CRIATIVIDADE NO ENSINO SUPERIOR: NOVOS CAMINHOS
Carla Cristie França, HYPERLINK "mailto:[email protected]" [email protected]
Lucicleide Araújo, HYPERLINK "mailto:[email protected]" [email protected]
Professoras da Universidade Católica de Brasília
Denise Mold, HYPERLINK "mailto:[email protected]" [email protected]
Kalina Borba, HYPERLINK "mailto:[email protected]" [email protected]
Karine Freire, HYPERLINK "mailto:[email protected]" [email protected]
Lucicleide Araújo, HYPERLINK "mailto:[email protected]" [email protected]
Silvana de Souza, HYPERLINK "mailto:[email protected]" [email protected]
Professoras da Secretaria de Educação do Governo do Distrito Federal
RESUMO
Este artigo apresenta algumas reflexões acerca da importância de potencializar e desenvolver
habilidades e iniciativas que promovam a criatividade no Ensino Superior, destaca autores, conceitos
e a partir desses salienta a importância da criatividade e autonomia na sociedade do século XXI.
Palavras-Chave: Criatividade, universidade e desenvolvimento.
INTRODUÇÃO
Em uma sociedade cada vez mais globalizada, onde a velocidade da informação é
extrema e a realidade cada vez mais fluida (BAUMAN, 2001) e volátil, instituições
educacionais em descompasso com as inovações tecnológicas não atendem as demandas
de seus aprendentes ávidos por conhecimentos e seduzidos pela cultura do nanosegundo.
Desta
forma limita-se o desenvolvimento de habilidades e competências indispensáveis ao
HVWXGDQWH GR VpFXOR ;;, 1HVVH FHQiULR FDUDFWHUL]DGR SHOD ³YHORFLGDGH´ GH LQIRUPDo}HV
reconhece-se a necessidade de melhor preparo dos estudantes para desenvolver o
pensamento crítico e resolver os problemas complexos e emergentes que surgem no
cotidiano.
A sociedade do conhecimento provoca exigências de mudanças em todos os setores
da vida social. Em contextos educacionais não é diferente. Surgem novos espaços de
aprendizagem colaborativa, democrática e criativa por meio das tecnologias ampliando-se
cada vez mais o acesso a informação e ao conhecimento.
Nas últimas décadas tem ganhado maior aceitação e aprofundamento a concepção
de que o desenvolvimento do potencial criativo e intelectual do estudante constitui um dos
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objetivos educacionais de maior importância. Vários autores ressaltam a necessidade de
uma educação mais criativa como: Cropley (1997, 2004), Guilford (1950, 1971, 1979),
Rogers (1959), MacKinon (1959, 1970) e Torrance (1965, 1970, 1987, 1993, 1995). Alencar
(2007) destaca ainda que uma das razões para o desenvolvimento da criatividade em
contextos educacionais refere-se às urgências da atualidade caracterizada ³SHODLQFHUWH]D
complexidade, progresso e mudanças que vêm ocorrendo em um ritmo exponencial,
JHUDQGRGHVDILRVHSUREOHPDVLPSUHYLVtYHLVTXHUHTXHUHPVROXo}HVFULDWLYDV´
Alencar (2004) destaca ainda ³TXHIDOKDVWrPVLGRFRQVWDWDdas no que diz respeito à
SURPRomR GD FULDWLYLGDGH QRV GLVWLQWRV QtYHLV GH HQVLQR´ e ³TXH QmR p UDUR D HVFROD
desencorajar a expressão da criatividade e mesmo puni-OD´
A instituição acadêmica de ensino superior, ainda recebe muitas críticas, afirmam
Castanho (2000) e Rosas (1985) no Brasil, Paulovich (1993) nos Estados Unidos, Cropley
(1997) na Alemanha e Tolliver (1985) no Canadá, devido à limitação e/ou falta de incentivo
à criatividade. Nesse nível de ensino parece que fica mais explícito o distanciamento da
criatividade nas práticas pedagógicas ocorrentes em salas de aula presenciais bem como
virtuais. A ansiedade por notas, força uma memorização de grande volume de informações
que impede a reflexão crítica dos assuntos estudados (Paulovich, 1993). Ademais, nesses
espaços acadêmicos a prática docente ocupa-se de conhecimentos que nem sempre serão
significativos à vida pessoal e profissional do estudante.
Moraes (1997) enfatiza que muitos educadores ainda continuam presos ao
pensamento linear e positivista, usando o erro como punição ao invés de transformá-lo em
uma oportunidade de acerto e de crescimento para o discente. Acreditam que precisam
³GHSRVLWDU FRQKHFLPHQWRV´ HP VHXV ³DOXQRV HVWiWLFRV´ Assim, o desenvolvimento da
criatividade é fundamental. Possibilita aos estudantes terem uma cabeça pensante, bem
feita, como Morin (2007) assim sugere.
Em contextos universitários como a criatividade tem sido desenvolvida? O que é
necessário ser reconstruído para favorecer o potencial criativo do ser humano? Essas são
algumas questões a serem pensadas e aprofundadas.
