REVISÃO CINÉTICA, ENERGIA E TERMOLOGIA
O trabalho do professor em sala de aula e seu relacionamento com os alunos são
influenciado e expresso pela relação que ele tem com a sociedade e com cultura. ABREU e
et al (1990, p.115), afirmam que “é o modo de agir do professor em sala de aula, mais do
que suas características de personalidade que colabora para uma adequada aprendizagem
dos alunos; fundamenta-se numa determinada concepção do papel do professor, que por
sua vez reflete valores e padrões da sociedade”.
FREIRE (1996, p.96), enfatiza que as características do professor que envolve afetivamente
seus alunos afirmando que:
“O bom professor é o que consegue, enquanto fala trazer o aluno até a intimidade do
movimento do seu pensamento. Sua aula é assim um desafio e não uma cantiga de ninar.
Seus alunos cansam, não dormem. Cansam porque acompanham as idas e vindas de seu
pensamento, surpreendem suas pausas, suas dúvidas, suas incertezas.”
Quanto à influência do professor na história pessoal do aluno o mesmo autor enfatiza:
“[...] o professor autoritário, o professor licencioso, o professor competente, sério, o
professor incompetente, irresponsável, o professor amoroso da vida e das gentes, o
professor mal-amado, sempre com raiva do mundo e das pessoas, frio, burocrático,
racionalista, nenhum deles passa pelos alunos sem deixar sua marca”. (FREIRE, 1996,p.96)
MIRANDA, Elis Dieniffer Soares
(Pedagogia – FAFI)
1. João é um professor muito dedicado aos alunos e ao ensino. Sempre faz os alunos pensarem,
participarem e se dedicarem aos estudos. Ao ir de bicicleta para o colégio onde leciona, João
desce uma ladeira, com forte vento contrário ao movimento. Pedalando vigorosamente, ele
consegue manter a velocidade constante. Pode-se então afirmar que a sua:
a) energia cinética está aumentando;
b) energia cinética está diminuindo;
c) energia potencial gravitacional está aumentando;
d) energia potencial gravitacional está diminuindo;
e) energia potencial gravitacional é constante.
2. Ao chegar ao colégio seus alunos já o estão aguardando com impaciência para iniciar sua aula
de laboratório. João coloca Três esferas idênticas, de raios R e massas M, em uma mesa
horizontal. A aceleração local de gravidade tem módulo igual a g. As esferas são colocadas em
um tubo vertical que também está sobre a mesa e que tem raio praticamente igual ao raio das
esferas. Seja E a energia potencial gravitacional total das três esferas sobre a mesa e E' a
energia potencial gravitacional total das três esferas dentro do tubo. O módulo da diferença (E'
- E) é igual a:
a) 4 MRg
b) 5 MRg
c) 6 MRg
d) 7 MRg
e) 8 MRg
3. João também é um atleta e sempre leva seus alunos para vê-lo competir. Atletismo também é
física pessoal, João sempre diz. João tem massa de 80kg e 2,0m de altura. Ele consegue
ultrapassar um obstáculo horizontal a 6,0m do chão com salto de vara. Adote g = 10m/s2. A
variação de energia potencial gravitacional do atleta, neste salto, é um valor próximo de:
a) 2,4kJ
b) 3,2kJ
c) 4,0kJ
d) 4,8kJ
e) 5,0kJ
4. Juntamente com outro professor dedicado, Clodoaldo, João está trabalhando em um
experimento sobre massa inercial. A massa inercial mede a dificuldade em se alterar o estado
de movimento de uma partícula. Analogamente, o momento de inércia de massa mede a
dificuldade em se alterar o estado de rotação de um corpo rígido. No caso de uma esfera, o
momento de inércia em torno de um eixo que passa pelo seu centro é dado por , em que M é
a massa de esfera e R seu raio. Para uma esfera de massa M = 25,0 kg e raio R = 15,0 cm, a
alternativa que melhor representa o seu momento de inércia é:
a) 22,50.102 kg.m2
b) 2,25 kg.m2
c) 0,225 kg.m2
d) 0,22 kg.m2
e) 22,00 kg.m2
5. Em um experimento no seu laboratório juntamente com seus alunos, João verificou a
proporcionalidade existente entre energia e a freqüência de emissão de uma radiação
característica. Neste caso, a constante de proporcionalidade, em termos dimensionais, é
equivalente a:
a) Força
b) Quantidade de Movimento
c) Momento Angular
d) Pressão
e) Potência
6. No presente experimento o professor João pede para que seus alunos montem um sistema
com molas. Esse sistema é composto por duas massas idênticas ligadas por uma mola de
constante k, e repousa sobre uma superfície plana, lisa e horizontal. Uma das massas é então
aproximada da outra, comprimindo 2,0 cm da mola. Uma vez liberado, o sistema inicia um
movimento com o seu centro de massa deslocando com velocidade de 18,0 cm/s numa
determinada direção. O período de oscilação de cada massa é:
a)
b)
c)
d)
e)
0,70 s
0,35 s
1,05 s
0,50 s
NDA.
