Lendas do Brasil
Elsa Pestana Magalhães
Lendas, Fábulas e Meio Ambiente.
1
EDUCAÇÃO AMBIENTAL
 Traduz a necessidade de re orientação e de
transformação das ações sobre o planeta, baseada
em uma nova ótica para as relações humanas.
Considerando-se as dimensões: socioculturais,
econômicas, físicas, históricas, geopolíticas e éticas.
Os problemas ambientais não se limitam nem são
determinados por divisões políticas.
Respeito a diversidade e as diferentes visões
2
EDUCAÇÃO AMBIENTAL
PRESSUPOSTOS:
 Que sua prática favoreça a reflexão crítica e o
descortinamento dos problemas
e conflitos
ambientais, assim como quanto aos mecanismos
que os geram e os perpetuam.
 Que se construa uma concepção do meio
desenhando-se uma nova ordem de relações entre
os seres vivos e destes com o planeta.
 Que a praxis educativa (reflexão-ação) em E.A.,
facilite o surgimento e o fortalecimento de Ações
Concretas de Intervenção que sejam geradoras de
transformação.
3
 Que as ações possibilitem
a identificação do homem
com seu espaço e com sua história de vida.
 Que se baseie em uma proposta dialógico-participativa
pressupondo a co-responsabilidade na escolha de
caminhos.
 A priorização de uma concepção pedagógica clara com
objetivos claros e comprometimento do educador com
sua visão de mundo.
 Constituir-se em um caminho possível para a mediação
de conflitos e para a criação de valores ambientalmente
saudáveis.
 Respeito a diversidade e as diferentes visões de
mundo: Complexidade
4
O DESAFIO DA EDUCAÇÃO PARA O AMBIENTE
SAUDÁVEL.
 O desafio de transformar, de educar passa pela
compreensão daquilo que fomos, do que somos e
daquilo que tem valor para nós. Precisamos resgatar
nossas raízes mais profundas colocando-nos em
contato com nossos desejos e anseios. Nossos
medos, nossos sonhos, fantasias... Nossos mitos.
 Buscar em nosso íntimo o elo perdido com o mundo
natural, o respeito aos ciclos e a ordem rítmica da
natureza e o momento em que deixamos de ouvir o
ritmo para ditar gradativamente o tom da destruição.
 Recolocar todos os seres no mesmo plano de
importância frente a continuidade da vida.
5
 Criação do conceito de cidadania planetária
 Ser com seu espaço próximo, com sua comunidade,
sua cidade.
 Educação
intervenção espaço-temporal do
indivíduo para a coletividade considerando o Meio
Ambiente saudável como bem de usos comum e
direito de todos.
 Não se pode perder de vista a Dimensão Subjetiva
que cerca a percepção do meio em que se vive.
6
Como começou
No Parque do Carmo (PMSP), em São Paulo, havia o
Centro de Educação Ambiental formado por uma equipe
multidisciplinar. Era oferecido à população cursos, oficinas
e trilhas monitoradas, além de um Museu de Meio
Ambiente.
O Museu era um excelente espaço de resgate e construção
da história, colocando o visitante em seu território, não
como espectador, mas como ator da história de seu bairro
e de sua cidade.
7
 Iniciava-se a trilha contando a história da
ocupação da região e do próprio parque.
Naturalmente houve a necessidade de
ampla pesquisa sobre assunto, o que
gerou primeiro em nós profissionais, um
encantamento
acerca
da
beleza
dos
detalhes de uma história tão rica.
8
Início da trilha monitorada – histórico do Parque e
da região
9
Trilhas Monitoradas
10
Alguns resultados práticos:
• Obtivemos de visitantes relatos incríveis, além da
doação de documentos, textos , reportagens,
inúmeras fotos e objetos que
enriqueceram o
acervo do Museu de Meio Ambiente.
O ganho
afinal, foi de toda a população.
