DIVERSIDADE
dA VIDA
ORganizando a DIVERSIDADE
dos seres vivos
GUIA DO PROFESSOR
(Áudios):
• Biografias: Lineu, o pai da taxonomia moderna
• Radionovela: Ah, se eu fosse uma bactéria...
(Experimentos):
• Chave de classificação de insetos
• Observação de bicos e patas de aves: a ave e o
ambiente - aulas 1, 2 e 3
(Softwares):
• Laminário: Algas e fungos
• Laminário: Plantas
• Conquista do meio terrestre e adaptações
• Qual é a palavra?
(Vídeos):
• Seres vivos: Algas, plantas e fungos
• Seres vivos: Animais e ambiente
Versão: julho 7, 2010 7:09 PM
Organizando a
DIVERSIDADE DOS SERES VIVOS
Caro(a) professor(a),
É com grande satisfação que trazemos a você este
guia com dicas para a utilização de objetos educacionais. Nossa intenção é ajudá-lo(a) a enriquecer ainda
mais seu planejamento didático. Apresentamos algumas ideias que você poderá aproveitar dependendo de
sua vontade, de sua proposta de trabalho e das condições existentes em sua escola.
Os objetos educacionais de Biologia foram produzidos
para você e estão organizados em seis temas estruturadores. Este guia tratará de uma das quatro unidades
temáticas que compõem o tema estruturador “Diversidade da vida”. Trata-se da unidade “Organizando a
diversidade dos seres vivos”.
São doze os objetos educacionais que desenvolvemos para esta unidade temática. Eles complementarão
o seu trabalho, realizado com o livro didático. Também
indicaremos outros materiais que poderão ser úteis em
suas pesquisas sobre o assunto, citados ao longo deste
guia.
Os objetos educacionais da unidade temática “Organizando a diversidade dos seres vivos” são os seguintes:
1. (Áudio) Biografias: Lineu, o pai da taxonomia
moderna;
2. (Áudio) Radionovela: Ah, se eu fosse uma bactéria...
3. (Experimento) Chave de classificação de insetos;
4. (Experimento) Observação de bicos e patas de
aves: a ave e o ambiente - aula 1;
5. (Experimento) Observação de bicos e patas de
aves: a ave e o ambiente - aula 2;
6. (Experimento) Observação de bicos e patas de
aves: a ave e o ambiente - aula 3;
7. (Software) Laminário: Algas e fungos;
8. (Software) Laminário: Plantas;
9. (Software) Conquista do meio terrestre a adap-
Todos esses objetos educacionais podem ser usados
por você, professor(a), tanto de forma isolada quanto
de forma integrada. Na página 03 deste guia apresentamos um roteiro com sugestões de uso integrado dos
objetos educacionais para o desenvolvimento dos principais conceitos cobertos por esta unidade. A utilização
do roteiro deve demandar entre dez e doze aulas de 50
minutos.
Também apresentamos, neste guia, roteiros para o
uso isolado de cada objeto educacional, com sugestões
detalhadas para o(a) professor(a) que deseja usá-los de
forma independente. A partir da página 04 você encontrará as sugestões específicas para trabalhar com cada
um dos objetos:
1. Página 04, sugestão de uso do áudio “Biografias:
Lineu, o pai da taxonomia moderna;
2. Página 06, sugestão de uso do áudio “Radionovela: Ah, se eu fosse uma bactéria...”
3. Página 06, sugestão de uso do experimento “Chave de classificação de insetos”;
4. Página 08, sugestão de uso do experimento “Observação de bicos e patas de aves: a ave e o ambiente - aula 1”;
5. Página 11, sugestão de uso do experimento “Observação de bicos e patas de aves: a ave e o ambiente - aula 2”;
6. Página 13, sugestão de uso do experimento “Observação de bicos e patas de aves: a ave e o ambiente - aula 3”;
7. Página 14, sugestão de uso do software “Laminário: Algas e fungos”;
8. Página 15, sugestão de uso do software “Laminário: Plantas”;
9. Página 16, sugestão de uso do software “Conquista do meio terrestre e adaptações”;
10. Página 18, sugestão do uso do software, “Qual é
a palavra”;
11. Página 18, sugestão de uso do vídeo “Seres vivos: Algas, plantas e fungos”;
12. Página 19, sugestão de uso do vídeo “Seres vivos: Animais e ambiente”.
tações;
10. (Software) Qual é a palavra?;
11. (Vídeo) Seres vivos: Algas, plantas e fungos;
12. (Vídeo) Seres vivos: Animais e ambiente.
Professor(a), as sugestões que este guia apresenta
não esgotam todas as possibilidades de utilização dos
objetos educacionais disponibilizados. Na verdade, é
você quem vai decidir sobre a escolha e o momento
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Organizando a
DIVERSIDADE DOS SERES VIVOS
mais adequado para o uso desses objetos, baseado em
sua própria experiência, nas condições que sua escola
oferece e nas características de seus alunos. O importante é que você esteja disposto a inseri-los em suas
aulas para aprender, aos poucos e na prática, qual metodologia funciona melhor com cada objeto.
Conceitos desta unidade temática:
• Taxonomia;
• Critérios de classificação biológica;
SUGESTÃO DE ROTEIRO DE
USO DOS RECURSOS
A unidade “Organizando a diversidade dos seres vivos” pode ser desenvolvida com o auxílio de doze objetos educacionais. Eles estão publicados separadamente, em respeito à autonomia que você, professor(a),
tem para escolher o(s) objeto(s) que considerar mais
apropriado(s) para o trabalho que já realiza.
Aqui vamos propor o uso integrado dos objetos, que
poderão ser baixados e instalados em seu próprio computador ou no da escola. São eles:
• Importância da classificação biológica;
• Classificação artificial e classificação natural;
• Importância do sistema de nomenclatura binomial;
• Conquista do meio terrestre;
• Relações entre seres vivos e ambiente;
• Características principais do Reino Monera;
• Características principais do Reino Fungi;
• Características principais do Reino Plantae.
• Célula procariótica e eucariótica;
• Processos de nutrição autotróficos e heterotróficos;
• Divisão celular e reprodução;
• Relações ecológicas.
As competências e habilidades que poderão ser desenvolvidas são:
1. (Áudio) Biografias: Lineu, o pai da taxonomia
moderna;
2. (Áudio) Radionovela: Ah, se eu fosse uma bactéria...
3. (Experimento) Chave de classificação de insetos;
4. (Experimento) Observação de bicos e patas de
aves: a ave e o ambiente - aula 1;
5. (Experimento) Observação de bicos e patas de
aves: a ave e o ambiente - aula 2;
6. (Experimento) Observação de bicos e patas de
aves: a ave e o ambiente - aula 3;
7. (Software) Laminário: Algas e fungos;
8. (Software) Laminário: Plantas;
9. (Software) Conquista do meio terrestre e adaptações;
10. (Software) Qual é a palavra?;
11. (Vídeo) Seres vivos: Algas, plantas e fungos;
• Reconhecer a importância da classificação biológica
12. (Vídeo) Seres vivos: Animais e ambiente.
para a organização e compreensão da enorme diversidade dos seres vivos;
• Conhecer e utilizar os principais critérios de classificação, as regras de nomenclatura e as categorias
taxonômicas reconhecidas atualmente;
• Reconhecer as principais características de representantes de cada um dos cinco reinos;
• Construir árvores filogenéticas para representar relações de parentesco entre diversos seres vivos.
Professor(a), lembramos mais uma vez que a nossa
sugestão para o uso integrado dos objetos educacionais
é apenas uma dentre várias possibilidades. Na medida
em que se sentir mais seguro no uso desses recursos,
e com a criatividade e conhecimento que você tem,
certamente poderá desenvolver muitas outras formas
de utilização, que sejam até mais adequadas do que a
que estamos propondo.
Uma possibilidade para começar esta unidade temática é discutir com seus alunos a importância da clas-
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Organizando a
DIVERSIDADE DOS SERES VIVOS
sificação biológica. Por que precisamos organizar os
seres vivos e identificar suas características semelhantes? Quais as vantagens disso? Será que a necessidade
de classificação se verifica somente na Biologia? Ou em
todas as ciências isso se faz necessário? Explique que
dada a grande variedade de seres vivos os cientistas os
organizaram para facilitar o estudo e para estabelecer
a filogênese (filo=raça; gênese=origem) ou filogenia, ou
seja, a possível sequência em que os seres vivos surgiram, tentando demonstrar a história evolutiva de cada
grupo.
A parte da Biologia que se dedica a identificar, nomear e classificar os seres vivos é a Taxonomia (taxis = arranjo, ordem e nomo = lei). Já a que estuda as relações
evolutivas entre eles é denominada Sistemática. Neste
momento, explique que os alunos irão ouvir um programa que conta um pouco mais sobre a vida e o trabalho
do fundador da Taxonomia, o médico sueco Carl von
Linné. Apresente, então, o áudio Biografia: “Lineu, o
pai da taxonomia moderna”.
Nas próximas aulas, você pode se aprofundar mais na
questão das semelhanças e diferenças existentes entre
os seres vivos, justificando algumas dificuldades que os
cientistas encontram para realizarem essa classificação. Traga à tona a discussão que envolve os vírus, que
são acelulares e estão numa condição limite da vida.
Por que será que os vírus não podem fazer parte do
Reino Monera, no qual se incluem as bactérias? No que
as bactérias diferem dos vírus? Aproveite essa discussão
para trabalhar com o áudio “Radionovela: Ah, se eu fosse uma bactéria...”.
Você também pode mencionar a questão das algas,
fungos e plantas que ao longo do desenvolvimento da
Ciência foram sendo organizados em reinos diferentes.
Ao longo das três aulas seguintes, trabalhe com os softwares “Laminário: Algas e fungos” e “Laminário: Plantas”. Para finalizar essa discussão, apresente o vídeo
“Seres vivos: Algas, plantas e fungos”. Na aula seguinte, realize o experimento “Chave de classificação de
insetos”, que propõe uma atividade prática, permitindo aplicar os conhecimentos aprendidos sobre os critérios de classificação taxonômica.
Professor(a), para estudar a filogenia, você pode
começar apresentando o software “Conquista do meio
terrestre e adaptações”, que permitirá uma compreensão sobre os processos evolutivos e o parentesco entre as espécies. Na aula seguinte, se julgar apropriado,
traga o vídeo “Seres vivos: Animais e ambiente”, que
irá destacar algumas adaptações que foram essenciais
para a sobrevivência dos animais. A seleção natural ficará mais clara para os alunos com a realização dos
experimentos “Observação de bicos e patas de aves: a
ave e o ambiente”, que podem ser realizados nas três
aulas seguintes. Procure verificar se os alunos possuem
dúvidas em relação ao conteúdo estudado, para que
possam desenvolver as atividades práticas. Ao finalizar
o trabalho deste eixo temático com o software “Qual
é a palavra?”, em que os alunos precisarão reunir todos os conceitos aprendidos, as dificuldades poderão se
tornar mais evidentes, ajudando você, professor(a), a
retomar os pontos que considerar mal esclarecidos.
SUGESTÃO DE ROTEIRO
PARA O USO ISOLADO DE
CADA OBJETO EDUCACIONAL
(Áudio) BiografiaS:
Lineu, o pai da
taxonomia moderna
Um dos desafios que o professor enfrenta para iniciar o estudo sobre os seres vivos é propiciar condições
para o aluno perceber que a “classificação biológica” é
um assunto muito importante e polêmico na Biologia.
Mais complicado ainda é fazer com que ele entenda
que a classificação não se restringe a um conjunto de
informações e de regras que devem ser simplesmente
memorizadas.
Nossa proposta é apresentar a classificação dos seres
vivos, por meio da biografia do mais conhecido de todos os taxonomistas: Carlos Lineu, também conhecido
como Carl von Linné ou Carolus Linnaeus. É citado nos
livros didáticos como o “pai da taxonomia moderna”. A
vida e o trabalho de Lineu têm aspectos pouco conhecidos e bastante interessantes que podem ajudar a criar
um ambiente favorável para se estudar a taxonomia,
além de favorecer a investigação sobre o pensamento
e o conhecimento científico da época em que ele viveu
meados do século XVIII.
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Organizando a
DIVERSIDADE DOS SERES VIVOS
Sugerimos que, inicialmente, o professor proponha
uma atividade simples de classificação para os alunos.
Materiais: (para cada grupo de 4-5 alunos)
- Alguns gizes inteiros, sem uso, de diversas cores:
branco, vermelho, amarelo, verde, azul, rosa;
- Alguns gizes em pedaços grandes (mais ou menos
do mesmo tamanho) e sem uso, de diversas cores: branco, vermelho, amarelo, verde, azul, rosa;
- Alguns toquinhos usados de giz de diversas cores:
branco, vermelho, amarelo, verde, azul, rosa;
- Bandeja de pizza ou tampa de caixa de sapato (ou
algo similar).
Distribua o material para cada grupo. Lembre-se de
deixar todos os gizes bastante misturados dentro da
bandeja. Depois da distribuição, proponha aos alunos
que os organizem da maneira que acharem adequada.
