ANEXO 3 PLANOS DE ENSINO DAS DISCIPLINAS OFERTADAS – 2014/2 PLANO DE ENSINO 1) IDENTIFICAÇÃO Disciplina: Estatística Aplicada a Recursos Hídricos Carga horária: 60 horas Período letivo: 2014/2 Créditos: 04 Professor: Gilson Alberto Rosa Lima Curso: Mestrado em Recursos Hídricos Departamento de origem: Engenharia Sanitária 2) EMENTA Distribuição Amostral, Tratamento Estatístico de Variáveis Ambientais. Regressão e Correlação. Análise de Séries Temporais. Software Estatístico. 3) PROGRAMA Funções de distribuição, medidas de tendência central e dispersão, matriz de correlação, modelos lineares e não lineares, tendências e variações em séries temporais, modelos estocásticos e estacionários. Aplicações dos modelos em variáveis ambientais. 4) PROCEDIMENTOS DE ENSINO Aulas expositivas Leitura de artigos em sala e extraclasse Solução de exercícios 5) RECURSOS Microcomputador Projetor multimídia Lousa 6) BIBLIOGRAFIA BÁSICA DICK R. WITTINK, The Application of Regression Analysis, Allyn and Bacon, 1988. JUAN CARLOS LAPPONI, Estatística Usando Excel 40 edição, Editora Campus, 2005. HIDROLOGIA ESTATÍSTICA ; http://www.cprm.gov.br/publique/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?infoid=981&sid=36 Notas de aula Acesso ao material bibliográfico no Ambiente Virtual de Aprendizagem; http://ava.gcabrasil.info/ 7) AVALIAÇÃO Atividades práticas de Solução de problemas propostos; Uma prova com conteúdo teórico. PLANO DE ENSINO 1) IDENTIFICAÇÃO Disciplina: Poluição dos Recursos Hídricos Carga Horária: 60 horas Professores Responsáveis: Margarida Marchetto Eliana Freire Gaspar de Carvalho Dores Oscarlina Lúcia dos Santos Weber Renato Blat Migliorini Ricardo Santos Silva Amorim Período Letivo: 2014/2 Créditos: 04 créditos Curso: Mestrado em Recursos Hídricos Departamento de Origem: Engenharia Sanitária e Ambiental 2) EMENTA Contaminação e Poluição. Fontes de poluição. Principais poluentes, concentração e persistência. Mecanismos de Transporte de poluentes. Vulnerabilidade e risco à contaminação. Avaliação de Risco versus Gestão de Risco. Medidas preventivas à Contaminação. 3) OBJETIVOS Proporcionar ao mestrando conhecimento sobre as formas de proteção do ambiente aquático para manter a qualidade dos corpos hídricos de acordo com os usos a eles destinados. Avaliar as formas de poluição e estabelecer critérios de controle da qualidade da água. Aquisição de conceitos e informações técnicas sobre as emissões naturais e antropogênicas de poluentes na água, suas origens e evolução, seus efeitos sobre os animais, vegetais e materiais, as estratégias de controle e monitoramento, como forma de possibilitar o conhecimento das questões relacionadas à qualidade da água, contribuindo para a preservação recuperação ambiental. 4) PROCEDIMENTOS DE ENSINO Aulas teóricas (explanação oral), Aulas práticas nos laboratórios do programa Visitas técnicas e relatórios Seminários 5) RECURSOS Quadro verde, Quadro Branco Giz, pincel Aulas expositivas, com utilizações de retroprojetor/datashow e as aulas de laboratório com utilizações de equipamentos diversos e computadores. 