A CRIATIVIDADE NA UNIVERSIDADE
Por séculos, para Virgolim (2007), criatividade relacionava-se restritamente às Artes
e aos artistas, os quais detinham o dom da criatividade. É recente a idéia que a criatividade
é uma característica encontrada em maior ou menor grau nos seres humanos.
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Os primeiros estudos realizados sobre criatividade tinham por objetivo delinear o
perfil do indivíduo criativo e desenvolver programas e técnicas que favorecessem a
expressão criativa. Hoje, os estudos voltados para essa área têm apontado para a influência
de fatores sociais, culturais e históricos no desenvolvimento da criatividade. Nessa
perspectiva, a criatividade passa a sofrer influência de elementos do ambiente no qual o
indivíduo está inserido, deixando de ser apenas um conjunto de habilidades e traços de
personalidade do ser criador. Essa abordagem individual é substituída por uma visão mais
sistêmica do fenômeno criatividade (FELDMAN & CSIKSZENTMIHALYI & GARDNER,
1994).
O pensamento cartesiano, que permeia a trajetória do pensamento humano há
muitos séculos ainda persiste em contextos educacionais. Porém, em função dos novos
paradigmas, essa maneira de pensar já não atende as demandas da atualidade.
Repensar as práticas educativas, ressignificando-as a partir de uma nova ótica sobre
o próprio fazer pedagógico, fundamentado em uma didática transdisciplinar, segundo Araújo
(2011), é uma das possibilidades de revisão dos mecanicismos que carregam em seu bojo,
pois a reflexão sobre as próprias ações e posturas didático-pedagógicas, permite que a
formação ou a prática docente não passe de simples momentos para reprodução de
conteúdo, técnicas ou metodologias tornando o profissional da educação tarefeiro de sua
práxis pedagógica, seja ela presencial ou virtual, mas profissional comprometido com seu
fazer pedagógico com competência e em conformidade com sua identidade docente.
O perfil do novo docente é agora o de um profissional que aprende
colaborativamente e em rede, e que reconhece o próprio potencial criador, não mais
reproduz a dicotomia ultrapassada do positivismo, mas troca e inspira por meio da
cooperação. É um permanente aprendiz, que participa da organização do trabalho
pedagógico, consciente, sem deixar de ser sensível. Contribui para o desenvolvimento da
aprendizagem autônoma, crítica, e na formação de um aprendiz ativo, co-responsável pelo
próprio aprendizado e que tem liberdade para explorar sua criatividade.
Entende-se hoje o papel do educador como o de ajudar o aluno a interpretar as
informações, integrando-as e contextualizando-as com informações já apreendidas,
possibilitando assim uma ecologia de saberes, tornando-se desse modo a informação
significativa e com mais sentido a vida. Isso pressupõe ação dRFHQWHSDUDXP³SHQVDUEHP´
(MORIN, 2007), em relação ao que se espera por parte do aprendente para a educação do
presente. Agindo assim, o educador passará a entender seu papel muito mais como o de
mediador e organizador do conhecimento e da aprendizagem, que um mero repetidor e
transmissor de informações.
Em relação ao processo criativo, de modo inquestionável, Martinéz (1997) corrobora
ao dizer que o professor assume relevante papel no desenvolvimento da criatividade de
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seus alunos, quando concebe, organiza e desenvolve o processo docente em um clima
saudável e amoroso, tornando a sala de aula favorável para fomentar o desenvolvimento do
processo criativo em seus estudantes.
Fleith (2000) salienta que há professores conscientes das características de
sala de aula que estimulam a criatividade dos alunos. Entretanto, a
transferência para a prática parece ser intuitiva. A informação limitada de
como cultivar as habilidades criativas em sala de aula é explicada, por esta
autora, pela ausência de conteúdos na área de criatividade na formação do
professor.
Para Araújo (2011) quanto mais espaços criativos forem criados, mais possibilidades
serão permitidas ao sujeito de se apropriarem de um conhecimento com sentido, mais serão
ativados os processos neurocerebrais, e mais as possibilidades para o despertar dos
processos criadores.
No Brasil, o pouco espaço para o desenvolvimento da criatividade nos
cursos universitários tem sido apontado por autores diversos, como Alencar
(1995b, 1996, 1997), Castanho (2000) e Rosas (1985). Neste sentido,
Rosas ressalta que: é no terceiro grau onde menos se fala e pensa
em criatividade. Excetuando-se as escolas e/ou departamentos de artes,
parece que os demais professores têm muito mais o que fazer do que se
preocupar com a imaginação, fantasia e criação. (p. 122)
UNIVERSIDADE COMO ESPAÇO CRIATIVO
A universidade enquanto organização complexa e tendenciosa ao status quo,
(ZABALZA, 2004), como organização viva e aprendente necessita criar condições para que
seus atores possam crescer e expandir seus conhecimentos. Possibilitar mudanças que
concorram em direção a uma situação melhor que a anterior, não apenas reproduzi-las.