Deixe-os trabalhando à vontade durante alguns minutos. Peça, então, que um representante de cada grupo
vá até a lousa para escrever quantas categorias criou
e quais critérios usou. Provavelmente os outros grupos
usaram critérios diferentes e agruparam os pedaços de
giz de maneiras distintas.
Pergunte a eles se, em casa, também costumam
organizar as coisas em categorias (livros, CDs, DVDs,
roupas, talheres etc.). Por que eles acham que temos
necessidade de agrupar, classificar? Problematize para
eles a questão da quantidade versus necessidade de estabelecer formas de classificação.
Será que há uma diversidade muito grande de se-
rá bastante referência à Lineu, o que favorecerá a utilização do áudio. Mas se isso não ocorrer, comente com
os alunos que, por meio do áudio, terão contato com
aspectos bastante interessantes da vida e da obra de
Lineu, o homem considerado o grande pioneiro na construção de um sistema de classificação de seres vivos.
Se o áudio for reproduzido de um único equipamento
para a sala toda, assegure-se de que todos conseguirão
ouvir claramente o programa. Antes de iniciar a reprodução, distribua o “roteiro de trabalho” sugerido para
o aluno, que consta na seção Anexos.
Convém explicar para eles que o roteiro contém
orientações gerais e questões que têm o objetivo de
ajudá-los a prestar atenção em pontos importantes do
programa. Oriente-os para não responderem as perguntas durante a reprodução do áudio, porque isso poderá
atrapalhá-los.
Deixe que eles leiam o roteiro algumas vezes e, só
depois que estiverem acomodados e prontos, inicie a
reprodução do áudio, evitando fazer interrupções ou
comentários.
Após ouvir o programa pela primeira vez, pergunte
aos alunos de quais palavras eles desconhecem o significado e promova uma discussão a respeito delas.
É importante que os esclarecimentos sejam realizados antes do áudio ser reproduzido novamente. Sugerimos que deixe os alunos se sentarem à vontade para
acompanharem melhor o programa. Depois que tiverem
ouvido a biografia, peça para responderem as questões
do roteiro de trabalho.
AVALIAÇÃO
res vivos na natureza? Quantas espécies diferentes eles
podem citar? Faça um levantamento do que conhecem
e escreva na lousa. Se os alunos desconhecerem o conceito de espécie, este pode ser um bom momento para
lhes explicar isso.
E será que todos os seres vivos sempre foram classificados do mesmo jeito? Como tarefa para a próxima
aula, peça que eles descubram a quem se atribui o mérito de ser um dos pioneiros na criação de sistemas de
classificação de seres vivos.
Na aula seguinte, antes de falar sobre Lineu, resgate
a discussão da aula anterior. Pergunte aos alunos o que
encontraram em suas pesquisas. Provavelmente, have-
Para avaliar se os alunos compreenderam o conteúdo
do áudio, promova uma discussão a respeito das questões que estão no roteiro: Quem foi Carlos Lineu? Por
que seus trabalhos foram importantes? Quais aspectos
desses trabalhos continuam sendo utilizados até hoje?
Quais são os aspectos curiosos dos trabalhos de Lineu?
O que havia de especial no grupo chamado “Paradoxo’’?
O que se pode dizer dos conhecimentos científicos daquela época? Será que os seres vivos continuam sendo
classificados apenas em dois reinos (animal e vegetal),
como fazia Lineu? Se houver necessidade, os trechos
do áudio poderão ser ouvidos novamente; e as dúvidas,
discutidas e esclarecidas com os alunos.
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Organizando a
DIVERSIDADE DOS SERES VIVOS
(Áudio) Radionovela:
Ah, se eu fosse uma
bactéria...
Apesar de serem fundamentais para a manutenção
da vida no planeta, bactérias e cianobactérias são costumeiramente esquecidas. Os poucos momentos em
que elas são lembradas são quando pensamos nas doenças por elas causadas.
Nossa proposta é a de proporcionar uma discussão
sobre esses micro-organismos. Este material pretende
mostrar que nem todas as bactérias causam doenças ou
que simplesmente nem todas as bactérias nos fazem
mal.
O objetivo é favorecer a percepção de aspectos mais
abstratos a elas relacionados através de comparações
de suas dimensões e de seu potencial de crescimento
populacional, por exemplo.
Sugerimos que, inicialmente, o professor faça um
levantamento das ideias prévias que surgem dentro da
sala de aula a respeito das bactérias, indagando e registrando as opiniões dos alunos na lousa. Assim, o professor pode, por um período de 5 a 10 minutos, pedir
que os alunos citem o que sabem ou imaginam a respeito das bactérias enquanto vai anotando as concepções
na lousa. É importante que o professor anote todas as
concepções e não somente as corretas, pois elas serão o ponto de partida para um debate e uma revisão
desses conceitos. Essa discussão e revisão devem ser
feitas após a apresentação do programa, quando algumas propostas conceituais dos alunos serão reiteradas;
algumas, modificadas; e outras, descartadas.
Se o áudio for reproduzido de um único equipamento
para a sala toda, assegure-se de que todos conseguirão
ouvir claramente o programa. Antes de iniciar a reprodução, distribua o “roteiro de trabalho” sugerido para
os alunos, que consta na seção Anexos.
Convém explicar que o roteiro contém orientações
gerais e questões que têm o objetivo de ajudá-los a
reprodução do áudio, evitando fazer interrupções ou
comentários. Após ouvir o programa pela primeira vez,
pergunte aos alunos quais palavras têm significado desconhecido e promova uma discussão a respeito delas.
É importante que os esclarecimentos sejam realizados
antes do programa ser reproduzido novamente.
Sugerimos que deixe os alunos se sentarem à vontade para acompanharem melhor o programa. Após a
apresentação do áudio, é interessante retomar as concepções apresentadas pela classe, verificando quais podem ser confirmadas e quais devem ser reelaboradas.
AVALIAÇÃO
Para avaliar se os alunos compreenderam o conteúdo
do áudio, promova uma discussão em torno das questões que estão no roteiro: Em que tipos de ambientes
podem ser encontradas bactérias? Quais os tipos de
nutrição presentes nesse grupo de organismos? Qual é
a importância ecológica das bactérias? Por que infecções bacterianas podem ser muito perigosas? A relação
das bactérias com o ser humano é sempre prejudicial a
este? Se houver necessidade, os trechos do áudio poderão ser ouvidos novamente, e as dúvidas, discutidas e
esclarecidas com os alunos.
(experimento) Chave
de classificação de
insetos
Esta aula tem o objetivo de favorecer o aprendizado
do aluno sobre os critérios utilizados na classificação
taxonômica por meio de uma chave de identificação
para as ordens mais comuns de insetos.
Materiais
• Puçá
• Frasco matador
• Pinças
• Envelope entomológico
prestar atenção em pontos importantes do programa.
Oriente-os para não responderem às perguntas durante
a reprodução do programa, porque isso poderá atrapalhá-los.
Deixe que eles leiam o roteiro algumas vezes e, só
depois que estiverem acomodados e prontos, inicie a
IDENTIFICAÇÃO
• Insetos coletados previamente;
• Pinças;
• Lupa ou lente de aumento.
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Organizando a
DIVERSIDADE DOS SERES VIVOS
PROCEDIMENTO
Material de coleta
Professor(a), a aula de classificação de insetos deve
ser planejada com alguns dias de antecedência para que
você tenha tempo de, orientar seus alunos na coleta de
pequenos animais invertebrados que eles encontrarem
dentro de casa e da escola, no quintal ou jardim, nas
praças, etc. Esses animais devem ser trazidos para a
escola, juntamente com os outros materiais necessários descritos no protocolo. A coleta deve respeitar o
meio ambiente e ser pautada por critérios éticos. É um
momento muito lúdico e com intenso potencial educativo, que deve ser adequadamente explorado pelo
professor.
Recipientes para acomodar os insetos capturados vivos (pequenos vidros transparentes, por exemplo); alguns vidros com boca grande, para acondicionar insetos
maiores e, sobretudo, borboletas; pequenos envelopes
para acomodar borboletas, pinças, puçá e rede de varredura.
Para ajudar no desenvolvimento da atividade, sugerimos a utilização dos “roteiros de trabalho”, disponibilizados na seção Anexos deste guia. Fique à vontade
para utilizá-lo na íntegra ou adaptá-lo conforme as suas
necessidades, professor(a).
Coleta dos insetos
Muitos insetos podem ser encontrados sobre plantas.
Eles estão presentes também no ambiente doméstico,
às vezes em grãos alimentícios, ou em livros e papeis,
ou ainda sobre os animais domésticos ou de estimação. Alguns insetos vivem em situações ocultas, como
sob pedras, pedaços de madeira ou cascas de árvores.
Frutas caídas do pé e em decomposição contém verdadeiras comunidades de insetos. MUITO CUIDADO AO
CAPTURAR OS INSETOS POIS ESTES PROCURARÃO SE
DEFENDER PICANDO OU MORDENDO, PORTANTO MANUSEIE OS INSETOS COLETADOS COM PINÇAS.
Procure no solo, entre folhas caídas, nas copas das
árvores e em pequenos corpos e cursos d’água. A coleta
de insetos é feita por meio de diferentes tipos de redes, na coleta direta ou ativa. Nesta etapa, os alunos
podem construir instrumentos de coleta de insetos. Dependendo dos métodos utilizados, as coletas podem ser
divididas em duas categorias:
• Ativas – o coletor utiliza rede entomológica ou de
varredura, pinças e frasco matador.
• Passivas – onde o coletor deixa que as armadilhas
façam o trabalho de captura, sem sua interferência direta.
REDE ENTOMOLÓGICA. Também denominada puçá, é
constituída por um cabo de madeira ou outro material leve (como alumínio), ao qual vai preso um aro de
metal e um saco de filó ou organza (voil) com o fundo
arredondado. É ótima para se capturar insetos em voo,
como libélulas, borboletas e mariposas, moscas, abelhas, vespas, cigarras e outros.
REDE DE VARREDURA. É parecida com a rede entomológica, mas a armação de metal é mais reforçada e
reta na extremidade. O saco é geralmente feito de lona
ou outro tecido resistente. A vegetação é “varrida” com
ela, e assim muitos insetos acabam sendo coletados.
FRASCO PARA SACRIFÍCIO DOS INSETOS. Em um vidro
(um frasco de maionese de 500g, vazio e com tampa,
servirá muito bem) coloca-se um pouco de algodão no
fundo para diminuir a mobilidade dos insetos e amortecer os impactos com os movimentos, para não danificar
a estrutura dos insetos. O frasco deve ser fechado, colocado em congelador e os insetos devem aí permanecer por cerca de 10 a 15 minutos.
ENVELOPE ENTOMOLÓGICO. Dobrar uma folha de papel conforme a indicação da figura (ver seção Anexos).
Ela serve para acondicionar as borboletas e mariposas
com as asas dobradas. Sugerimos que a aula prática
seja inserida como uma das atividades sobre o tema
classificação dos seres vivos.
Assim, você pode iniciar o desenvolvimento deste
tema apresentando um áudio sobre a biografia de Lineu, o “pai” da taxonomia, para dar aos alunos uma
visão histórica do processo. A Taxonomia de Lineu ainda
é extensamente citada e utilizada nas ciências biológicas. Ela foi desenvolvida por Carolus Linnaeus (Conhecido normalmente como Carl von Linné, ou em português como Carlos Lineu, ou mais frequentemente por
Lineu) no século XVIII durante o período grande expansão da história natural. A taxonomia de Lineu classifica
os seres vivos em uma hierarquia, começando com os
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7
Organizando a
DIVERSIDADE DOS SERES VIVOS
Reinos. Reinos são divididos em Filos. Filos são divididos em classes, então em ordens, famílias, gêneros e
espécies.
Quando um cientista descobre um novo inseto, ele
procura classificá-lo dentro de uma categoria já existente, baseado em uma lógica estabelecida, verifica
qual família e gênero ele pertence e, por fim escolhe
um nome para a nova espécie. Lineu estabeleceu o mais
usado padrão de classificação taxômica. Atualmente a
taxonomia é aplicada em um sentido mais abrangente,
podendo aplicar-se a classificação de coisas ou aos princípios subjacentes da classificação.
Quase tudo - objetos animados, inanimados, lugares
e eventos - pode ser classificado de acordo com algum
esquema taxonômico. Após esta discussão inicial, explique para os alunos que eles realizarão uma atividade
prática na qual classificarão os insetos que coletaram.
Apresente, usando as ilustrações do livro ou por meio de
desenhos na lousa, as principais características morfológicas que permitem a identificação do filo artrópodes
e de suas classes (insetos, crustáceos, aracnídeos, quilópodes e diplópodes). Se os seus alunos tiverem pouco
conhecimento sobre as características dos artrópodes,
é provável que na coleta que realizaram também tragam caracois e lesmas (que são do filo moluscos).
