produção e Padronização
de Métodos (PCP/PM).
c) verificar os livros existentes na biblioteca e respectivas quantidades,
identificando necessidades, com vistas a atender as exigências das
disciplinas do curso;
d) identificar as necessidades de capacitação docente com o objetivo de
propor a realização de cursos que possibilitem aos professores ministrar
os novos conteúdos de maneira satisfatória;
174
e) multiplicar os conhecimentos por meio do fortalecimento da relação
ensino/pesquisa, com programas especiais de incentivo à pesquisa;
f) estabelecer convênios, acordos, eventos e parcerias que possibilitem a
integração
sócio-cultural,
através
da
atuação
dos
profissionais
comprometidos com a realidade brasileira.
16. Acompanhamento, Avaliação e Implementação da Proposta Curricular
Considerando o pressuposto de que a avaliação é um elemento
indispensável à busca da qualidade de um curso, a implementação desta proposta
deverá ser acompanhada e avaliada sistematicamente em todas as suas
atividades de ensino, pesquisa e extensão, envolvendo os diversos níveis de
organização institucional: administração, corpo docente, corpo discente, técnicos,
instalações físicas, biblioteca, entre outras. Através dos resultados da avaliação
serão realizados adaptações e ajustes deste projeto pedagógico.
175
17. Referências bibliográficas
ABEPRO. Proposta de diretrizes curriculares para cursos de graduação
em Engenharia de Produção – 2001. Piracicaba: ABEPRO, 2001. Disponível em
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filosófica. Campinas: Autores Associados, 1993, 319 p.
TEIXEIRA, Elizabeth. As três metodologias: acadêmica, da ciência e da
pesquisa. Belém: CEJUP, 1999, 118p.
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