6) BIBLIOGRAFIA BÁSICA BRANCO, Samuel Murgel et al. Hidrologia Ambiental. SP: ABRH, vol. 3, 1993. BRASIL. Resolução CONAMA nº 357. Conselho Nacional do Meio Ambiente. Brasília, Diário Oficial da União, 17 de março de 2005. Resolução CONAMA nº 430. Conselho Nacional do Meio Ambiente. Brasília, Diário Oficial da União, 16 de maio de 2011. BRASIL. Ministério do Meio Ambiente. Conselho Nacional do Meio Ambiente. Resolução Conama nº 357, de 17 de março de 2005b. Dispõe sobra a Classificação dos Corpos de Água e Diretrizes Ambientais para o seu Enquadramento Bem Como Estabelece as Condições e Padrões de Lançamento de Efluentes, e Dá Outras Providências. Disponível em: <http://www.mma.gov.br/port/conama/res/res05/res35705.pdf>. Acesso em: 12 maio 2011. CETESB. Apostila do curso Controle da poluição das águas, 1995. MOTA, S. Preservação e Conservação de Recursos Hídricos. RJ: ABES, 1995. VON SPERLING, Marcos. Introdução a Qualidade das águas e ao Tratamento de Esgoto 3 ed. Belo Horizonte Departamento de Eng. Sanitária e Ambiental- UFMG. 243 pg Editora UFMG, 1996 VON SPERLING, Marcos. Estudos e Modelagem da Qualidade da Água de Rios 3 ed. Belo Horizonte Departamento de Eng. Sanitária e Ambiental- UFMG 2007 Bibliografia complementar: Artigos técnicos de publicações especializadas DEMOLIER, K.S., Água e saneamento básico: Regimes jurídicos e marcos regulatórios no ordenamento brasileiro, Porto Alegre, Livraria do Advogado Editora, 220 p, 2008 INSTITUTO DE MEIO AMBIENTE PANTANAL. Relatório de qualidade das águas superficiais da Bacia do Alto Paraguai, 2001. Campo Grande, MS: Instituto de Meio Ambiente Pantanal, 2003. 101 p SILVA, K., Água e saneamento básico, 1a Edição, Editora Livraria do Advogado, 220p, 2008. MACÊDO, J. A. B., Métodos Laboratoriais de microbiológicas, Editora CRQ, 601 p., 2005. análises físicas, químicas e PIVELI, R.P.; KATO, M.T. Qualidade das águas e poluição: aspectos físico-químicos. São Paulo: ABES, 2006. 7) AVALIAÇÃO: Avaliação através das seguintes notas: Provas -P Relatórios das atividades de laboratório e das visitas técnicas-R. Seminários (Média P + Média R+ Média S)/3 resultado ≥ 7 Aprovado. PLANO DE ENSINO 1) IDENTIFICAÇÃO Disciplina: Química e Biologia das Águas Carga Horária: 60 horas Período Letivo: 2014/2 Créditos: 04 créditos Professor Coordenador: Eliana Freire Gaspar de Curso: Mestrado em Recursos Hídricos Carvalho Dores; Professores colaboradores: Daniela Maimoni de Figueiredo; Eduardo Beraldo de Morais; Zoraidy Marques de Lima. 2) EMENTA Equilíbrios químicos em águas naturais. Interações solo/atmosfera/água. Matéria orgânica na água. Ecossistemas aquáticos. Organismos como elementos estruturais e funcionais dos ecossistemas. Auto-regulação dos ecossistemas. Estabilidade dos ecossistemas. Resiliência, elasticidade e distúrbio. Produção primária e secundária. Variação das propriedades físicas e químicas do ambiente aquático e tolerância dos organismos. 3) OBJETIVOS Fornecer aos alunos conceitos importantes relacionados aos processos químicos e biológicos que ocorrem nos ambientes aquáticos naturais e suas inter-relações. 4) PROCEDIMENTOS DE ENSINO Aulas teóricas e seminários. 5) RECURSOS Microcomputador Projetor multimídia Lousa Laboratório de informática 6) BIBLIOGRAFIA BÁSICA FORATTINI, O.P. Ecologia, epidemiologia e sociedade. São Paulo. Edit. da Universidade de São Paulo. 1992. 529p. GENTILE,C. R.; GUAPYASSÚ, S. M.S. Escalas, Amostras, Populações e a Variação da Diversidade. Oecologia Brasiliensis, v. 1, p. 131-142, 1995. HUTCHINSON, G. E. Introduccion a la ecologia de poblaciones. Editorial Blume, Barcelona, 1981. KREBS, C. J. 2001. Ecology: The experimental analysis of distribution and abundance, 5ª ed., Benjamin Cummings, Capítulos 25 e 26. LAWS, E. A. Aquatic pollution: an introductory text. John Wiley & Sons, Inc. New York. 1993. MACÊDO, J. A. B. Métodos laboratoriais de análises físico-químicas e microbiológicas. 3ª ed., CRQ-MG. 2005, 601 p. MAYR, E. População, espécie e evolução. São Paulo. Ed. Nacional/Ed. da USP. 1977. ODUM, E.P. Fundamentos de Ecologia, 5ª ed. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 1997, Capítulos 2, 10, 11, 12, 13 e 14. PIANCA, E. R. Ecologia evolutiva. Ed. Omega, Barcelona, 1982. PINTO-COELHO, R. M. Fundamentos em ecologia. Porto Alegre: Artmed, 2000. RICKLEFS, R.E. A Economia da Natureza. 4ª ed. Rio de Janeiro. Guanabara Koogan. 2001. 470p. SCHMITZ, R. J. Introduction to water pollution biology. Gulf Publishing Company. 1995, 320 p. SOBERÓN, J. Ecología de Poblaciones. México: Fundo de Cultura Económica. 1995.148p. STUMM, W.; MORGAN, J. J. Aquatic Chemistry. John Wiley, 3ª ed., 1995, 1040 p. 7) AVALIAÇÃO: Apresentação de seminários e trabalhos em sala com estudos de caso. PLANO DE ENSINO 1) IDENTIFICAÇÃO Disciplina: Gestão de Águas Urbanas Carga horária: 15 horas Período letivo: 2014/2 Créditos: 1 Professor: Alexandre Silveira Curso: Mestrado em Recursos Hídricos Departamento de origem: Instituto de Ciência e Tecnologia - Universidade Federal de Alfenas – Campus Avançado de Poços de Caldas. 2) EMENTA Efeitos da urbanização sobre o ciclo Hidrológico. Drenagem urbana convencional e alternativa. Técnicas compensatórias em drenagem urbana. Medidas estruturais e não estruturais. Amortecimento de ondas de cheia em reservatórios. Estudo de Caso: “Piscinão”. 3) PROGRAMA UNIDADE I MANEJO DE ÁGUAS PLUVIAIS URBANAS Introdução Práticas de manejo Controle na fonte Urbanização e drenagem A água pluvial como recurso hídrico Urbanização e drenagem Sustentabilidade do sistema de drenagem no ambiente urbano Sistema de alerta, de prevenção e acionamento da defesa civil Aspectos legais e regulatórios da drenagem urbana UNIDADE II CONCEPÇÃO DE SISTEMAS DE DRENAGEM URBANA COM USO DE TÉCNICAS COMPENSATÓRIAS Tipos de técnicas compensatórias Concepção dos sistemas de drenagem Viabilidade técnica Avaliação de sistemas de drenagem UNIDADE III TÉCNICAS COMPENSATÓRIAS Bacias de detenção Técnicas compensatórias lineares Técnicas compensatórias localizadas UNIDADE IV ESTUDO DE CASO Exemplo de dimensionamento de bacia de detenção (piscinão). 4) PROCEDIMENTOS DE ENSINO Aulas expositivas Leitura de artigos em sala e extraclasse Solução de exercícios 5) RECURSOS Microcomputador Projetor multimídia Lousa Laboratório de informática 6) BIBLIOGRAFIA BÁSICA BAPTISTA, M. B.; NASCIMENTO, N. O.; BARRAUD, S. Técnicas Compensatórias em Drenagem Urbana. 1º Edição. Porto Alegre: ABRH, 2005. 266p. CANHOLI, A. P. Drenagem urbana e controle de enchentes. Editora: Oficina de Textos, 2005. RIGHETTO, A. M. (Org.). Manejo de Águas Pluviais Urbanas. Projeto Prosab, Editora ABES, Rio de Janeiro, 2009. TUCCI, C. E. M. (Org.). Hidrologia – Ciência e Aplicação, Editora da UFRGS/ Coleção ABRH Volume 4, 3a Edição, 943 p., 2004. TUCCI, C. E. M. Gestão de Águas Pluviais. Série Saneamento para Todos, Vol. 4, Ministério das Cidades, 2006 TUCCI, C. E. M. Inundações Urbanas. Associação Brasileira de Recursos Hídricos, vol. 11, 2007. 7) AVALIAÇÃO Projeto: dimensionamento de um reservatório de detenção (piscinão) . Solução em planilha eletrônica. PLANO DE ENSINO 1) IDENTIFICAÇÃO Disciplina: Tópicos Especiais Políticas Públicas em Recursos Hídricos Carga Horária: 45 horas Período Letivo: 2014/2 Créditos: 03 créditos Professor Responsável: Débora Fernandes Curso: Mestrado em Recursos Hídricos Calheiros Departamento de Origem: Engenharia Sanitária e Ambiental 2) EMENTA Estudar as bacias hidrográficas como unidades de análise, planejamento e gestão ambiental de recursos hídricos, construindo com os alunos uma visão sistêmica, integrada e multidisciplinar, enfatizando a relação de interdependência entre os componentes geológicos, geomorfológicos, hidrológicos, ecológicos e socioeconômicos para a gestão ou uso racional destes recursos, por meio da discussão de políticas públicas nacionais e internacionais de forma comparativa. 