Inúmeros estudos estão sendo desenvolvidos com o objetivo de investigar variáveis
do contexto sócio-histórico-cultural que interferem na produção criativa e favorecem a
expressão do comportamento criador. Segundo Alencar, (1995b, 1996, 1997) existe pouco
espaço reservado para criatividade no ensino universitário, e estudos apontam para uma
universidade pouco ou nada criativa (CASTANHO, 2001).
Caminhando nesse sentido, é preciso que a universidade esteja aberta para acolher
o novo, cultivar a imaginação mediante atividades criadoras e ressignificadas a partir da
implementação de novos cenários de conhecimento, de liberdade e de resgate da vida,
conforme sugere Araújo (2011). Formar pessoas capazes de lidar com os desafios
propiciados pela sociedade atual que busquem soluções mais criativas para os problemas
cotidianos, de modo a enfrentá-los com mais autonomia, responsabilidade e compromisso.
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Que não se limitem à simples reprodução de conhecimentos e memorização, que pouco
fazem sentido a vida profissional e pessoal. Preocupando-se com a criação de ambientes
favoráveis ao desenvolvimento das múltiplas possibilidades de favorecer processos
criadores e criativos por parte dos sujeitos envolvidos na dinâmica acadêmica, pela
integração dos diferentes saberes e pelo respeito às multidimensionalidades humanas.
A formação do educador enquanto ser ativo e crítico acontece coletivamente, em
interação com o outro, consigo mesmo e com a vida. Na prática cotidiana de sala de aula o
docente universitário precisa assumir a postura de alguém que ensina, mas que também
aprende com seus alunos, compreendendo os diferentes modos de construção de
conhecimentos e rotas cognitivas, conforme, assegura Bolzan e Isaia, (2006). Porém, o
preocupante é que a maioria dos docentes não foi educada para trabalhar em rede, de
maneira criativa e nem para desenvolver uma inteligência coletiva, (MORAES&VALENTE,
2008), hoje tão necessária em quaisquer contextos de aprendizagem e de vida.
O ensino sem fronteiras é janela aberta para acesso à educação emancipadora, para
possibilidades ao educando de construção autônoma do conhecimento e uma formação
integral, concebida nos diversos espaços do conhecimento disponibilizados e criados pelas
tecnologias contemporâneas. Tudo isso, primando-se pela criatividade, ética e respeito ao
mundo global.
Segundo Alencar (1990),
Vivemos em uma sociedade, que nos ensina desde muito cedo, a controlar
as emoções, a resguardar a nossa curiosidade, a evitar situações que
poderiam redundar em sentimentos de perda ou fracasso. Aprendemos
também, desde os nossos primeiros anos, a criticar as nossas idéias e a
acreditar que o talento, que a inspiração, que a criatividade são resultados
de fatores sobre os quais temos pouco controle e que estariam presentes
em apenas poucos indivíduos privilegiados. Aprendemos a não explorar as
nossas idéias e a bloquear a expressão de tudo aquilo que poderia ser
considerado ridículo ou motivo de crítica.
CONCLUSÃO
A universidade enquanto um ambiente de produção de conhecimento elaborado,
científico, mesmo sem perceber, pode contribuir para um ambiente de massificação e
reprodução de conhecimentos, visto que seus professores, comumente não recebem a
formação para desenvolver o potencial criador de seus acadêmicos, pois muitas das vezes
não reconhecem seus próprios potenciais criadores dificultando a flexibilidade e a inovação.
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Alencar (2004) reconhece que a criatividade não pode ser desenvolvida isolando-se
o indivíduo do seu contexto sócio-histórico-cultural, assim ela deixa de ser um fenômeno
individual e passa a ser então um processo sociocultural. Estudos recentes mostram que
precisamos de uma universidade crítica, humana e planetária que possibilite aos seus
atores, sejam eles professores, alunos ou mesmo dirigentes, espaço para o novo, para a
mudança de paradigma.
A importância de se desenvolver atitudes e habilidades criativas desde a
educação infantil até a universidade vem urgida pela necessidade de obter
uma melhoria social continuada. A riqueza de um país não está apenas nos
seus recursos naturais, mas também na capacidade inovadora e criativa das
gerações mais jovens (Torre, 2005).
A Universidade precisa ser vista tanto como um ambiente de transmissão do saber
consagrado, (GIROUX, 1997), como também um ambiente questionador desse mesmo
saber e ainda um ambiente que cria novos saberes. Precisa instigar e ser lugar onde a
curiosidade, a ousadia e a iniciativa sejam estimuladas.
A Universidade deve ser um lugar de ação, retro-ação e intervenção da realidade
histórica, política e social da qual é fruto. Precisa fomentar a pesquisa, o trabalho
colaborativo e inspirar os estudantes a continuarem esse trabalho. Para isso, a formação e o
desenvolvimento do potencial criador de seus docentes tanto quanto de seus discentes,
merecem atenção especial. Até mesmo porque,
Ambientes de aprendizagem cooperativos têm na interação seu elemento
básico e fundamental. Relações cooperativas ativam os processos
interativos enquanto que as relações punitivas e coercitivas bloqueiam o
desenvolvimento cognitivo e moral ao serem baseadas em imposições,
crenças, punições e reproduções de idéias e distorções da realidade.
(MORAES, 2004).
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