• 1918/19 – Pneumónica ou Gripe Espanhola – A (H1N1)
– 20 a 40 milhões de mortos
• 1957/58 – Gripe Asiática – A (H2N2)
– 1 milhão de mortos
• 1968/69
– Gripe de Hong-Hong – A (H3N2)
– 800 000 mortos
• Gripe sazonal
• Gripe pandémica
• As estirpes sazonais circulam nas
semanas frias do ano
• Estações frias alternadas
sucessivamente nos dois
hemisférios
• As epidemias anuais têm intensidade
variável
• Contraem a doença, todos os anos, 5 a
15% da população
• Em Portugal são atribuídas à gripe, em
cada época gripal, 1000-2000 mortes,
sobretudo em idosos e doentes crónicos
• Habitualmente benigna e auto-limitada (febre: 3 dias;
recuperação em 1 semana)
• Pode apresentar complicações, nomeadamente,
pneumonia viral e/ou bacteriana ou agravamento de
doença crónica pré-existente
• Os óbitos atribuíveis à gripe ocorrem
maioritariamente nos idosos, e/ou em presença de
patologia crónica pré-existente
• Qual será a gravidade da pandemia?
• Quem terá maior risco de doença e de
mortalidade?
• Quando estarão disponíveis os anti-víricos e a
vacina e como administrá-los?
• Serão os serviços de saúde capazes de
suportar o aumento da demanda?
• Que medidas de controlo deverão ser
implementadas para ajudar a suster a
disseminação na comunidade?
• Rápida e eficiente transmissão pessoapessoa
• Propagação e actividade para lá da
época normal de gripe
• Comparativamente com a gripe normal:
– Diferentes idades dos doentes hospitalizados
– Mais moderada nas pessoas com >60A
– Efeitos mais graves em crianças e adultos
jovens com doenças crónicas
• Idades mais afectadas: 5-45 anos ( 91,4%<50 anos)
– Profissionais de saúde são um grupo de maior risco
• Potencial para fortes surtos em comunidades
semi-fechadas ou mais susceptíveis
• Maior índice de hospitalização e gravidade nos
adultos jovens que na gripe sazonal
• Indivíduos com as seguintes situações
– Doenças crónicas pulmonares (incluindo asma)
– Doença cardiovascular (excluindo hipertensão arterial
isolada)
– Doenças renais
– Doenças hepáticas
– Doenças hematológicas (incluindo drepanocitose)
– Doenças neurológicas
– Doenças neuromusculares
– Doenças metabólicas (incluindo diabetes)
Fonte – DGS/OT12
• Crianças de idade ≤ 5 anos e, em particular com
<2 anos
• Adultos de idade ≥ 65 anos
• Obesidade mórbida (IMC > 40)
• Imunossupressão, incluindo a induzida por
medicamentos ou infecção por VIH
• Grávidas (sobretudo no 2º e 3º trimestre)
• Indivíduos de idade ≤ 18 anos sob terapêutica
de londa duração com salicilatos (aspirina,
etc...)
Fonte – DGS/OT12
• Afectará 30% da população
• 15% dos doentes terão evolução mais marcada
• 2% com necessidade de hospitalização
• Absentismo: 12% da população activa
• Mortalidade: 0.1-0.35%
• A maioria dos casos são em crianças e adultos jovens
• Pode ir desde uma infecção respiratória moderada e sem
febre até uma grave e fatal pneumonia
• Sintomas mais frequentes
–
–
–
–
–
Tosse
Febre
Dores de garganta
Mal-estar
Dores de cabeça
• Hospitalização dos doentes por infecções do tracto
respiratório inferior
• Outras complicações:
– Infecções bacterianas secundárias, rabdomiólise com
insuficiência renal, miocardite e agravamento das doenças
pré-existentes
Sintomas
Constipação
Gripe
Febre
Raramente
Elevada; 3-4 dias
Dor de cabeça
Raramente
Forte
Dor no corpo
Ligeira
Frequentemente; por vezes
intensa
Fadiga, fraqueza
Ligeira
Pode durar 2-3 semanas
Exaustão
Nunca
Intensa e surge no início
Nariz entupido
Frequentemente
Por vezes
Espirros
Frequentemente
Por vezes
Garganta inflamada
Frequentemente
Por vezes
Tosse; sensação de peso no
peito
Ligeira a moderada; tosse seca
Frequente; pode ser grave
Complicações
Sinusite; otite
Bronquite, pneumonia
Prevenção
Nenhuma
Vacinação anual; antivirais *
Tratamento
Alívio dos sintomas
Antivirais *
* - só com indicação médica
< 38o
Inicio súbito > 38o
• Contacto directo
– Contacto pessoa-pessoa (1 metro)
• Contacto indirecto
– Objectos contaminados com
secreções
– Mãos-mucosas (olhos, nariz e boca)
• Equipamentos usados por várias pessoas
• Superficies
– O virús pode sobreviver mais de 48h
em superficies duras não porosas
• Medidas médicas
– Disponibilidade de camas, antivirais, ventiladores,
vacinas, ...