3) OBJETIVOS Proporcionar ao acadêmico, conhecimentos que possibilitem a construção de uma visão sistêmica, integrada e multidisciplinar sobre Bacias Hidrográficas 4) PROCEDIMENTOS DE ENSINO Aulas expositivas Leitura de artigos em sala e extra-classe Análise de estudos de caso Viagem a campo 5) RECURSOS Microcomputador Projetor multimídia Lousa Laboratório de informática 6) BIBLIOGRAFIA BÁSICA BARROS, R.P., HENRIQUES, R.; MENDONÇA, R. 2000. Desigualdade e pobreza no Brasil: retrato de uma estabilidade inaceitável. Revista Brasileira de Ciências Sociais, 15(42), 123-142. BUIJSE, A.D., KLIJN, F., LEUVEN, R.S.E.W. et al. 2005. Rehabilitation of large rivers: references, achievements and integration into river management. Arch. Hydrobiol. Suppl. 155 (Large Rivers 15), (1-4), 715-738. BUNN, S.E.; ARTHINGTON, A.H. 2002. Basic principles and ecological consequences of altered flow regimes for aquatic biodiversity. Environmental Management, 30(4), 492– 507. BRASIL. 1965. Código Florestal. Lei Nº 4.771, de 15 de setembro de 1965. Brasília: Diário Oficial da República. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l4771.htm BRASIL. 1988. Constituição da República Federativa do Brasil, 1988. Disponível em: http://www.senado.gov.br/sf/legislacao/const/ BRASIL. 1981. Política Nacional de Meio Ambiente. Lei Nº 6.938, de 31 de agosto de 1981. Brasília: Diário Oficial da República. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l6938.htm BRASIL. 1997. Política Nacional de Recursos Hídricos. Lei Nº 9.433, de 8 de janeiro de 1997. Brasília: Diário Oficial da República. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L9433.htm BRASIL. 2008. Estudos do Plano Decenal de Expansão de Energia PDE 2008/2017 Estudos Socioambientais: critérios e procedimentos para análise socioambiental do sistema elétrico. EPE- Empresa de Pesquisa Energética. Brasília, DF: EPE, MME. Disponível em: http://www.epe.gov.br/MeioAmbiente/Documents/NT%20%20Estudos%20socioambientais%20do%20PDE%202008-2017.pdf BRASIL. 2012. Proteção da Vegetação Nativa. Lei Nº 12.651, de 25 de maio de 2012. Brasília: Diário Oficial da República. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2012/Lei/L12651.htm#art83 BRASIL. 2013. Água e Desenvolvimento Sustentável: Recursos Hídricos Fronteiriços e Transfronteiriços do Brasil. SAE-PR/MMA/ANA. Disponível em: http://www.sae.gov.br/site/wp-content/uploads/Publicação-água_SAE.pdf BRASIL. 2013. Conjuntura dos Recursos Hídricos no Brasil. ANA/MMA. Disponível em: http://arquivos.ana.gov.br/institucional/spr/conjuntura/webSite_relatorioConjuntura/projet o/index.html CALHEIROS, D. F.; ARNDT, E. ; ORTEGA, E. ; SILVA, M.C.A. 2009. Influências de Usinas Hidrelétricas no Funcionamento Hidro-Ecológico do Pantanal Mato-Grossense Recomendações. Documentos Embrapa Pantanal, v. 1, p. 01-19. Disponível em: http://www.cpap.embrapa.br/publicacoes/online/DOC102.pdf CALHEIROS, D. F.; OLIVEIRA, M. D. 2011. O rio Paraguai e sua planície de inundação - o Pantanal Mato-Grossense. Ciência & Ambiente, v. 41, p. 113-130. COLLISCHONN, W.; AGRA, S.G.; FREITAS, G.K. et al. 2005. Em busca do hidrograma ecológico. Disponível em: http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/handle/10183/17271/000504462.pdf?sequence=1 DA SILVA, C.J.; GIRARD, P. 2004. New challenges in the management of the Brazilian Pantanal and catchment area. Wetlands Ecology and Management, 12, 553-561. ESPA-AA. 2008. Challenges to Managing Ecosystems Sustainably for Poverty Alleviation: Securing Well-Being in the Andes/Amazon. Situation Analysis prepared for the ESPA Program. Belém, Brazil: Amazon Initiative Consortium. Disponível em: http://www.ecosystemsandpoverty.org/wp-content/uploads/2008/05/espa-aa-final-report_small-version_.pdf IIRSA. 