7. Em uma aula de astronomia, que também tem física, João está tratando da dinâmica das
galáxias. Um dos fenômenos da dinâmica de galáxias, considerado como evidência da
existência de matéria escura, é que estrelas giram em torno do centro de uma galáxia com a
mesma velocidade angular, independentemente de sua distância ao centro. Sejam M1 e M2 as
porções de massa (uniformemente distribuída) da galáxia no interior de esferas de raios R e
2R, respectivamente. Nestas condições, a relação entre essas massas é dada por:
a) M2 = M1
b) M2 = 2M1
c) M2 = 4M1
d) M2 = 8M1
e) M2 = 16M1
8. Em um dos experimentos de sala de aula João pede para seu aluno, Clóvis< passar roupa. Não
é brincadeira, é sério mesmo. Sendo dado que 1 J = 0,239 cal, o valor que melhor expressa, em
calorias, o calor produzido em 5 minutos de funcionamento de um ferro elétrico, ligado a uma
fonte de 120 V e atravessado por uma corrente de 5,0 A, é:
a)
7,0.104
b)
c)
d)
e)
0,70.104
0,070.104
0,43.104
4,3.104
9. (ITA - ADAPTADO) Agora é época de chuva na região onde o professor João ministra suas aulas.
Ele aproveita a situação para fazer um novo experimento, dessa vez com pingos de água. Um
pingo de chuva de massa 5,0 x 10-5kg cai com velocidade constante de uma altitude de 120m,
sem que a sua massa varie, num local onde a aceleração da gravidade tem módulo igual a
10m/s2. Nestas condições, a intensidade de força de atrito F do ar sobre a gota e a energia
mecânica E dissipada durante a queda são respectivamente:
a) 5,0 x 10-4N; 5,0 x 10-4J;
b) 1,0 x 10-3N; 1,0 x 10-1J;
c) 5,0 x 10-4N; 5,0 x 10-2J;
d) 5,0 x 10-4N; 6,0 x 10-2J;
e) 5,0 x 10-4N; E = 0.
10. Considere uma partícula no interior de um campo de forças. Se o movimento da partícula for
espontâneo, sua energia potencial sempre diminui e as forças de campo estarão realizando um
trabalho motor (positivo), que consiste em transformar energia potencial em cinética. Dentre
as alternativas a seguir, assinale aquela em que a energia potencial aumenta:
a) um corpo caindo no campo de gravidade da Terra;
b) um próton e um elétron se aproximando;
c) dois elétrons se afastando;
d) dois prótons se afastando;
e) um próton e um elétron se afastando.
11. João agora utiliza um autorama para fazer um experimento em trajetória circular. Um carrinho
de autorama de massa m se desloca numa trajetória plana e circular. Num determinado
instante t1, sua velocidade escalar é v, e, em t2, sua velocidade escalar é 2v. A razão entre as
energias cinéticas do corpo em t2 e t1, respectivamente, é:
a) 1
b) 2
c) 4
d) 8
e) 16
12. Em um experimento com seus alunos sobre energia gravitacional João posiciona um corpo de
massa 3,0kg, 2,0m acima do solo horizontal e tem energia potencial gravitacional de 90J.
A aceleração de gravidade no local tem módulo igual a 10m/s2. Quando João posicionar esse corpo no
solo, sua energia potencial gravitacional valerá:
a) zero
b) 20J
c) 30J
d) 60J
e) 90J
13. No laboratório de micro-física João faz com que uma partícula de massa constante tenha o
módulo de sua velocidade aumentado em 20%. O respectivo aumento de sua energia cinética
será de:
a) 10%
b) 20%
c) 40%
d) 44%
e) 56%
14. Inicialmente com velocidade de 4 m/s, em MRUV, uma partícula se desloca 7 m durante o 2º
segundo de movimento. Qual é o deslocamento, em metros, durante o 3º segundo de
movimento.
a)
b)
c)
d)
e)
3m.
5m.
9m.
11m.
13m.
15. Para entreter seus alunos o professor João cria um exercício mais divertido: “Uma super mosca
persegue um automóvel de comprimento 3 m. A velocidade da super mosca é o dobro da do
automóvel. Quanto é, em metros, o deslocamento da mosca, ao ultrapassar totalmente o
automóvel:”
a)
b)
c)
d)
e)
2m.
4m.
6m.
8m.
10m.
GABARITO:
1) D.
2) C.
3) C.
4) C.
5) C.
6) E.
7) D.
8) E.
9) D.
10) E.
11) C.
12) C.
13) D.
14) C.
15) C.
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