Estimule seus alunos a observarem a morfologia
desses animais e compararem com a dos artrópodes e
discutirem por que não são artrópodes. Explique aos
alunos rapidamente o motivo da escolha dos artrópodes e, dentro desse filo, especificamente dos insetos:
constituem o grupo mais numeroso em todo o reino
animal. Explique aos alunos sobre a importância dos
insetos, comente sobre suas adaptações e diversidade.
Por fim, explique como a chave deverá ser utilizada e
2.Observar os insetos coletados. Verificar que os insetos apresentam o corpo dividido em três partes (cabeça, tórax e abdome) três pares de pernas localizadas
no tórax e um par de antenas na cabeça. Caso encontre
animais com 4 pares de pernas (aracnídeos) ou mais
(diplópodes, quilópodes ou crustáceos), estes não se
enquadrarão na chave (Tabela 1, seção Anexos); Observar atentamente as características morfológicas dos
insetos coletados, utilizado para isto uma lupa ou lente
de aumento;
3.Relacionar as características morfológicas do inseto para determinar a qual ordem este pertence, usando
a chave de identificação para ordens de insetos, apresentada na tabela 1. Esta chave se baseia na dicotomia
das características morfológicas apresentadas pelos insetos, e deve ser usada da maneira que explicamos a
seguir.
Com o inseto colocado sobre uma folha de papel,
por exemplo, a primeira coisa que deve ser feita é ler o
item 1 da chave, onde está escrito: “1.a. - Insetos com
asas visíveis” e “1.b. - Asas não visíveis ou ausentes”.
Verifique então essa característica no inseto. Se estiver
de acordo com o item “1.a.” (se tiver asas conspícuas), siga para o item do número da coluna à direita, ou
seja, 2. E se o inseto se encaixar no item “1.b.” (se as
asas forem não conspícuas ou ausentes), faça a mesma
coisa: siga para o item do número da colula à direita,
ou seja, 11.
4.Após a identificação das ordens às quais pertencem
os insetos coletados, pesquisar no seu livro de biologia
ou em casa o nome popular dos insetos desconhecidos.
5.Desenhar o inseto coletado e identificá-lo com seu
nome popular e a ordem a que pertence.
peça que iniciem a identificação das ordens dos insetos
AVALIAÇÃO
coletados, separando da amostra os artrópodes que não
Ao final da aula, sugerimos que você avalie seus alunos para averiguar os conhecimentos adquiridos. Para
isso, você pode promover discussões entre os grupos,
tomando como ponto de partida as respostas às questões sugeridas no “roteiro de trabalho”, inseridas na
seção Anexos.
pertençam à classe dos insetos.
PROCEDIMENTOS
1.Coletar previamente alguns insetos em diferentes
locais: dentro da casa ou da escola, no quintal, no jardim ou em praças próximas. Convém explicar ao aluno
que cada animal coletado deve ser colocado em recipientes que contenham a identificação do local onde
foi encontrado.
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Organizando a
DIVERSIDADE DOS SERES VIVOS
(experimento)
Observação de bicos
e patas de aves: a ave
e o ambiente - aula 1
rimos a utilização dos “roteiros de trabalho”, disponibilizados na seção Anexos deste guia. Fique à vontade
para utilizá-lo na íntegra ou adaptá-lo conforme as suas
necessidades, professor(a).
PROTOCOLO EXPERIMENTAL
1) Listar o maior número possível de espécies de aves
que os alunos conhecem;
Professor(a), nesta aula serão identificados os conhecimentos prévios dos alunos sobre a diversidade de
espécies de aves, explorando o reconhecimento das características anatômicas das aves para o melhor entendimento das relações entre as formas e as funções que
desempenham.
MATERIAIS
• Lápis
• Papel
PROCEDIMENTO
As aves têm sido tradicionalmente usadas como modelo para os estudos sobre evolução e especiação e até
como indicadores de qualidade ambiental. Charles Darwin baseou boa parte de sua teoria sobre a evolução
dos seres vivos no estudo de tentilhões (aves da mesma
família do tico-tico) das ilhas Galápagos.
Além do aspecto histórico, há grande vantagem prática no emprego de aves como modelo de estudo: este
grupo está representado por mais de 1.700 espécies em
nosso país e essas são quase sempre os animais vertebrados mais facilmente observáveis. O grande número
de publicações sobre aves, como guias de campo e websites, facilita o acesso a informações sobre as espécies
dessa classe.
Esta aula enfoca a exploração de características
anatômicas das aves para o melhor entendimento das
relações entre as formas e as funções que desempenham. Esta reflexão também abre oportunidades para
discussões sobre as teorias evolutivas.
2) Escrever o que os alunos sabem sobre tais espécies;
Incentive os alunos a listarem o maior número possível
de espécies de aves que conhecem e o que sabem sobre essas espécies. Os alunos com maior conhecimento
podem descrevê-las oralmente ou desenhá-las para os
colegas que não as conhecem. Para que essa troca de
informações seja eficiente, é interessante a separação
de grupos com o objetivo de que cada um contenha
pelo menos um aluno com conhecimento mais avançado sobre o assunto. Caso os conhecimentos prévios dos
alunos sejam muito limitados, o professor deve intervir
mostrando ilustrações de algumas espécies selecionadas.
3) Classificar: agrupar as espécies listadas conforme as
semelhanças. Uma vez que os alunos já possuem uma
lista de espécies conhecidas, trabalhe os critérios que
unem ou separam diferentes espécies conforme suas
características morfológicas. Os alunos devem agrupar
as espécies de acordo com as semelhanças que encontrarem, e o professor pode intermediar as decisões dos
grupos com orientações como: comparar os formatos
dos bicos, dos pés, o tamanho, o formato das asas etc.
Os grupos poderão então comparar suas classificações e discutir as diferenças. Não é o objetivo desta atividade discutir com precisão a classificação taxonômica
dos grupos de aves, mas se houvertempo e recursos, o
professor pode comparar a classificação dos alunos com
a oficial. Além dos diversos livros e guias de campo, o
professor pode utilizar a lista oficial do Comitê Brasileiro de Registros Ornitológicos, que pode ser encontrada
no site www.cbro.org.br ou outros materiais sugeridos
na Bibliografia Complementar proposta na página 17.
Explique aos alunos que o projeto será desenvolvido
em três aulas, comentando resumidamente cada uma
delas. Deixe claro que haverá uma discussão sobre os
resultados na terceira aula, que servirá de avaliação.
Isso proporcionará maior cuidado nas anotações dos
procedimentos. Peça que a classe se divida em grupos
que deverão ser fixos até o final do projeto.
Para ajudar no desenvolvimento da atividade, suge-
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Organizando a
DIVERSIDADE DOS SERES VIVOS
(experimento)
Observação de bicos e
patas de aves: a ave e
o ambiente - aula 2
Nesta aula, utilizando as aves como modelo de observação, os alunos farão uma observação naturalística
para reconhecer diferenças e semelhanças de grupos
distintos de seres vivos.
MATERIAIS:
• Lápis
• Papel
• Guias de campo (se disponível)
• Binóculos (se disponível)
Dicas de obtenção de materiais:
Se por algum motivo, como mau tempo ou por questões logísticas, a saída da sala de aula não for possível,
ainda há como explorar livros na biblioteca, websites
específicos (veja a bibliografia recomendada na página), revistas ou até mesmo desenhos feitos pelos próprios alunos.
Segurança:
Informe-se previamente sobre as características do
local que utilizará para a observação de campo a fim de
identificar riscos potenciais.
As aves apresentam poucos riscos à saúde do ser humano, a não ser quando aglomeradas em espaços confinados, como no caso de pombos urbanos cujas fezes
acumuladas podem ser focos de esporos de fungos e de
protozoários que nos causam problemas respiratórios.
Outro problema comum em excursões a parques é
a infestação por carrapatos que são potenciais vetores de febre maculosa. Caso a área que você irá visitar
esteja infestada por carrapatos, evite o contato com
a vegetação, especialmente com as gramíneas próximas a cursos d’água. Se os alunos utilizarem binóculos
ou lunetas, certifique-se de para que nunca apontem
esses instrumentos diretamente para o sol, pois a alta
intensidade luminosa pode causar danos irreversíveis à
retina.
Para ajudar no desenvolvimento da atividade, sugerimos a utilização dos “roteiros de trabalho”, disponibilizados na seção Anexos deste guia. Fique à vontade
para utilizá-lo na íntegra ou adaptá-lo conforme as suas
necessidades, professor(a).
PROCEDIMENTO:
Observar as aves nas áreas verdes da própria escola
ou de suas proximidades, segundo o roteiro de observação (Tabela 2, seção Anexos). Agora que os grupos já
foram formados e os alunos reconheceram o foco da
atividade, é possível partir para a observação direta
nas áreas verdes da própria escola ou de suas proximidades. Se sua escola dispuser de recursos para a visitação de um parque ou zoológico, a experiência será
mais rica, mas uma simples observação em uma área
arborizada pode ter resultados ainda melhores se bem
organizada.
Cada grupo deve ter em mãos o roteiro proposto ou
adaptações desse. O produto dessa observação deve ser
uma lista das espécies avistadas contendo pelo menos
os hábitos observados e os formatos dos bicos e dos
pés, conforme as descrições da tabela 2.
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Organizando a
DIVERSIDADE DOS SERES VIVOS
(experimento)
Observação de bicos
e patas de aves: a ave
e o ambiente - aula 3
Nesta aula usaremos as observações da aula anterior
para estabelecer relações entre as características identificadas nas aves e suas funções, considerando o modo
de vida de cada espécie. Aprofundaremos o tema com
uma discussão sobre a evolução dessas características
ao longo do tempo.
MATERIAIS:
O fechamento desta atividade pode ter êxito até
mesmo na ausência total de materiais, mas, caso haja
a possibilidade da distribuição de fotocópias do roteiro
de trabalho (ou suas adaptações) e de imagens apresentadas por um projetor de slides, transparência, impressas em papel etc., a conclusão da atividade pode
ser mais rica e eficiente.
2º Classificação: usando como critério o formato dos
bicos;
2) As classificações acima foram idênticas? Qual seria
sua explicação para esse fato? Ao término das questões,
promova uma discussão entre os grupos sobre suas classificações, retomando ou introduzindo a teoria da seleção natural. Nesse momento é possível compará-la ao
lamarquismo. Os alunos devem ser encorajados a criar
e a discutir hipóteses sobre a evolução de cada grupo e
sua diversificação em várias espécies.
Uma investigação interessante pode ser comparar os
critérios de classificação. Percebemos que, se classificarmos as aves com base no critério “formato do bico”,
os agrupamentos nem sempre serão correspondentes
aos agrupamentos formados por “formato dos pés” ou
“hábitos alimentares”. Esse fato gera a oportunidade
de apresentarmos o conceito de convergência evolutiva, pois muitas vezes espécies de grupos diferentes
acabam desenvolvendo adaptações semelhantes para
explorar um mesmo nicho.
Um bom exemplo de convergência evolutiva em aves
é o caso dos urubus e das aves de rapina. Antigamente
PROCEDIMENTO:
pensava-se que urubus faziam parte do grupo das aves
Os grupos devem organizar as observações individuais numa única observação em grupo, discutindo aspectos da classificação, hábitos de vida e adaptação.
genéticos, apontam para as cegonhas como os paren-
• Retome brevemente as aulas anteriores.
de rapina, mas atualmente vários estudos, inclusive os
tes mais próximos dos urubus. Segundo essa teoria, os
ancestrais dos urubus que possuíam adaptações para
• Apresente o roteiro de trabalho, explicando as
questões que deverão ser respondidas em grupo.
comer carniça, ao longo da evolução, tiveram selecio-
• Os alunos deverão ter em mãos as anotações da
aula anterior.
características em comum com as aves de rapina, que
Cada grupo deve responder às seguintes questões
com base nas observações feitas na aula anterior.
Para ajudar no desenvolvimento da atividade, suge-
nados o vôo planado, o bico curvo e a visão aguçada,
também costumam consumir animais mortos.
rimos a utilização dos “roteiros de trabalho”, disponibilizados na seção Anexos deste guia. Fique à vontade
Questões para discussão:
para utilizá-lo na íntegra ou adaptá-lo conforme as suas
1) Podemos perceber que a diversidade das espécies
de aves é muito grande e que, portanto, é necessário
dividir as espécies em grupos (ordens, famílias e gêneros) para que seja possível estudá-las separadamente.
necessidades, professor(a).
Agrupe as espécies observadas pelo seu grupo conforme as características abaixo (uma de cada vez):
1º Classificação: usando como critério o formato dos
pés;
AVALIAÇÃO
Ao final da aula, sugerimos que você avalie seus alunos para averiguar os conhecimentos adquiridos. Para
isso, você pode promover discussões entre os grupos,
tomando como ponto de partida as respostas às questões sugeridas no “roteiro de trabalho”.
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Organizando a
DIVERSIDADE DOS SERES VIVOS
(Software) Laminário: Algas E FUNGOS
Este laminário possibilita a visualização da estrutura
microscópica de algumas espécies de algas. As imagens
evidenciam características morfológicas das células,
permitindo que o aluno perceba a relação existente entre a forma e a função e faça comparações com outros
organismos já estudados.