2010. Iniciativa para la Integración de la Infraestructura Regional Suramericana – IIRSA. Planificación Territorial Indicativa: Cartera de Proyectos IIRSA IV.5. Eje de la Hidrovía Paraguay-Paraná. Disponível: http://www.iirsa.org/BancoMedios/Documentos%20PDF/lb10_seccion_iv_eje_hidrovia_ paraguay_parana.pdf INAU. 2013. Definição e Classificação das Áreas Úmidas (AUs) Brasileiras: Base Científica para uma Nova Política de Proteção e Manejo Sustentável, Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia em Áreas Úmidas – INAU. Disponível em: http://www.inau.org.br/classificacao_areas_umidas_completo.pdf http://www.inau.org.br/classificacao_areas_umidas_resumido.pdf JACOBI, P.R.; BARBI, F. 2007. Democracia e participação na gestão dos recursos hídricos no Brasil. Rev. Katál. Florianópolis v. 10 n. 2 p. 237-244. Disponível: http://www.scielo.br/pdf/rk/v10n2/a12v10n2.pdf JUNK, W.J.; BAYLEY, P.B. & SPARKS, R.E. 1989. The Flood Pulse Concept in RiverFloodplain Systems. In: DODGE, D. (Ed.). Proceedings of the International Large River Symposium (LARS). Canadian Special Publication of Fisheries and Aquatic Sciences, 106:110-127. MACHADO, C.J.S. 2003. Recursos Hídricos e Cidadania no Brasil: Limites, Alternativas e Desafios. Ambiente & Sociedade, 7 (2): 121-136. Disponível em http://www.scielo.br/pdf/asoc/v6n2/a08v06n2.pdf MARTINEZ, A. J. 2007. O ecologismo dos pobres: conflitos ambientais e linguagens de valoração. São Paulo: Contexto. MEA. 2005. Millennium Ecosystem Assessment. Ecosystems and Human Well-Being: Wetlands and Water - Synthesis. [Online: World Resources Institute, Washington, DC.] Disponível em: http://www.maweb.org/documents/document.358.aspx.pdf MIRANDA, K.; CUNHA, M.; DORES, E.; CALHEIROS, D.F. 2008. Pesticide residues in river sediments from the Pantanal Wetland, Brazil. Journal of Environmental Science and Health. Part B. Pesticides, Food Contaminants, and Agricultural Wastes, v. 43, p. 717-722. ONU. 1992. Agenda 21 - Conferência das Nações Unidas sobre o Desenvolvimento e o Meio Ambiente (Rio de Janeiro, 1992). Disponível em: http://www.un.org/esa/dsd/agenda21/res_agenda21_00.shtml POSTEL, S.; RICHTER, B. 2003. Rivers for life: Managing water for people and nature. Washington: Island Press. RAPPORT, D. et al. 1998. Ecosystem Health. Malden: Blackwell Science, Inc. SACHS, I. 1986. Ecodesenvolvimento - Crescer sem destruir. São Paulo: Vértice. SOUZA JÚNIOR, W. C. 2004. Gestão das águas no Brasil: Reflexões, Diagnóstico e Desafios. São Paulo: IEB-Peirópolis. SPARKS, R.E. 1995. Need for ecosystem management of large rivers and their floodplains. BioScience, 45(3), 168-182. THORP, J.H., FLOTEMERSCH, J.E., DELONG, M.D. et al. 2010. Linking ecosystem services, rehabilitation, and river hydrogeomorphology. Bioscience, 60 (1), 67-74. TUNDISI, J.G. 2003. Água no século XXI: enfrentando a escassez. São Carlos: Rima. UNESCO - Lord Selborne. 2001. A ética do uso da água doce: um levantamento. Cadernos UNESCO Brasil. Série Meio Ambiente e Desenvolvimento. Vol. 3. 80p. Disponível em: http://www.crmariocovas.sp.gov.br/pdf/pol/etica_uso_agua.pdf UNISINOS. 2013. Áreas úmidas: Biodiversidade e equilíbrio ambiental. Revista do Instituto Humanitas UNISINOS, 433. Disponível em: http://www.ihuonline.unisinos.br/index.php?secao=433 UNISINOS. 