• Monitorização do vírus, da doença e dos
serviços de saúde
• Medidas não médicas
– Intervenção ao nível da comunidade, obstando à
transmissão da doença, práticas de higiene individual
• Plano de contingência
– Implementação de acordo com a situação
• Para quem não tem sintomas de gripe
– Manter uma distância de pelo menos 1m de qualquer
pessoa com sintomas de gripe
– Lavar as mãos frequentemente
– Promover a circulação de ar no local de estar/trabalho
tão frequentemente quanto possível (atenção ao ar
condicionado)
• Para quem tem sintomas de gripe
– Ficar em casa se não se sentir bem e seguir
as recomendações dos serviços de saúde
locais
– Manter uma distância de pelo menos 1m, de
todos os indíviduos
– “Etiqueta” respiratória e da tosse
– Lavar as mãos frequentemente
– Promover a circulação de ar tão
frequentemente quanto possível (atenção ao
ar condicionado)
• Não está estabelecido o benefício de se
usar máscara na comunidade e em
actividades gerais ou sociais
• Aconselha-se o uso em situações de
fortes surtos em áreas geográficas ou
locais bem delimitados
• Podem ser úteis para os doentes com
Gripe:
– Nas deslocações para casa ou hospital
– Quando tratadas em casa por outras
pessoas
– Quando não for possível evitar o contacto
com pessoas saudáveis
É necessária uma técnica
correcta de modo a não haver
áreas que não sejam
abrangidas pelos produtos
Está desaconselhado o
uso de adornos como
anéis, pulseiras, relógios
de pulso unhas
compridas, unhas com
verniz ou unhas
artificiais.
Com água e sabão
Com Solução Anti-séptica de Base
Alcoólica - SABA
Técnica dos 6 passos
MEMORIZE E TREINE OS 6 PASSOS
1ºpasso
Palma com palma
2ªpasso:
Palma da mão sobre
o dorso da outra com
os dedos interligados.
4ºpasso:
Costas dos dedos em
oposição à palma com
dedos interligados
6ºPasso
Esfregar em rotação
com os dedos juntos a
zona anterior da mão
No caso de torneiras de rosca, encerrar as mesmas após secar as mãos, com o papel da secagem.
Lavagem
Fricção com SABA
20 a 30 segundos
40 a 60 segundos
são os mesmos movimentos utilizados para a higiene com água e sabão
Técnica dos 6 passos
MEMORIZE E TREINE OS 6 PASSOS
1ºpasso
Palma com palma
2ªpasso:
Palma da mão sobre
o dorso da outra com
os dedos interligados.
4ºpasso:
Costas dos dedos em
oposição à palma com
dedos interligados
6ºPasso
Esfregar em rotação
com os dedos juntos a
zona anterior da mão
• A hospitalização e/ou o tratamento com
anti-virais não serão necessárias para a
maioria dos doentes
• Cuidados de suporte:
– Antipiréticos e hidratação – não administrar
aspirina/aspegic a crianças ou adolescentes
menores de 18A
• Ainda não estão clarificados factores
específicos que possam predizer o
aumento do risco de agravamenteo da
gripe
• 1ª fase
– Antes do registo de casos
• 2ª fase
– Após o aparecimento do 1º caso
• 3ª fase
– Recuperação e regresso à actividade normal
• Objectivo
– Reduzir o risco
• Meios
– Controlo das fontes de contágio
• “etiqueta” e higiene respiratória
• Lavagem de mãos
• “etiqueta social”
– Controlo administrativo
•
•
•
•
Operacionalizar medidas de prevenção
Detecção precoce e isolamento
Ventilação dos espaços (atenção ao ar condicionado)
Informação
– Equipamento de protecção individual para alguns grupos
Atenção permanente à informação disponibilizada e aos sintomas
Adequar comportamentos
Informação sistemática gera ACÇÃO
Informação parada gera “FOFOCA”
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Gripe Asiática – A (H2N2)