Antes de propor aos alunos a exploração do software, você pode relembrar com a classe que as algas pertencem ao Reino Protista e são seres vivos aquáticos
e autotróficos fotossintetizantes. Por constituirem um
grupo bastante heterogéneo, as algas podem ser unicelulares ou pluricelulares, microscópicas ou macroscópicas e de coloração variável (verde, castanho ou vermelha). Mencione que as algas não possuem diferenciação
tecidular, sendo que suas células têm basicamente o
mesmo aspecto e as mesmas funções (somente as células reprodutoras distinguem-se das demais).
Ao contrário das plantas, que apresentam tecidos e
órgãos verdadeiros, as algas não possuem raízes, caules
ou folhas distinguíveis. É possível observar ao microscópio esta particularidade das macroalgas. Há muitos filos
de algas conhecidas, que podem viver em água doce ou
salgada e apresentar estruturas como flagelos e estruturas de flutuação.
Trabalhe também as características dos fungos, recordando que eles fazem parte do Reino Fungi e são eucariontes, heterótrofos, uni ou pluricelulares. Destaque
que na parede celular da maioria dos fungos encontrase quitina, o mesmo polissacarídeo existente no exoesqueleto dos artrópodes. No que os fungos se diferem
das algas e das plantas? Que organelas os alunos acreditam que poderão ser observadas ao microscópio óptico?
Faça esses questionamentos aos alunos, pedindo para
que justifiquem suas respostas. Se julgar apropriado,
traga à discussão mais informações provenientes da Bibliografia Complementar, indicada na página 17.
Dependendo do tempo utilizado nesta atividade introdutória você pode optar por iniciar a visualização
das lâminas nesta ou na aula seguinte. Se o tempo dis-
ponível não for muito grande, convém selecionar cinco
ou seis lâminas que você considerar mais significativas.
Para ajudar na exploração do software, distribua aos
alunos o “roteiro de trabalho” (seção Anexos). Você
pode utilizá-lo da forma como sugerimos, alterá-lo ou
criar outro de acordo com suas estratégias didáticas.
Convém explicar para eles que o roteiro contém
orientações gerais e questões que têm o objetivo de
ajudá-los a observar os aspectos mais importantes de
cada lâmina. Oriente-os para não responderem às perguntas neste momento, porque isso poderá atrapalhálos. Deixe que eles leiam o roteiro algumas vezes e, só
depois que estiverem acomodados e prontos, peça para
que comecem a observar o microscópio virtual.
Após observarem as lâminas, pergunte aos alunos
se há alguma dúvida. É importante que todos os esclarecimentos sejam realizados. Ao final, peça para os
estudantes responderem o questionário proposto no roteiro.
(Software):
rio: Plantas
Laminá-
Este laminário possibilita a visualização da estrutura
microscópica das plantas. As imagens evidenciam características morfológicas das células, permitindo que
o aluno perceba a relação existente entre a forma e a
função e faça comparações com outros organismos já
estudados.
Antes de propor aos alunos a exploração do software,
relembre que as plantas fazem parte do Reino Plantae
e se caracterizam por serem organismos eucariontes,
pluricelulares e autotróficos (realizam fotossíntese). O
Reino Plantae abrange as Briófitas, Pteridófitas, Gimnospermas e Angiospermas. Será que os alunos podem
citar os principais aspectos de cada um desses grupos?
Como identificá-los macro e microscopicamente? Se
achar adequado, você também pode citar que se acredita que as primeiras plantas terrestres tenham surgido
das algas verdes, traçando paralelos com o “Laminário
virtual: algas e fungos”, sugerido nesta página. Se julgar apropriado, traga à essa discussão mais informações provenientes da Bibliografia Complementar, indicada na página 17.
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Organizando a
DIVERSIDADE DOS SERES VIVOS
Dependendo do tempo utilizado nesta atividade introdutória você pode optar por iniciar a visualização
das lâminas nesta ou na aula seguinte. Se o tempo disponível não for muito grande, convém selecionar cinco
ou seis lâminas que você considerar mais significativas.
Para ajudar na exploração do software, distribua aos
alunos o “roteiro de trabalho” (seção Anexos). Você
pode utilizá-lo da forma como sugerimos, alterá-lo ou
criar outro de acordo com suas estratégias didáticas.
há aproximadamente 350 milhões de anos, a partir dos
primeiros tetrápodes. O grande sucesso dos amniotas
na conquista do ambiente terrestre é consequência
das adaptações desses animais, surgidas ao longo do
processo evolutivo, como o tegumento impermeável,
a excreção de compostos menos solúveis em água, a
especialização de músculos e ossos para a sustentação
do corpo e para a locomoção, a fecundação interna e,
sobretudo, o ovo amniótico.
Convém explicar para eles que o roteiro contém
orientações gerais e questões que têm o objetivo de
ajudá-los a observar os aspectos mais importantes de
cada lâmina. Oriente-os para não responderem às perguntas neste momento, porque isso poderá atrapalhálos. Deixe que eles leiam o roteiro algumas vezes e, só
depois que estiverem acomodados e prontos, peça para
que comecem a observar o microscópio virtual. Após
observarem as lâminas, pergunte aos alunos se há alguma dúvida. É importante que todos os esclarecimentos
sejam realizados. Ao final, peça para os estudantes responderem o questionário proposto no roteiro.
O entendimento do processo evolutivo que culminou
com a origem dos amniotas é muito importante para a
compreensão da biodiversidade atual e da própria evolução humana, já que todos os mamíferos, juntamente
com os répteis e as aves, descendem do mesmo ancestral amniota.
AVALIAÇÃO
A avaliação pode ser feita baseada nos esquemas desenhados pelos alunos e nas respostas às perguntas do
roteiro. Além das questões sugeridas, você, professor,
pode também propor aos alunos um debate final para
resgatar as questões da primeira aula deixadas como
um desafio e cujas respostas foram deixadas em aberto ou não haviam sido aprofundadas. A visualização e
a análise do material possibilitaram que algumas das
respostas fossem encontradas ou modificadas pelos
alunos? Gerou mais dúvidas? O que não conseguiram
responder? Esse momento permitirá diagnosticar o que
os alunos compreenderam e quais são as dúvidas que
ainda persistem. Volte nas imagens dos cortes sempre
que necessário.
(Software): Conquista do meio terrestre
e adaptações
O software, “Conquista do meio terrestre por vertebrados e adaptações”, apresenta textos e imagens,
combinados com uma atividade interativa, cujo objetivo é fazer os alunos compreenderem um dos grandes
eventos da evolução da vida na Terra: a origem dos amniotas.
Os vertebrados conhecidos como amniotas surgiram
O uso do software oferece várias vantagens no estudo da evolução dos amniotas. Entretanto, antes da
aplicação do mesmo, você, professor, pode optar por
fazer uma introdução, com o objetivo de situar o assunto e explorar conhecimentos prévios dos alunos. Assim,
você pode começar a aula destacando as diferenças e
semelhanças entre os animais vertebrados, instigando
os alunos a buscarem respostas quanto à origem da diversidade dentro do grupo e quanto ao porquê de tantas características compartilhadas entre espécies de
classes diferentes.
Após essa atividade introdutória, você pode deixar os
alunos explorarem o software sozinhos, ou em pequenos grupos. O programa é linear e conduzirá os usuários
no desenvolvimento de todas as atividades propostas.
No entanto, é fundamental que você chame a atenção
dos alunos para pontos importantes da matéria.
Em primeiro lugar, os tetrápodes primitivos não
eram anfíbios, como os conhecemos atualmente, nem
os amniotas primitivos eram répteis. É essencial que os
alunos entendam que os anfíbios surgiram a partir dos
primeiros tetrápodes e que os répteis (além dos mamíferos) surgiram a partir dos primeiros amniotas.
Em segundo lugar, como a parte introdutória do software mostra e você pode reforçar, quando um grupo
de organismos dá origem a um novo grupo, ele não
desaparece, mas continua existindo e evoluindo, exatamente como antes. Por exemplo, quando os peixes
dão origem aos tetrápodes, os primeiros não deixam
de existir, nem param de evoluir, por causa disso. É por
isso mesmo que, na sequência de imagens introdutórias
do software, os peixes são representados do primeiro
ao último desenho, sempre com grande variedade de
espécies.
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Organizando a
DIVERSIDADE DOS SERES VIVOS
Em terceiro lugar, nem todas as características que
trouxeram vantagens aos tetrápodes e amniotas na
ocupação do ambiente terrestre são adaptações para
a vida em terra firme. Por exemplo, o surgimento das
patas dianteiras nos primeiros tetrápodes não ocorreu
quando esses animais já estavam habitando ambientes
secos, mas quando eles ainda viviam na água. Portanto,
as patas surgiram como adaptações para a vida aquática (ver explicação no software).
Portanto, você, professor, precisa trabalhar o conceito de adaptação com cuidado, objetivando ensinar que
nem toda característica útil em determinado ambiente
necessariamente surgiu como uma adaptação para esse
ambiente. Isso significa que nem todas as características são adaptativas.
Procedimento
Na primeira parte da aula, você, professor, pode
fazer uma breve introdução ao assunto, abordando
conceitos fundamentais para o bom aproveitamento
do software. Além disso, você pode começar um curto
debate para descobrir o que os alunos já sabem sobre o
tema e esclarecer pequenas dúvidas.
Assim, você pode optar por mostrar aos alunos fotos
ou figuras de vertebrados de diferentes classes, como
peixes, anfíbios, répteis, etc. Conforme as imagens são
mostradas, deve-se chamar a atenção deles para as semelhanças e diferenças entre os animais, enfocando os
ambientes em que vivem e os problemas que enfrentam.
Uma abordagem mais prática também é muito útil.
Por exemplo, você pode perguntar aos alunos se eles
já nadaram em piscinas, lagos, rios, mar, etc. Deixe
que contem sobre suas experiências pessoais, enquanto
você levanta questões como: “você conseguia enxergar direito dentro d’água?”; “você conseguia respirar
debaixo d’água?”; “é mais fácil andar dentro da piscina ou fora dela?”. Além disso, você pode perguntar
aos alunos se eles já viram, ao vivo ou pela televisão,
peixes, sapos, lagartos, pássaros, etc. De acordo com
as impressões que tiveram, você pode fazer analogias
entre esses animais, destacando semelhanças e diferenças. Com o desenvolvimento de atividades como essas, os alunos poderão compreender melhor as relações
entre animais, ambiente e adaptação.
O conceito de evolução também pode ser trabalhado
antes do uso do software, para que os alunos tenham
uma ideia mais clara das relações de parentesco entre
todos os seres vivos, de bactérias ao ser humano.
Investigando a evolução dos amniotas
Na segunda parte da aula, os alunos irão trabalhar
com o software. Eles podem fazer isso sozinhos, ou
em pequenos grupos, dependendo da disponibilidade
de computadores no laboratório de informática, ou da
maneira que você achar melhor para conduzir a aula e
debater o assunto. Para ajudar na exploração do software, distribua aos alunos o “roteiro de trabalho” (seção Anexos). Você pode utilizá-lo da forma como sugerimos, alterá-lo ou criar outro de acordo com suas
estratégias didáticas.
Convém explicar para eles que o roteiro contém
orientações gerais e questões que têm o objetivo de
ajudá-los a observar os aspectos mais importantes de
cada lâmina. Oriente-os para não responderem às perguntas neste momento, porque isso poderá atrapalhálos. Deixe que eles leiam o roteiro algumas vezes e, só
depois que estiverem acomodados e prontos, peça para
que comecem a observar o microscópio virtual. Após
observarem as lâminas, pergunte aos alunos se há alguma dúvida. É importante que todos os esclarecimentos
sejam realizados. Ao final, peça para os estudantes responderem o questionário proposto no roteiro
Avaliação
Uma forma de se avaliar os alunos, após a utilização
do software, é através de uma discussão em grupo, independentemente da forma como o programa foi trabalhado durante a aula. Os alunos podem ser divididos em
nove grupos, sendo que cada grupo ficará encarregado
de uma das nove adaptações. Cada um deles terá que
explicar, para os demais alunos, sobre a importância
de determinada característica para a conquista do ambiente terrestre pelos vertebrados. Enquanto um grupo
irá discorrer sobre visão, outro irá falar sobre o tegumento, outro sobre fecundação e assim por diante.
Após cada um dos grupos expor suas ideias, você
poderá instigar um debate entre os alunos. Um bom
exemplo é sobre a questão da excreção: enquanto répteis e aves excretam ácido úrico, os mamíferos excretam ureia, embora todos eles sejam amniotas. Desse
modo, você pode levantar questões envolvendo a adaptabilidade ao ambiente terrestre, já que o ácido úrico
é insolúvel e atóxico, porém mais “caro” de ser produzido, enquanto a ureia é mais solúvel e mais tóxica, porém menos custosa. Qual tipo de composto nitrogenado
seria mais adequado ao ambiente terrestre? Aquele que
economizasse mais água, ou aquele que economizasse
mais energia? Você pode explicar aos alunos, usando
esse exemplo, que não existe um único jeito para uma
Versão: julho 7, 2010 7:09 PM
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Organizando a
DIVERSIDADE DOS SERES VIVOS
espécie se adaptar a um determinado ambiente, mas
muitos. Além disso, uma característica que parece, em
princípio, pouco adaptativa, pode ter suas compensações.