2010. O Pantanal em alerta. Revista do Instituto Humanitas UNISINOS, 345. Disponível em: http://www.ihuonline.unisinos.br/index.php?secao=345 ZEILHOFER, P.; MOURA, R.M. 2009. Hydrological changes in the northern Pantanal caused by the Manso dam: Impact analysis and suggestions for mitigation. Ecological Engineering, 35: 105–117. 7) AVALIAÇÃO: Nota final= média da avaliação de todos os professores. PLANO DE ENSINO 1) IDENTIFICAÇÃO Disciplina: Tópicos Especiais- Educação Ambiental para gestão de recursos hídricos. Carga Horária: 45 horas Período Letivo: Créditos: 3 2014/2 Curso: Mestrado em Recursos Hídricos Professor Coord.: Ibraim Fantin da Cruz Professor Participante: Janielly Carvalho Camargo Departamentos de Origem: Engenharia Sanitária e Ambiental 2) EMENTA O conteúdo programático dessa disciplina será dividido em dois módulos teóricos e um prático, sendo eles: Módulo I – Introdução à Educação Ambiental: As relações históricas entre sociedade e natureza. Histórico da Educação Ambiental: o surgimento da questão ambiental. Conceitos importantes em Educação Ambiental. Linhas metodológicas em Educação Ambiental. A Educação Ambiental, sustentabilidade e formação da cidadania. Pressupostos teórico-metodológico da Educação Ambiental: arcabouço teórico e legal. A Organização didática da Educação Ambiental formal e informal. A interdisciplinaridade e transversalidade na Educação Ambiental. Módulo II - Educação Ambiental na gestão das águas: O papel da Educação Ambiental frente à Política de Recursos Hídricos: formação, dialogo, participação, governança e controle social. Aspectos metodológicos para elaboração de programas, projetos e ações de Educação Ambiental para gestão das águas. Módulo III – Elaboração e apresentação de um Programa de Educação Ambiental Seminários de área: apresentação de artigos sobre Educação Ambiental e gestão das Águas. Apresentação de um Programa de Educação Ambiental hipotético elaborado para a gestão das águas de uma área a ser definida pelo aluno. 3) OBJETIVOS A disciplina visa discutir os marcos teóricos e metodológicos da Educação Ambiental ética, interdisciplinar e transversal, crítica, reflexiva e transformadora e ainda contextualizar o papel da Educação ambiental frente à gestão das águas, apresentando marcos teóricos e metodológicos para a governança participativa dos recursos hídricos. As discussões desta disciplina serão conduzidas para: a) provocar nos alunos a percepção de que a questão ambiental é resultado da forma como a sociedade interage com o meio, ou seja, do processo de transformação da natureza pelos indivíduos em níveis locais, globais, individuais e coletivos; b) formar um aluno capaz de propor e executar ações de Educação Ambiental voltadas para a gestão dos recursos hídricos. 4) PROCEDIMENTOS DE ENSINO O desenvolvimento dos conteúdos definidos será efetuado prioritariamente pelo método de discussão grupal, onde o professor se colocará como mediador entre os alunos e o conhecimento. Haverá em número menor, aulas expositivas, apoiadas em recursos áudio visuais, para a introdução e desenvolvimento de alguns temas, sempre levando em conta os conhecimentos prévios dos alunos, bem como leituras compartilhadas, pesquisa e atividades reflexivas individuais e em grupo. 5) RECURSOS Laboratório de Informática. Projetor Multimídia. Lousa. 