• Aumento do público visitante, maior sensibilização
e engajamento das pessoas nas atividades;
11
• Aumento do interesse da população em
geral sobre a história da região; busca de
aprofundamento
dos
educadores
que
agendavam suas visitas pedagógicas e
estudos de meio.
• Gradativo
aumento
de
interesse
dos
participantes acerca das curiosidades e
lendas da região.
12
A proposta suscitou a busca de fundamentação
teórica para a elaboração e implementação de um
metodologia baseada na análise de contos, fábulas,
casos populares e a relação destes com a
percepção de mundo de uma determinada
população com seu território.
13
Educar e educar ambientalmente
• Valorização e fortalecimento de valores
ambientalmente saudáveis;
• Cooperação, pluralismo, paz, ética, criatividade,
afetividade, resistência, dignidade, coletividade,
participação, igualdade, liberdade;
• Criação de espaços de diálogo, reflexão e
análise crítica do cotidiano;
• Transformação baseada na participação cidadã.
14
Metodologia em E.A.
 Concepção pedagógica clara e comprometimento do educador;
 Buscar o subjetivo pois a transformação deve iniciar-se do individual para o
coletivo;
 Transcende o ato de transmissão de conhecimentos, caracteriza-se por
movimentar profundamente valores e comportamentos culturalmente
arraigados;
 Deve-se priorizar o lúdico e a arte como instrumentos de sensibilização;
 Deve-se buscar o contato com a realidade local, o cenário, a paisagem o
descortinamento de problemas e impactos ambientais que interferem na
vida da população alvo, favorecendo através desta realidade mais próxima,
conexões com a problemática ambiental planetária:Visão sistêmica.
15
ESTRATÉGIAS EM EDUCAÇÃO AMBIENTAL
OFICINAS
Constituem-se em importante recurso metodológico do qual se lança
mão dentro de um programa educacional em que se está envolvido.
Proporcionam o prazer de: re descobrir, re aprender,construir e re
construir a realidade.
Priorizam o caráter lúdico e a livre expressão criadora.
Possibilidades: Fotografia, Cartografia, Terrário, Teatro, Música,
Construção partir de sucata, pintura, argila, sombras, Baseadas em
Lendas,Fábulas e Meio Ambiente por meio de roda de histórias ou
LEITURA etc;
16
Lendas, Fábulas e Meio Ambiente – Uma
proposta Metodológica baseada em incentivo
a leitura e as rodas de história.
17
OFICINA CRIATIVA
 Arte: expressão da percepção do mundo
 Articulação das teorias da criatividade com as
teorias da aprendizagem
 Desenvolvimento da criatividade
18
Escolha dos temas e áreas de interesse
Deve considerar:
 Necessidades, desejos e características do público
alvo
 Objetivos do trabalho definidos
 Recursos disponíveis – livros, fantasias, maquiagens,
brinquedos pedagógicos,
 Facilidade ou aptidão do educador para implementar
o método escolhido
 É fundamental gostar da história
 LER MUITO, PESQUISAR MUITO
19
ALGUMAS EXPERIÊNCIAS
Fonte: Lendas e Mitos dos Índios Brasileiros
Texto e ilustração de Walde-Mar de Andrade e Silva
20
CRIANÇAS E ADULTOS
MESMO ENCANTAMENTO
21
DIFERENTES E VARIADAS FORMAS
DE EXPRESSÃO
22
PERMITIR-SE DESCOBRIR O MUNDO – Incentivo a
leitura, produção de texto e discussão.
Dona Eneida
23
Dona Iris e Senhor Ideval
24
25
Dona Aparecida
26
Jardim de Ervas Medicinais
Muitas lendas e “causos”
Cultivo de plantas Medicinais e
Meio Ambiente
Trabalho realizado com portadores de
transtornos mentais e necessidades
especiais.
27
“És responsável por aquilo que cativas”.
Antoine de Saint-Exúpery
Muito Obrigada
Sandra Aparecida dos Santos – 8175-4687
[email protected]
http://contandooquevejo.blogspot.com
28
Download

A importância da leitura para o fortalecimento dos valores humanos