Atividades Complementares
1.Elaboração de um exercício em grupo: comparação entre amniotas e artrópodes, destacando-se semelhanças e diferenças. Pode-se fazer um paralelo entre a
conquista do ambiente terrestre por vertebrados e por
invertebrados;
2.Elaboração de um exercício em grupo: comparação entre amniotas e plantas terrestres, destacando-se
semelhanças e diferenças. Pode-se fazer um paralelo
entre a conquista do ambiente terrestre por vertebrados e por plantas;
3.Levantamento bibliográfico de reportagens ou artigos científicos que mostrem a descoberta de fósseis de
tetrápodes e amniotas primitivos. Esse material pode
ser usado em discussões sobre a importância da paleontologia, sobre as evidências da transição água/terra
e até sobre a polêmica “evolucionismo versus criacionismo”.
4.Comparação entre o ovo amniótico de répteis,
aves e monotremados e a placenta de mamíferos placentários.
(Software) qual é a
palavra?
Este software consiste em um jogo para que o aluno
treine os conhecimentos adquiridos de forma lúdica. O
objetivo é acertar a palavra que responde a dica apresentada, escolhendo uma letra por vez. Para abordar os
assuntos indicados neste guia temático, o software irá
trazer questões relacionadas ao sistema de classificação binomial, relacionando-o aos vários filos. Por agregar conhecimentos sobre diversos Reinos, sugerimos
que você proponha este jogo como um fechamento do
estudo da taxonomia, quando as dúvidas a respeito do
sistema de classificação já tenham sido esclarecidas.
Destacamos que, em virtude da existência de uma variedade de nomes em Biologia, este software pode ser
interessante para possibilitar ao aluno o treino dos mesmos, associando-os aos conceitos a que se referem.
Antes de iniciar a exploração do software, distribua
aos alunos o “roteiro de trabalho” (seção Anexos). Você
pode utilizá-lo da forma como sugerimos, alterá-lo ou
criar outro de acordo com suas estratégias didáticas.
Convém explicar para eles que o roteiro contém orientações gerais e questões que têm o objetivo de ajudálos a prestar atenção em pontos importantes do programa. Oriente-os para não responderem às perguntas
durante a exploração do software, porque isso poderá
atrapalhá-los. Deixe que eles leiam o roteiro algumas
vezes e, só depois que estiverem acomodados e prontos, peça para que comecem a jogar.
Após explorarem o programa pela primeira vez, pergunte aos alunos quais palavras eles desconhecem o
significado e promova uma discussão a respeito delas.
É importante que os esclarecimentos sejam realizados.
Ao final, peça para os estudantes responderem o questionário proposto no roteiro.
AVALIAÇÃO
Para avaliar se os alunos compreenderam o conteúdo do jogo, promova uma discussão: O que acharam
dele? Foi possível entender todas as informações? O que
não entenderam direito? A correção do roteiro pode ser
feita na lousa, com os alunos escrevendo as respostas.
Há respostas diferentes? Em que diferem? Sugira que
os alunos joguem novamente, pois há perguntas que
não são mostradas apenas em uma exploração inicial do
software, sendo necessário pelo menos três usos para
que todas as questões tenham sido visualizadas.
(VÍDeo) Seres vivos: Algas, plantas e fungos
Este recurso educacional irá permitir que sejam trabalhadas as principais características das algas, plantas
e fungos, possibilitando ao aluno perceber as semelhanças e diferenças entre esses seres vivos. Antes de
utilizar o vídeo, sugerimos que você realize uma atividade introdutória com os alunos.
Uma sugestão é dividir a classe em três grupos, sendo cada um responsável por um dos três tipos de seres vivos a serem estudados (algas, plantas e fungos).
A proposta é que os alunos possam discutir e organizar
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Organizando a
DIVERSIDADE DOS SERES VIVOS
em conjunto as principais características que os seres
vivos em questão possuem. Você pode oferecer itens a
serem analisados, como reino a que pertence, forma de
nutrição (autotrófica ou heterotrófica), presença ou ausência de vasos e constituição da parede celular. Fique
à vontade para sugerir outros, professor(a).
Deixe que os alunos pensem durante algum tempo
e reúnam as informações discutindo sobre o assunto.
Coloque-se à disposição para o esclarecimento das dúvidas. Enquanto isso, construa um quadro na lousa com
os itens que foram solicitados aos alunos. Peça, então,
para que um aluno de cada grupo preencha na lousa as
características do ser vivo analisado. Após todos inserirem os dados, será possível visualizar melhor algumas
das semelhanças e diferenças existentes entre eles.
É importante, neste momento, que os alunos compreendem que, apesar de muitas pessoas confundirem
algas, plantas e fungos, tratam-se de seres vivos que,
apesar de possuirem característisticas semelhantes,
também se diferem em vários aspectos. Na Bibliografia
Complementar, que consta na página 17, colocamos algumas sugestões de materiais que podem ajudar no desenvolvimento desses assuntos e de outros que possam
surgir e que estejam associados ao tema.
Após a realização desta atividade introdutória, explique aos alunos que será apresentado um vídeo sobre as
diferenças e semelhanças entre algas, plantas e fungos.
Distribua aos alunos o “roteiro de trabalho” (seção Anexos). Você pode utilizá-lo da forma como sugerimos,
alterá-lo ou criar outro de acordo com suas estratégias
didáticas. Convém explicar para eles que o roteiro contém orientações gerais e questões que têm o objetivo
de ajudá-los a prestar atenção em pontos importantes do programa. Oriente-os para não responderem às
perguntas durante a reprodução do vídeo, porque isso
poderá atrapalhá-los. Deixe que eles leiam o roteiro algumas vezes e, só depois que estiverem acomodados e
prontos, inicie a exibição do programa, evitando fazer
interrupções ou comentários. Sugerimos que deixe os
alunos sentarem à vontade para acompanharem melhor
o que será apresentado.
Após assistirem ao vídeo pela primeira vez, pergunte
aos alunos quais palavras eles desconhecem o significado e promova uma discussão a respeito delas. É importante que os esclarecimentos sejam realizados antes
do programa ser reproduzido novamente. Ao final, peça
para os estudantes responderem ao questionário proposto no roteiro.
AVALIAÇÃO
Para avaliar se os alunos compreenderam o conte-
údo do programa, promova uma discussão a respeito
do vídeo: O que acharam dele? Foi possível entender
todas as informações? O que não entenderam direito? A
correção do roteiro pode ser feita na lousa, com os alunos escrevendo as respostas. Há respostas diferentes?
Em que diferem? Se houver necessidade, os trechos do
vídeo poderão ser assistidos novamente e as dúvidas,
discutidas e esclarecidas com os alunos.
(vídeo) Seres vivos:
Animais e ambiente
Este recurso educacional aborda a diversidade existente no Reino Animal, proporcionando uma reflexão a
respeito da existência de espécies tão distintas. Permite ao aluno compreender a relação entre os animais e
o ambiente em que vivem, como a importância da seleção natural. O vídeo traz vários exemplos de adaptações ao ambiente, verificadas em mamíferos, répteis,
aves e insetos.
Antes de iniciar a exibição do programa, distribua
aos alunos o “roteiro de trabalho” (seção Anexos). Você
pode utilizá-lo da forma como sugerimos, alterá-lo ou
criar outro de acordo com suas estratégias didáticas.
Convém explicar para eles que o roteiro contém orientações gerais e questões que têm o objetivo de ajudá-los
a prestar atenção em pontos importantes do programa.
Oriente-os para não responderem às perguntas durante
a reprodução do vídeo, porque isso poderá atrapalhálos. Deixe que eles leiam o roteiro algumas vezes e, só
depois que estiverem acomodados e prontos, inicie a
exibição do programa, evitando fazer interrupções ou
comentários. Sugerimos que deixe os alunos sentarem à
vontade para acompanharem melhor o programa.
Após assistirem ao programa pela primeira vez, pergunte aos alunos quais palavras eles desconhecem o
significado e promova uma discussão a respeito delas.
É importante que os esclarecimentos sejam realizados
antes do vídeo ser reproduzido novamente. Ao final,
peça para os estudantes responderem o questionário
proposto no roteiro.
AVALIAÇÃO
Para avaliar se os alunos compreenderam o conteúdo do programa, promova uma discussão a respeito
do vídeo: O que acharam dele? Foi possível entender
todas as informações? O que não entenderam direito? A
correção do roteiro pode ser feita na lousa, com os alunos escrevendo as respostas. Há respostas diferentes?
Em que diferem? Se houver necessidade, os trechos do
vídeo poderão ser assistidos novamente e as dúvidas,
discutidas e esclarecidas com os alunos.
Versão: julho 7, 2010 7:09 PM
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Organizando a
DIVERSIDADE DOS SERES VIVOS
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
A seguir oferecemos uma lista de livros, filmes e páginas na internet que estão relacionados com os conteúdos que tratamos neste guia. O objetivo desta lista é
ajudá-lo a ganhar tempo com sua pesquisas e oferecer
indicações de bons materiais, que poderão ser usados
para enriquecer ainda mais as suas aulas ou mesmo para
as atividades de recuperação dos alunos com maior dificuldade.
-Guia ilustrado de aves com fotografias e informações básicas sobre várias espécies comuns no estado de
Minas Gerais, que também pode ser usado para estados
vizinhos. ANDRADE. M. A. Aves Silvestres de Minas Gerais. Belo Horizonte: Conselho Internacional de Preservação das Aves. 1992.
-Guia ilustrado com fotografias das aves mais comuns
no estado do Rio Grande do Sul e suas descrições. Muito
útil para todos os estados da região sul do país. BELTON,
W. Aves do Rio Grande do Sul (Distribuição e Biologia).
São Leopoldo: Editora da Universidade do Vale do Rio
dos Sinos, 1994.
-Guia ilustrado com pranchas e informações resumidas sobre boa parte das espécies de aves amazônicas.
BERNARDINO, F.R.; OMENA, R. S. Aves da Amazônia
(Guia de Campo). Manaus: Paper Editora. 1999.
-Obra muito didática direcionada a leigos interessados em conhecer um pouco mais sobre a avifauna brasileira. BOMSCHEIN, M.R.; LOPES, R.B.; REINERT, B.L. Conhecendo Aves Silvestres Brasileiras. Londrina: Grupo
Ecológico Vida Verde de Cornélio Procópio, 2004.
-Guia ilustrado com pranchas e contendo informações básicas sobre as espécies mais comuns do campus
da USP da cidade de São Paulo. Este guia é muito útil
para praticamente todas as regiões urbanas de todo o
país. CAMARGO, H. F; HOFLING, E. Aves no Campus da
USP. São Paulos: Edusp, 1993
-Guia ilustrado com fotografias das espécies mais comuns na região da Grande São Paulo que também é útil
para a maior parte das regiões urbanas localizadas no
bioma da Mata Atlântica. DEVALEY, P.F.; ENDRIGO, E.
Guia de Campo: Aves da Grande São Paulo. São Paulo:
Aves e Fotos, 2004.
-Guia ilustrado com fotografias das espécies presentes em áreas preservadas do bioma da Mata Atlântica.
ENDRIGO, E. Aves da Mata Atlântica. São Paulo: Avis
Brasilis. 2005.
-Obra importante não só para a identificação da
quase totalidade das espécies brasileiras, mas também
para nortear projetos de paisagismo que as atraiam.
FRISCH, J. D.; FRISCH, C. D. Aves brasileiras e plantas
que as atraem. São Paulo: Ecoltec. 2005
-Guia ilustrado com fotografias das espécies típicas
do interior do estado de São Paulo, que também pode
ser útil a outros estados que estejam na área de transição entre a Mata Atlântica e o Cerrado. REGALADO,
L.B. Observando aves em áreas verdes de Sorocaba e
região. Sorocaba: Escrituras, 2007
-Guia ilustrado com pranchas de praticamente todas as espécies que habitam o Brasil não amazônico.
SIGRIST, T. Aves do Brasil Oriental. São Paulo: Avis Brasilis, 2007
-Uma das referências mais importantes sobre a avifauna brasileira. Apresenta informações sobre espécies
de diversas regiões do território nacional. SANTOS, E.
Pássaros do Brasil. Rio de Janeiro: Littera Maciel, 1992
-Uma das melhores obras sobre aves brasileiras.
Pode ser um tanto complicada ao leigo, mas apresenta
informações sobre todas as espécies descritas em nosso país. SICK, H. Ornitologia Brasileira. Brasília: Nova
Fronteira, 1997
-Guia ilustrado com pranchas de todas as espécies
brasileiras descritas na data de publicação. SOUZA, D.
Todas as Aves do Brasil: Guia de Campo para Identificação. Feira de Santana: Dall, 2004.