6) BIBLIOGRAFIA BÁSICA ARROYO, M. Educação e exclusão da cidadania. In: BUFFA, et. al. Educação e Cidadania: quem educa o cidadão?. São Paulo: Cortez, 1987. BERLINCK, C. N.; CALDAS, A. L. R.; MONTEIRO, A. H. R. R.; SAITO, C. H. Contribuição da educação ambiental na explicitação e resolução de conflitos em torno dos recursos hídricos. Revista Ambiente & Educação, n.8, p. 117- 129, 2003. CORTE BACCI, D. L.; PATACA, E. M. Educação para a água. Estudos avançados, v. 22, n. 63, 2008. CUSTÓDIO, H. B. Princípios Constitucionais da Proteção das Águas e da Saúde Pública. Fórum Administrativo, v. 1, n. 7, p.634-647, 2003. DIAS, G. F. Educação ambiental, princípios e práticas. 9 ed. São Paulo: Gaia, 2004. FREIRE, P. Educação como prática da liberdade. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1967. GARJULLI, R. Oficina Temática: Gestão Participativa dos Recursos Hídricos. Aracajú: PROÁGUA/ANA, 2001. 95p. GONÇALVES, C. W. P. Os (des)caminho do meio ambiente. São Paulo: Contexto, 1989. GRUNN, M. Ética e educação ambiental: a conexão necessária. São Paulo: Papirus, 1996. JÚNIOR, F. P.; MODAELLI, S. Política de águas e Educação Ambiental: processos dialógicos e formativos em planejamento e gestão de recursos hídricos. Brasília: Ministério do Meio Ambiente/Secretaria de Recursos Hídricos e Ambiente Urbano, 2011. LEAL, A. C.; SUDO, H. Educação Ambiental e gestão de recursos hídricos: experiências na graduação e educação continuada de professores do ensino fundamental. In: SIMPÓSIO INTERNACIONAL SOBRE GESTÃO DE RECURSOS HÍDRICOS, 1998, Gramado, RS. Anais... Gramado: ABRH, 1998. LOUREIRO, C. F. B. Educação Ambiental transformadora. In: Identidade da Educação Ambiental Brasileira. Brasília: Ministério do Meio Ambiente, 2004. p. 65-84. LOUREIRO, C. F. et al. Sociedade e meio Ambiente – A Educação Ambiental em Debate. São Paulo: Ed. Cortez, 2012. MEDINA, N. M.; SANTOS, E. C. Educação Ambiental: Uma Metodologia Participativa de Formação. 3. Ed. Petrópolis: Vozes, 2003. OLIVEIRA, E. M. et al. Amazônia: Uma proposta Interdisciplinar em Educação Ambiental. Brasilia: IBAMA, 1994. PEREIRA, M. C. N.; SAITO, C. H. A geopolítica e as ilusões sobre a democracia e participação social na gestão de recursos hídricos: o Comitê de Bacia Hidrográfica do rio Paraguaçu (BA) como estudo de caso. In: Encontro da ANPPAS, 5., 2010, Florianópolis-SC. Anais... Florianópolis: ANPPAS, 2010, GT-9: Água, território, democracia e governança, p. 1-13. PETRELLA, R. A Água: o desafio do bem comum. In: NEUTZLING, I. (org.). Água: bem público universal. São Leopoldo: Ed. UNISINOS, 2004, p. 9-31. PRETELLA, R. O Manifesto da Água: argumentos para um contrato mundial. Petrópolis: Vozes, 2002. RAMOS, M. O. Gestão de recursos hídricos e cobrança pelo uso da água. Rio de Janeiro: Fundação Getúlio Vargas, 2007. REBRIP. Água: um direito ameaçado. Revista Proposta,, n. 101, p. 55-60, 2004. REIGOTA M. Meio ambiente e representação social. São Paulo Ed. Cortez 1995. _____________. O que é Educação Ambiental. São Paulo Ed. Brasiliense, 1994. _____________. A floresta e a escola: por uma educação ambiental pós- moderna. São Paulo: Cortez, 1999. SAITO, C. H. As mútuas interfaces entre projetos e ações de educação ambiental e de gestão de recursos híbridos: subsídios para políticas de estado. Ambiente & Sociedade, v. XIV, n. 1, p. 213-227, 2011. SAITO, C. H. Política Nacional de Educação e Construção da Cidadania: Desafios Contemporâneos. In: RUSCHEINSKY, A. (Org.) Educação Ambiental: Abordagens Múltiplas. Porto Alegre: Artmed, 2002. p. 47-60. SORRENTINO, M.; TRAJBER, R.; FERRARO JUNIOR, L. A. Educação ambiental como política pública. Educação e Pesquisa, São Paulo-SP, v. 31, n. 2, p. 285-299, 2005. 7) AVALIAÇÃO: A nota final será obtida através da ponderação das notas obtidas com a i) apresentação de artigo em seminário e ii) elaboração/apresentação de um Programa de Educação Ambiental.