-Livro bastante abrangente e interessante que faz
um grande apanhado da vida na Terra. Excelente fonte de consulta. MARGULIS, Lynn e SCHWARTZ, Karlene
Versão: julho 7, 2010 7:09 PM
17
Organizando a
DIVERSIDADE DOS SERES VIVOS
V. Cinco reinos: um guia ilustrado dos filos da vida na
Terra. Rio de Janeiro: Editora Guanabara Koogan S.A.,
2001
Livro que trata, principalmente, da evolução dos seres vivos no planeta a partir de uma perspectiva mutualística: MARGULIS, Lynn e SAGAN, Dorion. Microcosmos:
quatro bilhões de anos de evolução microbiana. São
Paulo: Editora Cultrix., 2002.
-Site do ICBUSP, voltado para a educação em microbiologia. Possui vários jogos. Disponível em: www.
icb.usp.br/~bmm/bmm_dpto/index.php?option=com_
content&task=category&sectionid =3&id=10&Itemid=24
- acesso em maio/2010.
-Site, em inglês, que faz um apanhado abrangente
sobre micro-organismos em geral, incluindo informações sobre ecologia microbiana. Microbe Zoo, Digital
Learning Center for Microbial Ecology, Michigan State
University. Disponível em: http://commtechlab.msu.
edu/sites/dlc-me/index.html -acesso em maio/2010.
-Site, em inglês, que traz informações sobre microorganismos em geral. Especial atenção na coluna Learn About Microbiology e no item Microbeworld. Neles
é possível encontrar algumas curiosidades. American
Society for Microbiology. Disponível em: www.asm.org acesso em maio/2010.
-Site, em inglês, que traz pequenos vídeos sobre
micro-organismos em geral. Microbiology Vídeo Library. Disponível em: www.microbiologybytes.com/video/
videoindex.html - acesso em maio/2010.
-Site do Projeto Brasil 500 pássaros, que traz uma
descrição de várias espécies existentes em nosso país.
Também disponibiliza um jogo sobre o assunto. Disponível em: http://webserver.eln.gov.br/Pass500/BIRDS/
INDEX.HTM - acesso em maio/2010.
-Site do Centro de Estudos Ornitológicos. Disponível
em: www.ceo.org.br - acesso em maio/2010.
-Site do Comitê Brasileiro de Registros Ornitológicos.
Disponível em: www.cbro.org.br/CBRO/index.htm acesso em maio/2010.
-Guia Interativo de Aves Urbanas. Disponível em:
www.giau.ib.unicamp.br - acesso em maio/2010.
-Site do Projeto Plantar Pássaros. Disponível em:
http://plantarpassaros.multiply.com - acesso em:
maio/2010.
-Neste endereço é possível encontrar textos voltados
para o professor sobre a classificação dos seres vivos e a
caracterização dos cinco reinos, inclusive com algumas
sugestões de atividades e exercícios: Centro de Divulgação Científica e Cultural. USP. Ciências para professores do ensino fundamental. Disponível em: http://
educar.sc.usp.br/ciencias/seres_vivos/seresvivos2.
html - acesso em: maio/2010.
-Neste endereço é possível encontrar sugestões de
atividades que ensinam a construir e interpretar cladogramas: Bio. Editora Saraiva. Atividades. Disponível
em:
http://biosonialopes.editorasaraiva.com.br/sonialopes/site/apoioaoprofessor/atividades.cfm - acesso em: maio/2010.
-O site disponibiliza um arquivo com sugestões de atividades simples sobre classificação biológica: Grupo de
Estudos em Educação Matemática e Científica. Prefeitura Municipal de Caxias do Sul. GEEMC. Disponível em:
www.caxias.rs.gov.br/geemac/_upload/encontro_41.
pdf - acesso em: maio/2010.
-O site sugere uma atividade de construção de um
banco de dados de seres vivos: EducaRede. Turbine sua
aula. Os autores sugerem o uso no Ensino Fundamental, mas você pode avaliar a possibilidade de utilizá-la
com a sua turma. Disponível em: www.educarede.org.
br/educa/index.cfm?pg=ensinar_e_aprender.turbine_
interna&id_dica=126 - acesso em: maio/2010.
-Página, em inglês, da Universidade de Uppsala, con-
Versão: julho 7, 2010 7:09 PM
18
Organizando a
DIVERSIDADE DOS SERES VIVOS
tendo muitas informações sobre a vida de Lineu, com
inúmeras ilustrações, fotografias e documentos históricos: Uppsala Universitet. Linné on line. Disponível em:
www.linnaeus.uu.se/online/index-en.html - acesso
em: maio/2010.
-Artigo on-line sobre a vida de Lineu: Revista FAPESP on
line. FAPESP. Coluna Neotrópicas. Disponível em: www.
revistapesquisa.fapesp.br/?art=4583&bd=2&pg=1&lg=
- acesso em maio/2010.
Também vale uma busca de mais recursos sobre este
tema no Portal do Professor (http://portaldoprofessor.mec.gov.br/index.html). Localizamos alguns bem
interessantes nestes endereços:
-Animação que apresenta os níveis taxonômicos,
usando como exemplos a classificação do milho e da
mosca de fruta. Disponível em: http://portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnica.html?id=11071 - acesso em
maio/2010.
No Portal do Professor também há sugestões de aulas que poderão lhe dar ideias para mais atividades com
os alunos, como estas que selecionamos:
-Aula com o objetivo de proporcionar ao aluno uma
reflexão sobre a importância da taxonomia, relacionar
o nome das plantas populares com o nome científico e
analisar a importância da classificação nas demais áreas do conhecimento e da nossa vida. Disponível em:
http://portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnicaAula.html?aula=15329 -acesso em maio/2010.
-Aula que tem a proposta de apresentar as características gerais dos fungos e exemplificar algumas doenças causadas por esses organismos. Disponível em:
http://portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnicaAula.html?aula=1176 -acesso em maio/2010.
Se desejar, professor(a), você poderá verificar os materiais que estão disponíveis no Banco Internacional de
Objetos Educacionais (http://objetoseducacionais2.
mec.gov.br), como os que indicamos abaixo:
-Hipertexto que caracteriza os reinos Monera e Fungi,
ressaltando aspectos como metabolismo, classificação,
estrutura e importância dos seres que os compõem.
Disponível em: http://objetoseducacionais2.mec.gov.
br/handle/mec/2324 -acesso em maio/2010.
Em todas as atividades propostas, recomendamos o
trabalho com o livro didático por você adotado. Abaixo
apresentamos algumas dicas de onde os assuntos relacionados a essa unidade temática podem ser encontrados nos livros de Biologia do PNLEM:
ADOLFO, A. CROZETTA, M. LAGO, S. Biologia. Volume único. 2a edição – 2005. Editora IBEP. Os temas
propostos no livro do aluno são distribuídos em dez unidades temáticas. A classificação dos seres vivos é assunto da unidade 5 (“Seres vivos”).capítulo 1 (“Os cinco
grandes reinos”). Os autores apresentam uma descrição geral dos reinos Monera, Protista, Fungi, Metaphyta
(Plantae) e Animalia (Metazoa). Também é abordada a
questão da classificação dos vírus, que representam um
reino à parte em virtude de serem acelulares. Nos quadros “Conhecimento cotidiano” você pode encontrar
mais ideias para a realização de atividades com seus
alunos, como a formação de fungos.
AMABIS, José Mariano. MARTHO, Gilberto Rodrigues. Biologia. Volumes 1, 2 e 3. 2a Edição – 2005.
Editora Moderna. Os temas dessa obra estão distribuídos entre os volumes de acordo com os níveis de organização da vida: as células, os organismos e as populações. Ao estudar os temas indicados neste guia,
consulte o volume 2 desta coleção, que está organizado
em cinco partes. Na parte I, capítulo I (“Sistemática,
classificação e biodiversidade”), você poderá encontrar
um histórico da classificação biológica, com destaque
para os trabalhos de LIneu. São descritas a nomenclatura binomial, as categorias taxonômicas e as normas
da moderna classificação. Há apresentação de cladogramas e uma descrição das características dos cinco
Reinos em que os seres vivos estão organizados. Confira
também a sugestão de leitura (“Sistemática dos protistas e filogenia”) e as atividades no final do capítulo.
FAVARETTO, J. A. MERCADANTE, C. Biologia. Volume único. 1a edição – 2005. Editora Moderna. A obra
“Biologia”, de Favaretto e Mercadante, possui três unidades. A unidade II (“A unidade da vida”), capítulo 18
(“Bases biológicas da classificação”) oferece a você,
professor(a), informações que podem complementar
Versão: julho 7, 2010 7:09 PM
19
Organizando a
DIVERSIDADE DOS SERES VIVOS
o tratamento deste assunto em sala de aula. Consulte
a tabela com os aspectos referentes aos cinco reinos,
que apresenta os seguintes itens: “número de células”,
“parede celular”, “envoltório nuclear”, “nutrição” e
“reprodução”. Essa organização pode lhe dar ideias
para a realização de atividades em sala de aula, como
as que foram sugeridas neste guia.
FROTA-PESSOA, O. Biologia. Volumes 1, 2 e 3. 1a
Edição – 2005. Editora Scipione. Indicamos a consulta ao volume 3 desta coleção, que reúne 8 unidades
temáticas. Na unidade 7 “A sequência das espécies”,
capítulo 20 (“Os eucariotos”) há um quadro com as características dos cinco Reinos, considerando “tipo de
célula”, “Número de célula”, Forma principal de nutrição”, “Motilidade (movimento)”, “Parede celular”
e “Reprodução”. Atente sempre para os quadros “E a
vida continua” e “Pensar e decidir”, distribuídos nos
três volumes, que complementam de maneira criativa
os assuntos tratados.
LAURENCE, J. Biologia. Volume único. 1a edição –
2005. Editora Nova Geração. O livro do aluno encontrase organizado em seis unidades, que agrupam ao todo
41 capítulos. Na unidade 4 (“Os seres vivos”), capítulo
13 (“Os seres vivos e os vírus”), o autor apresenta as
principais regras taxonômicas vigentes na atualidade. A
obra traz uma reflexão a respeito das diferenças entre
os seres vivos que justificam a organização deles em
reinos diferentes, tratando, por exemplo, dos fungos
e vírus, que apresentam determinadas peculiaridades.
Caso considere interessante, é possível trabalhar com
os alunos as questões propostas no final deste capítulo,
antes de oferecer aos alunos os recursos educacionais
mencionados neste guia.
LINHARES, S. GEWANDSZNAJDER, F. Biologia. Volume único. 1a edição – 2005. Editora Ática. Essa
obra é dividida em nove unidades. Na unidade IV (“A
diversidade da vida”), verifique os capítulos 15 (“Classificação dos seres vivos”), 18 (“Protistas”), 19 (“Fungos”), 20 (“Algas verdes, vermelhas e pardas e ciclos
reprocutivos”). Briófitas e pteridófitas, bem como gimnospermas e angiospermas são abordados nos capítulos
21 e 22 desta mesma unidade. As seções “Aplique seus
conhecimentos” trazem temas que podem resgatar alguns conceitos e motivar discussões antes do trabalho
com os recursos educacionais.
LOPES, S. ROSSO, S. Biologia. Volume único. 1a
edição – 2005. Editora Saraiva. O livro do aluno é composto por sete unidades. Para trabalhar com os temas
propostos neste guia, sugerimos a consulta à unidade
4 (“Evolução”), capítulo 17 (“Evolução e classificação”), que explica a importância da taxonomia e ajuda
o aluno a construir cladogramas. Nas unidades 5 (“Vírus, procariontes e protistas”, capítulo 20 “Protistas),
6 (“Plantas”, capítulo 21 “Evolução e classificação das
plantas”) e 7 (“Os fungos e os animais”, capítulo 24
“Fungos”), é possível encontrar em detalhes as características desses seres vivos. Veja também os “Temas
para discussão” no final de cada capítulo.
PAULINO, W. R. Biologia. Volumes 1, 2 e 3. 1a Edição – 2005. Editora Ática. Professor(a), no volume 2
desta coleção há informações sobre os critérios básicos
para classificação dos seres vivos em reinos distintos
(Unidade 1, capítulo 1, “A biodiversidade e o sistema
de classificação dos seres vivos”). A obra, além de apresentar o sistema de classificação organizado em cinco
reinos (Monera, Protista, Fungi, Plantae e Animalia),
também traz os sistemas de classificação propostos por
outros autores e as regras de nomenclatura. Se julgar
interessante, verifique os capítulos 3 (“Reino Monera”),
4 (“Reino Protoctista”), 5 (“Fungi”) e 6 (“Reino Plantae: aspectos gerais”).
SILVA JÚNIOR, C. SASSON, S. Biologia. Volumes 1,
2 e 3. 8a Edição – 2005. Editora Saraiva. Ao trabalhar com os recursos educacionais indicados neste guia,
busque o volume 1 desta coleção, que contém cinco
unidades temáticas. Na unidade 1 (“Biodiversidade e
classificação”), os autores abordam a importância da
classificação biológica, justificando suas aplicações.
Também são apresentadas a nomenclatura binomial,
proposta por Lineu, a divisão em Reinos e o conceito de
homologia, que pode ajudar os alunos no momento de
trabalharem com o experimento “Observação de bicos
e patas de aves: a ave e o ambiente”. O final deste capítulo apresenta uma sugestão de leitura (“Chaves de
identificação”), que explica como são realizados os trabalhos de identificação de espécies e traz um exemplo
das chaves dicotômicas. O quadro “Interpretando a leitura” menciona uma sugestão de atividade (classifica-
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20
Organizando a
DIVERSIDADE DOS SERES VIVOS
ção de um louva-a-deus), que pode ser feita em sala de
aula. Consulte as questões e propostas para discussão,
que podem ajudar a complementar os exercícios propostos nos roteiros de trabalho indicados neste guia.
ANEXOS
Professor(a), a seguir iremos sugerir alguns materiais e roteiros de trabalho com tarefas envolvendo os
recursos educativos anteriormente mencionados. Você
poderá utilizá-los integralmente ou apenas consultá-los
como base para elaborar outros, conforme o seu planejamento didático.
Versão: julho 7, 2010 7:09 PM
21
Organizando a
DIVERSIDADE DOS SERES VIVOS
SUGESTÃO DE ROTEIRO DE TRABALHO:
Biografias: Lineu, o pai da taxonomia moderna
Nome: __________________________ N°_____ Série: _____ Data: ________
Você ouvirá um programa sobre a vida de Carlos Lineu (Carl von Linné, em sueco, ou Carolus
Linnaeus, na forma latina), um naturalista que foi muito importante para o desenvolvimento de uma
área da Biologia chamada taxonomia (ou Sistemática). Este guia tem o objetivo de ajudá-lo a ouvir
com mais atenção algumas das informações que serão relatadas durante o programa.
Leia as perguntas duas ou mais vezes antes do áudio começar. Isso vai ajudá-lo a prestar mais atenção
nas informações importantes para o trabalho que será realizado mais tarde. Não se preocupe em responder as questões enquanto ouve o programa, porque isso poderá atrapalhá-lo. Apenas tente anotar
as palavras que você não conhece para, depois, descobrir o que significam.
Fique atento, também, nas músicas e nos outros sons que serão tocados, porque eles o ajudarão a se
envolver mais com a história relatada. Bom programa!
Questões:
1. Onde e quando Lineu viveu?
2. O que é taxonomia?
3. O que é sistema de nomenclatura binomial?
4. Por que é importante saber o nome das coisas?
5. Antes de Lineu divulgar o sistema de nomenclatura binomial, como eram os nomes das espécies?
6. Qual era a profissão que os pais de Lineu queriam que ele exercesse?
7. Qual foi a profissão que Lineu acabou seguindo?
8. Por que a medicina não era uma profissão muito prestigiada na época em que Lineu viveu?
9. Qual a relação entre Deus e o trabalho de Lineu como taxonomista?
10. O que é o sistema de classificação sexual proposta por Lineu?
11. Qual era a categoria de classificação mais ampla proposta por Lineu?
12. O que era o grupo ‘‘Paradoxo’’?
13. Lineu acreditava na evolução das espécies?
14. O sistema de classificação era natural, isto é, agrupava os seres vivos de acordo com o parentesco
evolutivo?
Relação de palavras desconhecidas:
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22
Organizando a
DIVERSIDADE DOS SERES VIVOS
SUGESTÃO DE ROTEIRO DE TRABALHO:
Radionovela: Ah se eu fosse uma bactéria
Nome: __________________________ N°_____ Série: _____ Data: ________
Você ouvirá uma radionovela que, através de uma dramatização, apresentará informações
básicas sobre as bactérias. Este guia tem o objetivo de ajudá-lo a ouvir com mais atenção algumas
das informações que serão relatadas durante o programa. Leia as perguntas duas ou mais vezes antes
de começar a ouvir o programa. Isso vai ajudá-lo a prestar mais atenção nas informações importantes
para o trabalho que será realizado mais tarde. Não se preocupe em responder às questões enquanto
ouve o programa, porque isso poderá atrapalhá-lo. Apenas tente anotar as palavras que você não
conhece para depois descobrir o que significam.
Bom programa!
Questões:
1. Qual a relação entre as bactérias e os odores corporais desagradáveis, como o chulé?
2. Cite ao menos dois locais do corpo humano onde podemos encontrar grande concentração de
bactérias.
3. Quais podem ser os papéis das bactérias nas teias alimentares?
4. Qual é o tipo de reprodução utilizada pelas bactérias quando há um rápido crescimento
populacional?
5. Que formas de nutrição podem ser encontradas em bactérias?
6. Quais fatores naturais limitam o crescimento populacional de bactérias?
7. Em que tipos de ambientes podemos encontrar bactérias?
8. Cite uma possível consequência para o meio ambiente caso houvesse uma eliminação generalizada
de bactérias.
9. Uma pessoa saudável apresenta bactérias em seu corpo? Explique.
10. Podemos considerar as bactérias organismos nocivos ao homem e ao meio ambiente? Explique.
Relação de palavras desconhecidas:
Versão: julho 7, 2010 7:09 PM
23
Organizando a
DIVERSIDADE DOS SERES VIVOS
PRÁTICA LABORATORIAL DE BIOLOGIA
Chave taxonômica de identificação para ordens de insetos
Nome: __________________________ N°_____ Série: _____ Data: ________
Objetivo da aula prática:
Esta aula tem por objetivo identificar as ordens às quais pertencem alguns insetos que foram coletados em ambientes próximos ao que vivemos, por meio da utilização de uma chave de identificação
das ordens mais comuns de insetos.
Protocolo Experimental
Materiais:
• Insetos coletados previamente;
• Pinças;
• Lupa ou lente de aumento.
Procedimento:
1. Coletar previamente alguns insetos dentro de sua casa ou da escola, no quintal, no jardim de casa
ou da escola, e nas praças próximas;
Coleta dos insetos
Muitos insetos podem ser encontrados sobre plantas. Eles estão presentes também no ambiente doméstico, às vezes em grãos alimentícios, ou em livros e papéis, ou ainda sobre os animais domésticos
ou de estimação. Alguns insetos vivem em situações ocultas, como sob pedras, pedaços de madeira ou
cascas de árvores. Frutas caídas do pé e em decomposição contém verdadeiras comunidades de insetos. MUITO CUIDADO AO CAPTURAR OS INSETOS POIS ESTES PROCURARÃO SE DEFENDER PICANDO OU
MORDENDO, PORTANTO MANUSEIE OS INSETOS COLETADOS COM PINÇAS. Procure no solo, entre folhas
caídas, nas copas das árvores e em pequenos corpos e cursos d’água. A coleta de insetos é feita por
meio de diferentes tipos de redes, na coleta direta ou ativa. Nesta etapa, os alunos podem construir
instrumentos de coleta de insetos. Dependendo dos métodos utilizados, as coletas podem ser divididas
em duas categorias:
• Ativas – o coletor utiliza rede entomológica ou de varredura, pinças e frasco matador.
• Passivas – onde o coletor deixa que as armadilhas façam o trabalho de captura, sem sua interferência
direta.
Material de coleta
Recipientes para acomodar os insetos capturados vivos (pequenos vidros transparentes, por exemplo);
veneno para matar os insetos capturados vivos (acetona comum, éter ou amoníaco, por exemplo); alguns vidros com boca grande, para asfixiar insetos maiores e, sobretudo, borboletas, cujas asas não
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24
Organizando a
DIVERSIDADE DOS SERES VIVOS
podem ter contato com os venenos líquidos; pequenos envelopes para acomodar borboletas, pinças,
puçá e rede de varredura.
Figura 1: Em A - puçá, em B - rede de varredura, em C – frasco para sacrifício e em D - envelope entomológico
REDE ENTOMOLÓGICA. Também denominada puçá, é constituída por um cabo de madeira ou outro
material leve (como alumínio), ao qual vai preso um aro de metal e um saco de filó ou organza (voil)
com o fundo arredondado. É ótima para se capturar insetos em vôo, como libélulas, borboletas e mariposas, moscas, abelhas, vespas, cigarras e outros.
REDE DE VARREDURA. É parecida com a rede entomológica, mas a armação de metal é mais reforçada
e reta na extremidade. O saco é geralmente feito de lona ou outro tecido resistente. A vegetação é
“varrida” com ela, e assim muitos insetos acabam sendo coletados.
FRASCO PARA SACRIFÍCIO DOS INSETOS. Em um vidro (um frasco de maionese de 500g, vazio e com
tampa, servirá muito bem) coloca-se um pouco de algodão no fundo para diminuir a mobilidade dos
insetos e amortecer os impactos dos movimentos, para não danificar a estrutura dos insetos. O frasco
deve ser fechado, colocado em congelador e os insetos devem aí permanecer somente até que morram (cerca de 10 a 15 minutos).
ENVELOPE ENTOMOLÓGICO. Com uma folha de papel,dobrar conforme a indicação da figura 1D. Serve
para acondicionar as borboletas e mariposas com as asas dobradas.
dentificação de insetos através da Chave de identificação para ordens de insetos
1.Observar os insetos coletados e identificá-los através da Chave de identificação para ordens de insetos (Tabela 1), de acordo com as instruções abaixo.
Verificar que os insetos apresentam o corpo dividido em três partes (cabeça, tórax e abdome) e três
pares de pernas. Caso encontre animais com 4 pares de pernas (aracnídeos) ou mais (diplópodos,
quilópodos ou crustáceos), estes não se enquadrarão na chave abaixo (Tabela 1);
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Organizando a
DIVERSIDADE DOS SERES VIVOS
Observar atentamente as características morfológicas dos insetos coletados, utilizado para isto uma
lupa ou lente de aumento;
2.Relacionar as características morfológicas do inseto para determinar a qual ordem este pertence,
usando a chave de identificação para ordens de insetos, apresentada na tabela 1. Esta chave se baseia
na dicotomia das características morfológicas apresentadas pelos insetos, e deve ser usada da maneira que explicamos a seguir.
Com o inseto em mãos, a primeira coisa que deve ser feita é ler o item 1 da chave, onde está escrito: “1.a. - Insetos com asas conspícuas” e “1.b. - Asas não conspícuas ou ausentes”. Verifique então
essa característica no inseto. Se estiver de acordo com o item “1.a.” (se tiver asas conspícuas), siga
para o item do número da coluna à direita, ou seja, 2. E se o inseto se encaixar no item “1.b.” (se as
asas forem não conspícuas ou ausentes), faça a mesma coisa: siga para o item do número da colula à
direita, ou seja, 11.
3.Após a identificação das ordens às quais pertencem os insetos coletados, pesquisar no seu livro de
biologia ou em casa o nome popular dos insetos desconhecidos.
4.Desenhar um dos insetos coletados e identificá-lo com seu nome popular e a ordem a que pertence.
Questões:
1.Qual a importância biológica da classificação dos seres vivos?
2.Qual a categoria taxonômica mais abrangente de acordo com Lineu?
3.Como a classificação dos seres vivos colabora com os estudos de evolução das espécies?
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Organizando a
DIVERSIDADE DOS SERES VIVOS
Tabela 1 - Roteiro de observação. Experimento: Chave de classificação de insetos
Chave de identificação para ordens de insetos
1.a.
Insetos com asas visíveis
1.b.
Asas não visíveis ou ausentes
Insetos com Asas
2.a.
Um par de asas
2.b.
Dois pares de asas
3.
Só um par de asas
4.a.
Os dois pares são diferentes na estrutura (1º. Mais espesso que o 2º.)
4.b.
Os dois pares são semelhantes na estrutura
5.a.
1º. par mais espesso, em forma de carapaça (ver figura 4)
5.b.
6.a.
1º. par de asas coriáceas na base e membranosa nas extremidades, aparelho bucal sugador (fig.3)
6.b.
1º. Par de asas coriáceas com nervuras, aparelho bucal mastigador
7.a.
Seis pernas para caminhar
7.b.
Pernas posteriores longas para saltar
Parte do 1º. par de asas coriácea (mais espessa, mais grossa)
2
11
3
4
Diptera
5
8
Coleoptera
6
Hemiptera
8.b.
9.a.
Asas não cobertas com escamas, claras e membranosas
7
Blattodea
Orthoptera
Lepidoptera
9
Aparelho bucal sugador
Hemiptera Sub-ordem Homoptera
9.b.
Aparelho bucal não sugador
10
Hymenoptera
Odonata
Asas cobertas com escamas
8.a.
Asas com poucas ou nenhuma nervura
10.a.
Asas com muitas nervuras
10.b.
11.a.
Insetos sem Asas
Muitos dos insetos não possuem asas quando adultos. Alguns deles estão listados abaixo:
Cintura estreita, sem projeções caudais na extremidade do abdome
11.b.
Cintura larga, com duas projeções caudais curtas na extremidade do abdome
11.c.
Pequenos insetos achatados lateralmente, aparelho bucal sugador, pernas posteriores saltadoras
11.d.
Insetos muito delicados com caudas e antenas filiformes, longas e unidas
Hymenoptera
Isoptera
Siphonaptera
Thysanura
Tipos de aparelho bucal de insetos. Em A, mastigador; em B, sugador labial; em C, sugador maxilar; Em D, lambedor
Tipos de asas de insetos. Em A, membranosas; em B, com escamas; em C, carapaça; em D, coriácea e membranosa nas extremidades;
em E, membranosas com muitas nervuras.
Versão: julho 7, 2010 7:09 PM
27
Organizando a
DIVERSIDADE DOS SERES VIVOS
PRÁTICA LABORATORIAL DE BIOLOGIA
A diversidade de aves como modelo para o estudo da classificação e da evolução dos seres
vivos – Aula 1
Nome: __________________________ N°_____ Série: _____ Data: ________
Objetivo da aula prática:
Identificar conhecimentos prévios sobre a diversidade de espécies de aves e usar caracteres morfológicos para classificá-las.
Procedimento:
1) Listar o maior número possível de aves que o grupo conhece e escrever informações sobre essas espécies.
2) Agrupar as aves listadas conforme suas semelhanças.
Versão: julho 7, 2010 7:09 PM
28
Organizando a
DIVERSIDADE DOS SERES VIVOS
PRÁTICA LABORATORIAL DE BIOLOGIA
A diversidade de aves como modelo para o estudo da classificação e da evolução dos seres
vivos – Aula 2
Nome: __________________________ N°_____ Série: _____ Data: ________
Objetivo da aula prática:
Identificar conhecimentos prévios sobre a diversidade de espécies de aves e usar caracteres morfológicos para classificá-las.
Procedimento:
1) Observar as aves nas áreas verdes da própria escola ou de suas proximidades, segundo o roteiro de
observação (Tabela 1)
Ao observar as espécies em seus ambientes naturais, preste atenção principalmente aos formatos dos
pés e dos bicos e procure reconhecê-los na Tabela 1, anotando as observações na Tabela 2 (você pode
usar as letras para ganhar tempo, ex: pé tipo a e bico tipo o). Anote, se possível, outras características
das espécies, como os alimentos que consomem, a forma como se locomovem e o ambiente em que
vivem.
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Tabela 1: Tipos mais comuns de pés e bicos de aves.
PÉS
!
!
!
!
Gavião: músculos fortes, unhas curvas, Pé generalista: típico dos passarinhos. Dois ou três dedos muito fortes usados Dois dedos para frente e dois para trás.
longas e afiadas. Três dedos para fren- Pode ser usado para caminhar, pular e para caminhar, correr e eventualmente Os pares de dedos ficam juntos, um
te e um para trás.
se defender.
empoleirar-se.
para cada lado.
!
!
Dedos extremamente longos em rela- Dedos bem separados – 3 para frente e Membrana entre os dedos
ção ao comprimento dos pés.
1 para trás - e pernas longas.
!
BICOS
Bico médio, largo e alto.
!
!
!
Dois dedos para a frente e dois para
trás (todos fortes) com unhas curvas
!
!
!
Bico extremamente longo, fino e reto. Bico totalmente curvo, forte e pontu- Bico curvo na ponta e afiado.
do.
!
!
Bico muito longo, fino e levemente
curvo.
!
Bico generalista: curto ou médio, fino, Bico alto, largo, forte e triangular, típi- Bico curto e triangular (grosso na Bico médio com a ponta curva.
às vezes levemente curvo na ponta e co de espécies que não voam.
base).
que funciona como uma pinça para
capturar alimentos pequenos ( o mais
comum ).
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!
Bico desproporcionalmente longo e le- Bico muito comprido e achatado na Bico triangular, fino e pontudo.
ponta.
vemente curvo.
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Tabela 2: Anotações sobre as espécies avistadas
Espécie
(Se não souber o nome descreva
a aparência geral para tentar
identificá-la posteriormente.)
Tipo de pé
Tipo de bico
Alimentação
Hábitos e habitat
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PRÁTICA LABORATORIAL DE BIOLOGIA
A diversidade de aves como modelo para o estudo da classificação e da evolução dos seres
vivos – Aula 3
Nome: __________________________ N°_____ Série: _____ Data: ________
Objetivo da aula prática:
Identificar adaptações de órgãos aos hábitos de vida das aves, classificá-las conforme as características observadas e criar hipóteses para a evolução dessas adaptações.
Procedimento:
Cada grupo deve responder às seguintes questões com base nas observações feitas na aula anterior (anotações na Tabela 2):
Questões:
1) Podemos perceber que a diversidade das espécies de aves é muito grande e que, portanto, é necessário dividir as espécies em grupos (ordens, famílias e gêneros) para que seja possível estudá-las separadamente.
Agrupe as espécies observadas pelo seu grupo conforme as características abaixo (uma de cada vez):
1º Classificação: usando como critério o formato dos pés;
2º Classificação: usando como critério o formato dos bicos;
2) As classificações acima foram idênticas? Qual seria sua explicação para esse fato?
Questões para serem respondidas em casa e entregues na próxima aula (em grupo):
1. Relacione o formato do bico e dos pés de cada espécie a seus hábitos de vida (alimentação, comportamento, ambiente onde vive etc.).
2. Escolha dois exemplos de adaptações citadas acima e elabore uma explicação para seu surgimento
neste grupo de aves.
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SUGESTÃO DE ROTEIRO DE TRABALHO:
Laminário: algas e fungos
Nome: __________________________ N°_____ Série: _____ Data: ________
Nesta aula você irá observar, usando o microscópio virtual, lâminas com células de algas e fungos.
Procure examinar as lâminas com calma, explorando o material e observando todas as áreas destacadas. Faça comparações daquilo que é capaz de ver nos diferentes aumentos. Esquematize e desenhe o
que pode ser visualizado, colocando a identificação de estruturas importantes e, também, o aumento
utilizado na observação. Escolha sempre uma célula para esquematizar. Utilize todo o espaço dentro
dos quadros.
Características principais:
Aumento: ______ X
Características principais:
Aumento: ______ X
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SUGESTÃO DE ROTEIRO DE TRABALHO:
Laminário: algas e fungos
Características principais:
Aumento: ______ X
Características principais:
Aumento: ______ X
Características principais:
Aumento: ______ X
Versão: julho 7, 2010 7:09 PM
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Organizando a
DIVERSIDADE DOS SERES VIVOS
SUGESTÃO DE ROTEIRO DE TRABALHO:
Laminário: algas e fungos
Questões:
1.Cite cinco características das células de algas observadas.
2. Cite cinco características das células de fungos observadas.
3. Quais as semelhanças entre as células de algas e fungos, visíveis ao microscópio?
4. Quais as diferenças entre as células de algas e fungos, visíveis ao microscópio?
5. Cite a qual reino pertencem as algas, listando três características comuns entre os seres vivos deste
reino.
6. Cite a qual reino pertencem os fungos, listando três características comuns entre os seres vivos
deste reino.
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SUGESTÃO DE ROTEIRO DE TRABALHO:
Laminário: plantas
Nome: __________________________ N°_____ Série: _____ Data: ________
Nesta aula você irá observar, usando o microscópio virtual, lâminas com células de plantas. Procure
examinar as lâminas com calma, explorando o material e observando todas as áreas destacadas. Faça
comparações daquilo que é capaz de ver nos diferentes aumentos. Esquematize e desenhe o que
pode ser visualizado, colocando a identificação de estruturas importantes e, também, o aumento
utilizado na observação. Escolha sempre uma célula para esquematizar. Utilize todo o espaço dentro
dos quadros.
Características principais:
Aumento: ______ X
Características principais:
Aumento: ______ X
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SUGESTÃO DE ROTEIRO DE TRABALHO:
Laminário: plantas
Características principais:
Aumento: ______ X
Características principais:
Aumento: ______ X
Características principais:
Aumento: ______ X
Versão: julho 7, 2010 7:09 PM
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SUGESTÃO DE ROTEIRO DE TRABALHO:
Laminário: plantas
Questões:
1.Cite cinco características das células de plantas observadas.
2. Que organelas foi possível observar? Mencione a função de cada uma delas.
3. Quais as semelhanças e diferenças, visíveis ao microscópio, entre as células de plantas e de animais?
4. Quais as semelhanças, visíveis ao microscópio, entre as células de plantas, de algas e de fungos?
5. Cite a qual reino pertencem as plantas, listando três características comuns entre os seres vivos
deste reino.
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SUGESTÃO DE ROTEIRO DE TRABALHO:
Software: Conquista do ambiente terrestre e adaptações
Nome: __________________________ N°_____ Série: _____ Data: ________
Você irá trabalhar com um software que trata da conquista do ambiente terrestre pelos vertebrados.
Explore o material com calma, observando todos os textos e imagens. Anote as palavras desconhecidas, para tirar as dúvidas com o seu professor(a).
Questões:
1. A partir de qual grupo de seres vivos apareceram os primeiros tetrápodes?
2. A partir de qual grupo de seres vivos apareceram os primeiros amniotas?
3. Qual a importância do meio ambiente na determinação das características dos seres vivos?
4. Quais são as adaptações dos vertebrados amniotas para a conquista do ambiente terrestre apresentadas no software?
5. Quais são as partes constituintes do ovo amniótico? Quais seres vivos atuais botam esse tipo de
ovo? Qual a sua importância para a conquista do ambiente terrestre?
6. Qual é o composto nitrogenado predominantemente excretado por mamíferos? Qual outro grupo
de vertebrados excreta o mesmo composto?
7. Com base na questão 06, responda: os mamíferos são menos adaptados ao ambiente terrestre do
que os répteis? Por quê?
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SUGESTÃO DE ROTEIRO DE TRABALHO:
Software: Qual é a palavra?
Nome: __________________________ N°_____ Série: _____ Data: ________
Você irá utilizar um software que consiste em um jogo de advinhação da palavra. Leia a pergunta
que irá aparecer na tela e indique uma letra por vez. A cada resposta errada, o personagem ficará
mais submerso na água, até que suas chances se esgotem. Se você acertar a palavra, uma nova pergunta surgirá. Cada vez que você executar o software, serão apresentadas dez questões aleatórias.
Procure jogar mais de uma vez para que você possa responder a todas as perguntas, pois o programa
seleciona alguns questionamentos a cada acesso. Para desenvolver ainda mais os conceitos que serão
apresentados, elaboramos algumas questões que estão inseridas abaixo. Não se preocupe em respondê-las enquanto explora o recurso educacional, porque isso poderá atrapalhá-lo. Apenas procure
anotar as palavras que você não conhece para depois descobrir o que significam.
Bom jogo!
Questões:
1.Cite três características dos fungos.
2. Conceitue:
Briófitas:
Pteridófitas:
Gimnospermas:
Angiospermas:
Monocotiledôneas:
Dicotiledôneas:
3. Em relação à excreção, quais as principais diferenças e semelhanças entre aves, répteis, anfíbios
e mamíferos? Justifique sua resposta.
Palavras desconhecidas:
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FICHA TÉCNICA
Universidade Estadual de Campinas
Reitor: Fernando Ferreira Costa
Vice-Reitor: Edgar Salvadori de Decca
Pró-Reitor de Pós-Graduação: Euclides de Mesquita Neto
Instituto de Biologia
Diretor: Paulo Mazzafera
Vice-Diretora: Shirlei Maria Recco-Pimentel
EXECUÇÃO
Projeto EMBRIAO
Coordenação geral: Eduardo Galembeck
Coordenação de Mídia - Audiovisuais: Eduardo Paiva
Coordenação de Mídia - Software: Eduardo Galembeck e Heloisa Vieira Rocha
Coordenação de Mídia - Experimentos: Helika A. Chikuchi, Marcelo J. de Moraes e Bayardo B. Torres
Apoio Logístico/Administrativo: Eduardo K. Kimura, Gabriel G. Hornink, Juliana M. G. Garaldi
GUIA DO
PROFESSOR
Organizando a diversidade dos seres vivos
Redação:Helika Amemiya Chikuchi, Erica Rodrigues dos Santos, Bianca Caroline Rossi-Rodrigues,
Maurício Gomes Heleno, Daniella Priscila de Lima e Eduardo Galembeck
Diagramação: Henrique Oliveira e Thais Goes
Adequação Linguística: Lígia Francisco Arantes de Souza
A Universidade Estadual de Campinas autoriza, sob licença Creative Commons – Atribuição 2.5
Brasil, cópia, distribuição, exibição e execução do material desenvolvido de sua titularidade, sem
fins comerciais, assim como a criação de obras derivadas, desde que se atribua o crédito ao autor
original da forma especificada por ele ou pelo licenciante, assim como a obra deverá compartilhar
Licença idêntica a esta. Estas condições podem ser renunciadas, desde que se obtenha permissão
do autor. O não cumprimento desta Licença acarretará nas penas previstas pela Lei nº 9.610/98.
Laboratório de Tecnologia Educacional
Departamento de Bioquímica
Instituto de Biologia - Caixa Postal nº 6109
Universidade Estadual de Campinas – UNICAMP
CEP 13083-970, Campinas, SP, Brasil
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